Revista OUSH! Brasil - Capa Eduardo Canuto - Ano II Edição 07 Fev/2012 by Revista OUSH Brasil

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anoII número07 fev2012

Uma revista com a cara do Nordeste

Renda de Bilro

Olê mulher rendeira, olê mulher renda, tú me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar

Absolutamente perfeito

Com estrutura ímpar e impecável, a 3ª edição do mais esperado Réveillon de Maceió foi simplesmente perfeita

Guerreiros da Kimura

Ficou evidenciado de onde vem à força da família Kimura, o conceito utilizado é esse mesmo, e dá certo

Origem do Carnaval

Circulação Nacional / Exemplar de Assinante

A época mais esperada do ano, saiba mais sobre a história da festa e dos tradicionais blocos alagoanos

Kick aos 5.0 Em ritmo acelerado Eduardo Canuto, as vésperas de completar seus 50 anos, encontra nos treinos o resgate da auto-estima e promete dar o seu melhor na despedida que está sendo preparada pelo Coliseu Extreme Fight no próximo dia 25 de Maio

E mais: sessão flashes, riquezas do nordeste, meio ambiente, comportamento, motor & estilo, cultura, entretenimento, comportamento... Uma revista com a cara do Nordeste

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EDITORIAL

De fato o ano só começa após o carnaval, não tem jeito! Isso já está na cultura do povo brasileiro. E está sendo realmente um novo começo de era, é cada vez mais gente linda, elegante e sincera com habilidades pra dizer mais sim do que não, Lulu Santos, estava certo quando cantou "Tempos Modernos" e abriu brilhantemente o ano de 2012. Quem foi curtir a super festa do Réveillon Absoluto, sabe do que estou falando. Nas páginas 68 a 82 você poderá rever e relembrar os melhores momentos dessa que já é considerada uma das maiores festas exclusivas de Réveillon do Brasil, tudo isso graças ao empenho e dedicação dos meus amigos e irmãos, Matheus Vilela e André Normande das respectivas produtoras Invent e Suprema, que proporcionaram um verdadeiro e rico espetáculo de entretenimento no quesito bem receber e bem servir para seus clientes em mais uma super produção.

Só falta você...

Chegamos orgulhosamente a edição de número #7, ao contrário das inscrições sagradas, para nós esse não é o número da perfeição, a OUSH! Brasil ainda está longe de ser perfeita, ela vai se moldando ao seu leitor, muito ainda precisa ser feito, mas passo a passo vai conquistando seus espaços. Alcançar a sétima edição é motivo de orgulho, pois vamos caminhando, muita água já passou e ainda vai passar por debaixo dessa ponte, como diria o poeta Raul Seixas "você tem dois pés para cruzar a ponte, tente outra vez", e estamos indo, firmes e fortes. Na página ao lado, um justo agradecimento a todos esses a quem respeitamos muito, nossos clientes, pois acreditaram e continuam acreditando nesse novo conceito em revista, que chegou "forte" e para "ficar", nasceu com o nome já na boca de seu povo e a cada edição se torna mais íntima, provando por A+B que é uma revista com perfil de revista e tem a cara do Nordeste, valorizando o que é desta terra. Além de matérias super especiais, como a cobertura do Réveillon Absoluto, a sua revista preferida, em todas as edições sempre trás uma "matéria de capa" de verdade, e merecidamente para homenagear com todas as honras um verdadeiro ícone do esporte no estado de Alagoas, compartilharemos a intimidade de um atleta de corpo e alma alagoana que é referência em alegria e disposição, já tendo passado por inúmeros desafios em sua vida, e que busca a cada dia cumprir o seu legado, sendo um bom Filho, um bom Pai, um bom Marido, um bom Irmão, um bom Homem. A história emocionante de Eduardo Canuto, em entrevista exclusiva. E mais. Nesta super edição ainda temos o centenário de Luiz Gonzaga - o Rei do Baião, coberturas das melhores e mais badaladas festas desse verão com muita gente bonita, matéria especial sobre o Rally no Velho Chico, bate-papo imperdível com o mestre Marcello Jornal da equipe Kimura-Nova União em Alagoas, mais detalhes sobre o projeto "Novo Alagoinha" que vem com a promessa de ser o novo Cartão Postal do estado, tudo sobre a criação da FAMMA - Federação Alagoana de MMA que tem a sua frente como presidente o ex-lutador de Vale-Tudo, José Cabral, a história do Carnaval e dos primeiros Blocos de Maceió contada pela jornalista Danielle Ferro, #MangueFazADiferença - tudo sobre esse manifesto que vai contra o Novo Código Florestal em defesa dos manguezais pelo país afora, sessão #Holofotes com muita badalação, coluna social estrelando a linda Marcelinha Baia, cultura viva na produção de Renda de Bilro, com Dona Clarice, a mestra artesã da histórica São Sebastião no interior do estado, diário de bordo com uma super dica na sessão Viagens & Turimo com Carla em Madrid e muito mais, tudo isso na revista que todo mundo vê e lê! Confira agora mesmo e sinta a diferença, só falta você aqui, venha logo também pra OUSH! ;) Março é o mês de aniversário da minha mãe, Dona Neusa, a quem devo tudo, pois a base de tudo é a educação que trazemos "do berço", quando pequeno meu primeiros passos foram guiados por ela. Muito obrigado Mãe, eu te amo! Tem ainda o Dia Internacional das Mulheres, a todas respeitosamente um beijo!

OUSHBrasil OUSHBrasil Look: Forum Foto: Gian Gadotti

Fiquem com Deus e até a nossa próxima edição! Que assim seja... Marcio Mrotzeck de Araujo Publisher

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Fotos OUSH Brasil / Divulgação

SUMÁRIO

Foto da Capa Marcio Mrotzeck

Senhor. Dái-me forças para evitar os maus pensamentos, os maus sentimentos e as más atitudes. Dái-me coragem pra ser e melhorar o que eu sou. Dái-me Luz e Sabedoria. Livrai-me de todo o mal. Amém!

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14 HAIR & BEAUTY 28 CUIDANDO DA PELE 30 BLOG DESTAQUE 32 MADE IN AL 34 SOCIEDADE 36 HOLOFOTES 38 CULTURA 40 MOTOR & ESTILO 44 ESPETÁCULO 46 RIQUEZAS DO NORDESTE 48 MATÉRIA DE CAPA 50 CARTÃO POSTAL 60 FEDERAÇÃO 62 AVENTURA NO PARAÍSO 64 PAPO DE TATAME 66 ENTRETENIMENTO 68 MEIO AMBIENTE 74 MARKETING 76 ENTRETENIMENTO 78 VIAGENS & TURISMO 80 COMPORTAMENTO 82 SESSÃO FLASHES

Fotos Divulgação

PUBLISHER Marcio Mrotzeck de Araujo | Diretora Executiva Lilian Mrotzeck de Araujo | Jornalista Responsável Danielle Ferro | Fotografia Marcio Mrotzeck de Araujo / Gian Gadotti / Image Bank | Colaboradores Junior Gavazzi / Marta Gomis / José Romero Carvalho / Mônica Casado / Setur-AL / Gian Gadotti / Fred Rehem / Janyelle Mayara / Lis Nunes / Lucyana Karla / Ronaldo de Araújo / Guga Malta / Rhjohra Carla Barbosa / Carol Pimentel / Bruno Stefanis / Mário Lôbo / Ronivon Santos | Revisão Lilian Mrotzeck | Asses. Jurídica Dra. Jeniffer M. Urakawa | Projeto Gráfico Marcio Mrotzeck de Araujo | Publicidade [publicidade@oushbrasil.com.br] | Distribuição Assinantes, Condômínios Residenciais, Centros Empresariais, Médicos e Comerciais | Periodicidade Bimestral | Impressão Gráfica Santa Marta Nota da redação A revista OUSH! Brasil não se responsabiliza por opiniões em artigos assinados, todos os dados apresentados nas matérias são de responsabilidade de seus autores, os quais não mantém nenhum vínculo empregatício com a mesma e todos os anúncios foram veiculados mediante prévia autorização das empresas. Os preços de produtos e/ou serviços divulgados nessa edição foram fornecidos por seus fabricantes ou distribuidores e podem sofrer alterações sem prévio aviso. Fica vedada a utilização, sem prévia autorização de textos e/ou fotos em qualquer outro veículo de comunicação. A revista OUSH! Brasil é uma publicação da MW Comunicação e Design Ltda., sob CNPJ 05.630.153/0001-36, para maiores informações, entre em contato pelos Tel 82 9646.6777 / 9620.4222 / 3235.4232, envie suas críticas, sugestões e/ou elogios. E-mail [redacao@oushbrasil.com.br] www.OUSHBrasil.com.br www.OUSHBrasil.com.br

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2012 começa bombando ao som do DJ Claudio Pitão e das bandas alagoanas no Kanoa Beach Bar, com as festas de ressaca do Réveillon, as de prévias e pós Carnaval os sócios Tatá, Karanga e Wagner comemoram muito o sucesso e movimento. Só gente bonita tem passado pela Praia de Ponta Verde e marcado presença nesse, que é um dos pontos mais badalados da linda Maceió

Confira mais imagens deste e de outros eventos que tiveram cobertura da Revista OUSH! Brasil no site: www.OUSHBrasil.com.br, na Sessão FLASHES, siga nos no Twitter @OUSHBrasil e acompanhe as novidades.

FLASHES

Fotos Kanoa Beach

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Mais uma vez, sucesso total esta que já é considerada uma das maiores Festas Náuticas do Nordeste. A parceria entre Lopana Bar e o Estaleiro Phoenix fica cada vez mais fortalecida, este ano a 3ª Edição do Lopana Phoenix Fest reuniu cerca de 400 embarcações, muita gente bonita na barra de São Miguel. Tudo com segurança e o apoio da Capitânia dos Portos de AL

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Com o conceito onde todos os detalhes fazem a diferença, o empresário Maurício Vasconcelos segue promovendo eventos de entretenimento que engrandecem o cenário alagoano, atraindo cada vez mais olhares a capital mais linda do Nordeste. Em seu 2º ano a Festa Tamo Junto se consagra como um dos destinos mais procurados no final de ano em Alagoas

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Foto Flávio Cansação

Organizado pelo presidente do Clube do Feijão Amigo em Alagoas, Mauro Vasconcelos, e o presidente do Sindicato das Empresas de Turismo do Estado de Alagoas (Sindetur), Carlos Palmeira, o encontro de 04 de dezembro foi mais uma edição da Confraternização Solidária. Os convidados colaboraram com cestas básicas, que foram doadas a entidades filantrópicas

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Miguel Reis, da Vulc Produções chega ao cenário alagoano de entretenimento fazendo bonito. Em uma super animada Festa a Fantasias realizada em dezembro no Espaço Piérre Chalita, ao som das bandas Betamax, Cannibal e DJ Renato Cordista, a galera incorporou o tema e caprichou na fantasia, promovendo uma festa como a muito tempo não se via em Maceió. Em 2012 tem mais

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SXC.hu

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Em janeiro, na capital de Alagoas, o General de Divisão, Marcelo Flávio Oliveira Aguiar presidiu a solenidade de passagem de chefia da 20ª CSM, onde Cel Átila Fortes Andrade passou o comando para o Ten Cel Adamir José Cardozo Nunes. Prestigiaram a cerimônia o Ten Cel Frederico Pinto Sampaio, o Cap de Fragata André Pereira Meire, o Major Renato Marques de Melo e demais autoridades

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Maceió Shopping - 1º Piso - Loja 118

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SOS

Que os cabelos devem ser hidratados com freqüência, principalmente quando expostos ao sol, mar e piscina, isso todo mundo já sabe. Mas qual a diferença entre os vários tipos de tratamento? Entenda a função dos principais produtos:

Condicionador:

indicado para uso diário até mesmo depois da aplicação de máscaras nutritivas,serve para fechar as cutículas dos fios abertas pela lavagem com o shampoo, ajudando a desembaraçar.

Máscara de hidratação: as de uso doméstico ajudam a repor a água e a prolongar o efeito da hidratação semanal ou quinzenal feita no salão com produtos mais intensivos, de uso profissional.

Por Mônica Casado

Em dia com o corpo Para relaxar e ainda modelar a silhueta, o SPA Fios de Cabelo, nas unidades Ponta Verde e Jatiúca tem tratamentos corporais dignos de rainha. Um deles que anda fazendo sucesso entre as antenadas é a bambuterapia. A técnica estimula as glândulas, proporcionando um efeito drenante e redutor de gordura localizada, auxiliando na diminuição da celulite. Através de movimentos realizados com o bambu, de diferentes tamanhos, que variam de acordo com a parte do corpo, a massagem relaxa, reduz tensão e desperta a energia, deixa a pele flexível e promove uma drenagem linfática. A massagem trabalha o corpo todo e a mente.

Nutrição capilar: tratamento profissional, feito no salão, que ajuda a repor proteínas, principalmente a queratina, para manter o PH do cabelo sempre saudável. Indicada para cabelos desvitalizados. Ritual ou alquimia: tratamento profundo do fio, executado

Foto Divulgação

em diversas etapas para a recuperação e reconstrução de cabelos danificados. Com um shampoo especial, o profissional abre completamente as cutículas dos fios, preparando-os para a absorção dos nutrientes de máscaras e ampolas concentradas, ativadas por equipamentos de calor. Após o tempo de ação, a aplicação de condicionador e leave-in finalizador garantem a retenção dos nutrientes no núcleo dos fios.

Antes e Depois Dar mais movimento ao cabelo e criar uma verdadeira moldura para o rosto foi o objetivo da transformação proposta pela hairstylist Celma Paiva, da unidade Fios Jatiúca, para a universitária Karla Luiza Santos. Para isso, Celma executou um corte em camadas desconectadas

e criou mechas em tonalidades de louro médio dourado e louro claro acobreado. “Para uma versão ainda mais fashion, usei o baby liss para produzir um cacheado definido”, explica Celma.

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HAIR & BEAUTY

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CUIDANDO DA PELE

Pele de Princesa

todos os dias Por Lilian Mrotzeck

Diretora Executiva de Vendas Independente Mary Kay

Confira essas dicas super importantes para que você possa ter uma pele saudável todos os dias, principalmente se tratando de uma região onde o verão predomina quase que os 365 dias do ano. Para ter uma pele linda e saudável é simples bastam apenas alguns cuidados básicos no seu dia-a-dia. É claro que há alguns tipos de pele que requerem mais do que cuidados básicos, mas seja qual for o seu caso e sua idade, adote os cuidados a seguir e sinta na pele a diferença:

células. Não abuse dos esfoliantes mais abrasivos eles só poderão ser aplicados duas vezes por semana seguida de proteção solar!

Passo 1 - Limpeza

Noite: Antioxidantes e intensificadores de colágeno que atenuam linhas de expressão mais profundas enquanto você descansa.

Limpar a pele pelo menos duas vezes ao dia é muito importante, principalmente porque se eliminam as células mortas da superfície, resíduos de poluição e maquiagem. De manhã prepare sua pele para receber raios solares e efeitos de radicais livres. A limpeza noturna é essencial, pois nesse período ocorre à renovação celular e, com a pele bem limpa, haverá uma melhor oxigenação das

Passo 2 - Nutrição Dia: Vitaminas, nutrientes, calmantes e proteção solar;

Passo 3 - Proteção Proteção solar diariamente previne o envelhecimento precoce, aparecimento de sardas e machas, e principalmente o câncer de pele. O ideal é aplicar uma quantidade suficiente para cobrir bem toda área exposta ao sol, em especial ao rosto, lábios, orelhas, mãos e braços. Na praia ou na piscina reaplicar o protetor pelo menos a cada 2 horas logo após nadar, transpirar em excesso ou secar-se com toalha. E não se deixe enganar por um dia nublado.

Foto Divulgação/SXC.hu

Passo 4 - Hidratação Todos os tipos de pele necessitam de hidratação até mesmo a pele oleosa. Tenha em mãos produtos ricos de emolientes com formulação oil-free (livre de óleo) que mantenham a pele com umidade natural e um teor adequado de água na epiderme. Você poderá também escolher hidratantes com FPS, assim terá um produto só com duas funções! O mais importante de tudo é... use somente produtos adequados para seu tipo de pele e o que realmente necessita,ou seja, limpeza, nutrientes, proteção e hidratação! Depois capriche na maquiagem! E quem disse que você não pode ter essa pele de princesa?

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BLOG DESTAQUE

Hora de falar do Casamento...

Por Janyelle Mayara Blog www.oqueumanoivaprecisasaber.com

Contagem regressiva para o casório, esse é o foco do Blog em Destaque dessa edição, convidamos Janyelle para apresentá-lo a nossos leitores. Esperamos que gostem, são muitas dicas para as noivas e noivos. OUSH! ;) Quando criança eu imaginava com um casamento dos sonhos. Virei adolescente, comecei a namorar e nessa nova fase eu pensava assim: “Casar? Estou fora!”. Então o príncipe encantado apareceu e o sonho de um casamento dos sonhos voltou. Sim, passei a sonhar com vestidos, prestar atenção a buquês e sapatos de noiva... Foi tudo tão natural! Veio o meu noivado e isso só intensificou meu fascínio. Eu falava tanto sobre casamento (acho que eu estava completamente insuportável nessa época e só o noivo para me aguentar - graças a Deus) que eu percebi que precisava externar ainda mais os meus sentimentos, as minhas escolhas... E aí o blog “O que uma noiva precisa saber?” surgiu. Era meio que o meu diário de noiva. Comecei a planejar o meu casamento, escolher o local da festa, reservar a data na igreja, fazer orçamentos... O casamento começou a tomar forma e tudo sendo compartilhado - quando possível -no blog. Através dele, conheci tantas outras noivinhas e grupos de toda parte do país que a cada dia, postam novas fotos e fazem textos muito inspiradores e isso me ensinou e ensina muito. Em outubro, durante o II Prêmio Alagoano de Blogs tivemos a surpresa de ter o nosso blog como campeão na categoria “variedades” e aí o coração disparou de felicidade pelo reconhecimento.

DIY (segundo o Wikipédia: DIY é uma abreviação de Do It Yourself - do inglês faça você mesmo) colabora para que muitos itens se tornem mais baratos ao serem feitos pela noiva, pela família, alguma amiga ou mesmo pelo casal, sem contar, o prazer de dizer: “nós que fizemos” torna tudo mais gostoso. É claro que nessa hora, vale intimar um mutirão para que os 400 porta-guardanapos fiquem prontos em dois dias ou pedir ajuda para aquela tia cozinheira de mão cheia para fazer os bem-casados ou que os convites deixem de custar R$ 1.000 reais para custar apenas R$ 500,00, já que todo mundo sentou na varanda para ajudar na produção. Vale criatividade e companheirismo, além, é claro de muita paciência. Você acha que não tem habilidade manual? Pesquise! Faça testes! Na internet encontramos muitos sites e blogs de pessoas na mesma situação, que estão aprendendo na prática e compartilhando a experiência adquirida. Procure uma amiga que gosta disso e faça um cursinho intensivo! Tudo é válido e no fim, esses pequenos detalhes com certeza, tornarão o grande dia ainda mais especial!

Afinal, se estar entre os 5 classificados pela votação popular, já era suficiente imagina voltar para casa com o troféu após votação de um júri cheio de celebridades e pessoas importantes no ramo com um blog com mais ou menos 6 meses de existência? Foi mágico e indescritível! Outra coisa, vocês não acreditam como esse mundo de casamentos é viciante... Querem uma prova? Algumas blogueiras já casaram a algum tempo e alugam o bordão “uma vez noiva, sempre noiva” ou a idéia de que “ah, quero continuar a inspirar e ajudar as noivinhas mesmo depois do meu grande dia” (essa é a desculpa que eu mais uso quando a turma diz: “pena que eu não posso desejar vida longa ao blog não é? senão o casamento não sai”). Pois é, eu nem casei e também sou do time que não tem planos nenhum de acabar com o blog quando assumir o novo estado civil. É isso, eu não quero parar de blogar mesmo depois de casada! Estou planejando o meu casamento e a cada novo dia todos os desejos, planos e sonhos para o “big day” está mais perto de se realizar. E sendo assim, eu não poderia deixar de ser vir aqui e dar a dica da @noivasabida: quero que saibam que hoje ser noivinha que coloca a mão no passo-a-passo está super na moda. Atravessamos um período em que fazer parte do movimento

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MADE IN AL

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de Bilro

de São Sebastião Por Marcio Mrotzeck Fonte Assessoria

“olê mulher rendeira, olê mulher renda, tú me ensina a fazer renda que eu te ensino a namorar” Bilro: haste de madeira com cerca de 15 cm, onde fica enrolada a linha, com coco catolé na ponta para a rendeira segurá-lo e trocá-lo. Almofada: cilindro de tecido de algodão ou estopa, cheio de capim ou palha de bananeira. No caso deste tipo de renda, a almofada utilizada é maior do que aquela em que as rendeiras do litoral usam. Espinhos: fixam o papelão na almofada, seguram a linha e a renda. Linha: hoje é industrializada, mas antigamente era também artesanal. Renda: tem acabamento nos dois lados.

A canção popular pode ser facilmente vivenciada no agreste alagoano distante 130 km da capital. Aqui o tilintar das rendas de bilros anuncia que mais uma nova peça esta para ser concluída, são palas, rendas, bicos, apliques, panos de bandeja, guardanapos, toalhas de mesa, toalhas de banquetes, enxoval de recémnascidos e casamentos, enfim... é uma rotina trazida da colonização portuguesa denominada na época nesta região como aliança que despertou nos primeiros habitantes do lugar o interesse pela nobre arte de almofada, alfinetes, linha e bilros.

Assim é cidade de São Sebastião com suas inúmeras rendeiras que mantém uma tradição secular transmitida de avós, mães e filhas, incentivadas pelo prefeito Dr. José Pacheco Filho, que mantém na secretaria municipal de cultura e turismo uma escola onde de forma gratuita crianças dão os primeiros nós, laços e pontos, vendo nascer suas primeiras peças. A cidade tem como referencia a Mestra da Cultura viva alagoana Dona Clarice que com seus bem vividos setenta e alguns bons anos é um ícone desta arte que encanta os olhos de todos que tem bom gosto. Uma revista com a cara do Nordeste

Patrimônio Vivo de Alagoas: Clarisse Severiano dos Santos Dona Clarice - Mestra Artesã de Renda de Bilro, na localidade São Sebastião/AL, compõe o Registro do Patrimônio VivoRPV/AL conforme a Resolução nº Livro de Tombo nº 05, à folha 12 verso, a partir de 18 de agosto de 2008.

Um pouco de história “As guardiãs da Renda”

Dona Clarice faz renda desde 8 anos de idade, aprendeu com a mãe que já aprendeu com sua mãe também. Hoje está com 77 anos e não pára. Antigamente fazia paninhos, blusas, chales, passadeiras.

As primeiras almofadas entraram no Brasil trazidas por mulheres portuguesas que, com suas famílias, deixavam sua terra natal em busca de uma vida melhor no novo continente. Entrava com elas toda uma herança cultural acumulada em séculos de trabalho. Vinham as rendeiras de regiões litorâneas de Portugal Estremadura, Minho, Algarve e Alentejo - onde tradicionalmente os homens são pescadores e as mulheres fazem renda.

Hoje produz menos, a visão não está ajudando muito e a coluna também. Já deu cursos em vários locais de Alagoas, as pessoas que ela ensinou, seguem fazendo. Vende suas peças em Maceió nas casas de amigas. Não “sobrevive” só da renda, pois a produção demora muito e não consegue um valor justo pelo trabalho que dá, vendendo as peças muito barato.

Pode-se encontrar atualmente o artesanato de rendas na Região Norte (Pará); no Nordeste (Alagoas, Ceará, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Sergipe e Bahia); no Sudeste (Rio de Janeiro) e no Sul (Santa Catarina). A rendeira quase sempre ignora quem introduziu esse artesanato nas suas regiões. Segundo elas, quando meninas, já conheceram as mulheres idosas fazendo rendas. Todas aprenderam a fazer renda meninas ainda, entre 6 e 12 anos, com as mães, avós, irmãs mais velhas e, em alguns casos, com outra rendeira da região que ganhava para ensinar às meninas o ofício. Começaram a aprender porque achavam bonito (“gostava daqueles bilros batendo”), ou porque suas mães faziam ou, então, porque era uma das poucas ocupações possíveis, na época, para mulheres. Ganhavam o “bastante para se vestir” e completavam o orçamento da casa com outras atividades como lavar e passar roupa, cortar lenha, salgar peixe, costurar, socar milho, apanhar água, trabalhar na lavoura. Levavam algum tempo para aprender a fazer renda (de vinte dias a um ano - uma média de seis meses). Aprende-se primeiro a trocar os bilros, depois a fazer a renda e, por fim, a “assentar a renda”. Começa-se com as rendas estreitinhas e, aos poucos, com a prática, começa-se a fazer as mais largas, mais difíceis. Aprendiam em casa mesmo ou, no caso de não haver pessoa da família, aprendiam na casa da rendeira-professora. Para aprender usavam almofada e bilros menores, feitos especialmente para elas. Já ensinaram outras pessoas a trabalhar. Em geral, as filhas aprenderam. Algumas dizem que não têm “cabeça” para ensinar. Hoje em dia, porém, a opinião é unânime: poucas querem aprender porque não é um trabalho “valorizado”, dá pouco dinheiro, e “as moças de hoje não têm paciência”. Além disso,

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as oportunidades de emprego aumentaram e as moças preferem trabalhar no comércio, em fábricas, em bancos, em casas de família e até executar outras atividades manuais, mais lucrativas, tais como crochê e costura. A renda de bilros é, sem dúvida, uma das mais antigas e mais ricas manifestações da arte do nosso povo. É feita quase sempre por mulheres de condição humilde que aplicam sua habilidade, destreza e criatividade numa arte a que são levadas por verdadeira devoção.

os mais Vip’s

SOCIEDADE

Por Marta Gomis Fotos Arquivo Pessoal/Divulgação

Marcela Gomes Baia, essa é a minha menininha, com 2 meses e muita alegria!

André Macena ao lado da família e representante da franquia da Loja Container, inaugura unidade em Maceió que trás grandes marcas, dentro de uma ideia inovadora, vale a pena conferir!

Normando Baia e o amigo e Napu Neto prestigiando grandes eventos na capital Maceió.

O jornalista Hélio Fraga do Jornal Mineiro HOJE EM DIA, e sua esposa em evento do Maceió Convention.

Lindinho João Quintela, filho de Rosana Bastos e Tiago Quintela, esbanjando simpatia na loja Só Para Pequenos.

Luiza Maya Omena, Nayara Falcão, Renata Arruda, Cris Omena e Isys Gondim... Mulherada linda curtindo dia de sol no Lopana

Carol Toledo e Márcio Medeiros comemorando a menininha linda que esta por vir! Parabens Mamãe!

Mariana Da Aldeia curtindo o dia no D´Aldeia Village Hotel. Linda!

Marilia Carvalho, Thyago Farias e Diego Baracho marcando presença nas melhores festas de Maceio.

Danielle Novis, Raquel Tenório e Tereza Bandeira, diretora Executiva da Abih-AL em evento do MC&VB.

Presidente do MC&VB, Alfredo Rebelo, jornalista, Hélio Fraga, superintendente do MC&VB, Carla Procópio, superintendente financeira da Setur, Raquel Tenório, secretária de Estado do Turismo, Danielle Novis, superintendente do Sebrae, Marcos Vieira e o superintende de Marketing da Setur, Paulo Kugelmas

Marcela Normande lançando tendências no Fios de Cabelo com a nova maquiagem AIR BRUSH, com traços mais perfeitos e maior durabilidade.

Andre Cabral e Carla Morais em buzios aproveitando as ferias!

Nara Vilhena e Celle Medeiros arrasando pela noite alagoana, sempre lindas!

Marcela e Iana Tenorio, mega felizes com o sucesso da loja La Gaveta no Portal da Barra. Dica Mulherada: vale conferir!!!!

Zequinha e Regina Maranhão, sempre presentes nas festas mais badaladas.

Mário Lôbo, mentor do Coliseu EF, comemorando o aniversário ao lado da esposa Cláudia e amigos

O Colunista Social e fotógrafo André Fon, brilhando cada vez mais, agora em novo canal e horário.

Rosa Alina e André Tavares, comemoraram ao lado da família Lôbo o aniversário do cunhado Mário.

A determinada advogada Elielma Cardoso, frequentando sempre os melhores points da nossa capital.

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O maior circo da América Latina continua em temporada em Maceió. E para quem não quer cair na folia de carnaval, nada melhor do mergulhar nesse universo mágico de cheio de atrações que é o Tihany com o espetáculo AbraKadabra. Durante 2 horas de show, artistas de 24 nacionalidades se revezam no picadeiro, levando alegria e encantamento para a garotada e para os adultos também.

Os valores vão de R$ 20,00 a R$ 130,00, dependendo do dia da semana e da localização na platéia.

Boudoir Esmalteria, é um luxo!

Horus Verão'12

Foto Divulgação Foto Divulgação

E o melhor que nestas ultimas semanas em Maceió o Tihany está com ingressos sendo vendidos em até 3 vezes no cartão, para compra acima de R$ 200,00.

Foto OUSH! Brasil

HOLOFOTES

Tihany em Alagoas

Novidade do mercado dos esmaltes é o surgimento das lojas especializadas. Maceió ganhou a sua primeira Concept Store de esmaltes, a Boudoir Esmalteria, no bairro da Ponta Verde. “Antes o esmalte era um produto dispensável e no mercado não existia essa infinidade de opções antes nunca imagináveis. Hoje os vidrinhos coloridos são tão importantes quanto à roupa que você usa no dia a dia”, diz a jornalista e neo-empresária Lis Nunes.

Um dos endereços mais cobiçados pelos alagoanos que adoram moda e lifestyle, a loja Horus, da empresária Eliana Lessa, está em clima de carnaval.

À frente da Boudoir Esmalteria, ao lado do sócio Marcos Mendes, Lis Nunes conta que seu interesse pelos esmaltes vem desde a infância. “Lembro que ainda criança, no interior da Bahia, já tinha uma pequena coleção de esmaltes e desde os 12 anos, faço as unhas toda semana”.

Foto Divulgação

No QG é possível garimpar as criações das grifes Iodice, Carmim, Camila Klein e Noz. Para os marmanjos entre as marcas ‘queridinhas’ estão Hollister e Abercrombie.

A ausência de uma loja de esmaltes na cidade foi decisiva para a abertura da Boudoir Esmalteria. “A Boudoir abre as portas como mais de 2.400 cores de esmaltes. Iremos trabalhar com as principais marcas brasileiras, assim como estamos garimpando pelo mundo os últimos lançamentos dos vidrinhos grifados, a exemplo de Dior, MAC, L’Oréal, Lancôme e Sephora”, detalha Marcos Mendes.

Thayana lança "Viva!" Thayná Oliveira, 19 anos, lançou seu primeiro CD, “Viva!”, na Loop Lounge Club. Um dos pontos altos da apresentação dessa mais nova estrela da música alagoana foi o dueto entre ela e o cantor Fredd Moura, ex-cantor da Voa Dois, em que o baiano entrou no palco com um buquê de rosas cantando o sucesso “Não Precisa Mudar”. Ele falou que assim que recebeu o convide de Thayná para participar do evento, aceitou na mesma hora e garantiu que em breve volta à cidade.

#OUSH! A Top não para!

Mix das Carnes

A turma que adora receber em casa os amigos e os familiares, para os almoços e festejos da estação do rei sol, conta agora com uma boutique de carnes nobres.

Depois do camarote Devassa, uma das marcas de cerveja mais importante do Brasil, que se uniu a academia de fitness de maior referência da cidade, a Top para receber uma turma de vips e sarados no desfile do Pinto da Madrugada. À beira-mar da praia da Pajuçara, o local foi um dos mais concorridos entre a turma de bem-nascidos daqui e de fora.

Esse espaço exclusivo, comandado pelo empresário gaucho Fernando Falcão, já é o ponto de encontro dos principais chefs da cidade e gourmets que tem a disposição carnes nobres e frutos do mar para preparar menus sofisticados.

Foto Divulgação

Agoar vem o Workshop regional da Body Systems, no último sábado (03), nossa Top Fitness e Wellness recebeu os profissionais de uma das maiores empresas de fitness do Brasil, a Body Systems. Responsável por desenvolver produtos e serviços para profissionais de Educação Física e também para as principais academias brasileiras, alguns dos melhores profissionais da área estiveram reunidos em Maceió para o Workshop Trimestral organizado pela Body Systems. O resultado dos novos mixes apresentados pela equipe poderá ser conferido nas aulas na academia. Confira no face da Top!

Foto Divulgação

Além da performace da alagoana, o público assistiu as bandas Rua 15, outra revelação desse ano, e os já consagrados músicos da Xatrez. Muito emocionada, na útima música do show, Thayná não conseguiu conter o choro ao agradecer aos seus parceiros, amigos e família pelo apoio. Na saída todos receberam uma cópia do CD.

Mais informações, ligue 3235.3535 ou visite o Mix das Carnes, que fica na Av. Mário de Gusmão.

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#OUSH!

AMBEV elege Maikai em MCZ A Ambev, Companhia de Bebidas das Américas, acaba de eleger o Maikai como a sua casa de chopp em Maceió. Para oferecer um chopp diferenciado aos clientes que freqüentam as casas Maikai Choparia e Restaurante Maikai, a Ambev disponibilizou a esses empreendimentos, dois ultra-congeladores capazes de congelar as canecas à -40º.

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Quando o chopp é colocado na caneca, o choque de temperatura é tão alto que ele chega a congelar, podendo ser servido na mesa a uma temperatura irresistível de -2º. Esse jeito de servir é uma referência da rede internacional Outback. Para celebrar mais essa conquista, o Maikai lançou a promoção “chopp em dobro”, onde o cliente que pedir um chopp de terça a domingo das 18hs às 20hs receberá outro totalmente grátis.

SEBCOC, sempre a frente

O SEBCOC Maceió é a única escola do Estado de Alagoas que apresenta regularidade nos resultados do ENEM, estando sempre a frente. Em 2008 e 2009 esteve em 1º (primeiro lugar) no ENEM em todo o Estado. Em 2010, 3º lugar e em 2011 em 2º lugar no vestibular de 2011 da UFAL o 1º vestibular totalmente disponibilizando vagas pelo SISU, o SEBCOC Maceió confirmou o seu resultado com o 1º lugar geral e o 1º lugar na faculdade de Medicina da UFAL (Universidade Federal de Alagoas).

Daniela Mercury veste AP401

Há dois meses Lucas foi convidado para assinar o figurino que Daniela Mercury usaria no sábado de carnaval, dia este mais esperado por todos, confessa que ficou tenso e preocupado, afinal o tempo era pouco para criar algo no tema proposto por ela, provas de roupa e ajustes finais. Após 3 semanas de trabalho intenso para uma noite de muita expectativa e alegria em Salvador. Tudo deu certo e Daniela estava linda, e foi sem dúvida uma das imagens mais bonitas do carnaval de Salvador.

Foto Divulgação

Lucas não esqueceu de agradecer a todos amigos que estiveram do seu lado nessas ultimas semanas: Bruno Patricio, Bruno Vasco, Iuri Lopes, Lavoisier Leite Neto, Thales Correia, Lyndys Vasconcelos, André Correia, Deri Andrade, Emanuel e em especial a Alina Amaral por acreditar e confiar no seu trabalho, a sua querida mãe por socorrer nos últimos minutos e bordar tudo, e a Roma Carnaúba pela companhia em SSA.

Esse resultado que aponta qualidade é produto de uma proposta pedagógica nacional, o SEBCOC é uma Escola do Sistema Educacional Brasileiro. A maior rede de escolas de ensino privado no Brasil. Em todos os Estados do Brasil os alunos da rede apresentam resultados similares. Desde o Ensino Fundamental, e principalmente no Ensino médio, o material impresso e digital utilizado é nacional, o que contempla todas as habilidades e competências atualizadas pelo ENEM. Como afirma o Diretor-Geral da escola, Profº José Romero Nobre de Carvalho”, o SEBCOC Maceió é a única escola do Estado que prepara o aluno alagoano para disputar vagas na UFAL com alunos de outros Estados.”

Marina Fiuza - Mia

Depois de garimpar os acessórios mais cobiçados no planeta fashion para a sua Mia Acessórios, a empresária Marina Fiuza está de volta à cidade.

Circuito Mais Saúde Idealizado e organizado por Eduardo Coutinho (Shift Produções) e Alberto Mafra Netto (Voga Marketing Promocional) o Circuito Mais Saúde chegou com a proposta de fazer uma série de eventos voltados para a qualidade de vida, saúde e bem estar da população. Sua primeira etapa foi realizada nos dias 2, 3, 4, 5 e 6 de Dezembro na praia de Ponta Verde, no estacionamento do Alagoinhas Iate Clube. O projeto tem como objetivo a realização, sem custo para seus participantes, de atividades físicas na orla, contando também com uma tenda de saúde para aferição de pressão, batimentos cardíacos e dicas de saúde. Ainda neste verão, o circuito passará por cidades do interior, como Arapiraca, e está previsto para voltar ao mesmo local em meados de Março.

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Maxicolares, braceletes, pulseiras coloridas e anéis arquitetônicos são as apostas para festa de Momo de acordo com a expert.

Soraya Farias

A designer de acessórios alagoana Soraya Farias acaba de lançar a coleção Bailinho inspirada no Carnaval. “É uma coleção para mulheres elegantes e que valorizam peças autorais. São perfeitas para usar nos bailes de carnaval ou para curtir dias de sol e mar durante os dias de folia”.

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Foto Chico Brandão

Foto Cadu Primola

A moça, por sinal, está recebendo pessoalmente suas clientes para apresentar a coleção de carnaval.

SXC.hu

CULTURA

Por Danielle Ferro Fotos OUSH! Brasil

O carnaval é o momento mais esperado do ano, é quando milhões de foliões irão cantar seus hits atrás dos trios elétricos. Saiba como surgiu a festa no Brasil e conheça melhor os blocos precurssores da capital alagoana. Entre tantas festas populares no Brasil e no mundo, o carnaval é, sem dúvidas a que ganha maior destaque pela sua grandiosidade. Se você se preparou até agora para a folia de Momo, então já pode cair no samba. Quer dizer... Quando o assunto é carnaval, aqui no Brasil, não se pode mais falar assim. Afinal, a nossa maior festa popular tem vários sons predominantes para animar os foliões, dependendo das regiões.

Mas, você sabe como o carnaval veio parar no Brasil? É, porque se você ficou surpreso, saiba que o carnaval não é genuinamente brasileiro como muitos acham. Existem muitas histórias sobre a origem do carnaval, e muitas delas nos direcionam a 4000 anos A. C., no antigo Egito, onde as festas eram relacionadas com acontecimentos religiosos e agrários em época de colheita. Já na Grécia, entre os anos 600 a 520 A.C., as festas eram realizadas em agradecimento aos deuses pela fertilidade do solo e pela produção.

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Os tradicionais blocos de Alagoas

O período do carnaval era marcado pelo “adeus à carne” ou do latim “carne vale” dando origem ao termo “carnaval”. E você já deve estar se perguntando quando o carnaval chegou no Brasil. É isso que nos interessa, e muito. O carnaval chegou por aqui, aproximadamente, no século XVIII, por influência de festas realizadas pelos europeus. Mas também teve a participação da França que veio com a tradição de realizar desfiles com pessoas fantasiadas e mascaradas. De Portugal, que veio com o chamado entrudo, uma tradicional brincadeira de rua onde se jogava água nas pessoas. E nessa mistura, o povo brasileiro adaptou outros costumes ao típico Carnaval Brasileiro. Para acabar com algumas brincadeiras agressivas do entrudo, em 1885, uma comissão formada por policiais e paróquias distribuíam máscaras, cordas de bandeirinhas e outros acessórios para a população. Foi dessa forma que surgiram os charmosos bailes de máscaras, onde muitos personagens tomaram forma, como o Pierrô, Arlequim, Colombina e o Rei Momo. Os blocos carnavalescos surgiram no século XIX, quando as pessoas saiam desfilando pelas ruas fantasiadas e decoravam seus próprios carros, dando origem aos carros alegóricos. No século passado, o Carnaval se popularizou e tomou o formato que conhecemos hoje, graças às marchinhas de carnaval. A primeira escola de samba surgiu no Rio de Janeiro em 1928, com o nome “Deixa Falar”, criada por Ismael Silva em 1928, no bairro do Estácio. No começo dos desfiles, em 1932, as escolas andavam nas ruas acompanhadas de populares, mas em 1935, tanto em São Paulo, quanto no Rio de Janeiro, começam a surgir os concursos oficiais para escolher qual escola se destacava entre tantas como a mais divertida e a disputa passou a ser para valer. Hoje o carnaval cresceu tanto e de tal forma que virou um produto comercial que temos até os carnavais fora de época que acontecem Brasil afora em muitas cidades e capitais. Com o aumento das escolas de samba na região sudeste, o típico carnaval de rua vai mantendo suas tradições originais na região nordeste, principalmente em Pernambuco e na Bahia. O carnaval nordestino é a maior festa da folia nacional. Ao som dos trios elétricos, das marchinhas, do samba e do pagode-axé, uma avalanche de “Tira o pé do chão”, “Bate na palma da mão” e muitos outros “gritos de guerra” incendeiam a animação dos foliões. E a história do nosso carnaval? Do carnaval de Alagoas... Pois bem, o nosso carnaval começou no inicio do século passado, no típico carnaval de rua e também nos clubes, a lança-perfume, o confete, a serpentina, as mais variadas fantasias enchiam a cidade de alegria e cor. E isso sobrevive até os dias de hoje. Todo ano, músicos e bandas lançam uma nova música para ser o grande sucesso do verão. O carnaval é o momento mais esperado, porque é quando milhões de foliões irão cantar seus hits atrás dos trios elétricos. E em qual música você pensa quando vem à cabeça o nome carnaval? Em Alagoas, há cinco anos, a música Já é carnaval de Fábio Zani, interpretada na voz de Thiago Vasconcelos - Banda Affarra - é hit certo no carnaval. Segundo Thiago, vocalista da Banda Affarra, a música Já é carnaval, foi apresentada à banda bem no inicio, atraves de dois integrantes que ouviram a música, acharam legal e apresentaram ao resto da banda. Foi a primeira música que emplacou como sucesso, a primeira que fez com que todo o publico cantasse e é uma música onde todos cantam. Dos mais novos aos mais velhos. www.OUSHBrasil.com.br

Para abrilhantar ainda mais essa festa maravilhosa que é o carnaval, existem hoje, dois grandes blocos que alegram nossas prévias carnavalescas. O bloco Pecinhas de Maceió que neste ano, completou 29 anos de existência, começou como uma brincadeira. Segundo Ednaldo Vasconcelos, vulgo Dinho, um dos diretores, o bloco nasceu quando um amigo desfilou em um tradicional bloco de Recife, “As Virgens de Olinda”, no qual os homens desfilam travestidos de mulher. No ano seguinte, depois de uma farra entre amigos na praia, surgiu a ideia de se vestir de mulher. “Partimos para a casa da minha Mãe e roubamos 10 vestidos e os 10 amigos foram as ruas brincar o carnaval. Agora imagina isso a 29 anos atrás? (risos)... No ano seguinte conseguimos o patrocínio da Pitu e já somavam-se 20 amigos vestidos de mulher atrás de uma veraneio que quebrou na avenida”, conta Dinho. O bloco mais antigo em atividade de Alagoas, “As Pecinhas de Maceió” modernizou sua estrutura sem perder as características basicas, de que o homem só desfila no bloco vestido de mulher. Manteve fielmente a data e o nome original, não desfilando em outro período do ano. Hoje, o bloco conta com uma grandiosa estrutura composta por trio elétrico, carro de apoio, carro de bebidas e carro abre alas. A animação fica por conta de 2 bandas, sendo 1 na concentração e outra em cima do trio. Cordão de isolamento, seguranças contratados e o acompanhamento efetivo da Polícia Militar também estão inseridos nos desfiles do bloco. O sucesso é garantido todos os anos e em 2012 não foi diferente, mais de 5 mil participantes alegraram a avenida com fantasias originais, caprichadas e adereços extravagantes. Outro bloco de grande sucesso em nossas prévias é o Pinto da Madrugada. Esse, nasceu de uma associação de amigos que tinha o objetivo de conservar as tradições carnavalescas da nossa terra e o resgate dos nossos autênticos festejos de Momo. A primeira apresentação do bloco foi no ano de 2000, onde homenageou as grandes figuras que contribuíram com o carnaval na história de Alagoas como o folião Prego, o maestro Manezinho, o radialista

Foto Espalhai.com

Edécio Lopes, muitos dos quais estariam esquecidos, caso não existisse a iniciativa do Pinto da Madrugada. Essas homenagens vem se repetido a cada aniversário. No seu primeiro dia de desfile, com concentração às seis horas da manhã, foi animada pelos Seresteiros da Pitanguinha, conhecido grupo de músicos amadores, e o desfile foi inicialmente esquentado pelo maestro Manezinho e depois conduzido pela Banda Vulcão da Polícia Militar de Alagoas.

além dos tradicionais blocos carnavalescos, teve o lançamento do bloco Sabaki Evolution, que aliada com a ONG Pense Brasil, dá oportunidade de inclusão social à jovens, por meio da arte e música mantendo uma escolinha de percussão. Outra grande novidade, foi o bloco Ninho do Pinto em Marechal Deodoro. A diretoria do bloco maceioense, composta por Hermann Braga, Marcos Davi, Eduardo Lyra, Marcial Lima, estiveram presentes e não pouparam elogios.

O Bloco só tem crescido, trazendo participantes não só de Alagoas como vindos de diversos outros estados, atraídos pela proposta original de um cortejo de orquestras, todas no chão, em contato direto com os foliões, que cantam e dançam ao som de frevos e marchinhas tão apreciadas pela população. E nesse ano de 2012,

Uma parceria entre o prefeito Cristiano Mateus e a diretoria do Pinto da Madrugada, deram origem ao Ninho do Pinto em Marechal. Com tanta repercussão do nascimento desse bloco, o carnaval de Marechal Deodoro, com certeza passará a marcar presença no calendário turístico do Estado.

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A Hyundai, ano após ano, continua sendo assunto de pauta no mundo automotivo.

PUBLIEDITORIAL

Por Assessoria/Redação Fotos Hyundai

Confira alguns trechos retirados do site de uma conceituada revista automotiva e comprove a qualidade da marca que mais cresce no mundo.

Veloster ...Exagerado para uns e ousado para outros, o fato é que ninguém consegue ficar indiferente ao Veloster. “Todo mundo olha. Na estrada, vi outros motoristas acelerando para emparelhar e fazer fotos com o celular”... ...A direção elétrica é eficiente: rápida, combina leveza extrema nas manobras e aumento progressivo de peso indexado à velocidade, para melhorar a dirigibilidade e, por conseqüência, a segurança. ...Bom nível de equipamentos, comandos ao alcance das mãos, painel completo e de fácil leitura, bancos e volante com múltiplos ajustes.

Hyundai Sonata ...todos os rivais aspirados perdem para o Sonata nas provas de aceleração e retomadas de velocidade. Na prática, o bom desempenho na pista se traduz num sedã esperto e ágil em meio ao trânsito... ...As rodas aro 18 com pneus de perfil baixo combinam com o estilo esportivo, tem teto solar duplo, chave presencial (partida e travas sem uso da chave)

...Freio bem dimensionado e direção leve dão segurança e conforto, o face-lift da linha 2011 deu ar de novidade ao Azera... ...Completo, tem ABS, airbags frontais, laterais e tipo cortina e controles de estabilidade e tração... ...Na prática, o Azera custa menos que o Civic, Corolla...

Hyundai ix35 ...Ao volante, o ix35 mostra que o motor 2.0 é adequado a sua proposta. Responde bem às solicitações do acelerador. A suspensão, mais voltada ao conforto, absorve as imperfeições do piso sem fazer alarde. Todos os comandos do carro são suaves. Nas curvas, ele mostra firmeza... ...Mais pesado que o concorrente da Kia, o Hyundai acelera mais rápido e tem tempos melhores de retomada... ...A Hyundai conseguiu criar um estilo próprio, que vai além da identidade de marca. O ix35 representa isso muito bem, o ix35 tem medidas internas maiores que as do Sportage...

Informação Legal As opiniões dessa matéria foram extraídas do site da Revista Quatro Rodas, não tendo esta revista qualquer favorecimento a marca mencionada. Fonte: www.quatrorodas.abril.com.br

Não há o que comparar, ter um Hyundai em sua garagem é ter a certeza de um excelente negócio.

Imagens do lançamento Hyundai Tucson 2012.

... é importante ser bonito, atual e atraente. O Sonata reúne essas três qualidades, para quem prioriza o status, o Sonata é a escolha certa...

Hyundai Azera

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abertura do grande espetáculo da Paixão.

Imagem Divulgação

Também, como novidade para a temporada de 2012 a STFN fará grandes investimentos técnicos e artísticos na iluminação do seu mais importante evento. Além da contratação de um iluminador experimentado, técnico do mais alto nível, a produção irá investir em equipamento de última geração, mesas, refletores, spots e outros equipamentos que, a exemplo do que já vem acontecendo com o som do espetáculo, colocará a Paixão de Cristo da Nova Jerusalém no rol dos mais bem iluminados espetáculos do mundo. Pode-se afirmar que 2012 será “o ano da luz” do grande espetáculo da Nova Jerusalém. Além disso, como sempre vem acontecendo nos últimos anos, novos efeitos especiais deverão ser introduzidos no espetáculo, imprimindo ainda mais realismo a algumas das mais belas cenas da Paixão. Na cena da morte de Jesus, por exemplo, um grande terremoto que já faz rolar vários blocos rochosos que compõem o cenário do Calvário, haverá o tombamento da grande árvore que serve de cenário para o enforcamento do desesperado apóstolo Judas. Estão sendo contratados técnicos de alto nível, que já realizaram inúmeros trabalhos para a Central Globo de Produções, especialmente para cuidar de alguns importantes efeitos de caracterização envolvendo basicamente as cenas com os demônios e os momentos da flagelação e coroação

ESPETÁCULO

Paixão de Cristo

Em 44 anos de temporadas ininterruptas, realizadas na cidade teatro de Nova Jerusalém, mais de três milhões de pessoas já assistiram e aprovaram o mega-espetáculo da Paixão de Cristo, são cerca de 550 atores e figurantes e mais 400 profissionais que formam as equipes de som, luz, maquiagem, penteados, contra-regra, guarda-roupa, hospedagem, alimentação, atendimento médico, segurança, administração, produção e coordenação Por Marcio Mrotzeck Fonter novajerusalem.com.br

A Sociedade Teatral de Fazenda Nova se prepara para a realização da 45ª temporada da Paixão de Cristo, dentro das monumentais muralhas da Nova Jerusalém. A cidade teatro de 100 mil metros quadrados, obra idealizada e construída pelo gênio criador de Plínio Pacheco, fica no distrito de Fazenda Nova, a180 kmda capital pernambucana, à qual é ligada por modernas rodovias pavimentadas. A temporada que assinalará o quadragésimo quarto ano de atividades consecutivas do maior e mais famoso espetáculo bíblico teatral do Brasil, neste ano de 2012, acontecerá entre os dias 30 de março e 07 de abril, assinalando o décimo ano sem a presença física de seu grande criador e construtor – Plínio Pacheco – e, bem assim, o 15º ano da direção do tradicional espetáculo por Carlos Reis e Lúcio Lombardi, os quais, desde 1997, vêm imprimindo, a cada ano, detalhes de refinada qualidade artística à mais famosa encenação da Paixão de Cristo do Brasil, tendo também como produtor executivo e coordenador geral, Robinson Pacheco. A temporada de 2012 surpreenderá os frequentadores do tradicional espetáculo da Paixão logo na chegada ao maior teatro ao ar livre do mundo. A Nova Jerusalém, sempre pensando em oferecer mais comodidade e conveniência ao seu grande público, construiu uma nova entrada para acesso ao teatro. Agora, bem ao lado das bilheterias da monumental cidade-teatro, sem ser necessário o deslocamento pela estrada lateral à direita das muralhas, as pessoas encontrarão uma nova e moderna estrutura de acesso, com delimitadores de espaço das filas de ingresso para as catracas localizadas numa superestrutura que é o novo Pórtico de Entrada para o mega espetáculo. A partir daí, o espectador cruzará toda a cidade-teatro numa nova alameda, toda pavimentada, circulando em meio aos jardins da Nova Jerusalém, a “Via dos Profetas”, toda ajardinada e ladeada por legionários romanos e por homens da Galiléia, portando archotes. Essa via o levará, numa viagem no tempo, em direção ao pátio onde se realizam as cenas da

de espinhos de Jesus, efeitos esses que irão imprimir ainda maior realismo às cenas da Paixão e Morte do Filho de Deus. Para maior brilho da temporada, a STFN fará novamente a re-instalação geral de todo o novo e moderno sistema de som de última geração que vem sendo utilizado nas últimas temporadas. Haverá, para além dos novos efeitos especiais, a renovação geral nas 800 peças que compõem os figurinos e adereços do espetáculo. Para tanto a STFN contará com a mobilização das suas várias equipes de criação, envolvendo a direção do espetáculo, cenógrafos, figurinistas, costureiras, criadores dos efeitos especiais, iluminadores e técnicos de som. A expectativa da produção é de que o público que, a cada ano, lota o maior teatro ao ar livre do mundo, neste quadragésimo quarto ano, seja brindado mais uma vez com cenas dignas de uma superprodução cinematográfica. E tudo estará acontecendo ali mesmo, ao vivo, à frente de cada um dos espectadores, verdadeiras testemunhas da história que se desenrola nos famosos palcos da Nova Jerusalém. Em 2012, como acontece nos últimos anos, a temporada de espetáculos será aumentada em mais uma récita, sendo iniciada na sexta-feira, dia 30 de março. Esse espetáculo de estréia será, mais uma vez, dedicado especificamente às pessoas idosas e com dificuldade de locomoção. Para isso haverá limitação no número de ingressos postos à venda, a fim de que haja bastante espaço livre para melhor acomodação desse tipo especial de público. Também serão disponibilizadas cadeiras de rodas para aqueles que necessitarem desse tipo de apoio. A STFN, como já aconteceu de forma experimental no ano passado, para esse mesmo espetáculo do dia 15 de abril, realizará um projeto, numa parceria com o Centro de Estudos Inclusivos – CEI, da UFPE e envolvendo também a agência Publikimagem, a experiência de áudio-descrição, a fim de permitir a acessibilidade do

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Assim, o público fiel aos espetáculos da Nova Jerusalém terá, uma vez mais, a oportunidade de ver, de perto, nada menos do que cinco grandes nomes do Teatro, da TV e do Cinema nacionais, vivendo importantes personagens bíblicos do espetáculo: para o papel de ‘Maria’, a Mãe de Jesus, todos terão a chance de ver a extraordinária atriz da Central Globo de Produções, a talentosa Larissa Maciel, inesquecível intérprete da cantora Maysa, na mini-série de igual nome exibida pela Rede Globo; Caco Ciocler, super talentoso ator do teatro, cinema e televisão do Brasil, irá desempenhar o papel do atormentado discípulo de Jesus – ‘Judas de Keriot’; e o ‘Rei Herodes’, será vivido por Mouhammed Harfouch, (quem não se lembra dele no atrapalhado ‘turco’ – ou ‘libanês’, que tinha três mulheres na trama de “Cordel Encantado”?). E, em 2012, Herodes terá como sua companheira a atriz Hellen Roche (a explosiva loira Valéria de “O Astro”), que viverá o papel de ‘Herodíades’

grande espetáculo da Paixão àquelas pessoas que são portadoras de deficiência visual. A novidade neste ano é que, além da áudio-descrição, o projeto privilegiará também os deficientes auditivos, promovendo a descrição de todo o espetáculo por meio da LIBRAS (Linguagem Brasileira de Sinais), possibilitando assim, também aos surdos, a compreensão do desenrolara das cenas que compõem a mega-encenação. É a STFN buscando parcerias para desenvolver ações de acessibilidade, em benefício dessas queridas pessoas que querem assistir ao espetáculo da Paixão, mesmo enfrentando dificuldades pessoais, com o objetivo de participarem do mais tradicional e emocionante espetáculo bíblico teatral de todo o Brasil e um dos mais famosos do mundo. A récita de estréia, entretanto, estará aberta também ao público em geral. Em 2012 a Paixão de Cristo da Nova Jerusalém voltará a ter um ator pernambucano vivendo o papel de ‘Jesus’. Fato que há dez anos não acontece, neste ano, o pernambucano José Barbosa, ator bastante conhecido do público local, interpretará o principal personagem da peça de Plínio Pacheco. A experiência não é de todo nova para o ator, uma vez que, em 2010, na qualidade de ator ‘stand – in’ substituiu brilhantemente o global Eriberto Leão no dia em que este foi obrigado a estar no Rio de Janeiro onde recebeu o troféu de ‘melhor ator da televisão de 2009, no palco do programa do Faustão. Para a tarefa de assumir, agora como titular, a responsabilidade de viver o papel do Filho de Deus é certeza que não faltarão ao nosso José Barbosa o talento e a qualificação técnica necessária ao trabalho que se lhe impõe. Será o grande momento do público pernambucano re-encontrar um ator aqui formado vivendo o principal personagem do grande espetáculo, o que encherá, sem dúvida, de mais entusiasmo a todos quantos se orgulham de ser de Pernambuco o maior espetáculo bíblico teatral do Brasil. No entanto e como sempre vem acontecendo, nos últimos anos, o elenco da Paixão, além de reunir o que há de melhor entre atores e atrizes que fazem a cena regional, irá contar com destacados intérpretes de renome nacional em alguns dos principais personagens.

Nos três últimos anos o sucesso alcançado pelo tradicional espetáculo fez bater consecutivamente, recordes de público – em 2009, 72 mil pessoas assistiram a Paixão de Cristo; em 2010, foram 80 mil pessoas vindas de 22 estados da federação e também de 12 países; em 2011 o sucesso se repetiu e, novamente, tivemos recorde após recorde, especialmente no espetáculo da quinta-feira, dia 21 de abril, quando a cidade-teatro foi, literalmente, tomada por um público de mais de 13 mil pessoas que se encantaram com a magia da encenação. Nesse próximo ano de 2012 ao comemorarmos os 45 anos da primeira apresentação da Paixão de Cristo na cidade-teatro, certamente a temporada haverá de assinalar novos recordes de público, atraindo a atenção de órgãos da imprensa de todo o mundo, com a produção de várias reportagens e também de preciosos documentários do evento. Os textos, vídeos e fotos procuram descrever o espetáculo, mas, como os próprios espectadores reconhecem, só mesmo assistindo in loco é possível se ter a idéia real de toda a sua grandiosidade e emoção. A cada noite, durante os nove dias de apresentações, o espetáculo comove platéias de mais de oito mil pessoas. Na Paixão de Cristo de Nova Jerusalém, o público acompanha cada passo de Jesus e seus seguidores. Em 2011, a encenação alcançou o marco de já ter sido assistida por mais de três milhões de pessoas de todas as partes do Brasil e do mundo. A cidade teatro é um capítulo à parte. Com área correspondente a um terço da área murada da Jerusalém dos tempos de Jesus, construída em meio à paisagem árida do Agreste nordestino, a Nova Jerusalém, há mais de 40 anos, vem entusiasmando a todos que a visitam, os quais se sentem transportados no tempo e no espaço, até a antiga Jerusalém dos tempos da dominação romana, nos anos 30 da era cristã. A paisagem que envolve a cidade-teatro, muito semelhante à da Judéia, aumenta ainda mais a beleza e a emoção das cenas. A grande história de fé, esperança e emoção é contada por 550 atores e figurantes em nove monumentais palcos–platéias, com cenários grandiosos, como o Palácio de Herodes, o Fórum de Pilatos, o Templo de Jerusalém e o Cenáculo. Em pouco mais de duas horas, o realismo que brota nas cenas, na fisionomia e nos trajes dos personagens, faz com que todos os que assistem ao espetáculo deixem de ser meros espectadores. Sob o céu estrelado do Agreste, na companhia de um luar de sonho, típico das noites dessa região, o público inevitavelmente se confunde com os figurantes. As pessoas passam a ser coadjuvantes das cenas que se desenrolam nos palcos da famosa cidade-teatro. Cada um se sente como se fosse alguém do povo que um dia seguiu os passos de Jesus em terras da Palestina, há dois mil anos. Tudo isso faz da Paixão de Cristo da Nova Jerusalém uma oportunidade única de vivenciar a mais emocionante história da humanidade. Imagens Divulgação

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Fotos Julio César Guimarães/UOL

100 anos Por Redação Fonte reidobaiao.com.br

Até a sua morte, em 1989, Luiz Gonzaga gravou diversos discos e não parou de fazer shows por todo Brasil. Até mesmo porque, como diz aquela sua velha canção: “Minha vida é andar por esse país...”. E anda até hoje, 23 anos após a sua morte. Brilhanmtemente este ano a Unidos da Tijuca, grande vitoriosa do Carnaval 2012 do Rio de Janeiro emocionou o público com seu enredo “O dia em que toda realeza desembarcou na avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão”. O Rei do Baião e a cultura nordestina povoaram o desfile da escola tijucana, que entrou na avenida às 3h da madrugada da terça-feira (21) de Carnaval, com 3,5 mil componentes, 34 alas e sete alegorias características do carnavalesco Paulo Barros. A comissão de frente trazia um grupo de de cangaceiros comandados por Lampião e Maria-Bonita. Os cangaceiros traziam malas que se transformavam em sanfonas e um artista vestido com uma fantasia colorida fazia uma performance que lembrava o brinquedo mola-maluca, representando a alma da sanfona, antes de se transformar em Gonzagão.

Sobre o Rei do Baião O “Rei do Baião”. Dessa forma era - e é até hoje - chamado Luiz Gonzaga do Nascimento, responsável por dezenas de obras-primas da Música Popular Brasileira. No próximo dia 13 de dezembro, será comemorado o centenário de Luiz Gonzaga, o filho de Januário, que nasceu no dia de Santa Luzia (daí o seu nome), na cidade de Exu (Pernambuco). Luiz Gonzaga morreu aos 76 anos, em Recife, vítima de parada cardiorrespiratória.

Gonzaguinha nasceu. Em 1946, com a música “Baião”, Luiz Gonzaga lançou um novo gênero musical chamado... baião! Escrita em parceria com o advogado cearense Humberto Teixeira, e gravada pelo grupo Quatro Azes e Um Coringa, a música é um manifesto de um gênero que se impôs no país, até o surgimento da Bossa Nova. E a verdade é que, entrava gênero, saía gênero (Jovem Guarda, Tropicália, Rock Brasil etc), o baião de Gonzagão nunca saiu de moda. Mas foi em 1947 que ele gravou “Asa Branca”, a sua música mais importante, também em parceria com Humberto Teixeira. A música é considerada, até hoje, uma das mais importantes da história da Música Popular Brasileira, tendo sido regravada por diversos artistas, como Rosinha de Valença, Fagner, Maria Bethânia, Caetano Veloso e Carmélia Alves. Após tal canção, Luiz Gonzaga gravou inúmeros sucessos, como “A Vida do Viajante” (com Hervé Cordovil), “Lorota Boa”, “Juazeiro”, “Assum Preto”, “Respeita Januário” (as quatro com Humberto Teixeira), “Cintura Fina”, “Imbalança”, “O Xote das Meninas”, “Vem Morena”, “Riacho do Navio” (as cinco com Zé Dantas), “Olha Pro Céu” (com José Fernandes) e “Pau-de-Arara” (com Guio de Morais).

Antes de se tornar músico, Luiz Gonzaga trabalhou na lavoura. Ainda bem que, nesse período, ele usava as suas horas vagas para aprender sanfona com o seu pai. Aos 12 anos, o futuro “Rei do Baião” já acompanhava o pai em apresentações em bailes e festas. Perto dos 18 anos, Luiz Gonzaga mudou-se para Crato (Ceará). Tornou-se corneteiro no 23º Batalhão de Caçadores do Exercito. Passou por Minas Gerais e São Paulo até chegar ao Rio de Janeiro no final dos anos 30. No final da década, desligou-se do Exército e passou a se dedicar exclusivamente à música, até ser contratado pela Rádio Nacional. O radialista César de Alencar (que, juntamente com Paulo Gracindo, deu a ele o apelido de “Lua”) o chamava de “o maior sanfoneiro nordestino”. E, naquela época, isso não era pouca coisa, pode ter certeza...

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RIQUEZAS DO NORDESTE

Já em 1941, houve as primeiras gravações instrumentais de Luiz Gonzaga. Em 1945, Gonzagão registrou, pela primeira vez, uma canção com a sua voz - “Dança Mariquinha”. No mesmo ano,

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Foto Marcio Mrotzeck

CAPA

O resgate do Por Marcio Mrotzeck Fotos Arquivo Pessoal/OUSH! Brasil

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Ele é unanimidade. Falar em Eduardo Canuto é sinônimo de alegria e explosão de entusiasmo. Esse ex-lutador que já foi considerado o atleta da década no Estado de Alagoas por sua representatividade nacional e mundial, tem mais um desafio em sua vida: A tão esperada despedida dos ringues!

É um grande privilégio, na verdade uma honra contar um pouco da história desse mito, e a sua revista foi lá, com mais uma “matéria de capa” especialíssima, trazendo a seus leitores alguns parágrafos da caminhada de José Eduardo Accioly Canuto, nascido na cidade de Maceió-AL, em 27 de Maio de 1962, filho do Sr. Luiz de França Canuto e de Dona Eunice Accioly Canuto, casado com Dra. Sandra Tenório Accioly Canuto, pai de cinco filhos: Juliana, Eduardo, Larissa, Gabriela e Rodrigo, e avô de dois lindos netos: Caio e Duda (Eduarda). Com expressivos títulos em sua carreira de lutador, Canuto carrega consigo histórias e experiências fantásticas, e prestes a completar 50 anos, tem pela frente um grande desafio que tem alterado de forma significante o seu dia a dia, com um lado muito positivo resgatando sua auto-estima e provando que é possível para qualquer um sair de uma vida totalmente sedentária e reencontrar na atividade física e esportiva mais entusiasmo e qualidade de vida. www.OUSHBrasil.com.br

O convite do Coliseu Extreme Fight veio em bom momento, e a superação de Eduardo prova que a visão da organização do evento poderia promover muito mais do que uma justa homenagem e uma despedida para o já consagrado atleta, pois está sendo organizado um grande espetáculo, digno de repercussão nacional, o que enaltece a força do Nordeste no cenário brasileiro, despertando com essa valorização do atleta, a revelação de novos talentos, promovendo assim a inclusão social por meio da atividade esportiva. Em entrevista exclusiva para a Revista OUSH! Brasil, Canuto revela muito de sua trajetória como atleta, desde os primeiros passos aos 7 anos no Judô até a consagração com o Título Mundial Super Cruzador no Kick Boxing. Ele revela ainda como surgiu essa história de voltar ao Ringue após 12 anos, e fala também sobre uma simbólica passagem de bastão para seu sobrinho Bruno Canuto, que inicia no MMA. É uma capa mais do que merecida, sendo esse o nosso simbólico presente ao Campeão. OUSH! ;)

OUSH! - Nos fale um pouco da sua história, o início dessa trajetória nas Artes Marciais.

Minha infância ficou marcada também pela perda do meu pai, logo aos 13 anos de idade. Por não aceitar a perda comecei a ter problemas de comportamento, com estudos, fui expulso do colégio, enfim, foi uma fase bastante conturbada. Logo aos 18 anos fui servir as forças armadas ingressando no exército e logo voltei a ter contato com as artes marciais, passando a integrar um Pelotão das Forças Especiais da Policia do Exército por ter me destacado nos treinamentos em defesa pessoal, justamente pela base que adquiri quando ainda criança com as artes marciais. Na seqüência, após o serviço militar, seguindo pelo caminho e paixão pelas artes marciais, passei a treinar Kung-Fu no estilo Fei Hok Phai. Foram dois anos e meio e mais dois anos e meio de Kioku Shin com Carlos Alfredo, possibilitando minha entrada do Full Contact no Brasil, modalidade essa que ainda era novidade e não possuía a graduação local. Então os faixas-preta e faixasmarrom passaram a ser ensinados e treinados, se adequando ao novo estilo para poder dar aulas. Dessa forma, os primeiros faixas-preta eram os de judô, assim como o Jiu-Jitsu, que teve seus primeiros faixas-preta também extraídos do judô.

by Marcio Mrotzeck

Depois desse contato com Full Contact, passei a treinar Kick Boxing, me graduando em faixa-preta e indo treinar em São Paulo pela Associação Augusto Alvarenga de Artes Marciais, que era um campeão sul-americano renomado vindo dos EUA, país que possuía várias associações nacionais. Nisso o Batarelli, então presidente de uma delas, a Brafucon, criou a Confederação Brasileira de Kick Boxing e exigiu de todos os pretas das associações praticar pela federação. Com isso eu fiz mais 2 anos pela confederação, quando eu me graduei faixa-preta em 1991, começando, assim, trajetória como atleta. Fui me graduando enquanto ainda não existia federação em Maceió. Então fundamos a federação e comecei a lutar. Lutei em SP, dei aula em uma academia que era a maior do Brasil (a Combate Esporte, localizada na Av. Ipiranga), sendo esse um estágio obrigatório ser cumprido para que eu pudesse dar aulas. Voltando pra Maceió, passei a dar aulas, formar grupos e alunos, tendo comigo o Anselmo que havia sido aluno do Batarelli na Brafucon. Daí fundamos a federação, formamos equipe e começamos a lutar por campeonatos amadores com desenvolvimento de projetos neste sentido. Quando foi em 1994 eu me profissionalizei e passei a disputar o brasileiro amador. Com os campeonatos que conquistei em 1993 e 1994 pude disputar o título norte-nordeste no qual também fui campeão. Depois disso, fui campeão também no brasileiro cruzador e super cruzador, além do intercontinental, e em 1997 fui campeão mundial pela categoria, defendendo o título até dia 8 de abril

Fotos Marcio Mrotzeck

CAPA

Eduardo Canuto - Comecei no judô aos sete anos de idade. Minha mãe me colocou pra treinar na academia Judô Clube Moura com o mestre Edmundo Moura, no bairro do Jaraguá. Foi ótimo. Com isso tive uma boa base, e é uma coisa que eu aconselho a todas as mães, com os filhos até 10 anos, a iniciar por atividades esportivas como Judô e Natação, pois considero dois esportes que dão grande desenvolvimento ao corpo. O judô é um esporte inteligente, onde você adquire conhecimento e equilíbrio, sendo o único esporte onde você com 70 kg consegue derrubar outro atleta com 100 kg. Se o atleta souber utilizar a força do adversário ele vai longe.

de 2000. Minha trajetória foi essa como atleta pelo Kick Boxing, começando pelo judô, e terminando no Full Contact. OUSH! - Um retorno, um resgate, uma despedida. Como está sendo esse preparo desde que surgiu a idéia? Eduardo Canuto - Minha volta depois de 11 anos Marcio está rodeada de uma expectativa enorme. A princípio parecia uma loucura, e se você fosse analisar friamente era uma loucura mesmo, pois se passaram 11 anos, eu estava com 132 kg, mas sabendo que por dentro havia aquele desejo, aquela vontade, depois de ter vivido dois momentos importantes em minha via, sendo campeão mundial e hoje sedentário obeso. Então eram 2 limites, e eu precisava de motivação pra viver o meio termo, e a melhor motivação foi quando surgiu o convite do Mário, e eu passei aí uns 40 dias pra convencer minha família. Convenci, e hoje vejo que não tem nada de loucura, pois melhorou minha auto-estima, a vontade de estar fazendo atividades físicas, pela questão da saúde, e hoje não existe mais aquela preocupação com estética, mas sim com a saúde que é nosso bem maior. Na minha preparação faltam ainda 03 meses e tenho que achar um meio termo com muita disciplina, não fugindo as regras em nenhum momento, para que nada dê errado, pois esse período que falta encaro como o mais importante da minha vida, até porque a luta vai ter uma repercussão e visibilidade muito grande, e preciso aparecer bem, estar bem e lutar bem, independentemente do resultado. Então estou muito focado nisso, quero fazer o melhor possível pra honrar e retribuir todo o carinho. Marcio, você é de fora e não tem idéia de quanto carinho eu tive do público, apesar de alguns comportamentos em lutas onde uns concordavam e outros não, pois cada um tem sua visão e opinião. O aprendizado que eu levo disso é vasto. O primeiro deles é de que tudo é possível, pois posso servir de exemplo diretamente ou indiretamente pra outras pessoas que com 50 anos acham que não podem fazer nenhuma atividade física, se entregam e assim como eu não mais praticam uma atividade saudável. Ao contrário, quero chegar aos 100kg, mantê-los, e no final de semana que eu quiser tomar minha cerveja, curtir um churrasco, até por que eu tenho de manter uma

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vida normal. Então, minha meta é chegar ao peso ideal, manter uma vida saudável, e manter a atividade física, porém não tão intensa quanto essa que hoje treino (de 3 a 4 horas por dia) e que contempla o pilates, condicionamento, musculação, nutricionista, ortopedista, fisioterapeuta, e em todas essas atividades estou me dedicando e focado na luta. Por falar em luta, quando recebi o convite pro evento, passei a viver uma relação de amor e ódio por duas pessoas: Gal e Mário Lôbo. Na verdade passei a amá-los e admirá-los porque possibilitaram esse momento, e quando eles me fizeram o convite, à vontade que tive foi de dar neles (risos). Agora posso ver que os irmãos Lôbo são pessoas de vanguarda, com visão de futuro, que viram que o sonho era possível e só precisava despertar. Quanto a mim, que estou sendo homenageado com essa despedida pelo Coliseu, não quero ter participação nenhuma como negócio, nem com dividendos, mas naquilo que eles puderem contar comigo, como conselheiro, até para retribuir o carinho que estão tendo por mim. Como homem, cidadão, político e gestor, estou a disposição deles, e deixo isso frisado porque vivemos em um mundo onde acham que todo político tem interesse nas coisas e eu não tenho. Quanto a isso tenho minha consciência limpa. Tenho interesse em dar educação aos meus filhos, ter minha vida em paz. São 30 anos de casado, curto minha mãe com 91 anos de idade, e é isso, estou muito motivado, com espírito de atleta mesmo. Hoje me sinto um atleta, com atividades todos os dias da semana, numa média diária de 3 a 4 horas, e isso me deixa com o espírito cada vez mais jovem e preparado para o dia 25 de maio, quando lutarei o Coliseu K1. Para essa luta especificamente treino as 2ª, 3ª, 4ª e 6ª feiras, treinamento esse, por hora, apenas técnico. Posso dizer que é a escolinha. O Bruno tem me acompanhado quase que diariamente, pois também se prepara para o dia 18 de março, luta que fará pelo Coliseu II. Anselmo nos acompanha e eu tenho sido mais sparring dele, isso tem sido um trabalho em conjunto, e muito possivelmente os amigos que se ofereceram para ser sparring na ocasião da apresentação do Calendário 2012 e anúncio oficial da minha luta lá no Radisson, tais como Thiago Jambo e Marcio Clécio, após essa luta do Bruno no Coliseu II, estaremos fazendo esse agendamento e entrando forte nos www.OUSHBrasil.com.br

Histórico de Conquistas | Eduardo Canuto Amador 1994

Campeão Norte-Nordeste - Categoria Pesada Campeão Brasileiro - Categoria Pesada

Profissional 1995

Campeão Norte-Nordeste - Categoria Pesada Campeão Brasileiro - Cruzador e Super-Cruzador

1996

Campeão Sul Americano - WKF - Categoria Pesada

1997

Campeão Intercontinental - ISKA - Categoria Super-Cruzador Campeão Mundial - ISKA - Categoria Super-Cruzador

1998

Em agosto foi auxiliar técnico de Sérgio Batarelli no K-1 em Las Vegas - USA. Fez estágio com os maiores técnicos e lutadores do mundo, supervisionado pela conceituada comissão atlética de Nevada - USA.

O famoso e temido “Soco Giratório” de Canuto. O golpe caracterizado pela velocidade de execução e por surpreender o adversário era marca registrada de Eduardo Canuto, o movimento foi herdado do Karatê tradicional, porém era aplicado com muito mais agilidade. Hoje, além da utilização nas disputas de Kickboxing, o soco giratório é um recurso cada vez mais utilizado nas lutas de MMA em todo o mundo.

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CAPA

“preciso aparecer bem, estar bem e lutar bem, independentemente do resultado, então estou muito focado nisso, quero fazer o melhor possível pra honrar e retribuir todo o carinho”

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treinos, pois nessa preparação quero contar com todos, com cada um que faz parte dessa história. OUSH! - É uma passagem de bastão para seu sobrinho Bruno? Eduardo Canuto - O Bruno entra nessa história de uma forma muito bonita, aliás, tudo começou nele, e vou te contar essa história... Bruno é meu sobrinho, filho do meu irmão Magal (Cláudio), um sociólogo, doutorado na França, biólogo, professor, que veio para o Brasil quando o Bruno ainda tinha nove anos de idade. Bruno é nascido em Maceió, e quando voltou para cá, mal falava português. Meu irmão sempre me acompanhou nas lutas e Bruno sempre ia junto. Era a época do auge da minha carreira como lutador. Magal era um escritor muito respeitado e renomado, estava escrevendo o meu livro e me cobrava muito, e descobri a pouco tempo que ele estava já no VI capitulo de um livro com a minha história de vida e sempre me cobrava de que eu não o ajudava. Bruno cresceu vivenciando tudo isso e sempre tinha o sonho de lutar, mas o pai nunca deixava, pois a prioridade eram os estudos, o que considero o certo. Meu irmão estava certo.

Passado isso, meu irmão adoeceu, manifestou-se a hepatite C, e em menos de um ano ele veio a falecer. Foi um grande baque em toda a família. Passado algum tempo, Bruno se formou. E ao contrário do que as pessoas fazem quando se formam (comemoram, tomam todas, jogam o capelo pro alto,...), a primeira coisa que o Bruno fez foi me ligar, “Tio, estou formado...” e ficou aquele silêncio. Nisso meu irmão já não estava mais aqui e eu assumi meu compromisso com eles. Então eu disse: “Não sei ainda como vou te colocar pra lutar, mas vou treinar você”. De lá pra cá então comecei a matutar isso, Bruno formado em arquitetura, o sonho do meu irmão dele seguir carreira, e a vontade do Bruno de lutar. Devido a essa aproximação e amizade com o Mário e o Gal Lôbo, pensei em juntar uma coisa com outra, pois ele era um aluno nota 10, se formou com um TCC que era o projeto de uma academia. Os Lôbos têm a Construtora Humberto Lôbo, estão com evento de lutas, deixa que vou conversar com eles. Fui ao escritório e propus: vocês conseguem um estágio para meu sobrinho na construtora, eu treino ele pra lutar nos eventos do Coliseu e não precisa ser paga a bolsa das lutas. O que me dizem? Mário então me explicou que o estágio seria complicado, pois todo o serviço de arquitetura era terceirizado, mas que tinha planos de construir uma academia de lutas, e que, dessa forma, poderia envolver o Bruno. Aí ele mudou de assunto e me veio com a proposta de eu lutar no Coliseu, fazer minha despedida. Acho que ele já estava com isso na cabeça. Mário, desde seus 17 anos acompanhava minha carreira, sabia da minha história, e tem uma grande visão consigo, pois estava ali aliando muitas coisas. Ele me disse: “imagina o Ginásio do SESI lotado mais uma vez!”. Ele tinha tudo isso em mente já. Falei: “Mário, você está doido, tá me deixando nervoso, que brincadeira de

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Coisa de dois anos e meio atrás, Bruno começou a me encher o saco querendo aprender e a lutar. Aí dizia sempre que queria que eu o ensinasse, e eu já há 10 anos parado, fui falar tudo isso para seu pai. Magal me disse bem assim: “Canuto, estou vivendo muitos conflitos com o Bruno. Ele já é um homem, quer fazer as coisas, e eu não quero que ele lute enquanto não concluir seus estudos”. Como ele sempre me ouviu muito, eu resolvi cuidar disso e tive uma conversa bem séria com o Bruno, lhe dizendo: “olha Bruno, eu lhe treino, e você não luta antes de se formar, pois quem disse isso foi seu pai e se você for tirar satisfação com ele, aí nunca mais na sua vida você luta enquanto eu estiver vivo. Qualquer evento que você for participar eu não vou deixar, e eu vou usar a força de tio e não deixo. Você vai ter que respeitar a vontade de seu pai, pois já está com quase 25 anos e ainda não definiu sua vida”. Bruno era

um rapaz inteligente, falava quatro idiomas, mas não estudava, não queria saber de nada. Aí começa a lutar, daqui a pouco está com 32 anos, podendo estar todo quebrado e sem profissão ou perspectiva de vida. Tinha toda razão o pai.

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mau gosto!” (risos)... Eu preciso pensar, conversar com minha família, com minha mulher, ela já me suturou no Ring, não vai ser fácil convencê-la. E foram 40 dias até tomar essa decisão, pois não poderia mais tomar sozinho, tinha de convencer a todos de que eu poderia fazer essa despedida. E foi assim que surgiu essa história da luta.

você ter idéia, aqui em Alagoas com um CSA x CRB a cidade pára. Certo. Porém a nossa luta, que aconteceu no mesmo e dia e horário da final do Campeonato Alagoano de 1993, entre CSA x CRB, fez com que esse jogo fosse adiado. Acredita? Isso pra você perceber a força e apelo esportivo que Maceió já tinha nas artes marciais naquela época.

Essa despedida é muito importante pra mim, a passagem de bastão - como você mesmo falou - para outro Canuto que entra pra dar seqüência nessa história, isso é um marco, e de grande responsabilidade. Irei dar o melhor de mim, pois vou subir novamente ao ringue, após 12 anos para dar meu último show. O Bruno tem uma co-responsabilidade de dar continuidade, e não é por que ele é meu sobrinho, e nem que seja um garoto prodigioso, mas é muito duro, tem uma raça incrível, muita força, determinação e um chute muito forte. Tenho certeza de que vai longe. Porém pode ser também que não. Quando se sobe no octógono, por melhor preparado que se esteja, não se sabe o que vai acontecer. Além disso ele tem um compromisso comigo que é o de trabalho, e estamos nisso até maio, na minha despedida e depois disso ele vai dar seqüência. Mas tenho certeza que ele está sendo muito bem preparado, treinando com o melhor suporte possível, na melhor academia de Jiu-Jitsu, e está tendo esse privilégio que o Coliseu possibilitou e vem dando suporte para essa preparação.

A chegada do Coliseu abre um novo horizonte aos atletas locais, pois é a grande oportunidade em se destacarem regionalmente e chegar a ter projeção nacional. É uma visão de futuro, e ainda mais nos dias atuais, onde o jovem tem poucas oportunidades e pode encontrar na luta uma forma de batalhar por uma condição melhor de vida e sobrevivência.

OUSH! - Na visão de atleta, como você enxerga esse início do Coliseu Extreme Fight em Alagoas? Eduardo Canuto - Esse investimento que está sendo feito no MMA em Maceió é muito importante e é mais do que um resgate. A visão do Mário vai muito além disso. Ele está no momento certo, na hora certa, com um evento com toda essa estrutura de nível internacional em Alagoas, e a idéia de formar uma academia de artes marciais, isso já impulsionou até a criação da federação. E se falando em Nordeste, ele tem a possibilidade de se tornar um dos maiores líderes no Brasil. Por exemplo, o meu adversário dessa luta, o Paulo Pinho - um dos atletas mais difíceis que já enfrentei - em Salvador na Bahia, fala muito em Coliseu e a Federação Baiana já está de olho. O árbitro dessa luta que provavelmente será Gilberto Guto, reconhecido nacionalmente, é um gaúcho que atua em Sergipe, e isso vai crescendo. Maceió em 1992 era a capital mundial do Kick Boxing, e isso pode ser resgatado. Foram muitas lutas transmitidas ao vivo. Pra

O momento então é muito importante e delicado, hora de se conquistar credibilidade, cumprir sempre com o prometido, saber dar “não” na hora certa. Está tudo nas mãos do Mário. Dele e de quem estiver ao seu lado para construir uma história brilhante no cenário nacional do MMA. OUSH! - Conte agora algum de seus maiores episódios. Um daqueles que mais te marcaram. Eduardo Canuto - Em 1992, com a equipe toda de Alagoas fui pra Sergipe, no campeonato brasileiro. Eram 3 categorias. Nós fomos em 6 atletas, e era um evento muito bom. Eu iria lutar com um baiano, o Narciso, de Salvador, e aí vem o treinador dele, passa por mim e pergunta: “tem uma corrente aí? Vou buscar meu gorila!” Todo baiano é fuleiro, pois ele ficou tirando onda comigo e nós rimos e nem dei valor. Aí nesse dia já era a pesagem as 10h e a luta as 16h. Estava comigo também meu irmão, minha esposa e meu filhinho de 5 anos que hoje tem 1,90m. Quando lá vem meu adversário, eu pensei: “Eita lapa de afro-descendente da boba serena!!!”. Então fomos para o evento, eu ganhei uma luta, e a nossa luta seria a última. Quando anunciado ele foi entrando e o ginásio todo aplaudindo. A luta era em Sergipe, Estado vizinho e muito amigo da Bahia. Quando eu fui entrando, um coro soava no ar: Uhhh já morreu, uhhh já morreu, já morreu, já morreu... Ginásio lotado e eu calado. Quando subo no Ring, sempre dou as costas ao lutador, mas não em sinal de desprezo, e sim em sinal de respeito. Não sou aquele cara que fica encarando. Quando eu olho pra baixo, percebo que o Ring não era Oficial, e sim de três cordas. Aí vou para meu

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corner, colocando as luvas, e aquele som ao fundo de “já morreu, já morreu”, quando olho assim pro lado, vejo meu filho puxando minha esposa e meu irmão pelas mãos (na cabecinha dele se passava o quê?) e iam saindo do ginásio. Nessa hora Marcio, pedi forças pra Deus, e Ele me deu mais uma prova de que estava comigo. Quando soou o gongo, fui pra cima daquele cabra, e bati tanto nele, como nunca bati na minha vida. Quando eu batia ele devolvia. Dei minha giratória, ele sentiu e me deu outra. Aí ele se desequilibrou e eu dei outra. Como eram apenas 3 cordas, ele caiu pra fora do Ring. Nisso o Ginásio inteiro começou a gritar, aí a Sandra diz que meu filho saiu correndo e puxando ela pra ver se era o pai caído no chão, e foi uma alegria tão grande pór eu ter derrubado ele. O juiz começou a contar, e aí vi que aqueles 8 segundos estavam demorando demais, porque quando acertei ele, ele me acertou também e comecei a vomitar. Se ele voltasse terminava e me nocauteava. Ele caído, e eu passando mal, conquistei mais essa vitória! São muitas histórias, um dia quero ter o prazer de contar todas elas. OUSH! - Pra fechar com chave-de-ouro, nos fale um pouco mais de família e futuro. Eduardo Canuto - Marcio, família é tudo pra mim. Sempre me deu todo apoio. São cinco filhos: Juliana, Eduardo, Larissa, Gabriela e o pequeno Rodrigo, que é um presente que Deus nos deu com apenas 6 horas de vida, e não é um amor diferente, mas sim um amor de todos, pois quando não se tem outros filhos se tem essa sensação. Se você pegar todos os meus quatro filhos biológicos e misturar sai o Rodrigo. Ele tem todos os defeitos e virtudes dos outros quatro em um só. Além disso são dois netos, Caio e Duda (Eduarda). Já vivi muitos amores em minha vida, de mãe, de esposa, de mulher, mãe dos meus filhos, amor dos meus filhos e o amor de um filho especial, que ganhamos de presente e não pense que a educação é diferente, é tudo igual, e o amor de neto que é coisa sem explicação.

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Sou muito feliz. A vida é complicada, mas sou muito feliz. Posso afirmar que sempre tive tudo o que quis, pois sempre batalhei muito. Tenho consciência de que sempre trabalhei pra educar meus filhos. Não vou deixar grande herança e eles sabem disso, mas o que eu sei, é que sempre terão a imagem de um pai presente e que sempre lutou e batalhou para manter a família e a educação de cada um.

Meu pai se foi cedo demais. Éramos nove irmãos, sete homens e duas mulheres, e minha mãe é uma heroína, pois trabalhou muito pra nos manter. Sempre foi pra cima, e ninguém dos irmãos homens precisou, assim, assumir a condição de pai pra bancar a família. Então eu tento ser um pai presente, porque mesmo hoje, com 50 anos às vezes demoro pra tomar uma decisão, penso muito, falta àquela palavra masculina, aquela referência na vida. Embora tenha uma vida muito ativa sou muito cobrado, pois muitas pessoas dependem de mim. Tem aquelas que abdicaram de coisas pra vir somar comigo, e esses são meus amigos de verdade, pois os amigos verdadeiros você conhece na hora da derrota.

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Depoimento de Bruno Canuto (sobrinho)

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Desde muito novo eu admiro as artes marciais. Como toda criança, eu ficava impressionado e muito agitado quando assistia aos filmes do Bruce Lee e do Jean-Claude Van Damme. Fui cedo morar no exterior e não conhecia muito bem meus tios de Maceió. Certa vez chegou uma carta de Maceió enviada por meu tio Zé (Eduardo Canuto) onde havia duas fotos dele treinando: em uma ele batendo saco e na outra dando um chute bem alto no estilo plástico do Van Damme. Nunca esqueci isso. Fiquei louco para conhecer o lutador da família (eu já o conhecia, mas era muito novo e não me lembrava).

A perda do meu irmão foi horrível. Tive poucas perdas grandes na vida, e meu pai se foi em 1976. 35 anos depois meu irmão se foi. Eu tenho certeza de que pra essa luta o Bruno está falando com o pai dele (silêncio...) até me emociono em falar, tenho certeza de que ele está lá, ele está vendo tudo isso, meu irmão Magal vendo o filho buscar seus sonhos, meu pai me vendo conquistar a vida, meus objetivos... Bruno está muito dedicado, muito focado. Será mais uma forma de homenagear, independentemente do resultado... Todos nós temos uma história. Você deve ter começado por baixo também como diagramador, e hoje tem uma revista fantástica e tem tudo pra ser o maior sucesso daqui. Uma vez eu estava correndo uma maratona da Braskem e vi um senhor de 81 anos correndo e alegre. Fui perguntar por que ele estava correndo. Ai ele me disse que foi “gari” por 35 anos e andava 10, 12 quilômetros por dia. Não sentia nenhuma saudade do cheiro do lixo, mas sim da atividade. Todos têm uma história, seja ela boa ou ruim. Eu queria lá na frente, quando eu não mais existir, que meus filhos só pensassem coisas boas a meu respeito. Hoje a pessoa se vai, e em 2 ou 3 anos depois já foi esquecida. Queria que soubessem o quanto eu trabalhei pra c... para que pudesse os criar e educar. Não quero nenhum reconhecimento não. Dizer que meu pai era isso e aquilo, coisa e tal. Eu só quero que enxerguem e aprendam com esse passos e passem isso para seus filhos.

Aos 10 anos de idade, em Maceió, conheci o meu tio lutador. Nessa época a cidade fervia com os eventos de Full-Contact. Não perdia um. A cada luta de tio Zé eu o admirava mais. O melhor momento era o pós-combate aonde todos (familiares e amigos próximos) íamos para o vestiário para comemorar e comentar as lutas. Eu observava cada detalhe. Qual criança não gostaria de estar entre os lutadores naquele momento? Era fantástico. Hoje, mais maduro, não consigo imaginar como tio Zé conseguiu fazer o que fez e chegar aonde chegou com todas as reponsabilidades que ele tinha. Pai de quatro filhos (na época, hoje são cinco), esposo de tia Sandra, dono de padaria, realizador dos eventos e lutador. Eu tenho uma admiração muito grande por ele em tudo, não só no meio das lutas. Um verdadeiro guerreiro dentro e fora dos ringues. Assistindo suas lutas recentemente, percebo que ele era muito melhor do que minha imaginação infantil alcançava. É uma figura daquelas que merecem ter a biografia escrita para que suas histórias não morram com o tempo. Com toda certeza ele está entre as maiores figuras que o esporte alagoano já teve. Nós treinamos kickboxing juntos: eu, ele e o professor Anselmo Silva. De fã passei a ser o seu parceiro de treino. Da para ter uma noção do quão bom isso é? Só espero que minha cabeça aguente as porradas que recebo dele, porque em maio quero assistir a grande luta.

Essa OUSH! tá cá porra mesmo, me fez buscar histórias lá na casa do c... Obrigado!

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Eduardo Canuto - Campeão Super Cruzador de Kick Boxing

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“irei dar o melhor de mim, pois vou subir novamente ao ringue, após 12 anos para dar meu último show”

CARTÃO POSTAL

Imagens Setur/AL

Novo Alagoinha

Por Marcio Mrotzeck Fonte/Fotos Setur/AL

Turismo de Alagoas ganhará um novo marco referencial, governador de AL conheceu e aprovou no final de 2011 o projeto para o Alagoinhas. Alagoas ganha um marco referencial para o turismo. O antigo Alagoinhas, conhecido por movimentar a muitos anos a noite alagoana, ganhou novo projeto pelo Estado de Alagoas. Em reunião no Palácio do Governo, os arquitetos responsáveis pelo projeto, Marco Vieira e Ovídio Pascual, apresentaram toda a

estrutura e utilização para o governador, Teotônio Vilela Filho e seu secretariado. De acordo com Marcos Vieira, um dos arquitetos responsáveis pelo projeto, o novo espaço terá uma área destinada a shows visando dar maior conforto aos turistas que circulam pelo local.

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Imagens Setur/AL

Segundo Marcos, o desenho do projeto, feito em formato de “velas”, foi criado como forma de representar algo que existisse no mar, já que a água éum dos símbolos do Estado.

A Setur-AL está confiante com andamento do projeto. De acordo com Danielle Novis, essa obra é estruturante e de repercussão para o setor turístico em Alagoas. “O projeto é lindo e terá uma utilidade focada não só para os turistas, mas proporcionará para o alagoano um local de visitação com muitas atrações e atividades. Estamos trabalhando para que isso aconteça o mais breve possível”, garante.

Marcos Vieira disse ainda que todo o material utilizado na obra será de aço para evitar danos e prejuízos á estrutura “Da solda até o parafuso iremos usar aço e isso impedirá que a maresia danifique a estrutura”, afirma.

Obra - No novo local, será montada uma estrutura em aço, num formato de um barco com velas, com muita luminosidade e campo visual. O espaço contará também com um elevador de 30 a 40 metros, que dará uma visão quase que completa da orla, museu de fotografias e esculturas artísticas, aquário, espaço para apresentações artísticas locais, estacionamento e local para os comerciantes que vendem acarajé atualmente. A obra ainda não tem valor definido, mas o estimado está em 10 milhões de reais. Segundo Marcos Vieira, só cerca de 3 milhões serão para fazer reparos na estrutura básica.

Além da área de lazer, o projeto também conta com um elevador panorâmico, mirante, museu e aquário. Ovídio Pascual, também arquiteto, disse que a obra foi planejada dentro das normas ambientais. Ele destacou que “mesmo sendo arrojado, o projeto destacou as raízes nordestinas e as de Alagoas”. A obra já tem recursos assegurados pelo Senador Benedito de Lira, que deu a ideia do elevador e destacou que a obra será muito importante porque dará outra versão da cidade. O governador Teotônio Vilela ressaltou a importância do trabalho do Biu de Lira no Senado para captar recursos para Alagoas. Segundo Danielle Novis, secretária de Estado do Turismo, a colocação desse projeto como uma atividade prioritária no Governo é uma posição que deixa todos felizes. E convida “quem quiser fazer parte desse projeto pode se engajar, porque o projeto é do Estado e cada pasta aqui representada também deve fazer parte”, explicou.

Para Marcos Pradines, o antigo Alagoinhas - que ainda não foi batizado com seu novo nome - dará para Alagoas um ponto de representatividade, onde turistas e a sociedade alagoana poderão visitar e vislumbrar um belo mar. “Toda a construção será voltada para visitação e o local, que sempre foi de domínio privado, será público. Mesmo com o projeto praticamente finalizado, ainda existem estágios a serem cumpridos, como licitações, estudos de impactos ambientais, entre outros” explica. www.OUSHBrasil.com.br

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A obra, que tem uma estimativa de orçamento de 10 milhões de reais, tem previsão de duração de dois anos e promete ser um ícone no turismo do Estado de Alagoas. Segundo o superintendente de investimentos da Setur-AL, Marcos Pradines, a Setur-AL será o catalisador do processo. “Essa obra influencia diretamente no setor turístico e será um marco não só para Maceió, mas para todo o Estado, será como um ícone de representação da capital”, explica.

FEDERAÇÃO

Formada a FAMMA Por Danielle Ferro Fotos Marcio Mrotzeck

No ultimo dia 09 de janeiro de 2012, em coletiva de imprensa para apresentação do Calendário 2012 do Coliseu Extreme Fight, foi anunciada a criação da FAMMA - Federação Alagoana de MMA. A entidade estava sendo formada para dar base e maior representatividade para a modalidade no estado de Alagoas. que é presidente da Confederação Brasileira de Desporto Universitário, que nos orientou na redação do estatuto da FAMMA.

Logomarca da FAMMA | Design by Marcio Mrotzeck

Já fomos convidados pela Confederação Brasileira de MMA a nos filiarmos a ela. Estamos nesse momento enviando toda a documentação necessária para que isso se concretize, inclusive já recebemos o convite para o campeonato brasileiro a ser realizado em Caxias do Sul, onde os atletas alagoanos que tentaram se inscrever, já foram orientados a procurar a Federação, e naturalmente que a FAMMA irá dar todo o apoio e não haverá cobrança de nenhuma taxa, pois o mais importante é desenvolver o esporte no Estado de Alagoas. Temos como projeto levar o esporte para os bairros da periferia das cidades alagoanas, com a intenção de promover a inclusão social por meio da Federação. A FAMMA tem como objetivo promover a maior integração e formação de atletas de forma profissional, incentivando, primeiramente, os eventos amadores. Estamos convidando atletas e clubes para se filiarem a Federação, que já funciona ativamente", conclui José Cabral.” Em conversa com o então presidente da recém formada Federação Alagoana de MMA - FAMMA, Sr. José Cabral, ele nos fala da importância da criação da entidade.

O empresário e um dos mentores do Coliseu Extreme Fight, Mário Lôbo nos falou da importância em se ter uma Federação de MMA no Estado de Alagoas.

“Esse estilo de luta cresceu muito, e o que é chamado hoje de MMA era conhecido como luta livre americana. Quando falamos vale-tudo, consideramos valer técnicas de vários tipos de modalidade em uma única luta. É um mix de artes marciais, e assim que era conhecido no Nordeste e em todo o Brasil. Porém um estilo de luta nasceu e tirou toda a credibilidade do MMA, foi o Telequete (show de luta livre, simulação onde um finge que bate e o outro finge que apanha), e isso atrapalhou muito a imagem do antigo e tradicional MMA. Nesse contexto do ressurgimento do MMA não podemos nos esquecer de render homenagens a família Gracie, pois foram eles que levaram o MMA para os EUA e lá criaram o octógono, trouxeram de volta para o Brasil e isso explodiu em todo o mundo, tendo se transformado no sucesso que é hoje. Nesse crescimento do esporte em todo o país, fomos premiados por ter em Alagoas empreendedores e apaixonados pelas artes marciais, que tiveram a iniciativa de criar um evento de altíssimo nível de profissionalismo e qualidade que são os irmãos José e Mário Lôbo, que estão à frente do Coliseu Extreme Fight. Com a chegada desse evento, visando o crescimento do setor e para dar um maior suporte, decidimos após várias reuniões criar a Federação, que tem como principal função, assistir e dar respaldo ao desenvolvimento da modalidade no Estado, principalmente às categorias amadoras. A FAMMA é uma entidade de utilidade pública e juridicamente reconhecida. A formação inicial tem como cargos eletivos, eu na presidência, Eduardo Canuto como vice-presidente, Mário Lôbo como presidente do tribunal de justiça desportiva e Djalma Pacheco que é o presidente do conselho fiscal, que são pessoas que já tem experiência na criação e formação de uma federação. Por exemplo, sou presidente da Federação de Judô do Estado de Alagoas, o Djalma é presidente da Federação de Esportes Colegiais, e o Eduardo Canuto é presidente da Federação de Kickboxing. Os cargos nomeados ainda serão definidos, e estamos nos reunindo para selecionar os nomes e fazer os convites. Tivemos um apoio técnico de Luciano Cabral Uma revista com a cara do Nordeste

Desde então foi uma mudança drástica no conceito das artes marciais. Hoje estamos no UFC 144, o maior evento de MMA do mundo. E tanto o UFC como outros eventos como o Pride e o WEC, entre muitos, fizeram com que o esporte se tornasse a grande febre mundial, batendo recordes de adeptos em todo o mundo. Assisto o UFC desde sua primeira edição. De lá pra cá, creio que assisti a quase todos os eventos, ao vivo ou em reprises através do Canal Combate. Aliás, saliento que o apoio desse canal foi relevante para o crescimento do MMA no Brasil. Como fã do esporte e praticante de artes marciais, sempre lamentei o fim dos eventos de MMA em Alagoas. Era nesses eventos que os atletas alagoanos podiam mostrar seus conhecimentos e empregar suas técnicas, se colocando, assim, no cenário brasileiro de lutadores. Atletas como o Thiago Jambo tiveram que sair de Alagoas para tentar iniciar uma carreira no MMA. Nesse período perdemos muitas promessas que não tiveram a mesma condição que teve o Jambo ao sair daqui. Não existia nenhum tipo de incentivo ao esporte. As academias e os lutadores alagoanos estavam órfãos, e os poucos eventos que tinham não eram realizados com a qualidade necessária para que os lutadores pudessem se desenvolver de maneira profissional. Sem eventos de destaque, a iniciativa privada não se interessava em patrocinar atletas ou academias. Sem organização e sem investimentos, o esporte não tinha como se desenvolver em Alagoas, e muitos dos atletas tiveram que deixar de lado o sonho de praticar o MMA profissionalmente para poder buscar outra fonte de renda e cuidar de suas famílias. Então, com o advento do UFC Rio, em agosto do ano passado, identifiquei que era o momento certo e único para resgatar o MMA em Alagoas através de um grande evento que pudesse levar o Estado novamente a um lugar de destaque no mundo das artes marciais. Surgiu, assim, o COLISEU EXTREME FIGHT. Desde o lançamento do Coliseu em março do ano passado mechemos com a estrutura e os ânimos de todos os envolvidos nas artes marciais em Alagoas. Você vê hoje atletas de 30 anos e 18 anos de idade, como exemplos temos Rodrigão e o Rafael, este último é uma revelação, e é essa exata lacuna de tempo (12 anos) que tivemos por conta do intervalo dos grandes eventos que o Estado ficou carente. Quanto ao surgimento já grandioso do Coliseu, isso se deu por já sabermos que num Estado pequeno como o nosso, temos que promover empreendimentos e eventos de qualidade, como é o caso da construção civil e agropecuária, áreas que também atuamos, e não quantidade. Partimos da premissa de não fazer o maior, mas sim o melhor evento possível, respeitadas as proporções de nosso universo. Na hora que o Coliseu surgiu sentimos o total apoio da sociedade alagoana, desde atletas, academias, até expectadores e fãs do MMA. As academias viram que precisavam de eventos dessa magnitude para desenvolver a potencialidade e dar projeção aos seus atletas. Nós temos um celeiro fantástico de atletas aqui, então temos que incentivar a base, e o Coliseu vem esse ano com 6 eventos profissionais em seu calendário e 2 amadores. Todo esse incentivo e profissionalização incentivam e movimentam todo um mercado, pois o atleta se motiva, surgem os patrocínios, criam-se demandas e são gerados mais negócios, movimentando parte da economia do Estado. Com os atletas patrocinados, estes estarão melhores preparados pois irão se suplementar, buscar acompanhamento médico, enfim, obter toda estrutura e amparo necessários para um excelente desenvolvimento profissional. É como o Cabral uma vez me falou, na época dele, não tinha nada disso. Hoje o Coliseu se preocupa em contratar um atleta por pelo

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Foto Gian Gadotti

Foi nessa época que ocorreu a primeira edição do UFC, quando Royce Gracie chegou lá e mostrou o que o Brasil é capaz de fazer no MMA. Ganhou 3 das 4 primeiras edições do torneio, e se tornou uma lenda no esporte, enfrentando e vencendo os maiores nomes da época, apesar da grande diferença de peso. Dessa forma, mostrou ao mundo a força das artes marciais praticadas no Brasil, principalmente o Jiu-Jitsu.

Estrutura do Coliseu Extreme Fight no Ginásio do SESI em Set/11.

"Eu sou do tempo de algumas lutas do Cabral e da maioria das lutas do Canuto. Naquela época os eventos alagoanos eram aguardados com muita expectativa, e essa expectativa se transformava em sucesso de evento e recordes de público, com os ginásios sempre lotados. Eram eventos que tinham grande apoio de empresários locais e em sua organização nomes como Batarelli e Marcio Canuto. Infelizmente, logo após a última luta do Eduardo Canuto, há 13 anos, esses grandes eventos pararam de ser realizados. Isso fez com que o esporte (MMA) desse uma estagnada em Alagoas.

menos 3 lutas e indica os patrocínios, buscando toda a condição de preparo para que esse lutador possa representar bem o seu Estado e sua equipe. Analisando todos esses pontos, concluímos que os atletas, academias e mestres estavam reivindicando uma federação de MMA para organizar o esporte e dar respaldo aos atletas, mesmo que sem consciência exata disso. Então, após o Coliseu I, conversando com José Cabral, Eduardo Canuto e Luciano Cabral, pessoas que sabem da importância das federações e confederações, veio a idéia de fundar a FAMMA. E foi assim que nossa Federação nasceu, e posso dizer que Alagoas é um dos poucos Estados que está preocupado com isso, ou seja, dar respaldo jurídico a explosão do MMA no Brasil. Já temos um evento que apareceu para o Brasil inteiro, temos atletas que já estão indo lutar fora de Alagoas, temos parcerias formadas com grandes eventos de outros Estados para um intercâmbio de lutadores e comissão técnica, e uma surpresa muito boa, para quem ainda não tem patrocínio, é que são cerca de 16 lutadores já patrocinados por empresas parceiras do Coliseu EF, que estão enxergando um grande filão de mercado que é investir nesses atletas e suas academias, e com um valor relativamente baixo, diferente de patrocinar toda uma equipe como é o caso de outros esportes. A Federação também tem a função dar esse respaldo as empresas patrocinadoras, indicando os atletas federados a serem patrocinados. O Coliseu deu apenas o Start, mas se não tivéssemos apoio dos atletas, dos mestres, dos clubes, da mídia e da sociedade como um todo, o Coliseu não seria nada. Então temos como premissa o respeito ao atleta e aos nossos clientes que estão lá para assistir as lutas e contemplar sempre um grande espetáculo. A Federação vem pra regular, e o Coliseu tem o papel de fazer tudo isso acontecer, e o atleta se tiver consciência do seu papel e do que ele quer, tem que saber que a condição “sine qua non” é se filiar a Federação pra disputar eventos Nacionais. Vem agora o Brasileiro de MMA, e temos condições de realizar um evento amador desses aqui no Estado. A Federação, assim, tem condições de propiciar a vinda de um evento desse nível através do Coliseu. Ela trás, o Coliseu realiza. Então o Coliseu hoje faz parte de um complexo que é formado também pela Federação, Clubes e Academias, que podem, organizadas, colocar o Estado de Alagoas em um lugar de destaque no MMA Nacional", finaliza Mário Lôbo.

AVENTURA NO PARAÍSO

Chico Por Assessoria RallyNE Fotos Guga Malta

Destaque para o piloto alagoano Guilherme Brandão, vencedor da categoria production aberta nas motos e terceiro na classificação geral. A mais nova prova do rally brasileiro agitou o final de semana no litoral sul alagoano, com largada em Maceió, e chegada em Penedo, o Rally do Velho Chico reuniu ao todo 49 equipes participantes, sendo 20 motos, 7 quadriciclos e 22 carros, que aceleraram fundo nos mais de 170 km de trechos cronometrados entre a praia do Gunga em Roteiro e a comunidade de Marituba do Peixe em Penedo. A prova foi a abertura do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country para motos e quadriciclos e foi válida também como Copa Alagoas de Rally Cross Country para os carros. “O grid dos carros nos surpreendeu, mesmo sendo início de temporada e uma prova regional, conseguimos atrair muitas duplas para Maceió”, declarou Deco Muniz, diretor técnico da prova, “isso só prova a força do off road nordestino, e com certeza, quem veio vai gostar muito do trajeto, teremos uma especial bastante técnica e com muita diversidade de situações e terrenos, fora o visual sensacional do litoral sul alagoano”, completou Muniz. Pilotos de destaque da última temporada do Campeonato Brasileiro de Rally Cross Country como o bainao Regis Braga e o paulista Luiz Facco marcaram presença na prova ao lado de seus navegadores, Rogério Almeida (CE) e Vinicius Castro (BA), respectivamente. “’E uma ótima oportunidade para conhecer meu novo equipamento – uma L200 Triton que vou usar em toda esta temporada, alem de poder começar o entrosamento com meu novo navegador, o Vinicius” declarou Facco, campeão brasileiro na última temporada. Quam também esteve em terras alagoanas foi Reinaldo Varela, campeão mundial de rally em 2001 e que disputa também o campeonato brasileiro e o Rally do Sertões entre outras provas. No sábado a prova largou as 10 horas da manhã e a navegação foi um dos fatores mais decisivos no primeiro dia do rally do Velho Chico. O primeiro dia teve uma especial de 171 km, com um trajeto bastante técnico. E o forte calor exigiu muito dos competidores, testando a resistência de pilotos, navegadores e principalmente dos carros. A primeira parte da prova foi marcada pelos 9 km a beira da praia do Gunga, considerada uma das mais bonitas do Brasil,

a partir da subida das falésias, a prova mudou completamente de ritmo e paisagem, acontecendo em sua maior parte contornando trechos de mata muito sinuosos junto aos canaviais que predominam na paisagem do estado. E justamente esta característica de canavial foi o ponto decisivo deste primeiro dia de prova: “nos trechos de canaviais as referências são muito parecidas e as entradas e mudanças de direção nem sempre são bem visíveis”, explica Deco Muniz, diretor técnico da prova. “Com isso, os navegadores foram exigidos ao extremo e as duplas que tinham mais entrosamento, com certeza levaram vantagem”, concluiu Muniz. Nos carros, as duas duplas favoritas a vitória tiveram problemas, Reinaldo Varella/Jean Garcia levaram mais de 10 minutos de penal por perderem 2 waypoints do trajeto, e Luis Facco/Vinicius Castro sofreram com problemas com a falha do hodômetro e acabaram também levando mais de 10 minutos de penal. Com isso a dupla Fábio Ruediger/Luis Felipe Eckel da categoria superproduction surpreendeu os favoritos e cravou o melhor tempo do dia com 2h46min06seg entre os 22 carros participantes. Em segundo lugar na geral e em primeiro na production também supreendendo muita gente ficou o piloto baiano Roberto Cunha ao lado do navegador alagoano Neurivan Calado. O segundo dia do Rally do Velho Chico teve o mesmo trajeto da primeira especial, mas desta vez em sentido inverso, com largada em Penedo e chegada na praia do Gunga em Maceió. Como o trajeto foi o mesmo do primeiro dia, só que em sentido inverso, desta vez a navegação conseguiu ser um pouco mais tranquila e a dupla Reinaldo Varela e Jean Garcia cravou o melhor tempo do dia. A dupla Luis Facco/Vinicius Castro teve problemas novamente, mas desta vez não conseguiu terminar a especial. Quem teve uma boa performance mais uma vez foram os baianos Alberto Castro e João Cerqueira Neto, que garantiram a vitória na categoria superproduction. A dupla Fábio Ruediger/Luis Felipe Eckel vencedores do primeiro dia, vinham bem, com a vitória nas mãos até o km 140 da especial, quando caíram numa vala e deram adeus ao degrau mais alto do pódio.

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Com isso o grande destaque foi a dupla Roberto Cunha e Neurivan Calado, que mesmo a bordo de um carro da categoria Production (em teoria bem mais fraco que o dos adversários das outras categorias), souberam administrar bem a vantagem adquirida no primeiro dia de prova e conquistaram não só a vitória na categoria, como também na classificação geral da prova. Nas motos, o piloto Dário Júlio, consagrou-se campeão do Rally do Velho Chico, na geral e na categoria Super Production. Neste domingo (12), o mineiro de Lavras (MG) terminou o trajeto entre Penedo e Maceió, em Alagoas, na vice-colocação em 2h46min21s. Com vantagem de onze minutos sobre Sacilotti, concorrente direto na busca pela liderança, Dário Júlio manteve o bom desempenho para garantir a vitória. “O resultado de sábado (11), me deu a oportunidade de administrar melhor a atuação durante o trajeto. Foquei em andar na frente, mas sem arriscar muito. A estratégia era terminar entre os primeiros colocados para garantir a liderança na classificação geral e vencer o rali”, afirma. “Foi uma prova bastante equilibrada. Estou muito feliz com o resultado, pois é bom começar a temporada com vitória. Foram dois dias de muita areia e lavouras de cana, que exigiam atenção na navegação. Agora preciso manter o ritmo nos próximos desafios do campeonato”, comentou o piloto.

CLASSIFICAÇÃO FINAL CATEGORIA PROTÓTIPOS - CARROS 1º REINALDO VARELA (SP) / JEAN GARCIA (PR) / TRITON - 05:45:59,0 2º CLEBER ROSA (CE) / EDUARDO REBOUCAS (CE) / PROTON - 05:55:07,0 3º LUIZ FACCO (SP) / VINICIUS CASTRO (BA) / TRITON - 08:20:05,0 CATEGORIA SUPERPRODUCTION - CARROS 1º ALBERTO CASTRO (BA) / JOAO cERQUEIRA (BA) / L200RS - 05:41:13,0 2º BARTOLOMEU NUNES (PE) / HUMBERTO RIBEIRO (PI) / L200RS - 05:48:25,0 3º FABIO RUEDIGER (BA) / LUIS FELIPE ECKEL (SC) / L200RS / SUP / 07:26:46,0 CATEGORIA PRODUCTION - CARROS 1º ROBERTO CUNHA (BA) / NEURIVAN CALADO (AL) / TR4 ER - 05:38:15,0 2º RICARDO AGUIAR (PB) / GEORGE HUMBERTO MACHADO (PB) / TR 4 06:10:27,0 3º MARCELO FIUZA CHAVES (PE) / DANIEL RODRIGUES (PE) / /TR 4ER - 06:15:16,0

MOTOS - CLASSIFICAÇÃO GERAL 1º DÁRIO JÚLIO (MG) - 05:47:02,0 2º RAMON SACILOTTI (SP) - 05:55:04,0 3º GUILHERME PAES BRANDAO (AL) - 06:24:50,0 4º CARLOS ANDREONI AMBRÓSIO (SP) - 06:26:05,0 5º GREGORIO CASELANI (RS) - 06:27:36,0 QUADRICICLOS - CLASSIFICAÇÃO GERAL 1º MARCELO MEDEIROS (MA) - 06:53:49,0 2º TOM ROSA (CE) - 07:08:59,0 3º JOSÉ DEMONTIER MOURA (CE) - 07:37:35,0

Mais informações www.velhochico.net.br

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Foto Guga Malta

O Rally do VELHO CHICO tem supervisão da: CBM - Confederação Brasileira de Motociclismo, FAM - Federação Alagoana de Motociclismo, FAA - Federação Alagoana de Automobilismo. Apoio: MAIKAI, ATLÂNTICA Motos - Concessionária Honda, WEBVENTURE, Revista OUSH! Brasil. Apoio institucional das Prefeituras Municipais de Maceió, Roteiro, Jequiá da Praia, Coruripe, Feliz Deserto, Penedo. Apoio Institucional - SMTT - Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito de Maceió. Hotel oficial: Brisa Mar Maceió.

PAPO DE TATAME

do MMA

Por Marcio Mrotzeck Fotos OUSH! Brasil

Em um bate-papo com o mestre de Jiu-Jítsu Marcello Lourenço, 35 anos, nascido em Natal, mas radicado em Alagoas, ficou evidenciado de onde vem à força da família Kimura. O conceito utilizado é esse mesmo, uma grande e verdadeira família. Jornal como é conhecido, completa este ano 20 anos como atleta e como “mestre” na função de “pai” dessa família, deixa bem claro que em toda e qualquer organização, seja ela familiar, empresarial ou esportiva, existem regras que devem ser cumpridas. E na Kimura não é diferente. Confira alguns trechos desse bate-papo.

Foto Marcio Mrotzeck

Revelando como surgiu a Kimura, Marcello conta que iniciou nas artes

marciais através do Judô. Tinha o irmão que era faixa preta e que o incentivava nos treinos. Com o passar do tempo começou a praticar o Jiu-Jítsu, mas a disciplina era outra, porém mantinha a base do Judô, sendo aconselhado pelo irmão a segui-la sempre, pois confrontava, na época, com seus ensinamentos na nova modalidade. Em pouco mais de um ano já na faixa azul de Jiu-Jítsu, treinando ao lado do Jair que hoje é o líder da Kimura, sentiram a necessidade de criar uma equipe diferente e um grupo para treinar. E foi em homenagem ao Kimura que lutou com Hélio Gracie, que era mestre em Judô e mestre em JiuJítsu, um cara que unia duas artes em uma só, resolveram montar a

Mestre Marcello “Jornal” lidera seus guerreiros da Família Kimura-Nova União em Maceió/AL - no Centro de Treinamentos G1, no bairro Ponta Verde Uma revista com a cara do Nordeste

“Hoje estamos muito bem conceituados no Nordeste, é uma das maiores e mais fortes equipes, com projeção por todo o Brasil e até mundialmente. São os recentes exemplos de Renan Barão que continua com sua incrível série de vitórias (já são 18) após vencer Scott Jorgensen por decisão unânime dos juízes em luta válida pelos Pesos Galo do UFC e Ronny Markes, que no ultimo dia 16 de fevereiro mais uma vez pelo UFC conquistou sua segunda vitória na organização e 13ª na carreira. O próprio Gleison Tibau, hoje também no UFC, mas pela American Top Team, é uma das crias da Kimura. Foi faixa branca com o mestre Jair, e na época dessa projeção não tínhamos como hoje uma abertura com o UFC para colocá-lo lá, então ele conversou com Jair que o liberou totalmente, pois era uma oportunidade de crescimento para ele”, disse Marcello. Exemplo recente e interno que tem aqui em Alagoas é o Rafael Santos, que começou por intermédio do Ronaldo Miranda, começou a vir de carona e hoje encontrou nos treinos um meio de vida. Iniciou no Jiu-Jítsu, depois de quatro anos já é faixa azul, vem conquistando vitórias no MMA, como o cinturão do Torneio Gladiador pelo Coliseu e seus patrocínios vêm se destacando e ganhando uma boa projeção, não diferente dos outros atletas que também tem essa qualidade, mas ele esta encarando isso como uma profissão mesmo, é a oportunidade que está tendo e tem talento pra isso. Rafael está agora indo pra Natal, vai passar um tempo lá, treinando com Renan Barão. Isso tudo em um trabalho de equipe, pois a Kimura existe como uma peça do quebra-cabeça, em seu dia a dia ele tem todo o suporte do Ronaldo, do Cubano, Ogro, Diogo, Raul, Téo, e todos contribuem para o crescimento do que ele é hoje. O Caravéia era quem ficava marcando seu tempo nos treinos, por isso tem seu grau de importância e participação. Então quando um brilha, todos brilham, o mérito é de todos e esse é o conceito, o pensamento, o atleta começa aqui e só sai por vontade dele, e se ele enxergar coisa melhor lá fora. Então a Kimura nasceu assim, quando começou eram apenas dois atletas faixa azul que acima de tudo tinham a vontade de treinar Jiu-Jítsu. Quando vinham para Alagoas, era apenas para treinar, não queria mais dar aulas, e treinando com Ronaldo Miranda, proprietário da G1, sentíamos a necessidade também de formar uma equipe diferente e fundamos a Kimura em Maceió, começou com apenas 10 alunos, hoje são mais de 200 alunos, e são vários núcleos pelo estado. “Por exemplo, a Kimura que fica em Viçosa não por ser referenciada como a Kimura “de” Viçosa, pois Kimura existe apenas uma, não há divisão,” completa Jornal. “Aqui está todo mundo para se ajudar, o crescimento de um é o seu crescimento, jamais use as pessoas como degraus, e sim como cordas, ou seja, você vai subir e ele tem que estar acima de você para lhe puxar, e não você subir em cima dele” destaca o mestre. A união é um fator determinante, pois nessa função de mediar além de ter que agradar a todos, é necessário fazer com que todos se agradem entre si, dessa forma não há espaço para qualquer desavença. A Kimura é um ambiente familiar, antes de o atleta sair para treinar, ele tem que estar bem dentro de casa, com o consentimento da esposa, por exemplo, pois ela tem que ser o maior motivador do atleta para ir aos treinos. “Muito se fala sobre a nossa união, nos ginásios, nas competições, a força da torcida, ali na verdade não está a união, e sim a divisão, a única que existe na Kimura, pois vamos pensar como se fosse pra fazer um bolo, um traz os ovos, outro a farinha, o leite, o açúcar, na Kimura quando um atleta vai competir, todos ajudam, todos se empenham na preparação desse membro da equipe, e isso só fortalece a família, aí lá na frente no dia da disputa, no octógono, o que promovemos nas arquibancadas é a verdadeira festa, é a hora

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de dividir o bolo, ou seja, a união é interna, a base é bem fortificada. Todos aqui somos peças de um quebra cabeça, somos o elo de uma corrente, se um sai vai fazer falta, e estamos todos conscientes disso”, completa o mestre. O MMA é considerado ainda por muitos como um esporte violento, mas vamos analisar outras modalidades, o Automobilismo, por exemplo, e o Paint Ball então, já pensou se todos os praticantes incorporassem isso no seu dia a dia, o que seria do mundo? Essa modalidade na verdade nasceu pra que se pudesse concentrar toda a marra existente nos atletas, que queria demonstrar o seu desempenho, e agora o podem em local apropriado, com oponentes preparados, com regras, com tudo. Existem sim os covardes que buscam associar sua imagem a um grupo para sair arrumando confusão nas ruas, esses indivíduos nós identificamos com facilidade e logo estão fora da equipe. Tem também aqueles que falam demais, um exemplo disso que cito é o filme X-Man, o ultimo da série, quando o mestre dele diz, você é bom lutador, mas fala demais, e ao final do episódio ele esta preparado com todas as armas e a boca costurada, assim acontece aqui, e em todo lugar, quando temos um atleta novo e marrento, logo faço o teste, digo, escuta, você está bem vamos arrumar uma lutinha pra você, ali mesmo identificamos os valentões, se ele abre ou enfrenta mesmo, brinca Jornal. Certa vez, ainda na época do Orkut, organizamos aqui na G1 um campeonato de MMA e sai convidado muitos os “lutadores de Orkut”, era lutador que não acabava mais, agora pense, só apareceu um aqui... rsrs... E com vontade mesmo de treinar, até demos uma bolsa pra ele, completa Diogo Toledo (sócio de Ronaldo na G1). Buscamos sempre treinar os atletas para competir, para disputarem os campeonatos e ganhar, pois ali está o bolo, ali está à grande festa, então é um dia muito importante, é o momento em que ele pode colocar em pratica tudo aquilo que aprendeu, mas o atleta não tem que se sentir na obrigação de entrar pra ganhar, ele tem que se preocupar com uma boa apresentação, sempre digo aos atletas assim “a vontade de ganhar tem que ser maior do que o medo de perder”, o medo de perder quase todos tem. Tudo é crescimento, quando você ganha você dá um passo a frente, agora quando você perde você dá dois passos a frente, pois na vitoria, logo você já esqueceu como foi sua luta, só vai se lembrar da finalização, ou do nocaute, agora quando você perder, você aprenderá muito mais, pois aquilo vai ficar na sua cabeça por muito tempo, você vai corrigir aquilo em sua mente o tempo todo. Você tem que aprender a enxergar seus defeitos mesmo quando ganha. A maior e verdadeira batalha é você marcar uma luta e subir para lutar, esse é o verdadeiro campeão, pois desde quando você sai de casa pra treinar, você já é um campeão já venceu uma etapa, quando você sai da sua academia pra lutar, você também já é campeão, venceu outra batalha. Então é muito mais do que nossos olhos podem enxergar, muitas vezes quando um atleta sobe e não tem uma boa atuação, muitos dizem, eu lutaria melhor do que ele, em primeiro lugar, você não lutaria porque você não está lá, ele está lá e ponto. A primeira coisa que olho em um atleta aqui é se ele sabe apanhar, porque bater é muito fácil, a superação é degrau por degrau, os verdadeiros lutadores estão entre nós, todos os dias, são as atitudes que nos fazem guerreiros e vencedores, finaliza o mestre Marcello Lourenço, o Jornal.

Equipe Kimura Nova União | G1 Centro de Treinamento Rua Manuel Ribeiro da Rocha, 604 B - Ponta Verde - Maceió/AL Telefones 82 3327-3987 / 82 9685-2131 www.kimuranovauniaoal.blogspot.com www.facebook.com/G1centrodetreinamento

Foto Gian Gadotti

Foto Divulgação

Foto mma-brasil

equipe Kimura. Com isso, foi uma das primeiras equipes do Nordeste que passou a introduzir esse tipo de pensamento, e esse conceito já se consagra há 19 anos.

ENTRETENIMENTO

Foto Marcio Mrotzeck | Tenda eletrônica do Réveillon Absoluto 2012 - Maceió/AL

Réveillon 2012 Por Marcio Mrotzeck Fotos OUSH! Brasil/Absoluto

Com uma estrutura ímpar e impecável no conceito de serviços em entretenimento de qualidade no estado de Alagoas, a 3ª edição do mais esperado Réveillon de Maceió, foi simplemente perfeita. Apostando no conforto para os individuais o público das mesas e dos camarotes não foi o único a contar com serviço VIP no Réveillon Absoluto. Em sua terceira edição, o megaevento reformulou seu layout para garantir o máximo de conforto a todos, houve um aumento de 100% em relação ao ano passado, totalizando 9 mil metros quadrados. A área do evento foi estudada e dimensionada para atender melhor ao público. Uma das novidades foi o deck à beira-mar, com vista para a praia de Jatiúca, um dos espaços mais privilegiados da festa, todos os lounges, pufes, poltronas e mesas foram de acesso livre, proporcionando uma charmosa área de descanso. Além dele, um boulevard com fonte de água serviu de ponto de encontro. Outra mudança é o aumento da tenda eletrônica, que ficou na parte da frente do evento, e também as áreas de mesas e camarotes.

Para garantir também a facilidade do serviço, além de seis bares estrategicamente distribuídos e de pontos self-service de bebidas, diversos garçons circularam por todo o evento com doses de Black Label, vodka importada Ketel One, Salton Brut, energético, refrigerante, água, cervejas Heineken e Bavaria Premium. Assinado pelo Takê, o buffet oriental contou com mais de 25 mil peças de sashimis e sushis especiais. O objetivo dos organizadores, Matheus Vilela e André Normande das respectivas produtoras Invent e Suprema, foi proporcionar uma festa verdadeiramente exclusiva, com uma estrutura jamais vista antes no Nordeste. Os presentes puderam contemplar um Line-Up invejável, confira o que rolou no Réveillon Absoluto 2012. No palco Absoluto, o som começou forte com DJ Peixe, fazendo a contagem regressiva, as 00h30 teve inicio o Show Principal do evento, subiu ao palco Lulu Santos que

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encantou a todos com sucessos, como Tempos Modernos, Um Certo Alguém e O Último Romântico, nos intervalos das atrações o DJ Peixe não deixou ninguém parado, as 3h a queridinha de Maceió, a Banda Cannibal liderada por Toninho Jucá sobe ao palco e com seu Axé coloca todos para dançar, já as 5h sem deixar o ritmo cair com todo o gás a Banda Affarra com Thiago Vasconcelos nos vocais introduz o seu ritmo ao público e já começa a dar ares de Carnaval ao megaevento, já era manhã, quando por volta das 7h o pessoal da Banda Sabáki com Felipe Basset a sua frente sobe o palco e coloca todo o público para sambar literalmente ao som de sua percussão. Em paralelo a Tenda Absoluta contou com uma mega estrutura e não foram poupados investimentos no quesito efeitos especiais, iluminação, painéis de led, estava tudo muito perfeitos, a animação ficou por conta do alagoano DJ Ivo Schelb (residente Loop Lounge Club), a DJ Däi Ferreira

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(residente Yacht Week Brasil) surpreendeu a todos com um super set, a tenda já bombava quando os Dexter’z grupo formado por Júnior Lima, Amom Lima e Júlio Torres introduziu seu som, numa mistura de clássico com violino e muito, muito eletrônico, dando seqüência sem deixar ninguém parado o tão aguardado DJ Sebastian Gamboa (residente Pacha Ibiza - ESP) sobe para colocar ao chão a tenda Absoluta, ninguém parou de dançar e para fechar com chave a galera do Hands Up, já conhecida do publico alagoano sobe e com mais uma performance digna de aplausos fecha com chave de ouro a grande festa de 2012. Confiram a seguir algum dos melhores momentos desse super evento, que já conquistou espaço no calendário anual, sendo uma das maiores Festas de Réveillons exclusivas do Brasil, reforçando cada vez mais nossa tese lançada aqui na Revista OUSH! Brasil ano passado de Maceió Capital dos Réveillons. OUSH! ;)

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MEIO AMBIENTE

74 #MangueFazADiferença Por Bruno Stefanis Fonte SOS Mata Atlântica

Neste ano de 2012, em que o Brasil receberá lideranças e cidadãos de todo o mundo para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, o país está em vias de consolidar o maior retrocesso histórico em sua legislação e gestão ambiental, que comprometerá sua liderança e legitimidade para inspirar os demais países a avançar com a urgência e a responsabilidade que a realidade nos impõe. A alteração do Código Florestal aprovada tanto pela Câmara como pelo Senado (PL 30/2011) compromete seriamente os princípios, objetivos e a estrutura de toda a legislação ambiental brasileira. Além dos sérios problemas que já vêm sendo denunciados por cientistas, ambientalistas, especialistas em legislação e organizações da sociedade civil - a exemplo da anistia e da redução da proteção em áreas de Reserva Legal e de Preservação Permanente -, queremos destacar que o projeto de lei aprovado na Câmara dos Deputados e o substitutivo do Senado atingem diretamente os ecossistemas costeiros e estuarinos, notadamente os manguezais brasileiros, em toda zona costeira do país.

Fatos que nos preocupam e que merecem destaque * O texto aprovado no Senado propõe a consolidação de ocupações irregulares ocorridas até 2008 em parte dos manguezais (os chamados apicuns) em todo o país. Consolida ocupações urbanas em áreas de manguezal e permite novas ocupações em mais 35% dessas áreas em manguezais no bioma Mata Atlântica e 10% na Amazônia, com o argumento de permitir a carcinicultura (criação de camarões). Essa atividade já é responsável por enormes passivos socioambientais no Nordeste do País. * Os manguezais, em toda sua extensão, são “berçários” para muitas espécies de peixes e crustáceos com importância ecológica, econômica e social. A sua defesa é uma reivindicação dos pescadores artesanais. Existem hoje mais de 500 mil pescadores no Brasil e, somados aos empregos indiretos, o setor abrange seguramente mais de 1 milhão de pessoas. Os manguezais são, portanto, uma fonte de proteína e de renda para um número significativo de brasileiros. Além disso, possuem grande valor em diferentes manifestações culturais e religiosas. * Os benefícios diretos e indiretos gerados pelos manguezais ao homem - como a manutenção da qualidade e fertilidade das águas estuarinas e costeiras, a proteção contra a erosão costeira e eventos climáticos extremos e o seqüestro de carbono - foram destacados pelo Comitê Nacional de Zonas Úmidas, composto por integrantes do governo federal, da comunidade científica e da sociedade, em pareceres e manifestações encaminhados ao Congresso Nacional e ao governo brasileiro. Entretanto, não foram considerados pelos parlamentares. * Os manguezais são áreas de uso comum da população e essenciais para a qualidade de vida das gerações atuais e futuras. Os compromissos assumidos pelo Brasil nas convenções da ONU sobre Mudanças Climáticas e sobre a de Diversidade Biológica, bem como a Lei da Mata Atlântica e a Agenda 21, reforçam a responsabilidade do Congresso, do governo federal, dos Estados, dos tomadores de decisão e da sociedade civil com as zonas úmidas e impõem o dever de defender e preservar essas áreas. * A nova proposta do Código Florestal também prevê a redução de até 50% das Áreas de Preservação Permanente desmatadas em margens de rios com até 10 metros de largura. De acordo com a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), esses rios menores correspondem a mais de 50% da rede hídrica do

Brasil. Essa medida, principalmente nas bacias hidrográficas mais críticas (80% delas situadas na Mata Atlântica) acarretará graves problemas, como a escassez de água por causa do assoreamento, a contaminação por agrotóxicos e o comprometimento do equilíbrio ambiental dos estuários e manguezais. Tendo em vista esses cinco pontos, nota-se que o texto em questão beneficia um único setor da economia, a carcinicultura. Porém, as experiências com a atividade na região Nordeste do Brasil revelam que ela não é sustentável do ponto de vista social e ambiental. Os impactos gerados pela carcinicultura incluem danos aos ecossistemas e prejuízos sociais. A modificação do fluxo das marés, a extinção de hábitats de numerosas espécies, o risco de introdução de uma espécie exótica de camarão, a disseminação de doenças entre crustáceos e a contaminação da água estão entre os impactos ambientais identificados. Além disso, com o estabelecimento das fazendas de camarão, as regiões afetadas sofreram com o desaparecimento de espécies nativas e a proibição de acesso às áreas de coleta de mariscos, resultando em conflitos de terra e empobrecimento das populações tradicionais. A carcinicultura é, dessa forma, responsável pela degradação de mangues em centenas de quilômetros da costa brasileira, em prejuízo de comunidades locais, de colônias de pescadores artesanais, de catadores de caranguejo, marisqueiros e de outras populações tradicionais que dependem dos recursos naturais provenientes dos manguezais e regiões estuarinas e costeiras do Brasil. Os dois textos para alterar o Código Florestal - da Câmara e do Senado - não são coerentes com o processo histórico do país, marcado por avanços na busca da consolidação do desenvolvimento sustentável, da democracia e da valorização socioambiental. Se aprovada qualquer uma dessas versões, agiremos em detrimento do nosso capital natural, das nossas populações e em favorecimento de um único setor econômico que financia uma minoria de parlamentares. A comunidade científica brasileira tem alertado para os perigos das mudanças no Código Florestal e para o comprometimento dos processos ecológicos essenciais protegidos pela Constituição Federal (artigo 225). Também temos visto sucessivas manifestações de empresários de vanguarda, representantes da agricultura familiar, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), da juventude, dos sindicatos, de juristas e de tantos outros segmentos da sociedade organizados no âmbito do Comitê Brasil em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável. Igualmente, não se pode desconsiderar a manifestação de mais de um 1,5 milhão de cidadãos brasileiros que assinaram petição contrária às mudanças do Código Florestal, que foi encaminhada à Presidência da República. As instituições abaixo assinadas reforçam a importância da proteção integral dos manguezais brasileiros e das matas ciliares de todo país como condição para o desenvolvimento econômico responsável. Este manifesto tem o objetivo demonstrar nosso inconformismo diante do apoio público do governo federal e do Ministério do Meio Ambiente aos evidentes retrocessos na legislação e na política ambiental do país promovidos pelo PL 30/2011, aprovado no Senado, em particular por seus impactos nos manguezais, estuários e na zona costeira brasileira. Para maiores infromações, consulte:

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Foto Ronivon Santos Fotos Divulgação

Foto Ronivon Santos

Foto Sueli Pacca

MARKETING

Case de sucesso!

Por Marcio Mrotzeck Fotos Gian Gadotti

Concurso que tem como objetivo eleger a Musa do Coliseu Extreme Fight 2012 é sucesso nas redes sociais e movimenta ações de marketing em torno da marca, fazendo-a alcançar números espressivos de audiência. O ano de 2012 começou com tudo para o MMA de Alagoas. O concurso Garota Coliseu Extreme Fight 2012 vêm movimentando todos os veículos de mídia e é sucesso total de audiência também nas redes sociais, sendo considerado por especialistas de Marketing na Digital como um grande case de sucesso, pois em apenas 10 dias de votação online, a audiência da Fan Page subiu de 512 para mais de 4.500 “curtir” e chegou ao pico de quase 5.000 pessoas falando sobre o assunto na rede social, contabilizando um total de mais de 2.500 votos distribuídos entre as 06 candidatas. O concurso está na última fase, e as candidatas farão a grande final no dia 18 de março, no Ginásio do SESI, quando os principais gladiadores

do MMA do Nordeste estarão subindo ao octógono para mais uma grande apresentação. Você pode conferir todas as candidatas acessando www.ColiseuEF. com.br. Em ordem alfabética temos a bela Brunna Gregório de 18 anos, estudante universitária, Marcella Mourão, 30 anos, dançarina e fisioterapeuta, Myllena Raysa, 19 anos, estudante universitária, Olga Medeiros, 25 anos, dançarina, Sharon Santos, 28 anos, formada em educação física e Tereza Ribeiro, 25 anos, personnal training. Todas essas gatas estão aptas a ser a musa do Coliseu EF 2012, e quem ajudará a decidir é você, acessando agora, curtindo e votando! Outra grande ação para promover a marca é a montagem do octógono do evento em um dos shoppings mais movimentados da capital alagoana, promovendo a aproximação da modalidade com a sociedade, desmitificando o MMA. No dia 18 de março o Coliseu Extreme Fight II dará Start à campanha “Nocauteando a Miséria”, que tem como principal objetivo aproveitar a grande audiência para promover uma ação social coletiva em prol dos mais necessitados. Com superestrutura, o Coliseu Extreme Fight II apresenta um Card especial tendo em suas lutas principais o Desafio Internacional Brasil x Argentina. Já temos as presenças confirmadas de Renan Barão e Ronny Markes, atletas do UFC. O árbitro internacional Mário Yamasaki será o responsável pelas lutas principais do Card. Os ingressos já estão a venda nas lojas Out Side, Sport Center, O Borrachão e pelo site www. showdeingressos.com.br, mesas e camarotes através da Portal Turismo, no telefone 3325.6211.

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VIAGENS & TURISMO

Madrid: Que Guay!

Por Rhjohra Carla Barbosa Colaborou Carol Pimentel | Fotos Arquivo Pessoal

Como cantam Fernando e Sorocaba, tudo nessa cidade é lindo. Que bom seria se Maceió fosse do lado de Madrid! Reza a lenda que quem tem medo de cachorro, basta repetir três vezes “São Roque! São Roque! São Roque!” – uma alusão ao Santo Católico Roque de Montpellier - e está protegido de uma mordida iminente. Verdade ou não, nunca chamei tanto por São Roque como em Madrid. São muitos cachorros passeando pelas ruas (obviamente na coleira com o dono, que é cadastrado na prefeitura como o responsável pelo animal e assume todas as responsabilidades, podendo ser penalizado se abandoná-lo). Meu amigo Alejandro, marido da Carol, colaboradora desta matéria, disse que em Paris o número de cachorros é três vezes maior, pois lá o Governo paga uma espécie de Bolsa Cão a quem se dispõe a cuidar deles. Então pedintes, punks, desocupados em geral criam vários cachorros ao mesmo tempo e, sem emprego, sobrevivem desse auxílio. Imagine se o Governo Brasileiro inventa mais essa Bolsa?!! São Roque ia virar meu toque de celular. Esta é a minha terceira visita a Madrid, capital da Espanha. E a cada ida, mais coisas para conhecer, mais lugares a descobrir. É muito fácil ser culto e educado nessa cidade cosmopolita, com mais de cinquenta museus. Bares, restaurantes, salas (boates), monumentos, parques, lojas incríveis. O mais conhecido é o Museu do Prado, uma das maiores e mais prestigiadas pinacotecas do mundo. Eu e Carol, que mora lá há quase três anos, visitamos a exposição "El Hermitage en Prado", com obras vindas do museu de arte e cultura Hermitage, que fica em São Petesburgo, na Rússia. Muitas jóias com esmeraldas, rubis, diamantes, sabres, objetos em ouro, prata, roupas e presentes recebidos pelos dos czares, tudo ali bem na nossa frente. Tanta riqueza e beleza que parecia de mentira. O chato é que uma parte dos visitantes, normalmente os mais velhos, quer ler placa por placa de cada obra, tornando o trânsito um pouco difícil. Fizemos apenas uma leitura dinâmica, imaginando quanto tempo aquelas pessoas levariam pra ler uma por uma, dada a quantidade de obras do lugar. Vale mais a pena comprar o guia do museu para conhecer a história da pintura universal e obras de El Greco, Goya, Ticiano, Picasso, entre outros. De tão grande, acabamos nos perdendo lá dentro. Entrávamos e saíamos em salas ora com esculturas em mármore enormes, como as dos deuses Júpiter e

Saturno, ora com pinturas gigantes e atormentadoras, o que nos causou certo medo e aflição. Por fim, conseguimos achar a saída e lá mesmo no Paseo Del Prado (uma avenida super arborizada) encontramos o Jardim Real Botânico de um lado e o Museu Tyssen do outro. Um passeio imperdível! O Palácio Real também possui um acervo incrível de obras de Caravaggio, Velásquez, além de servir de cerimonial para eventos e recepções oficiais. Apesar de ser a residência oficial do rei, não é lá que ele mora. No Teatro Real, é uma grande oportunidade estar em Madrid e poder assistir a algum espetáculo de balé. As montagens são impecáveis. Mesmo que não encontre ingresso, pois se esgota rapidinho, vale a pena fazer uma visita guiada. Impossível resumir a grandeza e a beleza do Campo do Mouro, Museu Reina Sofia, Monasterio de San Lorenzo El Escorial, Torres Puerta de Europa, Caixa Forum (com um belíssimo jardim vertical, numa parede altíssima), Catedral de La Almudena. Para os pequenos, tem o Parque Warner, um parque temático dos personagens da Warner bem bacana, zoológico, Observatório, patinação no gelo, entre outros. Fazendo a linha cidadão madrileño, sem enxergar a cidade com olhos de turista, Madrid conta com vários parques onde pessoas de todas as idades se encontram para fazer um lanche e tomar sol (mesmo que esteja muito frio). O Parque Del Retiro, onde fica o Palácio de Cristal, é muitíssimo bem cuidado, lindo, dá pra andar de barco e é tão grande que se não fosse Carol, que costuma patinar sempre por lá, teria me perdido (de novo!). Além disso, outra questão importante é a forma como os espanhóis cuidam dos seus idosos. Os parques possuem bicicletas e equipamentos de ginástica voltados para as pessoas da melhor idade. E o melhor de tudo: ninguém depreda o patrimônio público. Pelo contrário. Tudo muito bem conservado, com manutenção em dia. Fica aqui a minha ressalva: a expectativa de vida dos brasileiros está aumentando e com isso nós precisamos aprender a lidar com as pessoas mais velhas, a ter mais paciência, a cuidar. Os brasileiros morriam mais jovens e esse quadro vem mudando. Então fica a dica, Prefeitura de Maceió. Pra comer bem (mas não tão barato), fomos ao charmoso Mercado

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de San Miguel. No caminho passamos pela Plaza Mayor, que foi incendiada e reconstruída três vezes até ficar como está hoje, completamente fechada, como um forte. Foi palco no século XVII de celebrações da Santa Inquisição, canonizações, execuções públicas, corrida de touro. Tem mesinha pra sentar e papear enquanto toma uma copa (bebida). O costume entre os madrilenhos é visitar vários bares na mesma noite, tomar um vinho, comer um pincho, tudo isso a pé, escolhendo o lugar pela fachada. Lá também tem lojas de fantasias e vestidos de flamenco, que poderiam perfeitamente passar por vestidos de quadrilha. Chegando ao Mercado de San Miguel, descobri que o pecado da gula foi instituído naquele lugar. Vende de flores e frutas a frutos do mar, petiscos, sucos e docinhos para comer “chamando os cachorros” (Ui! São Roque!). Vacilamos em comer antes de ir para lá. Na verdade eu não sabia o que me esperava no mercado e como demoramos muito perdidas no Museu do Prado, saímos famintas e entramos na primeira lanchonete que vimos. Quando chegamos ao Mercado nos deparamos com ostras, paella, caviar, pinchos, vinhos, sucos, macaron, marzipã, tudo bem fresquinho. Não deu pra resistir e mesmo sem nenhuma fome provamos várias coisas com a promessa de voltarmos no dia seguinte de estômago vazio. E voltamos. E comemos. Muito! Pra terminar a noite, a Chocolateria San Gines. Para comer sem dor na consciência. No outro dia é só correr no Parque Del Retiro de novo pra perder as calorias. A noite madrileña é badaladíssima. A boate Mondo na Sala Stella é diversão garantida, com uma galera pra lá de descolada. Já GOA é uma festa de música eletrônica a céu aberto que acontece um domingo por mês num lugar fora de Madrid, ou em Ibiza, com muitas luzes, performances e efeitos, levando cerca de 10 mil pessoas para o lugar. Como se costuma dizer na Espanha, uma festa guapíssima!! Isso sim é festa de verdade! Outra imperdível é a promovida pela Platarform Spain chamada The Warehouse. Uma proposta diferente de música eletrônica, pra não dizer subversiva, com o DJ Alex Wrap no comando da pick-up e também no vocal, além de músicos convidados para tocar algum instrumento, como guitarra. Ninguém fica parado na pista. As festas acontecem na Sala Siroco e, no verão, também em Ibiza. Mas nem só de música eletrônica vive Madrid. Quem quiser um programa mais leve pode ir ao Cuevas de Sésamo, que fica no subsolo de um prédio. O lugar é aparentemente esquisito, não tem janelas e fica à meia luz. Mas não é pra se assustar. Tem um piano de cauda à disposição dos clientes. Até os garçons dão uma canja. Outra boa pedida são os shows de flamenco.

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Imagem Divulgação Fotos Marcio Mrotzeck

COMPORTAMENTO

na faixa... Por Danielle Ferro

O respeito ao pedestre, como também a qualquer ser humano, é algo que deveria nascer, espontaneamente, de dentro das pessoas, deveria ser uma questão puramente cultural. “Enquanto os homens exercem seus podres poderes, motos e fuscas avançam os sinais vermelhos e perdem os verdes...”. Esse trecho da música de Caetano Veloso poderia ser utilizada como trilha sonora no dia-a-dia do Maceioense. É um caos, em meio à tantos veículos que circulam em nossa maravilhosa Maceió. Pedestres e motoristas se cruzam nas vias, e a partir daí surgem os conflitos, mas nem sempre pedestres e motoristas são responsáveis por essas confusões. Sinalização imprópria e deficiência de alguns veículos, podem contribuir para que surjam tumultos e aconteçam atropelamentos. A falta de educação no trânsito de pedestres e motoristas, responsáveis (muitas vezes) por comportamentos arriscados, contribui para uma Maceió feia e intransitável. Tá certo que o espaço público pertença, igualmente, para todos, mas nem sempre a convivência no trânsito baseia-se nesse príncipio de igualdade. Essa é uma das razões de uma série de comportamentos inadequados no trânsito: avanço de sinal, estacionamento em local proibido e travessia fora da faixa. A partir desses comportamentos surgem os acidentes de trânsito que, infelizmente, ainda são considerados como uma fatalidade, algo que acontece ao acaso, uma ocorrência inevitável. Esse assunto rende “pano pra manga”, mas vamos focar em um aspecto: faixa de pedestres. A faixa de pedestre é representada por uma faixa branca contínua, que é a área de redução, na frente dela, uma área zebrada com linhas verticais, também na cor branca. A primeira linha indica o ponto em que o motorista deve parar. A área zebrada corresponde ao espaço destinado ao pedestre para efetuar a travessia. Existem várias campanhas educativas que tem como objetivo diminuir as estatísticas de acidentes e mortes no trânsito e gerar uma mudança de comportamento em todos os que usam a via pública. Tendo em vista que a relação de confiança motorista x pedestre é um processo demorado, levando algum tempo para se consolidar. A conscientização dos motoristas e pedestres, a normatização e a fiscalização é sempre importante para o processo de interação. Mas, na prática, essa teoria não funciona muito né. É por isso que é tão importante o nosso papel de se disponibilizar para multiplicar essas campanhas de conscientização, porque a mudança começa por nós mesmos. Quando o pedestre sinaliza que quer atravessar, o que custa o condutor, educadamente, lhe dar a preferência, parando o veículo? É tão simples, é só o motorista sinalizar com o pisca-alerta e colocar o braço para fora do carro, movimentando-o para cima e para baixo - sinal que indica a diminuição da velocidade, evitando assim a colisão traseira. Já o pedestre precisa saber que a travessia deve ser feita sempre pela faixa de pedestres e, por segurança, nenhum pedestre deve circular no meio dos veículos. É importante dizer que não são poucos os pedestres que atravessam fora da faixa.

De acordo com o CTB (Código de Trânsito Brasileiro), estabelece a preferência do pedestre que está na respectiva faixa e que não tenha concluído a travessia. O CTB, no seu art. 170, estabelece que constitui infração gravíssima: Dirigir ameaçando os pedestres que estejam atravessando a via pública, ou os demais veículos, punida com multa e suspensão do direito de dirigir . O art. 214 disciplina que: "Deixar de dar preferência de passagem a pedestre e a veículo não motorizado: I - que se encontre na faixa a ele destinada; II - que não haja concluído a travessia, mesmo que ocorra sinal verde para o veículo; III portadores de deficiência física, crianças, idosos e gestantes; caracteriza Infração - gravíssima, com pena de multa." (grifo nosso). Isso tudo sem prejuízo de outras sanções, caso venha com essa conduta lesionar ou matar alguém. Aliás, em caso de homicídio, se a vítima se encontrava na faixa de pedestre, a pena será ainda maior (Art. 214, parágrafo único, inciso II). Muitos motoristas não sabem disso e, tampouco os pedestres. Mesmo que estivesse errado, o pedestre não deve ser atropelado. O respeito ao pedestre, como também a qualquer ser humano, é algo que deveria nascer, espontaneamente, de dentro das pessoas, deveria ser uma questão puramente cultural. Com todas essas dicas, espero que cada cidadão assuma, com responsabilidade, os nossos direitos e deveres na conduta do trânsito para evitar mais imprudências.

Algumas orientações importantes, fiquem atentos: • Faça a travessia sempre em faixa de segurança; • Se não houver faixa de segurança, atravesse a via sempre em linha reta; • Caminhe sobre a calçada. Se não houver, ande em fila única pela borda da pista; • Jamais atravesse pela frente ou pela traseira de um ônibus ou outro veiculo, pois o condutor que estiver vindo poderá não visualizá-lo; • Nunca atravesse driblando os carros em movimento; • Olhe para os dois lados antes de atravessar, mesmo se a rua for de mão única; • Quando fizer a travessia, escolha um lugar onde você tenha boa visão dos veículos e possa ser visto facilmente pelos motoristas, de preferência na esquina. • Não atravesse a rua correndo, nem faça brincadeiras durante a travessia; • Nunca espere abaixo do meio-fio o momento para fazer a travessia; • À noite ou em dias chuvosos procure usar roupas claras; • Respeite a vez do motorista. Nunca tente atravessar se o sinal estiver aberto para os carros. Se ocorrer um acidente a culpa será sua; • Utilize as passarelas para pedestres nas grandes avenidas ou rodovias. Não tenha preguiça nem queira encurtar o caminho. Você pode estar encurtando a sua vida; • Trazer sempre presos à coleira e afastados do meio-fio, animais com os quais circule eventualmente.

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