Revista Energia 31

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Distribuição gratuita - Venda proibida

Jaú - Ano 4 | Edição 31 | Mensal - Março 2013

Ana Lúcia Coradazzi

Mãos que Curam Mulheres que nasceram com o dom de curar e lutar por vidas

Prótese de silicone Riscos e cuidados

Lembranças Memórias que o tempo não apaga

gente fina

Odete Spatti: Espiritualidade e dedicação ao próximo


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Editorial

Entre recordações e risos, a sublime feminilidade

Ano 4 – Edição 31 – Jaú, março de 2013 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br

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Editora de texto: Karen Aguiar redacao@revistaenergiafm.com.br

este mês comemoramos o Dia Internacional da Mulher, data que nos remete à reflexão de todas as conquistas femininas nas mais diversas áreas: profissional, social, política, econômica.

Criação de anúncios: Raul Galvão arte@revistaenergiafm.com.br

Repórteres Karen Aguiar Marcelo Mendonça jornalismo@revistaenergiafm.com.br Diagramação BV Gráfica (14) 3622-2851 Projeto gráfico: Revista Energia Produção fotográfica Leandro Carvalho foto@revistaenergiafm.com.br Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colunistas Alexandre Garcia Antonio Paulo G. Trementocio Caroline Pierim João Baptista Andrade Marcelo Macedo Mário Franceschi Netto Paulo Agnini Professor Marins Carlos Alexandre Trementose Colaboraram nesta edição Antônio Orselli Bruna Ferreira Érika Lopez Ricardo Izar Jr. Comercial Caio Belotto Francelin Jean Mendonça Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari Fotógrafos Cláudio Bragga Leandro Carvalho Impressão: Gráfica São Francisco Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br

Foto: Cláudio Bragga

Assistente de redação e revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br

Nesta edição da Revista Energia, fomos conhecer o dia a dia de mulheres que curam, médicas, enfermeiras, farmacêuticas, que dividem o seu tempo dedicando-se à sua vocação profissional, família, filhos, amigos e à sua casa. Elas dão conta do recado e contam isso com o maior bom humor. Ainda falando das mulheres, elas estão cada vez mais empenhadas em conquistar o corpo perfeito, isto fez crescer consideravelmente a procura por clínicas de cirurgia plástica. O Dr. Marcos Carneiro de Lyra participa desta edição e fala sobre resultados, complicações, precauções necessárias para não correr riscos. Leia, informe-se, previna-se e fique linda nas mãos de bons profissionais! Nesta edição você também confere um mundo de cores, luzes, alegrias, gargalhadas, música e tudo mais que inspira o palhaço. Entrevistando palhaços como Marco Antônio da Silva, o Juju, e Fernando Milani Rosela, o Coquinho, foi possível notar que o palhaço é o próprio ator mostrando sua ingenuidade. Por isso temos diversos tipos de palhaços, o melancólico, romântico, bufão, mendigo, etc. Um personagem que antigamente era encontrado apenas nos circos, hoje é visto em festas, teatro, programas de televisão. Nossa reportagem ouviu também dona Geni, uma senhora que com 84 anos lembra detalhes da sua vida, infância e histórias da nossa cidade, como por exemplo, a inauguração do Estádio Zezinho Magalhães e da Estação Rodoviária. Saiba como a neurologia explica a capacidade de armazenar e filtrar recordações, e os exercícios e práticas que auxiliam na preservação da memória. Ainda é tempo! Comece agora a exercitar sua memória. Parabéns às mulheres e ótima leitura a todos!

Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.

Maria Eugênia

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NESTA EDIÇÃO 08 Cultura 20 Comportamento 26 Esporte 34 Recordações 38 Saúde 78 Atualidades 84 Arte

Lembranças Os anos passam e as memórias ficam

SEMPRE AQUI 12 Radar 14 Jurídico 16 Pense Nisso 18 Especial Profissões 24 Raça do Mês 25 DPI 30 Gente Fina 40 Garota Energia 42 Unimed 48 Quem Fez Jahu 50 Capa 54 Look de artista 58 Varal 60 Look Kids 62 Moda 64 Fitness 66 Social Club 80 Gourmet 81 Guia da Gula 82 Boa Vida 83 Empresarial 86 Vinhos

54 Look de Artista

ÍNDICE

30 Gente Fina: Odete Spatti

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Varal: Peças para arrasar em qualquer ocasião

Distribuição gratuita - Venda proibida

Jaú - Ano 4 | Edição 31 | Mensal - Março 2013

Ana Lúcia Coradazzi

Mãos que Curam Mulheres que nasceram com o dom de curar e lutar por vidas

PRÓTESE DE SILICONE Riscos e cuidados

LEMBRANÇAS Memórias que o tempo não apaga

GENTE FINA

Odete Spatti: Espiritualidade e dedicação ao próximo

Nossa capa: Ana Lúcia Coradazzi Foto: Leandro Carvalho Produção Gráfica: BV Gráfica Agradecimento: Fundação Amaral Carvalho


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Cultura

Noiteno Museu Texto Karen Aguiar |Fotos Dorival Esteves

a memória é viva e presente em nosso dia a dia, mas a maioria das pessoas não se dá conta disto. Nossa missão, então, é transmitir esta mensagem de maneira atraente e objetiva. Julio Polli


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O ator Eder Ferndandes interpreta o Calçadista e representa um sapateiro autônomo, como os pioneiros do calçado em Jaú.

ocê já imaginou passear num museu onde personagens com mais de 100 anos ganham vida e contam suas próprias histórias? Se sim, provavelmente você se lembrou do sucesso de Hollywood “Uma noite no museu”, lançado em 2006 e dirigido por Shawn Levy, onde os personagens ganham vida durante a noite, não é?! Pois bem, o filme inspirou a ideia de artistas, historiadores e músicos de Jaú, resultando num projeto cultural para a cidade. “Noite no Museu” é idealizado por Julio Polli, historiador e atual diretor do Museu Municipal de Jaú, em parceria com a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Benditos Literatus, Grupo Teatral Epifania, Grupo Teatral Missão Urbana Geração Kalebe e a banda Os Menestréis. De acordo com Julio, como no filme, as pessoas são convidadas a adentrarem nas dependências do Museu para passarem uma noite dentro do acervo, um cenário vivo. “Atores de teatro dos grupos Epifania e Missão Urbana interpretam e dão vida aos personagens marcantes e importantes da história de Jaú. Antes, porém, são recepcionados com um sarau literário organizado pela Benditos Literatus e, finalizando, uma atração musical executada pelos Menestréis nos jardins do local.”

Os Menestréis

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O ator Pedro Bueno, interpreta o “tempo” e faz a ligação entre algumas reflexões da História e seus personagens.

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O projeto tem como objetivo promover “o lazer com cultura através de manifestações de memória”, conta Julio. Dentro da mostra é possível também valorizar o espaço físico e o acervo técnico do Museu Municipal de Jaú, além de difundir a História jauense. “Entendemos que o Museu é um espaço nobre, ‘o templo das musas’ e não um mero depósito de velharias, longe disso, a memória é viva e presente em nosso dia a dia, mas a maioria das pessoas não se dá conta disto. Nossa missão, então, é transmitir esta mensagem de maneira atraente e objetiva.” A arte foi escolhida como método de transmissão. Durante o passeio, que leva aproximadamente duas horas, os visitantes conheceram a produção cultural dos poetas jauenses, fatos históricos peculiares de personagens como João Ribeiro de Barros, Maria Dezzone Pacheco Fernandes, Miguel Pacífico, Neuza Mazza Piccino, Edgard Ferraz e Waldomiro de Oliveira, além de personagens que interpretaram um índio, um padre, um calçadista, um barbeiro. Ao final, a noite no museu é fechada com grandes clássicos apresentados pelo grupo Os Menestréis, tocando e cantando músicas de épocas. Até o momento foram realizadas duas apresentações do projeto, onde aproximadamente 400 pessoas puderam compartilhar de arte, história, música e cultura que transborda Jaú.



Radar

Boa

Por Alexandre Garcia

Chapeuzinho desgovernado A loira com chapeuzinho Louis Vuitton quase me empurrou para cima da prateleira da farmácia, forçando a passagem na força-bruta. Não ouvi da passante nenhuma das palavrinhas mágicas com licença, por favor, desculpe, obrigado. Do lado de fora da cabeça dela, uma griffe famosa. Do lado de dentro, uma caverna de neanderthal. O episódio me confirmou o quanto os pais estão deixando de dar bons modos aos filhos – talvez porque nem os pais os tenham. São criados como gado, que só sabe o básico, o que está no instinto: o lugar que tem sombra ou água, o coxo com sal, a hora e lugar da ordenha. Os seres sociais, gregários, inteligentes e racionais que vieram de 300 mil a 35 mil anos atrás, e foram se aperfeiçoando, se organizando, criando formas de respeitar uns aos outros, agora parecem estar fazendo o caminho de volta à caverna. O escritor Ken Follet, em Inverno do Mundo, conta que uma americana de Buffalo que foi para Londres tentar um encontro com o rei Eduardo VIII estava sendo aceita pela sociedade inglesa, “embora segurasse o garfo com a mão direita”. Fico me perguntando, nos restaurantes que frequento, porque tantas pessoas não percebem que o garçom põe a faca do lado direito do prato e o garfo do lado esquerdo. Além disso, seguram os talheres como se estivessem empunhando uma pá ou um martelo. Com os cotovelos sobre a mesa e um palito enfiado nos dentes. Sem falar do ridículo chapeuzinho cobrindo a cabeça. Um despreparo completo para comer em outro lugar sem que seja uma manjedoura. Neanderthais na caverna. A conversa foi abolida. Fala-se, agora, aos gritos, como se os in-

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terlocutores estivessem a dezenas de metros de distância. Argumenta-se aumentando o volume da voz ou emitindo grunhidos para expressar estados de espírito. Talvez seja a surdez provocada pelo excesso de barulho dos alto-falantes que ficam ligados em qualquer lugar onde as pessoas se aglomeram para conversar, dançar ou comer e beber. O barulho impede a fala e a audição. Por algum motivo sado-masoquista, comerciantes põem no alto-falante do estabelecimento ruídos de serra elétrica, martelo pneumático e britadeira, como se fosse uma grande reforma – que tem por resultado espantar clientes. Com os dois pés na caverna, os pedestres das cidades de hoje não aprenderam a se movimentar. Andam na contramão nas calçadas, formam filas obstruindo a passagem, invadem as ruas fora das faixas de pedestre, atravessam com sinal fechado, param para conversar só em lugares aonde obstruem a passagem dos outros e, sempre que olho para um desses espécimes, eles cospem no chão, como faria um lhama mal-comportado. Suponho que faltou mãe e pai em casa, para ensinar essas coisas básicas para se viver em ambiente civilizado, onde se respeita e se é respeitado e todos vivem bem, sem precisar se proteger, numa farmácia, de loiras desgovernadas, com bonezinho Louis Vitton no topo da cabeça vazia.


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Jurídico

Por Carlos Alexandre Trementose

Adicional de Insalubridade e Adicional de Periculosidade da mesma empresa, que não enseja o recebimento do adicional de insalubridade, seu pagamento será cessado, visto tal adicional não incorporar-se ao salário. Já o adicional de periculosidade implica em atividades perigosas do empregado que trabalha em contato constante com inflamáveis ou explosivos de risco acentuado, além do trabalho com energia elétrica. Também é mensurado por perícia técnica especializada, contudo, existe apenas um percentual para ser recebido, o de 30% do salário básico da categoria do empregado. Da mesma forma como o adicional de insalubridade, o adicional de periculosidade reflete em todas as verbas recebidas pelo empregado, e cessam seus pagamentos caso o trabalhador venha a desenvolver outra função não perigosa. É de se consignar que o empregado que trabalha em determinados períodos em locais insalubres e/ou perigosos (nocivos à saúde), para fins de aposentadoria, é computado tempo especial reduzido. Por fim, ressaltamos que tanto o trabalho insalubre como o perigoso são terminantemente proibidos para menores. Fique atento, exerça seu direito.

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odo empregado que realiza atividade que atente contra a saúde humana, acima dos limites toleráveis previstos em lei, tem o direito de receber o adicional de insalubridade no percentual de 40% (grau máximo), 20% (grau médio) ou 10% (grau mínimo), incidente sobre o salário mínimo nacional. A constatação do percentual devido é aferida por meio de perícia técnica e especializada, a qual observará os limites de tolerância da atividade exercida pelo trabalhador e também a agressividade à sua saúde, tudo em conformidade com o que estabelece o Ministério do Trabalho. O adicional de insalubridade deve refletir em todas as verbas recebidas pelo empregado (13º salário, férias acrescidas de 1/3, aviso prévio, FGTS, horas extras, horas noturnas, etc). Caso um trabalhador passe a exercer outra atividade dentro 14 Revista Energia



nisso

Pense

LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br

Por Professor Luiz Marins

A realização no trabalho Pesquisas mostram que o que mais as pessoas desejam em relação a seu emprego é que o trabalho lhes dê um sentimento de missão e propósito. O que me preocupa é que essas mesmas pessoas buscam um trabalho, uma profissão ou um emprego em função do salário ou da compensação financeira que eles possam dar. Recebo dezenas de mensagens perguntando qual a profissão que dá mais dinheiro, que está “mais na moda” e mesmo qual aquela que “me deixará rico (a) mais rapidamente”. Ora, se busco uma profissão pelo retorno financeiro e não pela realização pessoal que ela me proporcionará, será quase um milagre se as duas coisas se conciliarem na mesma atividade. Vejo que as pessoas de hoje, principalmente as mais jovens, não acreditam que o dinheiro seja consequência de um trabalho dedicado, feito com prazer, alegria, amor e comprometimento. O que vejo é a busca de um emprego bem remunerado e estável, independente de qualquer consideração de prazer por aquilo que se faz. A ideia que me parece existir é a de que com o dinheiro de um emprego qualquer, desde que bem remunerado, a pessoa buscará (fora do emprego) o seu prazer, a sua realização pessoal. Isso me parece um grande engano! Agindo assim, as pessoas passam 40 horas (ou mais) fazendo o que não gostam, para tentar nas horas restantes e nos finais de semana fazer o que realmente sentem prazer. Acredito estar

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aqui uma das maiores razões da infelicidade nos dias de hoje. As pessoas fazem de seu trabalho um castigo bem remunerado, e às vezes nem tão bem, em vez de buscar fazer no mundo do trabalho aquilo que lhes dá prazer, alegria, satisfação. Fazendo o que não gostam elas fazem tudo com baixa qualidade, atendem mal seus clientes internos e externos, têm verdadeiro pavor em servir, vivem estressadas, sentem-se escravizadas pelo relógio ou por um chefe que igualmente está ali somente pelo salário. Muitos me dirão que é fácil dizer tudo isso, mas que é muito difícil fazer profissionalmente aquilo que se gosta e tem prazer. Sei bem disso, é claro. O que penso é que as pessoas devam buscar esse objetivo na vida e não desistir antecipadamente. O que sinto é que as pessoas não acreditam mais sequer em buscar fazer aquilo que gostam como objetivo profissional, mesmo como empregados ou como colaboradores de uma empresa, pois quando falamos em fazer o que se tem prazer, logo pensamos em ser um empreendedor individual ou empresário - e isso nem sempre é possível ou mesmo desejável. Conheço pessoas muito felizes, fazendo aquilo que realmente sentem prazer em fazer como funcionários privados ou públicos. Fazendo o que gostam elas buscam a cada dia gostar ainda mais do que fazem e esse círculo virtuoso traz a excelência, a satisfação, o prazer e, como consequência, a tão desejada promoção. Pense nisso. Sucesso!


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Especial profissões

Advogado Por Érika Lopez | Foto Leandro Carvalho

Pleno conhecimento das leis

O

advogado é o profissional graduado em Direito, legalmente habilitado (curso superior de Direito e aprovação no exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB), que atua na defesa de seus clientes tanto nas esferas judiciais (estadual, federal e trabalhista), como também extrajudiciais (prisões em flagrantes, inquéritos policiais, sindicâncias, corregedoria, processos administrativos, contratos, INSS, assessoria jurídica em geral, etc). Para melhor representar seu cliente, o advogado deve estudar minuciosamente a causa, buscando uma solução para cada caso de acordo com as leis vigentes no país, a ética e a disciplina estabelecidas pela OAB. Segundo Wagner Parronchi, para ser bem sucedido na advocacia são necessários sólidos conhecimentos em Filosofia, Lógica, Política e Economia; domínio da Língua Portuguesa e do vocabulário do direito; domínio de informática, particularmente da internet, principal fonte de pesquisa de grande parte da legislação brasileira e internacional, além de doutrina e jurisprudência. Carlos Alexandre Trementose afirma, ainda, que um bom advogado precisa ter muito gosto por leitura, boa memória, capacidade de reflexão e de associação de ideias, boa argumentação e habilidade em negociação, além de dominar bem o Português formal e ser bem comunicativo. Formados em 2002, Parronchi e Trementose atuam juntos desde 2006, e afirmam estarem satisfeitos com a profissão escolhida e a parceria formada.

ÁREAS DE ATUAÇÃO E ESPECIALIDADE: A função de advogado pode ser exercida tanto na carreira pública como na iniciativa privada:  Advocacia Pública - ingressando por meio de concurso público, mais conhecido como procurador e defensor público, defende os interesses da União, Estados e Municípios, de suas empresas públicas e autarquias, bem como de cidadãos que não tenham condições de arcar com honorários advocatícios;  Advocacia Particular - escritórios e profissionais liberais que representam empresas, instituições ou pessoas físicas na orientação e defesa de seus direitos, tanto judicial como extrajudicialmente;

As principais áreas de atuação são:  Direito Civil – contempla as regras e princípios que regulam as relações entre os particulares, que comumente encontramWagner Parronchi e Carlos Alexandre Trementose

-se em uma situação de equilíbrio de condições, regulando os direitos das pessoas em relação à personalidade, bens, família, sucessão e obrigações;  Direito Trabalhista ou Previdenciário - representação de pessoas físicas ou jurídicas em disputas referentes à relação entre empregado e empregador, em causas ligadas ao contrato de trabalho, previdência social e ações sindicais;  Direito do Consumidor – lida com conflitos de consumo e com a defesa dos direitos dos consumidores, estabelecendo regras e mecanismos que facilitem a estes exercerem seus direitos;  Direito Empresarial – disciplina a atividade empresarial, desde sua constituição até sua extinção, incluindo as obrigações dos empresários, das sociedades empresárias, dos contratos especiais de comércio, dos títulos de crédito, da propriedade intelectual e industrial, entre outras;  Direito Administrativo - aplica normas e legislações específicas que regulam as atividades do poder público, empresas estatais, autarquias e fundações públicas na relação com seus servidores, pessoas físicas e jurídicas;  Direito Ambiental - trabalha em ONGs e empresas públicas ou privadas, atuando em questões que envolvam a relação do homem com o meio ambiente, visando à preservação deste;  Direito Penal ou Criminal - preparação e apresentação de defesa ou acusação em juízo em ações que envolvam crime ou contravenção contra pessoa física ou jurídica. Também pode atuar como assistente na acusação ou em ações penais privadas;

MERCADO DE TRABALHO. Para empregos no setor público, todo ano são realizados concursos para pessoas formadas em Direito para as carreiras jurídicas que envolvem, além da advocacia pública, cargos como o de promotores, delegados e juízes. No setor privado, as oportunidades são inúmeras, podendo o advogado atuar em qualquer uma das áreas acima listadas, entre outras. Na opinião de Parronchi e Trementose, atualmente existe um enorme desrespeito à legislação em vigor, frustrando os direitos das pessoas que podem ser protegidos com o auxílio do advogado.

SALÁRIO: De acordo com Trementose, no caso do advogado empregado, o sindicato da categoria estabelece a remuneração conforme o tempo de inscrição na OAB, sendo de R$ 2.130,00 a R$ 4.218,93. Já os rendimentos do profissional liberal variam de acordo com inúmeros fatores, desde a localidade onde atua até a dedicação do profissional para com seus clientes.

ONDE ESTUDAR A cidade de Jaú possui uma faculdade particular que oferece o curso. Próximo daqui pode ser cursado em Bauru, Araraquara ou São Carlos. 18 Revista Energia


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Comportamento

Texto Érika Lopez Foto Internet/Reprodução 20 Revista Energia


Compulsão por compras Identifique se você tem os sintomas dessa doença ou se é apenas um consumidor ativo

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uem não gosta de tirar o dia para passear no shopping e fazer “aquela” compra?! Muita gente compra para obter status, por necessidade, ou até mesmo por modismo, mas há quem compre pelo simples prazer que esse ato proporciona. Quando a compulsão por comprar se apresenta de forma severa, ela se torna uma doença psicológica chamada Oniomania. O filme “Os Delírios de Consumo” retrata bem esse assunto - uma garota que tem compulsão por compras e não consegue controlar as próprias finanças.

o indivíduo sente uma satisfação imediata muito grande. Porém, passado o momento da euforia, pode enfrentar períodos de sentimento de culpa, de inadequação e de incapacidade. Sua autoestima é, diretamente, afetada por estes fatores”, explica Adriana. Os compulsivos contraem dívidas altíssimas, o que gera problemas pessoais e familiares.

Prazer em comprar O comprador compulsivo consome Taciana Maíra Borges da Silva, gerente da MOfficer

Quando gastar se torna uma obsessão Os portadores da Oniomania, também conhecidos como consumidores compulsivos, frequentemente não conseguem resistir à tentação de comprar. Embora a compulsão por compras possa estar relacionada a outros transtornos, alguns fatores presentes no dia a dia são facilitadores da compra descontrolada. Produtos à venda pela internet, canais de venda na televisão ou grandes promoções de queima de estoque são um grande perigo. Segundo a psicóloga Adriana Roveroni, essa doença é caracterizada como um transtorno de personalidade e mental, classificada dentro dos transtornos do impulso. “Ao comprar, Foto: Leandro Carvalho

pelo prazer de consumir e não pela real necessidade do objeto, e compra mais produtos relacionados à aparência como roupas da moda, sapatos, joias e relógios. Um fato interessante é que hoje em dia a compulsão em comprar está cada vez mais atingindo os homens. Adriana possui um paciente que tem aproximadamente 300 relógios, muitos sem nunca terem sido tirados da caixa e usados. “Ele só foi buscar tratamento depois que começaram


as cobranças de credores e a família descobriu. Até então, achava normal o que fazia e não sabia que tinha a doença”. A gerente da loja MOfficer de Jaú, Taciana Maíra Borges da Silva, conta que já teve um caso de uma mulher chegou a gastar R$ 4 mil em uma única compra. “O que eu percebo, aparentemente, é que a maioria são pessoas solitárias, que gastam para se esconder de algum problema. Temos clientes que, quando voltam à loja depois de um tempo, até comentam que ainda têm peças com etiqueta que nem foram usadas”, conta Taciana.

Como saber se você é um compulsivo  Descontrole do impulso para comprar  Compras desnecessárias  Gastar mais que o planejado, o que prejudica financeiramente  Sentir vontade de adquirir, mas não de ter

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 Esconder as compras da família ou do parceiro  Não conseguir avaliar os prejuízos futuros e suas consequências  Gastar em resposta a sentimentos negativos como depressão ou tédio  Culpa, vergonha ou auto-depreciação como resultado das compras  Pedir dinheiro emprestado para poder saldar dívidas  Assumir dívidas altas que comprometem sua renda mensal

Tratamento Se você se identificou com alguns destes itens, a psicóloga orienta buscar ajuda de um profissional. Outra característica é que, se o indivíduo é impedido de comprar, ele vai sentir angústia, frustração e irritabilidade, podendo até mesmo ter algumas atitudes agressivas. O tratamento pode envolver medicamentos como antidepressivos ou agentes estabilizadores do humor, e é imprescindível a ajuda psicológica. Paralelo ao

tratamento medicamentoso, a psicoterapia cognitivo-comportamental tem obtido resultados muito bons. Grupos de apoio também são ótimos; assim como o A.A. (Alcoólicos Anônimos), para este caso existe o D.A. (Devedores Anônimos).



Raça do mês

Labrador

Por Karen Aguiar | Fotos Leandro Carvalho

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onsiderada uma das melhores raças de cães de companhia que existe, o Labrador é um animal dotado com um caráter excepcional, disposição, esperteza, carinhoso e amigo de crianças e adultos. É um cãozinho bastante sociável e brincalhão, uma vez que aceita com alegria a presença de pessoas estranhas, bem como outros cães ou animais de estimação que você já tenha ou queira adquirir. Além de todas essas características, o Labrador necessita estar sempre na companhia dos seus donos, já que não lida bem com a solidão e manifesta-a destruindo tudo o que estiver ao seu alcance, desde jardins às almofadas dos sofás. São muito inteligentes, por esse motivo são muito utilizados como guia para cegos e cão farejador. Como cão de caça possui uma forte resistência e excelente faro. É fisicamente muito ágil e adapta-se facilmente a qualquer espaço. Além disso, o Labrador é um cão repleto de energia e está sempre disposto a brincar, passando horas seguidas a correr atrás de uma bola ou pulando na piscina. Raças de cães de grande porte como os labradores possuem maior predisposição a problemas ósseos e articulares como displasia e ruptura de ligamento cruzado, que geralmente são agravados pela obesidade, muito presente nesta raça. Recomendações simples como a utilizações de rações específicas e atividade física proporcionam a manutenção do peso ideal e favorecem a longevidade e a qualidade de vida do labrador. No best-seller “Marley & Eu” podem ser lidas as crônicas da vida de um labrador impossível, que roi tudo, monta pessoas, tem fobia a trovoadas, furta roupas, tem uma energia enorme e é, segundo o escritor John Grogan, “o cão mais estúpido que já conheci”. Triste e alegre ao mesmo tempo, é uma obra muito aclamada pelas críticas e já foi transformada em filme com Jennifer Aniston e Owen Wilson. O Labrador Baco, de Luís Fernando Araújo de Moraes Prado, foi adquirido num canil da grande São Paulo e, segundo ele, a opção pela raça foi motivada pelo temperamento dócil, embora muito travesso durante sua juventude, o que é bem representado no livro e filme anteriormente citados. “Durante a fase filhote, ele carinhosamente nos surpreendia destruindo todo o jardim, a ponto de um dia chegar dentro da casa portando, entre seus dentes, uma bromélia gigante, acredite!”. Luís Fernando conta, ainda, que depois de adulto Baco se tornou mais tranquilo e bastante carente do afago da família. “Uma das brincadeiras diárias dele é usar a piscina e, quando não, pular no chafariz da casa”, diverte-se. “Ele é, sem dúvida, uma excelente companhia”, finaliza Luís Fernando.

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Esporte

Handebol: esporte e responsabilidade social, juntos 26 Revista Energia


Para uma fórmula de sucesso basta paixão, vontade e dedicação Texto Marcelo Mendonça Fotos Leandro Carvalho

Equipe do Handebol Clube de Jaú

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Handebol Clube de Jaú já é bem conhecido na região. Além da disputa de campeonatos, o projeto vem sendo desenvolvido em outras cidades, como por exemplo, Espirito Santo do Turvo, onde há uma escolinha como a daqui. Fruto de um trabalho feito com amor, a atleta jauense Rejane Graziela Domarco Padula, apaixonada pelo esporte desde os 13 anos, é a idealizadora do projeto Handebol Clube de Jaú. O esporte nasceu em 1919, criado pelo alemão Karl Schelenz, ainda du-

rante a Segunda Guerra Mundial. É uma mistura de basquete com futebol; no início jogado nos campos, ganhou as quadras e se profissionalizou. No Brasil, o handebol ainda não tem uma exposição tão grande, mas é fato que vem aumentando o número de interessados em saber cada vez mais sobre esse esporte, principalmente nas escolas, onde já é bastante praticado. O projeto, sem fins lucrativos, que tem por objetivo levar o esporte a crianças e adolescentes como um processo de inclusão, independente

da classe social, tem a intenção, também, de revelar atletas para a modalidade. Esse ano a jauense Milena Tainá dos Santos, 14 anos, vai atuar pelo São Caetano, após ter sido aprovada em uma peneira. A jovem terá no clube acompanhamento de fisioterapeuta, nutricionista e psicóloga, além de fazer parte de uma equipe de referência no Estado. Tudo conquistado a partir da iniciação no handebol de Jaú. Fundado em 2010 por Rejane e seu marido, Fábio Ambrósio Padula, a ideia teve total apoio da direRevista 27


Rejane Graziela Domarco Padula

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toria da “Escola Estadual Álvaro Fraga Moreira”, que também cedeu o espaço para que fosse colocado em prática o projeto da escolinha. Atualmente, as atividades contam com aproximadamente 60 alunos, entre meninos e meninas, com idades que vão de 6 a 17 anos. As turmas são divididas em escolinhas de iniciação, para quem começa na prática da modalidade, e equipe de treinamentos, para quem já apresenta habilidades no esporte. Os treinos do projeto acontecem às sextas-feiras, a partir das 19h; aos sábados, a partir das 13h e aos domingos, a partir das 9h. Vale ressaltar que, para participar das competições ou festivais esportivos, o Handebol Clube exige um boletim escolar com uma boa média, fazendo com que os atletas se dediquem aos estudos para, assim, participarem dos campeonatos. Já a manutenção do projeto como material para treinos, bolas e até mesmo transporte, são conseguidos através de rifas ou doações de empresas como Alumimaster, Padaria Panitto, Minas Pack (MG), Corpo Ideal, Santa Clara Materiais Elétricos (Lençóis Paulista) e a Escola da Família, que sempre ajuda com material esportivo. Rejane contou à RE que, nesses quase três anos da escolinha, houve um excelente resultado na formação dos alunos: 90% apresentaram melhora nas notas escolares, no condicionamento físico, e passaram a entender como é atuar em grupos. Quem quiser colaborar para que o Handebol de Jaú cresça ainda mais pode entrar contato pelo e-mail: rejanehandebol@ yahoo.com.br ou pelos telefones: (14) 8124-9578 / 96704685.



Gente Fina

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Odete Spatti

Texto Antonio Orselli Fotos Leandro Carvalho

Não consigo viver sem me doar às pessoas. Um abraço, uma palavra, o interesse pelas emoções do próximo, isso faz a diferença entre ser e querer ser alguém melhor. Infelizmente, a sociedade está sem rumo, isso precisa mudar.

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os oito anos ela começou a ler os livros da biblioteca de um amigo da família, e não parou mais. “Não consigo viver mais sem um livro nas mãos. Tenho vários espalhados pela casa, no carro, no consultório, leio todos ao mesmo tempo. Sou movida pelo conhecimento”. Conheça Odete Spatti, a “Gente Fina” deste mês. Casada há 35 anos, três filhos, dois netos e mais um a caminho, Odete nasceu em Jaú, mas foi registrada no cartório de Itapuí. “Meu pai tinha uma propriedade rural próxima da cidade, então achou melhor fazer o registro por lá mesmo”, conta. Ainda jovem, começou a se interessar pela terapia holística. Segundo o site Wikipédia, “a abordagem holística acredita que os elementos emocional, mental, espiritual e físico de cada pessoa formam um sistema, e objetiva tratar de toda a pessoa em seu contexto, concentrando-se tanto na causa da doença como nos sintomas”. E assim é Odete, no cotidiano. “Não consigo viver sem me doar às pessoas. Um abraço, uma palavra, o interesse pelas emoções do próximo, isso faz a diferença entre ser e querer ser alguém melhor. Infelizmente, a sociedade está sem rumo, isso precisa mudar”. Revista 31



Você nasceu em uma família católica, seus filhos foram batizados no catolicismo e, de repente, se torna membro de comunidade espírita. Como isso aconteceu? Sempre fui muito observadora e tinha curiosidade sobre todas as coisas do mundo. Porque nascemos, qual nossa missão na Terra, para onde vamos depois da morte. Acho que são questões que todos um dia se perguntam. Eu resolvi procurar respostas. Aos 16 anos comecei a ler a respeito e meus estudos foram se aprofundando cada vez mais. Aos 28 acredito que me converti completamente ao espiritismo. Na verdade, o termo mais adequado seria espiritualidade, por isso me considero espiritualista. Mas há diferença entre os termos? Espiritualista é todo aquele que faz estudos sobre o espírito, que se dedica a ler, debater, conversar sobre a alma. Seria muito simples apenas dizer que a pessoa é “espírita” quando, na verdade, ela não tem interesse em pensar e agir em comunhão com o próximo. Por isso, não importa a qual religião você pertence, se os preceitos Divinos não estão sendo levados a sério. Religião é o ato de amor ao próximo, é a ajuda mútua entre as pessoas para o bem-es-

tar de todos. Não é ir à igreja e depois, quando sai de lá, só praticar atos que vão contra a vontade de Deus. Acredita que a humanidade tem salvação? Claro que sim, hoje ela está sem rumo, mas o ser humano tem salvação, sim. Temos que acreditar no indivíduo. As pessoas deviam se doar mais. E como seria isso? As grandes mudanças no mundo aconteceram após grandes catástrofes. A Segunda Guerra Mundial é um bom exemplo. Não espero que tenhamos que passar novamente por eventos tão sangrentos e execráveis como a guerra, mas as transformações sempre chegam através da dor. Espero que a humanidade se transforme pelo amor. Nós somos o resultado de nossas atitudes. Temos que mudar por dentro, internamente. Mudaria algo em sua vida? Absolutamente nada. Só pelo fato de estar casada com o homem que eu amo, ter tido três lindos filhos, dois netos e mais um que está chegando, já me sinto realizada. Sou abençoada por viver e por isso vivo feliz. Todo mundo tem o direito de viver feliz. Sou assim.

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Recordaçþes

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Lembranças Os anos passam e elas ficam

Texto Érika Lopez Fotos Leandro Carvalho

O

s anos vão passando, mas não é difícil manter uma memória de dar inveja, mesmo quando se atinge determinada idade. Envelhecer não significa deixar de lado funções importantes como o uso correto da mente. Pode acontecer uma simples falha na hora de decorar números de telefone, até problemas mais sérios como o Mal de Alzheimer. Segundo a neurologista Paula Levatti Alexandre, existem dois tipos de memória: A memória explícita: em que evocamos as informações sobre o que é o mundo, conhecimento sobre pessoas, lugares e coisas. Esse tipo é acessível à consciência. Trata-se de conhecimentos autobiográficos e sobre fatos, a definição das coisas. Essa memória explícita depende de outros processos cognitivos tipo avaliação, comparação, interferência e é recuperada deliberadamente pelo ato de recordação. A memória implícita: de como fazer as coisas, memória das habilidades motoras ou perceptivas, à qual nossa consciência não tem acesso. Sua evocação é automática, depende de vias (conexões entre os neurônios) reflexas e de percepção. Quem acha que todo indivíduo que envelhece vai perdendo a memória, está enganado. A prova disso é Dona Geni Spoldari Palomaris, 84, que guarda muito bem as lembranças de toda sua vida.

Saudades do passado Geni, ao recordar sua infância, se emociona. “Éramos nove irmãos, três homens e seis mulheres. Nós nos dávamos muito bem, sempre unidos, todos se amavam. Lembro-me das brincadeiras divertidas, do quanto a gente dava risada e tenho muita saudade dessa época”, conta Geni. Casada há 64 anos com João Pedro Palomares, 88, ela comenta sobre o começo do namoro: “Eu tinha 15 anos

Dra. Paula Levatti Alexandre

quando o conheci e namoramos durante seis anos. A gente gostava bastante de passear no Jardim de Baixo, ver a banda Carlos Gomes tocar, às vezes eu ia com as minhas amigas também”, diz. Em 1973, quando o estádio Zezinho Magalhães foi inaugurado pelo clube XV de Jaú, Geni e uma multidão de pessoas festejavam juntas. Outra inauguração marcante na qual ela esteve presente foi a da Estação Rodoviária, em 1976. A solenidade contou com a presença

do Presidente da República, General Ernesto Geisel, o primeiro mandatário do país a visitar oficialmente o município.

Curiosidades sobre a memória Você deve conhecer algum idoso com uma memória boa, assim como Dona Geni, e deve se perguntar: como pode haver pessoas bem mais novas que não se lembram da infância? A neurologista explica que a capa-

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Geni Spoldari Palomaris

cidade de armazenar recordações e “filtrá-las” é uma característica específica de cada indivíduo – uma espécie de “impressão digital”. “Às vezes, a pessoa não atribui importância inconscientemente a determinadas informações e, nesse processo, o cérebro julga não ser necessário reforçar aquela memória. Mas existem doenças que interferem, como por exemplo, a depressão e a ansiedade, o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, hipotireoidismo e outros, que diminuem a atenção e concentração do paciente de maneira que ele não perceba direito as informações e não as registre adequadamente. Depois ele terá dificuldade em evocar estas informações, queixando-se de problema de memória”, explica Paula.

Pratique Se você quer ter uma boa memória, comece já a rever sua alimentação. É saudável? Segundo a médica, precisa ser rica em todos os tipos de nutrientes. É necessário, também, evitar o consumo frequente de bebidas alcoólicas; não usar drogas, pois estas prejudicam demais a memória; evitar o consumo exagerado e sem orientação médica de medicações “tarja preta”. “Outro fator importante é ter o hábito de exercitar a memória, como com a leitura, por exemplo, e se a pessoa tiver o interesse de discutir sobre o que leu em grupo, melhor ainda. Fazer palavras cruzadas, sudoku, também são passatempos que exercitam a memória. Em geral, as pessoas que leem bastante procuram se aperfeiçoar com conhecimentos além dos que adquirimos na escola”, finaliza.

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Revista 37


Saúde

Implante de silicone mata? E

m fevereiro deste ano uma diarista morreu duas horas após uma cirurgia para o implante de silicone, na capital paulista. Maria Gilessi Pereira Silva, 42, sofreu parada cardiorrespiratória súbita enquanto conversava com o médico no Hospital Salt Lake, na Zona Sul paulistana. Segundo o filho da diarista, Danilo Pereira, 21, Maria queria muito fazer a cirurgia e a família contraiu empréstimo bancário para isso. A operação foi paga a uma empresa de estética, que contratou o médico e o hospital para realização do procedimento, segundo o filho da paciente. Em dezembro último a vítima foi Louanna Adrielle Castro Silva, 24, modelo e miss, que sofreu uma parada cardíaca e morreu após iniciar o procedimento cirúrgico para colocar prótese de silicone nos seios, no Hospital Buriti, em Goiânia. Notícias como esta são cada vez mais frequentes e aí vem a pergunta: não há mais segurança para quem dese38 Revista Energia

ja realizar uma cirurgia plástica, sonhando com um corpo mais bonito? Quem responde é o Dr. Marcos Carneiro de Lyra, especialista em Cirurgia Plástica Estética e Reparadora, membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Segundo Dr. Lyra, estes procedimentos para implante de silicone são de risco mais baixo, mas não são isentos de complicações. “Em qualquer cirurgia há riscos e é fundamental que se tome alguns cuidados. O primeiro deles é a escolha do profissional, que deve ser especialista em cirurgia plástica e não um médico que faça cirurgia plástica, sem ser especialista. Esta diferença é de grande importância. São muitos anos de estudo para se tornar um especialista, sem contar que o profissional deve fazer parte da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica”. Ele orienta que no site da instituição são disponibilizadas estas informações, bem

Texto Heloiza Helena. C. Zanzotti

como no site do CRM (Conselho Regional de Medicina). Embora muitas mulheres tenham ficado assustadas com as últimas notícias que chegaram à imprensa sobre implantes de silicone, quem deseja colocar uma prótese não precisa abrir mão de seu sonho. Tomando as precauções necessárias, os riscos são pequenos. Além da escolha do profissional, há outros pontos importantes a observar. Como explica o Dr. Marcos de Lyra, a paciente deve conversar com seu médico, informar-se sobre a qualidade do material a ser utilizado, pois existem diferentes marcas de próteses e por pouca diferença pode-se utilizar a melhor do mercado. O profissional deve conhecer bem o histórico da paciente, que nunca deve omitir informações, principalmente em relação a doenças, medicamentos e fórmulas que utiliza, pois algumas podem ocasionar reações graves e é preciso suspender seu uso


antes da cirurgia. Uma conversa franca antes da cirurgia pode reduzir as chances de complicações e também ajudar na conquista de um resultado estético mais satisfatório para a paciente. Além disto, é importante uma avaliação clinica pré-operatória cuidadosa, com exame físico minucioso e exames complementares como os de sangue, raios X de tórax, eletrocardiograma e outro exame cardiológico quando necessário. Portanto, deve-se tomar muito cuidado com as operadoras de cirurgia plástica estética, pois muitas vezes a paciente só vai conhecer o cirurgião plástico que vai operá-la na hora da cirurgia. Outro ponto fundamental é a escolha do local onde será realizado o procedimento. Nada impede que cirurgias até um determinado porte sejam feitas em clínicas, e há algumas bem estruturadas e com bom suporte. No entanto, os hospitais geralmente dispõem de melhor estrutura, podendo oferecer melhores condições caso haja qualquer complicação. Nos hospitais tem-se maior estrutura física, maior aparelhagem, profissionais de diversas especialidades, comissão de controle de infecção e, muito importante, a UTI. Mas nem todo hospital tem as melhores condições. No caso de Goiânia, a cirurgia foi realizada em um hospital que não tinha UTI. Para aquelas pacientes que querem “aproveitar a anestesia” e fazer também uma lipoaspiração e ou mais algum procedimento, o médico salienta que procedimentos múltiplos como implante de prótese nos seios, mais lipoaspiração e plástica de face realizados na mesma cirurgia podem acontecer, mas deve-se tomar um cuidado maior, pois aumentam as chances de complicações. É recomendável realizar um ou até dois procedimentos de uma vez, deixando um terceiro para depois, já que o aumento do tempo da cirurgia pode, consequentemente, gerar problemas. Com relação às complicações

Dr. Marcos Carneiro de Lyra CRM 113.274 Cirurgia Plástica Estética e Reparadora Membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Atende em Jaú na Clínica CentralMed, próxima à Santa Casa .

que podem ocorrer, Dr Lyra esclarece: “A complicação grave mais temida é a embolia pulmonar, geralmente resultante de trombose venosa. A trombose venosa profunda nada mais é que a coagulação do sangue dentro das veias, geralmente nos membros inferiores. Os principais fatores de risco para que isso ocorra são obesidade, uso de anticoncepcionais, câncer e cirurgia de tempo prolongado. Nestes casos, o cuidado deve ser redobrado. Algumas precauções extras podem ser tomadas como o uso de meias elásticas de compressão durante a cirurgia, massageador para as pernas e outros como medicação anticoagulante, esta última algum tempo após a cirurgia”. Sobre a estrutura de Jaú para a realização destes procedimentos Dr. Lyra responde: “Jaú tem toda a estrutura necessária, com bons hospitais e excelentes profissionais na área, para que tudo seja realizado dentro da maior segurança possível”. No Brasil, mais de 1.700 pessoas se submetem a cirurgias plásticas todos os dias, segundo uma pesquisa realizada pelo Ibope no ano passado. A grande maioria das cirurgias é implante de silicone. O que ninguém deseja é que o sonho vire pesadelo, então, se este é o seu sonho, tome todos os cuidados e não esqueça: desconfie de milagres. Preços muito baixos podem esconder materiais de má qualidade, falta de estrutura ou profissionais despreparados.


Energia Garota

Por Cláudio Bragga

Paloma Chacon Apelido: Pa Data de nascimento: 09/01/1996 Mulher bonita: Minha mãe Homem bonito: Henri Castelli Música que gosta: One more night Marron 5 Perfume: 212 sexy Comida: Filé à parmegiana Filme: A viagem Não vive sem: Deus, família e amigos Frase: “Nossa sobrevivência depende de nossa coragem.”

Ficha técnica:

Fotos: Cláudio Bragga Produção: Leandro Carvalho Locação: Banawá Café Looks: Garbin Modas Fone: (14) 3624.8635 Cabelo e make: Escola de Cabeleireiro Tide Fone: (14) 3621.5964

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Paloma Chacon


42 Revista Energia


A Unimed é mais que um plano, é atenção à saúde.

Preservar o meio ambiente é tarefa de todos. Agenda do Mês

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Encontro de Cuidadores Público: Acompanhantes de Idosos 11ª Turma Inicio: 30/03 Término: 27/04 Inscrições no NAS: (14)3621-4877 Encontro de Gestantes Público: Gestantes 22ª Turma Inicio: 30/03 Término: 20/04 Inscrições no NAS: (14)3621-4877

ANS-nº 30676-2

Destaques Qual é o peso ideal das mochilas escolares? Queimaduras Como evitar? Expediente Ano 4 - Edição 14 Jaú, Março de 2013 Informativo Saúde! é uma publicação da Unimed Regional Jaú Presidente: Antônio José Craveiro Faria Vice-Presidente: Dr. Paulo De Conti Superintendente: Dr. Paulo Fernando Campana Secretário: Dr. José Carlos Berto

Assessora de Marketing e Comunicação: Fernanda de Almeida - Conrerp 2ºr - 4092 Jornalista Responsável: Nádia De Chico - MTB: 46538/SP Redação/Fotos: Fernanda de Almeida, Gisele Magi e Nádia De Chico Colaboração: Felipe Azevedo Silva Diagramação: Revista Energia

Distribuição: Revista Energia Informativo Saúde! Rua Álvaro Floret, 565 - Vila Hilst - Jaú/SP Cep: 17207-020 Central de Relacionamento: 0800 10 53 33 www.unimedjau.com.br Elogios, críticas e sugestões de pauta nadia.chico@unimedjau.com.br


PALAVRA do PRESIDENTE Prezado Leitor,

Medicina baseada em evidências

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ste título não nos diz, a princípio, do que trata a questão. Contudo, é uma Dr. Antonio José das maneiras mais modernas e Craveiro Faria adequadas de se praticar meDiretor Presidente da Unimed Regional Jaú dicina. É uma metodologia que permite ao médico e ao leigo visualizarem a eficácia real de um tratamento proposto. A questão teve que ser abordada porque vivemos em um mundo totalmente capitalista, onde as fronteiras do bom senso deixaram de ser frequentadas. Assim, boa parte dos trabalhos apresentados em congressos médicos é patrocinada por laboratórios químicos ou por indústrias fabricantes de materiais, que orientam e determinam aos doutores os objetivos a serem alcançados em seus discursos de apresentação dos trabalhos. Isto quer dizer que são tendenciosos e nem sempre contam toda a verdade dos fatos. De outro lado, surgiu a Medicina Baseada em Evidências. Esta metodologia permite fazer uma seleção de trabalhos altamente qualificados, e que mostram total honestidade com os resultados obtidos através de estudos comparativos, com métodos amplamente testados, excluindo os que certamente têm o patrocínio das empresas. Quando este método é usado, muitos são os trabalhos chamados científicos descarta-

dos. Aos trabalhos selecionados é aplicada uma base estatística, que nos diz claramente se aquele tipo de tratamento/ conduta ou exame é, de fato, eficaz. Permite, também, saber se essa eficácia é isenta de algum dano ao paciente ou não. Isto é, um tratamento/exame pode até ser eficaz, mas causa um grande dano a boa parte dos pacientes. Esse dano, no método convencional, nunca é esclarecido ao paciente. Na Medicina Baseada em Evidências tal fato é apontado e conduz médico e paciente a uma escolha mais consciente. O método tem sido utilizado em todo o mundo pelos governos, para instituir protocolos de utilização, com a finalidade de evitar gastos totalmente desnecessários e danosos. Temos, então, uma ferramenta apropriada a ser usada para aceitar ou não um tratamento ou um exame proposto. Não basta o médico mostrar um trabalho que aprove tal terapia ou método diagnóstico, e que foi mostrado no último congresso; é preciso que a evidência científica comprove sua real eficácia, com custo benefício ajustado e sem causar danos. É a maneira mais eficaz de evitar que o capitalismo selvagem continue assoreando a dignidade humana no mundo da medicina.

A Unimed é mais que um plano, é atenção à saúde. 44 Revista Energia

Muito Obrigado! Dr. Antonio José Craveiro Faria Presidente


Qual é o peso ideal das mochilas escolares? Fonte: Agência de Noticias Unimed

A

s aulas já retornaram nas escolas de todo o país. Com o retorno dos estudantes às escolas, a dúvida sobre qual o peso ideal da mochila volta a martelar na cabeça dos pais. Quanto uma mochila deve pesar? Como fazer para que os alunos não coloquem peso desnecessário dentro do acessório? Além de encontrar respostas para estas questões, é importante conscientizar seu filho que carregar o “mundo nas costas” pode comprometer a coluna. Pesquisadores do Cincinnati Children´s Hospital, nos Estados Unidos, avaliaram crianças que deram entrada no pronto-socorro do hospital com dor nos ombros e constataram que 23% delas tinham lesões causadas pelo uso impróprio da mochila, segundo o Hospital do Coração. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o uso inadequado de mochilas é um dos motivos que levam 85% da população a sofrer de dores nas costas. A preocupação com o peso do acessório é tamanha que tramita no Senado um projeto de lei que pode regulamentar a quantidade de material carregado na mochila. A Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia diz que o ideal é que a criança ou adolescente carregue até 10% do peso corporal. Se a lei for aprovada, fica difícil imaginar como seria a fiscalização. É provável que a responsabilidade recaia sobre os pais. Independente da aprovação da lei, é importante participar da escolha do modelo da mochila. Mostre ao seu filho que o melhor tipo é o que contém duas alças reforçadas e acolchoadas. Elas distribuem o peso e sustentam melhor o acessório na posição correta – encostada na altura da lombar. Os tipos com rodinha são uma boa opção, mas devem ser usados pelos alunos que estudam em locais sem muitas escadas. Oriente seu filho a carregar somente o necessário dentro da mochila. Jogos e brinquedos só devem ir para o colégio quando a escola solicitar. Para não prejudicar a coluna das crianças, o ideal é que o peso da mochila não ultrapasse 10% do peso corporal.

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A Diretoria da AMU seguida da esteticista Cacilda (em pé) com os novos massagistas (sentados).

Assistidos são certificados com o curso de Massagem Corporal

A

Associação Mulher Unimed Jaú certificou mais três assistidos do Programa Vida Iluminada com o curso de Massagem Corporal. De acordo com a esteticista que ministrou o curso, Cacilda Batista, os alunos estão capacitados para as massagens Shiatshu e Do In. “Elas aliviam dores e promovem relaxamento muscular”, conta Cacilda, agradecendo pelo trabalho realizado.

“A maior preocupação da AMU é investir na educação e capacitação dos assistidos. Isto os torna melhores para o mercado de trabalho, assim como para a socialização”, explica a presidente da AMU/Jaú, Dra. Ana Clotilde De Conti. Os novos massagistas Cláudia, Onofre e Osmar já estão colocando em prática a nova ocupação e todos estão muito satisfeitos com os resultados alcançados.

Queimaduras, como evitar?

O

perigo pode morar dentro de casa; descuido com pequenos detalhes pode causar grande estrago, principalmente entre crianças e adolescentes com idade até quatorze anos. De acordo com o soldado da Polícia Militar e auxiliar administrativo do Posto de Bombeiros nº 4, Márcio Yuzo Togashi, a grande maioria dos acidentes deste tipo ocorre na própria residência da pessoa. “Em 2012 tivemos três casos: uma criança que queimou o pé com água quente, um idoso que teve seu corpo queimado também por água quente e um adolescente que teve queimaduras com choque elétrico”, conta Togashi, acrescentando que em 2013 não houve nenhum caso registrado. A prevenção doméstica é a melhor maneira de evitar este tipo de acidente. “Panelas com cabos voltados para dentro do fogão e produtos químicos fora do alcance de crianças são cuidados simples, que podem evitar graves acidentes”, conclui o bombeiro. Segundo o médico e coordenador do Núcleo de Atenção

à Saúde da Unimed Jaú, Dr. Ramiro Teixeira Hernandez, o tratamento de queimaduras pode ser dolorido e deixar marcas para sempre. “Dependendo do grau, primeiro (superficiais), segundo (espessura parcial) ou terceiro grau (toda espessura da pele chegando ao tecido subcutâneo), o tratamento baseia-se fundamentalmente no controle hidroeletrolítico, controle da dor, cicatrização de feridas e prevenção de infecções”, explica Hernandez. O mais importante quando acidentes desse tipo acontecem é procurar ajuda de profissionais para o encaminhamento, o mais breve possível, ao atendimento médico. “De imediato, o ideal a fazer é afastar o agente causal, afastar do fogo quando for o caso e, no caso de agentes químicos, removê-los em água corrente imediatamente”, conclui o médico, explicando ainda que nunca deve ocorrer o uso de pasta de dente, farinha, panos, clara de ovo, já que tais procedimentos não são capazes de diminuir a lesão, ao contrário, podem agravar os ferimentos.

A Unimed é mais que um plano, é atenção à saúde. 46 Revista Energia


Aderir à reciclagem vai além de separar e limpar os resíduos corretamente Fonte: Agência de Noticias Unimed

Preservar o meio ambiente é tarefa de todos Reduzir o impacto das ações humanas no planeta requer medidas simples, como aproveitar os dois lados de uma folha de papel, reaproveitar e reciclar os materiais, além de só jogar o lixo no lugar certo: nas lixeiras. Se pensarmos que 70% do lixo produzido em uma cidade são provenientes de materiais recicláveis, separar os resíduos é uma medida eficaz para manter o ambiente a salvo. A reciclagem dos resíduos já é uma atitude em muitas casas e empresas do Brasil, mas alguns materiais ainda são descartados incorretamente. Limpar os resíduos é fundamental para que possam ser reaproveitados. Não adianta separar a embalagem plástica de iogurte do lixo orgânico, se o pote estiver sujo. Além de criar cheiro, o produto poderá atrair bichos. A embalagem de iogurte tem outra particularidade: o revestimento metalizado da tampa não permite que o material seja reaproveitado. Então, não adianta colocá-lo no destino do reciclado. Embalagens metalizadas, papéis engordurados, fitas e etiquetas adesivas, fotografias, além de celofane e papel carbono também não servem à reciclagem de resíduos. Confira o que pode ser ou não destinado à coleta seletiva: Sim

Material

Não

Papel/papelão Jornais, revistas, folhas, caixas longa vida

Papel carbono, celofane, amanteigado, laminado, engordurado, sujos, fitas e etiquetas adesivas, além de fotografias

Metal Latas limpas e secas de bebidas e alimentos, panelas, parafusos, pregos, fios elétricos, materiais de ferro ou latão

Latas com tinta, verniz, aerossóis e esponjas de aço

Copos, garrafas, embalagens em geral, sacos e sacolas, baldes, canetas, brinquedos, tubos de PVC e conexões

Embalagens metalizadas, adesivos, cabos de panela, espuma de colchão, esponjas de cozinha e embalagens de produtos tóxicos.

Garrafas, potes, frascos de uso geral e embalagens de remédios

Espelhos, vidros temperados, vidros refratários, cristais, porcelana e cerâmica

Isopor

Couro (calçados, roupas e bolsas) e tecidos

Plástico

Vidro

Outros

RevistaRevista Energia 47


QuemfezJahu

Texto Heloiza Helena C. Zanzotti

Marina Cintra Nascida em Jaú, em 25 de maio de 1909, Marina Cintra era filha de Antônio de Almeida Cintra e Alzira Pacheco de Almeida Cintra. Formou-se professora primária aos 20 anos, na primeira turma do Colégio São José, onde desde cedo se dedicou a serviços de assistência e orientação à juventude. Após concluir o estudo normal, prestou concurso para inspetora federal, função que desempenhou durante algum tempo no município. Em Jaú, fundou a Associação Feminina Pró Jahu Forte, instituição beneficente de auxílio a estudantes. Segundo texto publicado na ocasião de sua morte, a educadora também foi madrinha da primeira turma do Tiro-de-Guerra, fundou a Associação das Antigas Alunas do Colégio São José e fez parte do diretório local do Partido Constitucionalista. Por volta de 1935 transferiu-se para São Paulo, como inspetora federal do ensino secundário. Foi ainda inspetora regional e seccional do ensino secundário para São Paulo e Mato Grosso, além de membro do Conselho do Serviço Social de Menores. Em São Paulo cursou a Escola de Serviço Social, onde também lecionou. Educadora por paixão, foi considerada uma visionária e acreditava que a educação era o caminho para a evolução do ser humano. Suas realizações foram marcantes em defesa da cultura e de tudo o que diz respeito ao Ensino. Dentre as entidades associativas que fundou e dirigiu destacam-se a Associação Brasileira dos Assistentes Sociais, Centro dos Inspetores Federais do Ensino

Secundário e a Associação das Orientadoras Educacionais do Estado de São Paulo. Em agosto de 1942, à frente de um grupo de educadores e assistentes sociais, Marina sentiu a necessidade de criar um local onde jovens pudessem participar de atividades complementares às oferecidas pelas escolas e fundou na capital paulista a Colmeia – Instituição a Serviço da Juventude, uma organização de caráter educacional e cultural, filantrópica, até hoje em atividade. Com seu trabalho incansável, ofereceu grandes benefícios à juventude frequentadora da sede por ela construída. Com 71 anos de funcionamento, a Colmeia criou diversos programas e projetos voltados às necessidades dos jovens, desenvolvendo diversas atividades com eles e seus familiares, independente da classe socioeconômica. Em sua homenagem foi instituído o prêmio Marina Cintra aos melhores estudantes do ano. Marina Cintra faleceu em decorrência de um acidente aéreo ocorrido em 30 de dezembro de 1959, quando o avião em que viajava caiu nas águas da Baía de Guanabara logo após decolar do Aeroporto Santos Dumont com destino a São Paulo. Dos 32 passageiros e 4 tripulantes a bordo, as equipes de salvamento resgataram 14 sobreviventes, entre eles a professora Marina que, em estado grave, acabou falecendo no dia 31 de dezembro às 8h30. Depois de seu falecimento, por um decreto do então Governador Jânio Quadros, o Colégio Estadual da Consolação passou a se chamar Colégio Estadual Marina Cintra. A educadora também emprestou seu nome à antiga Rua Rússia: a Rua Marina Cintra está localizada no bairro Jardim Europa, em São Paulo. Marina Cintra ainda foi homenageada dando nome a ruas em Santo André, SP e, é claro, em Jaú.

Tel.: (14) 3601.7544 | Rua Marechal Bitencourt, 1188

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Informe Publicitário

O poder da fitoterapia V

ocê sabia que existem medicamentos de origem vegetal que podem ser usados para tratar desde uma simples gripe até doenças mais complexas? De origem grega, a palavra Fitoterapia resulta da combinação de phito (plantas) e therapia (tratamento). Ela caracteriza a melhora de estados patológicos pela utilização de substratos naturais (tais como plantas frescas e/ou secas, assim como preparados à base das mesmas), a fim de prevenir, aliviar ou curar uma doença. Para tanto, diferentes partes de uma espécie (raiz, casca, flores ou folhas) podem ser utilizadas em variadas preparações para uso profilático ou terapêutico. Existem plantas para todos os tipos de doença, que podem ser indicadas para diferentes casos, em razão de seu uso oral apresentar um resultado, e o uso tópico, outro. Cientistas defendem que essa medicina permite ao ser humano se reconectar com o ambiente, acessando o poder da natureza, o que ajuda o organismo a normalizar funções fisiológicas, restaurar a imunidade enfraquecida, promover a desintoxicação e o rejuvenescimento. Eles apresentam uma melhor aceitação pelos consumidores em casos de problemas de saúde mais simples, que também são os mais frequentes, e não costumam causar dependência nem intolerância, além de apresentarem um custo de produção mais barato. Mas vale lembrar: não é porque o medicamento é natural que não existem con-

traindicações, é preciso ter critério na dosagem. Um exemplo é o boldo, uma erva desintoxicante, mas em dosagens muito altas pode ser hepatotóxica. O hábito de recorrer às plantas e aos alimentos para a produção de medicamentos e soluções cosméticas já existe há mais de três mil anos. De acordo com a farmacêutica especializada em fitoterapia, Marcela Blasioli Bonni, esse foi o primeiro tipo de medicina desenvolvido no mundo, e ainda é utilizado como primeira opção pela população de países como Japão, Coreia, China e Índia.

Chá Verde Botica

Seguindo essa tradição é que em 8 de março de 2008 nasceu a Chá Verde Botica Farmácia Natural. Sob o comando da farmacêutica especializada em fitoterapia, Marcela Blasioli Bonni, a empresa sempre preferiu falar em saúde e não em doença. “Um lugar onde qualidade de vida e interesse pelo próximo são percebidos em cada atendimento, e a cada produto oferecido. Aliamos saúde ao benefício dos produtos naturais, por esse motivo nossa filosofia é a qualidade de vida e bem-estar!”, afirma Marcela. Especializados em produtos naturais, alimentos funcionais, fitoterápicos, óleos essenciais, cosméticos naturais, florais e produtos que promovam o bem-estar em geral, a Chá Verde Botica encontra seu público-alvo. E para acompanhar essa tendência que aumenta a cada dia no

mercado farmacêutico, a Chá Verde Botica amplia sua linha de ativos fitoterápicos. Conheça as novidades: cramberry, rodiola rósea, café verde, açaí, gojiberry, óleo de chia, exselen, vinho sem álcool em pó, além dos tradicionais e poderosos antioxidantes, tais como chá verde, hibiscus, oliveira, sementes de uvas. De acordo com Marcela, a empresa se preocupa com a qualidade de seus produtos, por esse motivo mantém regulamentada a licença junto à ANVISA e ao CRF-SP. “Qualidade é o nosso principal objetivo; desde o recebimento das plantas, ao envase e à dispensação dos produtos, todos os processos são voltados para a total satisfação do cliente”. Nossa loja física foi pensada especialmente para nossos clientes, para sentirem o aconchego e tranquilidade em realizar suas compras e obter as informações necessárias sobre os produtos, naturalmente. Venha fazer uma visita e tomar um chá conosco! Será um prazer atendê-lo.

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Capa

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A oncologista Ana Lúcia Coradazzi junto das filhas Mariana e Lorena Coradazzi de Oliveira

Anjos que salvam vidas Mulheres iluminadas que se dedicam à vida com muito trabalho e amor

Texto Erika Lopez | Fotos Leandro Carvalho

E

las sorriem quando querem gritar. Cantam quando querem chorar. São as mulheres que se dedicam a salvar vidas. Que atendem a população nos momentos mais difíceis. Na dor, na emergência, na vulnerabilidade humana que iguala todos: ricos e pobres. Profissionais absolutamente qualificados, tentando amenizar a dor do paciente e da família. Missão nobre que merece aplausos.

O PRAZER EM AJUDAR Tem gente que já chegou a este mundo com o coração transbordando de amor. Estes seres iluminados têm um olhar doce, o dom da cura e, com as mãos sempre abertas e estendidas, levam palavras de conforto. São verda-

deiros anjos andando entre as pessoas. A oncologista Ana Lúcia Coradazzi chega a perder noites de sono, e só descansa quando descobre uma forma de aplacar a dor e o sofrimento dos pacientes. “A Medicina permite uma proximidade com a essência humana que dificilmente é proporcionada por outras profissões. Fazer parte da vida dos pacientes e suas famílias é um aprendizado valioso e contínuo. É uma oportunidade e tanto para nos tornarmos pessoas melhores e mais felizes. Nós abraçamos a Medicina para beneficiar os outros, mas os mais abençoados somos nós mesmos”, diz Ana.

LIÇÃO DE VIDA Na opinião da médica, praticar on-

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cologia é uma lição de vida diária e sua força vem dos próprios pacientes. “Aqui no Hospital Amaral Carvalho conhecemos muitas histórias difíceis e depoimentos corajosos. Aprendemos a valorizar pequenos momentos felizes, a ponto de ficarmos constrangidos quando nos pegamos reclamando da vida por alguma bobagem”, conta. A enfermeira Simone Dellacrode Giovanazzi também trabalha diariamente em meio à dor, e isso faz com que ela valorize até os pequenos problemas. “Sempre agradeço a Deus por estar com minha família e peço muita saúde para ajudar as pessoas e vê-las bem. Tentar fazer algo por elas, que possa aliviar seu sofrimento, poder contribuir para que o dia delas seja melhor e que o fardo, se possível, seja mais “leve”, ressalta Simone.

EXPERIÊNCIAS MARCANTES Os profissionais que trabalham na área da saúde existem porque nem só de fé vivem os homens, mas também de cuidados físicos para suas imperfeições materiais. No momento em que cuidam de seus pacientes, suas mãos estão sendo conduzidas por entidades superiores e inteligentes. Simone descreve que salvar vidas

é um desafio e uma responsabilidade grande, mas a recompensa do trabalho vem com a gratidão, com o carinho e a saúde recuperada das pessoas. “Já passei por grandes experiências durante esses 25 anos de enfermagem. Foram muitas, únicas e de um valor inestimável! Fiz amizades valiosas com pacientes e seus familiares. Ainda mantenho contato com pacientes que cuidei há cinco, 10, 15, 20 anos atrás. Isto é de um valor indescritível!”

TRABALHO X FAMÍLIA A conciliação trabalho-família é uma preocupação com que muitas famílias se deparam. As responsabilidades familiares e as exigências profissionais são tarefas complicadas para as mulheres, principalmente para quem trabalha com a saúde, que sai de casa quando o dia está amanhecendo e só volta à noite. Ana Lúcia acredita que, no seu caso, a palavra “adaptar-se” à rotina se enquadra melhor, e que não é possível fazer tudo ao mesmo tempo. “Quando diminuímos um pouco a cobrança sobre nós mesmos, a vida quase que se organiza sozinha. Há muitos momentos em que não posso ser a mãe que eu

A enfermeira Simone Dellacrode Giovanazzi

gostaria, e muitos outros nos quais não consigo dedicar o tempo que eu gostaria aos pacientes e ao estudo. Mas é possível exercer todos os papéis de forma dedicada e recompensadora, apenas não perfeita”, diz a médica.

CUIDADORAS DE PACIENTES COM CÂNCER E DOR Reclamar da vida é muito simples quando se está saudável. Mas tem muita gente lutando por ela: adultos, crianças e suas cuidadoras. A dor é a principal preocupação, não somente para pacientes com câncer, mas igualmente para os médicos e parceiros. Fornecer cuidado para uma pessoa com dores de um câncer grave ou persistente é uma das tarefas mais desafiantes que se pode enfrentar, pois exige muito fisicamente e psicologicamente do profissional. Na opinião da enfermeira chefe do Hospital Amaral Carvalho de Jaú (HAC), Fabene Silva Oliveira, ser um bom profissional não é apenas saber tudo tecnicamente, mas sim, humanizar. “Todo paciente entra com medo no centro cirúrgico, apesar de ter uma equipe e ser tudo organizado. Então, um sorriso que eu dou, uma lágrima que enxugo ou apenas uma palavra positiva faz com que a pessoa tenha a esperança de que vai ficar bem”, conta.

A HORA DO ADEUS Ninguém ainda aprendeu a dizer adeus de um jeito fácil, não é? Fabene também não. Ainda mais ela, que luta tanto pela vida de seus pacientes. A enfermeira, emocionada, conta o que é mais difícil da sua profissão: “Cuidar das crianças é a parte mais complicada, mexe muito comigo. O que eu puder fazer para distrair e amenizar sua dor, eu faço! Quando elas precisam fazer a quimioterapia nós sedamos, assim, na hora que acordam já passou o tratamento que é muito desgastante”, explica Fabene. Mas, infelizmente, nem sempre as coisas caminham do jeito que a enfermeira deseja. Quando ela recebe a notícia de que uma criança faleceu, a tristeza toma conta. “Eu tenho o sen-

52 Revista Energia


A enfermeira chefe Fabene Silva Oliveira

timento de incapacidade, às vezes de revolta por não ter o poder de curar alguns casos; nessa hora temos que conversar com os colegas médicos e psicólogos da equipe, para continuar a batalha”, conta. Essas belas profissionais se dedicam e ajudam a quem mais precisa, independentemente da raça, da cor e da condição financeira. Recebem todos de braços abertos e almejam apenas um objetivo: a vida. Mulheres que trabalham com amor e dedicação todo o tempo, em hospitais, visitas, palestras. Lembre-se de passar o tempo com as pessoas que você ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Valorize a mulher que está ao seu lado. A Revista Energia parabeniza e reverencia todas as mulheres: trabalhadoras, mães, esposas, namoradas, amigas, tias e avós. Todas merecem respeito. Criaturas divinas, especiais, singulares, peculiares e únicas, como merecem e desejam ser amadas.

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Look de artista

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Look de artista

Fotografia Leandro Carvalho Modelo Josi Rossi Beleza Escola de Cabeleireiro Tide Style Vestylle Megastore Joias Érica Módolo 56 Revista Energia


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Varal

Fotos Leandro Carvalho

Ana Maria Fitness:

Cintya Barros:

Rua Marechal Bittencourt, 82 Fone: (14) 3624.7276 - Jaú Rua Tiradentes, 415 Fone: (14) 3652.6454 Dois Córregos

Rua Lourenço Prado, 841 Fone: (14) 3622.4945

M. Officer:

Jaú Shopping - Piso Térreo Fone: (14) 3416.0831

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Via Brasil:

Av. Netinho Prado, 473 Fone: (14) 3621.7758


Arezzo:

Jaú Shopping Piso Superior Fone: (14) 3416.7737

Gold Silver:

Jaú Shopping - Piso Térreo Fone: (14) 3416.1858

Érica Módolo:

Fone: (14) 8128.1900

Menfis Modas:

Rua Tenente Navarro, 619 Fone: (14) 3626.8108

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Look

kids

Por Leandro Carvalho

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Crianças

Rafael Godoi Felipe Natália Lemos Moura Locação: Caiçara Clube de Jaú Fone: (14) 3601.2511

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Moda Por Caroline Pierim

moda@revistaenergiafm.com.br

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Roupas e Acessórios: Hot Seven Rua Amaral Gurgel, 523 Centro - Jaú Fotos: Leandro Carvalho Modelo: Caroline Pierim

E

sse mês a Revista Energia traz uma tendência que não se esgota e é uma presença constante no guarda-roupa feminino: o Animal Print. No inverno 2013 pode-se notar a força das estampas e padronagens. Em evidência estão as estampas de onças, zebras e cobras, com cores e combinações que se assemelham bastante aos originais. Os prints de animais se tornaram unanimidade e estão presentes em qualquer estação, dando elegância e modernidade ao look. Dentre os mais descolados, não tem quem não arrisque pelo menos em um bom acessório com o tema!

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Fitness

Por Marcelo “Tchelinho” Macedo

Corrida A

corrida é uma modalidade com grande número de adeptos, tanto pela facilidade de sua prática como pelos benefícios para a saúde, além do baixo custo envolvido. Por essas e outras razões, tem se tornado cada vez mais popular. No entanto, os indivíduos que praticam esse tipo de atividade precisam aprimorar a técnica, pois estão expostos aos eventuais riscos associados se os movimentos e a postura estiverem inapropriados. Uma boa postura e a realização correta dos movimentos são fundamentais para a economia de energia durante as provas e os treinos. O corredor passa a ser mais resistente, melhor coordenado, ágil e bem equilibrado. Quem possui postura correta alcança seu pico de capacidade individual mais facilmente, previne lesões e atinge maior longevidade esportiva. Já postura inadequada, movimentos errôneos, por outro lado, leva até indivíduos bem treinados à fadiga precoce, já que o corpo tende a ficar ajustando sua posição a todo o momento. Isso faz com que o indivíduo gaste cada vez mais energia, gerando pontos de tensão pelo corpo e, com o tempo, podem levar a lesões e encurtamentos musculares. Estes erros são causados por vícios de movimentos, outros por desvios posturais, mas para todos eles existe solução, seja por meio de exercícios educativos, estímulo da consciência corporal ou mesmo fortalecimento muscular.

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Nesta edição, algumas dicas que podem servir para melhorar seu desempenho na prática dessa atividade física.

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Cabeça

Deve acompanhar o tronco, fixando o queixo em um ângulo de 90° em relação ao corpo. Para manter essa posição recomenda-se olhar para o horizonte, sempre atento aonde se pisa.

Ombros

Devem estar abertos e relaxados, sem nenhuma tensão desnecessária. O corredor não deve curvar os ombros para frente.

Braços

Os cotovelos devem estar flexionados, formando um ângulo de 90º e sempre em movimento durante a corrida, pois auxiliam no equilíbrio do corpo.

Mãos

Não se deve correr com as mãos tensionadas, ou seja, fechadas com muita força, isso também faz com que o indivíduo gaste energia desnecessária.

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Abdômen

Nem completamente relaxado, nem totalmente contraído; quando levemente contraído o abdômen ajuda a encaixar o quadril.

Costas

Devem estar em alinhamento perfeito com o pescoço, relaxadas e olhandose para frente; os ombros abertos e o quadril encaixado. O tronco pode estar levemente inclinado para frente.

Joelhos

Dobre os joelhos toda vez que a perna é lançada para trás.

Pés

A cada passada, o certo é tocar o solo primeiro com o calcanhar, transferir o peso para a planta do pé e, então, para os dedos, dando impulso para o passo seguinte.

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club

Social

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Em comemoração ao Dia do Publicitário, a AMPI recebeu clientes, fornecedores e amigos para um delicioso café da manhã, realizado no dia 1º de fevereiro em sua agência. Uma mesa repleta de quitutes e muita animação marcou a manhã de quem compareceu.

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Fotos Letícia Ferin

AMPI

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1. Ana Lia Perondi e Samira de Bastiani 2. Evandro Ventura, Marcos Beluca, Jeferson Conti e Júnior Biazoto 3. Rogério Dias, Jeferson Conti e Martha Ruas 4. Jeferson Conti, Aline Sato Thais Odoricio, Gustavo Graciano, Ana Lia Perondi e Evandro Ventura 5. Kezia Ribeiro e Ana Lia Perondi 6. Thiego Garcia, Jeferson Conti e Ricieri Matiazzo 7. Jeferson Conti, Gustavo Teixeira e Evandro Ventura 8. Rosa Flores Gatto e Ana Lúcia Gatto

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club

Social

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Folia do Bem Mais de 500 mulheres marcaram presença na Folia do Bem, evento carnavalesco só para elas, que aconteceu em 31 de janeiro, no Savanna. Promovido pela entidade Anna Marcelina de Carvalho, que presta assistência social e apoio a pacientes carentes com câncer que fazem tratamento no Hospital Amaral Carvalho, a festa contou com a presença do ator Rodrigo Veronese e animação da Banda Beja e DJ OverNight.

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1. Fabiola Pontes, Rodrigo Veronese e Rogério Pontes 2. Leila Levoratto, Iula Parelli, Rodrigo Veronese, Ariane Urbanetto e Ana Carolina Candelaria 3. Fabiola Pontes, Daniela Sancinetti leite, Danielle Gomes e Evelyn Agostinho 4. Néia Franção e Letícia Sona 5. Taila Rubia, Raquel Fini e Milena Padovan 6. Lara Dias, Claudete Borgo e Mara Dias 7. Mara Vianna, Neli Ortigoza e Alaélia Bassan 8. Carolina Zignani e Camila NIcoletto

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club

Social

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Italínea

Inaugurando seu novo espaço à Av. Isaltino do Amaral Carvalho 1640, a Dallano Móveis Planejados recebeu amigos e clientes para um coquetel no último dia 21 de fevereiro. Em um ambiente amplo e aconchegante, todos puderam conferir os lindíssimos lançamentos em móveis planejados, inclusive com nova linha de estofados. A Italínea terá o maior prazer em receber você no seu novo showroom. Faça uma visita! 2

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1. Wagner Mossoco, Paula Geovana Borgo Massoco, Daisy C. S. Dallano e Ailton Dallano 2. Gustavo Nardin, Denise Mariano Do Carmo, Ana Claudia Rondon Dos Santos e Iris Fernanda Pinheiro Souza 3. Ailton Dallano, Daisy Cristina Scarabello Dallano, Cristiano Castro, Ricardo Vissechi e Silvia Helena Do Nascimento 4. Silvana Parra, Marcia Moscheta Ossuna e José Luiz Ossuna Monteiro 5. Marcos Paulo Antonio, Simone Soffner, Ricardo Ferri e Alessandra Ferri 6. Luiz Carlos Campos Prado Jr e Juliana Basso 70 Revista Energia

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Pesca

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Muito concorrido o coquetel realizado em 26 de janeiro pela Jaw Fishing Time no lançamento do livro “Peixes Fluviais do Brasil” – Espécies Esportivas, que contou com a presença do autor Rubinho de Almeida Prado. Clientes, amigos e fornecedores receberam dicas importantes do autor para a prática do esporte. Quem adquiriu o livro ainda recebeu a dedicatória de Rubinho. E não faltou a boa conversa, claro, sobre grandes pescarias.

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Fotos Arquivo Pessoal

1. Alencar Pedroso,E Rubinho De Almeida Prado 2. Renato Prado Costa, Rubinho de Almeida Prado, Natanael Diz 3. Rubinho de Almeida Prado e Fernando Rossi

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Fotos Leandro Carvalho

Social

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Bar do Português

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Mais uma tarde e noite de pura descontração no Bar do Português. Num ambiente super agradável, confira quem passou bons momentos saboreando as deliciosas porções e o chopp geladíssimo, com aquele atendimento diferenciado da equipe!

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8 1. Pedro Furini, Fabrício Kazuo, Kurt Massan, Ubaldino Amaral, Vagner Souza, André Nicola e David Willian 2. Iara Pires e José Eduardo Garcia 3. Regina Saggioro e Andréa Camargo 4. Carô Anzine e Talita Trindade 5. Renato Mesquita, Marcos Milani e Marcos Milani Jr 6. Nilton Silva e Daisy Galbier 7. Marcele, Nilvana e Murilo Palma Moraes Cruz 8. Junior Freire e Luiz Freire Neto

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Social

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Fotos FotoShow

Unimed Regional Jaú celebra 15 anos A Diretoria Executiva da Unimed Regional Jaú recebeu médicos cooperados, colaboradores, parceiros, diretores da Federação das Unimeds do Estado de São Paulo e demais representantes do Sistema Nacional Unimed, em jantar comemorativo em 16/02, no Caiçara Clube de Jaú, para comemorar os 15 anos de sucesso da Cooperativa. A Unimed Jaú tem sua trajetória focada na criação de uma estrutura diferenciada de atendimento para médicos cooperados, colaboradores, clientes e beneficiários; além de investir na promoção da saúde e bem-estar.

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1. Dr. Antônio José Craveiro Faria, Dr. Paulo De Conti, Dr. José Carlos Berto, Dr. Humberto Jorge Issac, Dr. Raimundo Vianna de Macedo, Dr. Omar Abujamra Junior, Dr. Orlando Costa Dias, Dr. Paulo Mattar 2. Dra. Ana Clotilde De Conti com representantes da Associação Mulher Unimed do Estado de SP e do Centro Oeste Paulista 3. Dr. Antônio José Craveiro Faria, Dr. Paulo De Conti, Dr. José Carlos Berto, Dr. Humberto Jorge Issac, Dr. Raimundo Vianna de Macedo, Dr. Omar Abujamra Junior, Dr. Orlando Costa Dias, Dr. Paulo Mattar 4. Dr. Paulo De Conti, Dra. Ana Clotilde G. S. De Conti, Sra. Tatiana de Mello Pupo Berto, Dr. José Carlos Berto, Sra. Lígia Mazzei Campana, Dr. Paulo F. Campana, Dra. Tizuru Suzuki e Dr. Antônio José Craveiro Faria 5. Dr. Ciro da Silva Monteiro, Dr. Péricles Taqueshi Otani, Dr. Paulo De Conti, Dr. Antônio José Craveiro Faria. Dr. Reinaldo Antônio Monteiro Barbosa, Dr. Humberto Jorge Isaac, Dr. José Marcondes Netto, Dr. Luiz Roberto Dib Mathias Duarte, Dr. Waldemar D’ Ambrósio Filho

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Academia Corpo em Ação Fotos Leandro Carvalho

Saúde e qualidade de vida são fundamentais e estão em alta. Com ampla estrutura, equipamentos modernos e excelentes profissionais, a Academia Corpo em Ação inaugurou seu espaço à Rua Irineu Contador, 121 e convida você a escolher o melhor caminho para chegar a um corpo e mente saudáveis.

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1. Jaqueline Bergamasco, João Bergamasco, Marcos Bueno e Gabriela Bergamasco 2. Daiana Amâncio, Paulo Henrique, Paola Amâncio e Rafael Grossi 3. Jaqueline Bergamasco, Mariana Javaroni, Gabriela Bergamasco e Leandro Javaroni

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Desafio Solidário Aconteceu no sábado dia 23/02 o 1º Desafio Solidário Vila Real Hotel, em prol da Casa Ronald McDonald Jahu, com muita gente bonita e animação durante o dia todo. Confira as fotos:

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8 Remédicos do Riso Naga Mitsubishi Motors Diamantino dos Santos, Renan Turini e Beto de Jesus no Simpósio Técnico antes da corrida 4. Ana Paula, da Embreex Pró-Phisical, e as meninas Natalia Prado e Jhenyffer Cristina 5. Cesinha Nunes, Gustavo Bauab, Luiz Martinez, Breno Sanchez, Maicon Rodrigues, Julio Palacio, Daniela Menin, Sônia Maria Souza, Jack Gomes, Zé Souza e Marcos Tochetti. 6. Francine Pantaleão, Miss São Paulo 2012, no Stand do HVA 7. Meninas da Crazy Cat 8. Fernanda Marques e as meninas da Ella’s de Bocaina 9. N.E. Atletismo Jaú 10. Lourenço Fernando de Almeida Prado, de 89 anos, sendo recepcionado por Betão Sangeroti ao completar a prova 11. Alongamento antes da Largada

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12. Pódio N.E. 5k - 1º Cleiton Fernando Lopes - 2º Thiago de Souza Esquerdo - 3º Osmar Nunes 13. Pódio Masc. 5k - 1º Genival Griffo - 2º Altair dos Santos Barbosa - 3º Sidnei Gomes 14. Pódio Masc. 10k - 1º José Roberto Pereira de Jesus - 2º Fabiano Mata Paiva - 3º Luciano Alem Benites 15. Pódio Fem. 5k - 1º Francine Maria Ap. Gomes - 2º Kátia Cristina Vigulino - 3º Fernanda Marques 16. Pódio Fem. 10k - 1º Rita de Cássia Moreira - 2º Auri Cerqueira Zafia - 3 º Simone Vanni 17. Entrega dos brinquedos, na frente: Cleiton Fernando Lopes, Rita de Cássia Moreira, Francine Maria Ap. Gomes, Beto de Jesus. Ao fundo: Aline Spuri Fernandes (gerente da Casa Ronald), Rodrigo Massoni (gerente do Vila Real Hotel) e José Antonio Barata de Almeida Bueno (presidente da Casa Ronald McDonald Jahu).

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17 Fotos: Arquivo Pessoal, exceto fotos 3, 4, 10, 17 cedidas por Ă“scar Curros. Revista 77


Atualidades

Incentivo ao esporte

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Brasil está em vias de receber os dois maiores eventos esportivos do planeta, a Copa do Mundo de Futebol em 2014 e os Jogos Olímpicos em 2016. Não podemos deixar de ressaltar os prós e contras da realização desses eventos aqui, tudo para tentar maximizar os ganhos e minimizar os prejuízos. O investimento público para que esses grandes eventos esportivos sejam realizados está sendo gigantesco e, ressalte-se, não havia como ser diferente, uma vez que o Brasil foi escolhido como sede. Não é raro ouvirmos declarações indignadas com esse cenário, tendo-se em vista todos os problemas estruturais básicos que nosso país padece, e que poderia ter como destino todo esse gasto público como a saúde, a educação, o saneamento básico etc. Outra discussão frequentemente trazida à baila é a corrupção. A população tem medo de que a grande quantidade de dinheiro público investido nesses grandes eventos esportivos não seja empregado de forma correta, ou seja, verdadeiramente nas obras de infraestrutura necessárias para a sua realização, e acabe desviado para fins espúrios. Por outro lado, os defensores afirmam que sediar uma Copa do Mundo de Futebol e uma Olimpíada, coloca o Brasil em uma posição de destaque no cenário internacional e, por consequência, atrai investimentos, cria empregos diretos e indiretos e faz a economia girar, inclusive ajudando o país a não mergulhar na crise que os Estados Unidos da América enfrentaram e que alguns países da Europa estão enfrentando hoje. Independente do posicionamento ideológico favorável ou não à realização desses grandes eventos esportivos em nosso país, essa é uma realidade da qual não podemos mais fugir e, por78 Revista Energia

tanto, temos que extrair deles o maior benefício possível para o Brasil e sua população. O que está acontecendo como consequência da grandiosidade desses eventos é que o país está deixando o lado humano do esporte em segundo plano, já que todo investimento está sendo focado na estrutura macro. O investimento nos atletas é pífio, os campeonatos regionais e nacionais de algumas modalidades não recebem incentivos governamentais para a sua realização, ou seja, não há estímulo à prática do esporte em si. E é somente isso que vai levar os jovens ao esporte e fazer o país crescer nesse aspecto. Grandes estruturas, estádios moderníssimos, vila olímpica adequada para receber todos os tipos de esportes, até aqueles que jamais ou raramente serão novamente praticados aqui, são providências necessárias e que demandam custos, mas não podemos confundir isso com incentivo ao esporte. O verdadeiro incentivo ao esporte é aquele voltado ao atleta e às medidas realmente palpáveis no sentido de tornar possível a prática do esporte e das competições esportivas, tais como: ceder espaço e equipamentos para centros de treinamentos, ajuda financeira em forma de patrocínio público não apenas para atletas já campeões, ceder espaço e premiações para competições de esportes com menor visibilidade, cobertura da mídia, incentivo para que instituições de ensino concedam bolsas de estudos a atletas, etc. O Brasil ainda está muito distante de países que verdadeiramente investem no esporte e o resultado está estampado no desempenho do país em competições esportivas. Espera-se que a realização desses grandes eventos em nosso país traga mais do que grandes estruturas e deixe também um legado de esportistas e atletas de alto nível.

Texto Ricardo Izar

Deputado Federal Ricardo Izar Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal.


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Gourmet Por Mario Netto

Fettuccine com carciofio e pancetta allo zafferano Ciao a tutti,

Hoje trago para vocês uma receita que não sabemos ao certo sua origem, por se tratar de uma receita conhecida e muito apreciada em toda a Itália. Todos os ingredientes que a compõem são amados pelos italianos. Trata-se do “Fettuccine com carciofio e pancetta allo zafferano”, ou seja, fettuccine com alcachofra, bacon e açafrão! Essa receita é um primeiro prato apreciado de norte a sul da Itália, preparado com fettuccini ao ovo (massa que leva o ingrediente em sua composição), fundo de alcachofra, belos e suculentos pedaços de bacon e, por último, um leve toque de açafrão, que dá uma cor amarela brilhante e um sabor requintado ao prato. É uma receita muito simples, fácil de fazer, e o resultado é um macarrão muito saboroso, com uma cor de cobre brilhante, um gosto delicado e muito marcante.

Mario Franceschi Netto Formado pelo SENAC Águas de São Pedro e pelo Instituto ALMA de Cucina Italiana, já trabalhou no Grande Hotel Águas de São Pedro, Café de la Musique em São Paulo, Ristorante Gellius em Oderzo Vêneto e, atualmente, trabalha no restaurante La Gazza Ladra em Módica, na Sicília.

Ingredientes para 4 pessoas: 300 g de fundo de alcachofra 40 ml de vinho branco 350 g de fettuccini 150 g de bacon (aos pedaços) 2 colheres de sopa de azeite de oliva 2 colheres de sopa de salsinha picada finamente 1 cebola branca pequena 1/3 de uma colher de café de açafrão ou cúrcuma da terra Sal e pimenta do reino a gosto.

Modo de preparo:

Pique a cebola finamente, numa frigideira antiaderente. Frite-a nas 2 colheres de azeite até que fiquem transparentes; corte os fundos de alcachofra em quatro partes e adicione a cebola frita, junte o vinho branco, cubra com uma tampa e deixe cozinhar em fogo médio por 3 minutos; apague o fogo e reserve. Corte o bacon em pequenos cubos e, numa outra frigideira antiaderente, frite-os até que eles fiquem dourados e crocantes. (O indicado é começar a fritar o bacon em fogo médio e depois que já tiver soltado toda a sua gordura, aumente o fogo e termine de fritá-lo). Depois que o bacon estiver pronto, junte-o com o fundo de alcachofra e deixe cozinhar em fogo médio por mais 3 minutos. Enquanto isso, numa caçarola, ferva a água com sal e cozinhe o fettuccini al dente, escorra o macarrão e guarde uns 500 ml dessa água. Num recipiente pequeno, coloque o açafrão ou a cúrcuma e dissolva com três colheres de água do cozimento da massa. Quando a massa estiver pronta, escorra-a e coloque-a na frigideira com o bacon e a alcachofra, adicione o açafrão ou cúrcuma, a salsinha e mexa tudo cuidadosamente, em fogo médio. Se o macarrão estiver muito seco, acrescente um pouco da água de cozimento da massa, mexendo sempre até que fique úmido e o seu líquido cremoso.

Sugestão:

Pode-se acrescentar ao prato pronto um belo punhado de parmesão ralado.

Curiosidade:

A diferença entre fettuccini e tagliatelle é muito pequena, ela está na espessura e na largura, isto é, o tagliatelle é mais espesso e mais largo que o fettuccini.

Buon apetitto i saluti a tutti. Arrivedercci!!!!!

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guia da gula

guia gastronômico

sabores para todos os paladares

Restaurante A Chácara Em um ambiente extremamente agradável, com ampla área verde e espaços ao ar livre, o Restaurante A Chácara é o lugar certo para degustar uma saborosa e agradável refeição ou reunir os amigos para um Happy Hour. Servindo a típica comida caseira, composta por frango, leitoa e linguiça caseira, acompanhados de arroz com bacon, feijão, salada e farofa, em porções para 2 ou 4 pessoas. Além disso, porções especiais como picanha grelhada, contrafilé à parmegiana, contrafilé com fritas e muitas outras delícias. Venha compartilhar um Happy Hour, almoço ou jantar e experimentar todos estes sabores!!! De terça a sábado, jantar a partir das 17h30, sábados, domingos e feriados, almoço a partir das 11h e jantar a partir das 17h30 Tel: (14) 8146 1070 // 9641 0607 Rua Cesário Caramano 229 (Próximo à Av. João Franceschi) Jardim América | Jaú

Rei da Caipirinha Nada melhor que saborear uma refrescante caipirinha em um lugar aconchegante, com diversos ambientes e amplas áreas livres em um clima de descontração. Com música ao vivo e um atendimento diferenciado, O Rei da Caipirinha é o local ideal para horas agradáveis com a família ou encontro com amigos. Sem falar nas tradicionais caipirinhas e nos deliciosos petiscos que agradam a todos os paladares. Tel: (14) 3416 2386 Av. Dr Quinzinho 242 – Jaú/SP

Revista 81


vida

Boa

Por João Baptista Andrade

Comida e Café

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e o preclaro leitor ou leitora pensou que o nosso mui tradicional cafezinho pós-refeição seria o tema da coluna, enganou-se na mesma medida que a Rússia ao vender o território do Alaska em 1867 por 7,2 milhões de dólares porque acreditava que aquilo “não valia nada”. Claro está que o nosso país é mais que devoto do fruto da rubiácea. Isso não se discute nem em mesa de boteco, naquelas horas em que o chope domina o cérebro do grupo e simplesmente não existe mais assunto para discussão. É preciso explicar aos abstêmios que a roda do boteco não é uma irmandade, é uma confraria de debatedores (por vezes, gladiadores). Aliás, vale lembrar nesses tempos de tão maus às coisas públicas (res publica, em latim), que um dos símbolos nacionais é um ramo de café. Quem não acreditar que vá verificar as Armas Nacionais ou Brasão Nacional. Ao redor do planeta existem muitas culturas distintas e interessantes. Cada uma delas tem lá a sua graça no que se refere à bebida social preferida. Refiro-me às beberagens não alcoólicas, pois do contrário isso não seria uma coluna, mas sim algo entre compêndio e enciclopédia. Vamos descartar, por uma questão de espaço e concisão, as culturas que bebem derivados de leite. Isso elimina uma parte considerável (e exótica para a maioria de nós) do planeta. O foco aqui é a mistura de produtos vegetais e água quente. Pensando dessa maneira absurdamente tacanha (lembrem-se que eu envelheço, mas continuo caipira) existem dois grandes agrupamentos mundiais: os adoradores do chá e os do café. Os povos que preferem o chá como bebida social são muitos: da Ásia à África, do Rio Grande do Sul ao cerrado brasileiro. As infusões podem conter diferentes formas de folhas, o que permite uma grande variedade de sabores. Eu até tomo chá, mas gosto mesmo é de café. Forte, escuro, não queimado e aro-

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mático. Dizem que o café tira o sono, que deixa o fulano amalucado (acho que tem uns chás por aí que dão esse barato), mas não para mim. Sou capaz de tomar dois ou três espressos curtos depois do jantar e ainda assim dormir feito um bebê de colo, feliz e sorridente. Entretanto, eu quero falar hoje sobre o café como ingrediente, como parte daquilo que a gente come. Posso quase apostar que alguns pensaram naquilo que é mais evidente: tiramisu ou calda de chocolate amargo para os profiteroles e assim por diante. Mas eu quero falar de uma combinação absurda, surgida num lugar improvável. Existem comidas que são inerentemente sofisticadas, pois não? Escargots, trufas e lagostas são exemplos emblemáticos. Reza a lenda que Gilberto Smith Duquesne, o autodeclarado maior especialista em lagostas do mundo, estava preparando um jantar na embaixada de Cuba em Paris quando, sem mais aviso, um bule de café caiu sobre as lagostas cozidas e prestes a serem servidas. Catástrofe das catástrofes. Aquela carne fibrosa, mas inacreditavelmente branca estava mais escura que uma galinha d’angola. Não havia como remediar o acontecido. Enquanto todos pensavam no fiasco eminente, Gilberto fez o mais improvável. Criou uma nova receita em minutos para servir ao embaixador e seus convidados: lagosta ao café. Quer saber se deu certo? Todos amaram. Mas qual a razão dessa arenga toda? Simples. Tenho meia dúzia de caudas de lagostas prontas e esperando o clássico molho de manteiga com ervas e purê de maçã. Na mão uma xícara cheia de café e uma vontade amalucada de ver o que acontecerá depois... Se eu não for linchado (já viu quanto anda custando um quilo de lagostas ultimamente?), escrevo mais uma vez. Até a próxima (ou não).


Empresarial

Por Antônio Paulo Grassi Trementocio

A empresa como consumidora frente ao código de defesa do consumidor Empresas são pessoas jurídicas que, em sua maioria, são formadas por grupo humano ou grupo patrimonial, devidamente constituídas com fundamento no Novo Código Civil Brasileiro, possuindo direitos e obrigações como qualquer outra pessoa. As companhias, em nosso ordenamento jurídico, estão sujeitas a direitos e obrigações por possuírem personalidade própria, estando aptas a realizarem negócios jurídicos de toda ordem como comprar, doar, vender, receber, emprestar, etc... Por natureza, é muito comum entendermos que elas são sempre responsáveis pelas relações de consumo, quando da venda ou fornecimento de bens e serviços. Porém, não podemos nos esquecer de que, às vezes, a própria empresa é também consumidora de outra, e nesse ponto surge a indagação: “...será que o Código de Defesa do Consumidor também protege a empresa?...” Essa é uma grande controvérsia jurídica em nosso país, onde encontramos posicionamentos diversos. As pessoas jurídicas e as pessoas físicas possuem valores diversos umas das outras, principalmente pela sua natureza e constituição. Então, por esse motivo, já poderíamos admitir que no Código de Defesa do Consumidor as pessoas jurídicas e físicas, na posição de consumidores, teriam tratamento diferenciado. E isso é realidade. Por essência temos que o Código de Defesa do Consumidor, que é uma grande vitória do povo brasileiro, visa a proteger o consumidor de toda uma realidade mercantil nociva, existente no país antes da vigência desse diploma legal. Porém, em algumas situações, a empresa se coloca nessa condição de consumidora, quando essa é destinatária final da relação de consumo. É importante aqui mencionar que, quando falamos em empresa, não está a se distinguir se ela tenha ou não atividade lucrativa, ou que seja empresa nacional ou estrangeira, mas que simplesmente esteja na condição de consumidora. Um exemplo bem simples é quando uma empresa de comércio de bijuterias adquire uma geladeira. Nessa situação ela está protegida pelo Código de Defesa do Consumidor, pois a geladeira não participa da sua atividade fim, que é a venda de bijuterias. Apenas para melhorar o entendimento. Imagine que uma empresa de venda de motocicletas adquira uma moto para a utilização pessoal de seu proprietário. Nessa condição, como a empresa é a destinatária final do produto, ainda que comercialize esse mesmo produto, também estará protegida pelo Código

de Defesa do Consumidor. Entretanto, quando uma empresa adquire uma máquina copiadora para seu escritório não estará protegida pelo Código de Defesa do Consumidor, pois de alguma forma esse produto participa da cadeia produtiva dessa empresa, estando ligada à atividade fim da mesma. É importante lembrarmos que a prestação de serviços também está sujeita à aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor à empresa, nos mesmos moldes que o fornecimento de bens. O objetivo, enfim, é deixar claro ao empresário que existem muitas situações em que a sua companhia está protegida pelo Código de Defesa do Consumidor, sendo que cada situação deverá ser analisada. Finalizo esta coluna de forma especial, me dirigindo ao empresariado, para informar que todas as relações bancárias existentes entre a empresa e as Instituições Financeiras, que representam o cotidiano do empresário, estão protegidas pelo Código de Defesa do Consumidor e, assim, referida proteção tão valiosa deverá ser exercitada sempre que se fizer necessário.

Revista 83


Arte

Respeitável Público Texto Marcelo Mendonça Colaboração Bruna Ferreira Foto Leandro Carvalho

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Fernando Milani Rosela o palhaço Coquinho

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cara pintada, o jeito engraçado de andar, brincadeiras que fazem você sorrir e esquecer os problemas lá fora. A RE conta aqui a história do palhaço e de quem nasceu com esse “dom” de fazer rir. Quem acompanha as festas da Energia FM sabe que todos os anos a abertura do evento é comandada pelo palhaço Juju, que já é uma atração do evento. Marco Antônio da Silva, nome desse irreverente artista, já faz parte da nossa programação há quase 20 anos. Essa figura do palhaço é viva em nossa tradicional festa, para que você chegue ao evento e encontre a alegria e a expectativa das mais de 20 atrações que por ali vão passar. Pois é, a imagem de palhaço já leva alegria há mais de quatro mil anos. Todos nós temos alguma recordação desse personagem; algumas crianças até sentiam medo a princípio, mas mesmo assim não o esquecem, afinal, eles estão nos circos, nas festas de aniversário e, principalmente, na


um humor mais educativo, não usando palavrões e brincadeiras ofensivas.

De volta ao sucesso Depois de algum tempo afastados, para a alegria de todos, os palhaços que ficaram famosos com a música “Circo da Alegria” então de volta. Separados desde 2000, os palhaços Atchim e Espirro, sucesso nos anos 80, voltaram com tudo. A volta foi através de um comercial, cantando músicas ao estilo rap. Após o sucesso na internet – o vídeo teve mais de dois milhões de acessos – eles confirmaram o retorno, e voltaram para ficar.

A vida dentro e por trás do picadeiro O jauense Fernando Milani Rosela, 39, ou melhor dizendo, o palhaço Coquinho – apelido usado na infância, está na profissão desde 2002. Tendo como inspiração o palhaço Bobo Plim – personagem de Plínio Marcos em “Balada de um Palhaço” – para ele, ser palhaço é uma vocação, um sacerdócio, onde para exercer sua função é preciso “se embrenhar nas vias da loucura, tendo que encarar seus ridículos, suas fraquezas e suas frustrações”. Entretanto, Milani diz que para ser palhaço é preciso saber conciliar a parte financeira com a realização pessoal, pois todo mundo precisa de um ganho. Para atuar na profissão, além da vocação é preciso uma preparação, o que envolve muito treinamento e estudo, mas também gera gastos.

Diretamente do picadeiro para as vitrines Devido ao enorme sucesso que os palhaços fazem, principalmente com as crianças, o comércio não o deixou passar despercebido. Um exemplo disso são os palhaços Patati e Patatá. A dupla, que vem encantando cada vez mais crianças e adultos com seus programas e shows, também já registrou sua marca. A marca Patati Patatá tem mais de 550 produtos vinculados ao seu nome, desde CDs e material escolar até ovos de páscoa. Liderada por Rinaldo Faria, sua construção começou nos anos 80, quando Rinaldo, aos 13 anos, juntamente com seu irmão se apresentavam em programas de televisão. O que diferencia a dupla é o fato de terem

Para Coquinho, o que mais incomoda na profissão é que todos sempre esperam dele uma alegria constante, não importando a hora. “É o mesmo que você encontrar um dentista em uma festa, ou mesmo na rua, e ir abrindo o bocão e falando ‘dá uma olhadinha aí para mim’. Agora, imagine o urologista...”, brinca Fernando. Essa confusão existe porque, ao contrário do que a maioria pensa, ser palhaço além de arte também é uma profissão. Coquinho diz que outra coisa que o incomoda é as pessoas se chamarem de palhaço quando querem ofender, ou então quando usam o “sagrado” nariz vermelho em protestos políticos. “Se soubessem o que é ser palhaço, jamais fariam isso”. “Mas então, o que é ser palhaço?”, perguntamos a ele. Fernando respondeu que ser palhaço é a busca constante de como ser instrumento para desencadear a mais exclusiva das ações humanas: o riso. “Atuar como palhaço é algo maravilhoso. É a satisfação de ter recebido de Deus, naquele momento, o dom de fazer os outros sorrirem. É poder fazer sorrir mesmo que as adversidades da vida nos atinjam sem compaixão. É fazer sorrir quando temos o coração sagrando pela perda de uma pessoa querida. É esconder as lágrimas sob a máscara exposta. Não é fácil, mas é gratificante”, finaliza Fernando. Talvez ser palhaço seja mesmo isso, trazer alegria – independente das condições – em forma de arte, encantando e levando a magia por onde passa.

Foto: Arquivo Pessoal

história da humanidade. Foi com seu humor escrachado, simples ou até educativo, que os palhaços conquistaram e ainda conquistam a todos, não importa a idade. O que poucas pessoas sabem é que existem dois tipos de palhaços. O palhaço tradicional e o clown. A diferença entre os dois é que o clown possui um humor mais sutil, com movimentos livres, porém suaves, baseados na pantomina (teatro gestual que faz o menor uso possível de palavras), usam vestimentas comuns, pouco extravagantes. Já o palhaço tradicional possui um humor mais pastelão e brincalhão, é mais divertido e esbanja extravagância, com suas roupas chamativas e coloridas, na busca em transmitir alegria. No Brasil e no mundo, a história do palhaço se confunde com a do circo, talvez pelo fato de que esta combinação deu certo. No Brasil tivemos e ainda temos muitos palhaços especiais. Um exemplo é o palhaço Carequinha, de George Savalla Gomes, que estreou na TV nos anos 50 e foi o primeiro palhaço a ter um programa próprio, chamado “Circo Bombril” – passando depois para “Circo do Carequinha”. Ele participou de algumas novelas, sendo que a última participação foi na minissérie Hoje é Dia de Maria, que antecedeu sua morte, em abril de 2006. Carequinha deixou um vasto repertório musical de sucessos conhecidos por todos, como “Sapo Cururu”, “Marcha Soldado” e “Peixe Vivo”. George Savalla foi considerado o último grande palhaço do Brasil.

Marco Antônio da Silva o palhaço Juju

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Vinhos

Por Paulo Agnini Especial para Revista Energia

A elaboração de um grande Clarete

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sta propriedade tem elaborado vinhos para milionários inteligentes por bem mais de 200 anos, e quando recentemente bebeu-se e comparou-se uma seleção aleatória de 36 safras, remontando a 1799, a empresa foi admirada pela consistência de seu desempenho. Por trás das diferenças de qualidade, estilo e maturidade das safras, havia uma misteriosa semelhança entre os vinhos elaborados até mesmo com um século e meio de intervalo. É fácil duvidar, porque é difícil compreender o conceito de um cru Bordeaux. Como uma amálgama de solo e localização com tradição e profissionalismo, sua estabilidade depende muitíssimo do fator humano. A qualidade começa com um solo: dunas profundas de cascalho sobre pedra calcária. Depende da idade das videiras: em Lafite, uma média de 40 anos. Depende, ainda mais, do quão restrita é a produção: a cifra de 4 mil a 4,5 mil litros é alcançada por meio de podas severas. A safra no Médoc começa a qualquer momento entre o início de setembro e o final de outubro. As equipes coletoras, algumas compostas de 250 homens, começam com a Merlot, que amadurece primeiro, e se movem o mais rápido que podem. O trabalho vital de seleção começa no vinhedo, descartando cachos que tenham amadurecido de forma desigual ou que estejam apodrecidos. Continua no ‘cuvier’, onde eles são inspecionados antes de ser entornados na máquina de tirar pedúnculos. As uvas esmagadas, cada variedade separadamente, passam para tanques de aço ou para grandes tonéis perpendiculares de

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carvalho para fermentação, normalmente com leveduras naturais do vinhedo ou do lagar. A fermentação pode levar de uma a três semanas, dependendo das leveduras, da maturidade das uvas e do clima. O vinho (mosto) pode ser deixado com as cascas por até 21 dias, se necessário, para alcançar o máximo de cor e sabor. O vinho (mosto) é extraído e vai para as novas barricas de 225 litros. As 1.100 barricas ficam enfileiradas no ‘chai’, tampadas de forma imprecisa, enquanto termina a fermentação malolática. No início do ano novo, o proprietário Rothschild, seu gerente, o ‘maitre de chai’, e o enólogo consultor provam o novo vinho tintado e picante, para fazer a seleção essencial: quais barris são bons o suficiente para o ‘gran vin do château’, quais são adequados para o segundo rótulo, ‘Carruades de Lafite’, e quais serão engarrafados como meros Pauillac. Esse é o momento para a ‘assemblage’ dos vinhos, quatro variedades que até agora ainda estavam separados. Uma vez misturados, os vinhos são colocados de volta em barris limpos. Durante mais um ano eles permanecem com as tampas frouxas, sendo arejados semanalmente para permitir qualquer ‘ullage’ ou perda por evaporação. Durante esse ano, eles serão armazenados em barris limpos duas ou três vezes, e refinados com claras de ovos batidas. A espuma branca vertida na superfície coagula e afunda, levando para o fundo quaisquer partículas flutuantes. Quando ano chega ao fim, os barris são bem vedados e virados com as tampas para o lado. No Lafite, o vinho é mantido no barril por mais doze meses, até o segundo verão ou outono após a safra, e então armazenado em um tonel, que alimenta a engarrafadora. A equipe do Lafite é desconfiada das últimas novidades tecnológicas ou dos métodos da moda, embora muitos deles sejam experimentados com rigor, para verificar se podem ser vantajosos. Os fatores que distinguem a vinificação de um ‘premier cru’ são o número de manobras e a seleção criteriosa até chegar à garrafa.


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