Distribuição gratuita - Venda proibida
Jaú - Ano 3 | Edição 23 | Mensal - Julho 2012
tiro de guerra
Exemplo de cidadania e patriotismo
doação de órgãos Solidariedade além da vida
o dono das quatro linhas Ju da Rocha fala de sua vida dentro e fora dos campos
Alessandra Rios A nova estrela da música sertaneja
INTELIGENTE MESMO É FAZER UM CURSO TÉCNICO NO SENAC.
Quem indica é o mercado, os professores e os alunos.
Tatiana Fernandes
Aluna do Curso Técnico em Meio Ambiente
QUEM INDICA
SENAC JAÚ R. SÃO SEBASTIÃO, 145 CHÁCARA BRAZ MIRAGLIA - JAÚ-SP
20% de desconto para comerciários Bolsas de estudo: www.sp.senac.br/bolsasdeestudo Mais informações, ligue (14) 2104-6400 ou acesse www.sp.senac.br/jau 2 Revista Energia
Sabe por que estudar nos Cursos Técnicos do Senac é o caminho mais curto para entrar no mercado de trabalho? Porque as aulas são direcionadas para a prática e para o empreendedorismo. E a qualidade é garantida por uma instituição que tem mais de 50 anos de tradição e reconhecimento pelas maiores empresas do país. E para facilitar o seu caminho rumo ao mercado, oferecemos vagas gratuitas. Cursos Técnicos do Senac. Indicados para quem não desperdiça as melhores chances de crescer.
CURSOS TÉCNICOS
Administração • Comércio Contabilidade • Design de Interiores Enfermagem • Informática Logística • Recursos Humanos
ESPECIALIZAÇÕES TÉCNICAS Instrumentação Cirúrgica
CURSOS TÉCNICOS SENAC. A gente trabalha para você trabalhar.
Editorial
Ano 3 – Edição 23 – Jaú, julho de 2012 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora: Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br Diretora de projetos e Editora de Arte: Marina Titato editora@revistaenergiafm.com.br MTb. 46.839 Editora de Texto: Karen Aguiar redacao@revistaenergiafm.com.br Diretor Artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Gerente: Juliana Galvão gerencia@revistaenergiafm.com.br Criação de Anúncios: Raul Galvão arte@revistaenergiafm.com.br Repórteres Antonio Orselli Karen Aguiar Marcelo Mendonça jornalismo@revistaenergiafm.com.br Revisão de textos: Heloiza Helena Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação e Diagramação: Marina Titato Colunista Social: Juliana Galvão social@revistaenergiafm.com.br Colunistas Alexandre Garcia Giovanni Trementose João Baptista Andrade Marcelo Macedo Mário Franceschi Netto Paulo Agnini Professor Marins Colaboraram nesta edição Érika Lopes Flávia Cardoso Mário Franceschi Netto Heloiza Helena C. Zanzotti Renata Giacomeli Comercial Jean Mendonça Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari Fotógrafos Cláudio Bragga Leandro Carvalho Impressão: Gráfica São Francisco Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados e informes publicitários.
A marca Energia A marca Energia está presente no dia a dia dos jauenses através das ondas do rádio, da revista, da internet e dos eventos. Um mix de comunicação de presente para Jaú! • Rádio Energia, líder absoluta de audiência na cidade, abrangendo uma região com mais de um milhão de pessoas. • Revista Energia, a mais respeitada e conceituada, mais de 40.000 leitores/mês. • Site Energia na Web, o mais visitado de toda região, mais de 23.000 acessos/mês. Pensando em oferecer maior integração entre os veículos do Sistema Energia e seus ouvintes, leitores e internautas, estamos desenvolvendo um novo site. Aguarde. Você vai se surpreender! E nesta edição da RE está ainda mais diversificada. Nas próximas páginas você confere matérias sobre música, vaidade masculina, pizza, transplante de órgãos, turismo regional, moda, gastronomia, decoração e muito mais. Na capa, ela, que com apenas 16 anos reúne talento, voz, beleza e carisma. Alessandra Rios fez sua estreia em Jaú no palco do Quermeshow e já experimenta o sucesso das suas músicas em toda região. Conheça um pouco mais dessa estrela que promete. Vaidade masculina, homens cada vez mais preocupados com beleza e bem-estar frequentam, sem o menor preconceito, manicure, nutricionistas e clínicas de tratamentos estéticos. Para você que está pensando em viajar, conheça os lugares especiais que a nossa região reserva com belezas naturais, deliciosos passeios, histórias características e o acolhimento que só encontramos no interior. E mais, Jú da Rocha, árbitro da nossa terra, desponta na profissão e conta como é trabalhar em jogos importantes, como foi sua decisão de entrar para a arbitragem e como é a vida de um árbitro de futebol. Boa leitura! Maria Eugênia
ÍNDICE
NESTA EDIÇÃO 6 Comportamento 10 Vale a Pena 20 Tiro de Guerra 24 Tradição 38 Saúde 42 Esporte 50 Capa 82 Turismo regional SEMPRE AQUI 12 Radar 14 Jurídico 16 Pense Nisso 18 Quem Fez Jahu 28 Motor 32 Gente Fina 46 Raça do Mês 48 Garota Energia 56 Look de Artista 60 Varal 62 Look Kids 64 Fitness 66 Social Club 72 Guia Decor 74 Gourmet 76 Guia da Gula 78 Boa Vida 80 Vinhos
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50
32
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Varal: Um mix de produtos que valorizam qualquer visual
Capa: Alessandra Rios
Gente Fina: Jote
Look de Artista: Charme, ousadia e sofisticação
Nossa capa: Alessandra Rios Fotografia: Israel Denadai Tratamento de imagem: Lumière Design Produção de moda: Débora Caria Beleza: Rafael Camargo Produção Gráfica: Marina Titato
4 Revista Energia
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Comportamento
A vaidade masculina está em alta Texto Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
“É perfeito, gosto muito. É muito relaxante e a gente se sente muito bem”
Gabriel Campos Palomar
N
ão há como negar: os homens estão deixando o orgulho de lado e cuidando cada vez mais da aparência. Se você é uma daquelas pessoas que acredita que homem que é homem se limita a fazer a barba e se preocupar com a queda dos cabelos, saiba que essa época, felizmente, já passou. A vaidade masculina, hoje, é vista com a maior naturalidade e é uma realidade comprovada em números. De acordo com o IBOPE (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística), 91% dos brasileiros usam perfume, 46% usam hidratante corporal e 44% fazem uso constante de cremes para o rosto. Segundo a ABIHPEC (Associação Brasileira das Indústrias de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) o Brasil já é o segundo maior mercado do planeta voltado para a beleza masculina. E esse segmento não para de crescer. Cinco anos atrás, um em cada 500 homens procurava por tratamentos estéticos. Atualmente, essa relação passou de um para 50. Se muitos homens tinham vergonha em admitir que cuidavam da aparência, esse cenário mudou e a vaidade masculina não é mais vista com constrangimento, mas tem sido encarada como forma de buscar o equilíbrio, o bem-estar e melhorar a autoestima. Que o diga David Beckham. O futebolista já foi considerado o metrossexual mais bonito da Grã Bretanha. Ou então o craque português Cristiano Ronaldo que, dizem, já desbancou David Beckham e recentemente contou ao jornal inglês “Daily Mail” que chega a ficar uma hora em frente ao seu armário, até escolher a roupa que vai usar para sair. Lembrando que o termo metrossexual nada tem a ver com sexualidade, mas é usado para designar aqueles que se cuidam e que gostam de estar bem consigo mesmo. Os homens estão cada vez mais presentes em clínicas de estética, salões de beleza e lojas de cosméticos, locais que, há bem pouco tempo, eram considerados redutos exclusivamente femininos. Também já existem muitos salões exclusivos para eles, com cerveja gelada, revistas de futebol, TVs sintonizadas em canais esportivos, enfim, tudo para que os clientes fiquem no maior conforto.
Estética: qualidade e profissionalismo Segundo a Dra Daniela M. Guermandi, farmacêutica e bioquímica, proprietária da Epidermis Cosmetics, sediada em Jaú, entre os tratamentos mais procurados pelo público masculino estão depilação a laser para retirada dos pelos do rosto e corpo, uso de botox, peeling, além de outros que ganham cada dia mais mercado, como tratamentos corporais e aqueles contra marcas de expressão e rugas. “Fabricamos produtos específicos para o mercado profissional da Estética, Fisioterapia Estética, Massoterapia, Terapias de Spa, Relaxamento e Ayrvédica, que atendem indistintamente homens e mulheres. O profissionalismo das esteticistas, hoje, acabou com o paradigma de que homens procuravam casas de massagem com outras finalidades”, esclarece Daniela. Hoje, as clínicas de estética recebem homens e mulheres em igual condição de atendimento, e há clínicas onde são realizados tratamentos para o casal, que vão juntos e são atendidos no mesmo horário, como é o caso, em Jaú, do Sensações Espaço Estético Holístico, da esteticista Adriane Cristina Cavalheiro, que afirma que “esta prática aumentou muito entre meus clientes e tem total aprovação de quem frequenta. Os casais procuram
procedimentos como massagem com pedras quentes ou corporal com bálsamo relaxante, banhos de ofurô, limpeza de pele, argiloterapia redutora, entre outras”.
Os jauenses também são vaidosos Então, vamos conhecer alguns jauenses vaidosos, no melhor sentido da palavra. Geraldo Ferruchi Júnior, 43 anos, design de interiores, contou para a RE que sempre se cuidou muito. Pelo menos uma vez por mês ele faz tratamentos como peeling, hidratação facial e massagem relaxante. “Nosso corpo é nosso meio de locomoção, de vivência. Tudo reflete no seu bem-estar”, diz ele que afirma nunca ter sofrido nenhum tipo de preconceito por ser vaidoso. Quem também não abre mão de todos esses cuidados é Gabriel Campos Palomar, 23, empresário. Ele diz que aprendeu a se cuidar com o avô, desde pequeno. Usa hidratantes corporais, produtos para cabelo e cuida das unhas. Frequenta o Sensações Espaço Estético Holístico com a esposa, onde fazem massagens facial e corporal, argiloterapia e massagem com pedras quentes. “É perfeito, gosto muito. É muito relaxante e a gente se sente muito bem”. E o que pensam as mulheres destes homens tão vaidosos? Quem responde para
Adriane Cristina Cavalheiro e Daniela Guermandi
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Comportamento Gabriel Palomar
Geraldo Ferruchi Júnior e a esteticista
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a RE é Sarah A. Campos Palomar, 26, assistente administrativa, esposa de Gabriel. “Acho super importante que o homem se cuide. Dou o maior apoio ao meu marido, é muito bom ele estar bem com ele mesmo”. Para alguns psicólogos, com a vaidade, todos acabam ganhando. O mercado se expande e a vitalidade dos homens aumenta, o que é altamente positivo no convívio familiar, social e, principalmente, no trabalho. A mudança no perfil dos homens é uma notícia gratificante. Será que, finalmente, eles vão entender as mulheres?
“Nosso corpo é nosso meio de locomoção, de vivência. Tudo reflete no seu bem-estar” Geraldo Ferruchi Júnior
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a
pena
gastronomia
Filé Mignon delicioso! Medalhão de Filet Mignon grelhado com sal e um toque de pimenta do reino moida na hora, acompanhado por mini batatas assadas em azeite de ervas e alho, com vagem salteadas na manteiga.
Gourmets Que tal um chefe em sua cozinha? Exclusivo pra você e, claro, seus convidados? Se você achava que esses profissionais apenas existiam nos filmes, novelas ou somente em países da Europa, surpreenda-se! Esse tipo de profissional existe, sim e está mais próximo do que você imagina! Com o intuito de trazer novidades para Jaú e região, Gourmets foi criado a fim de poder colocar em prática toda criatividade e conhecimento de dois jovens empreendedores. Formada em gastronomia pela Universidade Sagrado Coração, Mônica Alberconi tem, ainda, especialização em confeitaria na Argentina e é uma detalhista que busca deixar seus pratos sempre modernos e apetitosos já que “primeiro comemos com os olhos”, diz ela. Francisco Martinez de Oliveira formou-se em Hotelaria no SENAC, mas foi a gastronomia o ramo em que se especializou. Com experiência em um conceituado restaurante fora do Brasil, ele trouxe ao Gourmets tudo o que aprendeu sobre carnes e molhos, diretamente da Austrália. A parceria e o talento da dupla passou por um restaurante prestigiado em Jaú, onde adquiriram conhecimento e experiência sobre a culinária Tex-Mex (Texas e México). 10 Revista Energia
Para acompanhar Picanha, maminha, fraldinha, contra-filé, filé mignon e outras carnes vermelhas grelhadas e só temperadas com sal, aceitam bem o acompanhamento de vinhos tintos das uvas Merlot ou Carmenère. Sobre os primeiros, o Brasil é craque em produzi-los. Nossos Merlots são frescos, elegantes e não são pesados. Os Carmenères do Chile são um capítulo à parte, vinhos de cor forte e aromas ora herbáceos ora defumados, casam-se muito bem com as carnes mais gordurosas.
Mas o que é um Personal Chef? O termo se refere a um chef que prepara as refeições na casa do cliente, com base nas necessidades e nas preferências pessoais dele e de seus convidados. O serviço inclui desde a compra, preparo da refeição, servi-la, até a limpeza da cozinha. O objetivo é deixar a etapa dos preparativos para um profissional, trazer o restaurante para a sua casa e fazer com que você aproveite a festa como se também fosse um convidado. Agora você pode contar com esse serviço gastronômico diferenciado, com pratos preparados exclusivamente para você e seus convidados. O toque especial de um chefe, na sua casa, de acordo com suas necessidades e preferências pessoais. Sem mágica, mas com muito planejamento e jogo de cintura, Gourmets transforma sua cozinha em um restaurante. Deixe o trabalho para quem entende do assunto! Gourmets - Alta gastronomia em sua casa.
Inovação Fazer uma festa, um jantar ou um evento nunca ficou tão fácil. A comodidade é uma das principais vantagens de se ter um personal chef em casa. Você quer saborear aquela comida que adora? Ou prefere inovar o cardápio? Toda a sofisticação de um restaurante em um ambiente íntimo: a sua casa.
Radar
Boa
Por Alexandre Garcia
Mentes preguiçosas
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Um dos melhores intelectuais brasileiros, o escritor e jornalista Ivan Lessa, morreu em meados de junho. As fotos que apareceram nos jornais, sempre com um cigarro entre os dedos, revelam a causa da morte: enfisema. O jornalista e escritor Geneton Moraes Neto, no seu blog, começou tratando assim a perda: “O Brasil deu um novo passo em direção à mediocrização ampla, geral e irrestrita: o coração de Ivan Lessa parou de bater.” Em entrevista na GloboNews, Geneton acrescentava: “No Pasquim, Ivan Lessa brilhou. E lá estavam também Paulo Francis, Millor, Jaguar, Fausto Wolff e outros, que escreviam o que queriam. Foi quando brilhava o talento como na seleção tricampeã, em 1970. Havia espírito criador e independência como nunca.” Fico comparando o testemunho do insuspeito Geneton com a propaganda travestida de História, que é passada aos jovens que não acompanharam os fatos dos últimos 50 anos como nós. O Pasquim surgiu em junho de 1969 - em pleno AI-5, portanto. Gozava, criticava, ironizava o regime militar. E sobreviveu a ele. Mas fechou em 1991, em pleno sistema democrático e civil. O que houve com o Pasquim parece ter acontecido com outros setores da intelectualidade brasileira. Geneton diz que naquela época brilhavam o talento, a criatividade e a independência. Foi uma época áurea da música popular. A partir de 1966, Caetano, Gil e Gal cantavam o Tropicalismo. A Bossa Nova cintilava com Tom, Vinicius, Sérgio Mendes, João Gilberto; os festivais nos palcos das TVs consagravam Elis, Edu Lobo, Jair Rodrigues, Geraldo Vandré, com A Banda, Ponteio, Margarida, Sabiá, Fio Maravilha. Nunca mais tivemos aqueles talentos. Outro dia, em palestra para estudantes, lamentei que eles tivessem perdido a época áurea da música brasileira. Hoje são letras idiotizantes em músicas com um máximo de três notas. E tudo aquilo a despeito da censura. O teatro foi o que mais sofreu com a censura, mas se dirigia a um público de elite. Aí, não há como não perguntar: O que castrou a criação e o talento? Aparentemente, a censura do governo militar não conseguiu isso. Antes, os estimulou pelo desafio. Depois a criação e o talento estiolaram, como estiolou o Pasquim. Quando Geisel foi eleito pelo Congresso, por 400 votos contra 76 de Ulysses, e declarou que viria a abertura democrática de forma “lenta, gradual e segura”, parece ter plantado uma paradoxal seta em direção à mediocrização lenta, gradual e segura, que Geneton Moraes Neto parafraseou. Incompreensível que a liberdade da democracia torne as mentes preguiçosas.
Informe Publicitário
Ziboo nas pistas Ao visitar a Ziboo, fica evidente a paixão de Fábio Cestari pela velocidade. Miniaturas enfeitam a mesa e as prateleiras da loja de suplementos mais famosa da cidade. Sim, bem famosa. Ao passear pela cidade é fato que você vai ver um carro adesivado com essa marca, que vem se consolidando cada vez mais. “Hoje são 32, no total, carregando a marca Ziboo e há uma fila de espera”, conta Fábio. Isso tudo ainda não foi o bastante para alavancar a imagem da marca. Através de conhecidos, Fábio descobriu que havia alguns amigos envolvidos em uma categoria de marcas que vem despontando no cenário automobilístico. Ele se mostrou interessado na hora e logo falou com Fernando Gomes Croce, que coleciona títulos desde 2007, como Campeão da Copa Brasil, Paulista Interlagos, tri campeão na Paulista Light e campeão da prova Granja Viana de Kart, entre outros (são 27 poles e 26 vitórias ao longo da carreira) que, junto com seu irmão Daniel e seu pai Fernando, já participava das provas. A categoria conta com marcas importantes como: Mercedes, Ferrari, Lamborghini, Porsche e a Corvette Z06R, carro que leva a marca Ziboo para as pistas, ou seja, a vontade de expandir a marca aliada à velocidade foi uma mistura perfeita. Além da Top Series, a equipe também participa da Grand Turismo. Fábio conta que o time está em busca de novos parceiros, afinal, os custos dobraram e como são duas categorias é exigido mais do carro. Na sua melhor prova, o Corvette ocupava a segunda posição quando teve um problema no radiador. A imagem do carro com o capô aberto, mostrando a marca Ziboo em rede nacional, emocionou Fábio que a partir daí passou a organizar grupos para acompanhar todas as corridas de perto. A Band e a Rede TV transmitem, respectivamente, as provas. Para manutenção do carro são cinco mecânicos e um engenheiro, envolvidos na preparação para cada corrida, que ocorre geralmente a cada 15 dias. A próxima é dia 22 de Julho. São dois anos de Ziboo e investimento na construção da marca, agora reforçada nas cores do Corvette. Fábio conta que, depois das corridas, as vendas através da internet aumentaram, reflexo do trabalho e esforço em veicular a marca a nível nacional. Na próxima edição da RE você vai se surpreender com o que a Ziboo vem fazendo no esporte. Veja tudo na próxima edição. Esperamos você.
Corvette com a marca Ziboo
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Jurídico
Por Giovanni Trementose
Devo esclarecer que existem três tipos de acidente de trabalho, a saber:
Acidentes acontecem quando menos se espera, principalmente no ambiente de trabalho.
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Típico: é o acidente propriamente dito, que ocorre no horário de trabalho, no cumprimento da função do trabalhador. Por exemplo, a queda de uma escada, lesões ocasionadas por máquinas utilizadas no serviço, etc. Trajeto: acontece no trajeto de casa para o trabalho ou vice-versa. Atípico: é a doença adquirida, desenvolvida ou agravada em razão do trabalho, conhecida como doença ocupacional ou relacionada ao trabalho. O exemplo mais típico são as lesões por esforço repetitivo (LER/DORT), porém, podem ocorrer outras como deficiência auditiva pelo barulho em fábricas, lesões de coluna por carregar peso excessivo, depressão, etc. Ocorrendo o acidente, cabe ao empregador proporcionar o atendimento imediato ao empregado, prestando-lhe os primeiros socorros, encaminhando-o, posteriormente, ao pronto atendimento hospitalar, bem como comunicar o acidente ao INSS no primeiro dia útil seguinte ao ocorrido (Comunicação de Acidente do Trabalho - CAT), independentemente de o acidente causar o afastamento do empregado por mais de 15 dias. Se o afastamento perdurar por mais tempo, o empregado terá direito ao recebimento do benefício de Auxílio Doença por Acidente do Trabalho junto ao INSS, bem como uma estabilidade de 12 meses após a alta médica, excluindo-se os casos de demissão por justa causa, de contrato por prazo determinado (experiência, por exemplo) e de acidente de trajeto. Caso seja apurada a responsabilidade do empregador no acidente do trabalho, serão devidas ao empregado indenizações consistentes em pensões vitalícias ou enquanto durar a incapacidade, danos morais e estéticos, além de ressarcimento de despesas médicas e hospitalares.
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nisso
Pense
Quando a promoção
não acontece
Por Professor Marins Vejo pessoas profundamente entristecidas e mesmo abatidas pelo fato de não serem promovidas a cargos de gerência ou direção. Muitas se acham injustiçadas a ponto de perderem os motivos para continuar trabalhando; outras pensam em se demitir, em mudar de emprego. A essas pessoas dirijo este texto. Todos nós temos pontos fortes e pontos frágeis. Muitas vezes, nosso ponto forte é o da execução, o do fazer, de pegar uma tarefa em seu começo e terminá-la com perfeição, com amor, com dedicação e comprometimento. E esse ponto forte deve ser reforçado, valorizado, visto como de grande valor. Nem sempre temos a aptidão para coordenar trabalhos alheios, para incentivar que os outros façam aquilo que sabemos fazer bem. Uma empresa, assim como um exército, ou qualquer organização, não pode ser feita só de chefes. Ela não funcionaria: nada ou muito pouco iria acontecer. Conheço pessoas que foram promovidas e, se pudessem, pediriam para voltar à sua função anterior, de execução. Também conheço pessoas que se negaram a ser promovidas por compreender que a função de chefia não os faria mais felizes, mesmo com um salário maior. Um chefe responde pelo trabalho que outras pessoas realizam, e isso nem sempre é fácil ou agradável. É preciso compreender que nem todos cabemos nos “sapatos” de uma função de gerência ou direção - e isso deve ser encarado com muita naturalidade e até mesmo com gratidão. De nada adiantaria sermos promovidos para depois descobrir que não deveríamos ter sido, e viver uma vida tensa, ansiosa e infeliz. As pesquisas mostram que pessoas em cargos de chefia têm mais problemas de estresse e ansiedade do que seus subordinados. Assim, o conselho é para que conheçamos melhor nossos pontos fortes e nossas limitações e, ao conhecê-los, reforcemos nossos pontos fortes e façamos um genuíno esforço para corrigir nossas limitações. Assim, trabalhando com comprometimento, atenção aos detalhes, dedicação plena a aprender coisas novas, estaremos construindo dia após dia nosso desenvolvimento pessoal e profissional de forma consistente. E se um dia a promoção chegar, que pensemos bem se ela realmente vale a pena e se os “sapatos” que estão nos oferecendo não são “grandes demais para nossos pés”.
Pense nisso. Sucesso!
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Revista Energia 17
Tendências QuemfezJahu
Zezinho Magalhães Texto Heloiza Helena C. Zanzotti
Você, com toda certeza, já ouviu falar em Zezinho Magalhães. Morando em Jaú, ou em visita pela cidade, não há quem não tenha passado pela Avenida Zezinho Magalhães ou pelo estádio do XV de Jaú, que também leva este nome. Então, vamos conhecer um pouco a história desse jauense ilustre: José Maria Magalhães de Almeida Prado. Não há registros precisos sobre o dia e mês do seu nascimento, mas foi no ano de 1917. Filho de Dora F. Magalhães Prado e José Maria de Almeida Prado, e mais conhecido como Dr. Zezinho, formou-se em Direito, casou-se com Henriqueta Colombini e tiveram cinco filhos. Foi prefeito de Jaú por menos de três anos (de 1º de janeiro de 1956 a 13 de dezembro de 1958), quando saiu para assumir a cadeira na Assembleia Legislativa, onde se destacou como deputado. Com uma incrível capacidade de liderança e muita ousadia, ainda é lembrado como um dos melhores administradores que Jaú já teve, tendo tido um papel fundamental para que a cidade se tornasse o que é hoje. A avenida que recebe seu nome encontra-se na Vila Nova Jaú e é uma das principais vias do município. Apaixonado por política e, mais ainda, por futebol, foi presidente do Esporte Clube XV de Novembro, o XV de Jaú, tendo representado muito para o time, elevando seu nome e, consequentemente, o nome da cidade. Dr. Zezinho trabalhou muito para a ascensão da equipe jauense à 1ª divisão de profissionais, em 1951. Tanto que um novo Estádio para o time foi construído em sua homenagem. Com capacidade para 20 mil pessoas, o Estádio Zezinho Magalhães, ou Jauzão como é conhecido, substituiu o antigo estádio Artur Simões. Homenagem justa, pois segundo muitas pessoas que o conheceram, Zezinho chegou a colocar bens pessoais e muito dinheiro em prol do time. Adão Valdemir Levorato, escritor, autor do livro “O Jahu... Encontros, Cantos e Encantos”, cita em seu livro a importância do nosso personagem para o time de Jaú. A RE também teve o prazer de conversar com Maria Therezinha Toledo de Campos Arruda, 78 anos, viúva, prima em primeiro grau do homenageado desta edição. Muito simpática, ela conta que conviveu com ele e que brinca-
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vam quando pequenos. “O Zezinho era muito alegre, muito brincalhão e todos na família se relacionavam bem com ele”. Quando falamos sobre as lutas políticas do primo, relatou uma passagem curiosa. “Uma vez, na época em que o Zezinho era presidente da Cecap, ele se desentendeu com o então secretário de Estado Ciro Albuquerque e partiu para cima dele, aos tapas mesmo. Ele estava lutando pela liberação de recursos para Jaú e brigava por isso de todas as maneiras”. Segundo Dona Terezinha, nessa época ele elaborou o projeto do Núcleo Habitacional Guarulhos, para 50 mil pessoas, que depois levou seu nome. E ela confirma que o XV de Jaú era mesmo uma paixão na vida de Zezinho. “Ele adorava política e futebol”. Conversando com outras pessoas da família, ela lembrou um fato que retrata bem esse amor. “Quando o Zezinho era presidente do XV, em uma partida importante, ele entendeu que o juiz roubou para o adversário. Não teve dúvidas, entrou no salão onde o juiz estava, após o jogo, e partiu para cima dele. Isso até gerou a suspensão do time por um tempo”. Tendo dedicado grande parte de sua vida a Jaú e ao XV, duas causas pelas quais lutou muito, Zezinho Magalhães faleceu em 21 de março de 1969, aos 52 anos, e está sepultado no Cemitério Municipal de Jaú.
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Tiro de Guerra
Marcha, soldado! Há 76 anos em Jaú, o TG realiza desfiles cívicos, além de ações municipais como doações de sangue e arrecadação de alimentos
Foto: Arquivo pessoal
Texto Renata Giacomeli | Fotos Leandro Carvalho
O
Tiro de Guerra (TG) está na cidade de Jaú desde 1935 e, embora a maioria dos jauenses já tenha presenciado atividades realizadas por esses jovens de vestes camufladas, certamente não conhece todo o trabalho realizado por eles. O diferencial do TG é que as instruções aos jovens são passadas de forma que estes consigam conciliar o treinamento com o trabalho e o estudo. Estes se formarão reservistas de 2ª categoria, aptos a desempenhar tarefas limitadas na paz e na guerra, nos quadros de defesa territorial, garantia da lei e da ordem, defesa civil e ação comunitária. Além disso, o Tiro de Guerra tem o papel de desenvolver os valores espirituais e morais da nacionalidade; a responsabilidade no desempenho de suas atividades; evitar o êxodo rural e ser um polo difusor do civismo, cidadania e patriotismo. O 2° tenente Paulo Sidnei Matos Gomes explicou um pouco sobre esse órgão, os trabalhos realizados em Jaú, a carreira militar e as mulheres no Exército Brasileiro.
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O Tiro de Guerra em Jaú Apenas no primeiro semestre deste ano, o TG realizou homenagem ao 85° aniversário da travessia do Oceano Atlântico por João Ribeiro de Barros; doação de sangue ao Hospital Amaral Carvalho; arrecadou e doou 1,2 toneladas de alimentos ao Fraterno Auxílio Cristão; participou do projeto “Cidade Limpa” em Jaú. Para este semestre, outras atividades estão previstas como mais duas doações de sangue; desfiles em homenagem à Revolução Constitucionalista, aniversário da cidade, Independência do Brasil e formatura em lembrança da Bandeira Nacional. O Tiro de Guerra também está pronto para participar de campanhas de conscientização de calamidades públicas como incêndios nos canaviais próximos à residências e enchentes. Como é considerado um difusor do conhecimento, os atiradores recebem, também, palestras como direção defensiva e doenças sexualmente transmissíveis, para que possam levar informação de assuntos do cotidiano à comunidade.
“Esses jovens acordam por volta das 4h30 da madrugada e todos os dias, sem perceber, veem o sol nascer. Como salário recebem conhecimento e valores morais para suas vidas. Por opção, serão vetores dos conhecimentos que vivenciaram” 2° tenente Paulo Sidnei Matos Gomes
A formação Para se tornar um reservista de 2ª categoria o jovem passa por uma comissão de seleção, que averigua os alistados quanto aos aspectos físico, cultural, psicológico e moral. No Tiro de Guerra de Jaú são matriculados 100 atiradores, divididos em duas turmas, que permanecem no treinamento por nove meses. Você deve estar se perguntando o que é um reservista de 2ª categoria. Vale esclarecer que isso nada tem a ver com formar um soldado de 2ª classe, ou inferior aos soldados formados nos quartéis do Exército, pois, em alguns destes quartéis, também se formam reservistas de 2ª categoria, como nas Companhias de Comando dos quartéis generais. Essa denominação é dada devido ao tipo de instrução que os jovens recebem: por ser limitada a doze horas por semana, equivaleria ao período de instrução básico da maioria dos quartéis, limitando o seu emprego em caso de guerra e na sua capacidade operativa. Os jovens que prestam serviço militar inicial nos Tiros de Guerra são denominados “atiradores”, enquanto nos quartéis são denominados “recrutas”. Em ambos os casos, os jovens se formarão como “soldados”. Em-
bora os atiradores sejam instruídos para atribuições específicas, existe o curso de formação de cabos nos próprios Tiros de Guerra, que possibilitam uma ascensão na reserva. Ou seja, em caso de convocação pelo Ministério da Defesa, que ocorre a cada dois anos, em São Paulo, retornam como cabos do Exército Brasileiro.
E as mulheres? O serviço militar é obrigatório para os homens, já no caso das mulheres é opcional e cada Força Armada especifica o ingresso delas em suas repartições. Os Tiros de Guerra não possuem vagas para mulheres, porém, se você, mulher, sonha com isso, é possível ingressar no Exército Brasileiro através de concursos públicos, com vagas destinadas ao sexo feminino na Escola de Formação Complementar do Exército, Escola de Saúde do Exército e Instituto Militar de Engenharia. Revista Energia 21
Tiro de Guerra
Salve os atiradores! Ao fim da entrevista, o 2° tenente Paulo Sidnei Matos Gomes falou sobre o trabalho realizado pelos jovens atiradores e fez um pedido especial aos empregadores da cidade. Segundo o tenente os jovens selecionados, voluntários ou não, participam de um processo de lapidação, onde por vezes precisam se adaptar. Eles são cobrados rigorosamente quanto à disciplina no cumprimento de horários, de compromissos e a importância da apresentação pessoal. Quanto mais aprendem, mais responsabilidades recebem. “Esses jovens acordam por volta das 4h30 da madrugada e todos os dias, sem perceber, veem o sol nascer. Como salário recebem conhecimento e valores morais para suas vidas. Por opção, serão vetores dos conhecimentos que vivenciaram. Serão patriotas, homens de bem, e por tudo que fazem pela comunidade são aptos aos melhores elogios estes abnegados jauenses”. Falando aos empregadores, o tenente pede que, quando receberem soldados em busca de oportunidades de emprego, deem a chance de mostrarem suas qualificações e seu diferencial. Pediu ainda que, quando deixarem a desejar, façam contato com o Tiro de Guerra e permitam intermediar este processo. “Quando terão um trabalhador com este respaldo, com este perfil e com valores tão altos? Que os vejam como são: jovens jauenses em busca de um futuro melhor”, finalizou.
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2° tenente Paulo Sidnei Matos Gomes
“Quando terão um trabalhador com este respaldo, com este perfil e com valores tão altos? Que os vejam como são: jovens jauenses em busca de um futuro melhor”
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Implantes com carga imediata podem abreviar o tratamento dentário
O implante com carga imediata tem se popularizado bastante nos últimos anos. A técnica traz grande benefício estético, pois proporciona a possibilidade de evitarmos o uso de provisórios removíveis ou presos aos dentes vizinhos. No entanto, a recomendação é que não deve ser usado em qualquer caso, pois alguns requisitos devem ser preenchidos para garantir o sucesso do tratamento. A carga imediata é uma técnica que possibilita a instalação de um dente preso a um implante dentário, logo após o ato cirúrgico da colocação do implante. “Pode ser realizada, inclusive, a extração de um dente com raiz fraturada, ou condenado, colocação do implante e do provisório, em uma única sessão”, garante o Dr. Gabriel Fiorelli Bernini. Porém, nem todo paciente pode ser beneficiado com esta técnica. Implantes com carga imediata são limitados, e não devem ser usados para qualquer caso. “É importante que as pessoas não se deixem levar por propagandas, pois, para se colocar carga imediata sobre um implante dentário, é de grande importância que sejam satisfeitas algumas condições, como a qualidade óssea e o torque de travamento do implante”, explica o doutor. Essas condições técnicas, na maioria das vezes, só são definidas durante o ato cirúrgico. Sendo assim, seria de grande irresponsabilidade o profissional prometer ao paciente essa carga imediata, antes de conhecer esses fatores. A carga imediata, na verdade, deveria se chamar “Estética imediata”. O implante dentário recém-instalado não deve sofrer carga mastigatória, e o provisório colocado sobre ele deverá ter função exclusivamente estética. O dente, normalmente, é instalado em infra-oclusão, ou seja, não toca no dente antagônico, e o paciente deverá evitar mastigar naquela região durante, pelo menos, quatro meses, que é o período mínimo que o organismo necessita para reorganização óssea na região onde o implante foi instalado. Esse pode ser considerado um dos principais aspectos para o sucesso do tratamento, e depende exclusivamente do paciente. “A implantodontia está deixando de ser um procedimento elitizado, sendo hoje praticada de maneira crescente em todos os continentes, para tratamentos com diferentes níveis de complexidade e com resultados estéticos e funcionais que imitam exatamente as mesmas característicasdos dentes naturais”, afirma o Dr. Gabriel. Procure nossa equipe do IOM – Instituto Odontológico Madalena, que está à sua disposição para esclarecer dúvidas e realizar as melhores opções de tratamentos.
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Tradição
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pizza? Vai uma Texto da redação | Fotos Leandro Carvalho
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pizza, iguaria considerada uma das preferências nacionais até para os que não têm sangue italiano, sofreu várias transformações na história, desde a sua origem, por volta do século XV, até os dias atuais. Segundo o chef Mário Franceschi Netto, residente em Sicília, na Itália, o nascimento na pizza aconteceu quando os padeiros napolitanos resolveram deixar a schiacciata di pane (massa de pão amassada) mais saborosa, adicionando banha de porco, azeite e alho. “O que eles aqui chamam de pizza moderna surgiu quando os viajantes italianos nos trouxeram, das Américas, o tomate, que prontamente foi difundido em toda a Itália. Logo os pizzaiolos tiveram a ideia de usar o tomate na massa e foi um casamento perfeito”, conta Mário, acrescentando, ainda, que a pizza só teve notoriedade em 1889, quando a rainha Marguerita visitou Napoli e um pizzaiolo chamado Raffaele Esposit, para homenageá-la, fez uma pizza especial com rodelas de tomate, mozzarella de búfala e manjericão, que simbolizavam a bandeira da Itália, com os ingredientes nas cores verde, branco e vermelho. Se você, leitor, acredita que as pizzas brasileiras e italianas são iguais, saiba que os ingredientes para fazer a massa são os mesmos: farinha, água, sal, fermento e óleo, porém, existem algumas diferenças. Na Itália a tradicional pizza é individual, com poucos ingredientes e inteira de um único sabor. Com relação ao preparo, o chef declara que os pizzaiolos fazem a massa crescer duas vezes, por isso não se vê massa de pizza fina como alguns gostam no Brasil, elas costumam ter cerca de um centímetro e meio de altura e devem ser pré-assadas, com molho de tomate para, somente depois, acrescentarem os outros ingredientes. “Para os italianos, a massa fina, crocante e com recheio é outro tipo de prato, o crostini.” Mário afirma, também, que não existe um sabor que seja unanimidade em toda a Itália, porque os gostos mudam conforme a região. “As mais tradicionais são a marguerita e a napolitana, feita com molho de tomate, aliche e alho. Na Emilia Romagna, um sabor muito tradicional é a de rúcula, parmesão e presunto cru, já na Toscana a mais pedida é a linguiça toscana e funghi porcini.” Portanto, tenha a certeza que a pizza como se vê no Brasil foi inteiramente adaptada aos costumes e gostos do país, principalmente os sabores, mais divertidos e criativos. Revista Energia 25
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Variedades
Sobre as adaptações para o público brasileiro a pizzaria Benvenutti tem várias, inclusive muitas desenvolvidas com exclusividade, como explica o gerente Eduardo Rizzioli. “São mais de 70 sabores produzidos com produtos de primeira e cardápio variado, entre as pizzas tradicionais, as exclusivas como Dona Bella (molho, gorgonzola, manjericão e tomate) e Queijo Brie (mozzarella, queijo brie, alcachofras e tomate).” E, para comemorar 12 anos de tradição da Benvenutti na cidade de Jaú, foi desenvolvido mais um sabor especial. “Lançamos a pizza Sensação 12 anos, que tem em sua composição mozzarella de búfala, queijo brie, geleia de framboesa, molho de tomate e borda de gergelim. É um sucesso!”, afirma Eduardo. O consumo de pizza pelos jauenses é grande, podendo até ser considerada uma paixão da cidade. Segundo Eduardo, aos sábados, somente com os pedidos via telefone (disk), a pizzaria chega a produzir mais de 140 pizzas, exceto as servidas no salão. “Também para que os clientes usufruam de toda a estrutura montada para atendê-los cada vez melhor, temos os rodízios às quintas-feiras, além de promoções por dia da semana para os pedidos via disk, com qualidade garantida!”, finaliza Eduardo.
Ao lado, o forno, onde são preparadas as deliciosas pizzas e, acima, os aconchegantes ambientes da pizzaria Benvenutti, em Jaú.
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Vanquish:
lanรงamento muito bem-vindo! Texto Marcelo Mendonรงa
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Foto: Divulgação
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a coluna Motor desta edição, apresentamos a você o novo modelo que vai substituir o Aston Martin DBS. Claro que será bem raro ver um desses pelas ruas, por isso a RE traz em detalhes esse carrão, que é uma verdadeira máquina. Aperte os cintos. Ele lembra aqueles carros envenenados da série de filmes “Velozes e Furiosos”, que ganhou o mundo mostrando carros bem esportivos e com caras de mau. A britânica Aston Martin está prestes a lançar no mercado, mas por enquanto somente no Reino Unido, o Vanquish. O carro vem com plataforma de arquitetura VH, como é de costume em todos os modelos da marca inglesa, e suas primeiras imagens em ação foram flagradas no circuito alemão de Nordschleife. O carro vem equipado com motor 6.0 V 12, que vai gerar uma potência máxima de 570 cv, aproximadamente. Com essa potência, o carro poderá ultrapassar os 300 km/h, e os 100 km/h deverão ser cumpridos em menos de quatro segundos. Acoplada ao motor da máquina, uma caixa manual de seis relações ou a automática Sportshift, de sete velocidades. O nome do modelo foi inspirado nas versões produzidas entre os anos de 2001 e 2007, que ficaram famosas ao lado do espião James Bond, no filme “007 – Um Novo Dia para Morrer”, de 2002. E é mesmo um carro daqueles de cinema. Além dos faróis, a grade dianteira do Vanquish também foi redesenhada, e as entradas de ar do capô foram recolocadas, encontrando-se agora mais longe do centro. Os retrovisores também foram reposicionados, montados em suportes aerodinâmicos e ligeiramente mais afastados da carroceria. Na parte de trás, destaque para as linhas mais angulosas.
Fotos: Divulgação
Motor
No interior, existe maior refinamento em todos os níveis, sobretudo na disposição do console central, tendo a marca trabalhado igualmente para oferecer um habitáculo mais espaçoso e bagageiro maior. Este Aston Martin mantém a plataforma VH, mas com acréscimo de 25 por cento na rigidez estrutural, para melhorar o seu comportamento. O novo modelo vai chegar ao mercado no final do ano e vai custar por volta de 189.995 libras, ou cerca de 235 mil euros. Com características de um GT (gran turismo), que mesmo esportivo é um carro perfeito para longas viagens, o Vanquish apresenta porta malas de 368 litros, espaço bom para a categoria e ainda se tratando de um esportivo, mais um bom atrativo. O carro deve ser apresentado no salão de Paris em setembro, e promete surpreender os amantes de velocidade e do bolso cheio. Afinal, se até James Bond aprovou, quem somos nós para duvidar?!
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Eu estava para completar 18 anos quando resolvi que tinha que trabalhar para mim. Resolvi produzir pré-fresados porque havia uma demanda muito boa na época e pouca gente produzindo. Texto Antonio Orselli | Fotos Leandro Carvalho
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inguém chega ao topo sem antes passar pelas dificuldades de escalar o lado mais íngreme e acidentado da encosta. Não foi diferente para Jote Massola. Com 14 anos começou a trabalhar numa fábrica de sapatos, como todos os jovens de sua idade, mas uma ideia lhe martelava a cabeça: ter seu próprio negócio. E foi assim. Três anos depois conseguiu fazer um acordo na empresa em que trabalhava e, com a ajuda do pai, já que ainda era menor de idade, comprou os primeiros equipamentos para a produção de pré-fresados. Quase trinta anos depois, Jote possui uma das maiores produtoras de injetados e pré-fresados do interior de São Paulo, com clientes em todo o Brasil. “Quem vê de fora pensa que foi fácil. Não imagina como tivemos que trabalhar para chegar até aqui”, conta Jote, que usa corretamente o verbo no plural, pois além dele, quatro irmãos o ajudam na administração da fábrica instalada no 7º Distrito Industrial. Pai de duas filhas, casado com Maria Alves há 24 anos, e com uma neta, Isadora, Jote é um “cara” gente fina, que recebeu a reportagem da Revista Energia com bombons e café em sua sala, para um bate-papo que você confere agora.
Ser patrão era uma meta? Meta não diria, mas era algo que eu queria muito. Queria trabalhar para mim, ter o meu negócio. Mas não tinha ideia que anos depois teria uma empresa do tamanho da que tenho hoje. Comecei fazendo todo tipo de serviço quando era criança. Nunca tive má vontade em trabalhar. Então, quando tive meu primeiro registro em carteira, aos 14 anos, já estava na labuta há tempos.
Começou a trabalhar na produção de calçados? Sim, era uma pequena fábrica de calçados. Fiquei lá quase quatro anos como empregado e aprendi tudo sobre a produção, desde o corte, a costura, tudo. Isso foi bom para o que viria a seguir. Eu estava para completar 18 anos quando resolvi que tinha que trabalhar para mim. Resolvi produzir pré-fresados porque havia uma demanda muito boa na época e pouca gente produzindo. Como eu era menor de idade, meu pai foi comigo comprar as máquinas. Não lembro direito quanto custou, mas sei que levei um tempão para terminar de pagar. O dinheiro do acerto que fiz na fábrica serviu para a entrada de três máquinas. O resto tive que conseguir trabalhando.
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E os primeiros pedidos, foram difíceis de conseguir? Puxa vida. Imagina só, eu tinha 18 anos e chegava numa empresa onde o dono tinha, no mínimo, o dobro da minha idade e uma produção de calçados enorme. Os pedidos não eram fáceis de conseguir, mas aos poucos foram percebendo que, apesar da pouca idade, eu tinha responsabilidade. E com a chegada de meus irmãos e a divisão de tarefas, o pequeno negócio foi ficando profissional. No início, meu irmão Pedro veio trabalhar comigo, mas quem ia para a rua tentar vender era eu. No começo muita gente nem me atendia, porque me achava muito novo para passar um pedido grande, com medo de que eu pudesse prejudicar a produção da fábrica.
Já teve um contratempo? Meu irmão Eduardo, quando saiu do banco onde trabalhava, também foi trabalhar com a gente. Quando começou, ele vendeu um serviço para uma fábrica da cidade, mas por falta de hábito, passou um preço muito abaixo do que a gente cobrava normalmente. O empresário, espertamente, mesmo sabendo que o valor estava baixo demais, fez um pedido muito acima do normal. Quando meu irmão me contou que havia vendido por aquele preço, eu não queria fazer. Meu pai entrou no meio da conversa e disse: “não tem desculpa, prometeu tem que cumprir.
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“Nunca tive má vontade em trabalhar. Então, quando tive meu primeiro registro em carteira aos 14 anos, já estava na labuta há tempos” Homem tem que ter palavra”. Aquilo serviu como ensinamento. Perdemos dinheiro, mas valeu para mostrar o quanto meu pai e minha mãe prezavam pela honestidade. E é isso que tento levar em minha vida, sempre.
É verdade que a fábrica começou na casa de seu pai? Sim, e durante um bom tempo, porque eu não tinha condição de alugar um espaço. E também porque, no começo, eu trabalhava sozinho. Quando meus irmãos começaram a trabalhar comigo e a produção foi aumentando, chegou um momento que tivemos que alugar um lugar maior, mas meu primeiro “barracão” foi na casa do meu pai. Sou muito grato a ele. Se não fosse o apoio do meu pai e da minha mãe, eu não teria conseguido nada do que tenho hoje.
Mas o seu sonho mesmo era ser jogador de futebol, certo? Aí você me pegou (risos). Eu adoro bola, se pudesse jogava futebol todo dia. Claro que hoje em dia não tenho o mesmo fôlego, mas aguento bem. No começo da fábrica eu não conseguia ganhar nem um centavo. Quase tudo ia para pagar as máquinas que tinha comprado, para investir em matéria prima e os custos de manutenção como energia, essas coisas. Então eu me virava mesmo com o dinheiro que ganhava jogando futebol de salão. Tive a sorte de viver numa época em que o futsal em Jaú deixou saudade. Disputei campeonatos estaduais por Jaú, rodei o estado de São Paulo inteiro jogando futebol. E a cada partida, uma graninha entrava. Era o que me salvava a semana, mesmo que a fábrica não desse um tostão, como não dava mesmo (risos). Revista Energia 35
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Doe órgãos Doe amor Com um simples gesto você pode salvar muitas vidas. Estenda a mão por essa causa! Texto Érika Lopes | Fotos Leandro Carvalho
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oar órgãos, além de ser um ato de solidariedade, é também um ato de amor. Quando um transplante é realizado com sucesso, uma vida é salva e a saúde psicológica e física da família é recuperada, juntamente com a do transplantado. Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2011, foram realizadas 2.144 doações efetivas de órgãos em todo o país. Em Jaú, a CIHDOTT (Comissão Intra Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante) é responsável pelo processo de captação de órgãos destinados ao transplante. A equipe é formada por um médico, quatro enfermeiros e sete técnicos de enfermagem. A comissão existe desde 2008 e já realizou 178 captações. Eventualmente, é realizado apenas o transplante de córnea. Segundo o diretor clínico da Santa Casa de Jaú, Luiz Alfredo Teixeira Júnior, a comissão é acionada a partir do momento em que se diagnostica a morte cerebral do paciente. “Há todo um preparo para a doação acontecer de fato. Primeiramente, é realizado o questionamento à família sobre a intenção de doar ou não os órgãos. Caso a resposta seja positiva, a equipe avalia o quadro clínico e de óbito do paciente, para saber se há a possibilidade de captação”. Segundo o médico, a equipe encaminha um relatório para a Central de Transplantes, em São Paulo, que identifica quem está na fila de espera para ser transplantado, se tem compatibilidade e para qual hospital será destinado o órgão captado. A instituição que irá fazer o transplante é responsável por buscar, transportar e realizar todo o procedimento. A CIHDOTT defende a importância da doação de órgãos para salvar vidas.
Olhares preciosos O olhar é uma linguagem forte, carregado de sentidos. Com ele é possível expressar mistério, atrair, encantar, provocar, sem precisar usar as palavras. É prazeroso poder ver a beleza do mar, das flores, de uma noite estrelada. Muitas pessoas esperam ansiosamente por esses momentos. Em maio de 1998, Joici Bolsoni passou a ver a vida com outros olhos, literalmente. Aos 21 anos descobriu que tinha ceratocone (distrofia da córnea), sendo que a visão do lado esquerdo já estava quase toda comprometida.
Após dois anos na fila de espera, Joici recebeu a notícia de que faria o transplante. A doadora foi uma garota vítima de atropelamento, e a família doou as córneas. “Por mais que haja curiosidade, não cheguei a procurar saber de qual família seria a córnea recebida. A gratidão que tenho por essa família é imensa e creio que deva ser uma decisão muito difícil de ser tomada”, diz Joici. Durante os anos de espera, Joici afirma não ter ficado desanimada ou abatida. O que apenas a incomodava, por ser jovem, eram os óculos com lentes muito grossas, mas nem por isso ela deixava de realizar exames para acompanhar o grau de evolução da doença. “Eu fazia consultas períodicas, ia me atualizando sobre que lugar na fila ocupava. Então, via que logo o problema seria sanado. E, também, perto de outros transplantes como fígado, coração, rins, a minha espera na fila não foi das maiores. O importante é torcer e não desanimar”! Em relação à doação de órgãos, Joici é enfática: “Eu sempre fui a favor, mesmo antes do transplante. Acho que é importante que as pessoas manifestem suas vontades em vida e que deixem os familiares e amigos cientes disso, para que não haja dúvidas na hora de decidir”, finaliza.
“é realizado o questionamento à família sobre a intenção de doar ou não os órgãos. Caso a resposta seja positiva, a equipe avalia o quadro clínico e de óbito do paciente, para saber se há a possibilidade de captação” Dr. Luiz Alfredo Júnior
Diretor clínico da Santa Casa de Jaú, Luiz Alfredo Teixeira Júnior
Joici Bolsoni
“Por mais que haja curiosidade, não cheguei a procurar saber de qual família seria a córnea recebida. A gratidão que tenho por essa família é imensa e creio que deva ser uma decisão muito difícil de ser tomada” Joici Bolsoni
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“Estou na fila para transplante há três anos, cadastrado em Ribeirão Preto e na UNESP de Botucatu, onde também faço controle da paratireóide (glândulas localizadas ao lado da tireóide) todo mês, através de exames e consultas” Ronaldo Cucato
Ronaldo Cucato
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Luta pela vida Não deve ser nada confortável estar numa lista à espera de um órgão, porém, não é o fim! É o começo de uma luta nobre, o momento de virar o jogo e, a cada dia, começar uma nova caminhada. É o caso de Ronaldo Cucato, 59, portador de insuficiência renal crônica terminal. Há quatro anos ele realiza três sessões de hemodiálise por semana, com quatro horas de duração. “A hemodiálise é um procedimento que limpa e filtra o sangue, controla a pressão arterial e ajuda o corpo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como sódio e potássio. Ela funciona através de um dialisador que é conectado a uma máquina. Antes de começar o tratamento, é feito um acesso vascular (uma pequena cirurgia onde se liga uma artéria a uma veia), são colocadas duas agulhas de cada vez e os tubos mandam o sangue para o dialisador, que filtra os resíduos e o excesso de líquido, voltando para o corpo por outro tubo. A máquina faz todo esse trabalho porque meu rim não funciona mais”, explica. Ronaldo teve uma mudança radical de vida, com muitas restrições, como não deixar de fazer hemodiálise em hipótese alguma, fazer uma dieta adequada com nutricionista e controlar a ingestão de líquido, para não ganhar peso por dia. Sem contar os efeitos colaterais que sofre, como cãimbras musculares e queda da pressão arterial, muitas vezes saindo da hemodiálise fraco e com
tonturas. Além disso, Ronaldo é portador de Diabetes tipo 2 e precisa tomar insulina, juntamente com outros medicamentos, para controlar e evitar a absorção de fósforo e potássio. “A hemodiálise é um dos maiores avanços da medicina, mas o transplante é uma opção que o paciente pode ter”. O procedimento é possível através de um doador, que pode ser alguém da família, inclusive cônjuges, que estejam em perfeita condição de saúde e tenham o mesmo tipo sanguíneo do receptor, ou doador. “Estou na fila para transplante há três anos, cadastrado em Ribeirão Preto e na UNESP de Botucatu, onde também faço controle da paratireóide (glândulas localizadas ao lado da tireóide) todo mês, através de exames e consultas”, conta Ronaldo. Esperar um órgão sem data de chegada e sem hora não é tarefa fácil. O ideal é ponderar o que pode ser feito nesta fase, sem prejuízos à saúde. Apesar das limitações que vem enfrentando, Ronaldo não deixa de lado o otimismo e a fé. Tudo isso vale a pena, pois a vida é muito preciosa e o convívio com a família dá força e estímulos para que ele continue o tratamento. No momento certo, ele e outras pessoas na mesma situação poderão conseguir fazer o transplante necessário, acreditando na solidariedade do próximo ao doar órgãos, fazendo com que muitos sejam beneficiados.
Esporte
Um jauense no apito Ele pode ser o heroi de uma torcida ou sair de campo ouvindo coisas nada agradáveis do outro lado. O árbitro de futebol, apesar de toda a preparação que tem hoje, é sempre colocado à prova. A RE conversou com Ju da Rocha, árbitro jauense que vem despontando no apito. Texto Marcelo Mendonça | Foto Leandro Carvalho
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osé Claudio Rocha Filho (34), mais conhecido como Ju da Rocha, era jogador daqueles de final de semana. As várias lesões fizeram com que ele abandonasse o futebol no auge de seus 22 anos. Depois que parou de jogar decidiu, então, cursar Educação Física. Foi nessa mesma época que Ju começou a apitar jogos de futebol de salão na Associação Atlética Palmeiras (Palmeirinhas). “Participei de vários jogos no clube, acabei pegando gosto pela arbitragem e resolvi me profissionalizar, foi algo natural”. Depois de um ano de curso, Ju da Rocha começou a apitar as categorias de base e também as competições menores do futebol de São Paulo, às vezes bandeirando, às vezes como árbitro, tudo com o intuito de adquirir experiência. Trabalhou em jogos da série A-3 e série B-1, que tem o XV como mais novo integrante, equivalente à quarta divisão do futebol do Estado de São Paulo. “Os campeonatos menores exigem mais da arbitragem por serem jogos de menor nível técnico. Quanto maior a série, mais fácil para o árbitro”. Foram seis anos apitando nas divisões menores, até a chegada à primeira divisão. Sua estreia aconteceu no Campeonato Paulista do ano passado, na partida entre Mirassol e Ponte Preta. “Foi um jogo tranquilo, pois a experiência de apitar campeonatos menores dá segurança e bagagem nesses momentos”. No quadro da federação são 30 árbitros para dez jogos. “Em 19 rodadas, apitei dez. Tive sorte, aconteceu de outros árbitros apitarem apenas dois jogos. Já para clássicos é feito um sorteio diferente, são selecionados os árbitros mais experientes”. Ju já fez parte desse sorteio e, questionado se ele torce, às vezes, para não ganhar, responde que não, e que apesar da responsabilidade ser maior em partidas assim, futebol é futebol. Segundo ele o sorteio que a federação implantou nos últimos anos é muito bem elaborado, desde a logística para a viagem até o jogo, assim o árbitro vai tranquilo e tudo é custeado pelos clubes, como passagens aéreas e alimentação. “Temos somente o trabalho de conferir a escalação na rodada”.
Recentemente, Ju teve a oportunidade de mais uma vez trabalhar em uma final do interior. No ano passado ele já havia atuado na partida entre Oeste e Ponte Preta e, nesse ano, apitou novamente a final entre Mogi Mirim e Bragantino, com vitória do sapão por 4 a 2. No ano passado Ju da Rocha passou a integrar o quadro de árbitros da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), no estado de São Paulo, que tem apenas 18 árbitros. Por isso Ju, esse ano, deve apitar também campeonatos de nível nacional, sendo elas as séries D, C e B. Um fato curioso ocorrido na carreira foi quando Ju acabou sendo sorteado para apitar um jogo do XV de Jaú contra o Juventus, na série A-3, em 2010. Coisas do destino. Porém, ele pediu para ser substituído. “Era uma partida na qual havia o risco de haver margem para interpretações, pois tanto a vitória quanto a derrota poderia repercutir mal, já que sou da cidade”. Nesse ano, durante o Campeonato Paulista, na 13ª rodada, Ju apitou o
“Participei de vários jogos no clube, acabei pegando gosto pela arbitragem e resolvi me profissionalizar, foi algo natural” Fotos: Arquivo pessoal
ju da rocha
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empate entre Corinthians e Guarani, e expulsou nada menos que o chamado último dos zagueiros, Domingos. “Ele já tinha cartão amarelo e se agarrou com Elton, atacante do Corinthians, então não teve conversa, era um lance para punição”. “Não precisa professor”, palavras de Domingos. No final, em entrevista aos repórteres, Domingos desabafou e disse que iria arrumar um empresário bom para sair do país, devido à perseguição da arbitragem. Ju contou que, hoje em dia, dificilmente um jogador faz pressão em cima do árbitro, pois existe uma punição pesada ao atleta. “A pressão que sofremos parte mais da torcida, antes e depois do jogo. Hoje é tudo bem organizado e a arbitragem fica ‘blindada’ de qualquer reação inesperada”. Nesse ano Ju também trabalhou na partida entre Palmeiras B e São Bernardo, jogo que definiu o rebaixamento do verdinho à série A-3. “Foi um jogo tenso, pois os dois precisavam do resultado, mas a partida transcorreu de forma tranquila”. Agora ele aguarda os próximos sorteios a fim de saber para qual partida será escalado. Questionado para que time ele torce, Ju sorriu e desconversou. Ju, além de juiz, é também personal trainer.
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Foto: Arquivo pessoal
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Raça
O cãozinho dessa raça exótica, originária do Japão, é muito semelhante, porém em tamanho bem menor, ao da raça Akita, aquela do filme Sempre Ao Seu Lado, com o ator Richard Gere, lembra? Se sim, com certeza você deve ter se emocionado com a lealdade e independência dessa linhagem. Alerta e ágil, com os sentidos aguçados, é também um excelente cão de guarda e companheiro. Os machos e fêmeas distinguem-se facilmente pela aparência: os machos são masculinos sem exagerar na agressividade e as fêmeas são femininas sem possuírem uma estrutura fraca. Com um olhar de ursinho de pelúcia e orelhas triangulares o Shiba Inu encanta a todos. Segundo a Dra. Fabiana C. Sanzovo, a pelagem da raça Shiba Inu é muito densa e com várias camadas e, por esse motivo, não são recomendados banhos semanais evitando, assim, a predisposição da raça a dermatites. A altura dos animais da raça varia entre 37,5 cm e 41 cm nos machos e entre 35 cm e 38 cm nas fêmeas.
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carinho e beijos
Shiba Inu Texto: Karen Aguiar Fotos: Leandro Carvalho
Flávia Tóffano Sanzovo com as filhas Maísa e Laís, mimando a doce Aya
Que a maioria dos animais de estimação são carinhosos, isso todos sabem, mas o afeto esbanjado por Aya às donas Flávia, Maísa e Laís Tóffano Sanzovo é nítido. “Ela é carinhosa demais e gosta muito de brincar. As meninas são agitadas e ela agita a casa junto”, conta a mãe, Flávia. Além disso, os animais da raça não costumam latir e são muito inteligentes. Flávia conta que pesquisou várias raças quando as crianças começaram a pedir um cachorro. Na busca, de uma coisa ela tinha certeza: não queria um animalzinho que tivesse que ser criado dentro de casa. “Se tivesse que escolher uma raça pequenininha não teria coragem de deixar para fora. Grande também não queria, porque precisa ter uma estrutura diferente”. Foi então que, após as pesquisas, Flávia encontrou a raça desejada. Mas um obstáculo fez com que as crianças esperassem mais pelo animalzinho de estimação. “Só existem no Brasil três canis que vendem a raça e tive que entrar numa fila de espera.” Após uma desistência, a dona do canil ligou para Flávia que foi no mesmo dia buscar a filhote. “Hoje ela está com oito meses e tem uma relação maravilhosa com as crianças. Elas vivem mandando beijinho para ela e sim, ela responde”. E é verdade, acredite, leitor! Quando Maísa e Laís mandam beijo para Aya ela responde mexendo o focinho e colocando a linguinha para fora. “Ela é nosso docinho”, finaliza a mãezona.
André e Suelen, colaboradores da clínica
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Energia Garota
Por Cláudio Bragga
Patrícia Carraro
Apelido: Paty Data de nascimento: 09/04/1989 Mulher bonita: Julia Roberts Homem bonito: Brad Pitt O que mais gosta no corpo: Olhos Música que gosta: Hotel California - Eagles Perfume: Black Xs - Paco Rabanne Comida: Strogonoff Filme: Diário de uma Paixão Não vive sem: Minha família, Deus... Frase: “A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos”, Charles Chaplin Sonho: Alcançar meus objetivos profissionais
Ficha técnica:
Looks: Garbin Modas Fone: (14) 3624.8635 Cabelo e make: Jessé Professionnel Fone: (14) 3624.9888
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PatrĂcia Carraro
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Natural de Esperança Nova, interior do Paraná, Alessandra Rios passou a infância no sítio, dedicando-se aos afazeres do campo, inclusive tirando leite de vaca. Sim, a moça é valente, tem um sorriso cativante e aprendeu a cantar e a tocar violão ouvindo canções no rádio. Texto Marcelo Mendonça
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primeiro contato da RE com Alessandra Rios aconteceu no show do cantor Gustavo Lima, realizado na Aldeia Banawá, no dia 15 de Abril. Era uma menina querendo cantar uma canção no trio elétrico que fazia a abertura da festa, com a dupla André e Mateus no comando. Na correria do improviso, ela subiu ao caminhão. Os cabelos louros, a roupa bem acertada, o charme natural fez com que todos ali notassem rapidamente sua presença. A canção ela escolheu na hora, sem rodeios, segura daquilo que poderia fazer. E fez. Quando chamada ao palco, Alessandra caminhou tranquilamente. Pegou o microfone, falou poucas palavras e arrasou. “Ai que dó”, de Thaeme e Tiago, levantou o público. A voz forte misturada com uma dança ainda tímida surpreendeu a todos. A música terminou, ela desceu do palco, recebeu inúmeros elogios de quem ali estava e conseguiu fazer o que todo o artista gosta: deixar um gostinho de quero mais no público. Passaram-se os dias e a Energia FM, líder de audiência na região e forte em revelar bons talentos, decidiu ouvir com mais calma a cantora sertaneja que já estava em fase final da gravação de seu primeiro CD, com todas as canções de autoria dela. A principal, “Se Quiser Que Me Ligue”, foi a escolhida para mostrar Alessandra Rios nas rádios e entrou bem na programação, uma moda de pegada. A jovem compõe desde criança e algumas canções fez enquanto ainda trabalhava em um ateliê. Como não tinha tempo para escrever, registrava no celular as frases para não esquecê-las, depois musicava com o violão, instrumento com o qual ela tem contato desde os cinco anos de idade. Em 2011, parte da família que reside em
Brotas foi visitar Alessandra na cidade de Esperança Nova, e ficaram encantados com o talento da moça. Como a cidade oferece poucos recursos para a música, o primo Carlos Atanásio convidou Alessandra para morar em Brotas. Movida por um sonho ela não pensou duas vezes e deixou a terrinha para se estruturar na carreira de cantora. E esse é o caminho. Desde a gravação, produção e toda mixagem do CD, tudo foi feito por profissionais do mercado. A ideia é apresentar um trabalho, acima de tudo, profissional. Uma das suas canções mais recentes foi mostrada durante o bate-papo com a RE, uma letra para cima, falando da sexta-feira tão sagrada para os festeiros que esperam ansiosamente por ela. Alessandra nasceu no dia 12 de julho de 1996. Ela, mesmo sendo da geração Y, se mostra presa às suas raízes e à música sertaneja, estilo preferido desde a infância. Já esteve com Léo, da dupla Vitor e Léo, conheceu também Naiara Azevedo e, claro, por estar morando em Brotas, o cantor Daniel, que até presenteou Alessandra com um belo violão que ela leva por onde vai. A intenção do primo e empresário Carlos, e também de toda equipe, é deixar Alessandra pronta até o final do ano. Ela concilia os estudos com a carreira musical entre aulas de canto, dança e, nos próximos meses, vai se dedicar à montagem do show. “Não temos pressa, queremos fazer um projeto bacana, que possa agradar a todos”, conta ele. É cedo ainda para dizer se Alessandra vai conquistar o Brasil. Nesse trabalho tudo está sendo feito para que essa paranaense de apenas 15 anos possa voar alto. Alessandra já participou de algumas festas de rádio, inclusive do nosso Quermeshow em junho, e ainda se mostra um pouco tímida. Mas alguém duvida que ela não vá superar esses
Fotos: Israel Denadai | Tratamento de imagem: Lumière Design | Produção de moda: Débora Caria | Beleza: Rafael Camargo
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pequenos detalhes que são necessários para dominar os palcos afora? Fato é que, quando Alessandra canta, o violão bem tocado, o olhar que arrepia, fica fácil imaginá-la em um grande momento. Na entrevista para a RE ela preferiu mais cantar que conversar, propriamente. E é isso que esperamos dela, que cante e encante cada vez mais. Você, que ficou curioso para conhecer a cantora, visite o site www.alerios.com.br e confira dois videoclipes da Cowgirl Alessandra Rios.
look de artista 56 Revista Energia
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Fotografia Leandro Carvalho Modelo Laura Camilo Beleza Jessé Professionnel Style Vestylle Megastore Jóias Érica Módolo Locação Villa Sanz 58 Revista Energia
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Varal
Fotos Leandro Carvalho
Arezzo:
Jaú Shopping Piso Superior Fone: (14) 3416.7737
Vestylle Megastore: Rua Edgard Ferraz, 281 Fone: (14) 2104.3500
Cintya Barros:
Rua Lourenço Prado, 841 Fone: (14) 3622.4945
Érica Módolo:
Fone: (14) 8128.1900
60 Revista Energia
Santa Felicitá Bolsas e Acessórios: Rua Sebastião Ribeiro, 658 A Fone: (14) 3621.9078
Gold Silver:
Jaú Shopping - Piso Térreo Fone: (14) 3416.1858
Vannora Calçados: Av. Frederico Ozanan, 460 Fone: (14) 3622.5156
Menfis Modas:
Rua Tenente Navarro, 619 Fone: (14) 3626.8108
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Look
kids
Por Leandro Carvalho
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Crianças
Lais Toffano Sanzovo Francisco Paulo Conelian Neto
Locação
Flora Paraíso Fone: (14) 3626.1760
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Fitness
Por Marcelo “Tchelinho” Macedo
Ao ar
os últimos anos a atividade física vem crescendo cada vez mais e com isso a população busca muitas formas para melhorar a qualidade de vida. Nota-se, também, um grande aumento no número de técnicas disponíveis para esses objetivos e, entre elas, estão as academias ao ar livre. Você já deve ter visto em parques ou praças, jovens e idosos se movimentando num conjunto de aparelhos pintados em cores vibrantes. Não são brinquedos, são aparelhos de ginástica. Embora sejam completamente diferentes de tudo que você já viu em academias convencionais, eles também contribuem para combater o sedentarismo, ajudando na promoção da saúde da população. Mas como utilizá-los? Para que servem? O que trabalham? Qual é a postura adequada? Para responder todas essas dúvidas a Revista Energia foi até o parque do Rio Jaú e traz para você, leitor, todas as informações necessárias para esse tipo de atividade física.
Aaeróbico 1
1
Movimentos: flexão e extensão do quadril Posição: em pé, com o joelhos semi-flexionados, quadril encaixado, realizando os movimentos somente com as pernas, tronco reto
3
Pernas
Movimentos: flexão e extensão de quadril e joelho Posição: sentado, tronco reto, bem apoiado no banco 64 Revista Energia
2
Movimentos: flexão e extensão de perna e braço, alternados Posição: em pé, com o quadril bem encaixado, joelhos semi-flexionados
Fotos: Leandro Carvalho
livre N
Aeróbico 2
5 4
Ombros 1
Movimentos: circundução do ombro com ambas as mãos Posição: em pé, com o quadril bem encaixado, joelhos semiflexionados
Ombros 2
Movimentos: abdução e adução de ombro Posição: em pé, com o quadril bem encaixado, joelhos semiflexionados
6
Coxa (parte posterior) Movimentos: flexão de joelhos Posição: sentado, com as costas bem apoiadas
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club
Social
Por Juliana Galvão
social@revistaenergiafm.com.br
Diagramação: Júnior Borba
Casório!
Queridíssimos, Joana Izar Romeiro e Eldes Marangoni Junior comemoraram o casamento com uma super festa repleta de alegria junto aos amigos e familiares. Antes, receberam as bênçãos de Deus em cerimônia realizada na Igreja Matriz Nossa Senhora do Patrocínio.
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Fotos: Imagem.com
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1. Joana Izar Romeiro e Eldes Marangoni Júnior, Ana Lúcia Cerino Rodrigues, Fernando Trevisan, João Izar Segalla e Júlia Marangoni Guidugli 2. Fábio Izar Romeiro, Marcelo Izar Romeiro, Joana, Eldes, Gracita Izar Romeiro e Eduardo Bueno de Miranda Romeiro 3. Elaine Marangoni, Eliana Marangoni Guidugli, Joana, Eldes, Evani Tereza Grizzo Marangoni e Eldes Marangoni. 4. Renato Senne Godoy, Fábio Guidugli, José Francisco Nascimento, Marcos Romeiro, Marcelo Terrabuio, Gaudêncio Guidorzi, Maurício Gonçalves de Oliveira, Eldes, Eldes Marangoni, Eduardo Bueno de Miranda Romeiro, Matheus Freitas Segalla, Marco Aurélio Bachiega de Oliveira, Euzébio Piccin Neto, Fábio Izar Romeiro, Marcelo Izar Romeiro. 5. Mônica Bernardi Guidorzi, Priscila Ferrucci de Oliveira, Maria Luiza de Paula Brandão, Nágila Galan Oliveira, Clarisse Romeiro, Eldes, Joana, Andréia Diane, Júliana Izar Soares da Fonseca Segalla, Eliana Marangoni Guidugli, Júlia Marangoni Guidugli, Gracita Izar Romeiro, Sabrina Fraschetti, Evani Grizzo Marangoni,Márcia Peres da Fonseca, Elaine Marangoni e Ana LuizaGrizzo Peres Martins Godoy. 6. Veridiana Prado Costa, Ana Elisa de Paula Brandão, Camila Ferrucci Croce, Maria Luiza de Paula Brandão, Bruna Franceschi Chiozzi, Natália Lima e Silva Crepaldi, Joana, Raquel Almeida Prado, Priscila Ferrucci De Oliveira, Camila Ferrucci Almeida Prado e Suzana Zampieri
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club
Social
Concorrido!
No dia dos namorados o Jaú Shopping, junto a Rádio Energia FM, presenteou os apaixonados com uma promoção super especial. Além dos vários sorteios, a praça de alimentação foi toda decorada para que os pombinhos passassem o dia especial no maior clima de romance. Concorridíssimo, as mesas ficaram lotadas.
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Fotos: Leandro Carvalho
1. A Gerente de Marketing do Jau Shopping Samira de Bastiani 2. Lara Gibin e Vítor Zanatto 3. Roberto Capobianco e Loraine Souza 4. Malu Fabris e Marcos Polo 5. Robson e Paula Granai
Sucesso Energia! Mais uma vez a Rádio Energia FM fez bonito. O Quermeshow reuniu grandes nomes da música e foi sucesso absoluto de público.
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1. João Carreiro e Capataz 2. Grupo Tradição 3. Maurício e Mauri 4. Erick e Léo
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e.
club
Social
Foto: Leandro Carvalho
Canal
Do bem!
Paris!
Carolina Camargo Penteado Eloy curte a gravidez na cidade natal do marido Sebastien Eloy. O casal, que está radiante à espera de Marie, aproveita para passear pela charmosíssima Paris.
Mais uma vez pensando nas necessidades da sociedade Jauense, as Óticas Precisão que sempre apoia eventos filantrópicos, colaborou com o evento promovido pela Entidade Anna Marcelina de Carvalho. A entidade oferece, há mais de 18 anos, assistência aos pacientes oncológicos carentes de Jaú e região, em tratamento no Hospital Amaral Carvalho. Na foto, a proprietária Alaélia Bassan, junto a parte do voluntariado da entidade beneficiada.
Por dentro das tendências! Trip!
Daniel Franceschi e Patrícia Nassar fazem um tour pela Europa. Entre vários destinos, o casal já passou pela Itália, Roma e Inglaterra.
Bruna Araújo, a number one da Bruna Araújo Eventos, realizou workshop dedicado especialmente às noivas. Especialista em festas e eventos, fez com que o público saísse satisfeitíssimo com as dicas e tendências por ela abordados.
Humano!
Neto e filho de jauense, o cantor e compositor Nando Reis participa de campanha que ajuda mais de 30 mil crianças e adolescentes com câncer e seus familiares todo ano: ele é o McAmigo da Fundação Amaral Carvalho no McDia Feliz, que acontecerá dia 25 de agosto deste ano. Ganha nossa admiração não só como músico, mas também como ser humano. Valeu Nando! 70 Revista Energia
Cegonha!
João Pacheco, João Sérgio Almeida Prado, Bia Bauer e Sérgio Sartori
Foto: Leandro Carvalho
Mariana Fantim Bichuette e Jonatas Lima de Amorim estão radiantes com a chegada da fofíssima Lorena Bichuette de Amorim. Nas fotos, a família à espera da pequena e, ao lado, o irmãozinho Lucca Bichuette Grabner com Lorena.
Expo!
Em junho, a diretoria da Associação Agropecuária da Região de Jaú, organizadora da Expojaú, anunciou a programação do evento para 2012. A expectativa é que a feira movimente mais de R$ 3 milhões.
The Best!!!
Sempre antenado nos melhores e mais modernos tratamentos de pele, Dr. João B. Buoro Neto participou, acompanhado da mulher Renata Buoro, do XXIX Congresso da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica, que aconteceu em Brasília entre os dias 20 e 23 de junho. O médico, que já é destaque na área em que atua, volta com mais novidades para deixar a pele dos jauenses de dar inveja. Na foto, Dr. João B. Buoro Neto, a esposa Renata Buoro com Ricardo Shiratsu, Presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica Revista Energia 71
guia decor guia de decoração
dicas e sugestões para deixar seu ambiente lindo e aconchegante
o vermelho em destaque Nesta edição, a loja Mariza Reis destaca o vermelho, no ambiente. Sob a mesa de alumínio com fibra sintética, além dos vasos pretos, taças com bico de jaca, jarra e quadro de rosa vermelha com vidro antirreflexo enchem os olhos. E esta é apenas uma de muitas composições, peças para decoração, presentes e utilidades elegantes que você vai encontrar por lá. O atendimento é de segunda a sexta das 9h às 18h e aos sábados das 9h às 17h. Rua 15 de novembro, 509 – Itapuí. Fone: (14) 3664.1681 Rua Edgar Ferraz, 99 - Centro – Jaú. Fone: (14) 3416.6900
Com muito bom gosto, a Flora Paraíso de Jaú coloca a arte em sua casa. Uma peça mais linda que a outra, para você decorar seu ambiente ou presentear. Na foto, a mobília é toda restaurada (com exceção da cadeira à esquerda, que é feita com material de demolição e segue o modelo americano), utilizando de maneira simples e chique toalha de fuxico e assentos de chita. Sobre a mesa, uma típica cerâmica mineira do renomado artista Antônio Cleofas. A Flora Paraíso também coloca você em contato com a natureza projetando, instalando, reformando e fazendo a manutenção de jardins, parques e lagos. Passe por lá! A Flora Paraíso fica na Travessa José Veríssimo, 210-A. Fone: (14) 3626.1760
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Fotos: Leandro Carvalho
simplesmente um Paraíso
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Gourmet Por Mario Netto
Mario Franceschi Netto Formado pelo SENAC Águas de São Pedro e pelo Instituto ALMA de Cucina Italiana, já trabalhou no Grande Hotel Águas de São Pedro, Café de la Musique em São Paulo, Ristorante Gellius em Oderzo Vêneto e, atualmente, trabalha no restaurante La Gazza Ladra em Módica, na Sicília.
Ingredientes
Arancini Ciao a tutti
Esse mês trago para vocês uma receita clássica da região onde estou trabalhando, a Sicília, na cidade de Módica. A Sicília é uma ilha que, como toda a Itália, é surpreendente, cheia de tradição, com uma gastronomia vasta, saborosa e com base no seu território. A receita desse mês é o arancini ou arancine, que nada mais é que um bolinho de arroz recheado, empanado e frito. Ele leva esse nome pela forma e cor, parecidas com a laranja, que aqui na Sicilia são abundantes e as mais saborosas de toda a Itália. É um quitute típico das cidades de Messina e de Palermo, mas é encontrado em toda a região, feito conforme a tradição, e em toda a Itália. Existem duas vertentes da origem do arancini, uma é que esse bolinho nasceu dentro dos monastérios e conventos aqui na Sicília e depois passou a ser feito nas casas dos barões da época. A outra diz que o arancini nasceu da tradição da cozinha popular, onde as sobras de comidas são reaproveitadas com muita imaginação, sabedoria e são sempre deliciosas. Como o arancini é um bolinho recheado, seus recheios são os mais variados possíveis: ragu, queijo e presunto, de caponata siciliana, presunto cru, catupiry, carne moída, ricota e espinafre, camarão, carne de siri, enfim, no recheio quem manda é a sua imaginação. O arancini pode ser servido quente ou frio, pode ser um antepasto ou servido como aperitivo. Bom, vamos ao que interessa! Na receita para mais ou menos 15 arancinis, a preparação é dividida em três partes: na primeira se faz o arroz; na segunda o recheio, enquanto o arroz esfria e a terceira é a de dar forma ao arancini, empaná-lo e fritá-lo.
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Para o arroz: 30 g de manteiga 100 g de parmesão ralado 500 g de arroz arbóreo sal a gosto 3 gemas 1 saquinho de açafrão ou cúrcuma da terra. Para o recheio: 25 g de manteiga 150 g de carne moída (pode ser de vaca ou porco) 1/2 cebola média 2 colheres (de sopa) de azeite extra virgem pimenta do reino a gosto 80 g de ervilha 50 g de polpa de tomate sal a gosto 100 g de mozzarella cortada em dadinhos 100 ml de vinho tinto. Para empanar: Quanto baste de farinha de rosca bem fina e 3 ovos batidos.
modo de Preparo Em uma panela, ferva 1,3 litros de água e, quando a água estiver fervendo, coloque o arroz mexendo de vez em quando. O arroz deve ficar do tipo “unidos venceremos” e úmido (se preciso, acrescentar um pouco de água no cozimento do arroz). Reserve. Numa tigela, bata as três gemas com o açafrão, junte a mistura e o queijo ralado ao arroz, mexa bem e reserve tudo. Para o recheio, numa outra panela, frite a cebola picada finamente com o azeite e a manteiga. Em fogo alto, acrescente a carne e frite bem, em seguida coloque o vinho e espere que o álcool evapore; adicione a polpa de tomate, sal e pimenta a gosto e coloque as ervilhas na mistura. O “molho” deve ficar úmido, mas não muito, pois ele será o recheio e, se ficar úmido demais, não se consegue rechear o arancini que se abrirá durante a fritura. Para fazer os arancinis, coloque um pouco de arroz na palma da mão, com a mão levemente fechada, e aperte o arroz com uma colher. Coloque uma colher de sopa do recheio e mais uns dois ou três dadinhos de mozzarella, por cima coloque mais um pouquinho de arroz cobrindo o recheio. Nesse ponto, comece a moldar os bolinhos de maneira que eles fiquem redondos e com o recheio no meio. Como empanar: numa tigela, bata os três ovos inteiros e em outra coloque a farinha de rosca, passe o arancini primeiro no ovo, depois na farinha de rosca, tomando cuidado para não deixar cair ovo na farinha. Finalmente, em outra panela pequena e funda, esquente óleo de soja a 180°C (coloque um palito de fósforo no óleo, quando o fósforo acender indica que o óleo está na temperatura ideal), e frite os arancinis um a um, até que eles fiquem com uma cor bem dourada. Coloque-os para escorrer num papel absorvente e sirva-os quentes, mornos ou frios.
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guia da gula
guia gastronômico
Foto: Leandro Carvalho
sabores para todos os paladares
Ponto do Churrasco Além do tradicional churrasco gaúcho, na churrascaria Ponto do Churrasco você encontra uma variedade enorme de saladas. São legumes, verduras fresquinhas e outros complementos que deixam sua refeição mais saborosa e saudável. Venha conferir! O Ponto do Churrasco fica aberto de terça a domingo para o almoço, e de terça a sábado para o jantar. Rua Quintino Bocaiúva, 1427 - Centro - Jaú Fone: (14) 3626.7326 e 3416.0856
Chico Mineiro Chegou o inverno, com aquele friozinho que faz a gente querer ficar em casa, curtindo momentos agradáveis com a família e amigos. E nada melhor que curtir esse aconchego com comidinhas caseiras, queijos, vinhos, cachaças... Então, a dica é dar uma passadinha no Chico Mineiro. Lá você encontra tudo isso e muito mais para passar um inverno delicioso! Av. Caetano Perlatti, 19 - Jd. Estádio - Jaú Fone: (14) 3416.1432. Segunda a Sexta 08:30h às 19h e Sábado das 08:30h até às 17h. www.chicomineirodelicias.com.br
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vida
Boa
Por João Baptista Andrade
Comida de velejador Existe uma classe de pessoas que adora barcos à vela. Obviamente estamos falando de um bando de malucos e alucinados que se lançam ao mar pelo prazer de deixar-se levar. Só Deus sabe para onde...Velejar é uma atividade extremamente esquisita. Fora do ambiente competitivo das regatas (nada contra!) a conversa é muito outra. O delírio do cruzeiro é simplesmente ir. Eu
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sei que não faz sentido para quem não é do ramo. Mas eu sou parte desse clã especial, irmão do vento, filho do sol, sobrinho da chuva e enteado do mau tempo. Quem veleja come o que vê pela frente. Pode ser pão velho, maçã podre, omelete dormido, peixe recém-pescado ou arroz temperado com óleo diesel. Não tem como variar o cardápio numa longa travessia oceânica. Mas tem como falar e sonhar sobre comida. E isso acontece com uma frequência mais que diária, diria mesmo rotineira. Acredito que a fantasia mais comum seja sorvete. Eu nem gosto tanto assim, porém, não consigo evitar os pensamentos sobre a iguaria impossível quando estou no mar. Eu já fiz várias travessias e tenho as cicatrizes (físicas e mentais) para provar. África, Caribe, França, Portugal, a lindíssima costa brasileira, Gibraltar, Antártica, Falklands, South Georgia, Ilhabela, e por aí vai. O mar é sempre um mistério. Sol, chuva, calor, frio, tempestades e calmarias estimulam nossa imaginação diante de um horizonte 360 graus. Para quem não conhece, eu explico: água por todos os lados e o céu que nos encobre. A sensação é uma epifania. Não importa o tamanho do barco, você sempre vai se sentir extremamente pequeno. Mas cozinhar dentro de um veleiro sempre representa um desafio. Desde os apetrechos até a estratégia. Muitas vezes é preciso amarrar-se diante de um fogão que balança (pendular), rezar para que tudo dê certo e controlar o enjoo frequente. A comida de mau tempo, por excelência, é a lentilha. Fácil de fazer, energética e reconfortante quando você se pergunta “por que diabos eu vim até aqui?”. A receita é simples (e deliciosa). Cozinhe um punhado de arroz e lentilhas numa panela. Na frigideira ao lado, refogue umas cebolas e pedaços de bacon. Nem precisa de sal. Vire a frigideira sobre a panela com o arroz e as lentilhas e coma com uma colher. Depois de muitas horas e milhas, molhado, com medo e com saudades da mamãe, a mistura vai direto para a sua alma. No próximo domingo a minha casa nos matos de Joaquim Egídio vai ficar cheia de velejadores e seus respectivos cães. Um furdunço sem tamanho. Eu vou fazer um panelão de lentilhas com bacon, paio, costelinhas de porco defumadas, linguiças, copa e lombo. Diet é uma palavra destinada às pessoas que têm problemas de saúde. Nós vamos é asfaltar as veias e artérias com colesterol. Para rebater vai ter muito vinho do bom, aos baldes. Pode até ser que surja um “pampeiro”, um “papagaio” ou um “raz” (vai no Google e descobre o significado). Mas entre peludos e queridos, a minha expectativa é a mesma de sempre: bons ventos, melhores momentos e amor para sobrar. Precisa mais? Caso eu sobreviva à esbórnia, volto a aborrecer meus (raríssimos) leitores em edições futuras. Cheers!
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Edsom Respeito e credibilidade não caem do céu. São conquistados com muito trabalho e dedicação. Foi assim há 75 anos e continua sendo esta a forma de atendimento da EdSom Foto e Vídeo.
Criada por Guilherme Trombini, a empresa só cresceu nas últimas décadas graças à dedicação familiar em atender os pedidos de clientes que exigem a excelência na prestação dos serviços de fotografia e vídeo. “O casamento é para a vida toda, mas a cerimônia acontece uma única vez, não tem como errar na hora de fazer uma foto ou filmar o momento exato em que a aliança é colocada no dedo da noiva. Tem que ser preciso, experiente e competente”, confidencia Ed Wilson Trombini que, com apenas 8 anos, acompanhava o pai Guilherme em casamentos, festas e batizados em toda a região. Especializada em atender grandes eventos, a EdSom Foto e Vídeo oferece serviço diferenciado, que a destaca entre as melhores do interior de São Paulo. Desde as fotos digitais, som com iluminação Hi-TEC, DJ com as músicas do momento, telão em alta definição, gelo seco, chuva de papel picado (sky paper), iluminação cênica, filmagem digital em DVD e Blu-ray, o cuidado com os detalhes é o principal atrativo da empresa. “Garanto que se numa festa fizermos 800 fotos, todas estarão perfeitas. Essa é uma das razões que tem nos notabilizado nas coberturas de evento, porque conseguimos o máximo de qualidade, é um padrão de qualidade que exigimos durante o trabalho”, conta Rose Trombini, esposa de Ed e responsável pela organização Ed Wilson do trabalho durante os eventos. Trombini e sua “Em um casamento, por exemesposa Rose plo, faço questão de conversar Trombini com os noivos pessoalmente para mostrar tudo o que a empresa pode oferecer. Uma semana antes, faço uma reunião com todos que vão participar da festa para definir locais para fotos, filmagem, pontos para telão, luzes, enfim, trato tudo nos mínimos detalhes para que nada saia errado”, diz Rose. A EdSom Foto e Vídeo está estabelecida em Brotas, mas atende Jaú e região com frequência. “Faço, em média, de quatro a cinco coberturas de eventos em Jaú e o o número de pedidos aumenta a cada semana”, finaliza Ed. Revista Energia 79
Vinhos
Por Paulo Agnini Especial para Revista Energia
Videira O que é uma variedade de uva? É uma escolha entre a infinidade de formas que a planta adquire por mutação natural. Na economia básica da viticultura, um viticultor primeiro procura fertilidade, rusticidade e resistência em suas plantas. Depois ele presta atenção à sua capacidade de amadurecer os frutos antes do final do outono. Por fim, ele almeja sabor e caráter. Desde a descoberta do vinho, houve tempo mais do que suficiente para experimentar e desenvolver variedades distintas. No gênero botânico Vitis, videira, há mais de vinte espécies. A videira do vinho é uma só: uma planta silvestre, originária das florestas da Europa e Ásia Oriental, a Vitis vinifera, que abriu caminho por entre as copas das árvores da França, muito antes da ideia de esmagar e fermentar suas uvas ter sido importada do Oriente próximo por intermédio da Grécia. Ninguém sabe a origem precisa de nenhuma das variedades de videira que foram desenvolvidas na França, na Itália, na Espanha, ao longo do Danúbio e no resto da região vinícola da Europa. Mas a suposição é que começaram como seleções por meio de experimentação com variedades locais, possivelmente cruzadas com variedades importadas
de especial qualidade. Na Alemanha, por exemplo, os romanos fizeram a brilhante descoberta de uma variedade de uva com hábitos perfeitamente adaptados ao clima frio do norte: a Riesling. As seleções, adaptações ou descendentes desta deram origem a todas as outras uvas ao estilo alemão. Atualmente, existem cerca de quatro mil variedades de uvas de vinho identificadas em todo o planeta. Talvez cem delas tenham sabor e caráter muito reconhecíveis. Destas, apenas uma dúzia tem circulação internacional, e esse número pode ser reduzido novamente para aquelas que têm personalidade tão definida (e tão boa) que formam a base de toda a categoria internacional de vinhos. Estas são as principais uvas tintas e brancas de Bourdeaux e de Borgonha (França), a alemã Riesling, a Gewurstraminer, da Alsácia (França fronteira suiço-alemã), a Syrah do Rhône (rio franco-suiço) e a avó de todas elas: a Moscatel. Hoje, há crescente tentação para plantar em toda parte as uvas campeãs. É uma disputa difícil entre a qualidade e o atributo que há de mais precioso no vinho: a variedade.
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Lazer
As riquezas do turismo regional Já decidiu o que fazer nas férias ou nos fins de semana do inverno interiorano? Confira algumas dicas e sugestões de destino, aqui mesmo, pertinho de casa. Texto Flávia Cardoso
N
o mês em que as crianças, os adolescentes e os acadêmicos tiram uma breve folguinha dos bancos escolares, a RE traz sugestões de passeios, viagens curtas e programas para todas as idades e preferências. Destinos que valem para quem não pode desfrutar de férias de inverno, como os estudantes e profissionais da educação, mas também quer descanso, tranquilidade e distração para o corpo e para a mente. Para aproveitar esses momentos, em que o único compromisso é com a liberdade de escolha, seja para definir os lugares, os percursos e as companhias, as opções de lazer são as mais diversas, até mesmo durante a estação do aconchego e do ócio induzido pelo clima. Segundo a turismóloga jauense Iara Alonso, a região do Centro-Oeste Paulista oferece muitas alternativas, principalmente relacionadas ao turismo rural, para aqueles que buscam aliar cultura, lazer e uma boa culinária em um único roteiro.
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O gosto da terra Com a convicção de que o lado campestre é um bom negócio para a ocasião, passeios em pesqueiros, restaurantes rústicos, fazendas da época colonial e áreas de muito verde, com trilhas, cavalgadas e quitutes da culinária caipira, são algumas opções para quem mora em Jaú e região. Nos pesqueiros e restaurantes rurais das redondezas as porções e pratos são, em sua maioria, preparados no fogão à lenha, com uma grande variedade de massas, carnes, saladas e, claro, arroz com feijoada para aquecer. As sobremesas oferecidas são os doces caseiros, feitos com as frutas do pomar e todos os tipos de bebidas para acompanhar as refeições e as rodas de conversa. Há, ainda, parquinhos para as crianças e contato com animais como cavalos, coelhos, galinhas, patos, peixes, pássaros, entre outros. A turismóloga Iara também indica, para quem procura a paz e o sossego que só o campo pode oferecer, as fazendas históricas e seus casarões coloniais, com influências da civilização europeia, que acomodam turistas por horas ou até dias. Os pacotes são diversos. Para a família, grupos de amigos ou casais, aluguel para eventos como casamentos e aniversários, incluindo hospedagem para os convidados e também passeios educativos monitorados sobre o ciclo cafeeiro e o trabalho escravo, marcas da história regional. Outra opção, ainda em Jaú, é a exploração da natureza exuberante na Reserva Ecológica Amadeu Botelho, com 190 hectares de mata nativa, em meio a uma fazenda do início do século XX. O lugar, que faz parte da Reserva Particular do Patrimônio Nacional, é aberto para visitação de estudantes de Educação Ambiental e pesquisas de universidades, ou até para interessados em fazer trilhas, conhecer a floresta, o curso do rio e a variedade de árvores e pássaros. Os visitantes, ao prestigiarem a Reserva, também podem saborear um lanche da tarde com pães caseiros e geleias da fazenda.
Música e arte na estação cultural Não faltam alternativas para quem se dispõe a mudar os ares para prestigiar uma boa culinária, feiras, shows e festivais de inverno. Durante a conversa com a RE, Iara ressaltou os lugares que mais se destacam nas redondezas: Pouso Alegre de Baixo, Barra Bonita, Bauru, Piracicaba, Ourinhos, Ibitinga e Campos do Jordão são algumas das cidades que recebem calorosamente seus visiTodos os ambientes retratados na matéria traduzem algumas das atrações que o Brotas Eco Resort e o Grupo Peraltas oferecem
tantes, oferecendo-lhes muita música, passeios memoráveis, culinária abastecida de deleites para a estação, produtos característicos confeccionados por artesãos do próprio município visitado, entre outras alternativas envolvendo a arte do interior.
A RE traz como sugestão de viagem o município de Brotas, localizado a aproximadamente 50 km de Jaú. Com roteiros imperdíveis, trata-se de uma cidade pacata e calma, porém com locais fascinantes, que oferecem tanto aventura e esportes radicais como momentos de conforto, descanso e contato com a natureza, atendendo todas as idades, desde as crianças e adolescentes, até adultos e a melhor idade. Revista Energia 83
Fotos: Grupo Peralta
O destino ideal
Lazer Uma ótima opção de hospedagem é o Brotas Eco Resort, que possui um complexo bem estruturado para receber a família inteira, promovendo passeios com trilha natural para caminhada, pomar, mini fazenda com animais, piscinas tradicionais e climatizadas, toboáguas, quadras de tênis e de basquete, campos e quadras de futebol, inclusive de sabão, paredão de escalada, cama elástica, salão de dança, campo de paintball, jogos diversos de mesa, entre muitas outras fontes de diversão e entretenimento. Vale ressaltar que as instalações contam com apartamentos com ar, TV LCD, frigobar, ventilador de teto e cofre, e o restaurante local oferece cardápios bastante variados, com comida típica da fazenda, incluindo saladas, pratos quentes e com o buffet de doces caseiros, frutas, compotas e queijos feitos no próprio estabelecimento. Alguns dos lugares imperdíveis para quem visita a região são o Parque dos Saltos e a Represa do Patrimônio, que possibilitam aos turistas a visão de paisagens extraordinárias e a prática de esportes como nado, pesca, passeios de barco, caiaque e relaxantes banhos de cachoeiras.
Alternativa eficaz e divertida Na pausa escolar do meio do ano a garotada, com muita energia e tempo ocioso, já tem destino certo: os Acampamentos de Férias de Brotas. Os pais que trabalham no mês de julho e não podem acompanhar todas as atividades dos filhos, devido à falta de tempo e disposição, podem contar com o Grupo Peraltas no
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anseio de proporcionar férias divertidas e educativas às crianças e aos adolescentes, entre 04 e 16 anos. Há mais de 38 anos o Grupo Peraltas possui área própria, localizada no trevo de acesso à cidade de Brotas. São 33 alqueires de muito verde, área plana e estrutura para oferecer todos os esportes possíveis, além de possuir grupos de monitores treinados e capacitados para receber, divertir e cuidar de toda a garotada, com muita segurança e profissionalismo. Sobre a oportunidade das crianças adquirirem mais conhecimento e criatividade, assim como a capacidade de trabalharem e se relacionarem em grupo, a diretora do Acampamento Peraltas, Marília Rabello, declara: “O que os pais não sabem é que enviar crianças em viagens de férias para um acampamento não é apenas divertido, mas também educativo, pois a família está investindo no seu filho e na importância do convívio social dos pequenos que, atualmente, estão muito ligados a máquinas, deixando de lado as atividades coletivas, o diálogo e contato com outras crianças.”
Serviço Outras informações podem ser obtidas nos sites:
www.brotasecoresort.com.br www.peraltas.com.br/temporada Ou pelos telefones:
(14) 3653.9999 (11) 4003.2145
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Seu veículo emite odor desagradável? Não culpe o catalisador, uma boa regulagem no motor resolverá o problema.
Desregulagens na mistura ar/combustível podem elevar a temperatura dos gases de escape para até 700ºC e, sob esta situação, o catalisador corre um sério risco de danificação por trincamento ou fusão. Fique atento, condutor! Você sentirá um forte odor de enxofre causado, em segunda análise, pelos efeitos da desregulagem do motor sobre o catalisador. Não continue a operar o veículo sob estas condições. Uma boa revisão no motor, verificando principalmente os sistemas de ignição e alimentação de combustível, eliminará o mau cheiro nos gases de escape otimizando o desempenho do motor, bem como a vida útil do catalisador.
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Principais itens a serem revisados: Velas e cabos de velas Bobina de ignição Ponto de ignição Sensor de temperatura do motor (injeção eletrônica) Bicos injetores (injeção eletrônica) Análise dos gases do escapamento
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