Escola do Meio Ambiente: Cuidado compartilhado
Botucatu/SP 2014
Escola do Meio Ambiente: Cuidado Compartilhado Paz e Bem! De acordo com Leonardo Boff tudo o que existe e vive precisa ser cuidado para continuar a existir e viver: uma planta, um animal, uma criança, um idoso, o planeta Terra. Uma antiga fábula também diz que a essência do ser humano reside no cuidado. É por isso que a Escola do Meio Ambiente (EMA) busca através da metodologia da sensibilização plantar a “semente do cuidado” em seus caminhos ecopedagógicos e vivências socioambientais. Afinal, cuidar é mais que um ato, é uma atitude de preocupação, responsabilidade e envolvimento afetivo com o outro. Acredito que isto seja tudo o que precisamos nesse tempo globalizado e de relações superficiais em que vivemos. Dedico esta publicação à minha equipe de trabalho (funcionários e estagiários), pelo cuidado e carinho dedicados à Escola do Meio Ambiente e a todos os seus visitantes. Abraço fraterno, Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
“O eu somente se constitui mediante a dialogação com o tu”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 2
Sensibilização ambiental: metodologia pedagógica da Escola do Meio Ambiente A Escola do Meio Ambiente, inaugurada no dia 12 de abril de 2005, sedimenta-se em três pilares principais: caminhos ecopedagógicos, vivências socioambientais e pesquisas. Desenvolveu, a partir de sua própria realidade, uma metodologia inspirada na simplicidade da natureza. Konrad Lorenze, prêmio Nobel de Medicina de 1973, sabia que é na sensibilização dos sentidos que o pensamento começa. Ele advertiu que as esperanças da humanidade repousam em uma educação que deve ter a natureza como mestra. Acreditando nisso, a Escola do Meio Ambiente tem buscado, através da utilização de uma metodologia específica, sensibilizar para a percepção da natureza que a constitui, com suas particularidades, biodiversidade, simplicidade e tudo o que ela pode nos ensinar. Embora respaldados pela ciência, através das pesquisas realizadas na área da escola, nosso objetivo não é o de transmitir conteúdos na área de Ciências Biológicas ou de qualquer outra disciplina específica, mas o de apresentar a nossa interdependência com a natureza. Para isso nos fundamentamos na ética de que não somos os únicos seres vivos do planeta, no resgate de valores, na transdiciplinaridade e na afetividade com a natureza. Pretendemos conquistar, através de singelas vivências, um vínculo amoroso entre nossos visitantes e a Escola do Meio Ambiente. Deve ser lembrado que ninguém será capaz de amar o que não conhece e ninguém será capaz de preservar uma natureza com a qual não convive. Assim, na EMA, tudo tem sido preparado com muito carinho e responsabilidade para que esse vínculo possa ser estabelecido. E o que queremos com o nosso trabalho? Que todos que por aqui passarem compreendam o valor de se educar para a vida, pela paz e pela solidariedade planetária. Afinal, o objetivo principal do método empregado pela Escola do Meio Ambiente é o de mostrar que, infinito é o valor da VIDA! “Cuidado é aquela força originante que continuamente faz surgir o Ser humano”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 3
Organograma da Escola do Meio Ambiente Prefeitura Municipal de Botucatu Secretaria Municipal de Educação Escola do Meio Ambiente - EMA Caminhos Ecopedagógicos
Vivências Socioambientais
Atende alunos da rede de ensino de Botucatu e região
Atende o público adulto, deficientes e idosos.
Pesquisa Realizada em parceria com universidades e faculdades do Estado de São Paulo.
Mapa da área da Escola do Meio Ambiente
“Sem amor nós não somos seres sociais”. (Maturana) 4
Como chegar: A partir da Rodovia Prof. João Hipólito Martins, SP 209 (Castelinho) Pegue a Saída 17 em direção ao Aeroporto. Passe pela Embraer, ETA (SABESP), C.A.I.S. Professor Cantídio de Moura Campos e dobre à esquerda antes da portaria do Cemitério Jardim.
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A partir da Prefeitura Municipal de Botucatu Siga em direção à Catedral e dobre à esquerda na Praça Rubião Júnior, pegando a Rua Monsenhor Ferrari. Continue até a Rua João Passos e dobre à esquerda. Siga pela Rua João Passos até chegar à Rodovia Gastão Dal Farra. Siga a rodovia até o Posto de Combustível Santa Cecília e pegue à direita (Estrada Municipal José Ítalo Bacchi). Após a portaria do Cemitério Jardim, entre à direita.
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(*) Imagens: Google Maps
“A natureza é uma realidade tão complexa e vasta que não pode ser apanhada por nenhuma definição”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 5
Estrutura física da Escola do Meio Ambiente: Sede: Local de recebimento dos visitantes. Horário de funcionamento: 7:00h às 18:00h.
Sala Verde: Fruto da parceria entre a EMA (Secretaria Municipal de Educação) e o Ministério do Meio Ambiente.
“As pessoas se unem e recriam pela linguagem amorosa o sentimento de benquerença e de pertença a um mesmo destino e a uma mesma caminhada histórica”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 6
Cozinha pedagógica: Espaço reservado para a produção do lanche servido nas trilhas e para as vivências de culinária artesanal, natural e integral.
Na Escola do Meio Ambiente, os visitantes de todas as idades provam o x-floresta, um sanduichinho saboroso e muito nutritivo. Ele é elaborado a partir das partes da planta (fruto - abobrinha ou pepino, raiz - cenoura e folha - alface), de preferência da horta da EMA. Cardápio – Caminhos Ecopedagógicos
Trilha Encantada (Etapa I) X-floresta, melão, banana, carambola, uva passa/damasco. Trilha Indígena (Etapa II) X-floresta, mandioca, abacaxi.
Trilha Agroecológica (5º ano) X-floresta, banana, linhaça. Trilha da Água (6º ano) X-floresta, melão, uva passa. Trilha da Biodiversidade (7º ano) X-floresta, banana, amendoim.
Trilha do Jequitibá (1º ano) X-floresta, laranja, uva passa.
Trilha da Interação (8º ano) X-floresta, laranja, uva passa.
Trilha do Tatu (2º ano) X-floresta, laranja, uva passa.
Trilha do Reconhecimento (9º ano) X-floresta, melão, uva passa.
Trilha do Sujão (3º ano) X-floresta, batata doce, abacaxi. Trilha do Peabiru (4º ano) X-floresta, laranja, amendoim com uva passa.
Trilha do InterSer (Ensino Médio) X-floresta, maçã, cana-de-açúcar, uva passa.
Eventualmente podem ocorrer alterações no cardápio dependendo das possibilidades da horta e do pomar da escola.
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Auditório: Local de acolhimento dos alunos nos dias de chuva. Espaço onde ocorrem também encontros, vivências e palestras.
Viveiro pedagógico: Espaço utilizado pelas trilhas e para os eventos da Escola do Meio Ambiente.
Parque Infantil: Área de lazer para as crianças após as trilhas.
“A ternura vital é sinônimo do cuidado essencial”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 8
Horta e estufa para produção de hortaliças:
Área destinada à produção de hortaliças e legumes utilizados nos lanches servidos nas trilhas, nas vivências e nos eventos. Espaço de vivência agroecológica: Destinado à trilha agroecológica e às vivências socioambientais.
“O cuidado com a Terra representa o global. O cuidado com o próprio nicho ecológico representa o local. O cuidado com o nicho ecológico só será efetivo se houver um processo coletivo de educação”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 9
Oratório de São Francisco de Assis: Localizado na entrada da Escola do Meio Ambiente a qual tem como padroeiro São Francisco de Assis, patrono da ecologia. Bosque Educativo Frei Afonso: Formado por plantas nativas da região de Botucatu, é utilizado pelas vivências socioambientais. O bosque recebeu este nome para homenagear o Frei Afonso (Heriberto José Lorenzon), um admirador da Escola do Meio Ambiente, lei municipal nº5.432 de 27 de novembro de 2012.
Represa Prof. Jorge Jim Sala de aula da escola e local de pesquisa. Constituída pelas águas do Ribeirão Lavapés, atrai uma fauna biodiversa para a EMA. O nome é uma homenagem ao pesquisador do Departamento de Zoologia da UNESP de Botucatu Prof. Dr. Jorge Jim, lei municipal nº5.356, de 17 de abril de 2012. “Sentimo-nos hóspedes nesta Terra”. (Salmo 119, 19) 10
Floresta Municipal Irmãos Villas Bôas Sala de aula da escola e local de pesquisa. Recebeu este nome para homenagear o trabalho desenvolvido pelos Irmãos Villas Bôas junto ao indígenas do Xingu, lei municipal nº5.287 n de 6 de setembro de 2011.
Nascentes do Ribeirão Lavapés Localizada no interior da Floresta Irmãos Villas Bôas, visitada por alunos e grupos que frequentam as vivências socioambientais.
“A atitude de SENTIR com cuidado deve transformar-se em cultura e demanda um processo pedagógico para além da escola formal que atravessa as instituições e faz surgir um novo estado de consciência e de conexão com a Terra e com tudo o que nela existe e vive”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 11
Área de Cerrado da Escola do Meio Ambiente Sala de aula da escola e local de pesquisa.
Pomar: Formado por árvores frutíferas, preferencialmente nativas. Tem como função atrair pássaros e outros animais, inclusive o homem.
Toca de Assis: Local de meditação e de reverência à vida.
“Pelo desapego, o ser humano se liberta da escravidão do desejo de posse e acumulação. Pelo cuidado, se re-liga ao mundo afetivamente, responsabilizando-se por ele”. (Siddharta Gautama) 12
Pilares da Escola do Meio Ambiente: Caminhos Ecopedagógicos: Missão: Estabelecer um vínculo amoroso entre a Escola do Meio Ambiente e os seus visitantes. Formados por pontos interpretativos, os caminhos ecopedagógicos também são conhecidos como trilhas temáticas. Aqui, esclarecemos que na EMA, trilhar nem sempre é sinônimo de se fazer longas caminhadas, mas de se vivenciar a natureza em sua essência: a simplicidade. Horário dos caminhos ecopedagógicos: manhã - 8:30h às 10:30h e tarde - 14:30h às 16:30h. A seguir, apresentamos os caminhos ecopedagógicos da Escola do Meio Ambiente. Os alunos da rede municipal de ensino, a cada ano, conhecem um desses caminhos com suas respectivas vivências, as quais são preparadas com carinho e apropriadas para cada idade. Trilhas do Ensino Infantil Trilha Encantada (Aproximadamente 50m)
Realizada com alunos do Etapa I (4 anos). Vivência que aproxima a criança da floresta através do encantamento da fada e da simpatia do espantalho. Canteiro (3) Oca da Seriema (2)
Arco de primaveras (1)
Trilha Indígena (Aproximadamente 100m) Imerim (3)
Realizada com alunos da Etapa II (5 anos). Vivência que aproxima a criança da floresta e de elementos da cultura indígena.
Jiribana (2) Oca da Lontra (1)
Ibirá (4)
Tenda (5)
“Não existimos, co-existimos, con-vivemos e co-mungamos... sentimos nossa ligação fundamental com a totalidade do mundo”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 13
Trilhas do Ensino Fundamental I Trilha do Tatu
Trilha do Jequitibá
(Aproximadamente 150m)
(Aproximadamente 150m)
Realizada com alunos do 1º ano (6 anos). Vivência que aborda alguns elementos da fauna e da flora de Botucatu.
Realizada com alunos do 2º ano (7 anos). Vivência que busca, através das características do tatu, conhecer um dos tesouros da natureza.
Jiribana (6)
Copaíba
Oca do Tamanduá (1)
(5)
Oca dos Segredos
Oca da Cigarra
(4)
(2)
Copaíba
Oca da Lontra (3)
(3)
Jiribana (4)
Guaraiúva
Oca do Tapiti
(2)
(7)
Área de pesquisa
(6)
Oca da Seriema (1)
Jequitibá
(5)
Trilha do Sujão (Aproximadamente 170m)
Realizada com alunos do 3º ano (8 anos). Vivência que mostra o consumismo sendo um dos maiores Oca do Oca da vilões da natureza. Tamanduá Lontra (5)
(4)
Oca da Cigarra (3)
Oca dos Segredos (6) Jiribana (7)
Oca do Tapiti
Copaíba (2)
(1)
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“Sentir-se Terra é perceber-se dentro de uma complexa comunidade com seus outros filhos e filhas”. (Leonardo Boff)
Trilha Agroecológica
Trilha do Peabiru
(Aproximadamente 200m)
(Aproximadamente 200m)
Realizada com alunos do 4º ano (9 anos). Vivência que aborda as riquezas culturais e naturais de Botucatu.
Realizada com alunos do 5º ano (10 anos). Vivência que mostra a produção de alimentos baseada no amor e respeito à terra. Horta
Jiribana (4)
(2)
Paineira rosa (5)
Oca do Tamanduá (6)
Aconchego Oca dos Segredos (3)
(1, 3)
Oca da Cigarra (7)
Oca do Tapiti (8)
Floresta Irmãos Villas Bôas
Imerim (2) Tenda dos tropeiros (1)
(4)
Trilhas do Ensino Fundamental II Trilha da Água
Trilha da Biodiversidade (Aproximadamente 300m)
(Aproximadamente 300m)
Realizada com alunos do 7º ano Realizada com alunos do 6º ano (11 anos). Vivência de pesquisa de (12 anos). Vivência de pesquisa de campo para conhecer a diversidade campo com a água. Nascentes na biológica, animal e vegetal. Mata Paludosa
Floresta Estacional Semidecidual
Canaleta Oca dos Segredos (1)
Oca do Tapiti
Microscópio
Mata Paludosa
Nascentes no Cerrado Cerrado
Represa
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Plantas Aquáticas
Trilha da Cooperação
Trilha do Reconhecimento
(Aproximadamente 400m)
(Aproximadamente 400m)
Realizada com alunos Realizada com alunos do 8º ano (13 anos). Vivência de do 9º ano (14 anos). Vivência de pesquisa de campo para conhecer reflexão que busca o reconhecimento a fauna, através de rastros e do homem na natureza. vestígios. Horta (2)
Grupo I Aconchego (1)
Nascentes (3)
Oca do Guará
Oca do Tamanduá
Copaíba
(5)
(4)
Oca da Cigarra
Oca do Tapiti
Grupo II
(6)
(7)
Trilha do Ensino Médio Trilha do InterSER com a Natureza
Roda das Rosas
(Aproximadamente 450m)
Realizada com alunos do 1º, 2º e 3º ano (15 a 17 anos). Vivência de reflexão que mostra a interdependência do homem com a natureza. “O cuidado somente surge quando a existência de algo ou alguém tem importância para mim”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff)
Nascente (4)
(7)
Aconchego (6)
Copaíba (5)
Oca da Cigarra (1)
Oca dos Segredos (3)
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Oca do Tapiti (2)
Vivências socioambientais Missão: Possibilitar a sensibilização através do contato mais intrínsico com a natureza, pois de acordo com Francisco Gutiérres: “Sinto, percebo, sonho, amo!... Logo existo” e interagindo com o outro e com o meio coexisto. Fazem parte dessas vivências: Caminho da EMA
Realizado para a coleta de material de pesquisa na área da Escola do Meio Ambiente. Duração: aproximadamente 5 horas, preferencialmente no período da manhã. Caminho da Luz
Realizado com os pacientes do C.A.I.S. Professor Cantídio de Moura Campos. Duração: aproximadamente 1 hora, podendo ser de manhã ou à tarde. Caminho da Paz
Realizado com o público adulto, em data previamente agendada. Duração: aproximadamente 2 horas, sempre no período noturno. Caminho de Reverência à Vida
Realizado com o público adulto, em data previamente agendada. Duração: aproximadamente 5 horas, sempre no período da manhã. Caminho de São Francisco
Vivência em comemoração ao Dia da Ecologia (4 de outubro). Duração aproximadamente 2 horas, podendo ser de manhã ou à tarde. Caminho para Sentir a Natureza
Realizado com os alunos deficientes visuais, deficientes auditivos, idosos do Asilo Padre Euclides e alunos da APAE, em datas agendadas com as respectivas intituições. Duração: aproximadamente 2 horas, preferencialmente no período da tarde. 17
Pesquisa Missão: Conhecer a biodiversidade da Escola do Meio Ambiente e decodificá-la para o público visitante. É realizada em parceria com universidades e faculdades do Estado de São Paulo.
Agendamento: Para participar de uma das vivências ou dos caminhos ecopedagógicos da Escola do Meio Ambiente, o pré-agendamento deve ser feito por telefone, a partir da segunda quinzena do mês de janeiro e durante o mês de fevereiro. Em seguida, o agendamento deve ser oficializado para a Secretaria Municipal de Educação, no caso de as escolas não pertencerem a rede de ensino municipal. Com relação às escolas municipais, todas serão agendadas pela Escola do Meio Ambiente após o envio (por e-mail) pelas mesmas do número de turmas matriculadas no ano letivo em questão, focalizando-se os períodos em que cada etapa ou ano se encontram. As datas com os horários, bem como as recomendações para as visitas, serão enviadas para todas as escolas visitantes com antecedência mínima de quinze dias da realização das mesmas. Sempre que possível, a Escola do Meio Ambiente atenderá, inicialmente, as crianças do Ensino Infantil, em seguida do Ensino Fundamental I, II e Ensino Médio, respectivamente. Todos os alunos da rede pública terão acesso à Escola do Meio Ambiente via transporte escolar municipal. “Que o cuidado aflore em todos os âmbitos, que penetre na atmosfera humana e que prevaleça em todas as relações! O cuidado salvará a vida, fará justiça ao empobrecimento e resgatará a Terra como pátria e mátria de todos”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 18
Recomendações para o acolhimento na EMA Caro visitante, você é muito especial para a Escola do Meio Ambiente, por isso listamos alguns cuidados importantes para a sua segurança e acolhimento: Professor(a) – Para maior aproveitamento do caminho ecopedagógico a ser percorrido, sugerimos que entre em contato com a publicação “Escola do Meio Ambiente: Cuidado Compartilhado”, entregue a todas as escolas municipais de Botucatu. Caso a sua escola, por algum motivo, não tenha recebido a referida publicação, pedimos a gentileza que entre em contato com a Escola do Meio Ambiente para recebê-la, pois no dia da visita de sua turma, sua presença será essencial e, sua parceria com o(a) monitor(a) ambiental será importante para estimular os alunos a seguirem regras de segurança e a respeitarem o ambiente visitado. Solicitamos também que, durante o percurso da trilha, celulares sejam desligados ou deixados no modo silencioso. Autorizações – O(a) professor(a) deverá entregar ao(a) monitor(a) responsável pela visita as autorizações de todos os alunos presentes. Caso não esteja com as autorizações de todos, poderá assinar um termo responsabilizando-se pelos alunos que não as trouxeram. Crianças alérgicas – A EMA não dispõe e não está autorizada a aplicar nenhum tipo de medicamento. Calçados e Roupas – Recomendamos que se use uniforme (camiseta, calça comprida e tênis) e boné. Protetor solar e repelente – são sempre recomendados desde que o visitante não seja alérgico a esses produtos. Lanche – A EMA servirá um lanche natural que faz parte das atividades da trilha. Recomendamos que os alunos deixem seu lanche na escola e o comam após a visita para que tenham a oportunidade de conhecerem sabores ‘in natura”(ver pág. 7 o cardápio de cada trilha). Máquina fotográfica – Poderá ser utilizada, desde que não interfira nas atividades da trilha e nas explicações do monitor. Banho – É sempre recomendado ao chegarem em casa, após a realização da trilha. As roupas também devem ser lavadas neste dia. Dias de chuva – Em dias de chuva a escola visitante poderá solicitar, por telefone, a remarcação da visita. O(a) diretor(a) ou coordenador(a) da escola, em comum acordo com o professor(a) que acompanhará a visita, também poderá optar por vir à EMA e fazer, neste dia chuvoso, uma vivência com a temática da trilha, a qual será realizada na sede da Escola do Meio Ambiente. Agradecemos a sua valiosa colaboração. Sintam-se acolhidos! Sejam bem vindos! 19
Outras atividades desenvolvidas pela Escola do Meio Ambiente: Artesanato: Confecção de sacolas, canecas, papel reciclado, bijuterias e figurinos para as trilhas temáticas. Publicações: Composta por informações oriundas de pesquisas realizadas na área da escola as quais foram decodificadas para o público leitor.
Banda Realizada com a participação dos funcionários e dos estagiários da Escola do Meio Ambiente.
CDs: Composto pelas canções cantadas nas trilhas e por músicas que tem a Escola do Meio Ambiente como fonte inspiradora.
“Cuidado significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, atenção, bom trato”. (Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa) 20
Reconhecimento do trabalho desenvolvido pela Escola do Meio Ambiente: Em 2009 recebeu o selo “Aqui se Brinca” por estar entre as melhores escolas que incentivam a prática do brincar e o aprendizado pela experiência no estado de São Paulo. Em 2010, foi certificada pela Coordenadoria Geral da Unesco como “Escola Associada à Unesco”. Esta certificação identifica as escolas engajadas no programa pela Cooperação Internacional e Qualidade Educacional para todos. Participou e colaborou com a exposição “O Futuro que Queremos: Um Projeto Pedagógico” na Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre o desenvolvimento sustentável realizada em 2012. Foi premiado no 3º Prêmio Ecofuturo de Educação para a Sustentabilidade, realizado pelo Instituto Ecofuturo em 2012, como o projeto “Uma andorinha só faz verão?” da educadora Eliana Maria Nicolini Gabriel.
“A justa medida se alcança pelo reconhecimento realista, pela aceitação humilde e pela ótima utilização dos limites, conferindo sustentabilidade a todos os fenômenos e processos, à Terra, à sociedade e às pessoas”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 21
Parceiros da Escola do Meio Ambiente: Patrocina publicações da Escola do Meio Ambiente.
Patrocina a confecção de uniformes da Escola do Meio Ambiente.
Patrocina os CDs musicais da Escola do Meio Ambiente.
Patrocina o projeto ‘‘Floresta Com Vida’’ da Escola do Meio Ambiente.
Prêmio EMA de Educação Ambiental
Patrocinado pela Unimed/Botucatu, divulga, através de uma publicação encadernada, as melhores iniciativas pedagógicas desenvolvidas pelos professores da rede municipal de educação, após visita aos caminhos ecopedagógicos da Escola do Meio Ambiente. Para participar, o caminho realizado deve fazer parte do Prêmio EMA de Educação Ambiental. Os interessados podem conhecer o regulamento que se encontra disponível na Escola do Meio Ambiente. A premiação ocorre, geralmente, no mês de dezembro, no auditório da Unimed. “A força de ser pessoa traduz a capacidade de conviver, de crescer e de humanizar-se”. (Saber Cuidar, Leonardo Boff) 22
Canção da Escola do Meio Ambiente Letra e melodia: Mauro Moreira Existe um lugar que acredita que nosso planeta é maravilhoso E busca mostrar com alegria que ecologia é fundamental Que nossa missão é sagrada a ciência aliada nos faz prosperar Ter um coração de menino ser humano é divino pra de tudo cuidar Pois educação de verdade ensina que gente nasceu para amar EMA EMA EMA Escola do Meio Ambiente EMA EMA EMA evolução na educação da gente EMA EMA EMA nas trilhas a cada vivência Integrando o meio ambiente inteiro com a gente sem destruição O que é sustentável coerente o animal a semente a preservação EMA EMA EMA Escola do Meio Ambiente EMA EMA EMA revolução na educação da gente EMA EMA EMA nas trilhas a cada vivência Observando a natureza da flor a beleza da planta a raiz Dos frutos de tanta riqueza nos forma e transforma num mundo mais feliz Jandaiá, Guapurá, Ibitu, Guairá, Piaim, Quirera. Conheça os símbolos da fauna e flora do município de Botucatu
Onça-parda (Puma concolor) - Animal símbolo
É uma espécie listada como ameaçada de extinção no Brasil, segundo o IBAMA. No estado de São Paulo é considerada uma espécie vulnerável.
Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis) - Árvore símbolo
É uma espécie considerada quase ameaçada de extinção no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente. Estes símbolos que representam nosso patrimônio natural foram escolhidos por meio de uma votação com a participação dos alunos do Ensino Fundamental I das escolas municipais. A eleição foi proposta pela Escola do Meio Ambiente e o animal e a árvore escolhidos tornaram-se símbolos oficiais a partir do Decreto nº 7960, de 24 de junho de 2009. 23