漏 d e la p resen te e dici贸n : Lite ran da
ROMEO&
R&J 2
0
1
5
JULIETA W illiam S ha ke s pe a re
PRÓ
E n l a h e r m o s a Ve ro n a , d o n d e co l o ca m o s n u e s t ra e s ce n a , d o s familias de igual nobleza, arrastradas por antiguos odios, se entregan a nuevas tu r bu l e nc i a s , m an c ha
l a s
e n
que
p a t ri ci a s
l a
ma n o s .
De la raza fatal de estos dos enemigos vino al mundo, con hado funesto, una pareja
amante, cuya infeliz, lastimosa ruina llevara también a la tumba las disensiones de sus parientes.
s a n gre
pa tri ci a
LOGO
E l t e r r i b l e e p i s o d i o d e s u f a t í d i c o a m o r, l a p e r s i s t e n c i a d e l encono de sus allegados al que sólo es capaz de poner término la extinción de su descendencia,
va a ser durante las siguientes dos horas el asunto de nuestra representación. Si nos prestáis atento oído, lo que falte aquí tratará de suplirlo nuestro esfuerzo.
1 -
A C T O
P R I M E R
O
E S C E N A
I
( Ve ro n a . U n a p l a z a p ú b l i ca ) (Entran SANSÓN y GREGORIO, armados de espadas y broqueles)
Sm A iN p S aÓ lNa b r a , ! ! ! B a j o o roiso ,q nu oe sn uo -s fGr ri reegcm G oRarErqg GuuOeeRneI .O N o , p c e s sgear dí ao m oss.n tc oa nr -r e Qs ui ine oS r soA N dS eocÓl ieNrs tqaune m e c h al ar etm iGzoOosR n Iaf Ou. e r a G R E Se íc, hm ientras viváis f u e ar ad de elr apl.ae sccoul el ez -o Y oa nsoS osyA cNl uiSgaÓenNrdoo dsee m m e p r o vRo IcOa . Pv eo rc oaG nfRáoEcGsi lO e te pros e n t a r l amme an nt eo . a
En una plaza de Verona, Benvolio, primo de Romeo y Teobaldo, primo de Julieta se enfrentan en una riña de espadas luego de intentar separar a sus criados que peleaban. La pelea se agranda y llegan los padres de Romeo y los padres de Julieta.
Fl li en ga al meel n pt er í, n c i p e Ed is cc ea l eo s tq auri ehna r t o ds oe p qo ur te e l al a cs i u d a d pe se al es a ds o es n ft ar emsi -
ESCENAII (Una calle)
( E n t r a n
C A P U L E T O ,
CAPULETO: Y
n o
M o n t a g ü e s e r á
e s t á
s u j e t o
d i f í c i l ,
e n
PARIS a ñ o s
e l
v i v i r
P A R I S
e n
m i
a
y
l o
u n
C R I A D O )
m i s m o
c o n c e p t o ,
a
q u e
y o ,
b a j o
p e n a
d o s
p e r s o n a s
d e
i g u a l ;
y
n u e s t r o s
p a z .
y
es
cosa
-------------
1
reputación
-
sa
deplorable
enemistados
hayáis
-----------
vivido
que
-
Ambos gozáis de una honro-
tan
largo tiempo. Pero tratando d e l o p r e s e n t e , s e ñ o r, ¿ q u é respondéis a mi demanda?
C A P U L E T O R e p e t i r é
s ó l o
e x t r a n j e r a l o s d e
e n
c a t o r c e o t r o s
d o s
p r o p ó s i t o
l o
q u e
e l
m u n d o ,
a ñ o s ;
e l
d i j e .
t o d a v í a
d e j e m o s
e s t í o s
p a r a
a n t e s
a n t e s
M i n o
p a l i d e c e r d e
S O N
M Á S Y A
e s
o r g u l l o a
C
m a t r i m o n i o .
J Ó V E N E S
M A D R E S
a ú n
p a s a d o
e l
j u z g a r l a
PA R I S A L G U N A S
E L L A
h i j a h a
Q U E
F E L I C E S .
CAPULETO CAPULETO
A
P
U
L
E
T
O
de las q ue ent re t ant as veréis será mi hi ja, q ue aunq ue p ued e conta rse ent re ellas, no p ued e comp et ir en est i ma. Vaya, seguid me. And a, muchacho, échat e a and ar p or la b ella Verona, da con las p ersonas cuyos nomb res se hallan inscri t os en esa l ista ( Le da un p ap el) y d iles q ue la casa y el d ueño est án d isp uest os p ara ob seq uiarlos. (Vanse C APU L ETO y PARIS)
E
NA
( U n
c u a r t o
( E N T R A N
L A D Y
e n
S ESC l a
c a s a
C A P U L E T O
d e
Y
L A
C a p u l e t o )
N O D R I Z A )
I I I LADY CAPULETO Nodriza, ¿dónde está mi hija? Decidla que venga aquí.
2
N
O D R I Z A
8
S í , a f e d e d o n c e l l a a l o s d o c e a ñ o s . L e h e d i c h o q u e v e n g a . ¡ E h ! ¡ C o r d e r o m í o ! ¡ E H ! ¡ T I E R N A P A L O M I L L A ! ¡ D i o s m e a m p a r e ! ¿ P o r d ó n d e a n( Edn tar a eJ UsL tI EaT A ) m u c h a c h a ? ¡ E h , J u l i e t a ! J¿ QU uL éI E hT aA y , q u i é n m e l l a m a ?
ESCENA CC
V U E L V E
(Entran ROMEO, MERCUCIO, BENVOLIO, acompañados de cinco o seis enmascarados, hacheros y otros)
R
O
M
E
O
A C Á , 25 -
Y bien, ¿alegaremos eso como excusa, o entraremos sin presentar disculpa alguna?
Romeo, Benvolio, primo de Romeo, y Mercucio, amigo de Romeo, se S e t r a t a d e l o s i g u i e n t e : dirigen a la fiesta que organizan los Capuleto disfrazados con másN o d r i z a , d é j a n o s u n m o cara para que no reconozcan que son de los Montesco. Mientras m e n t o , t e n e m o s q u e h a b l a r Benvolio y Mercucio se muestran entusiasmados con el baile, e n p r i v a d o . V u e l v e a c á , Romeo está angustiado y sin ánimos. n o d r i z a , h e c a m b i a d o d e o p i n i ó n ; p r e s e n c i a r á s n u e s t r o
c o l o q u i o .
m i
e s
h i j a
d e
u n a
V e s
q u e
M
M
CU
Esas Esas largas largas arengas arengas no no están están yaya en en moda. moda. No No tendremos tendremos un un Cupido Cupido de de vendados vendados ojos, ojos, llevando llevando un un arco arcoaalalatártara tártarade depintada pintadavarilla varillaque queamedrente amedrenteaalas lasdamas damascual cualun unespanta-cuervos; espanta-cuervos;ninitampotampoco, co, alal entrar, entrar, aprendidos aprendidos prólogos, prólogos, débilmente débilmente recitados recitados con con auxilio auxilio del del apuntador. apuntador. Que Que formen formen juicio juicio de de nosotros nosotros aa lala medida medida de de su su deseo; deseo; por por nuestra nuestra parte, parte, les les mediremos mediremos algunos algunos compases compases yy tocaremos tocaremos retirada. retirada.
I
O O C R EB n E v eN r d V a d O ,
R
O
M
E
O
Sus flechas me han herido muy profundamente para que yo me remonte, con sus alas ligeras, y puesto en tal barra, no puedo
L u Ie r Oi d o q
trasponer el límite de mi sombría tristeza. Me hundo bajo el agobiante peso del amor.
R o m e o ,
q u e r e m o s
q u e
b a i l e s .
Amante sois; pedid prestadas las alas de Cupido y volad con ellas a extraordinarias regiones.
Y si os hundís en él, le abrumaréis; para el delicado niño sois un peso terrible.
R
O
-
-
M
E
O
-
U n
h a c h ó n
p a r a
m í .
Q u e
l o s
a t u r -
d i d o s , d e c o r a z ó n v o l u b l e , a c a r i c i e n c o n
s u s
p i e s
j u n c o s ;
p o r
l o
a j u s t o
a
a b u e l o s .
u n
q u e
h a
f i e s t a ,
p e r o
s i d o
l a
i n s e n s i b l e s
a
r e f r á n
T e n d r é
N u n c a
l o s
m í
t o c a ,
d e
n u e s t r o s
l u z t a n
y
m e
m i r a r é .
b e l l a
l a
R O - O s o y
h o m b r e
p e r d i d o
-
M
E
O
-
No, no es así.
(Salón de la casa de Capu leto)
CAPULETO
E S C E N A
V
!!
¡ B I E N V E N I Ds e ñOo r eSs
Las damas que libres de callos tengan los pies, os tomarán un rato por su cuenta. ¡Ah, ah, señoras mías!
R o m e o
JU LIE TA
l e
p r e g u n t a a
l a
N i ñ e r a
l a
i d e n t i d a d d e
J u l i e -
t a
y
q u e d a l a s t i m a d o a l
Terminada la fiesta, Julieta le pregunta a su Niñera la identidad del joven que la besó y se lamenta al saber que Romeo es un hombre al que ella debe-
s a b e r
q u e
p e r t e n e c e a
l a
l i a
f a m i e n e -
m i g a .