Revista Energia 48

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Distribuição gratuita - Venda proibida

Jaú - Ano 5 | Edição 48 | Mensal - Agosto 2014

BBZ

marca de força e luz

ong 1% esperança em dias melhores Perfil Fernando Alonso gente fina Dr Jaime e sua vocação


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Editorial

mágica

Ano 5 – Edição 48 – Jaú, Agosto de 2014 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br

Nossas vidas são movidas por diferentes energias. E são elas que impulsionam nossas atividades e nos fazem superar obstáculos

Fotografia, Produção Fotográfica, Projetos Especiais, Direção e Revisão de Diagramação: Leandro Carvalho foto@revistaenergiafm.com.br Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br

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Criação de anúncios: Well Bueno arte@revistaenergiafm.com.br

á energias vibrando em várias frequências e quando falamos em energia positiva queremos falar de sonhos, esperanças, coragem, e é nessa frequência que nós vibramos com você, afinal, segundo conceitos da Física Quântica, a cada segundo você têm a possibilidade de alterar o seu futuro mudando sua vibração. Então, vamos vibrar juntos na mesma sintonia.

Projeto gráfico: Revista Energia Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colunistas Alexandre Garcia Ana Gabriela P. Roperto Brenda Ruffo Carlos Alexandre Trementose Giovanni Trementose João Baptista Andrade Marcelo Macedo Paulo Sérgio de A. Gonçalves Professor Marins Comercial Carlos Alberto de Souza Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari

Impressão: Gráfica São Francisco Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br

Foto: Cláudio Bragga

Repórteres Heloiza Helena C. Zanzotti heloiza@radioenergiafm.com.br Marcelo Mendonça marcelo@radioenergiafm.com.br Tamara Urias tamara@revistaenergiafm.com.br Diagramação Junior Borba (14) 99749.6430

Energia, a palavra

Neste mês comemoramos o aniversário de Jaú, e a Energia tem o maior orgulho de contribuir com seu desenvolvimento através de um trabalho de comunicação sério, eficiente, vibrante e em total sintonia com seu povo. Vibrante também está mais uma edição da RE, que chega às suas mãos com editorias que retratam fatos do cotidiano como a difícil realidade dos moradores de rua e o que tem sido feito para amenizar o problema, e o crescimento de ocorrências cardiovasculares como o infarto, inclusive entre pessoas mais jovens. Confira a opinião de quem enfrentou filas para assistir ao filme “A culpa é das estrelas”, que tem um desfecho inesperado e surpreende, como a vida faz tantas vezes com as pessoas. Embarque com a gente em uma viagem pelo espaço, onde o próximo destino é a conquista de Marte. No Gente Fina, a vocação do médico pediatra Jaime Roberto Spanghero já atravessa gerações, e na coluna Perfil o jauense Fernando Alonso desponta nos bastidores da Rede TV. Agosto também é o mês dos pais, então, temos muito que comemorar. Boa leitura.

A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.

Maria Eugênia


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NESTA EDIÇÃO 26 Universo 46 Cinema 50 Cotidiano 64 Saúde

Look de Artista

SEMPRE AQUI

ÍNDICE

08 Perfil 10 Jurídico 12 Radar 14 Pense Nisso 16 Pediatria 18 Consultoria 20 Raça do Mês 22 Gente Fina 30 Garota Energia 32 Capa 38 Quem Fez Jahu 39 Look de Artista 44 Varal 54 Escolha Certa 56 Fitness 58 Social Club 68 Vinhos 70 Boa Vida 71 Guia da Gula 72 Vitrine 76 Trabalho e Previdência 78 Entre Aspas

Nossa capa: BBZ Foto: Leandro Carvalho Produção Gráfica: Junior Borba

22 Gente fina Dr. Jaime Pediatra

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Jaú - Ano 5 | Edição 48 | Mensal - Agosto 2014

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marca de força e luz

ONG 1% esperança em dias melhores PERFIL Fernando Alonso GENTE FINA Dr Jaime e sua vocação


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Por trás das câmeras 8 Revista Energia

Foto: Arquivo Pessoal

Perfil


Nosso “Perfil” recebe o jovem Fernando Alonso. Nos bastidores de um dos mais importantes programas da TV aberta, Fernando vem se destacando e se preparando para voos mais altos

Texto Marcelo Mendonça

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ascido em Jaú, ele nunca duvidou que seu caminho fosse mesmo trabalhar na TV. Desde a infância Fernando, 25, já tinha uma paixão por esse veículo e até contou que preferia ganhar microfones ao invés de brinquedos. Ainda jovem, com a cara e a coragem mudou-se para São Paulo, onde foi cursar jornalismo na Universidade Anhembi Morumbi. Mas ele não se identificou com esse curso e mudou para Rádio e TV, área que ele realmente almejava.

Oportunidades Ainda na faculdade surgiu uma entrevista para o departamento de programação da Rede Bandeirantes: uma vaga para 50 candidatos. Fernando, apaixonado pelo meio, foi aprovado e trabalhou até o ano de 2011 na produção e medição de audiência da emissora. Após a primeira experiência na TV, o site UOL foi o novo desafio. “A pressão é enorme porque na internet há o imediatismo da notícia, assim como na TV há a concorrência, no caso do UOL, o G1 é o portal concorrente”.

Sílvio Santos Mesmo estando adaptado ao trabalho na internet, Fernando resolveu se arriscar novamente na TV e começou um trabalho em uma filial do SBT, em Alphaville. “Estando em São Paulo você faz amizades e as oportunidades vão surgindo. Fui repórter e fiz um programa de entrevistas nessa filial do Sílvio, tudo o que eu sempre quis fazer, até porque mais que um trabalho, foi uma realização pessoal trabalhar no grupo Sílvio Santos”. Nesse momento da entrevista Fernando mostrou a tatuagem da assinatura de Sílvio no pé di-

reito, provando o tamanho da admiração pelo empresário. “Sou um grande fã mesmo, pela humildade dele; todas as vezes que nos encontramos ele sempre foi educado e gentil. Até hoje, mesmo não trabalhando mais em sua empresa, ele é muito carinhoso e sempre que posso, quando estou em São Paulo no final de semana, corto cabelo no Jassa, grande amigo do Sílvio e também outra pessoa fantástica, que constantemente me dá conselhos. A TV é um meio em que você se decepciona muito com as pessoas, justamente por lidar com egos elevados”.

O meio Fernando havia feito vários cadastros em diversas emissoras antes de entrar para o mercado de trabalho. E então a REDE TV o convidou para uma entrevista. A proposta era para participar da produção do programa Super Pop, comandado pela apresentadora Luciana Gimenez. “Foram três entrevistas no mesmo dia, foi tudo muito rápido, na hora o diretor do programa disse que eu estava contratado e é o tipo de coisa que você fala .. era pra ser! E é uma grande oportunidade de fazer TV a nível nacional”. Um fato curioso já ocorrido em um dos programas foi o dia em que a apresentadora desmaiou ao vivo, deixando todos da produção em pânico. “Acabei saindo em todas as revistas de fofocas, nas fotos, ajudando a Luciana a se recompor e quando eu a coloquei de volta na cadeira fiquei bem assustado, estávamos ao vivo e você não sabe muito bem o que fazer na hora”.

Futuro

Na TV não adianta você só ter talento, é preciso ter sorte

Na Rede TV Fernando está desde fevereiro e já assumiu uma grande responsabilidade: renovar os quadros do programa. A atração volta agora, no segundo semestre, às segundas e quartas a partir das 23h. Mas ele não quer parar por aí. O objetivo do profissional é ser diretor de programação. Ser responsável pela grade de uma grande emissora de TV, um desafio que ele vem pouco a pouco alcançando, fazendo amizades e, acima de tudo, sendo um profissional dedicado e atualizado na área. 

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Jurídico

Por Carlos Alexandre Trementose juridico@revistaenergiafm.com.br

Pensão alimentícia: revisão do valor fixado Após a fixação do valor da pensão alimentícia a ser paga, pode existir a necessidade da revisão do valor fixado

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ntes de fixar os alimentos a quem deve recebê-los, o Juiz de Direito analisa a causa e, com base na lei e em doutrinas sobre o Direito de Família, pautando-se no trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade, norteia a sua decisão de modo que, além das necessidades do alimentando e possibilidades do alimentante, também seja considerada a proporcionalidade na fixação, para assegurar que o valor determinado seja suficiente à garantia da dignidade do alimentando sem, contudo, permitir o seu enriquecimento sem causa. Ocorrendo necessidade da revisão, esta tem que se pautar na mudança da situação financeira de quem a paga ou na de quem a recebe, podendo o interessado reclamar ao Juiz, por meio de uma ação judicial e conforme as circunstâncias, pleiteando a exoneração (desobrigação) da pensão, sua redução ou o aumento do encargo. Com base no mesmo trinômio da fixação, terá o Juiz da causa da ação revisional parâmetros para o novo valor dos alimentos, fixando-os de forma que poderá ser exonerando, reduzindo ou majorando o novo valor da pensão alimentícia. Ressalta-se que o desemprego não desonera ninguém da obri-

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gação de pagar pensão alimentícia, contudo, diante do quadro momentâneo do desemprego, poderá o Juiz fixar valor menor, baseando-se em percentual do salário mínimo nacional, até a inserção do alimentante no mercado de trabalho. Por outro lado, se houver comprovação de que o alimentado necessite de majoração do valor fixado, seja por enfermidade, estudos ou outras causas necessárias, o Juiz fixará valor maior, sempre dentro da possibilidade de quem vai pagar e respeitando a proporcionalidade que o caso tiver.

O desemprego não desonera ninguém da obrigação de pagar pensão alimentícia Assim, o valor da pensão alimentícia sempre poderá ser alterado, desde que haja necessidade de quem a recebe e possibilidade de quem a paga, aliado à proporcionalidade para assegurar que o valor fixado seja suficiente à garantia e dignidade do alimentado sem, contudo, permitir o seu enriquecimento sem causa.


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Radar

Por Alexandre Garcia

Mitos eleitorais Pela experiência que tenho de cobertura e análise de eleições desde 1989, devo dizer que nunca saiu da urna resultado que contrariasse a tendência revelada pelas pesquisas

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uita gente que usa a internet para disseminar seus devaneios sugere que há uma imensa conspiração das empresas de pesquisa de opinião como IBOPE, Datafolha, Vox Populi, para nos enganar em relação às preferências populares. Ora, são empresas concorrentes entre si, não há como combinarem os resultados. E aquela que mostrar o oposto da urna vai perder muito cliente, pois elas não sobreviveriam apenas com levantamentos de preferências em eleições. Elas sobrevivem porque são instrumentos essenciais para o marketing e propaganda, ajudando a descobrir as preferências dos consumidores. Para mim, portanto, a pesquisa é confiável. Mas é preciso saber interpretar a pesquisa e isso é bem simples: as manifestações de rejeição são mais importantes que as de intenção de voto. É a solidez do “neste eu não voto de forma alguma”. E quanto à intenção de voto, entre a espontânea e a estimulada - aquela em que o pesquisador lê a lista de candidatos -, fico com a espontânea, mais forte porque traz o nome que já está no cérebro do eleitor. Também são importantes, quando a pesquisa ainda está dis-

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tante da eleição, os percentuais de votos brancos e nulos. É de gente indecisa, que ainda vai escolher candidato ou de quem não quer nenhum dos candidatos apresentados pelos partidos. Mas atenção: pela lei atual, voto branco e voto nulo não contam para formar a exigência de metade mais um para ser eleito. Se um candidato fizer 40 milhões de votos, outro fizer 30 milhões e houver 60 milhões de votos nulos e brancos, esses 60 milhões não contam. O total de válidos será 70 milhões e será eleito o candidato de 40 milhões, porque tem mais da metade dos votos válidos. Não acredite na balela de que mais da metade dos votos nulos anula a eleição. É uma interpretação errada do art. 224 do Código Eleitoral, que fala em “voto anulado” - por fraude ou dado a alguém cujo registro não valeu e ganhou a eleição. Aí, sim, se faz nova eleição, como já aconteceu em alguns municípios. Assim, quem não quiser nenhum dos candidatos, se votar branco ou nulo vai tornar mais fácil a eleição de quem estiver na frente. Em lugar do protesto, é mais prático o voto útil, porque será valioso para excluir o “mais” pior, votando no “menos” pior. Deu para entender, eleitor brasileiro? Infelizmente, é assim que legislaram em nosso nome. 


Informe Publicitário

Hotel Jardim: a sua casa em Jaú Localizado no principal corredor comercial de Jaú, o Hotel Jardim possui acomodações perfeitas para o seu conforto

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oi-se o tempo em que hospedar-se bem era sinônimo de gastar muito. Atualmente, conforto, infraestrutura completa e economia andam lado a lado. Prova disso é o charmoso Hotel Jardim, em Jaú, o local ideal para quem viaja a negócios, passeio ou para participar de eventos regionais. Há mais de dez anos oferecendo sempre o melhor serviço em hospedagem, a equipe do Hotel Jardim está preparada para receber seus hóspedes com cordialidade, atenção e muito carinho. A simpatia dos funcionários faz com que os clientes sintam-se entre amigos, sempre prontos a suprir todas as suas necessidades. Infraestrutura Localizado no centro de Jaú, suas instalações são amplas, modernas e com ambientes aconchegantes, oferecendo todos os serviços de hotelaria como hospedagem com café da manhã, sala de reuniões, lavanderia, internet Wi-Fi, recepção 24h, dois estacionamentos monitorados, reservas online, convênio com empresas, sala de estar com TV, jardim de inverno e fonte, serviço despertador, café da manhã para não hóspedes, chamada de táxi e muitos outros itens para que sua estada em Jaú seja inesquecível. Além disso, fica próximo a serviços essenciais como hospital, restaurantes, lojas, supermercados e farmácias. Experimente Seja qual for a sua necessidade, conheça a tradição em hospedagem que o Hotel Jardim oferece. Ideal para que está em viagem corporativa, o preferido entre os artistas que se apresentam em nossa região, tranquilo para quem está em tratamento de saúde, perfeito para lua de mel. Se você mora na região, lá você encontra o melhor custo benefício durante eventos. E se mora em Jaú, que tal inovar e passar momentos agradáveis e tranquilos? 

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nisso

Pense

Por Professor Luiz Marins

LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br

A ansiedade pode matar a venda Seja em vendas ou no que quer que façamos, a ansiedade pode ser um grande fator impeditivo do sucesso

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hego ao balcão e sou prontamente atendido pelo vendedor. Quando comecei a dizer a ele o que queria, chegou outro cliente e ficou ao meu lado. Imediatamente o vendedor virou-se para esse outro cliente e disse: “– Um momento, eu já vou atendê-lo”. E voltou-se para mim: “– Pois não, desculpe, o que mesmo o senhor deseja?”. Quando comecei novamente a dizer o que queria, chegou um terceiro cliente. O vendedor me pediu licença e dirigiu-se ao terceiro cliente: “– Um momento, eu já vou atendê-lo”. Voltou-se novamente para mim, pediu desculpas e disse: “– Pois não, vamos lá então...”. Desde o momento da chegada do segundo cliente eu percebi pelos olhos, pelo jeito e comportamento do vendedor que ele não estava prestando a mínima atenção ao que eu estava dizendo. Ele estava preocupado em não perder os outros dois clientes ao meu lado. A cada dois minutos, enquanto eu tentava explicar o que queria, ele virava-se para os dois clientes e dizia: “– Só mais um momentinho que já vou atendê-los”. E novamente voltava-se para mim querendo que eu fosse o mais rápido possível. Quando percebi que ele estava mais preocupado em vender para os outros dois clientes do que em me ouvir, acredite, chegou um quarto cliente, contando comigo. E ele novamente virou-se para essa quarta pessoa e repetiu: “– Um momento, eu já vou atendê-lo”. Não tive outra reação a não ser me despedir e ir embora sem comprar. Fiquei por uns minutos na porta da loja observando. Ele fez a mesma coisa com os demais clientes. Não ouviu nada do que eles lhe diziam, e a cada instante virava-se para os demais e dizia: “– Só mais um momentinho que já vou atendê-los”. Pouco tempo depois, todos os clientes saíram da loja sem comprar. O que aconteceu? Ocorreu que a ansiedade de querer vender para todos os clientes que chegavam fez com que ele não vendesse para nenhum. Todos os clientes disseram que viam nos olhos do vendedor que ele não estava ouvindo nada do que diziam. Ele queria vender para o “outro” e o “outro” e o “outro”, e

assim não vendeu para ninguém! Na ânsia de querer ganhar comissão de vendas, sozinho, ele não deixava que outros colegas atendessem os novos clientes que chegavam. Ele queria tudo para ele. Não vendeu. Não ganhou nada. Será que isso que aconteceu comigo e acontece todos os dias com dezenas de clientes e vendedores, também não está acontecendo em nossa vida pessoal e profissional? Fazemos uma coisa ou uma tarefa qualquer pensando o tempo todo na próxima, na próxima e na próxima, sem prestar atenção ao que estamos fazendo no momento. E tudo sai mal feito. E tudo é feito pela metade, sem qualidade. Assim como a ansiedade matou a venda, tem matado muitos profissionais e até empresas. A competição acirrada que estamos experimentando, o fluxo negativo de caixa, o ciclo de vida curto dos produtos faz com que a ansiedade seja quase inevitável. Mas se existe uma “ansiedade positiva”, que nos empurra para frente, ela na verdade é quase sempre negativa, e pode derrubar o nosso sucesso pessoal e profissional. Justamente quando a concorrência é maior e o poder está com o cliente e com o mercado, não mais conosco, é que precisamos nos diferenciar pela calma, atenção aos detalhes, conhecimento, comprometimento. E isso não se consegue com demasiada ansiedade. Daí também a importância de revermos os velhos métodos de comissionamento por vendas. As empresas pagam um salário base baixo e o restante de forma variável pelas vendas de cada vendedor. Na ansiedade e na necessidade de garantir um ganho razoável, o vendedor torna-se um poço de ansiedade. Quem perde é a empresa. Ele não venderá com tanta ansiedade. E é preciso que nos lembremos das velhas aulas de psicologia que ensinavam que a ansiedade gera tensão, que por sua vez gera mais ansiedade, que gerará ainda mais tensão. Esse círculo vicioso ansiedade-tensão-ansiedade é quase sempre fatal para o sucesso. Pense nisso. Acabe, ou pelo menos controle a sua ansiedade nestes tempos competitivos em que vivemos. 


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Pediatria

Boa

Por Dra Ana Gabriela Pavanelli Roperto pediatria@revistaenergiafm.com.br

Amamentação Um ganho para toda a vida!*

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o mês de agosto comemoramos a Semana Mundial de Amamentação, e por que não iniciar com este tema tão importante os nossos encontros, a partir de agora mensais, na RE? Amamentar é um ato de amor. É muito mais do que nutrir a criança. Através do leite materno, a mãe cria vínculos afetivos com seu filho e o protege de infecções. Por isso, cada vez mais a Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza a amamentação por seis meses exclusiva, e até dois anos complementada. Existem vários estudos científicos que comprovam a superioridade da amamentação mostrando que esta reduz a mortalidade infantil, a incidência de diarreias, infecções respiratórias, alergias, doenças crônicas, obesidade, além de melhorar a nutrição, o desenvolvimento cognitivo e o desenvolvimento da cavidade bucal. E mais, para a mãe previne contra câncer de mama, tem efeito anticoncepcional, protege contra diabetes tipo 2, melhora do vínculo afetivo e gera economia. Amamentar é querer o melhor para seu filho, mas para que isto ocorra de maneira fisiológica e tranquila, a mãe necessita de orientação. E quem melhor para orientá-la do que o pediatra? O papel do pediatra no aleitamento materno é fundamental, pois é este profissional que irá acalmá-la, responder suas

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dúvidas e, na maioria das vezes, ensiná-la como amamentar seu filho de uma maneira confortável para ela e para a criança. O leite materno é o melhor alimento para o bebê. Estudos comprovam que apesar da diversidade de alimentos consumidos pelos povos de todo o mundo, o leite materno é surpreendentemente homogêneo quanto à sua composição, e apenas mulheres com desnutrição grave têm seu leite afetado. Portanto, não existe leite fraco, o que pode ocorrer é a mãe não conseguir produzir a quantidade que o bebê necessita, mas quanto mais o bebê mama, mais alimento ele terá disponível. Além deste alimento estar pronto, na temperatura ideal e sem riscos de contaminação, o leite materno passa proteção, pois só ele contém substâncias benéficas que protegem a criança contra agentes infecciosos prevalentes no meio em que ela convive. A maioria das mulheres tem condições de amamentar seu bebê e oferecer o melhor para ele. Pouquíssimas são as contra indicações em relação à amamentação. Se você, mãe, está amamentando e tem alguma dúvida, procure o pediatra de seu bebê, pois este vai poder auxiliá-la e reduzir a ansiedade comum nos primeiros meses de vida.  *IBFAN (Rede Internacional em Defesa do Direito de Amamentar - International Baby Food Action Network )


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Consultoria

Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves consultoria@revistaenergiafm.com.br

Calçados em Jaú: a culpa não é dos chineses É preciso agir em conjunto, se quisermos salvar as indústrias calçadistas de Jaú

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á muitos anos tenho comentado com colegas e alunos sobre a tendência do mercado de calçados em Jaú, prevendo que iria definhar nos anos seguintes, e infelizmente parece que a hora está chegando, o futuro está aí e olha que nem adivinho eu sou. E eu pergunto: vamos deixar isso acontecer assim, apenas assistindo? O futuro começa hoje. O caso do setor calçadista, como o de qualquer empresa de outro ramo, depende de muitas variáveis, entre elas e especialmente dos empresários, sindicatos e da própria prefeitura municipal. Longe de ser ofensivo, a dúvida é: o que o setor de calçados representa para a cidade de Jaú, para os sindicatos dos empregados e patronal, e para o nosso poder executivo? Já parou para pensar que estas indústrias são os clientes de todos os mencionados? E como posso assistir vários clientes, que representam o todo do meu negócio, entrarem em colapso e eu movimentar-me tão pouco? É necessário entender que se meus clientes estiverem fora do mercado, eu também estarei. É uma força natural chamada ação e reação; se invisto neles, eles investem em mim. Se eles crescem, eu cresço, logo, se eles morrem eu morro também. Mas, por que as indústrias de Jaú sempre deram certo? Acredito que, na verdade, nunca deram certo. Minha família, quase em sua totalidade, trabalhou e ainda trabalha no setor calçadista,

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por isso falo com conhecimento de causa, sem culpar ninguém. A grande maioria dos empresários deste setor foram ex-funcionários de indústrias de calçados no passado, então, sabem muito bem fazer o sapato, mas conhecem pouco sobre administrar custos, pessoas, materiais, financeiro, etc. E não estamos falando de pós-graduação, mestrado ou doutorado, é o bê-a-bá mesmo, o mínimo do mínimo. Resta-nos juntar forças e esquecer as diferenças pessoais e políticas. Sindicatos e poder executivo se unirem para criar um programa de reciclagem e formação mínima em administração para estes empresários. E com um único objetivo: salvar as indústrias calçadistas de Jaú, para que não tenhamos demissões em massa nos próximos anos, o que será uma catástrofe para nossa cidade e região, inclusive atingindo seriamente outros setores como comércio e serviços. É preciso agir urgente, ou ficaremos colocando a culpa nos chineses, na crise, nas estrelas... Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos.


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Raça do mês

Mangalarga Paulista Por Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho

O cavalo de sela brasileiro, um cavalo completo

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nome Mangalarga refere-se a uma população equina do sul de Minas Gerais, criação iniciada pela família Junqueira. Mais tarde, alguns de seus membros mudaram-se para o estado de São Paulo, trazendo suas montarias. A raça de equinos, que fez muitos adeptos neste estado e também nos vizinhos, possuía uma diferença dos Mangalarga marchadores: a marcha trotada. Esta marcha, característica do Mangalarga Paulista, é uma andadura diagonal, em dois tempos. Mas diferencia-se do trote, pois apresenta um tempo ínfimo de suspensão entre os apoios, o mínimo necessário para que o cavalo troque os membros anterior e posterior apoiados no solo, que garantem o conforto característico do passo, permitindo que o cavaleiro permaneça por muito tempo sobre seu dorso sem se cansar. Considerado o cavalo de sela brasileiro, oferece comodidade ao cavaleiro, pois a paleta inclinada e comprida ajuda na posição do cavaleiro e na passagem da cilha. A garupa é ampla e forte, elementos típicos nessa raça. Apresenta bom desempenho também em outros andamentos como o galope, responde prontamente aos comandos do cavaleiro e destaca-se por apresentar docilidade, resistência, inteligência e agilidade, qualidades que o tornam ideal para o trabalho com o gado e para as práticas esportivas. Com altura de aproximadamente 1,55 m, o Mangalarga Paulista também consegue resistir a temperaturas quentes ou frias sem perder o poder de desempenho. Apaixonado pela raça, Matheus Sega Molento, 27, empresário, é criador de Mangalarga desde os cinco anos de idade. Tudo co-

meçou quando ganhou a primeira égua do avô, e a partir daí nunca mais abriu mão, segundo ele, “dessa mistura de hobby, paixão e, de certa forma, dependência”. Matheus conta que tem vários animais, mas não esconde a preferência pelo Oficial. “Esse é o oficial até no nome (risos). Quando adquiri esse jovem garanhão ele era apenas um potrinho magrinho e precisava de alguém que realmente cuidasse dele com muita dedicação. Pois ele cresceu, ganhou vitalidade, saúde e imponência”, afirma. Oficial já tem filhos nascidos e outros a caminho. “Esse cavalo me ajudou até a conquistar minha noiva Tarcila, que também carrega esta paixão”, brinca Matheus. E quando questionado sobre a preferência pelo Mangalarga ele é enfático: “Está no sangue, meu bisavô já criava esta raça devido à sua docilidade, beleza e comodidade para o cavaleiro. Atualmente é utilizado mais em provas de andamento e cavalgadas”. 

Matheus Sega Molento e Oficial


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LANÇAMENTO

NOVO SANDERO 2015

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om um delicioso café da manhã que aconteceu no dia 19 de Julho em sua loja de Jaú, Silvana Andrade, gerente comercial da Viviani France, e toda a equipe receberam amigos e convidados para o lançamento oficial do novo Renault Sandero. Com design arrojado e espaço interno que surpreende, fica nítida a preocupação da marca em deixar o hatch com um visual mais refinado. A versão Dynamique tem até molduras cromadas, apliques em preto brilhante no painel e bancos com relevo. Em todas as versões, o carro teve melhorias na suspensão, direção e isolamento acústico. O novo Sandero será lançado em quatro versões: Authentique 1.0, Expression 1.0 e 1.6 e Dynamique 1.6. A versão mais simples oferece de fábrica airbag duplo frontal, freios ABS com distribuição eletrônica de frenagem (EBD), direção hidráulica, rodas aro 15, retrovisores com regulagem interna manual, aberturas internas do porta-malas e da tampa do tanque de combustível e ar quente. Como opcionais, o novo Sandero oferece sensor de estacionamento traseiro, central multimídia MediaNAV 1.2 com orientação de condução econômica e ar-condicionado digital. O novo Sandero será vendido com garantia de três anos ou 100 mil quilômetros. Os preços do modelo variam entre R$ 29.890 para a versão Authentique 1.0 e R$ 42.390 no caso do Dynamique 1.6 8V. #VIVAOAGORA

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Gente Fina


Jaime

Roberto Spanghero “Hoje, se eu tivesse que escolher, optaria novamente pela pediatria�

Texto Tamara Urias Fotos Leandro Carvalho


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a correria do dia a dia, o médico pediatra abre uma brecha na agenda para atender a equipe de reportagem da Revista Energia. Era uma terça-feira, em torno de 15h, e no consultório há algumas crianças para serem atendidas. Ao adentrar a sala somos recebidos com um largo sorriso e um forte aperto de mão de Jaime Roberto Spanghero, 59, nosso Gente Fina desta edição. Natural de São Paulo, ainda criança foi para Ribeirão Preto. Desde a infância Spanghero tinha um sonho: tornar-se médico. Vindo de família simples, o pai disse que se ele quisesse cursar a faculdade de medicina teria que passar em uma pública, e foi o que ele fez. Estudou, dedicou-se muito e ingressou na USP de Ribeirão Preto. Decidido a encontrar um bom local para morar e trabalhar, Jaú entrou no seu roteiro e o médico abraçou uma oportunidade no Hospital Amaral Carvalho e, pouco tempo depois, na Santa Casa de Jaú. Atualmente, divide seus horários de atendimento em dois Postos de Saúde de Jaú, um em Barra Bonita, em seu consultório e, quando necessário, na Santa Casa local. Casado há 34 anos, seus olhos brilham quando fala da esposa, a assistente social Cláudia. Ao descrever os filhos, o orgulho é latente em seu falar. “Endrigo é médico intensivista, Nicoli é formada em Rádio e TV, Enzo é psicólogo e a Natália, a caçula, cursa Biologia Marinha em São Vicente”. Meu amigo leitor, convido-o a conhecer um pouco da história deste homem que dedica sua vida à medicina e há 32 anos faz parte da equipe de Nossa Senhora, um movimento mundial de casais dentro da igreja.

Você sempre quis ser pediatra? Quando eu comecei a cursar a faculdade de medicina não

Atendo muitos filhos de pessoas das quais eu fui o pediatra. Isso para mim é uma grande felicidade, ver que aquele paciente que você cuidou cresceu, mas manteve o vínculo

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tinha ideia de fazer pediatria. Mas a USP tinha uma equipe forte nesta área e a conduta e trabalho daqueles profissionais foi me gerando interesse, admiração, ou seja, me cativando mesmo. Ainda na faculdade comecei a pender e trabalhar com as crianças e aí foi como se tivesse caído uma ficha, vi que eu gostava da área e decidi seguir. Hoje, se eu tivesse que escolher, optaria novamente por esta especialidade. É prazeroso trabalhar com os pequenos.

Há 32 anos você atua nesta área. Há casos de, atualmente, tratar os filhos das crianças que você cuidou? Realmente, eu atendo muitos filhos de pessoas das quais eu fui o pediatra. Isso para mim é uma grande felicidade, você ver que aquele paciente que você cuidou cresceu, mas manteve o vínculo. Se ele voltou é porque gostou, e isso é muito bacana. É visível que a medicina evoluiu muito nestes últimos anos. O que isso resultou para o nosso meio? Se você pegar de 50 anos para frente, não só a medicina evoluiu, como toda a estrutura do país. Antigamente as crianças ficavam com o pé no chão o dia inteiro, era quintal de terra onde ficava galinha, gato e cachorro, e isso ocasionou algumas crendices que as mães deste novo panorama acreditam. Quer ver um exemplo? Algumas mães questionam se não está na hora de dar remédio para verme, porque antigamente se tomava muito mais que hoje, devido às próprias condições de higiene e conhecimento. Hoje as crianças vivem em quintal cimentado ou mais dentro de casa, então, não tem esta necessidade de ficar medicando. Antigamente, quando você perguntava quantos filhos a pessoa tinha, era comum ela dizer que teve dez, mas que cinco haviam morrido. Porque eles tinham uma crença do “mal de sete dias”, que na verdade era o tétano


neonatal, problema que ocorria muito. As condições do país melhoraram, hoje temos quase todas as vacinas disponibilizadas na rede pública, embora ainda não esteja 100%.

de. Na vida pessoal, planejo curtir a família e os netos que ainda não chegaram (diverte-se). Ah, quero curtir a vida tranquilo, sem grandes coisas, e viajar um pouco quando der.

Durante todo este tempo de carreira, lembra algum caso marcante na profissão? É difícil falar de um, porque se vive tantas situações. Aconteceram alguns casos de crianças desenganadas e que viveram. Tem casos bem difíceis, que você olha e não encontra saída. Mas as crianças têm uma energia que você não espera, vi casos de crianças com pneumonias graves, que você acha que não vai resistir e ela sobrevive. Sou eu? Não sei, a gente trata, estuda, age, mas tem a mão de Deus ali. Tive casos de crianças que sararam de meningite. É tão gratificante quando você encontra pessoas na rua, gente que às vezes você nem se recorda direito, pois já se passaram vários anos, e ela chega e diz: o senhor pode até não se lembrar de mim, mas o senhor salvou o meu filho. Esses momentos são reconfortantes.

Tem algum hobby? Adoro futebol. Em torno dos meus 14, 15 anos tive vontade de ser jogador. Ia assistir aos treinos, estava sempre ligado. Mas ao mesmo tempo eu tinha o objetivo de estudar e me tornar médico. Mas nunca abandonei o esporte, até o ano passado eu joguei no campeonato do Caiçara.

Você trabalhou na Santa Casa, numa época em que não havia UTI na pediatria. Como era? Hoje os prematuros nascem, vão para a UTI e lá encontram toda uma estrutura. Antigamente ficávamos quase 24 horas dentro do hospital, pois não tinha equipamentos adequados, então você tinha que se dedicar muito mais. Tinha que estar de prontidão. A UTI dá uma retaguarda importante para nós, médicos. O que almeja para o futuro? Pretendo continuar trabalhando enquanto puder e tiver saú-

O senhor acha que toda esta evolução e mudanças contribuem para que as crianças percam este sabor da infância? Eu acho que a minha infância foi muito melhor, mas se você perguntar para as crianças de hoje, talvez elas não concordem. Hoje é na frente da TV, com o tablet ou celular. Vejo que a minha foi muito mais solta, havia brincadeiras saudáveis, contato com a natureza, tudo era diferente. A TV banaliza certos assuntos? Acho que a televisão é uma grande vilã nesta história. Antigamente as famílias eram mais unidas em casa. Quando não tinha televisão, a família se reunia depois do jantar para conversar. Hoje é difícil ver isso, cada um fica no seu quarto com a televisão ligada, ou no celular, quase não há diálogo. Você está junto, mas está o tempo todo mexendo neste negocinho. Sei que todas as tecnologias fazem parte da evolução, mas acho que se perdeu um pouco do sentido familiar. 


Fotos: Arquivo Pessoal

Universo

Misael Chagas


Próxima parada

Marte Segundo publicação da Revista Eletrônica de Ciências do Instituto de Química de São Carlos, USP, o século 21 será conhecido pelas gerações futuras como o - século das viagens espaciais

Texto Heloiza Helena C Zanzotti

A

curiosidade do homem acerca do espaço sempre foi muito grande. A primeira viagem espacial aconteceu em 1961, quando o soviético Yuri Gagarin entrou para a história como o primeiro homem a entrar no espaço, a bordo da nave russa Vostok 1. Agora, o homem se prepara para conquistar Marte. E se você pensa que isto ainda está muito longe de acontecer, prepare-se. Este dia está chegando.

Primeiras experiências Para a primeira viagem ao espaço Yuri teve uma enorme preparação física, psicológica e tecnológica, a fim de que conseguisse suportar os 108 minutos em que esteve em órbita, e para que, no final do voo, o astronauta se lembrasse de detalhes im-

portantes para futuras viagens espaciais. Apesar do pouco tempo da viagem ele teve que levar alguns mantimentos, para que os cientistas soubessem como é alguém comer na ausência de gravidade. E a missão foi difícil. Conforme a nave se deslocava no espaço, Gagarin foi sentindo seu peso aumentar, até atingir um peso cinco vezes superior ao normal. E um dos momentos mais tensos foi ao sair da órbita, pois duas das cinco experiências realizadas nos testes não foram bem sucedidas. Nessa viagem ele disse as famosas frases: “A Terra é azul. Como é maravilhosa. Ela é incrível!”

Falta de gravidade e solidão Depois desta experiência veio o projeto Apollo, o homem desceu na lua e viagens de seres humanos ao espaço ficaram cada


vez mais frequentes. Mas, como é preparar-se para enfrentar uma viagem dessas? São grandes os desafios para que se leve um homem ao espaço. E maiores ainda para que ele volte. Fatores como a falta de gravidade, que causa perda da força muscular e, mais grave, perda da massa óssea, que aumenta muito o risco de fratura. Além desses, há outros problemas como alterações cardíacas; diminuição da massa muscular do coração e perda parcial de suas funções; danos na coordenação neuromuscular e no equilíbrio; infecções por problemas relacionados ao sistema imunológico. Imagine, ainda, os distúrbios psicossociais causados pelo isolamento por vários meses, em um ambiente muito restrito, sempre com as mesmas poucas pessoas e sem o contato com a família e amigos. Todas estas situações são constantemente estudadas, e pesquisas são conduzidas por muitos anos a fim de minimizar estes problemas.

Fisiologia aeroespacial Curiosos acerca de como é a preparação para levar uma pessoa ao espaço, e o que tem sido feito atualmente nesse campo, a RE conversou com Misael Chagas, 35, fisioterapeuta, que trabalha com pesquisa em fisiologia aeroespacial como membro da International Space University. E o que era para ser apenas uma entrevista transformou-se em uma verdadeira aula sobre viagens espaciais para toda nossa equipe. Após sete anos de atendimento em emergência desportiva e treinamento atlético, Misael resolveu que era hora de seguir novos caminhos. Natural de Dois Córregos, SP, desde criança foi fascinado pela exploração espacial. Aos nove anos fez sua primeira experiência científica; na faculdade foi atraído pela Física e assim que pode mudou-se para Houston, nos EUA, para iniciar as pesquisas em fisiologia aeroespacial. Misael conta que a International Space University, com sede em Estrasburgo, na França, todo ano realiza uma extensão de suas atividades em di-

28 Revista Energia

Meu principal objetivo é contribuir para a chegada e volta do homem em Marte. Uma viagem que pode ter uma duração total de aproximadamente 2 anos e meio


ferentes países. “No ano passado foi realizado em Adelaide, Austrália. É um curso muito procurado, mas são oferecidas apenas seis bolsas para o mundo inteiro e fui agraciado com uma delas”.

Mentes no espaço Na Austrália, Misael teve a oportunidade de conviver com os profissionais mais influentes em pesquisa e desenvolvimento aeroespacial, como o chinês Lu Yaofeng, chefe da Agência Espacial Chinesa para voos espaciais tripulados; o Dr. Gilles Clément, cientista chefe da equipe de estudos em gravidade artificial e neurociência aeroespacial da Agência Espacial Europeia e o astronauta italiano Paolo Nespoli, colega de classe do astronauta brasileiro Marcos Pontes. “Com o Paolo aprendi muito sobre a importância da psicologia do isolamento envolvida em voos de longa duração”, diz. Misael também foi convidado por Juan de Dalmau, chefe do gabinete de comunicação do Centro Europeu de Pesquisas Espaciais e Tecnologia da Holanda, para participar de um grupo de estudos avançados em tecnologia aeroespacial.

Está acontecendo Atualmente, Misael trabalha em quatro linhas de pesquisa: como desenvolver gravidade artificial dentro do cérebro, com o intuito de entender e criar um tratamento que poderá ajudar não só os astronautas durante as viagens espaciais de longo prazo como missões para Marte, mas também o tratamento da osteoporose aqui na Terra; um algoritmo evolutivo para estudar como a força da gravidade molda nosso corpo, que permitirá entender melhor como os ossos vão se comportar durante a colonização humana em diferentes planetas; o desenvolvimento de exercícios para preparação e adaptação para o turismo espacial, que já é uma realidade; e também um equipamento vestível, com o intuito de aumentar a produção óssea e reduzir a rotina de

University of South Astralia - Mawson Lakes Campus

exercícios da tripulação economizando, água, oxigênio e tempo extra. A ideia é acoplar esses equipamentos em um traje e torná-los parte dos exercícios da tripulação. Está achando que ele é meio louco? Pois esse trabalho de Misael acaba de ser aceito no 65th International Astronautical Congress, que será realizado em Toronto, no Canadá, em setembro desse ano.

Turismo espacial Empresas como a Virgin Galactic, companhia de turismo espacial fundada por Richard Branson, já comercializam esses passeios. A Virgin só fez testes até o momento, mas já vende a reserva de bilhetes para voos suborbitais comerciais, com alguns minutos de duração, apesar de ainda não haver uma data para o início de suas operações. Em seu site, a companhia propõe um preço de US$ 250 mil e além de Branson, celebridades como Leonardo DiCaprio já teriam reservado um bilhete.

Vamos para Marte? Ao mesmo tempo em que se organiza o turismo espacial, também existem projetos mais extremos como o Mars One, que quer levar humanos para colonizar Marte. Sobre isso, Misael diz que, para ele, a colonização do espaço não é válida só para o desenvolvimento tecnológico e científico, mas principalmente para definir o futuro da raça humana. Ele afirma que em um futuro muito próximo, algo entre 2030 e 2035, o homem estará pisando em Marte. “Por enquanto, sabemos como levar o homem a Marte, mas não sabemos ainda como trazê-lo de volta. É um tempo muito longo entre a viagem e a estada naquele planeta, e nas condições atuais ainda não há como voltar”, afirma. Em Adelaide, Misael conheceu Josh Richards, um dos selecionados em um reality show para uma viagem só de ida para o planeta vermelho. Mas ele conta que há mais pessoas que se candidataram a essa viagem sem volta. E você, iria? 


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Capa

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sua

!

vida

Ilumine a

Texto Heloiza Helena C Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho

Não dá para imaginar nossa vida sem a eletricidade. Ela é, sem dúvida, uma das maiores conquistas da humanidade

P

rincipal fonte de luz, calor e força utilizada no mundo moderno, ela está presente em praticamente todos os momentos do nosso dia a dia. De atividades simples como tomar um banho ao funcionamento de shoppings, indústrias e hospitais, a eletricidade nos permite viver com mais conforto e qualidade de vida, e é a maior responsável pelos grandes avanços tecnológicos do mundo atual.

Improvisando Há bem pouco tempo as instalações elétricas em uma obra resumiam-se a alguns cortes e o passamento de fios e conduítes. Entretanto, novos aparelhos chegaram para dentro de nossas casas e empresas, o que fez com que profissionais da eletricidade e proprietários das obras se preocupassem mais com a instalação elétrica e seu planejamento. Afinal, como as construções eram mais antigas, muitas adaptações tinham-

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Rodrigo Martiello e Guilherme Aparecido Frazon

que ser feitas para que se usasse um forno de micro-ondas, por exemplo. E para que não houvesse quebra quebra, um novo Home Theater era instalado com os fios aparentes, ou cobertos por deselegantes canaletas. Projeto elétrico Ainda bem que as coisas mudaram. Atualmente o planejamento elétrico de uma obra é feito antes de seu início, o que permite analisar e determinar onde serão passados os fios, a carga máxima do disjuntor, aonde irão as tomadas e quantas serão, quantos pontos de luz serão necessários no ambiente, enfim, todos os detalhes para que, após a conclusão, tudo saia exatamente como você sonhou. Por isso, nunca saia fazendo tudo a olho, contrate uma empresa profissional e faça um bom projeto de instalação elétrica, que permitirá que você faça economia na aquisição de materiais e tenha segurança em suas instalações, entre muitas outras vantagens. BBZ Materiais elétricos Tão importante como um bom projeto de instalação elétrica

é escolher quem vai fazer e executar este projeto. E é aí que entra a BBZ Materiais Elétricos. Com mais de 70 anos de tradição no ramo e 35 anos da marca, a BBZ faz parte da história de Jaú como uma empresa sólida e de grande credibilidade entre os clientes. Quando assumiram a direção da empresa há cinco anos, Guilherme Aparecido Frazon, 48, e Rodrigo Martiello, 33, já faziam parte da equipe BBZ, e foram muito incentivados pelo sócio Nilson Crespinho, que sempre acreditou na competência e na visão empreendedora dos amigos. Assim, adquiriram a empresa onde eram funcionários, e com a experiência que já possuíam deram continuidade ao excelente trabalho que a BBZ sempre realizou. Equipe profissional A BBZ conta com dez profissionais em sua loja e showroom, sempre prontos a atender seus clientes e orientá-los em todas as suas necessidades. Para isso, todos são qualificados e constantemente treinados em seus setores, o que garante


Tão importante como um bom projeto de instalação elétrica é escolher quem vai fazer e executar este projeto Revista Energia 35


que os serviços e materiais fornecidos pela BBZ sejam utilizados da melhor forma possível, com qualidade, segurança e economia. Além disso, mais de 60 eletricistas profissionais reforçam este time, com uma parceria que permite atendimento rápido e eficiente. Produtos e serviços Na BBZ Materiais Elétricos você encontra o que há de melhor para esta etapa tão importante de sua construção, desde o projeto e acompanhamento técnico até toda linha de materiais e equipamentos para que sua obra tenha os melhores produtos, dos mais reconhecidos fabricantes e com preços bem competitivos. De itens básicos como tomadas, interruptores, fios e cabos, a produtos de acabamento e acessórios como arandelas, chuveiros, duchas, lustres, aquecedores e ventiladores, na BBZ não vai faltar nada para suprir todas as suas necessidades e superar as expectativas. Atendimento responsável Em um projeto elétrico não é aconselhável economizar. Especialistas do setor recomendam a utilização de materiais de qualidade, que evitam mais do que apenas disjuntores desarmados, mas poupam as pessoas de incêndios ou choques elétricos. O correto dimensionamento das cargas elétricas,

“A BBZ atende a Trident Indústria de Precisão de Itapuí, oferecendo todos os materiais elétricos, eletrônicos, luminárias, entre outros. São fios de todas as bitolas, componentes e equipamentos, tudo de primeira qualidade. É só ligar e pedir, a entrega é sempre imediata e com ótimos preços. Desde 2009 dois dos mais antigos e eficientes funcionários passaram a ser proprietários da BBZ, injetando sangue novo na empresa. Já se passaram cinco anos e esses moços fizeram a BBZ ressurgir com aspecto moderno, amplo e com novos atrativos. Em eletricidade, uma vez BBZ, sempre BBZ!” -Domingos Zanocco, 82, empresário em Itapuí

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fios, disjuntores e vários outros elementos só podem ser feitos por profissionais qualificados, e este é o grande diferencial da BBZ. Sejam projetos residenciais, comerciais ou industriais, a BBZ trabalha com o conceito do atendimento responsável.

A BBZ faz parte da história de Jaú como uma empresa sólida e de grande credibilidade entre os clientes Não só pelo preço que ela oferece, mas pelo conjunto de satisfação proporcionado como bom atendimento, orientação, agilidade e principalmente pela seriedade de seus profissionais. Desse modo, a credibilidade da BBZ junto a seus clientes vem se consolidando, o que reflete na fidelização de quem confia seu projeto à empresa. Loja e showroom Situada na área central de Jaú, a BBZ Materiais Elétricos conta com um showroom em sua loja onde é possível conhecer


Equipe BBZ

grande parte de seus produtos, e escolher entre as mais conceituadas marcas do mercado. Na próxima vez que precisar de um projeto elétrico, ou na hora de adquirir um item, visite antes a BBZ e confira porque a empresa é referência no setor. Dicas BBZ para economizar energia elétrica:  Utilize lâmpadas econômicas e não deixe as luzes acesas em ambientes onde não tem ninguém  Pinte os ambientes de cor clara, especialmente os tetos, que refletem e espalham a luz por todo o ambiente

Equipe BBZ

 Use fotocélulas nos ambientes externos, assim as luminárias só acendem à noite  Nos corredores, escadas e outros locais de passagem, instale temporizadores ou sensores de presença embutidos em lâmpadas  Utilize dimmers, que controlam a intensidade da luz (além de economizar, ainda criam um clima gostoso na casa)  Instale um sistema solar de aquecimento de água  Evite usar equipamentos de alto consumo, como ferro de passar roupa e chuveiro elétrico, nos horários de pico 

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QuemfezJahu

Texto Heloiza Helena C. Zanzotti

Conde do Pinhal A ntônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, nasceu em Piracicaba a 23 de agosto de 1827. Terceiro filho do Coronel Carlos José Botelho e de Cândida Maria do Rosário, casou-se em 1852 com Francisca Theodora Ferraz Coelho, com quem teve apenas um filho, pois Francisca faleceu bem jovem. Com a morte do pai em 1854, as terras da Sesmaria do Pinhal foram divididas entre os filhos, e coube a Antônio Carlos a Fazenda Pinhal e as terras ao seu redor. Ali o Conde do Pinhal morou durante toda sua vida, e foi naquele local que criou todos os seus filhos. Após a morte da esposa, casou-se em segundas núpcias com Anna Carolina de Mello Oliveira, a Condessa do Pinhal, e com ela teve doze filhos. Embora tenha vivido fora de nossa cidade na maior parte do tempo, sua contribuição para o desenvolvimento de Jaú foi imensa. Aqui o Conde do Pinhal abriu e formou diversas propriedades rurais, a maioria de café, como as fazendas Maria Luiza, Carlota, Santana, Santo Antônio, Santa Sofia, São Carlos, São Joaquim e Salto do Jaú, trazendo grandes progressos para a economia jauense e gerando centenas de empregos. Como a grande preocupação na época era o transporte do café até o Porto de Santos, pois a região carecia de rodovias, o Conde conseguiu trazer a estrada de ferro até Jaú, em 1886, utilizando recursos próprios e com a ajuda do capital de alguns fazendeiros locais. Isso foi fundamental para o rápido desenvolvimento da região, devido à sua posição estratégica. Segundo Maria Cecy de Arruda Bote-

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lho, 72, bisneta do Conde do Pinhal, a ferrovia foi denominada Companhia Paulista, e o logotipo CP foi cedido pelo Conde, pois eram as suas iniciais. Na vida pública gozava de alto prestígio e absoluta confiança dos governos e da coroa, sendo que o Imperador D. Pedro II cumulava-o de distinções. Deteve os títulos de Barão, Visconde e Conde; foi Comendador da Ordem da Rosa; chefe do Partido Liberal em São Paulo; Deputado Provincial Geral; Presidente da Assembleia da Província de São Paulo e membro da 1ª Constituinte Republicana Paulista. Fundou o Banco de São Paulo, o Banco União de São Carlos e o Banco Piracicaba. Fundou a cidade de São Carlos em 1856, com a colaboração de seus irmãos e cunhados, em terras da Sesmaria do Pinhal. Maria Cecy conta que o Conde gostava de tocar violão, e que seu café da manhã era servido por sua esposa às três horas da manhã, para que ele tivesse tempo de realizar todo o trabalho do dia. “Em suas viagens, chegava a ficar três meses longe de casa, e quando retornava, exausto, ia logo à procura de um banho e da palha de cigarro que Ana Carolina cortava como ele gostava”, lembra Cecy. Homem justo, conhecido e admirado por seu caráter, embora possuísse muitos escravos, bem antes da Abolição da Escravatura já era livre o trabalho agrícola em sua Fazenda. Por sua contribuição para o desenvolvimento de Jaú, seu nome foi emprestado a dois bairros (Jardim Conde do Pinhal I e II) e a uma rua localizada no centro. Antônio Carlos de Arruda Botelho, o Conde do Pinhal, faleceu em São Carlos, em 11 de março de 1901.


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Cinema

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É mesmo culpa das

estrelas?

O filme “A Culpa é das Estrelas”, estrelado por Shailene Woodley e Ansel Elgort, conquistou o maior número de espectadores desde o seu lançamento. O filme já foi visto por mais de 5,5 milhões de pessoas

Texto Marcelo Mendonça

N

a história os protagonistas possuem visões muito diferentes de suas doenças: Hazel preocupa-se apenas com a dor que poderá causar aos outros, já Augustus sonha em deixar a sua própria marca no mundo. Apesar das diferenças, eles se apaixonam. Juntos, atravessam os principais conflitos da adolescência e do primeiro amor, enquanto lutam para se manterem otimistas e fortes um para o outro. Inspirador, corajoso, irreverente e brutal, “A culpa é das estrelas” é a obra mais ambiciosa e emocionante de John Green sobre a alegria e a tragédia que é viver e amar.

Quem curtiu

“Acabei de ler o livro moda do momento. Em minha opinião trata-se, grosso modo, de um singelo romance de adolescentes fadados à enfermidade, desde a leitura da prévia na orelha da capa. Mas pode ser também uma jornada a maiores profundezas se soubermos como observar a história. Um lembrete, um aviso, um sussurro sutil sobre como a vida humana é delicada e como devemos saber aproveitar cada dia que nos é gratificado. Nossa história é formulada

por porções de pequenos infinitos, alguns maiores do que os outros, mas cada um com a importância necessária para nos tornarmos quem somos”. Gabriel Cirelli, 23, estudante de Publicidade. “O filme é bem fiel ao livro! Conseguiu passar delicadeza, mesmo tratando de um assunto difícil como é o câncer. Shailene Woodley é uma ótima atriz e cumpriu muito bem o papel de Hazel”. Marisa Sei, 27, jornalista

Quem não curtiu

“Apesar de ser uma cópia fiel do livro, achei sem graça. Na minha visão faltou mais emoção, algo que no livro você consegue perceber mais. É claro que se fosse contar realmente a história, o filme ficaria muito longo, mas há muitas partes que não foram incluídas. Por exemplo, o fato de Gus ter tido uma ex-namorada que morreu de câncer cerebral, e as reações que Hazel teve ao descobrir uma amiga com quem ela falava sobre Gus, também não aparece no filme. Sem contar que as coisas acontecem rápidas demais. Por isso gostei mais do livro”. Gislaine Amorim da Silva, 27, vendedora. Revista Energia 47


Gislaine Amorim da Silva

Vem mais por aí

Livros adaptados para o cinema que chegam ainda esse ano:

“Jogos Vorazes”: A Esperança – Parte 1.

A primeira parte do filme inspirado no livro A Esperança, terceiro da trilogia criada pela americana Suzanne Collins, chega ao Brasil em novembro. Nela, Katniss Everdeen (Jennifer Lawrence no cinema) se vê livre do poder da Capital e lidera uma rebelião contra o governo ditatorial de Panem, país fictício onde se passa a história.

“Garota Exemplar”

Baseado no livro de Gillian Flynn, o filme estreia em outubro nos Estados Unidos e no Brasil. No romance, Amy desaparece no dia do aniversário de seu casamento e seu marido, Nick, é o principal suspeito. Ele começa a investigar o caso e tenta convencer os moradores da cidade de que é inocente.

“Maze Runner - Correr ou Morrer”

Gabriel Cirelli

O livro do escritor americano James Dashner é a inspiração para o filme de mesmo nome que chega ao Brasil em setembro pelas mãos do diretor estreante Wes Ball. Na história, contada em uma série de três livros, o adolescente Thomas desperta em um local estranho, chamado Clareira, que é cercado por um labirinto. Sem nenhuma lembrança do passado, o garoto passa a conviver enclausurado com outros meninos de sua faixa etária, que tentam desvendar o lugar para fugir.

“O Doador”

O livro da americana Lois Lowry ganha os cinemas em agosto com a adaptação O Doador de Memórias. O filme conta com elenco de peso como Meryl Streep, Katie Holmes, Jeff Bridges, a cantora Taylor Swift, e foi dirigido por Phillip Noyce, conhecido por Salt(2010) e O Colecionador de Ossos (1999). A história gira em torno de uma sociedade que acredita viver uma organização ideal, com comunidades divididas e poucas opções de escolha. Logo, o protagonista, Jonas (Brenton Thwaites), descobre que vive em uma farsa.

“Se Eu Ficar”

O livro da escritora americana Gayle Forman, que chega às livrarias brasileiras em agosto pela editora Novo Conceito, será adaptado para o cinema pelo diretor R.J. Cutler (The September Issue). Na história, a jovem Mia (Chloe Grace Moritz) sai para um passeio de carro e sofre um grave acidente, ficando entre a vida e a morte. O filme tem estreia prevista para setembro no Brasil.

“Divergente”

Adaptação do primeiro volume da trilogia escrita por Veronica Roth, o filme estreou no Brasil em 48 Revista Energia


abril. Os livros contam a história de uma sociedade futurista dividida em cinco facções, responsáveis por administrar a cidade. Alguns dos líderes das facções possuem artifícios para dominar a mente de seus comandados. Os que são imunes a essa força são chamados de divergentes e considerados uma ameaça para a paz da sociedade.

“Caçadores de Obras-Primas”

O filme que estreou no Brasil em fevereiro é baseado no livro de mesmo nome escrito por Robert M. Edsel. A obra narra a história real do roubo de obras-primas a mando de Adolf Hitler durante a Segunda Guerra Mundial. Estima-se que os nazistas tenham se apoderado de mais de cinco milhões de peças.

“Philomena”

O longa, adaptado do romance de Martin Sixsmith e indicado ao Oscar de melhor filme, chegou ao Brasil em fevereiro. O livro conta a história real de Philomena, uma adolescente grávida que se abriga em um convento para expiar seus pecados. Três anos depois ela é separada de seu filho, que é vendido pela igreja e adotado por um casal americano. Philomena passa os 50 anos seguintes em busca do filho perdido, enquanto ele procura a mãe.

“A Menina que Roubava Livros”

Adaptação do romance de mesmo nome do australiano Markus Zusak, o filme estreou no Brasil em janeiro. O livro conta a história de Liesel Meminger, uma garota que se encanta pelo mundo dos livros e começa a furtá-los, seja de uma fogueira feita pelo Partido Nazista ou de uma luxuosa biblioteca da esposa do prefeito da cidade onde vive. Em plena Segunda Guerra Mundial, a família de Liesel ainda tem que lidar com Max, um rapaz judeu que pede abrigo para fugir dos nazistas.

“50 Tons de Cinza”

Previsto para o ano que vem, a história do livro 50 Tons de Cinza promete encher as salas dos cinemas. Só o trailer, lançando há poucos dias, já foi visto por milhares de pessoas. A expectativa é grande com o drama erótico. Na história, Anastasia Steele é uma estudante de literatura de 21 anos, recatada e virgem, que deve fazer uma entrevista com o poderoso magnata Christian Grey. Nasce uma complexa relação entre ambos: com a descoberta amorosa e sexual, Anastasia conhece os prazeres do sadomasoquismo, tornando-se o objeto de submissão do sádico Grey. 

“A Arte de Produzir Efeito sem Causa”

O livro de Lourenço Mutarelli inspirou o filme de terror Quando Eu Era Vivo, que estreou em janeiro. O romance conta a história de Júnior, um rapaz que volta a morar com o pai no apartamento em que foi criado após se divorciar e perder o emprego. O retorno reaviva antigas lembranças, em particular os rituais sombrios realizados em companhia da falecida mãe.

“Sucesso de público, A culpa é das estrelas fatura o quádruplo do seu orçamento em bilheteria”

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Cotidiano

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Pedro Alves Bi

Esperança em

dias melhores Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho

Em função das mais diferentes razões, a rua tem se tornado o lar de muitas pessoas. Para tentar amenizar este panorama, a ONG 1% atua alimentando e orientando moradores de rua em mais de 14 pontos de Jaú Revista Energia 51


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aumento do número de moradores de rua é visível, fato que ocorre não somente na cidade de Jaú. As razões que levam pessoas a se instalarem em vielas, debaixo de viadutos e outros pequenos espaços são variadas. Os mais comuns são o abandono familiar, o desemprego, desajuste social, problemas psicológicos e o vício em drogas. A pergunta que não quer calar é: o que o governo e a sociedade podem fazer diante deste panorama? Em sua passagem pelo Brasil, o pontífice Jorge Mario Bergoglio, Papa Francisco, disse uma das frases que deveria nortear o assunto. “Dar o pão a quem tem fome é um ato de justiça, mas é preciso saciar a fome da dignidade”. A criação Há cinco anos surgiu em Jaú a ONG 1%. Para entender a fundação é preciso conhecer a história do presidente, Rodrigo Di Paula, 23. Vindo de família tradicional, aos 14 anos conheceu o mundo obscuro das drogas. Por sete anos fez o uso delas, até que em uma das saídas, mais especificamente numa sexta-feira, 17 de abril de 2009, foi abordado por policiais militares e detido. Encaminhado para a cadeia pública de Barra Bonita, viveu situações que jamais imaginara e aquilo o fez querer mudanças. “Eu dormi num colchão minúsculo, cheio de percevejo, numa cela com mais de 20 pessoas. Passei tanto frio e milhares de pensamentos rondavam a minha cabeça, mas havia uma certeza, o desejo de mudança”. De lá Di Paula foi encaminhado ao Centro de Ressocialização de Jaú e no dia 2 de julho do mesmo ano foi absolvido. “Quando eu saí, queria fazer a diferença e o meio que encontrei foi ajudar quem precisa”. O começo No início era Rodrigo, uma mochila com alguns mantimentos e muitos quilômetros pela frente. Aos poucos pessoas foram abraçando a causa e a ONG foi ganhando força. Toda sexta-feira refeições são preparadas e distribuídas por voluntários em mais de 14 pontos da cidade. E durante a semana, quando a temperatura cai, café, chocolate quente, sopas rápidas, pão e bolo são entregues. “Infelizmente, nem sempre temos cobertores suficientes para acompanhar essas missões emergenciais”. O trabalho conta com o apoio de empresas parceiras e colaboradores fixos. Segundo o presidente da ONG, Jaú chegou a ter mais de 80 moradores de rua, mas atualmente possui 38. “O número é flutuante. Geralmente no final de mês aumenta, são pessoas vindas de outras cidades com esperança de ganhar passagem e seguir. Hoje 24 são de Jaú e estão na rua por problemas de relacionamento familiar e dependência do álcool. Ao contrário do que as pessoas pensam, é mínimo (menos de 10) o número de pessoas que estão morando na rua por causa da dependência química”, salienta. Parcerias O grupo cadastra, estuda e avalia o perfil de cada pessoa atendida para ver se houve melhora na vida do assistido. “Acompanhamos caso a caso e buscamos tratar a raiz do problema. Para isso temos parcerias com clínicas, profissionais que são voluntários e até com a Secretaria da Cultura de Jaú, 52 Revista Energia

que cede espaço para promovermos encontros e festas em prol de arrecadar alimentos”. Di Paula ressalta que até outubro quer inaugurar uma sede própria para que a ONG possa oferecer alimentação, cursos profissionalizantes e atividades sociais. “Ainda nos faltam condições financeiras, apoio de empresários e pessoas interessadas, bem como o interesse do poder público”. Enquanto isso não acontece, as refeições são preparadas no salão da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, no Jardim Pedro Ometto, que foi gentilmente cedido pelo Padre Martins, mas às vezes o grupo se depara com algumas surpresas. “Semana passada roubaram nosso gás e quase não tivemos como fazer a janta”, conta. O preparo No final da tarde de sexta-feira, Di Paula chega ao salão para separar vegetais. Em torno das 19h30 chegam outros membros da equipe e a preparação continua a todo o vapor, até por volta das 21h30. O número de marmitas entregues oscila, quando está muito frio o grupo aumenta de 10 a 15 refeições. O processo de preparo tem Di Paula como chef de cozinha, Renato Nardelli como 2º chef e o Israel como auxiliar. “Geralmente dividimos as funções, um faz o feijão, outro o arroz e outro as carnes. Porém, mais quinze voluntários dividem outras funções como cortar os vegetais, lavar as folhas, limpeza dos utensílios, etc”. Do outro lado do salão, uma equipe separa as rações e roupas para os animais de rua, além dos cobertores que serão distribuídos. O responsável de cada área atualiza todas as informações e doações. Uma rápida reunião é feita e, quando necessário, o grupo espera o pessoal que está na faculdade para fazer as entregas. O relógio bate 22h e eles saem para os pontos. “Quando não há ocorrências de pessoas passando mal, a entrega termina por volta da meia noite e meia, podendo se estender para uma hora da manhã”, diz. Mas para tudo isso se tornar possível o trabalho inicia na segunda-feira, a partir de uma análise da estimativa de temperatura. O cardápio é postado em rede social e aos poucos as doações vão sendo ofertadas. “Conforme vamos recebendo os alimentos, vamos atualizando os dados”. Hoje a ONG 1% conta com uma média de 26 voluntários ativos, mas quando recebem a visita de parceiros como o Pedal Ideal, membros das igrejas ou Motoclubes, este número ultrapassa 40. Histórias e histórias Dentre muitas histórias, existe a do Pedro Alves Bi. Ele tem 66 anos, é alto, forte e educado, porém, apresenta uma saúde debilitada. Segundo conta, ele morava próximo à rodoviária, mas há alguns anos a sua casa se localiza em um buraco debaixo do pontilhão. O local é sujo, já que toda a reciclagem recolhida é armazenada em meio a seus objetos pessoais. Ele diz que trabalhou em fazendas de famílias tradicionais de Jaú, porém, por alguns problemas, inclusive familiares, perdeu tudo. Segundo membros da ONG ele não é usuário de drogas ou bebida, tem boa memória, mas não deseja sair dali, a não ser que a família o queira de volta. Para dormir ele cobre a cabeça com um pedaço de pano para se proteger dos ratos que ali


também habitam. “Ele possui marcas de mordida nas costas e pés”, ressalta Di Paula. Nos dias em que a fome aperta e não há comida, Pedro é visto misturando capim com água quente numa vasilha para suprir a necessidade. Na rodoviária não é difícil encontrar Marias, Jorges e tantos outros. Muitas vezes é quase imperceptível reconhecê-los, já que estão no meio da calçada ou em cima de um banco enrolados numa coberta, dando a impressão de ser apenas um volume. Como no caso do Carlos que, parando de cidade em cidade, chegou a Jaú. Natural de Igarapava, foi encontrado por Di Paula. “Ele tremia muito e quase não conseguia falar. Aferi sua pressão e medi o diabetes. Ambos estavam altos. Chamei a ambulância e após quase quarenta minutos de espera, eles chegaram”. Durante a consulta, o médico ressaltou que ele deveria voltar para casa, já que precisava de cuidados especiais. “Eu tirei uma foto dele e postei no facebook contando o caso e solicitando ajuda. Poucas horas depois um jornalista de Igarapava viu, e dois dias depois o irmão estava em Jaú para buscá-lo”. Mas nem só de histórias alegres a vida é regada. Di Paula conta que neste ano já perderam mais de sete pessoas que eram assistidas pela ONG, uma das principais razões foi o frio. 

Rodrigo Di Paula

As doações de cobertores e alimentos podem ser entregues na Rua Visconde do Rio Branco, n° 1290. Quem não puder levar até o local, é só ligar para o número (14) 9.9829 0672, que eles combinam a melhor forma para passar e coletar a doação

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Escolha certa

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O colorido sério chegou

Daqui a pouco mais de um mês, a estação mais florida do ano se inicia. Mas, o que promete estampar a próxima estação? Segundo alguns trendsetters, conhecidos em português como “caçadores de tendência”, ela estará bem democrática. Confira algumas dicas. A tendência de cores para a PrimaveraVerão 2015 chega um pouco mais sóbria, como o off-white, nude , cinza, mostarda, lilás, roxo, rosa, azul-piscina, verde-militar e o pêssego. Mas os tons pastéis continuam. O dueto preto e branco deve estar presente nas principais vitrines. O jeans chega com a lavagem desbotada e promete ser um item presente nas futuras coleções. Os tecidos naturais como o linho marcam presença, já que oferecem looks práticos, modernos, confortáveis e sofisticados. Uma tendência que voltará com tudo em 2015, com um toque mais moderno, será o color block. As cores aparecerão mais claras e blocadas em uma única peça. As estampas geométricas dominarão! O estilo vintage, que apareceu um pouco tímido, dominará as ruas em 2015. Estampas com frutas e desenhos de aquarela também terão o seu espaço. O modelo de vestido que foi muito usado na década de 40, caimento leve, cintura marcada e mangas deverá ser o objeto de desejo desta estação. Clássicas e atemporais, as listras aparecem em diferentes tamanhos e direções. Outra grande promessa serão as estampas que remetem à natureza. Cores em tom monocromático e estampas com paisagens inteiras, flores, coqueiros e camuflagem difusas estarão em alta. A paleta de cores traz o verde cáqui, verde oliva, laranja, tangerina, rosa pálido e marrom.  Modelo Giovana Paris A. dos Santos Cabelo e Make Fernanda Molan Rua Professor Nicolau Piragine, 366 | Tel 14.3416-8586 Fotos Leandro Carvalho Locação Advogados | Tel 14.3626-2871 54 Revista Energia


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Fitness

Por Marcelo Macedo “Tchelinho” crefito: 169450-F | cref: 044143-G/SP

gravidez

Muitas mulheres que engravidam têm dúvidas sobre treinamento físico. Pode malhar ou não?

A

s primeiras respostas sempre quem deve dar é o seu médico. Ele precisa conferir se a paciente está em condições de praticar qualquer tipo de atividade física, se a gestação é normal, se não oferece risco. Após o sim clínico, quais são os exercícios mais indicados? Na década de 50 acreditava-se que as grávidas só podiam caminhar uma milha (1,6 km) por dia. Já na década de 80, a orientação preconizava que as gestantes poderiam fazer exercícios três vezes por semana, de 15 a 20 minutos por sessão. Atualmente, os estudos têm demonstrado os verdadeiros benefícios dos exercícios físicos para as gestantes, e que podem e devem ser realizados, inclusive em sessões diárias, porém, o que deve ser levado em conta é a intensidade, duração e principalmente o tipo de atividade a ser desenvolvido. A intensidade do exercício deve ser controlada através da frequência cardíaca, devendo exercitar-se em níveis leves a moderados (60-80% FC máxima), pois esforços máximos prejudicarão a oferta de oxigênio à placenta e útero, sendo recomendado, então, ficar numa zona de até 80% da FC máxima da gestante. A duração de até uma hora de atividade não traz risco de elevação excessiva da temperatura corporal, um fator que poderia oferecer complicação à gestante e seu bebê. Já o tipo de atividade física deve ser escolhido de acordo com o nível de condicionamento físico da gestante, sendo assim, algumas atividades apresentam baixa demanda para gestantes, devendo ser praticada pelas que apresentam um nível de con56 Revista Energia

dicionamento físico baixo, outras apresentam média demanda, para aquelas que já praticam atividade física, e ainda existem algumas que são totalmente desfavoráveis, sendo contra-indicadas para ambas.

Atividades de baixa demanda: Esse tipo de atividade é recomendada para grávidas sedentárias e compreendem a caminhada, ciclismo, yoga, natação, e hidroginástica. As atividades aquáticas, principalmente a hidroginástica, têm sido bastante difundidas, pois são atividades com um bom componente aeróbio, pouco estresse articular, que promovem a melhora da termo regulação, diminuição da resistência vascular renal, incremento do fluxo sanguíneo e da filtração renal causada pela pressão hidrostática.

Atividades de média demanda: Tênis, squash, ginástica aeróbica, corridas e musculação. A musculação é, dentre esses exercícios, o que tem maior controvérsia, uma vez que existem poucas publicações acerca desse tema. Estudos utilizando treinamento de força com cargas moderadas e evitando contrações isométricas não têm demonstrado efeitos deletérios, e sim benefícios. O treinamento com pesos pode favorecer o fortalecimento muscular, fazendo com que a grávida suporte melhor seu peso, melhore o centro de gravidade, tenha facilidade em realizar tarefas do dia a dia, melhore a postura e, principalmente, favorece a diminuição de lombalgias.

Imagem Internet

Atividade física e


Atividades que devem ser evitadas: Qualquer exercício físico de alto impacto ou esportes de contato físico e risco de trauma são desaconselhados. Esportes como voleibol, basquetebol, futebol, hipismo ou mergulho possuem grande risco para mãe, e principalmente para o feto.

Benefícios para as gestantes:  Manutenção da aptidão física e da saúde.  Menor ganho de peso e da adiposidade materna.  Melhor controle muscular e maior flexibilidade no parto.  Auxílio no retorno venoso, prevenindo o aparecimento de varizes nos membros inferiores.

 Prevenção e redução de lombalgias.  Fortalecimento da musculatura pélvica.  Diminuição do risco de recém-nascido com peso acima do normal.  Elevação da autoestima.  Diminuição do risco de diabetes.  Menor risco de parto prematuro.  Menor tempo de hospitalização.  Diminuição da sensação de isolamento social.  Diminuição da ansiedade e do estresse.  Melhora da sensação de bem-estar.  Diminuição do risco de depressão.  Melhora na resistência muscular e cardiorrespiratória. 

O exercício mal orientado e feito de forma indiscriminada traz vários riscos e devem ser abolidos

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Fotos: #naballada

club

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Crowley

No dia 16 de Julho a Rádio Energia FM organizou um coquetel para apresentar o novo sistema adotado pelo grupo, a Crowley - empresa multinacional especializada em monitoração eletrônica de rádio. Funcionários e colaboradores presentes prestigiaram o evento. 2

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1. Equipe Energia 2. Luizinho Silva e Maria Eugênia 3. Luizinho Silva, Maria Eugênia, Ari Evangelista, Elias Menezes, Olavo de Menezes e Gilmar Ferro de Almeida 4. Maria Eugênia e Elias Menezes 5. Rogério Olmedo, Maria Eugênia e Silvio Monari

6. Ari Evangelista e Maria Eugênia 7. Maria Eugênia e Gilmar Ferro de Almeida 8. Sérgio Bianchi, Maria Eugenia e Carlos Alberto de Souza 9. Maria Eugênia e Olavo de Menezes 10. Maria Eugenia e Manezinho Prado 11. Ari Evangelista, Luizinho Silva, Marcelo Mendonça e Paulo Melo


club

Social

Fotos: #naballada

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Bar do Português Além do chope gelado e do atendimento diferenciado, porções deliciosas fazem parte do cotidiano do Bar do Português. Que tal convocar os amigos para um Happy hour?

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1. Luciana e Daniel Baptista, Dalto e Carina Guedes 2. Didi e Ligia 3. Marcela e Isar Cassaro 4. João Batista Pereira Ribeiro, Julia Bartin Ribeiro e Otavio Bertin 5. João Gabriel Dyonisio, Roberta Grizzo, Marcia Eleutério e Guto Dyonisio

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Pascano 31 anos! Fotos: Arquivo Pessoal

No mês de julho a Pascano Materiais para Construção, em parceria com a Votorantim, Ventilar e Delta Porcelanatos, comemorou 31 anos de história em Jaú. Este ano a festa teve um sabor especial, pois foi ampliada em um grande evento solidário que aconteceu no estádio Zezinho Magalhães. O evento teve início às 8h com direito a barraca de espetinhos e bebidas das entidades assistenciais, além do show com Tyson e Pedrinho. 1. Diretoria e voluntário de APAE – JAU 2. Veteranos do XV e Amigos do PASCANO 3. José Construtor, Fernando Pirulito, Edilson, João, Antonio Carlos, Luiz

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club

Fotos: #naballada

Social

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“Meu Pai é da Hora” No dia 25 de julho o Jaú Shopping lançou a promoção “Meu Pai é da Hora”. Para participar é preciso gastar R$ 100,00 em compras no Jaú Shopping e com mais R$ 15,99 o cliente leva para casa um lindo relógio de pulso. São mais de dez modelos para escolher. Para retirar o prêmio basta comparecer ao Ponto de Troca, localizado no piso térreo e, obrigatoriamente, apresentar o cupom fiscal. A promoção segue até o dia 10 de agosto. Participe!

1. Paulinho Mangili 2. Valéria e Rafael 3. Afonso Machado, Airton Machado e Arthur Machado 4. Suelem Zago 5. Henrique Pagini, Ana Maria Pagini e Bruno Pagini 6. Anselmo Calacina, Ana Lúcia Calacina e Maurício Calacina

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Sessão das DEZ

Foto: Arquivo Pessoal

Foto: Arquivo Pessoal

O modelo e ator Danilo Friedl idealizou um novo projeto para unir sua área de apresentador e a paixão que tem por filmes. A ideia saiu do papel quando Danilo Friedl conheceu Igor Rodrigues e Aline Vicari - Studio ROD, e Fabio Colatto e Fernanda Jacob, Ruatrez - Negócios Digitais. “Sessão das DEZ” consiste em um canal do YouTube semanal, lançando um vídeo novo toda quarta-feira a partir das 10h, onde haverá dicas de filmes de todos os gêneros, além de curiosidades de atores e diretores, em um formato de bate-papo descontraído e animado. E ainda contam com as redes sociais: Twitter, Instagram e a página do Facebook, que será atualizada frequentemente, com várias informações sobre a sétima arte. O Projeto teve o lançamento oficial no dia 6 de agosto e as pessoas já podem acompanhar as novidades. Basta procurar nas redes sociais por @sessaodas10h ou /sessaodas10h.

Miss São Paulo Tamires Chacon é uma das 30 candidatas ao Miss São Paulo neste ano de 2014. Ela é fisioterapeuta e instrutora de pilates. No dia 9 de agosto, a Band e o band.com.br transmitem com exclusividade o concurso. Vamos torcer juntos pela bela!

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Saúde


Infarto o mal do sĂŠculo

O estresse, o sedentarismo, o tabagismo e o estilo de vida do homem moderno sĂŁo alguns itens que, juntos, se transformam em um coquetel venenoso, que pode acarretar num infarto

Foto: Internet

Texto Tamara Urias

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ma forte dor no peito que irradia para os membros superiores e pescoço pode ser um prenúncio de que você está sofrendo um infarto. Dados recentes do Ministério da Saúde apontam que o problema cardiovascular atinge mais de 300 mil pessoas por ano, e faz 80 mil vítimas. O número representa um óbito a cada cinco minutos. A previsão é que, até 2040, ocupe o primeiro lugar desse triste ranking, caso não haja mudanças radicais em curto prazo.

Mais cedo A faixa etária de pacientes acometidos por infarto agudo do miocárdio vem caindo nos últimos anos. Antigamente, quando se tratava um paciente com 40 ou 50 anos, a equipe médica se surpreendia, já que o infarto acontecia, em geral, depois dos 60. Hoje, no entanto, é rotina atender casos de infarto em pessoas mais jovens. De acordo com o professor doutor em cirurgia cardiovascular da Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP, e coordenador da cirurgia cardíaca do Hospital Estadual de Bauru, Marcello Laneza Felicio, 39, a aterosclerose ocorria mais lentamente e os que envelheciam, mais cedo ou mais tarde, apresentariam um problema coronariano. “Algumas condições de vida do homem moderno contribuíram para acelerar esse processo. A mudança do estilo de vida fez com que o jovem ficasse mais susceptível ao sedentarismo e à obesidade. Pessoalmente, dou muita ênfase aos maus hábitos alimentares, à redução das atividades físicas e aos efeitos nocivos do estresse e da privação de sono”, alerta. O fato do infarto no adulto jovem ser mais grave e, consequentemente, com um maior número de óbitos, deve-se à ausência de circulação colateral no coração. Já no idoso ocorre o desenvolvimento de novos vasos sanguíneos ao longo dos anos, na tentativa de compensar a circulação coronariana deficiente, minimizando os efeitos do infarto. “A deficiência de circulação colateral faz com que ocorra infarto fulminante, especialmente em pacientes mais jovens”, diz.

O que é?

Foto: Internet

Considerada uma doença multifatorial, o infarto agudo do miocárdio, popularmente conhecido como ataque cardíaco, ocorre quando há a morte de células do coração, resultante da oferta inadequada de oxigênio e nutrientes para este órgão. O médico explica que este processo se dá devido à interrupção abrupta do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias, vasos que transportam sangue para o músculo cardíaco. Com isso o fun-

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cionamento do coração, que trabalha como uma bomba mecânica, pode ser seriamente afetado. “O principal sintoma do infarto é a angina que se caracteriza por dor de moderada a forte intensidade, no meio ou à esquerda do peito, tipo aperto, pressão ou queimação, muitas vezes com irradiação para o braço esquerdo, mandíbula e/ou costas. A dor pode ser desencadeada por esforço físico, estresse emocional ou após uma refeição exagerada, mas também pode surgir subitamente em repouso”. A dor do infarto apresenta piora gradual, e é normalmente acompanhada de sudorese, palpitação, falta de ar, palidez, inquietação e, muitas vezes, náuseas e vômitos. “Há pacientes que referem sensação de morte eminente”, diz.

Comum x fulminante A grande maioria dos infartos acomete apenas parte do músculo cardíaco. Já no infarto fulminante o coração pode parar de funcionar por ter sofrido necrose (morte celular) em uma extensa área do miocárdio, ou por ter surgido uma arritmia maligna. Em ambos os casos, o coração torna-se incapaz de bombear o sangue adequadamente, levando o paciente ao colapso circulatório. O médico ressalta que o infarto fulminante é uma das principais causas de morte súbita. É importante ficar atento às queixas de dor torácica e mal-estar. Elas podem dar indícios importantes do começo de um infarto e, se a ajuda vier em tempo, pode prevenir até uma parada cardiorrespiratória. Durante um infarto, quanto menor o tempo de início do atendimento, menor o dano para o coração. Mediante a suspeita de um infarto, Dr Felicio recomenda solicitar atendimento médico especializado ou procurar um hospital com urgência. “Ao presenciar um infarto, observe com precisão os sinais vitais mantendo a pessoa deitada, em repouso absoluto e na posição mais confortável, em ambiente calmo e ventilado. Devemos também, neste momento, evitar a ingestão de líquidos ou alimentos. No caso de parada cardíaca, se houver alguém próximo com treinamento em primeiros socorros deve-se aplicar as técnicas de ressuscitação cardiorrespiratória”, complementa.

Cuide-se A incidência de infarto agudo do miocárdio aumenta a partir dos 50 anos. Pacientes em idade avançada geralmente apresentam um maior número de fatores de risco. Homens acima de 50 anos e mulheres depois dos 60 anos podem mais facilmente sofrer de um infarto do miocárdio. De fato as mulheres, por causa dos estrogênios (hormônios femininos), apresentam certa pro-


teção até a menopausa contra o infarto do miocárdio, pois o estrogênio possui um efeito protetor sobre as artérias coronárias. No entanto, após a menopausa ocorre uma redução na produção de estrogênio, e redução da proteção hormonal. Pacientes com muitos fatores de risco, principalmente se forem homens acima dos 50 anos, devem ser avaliados por um cardiologista. A prevenção baseia-se em um maior controle e tratamento dos fatores de risco, bem como adotar hábitos de vida mais saudáveis. Dentre as principais recomendações o médico indica seguir uma dieta balanceada, rica em frutas e verduras, com baixa quantidade de gorduras e sal; perder peso, em caso de obesidade ou sobrepeso; parar de fumar; praticar atividades físicas regularmente sob orientação médica; tratar adequadamente doenças como o colesterol alto, hipertensão arterial e diabetes mellitus. 

Foto: ACI da Faculdade de Medicina de Botucatu

“A deficiência de circulação colateral faz com que ocorra infarto fulminante especialmente em pacientes mais jovens”

Marcello Laneza Felicio

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Vinhos Por Brenda Ruffo

Vinho e saúde Nesta edição você vai saber que o vinho vai muito além dos prazeres da degustação, beneficiando diretamente a nossa saúde em diversos fatores

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ntre os vários benefícios à saúde que os vinhos dispõem, os mais conhecidos são os relacionados a doenças cardíacas. Os tintos possuem taxa mais elevada de álcool, que ajudam a regular as taxas de colesterol. Somente eles são indicados na relação entre vinho e saúde, pois além de conter etanol são ricos em polifenóis ou composto fenólico, que se encontram presentes nas cascas e sementes das uvas vermelhas e onde, no pro-

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cesso de vinificação, ocorre o contato da casca com o suco, absorvendo os fatores citados para o vinho. Existem outras doenças para as quais os vinhos tintos são recomendados, entre elas encontramos algumas mais presentes em nosso cotidiano como diabetes, caso em que ajudam a sensibilizar a célula receptora da insulina. Pequenas quantidades de vinhos também aumentam nossa densidade óssea, reduzindo as chances de osteoporose, entre


Fotos: Internet

tantas outras como câncer, anemia, doenças respiratórias e relacionadas à visão. Além disso, os polifenóis contidos no vinho tinto têm poder oxidante muito superior ao das vitaminas C e E (muito utilizadas em cosméticos), auxiliando em tratamentos antienvelhecimentos e evitando a queda de fios de cabelo. Alguns benefícios do vinho parecem estar diretamente relacionados ao teor de álcool, em vez de os antioxidantes disponíveis. O álcool fornece benefícios cardiovasculares e pode mesmo ajudar a função antioxidante do vinho No entanto, isto não significa que mais vinho é melhor. Um terço de taça do vinho tinto durante o jantar é suficiente para oferecer benefícios à saúde. Muito álcool é prejudicial e pode causar danos ao fígado. Então, aproveite sua taça diária, mas não se esqueça de sempre beber de forma responsável.


vida

Boa

Por João Baptista Andrade

Comidas e Emoções Para quem me conhece e entende como eu penso o mundo e a vida, o título é um pleonasmo, vicioso

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e não lembra mais o que é isso, vá buscar seus cadernos escolares do ginásio (hoje em dia chamado de Ensino Fundamental). O pleonasmo é uma espécie de primo da redundância. A última costuma ser abjeta, a não ser nos casos em que tenha sido perpetrada por mentes abrilhantadas que coordenaram mãos absolutamente únicas: Machado, Proust, Vinicius de Moraes, Cortázar, Ítalo Calvino, Eco, Knut Hamsun, Borges, Bioy Casares e assim por diante. Por que estes autores e não outros? Sei lá. Quantos grandes escritores precisa um colunista adorar para poder redigir o seu pequeno texto periódico? Mas vamos em frente, senão o espaço acaba e a emoção não tempera a comida. Escrevi aqui na RE, faz um tempo, sobre a minha primeira namorada. Pois é. A Cristina, a quem eu chamava Titina, reapareceu. Imagine o choque. Foi como um raio caindo na minha cabeça. Ficamos trocando mensagens eletrônicas, telefonemas, torpedos e coisas do gênero. Quarenta anos é muito tempo, portanto, demorou para que ambos nos atualizássemos sobre o que aconteceu em nossas vidas enquanto separados. Tudo muito decente e comportado, como convém a cinquentões como nós dois (Ops... Será que ela vai ficar brava por essa minha indiscrição?). Nada dessas safadezas que povoam a internet e, por vezes, as páginas policiais. Apresentamos os nossos respectivos filhos, alguns familiares, conversamos muito e desfrutamos do enorme prazer que é a convivência com pessoas queridas. E não é que a gente voltou a namorar? Aproveitamos o fato de ambos estarmos solteiros e partimos para algo inesperado e delicioso. Voltamos à adolescência. Sim. É isso mesmo que você leu. Resgatamos nossas memórias e (re)descobrimos como fomos felizes juntos, no passado. Aliás, até agora não chegamos a um acordo sobre os motivos pelos quais nos separamos lá atrás. Eu tenho certeza que foi ela quem me deixou. O que Tina nega com toda a veemência que lhe é característica. Quer mais? Titina tem um restaurante bem descolado (nada

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de merchandising por aqui), cozinha divinamente e adora vinhos. Quando ela conheceu a Casinha em Joaquim Egídio foi amor à primeira vista. Não. Ela não se mudou para cá. Mas vem toda vez que encontra uma brecha na agenda, o que, sistematicamente, transforma o ambiente por completo. Eu e Tina cozinhamos um para o outro quando juntos. E pensa que é fácil? Imagine a insegurança, as palpitações, as dúvidas sobre pratos e harmonizações. A princípio eu me preocupei. Se estamos comendo com maior assiduidade, era de se esperar que viéssemos a ganhar peso. Pois foi o contrário. Ambos emagrecemos discretamente, apesar da ingesta ampliada. Como isso aconteceu? Simples. Nós dois comemos com muito vagar, fruindo cada bocado e cada momento como algo único. E entre panelas, famílias, caçarolas, assados, ragus, saladas, tintos, brancos, cães (Tina tem um labrador chamado Bóris) e sorvetes, é claro, nós vamos levando em frente assim como quem não quer nada... Com os nossos (agora quatro) filhos criados e encaminhados, nem eu nem ela temos muito que ambicionar. Apenas a companhia um do outro, longos almoços e jantares tranquilos. As nossas inúmeras mensagens trocadas ao longo dessa reaproximação foram organizadas num livro (que eu não consigo finalizar de jeito nenhum), e que mata de curiosidade os que nos são mais próximos. Eu não acredito que venha a publicá-lo algum dia. Valioso demais em termos emocionais para ser compartilhado. Ah, sim, ia me esquecendo. Eu pedi a ela para nos casarmos quando deu meia noite na véspera do mais recente aniversário dela, tomando um vinho lá na Cocaia. O projeto é envelhecermos juntos e sem pressa. Casaremos discretamente, aqui mesmo na igrejinha de São Joaquim e São Roque, em outubro. Isso se a gente conseguir fechar um cardápio consensual para a nossa festa antes dessa data chegar. Ela é muito teimosa. Quase tanto quanto eu sou. Até a próxima.


guia da gula

guia gastronômico

Foto: Internet

sabores para todos os paladares

O melhor rodízio da região Desde 2004 no ramo de Churrascaria, a Grill Sul oferece diversas opções em rodízio com 17 tipos de carne, mini rodízio com 10 tipos, acompanhamento com 60 tipos de salada além de grande variedade em pratos quentes. Reserva para festas, casamentos, aniversários, batizados e reuniões empresariais.

Grill Sul Churrascaria

Foto: Divulgação

Av. Totó Pacheco, 525 - Saída Jaú/Bauru Tel. (14) 3625 2943 grillsulchurrascaria@gmail.com

Trigo de ouro O Café e Salgadaria Trigo de Ouro oferece produtos selecionados e de qualidade, além de ótimo atendimento. Localizada no centro de Jaú, lá é possível deliciar-se com bolos e tortas inteiras e em pedaços, dos mais variados sabores. Salgados assados, pão de queijo, lanches na chapa e sucos naturais, de polpa e detox. O Café e Salgadaria Trigo de Ouro aceita encomendas para mini salgados que são ótimas opções para festas ou para aquele brunch especial com as amigas. O horário de atendimento é da 8h às 18h30 durante a semana, e das 8h às 17h, aos sábados. Rua: Edgard Ferraz, 305 - Centro - Jaú - SP Telefone (14) 3416-9110


Sua melhor

Vitrine

opção de compra! A sessão Vitrine apresenta o novo lançamento Volks

Foto: Divulgação

Texto Marcelo Mendonça

Jetta 2.0 tsi

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O novo Jetta 2.0 TSI vem com tudo. O modelo impressiona pelo conjunto da obra com bom espaço e acabamento interno, muita tecnologia e motor turbo que, junto com o câmbio automatizado de dupla embreagem, proporciona performance pra lá de agradável. O acabamento interno do Jetta TSI é impecável, com revestimento em couro nos bancos e plástico emborrachado no painel, que tem um visor central sensível ao toque. Os instrumentos são de fácil visualização e os comandos estão bem localizados no painel e nas portas. Para completar, o carro tem amplo pacote de itens de série, que inclui airbags frontais, laterais e de cabeça, isofix para fixação de cadeira de segurança para crianças e ar-condicionado Climatronic de duas zonas. A esportividade do Jetta TSI vem do motor 2.0, que usa turbo compressor e sistema de injeção direta, garantindo

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respostas imediatas aos comandos do motorista. Aliado ao motor, um eficiente câmbio automatizado de seis velocidades com dupla embreagem (DSG), garante trocas de marchas quase imperceptíveis e total aproveitamento do torque. O sedã tem uma performance empolgante. E o consumo é bem razoável: cerca de 7 km/l na cidade e 12 km/l na estrada, indicado no computador de bordo. A direção com assistência elétrica foi bem calibrada, tornandose leve em manobras e firme em velocidades elevadas. O sistema de freios com a sopa de letrinhas – ABS, ASR e EDL – é eficiente em situações de emergência. A eletrônica garante total equilíbrio, com controles de tração e estabilidade. O carro faz curvas com segurança e, em geral, o Jetta tem muito mais a oferecer do que aparenta. É uma opção interessante para quem procura conforto, tecnologia, espaço e performance. 



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Trabalho e 1 Previdência Por Giovanni Trementose

empresarial@revistaenergiafm.com.br

A qualidade de segurado junto ao INSS Não é raro ouvirmos dizer que determinada pessoa não teve direito a algum benefício previdenciário porque não tinha mais a qualidade de segurado

E

sclarecemos que o recolhimento previdenciário é compulsório, ou seja, todos os empregados, autônomos, empresários, etc., são obrigados a contribuir mensalmente ao INSS. A partir do início de sua contribuição para a Previdência, o trabalhador adquirirá sua qualidade de segurado. Lembramos que para ter direito a certos benefícios, o segurado terá que contribuir por um determinado tempo, conhecido como carência. Quando essa contribuição for interrompida por certo tempo, esse poderá perder sua qualidade de segurado, deixando de ter direito aos benefícios pagos pela Previdência Social. Existem situações em que, mesmo sem contribuir por determinado período, a qualidade de segurado é mantida. Esse é o chamado “período de graça”. O prazo de manutenção da qualidade de segurado depende, principalmente, do tempo de contribuição antes da interrupção dos recolhimentos. Mantém a qualidade de segurado: Até 12 meses após cessar o benefício por incapacidade ou o pagamento das contribuições mensais. Esse prazo pode ser prorrogado para até 24 meses, se o trabalhador já houver pago mais de 120 contribuições (10 anos) mensais, sem interrupção,

que acarrete perda da qualidade de segurado; Para o trabalhador desempregado, os prazos anteriores serão acrescidos de mais 12 meses, desde que comprovada a situação por registro no Ministério do Trabalho, como, por exemplo, ter recebido o seguro-desemprego;

Para ter direito a certos benefícios, o segurado terá que contribuir por um determinado tempo, conhecido como carência Para voltar a ter direito aos benefícios, o trabalhador terá que contribuir para a Previdência por, pelo menos, um terço do tempo mínimo exigido (carência) para cada tipo de benefício. Portanto, caso esteja necessitando de algum benefício previdenciário e mantenha-se há muito tempo sem contribuir para o INSS, fique atento, pois o benefício poderá ser negado pela falta de qualidade de segurado.


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Entre Aspas

Um até breve! Por Leandro Carvalho

A

cordar pra vida e não querer levantar, sonhar e estar acordado, achar que é certo quando não há certo ou errado, saber que a vida é uma dádiva e viver cada dia esperando o amanhã, mesmo sabendo que não é um novo dia e sim menos um dia para a conquista, fingir que está bem, querendo colocar o mundo no avesso pra ver se ajeita a situação e nada funciona, resolver levantar e agir, esperando que no quebra-cabeça da vida falte menos peças, então, decidir um novo rumo e uma nova história para contar, dar-se conta de que já passou mais um ano e faltou aquela segunda-feira que ficou nos planejamentos, sentar, ouvir histórias e fazer a emoção tomar um tapa da razão e seguir sem medo, ou com medo mesmo, mas seguir... onde o novo não irá mais assustar, afinal, a vida já te balançou tantas vezes que sempre ao cair o êxtase é levantar e continuar. Acredite que não há regresso, é a forma de afastar para pegar impulso e voar. Eu não sou bom em despedidas, na verdade odeio essa formalidade em que a despedida tem que ser coisa triste, quando temos que chorar e relembrar todos os bons e ruins momentos ali vivenciados. A despedida é a forma mais pura de agradecimento pelo aprendizado e por todas as histórias construídas em toda uma vida. E realmente eu aprendi, resgatei um pouco de cada e levei lições para minha vida, histórias que jamais esquecerei, verdadeiros heróis que foram apresentados durante anos, algumas eu discordei e me revoltei, fiz amigos e inimigos talvez, mas o que eu levo daqui é o orgulho (orgulho mesmo – eu aprendi). Todo encontro é uma despedida, o sonho consegue mudar o rumo das histórias e transformar o desejo em realidade. Foi exatamente assim, eu projetei um futuro e conquistei uma pequena parte dele, continuei sonhando e seguindo, conforme a música da vida eu dancei, não parei, lutei e cresci. Mas ainda falta muito, a evolução faz parte do movimento, e parar não é o último desejo. Não é um desfecho, nem um final, é um recomeço. Até aqui passamos pelo frio e

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calor, pelo bom e ruim, pela felicidade e pela lágrima, foram obstáculos e desafios que nos motivaram a crescer. E apenas chegou a hora em que é preciso fortalecer os próprios medos e se auto-desafiar. É como um trem, que vai parando de cidade em cidade, uns desembarcam outros seguem viagem, uns ficam, outros apenas estão de passagem. Vi muitos passar por aqui, uns deixaram saudades, outros voltaram, e agora chegou minha vez. E por sua vez, palavras perdem os sentidos e confundem o desejo de vencer com o de não dizer até breve. Não quero e nem vou me lamentar por um futuro desconhecido e um passado realizado. A despedida faz parte do fluxo natural da vida, nos despedimos todos os momentos, o importante é o valor do tempo e a intensidade dos desejos realizados. Eu apenas tenho que agradecê-los pela imensa oportunidade de aprender, de trocar experiências, de ser acolhido como um filho, agradecer a paciência que me qualificou para um ser melhor, agora com menos medo, mais desejos. Talvez a forma mais concreta de não ser esquecido é compartilhar a sabedoria e histórias das pessoas, é o exercício de generosidade, entendendo que todos deixam sua marca, e que ninguém é insubstituível ao ponto de destruir um legado, seguir um caminho só é entrar em confusão de sentidos, dar o nó na cabeça e desviar o objetivo, todos dependemos de outros para crescer, isso eu admirei em cada momento que aqui passei. Obrigado, é essa a chave! Não é uma despedida, é um até logo... eu apenas sonhei e resolvi correr atrás novamente. Fica aqui meu respeito e minha gratidão por todos que me acompanharam até esta edição. Nós nos veremos num futuro não tão distante, onde meus desejos possam encostar na realidade de novamente aprender e crescer. Obrigado senhores, foi um prazer dividir com todos os méritos de cada conquista, afinal, tudo o que fizemos é para cada leitor. Acredite, toda despedida é necessária para um reencontro! Deixo um até logo... 


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