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MERCADO E TENDÊNCIAS

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NA MÍDIA

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SELO PET FRIENDLY PARA LOJAS, BARES E RESTAURANTES

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SHOPPINGS VENDERAM -33,2% EM 2020

Após adesão maciça dos hotéis do estado do Rio de Janeiro, o Selo PET Friendly começará a ser entregue a lojas, bares e restaurantes que autorizam a entrada e permanência de animais de estimação. Os acordos de cooperação entre o governo do Estado e as entidades de classe foram assinados no dia 29 de janeiro, no Palácio Guanabara.

Para o secretário estadual de Agricultura, Marcelo Queiroz, idealizador do selo, a adesão de novos setores reforça a importância cada vez maior dos animais de estimação na vida das pessoas. “Há uma demanda crescente para que os animais de estimação possam entrar e permanecer em todos os lugares. O Rio de Janeiro está se tornando referência em políticas para animais de estimação”, disse Queiroz.

Os comerciantes e lojistas interessados em ter o selo Pet Friendly deverão se cadastrar junto à Fecomércio-RJ. No caso dos bares e restaurantes, as inscrições serão organizadas por Abrasel e SindRio.

| Janeiro e Fevereiro de 2021 Revista O Lojista

Falta de opção de comércio eletrônico e de atuação nas redes sociais contribuíram para o resultado negativo

O setor de shoppings foi fortemente prejudicado pelo fechamento do comércio para combater a disseminação do coronavírus no País. O faturamento caiu 33,2% em 2020, comparado ao ano anterior. Foram R$ 128,8 bilhões contra R$ 192,8 bilhões em 2019, segundo dados da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce). O mês de abril foi o pior, devido ao maior isolamento social, com queda de 89% do movimento de vendas.

A restrição de circulação para reduzir o contágio foi a principal razão da queda de faturamento, de acordo com a Abrasce. O número de visitantes nos 601 shopping centers espalhados pelo Brasil passou de 502 milhões para 341 milhões de visitantes. Ou seja, caiu 32% entre 2019 e 2020. Além dos dias com lojas fechadas e a circulação restrita, os shopping centers tiveram resultados negativos devido à pouca digitalização. Entre os empreendimentos, apenas 29% têm operação instalada de vendas on-line. Nesse momento em que as compras digitais são tão importantes para o comércio, este dado revelou a urgência de adaptação à nova tendência.

Fonte: Abrasce

| Janeiro e Fevereiro de 2021 Revista O Lojista

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| Janeiro e Fevereiro de 2021 Revista O Lojista

GALERIA 228 DO CATETE GANHA NOVOS NEGÓCIOS E MAIS CONSUMIDORES

Revitalização ganhou impulso com presença nas redes sociais

Adriana Dias, da Animata Boutique, e Joacyr Pereira, da Piticas, têm expectativas otimistas para 2021.

Em meio ainda à pandemia de covid-19 e apesar de tantas incertezas e dificuldades, o comércio do Rio continua se reinventando, cumprindo as normas de segurança e saúde e buscando a recuperação das vendas. É o caso da Galeria 228, tradicional centro comercial localizado, como já diz o nome, no número 228 da Rua do Catete.

Síndica da Galeria 228 e empresária da loja Animata Boutique, um dos vários estabelecimentos que ocupam o centro comercial, Adriana Dias está otimista. Com cerca de 80 lojas em diversos segmentos, como beleza, estética, saúde, moda feminina, masculina, infantil e esportiva, presentes e brinquedos, entre outros, a Galeria 228 conta ainda com salas comerciais. De Lan house à clínica de diagnóstico por imagem, passando por consultórios dentários e escritórios de advocacia, a Galeria 228, com seus três andares, oferece uma enorme variedade de serviços.

O centro comercial passa por um processo de revitalização que ganhou impulso com a divulgação do espaço nas redes sociais, como conta Adriana. Ela explicou que ao ao fazer vídeos para divulgar sua loja de roupas e acessórios nas redes sociais, aos poucos o resultado foi aparecendo. Aumentou a frequência e melhorou a qualidade de suas postagens no Instagram, no Facebook e em grupos respectivos da rede voltados para a região do Catete. Suas vendedoras passaram a ajudá-la nesta divulgação e notaram a renovação do público da loja. Adriana afirma que a divulgação nas redes sociais resultou num aumento de 50% das vendas. “Percebi que, hoje, se um negócio não está nas redes sociais, ele não existe. Os clientes vão acompanhando, curtindo, comentando. Com isso, criamos a identificação com a marca e geramos relacionamento”, constata a empresária.

Diante dos bons resultados, ela começou a replicar suas ações de comunicação e marketing nas redes sociais da Galeria 228 do Catete. Agora, conta Adriana, estão contratando serviços profissionais nesta área para alavancar todos os negócios lá estabelecidos.

Como síndica, Adriana procura reduzir as despesas de condomínio da Galeria e aumentar as receitas. Para equilibrar as finanças, sem gerar aumento dos valores e nem cotas extras, ela tem negociado o aluguel de alguns espaços ociosos entre outras medidas, como a parceria com o guia “Vizinhos do Catete” nas redes sociais, liderado pela jornalista Anna Cristina Braga, para divulgar e incentivar o comércio local. Além disso, em parceria com o SindilojasRio, pretende oferecer cursos e palestras para os lojistas e seus colaboradores, com o objetivo de melhorar a gestão, o atendimento e as vendas. Outro fator importante para a revitalização da Galeria 228, na visão da empresária e síndica, foi a chegada de novas franquias como a Oakberry Açaí e a Piticas, que se juntaram a marcas conhecidas, como Havaianas, Cacau Show e O Boticário, já presentes no centro comercial.

Para vencer a crise, a aposta na força do comércio

Joacyr Pereira, mais conhecido como Jotapê, é advogado. Devido às dificuldades econômicas que a pandemia lhe causou, resolveu empreender no varejo e, então, investiu na abertura de sua primeira loja: uma franquia da Piticas, marca especializada em vestuário e acessórios inspirados em filmes, séries e games da cultura pop, da qual já era cliente e fã.

No site da marca, ele viu o projeto de expansão da Piticas, os modelos de negócios disponíveis e se interessou. “Resolvi arriscar no comércio por ter uma forte identificação com a Piticas e pela credibilidade e o suporte que recebi. O time de expansão fez o estudo de viabilidade, me ajudou a escolher o melhor ponto para abrir a loja e tenho consultores permanentes para me auxiliar”, destacou o novo empresário lojista, que acredita em resultados positivos em 2021. Ele elogiou o ótimo relacionamento com a síndica da Galeria 228, que o tem auxiliado da melhor maneira possível. Juntos, estão elaborando ações para divulgar as lojas do centro comercial, principalmente as que estão localizadas no segundo e terceiro andares.

Elaine Oliveira Carneiro também resolveu empreender pela primeira vez e abriu uma franquia no ramo de alimentação, de fast food saudável, a Oakberry, especializada em açaí. “Por ser minha primeira experiência como empreendedora, optei pela escolha de um negócio já consolidado, com uma marca já reconhecida no mercado e com um suporte de vários profissionais envolvidos e entregues pela franquia, como implantação, treinamento de pessoal, marketing e financeiro”, afirmou a empresária.

Ela destacou que escolheu o ramo da alimentação por afinidade e por ter grande empatia com o produto oferecido pela franquia. A região do Catete foi sugerida pelo próprio franqueador e foi ao encontro do que estava procurando, pois desejava que fosse um lugar próximo da sua moradia, por questões de logística e de controle. “ Além do mais, a região do Catete possui um fluxo de pedestres muito alto e estava deficiente de uma loja que vendesse açaí de boa qualidade e no estilo fast-food saudável”, concluiu Elaine.

A inauguração do quiosque ocorreu no dia 21 de janeiro e Elaine se mostra bastante otimista no começo do novo negócio, reconhecendo que os clientes do Catete são bastante fiéis e já estão dando um retorno muito positivo. Ela tem a expectativa de que já nos próximos meses haja um crescimento da demanda e que possa contratar mais funcionários. Por fim, a nova empreendedora considera desafiante abrir um negócio em meio à pandemia de covid-19 e de tantas incertezas, mas considera que o ramo da alimentação ainda possui mais chances de adaptação, como o delivery.” A alimentação é o item menos poupado em tempos de crise. E infelizmente, com muitas lojas fechando, abriram-se mais chances de escolha por um melhor ponto para o comércio”, concluiu.

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