2014 Ano Internacional da Agricultura Familiar “Alimentar o mundo, respeitar o planeta”
A agricultura familiar referese a uma forma de garantir a produção agrícola e silvícula, gerida por uma família que na sua maior parte depende da mão de obra familiar não assalariada, tanto de mulheres quanto de homens. Ela também inclui os pescadores artesanais, os pastores, os trabalhadores sem terra e as comunidades indígenas. Segundo a Comissão Nacional da UNESCO (Portugal), os objetivos deste ano internacional são garantir a alimentação (70% dos alimentos no mundo são produzidos por agricultores familiares e as pequenas explorações agrárias são muitas vezes mais produtivas e sustentáveis), gerar bem estar (estabilizar a população em zonas rurais, preservar os valores culturais históricos e gerar rentabilidade e consumo), combater a pobreza e proteger a biodiversidade.
O Caminho de São Francisco e a Toca de Assis No dia 04 de outubro de 2013, dia de São Francisco de Assis, a Escola do Meio Ambiente realizou o seu primerio Caminho de São Francisco. Pretendese repetir todos os anos nesta mesma data. Durante o caminho, foi inaugurada a Toca de Assis, um singelo local de meditação e oração em meio ao cerrado e ao pomar da EMA. A Toca de Assis é destinada para todos que buscam a espiritualidade, essência dos trabalhos voltados à questão ambiental.
Brasil Verde e Amarelo
Botucatu Município Biodiverso
Além do futebol que é um patrimônio cultural, temos o nosso patrimônio natural, você já percebeu como nosso país é verde e amarelo?
A Escola do Meio Ambiente lançou em 2013 os primeiros cartazes da série intitulada “Botucatu Município Biodiverso”. Cada cartaz da série apresenta um exemplar da fauna ou da flora encontradas em Botucatu. Conheça abaixo um pouco sobre a Onça-parda e o Jequitibá-branco, representantes da fauna e da flora botucatuense ilustrados nesta série.
Onça-parda (Puma concolor) Animal símbolo do município de Botucatu/SP
Periquitão-maracanã Aratinga leucophthalma
Perereca-verde Aplastodiscus perviridis Guiso-de-cascavél Crotalaria anagyroides
Pererequinha Dendropsophus jimi
Fedegoso Senna macranthera
Alfala-do-cerrado Zornia diphylla Paz e Bem!
E por falar em cores...
Vara-dourada Solidago canadensis
Saíra-amarela Tangara cayana
No decorrer de 2014, faça um exercício com o seu olhar: observe as tonalidades de verdes e amarelos que surgem a cada nova estação do ano. Você compreenderá que assim é a nossa biodiversidade: rica e cheia de encantos e singeleza para quem aprendeu a observá-la além daquilo que a multidão já viu! Abraço fraterno Eliana Gabriel
Saí-azul Dacnis cayana
Ipê-amarelo-do-cerrado Handroanthus ochraceus
Jequitibá-branco (Cariniana estrellensis) Árvore símbolo do município de Botucatu/SP
Decreto municipal nº 7960, de 24 de junho de 2009.
Decreto municipal nº 7960, de 24 de junho de 2009.
A onça-parda, também conhecida como suçuarana ou puma, é um mamífero carnívoro que se alimenta de outros mamíferos e de vertebrados de médio porte. Podem nascer de um a seis filhotes por gestação e, até os seis meses de idade, apresentam manchas pretas nos pelos que depois desaparecem. O animal adulto possui a pelagem avermelhada ou acinzentada, com tons de ferrugem. Apesar de seu grande porte, podendo o macho chegar a 103kg, a onça-parda é mais aparentada com os gatos do que com a onça-pintada. Ela ronrona como um miado, assim como o lince, ao contrário de outros felinos que rugem, como, por exemplo, o tigre, a onça-pintada e o leopardo. É uma espécie listada como ameaçada de extinção no Brasil, segundo o IBAMA. No estado de São Paulo é considerada uma espécie vulnerável.
O jequitibá-branco possui em média 40m de altura e seu tronco reto e cilíndrico mede entre 90cm e 120cm de diâmetro. Absorve cerca de 600 litros de água por dia e solta na atmosfera, em forma de vapor, 550 litros de água. Isso faz dele um regulador da temperatura à sua volta. As flores do jequitibá-branco são de cor branca ou creme e seu fruto é fibroso, de cor parda e em formato de urna, possuindo uma abertura circular denticulada fechada por um opérculo cilíndrico em formato de prego. As sementes são castanhas expandidas em asas membranáceas, o que facilita sua dispersão pelo vento. É uma espécie considerada quase ameaçada de extinção no Estado de São Paulo, segundo a Secretaria de Estado do Meio Ambiente.