Apresentação
Guia de identificação de campo:
rastros de animais encontrados na área da Escola do Meio Ambiente
Field Guide: traces of animals found in the Environmental School area
Paz e Bem!
Animais silvestres são vistos raramente, isto se deve porque aprenderam a evitar o ser humano, que os caçam ou os assustam de alguma forma, ou porque são mais ativos à noite, quando nós, humanos, preferimos o conforto da nossa casa. Aqui, na Escola do Meio Ambiente (EMA), temos diversos animais, que são raramente vistos, entretanto as marcas da presença dos mesmos podem ser encontradas na área da referida escola. Alguns exemplos desses vestígios são: rastros, arranhões nas árvores, abrigos, tocas ou ninhos, restos de frutos comidos, fezes, penas, pelos, mudas de pele, casca de ovos ou cheiros característicos. O presente guia de campo apresenta os rastros de diversas espécies de animais na área da Escola do Meio Ambiente. Para você encontrar os rastros desses animais, sugerimos que procure locais com solos arenosos ou à beira d´água. Conheça a nossa fauna e imprima o seu rastro de respeito e proteção à VIDA! Abraço fraterno,
Botucatu/SP 2017
Agora é a sua vez de completar o guia.
Nos espaços abaixo você poderá desenhar o vestígio encontrado, descrever o ambiente onde foi localizado e, em seguida, tentar descobrir o nome do provável animal que deixou sua marca na EMA. Desenho do vestígio encontrado
Agradecimentos
Introdução
A todos que demonstram interesse em conhecer e preservar a fauna da Escola do Meio Ambiente e, assim, nos inspiraram a produzir este guia, em especial aos biólogos que iniciaram suas vivências como pesquisadores estudando a fauna da EMA. Ao Prof. Dr. José Luís Chiaradia Gabriel que orientou e/ou revisou esses referidos trabalhos de pesquisa. Finalmente, aos funcionários e estagiários da Escola do Meio Ambiente que se engajam na essencial tarefa de educar para a preservação da natureza.
A interpretação de sinais deixados por animais em seu habitat é um conhecimento antigo. Os índios sempre detiveram este conhecimento, pois dependiam dele para obter os recursos necessários para a sua sobrevivência. Após o surgimento da vida urbana, no qual o ambiente passou a ser controlado e moldado para atender as necessidades do homem, o conhecimento sobre os animais ou seus vestígios em habitat natural foi sendo esquecido. Para a maioria das pessoas, o resgate dessa experiência passa pelo retorno à natureza. Este guia procura, por meio do reconhecimento dos rastros, resgatar o conhecimento sobre os animais em seu habitat natural, incentivando os visitantes a identificarem os sinais deixados pela fauna que circula pela área da Escola do Meio Ambiente.
Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente
Cachorro-do-mato
Cerdocyon thous (Linnaeus, 1766)
Habitat: Florestas, ambientes campestres, bordas de florestas, áreas alteradas e habitadas pelo homem.
Capivara
Hydrochoerus hydrochaeris (Linnaeus, 1766)
Habitat: Áreas florestadas campos, sempre próximos à água e pântanos.
Cateto
Pecari tajacu (Linnaeus, 1758)
Habitat: Áreas de mata e locais abertos próximos à borda da mata.
Ambiente onde foi localizado Gambá-de-orelha-branca Didelphis albiventris Lund, 1840
Gato-do-Mato
Leopardus tigrinus (Schreber, 1775)
Lobo-guará
Chrysocyon brachyurus (Illiger, 1815)
Cuíca
Gracilinanus agilis (Burmeister, 1854)
Habitat: Vive nas proximidades dos cursos d’água, é noturna, arborícola e constrói ninhos em árvores. Tem hábitos solitários.
Lontra
Lontra longicaudis (Olfers, 1818)
Furão brasileiro
Galictis vittata (Schreber, 1776)
Habitat: Áreas abertas e florestadas, geralmente próximos a ambientes aquáticos. São ativos tanto de dia quanto à noite.
Macaco-prego
Sapajus apella (Linnaeus, 1758)
Desenho do provável animal Habitat: Matas, florestas e cidades. Seu hábito é solitário e noturno.
Habitat: Possuem preferência por áreas florestadas.
Habitat: Campos e cerrados, ambientes abertos com gramíneas altas, campos alterados por pasto, campos utilizados na agricultura, porções florestais e banhados.
Habitat: Rios e lagos.
Habitat: Florestas e matas úmidas, caatinga, cerrado, floresta amazônica.
Mão-pelada
Procyon cancrivorus (Linnaeus, 1758)
Onça-parda
Puma concolor (Linnaeus, 1771)
Ouriço-cacheiro
Coendou prehensilis (Linnaeus, 1758)
Paca
Cuniculus paca (Linnaeus, 1766)
Referências bibliográficas:
Preá
Cavia aperea Erxleben, 1777
Catálogo Taxonômico da Fauna do Brasil. PNUD. Disponível em: <http://http://fauna. jbrj.gov.br/fauna/>. Acesso em: 05 Out. 2017 DALPONTE, M. B. J. C. Rastros de mamíferos silvestres brasileiros: um guia de campo. 2 ed. Brasília: Ed. UnB; Ed. IBAMA, 1999. 180p. EMA. Escola do Meio Ambiente Com VIDA. Escola do Meio Ambiente. Botucatu, SP. 2012. 24p.
Habitat: Áreas florestadas, capoeiras, manguezais e outras áreas pantanosas próximas a cursos d’água. Seu hábito é noturno.
Quati
Nasua nasua (Linnaeus, 1766)
Habitat: Está presente em todos os biomas brasileiros, entre eles florestas densas e suas bordas, ambientes abertos, florestas alteradas,
Raposa-do-campo
Lycalopex vetulus (Lund, 1842)
Habitat: Floresta e cerrados. Possuem hábito noturno e arborícola, deslocando-se pelo solo apenas em áreas de vegetação escassa.
Rato-do-mato
Oligoryzomys nigripes (Olfers, 1818)
Habitat: Florestas ou áreas com vegetação arbórea bem desenvolvida e próxima aos rios e pequenos córregos. Passa o dia todo na toca, saindo ao entardecer e à noite.
Saracura-três-potes
Aramides cajaneus (Statius Muller, 1776)
Habitat: Capinzais próximos de rios e córregos, brejos e nas proximidades de matas úmidas.
EMA. Escola do Meio Ambiente Com VIDA. Escola do Meio Ambiente. Botucatu, SP. 2016. 24p. EMA. Guia pedagógico de rastros e vestígios de animais encontrados na área da Escola do Meio Ambiente. Escola do Meio Ambiente. Botucatu, SP: 2015. 48p.
Realização:
Serelepe
Guerlinguetus brasiliensis ingrami
(Thomas, 1901)
Escola do Meio Ambiente Secretaria Municipal de Educação de Botucatu/SP
Habitat: Áreas florestadas de mata fechada ou alterada e ambientes antropizados, são diurnos e semiarborícolas.
Tamanduá-bandeira
Myrmecophaga tridactyla Linnaeus, 1758
Habitat: Campos limpos, cerrados, florestas e campos com plantações a diferentes altitudes.
Habitat: Matas e próximo à áreas alagadas. Habitat: É a única espécie de mamífero carnívora considerada endêmica do cerrado.
Habitat: Campos, clareiras, plantações de arroz e matas.
Tapiti
Tatu-galinha
Sylvilagus brasiliensis (Linnaeus, 1758)
Habitat: Áreas abertas, capoeiras, clareiras em áreas florestadas, bordas e mata e cerrado. Seu hábito é crepuscular e noturno.
Dasypus novemcinctus Linnaeus, 1758
Habitat: É observado em áreas florestadas, campos, cerrados, bordas de matas e em certas áreas do Pantanal.
Habitat: Vivem em florestas, matas e bosques.
Endereço: Avenida José Ítalo Bacchi, S/N, Jd Aeroporto, Cep: 18.606-851 Endereço para correspondência: Praça Dom Luiz Maria de Santana, 176, Centro, CEP: 18.600-311 - Botucatu/SP Fone/Fax: (14) 3811-3183 http://www.botucatu.sp.gov.br/ema emabotucatu@yahoo.com.br Herbário virtual e fototeca da EMA:
https://www.flickr.com/photos/emabotucatu/albums
Apoio:
Teiú
Salvator merianae (Duméril & Bibron, 1839)
Habitat: Cerrado, caatinga e matas de galeria.
Veado-catingueiro
Mazama gouazoubira Fischer, 1814
Habitat: Áreas abertas como campos, cerrados, pastagens e extensos banhados. Nas horas mais quentes do dia recorre às áreas florestadas.
Núcleo de Desenvolvimento Humano Unimed Botucatu Rua Major Leônidas Cardoso, nº 43 Centro - CEP: 18.600-140 http://www.unimedbotucatu.coop.br Fone: (14) 3811-4500, ndh@unimed.com.br
Coordenação e Orientação: Profª Drª Eliana Maria Nicolini Gabriel - Bióloga, Pesquisadora e Diretora da Escola do Meio Ambiente (EMA). Arte e ilustração: Sibele Gimenez Martins - Bióloga e Pesquisadora. Ilustradora das publicações da EMA. Revisão: Prof. Dr. José Luis Chiaradia Gabriel - Biólogo, Professor e Pesquisador da FIRA/ Avaré, docente dos colégios La Salle e Santa Marcelina, Botucatu/SP.