O Núcleo de Desenvolvimento Humano auxilia a Diretoria Executiva no planejamento e execução das atividades educativas da Unimed. Seu foco é organizar e monitorar as ações de integração entre a Unimed de Botucatu e seus vários públicos: colaboradores, cooperados, prestadores de serviço, clientes e comunidade em geral. Em Botucatu as primeiras atividades do Núcleo de Desenvolvimento Humano voltam-se para a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável e, por isso, foi desenvolvida a parceria com a Escola do Meio Ambiente – EMA - da Secretaria Municipal de Educação. A Unimed de Botucatu já é certificada com o Selo de Responsabilidade Social desenvolvido pelo Sistema Unimed e também apoia a Fundação Abrinq. Além disso, possui 5 programas sociais de grande alcance local, desenvolvidos pela AMUB – Associação da Mulher Unimed de Botucatu. São eles: SOMMAR, para o público interno da cooperativa; INTER@ÇÃO, para inclusão digital; VIDA ILUMINADA, para deficientes visuais; AMMA, para coleta de leite materno e ACREDITAR, apoio a projetos comunitários desenvolvidos para integração social através do esporte ou da cultura. A AMUB ainda realiza várias ações para atender as necessidades da sociedade botucatuense. No âmbito do Meio Ambiente, busca a experiência da EMA para implementar ações que farão a diferença na qualidade de vida de toda a comunidade. Afinal, Saúde e Qualidade de Vida são valores cultivados pela Unimed de Botucatu.
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Baú de vivências Paz e Bem! No Ensino Infantil, as crianças se encantam com os insetos, especialmente com as borboletas. No decorrer de 2019, a Escola do Meio Ambiente abordou, em suas diferentes trilhas, o tema: Borboletas. Ao meu ver, não há nada mais enriquecedor para as crianças do que a observação desses insetos na própria natureza e nada mais rico para nós, educadores, quando podemos acompanhá-los em suas descobertas. Como bióloga e educadora considero a metamorfose das borboletas um processo encantador e repleto de simbologia por nos mostrar que a lagarta, um ser rastejante, pode se tornar leve e ter asas, ou seja, mais do que crescer, transformar-se em outro ser. Para mim, o papel da educação deveria ser exatamente esse: transformar pessoas em seres leves com asas para realizarem seus sonhos. A seguir, tenho a honra de apresentar um baú de vivências de educação ambiental, desenvolvidas pelos professores do Ensino Infantil de Botucatu que percorreram as trilhas da Escola do Meio Ambiente: Encantada ou Jequitibá. Surpreendam-se!
Abraço fraterno,
Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
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Centro de Educação Infantil
"Maria de Lourdes Torres Sardenberg" Etapa IB, Etapa IC, Etapa IIB e Etapa IIC
Coordenadora Pedagógica Fernanda Zagatti Picoloto Tardim Diretora Lucilene Maria Eburneo Lourençon
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Será Que Vira Borboleta?” Professoras
Ecléia da Silva Ribeiro Carreira - Etapa I B (vespertino) Lis Amanda Moraes Darroz - Etapa I C (vespertino) Elisângela Petricone Varoli - Etapa II B (vespertino) Simone Aparecida de C. P. Garcia - Etapa II C (vespertino) Introdução: Nosso projeto foi elaborado a partir da trilha realizada pelos alunos com o tema: Borboletas. As crianças e os adultos envolvidos ficaram encantados e empolgados com o passeio à Escola do Meio Ambiente. A curiosidade, que a criança traz consigo, foi a grande propulsora para iniciarmos este enriquecedor projeto. Foi incrível saber que, de uma lagarta, muitas vezes tímida, possa nascer algo tão deslumbrante, colorido e belo. Sabe-se que crianças precisam vivenciar situações concretas para assimilarem os conhecimentos; é por essa razão que a realidade em que elas estão inseridas torna-se fundamental para a construção de valores relacionados às questões ambientais. Crianças estão sempre dispostas a conhecer, assim, podemos aproveitar esta oportunidade para promover a Educação Ambiental: ensinando-as a valorizar e amar a natureza e todos os seus elementos formadores, afinal, se desde pequenas forem conscientizadas acerca de suas responsabilidades, certamente tornar-seão adultos cientes de seu papel no mundo. Objetivos: • Incentivar nas crianças o interesse pela ciência, priorizando descobertas sobre o ciclo de vida das borboletas e sua importância para o meio ambiente; • Estimular a participação ativa da criança no contato com a natureza, desenvolvendo sua sensibilidade e seu encantamento pelo meio ambiente. Desenvolvimento: No dia seguinte, após a realização da trilha na Escola do Meio Ambiente, os alunos, na roda de conversa, relembraram todas as 5
experiências que tiveram no passeio e demonstraram muita curiosidade pelo tema. Surgiu, assim, o desejo em observar bem de pertinho essa transformação, mas, para isso, era necessário encontrar uma lagarta. Em uma caminhada pelo jardim da nossa escola, encontramos, em uma folha, várias lagartinhas. Todas as crianças se aglomeraram para vê-las. Com muito cuidado, a folha foi retirada, levada para a sala de aula e colocada em um vidro junto com um graveto e várias outras folhas. Para protegê-la, o vidro foi coberto com um pedaço de tule. As quatro turmas do período da tarde, num total de setenta e quatro crianças, a partir desse dia, começaram a visitar diariamente a classe da Etapa II, da Prof.ª Simone, para observar e acompanhar as transformações que iriam acontecer. Presenciaram até a fuga das lagartas, as quais passaram por um pequeno espaço deixado pelo graveto na abertura do vidro. Passados alguns dias, as lagartinhas viraram casulos. As crianças ficaram eufóricas! Como os casulos eram bem pequenos e não se desenvolveram, pensamos que estavam mortos. Por meio de uma pesquisa, porém, descobrimos que aquelas lagartinhas eram de moscas! Na semana seguinte, portanto, conseguimos outras lagartas, que eram bem maiores, e as colocamos num vidro maior e mais confortável. A dúvida, naquele momento, era se poderíamos oferecer qualquer tipo de folha como alimento para as lagartas. Pesquisamos e descobrimos que as folhas de maracujá eram bem aceitas e, como tínhamos em nossa escola, oferecemos somente elas. Devido à escassez de folhas de maracujá, passamos a guardar o que conseguíamos em potinhos e armazená-los na geladeira. Todos os dias uma criança ficava responsável em ir até a cozinha e pegar folhinhas novas para alimentá-las. Enquanto isso, as visitas diárias dos alunos das demais salas continuaram contecendo e todos estavam cada vez mais curiosos. O vidro era transparente e limpo, colaborando para que eles percebessem o quanto as lagartas comiam, ou melhor, devoravam aquelas folhas e faziam muita sujeira (alguns alunos diziam: - “Nossa... quanto coco!"). 6
Foi gratificante ver o interesse e o entusiasmo de todos por cada detalhe. Em pouco tempo, as lagartas fizeram o casulo e se acomodaram no graveto, na tampa e na própria parede do vidro. Isso gerou uma expectativa ainda maior nas crianças, pois a transformação estava acontecendo bem ali pertinho delas. Até que, em um belo dia, ao entrarmos na sala, lá estava ela linda: a borboleta! Não a vimos saindo do casulo, mas foi por bem pouco, porque havia um líquido caído no fundo do vidro. A agitação foi geral! Reunimos todas as turmas para soltá-la no jardim da escola. Foi uma experiência incrível, que se repetiu por mais quatro vezes, pois as outras borboletas foram nascendo a cada dois dias a partir do nascimento da primeira. Toda vez, a alegria por soltá-las era acompanhada de muitos sorrisos e aplausos. A vivência, com certeza, ficou marcada na memória de nossos alunos e das suas famílias, que vinham nos contar o relato deles em casa. Durante todo o processo, fomos apresentando às crianças curiosidades sobre o ciclo de vida das borboletas através de vídeos e histórias, o que contribuiu para despertar o interesse pela palavra metamorfose. Para finalizar, confeccionamos uma asa gigante para que cada aluno pudesse se imaginar uma borboleta. O resultado foi muito bom!!! Resultados obtidos: Sem dúvida nenhuma, esse projeto proporcionou às nossas crianças uma vivência maravilhosa. Poder acompanhar, tão de perto, toda essa transformação, foi extremamente prazeroso para elas e para os adultos que participaram de todo processo. Após essa experiência, os alunos ficaram muito mais atentos e observadores, percebendo não somente as borboletas no jardim da nossa escola, mas também outros pequenos insetos como: joaninhas, formigas e grilos. O cuidado com as plantas e flores também aumentou, pois eles compreenderam que quanto mais se cuidar do nosso jardim, mais bichinhos aparecerão!
Bibliografia e materiais consultados: Metamorfose. Disponível em <https://www.youtube.com/watch?v=QzG2VPFKI04> A borboleta de uma asa só – varal de histórias. Disponível em <https://www.youtube.com/ watch?v=ebYef9XrIxc> As Borboletas – Vinícius de Moraes. Disponível em <https://www.youtube.com/ watch?v=mQHu1e8Mdes> A Educação Ambiental na Educação Infantil. Disponível em <https://exame.abril.com.br/negocios/ dino/a-educacao-ambiental-na-educacao-infantil-dino89096995131/>
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Centro de Educação Infantil
"Prof. João Queiroz Marques" Etapa IC
Coordenadora Pedagógica Ana Paula Zago Diretora Gisele Adriana M. Evangelista
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Borboletas” Antonia
Professora Guessada - Etapa I C (Tarde)
Introdução: Preservar o meio ambiente é prioridade. Dentre as diversas formas de vida do nosso planeta, temos as borboletas, que possuem papel importante na cadeia alimentar e no processo de polinização, além de indicarem a saúde do ecossistema. É sabido que há um declínio na população das borboletas, pois elas vêm perdendo seu habitat devido ao desmatamento, à urbanização, às práticas agrícolas com o uso de pesticidas, à monocultura e também ao aquecimento climático. Diante desse quadro, devemos usar o espaço escolar para educarmos e conscientizarmos nossas crianças, levando-as a valorizar, amar e preservar a natureza. Cada esforço é válido e necessário nesta missão! Justificativa: Esse projeto surgiu a partir da visita realizada à Escola do Meio Ambiente, onde foi introduzido o tema: “Na trilha da Borboleta”. Percebendo-se a importância das borboletas no ecossistema, fez-se necessário sensibilizar as crianças quanto ao cuidado com o meio ambiente e à sua preservação. Objetivos: • Ampliar os conhecimentos acerca das borboletas, seu habitat, sua alimentação e seu modo de vida nas diferentes fases através do estudo da metamorfose; • Conscientizar sobre a importância da borboleta no meio ambiente e seu papel no equilíbrio natural do planeta; • Observar o ciclo de vida da borboleta ainda que parcialmente; • Formar uma consciência ecológica, defendendo a preservação da biodiversidade. Desenvolvimento: Esse projeto foi desenvolvido no CEI Professor João Queiroz Marques em uma sala de Etapa I com 16 alunos de 4 anos de idade, em média. Foram realizadas as seguintes atividades: 1º MOMENTO: Em uma roda de conversa, relembramos o passeio à Escola do Meio Ambiente. Fizemos a leitura do livrinho “As Aventuras do 9
Espantalho: O Segredo da Borboleta” e conversamos sobre a história lida, momento em que aproveitei para verificar os conhecimentos prévios das crianças sobre as borboletas. Após a conversa, indaguei se eles gostariam de vê-las saindo do casulo. Curiosos, assistiram a um filme onde pudemos ver a metamorfose do inseto. 2º MOMENTO: Como as crianças gostam muito de brincadeiras, montei um jogo com cartões e setas que continham imagens das fases da metamorfose da borboleta. Eles foram separados em grupos e o desafio foi montar o ciclo de vida da borboleta no chão. Após essa atividade, fizemos recorte e colagem sobre a metamorfose. 3º MOMENTO: Sabendo a importância de se trabalhar com vivências para que o aprendizado seja significativo, trouxe, para a escola, lagartas da couve muito novinhas. Através dessa experiência, as crianças puderam ajudar no manejo das lagartas (da alimentação à limpeza do recipiente) e acompanhar diariamente seu desenvolvimento. 4º MOMENTO: Como crianças apreciam músicas, perguntei se conheciam alguma canção que falasse de borboletas. Elas cantaram as que conheciam fazendo gestos. Após esse momento, apresentei a música: “AS BORBOLETAS”, interpretada pela cantora Adriana Calcanhoto. Expliquei a eles que essa música é um poema e havia sido escrito por Vinícius de Moraes, um poeta que gostava muito de fazer poemas sobre animais. Em seguida, receberam a poesia xerocada para circularem a palavra BORBOLETA, recortar e montar. 5º MOMENTO: Sabendo do gosto das crianças pelas atividades artísticas, trouxe diversas imagens de borboletas para que elas observassem as cores e as formas. Em seguida, propus que colorissem uma imagem de borboleta que seria usada em uma brincadeira posteriormente. Após a pintura e a colagem, fomos ao pátio brincar de faz-de-conta que éramos borboletas e estávamos voando pelo jardim. 6º MOMENTO: Nesse momento trouxe várias imagens das diferentes etapas da metamorfose e fizemos outro jogo. Cada aluno recebeu uma imagem. Então, eles foram sendo chamados um a um e deveriam colocar a imagem que tinham recebido na etapa certa do ciclo de vida da borboleta. 7º MOMENTO: Com as gravuras utilizadas no jogo anterior, montamos um cartaz para que eles pudessem visualizar, diariamente, a metamorfose. O mesmo cartaz foi colocado em exposição na escola para que pais, funcionários e outros alunos pudessem contemplá-lo. 8º MOMENTO: Como pretendia que as crianças levassem algo para casa que se lembrassem desse projeto tão enriquecedor, confeccionamos um pequeno ciclo de vida da borboleta feito com prato de papelão e materiais diversos como: lentilhas, lã de carneiro, gravetos, entre outros elementos. Eles gostaram muito do trabalho e aprenderam, brincando, o 10
ciclo de vida das borboletas. 9º MOMENTO: Em uma roda, conversamos sobre a importância da borboleta para o meio ambiente. Falei de como as borboletas são ameaçadas pelo desmatamento, pela urbanização e pelo uso de pesticidas nas lavouras e levantei o questionamento de como poderíamos ajudar a protegê-las. Fizemos cartazes para colocar na entrada da escola como forma de alertar as pessoas para a necessidade de protegermos o meio ambiente. Em virtude da compreensão da importância da borboleta para o meio ambiente, as crianças chegaram à conclusão de que não deveríamos continuar guardando as lagartas no pote, pois elas levariam muito tempo para se transformarem em borboletas e correriam o risco de morrerem como as anteriores (nossas lagartas morreram duas vezes). Como chegaram à conclusão de que não estaríamos preservando, e nem protegendo as borboletas, mantendo as lagartas presas, resolvemos, em conjunto, soltá-las no jardim da escola. 10º MOMENTO: Encerramos nosso projeto divulgando-o através da exposição de cartazes confeccionados durante as aulas, em local de trânsito de pais, alunos e funcionários da escola, na esperança de que se conscientizassem da importância de proteger nosso meio ambiente. Resultados obtidos: Os alunos demonstraram bastante interesse pelo assunto, fazendo relatos de experiências com borboletas e lagartas em seu cotidiano. Ao observarem o desenvolvimento das lagartas que tínhamos, na sala de aula, puderam ajudar na colocação do alimento fresco e na limpeza do recipiente onde elas estavam. As crianças demonstraram bastante interesse, respeito e cuidado com as lagartas e não apresentaram medo, ou sejo, aversão a elas. Ao chegarem à sala de aula, por exemplo, chamavam seus pais e familiares para entrarem e verem as lagartas, contando a eles o que haviam aprendido. Tivemos lagartas por três vezes. As duas primeiras vezes elas adoeceram e morreram e, nessa ocasião, os alunos puderam entender as adversidades que as borboletas podem enfrentar até completarem seu ciclo. Como educadora, fui levada a pesquisar a causa da morte das lagartas e descobri que elas estavam sendo parasitadas por outro inseto. Levei isso ao conhecimento dos alunos. Durante o período em que as lagartas estiveram conosco, eles puderam vivenciar a troca de revestimento das mesmas e as viram se alimentando. A segunda leva de lagartas morreu pouco antes do recesso escolar de julho, mas quando voltamos às aulas, tivemos uma surpresa: eles começaram a encontrar diversas lagartas escalando os muros da escola, preocupados 11
que elas fossem mortas, sugeriram que as guardássemos novamente. Providenciamos um recipiente e começamos cuidar, mas algo fantástico aconteceu. Em uma das muitas conversas sobre a importância de se cuidar e de se preservar as borboletas, chegaram à conclusão, espontaneamente, a partir de tudo o que aprenderam, que deixar as lagartas presas não era benéfico, pois elas poderiam morrer novamente e, assim, não estaríamos ajudando a preservar as borboletas e nem cuidando do meio ambiente. Então, estimulei-os a encontrar uma alternativa para o problema, e eles sugeriram soltá-las no jardim próximo da escola. Foi uma sugestão muito consciente! Satisfatório, foi, também, ouvir vários relatos de pais e familiares dizendo que as crianças estavam ensinando sobre o ciclo de vida das borboletas em casa, informando como elas são importantes para a natureza e a necessidade de preservá-las. Avaliação: A avaliação foi realizada no decorrer das aulas mediante a observação do interesse dos alunos nas atividades propostas. Eles se conscientizaram sobre a importância da borboleta no meio ambiente e sua preservação para manter o equilíbrio natural do planeta. A oralidade também foi um instrumento de avaliação, pois as crianças puderam demonstrar a aprendizagem construída pela troca de conhecimentos e conversas sobre o assunto. Bibliografia e materiais consultados: ANGELO, João. Borboletas e outros insetos polinizadores. Disponível em: https://borboletasbr. blogspot.com/2016/02/borboletas-e-outros-insetos.htm. Acesso em 2019. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: 1998. V.1 e 3. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Naturais. Brasília: MEC/SEF, 1997. DINO. A educação ambiental na Educação Infantil. Disponível em: https://exame.abril.com.br/ negocios/dino/a-educacao-ambiental-na-educacao-infantil-dino89096995131/. Acesso em 2019.
INSETOLOGIA, blog. Identificação de insetos e outros invertebrados. A lagarta da couve parasitada Disponível em: https://www.insetologia.com.br/2012/10/lagarta-notodontidaeno-rio-de-janeiro.html. Acesso em 2019. JÖIAS DA NATUREZA. Ciclo de Vida da Borboleta. Disponível em: http://joias-da-natureza. blogspot.com/p/ciclo-de-vida-da-borboleta.html. Acesso em 2019. RODRIGUES, Nathiely. O ensino de ciência naturais na Educação Infantil: Reflexões. Disponível em: https://nathyrodriguees.jusbrasil.com.br/artigos/365565907/o-ensino-de-cienciasnaturais-na-educacao-infantil-reflexoes Acesso em 2019. SNIGURA, Marcos. A importância da borboleta na natureza. Disponível em: https://www. viveirorenascer.com/2017/07/a-importancia-da-borboletas-na-natureza.html. Acesso em 2019. VÍDEOS DO YOUTUBE: https://www.youtube.com/watch?v=7wsM1N1btp4 e https://www.
youtube.com/watch?v=QzG2VPFKI04&t=16s.
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Centro de Educação Infantil
"Prof. João Queiroz Marques" Etapa IIA, Etapa IIB e Etapa IIC
Coordenadora Pedagógica Ana Paula Zago Diretora Gisele Adriana M. Evangelista
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Borboletando” Professoras
Josiane Fávaro Bravin - Etapa II A (Manhã) Rosângela Aparecida Jurado - Etapa II B (Manhã) Joelma Pinheiro - Etapa II C (Tarde) Cuidadora: Juliana Rocha Intérprete: Aline Nascimento
Introdução: A borboleta é um inseto que chama a atenção pelas suas formas e cores. Presentes em toda parte, elas contribuem diretamente para a polinização. Por se tratar de um tema tão atrativo e pela acertada indicação da Escola do Meio Ambiente, propusemos estudá-lo e os alunos se empolgaram imediatamente, proporcionando, assim, um trabalho positivo e prazeroso. Deve ser ressaltado que este projeto promoveu interação e troca de experiências entre a comunidade escolar e as famílias. Objetivos: • Ampliar os conhecimentos à cerca das borboletas conhecendo as etapas da metamorfose; • Criar uma consciência crítica e ecológica a respeito do meio ambiente e da importância de sua preservação para a VIDA; • Promover a interação entre a comunidade escolar e as famílias, partilhando o aprendizado. Desenvolvimento: 1º MOMENTO: Abordamos o tema na roda da conversa observando o conhecimento prévio de cada um e procurando estimulá-los a aprender um pouco mais. 2º MOMENTO: Assistimos ao vídeo: “Metamorfose das Borboletas”, no qual pudemos observar as fases da metamorfose e, posteriormente, conversamos sobre o tema. Os alunos fizeram um registro gráfico para levar para casa e explicar aos familiares o que aprenderam. 3º MOMENTO: Observando o envolvimento dos pais, propusemos uma pesquisa de imagens de borboletas em que cada aluno, juntamente com a sua família, escolheu uma imagem para montarmos uma exposição na escola, a qual gerou comentários positivos, deixando-os orgulhosos e felizes. 14
4º MOMENTO: Crianças apreciam histórias e imagens, então, levamos para a roda, o livro: “A Lagarta e a Borboleta”, com o qual exploramos a interpretação textual e a leitura de imagens, encerrando a atividade com a observação real de uma lagarta, um casulo e uma borboleta trazidos para a sala de aula. 5º MOMENTO: Com um varal de ilustrações, contamos a história: “O Nascimento da Borboletinha" para outros alunos da escola e, em seguida, nossos alunos confeccionaram um livrinho para presenteá-los, proporcionando um momento de interação entre a comunidade escolar. 6º MOMENTO: Tendo em vista a presença de uma aluna com deficiência auditiva, realizamos uma atividade de inclusão com a música: “As Borboletas” - Adriana Calcanhoto. Dividimos a turma em quatro grupos: branco, azul, amarelo e preto, pintamos as mãos das crianças e fizemos uma apresentação em libras com a ajuda da intérprete Aline Nascimento. 7º MOMENTO: Apresentamos para as crianças o poema: “As Borboletas” de Vinícius de Moraes, montamos um cartaz para o poema em que cada um criou sua borboleta com desenhos coloridos e produção de dobraduras. Ao final da atividade, escutamos a interpretação do poema na voz de Gal Costa, parte da coleção “Arca de Noé”, e a música: “Proteção das Borboletas” de Benito de Paula. 8º MOMENTO: Viveiro de observaçãoAo encontrarmos ovos em uma folha de guaco, resolvemos montar um viveiro para observação, esperando conseguir acompanhar toda a metamorfose. Porém, mesmo com todo o cuidado, as lagartas nascidas foram morrendo aos poucos e isso também foi importante para a vivência das crianças, pois além de investigarem o alimento e os hábitos das lagartas, puderam perceber que, nem sempre, os animais sobrevivem fora do seu habitat natural, mesmo que estejam em ambientes confortáveis, como o viveiro que montamos, por exemplo. 9º MOMENTO: Utilizando feltro, pratos de papel e botões, 15
entre outros materiais, montamos um móbile para levarem para casa representando a metamorfose da borboleta. 10º MOMENTO: Para descontrair e fixar o conteúdo, promovemos um dia da pintura com desenhos das fases da metamorfose no braço das crianças e pintura de flores e borboletas no rosto. 11º MOMENTO: Um teatro sobre a metamorfose das borboletas foi apresentado para as outras salas. As crianças puderam sentir a alegria de compartilhar o que aprenderam durante o projeto com os amigos da escola, proporcionando uma maior interação entre a comunidade escolar. 12º MOMENTO: Para encerrarmos o projeto, promovemos um piquenique onde pudemos interagir com os amigos e a natureza, sempre observando e praticando o conteúdo aprendido. Resultados obtidos: Através deste trabalho, vivenciamos novas experiências e pudemos perceber a importância de cada um de nós na preservação das espécies e do meio ambiente. As crianças aprovaram e participaram do projeto com entusiasmo, partilhando o aprendizado com amigos e familiares.
Bibliografia e materiais consultados:
SIQUEIRA,José Antônio. A lagarta e a Borboleta. 2ª ed. Blumenau : Agaquê , 2015. Projeto Borboleta - a vida no jardim. Disponível em: < https://mrsaraujo-educao.blogspot. com/2012/06/projeto-borboleta-vida-no-jardim.html>. Acesso em 29/04/2019 Metamorfose de uma borboleta. Disponível em: < https://www.youtube.com/ watch?v=oSwXW4OZ3GE>>. Acesso em: 06/05/2019.
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Centro de Educação Infantil
"Nair Fernandes Leite Vaz" Etapa II A
Coordenadora Pedagógica Rosa Diretora Adriana Reis
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Jesus
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “O Segredo da Lagarta” Márcia
Professora Capai - Etapa II A (Integral)
Introdução: As vivências na Escola do Meio Ambiente (EMA) são momentos muito prazerosos na Educação Infantil. Muito aguardado pelos alunos, o contato com a natureza do referido local oportuniza a possibilidade de aprendizados significativos. Os momentos vividos na Escola do Meio Ambiente, ao meu ver, tem um sentido educativo e terapêutico. Em sala de aula, a vivência do ciclo de vida das borboletas tornou visível o que, muitas vezes, passava desapercebido no cotidiano das crianças e de muitos adultos: aprendemos a observar, pacientemente, a metamorfose. Objetivos: Tornar a visita à EMA um momento de encantamento, de memórias afetivas, de riqueza de estímulos sensoriais, de vivência de processos e de observação do tempo de amadurecimento na natureza. Conhecer como é realizada uma pesquisa científica, valorizando, desta forma, a CIÊNCIA. Desenvolvimento: Nossa iniciação à pesquisa científica aconteceu em roda de conversa assim que recebemos o convite para a visita. Sabíamos que o tema deste trabalho era um processo e, desta forma, nos preparamos para a observação da natureza. A visita foi fantástica: as crianças aproveitaram a Trilha do Jequitibá! Como tinham, previamente, pesquisado o assunto, o aprendizado foi realmente significativo. Novamente, na roda de conversa, discutimos como poderíamos complementar nossa pesquisa. Foi então que decidimos criar borboletas. Muitas questões, porém, foram surgindo: onde conseguir os ovinhos? Isto seria realmente possível? Todos ficamos incumbidos de procurar os ovinhos. Começamos pelo espaço verde de nossa escola e nada encontramos. Novamente, foi necessário voltar à pesquisa. Descobrimos que em uma horta seria mais fácil encontrá-los. Então, pedimos para uma das amigas de nossa sala, tia Tábata, que mora em uma chácara ajudar-nos e, ela nos presenteou com umas folhinhas de rúcula no dia seguinte. Para nossa surpresa lá estavam 18
os minúsculos ovinhos, amarelinhos, todos bem juntinhos numa das folhinhas. Após observamos todos os detalhes, colocamos as folhinhas de rúcula em um pote de vidro com um galhinho de goiaba e começamos nossa investigação. Fotografei todo o processo. As crianças ficaram encantadas com as lagartas: observar e cuidar passou a ser a primeira tarefa do dia. Durante o processo, ocorreram várias situações engraçadas e espantosas: nossa sala também estava se transformando, o barulho diminuiu, pois os bebês (lagartas) poderiam se assustar e até morrerem estressados. A tarefa de alimentar, limpar (nossa, como cheirava mal!) foi ensinando responsabilidade, organização e amor. Criamos um jargão: “quem cuida tem, quem não cuida fica sem”, usado até hoje na hora de guardar os brinquedos e pertences. Tudo corria como esperado, até que as lagartas pararam de se alimentar, a preocupação tomou conta de todos. Vários questionamentos surgiram: mas, por que não se alimentavam mais?, o que teríamos feito de errado? Voltamos à pesquisa e descobrimos que elas iam formar o casulo... A preocupação foi geral porque elas se penduraram e ficaram durinhas e nada de casulo. Voltamos à pesquisa mais uma vez mas, para nossa surpresa, elas tinham virado pupa. Refizemos os registros (desenhos). Enquanto pupa, o trabalho diminuiu, era só aguardar, mas a observação continuava. A ansiedade era visível, até que as pupas... - Professora, estão mexendo! - Não, elas ainda não estão prontas! - Professora, estão mexendo sim! - FORMIGAS!!!!! Foi a maior correria, não teve outro jeito, precisei lavar as pobrezinhas. Neste momento, achamos que tudo estava perdido. Novamente, precisamos voltar à pesquisa: o que fazer para as formigas não as atacarem novamente? No “Google”, encontramos a resposta: uma vasilha de água, a qual foi colocada em baixo do pote. Estariam salvas? Seriam mesmo borboletas? Pareciam mais uns “monstrinhos” pendurados. A espera parecia não ter fim! ... Agora, estávamos com um novo problema: na semana teríamos a festa de aniversario do mês. Faríamos a festa? E o barulho? A preocupação novamente tomou conta, resolvemos fazer uma votação. O resultado foi apertado, mas a festa seria realizada. Para nossa surpresa, quando chegamos, no dia da festa, lá estavam elas: majestosas, lindas borboletinhas amarelas, todas iguaizinhas! Foi realmente uma festa, o acolhimento neste dia foi especial, todos foram convidados a entrar e a ver os lindos insetos. Como as famílias também participaram de todo o processo, o encantamento foi geral! Após a festa dos aniversariantes do mês, fomos ao parque da 19
quadra soltá-las. Parecia "gol do Brasil na Copa", a cada uma que saia do vidro era uma comemoração vibrante! Achamos que a missão estava cumprida, uns felizes, outros tristes, tudo parecia ter acabado. Mas, para nossa surpresa, no dia seguinte, quando fomos ao tanque de areia, notamos a presença de algumas borboletas. Que alegria: estavam bem, nenhum passarinho havia comido-as, mas algo parecia diferente, sabe aquela sensação de estar sendo observado? E, durante muitos dias, isto aconteceu: estávamos sempre com a presença de borboletas, no tanque de areia, no pátio, na porta da sala, na janela. Para as crianças foi uma imensa alegria até que ocorreram fatos inexplicáveis, os quais muitos ainda não acreditam... As borboletas pareciam interagir conosco, pousavam em nós, bastando esticar as mãos. Foi fantástico, sentíamo-nos encantadores de borboletas e essa passou a ser a melhor hora do dia. Desta forma, tudo continuou mágico. Aprendemos a respeitar e amar nossas borboletas, a observar a natureza com outro olhar, o olhar cuidadoso de um pesquisador. Mas, infelizmente, uma borboleta apareceu morta num vaso. Guardamo-la em um potinho. Nos outros dias, porém, também fomos surpreendidos, porque as outras voltaram para morrer perto de nós. Essas também foram guardadas no potinho, dentro do armário, e continuam sendo tratadas como um tesouro, sempre que a saudade chega podemos vê-las e recordar todo o aprendizado. Eu e minha turma saímos modificados desta experiência: somos outros com a realização deste projeto. As crianças, hoje, apresentam um excelente desenvolvimento, ninguém ficou para trás, todos evoluíram. Sou grata por ter participado desta experiência inacreditável e inesquecível. Ah! E o segredo da lagarta? Cada criança faz uma leitura do que vivenciou. Até hoje, quando pergunto a elas qual é o segredo da lagarta, as respostas são fenomenais: - Virou borboleta! - É ser amiga das crianças! - É segredo, Prô! - É arrumar asas! E a resposta que mais me impressiona: - É O AMOR, PROFESSORA! Bibliografia e materiais consultados:
Referencial Curricular Infantil de Botucatu; Jornal Bom Dia Brasil: Quadro Verde; Google, pesquisas youtube; Revistas EMA, acervo da sala; http://www.botucatu.sp.gov.br/ema/
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Centro de Educação Infantil
"Ida Rosa Pilan Dell'Omo" Etapa II A
Coordenadora Pedagógica Helem Nunes Arruda Diretora Patrícia Fortes Lyras
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Borboletas” Professora
Rosilene Faistinguer de Souza - Etapa II A (Manhã) Introdução: Esse projeto surgiu devido ao encantamento que as crianças têm pelas borboletas. Toda vez que saíamos para a área externa da escola e elas avistavam uma borboleta, corriam atrás querendo pegá-la. Assim, facilmente foi despertada a curiosidade das crianças em saber como nascem as borboletas. Objetivos: O projeto foi elaborado com o intuito de orientar as crianças sobre a preservação das borboletas, conscientizando-as a não maltratá-las e as incentivando a cuidar do meio onde vivem esses insetos que possuem um importante papel na natureza e na manutenção da vida. Desenvolvimento: Esse projeto tem o diferencial de não ter sido elaborado e depois aplicado, ele foi se desenvolvendo à medida que a curiosidade das crianças era despertada para o tema. Numa roda, fora da sala, iniciamos lendo o poema de Vinícius de Moraes: “As Borboletas”. Em seguida, demos uma volta ao redor da escola para observarmos esses lindos insetos. Durante a caminhada, encontramos um casulo, o qual foi levado até nossa sala, passando a ser acompanhado diariamente por olhinhos alegres e curiosos. Assistimos ao vídeo “Metamorfose das Borboletas”- Cocoricó. Pouco tempo depois, as crianças tiveram o privilégio de assistir ao primeiro voo da borboleta. Esse fator foi de grande contribuição para entendermos o processo de metamorfose dentro da sala de aula, mas, quando a borboleta voou, um aluno me perguntou: - Prô, agora, quem vai cuidar dela: ela tem mãe? Partindo desse ponto, foi enviado à família a seguinte pergunta: - Como podemos proteger as borboletas? Como a maioria respondeu que seria plantando flores, fizemos nosso pequeno jardim, aprendendo um pouco sobre as plantas e seus cuidados e, para reforçá-los, as crianças também assistiram ao vídeo: “Meio Ambiente”, com a turma da Mônica. Em seguida, andamos em volta da escola coletando e separando o lixo encontrado. Diariamente e em roda, através de pesquisas, leituras e das contribuições das famílias, as perguntas das crianças foram sendo respondidas. 22
Fizemos a leitura do livro: “A Borboleta Pintora”. Após todos folhearem o livro, partimos para “Oficina das borboletas pintoras”! As crianças se encantaram com as borboletas que surgiram da dobradura de uma folha. Montamos uma maquete, inspirada na obra de Romero Brito e, como acabamento da maquete, usamos grama natural da escola que havia sido podada. Em sala, preparamos trouxinhas de sementes, as quais foram levadas para casa e tinham a missão de serem plantados. Resultados obtidos: A seguir, apresento o que as crianças puderam observar e/ou pesquisar sobre as borboletas: • Elas voam e pousam nas flores, pois se alimentam do néctar; • Com as antenas, elas farejam comida e alcançam o néctar e outros insetos; • Suas cores servem como uma espécie de carteira de identidade, capazes inclusive de confundir predadores. • Com a crescente urbanização, dificilmente, elas conseguem sobreviver, tendo em vista a pouca disponibilidade de alimento. • Quando as larvas desenvolvem um casulo, elas passam a ser chamadas de pupas ou crisálidas. É nessa fase que as borboletas tomam sua forma. Quando saem do casulo, as asas ainda estão amassadas e molhadas. A borboleta só está pronta para voar quando ela estiver bem seca; • Há borboletas dos mais variados tamanhos. As menorzinhas têm cerca de 3 milímetros, e as maiores podem chegar a medir 30 centímetros; • As borboletas nascem dos ovos, viram lagartas, depois ficam em casulo e se transformam em novas borboletas; • A transformação da lagarta para borboleta se chama metamorfose; • Quando chove as borboletas vão se esconder debaixo das folhas e de materiais vegetais ou encontrar fendas pequenas em cascas de árvores ou rochas; • Muitas borboletas bebem o néctar das flores, mas outras também se alimentam de pólen, frutas podres, esterco dos animais e da seiva das árvores; • As borboletas se comunicam, principalmente, por meio de sinais químicos. Algumas espécies se comunicam através do uso do som; • Muitas borboletas vivem apenas algumas semanas, mas algumas, que são migratórias, podem viver muitos meses. As borboletas monarcas podem viver cerca de 10 meses. Bibliografia e materiais consultados:
https://www.youtube.com/watch?v=arGBaDcO9T4 A Borboleta Pintora - Col. Zum Zum. Braido,Eunice - FTD guiadoscuriosos.uol.com.br/categorias/1985/1/borboleta.html https://lendcontfab.blogspot.com/2014/09/curiosidade-sobre-as-borboletas.htm
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Centro de Educação Infantil
"Ida Rosa Pilan Dell'Omo" Etapa II B
Coordenadora Pedagógica Helem Nunes Arruda Diretora Patrícia Fortes Lyras
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Abelhas: Conhecer para Preservar” Professora
Asenate Paes Vilas Boas e Fonseca - Etapa II B (Tarde) Introdução: Trabalhar a temática das abelhas na Educação Infantil é muito relevante, principalmente nos dias atuais em que embora os pesquisadores busquem descobrir o que estaria causando o desaparecimento das mesmas, sabe-se que as ações humanas sobre o meio ambiente têm favorecido tal fato e, se nada for feito, as gerações futuras sofrerão com a escassez de alimentos. Objetivos: Apresentar às crianças o maravilhoso universo das abelhas e seu papel imprescindível na atividade de polinização e geração de alimentos. Desenvolver um olhar crítico nas crianças em relação ao mundo que as rodeia e mostrar como as abelhas agem na natureza. Desenvolvimento: O projeto foi realizado no período de 25 de junho a 14 de agosto de 2019 no CEI Ida Rosa Pilan Dell’Omo – Vitoriana, com 18 alunos da etapa II B, no período da tarde. Em um momento de roda, apresentei às crianças uma abelha morta, o que, a princípio, deixou-as muito apreensivas e receosas com uma possível picada. Ressaltei que precisávamos conhecê-las para saber conviver com elas, pois as mesmas são de suma importância para a existência humana. Assim, levantamos várias questões: o que fazem as abelhas?, o que poderia ter acontecido com a abelha encontrada morta?, o que poderíamos fazer para garantir a preservação das que ainda estão vivas? A partir desses questionamentos, realizamos uma série de atividades para que as crianças conhecessem mais sobre as abelhas. Foram vídeos, músicas, rodas de conversas, brincadeiras, passeios e vivências artísticas para que o aprendizado ocorresse da maneira mais lúdica e atrativa o possível. Em momentos de leitura, foram apresentados textos diversos sobre as abelhas como: "A Fábula da Abelha Chocolateira", que trouxe como aprendizado o respeito às diferenças, e "10 curiosidades sobre as abelhas", um texto repleto de números aonde as crianças puderam reconhecê-los. Para gerar mais encantamento pela temática, uma animação musical foi apresentada pelos alunos. Trabalhamos a letra da música: "Abelha" e criamos as coreografias que foram ensaiadas e apresentadas pelas 25
crianças para os funcionários do Setor de Apicultura da FCA – UNESP durante a visita no local. A seguir apresento a letra da referida música: Abelha Voa, voa, voa a abelha pelo céu Vai feliz buscando flores pra fazer seu mel Zum, zum, zum, zum, zum O seu zumbido é uma canção As abelhas cantam eu já sei a tradução Pólen, pólen, pólen vou daqui pra lá De flor em flor eu levo o pólen para outro lugar Pólen, pólen, pólen, nem penso em parar E com meu voo as flores podem se multiplicar Quando está por perto bem esperto vou ficar Se a abelha se assusta ela pode me picar Ela é tão pequena e seu trabalho é muito grande Talvez até não saiba quanto ela é importante Pólen, pólen, pólen vou daqui pra lá De flor em flor eu levo o pólen para outro lugar Pólen, pólen, pólen, nem penso em parar E com meu voo as flores podem se multiplicar
Também foram apresentadas imagens, vídeos, músicas, cartilhas, publicações científicas, com reflexões sobre a importância das abelhas. Fizemos desenhos e pinturas sobre o ciclo de vida, as partes do corpo do referido inseto e a vida em colmeia. Nossa escola tem abelhas brasileiras, organizei, então, uma “caça” de observação para aprender sobre elas. Elas procuraram em todas os lugares, observando os insetos que voavam e examinando todas as flores e árvores. Foi um momento muito rico de experiências que despertou nas crianças o senso de percepção da natureza. A partir da observação, foi possível encontrá-las na árvore do nosso quintal! Usamos uma escada para vê-las com mais proximidade: enquanto algumas crianças apreciaram a vista, outras quiseram descer rapidamente. Posteriormente, voltamos à sala, e mediante pesquisa no Guia Ilustrado de Abelhas, concluímos que essa era uma abelha nativa. Portanto, sem ferrão, da espécie Nannotrigona testaceicornis, a popular Iraí, e que ela gostava de girassol, morango e pepino. Aproveitei para explicar sobre os nomes científicos que os seres vivos têm e, para agradá-las, plantamos um canteiro de sementes de girassol e nos tornamos amigos protetores da 26
Iraí da Cei Ida Rosa. Antes do plantio, observamos a embalagem e trabalhei, com elas, o texto instrucional para saber como plantar as sementes corretamente. As crianças continuam molhando diariamente este canteiro desde então. Aprendemos que as abelhas se comunicam com o corpo, mais especialmente com as asas, então, brincamos de abelha, imitando o voo e os sons das mesmas, o que foi bem divertido. Simulamos a coleta de néctar das flores realizada pelas abelhas, utilizando canudos e água. O processo consistia em pegar a água no copinho (flor) e transportá-la no canudo para a colmeia de EVA alocada sobre um prato. Algumas crianças não conseguiram realizar o “transporte” e concluíram que o trabalho das abelhas não era fácil. Sementes de tomilho, coentro e sálvia foram enviadas às famílias juntamente com um cartão e um informativo de outras plantas atrativas às abelhas que poderiam ser plantadas em casa. Abaixo, apresento o bilhete enviado: Olá família! É com muito prazer que encerramos nosso projeto “Abelhas: conhecer para preservar”. Nele aprendemos sobre a vida das abelhas, sua importância e como podemos ajudá-las a sobreviver. Uma delas é com o cultivo de plantas que lhes são atrativas. Você está recebendo uma pequena porção de sementes para dar continuidade nessa nossa missão! Plante e cuide com muito carinho, as abelhas agradecem! Etapa II B Profª Asenate
Na visita ao Setor de Apicultura da Faculdade de Ciências Agronômicas – UNESP, no Lageado, conhecemos e conversamos com os especialistas em abelhas, vimos os equipamentos de proteção necessários para o manejo dos insetos e conhecemos produtos como: o mel e o própolis, além de comermos bolachas com mel. Em sala de aula, estudamos matemática com as abelhas, já que o hexágono é o formato da “casa” da Apis melifera, a abelha que faz mel em maior quantidade. Para encerrar, montamos um painel com as informações obtidas durante o projeto e o expusemos na escola. Resultados obtidos: Este projeto trouxe significativas reflexões às crianças sobre como as ações do homem impactam a natureza tanto para o bem quanto para o mal. Através dos diversos vídeos apresentados, as crianças puderam aprender sobre a organização e o funcionamento das colmeias, como as abelhas produzem o mel e realizam a polinização das flores, as partes do corpo do inseto, seu ciclo de vida, sua importância para a natureza, e a 27
existência de inúmeras espécies de abelhas. Aprenderam que, para garantir variedade de alimentos às futuras gerações, ações devem ser tomadas hoje, pois, em média, 70% dos alimentos são polinizados pelas abelhas e o uso indiscriminado de agrotóxicos é altamente prejudicial às mesmas. Conscientizaram-se de que cada pessoa precisa fazer sua parte nessa missão de salvar as abelhas. Por isso, além de plantarem as sementes de girassóis na escola, levaram outros tipos de sementes de plantas atrativas para casa. Agora, uma boa parte da comunidade está engajada na mesma causa, pois as crianças foram incentivadas a fazer as mudas e a distribuírem para a família, vizinhos e amigos. Aprenderam também como agir nos momentos de enxameação das abelhas, desmistificando o pavor existente em torno das mesmas e ensinando que há maneiras corretas de manejá-las e pessoas especializadas nisso, não é preciso passar venenos, atirar-lhes pedras, entre outras atitudes. Elas agora estão conscientes de que o ataque é uma defesa e que é importante respeitar esses insetos. Estão felizes com o plantio das sementes em casa e, diariamente, destacam os cuidados com os canteiros e a alegria pelo tão esperado nascimento das plantinhas. Bibliografia e materiais consultados:
O Corpo das Abelhas. Disponível em: https://abelhudasdeplantao.wixsite.com/abelhudasdeplantao/ corpo-das-abelhas 10 Curiosidades sobre as abelhas. Disponível em: https://www.semabelhasemalimento.com.br/10curiosidades-sobre-as-abelhas/ A child - led project: Honey bees. Disponível em: http://happinessishereblog.com/2014/08/achild-led-project-honey-bees/ A importância das abelhas na agricultura. Disponível em: http://ruralpecuaria.com.br/agrovideo/ rio-grande-rural-a-importancia-das-abelhas-na-agricultura.html Caderno de Atividades para Educação Ambiental. Sem abelha sem alimento.. Disponível em: http://www.semabelhasemalimento.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Activitie-Book-ofEnvironmental-Education-No-Bee-No-Food-Portuguese.pdf Canton, Katia. A abelha chocolateira. Era Uma Vez Andersen. DCL. Egg Carton Bee Craft for Kids. Disponível em: https://buggyandbuddy.com/egg-carton-bee/ Guia Ilustrado de Abelhas Polinizadoras no Brasil. Disponível em: http://www.semabelhasemalimento. com.br/wp-content/uploads/2015/02/Guia_abelhas-polinizadoras_02_junho_2014-1_web.pdf Hands-On Learning about Bees. Disponível em: https://www.mamashappyhive.com/hands-onlearning-about-bees/ How to make a Bee Hive: Art & Craft- Creative Activity. Disponível em: https://www.youtube.com/ watch?v=PqoVaaRgnF4 Learn about Parts of the Honey Bee with this Free Printable. Disponível em: https://carrotsareorange. com/parts-honey-bee-free-printable/ Música Abelha. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=a6Pzitc7K8Q Playlist animada sobre as abelhas. Disponível em: https://www.youtube.com/playlist?list=PL_ uING3DIKVKMNT1PMpVk3UhhsokskLM6 Referencial curricular municipal da educação infantil / Prefeitura de Botucatu, Secretaria Municipal de Educação. Botucatu, SP: 2013. Site A.B.E.L.H.A.. Disponível em: https://abelha.org.br/ Site Sem abelha Sem alimento. Disponível em: https://www.semabelhasemalimento.com.br/ Site SOS abelhas sem ferrão. Disponível em: http://sosabelhassemferrao.com.br/site/# Videoaula "Sem Abelha, Sem Alimento": A importância das abelhas na produção de alimentos. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BvGwLGmwOzE
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Centro de Educação Infantil
"Maria Aparecida Caricati Passarelo" Instituto Anglicano de Botucatu Etapa II
Coordenadora Pedagógica Lizandra Rhivia de C. Freire Ambrosio Diretora Dionesval Santos da Silva Colaboradora: Profª. Maria Nazareth Gonçalves
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Crianças Ensinam o que Aprendem através do Teatro” Professora
Paloma Junqueira Gori - Etapa II (Integral) Justificativa: Em 2018, incluímos em nossa programação o “TEATRO DA BRUXA MELECA”, com apresentação de histórias protagonizadas pela referida bruxa, cujo o objetivo era reforçar valores, especialmente de: convivência saudável, boas maneiras, importância da família e respeito ao próximo. O sucesso dos resultados obtidos em 2018, com as crianças, nos incentivou, no decorrer desse ano letivo, retomar o Teatro da Bruxa Meleca, utilizando o tema: “O Ciclo da Borboleta”, vivenciado nas trilhas da Escola do Meio Ambiente. Para isso, elaboramos uma história, com a participação das crianças, para trabalhar o ciclo de vida do referido inseto. Objetivos: • Conhecer o Ciclo da Borboleta; • Respeitar a Natureza; • Valorizar cada fase da vida animal, inclusive a humana; • Compreender o sentido de “Preservação da Natureza”; • Estimular a linguagem oral e escrita; • Estimular o raciocínio lógico matemático; • Estimular o “fazer arte” das crianças. Conteúdos: • A transformação da borboleta; • Importância das borboletas na natureza; • Sons e rimas; • Teatro e desenho como forma de expressão.
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Estratégias: • Reconstrução do passeio à Escola do Meio Ambiente pelas crianças; • Desenho do que mais foi interessante para os alunos durante o passeio; • Apresentação da proposta do projeto para as crianças, com participação ativa e construção da história pelas mesmas; • Desenho da história em quatro etapas no papel sulfite e elaboração de um painel; • Passeio pela área verde da escola com as crianças proporcionando o encontro com a Bruxa Meleca e sua sobrinha Piteca, que desejavam destruir os ovinhos, a lagarta, o casulo e a borboleta. Oposição e participação das crianças com a explicação dos “porquês” isso não deveria ser feito; • Confecção do ciclo da borboleta em argila, o qual foi levado para casa para as crianças ensinarem aos pais; • Confecção de borboletas para montagem de um painel; • Aplicação de atividade de matemática com os ovinhos da borboleta; • Escrita espontânea de palavras significativas do tema; • Elaboração de listas: oral e escrita das cores da borboleta. Finalização do Projeto: Os trabalhos confeccionados pelas crianças, durante o período do projeto, foram expostos na escola para visualização dos pais. Avaliação: Foi realizada durante cada etapa de vivência do projeto, observando as atitudes, competências e habilidades desenvolvidas pelas crianças, além da obediência, pelas mesmas, às regras de convívio. Bibliografia e materiais consultados:
http://www.ppd.net.br/projeto-metamorfose-da-borboleta/ https://eunicedantasplanodeaula.wordpress.com/2012/08/30/projeto-deaprendizagem-o-ciclo-de-vida-da-borboleta/ http://www.rioeduca.net/blogViews.php?id=6273 https://br.pinterest.com/pin/848436017277084281/?lp=true
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Centro de Educação Infantil
"Maria Aparecida Caricati Passarelo" Instituto Anglicano de Botucatu Etapa I A e I B
Coordenadora Pedagógica Lizandra Rhivia de C. Freire Ambrosio Diretora Dionesval Santos da Silva Agradecimentos: Profª. Maria Nazareth Gonçalves
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Transformar e Evoluir” "Se a vida não fosse para ser transformada, nã haveria borboletas"
Professora
Maria Beatriz Soares da Rocha - Etapa I A e Etapa I B (Integral)
Justificativa: É pela educação e somente por ela que todos podem ser transformados. Ela consiste em aprimorar pessoas por meio de conhecimentos teóricos e práticos, permitindo que os indivíduos que dela se apossam desenvolvam suas habilidades e competências, tornando-se seres ativos e atuantes na sociedade. A preocupação com a responsabilidade socioambiental sempre fez parte dos valores de uma instituição que tem por objetivo uma formação integral de cada ser humano. Fazendo uma analogia, podemos nos voltar para o ciclo de vida das borboletas que exemplifica com perfeição a necessidade da metamorfose, como nós, seres humanos, que estamos em contínuo processo de transformação. Missão do projeto: A partir da temática: “É fato que a educação forma e transforma”, elaboramos o Projeto para o Prêmio EMA para o Ensino Infantil 2019 (11ª edição), pensando na nossa missão de educadores da primeira infância e no poder de transformação que podemos imprimir nas crianças, com a metamorfose da borboleta. Objetivos: • Conhecer a vida da borboleta e sua biodiversidade; • Identificar as características e seu ambiente; • Reconhecer a importância das borboletas para o meio ambiente; • Entender as etapas de transformação de uma borboleta; • Desenvolver, através das atividades de leitura e escrita (não convencional), a construção da base alfabética; • Estimular a linguagem oral; • Aprimorar o vocabulário, a imaginação, a criatividade, a memória, a aquisição da linguagem escrita e o raciocínio lógico; • Desenvolver habilidades motoras através do recorte e colagem, colorindo, entre outras atividades. Desenvolvimento: Iniciamos a reconstrução coletiva do passeio realizado na Escola do Meio Ambiente e a exposição do projeto com a explicação como ele seria 33
trabalhado. A seguir, apresento as etapas do desenvolvimento do projeto: 1- “A Borboleta Carinho”, história contada utilizando materiais confeccionados de acordo com os elementos do enrendo. Personagens: borboleta, que teve seu nome escolhido por sugestão e votação das crianças, fada Maria e bichinhos do bosque (fantoches). 2- Conversamos sobre a história e a importância da gentileza em nossas atitudes. 3- Cantamos e brincamos de roda, imitando as possíveis caretas que a borboletinha poderia fazer. Abaixo segue a canção: Ciranda, cirandinha No jardim da minha casa, Tem uma linda borboleta... É levada e sapeca, E adora uma careta!
4- Produzimos várias borboletas, tanto para decorar a sala como para levar pra casa. 5- Conhecemos o ciclo de vida da borboleta, utilizando cartazes e materiais diversos. 6- Elaboramos: “Livrinho do Ciclo da Borboleta”. 7- Nas atividades de movimento, fizemos a imitação do ciclo de vida da borboleta: OVO - Enrolar o corpo deitado na folha de cartolina. LAGARTA - Andar como a lagarta CASULO - Levamos T.N.T e montamos um casulo para as crianças entrarem. BORBOLETA - Voando pelo pátio. 8- Elaboramos cartazes, painéis e murais, os quais foram colocados na sala de aula e no pátio e ilustrados com desenhos e registros das atividades desenvolvidas. Avaliação: A avaliação foi realizada por meio da observação da participação das crianças durante todo o projeto. Bibliografia e materiais consultados:
https://www.educacaoetransformacao.com.br› Brincadeiras e Dinâmica http://cantinhodosaber.com.br/dinamicas/dinamicade-grupo-para-a-educacao-infantil
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Centro de Educação Infantil
"Horeste Spadotto" Etapa I A e Etapa I C
Coordenadora Pedagógica Tamara Mendes Marcusso Diretora Maria Teixeira Nunes
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Água e Dengue” Professoras Ana Paula Godoy Forti - Etapa I C (Tarde) Edna Maria Fogueral - Etapa I A (Manhã)
Introdução: Este projeto visa ajudar os alunos no trabalho de conscientização da família em relação à cultura de preservação da água mostrando suas múltiplas formas de uso, sua importância para a vida e para a história dos povos. Como a dengue tem sido um dos problemas de saúde pública mais difíceis de ser sanados na atualidade, sentimos a necessidade de conscientizar nossos alunos no combate à doença buscando a mobilização de todos. Objetivos: • Compreender que a água é um recurso escasso no planeta e que o uso irresponsável da mesma pode prejudicar a sobrevivência dos seres vivos; • Conscientizar e mobilizar os alunos sobre a prevenção da dengue; • Alertar os alunos sobre os principais sintomas da doença; • Tornar as crianças multiplicadoras das práticas aprendidas aos seus familiares. Desenvolvimento: Água: Para iniciar o projeto, foi proposta a seguinte questão aos alunos: “quais atividades vocês conhecem que precisam de água?” (independentemente de ser tratada, filtrada ou mineral). Conforme as sugestões dadas pelos alunos, anotamos na lousa itens como: lavagem de roupa, de louça e de mãos, banho e escovação de dentes. Como o uso doméstico não varia muito, ao menos em áreas urbanas, conversamos com os alunos sobre essas atividades e ajudamos a turma a perceber que as famílias utilizam a água de modo semelhante. Depois de refletirmos sobre o consumo de água em casa, separamos algumas revistas para que as crianças procurassem imagens de ações que envolvessem o referido consumo para elaboração de um cartaz sobre o tema. Conversamos, também, sobre o uso do recurso na escola, convidando as crianças para acompanhar a limpeza e as atividades na cozinha para 36
verificar a quantidade de água utilizada no âmbito escolar. Ao voltar para a sala de aula, perguntamos à turma se eles encontraram situações em que a água era desperdiçada ou economizada. Propusemos uma atividade pedindo à turma que fizesse dois desenhos: um representando o desperdício e o outro mostrando como poderíamos economizar a água. Para reforçar, distribuímos imagens de revistas e cópias impressas na escola, apresentando atitudes antagônicas: desperdício X economia de água. As imagens foram misturadas e, em seguida, pedimos para as crianças separarem o material em dois grupos de acordo com o bom e o mau uso do recurso. Ao final da seleção, a turma colou as imagens em cartolinas separadas produzindo cartazes coletivos. Para encerrar, apresentamos para as crianças alguns vídeos sobre o tema. Dengue: Na roda, iniciamos uma conversa com os alunos sobre o tema com leitura de imagem: apresentamos às crianças imagens do mosquito da dengue e indagamos: - O que vocês estão vendo? - Quantas patas têm? Sabem o nome desse mosquito? - Sabem o que esses mosquitos transmitem às pessoas? - O que as pessoas sentem quando são picadas por mosquitos contaminados? Em seguida elaboramos um cartaz coletivo: “Conhecendo o Mosquito da Dengue!". No cartaz, as crianças colaram imagens de possíveis criadouros, figuras de pessoas com os sintomas da doença e ilustrações do mosquito transmissor da dengue. Continuando as perguntas direcionadoras do projeto, questionamos: - Como se prevenir? (escrevemos na lousa as falas das crianças). Em seguida conversamos sobre o ciclo de vida do mosquito, ou seja, como ocorreria cada fase do mesmo. Um outro cartaz ilustrou a explicação desse momento. Apresentamos para as crianças alguns vídeos da turma da Mônica sobre o tema e, na roda da conversa, conhecemos as hipóteses das crianças relacionadas com os novos conhecimentos. Posteriormente, pedimos para que fizessem um desenho do que aprenderam ou mais gostaram de conhecer durante o projeto. Trabalhamos na sala com a produção de frases coletivas produzindo avisos de como poderíamos ajudar a evitar a dengue. Depois, fizemos cartazes com frases e gravuras e fixamos na área externa da escola, para a conscientização dos pais e da comunidade. Confeccionamos, com as crianças, panfletos informativos com desenhos, pinturas, colagens e os distribuímos. 37
Resultados obtidos: As crianças compreenderam que certas atividades humanas provocam o desperdício da água e que essa perda desnecessária deve ser evitada. Houve algumas mudanças no comportamento dos alunos em relação ao consumo de água, como, por exemplo, fechar a torneira ao escovar os dentes, não desperdiçar a água ao lavar as mãos e corrigir uns aos outros quando presenciaram algum tipo de desperdício. As crianças aprenderam que a dengue é uma doença grave e que existem diversos cuidados ao nosso alcance que podem ajudar a eliminar os focos de proliferação do mosquito. Conseguiram também assimilar os sintomas da doença e a necessidade de multiplicar o que aprenderam para toda a família.
Bibliografia e materiais consultados:
Vídeos: "Turma da Mônica: Economizar água". Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=SlfpR8IgQeY> "Turma da Mônica: Um plano para salvar o planeta". Disponível em <https://www. youtube.com/watch?v=dCOOWSbe6Ig>
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Centro de Educação Infantil
"Horeste Spadotto" Etapa II A e Etapa II B
Coordenadora Pedagógica Tamara Mendes Marcusso Diretora Maria Teixeira Nunes
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Escola e Meu Mundo Feliz” Professoras
Maria Irani Catanho Lopes - Etapa II B (Tarde) Thanaide Hadassa N. Toniza - Etapa II A (Manhã) Introdução: A educação Ambiental não deve ser tratada como algo distante do cotidiano dos alunos, mas como parte de suas vidas. É de suma importância a conscientização da preservação do planeta e de todos os seres vivos, afinal, vivemos nele e precisamos que todos os seus recursos naturais sejam sempre puros, daí a importância de se educar com esse olhar na infância. Para trabalhar a relevância da preservação do meio ambiente, destacamos a importância da reciclagem de materiais, pois, através dela, é possível tirar do meio coisas que levariam décadas para se desintegrar. As crianças assimilam, rapidamente, as informações e, se elas entenderem que a reciclagem de materiais pode ajudar na preservação da natureza, com certeza contribuirão com a coleta seletiva. Objetivos: • Sensibilizar os alunos sobre a importância da preservação do meio ambiente, identificando as situações que causam danos à ecologia como: poluição, desmatamento, queimadas, extinção de animais, entre outros. • Conscientizar pais e alunos sobre a importância da coleta seletiva do lixo e do reaproveitamento dos materiais recicláveis informando o tempo de decomposição de diversos materiais; • Sensibilizar alunos a respeito do cuidado com a escola, mostrando o porquê de não jogarem lixo no chão; • Incentivar a prática de atitudes conscientes quanto à limpeza da sala de aula, fazendo com que os alunos levem essas informações para casa; • Refletir sobre nossas atitudes cotidianas; • Envolver a família na produção de brinquedos recicláveis (por exemplo na Festa da Família realizada no dia 31/08/2019) como forma de engajar os familiares nessa proposta. Desenvolvimento: 1- Organizamos as crianças em roda de forma que todas pudessem se olhar e interagir. Conversamos sobre a preservação do meio ambiente, abordamos temas como a poluição do ar e o desperdício da água, o mau hábito de as pessoas jogarem lixo nas ruas e a importância de se preservar as florestas. Ensinamos, que, nas florestas, existem muitas espécies de plantas, que podem ser usadas para fazer remédios, e de animais, que dependem delas para viver; 40
2- Abordamos a reciclagem de materiais e sua importância, discutindo a ideia da seleção do lixo e do reaproveitamento de embalagens; 3- Fizemos os desenhos das lixeiras em papel pardo. Os alunos pintaram com tinta guache as lixeiras de acordo com as normas mundiais da coleta seletiva de lixo; 4- Diferenciamos, por meio de fotos coloridas, a natureza preservada e a natureza poluída; 5- Ouvimos e cantamos a música Planeta Azul (Chitãozinho e Xororó) e assistimos ao vídeo: “O mundo de Bita”; 6- Realizamos, experiências com tinta usando o fundo da garrafa pet, proporcionando a descoberta do uso de materiais recicláveis; 7- Produzimos vídeos com relatos feitos pelos alunos sobre a importância de se preservar e conservar o meio ambiente; 8- Enviamos, após a conversa em sala, um bilhete aos pais solicitando que procurassem em casa com os seus respectivos filhos: caixas, tampinhas, garrafas de plástico, caixas de ovos, entre outros materiais recicláveis, para que fossem enviados para a escola. Colocamos toda a sucata em um espaço visível e discutimos com os alunos como foi o processo de juntar a mesma, ou seja, quem os ajudou nesta tarefa, valorizando o envolvimento dos pais e dos alunos; 9- Confeccionamos: “Meu Livrinho do Meio Ambiente”; 10- Lemos histórias que abordavam a ação do homem sobre a natureza para os alunos; 11- Fizemos uma exposição de cartazes sobre o tempo decomposição do lixo; 12- Colocamos as crianças em contato com materiais diversos para que pudessem manifestar sua curiosidade, interesse e elaborassem perguntas sobre o tema. Resultados obtidos: As crianças conseguiram assimilar as informações ensinadas sobre a coleta seletiva e a reciclagem de materiais, relacionando essas ações com a preservação do meio ambiente. Bibliografia e materiais consultados: BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/ SEF, 3v.: il. 1998. KLOETZEL, K. O. O que é Meio Ambiente. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1998. Filme “Um Plano para Salvar o Planeta” - http://youtu.be/ZcXVDnT40p0 Vídeo “Vamos Cuidar do Meio Ambiente” - http://youtu.be/pT8Oh4307F8 Educação Ambiental com Crianças Pequenas – Relato de Experiência – seção Cotidiano (pesquisa Google). Instituto “O Direito por Um Planeta Verde” Legislação – Lei nº 9.798, de 27 de abril de 1999. Mundo de Bita - http://www.mundobita.com.br
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Centro de Educação Infantil
"Santo Calori" Etapa II B
Coordenadora Pedagógica Ivone Falossi Diretora Nicilene Grizzo Martins
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Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Animais e Plantas ao Meu Redor” Professora
Lidiane Mara Cardia Simões - Etapa II B (Tarde) Introdução Após o passeio à EMA, em conversa com as crianças, surgiu a necessidade de conhecer os animais que nos cercam. Num primeiro momento, cogitei trabalhar fauna e flora existentes na nossa região. No entanto, ao sugerir às crianças esse tema a resposta foi de que eles gostariam de aprender sobre gatos, galinhas e cachorros e também como nascem as plantas. A partir daí, falei da importância e da preservação do ambiente que nos cerca, sugerindo a eles que fizéssemos observações de animais em casa e na escola (que tem galinhas) e que plantássemos feijão ou alguma outra planta para acompanharmos seu desenvolvimento. Dessa conversa também surgiu a ideia de reaproveitarmos alguns materiais como copos descartáveis, garrafas pet e que coloríssemos, com elementos naturais, os objetos reaproveitados. Objetivos: • Promover o respeito para com todas as espécies de seres vivos; • Sensibilizar os alunos para que se tornem cidadãos humanizados; • Reconhecer e identificar os diferentes tipos de animais e plantas; • Desenvolver a criatividade e a capacidade de interpretação; • Oferecer novas óticas para interpretar o mundo. Desenvolvimento: O projeto foi realizado em sala de aula, na CEI Santo Calori, com 19 alunos. Alguns pais colaboraram para que o projeto fosse significativo entregando materiais recicláveis e algumas sementes. O projeto teve duração de dois meses (2º Bimestre). Em roda de conversa expliquei e defini como ele seria desenvolvido. A escola conta com amplo espaço e área verde, onde pudemos observar o desenvolvimento das galinhas: como dormem, o que comem, o que fazem e o comportamento delas em nossa presença. Em casa, observaram os animais de estimação, gatos e cachorros. A partir disso, fizemos animais domésticos com copos descartáveis usados e, usando a criatividade, brincaram de mímica e mostraram o que os bichinhos faziam em casa. Com garrafas pet elaboramos potes em formato de galinhas. Histórias 43
coletivas foram criadas através das observações feitas pelas crianças, sendo complementadas com vídeos sobre cuidados e preservação do meio ambiente. Há na escola um ipê, abacateiros e goiabeiras, por meio dessas árvores, observamos que todo ser vivo necessita de água para viver. Fizemos, também, o museu da natureza: saímos coletando na escola tudo que a natureza nos oferece como pedras, folhas, grama, flores, montando, na sala de aula, o nosso acervo. Plantamos feijão no algodão e observamos cada etapa do crescimento de uma planta. No canto das artes reproduzimos a Trilha do Jequitibá usando guache e pincéis. Levei algumas ervas aromáticas como: hortelã, alecrim e manjericão para que observassem que as plantas têm cheiros e que as que lhes foram apresentadas poderiam ser usadas como temperos e chás. Confeccionamos dobraduras de tulipas para levarem para casa. Resultados Obtidos: Depois do projeto, as crianças estão mais conscientes em relação aos animais. Não correm mais atrás das galinhas, por exemplo, e sempre que podemos, vamos regar as plantas que há no local. As mães me relataram que, em casa, eles também separam o lixo, guardando as garrafas pet e os potes de iogurte, explicando para a família que esses materiais podem ser utilizados nas brincadeiras. Alguns, inclusive, pediram para ter mais plantas em casa, pois entenderam a importância das mesmas na vida de todos os seres vivos.
Bibliografia e materiais consultados: https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-Jardim/Paisagismo/noticia/2018/09/5dicas-para-cuidar-de-plantas-dentro-de-casa.html https://www.ecycle.com.br/component/content/article/13-consuma-consciencia/2001dicas-basicas-para-cuidar-da-sua-planta.html https://animais.culturamix.com/dicas/10-dicas-para-cuidar-bem-do-animal-deestimacao https://novaescola.org.br/plano-de-aula/4851/exposicao-de-colecoes-feitas-pelascriancas
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Centro de Educação Infantil
"Rita Maria Valença Luz Borgatto" Etapa I
Coordenadora Pedagógica Patricia Maria Alves Diretor Charles Duruoha
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Noronha
Vivência compartilhada é ação multiplicada! “Horta: Plantar é Preciso” Professora
Patrícia Maria Alves Noronha - Etapa I (manhã) Introdução: Este projeto enfoca a importância de incentivarmos o cuidando com as plantas e propiciarmos aos nossos pequenos, o contato, desde cedo, com a natureza. Como podemos ler abaixo, esta proposta está de acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (1998, vol 3 p.179) com relação à natureza: “cuidar de plantas e acompanhar seu crescimento constituem experiências interessantes para as crianças. Para isso, o professor pode cultivar algumas plantas em pequenos vasos ou floreiras, propiciando às crianças acompanhar suas transformações e participar dos cuidados que exigem, como regar, verificar a presença de pragas, etc. se houver possibilidade, as crianças poderão, com o auxílio do professor, participar do processo de preparação e plantio de uma horta coletiva no espaço externo”. Acreditando nesta proposta, levei aos alunos momentos em que eles aprenderam a respeitar e cuidar do meio ambiente, percebendo-se como parte do mesmo. Objetivos: • Participar de diferentes atividades envolvendo a observação, a pesquisa, a comunicação e o registro desses conhecimentos; • Oportunizar momentos em que as crianças participem do cultivo e do cuidado com a horta; • Despertar o interesse das crianças para o cultivo de hortaliças e conhecimento do processo de germinação das mesmas; • Incentivar o consumo de alimentos de origem vegetal através de atividades que estimulem os cuidados e o acompanhamento do crescimento de plantas comestíveis. Desenvolvimento: • Apresentei um vídeo infantil sobre o plantio de hortaliças; • Organizei uma roda de conversa para fazer o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças e de suas curiosidades; • Reconhecemos o espaço onde foi realizado o plantio. Nesta etapa, aproveitei para conversar com os alunos como é feita uma horta e sua 46
utilidade. Baseado no vídeo assistido, as crianças puderam expor suas ideias. • Fizemos a exploração do espaço da horta onde apresentei os canteiros e os instrumentos que seriam utilizados na preparação da terra. Ensinei a manusear a pá, o rastelo e o regador. • Preparamos a terra e semeamos nos canteiros. • Conversamos sobre as hortaliças plantadas, neste momento, expliquei para as crianças o valor nutricional de cada alimento e a importância de se comer verduras e legumes. • Ensinei a fazer a manutenção do canteiro: regar e limpar o mesmo. • Acompanhamos a germinação das sementes e observamos o crescimento das mudas. Todos participaram do momento tão esperado: a colheita e a experimentação das verduras para que conhecessem os diferentes sabores das hortaliças. Avaliação: Ocorreu por meio da observação dos alunos nas diversas atividades propostas, no decorrer do projeto, buscando identificar se os objetivos traçados estavam sendo alcançados.
Bibliografia e materiais consultados:
ACHARAM, Y.M. - As Plantas que Curam. Vol. I - 1a edição - Ed. Li Bra. - São Paulo. COSTA, R. - Notas de Fitoterapia. - 2a edição - Rio de Janeiro, 1958. Guia Rural - Ervas e Temperos. Ed. Abril - São Paulo, 1991. • SITE, TEIXEIRA, A.S. - Dicas de Alimentos e Plantas para a Saúde. Ed. Tecnoprint S.A. - Rio de Janeiro, 1983.
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