Jornal da EMA 2015

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Reconhecendo que os solos constituem a base fundamental do desenvolvimento agrícola, das funções essenciais dos ecossistemas e da segurança alimentar, sendo, portanto, o elemento chave para a manutenção da vida na Terra, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou em sua 68ª sessão, realizada em dezembro de 2013, a celebração do Ano Internacional dos Solos para 2015. A importância econômica e social de uma boa gestão da terra, por si só, justifica esta celebração. Os solos cultiváveis colaboram para o crescimento econômico, a manutenção da diversidade biológica, a agricultura sustentável, a segurança alimentar, a erradicação da pobreza, o empoderamento da mulher, dentre inúmeros outros fatores. A degradação da terra e a seca são problemas de alcance mundial e constituem um sério desafio para o desenvolvimento sustentável de todos os países com maior gravidade nos menos desenvolvidos. PEA-UNESCO-SP GDV/ 2015

O primeiro contato direto que uma criança tem com um feixe de luz que chegou aos seus olhos é, às vezes, um pouco traumático, pois gera um desconforto com o qual o recém-nascido ainda não está acostumado. Contudo, desde esse primordial momento até o último suspiro de sua vida na Terra, o novo ser vivente terá na luz o seu principal veículo de transmissão de informações. Ele usará os olhos para receber as mais diversas informações acerca do mundo. Porém, de uma forma muito mais abrangente do que apenas ver as coisas que estão à sua volta, o ser humano utiliza a luz com objetivos os mais diversos possíveis, que estão ligados à saúde (através das cirurgias a laser, por exemplo) até as incríveis aplicações associadas às fibras ópticas que transportam informações por todo o Globo em frações de segundos. Hoje, podese ter notícias on-line do mundo todo, através de telas brilhantes dos mais variados tamanhos como em tablets, smartphones, televisores de LED, entre outros equipamentos. Além desses inúmeros processos, a luz também está relacionada diretamente a algo muito mais intrínseco e fundamental à vida: a fotossíntese. Não existiria a vida sem que as plantas transformassem a luz do Sol em reserva energética, que é consumida por todos os seres viventes e que é a fonte primordial de energia para tudo na Terra. Desta forma, a fim de destacar este sem número de aplicações diretas e indiretas que a luz tem sobre todas as coisas, a Assembleia Geral das Nações Unidas definiu 2015 como o Ano Internacional da Luz. Marcus Antônio Aguiar Reis – Colégio Magno, SP/Capital.

Entre em contato com a EMA: http://www.botucatu.sp.gov.br/ema - emabotucatu@yahoo.com.br - Fone: 14 3811-3183


Celebrar Paz e Bem! Celebrar é trazer no coração aquilo que sentimos que nos faz bem e feliz. Celebrar o aniversário da Escola do Meio Ambiente (EMA) é reviver 10 anos com o coração uma escola que busca na sensibilidade os princípios de sua existência. Em meio à remanescentes de floresta, cerrado e nascentes do Ribeirão Lavapés, surge a Escola do Meio Ambiente. Uma escola onde as salas de aula estão alocadas na natureza e os cômodos que abrigam a administração cheiram cidreira, hortelã e alecrim... aromas de sensibilidade! Pautada na Pedagogia do Cuidado, tem na metodologia da sensibilização sua principal orientação para compor e reger suas trilhas e vivência socioambientais. As pesquisas, na área da escola, são desenvolvidas pelos estagiários com o apoio das universidades e faculdades de Botucatu e região. Os dados das pesquisas são decodificados e transformados em informações para composição das trilhas. Os colaboradores da escola criam e recriam nas trilhas, nas hortas e nos jardins, na cozinha e nos materiais pedagógicos produzidos com o apoio da Unimed, da Duratex e da transportadora Aquariun. A Secretaria Municipal de Educação rege com carinho todos os trabalhos realizados pela Escola do Meio Ambiente. Isso tudo há 10 anos! Parabéns, Escola do Meio Ambiente! Abraço fraterno, Eliana Gabriel Diretora da Escola do Meio Ambiente

Alguns encantos da Escola do Meio Ambiente

PRO-E.M.A Um dia de chuva na E.M.A. (Escola do Meio Ambiente). Era meados de um dia de domingo e, após o ensaio de uma manhã inteira, a chuva iniciava calma e serena, sapateando por sobre as águas límpidas do lago, um chuvisco fino, num bale aquático, no qual a plateia eram os peixes que subiam a superfície e pulavam de alegria e contemplação. O céu ainda por nublar completamente, com alguns discretos trovões, e sinais de que a grande precipitação era certa, mostrava uma grande revoada de andorinhas barulhentas. Da margem do lago, uma garça, graciosa, branca como a paz, escolhia qual peixe apanhar, num sossego de se invejar. E saltitantes, os pássaros pulavam e cantarolavam esguios, por sobre os galhos e o chão. Dos que conheço, sabiás-laranjeira, saíras, pintassilgos, noivinhas, corruíras, joões-de-barro, bem-te-vis, saracuras, tesourinhas, andorinhas e até mesmo o discreto caburezinho de hábitos noturnos, deu o ar da graça, nesta penumbra mágica, pousando sobre o jardim de ervas. Da embaúba, o martim pescador grasnava estridente. Coloridos, graciosos, brincalhões, mas desconfiados e ariscos, sempre. A um simples movimento...

Contei um, dois, três, uns sem números precisos e preciosos de espécimes... Todavia, roubava a cena, uma capivara solitária e silenciosa que mostrava somente sua face, em meio ao capim, imóvel qual uma estátua. Esta observava quem lhe observava, o que se confundia. Já não sabia se observava ou era observado. Margeando o lago, ouvia a mata se movendo, através de seus moradores ocultos, que se assustavam com minha presença, fazendo confirmar ser eu um intruso naquele momento e a imaginar quem seriam estes grandes hóspedes misteriosos e furtivos. Intrigava-me a natureza nesta hora, revelava-se quando queria, e como queria. Furtiva, sorrateira, e bela como o esplendor de um arco-íris. Não se deixava registrar e sim aguçar a curiosidade deste ser. Assim a precipitação aumentou apagando o cheiro da terra molhada, trazendo consigo o perfume da mata preservada e recolhendo em seu seio, seus inquietos inquilinos, em um dia de chuva na E.M.A. Autor: Valter E. Veidembaum - Botucatu - 18.05.2014 (Ex-porteiro da Escola do Meio Ambiente)


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