Revista Energia - Edição 20

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Jaú - Ano 3 | Edição 20 | Mensal - Abril 2012

João Zago: uma vida dedicada à arte de consertar sapatos

Acesse:por www.energiacoletiva.com 1 Gente Fina: Antenor Zago | Cartas: à moda antiga | Jabur: amor Jaú | O HortoRevista emEnergia imagens


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Editorial

Ano 3 – Edição 20 – Jaú, abril de 2012 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora: Lúcia Barizza lucia@radioenergiafm.com.br Editora de Arte: Marina Titato editora@revistaenergiafm.com.br MTb. 46.839 Editora de Texto: Karen Aguiar redacao@revistaenergiafm.com.br Diretor Artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Gerente: Juliana Galvão gerencia@revistaenergiafm.com.br Criação de Anúncios: Raul Galvão arte@revistaenergiafm.com.br Repórteres Antonio Orselli Karen Aguiar Marcelo Mendonça jornalismo@revistaenergiafm.com.br Revisão de textos: Heloiza Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação e Diagramação: Marina Titato Colunista Social: Juliana Galvão social@revistaenergiafm.com.br Colunistas Alexandre Garcia Antonio Paulo Trementocio Flávia Aldrovandi João Baptista Andrade Marcelo Macedo Mario Netto Giovanni Trementose Professor Marins Paulo Agnini Colaboraram nesta edição Érika Lopes Heloiza Zanzotti Matheus Bardeli Nádia de Chico Comercial Silvio Monari Sérgio Bianchi Jean Mendonça Fotógrafos Cláudio Bragga Leandro Carvalho Impressão: Gráfica São Francisco Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br

Mãos de artista aos pés dos jauenses Deparei-me com Sr. João Zago Filho há alguns anos, sentado num banquinho muito antigo, imerso no ofício que vai hoje perdendo a alma. Sapateiro genuíno, com todas as ferramentas, cola e couro. Pedi-lhe que arrumasse uma bota de estimação, cujo salto tinha estragado. Com extrema gentileza, como se tivesse feito os melhores treinamentos de relacionamento com o cliente, tomou-me carinhosamente das mãos o par de botas, analisou-o e disse que podia sim, arrumar minhas botas “para amanhã”. Profundo conhecedor das urgências femininas. Escreveu meu nome: Lúcia. Na sola das botas. Colocou de novo na sacolinha e em seguida no chão, ao seu lado, passando-me a irrefutável certeza de que elas estariam prontas amanhã, sem falta! Não me deu nenhum recibo. No melhor estilo “trato e contrato é a mesma coisa”. Até na terra do sapato, sapateiro é profissão extinta. Sr. João Zago bem sabe disso. A arte das suas mãos foi substituída pela larga escala de produção de pares que barateiam o custo e diminuem a durabilidade. Sr. João é artista. Dos cabedais, das formas, das ferramentas, do cheiro de cola. Ele escrevia o nome do cliente e o valor do “trato” embaixo da sola. Estava lá: Lúcia. Um mestre na arte de consertar sapatos. Um mestre na arte de relacionamento humano. Lá se vai o cheiro de cola, fica o barulho das máquinas. O tempo também apagou meu nome, que ele escreveu, da sola das botas, mas Sr. João seguirá para sempre na memória, perpetuado aqui pela homenagem que a Revista Energia faz a ele, contando sua trajetória pela história da Capital do Calçado Feminino. Um orgulho! Quem diria hein, Sr. João? Confira essa e outras reportagens interessantíssimas da edição de abril feita especialmente para você, leitor!

Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.

Lúcia Barizza Diretora


ÍNDICE

NESTA EDIÇÃO 6 Diabetes 18 Educação 24 Cartas 32 História 38 Fotorreportagem 50 Capa 86 Saúde 90 Direito dos animais 94 Relacionamentos SEMPRE AQUI 12 Radar 14 Jurídico 16 Pense Nisso 22 Empresarial 28 Motor 42 Gente Fina 46 Garota Energia 48 Raça do Mês 56 Look de Artista 60 Moda 62 Antes e Depois 64 Varal 68 Look Kids 70 Fitness 72 Social Club 80 Gourmet 82 Boa Vida 84 Vinhos 85 Guia Cultural 98 As 5 +

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Varal: Produtos para arrasar em qualquer ocasião

50 Capa: João Zago

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Gente Fina: Antenor Zago

38 Horto Municipal: encantos da natureza sob a lente de Leandro Carvalho

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Nossa capa João Zago Filho Foto: Leandro Carvalho Produção Gráfica: Marina Titato


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Diabetes

Sim!

Dá para levar uma vida normal Informação e apoio são os melhores remédios para o tratamento de seu filho Por Érika Lopez • Fotos Leandro Carvalho

O

médico acabou de diagnosticar que seu filho tem diabetes e você entrou em desespero porque ele não vai ter uma vida igual à das outras crianças? Errado! Existem mitos ou falsas crenças sobre o diabetes que, muitas vezes, impedem um tratamento correto e até a aceitação do problema. Por falta de esclarecimento, muitos pais não sabem o que fazer, nem como controlar a doença e isso faz com que eles e os filhos tenham a falsa ideia de que é muito difícil conviver com o diabetes. Antigamente, a doença era diagnóstico de morte imediata, por serem poucos os recursos para evitar ou minimizar suas complicações. Hoje, a medicina e a tecnologia evoluíram e as pessoas já podem tomar decisões baseadas em informações, porém, um grande número não sabe, ainda, como lidar com a doença. Para o estudante Rodrigo Mateus Jorge, 13, viver com diabetes não é o fim do mundo. “O importante é aprender a se cuidar e se adaptar às mudanças de forma positiva”. A mãe, técnica em enfermagem, Maria Estela Schiavon Jorge, 45, descobriu que o filho era diabético tipo 1 quando ele tinha 11 anos. Ela começou a notar que em uma semana Rodrigo havia emagrecido, bebia muita água e então,

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ela mesma resolveu fazer o exame no garoto, o resultado foi positivo. A família mudou o hábito alimentar, acrescentando no cardápio mais verduras, frutas e todos começaram a praticar atividades físicas. “Rodrigo pode comer o que quiser, desde que seja moderadamente, e faça a contagem de carboidrato antes e depois da alimentação. Além de esperto ele é muito corajoso, pois é ele quem aplica a insulina no próprio corpo e maneja o Medidor de Glicemia, um instrumento manual que testa o nível de glicose no sangue”. O procedimento é realizado após colocar-se uma gota de sangue (obtida através de uma picada no dedo) em uma pequena fita reagente, que é inserida no medidor. Este, por sua vez, calcula e mostra o nível glicêmico. Com a chegada da Páscoa, Rodrigo não passa vontade! No supermercado dá para encontrar vários produtos diets e se deliciar, com controle, para que futuramente ele não tenha complicações com a saúde.

O que é o diabetes O diabetes é uma doença metabólica caracterizada por um aumento anormal da glicose ou do açúcar no sangue. Ela se manifesta quando o organismo não consegue utilizar os nutrientes (derivados de

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carboidratos, proteínas e gorduras) provenientes da digestão dos alimentos para produzir energia e mover o corpo, ou para armazená-los em órgãos como o fígado, músculos e células gordurosas. Os casos mais comuns são os dos tipos 1 e 2.

“Além de esperto ele é muito corajoso! aplica a insulina no próprio corpo e maneja o Medidor de Glicemia.” Maria Estela, mãe de ROdrigo

Maria Estela e Rodrigo

Lana Cadamuro e Mayara Goffi, aprovadas na FATEC-Jahu


Com a chegada da Páscoa, Rodrigo não passa vontade! No supermercado dá para encontrar vários produtos diets e se deliciar, com controle, para que futuramente ele não tenha complicações com a saúde.

Rodrigo se diverte realizando manobras com seu skate


Diabetes

Sintomas

Disciplina O endocrinologista Rogério Toreli relata que a disciplina é fundamental para quem convive com diabetes e garante que a criança ou o adolescente pode levar uma vida normal. “O diabético deve ser acompanhado por um endocrinologista, uma nutricionista, um educador físico e, ocasionalmente, um psicólogo. Com essa equipe multidisciplinar, a adesão ao tratamento é bem maior. O papel dos pais também é muito importante, pois são eles que incentivam as mudanças alimentares e a prática de atividades físicas, informando e orientando adequadamente. E é muito bom quando seguem a mesma alimentação do adolescente”.

• Fome e sede excessivas • Desejo frequente de urinar • Visão embaçada • Sensação de cansaço na maior parte do tempo • Perda excessiva de peso, apesar da grande ingestão de alimentos Dr. Rogério Toreli

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Tipo

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É uma doença autoimune, na qual as células produtoras de insulina são destruídas pelo próprio sistema imunológico da pessoa. O tratamento é feito com aplicações no corpo. Esse tipo ocorre mais em crianças e adolescentes, mas pode aparecer em qualquer período da vida.

Consequências Quando não tratado adequadamente, o diabetes pode causar infarto, derrame cerebral, insuficiência renal, problemas visuais e lesões de difícil cicatrização, que podem levar à amputação de membros,

Tipo

O organismo produz insulina, mas, por algum motivo, as células são resistentes à ação dela ou não produzem o suficiente. Esse tipo ocorre mais em adultos, mas como está intimamente relacionado aos hábitos do indivíduo, vem crescendo entre crianças e adolescentes, especialmente devido à obesidade que atinge cada vez mais essa faixa etária.

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a

pena

bem-estar

Musculação para todos! A musculação é um treinamento físico que promove o desenvolvimento corporal e que pode ser praticado por qualquer pessoa: crianças, idosos, cardiopatas, hipertensos, diabéticos, obesos ou grávidas. Sempre com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do praticante.

ENERGY ACADEMIA A Energy é uma academia de atividade física para pessoas que procuram melhor qualidade de vida com um atendimento exclusivo, personalizado e com total privacidade. O ambiente é familiar e tranquilo. A academia Energy trabalha com limite de pessoas por horário para proporcionar mais espaço e conforto aos seus clientes. Há cinco anos no mercado ela é pioneira no segmento de academias exclusivas para treinamentos personalizados. A academia conta com cinco modalidades: Musculação, Pilates, Squash, Boxe Fit e Treinamento Funcional. Os professores montam os treinamentos de acordo com o objetivo específico do aluno (emagrecimento, fortalecimento, ganho de massa muscular, condicionamento físico e saúde). A Energy Academia está em Jaú desde 2007 e conta com uma equipe especializada que atende de segunda a sexta das 6h às 13h e das 15h às 21h. O endereço é Avenida Zezinho Magalhães, 1094, Jardim Estádio.

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Benefícios • Deixa a estética corporal mais bela e delineada • Previne e combate doenças como osteoporose, obesidade e hipertensão • Melhora a função do sistema cardiorrespiratório protegendo o coração • Melhora a disposição no trabalho e estudos • Diminui o stress e a ansiedade


Qualidade de vida Para Angela Delamano Criado a atividade física é importante para todas as pessoas, independente da idade, por proporcionar bem-estar, saúde, sociabilização, gerando melhor qualidade de vida. “É preciso ter muita força de vontade, dedicação e paciência, principalmente no início da prática, até que ela se torne um hábito. Pratico atividades físicas por prazer e pelos benefícios que proporcionam à minha saúde física e mental.”

exercícios e a “melhor idade” A prática da musculação por pessoas com mais de 50 anos está se tornando um fenômeno cada vez mais comum. Isso porque fazer exercícios musculares melhora a qualidade de vida das pessoas em idade avançada. Segundo o professor de educação física e personal trainer, Carlos Moia, da equipe da Energy Academia com o passar dos anos, as pessoas nessa faixa etária vão perdendo massa muscular, flexibilidade, força, equilíbrio, massa óssea, além de aumentar a gordura corporal. “Há uma série de modificações nos diferentes sistemas do organismo, seja na composição corporal, muscular, cardiovascular, pulmonar, neural ou de outras funções orgânicas que sofrem efeitos deletérios, além do declínio das capacidades funcionais e modificações no funcionamento fisiológico”. O treinamento específico de musculação é, com certeza, um grande aliado e pode prevenir e retardar este processo de envelhecimento. Assim sendo, principalmente as pessoas da melhor idade devem se manter ativos visando: • Aumento da autonomia e sensação de bem-estar • Aumento da força muscular • Manutenção ou melhora da flexibilidade • Maior coordenação motora e equilíbrio • Maior sociabilidade • Controle do peso corporal • Diminuição da ansiedade e depressão • Maior independência pessoal • Ajuda no tratamento e prevenção de doenças, entre outros.


Radar

Boa

Por Alexandre Garcia

Martelando Thor

Todos os dias morrem, no trânsito, cerca de 200 brasileiros, segundo levantamento do prof. Mauri Panitz, da PUC/RS. Todos os dias cerca de 10 ciclistas são mortos atropelados, como é atropelado o princípio do Código de Trânsito, segundo o qual os veículos motorizados são responsáveis pela segurança dos não motorizados. São chefes de família, trabalhadores e pobres as maiores vítimas entre os ciclistas. Nós, jornalistas, não ligamos muito para eles. Só noticiamos quando é ciclista de classe média ou média alta, como aconteceu duas vezes este ano em São Paulo. Quando o pedreiro ao volante de um velho fusca, muito bêbedo e sem habilitação, atropela um ciclista sóbrio no acostamento, ainda assim nós, jornalistas, não damos destaque algum ao acontecimento. Mas quando alguém atropela um ciclista que atravessa à noite, com mais de 15 dg de álcool por litro de sangue, uma pista de 110 km/h, e o atropelador está ao volante de um Mercedes SLR Mc Laren, e é filho de um dos 10 homens mais ricos do mundo,

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então nós noticiamos sem parar. E damos ao noticiário todas as características de julgamento e condenação do motorista. Nesses últimos dias em que o acidente não saiu do noticiário, tento descobrir por que temos dois pesos e duas medidas para atropelamentos de ciclistas. Fico pensando se não morremos de inveja de quem tem um Mercedes, ou se não odiamos os ricos, embora não consigamos condenar os corruptos. O avô do motorista que atropelou Eliezer Batista foi ministro do presidente João Goulart. Antes disso e depois disso, fez crescer a estatal Cia. Vale do Rio Doce. Poliglota, passou ao filho Eike a cultura do trabalho. Ainda jovem, Eike estudava no Canadá quando começou a trabalhar com mineração. É um modelo de empresário de sucesso. É possível que tenha transmitido ao filho Thor a educação de casa. Thor, após o acidente, socorreu a vítima, procurou a família de Wanderson, 30 anos, e fez questão de soprar no bafômetro, embora voltando de uma comemoração com amigos. Seu pai, Eike, é conhecido por pedir suco nos restaurantes. A revista Veja não foge à regra de dar destaque ao atropelamento e termina seu texto com uma ironia: “A conclusão mais provável será a de que Wanderson causou a própria morte”. O comandante Celso Franco, que botou ordem no trânsito do Rio há mais de três décadas e hoje é consultor de seguradoras para levantar culpa em sinistros, me mandou um texto lembrando que o motorista que tenha bebido e esteja infringindo a lei, “está assumindo o risco de matar”. E faz o contraponto: o ciclista alcoolizado e sem sinalização luminosa na bicicleta, que entre à noite numa pista de velocidade, “está assumindo o risco de morrer.” O episódio faz lembrar que não se dá carro potente, estimulador de velocidade, a filho jovem; Thor já praticou muita infração por isso. Nem a lei deveria permitir que recém-habilitado dirija em estrada e, digamos, carro acima de 150HP. Mais uma morte a ser lamentada. E se lamenta também muito preconceito e ideologia a se misturarem com jornalismo.


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Jurídico

Auxílio doença Você teve alta e continua incapacitado para o trabalho? Então fique sabendo!

Por Giovanni Trementose

São cada vez mais frequentes as altas médicas promovidas pelo INSS determinando-se a volta ao trabalho de pessoas que ainda se encontram incapacitadas, contrariando o parecer do médico particular, que determina que o trabalhador mantenha-se afastado do trabalho. Nesse caso, qual o direito do trabalhador? É recente a decisão da Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Especiais Federais (PEDILEF 2009.72.64.002377-9) de que os segurados do INSS não precisam efetuar pedido de reconsideração (PR) junto ao INSS para, somente depois, ingressar com ação judicial e comprovar a incapacidade para ter restabelecido o benefício do auxílio doença. O Poder Judiciário, com esta decisão, demonstrou que a burocracia imposta pelo INSS dificulta, e muito, a continuidade do benefício anteriormente deferido. Portanto, havendo divergência entre o diagnóstico apresentado pelo médico particular que atesta a incapacidade do trabalhador e o do médico perito do INSS que, por sua vez, atesta a capacidade do mesmo, poderá o trabalhador propor diretamente uma ação judicial para requerer a continuidade do benefício do auxílio doença. O que é preciso para ter o auxílio doença restabelecido? O trabalhador deve reunir todos os atestados, laudos e exames médicos que comprovem sua incapacidade para o trabalho ajuizando, em seguida, a ação perante a Justiça Federal, na qual será realizada uma perícia médica, por profissional de confiança do Juiz, que constatará se há ou não incapacidade para o trabalho. Em caso de necessidade da propositura de ação, em nosso município temos instalada uma Vara da Justiça Federal. O Juizado Especial Federal responsável pelas ações de nossa Comarca está localizado no município de Botucatu. Portanto, se você e seu médico não concordam com a alta promovida pelo INSS, o Poder Judiciário pode ser a melhor maneira de fazer valer o seu direito. Exerça-o!

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nisso

Pense

Por Professor Marins

Cuidado para não se acostumar com a paisagem Um dos maiores perigos que enfrentamos na vida é o de nos acostumarmos com a paisagem. Acostumar com a paisagem significa não enxergar mais os detalhes das coisas que vemos todos os dias, dos ambientes em que vivemos no nosso dia a dia. Como vemos sempre a mesma coisa, estamos sempre naquele lugar, já não prestamos mais atenção nas coisas erradas, quebradas, sujas. Como estamos sempre com as mesmas pessoas, elas se tornam parte da paisagem e não damos mais a atenção que deveríamos dar a elas. Passamos a não

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tratar bem, com respeito e polidez, as pessoas com quem convivemos diariamente. A verdade é que nos acostumamos com aquela paisagem e ligamos nosso piloto automático. Vejo empresas com paredes sujas, cantos quebrados, salas de espera mal arrumadas, banheiros sujos e mal cuidados, e até plantas secas em vasos secos. Quando chamo a atenção, as pessoas da empresa se surpreendem. Elas não enxergam mais aquilo tudo. Elas se acostumaram com a paisagem. Conheço subordinados que perderam o respeito em relação a seus chefes e chefes que perderam o respeito em relação a seus subordinados. Esse relacionamento diário fez com que ambos os lados não prestassem mais atenção ao que falam, como falam, como se comportam, etc. O mesmo acontece com velhos clientes e velhos fornecedores. Eles acabam fazendo parte de nossa paisagem e aí não damos mais a atenção que dávamos a eles e até acabamos perdendo o respeito que deveríamos ter. Na vida pessoal é a mesma coisa. A nossa esposa, o nosso marido, nossos filhos e até pais e amigos começam a fazer parte de nossa paisagem e não damos mais a atenção que deveríamos dar a eles. Perdemos o respeito que se traduz em gentileza, consideração, em ouvir com atenção e levar a sério o que dizem. Há até mesmo o risco de nossa imagem começar a fazer parte da paisagem e não percebemos mais o quanto estamos gordos, feios, mal vestidos e até com falta de cuidados em nossa higiene pessoal. Aquela imagem que vemos todos os dias no espelho acaba fazendo parte da paisagem, como se não pudesse ser mudada. Cuidado, pois, para não se acostumar com a paisagem. Preste atenção!

Pense nisso. Sucesso!


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Educação

A visão do

professor Por Matheus F. Bardeli • Fotos Leandro Carvalho

Emilio Giachini Neto

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Muitos nem conseguem enfrentar os vestibulares para o ingresso em uma universidade de qualidade. Alguma coisa está errada. O problema é administrativo. A reestruturação é necessária. Emílio Giachini NETO

U

ma reportagem densa e de extrema importância sobre o ensino brasileiro, visto pela ótica de quem cotidianamente o vivencia: os professores. É isso que a RE buscou ao conversar com Emilio Giachini Neto, mestre em Literatura e Ensino pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), há doze anos lecionando Literatura e Língua Portuguesa; e Ney Vilela, mestre em Comunicação Midiática pela UNESP (Universidade Estadual Paulista) de Bauru, formado na USP (Universidade de São Paulo) em Engenharia Mecânica, em Ciências Sociais pela Associação de Escolas Reunidas e historiador pelas Faculdades São Luis, lecionando há 38 anos, ambos das FIJ – Faculdades Integradas de Jaú. Sendo um dos fatores importantes na construção de uma sociedade mais íntegra, senão o de maior importância, a Educação merece mais atenção do que um simples agrado vez ou outra. Qual sua opinião sobre o panorama atual do ensino brasileiro? Foi com essa questão que a RE iniciou a conversa. “A educação brasileira está muito ruim, mas não precisamos nos preocupar, porque vai piorar” ironiza Ney Vilela. “Vai piorar porque o educador tem uma remuneração média muito baixa. Então, os melhores alunos, quando entram numa faculdade, não escolhem a área da educação. Salvo exceções, o profissional da educação é pouco qualificado, é desprestigiado e não me parece que no horizonte de alguns anos isso irá mudar”. Ele comenta que melhorar a qualidade do educador precede à construção de mais escolas, mais computadores ou implantação de lousas eletrônicas. Emílio Giachini Neto chama a atenção para um dado interessante. “Outro dia, a Carolina Melo, da Veja, divulgou que vinte e cinco escolas particulares, em nosso país, oferecem ensino médio igual ao das escolas norte-americanas (High School), juntamente com o currículo brasileiro, a um preço médio de dois mil reais por mês. Os alunos destas escolas estão aptos para estudar nas melhores universidades brasileiras e atendem às exigências curriculares do MIT (Massachusetts Institute of Technology), Oxford e Texas Tech University”. Segundo Giachini, ba-

seado em informações do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), o Governo Federal brasileiro investe mil e quinhentos reais por mês em um estudante de universidade pública federal e os governos estaduais investem, em média, dois mil reais para cada estudante do ensino médio. E conclui “Nossos alunos do sistema público não estão aptos às exigências curriculares internacionais, não têm inglês fluente e nem falam sobre Shakespeare. Muitos nem conseguem enfrentar os vestibulares para o ingresso em uma universidade de qualidade. Alguma coisa está errada. O problema é administrativo. A reestruturação é necessária. Esta é a minha opinião”. Sobre a figura do professor, Vilela diz “O professor deve dar condições ao educando para que compreenda o mundo e, dessa maneira, este procure seu caminho. O professor não indica caminhos, ele informa, instrui, ajuda a pensar, mas ele não direciona, não partidariza, não faz de sua aula uma militância política”. Para Giachini, o professor deve ser antes de tudo um leitor voraz do mundo. Deve ter a responsabilidade de enriquecer cada vez mais seu repertório cultural para que possa fazer parte de um ensino de excelência. Uma questão pertinente ao tema é se o professor está mais desvalorizado hoje do que décadas atrás. Vilela evidencia que no passado a rede pública pagava bem melhor, mas porque os alunos, anteriormente, eram da elite. Afinal, um professor de elite é mais bem remunerado. “Hoje em dia, em instituições particulares que preparam a elite, você perceberá que os professores ganham, de uma maneira geral, tão bem quanto aqueles professores da época da rede pública”, completa. Giachini comenta que quanto mais investirmos em educação, melhores serão os salários para todos. “É um problema aparentemente econômico-social, mas a meu ver é um problema educacional. Mais capacitação, maior crescimento industrial-tecnológico, melhores salários a todos”. Vilela conclui “O processo da educação no Brasil terá futuro quando os brasileiros perceberem que a educação vale a pena. Nas aulas da faculdade, quando proponho a compra de um livro, o aluno

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Educação reclama do valor. Nenhum livro que eu tenha sugerido custa mais que uma ‘noitada’. É uma questão de prioridade. Não digo que ninguém deva ir mais para o barzinho, mas a questão da prioridade na educação não passa, em primeiro lugar, pelo professor – embora este tenha que ser um bom profissional, e sim pela escolha de uma nação. O Brasil não optou pela educação”. Ouvir a opinião sobre esse assunto de quem vive o dia a dia da esfera educacional é, no mínimo, essencial para começar a entender o entrave. É preciso discutir como tornar o sistema de ensino mais eficiente, ser proativo e participativo no desenvolvimento da sociedade. E esse é apenas mais um passo.

Ney Vilela

IPEA

O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada é uma fundação pública federal, vinculada à Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Suas atividades de pesquisa fornecem suporte técnico e institucional às ações governamentais para a formulação e reformulação de políticas públicas e programas de desenvolvimento brasileiros. Os trabalhos do IPEA são disponibilizados para a sociedade por meio de inúmeras e regulares publicações e seminários e, mais recentemente, via programa semanal de TV em canal fechado.

“O Brasil não optou pela educação”. NEY Vilela

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Empresarial

Por Antônio Paulo Grassi Trementocio

CPF na nota Cansado de ouvir esta pergunta? Como todos sabem, ela é decorrente da implantação, pelo Governo do Estado de São Paulo, do Programa Nota Fiscal Paulista. Embora emitir nota fiscal seja obrigação de toda empresa e solicitar a nota seja dever de todo cidadão, o “Nota Fiscal Paulista” é um programa que devolve aos consumidores cadastrados 30% do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), uma medida tomada para estimular os cidadãos a pedirem o documento fiscal no ato da compra, com o intuito de aumentar a arrecadação e evitar a sonegação fiscal. O contribuinte age como um agente do Estado no combate à ilegalidade. Em troca, ganha prêmios e benefícios. Apesar de todo esse incentivo, o programa só conseguiu cerca de 10 milhões de CPFs cadastrados até agora, o equivalente a um quarto da população do Estado, porque mesmo parecendo um bom negócio, nem todos dizem sim à pergunta feita na boca do caixa. O consumidor não tem nada a perder ao se inscrever na Nota Fiscal Paulista e pedir CPF em suas notas. Mas é verdade que, no fim das contas, os valores recebidos não passam de trocados. Exigir o comprovante fiscal é um exercício de cidadania, e é melhor ganhar pouco por isso do que não ganhar nada. Em resumo: a grande vantagem do programa acaba sendo os sorteios, pois a cada cem reais em compras é emitido um cupom, mesmo que a pessoa não tenha créditos a restituir. Vale lembrar que os sorteios são mensais e rendem prêmios em dinheiro. Os prêmios da Mega Sena podem ser mesmo mais atraentes, mas é bom considerar que as chances de ganhar são bem menores e, além disso, não é preciso desembolsar nem um real a mais para concorrer. Os créditos poderão ser resgatados semestralmente, desde que atinjam o mínimo de R$ 25,00. Caso contrário, ficarão armazenados para o semestre seguinte. Se o consumidor perceber que algumas compras não foram registradas, é possível usar o sistema para denunciar os estabelecimentos. O Nota Fiscal Paulista é um programa que possui muitos pontos positivos, porém, para participar é necessária uma grande análise e atitude político-social do consumidor.

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O programa da Nota Fiscal Paulista ainda é cercado de uma série de mitos que desestimulam as pessoas a participarem ativamente. Vamos desmitificá-los? Somente podem se cadastrar no programa cidadãos que moram no Estado de São Paulo. Isso é FALSO, pois qualquer brasileiro, independente da sua residência ou domicílio, pode se beneficiar do programa, desde que tenha realizado compras no Estado. Somente terá direito ao programa quem já estiver cadastrado nele. Informação falsa! Mesmo que ainda não seja cadastrado, o consumidor terá créditos armazenados em seu nome por até 5 anos. Sendo assim, o cadastro não é necessário para receber os créditos do programa, mas sim para liberá-los. Ou seja, mesmo antes de se registrar o consumidor já pode pedir a Nota Fiscal Paulista nas compras. O Governo do Estado utiliza-se do programa para cruzar as informações de quem pediu adesão. Isto não é falso nem verdadeiro, pois o programa da Nota Fiscal Paulista não é utilizado para cruzamento de dados. Porém, nada impede que isso seja feito no futuro, então, podendo comprovar a origem legal dos recursos usados para fazer uma compra, o consumidor não tem o que temer.


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Cartas

À moda

antiga

Folhas brancas, coloridas ou enfeitadas. Escrever, reescrever, corrigir. Pensar em cada palavra manuscrita com cuidado e capricho. Dobrar, envelopar, colar, selar. Duvidar em qual lado preencher o remetente e destinatário. Momentos únicos, vividos quando a forma mais frequente de comunicação passava pelas caixas de correio e triagem dos carteiros. O saudosismo e histórias marcadas pelas cartas você confere agora, na Revista Energia. Por Karen Aguiar • Colaboração Nadia de Chico • Fotos Leandro Carvalho

Agradecimento a Assessoria de Comunicação da Diretoria Regional São Paulo Interior dos Correios

O

s tempos mudaram! O avanço tecnológico e as novas formas de comunicação fizeram uma situação, que antes era corriqueira, quase cair no esquecimento. A ansiosa espera pelo envelope que continha um desabafo, uma declaração de amor ou uma longa história contada por um colega que vive distante já não é mais frequente no dia a dia das pessoas. A Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ou apenas Correios, como todos conhecem, é a entidade brasileira de maior respeito e admiração, sendo o carteiro seu representante direto na sociedade. Ao todo, no Brasil, são 59 mil carteiros trabalhando diariamente, triando e entregando uma média de 35 milhões de objetos por dia, de norte a sul do país. Em Jaú são 49 carteiros e 35 mil objetos/dia entregues. O carteiro José Marcelo Giachini, 41 anos, exerce a profissão há quinze e afirma que a maior alegria é saber que o trabalho que desenvolve é importante e reconhecido pela sociedade. “O lado marcante foi quando fiz uma entrega de presentes de natal. Em uma residência, uma criança cadeirante havia pedido uma bola de borracha, destas que encontramos nas lojas de R$ 1,00. Ao receber o presente a alegria dela foi tão grande que não tive como não me emocionar. Um pequeno gesto fez uma grande diferença”.

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O carteiro José Marcelo Giachini em um dia de trabalho


Bruna Paschoalini

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Bruna precisou utlizar os serviços do correio na falta da internet

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Contudo, os enamorados sempre foram os melhores clientes dos Correios. Nunca erram o endereço, fazem a letra redonda e caprichada para que a escrita seja compreendida por qualquer pessoa e, muitas vezes, os envelopes ainda exalam um agradável perfume, pois quem manda tem a esperança que o destinatário consiga sentir o aroma agradável do amor. “Parece brincadeira, mas não é. Namoro faz três anos um rapaz que está preso numa penitenciária aqui no interior de São Paulo e mando uma carta por semana para ele. Procuro sempre cartões com aroma, pingo perfume nas cartas, faço de tudo para ele sentir um pouco de mim quando abre o envelope”, revela Marta (*). Embora o Facebook, Twitter, Messenger e outros comunicadores instantâneos sejam mais eficazes na hora da comunicação, nada substituiu ainda o romantismo que envolve a correspondência através de cartas de papel. Este tipo de comunicação deverá acabar um dia, por causa da informatização da vida das pessoas. Mas não dá para negar que o ato de

* O nome foi trocado para preservar a identidade da entrevistada

Cartas


Bruna e Jason Hogg

sentar, escrever um rascunho, transpor para a carta os sentimentos é algo bem diferente da conversa acelerada e muitas vezes sem razão que permeia os meios de comunicação na internet. As pessoas cometem gafes e muitas vezes até pequenos atos preconceituosos na rede, porque não pensam mais para escrever, como faziam antes. O fato de não estragar as folhas do papel e de redigir um texto sem erros valorizava a comunicação e deixava as histórias mais densas, mais românticas. Como a história da estudante de moda Bruna Paschoalini, 20 anos. Em meados de agosto de 2011 a jovem viajou para Londres, Inglaterra, para estudar, e durante o intercâmbio conheceu Jason Hogg, soldado neozelandês, que estava na capital inglesa tentando uma vaga no exército britânico. O casal manteve um relacionamento até Bruna voltar ao Brasil, em novembro. Durante o tempo que passou na Europa a jovem acompanhou todo o processo de estudos e testes de

Jason. Duas semanas depois que Bruna retornou ao Brasil o rapaz foi convocado e viajou para Catterick, North Yorkshire, maior condado da Inglaterra. “Ele ficou um mês sem poder entrar na internet ou usar o celular, foi aí que começamos a trocar cartas. Eu ficava eufórica esperando ele mandar novidades. Por causa da distância conseguimos trocar apenas quatro cartas, mas foram sensações únicas em minha vida. Relembrar os fatos, redigir, correr para levar a carta até a agência e aguardar a chegada das minhas, todo o processo fazia a ansiedade aumentar. Não namoramos, óbvio que pela distância, mas o carinho que tenho por ele é gigante”. No segundo semestre Bruna viaja para Londres, onde encontra sua host family (família anfitriã) para viajar em um tour pelo Egito. “Vou aproveitar que passarei alguns dias em Londres, antes de seguir viagem, e vou tentar visitar o Jason. Quem sabe não mando um cartão postal para ele de lá do Egito?!”, diverte-se a estudante.

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Motor

Grand

Siena Apรณs 15 anos de seu lanรงamento, a Fiat muda tudo no Sedan e promete surpreender Por Marcelo Mendonรงa

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Foto: Divulgação

T

otalmente novo, diferenciado e maior. O novo Siena chega ao mercado trazendo novidades até no nome: agora ele é Grand Siena. Grand porque cresceu e evoluiu. Cresceu no tamanho e ampliou o seu já vasto portamalas. E evoluiu porque nesta nova geração a Fiat acrescentou doses extras de elegância, modernidade e segurança a um sedan que sempre foi muito bem aceito pelo público, e referência em seu segmento.


Motor

Ele já havia sido flagrado em uma concessionária em São Paulo, foi também protagonista de uma das últimas provas do líder no BBB 12, e não vai demorar nada para o Brasil se apaixonar por esse lançamento da Fiat, já modelo 2013. A montadora acredita que a mudança foi de tamanha proporção, que resolveu “engrandecer” o nome do carro. Assim, nasceu o Fiat Grand Siena. O preço inicial do carro deve ser em torno de R$ 38.710,00, partindo da versão básica, a Attractive, completo, com ar condicionado, direção hidráulica, vidros e travas elétricas e computador de bordo. A versão de saída traz o motor 1.4. Com etanol, a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 12,5 segundos, enquanto a velocidade máxima chega a 175 km/h. Na versão 1.6, a velocidade de 0 a 100 km/h é atingida em 9,9 segundos e a máxima chega a 194 km/h.

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A Novidade vem em quatro ver-

sões: Attractive 1.4 flex, a Tetrafuel 1.4, a Essence 1.6 16V flex com câmbio manual e a Essence 1.6 Dualogic. A intenção da Fiat foi mesmo diferenciar o Grand Siena do Siena que já disponibiliza, e também do próprio Palio. O Siena Fire 1.0, muito bem aceito no mercado, deve permanecer, e o novo modelo vai muito além de uma carroceria de sedan do Palio. Todas as versões do carro trazem o airbag duplo e freios com sistema ABS, logo push (abertura do porta-malas apertando o logotipo na tampa),


A versão de saída traz o motor 1.4. Com etanol, a aceleração de 0 a 100 km/h ocorre em 12,5 segundos, enquanto a velocidade máxima chega a 175 km/h. Na versão 1.6, a velocidade de 0 a 100 km/h é atingida em 9,9 segundos e a máxima chega a 194 km/h.

Fotos: Divulgação

para-choque e maçanetas externas na cor da carroceria e vidros elétricos dianteiros com one touch, entre outros itens. Outro ponto importante são as dimensões do carro. São 4,29 m de comprimento, 1,70 m de largura, 1,51 m de altura e 2,51 m entre eixos. No tanque cabem 48 litros, mas o grande destaque do sedan fica com o porta-malas de 520 litros. Se você quer um sedan diferenciado e com bom preço, é uma excelente escolha. O carro já vem ganhando as concessionárias do país e você pode testar o novo Grand Siena na Milazzo Fiat. A RE aprovou.

Milazzo Fiat

Av. Ana Claudina, 741 Tel.: (14) 2104.9000


História

Jabur

Jaú Coração no

Dr. Jabur reside em São Paulo. Corintiano, apaixonado por sua cidade natal, contou para a RE que, além de odiar qualquer tipo de discriminação, prega a amizade, e sua história é uma lição de vida para quem quer crescer na carreira sem deixar as raízes para trás. Por Marcelo Mendonça • Fotos Leandro Carvalho

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ainda Tenho sonhos: Ver o Hidroavião Jahu de volta à nossa cidade. O aeroporto ativado para receber visitantes e personalidades. Jabur O hidroavião Jahu

M

anhã de sexta-feira ensolarada, Dr. Adib Geraldo Jabur, 77 anos, foi recebido na sala da diretoria da Revista Energia. Jauense, formado em direito pela USP em 1958, chegou a ser secretário da ONU, autor do livro “De Caipira a Doutor”, Conselheiro ativo do Esporte Clube Corinthians Paulista e, agora, vice-presidente da Federação Paulista de Futebol. Além disso, Jabur é responsável por inúmeras conquistas em Jaú. As últimas foram a fundação da Aprocom (Associação dos Profissionais e Comunicadores), a Academia Jahuense de Letras, no qual foi nomeado presidente, e a inauguração da loja de artigos do XV de Jaú. No primeiro contato em seu escritório, em São Paulo, um grande obstáculo encontrado para a realização da entrevista foi a agenda movimentada, que quase inviabilizou a conversa. A intenção era gravar por telefone, mas, para um profissional acostumado a falar olhando nos olhos, Jabur surpreendeu, e disse: “Melhor que falar ao telefone, estarei aí na sexta-feira e conversamos pessoalmente”. Assim, na hora marcada, cá estava ele, na redação da RE para contar um pouco sobre como esse filho da terra

havia chegado ao ápice em todos os sentidos profissionais, e melhor que isso, não parou no tempo. “Levanto-me todos os dias às quatro e meia da manhã para estudar. É quando a maioria está dormindo e os fluídos são mais naturais. É ai que me sinto mais leve para começar o meu dia”. Jabur fez questão de mostrar suas paixões logo no início da entrevista. Uma delas, o Corinthians, no qual estima a amizade com Mário Gobbi, jauense, que hoje é presidente do clube. “Um dos meus sonhos era ser presidente do Corinthinas. Abri mão desse sonho para apoiar amigos que considero muito. E, naquele momento, eu também não poderia, por questões financeiras”, diz Jabur. Ainda no futebol, o XV de Jaú ocupou bom tempo do bate-papo, e é também uma das alegrias do advogado. “Joguei pelo XV na infância, também levo comigo esse sonho de ver o Galo na primeira divisão novamente. Consegui dar ao XV uma loja social e sei que o presidente, Zé Construtor, está fazendo o melhor para o nosso Galo da Comarca. Quero ajudar ainda mais, esse é um dos meus sonhos”. Jabur já chegou a levar vários atletas para realizarem testes no Corinthians. Um trio ficou marcado na

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História

lembrança: Atílio, Mica e Guilherme. Atilinho, para Jabur, seria o maior volante do mundo. No entanto, em uma excursão a Teresina, o atleta se machucou e não conseguiu mais voltar a atuar. Jabur e a diretoria do Corinthians ajudaram o jogador a concluir o curso de Educação Física, além de darem todo o suporte ao atleta. Apesar de carregar consigo a vontade de ter sido presidente do Corinthians, Jabur defende que “A amizade é um bem precioso e deve ser preservada como um raro diamante”. Foi assim, através de laços de amizades, que no dia 24 de fevereiro foi convidado por Marco Polo Del Nero, presidente da Federação Paulista de Futebol, para ser o vice da entidade máxima do esporte no Estado. Ele aceitou e agora assumiu mais esse desafio em sua brilhante carreira. Perguntado se já existe um plano na Federação para salvar os clubes do interior, como o XV

de Jaú, que amarga a série A-3, respondeu que a Federação pensa, sim, em ajudar mais os times, mas não pode se responsabilizar pelas más administrações dos clubes. Outro ponto importante que Jabur avalia é o de que não existe um clube no Brasil que tenha condição financeira de montar um plantel somente para três meses. O dirigente da Federação aposta em criar competições para “manter os

“Aqui no XV o Zé Construtor conseguiu equilibrar as contas, mas existem times por aí que estão realmente em uma situação delicada”.


Jabur carrega com ele o símbolo do Galo, uma de suas paixões

clubes ativos o ano todo, e assim também revelar jogadores”. Jabur afirma que, mesmo morando na capital paulista, não perde uma oportunidade de assistir a equipe do coração. “Sempre vou aos jogos do Galo, seja na Rua Javari (estádio do Juventus), ou na grande São Paulo, sempre estou lá ao lado do XV”.

Ninguém consegue ser feliz se não correr riscos. É preciso se entregar de verdade, fazer as coisas com o coração.

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Informe Publicitário

Doenças Sistêmicas e a odontologia As doenças mais frequentes da boca como cárie, gengivite, periodontite e periapicopatias (relacionadas com um complexo de tecidos que circunda a porção apical da raiz de um dente), são causadas por bactérias. Pesquisas recentes indicam que estas bactérias, localizadas no periodonto, podem estar associadas a doenças sistêmicas, principalmente as multifatoriais como diabetes, arteriosclerose, infarto e parto prematuro.

As doenças cardiovasculares, que afetam os vasos sanguíneos e coração, são as primeiras causas de morte e invalidez nos Estados Unidos. Em geral, quando esses problemas são detectados, a causa subjacente, a arteriosclerose, já está bastante avançada. Pesquisas recentes indicam a relação entre as bactérias causadoras da periodontite e o espessamento da parede dos vasos sanguíneos, comumente observados em doenças cardíacas. Depois de um exame em mais de 650 participantes, os pesquisadores concluíram que o aumento do nível do espessamento da parede dos vasos sanguíneos estava associado à presença das mesmas bactérias, conhecidas como causadoras da periodontite. Nos Estados Unidos e Europa, em alguns centros hospitalares, ocorre uma avaliação odontológica do paciente previamente às cirurgias eletivas – não emergenciais, em que a saúde bucal é priorizada. “Embora os estudos ainda não sejam totalmente conclusivos, deve-se considerar o tratamento dentário como parte do tratamento de pacientes com doenças sistêmicas”, explica o Dr. Antônio José Madalena Filho. O que vemos no momento, no Brasil, é o inverso, são as doenças sistêmicas como diabetes, outras doenças imunossupressoras e algumas síndromes, que agravam o desenvolvimento de doenças periodontais. “Portanto, o tratamento dentário deve fazer parte do tratamento sistêmico, ou seja, esta nova filosofia norteia a maior integração da medicina com a odontologia”, salienta o Dr. Madalena.

A equipe do IOM – Instituto Odontológico Madalena está à sua disposição para esclarecer dúvidas e orientar os pacientes durante o tratamento odontológico. Conte conosco!

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Fotorreportagem

Horto Municipal de Jaú Por Antonio Orselli • Fotos Leandro Carvalho

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inguém sabe ao certo quando o Horto Municipal foi criado. Estima-se que tenha em torno de 70 anos, mas algumas árvores frondosas, moradoras do Horto, podem estar lá há pelo menos 100 anos. O fato é que o local é um pedacinho do paraíso, com dezenas de espécies catalogadas, algumas que nem podiam mais ser vistas na região. O responsável por tudo isso é o secretário municipal Luiz Fernando Dias da Silva. Agrônomo de formação, ambientalista de carteirinha. Além de cuidar das situações do dia a dia na Secretaria de Meio Ambiente, encontra tempo para se dedicar à melhoria do espaço, para deixar a vida dos jauenses mais colorida. Confira, nas lentes de Leandro Carvalho, a beleza que pode ser encontrada todos os dias no Horto Municipal de Jaú.

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Fotorreportagem

Beleza natural

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Gente Fina Esporte

Prefiro dormir tranquilo sabendo que nunca fui utilizado por ninguĂŠm, sempre falei no microfone o que pensava, sem que ninguĂŠm me dissesse o que eu deveria fazer. Zago

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C

onheça agora o Homem Bomba. Há mais de 60 anos ele frequenta os lares de Jaú e região com sua voz marcante, uma eloquência sedutora – invariavelmente recheada de citações de grandes pensadores, e sempre com uma notícia bomba todos os dias para ser detonada. Este é Antenor Zago. Nascido em Dois Córregos há 76 anos, trabalhou no sistema de auto-falante da cidade, em seguida foi contratado pela emissora do município. Em pouco tempo integrava o corpo de locutores da Rádio Jauense, que na década de 50 do século passado era considerada uma das mais importantes de todo o interior de São Paulo. Em Lins, na década seguinte, quando dirigia uma das empresas da “Emissoras Coligadas de Rádio”, foi considerado subversivo porque convocou uma reunião com todos os outros gerentes do conglomerado. Zago não concordava com os rumos que a as rádios estavam tomando em pleno regime militar. “Os coronéis ficavam ouvindo nossos programas só para encontrar “pelo em ovo”. Eu não admitia aquilo. Como prêmio por convocar a reunião, tive que deixar a emissora, além de ter sido fichado pelos órgãos governamentais como subversivo”, relembra. O episódio em Lins foi apenas mais um na carreira deste senhor que, por mais de seis décadas, fez e continua fazendo parte da vida do jauense. Há quem goste de seu estilo no rádio, há quem não goste, mas em uma coisa todos concordam: ele é o homem bomba. Recentemente o radialista acumulou uma nova função à carreira: apresentador de TV. Zago conseguiu unir a linguagem de rádio com o ritmo da televisão. “No início era meio estranho, mas agora me sinto à vontade neste veículo”.

O homem

bomba Em mais de 60 anos de rádio ele já influenciou muita gente em Jaú e região com seus comentários em rádio e TV. Por Antonio Orselli • Fotos Leandro Carvalho

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Gente Fina

Revista Energia – Como foi o começo? Antenor Zago – Comecei no serviço de auto-falante em Dois Córregos. Eu tinha apenas 16 anos e comecei a noticiar os acontecimentos do dia a dia. Nas cidades onde não havia emissoras de rádio isso era muito comum. Até hoje é possível encontrar por esse Brasil lugarejos com este tipo de comunicação com a população. Eu falava sobre notas de falecimentos, eventos locais, documentos perdidos, essas coisas. RE – E quando o senhor sentiu o gosto pelo rádio? AZ – Bom, eu já era ouvinte de rádio. Mas o que me seduziu foi quando descobri que o som dos auto-falantes interferia no sinal dos receptores de rádio. O sistema irradiante se misturava com as ondas de rádio, e eu podia ser ouvido nos aparelhos das casas das pessoas. Aquilo foi transformador. Foi a primeira vez que senti que podia trabalhar numa emissora de verdade.

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teresses particulares. Algo que poderia servir para ajudar a melhorar a vida dos cidadãos, na verdade, é usado para benefício próprio. Em Jaú isso acontece, e muito. Já sofri muita perseguição por causa disso. RE – O senhor já foi censurado alguma vez?

RE – De lá para cá, o senhor trabalhou nas principais emissoras de rádio da região como Jaú, Dois Córregos e Bariri. Sempre conservou o mesmo estilo? AZ – Não, no início eu apenas fazia pequenos boletins informativos. Mas eu queria mais, eu queria criar um noticiário que aproximasse o ouvinte das questões que, de fato, eram importantes para a maioria. Um dia comecei a falar de um buraco não tapado, um serviço público mal prestado e, quando vi, estava participando ativamente da vida da cidade e, claro, para o bem e de forma positiva. Naquela época encontrei o apoio da direção da rádio, que também queria mudar a relação que tinha com o ouvinte. Hoje isso é impensável. A maioria das emissoras se submete ao que alguém poderoso quer que seja irradiado, ou não. Eu, ao menos, nunca usei o microfone como instrumento de manobra da opinião pública. Quem tentou me envolver numa conversa dessa, ouviu o que não queria. RE – O rádio AM ainda tem futuro no Brasil? AZ – Do jeito em que está, não. Hoje a maioria das emissoras está nas mãos de políticos ou de pessoas que têm in-

AZ – Tentaram muitas vezes. Por isso sou tão polêmico. Quem me contrata sabe que tenho esse perfil desafiador, de alguém que é inconformado com o que está errado e quer uma solução para o bem, sem que o interesse individual possa ser um fator determinante para o que se fala ao microfone. Talvez, se eu tivesse me curvado no passado aos que queriam me impor, eu estaria hoje numa condição financeira invejável, mas com a consciência pesada. Prefiro dormir tranquilo sabendo que nunca fui utilizado por ninguém, sempre falei no microfone o que pensava, sem que ninguém me dissesse o que eu deveria fazer. RE – No início de 1980 o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística) fez pesquisa em Jaú, e o noticiário comandado pelo senhor obteve mais de 92% de audiência. Como conseguia ser tão ouvido, mesmo sendo tão polêmico? AZ – Talvez por conta disso mesmo. Como já disse, eu não aceitava ser manipulado, como ainda não aceito. Levava ao programa o que eu via de errado na cidade. Se o prefeito dava inicio a uma obra que claramente beneficiava alguém, lá ia eu defender a população. Se uma entidade de classe não atendia os interesses de seus sócios, lá estava o Zago para denunciar o que ocorria. Sempre foi assim e sempre será, enquanto eu estiver trabalhando. RE – Se pudesse, mudava algo em sua história? AZ – Não. Tudo o que fiz foi consciente. Não mudaria nada, não. Talvez um pouco mais conciliador, mas nunca me deixaria levar pelos interesses obscuros como, infelizmente, muita gente nesta área da comunicação acaba se entregando. Revista Energia 45


Energia Garota

Por Cláudio Bragga

Pâmela Conessa

Apelido: Pâ Data de nascimento: 20/03/1989 Mulher bonita: Angelina Jolie Homem bonito: Jensen Ackles O que mais gosta no corpo: Olhos Música que gosta: With You (Chris Brown) Perfume: Jean Paul Gaultier - Classique X Comida: Massas Filme: Sempre ao Seu Lado Não vive sem... Minha Mãe Frase: Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo. Sonho: Ser uma grande profissional, conhecer outras culturas e ser feliz a vida inteira.

Ficha técnica:

Looks: Garbin Modas Fone: (14) 3624.8635 Cabelo e make: Jessé Professionnel Fone: (14) 3624.9888 Locação: Hotel Vila Real Fone: (14) 3602.6300 Quer ser Garota Energia? Acesse o nosso site e saiba como: www.energianaweb.com.br

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P창mela Conessa

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Raça

do mês

Muito importante para quem procura um cão ou gato para adotar e ter como companhia, é saber que os vira-latas (SRD) são frutos de genes que já foram provados, testados e sobreviveram às condições precárias de alimento e abrigo nas ruas, razão pela qual costumam ser muito resistentes e saudáveis.

Uma vira-lata em minha vida

Vira-lata Por Karen Aguiar • Fotos Leandro Carvalho

Neuza e July

Nesta edição a raça do mês não é cientificamente definida, mas nem por isso deixa de ser um animalzinho dócil e um grande companheiro. Nossa estrela este mês é muito popular: o Vira-lata! O nome é um termo antigo e bastante comum, utilizado para designar animais de rua, sem raça definida (SRD), que reviravam as latas de lixo em busca de comida. São todos os cães e gatos que não têm origem especificada em um pedigree, que é um certificado emitido por entidades oficiais atestando a ascendência do animal. O cão ou gato pode ter a aparência de um animal de raça, mas só o certificado atesta. O importante é que, se houver qualquer mistura (incluindo a cruza de dois animais de raça ou um de raça e um vira-lata), esse animal já será considerado um vira-lata. E um dos aspectos mais interessantes desse tipo é a variedade. Encontram-se SRDs de todas as cores e tipos, de todos os temperamentos. Ainda existem algumas características, como o fato de que costumam ser muito inteligentes e afetuosos, variando de acordo com as características herdadas. Normalmente o SRD resgatado das ruas tem um temperamento mais dócil, companheiro e vigilante que os outros cães. 48 Revista Energia

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Neuza Massufaro Giffu tem três cães em casa: uma Pintcher de 11 anos, um Basset de 15 e a vira-lata July, de quatro aninhos. Neuza ama todos de paixão, mas não esconde a preferência pela caçula, que julga ser “a mais amorosa e esperta de todos”. Ela acredita que o temperamento da cachorrinha sofreu influência dos maus tratos que já passou. “Ela é quietinha e me respeita muito, deve ser por causa do que ela já viveu”. July foi abandonada no portão da casa vizinha, ainda filhotinha; a família, mesmo sem muita condição, pegou a cachorrinha para cuidar. “Eu sabia das dificuldades que eles passavam e comecei a ajudar com a alimentação dela, já que eu comprava ração para os meus”. O tempo foi passando, July cresceu e os vizinhos começaram a bater e a judiar dela. “Aquilo cortava meu coração e eles sabiam que se eu ouvisse alguma coisa daqui de casa iria lá reclamar”. A família vizinha mudou-se para uma casa a meia quadra da antiga e dona Neuza continuou indo levar comida para July, até que os vizinhos contaram a ela o quanto a cachorrinha era maltratada. “Não tive dúvida, após tentar convencer, e muito, meu marido aceitou. Fui até lá e pedi a July à família que me entregou sem ao menos se despedir dela. Desde então ela está aqui comigo e com os outros companheiros. Eu amo os animais, se eu pudesse adotar todos e trazê-los para minha casa eu o faria”, conta Neuza.

Para a veterinária Vanessa Santiago Baviloni adotar um animalzinho é um ato de amor e cidadania. “É necessário despertar nas pessoas o sentimento da adoção”.


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Meu ofício, minha história Por Karen Aguiar • Fotos Leandro Carvalho

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O

itenta e quatro anos de idade, mais de dez cirurgias, entre elas três pontes de safena. Sapateiro com 75 anos de profissão e disposição de sobra, este é o Sr. João Zago Filho, jauense, que mesmo com as adversidades pelas quais passou ao longo de sua história, não perdeu o gosto pela vida e pelo trabalho. Sem timidez ou recalques, atendeu prontamente a equipe da Revista Energia, que chegou de surpresa em sua oficina de sapatos. Bem humorado, disse ao ver a máquina fotográfica: “faz eu bonito aí, hein?!”, e caiu na gargalhada.

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Capa

Detalhes e recordações da oficina de sapatos do Sr. João Zago

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Com tamanha alegria e uma memória invejável, Sr. João começou a relembrar e a contar a história de sua vida. “Nasci e me criei no sítio. Meus pais faleceram quando eu tinha nove anos e, então, minha tia e o marido dela, Dionísio Momesso, foram me buscar para morar com eles e os filhos. Foi aí que tive meu primeiro contato com o calçado: a sapataria Pompeu Cruzeira pertencia à família. Aprendi as técnicas e esse foi o meu primeiro e único ofício”. Aos 18 anos, João dividia seu tempo entre a sapataria e os campos da Associação Atlética Palmeiras, onde defendia o time da 2ª divisão do campeonato amador de futebol jauense. “Tenho a carteirinha da liga até hoje, o comprovante de inscrição coloquei até em uma moldura, olha!”, diz ele enquanto mostra o quadro na parede da sapataria, pendurado em meio a várias fotos de sua juventude como futebolista, seus ídolos no esporte e até páginas de jornal em que foi entrevistado para falar sobre a profissão de sapateiro, que superou o sonho dos gramados. “Naquele tempo futebol não dava dinheiro nenhum, tínhamos muito gasto, mas sempre pratiquei por amor. O esporte e o ofício sempre foram as paixões da minha vida, sem esquecer, é claro, da “minha veia” Durvalina Campesi Zago, meu primeiro amor, minha única esposa e companheira até hoje”, conta.

Ele é o meu único amor. Estamos juntos há 57 anos. Durvalina

Dias depois, em um reencontro com a equipe da RE na Praça do Beco, lá estava ele acompanhado da esposa, dona Durvalina, 80 anos, mãe do casal de filhos que lhes presenteou com três netos e dois bisnetos. “Ele é o meu único amor. Estamos juntos há mais de cinco décadas. Lembro-me com saudade dos passeios ao Jardim de Baixo (Praça da República), dos encontros na Praça da Matriz, passeávamos por todos os cantos da cidade. Jaú é a nossa história”, e ela complementa: “Ele sempre foi um marido exemplar, muito trabalhador e leal, só me deu trabalho na época em que realizou cirurgias, pois ele não aguentava ficar em recuperação, já queria ir trabalhar, o máximo que ele repousou foi três meses, e com muito custo”. João completa: “Se eu ficar muito tempo sem trabalhar, eu morro!”. O simpático velhinho já passou por mais de dez operações, entre elas cirurgia ocular, três cateterismos, duas hérnias, e ainda assim esbanja disposição e alegria pelo que faz. E é por isso que todos os dias o sapateiro abre logo cedo sua oficina na rua Visconde do Rio Branco, onde está instalado há 12 anos.

“não consigo ficar dentro de casa, adoro sair para trabalhar, vou a pé ao centro e volto, durante a semana, e aos sábados participo dos torneios de truco no Palmeirinhas”. Revista Energia 53


Capa obstáculos E com toda essa disposição, João se chateia quando fala da crise que a profissão atravessa há alguns anos. “Ninguém mais conserta sapato. Atualmente, o custo do reparo pode ser maior que um novo. A qualidade de muitos dos calçados industrializados é baixa e o preço acessível, por isso muitas pessoas acham que não compensa a reforma”. E é por isso que na oficina do sapateiro são várias as sacolas penduradas na parede, com encomendas prontas à espera dos donos. “Antigamente eu não cobrava antecipado pelo serviço, agora é só adiantado”. Perguntado se nunca pensou em vender os calçados que há tempos aguardam retirada, João afirma: “Ainda tenho esperança de que venham buscá-los, preciso do dinheiro, mas a lealdade a meus clientes é maior”, finaliza emocionado.

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Moda Por Flávia Aldrovandi

moda@revistaenergiafm.com.br

Metalizados, a aposta do inverno 2012 A tendência forte da temporada será o metalizado, que aparece com tudo nas roupas, bolsas, sapatos e até nos esmaltes. Chegou a hora de brilhar!

Jennifer Lawrence

Blake Lively

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Cléo Pires

Michelle Obama

Saia lápis Surgiu nos anos 50 e ficou associada às mulheres poderosas, mas esqueça aquele padrão “secretária”, ela voltou jovem, sofisticada e ousada! Caiu no gosto dos fashionistas e apareceu de diversas formas: de couro, coloridas, com fendas. É só escolher o seu modelo e sair arrasando! A saia lápis é bem justa: para não marcar as curvas salientes, tente usar o modelo em outro tipo de tecido, para disfarçar um pouco. O modelo é justo, justíssimo! Cuidado para não exagerar e sair com a saia apertada demais!

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depois

Antes e

O resultado ficou fantástico, mudou bastante, estou me amando! ANTES

Claudia Silva Santos

Auxiliar de RH, 34 anos.

Cabelo

A cabeleireira Cintya Barros, usou uma cor que se aproxima da tonalidade natural do cabelo da Claudia, retirando o louro amarelado que a deixava muito apagada. Foram feitos também reflexos no tom de bege, que evidenciaram seu rosto e valorizaram a pele morena. O corte foi repicado para dar mais movimento aos cachos e defini-los melhor.

Maquiagem

Fotos: Leandro Carvalho

Na maquiagem Cintya usou um corretivo amarelo da linha Signature, Mary Kay, que cobre muito bem as manchinhas, em seguida a base bege e o pó compacto, também da Mary Kay, que proporciona um visual de pele natural, sem carregá-la. Nos olhos ela utilizou a paleta de sombras e o delineador caneta da Catharine Hill, e para dar volume aos cílios aplicou a máscara colossal da Maybelline. Para destacar a pele morena Cintya utilizou o iluminador Duda Molinos, o blush bronze da coleção Una Natura e nos lábios o tom mate número 2 da Vult.

Produção

Claudia veste Fox Rouparia.

Claudia, feliz da vida durante a transformação

Rua: Lourenço Prado, 841 Centro | Jaú | Fone: 3622.4945 62 Revista Energia

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DEPOIS

Por Cintya Barros


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Varal

Fotos Leandro Carvalho

Santa Felicitá:

Rua Sebastião Ribeiro, 658 A Fone: (14) 3621.9078

Arezzo:

Jaú Shopping Piso Superior Fone: (14) 3416.7737

Menfis Modas:

Turini Kids:

Jaú Shopping - Piso Superior Fone: (14) 3416.2578

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Rua Tenente Navarro, 619 Fone: (14) 3626.8108


Cintya Barros:

Rua Lourenço Prado, 841 Fone: (14) 3626.4945

M.Officer:

Jaú Shopping - Piso Térreo Fone: (14) 3416.0831

Erica Módolo:

Fone: (14) 8128.1900

Vestylle Megastore:

Rua Edgard Ferraz, 281 Fone: (14) 2104.3500

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Varal

Gold Silver:

Jaú Shopping - Piso Térreo Fone: (14) 3416.1858

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Jac Cosméticos: Av. Netinho Prado, 314 Fone: (14) 3626.2963


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Look

kids

Por Leandro Carvalho

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Crianças

Maite Lobbe Trotta Leonardo de Souza Lima e Silva

Locação

Caiçara Clube de Jaú Fone: (14) 3601.2511

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Fitness

Por Marcelo “Tchelinho” Macedo

A onda do momento O

treino funcional é um novo avanço do fitness. Surgiu no Brasil no início do ano de 2000 e vem ganhando cada vez mais adeptos nas academias. Consiste em uma adaptação dos antigos exercícios, juntamente com a inclusão de novas formas de treinamento. Trata-se de um método em que se usa o peso do próprio corpo, utilizando movimentos mais complexos, com a base de suporte diminuída (por exemplo: pés unidos) garantindo, assim, equilíbrio, força e flexibilidade, além de uma bela forma física, queimando muitas calorias e desenvolvendo a coordenação motora. Essa ginástica trabalha o corpo de forma globalizada, ativando vários grupos musculares em um mesmo exercício. São estímulos mais naturais do que os feitos com o uso de pesos e máquinas de musculação - que trabalham grupos musculares isoladamente. O treinamento funcional tem como objetivo controlar o sistema músculo-esquelético e aperfeiçoar o sistema sensório-motor e proprioceptivo (regulação e orientação do corpo no ambiente). A prática desses exercícios é indicada para pessoas da adolescência até a terceira idade e podem ser utilizados acessórios como a bola suíça (fit-ball), cabos, plataforma de equilíbrio e/ou a vibratória, elásticos e, como já citado, o peso do próprio corpo. Não existem contraindicações absolutas, apenas relativas, devendo o treino respeitar as limitações de cada pessoa. Vale a pena lembrar que uma avaliação prévia deve ser realizada, para que se possa saber quais os exercícios mais indicados para cada tipo de pessoa. Na edição de número 20, a Revista Energia traz para você, leitor, alguns exercícios dessa nova onda fitness, Exercícios Funcionais.

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Marinheiro na bola Movimentos-flexão e extensão do braço

Extensão de braço com o elástico Movimentosflexão e extensão de cotovelo ajoelhada

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Fotos: Leandro Carvalho

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3 Abdominal na bola Movimentos-flexão e extensão de troco

Apoio unilateral de braço Movimentosabdução e adução de ombro

Apoio unilateral de perna em superfície instável Movimentos-extensão de braço e extensão de perna

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club

Social

Por Juliana Galvão

social@revistaenergiafm.com.br

Nova coleção A Arezzo arrasou mais uma vez. O lançamento da nova coleção reuniu gente bacanérrima em coquetel de encher os olhos. Além do desfile, comes e bebes, fizeram sorteio com produtos bem legais da Gold Silver, M. Officer e da própria loja. A mulherada foi ao delírio!

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1. Eva Panucci com as modelos Letícia Tagiarolli, Jaine Alves e Carol Pierim 2. Xó Troiano e Rosa de Moraes Prado 3. Nilva Barbieri, Stella Prado e Míriam Trevisan 4. Eva Panucci e Francine Pantaleão 5. Malu Rabello

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Fotos: Leandro Carvalho

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Degustação 3

André Galvão reuniu amigos para degustação de chopp em sua pizzaria. Com o super calor, o chopp, levíssimo, caiu muito bem, e o bate-papo foi longe. Uma delícia! 1. Dudu e Aninha Galvão 2. André Galvão 3. Pessoal da AMPI - Ana Gatto Conti, Jeferson Conti, Letícia Ferin e Marcos Correa 4. Gonzaga Silva Gordo, André, Antonio Cesarino de Moraes Navarro,José Antonio Barata de Almeida Bueno, Ismael Rocha e Toni Padim

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club

Social

1. Pearl Habor, no Havaí 2. Central Park em Nova York 3. Hanauma Bau, também no Havaí 4. Zermatt (Suiça). Pico Matterhorn ao fundo, o mais famoso da Suiça

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Tour

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Camila Croce e o namorado Rafael Galli arrumaram as malas e foram dar um giro fora do Brasil. Elegeram como destino principal Zermatt, na Suiça, onde também passaram por Geneva. Aproveitaram a viagem e deram uma esticadinha até o Havaí, onde curtiram 10 dias entre Big Island e Oahu, não sem antes fazerem escala em Nova York e Seattle.

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Canal

Foto: Natasha Gonzales

Top!

A belíssima Francine Pantaleão é só sucesso em Milão. “Estou muito feliz, é minha 3º vez em Milão. Adoro a cidade, a comida, tenho muito amigos por aqui, e já estou trabalhando muito.”

Parabéns Caiçara!

No dia 23 de março, o Caiçara Clube de Jaú completou 51 anos. A festa de comemoração ocorreu no dia 24, com animação do Grupo Pholhas, uma banda de rock brasileira criada em 1968, que se consagra com covers de bandas dos EUA e Inglaterra. Resultado: mesas esgotas e muita animação!

Agradecimento

A number one da RE Lúcia Barizza, ganha espaço para agradecer a equipe do Dr.Osvaldo, Dra.Cláudia e enfermagem que “seguraram as pontas” quando ela deu um rasante no centro cirúrgico da Santa Casa de Jaú. Todos foram elogiadíssimos por ela.

Em Nova York

O casal Renata Franceschi Buoro e João Buoro Neto resolveram tirar umas feriazinhas em março. Elegeram como destino Nova York.

Arte!

Foi no maior clima de suspense que a equipe do programa Eliana do SBT invadiu os estúdios da Rádio Energia e a redação da nossa Revista. Muitas pessoas, vários equipamentos e, no segundo domingo de março o mistério foi desvendado: a surpresa para um quadro do programa da loira. Depois de toda a trama filmada teve até pedido de casamento, ao vivo, no palco do SBT. A arte armada pelas equipes valeu a pena! Revista Energia 75


club

Social

e.

Canal

Madeixas!

Dia 12 de março a Paiolla Professional organizou um mega evento com Rodrigo Cintra. Profissionais da área do cabelo compareceram em peso!

Foto: Leandro Carvalho

Caio Prado Paiolla e Mara Paiolla com Rodrigo Cintra

Tchurma fitness!

Alunos e amigos da Academia Energy participaram da 16ª edição da Corrida da Lua de Campinas. Animadíssimos, praticaram o esporte se divertindo muito!

Inimigos da HP!

No finalzinho de março, o pessoal do Inimigos da HP veio visitar a Emissora para lançamento de CD. Esbanjaram simpatia tanto em entrevista dada a nossa Rádio, como também pelos corredores.

Fique linda! A clínica Emagrecentro está em novo

endereço. O espaço de beleza agora fica na Avenida Zezinho Magalhães, nº 1074 - Telefone: (14) 3624.3183

Campanha do leite!

Dia 05 de abril, como parte do trote solidário, a turma do curso de administração das Faculdades Integradas de Jaú inicia a Campanha do Leite. Organizada por Jonathan Stucin, aluno do primeiro ano, a campanha espera ultrapassar a arrecadação do ano passado que foi de 2 mil litros. Os interessados em colaborar podem doar um litro de leite longa-vida na própria instituição de ensino até dia 31 de maio. As arrecadações serão distribuídas em 1º de junho, Dia Mundial do Leite, nas entidades assistenciais Abrigo Bem Viver, Pró-Meninas, Abrigo São Lourenço, Nosso Lar e o FUSS. Uma ótima causa para colaborarmos. Vamos lá pessoal?!

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Mudança

Ivo Jefferson Storti, o famoso Jé, deixa o saborosíssimo Pizzaiolo para alçar vôos na área da Administração e Direito. Após 13 anos, leva tudo que aprendeu com o João e o Sérgio na bagagem. Vai deixar saudade. A área jurídica ganha uma grande “figura”. Boa sorte, Jé!

Quer romance?

Leia “Lágrimas de Poeta”, de Edimilson Eufrásio. A publicação aborda a temática do amor e do desprendimento espiritual por meio de 135 poesias em estilo romântico. “Sentir emoções pode não ser privilégio de ninguém, mas traduzi-las com encanto e beleza é o que se chama arte”, resume o escritor.

Bençãos!

Dia 13 de abril Paulo Eduardo Roda será ordenado Presbítero da Igreja Católica e colaborará com o Bispo, Dom Paulo Sérgio Machado. A Ordenação Sacerdotal será às 19h30, na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio.

Salve Juninho!

Emocionante a homenagem feita ao querido músico Juninho Toledo. Amigos e músicos jauenses comparecerem em peso no evento ocorrido no General Bar. No palco: os vocais de Betinho Padrenosso, Adriano Milani, Dudu Galvão, Paulo Pin, Bia Coletti, Lécio Trindade, Fernando Magrão e Paulinho Boza; os contrabaixistas Frank Balmante, Alexandre Therty e Bruno Navarro, o guitarrista Murilo Fonseca, os bateristas Carlos Borin, Max Michel, Massola e Fabio Saffi, os percussionistas Edinho Rodrigues, Silvio Pereira e Paulo Dadamus, os metais Eder, Dill Gaines, Marquinho, Alex, João, André e Fabinho e o tecladista Diego Ferreira arrasaram!

Salto alto!

Sempre antenadas com a clientela mais exigente e de maior bom gosto, a equipe da Ferruci no Território do Calçado (de look novo) esbanja simpatia. Nosso alô vai para a Lúcia que elegeu a Revista Energia como sua preferida. Valeu!

Dica fashion!

“Babei” na quantidade e no bom gosto dos produtos da Santa Felicitá Bolsas e Acessórios. Muita coisa linda, e com precinho melhor ainda. Vale a pena conferir. Parabéns Carol, a loja está demais! Sucesso!

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As melhores marcas você encontra só aqui no Jaú Shopping

arezzo

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Mulheres e Arezzo, mulheres com Arezzo... Em uma coleção guardamos tudo o que realmente importa: nossas preciosidades e não só o objeto, mas a emoção que existe em torno dele. Viagens ao passado, presente e futuro é o que representa a coleção de alto inverno. Reinvente-se, revigore-se, inove ou se renove no próprio clássico. Prove novas ideias, novos conceitos, seja o melhor que você pode ser.

VIVO

A Vivo traz os últimos lançamentos em aparelhos, planos e facilidades da operadora. Agora no piso térreo do Jaú Shopping, a loja conta com amplo espaço, ambiente climatizado e profissionais treinados para melhor atendê-lo. Venha conferir todas as vantagens de ser um cliente Vivo. A Vivo do Jaú Shopping fica no piso térreo, próxima à portaria C. Faça uma visita!

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Fotos: Leandro Carvalho

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GOLD SILVER (14) 3416.1858

A natureza leva milhares de anos para transformar matéria comum em pedras surpreendentes. Mas você pode se transformar em poucos minutos! Promoção Pedras & Pérolas da Gold Silver. Todos os produtos com pedras ou pérolas com 15% e em 6 x sem juros. Exceto óculos de marcas importadas. Encante-se com nossas novas coleções e prepare-se para encantar o mundo! Gold Silver. Sempre presente. No Jaú Shopping, piso térreo.

M. Officer (14) 3416.0831

Vai moda e vem moda, camisa é sempre um clássico. Peça obrigatória nos closets das mulheres mais antenadas, é o coringa em qualquer estação. Na M. Officer estão presentes durante todo o ano, e vêm mais elaboradas, com tendências marcantes. Com tecidos leves, estampas, recortes diferenciados, permitem montar looks do casual ao sofisticado. Inspire-se neste inverno e aproveite a estação mais bonita do ano.

INTYMYDADE MODA ÍNTIMA (14) 2104.2336

Os melhores itens em moda íntima, biquínis, meias e pijamas estão na Intymydade Moda Íntima. Com as famosas coleções de outono - inverno, a loja se destaca no segmento de lingeries com as marcas: Valisere, Hope, Liz, Triumph e Duloren, além dos pijamas femininos Daniela Tombini, Sonhart, Vinci, Senilha, e de toda a linha Lupo. Passe no Jaú Shopping e conheça a loja Intymydade Moda Íntima. Você vai se surpreender!

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Gourmet

Por Mario Netto

Baccalà alla vicentina Ciao a tutti

Neste mês trago para você uma receita muito tradicional e difundida em toda a Itália, que é o famoso “baccalà alla vicentina” ou bacalhau à vicentina. Essa receita é seguramente a receita símbolo da cidade de Vicenza, região do Vêneto, e essa notoriedade se dá ao fato de ser uma receita muito simples, mas ao mesmo tempo com um inconfundível sabor pela forma em que o bacalhau é cozido. A origem da receita remonta aos idos de 1432, quando uma expedição chefiada pelo capitão Pietro Querini naufragou na ilha de Rost, na Noruega. Retornando para a Itália, o capitão trouxe consigo um peixe muito apreciado nesse país, o ‘tal’ do bacalhau. Chegando à sua terra natal, Venezia, o capitão tratou logo de mostrar a novidade aos cozinheiros da época, e foram os chefs da cidade de Vicenza que se interessaram mais pelo peixe, porque além de ser uma novidade era uma ótima saída para substituir os peixes frescos que eram caríssimos na época. Sem mais milongas, vamos ao que interessa!

Mario Franceschi Netto Formado pelo SENAC, já trabalhou no Grande Hotel Águas de São Pedro, Café de la Musique em São Paulo e, atualmente, faz o curso Master de cozinha em Parma, na Itália, no instituto ALMA.

Ingredientes Para 4 pessoas: 3 fatias de alice picados finamente 200 g de cebola picada 100 g de farinha 250 ml de leite fresco 400 g de bacalhau previamente dessalgado e limpo 500 ml de óleo extra virgem, de oliva 50 g de parmesão ou grana padano pimenta do reino a gosto 3 colheres de sopa de salsinha picada finamente

modo de Preparo Tire a pele do bacalhau (assim diz a receita tradicional, mas se você preferir pode deixá-la), e corte-o em cubos de igual tamanho. Em seguida, em uma frigideira grande, doure a cebola em uma parte do óleo e acrescente o alice; depois de fritá-lo, junte a salsinha e desligue o fogo. Em uma travessa, coloque um pouco de farinha de trigo e passe os pedaços de bacalhau, até que todos os lados do peixe fiquem bem enfarinhados. Acomode bem todos os pedaços na frigideira, de modo que um não sobreponha ao outro. Nesse ponto adicione o leite, o queijo e o restante do azeite. Cozinhe o bacalhau por quatro horas em fogo baixíssimo (o fogo tem que ser muito baixo mesmo, pois ao contrário a receita irá grudar no fundo da frigideira e o bacalhau não terá o sabor de cozimento lentíssimo). De vez em quando mova a frigideira sempre em um mesmo sentido, para que não grude. A tradição diz que o acompanhamento deste prato é com uma bela polenta, mas você pode fazer um arroz branco, arroz à grega, legumes no vapor, angu, enfim, pode ser servido com o que a sua imaginação quiser ou o que lhe faz feliz, lembrando sempre que o sabor do acompanhamento nunca deve se sobrepor ao sabor do prato principal.

BUON APPETITO A TUTTI!

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Ponto da Pizza

Uma das especialidades da casa, que atrai inclusive quem não quer ganhar uns quilinhos a mais é a pizza ½ brócolis, ½ rúcula com tomate seco. Em sua composição, ingredientes frescos e selecionados combinados à massa leve e diferenciada, que você só encontra no Ponto da Pizza. Venha experimentar! E aproveite para provar a famosa pizza de sorvete, com a qualidade que só o Ponto da Pizza tem para você! Confira! A pizzaria Ponto da Pizza abre de terça a domingo, das 18h30 às 23h30. Avenida Dudu Ferraz, 621. Tel: (14) 3622-1137, 3622-1778 e 3622-2344

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vida

Boa

Por João Baptista Andrade

Comida saudável

O leitor provavelmente já ouviu falar da geração Y (jovens nascidos no final dos anos 70 e começo dos 80, que entraram recentemente no mercado de trabalho) e todos os desconfortos que ela, inadvertidamente, causa nos pobres membros das gerações anteriores. Não quero discorrer sobre a vida corporativa, mas tenho que avisar que trabalho com um grupo muito jovem, todos abaixo dos 30, ou muito perto disso. São Y’s. E comem como tal. Os jovens de hoje em dia têm muito mais consciência acerca da importância da alimentação. Aprenderam isso na escola, na academia, etc. Assim sendo, eles tendem a comer a cada duas ou três horas. É uma fruta, uma barrinha de cereais, um iogur-

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te, uma banana passa, e por aí vai. Café? Nem pensar. Além de fazer mal, escurece os dentes imaculados desses anjos de candura. Imagine agora, paciente e caro leitor, o choque cultural entre o cinquentão que vos escreve e essas meninas saradas e saudáveis. Eu gosto de rabada com polenta, de picadinho de ponta de faca, de capão, de picanha, de feijoada, de filés sangrentos acompanhados de maravilhosas batatas fritas... Elas e eles? Quinua! Já, já, vão comer alpiste ou painço. Os atritos são praticamente inevitáveis, mas eu nem me aborreço mais. Tem horas que percebo aquele olhar de horror, misto de pasmo e incredulidade, que se expressa quando uma assistente me escuta ao telefone encomendando vinhos ou charutos. Não tem o que fazer. Mas comida tem que ser saudável? Claro que tem! Aliás, toda comida é saudável, pois quem não come morre de fome. Como os nossos avôs e avós sobreviveram àquelas montanhas de gordura, àqueles pratos de torresmo, aos pastéis e assim por diante? Fácil. Eles não comiam essas coisas todos os dias. A simples alternância constante nos cardápios produzia um equilíbrio natural na dieta, permitindo um ou outro abuso ocasional. Eu sigo a mesma receita desde que me entendo por gente e, apesar da idade, tenho níveis de colesterol compatíveis com um menino. Acontece que agora é moda ter uma nutricionista para cuidar do que você come. Eles querem contratar uma para mim. Já proibi e não dou desconto. Antes que alguém me acuse de xenófobo ou implicante para com a classe de profissionais da nutrição, eu explico que se trata apenas de uma preferência muito pessoal. Eu gosto de comida tradicional, de receitas clássicas e anteriores a esses tempos insossos de comida politicamente correta. Os engajados e naturebas que me perdoem, mas alguém já foi convidado para uma “alfaçada”? Ou então uma degustação de variedades de couve de Bruxelas? Não. Por quê? Porque essas coisas são nutritivas, só que não necessariamente gostosas. É claro que tem comer alface. Aliás, tem que comer todo tipo de vegetal. Mas isso não vai me impedir de apreciar um bom cabrito, uma leitoa bem assada, um pão quente com manteiga e assim por diante. O leitor pode até pensar que eu sou retrógrado, mas enquanto as nutricionistas vão se preocupar com formas de manter-me vivo, saudável e longevo, as cozinheiras querem apenas me fazer feliz. Graças a Deus, o segundo time tem vencido sistematicamente essa disputa.


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Vinhos

Por Paulo Agnini Especial para Revista Energia

Variações Beaujolais Independentemente de ser elaborado à maneira tradicional ou comercial, a lei define três categorias de vinhos Beaujolais. Em ordem crescente de qualidade (e preço) são: • Beaujolais • Beaujolais Village • Beaujolais Cru No Beaujolais as uvas provêm de vinhedos menos destacados, no sul. Ali o solo é mais fértil e a terra mais plana. Como resultado, os vinhos tendem a ser mais leves, com menor concentração de sabores de frutas. Beaujolais-Village está um pouco acima na qualidade e provém de 39 aldeias situadas na parte mediana das encostas da região. O solo ali é mais pobre, composto de granito e areia, o que força as videiras a lutarem mais e, definitivamente, rendem uvas melhores. Em geral, os Beaujolais-Village são um corte de uvas de várias aldeias. Ainda melhores são os Beaujolais Crus. Na região, a palavra ‘cru’ não indica um vinhedo, como ocorre em outros locais da França, mas refere-se a dez aldeias especiais. Os vinhos ‘crus’ tendem a ser mais densos, expressivos e também podem envelhecer por mais tempo, porque possuem mais estrutura, tanino e acidez. Embora o Beaujolais Cru possa ser envelhecido por cinco anos ou até mais, muitos apreciadores de vinhos preferem degustá-lo logo depois de vinificado, quando a fruta ainda está jovem e viva.

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cultural

Guia

Por Heloiza Helena C. Zanzotti

Filmes

Livros Imortais

O Rei Hipérion (Mickey Rourke) declarou guerra contra todo o mundo grego e, para reforçar seu exército, ele tentará libertar os Titãs presos por Zeus (Luke Evans) no Monte Tártato. Para detê-lo, Zeus escolhe Teseu (Henry Cavill), um mortal que, com a ajuda de uma bela sacerdotisa (Freida Pinto), comandará o exército grego nesta batalha épica.

Alvin e os Esquilos 3

De férias a bordo de um luxuoso cruzeiro, Alvin, Simon, Theodore e as esquiletes transformam o navio em seu playground pessoal, até que vão parar em uma ilha deserta. Enquanto Dave Seville procura neuroticamente por sua equipe desaparecida, a turminha faz o que sabe melhor: cantar, dançar e causar confusão. Após diversos planos fantásticos para encontrar o caminho de volta para casa, eles acidentalmente descobrem que seu território não está tão deserto quanto parece.

Cavalo de Guerra

Aventura épica do diretor Steven Spielberg, é um conto de lealdade, esperança e tenacidade. O filme começa com a notável amizade entre o cavalo, Joey, e o jovem, Albert, que o treina. Quando são forçados a se separar, o filme acompanha a jornada do cavalo, seguindo seus passos pela guerra, inspirando a vida daqueles que o encontra, antes que a história atinja o clímax emocional no coração da Terra de Ninguém.

Nietzsche Para Estressados – Allan Percy

O livro é um manual que reúne 99 máximas do filósofo alemão e sua aplicação a várias situações do dia a dia. A sabedoria de Nietzsche é indicada àqueles que buscam uma possível solução para os problemas, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Este breve curso de filosofia cotidiana foi criado por Allan Percy, e visa a auxiliar o leitor nos momentos em que é necessário tomar decisões e relativizar a importância dos fatos da vida.

O Festim dos Corvos – George R. R. Martin

4º livro da série “As Crônicas de Gelo e Fogo”, neste a saga continua. Enquanto os senhores do norte lutam incessantemente, os Homens de Ferro estão prestes a emergir como uma força implacável. A rainha regente Cersei tenta manter intacta a força dos leões em Porto Real, desprovida do apoio da família e rodeada por um conselho que ela considera incapaz, é ainda confrontada com a presença ameaçadora de uma nova corrente militante da Fé.

Os Homens Que Não Amavam as Mulheres – Stieg Larsson

Mikael é um jornalista que acaba de ser condenado e decide deixar o emprego. Henrik é um empresário assombrado pelo suposto assassino da sobrinha. Lisbeth é uma investigadora de uma empresa de segurança. A vida destas pessoas se encontra de forma inesperada, dando origem a uma eletrizante narrativa, recheada de personagens incríveis e muita ação.

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Saúde

Câncer e

superação Por Heloiza Helena C. Zanzotti • Fotos Leandro Carvalho

C

âncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo, longe do local onde começou (metástases). Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores ou neoplasias malignas. As principais características são a velocidade de multiplicação das células, a capacidade de invadir tecidos e órgãos vizinhos ou distantes e a invasão de linfonodos (gânglios linfáticos). 86 Revista Energia


As causas de câncer são variadas, sendo que aproximadamente de 80% a 90% dos casos estão associados a fatores ambientais. Alguns bem conhecidos são: o cigarro que pode causar câncer de pulmão, a exposição excessiva ao sol que pode causar câncer de pele e alguns vírus que podem causar leucemia. Outros fatores estão implicados, mas dependem de estudos confirmatórios, como alguns componentes dos alimentos que ingerimos, e muitos são ainda completamente desconhecidos. O câncer configura-se como problema de saúde pública. E existem bons motivos para se preocupar: o câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, superado apenas por doenças do coração e circulação, e poderá matar mais de cem mil pessoas neste ano. Após o diagnóstico surge o choque pessoal: será que vou morrer? Ficar incapaz? Por isso é muito importante que o paciente receba um atendimento integral que envolva suporte físico, emocional e social, além dos cuidados paliativos.

Jaú: referência nacional Uma característica importante do município de Jaú é a existência de um conceituado hospital especializado em oncologia, que atende não só os pacientes residentes no município, como também de uma vasta região do Estado de São Paulo e vários estados do Brasil, desenvolvendo ensino e pesquisa de nível internacional. Criada em 1916, a

Fundação Dr. Amaral Carvalho mantém o Hospital Amaral Carvalho (HAC), que desde 1966 se constituiu no primeiro centro de atendimento para diagnóstico e tratamento de pacientes com neoplasia maligna no interior do Brasil, sendo considerado referência nacional nesse tipo de atendimento. A RE entrevistou o Dr. José G. Martins Segalla, diretor de Ensino e Pesquisa da Universidade Corporativa Amaral Carvalho (UCAC) e a Sra. Rute Maria Martins Capra, coordenadora da Diretoria de Ensino e Pesquisa da instituição. Segundo eles, Jaú é a única cidade do Brasil a documentar 100% dos casos novos de câncer previstos pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), sendo que o HAC realiza mais de 13.000 cirurgias ao ano e possui um total de 6.000 casos novos de câncer cadastrados anualmente. Somente em Jaú, a incidência de novos casos por ano é de 454,58 casos por 100 mil homens e de 379,12 casos por 100 mil mulheres.

Câncer de mama em homens? Sim, em homens também. Conforme explica o Dr. Segalla, o câncer de mama ocorre nos mamíferos (humanos e animais), independente do gênero. Como na maioria das vezes o tumor de mama é sensível e dependente do hormônio feminino estrógeno, isto o torna mais frequente nas mulheres, em uma relação de 100:1, ou seja, para cada cem casos de câncer de mama em mulheres é esperado que ocorra um caso em homens.

Dr. José Segalla e Rute Maria Martins Capra

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Saúde

Uma história de superação A RE teve o prazer de ouvir dona Diva Aparecida de Camargo Conte, viúva, 91 anos, que descobriu aos 72 que tinha câncer de mama. Ela lembra que foi tomar banho e percebeu um caroço. Falou com a nora, foi ao médico, fez os exames e recebeu o diagnóstico. “Não fiquei nervosa, nem achei que ia morrer. Pensei que era a vontade de Deus e quando o médico disse que precisava operar, quis que fosse o mais rápido possível”, diz ela. “Fiz a cirurgia numa boa. Na hora de ir para o centro cirúrgico pedi proteção à Santíssima Trindade”. Batalhadora, fez radioterapia, faz acompanhamento periódico e não teve mais nada. Ela ainda conta que depois disso cuidou do marido que teve câncer de pele, operou e acabou falecendo por outras causas. Dona Diva tem dois filhos, quatro netos e cinco bisnetos. Até hoje ela costura para fora – diz que já fez muita roupa para a alta sociedade jauense, cozinha, lava e passa roupa e ainda cuida de uma bisneta enquanto a neta está no trabalho. E, muito sorridente, ela deixa uma mensagem final: “Precisamos aceitar o que Deus quer. Se Ele nos deu a vida, temos sempre que respeitar Sua vontade”.

Diva Aparecida Conte

Especialização em Gestão Social: Políticas Públicas, Redes e Defesa de Direitos Encontros presenciais quinzenais, aos sábados, das 8h às 11h45 (horário de Brasília).

Mensalidades: 15 parcelas de R$

187,00

(valor com desconto pontualidade)

Inscrições Abertas: R$ 50,00 pelo site www.unoparvirtual.com.br ou na Secretaria da Unopar – Pólo Jaú – Exupéry

Especialização em Educação Especial Inclusiva Encontros presenciais quinzenais, as quintas-feiras, das 19h às 22h35. (horário de Brasília). Especialização em Direito Ambiental Encontros presenciais quinzenais, aos sábados, das 8h às 11h45 (horário de Brasília). Especialização em Metodologias para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Oficinas Pedagógicas NOVO Encontros presenciais quinzenais, aos sábados, das 8h às 11h45 (horário de Brasília).

s Aula is na e z n i Qu

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Pólo Jaú

Colégio Saint Exupéry Fone: (14) 3621-2994 Rua Gaudêncio Guacelli, 50 – Jaú – SP


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Direito dos animais

Os animais merecem

Frente Parlamentar em Defesa dos Animais Por Ricardo Izar Jr.

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oram longos cinco meses para colher as assinaturas necessárias que permitissem a existência desta Frente Parlamentar que, a meu ver, é da mais elevada importância. Ao desenvolver o Estatuto apresentado na assembleia de criação da Frente, entendi que seria fundamental estabelecer coordenadores regionais, que estariam em constante contato com as questões da sua região e poderiam acompanhar mais de perto os inúmeros problemas que um país das dimensões do nosso apresenta. Já estive em cinco estados brasileiros. Durante estas viagens, e também em encontros organizados em todo o Estado de São Paulo, venho me comunicando com entidades e governos locais, a fim de ajudar na implementação de políticas públicas que defendam aqueles que não têm voz, os animais. É importante que todos saibam os desdobramentos e conquistas desta luta: atualmente, a Frente conta com 214 membros, ficando evidente o enorme potencial para a aprovação de Projetos de Lei que aperfeiçoem a legislação que trata dos direitos dos animais. Dentre os principais projetos que apresentei na Câmara dos Deputados estão o que dispõe sobre a criação do programa de atendimento veterinário gratuito aos animais da população carente em todo o país; o que

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regulamenta o direito à informação quanto ao uso de animais vivos na obtenção de produtos e substâncias; o que institui o Fundo Nacional de Defesa Animal e autoriza deduzir do imposto de renda das pessoas físicas e jurídicas as doações efetuadas aos Fundos Nacionais de Defesa Animal e o que dispõe sobre os programas de interesse à saúde pública, relacionados a cães e gatos, em todo o território nacional. Sei que ainda há muito que se fazer para que o Brasil alcance patamares mínimos de desenvolvimento nessa área de atuação, como no controle das zoonoses, por meio de programas de castração e vacinação mais amplos. Entretanto, o primeiro passo é que tenhamos maior vontade política em Brasília, e esta pode ser alcançada com uma crescente pressão social, manifestada nas ruas de todo o país diante de tantas atrocidades cometidas, amplamente divulgadas pela mídia. Mais do que nunca os animais merecem a ação da sociedade de todo o Brasil, de A a Z.

“Finalmente conseguimos que os animais tenham espaço junto ao congresso nacional. Essa era uma das minhas metas desde que assumi o mandato em 2011”. Ricardo izar jr.

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Direito dos animais

A APAJA

Associação Protetora dos Animais de Jaú ­realiza um trabalho exemplar com cães e gatos da cidade. Aproximadamente 100 animais estão sob os cuidados da equipe, segundo Meire Renata Durante, presidente da associação. A prefeitura disponibiliza uma verba R$ 1.700,00 para a manutenção do abrigo, mas não é suficiente, pois este valor é destinado somente para alimentação e cuidados com os animais. “Ainda possuímos funcionários, medicamentos, vacina, material de limpeza, clínica veterinária. Para mantermos essa estrutura contamos com doações da população e também parcerias com clínicas veterinárias. Temos um custo atual que chega a quase R$ 3.000,00 mensais”. Ela conta que estão tentando conseguir um plano de castração como conheceram em outras cidades. “Os problemas aumentam a cada dia e não podemos ficar de braços cruzados. Chega a ser absurda a irresponsabilidade de mui-

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tas pessoas”. Meire afirma, também, que a procura para adoção é grande, mas os preferidos são os filhotes. “O adulto é sempre mais difícil de ser adotado; por outro lado, o cachorro adulto é mais fácil de cuidar”. Para ajudar a APAJA basta ligar (14) 3621-9184 ou acessar a página da associação no Facebook e conferir as novidades, prestação de contas e, claro, adotar um animal ou pedir ajuda em caso de desaparecimento de seu animalzinho. A RE consultou também o assessor do Departamento Técnico de Zoonoses de Jaú, Walter Stripari, sobre a estimativa da quantidade de animais comunitários que existem na cidade. “Comunitários, porque as pessoas tratam, mas não recolhem o animal”, conta ele. Hoje a cidade tem em torno de 1.400 animais nas ruas. O Canil Municipal de Jaú realizou, no ano passado, 980 castrações e abriga hoje 170 cães e 30 gatos.

Um dos cães que estão sob o cuidado da APAJA

A INCIATIVA DO DEPUTADO RICARDO IZAR JÚNIOR, QUANTO À CRIAÇÃO DA FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DOS ANIMAIS, TEM O APOIO DO SISTEMA ENERGIA DE COMUNICAÇÃO.


Revista Energia 93


Relacionamentos

Nosso relacionamento ĂŠ de mĂŁe e filho. diz Jefferson sobre a sogra neusa rodrigues cano


Sogra: vilã ou aliada? Por Heloiza Helena C. Zanzotti • Fotos Leandro Carvalho

V

ítima de piadas e brincadeiras, vista como vilã e grande rival dos cônjuges, elas são mais difamadas que juiz de futebol e frequentemente estão bem no meio das brigas de casal. Mesmo assim, as sogras merecem um dia especial, dedicado a elas. Poucos sabem, mas o dia da sogra é comemorado no dia 28 de abril. Afinal, nem todas as sogras são “malvadas”, muitas são grandes aliadas e só visam ao bem estar da família. Entretanto, as sogras já viraram estereótipo e dificilmente conseguirão se livrar do estigma que ganharam com o passar do tempo. E não é para menos. Uma pesquisa realizada em Porto Alegre (RS) revelou que um em cada três divórcios é provocado pela interferência da sogra na vida conjugal dos filhos.


Relacionamentos

*O nome foi trocado para preservar a identidade da entrevistada

Jefferson e Neusa

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Não é nada fácil ser uma sogra. Mesmo que o mundo tenha evoluído, as sociedades tenham mudado seus valores, o papel da sogra e os preconceitos que pesam sobre sua figura não parecem ter sofrido tantas modificações. Fruto de sua experiência – ela tem quatro filhos homens e quatro noras, a escritora e jornalista Christiane Collange decidiu conduzir uma pesquisa sobre esta relação tão delicada. Autora de inúmeros livros sobre as mulheres e as relações familiares, ela escutou mais de uma centena de sogras em toda a França, convidando-as a falar sobre suas relações com as novas famílias formadas por seus filhos. A constatação final é inapelável: a relação sogra/nora nunca é fácil para ambas as partes. A RE também ouviu sogras e noras com histórias incríveis como a de Fabiana*, 32 anos, professora. “Conheci um rapaz que veio passar férias na casa de meus primos, em Jaú. Começamos um namoro, mas minha mãe não foi com a cara dele e fez de tudo para provar que ele não era um bom partido para mim. Então, ela comprou um chip novo de celular, conseguiu o número do celular dele (mexendo no meu, sem que eu visse) e começou a fazer ligações para ele sempre que estávamos juntos, se passando por alguém que estava tendo um caso com ele. Ele negava, dizia não estar entendendo nada, nem conhecer tal pessoa. Mas eu não acreditava, ficava morrendo de ciúmes, achava que estava sendo enganada e terminei tudo”. Resultado: a sogra acabou com o romance! Por outro lado, a RE comprovou que muitas sogras são fantásticas, como a dona Neusa Rodrigues Cano, 59 anos, sogra de Pedro Jefferson da Silva, 33, casado há 13 anos. “Nosso relacionamento é de mãe e filho”, diz Jefferson.

Toda quarta-feira ela faz uma janta especial e me liga antes para ver se estou com vontade de alguma coisa. Minha esposa e minha filha falam que sou o queridinho dela. Temos muita liberdade e vivemos brincando um com o outro. Eu e minha sogra estamos sempre juntos, nos bons e maus momentos. Que sogra legal, não?

Acredite se quiser Outra história muito interessante é a de Ana Laura Silva, 35 anos, comerciante, cuja sogra foi morar junto com o casal. “Descobri que meu marido me traía e pedi a separação. Ele saiu de casa e minha sogra achou que deveria ir embora, pois o filho dela não morava mais lá. Então eu disse: - ele vai embora, mas a senhora fica, quero que a senhora continue morando comigo! Ela ficou e moramos juntas até hoje”. Isso é raro, mas acontece. E como anda o relacionamento com sua sogra? Pois o Dia da Sogra é uma excelente oportunidade para reforçar os laços, ou dar o primeiro passo na busca de uma reconciliação. Afinal, ela é a mãe de seu cônjuge e um bom relacionamento sogra/nora ou genro é muito importante. E sempre vale a pena.


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+ 5 As

mentiras

1

O turista do World Trade Center Após o atentado de 11 de setembro, rolou na internet a foto de um turista que supostamente estaria em uma das torres gêmeas, momentos antes dos ataques terroristas, inclusive com o avião ao fundo. A análise da foto concluiu ser uma montagem, posto que o avião em cena era um 757, enquanto o do ataque tratava-se de um Boeing 767; e que a torre norte, onde ele estaria, não tem ponto de observação. Que mancada!

2

Vírus do ursinho

E-mails circularam dizendo que o aplicativo “jdbgmgr.exe”, que possui um ursinho como ícone, era um vírus e que deveria ser apagado imediatamente do computador. O arquivo em questão não era vírus, mas sim um componente necessário do Windows.

3

A cobra do McDonald’s

Boatos dizem que uma menina em Goiânia morreu envenenada por cobras, que estariam no fundo de uma piscina de bolinhas, em um restaurante da rede Mc Donald’s. Antes da morte ela teria reclamado para a supervisora do brinquedo que estava levando choques, mas esta respondeu dizendo que o brinquedo não possuía ligações elétricas. Foi então que, após o desmaio precedente à morte da 98 Revista Energia

Por Juliana Galvão

garota, encontraram um ninho de cobras no fundo da piscina. Após investigação, os sites descobriram que essa falácia surgiu nos EUA e se repetiu várias vezes mudando apenas alguns detalhes.

4

Coca-Cola light + Mentos

5

Leite Longa Vida

Essa é engraçada, mas chegou ao ponto de fazer a Coca-Cola se explicar. Começou a circular um e-mail contando que pessoas que ingeriam Mentos sabor hortelã, e depois consumiam Coca-Cola light, morreriam em virtude de o estômago ter ‘explodido’. A Coca-Cola divulgou uma nota afirmando que “(...) ao ingerir uma bebida gasosa, esta entra em contato com a comida, e o máximo que pode ocorrer é uma pequena expansão do gás dentro da boca, que se dissipa rapidamente, não ocorrendo nada com intensidade semelhante ao experimento que se espalhou pela internet” e, além disto, o especialista da USP que é citado no e-mail não existe.

É, o pessoal tem mente fértil. Criaram uma mensagem em que diziam que o número que fica na parte inferior das embalagens de leite indicaria a quantidade de vezes que o leite foi pasteurizado e colocado de novo nas prateleiras. A Tetra Pak, no entanto, divulgou nota explicando que o tal número refere-se ao posicionamento da bobina utilizada no momento da produção da embalagem. Além disso, por Lei, tal procedimento não poderia ser feito e o processo também seria muito mais oneroso à empresa.

Fonte: Tiago Dantas - Equipe Brasil Escola.com

No mês de abril “comemoramos” o dia da mentira. A RE foi investigar as farsas que deram o que falar na internet. A criatividade da galera foi tão longe, que fizeram com que grandes empresas tivessem que se explicar. Confira e divirta-se!


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