Lindas, agradáveis MEMÓRIAS - Vol. 1

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Angela Alves de Lima Emerson Morais Raimundo Pâmella dos Santos Almeida (Orgs.)

Lindas, agradáveis MEMÓRIAS


Sumário O balanço, 2

Infância no sítio, 21

Momentos, 4

Aventura de

As três cidades, 6 Traquinagens, 9 Filme de Memória, 11 Futebol na chuva, 13 A viagem da saudade, 15 Preciosa Infância, 18

infância, 23 Viagem ao interior, 25 Simplicidade, 26 Diversão garantida, 28 Bom é ser criança, 30 Águas da saudade, 32


Obalanço Por Erika Leal Meu nome é Érika. Nasci em Garanhuns. Não lembro muita coisa da minha infância, mas no pouco que lembro estão as brincadeiras de boneca, de amarelinha, de esconde-esconde, de pega-pega etc. Nessa época, eu viajava muito com uma melhor amiga; viajávamos para sítios, piscinas etc. Eu brincava todos os dias na casa dela, e a gente saía para brincar na rua. Era muito bom! Lembro um dia em que fui viajar com a família dessa minha amiga, uma viagem de três dias, para passar o Ano Novo; foi muito legal, porque brincamos e corremos muito. Nós, eu, minha amiga e a prima dela, resolvemos fazer um balanço numa árvore; todos nós brincamos, até que a prima da minha amiga foi sentar no balanço e caiu, porque o balanço quebrou, e aí demos boas risadas. Depois foi a minha vez de ir no balanço, e eu não cai. Em seguida foi a vez da minha amiga, que, ao sentar, também foi ao chão! Então

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O balanço – Erika Leal resolvemos brincar de outra coisa, e a nova ideia foi brincar em cima de uma mesa. Todas nĂłs subimos na mesa, mas, com o nosso peso, tudo que tinha sobre a mesa caiu!

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Momentos Por Douglas Meu nome é Douglas, eu nasci na cidade de Garanhuns, mas vivi durante alguns anos em São Paulo, onde foi o início da minha infância. Lá meu pai trabalhava em uma empresa em que ele era gerente, e, quando eu ia ao trabalho do meu pai, me divertia bastante. Já com a minha mãe, eu aprontava muito, vivia machucado e com os joelhos ralados, por isso eu a deixava muito preocupada. Lembro-me de quando eu ia na casa dos meus tios.... Eu gostava tanto de brincar com meus primos, nós brincávamos de pega-pega, esconde-esconde, futebol e outras brincadeiras. Quando eu tinha quatro anos de idade, comecei a estudar em uma escolinha... e, logo no primeiro dia de aula, fui parar na diretoria, pois eu não queria fazer as tarefas e minha professora se zangou, mesmo a maioria das crianças também não fazendo as tarefas. Dias depois, eu já estava

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Momentos - Douglas me acostumando com a escola e com meus coleguinhas, e eu me lembro que foi um ano muito bom. Com os meus nove anos de idade, eu e minha família retornamos à cidade de Garanhuns, e eu só conhecia meu avô e minha avó em toda a cidade, pois, quando fomos embora de Garanhuns, eu era muito pequeno; eles, para mim, eram muito especiais. Dois anos depois de nosso retorno a Garanhuns, meu avô sofreu um derrame e ficou muito doente, depois de alguns dias, ele faleceu. Toda a família, especialmente meu pai, ficou devastada de tristeza, nunca houve momento tão triste em nossa família como a morte de meu avô. Minhas tias que viviam em São Paulo, compraram imediatamente passagens de avião para vir ao enterro de meu avô... não lembro de todos os detalhes, mas foi um dia muito triste. Na minha infância, houve momentos tristes, mas também houve momentos felizes, e minha vida só melhora cada vez mais: estudo em uma escola legal, tenho bons amigos que amo muito, e uma família mais do que maravilhosa... espero que minha vida continue assim, cheia de alegrias e com a esperança de que só o melhor aconteça.

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Astrêscidades Por Micaelle Martins Sou Micaele, tenho dezesseis anos e não lembro muitos detalhes da minha infância, mas contarei o que me recordo dela. Uma das coisas de que eu mais me lembro na minha infância é que eu gostava muito de dançar, principalmente as músicas da banda Calypiso, pois eu tentava dançar igual à cantora da banda, Joelma. Eu dançava sempre usando botas pretas de cano longo, e também gostava de chamar uma amiguinha chamada Yasmim para dançar comigo e brincar de outras coisas como esconde-esconde, pegapega, sete pecados e outras mais. Também me lembro de um primo de quem eu gostava muito chamado Anderson. Eu adorava brincar com ele, nós éramos muito sapecas e gostávamos de chamar toda a galerinha da rua em que eu vivia para brincar. E quanto mais crianças participavam da brincadeira, mais

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As três cidades - Micaelle Martins ela era melhor e emocionante, principalmente escondeesconde. Eu e minha família vivíamos em São Paulo e, quando nós resolvemos ir embora da cidade para viver em Brejão PE, eu perdi o contato com meu primo Anderson. Quando nós chegamos em Brejão, conheci duas primas chamadas Milena e Mirla - a mais velha tinha quatorze anos e a mais nova tinha dez e eu, treze. Eu e minhas primas gostávamos de andar de bicicleta e fazer traquinagens com os vizinhos. Era muito divertido principalmente porque éramos vizinhas e brincávamos todos os dias. Às vezes, nós brigávamos, briguinhas que toda criança tem com os amiguinhos, mas em seguida fazíamos as pazes. Depois de mais alguns meses daquela época da minha vida, fiz mais amiguinhas na minha nova cidade, e aos sábados e domingos brincávamos todos juntos, eu, minhas primas e as amiguinhas, todos lá na rua, brincávamos principalmente de esconde – esconde e de bonecas. Depois de algum tempo, eu e minha família nos mudamos novamente para a cidade onde atualmente resido, Garanhuns – PE. Esse é apenas um fragmento da

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As três cidades - Micaelle Martins minha infância, pois eu vivi e vi muitos lugares diferentes e guardo, com carinho, as lembranças da vida que tive em cada local, mas essa é apenas uma parte da minha história que está apenas no início.

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Traquinagens Por Rilton Na minha infância eu era um menino muito levado, eu e meus amigos nos divertíamos muito fazendo pegadinhas, como ficar pedindo pão ao padeiro e correndo de bicicleta pelas calçadas, mas, dentre os meus colegas, eu era o mais comportado. Lembro-me também de quando eu era criança que adorava brincar no formigueiro, mesmo eu sendo alérgico à picada de formigas. Minha mãe ficava muito preocupada. Eu também adorava assistir a desenhos animados, principalmente animes japoneses como Dragon boall Z ou

Naruto. Era realmente muito divertido. Por conta desses desenhos, eu adorava brincar de luta com meu irmão, imitando esses desenhos de que eu tanto gostava. Lembro-me também de que eu gostava muito de aprontar com as meninas da escola. Quase todos os dias eu ia parar na diretoria, mas minha mãe nunca ficava sabendo. Depois da escola, eu gostava de ir para aquelas

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Traquinagens - Rilton locadoras de videogames, jogava nas máquinas, adorava principalmente aquelas em que se colocavam as fichas, e quando voltava para casa, se meus irmãos não estivessem, eu brincava escondido com os brinquedos deles. Lembrome de que em uma de minhas traquinagens, quebrei um carrinho de brinquedo do meu irmão mais velho; tive muito medo pois ele adorava aquele carrinho. Assim que ele descobriu que eu quebrei o carrinho dele, brigamos e ele me bateu. Depois nos desculpamos um com o outro e prometermos não contar nada para nossos pais. Assim foi minha infância, aprontei muito, me divertir bastante, mas, mesmo assim, a minha infância foi especial e a guardarei para toda a minha vida, pois foi minha fase mais linda.

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FilmedeMemória Por Raquel da Silva Lembro-me de tudo em minha mente, parece até um filme dentro de mim. Eu adorava brincar com as minhas bonecas e ir para a casa da minha vizinha, que também era minha amiguinha. Brincávamos tanto que até nós desligávamos do mundo e íamos para nosso próprio mundinho de criança, o mundo das “Bonecas”. Lembro-me também de como nós gostávamos de brincadeiras de corda, pega-pega e esconde-esconde e eu gostava mais ainda de brincar no barro, de me sujar toda de lama. Para mim, aquele momento era tão gratificante, que valia a pena levar uma bronca da minha mãe quando eu chegasse em casa toda suja de lama. Lembro-me também das quedas que eu levava e das cicatrizes que surgiram por conta disso, mas mesmo assim, era tudo muito divertido. Eu ainda tenho bons amigos desde a minha infância, amigos que sempre estiveram comigo. Mas, para dizer a

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Filme de Memória - Raquel da Silva verdade, eles não são bem meus amigos, estão mais para irmãos de outra mãe! Eu ainda guardo com carinho as lembranças de como eu era feliz com meus amigos e de como nossa infância era inocente. Nesse nosso mundinho, não havia espaço para maldade, hipocrisia, ignorância e nem corrupção. Esse era nosso mundo de pureza. E, se algum dia, alguém me perguntar se minha infância foi feliz, eu abrirei um belo sorriso, olharei com olhos brilhantes para quem me fizer tal pergunta e responderei: Minha infância foi a melhor que eu poderia ter! Mostrarei cada uma de minhas cicatrizes, que doeram muito, mas hoje são vestígios de um passado que, para mim, foi lindo e encantador, pois remete à minha bela infância.

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Futebolnachuva Por Thiago Meu nome é Thiago e eu vou contar um pouco da história de quando eu era criança. Eu sempre fui um garotinho levado a cometer traquinagens. Eu era cheio de vida, gostava de ir ao parquinho jogar bola e soltar pipa com meus amigos, nós nos

divertíamos

muito

naquele

tempo.

Uma

das

lembranças mais fortes que tenho é de quando eu jogava futebol na chuva com meus amigos na rua de casa, mesmo que quase sempre eu adoecesse. Quando completei 8 anos de idade, eu e minha família nos mudamos para o interior de Pernambuco, para uma cidade chamada Garanhuns. Eu fiquei um pouco triste com a mudança, sentia muita falta dos amigos que deixei na outra cidade, pois o mais provável era que nós nunca mais nos víssemos, e isso me deixou profundamente triste. Mas tudo mudou quando cheguei a meu novo lar, conheci meus primos, tios e tias, pessoas que eu nunca havia visto

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Futebol na chuva - Thiago antes. Meu pai comprou uma nova casa e fui estudar em uma nova escola. A mudança acabou sendo uma coisa boa, pois eu pude conhecer melhor meus primos, e assim acabamos nos tornando muito amigos. Além disso, arrumei mais amiguinho na rua da minha casa e na escola. Eles tentaram me ensinar a jogar pião, brincadeira que eu nunca consegui aprender. E, naquele tempo, eu pude perceber que aqui, na minha nova cidade, eu poderia ter novos amigos e ser feliz como eu era na minha antiga cidade, e aqui eu pude novamente jogar futebol na chuva com os amigos, uma lembrança que sempre foi muito forte para mim. Em Garanhuns, eu encontrei um novo lar, fui e sou muito feliz aqui.

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AviagemdaSaudade Por Rayanne Santana Meu nome é Rayanne, tenho 16 anos e irei contar um pouco sobre a minha infância. Quando eu era pequenina, gostava muito de brincar com meus irmãos, que se chamam Lucas e Leonardo, principalmente quando chovia e eu sentia o cheiro e a sensação da terra molhada nos meus pés. Era um sentimento

incrível!

Minha

mãe,

que

era

muito

preocupada, não gostava quando brincávamos na chuva e brigava conosco, e éramos obrigados a acabar com a brincadeira

para

não

ficarmos

gripados.

Quando

entrávamos em casa, depois de todo o ritual cotidiano de tomar banho, jantar e ir deitar-se, nós gostávamos de ouvir o som da chuva no telhado, ouvindo o estalo dos pingos no teto... até a hora que caíamos no sono. Lembro-me também de quando minha avó anunciou que iria fazer uma viagem... Ela pediu aos meus pais que eu a acompanhasse nessa viagem até São Paulo. Eu fiquei muito feliz, pois meus pais, mesmo sabendo que sentiriam

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A viagem da saudade - Rayanne Santana muito a minha falta, permitiram que eu fosse com ela. Foi difícil deixar meus irmãos para trás, pois éramos muito unidos, mas eu estava tão empolgada que decidi ir com minha avó, mas viajei sem me despedir deles, para que fosse mais fácil a partida. Eu e minha avó viajamos até São Paulo de ônibus. Era cansativo, mas também, ao mesmo tempo, era divertido, pois assim eu vi belas paisagens pelas estradas desse grande Brasil. Eu nunca havia viajado sem meus pais, aliás, nunca havia saído sem eles para um lugar tão longe assim. Durante a viagem, eu não tive tanta saudade de casa, pois a empolgação era tanta que eu não tinha tempo para pensar a respeito, afinal isso era incrível para uma criança de apenas 7 anos de idade. Parávamos apenas para nos alimentar e ir ao banheiro. Quando chegamos em São Paulo, comecei a sentir uma saudade enorme de casa, por isso eu me entristeci muito. Minha avó não permitia que eu falasse com meus pais ao telefone, pois toda vez que eu falava com eles, eu ficava aos prantos.... Assim minha avó não me deixava falar sempre com eles.

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A viagem da saudade - Rayanne Santana Passados seis meses após a viagem, eu e minha avó resolvemos que estava na hora de voltar a Pernambuco, mas especificadamente para a cidade de Capoeiras. Tudo era muito emocionante e eu estava com muita saudade da minha família e ansiosa para encontrá-los. Eu estava em um turbilhão de sentimentos, pois agora a saudade era outra, a saudade que ficou foi da família que deixei em São Paulo, das minhas tias e primas a quem muito me apeguei. Nossa despedida com minha família de São Paulo foi emocionante, fiquei muito triste e chorei. Quando finalmente chegamos à Capoeiras, eu tive a sensação de que estava em casa e imediatamente senti um frio na barriga, de tanta ansiedade e expectativa que estava. Assim que vi minha família, me esperando na porta de casa, eu corri e os abracei com toda força que eu tinha, foi tudo muito emocionante. Depois, eu e meus irmãos passamos o dia todo brincando e matando as saudades. Agora, eu já cresci e me tornei uma bela mulher, já passei por muita coisa nos dezesseis anos que vivi, inclusive, já sou a mãe de um lindo menininho, uma história que contarei outro dia. Meu nome é Rayanne Santana e essa é uma das minhas memórias de infância.

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PreciosaInfância Por Daniel Almeida Não tenho muitas lembranças da minha infância... mas, do pouco que lembro, recordo de que eu era uma criança que amava brincar. As brincadeiras eram muitas, dentre elas pega-pega, esconde-esconde, futebol, correr de bicicleta, brincar com bonecos de ação e carrinhos, brincadeiras que, hoje em dia, já não tem mais tanto valor quanto antigamente. A cidade em que eu vivia era um tanto bagunçada, pois estava crescendo e a violência só aumentava. O mundo era um lugar perigoso para as pessoas, e eu, que era uma criança inocente e ainda pequena, tinha medo e não entendia aquele mundo e as pessoas que viviam nele. Eu nasci e cresci na cidade de Recife e, quando eu vivia lá, gostava muito de ir ao cinema e ao shopping, principalmente no natal, adorava todas aquelas luzes e a felicidade das pessoas.

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Preciosa Infância - Daniel Almeida Eu era uma criança muito bagunceira, por isso sempre levava algumas palmadas, doía mas eu sabia que era para que eu aprendesse o que era certo e errado. Nós morávamos em um apartamento e minha brincadeira favorita na época era colocar meus bonecos em uma sacola amarrada com um barbante e jogar pela sacada da janela. Eu me divertia muito. Minha mãe gostava de conversar com as vizinhas no terraço do prédio e eu costumava brincar enquanto ela estava lá, até umas seis horas da tarde, e, quando a brincadeira acabava, nós subíamos e eu tomava um banho, jantava e ia dormir, porque na manhã seguinte tinha mais diversão. Meu pai na época trabalhava muito em um escritório. Ele saía de manhã cedo, voltava para o almoço e só chegava em casa na hora do jantar. Eu e meu pai tínhamos uma boa relação, no final de semana nós sempre íamos passear em algum lugar legal, e sempre terminava em um delicioso sorvete. Minha infância foi uma época maravilhosa, nunca esquecerei o encanto e a inocência daqueles dias. Gostaria muito de voltar no tempo e viver novamente aqueles dias maravilhosos, mas sei que é preciso crescer e sempre

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Preciosa Infância - Daniel Almeida avançar na vida, mas minha infância jamais será esquecida.

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Infâncianosítio Por Bruna Vocês sabiam que a metade da minha infância foi vivida no sítio? Imagino que não. Pois é, nasci e fui criada até os meus 14 anos, no sítio. Hoje tenho 15 anos de idade. Aquela época foi de muitas traquinagens... Meus amigos eram meus irmãos, primos e vizinhos de sítio. Lembro que brincávamos de amarelinha, bolinha de gude, pega-pega, pique-esconde, jogo de bola, batata quente. Nos dias de chuva, minha tia adorava contar historinhas, e a que a gente mais gostava era a dos Três Porquinhos. A gente adorava pescar e nadar! Mas o que eu amava mesmo era brincar numa mangueira que tínhamos em nosso terreiro... Lembro que meu irmão e meus primos faziam balanço nele, que a gente adorava subir nos galhos mais altos e depois saltar deles! A gente fazia competição para ver quem subia nos galhos mais altos! Também tenho lembranças de quando, na falta de companhia, eu brincava

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Infância no sítio - Bruna sozinha. O tempo passou, e, felizmente, meus pais tiveram uma oportunidade de mudar para Garanhuns, e aqui, na cidade, fiz novas amizades. Posso falar que tive uma infância muito feliz, e com experiências incríveis! Talvez não tenha lembrado agora de tudo de que gostaria, mas acredito que citei aqui as melhores partes. Foi muito importante ter vivido tudo isso na minha infância... Jogos, brincadeiras com outras crianças, são coisas muito importante na vida das crianças.

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Aventurasdeinfância Por Filipe Marques Minha infância foi maravilhosa e cheia de aventuras. Uma dessas minhas aventuras aconteceu num dia em que resolvi me esconder debaixo da cama. Meus pais sentiram minha falta e me procuraram por todo o prédio onde a gente morava. Nessa época, eu morava em Jaboatão dos Guararapes e tinha vários amigos. Todo finalzinho de tarde, a gente se reunia para brincar de pular corda. Eu também gostava muito de jogar bola e brincar de luta. Até cheguei a ir a uma aula de karatê, mas não me interessei por essas aulas, pois o que eu gostava mesmo era de brincar de luta do meu jeito! Com o meu estilo de luta, eu acabava apanhando muito, mas me divertia, porque tudo era uma grande brincadeira. Meu pai comprou um vídeo game (o Nitendo) e eu fiquei viciado! Mal acordava e já estava jogando vídeo game. Com isso, parei de ir brincar na rua com os amigos, mas, de vez em quando, eles apareciam na minha casa para jogar comigo. Depois nos mudamos de

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Aventuras de infância – Filipe Marques lá, fomos morar em Recife. Deixei de sair de casa, porque passei a achar isso muito perigoso. Acabei me afastando dos meus amigos. Essa foi a minha infância.

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Viagemaointerior Por Emilly Juliana Lembro de uma vez que fui a um sítio com minhas primas. Naquela época eu tinha dez anos. Ficamos uns três dias por lá. Brincamos de pega-pega, esconde-esconde, pula corda, de subir em mangueiras... Nessa brincadeira, eu até caí ao chão, porque não consegui me segurar direito e nós morremos de rir disso. Nas noites, contávamos histórias de terror e depois não conseguíamos dormir por causa dessas histórias! No dia seguinte, havia mais diversão! No segundo dia dessa viagem, fomos a um açude, e também brincamos muito por lá. Minhas primas eram divertidas e engraçadas e aquele dia no açude foi muito legal mesmo! No terceiro dia, não pude brincar, pois o dia no açude me rendeu ficar doente, e aí passei o dia assistindo TV. Mas esses dias valeram a pena e foram inesquecíveis para mim.

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Simplicidade Por João Vinícius Meu nome é João Vinícius e eu tenho 15 anos. Desde sempre, morei na cidade de Garanhuns e minha infância foi muito boa. Fazia muita bagunça e brincava de todo tipo de brincadeira com meus amigos da rua, como soltar pipa, jogar queimado, futebol, esconde-esconde, porta bandeira e andava muito de bicicleta. Voltava para casa apenas quando escurecia. Eu, na minha infância, nunca tive brinquedos como vídeo games, celulares e tablets, que a maioria das crianças têm hoje em dia. Lembro-me bem de quando minha mãe gritava de casa “ João, para dentro menino! “, não usava o celular como as mães fazem hoje em dia. Brincava com meus amiguinhos e amiguinhas da rua, na areia e no barro, tomava banho de chuva e não era como hoje em dia, com todos esses cuidados e sabonetes antibacterianos, as coisas eram mais simples. Na escola, as

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Simplicidade - João Vinícius coisas também eram mais simples, ninguém tinha maldade e nem sofria esse tal de “Bullying”. Que infância boa! Me lembro bem de tudo aquilo, parece até um filme passando na minha cabeça, as brincadeiras com os bonecos de guerra e também quando ia na casa dos meus amiguinhos e fazíamos muita bagunça. Recordo também de quando eu e meus amigos subíamos no pé de manga e comíamos a fruta na mesma hora, e depois disso íamos jogar bolinhas de gude. Também não esqueço todos os machucados, quedas, cicatrizes que ganhei, e que elas me fazem lembrar de quem eu realmente fui e dos meus amigos que sempre me ajudavam, amigos esses que sei que posso chamar de irmãos até o dia de minha morte. E, se algum dia, alguém me perguntar como minha infância foi, eu responderei que se fosse para voltar no tempo e viver novamente tudo o que vivi, eu seria o primeiro a aceitar essa jornada e reviver minha amada infância.

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Diversãogarantida Por Francielle Em um lindo dia de carnaval, eu e minha família fomos a uma festa na piscina e nos divertimos muito. Eu tinha por volta dos meus 10 anos de idade. Quando íamos à piscina, eu ficava muito feliz, meu irmão mergulhava comigo e me jogava na água, nós ficávamos muito animados com aquelas brincadeiras, um empurrava o outro e passávamos o tempo todo assim. Era muito bom. Neste dia na piscina, meu primo Daniel e minha tia foram conosco, e ela sempre pedia que ele e eu não fôssemos para o fundo da piscina, porque éramos muito pequenos e, para nós, era muito perigoso. Meu primo, que era muito teimoso, foi para o fundo, eu não o acompanhei porque tive medo. E ele quando chegou na parte funda da piscina, não conseguiu nadar direito e foi afundando, quase se afogou! Minha tia ficou muito nervosa e zangada com meu primo, por causa da teimosia dele. Então, meu pai teve de ir tirá-lo do fundo da piscina, e eu juro que, se

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Diversão garantida - Francielle alguém não tivesse ido ajudá-lo, ele poderia ter se afogado de verdade. Em casa, eu aprontava muito também. Eu adorava brincar de bonecas com minha irmãs, primas e amiguinhas, mas eu era um tanto geniosa, e quando me chateava com alguma delas, eu pegava a boneca de quem me chateasse, e riscava o rosto da bonequinha com caneta. Quando eu fazia algo desse tipo, minhas amiguinhas ou primas choravam muito e eu sempre levava bronca da minha mãe. Mas um dia, minhas primas e amigas resolveram dar o troco em mim e combinaram de me pegar todas de uma vez. Elas brigaram comigo e riscaram minha boneca. Naquele dia, eu aprendi a minha lição e nunca mais risquei a boneca de ninguém. Esses são apenas alguns dos retratos da minha infância, que foi muito boa e cheia de alegria. E eu só tenho a agradecer por tudo que minha família fez por mim e todas as coisas boas e lindas que me aconteceram na época, que, para mim, é a mais feliz da vida de qualquer pessoa.

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Bomésercriança Por Marcos Jorge Minha infância foi muito boa. Eu brincava muito com meus amigos, primos, e também viajava muito. Lembro uma viagem que eu fiz com minha família, a Maceió, onde reencontramos alguns familiares nossos (primos e tios meus). Gostei muito dessa viagem. Mas a maior parte da minha infância eu passei mesmo foi na cidade de Saloá, onde nasci e cresci. Eu tinha vários amigos por lá, com os quais jogava bola, brincava de escondeesconde e de várias outras coisas. Também tenho lembranças de uma época em que morei em São Paulo, onde também fiz vários amigos; lá morávamos em um prédio, onde conheci vários desses meus amigos. Foi uma época muito legal essa em que morei lá, época em que viajávamos a praias, íamos a parques etc. Em São Paulo, moramos por dois anos, e depois voltamos para Saloá. Quando eu estava com 9 anos, meu avô faleceu, e isso me

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Bom é ser criança - Marcos Jorge causou muita tristeza, pois eu gostava muito desse avô, que era como um pai para mim. Logo após sua morte, eu precisei mudar de colégio e fiz novos amigos, mas, de estudar ali, nunca gostei, e, naquele colégio, ficava mais conversando do que fazendo as atividades escolares, embora gostasse dos professores de lá. Boa, minha infância foi sempre muito boa. Bom é aproveitar enquanto se é criança;

quando

se

fica

mais

velho,

crescem

as

responsabilidades e é preciso ter mais atenção nas coisas. Aproveitei muito os dias da minha infância. Boa, foi muito boa a minha infância.

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Águasdasaudade Por Mayara Tamara Da minha infância, lembro-me de quando eu e minha família morávamos perto da praia na cidade de Maceió, eu amava brincar com as minhas primas na areia da praia, fazer castelos de areia e juntar conchinhas, era tudo muito divertido. Nós víamos os pescadores de longe no mar e eu tinha um desejo de estar lá também, pois eu achava que era muito legal passar o dia no mar. Eu e minha família também costumávamos ir ao sítio de um tio meu, e lá tinha uma cachoeira onde eu e toda a minha família nos divertíamos muito. Eu também gostava de comer os bolos deliciosos que minha avó fazia. Todas as comidas que minha avó fazia eram deliciosas, mas, para mim, os bolos e tortas eram as melhores. Lembro-me também das brincadeiras com minha irmã e minhas primas, nós adorávamos brincar de esconde-esconde, pular corda, jogar queimado, pega-pega e brincar de panelinha de brinquedo. Apesar da minha

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Águas da saudade - Mayara Tamara infância ter sido um tempo maravilhoso da minha vida, também passei por muitas dificuldades, e agora sei que essas dificuldades pelas quais eu e minha família passamos serviram para nos unir mais e também para aprendermos sobre a vida. Mesmo assim minha infância foi a fase mais linda da minha vida.

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