Jornal da EMA 2019

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Sugestões para a elaboração de projetos pedagógicos no ano letivo de 2019 baseados nas diretrizes definidas pela Coordenação Nacional das Escolas Associadas à UNESCO (PEA-UNESCO).

A seguir, a Escola do Meio Ambiente apresenta as principais diretrizes definidas pela Coordenação Nacional PEA-Unesco para que sejam difundidas e, se possível, trabalhadas nas demais escolas. Ano Internacional das Línguas Indígenas Tema fundamental para o Brasil, que tem centenas de línguas indígenas e vê hoje muitas desaparecerem. Ano Internacional da Moderação Data oportunamente proposta pela ONU/UNESCO em um período de radicalizações em muitas partes do mundo, inclusive no Brasil. Ano Internacional da Tabela Periódica Abre uma ótima possibilidade de trabalho com o Ensino Médio. Década Internacional dos Afrodescendentes (2015-2024)

Tema que tem diretamente a ver com as raízes culturais brasileiras. Vamos dar sequência a esta proposta tão bem-sucedida e que tem tudo a ver com o Brasil.

Década Internacional para Ação Água para o Desenvolvimento Sustentável (2018-2028).

Desenvolvimento Sustentável Em suas múltiplas perspectivas, englobadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável/Agenda 2030. Mudanças Climáticas Com o objetivo de preparar as novas gerações para atuar no novo contexto ambiental. Patrimônio Material e Imaterial Permite a troca de experiências entre escolas de diferentes regiões brasileiras, bem como projetos compartilhados com países vizinhos latino-americanos e de outros países e continentes.

Heliconius erato (Fabricius, 1775)


Editorial

A educação a serviço da Paz! Paz e Bem! Oferecer a paz está na missão do educador. E esta oferta deve ser feita a todos que, em meio à violência da história humana esperam a paz. Como fazer isso? Quando a educação traduz concretamente no encorajamento dos talentos, a paz propaga-se nas consciências e nos rostos. Por isso a educação pela paz se expressa no reconhecimento do carisma e da capacidade de cada pessoa. Hoje, mais do que nunca, nossas escolas necessitam de “artesãos da paz”. Com certeza, a construção da paz é fruto de um grande projeto educacional que deverá ser baseado na responsabilidade mútua e na interdependência dos seres humanos. Mas é também um desafio que requer ser abraçado dia após dia, sendo necessário trabalhar três dimensões indissociáveis: - paz consigo mesmo, cultivando um pouco de doçura para si próprio, a fim de oferecer um pouco de doçura aos outros. - paz com o outro, tendo a ousadia do encontro para ouvi-lo. - paz com a natureza, descobrindo a responsabilidade que compete a cada um de nós, como habitante da casa comum, cidadão e ator do futuro. Caros colegas educadores, sejamos instrumentos da Paz! Abraço fraterno, Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente

Caminhos Ecopedagógicos da Escola do Meio Ambiente 2019 Etapa I - Trilha Encantada Etapa II - Trilha do Jequitibá 1º ano - Trilha Indígena 2º ano - Trilha do Tatu 3º ano - Trilha do Sujão 4º ano - Trilha do Peabiru 5º ano - Trilha Agroecológica 6º ano - Trilha da Água 7º ano - Trilha da Bidiversidade 8º ano - Trilha da Cooperação 9º ano - Trilha do Reconhecimento Ensino Médio - Trilha do InterSer com a Natureza

No palco da EMA: As Borboletas No decorrer do ano letivo de 2019, a Escola do Meio Ambiente (EMA) trabalhará em suas trilhas e vivências a biodiversidade das borboletas na área da referida escola. As borboletas, de asas delicadas e coloridas, são conhecidas dos visitantes da EMA. Primeiro a lagarta, depois a pupa ou crisália e finalmente um inseto de beleza e graciosidade raras! Estes insetos, de cerca de 150 milhões de anos, possuem em todos os estágios da sua vida vulnerabilidade a predadores como aranhas, pássaros, anfíbios e morcegos. Além disso, o uso intensivo de agrotóxicos, a monocultura e o aquecimento climático têm efeitos dramáticos sobre as populações de borboletas, de tal Morpho helenor Cramer, 1782 maneira que, estas se tornam um verdadeiro indicador do estado do nosso ambiente! A vida da borboleta começa, invariavelmente, pelo ovo. A escolha da planta é feita por uma espécie de afinidade ou, melhor, a planta é escolhida em função da sua facilidade de ser devorada pela lagarta que depressa sairá do ovo. A lagarta cresce rapidamente, daí, procura um lugar seguro e tece um casulo para proteger a pupa. Uma vez terminada a transformação, sai do invólucro para lentamente desdobrar as asas e voar. Voando de flor em flor para obter néctar, do qual se alimenta, a borboleta garante a polinização das plantas. Cada borboleta emite um odor particular para atrair um parceiro. O macho morre algumas horas após Actinote anteas Doubleday, 1847 o acasalamento, a fêmea, no entanto, somente morrerá após ter depositado os seus ovos num lugar seguro. Para observar borboletas é preciso treinar o olhar, pois algumas se camuflam para escapar dos predadores, outras buscam o Sol nos lugares mais altos. Acolha as borboletas, atraindo-as para o seu jardim! Isso garantirá não só a polinização das suas plantas como também você poderá admirar alguns dos insetos mais belos da natureza! Borboleta-da-couve Ascia monuste (Linnaeus, 1764)


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