Distribuição gratuita - Venda proibida
Jaú - Ano 4 | Edição 35 | Mensal - Julho 2013
Prazer em
Sorrir! A missão do IOM - Instituto Odontológico Madalena é construir sorrisos!
Perfil
É de Jaú, é do timão
gente fina
Ana Cláudia Rascachi: A dona da noite
Aconteceu
O Gigante acordou!
2 Revista Energia
Revista Energia 3
4 Revista Energia
Editorial
Ano 4 – Edição 35 – Jaú, Julho de 2013 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286
A esperança de todos nós
A
Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Criação de anúncios: Raul Galvão arte@revistaenergiafm.com.br
Repórteres Marcelo Mendonça Tamara Urias Diagramação BV Gráfica (14) 3622-2851 Projeto gráfico: Revista Energia Projetos Especiais: Leandro Carvalho Fotografia e Produção Fotográfica Leandro Carvalho foto@revistaenergiafm.com.br Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colunistas Alexandre Garcia Antonio Paulo G. Trementocio Caroline Pierim João Baptista Andrade Marcelo Macedo Mário Franceschi Netto Paulo Agnini Professor Marins Wagner Parronchi Colaboraram nesta edição Antônio Orselli Érika Lopez Karen Aguiar Ricardo Izar Jr. Comercial Jean Mendonça Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: Gráfica São Francisco Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.
Foto: Cláudio Bragga
Redação e revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br
esperança norteia esta edição da Revista Energia. E começa em 17 de junho de 2013, uma data que ficará marcada na história deste país. O povo brasileiro ecoou, em uma única e sonora voz, sua insatisfação. Manifestações nos quatro cantos do Brasil, onde todos nós clamamos por socorro! Toda esta movimentação nos faz refletir em quanto as pessoas podem se agigantar ou se encolher, conforme o seu grau de envolvimento. A sociedade torna-se gigante ao estender a mão ao próximo, cuidar do meio ambiente, respeitar os mais velhos, ter consciência no trânsito, prezar pela ética e, ao mesmo tempo, lutar pelos seus direitos e justiça. Mas acaba encolhida quando desrespeita leis e valores, despreza os mais velhos, agride professores, age com violência. Enfim, quando aponta, critica e grita por mudança, mas em contrapartida não consegue fazer o que de fato seria relevante em seu dia a dia. Não basta dizer eu quero, é preciso fazer por merecer e para isso contamos com cada brasileiro, que faz parte deste povo heroico. Para marcar este momento histórico, nosso brilhante fotógrafo Leandro Carvalho esteve na manifestação da nossa cidade vibrando, gritando e registrando os momentos mais emocionantes deste despertar. De esperança também vivem 45 idosos que visitamos no Abrigo São Lourenço, divididos entre o desejo de voltar para casa e a longa espera pela visita da família. E tantos ex-dependentes que passaram pela Comunidade Terapêutica Liberdade em busca de recuperação e uma vida nova. Foi com esperança no futuro que nossa Gente Fina, Ana Cláudia Rascachi, abandonou a profissão de fotógrafa e se tornou empreendedora de sucesso. Com o best seller “50 Tons de Cinza” nos surpreendemos ao entender o que prende tantas leitoras ao livro; sentimentos como a esperança da protagonista em acreditar que o amor pode mudar uma pessoa e salvá-la de seus maiores conflitos. Na matéria que ilustra nossa capa, você confere como é possível voltar a sorrir sem medo e sem dor. E daqui da Redação, nossa esperança é que esta edição de RE supere todas as suas expectativas! Boa leitura! Maria Eugênia Revista Energia 5
6 Revista Energia
Revista Energia 7
78
48
NESTA EDIÇÃO 10 Perfil 18 Aconteceu 22 Comportamento 28 Perspectiva 36 Tecnologia 61 Make-up 77 Atualidade 78 Realidade 88 Transformação Animal
Capa
ÍNDICE
SEMPRE AQUI 12 Radar 14 Jurídico 16 Pense Nisso 20 Especial Profissões 21 DPI 26 Raça do Mês 32 Gente Fina 38 Garota Energia 40 Unimed 46 Quem Fez Jahu 48 Capa 54 Look de artista 58 Varal 62 Look Kids 64 Moda 66 Fitness 68 Social Club 82 Gourmet 83 Guia da Gula 84 Boa Vida 86 Vinhos 89 Empresarial 90 Entre Aspas
Realidade A vida no Abrigo São Lourenço
32
Gente Fina: Ana Cláudia Rascachi
58
Varal: Peças para arrasar em qualquer ocasião
Distribuição gratuita - Venda proibida
Jaú - Ano 4 | Edição 35 | Mensal - Julho 2013
Prazer em
Sorrir! A missão do Instituto Odontológico Madalena (IOM) é construir sorrisos!
PERFIL
É de Jaú, é do timão
GENTE FINA
Ana Cláudia Rascachi: A dona da noite
ACONTECEU
O Gigante acordou!
Nossa capa: Caroline Vasques Foto: Leandro Carvalho Produção Gráfica: BV Gráfica Beleza: Tide Júnior Style: Silvia Lauro Joias: Erica Módolo Agradecimento: Moura Tecidos
Revista Energia 9
Perfil
É de Jaú o novo paredão do timão!!! A vida de todo atleta é feita de bons e maus momentos. Em um bate papo descontraído, o goleiro Walter Leandro Capeloza Antunes conta sua trajetória Texto Marcelo Mendonça
Fotos Agência Corinthians
10 Revista Energia
O
futebol desperta grandes emoções e pode transformar uma vida. Um dia, o técnico de futebol Adenor Leonardo Bacchi, mais conhecido como Tite, disse que a oportunidade não bate à porta. Mas se houver dedicação e esforço, ela chega
ao colo. Revelado na base do nosso XV de Jaú, o atleta jauense Walter Leandro Capeloza Antunes, 25, falou para a RE sobre as conquistas, a decepção diante de um rebaixamento e do seu novo momento: compor a equipe de um grande time. Em meio à sua história no futebol, ele lembra que em questão de segundos um goleiro pode ir de herói a vilão. Walter se recorda do campeonato Paulista SUB -20, de 2005, quando mesmo diante de dificuldades o time fez um excelente trabalho: Thiago Ometto marcou duas vezes e o galo se tornou campeão da categoria. “Foram vários os fatores, na época, que fizeram aquele time vencedor. A união e o profissionalismo que começavam na comissão técnica refletiam por todo o time”. Depois da conquista o goleiro passou por times do Paraná, Rio Grande do Sul e voltou ao XV para mais um Campeonato Paulista, dessa vez na série A-3, na tentativa de colocar o time de volta à série A-2. Mas a alegria de voltar à cidade e defender o time que o revelou se confundiu com uma equipe que não se encaixava no campeonato, o que resultou na queda para a 4ª divisão. Naquele dia, o mais triste na história do Galo, mesmo cabisbaixo, o único jogador a dar entrevista na saída do campo foi Walter. “Eu tinha certeza que tinha dado o meu melhor, por isso falei com a imprensa e não estava com vergonha de assumir o que tinha acontecido. Eu sempre dei o sangue pelo clube, ainda mais por ser da minha cidade”. Oportunidade Mesmo com a queda, ele foi um dos poucos que se destacou, chamando a atenção do nosso maior rival, o Noroeste. Coisas do futebol. Lá ele jogou todas as partidas e foi campeão da Copa Paulista, levando o time também para a disputa da Copa do Brasil. Com o título da competição, o elenco do Norusca passou por mudanças, e Walter foi defender o União Barbarense, que estava na primeira divisão do Paulistão. A
contratação trouxe mais uma grande oportunidade na carreira do jogador: uma competição de alto nível e algumas dificuldades. Durante sua estada em Santa Bárbara, Walter se viu mais uma vez na “rabeira” da tabela. “Na minha cabeça, era como se a cena do XV se repetisse, passavam as rodadas e a situação do time não melhorava”. A família acompanhou de perto e sofria junto com ele, mas mesmo com esforço a equipe não conseguiu evitar a queda para a 2ª divisão.
“Eu tinha certeza que tinha dado o meu melhor, por isso falei com a imprensa e não estava com vergonha de assumir o que tinha acontecido. Eu sempre dei o sangue pelo clube, ainda mais por ser da minha cidade”. No fim do Paulistão a mesma história se repetiu fora de campo, e uma possível negociação com o Corinthians vazou nas redes sociais. “Foram meus amigos que me contaram, eu nem acreditava, pois havia terminado minha participação no União e o time havia caído, mas a possibilidade de contratação me tirava o sono”. As grandes defesas como goleiro pelo União, fez com que o Timão crescesse os olhos em cima do jogador, que não perdeu tempo e acertou sua ida ao Parque São Jorge. “Demorou para cair a ficha, foi maravilhoso, eu ria sozinho mas ao mesmo tempo sabia que a responsabilidade era grande e a pressão maior ainda”. Recém-casado com Adriana, ele ainda não se acostumou com o trânsito de São Paulo e para quem conhece bem a capital, sabe que isso vai demorar a acontecer. Além de novos desafios, no novo clube ele tem a concorrência de Cássio, Danilo e Júlio Cesar. “Vou trabalhar forte para que, quando minha hora chegar, eu possa ajudar o time, que oferece uma excelente estrutura. O ambiente é ótimo, todos me receberam muito bem, agora é só trabalhar”! Revista Energia 11
Radar
Boa
Por Alexandre Garcia
Barulho que mata O
Brasil inteiro ficou chocado com o que aconteceu num prédio de apartamentos em Alphaville, na Grande São Paulo. Enlouquecido pelo barulho, o vizinho de baixo subiu armado, matou o casal do apartamento de cima e se matou. O episódio serviu para chamar a atenção para os efeitos do barulho no Brasil urbano. Em 15 anos de vigência, o Código de Trânsito não conseguiu acabar com o barulho dos alto-falantes dos carros, o que é infração grave, com retenção do veículo (art. 228). São Paulo precisou agora aprovar uma lei estadual para multar em mil reais o motorista que obrigar as pessoas fora de seu carro a ouvir “música” – em geral um ruído primitivo horroroso, que mais parece som de motor com virabrequim rachado. Há 42 anos, desde que, como repórter, eu caminhava da sucursal do Jornal do Brasil ao centro financeiro de Porto Alegre pela barulhenta Avenida Borges de Medeiros, tenho sempre à mão um tampão para os ouvidos - que eram de borracha e hoje são de espuma. Uma defesa que reduz em 40% o barulho. Há lojas que agridem o cliente com barulhos horrendos no sistema de som. Depois de perguntar se é serra elétrica ou britadeira de alguma reforma, eu me retiro sem comprar, já que a loja não é acolhedora. O mesmo faço em restaurante que tenha música – ao vivo ou em alto-falante. Afinal, como alguém vai me obrigar a escutar algo de que não gosto ou não escolhi? Em minha casa janto com música, num volume bem discreto. Cacofonia só pode prejudicar a digestão. No hotel quatro estrelas em que eu ficava no Rio, várias vezes reclamava do volume do som no café da manhã. Eu perguntava por que não imitavam hotel cinco estrelas em volume e gênero musical. Pois agora me transferiram para hotel cinco estrelas e fiz as pazes com a serenidade matinal. No café da manhã é só música boa e quase inaudível.
Aeroportos e aviões no Brasil agridem nossos ouvidos até a alma, como se fôssemos todos surdos. Em breve seremos atingidos por essa tempestade de decibéis. E depois que as cidades foram se empilhando para aproveitar terreno e o setor imobiliário ganhar mais dinheiro, o inferno se instalou na vida das pessoas. Materiais cada vez mais leves dão cada vez mais passagem aos barulhos dos vizinhos. É o infernal salto da senhora que anda para lá e para cá sobre nossas cabeças, mesmo ante o cabo de vassoura de plantão, para bater no teto; é a criança que chora, o cachorro que late, a vizinha que ronca a noite toda no quarto separado de nossa alcova apenas por uma parede de papelão e gesso. Acho que estamos ficando surdos precocemente. Percebo isso quando ouço duas pessoas a conversar frente a frente, como se estivessem a 50 metros de distância uma da outra. O barulho nos persegue e é uma praga que aumenta a pressão cardíaca e acelera o coração e a respiração. O corpo recebe sinais de ataque e derrama no sangue os hormônios da defesa. E não venham me dizer que no mundo é assim, porque não é. Tóquio é uma cidade silenciosa; Roma deve ter casas noturnas, mas não se ouve o barulho delas e os alto-falantes do aeroporto estão em volume civilizado. Nas praias dos Estados Unidos, se alguém quiser ouvir música, terá que usar fone de ouvido, para não perturbar o próximo, que quer ouvir as ondas, o vento e as gaivotas. Há praias em Fortaleza e Vila Velha em que pessoas encostam o carro com mil woofers e subwofers, e infernizam a vida de todos. Mas hoje, com passagem à prestação, está mais fácil fugir disso, passando férias em país civilizado. E depois da insuportável vuvuzela, a Copa nos ameaça com a caxirola, que também pode ser arremessada.
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Jurídico Por Wagner Parronchi
Revisão do FGTS
Inconstitucionalidade da aplicação da TR como índice de correção monetária
R
ecentemente o Supremo Tribunal Federal decidiu pela inconstitucionalidade da utilização da TR como índice de correção monetária para pagamento dos chamados precatórios (ADI nº 4357), reafirmando entendimento anterior adotado por aquela Corte na ADI nº 493. Essa decisão tem desdobramentos que vão além do processo na qual foi tomada. Isso porque a Lei nº 8.036/90 que estabelece as bases do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) também prevê a aplicação de correção monetária, e há muito tempo é utilizada a Taxa Referencial (TR) como índice para corrigir o referido fundo, a mesma agora é considerada inconstitucional para este fim pelo STF. É ilegal e inconstitucional a aplicação da TR como índice de correção monetária porque o objetivo da mesma não diz respeito diretamente à inflação apurada por outros índices comumente utilizados, como por exemplo, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do que, historicamente, a TR fica abaixo da inflação, estando “zerada” desde setembro/2012, mesmo diante da notória escalada da inflação nos últimos meses. Diante disso, a adoção da TR como índice de correção monetária para o FGTS vem causando prejuízos ao trabalhador, e a decisão do STF abre a possibilidade de corrigir essa defasagem, permitindo que todos os trabalhadores que têm ou já tiveram a carteira de trabalho assinada pleiteiem na Justiça a revisão do saldo do FGTS, o que pode ser feito desde 1.999,
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substituindo-se a TR, considerada inconstitucional, pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), o qual reflete com maior exatidão a correção monetária. Para tanto, é necessário retirar junto à Caixa Econômica Federal um extrato analítico de todas as contas vinculadas ao FGTS desde 1.999 e recalcular os depósitos e saldos, alterando a TR pelo INPC apurando-se, assim, os prejuízos causados. A ação deve ser proposta na Justiça Federal por meio de um advogado de confiança, devidamente constituído para este fim. Fique atento e exerça os seus direitos.
LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
nisso
Pense
Por Professor Luiz Marins
Viva adiantado!
U
m dos mais simples e maiores segredos das pessoas de sucesso é que elas estão sempre adiantadas. Adiantadas em tudo! Elas vivem adiantadas no tempo, no conhecimento, na vontade, na organização. Elas não vivem atrasadas e por isso não são estressadas e surpreendem as outras pessoas com a sua calma, com a sua capacidade de fazer muitas coisas, com o seu equilíbrio. Conheço pessoas que vivem esbaforidas, estressadas, sempre correndo, sempre atrasadas. Vejo pessoas desesperadas nos aeroportos, nas filas, nos bancos, nas empresas e até ao fazer uma simples compra num shopping. Esse estresse todo é devido ao fato de estarem sempre correndo atrás do tempo em vez de dominarem o tempo, de fazer o tempo trabalhar a seu favor e não contra. Vejo pessoas que chegam atrasadas em seus empregos. Não consigo chegar no horário, me disse uma funcionária. Chego sempre 10 minutos atrasada todos os dias, completou. Ora, se ela chega todos os dias 10 minutos atrasada, seria muito fácil resolver o problema: bastaria sair de sua casa 15 minutos antes. Esses pequenos atrasos irritam a própria pessoa e aquelas com quem ela convive. Vejo pessoas fazendo loucuras no trânsito por estarem atrasadas. Desesperadas, com o celular na mão para avisar de seu atraso, é como vivem aqueles que não têm o hábito de viver adiantado. Além de tudo, boa parte dos acidentes é causada pela pressa, pela falta de atenção, pela correria, pelo estresse causado pelo atraso, pela desorganização do tempo. Muitas pessoas me dirão que vivem atrasadas por falta de tempo. A elas quero lembrar que o dia tem 24 horas para todos. Ninguém tem uma hora a mais ou a menos. Não é possível que você ou eu sejamos as pessoas mais ocupadas do mundo. O que, com certeza, nos falta, é organizar melhor o nosso tempo e encarar a verdade de que viver atrasado se tornou um grande vício do qual não temos tido vontade de nos livrar. Aprenda a viver adiantado e você se surpreenderá como tudo ficará mais fácil; como o dia passará a render mais e o quanto você encantará as pessoas com a sua calma, tranquilidade, equilíbrio, temperança e, por que não, alegria. Pense nisso. Sucesso!
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Revista Energia 17
Aconteceu
A forรงa da bandeira verde e amarela Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho
Mais de 1,25 milhão de pessoas se reuniu em diversas cidades do país criando uma marca histórica. Em Jaú, o movimento contabilizou 5 mil pessoas
J
unho de 2013 entra para os livros de história. Quem diria que o jingle “Vem pra rua/que a rua é a maior arquibancada do Brasil”, feito com o intuito de comemorar os jogos esportivos no Brasil, se tornaria o hino de um dos maiores protestos já vivenciados na história do país? O movimento que se iniciou pequeno, em função do aumento das tarifas de ônibus, metrô e trem em São Paulo e Rio, em poucos dias cresceu, ganhou proporção nacional e enfoque internacional. Outras bandeiras como o fim da corrupção e da violência policial, melhorias no transporte, na saúde e na educação, além dos gastos excessivos com a Copa do Mundo também ganharam destaque. Em Jaú, cerca de cinco mil pessoas participaram da passeata que percorreu as ruas da cidade. A concentração aconteceu em frente ao Tiro de Guerra, e aos poucos pessoas das mais variadas idades, cores e credos se uniam para reivindicar melhorias na educação, saúde e segurança. Imaginação foi o que não faltou: cartazes com frases de cobranças, mas em tons divertidos, mostravam o grito de um povo que viveu calado por anos. Os manifestantes percorreram as vias da cidade. Havia sorrisos, megafones, apitos, nariz de palhaço, máscaras do anonymous e bandeiras. Um momento marcante foi quando, juntos, manifestantes entoaram o Hino Nacional. De maneira pacífica, antes das 18h iniciaram a caminhada pelas ruas centrais, passaram em frente ao Paço Municipal e seguiram para a Rodoviária, protestando contra a tarifa de R$ 2,40. O último local percorrido foi a Avenida Anna Claudina, onde os participantes chegaram a sentar na via, interrompendo o fluxo. A manifestação mostrou que o pedido não era apenas por si, mas também pelo outro, em um momento em que o egoísmo saiu de cena e a bandeira de uma causa única foi levantada: o desejo de um Brasil melhor.
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Especial profissões
Arquitetura e Urbanismo Por Marcelo Mendonça | Foto Leandro Carvalho
Projetos, planejamento e arte
D
iferente da Engenharia Civil que projeta e executa obras, a Arquitetura é a arte de projetar e organizar espaços internos e externos, de acordo com critérios de estética, conforto e funcionalidade. As duas profissões intervêm no meio ambiente por meio de construções. O arquiteto projeta e coordena a construção ou a reforma de prédios e, ao lado do engenheiro, acompanha a construção e gerencia os custos e a mão de obra. Atua, ainda, nas etapas finais da obra. Como urbanista, planeja o crescimento de cidades e bairros. Também desenha objetos e elabora placas de sinalização e logotipos. Estes profissionais ainda podem trabalhar com paisagismo, cenografia, conservação e preservação de patrimônios históricos e culturais, design gráfico, além de projetar produtos como móveis e utensílios.
Áreas de atuação O arquiteto tem ampla área de atuação, entre elas: Arquitetura industrial: Planejar projetos para instalação de indústrias, respeitando as normas e os padrões técnicos e de segurança exigidos. Arquitetura de interiores: Organizar o espaço interno, definindo os materiais de acabamento e a distribuição de móveis, considerando acústica, ventilação, iluminação e estética. Arquitetura Verde: Desenvolver projetos residenciais e comerciais que respeitem o meio ambiente e se integrem às características naturais do local, a fim de causar o menor impacto ambiental possível. Comunicação Visual: Criar a identidade visual de empresas e produtos, com logotipos e material impresso ou digital. Paisagismo e ambiente: Desenvolver espaços abertos como jardins, parques e praças, combinando plantas, pedras, madeiras, calçamento e iluminação. Edificação e construção: Projetar, acompanhar e coordenar obras, definindo materiais e controlando prazos e custos. Restauração de edifícios: Recuperar casas e prédios antigos ou deteriorados, mantendo as características originais. Urbanismo: Planejar uma região, cidade ou bairro, elaboran20 Revista Energia
Natássia Sávio
do o plano diretor e o zoneamento que vão direcionar o crescimento.
Mercado de trabalho Sem dúvida, os próximos grandes eventos esportivos que o Brasil sediará - a Copa do Mundo, em 2014, e os Jogos Olímpicos, em 2016 - movimentam o setor da construção civil e aumentam a procura por arquitetos. A maior parte das vagas está no Sul e Sudeste. O mercado no litoral do Nordeste também cresce bastante com o incremento do turismo. Segundo a arquiteta jauense Natássia Sávio, o mercado de arquitetura está muito aquecido em todo o país. “É uma área que está em ampla valorização também em nossa cidade, pois hoje as pessoas têm uma visão melhor da importância do arquiteto no final de uma obra. Contratar um arquiteto deixou de ser um luxo e passou a ser, senão uma necessidade, uma forma de valorizar um imóvel”.
Onde estudar O curso tem duração média de cinco anos e as faculdades mais próximas de Jaú são a Unesp de Bauru e instituições particulares em Bauru, Araraquara e Ribeirão Preto.
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É através do logotipo que o seu futuro cliente vai ter o primeiro contato com a sua empresa. E se ele não for com a “cara” dela, provavelmente não irá conhecer todas as outras qualidades que ela tem.
É preciso todo o cuidado com a criação do logotipo, pois ele sintetiza a essência da empresa
Mas para desenvolver um logotipo de qualidade não basta ter bom gosto. É preciso utilizar uma metodologia eficaz. Por isso o consultor João Rodolfo Lanza, da Winners' Way, buscou nossa equipe para a construção de sua marca. Ele afirma: "É preciso todo o cuidado com a criação do logotipo, pois ele sintetiza a essência da empresa." Não existe uma receita pronta para desenvolver um logotipo, mas a DPI adota uma metodologia com quatro passos: 1.Discussão de referências e briefing, onde a agência colhe informações básicas com o cliente para formular o briefing e apresenta referências para extrair informações adicionais que orientem a criação de maneira criteriosa; 2.Elaboração de roughs [rafes], são ilustrações a lápis, que servem para demonstrar rapidamente as ideias da equipe; as ideias são discutidas internamente para se chegar ao caminho mais interessante para se explorar;
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3.Construção, que é o processo de materializar as melhores ideias; nesta fase, o logotipo toma sua forma final com seus devidos ajustes técnicos; 4.Aplicações, que é a fase na qual o logotipo é aplicado nas principais peças que o cliente utilizará; a ideia aqui é testar como a marca se comporta no ambiente que será inserida, além de criar uma apresentação mais palpável de todo o trabalho para o cliente. É através desta padronização que conseguimos tornar o desenvolvimento mais eficaz e assertivo, apresentando uma solução de alto nível para a necessidade de nossos clientes. 4
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Comportamento
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Dr Uriel de Carvalho
Cinquenta tons de cinza no divã De romance erótico com apelo sadomasoquista a uma verdadeira história de amor picante, a RE procurou saber o que faz de Cinquenta Tons de Cinza o maior fenômeno de vendas Texto Heloiza Helena C Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
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m dos maiores best sellers de todos os tempos, prestes a virar filme, com certeza você já ouviu falar de “Cinquenta tons de cinza”, da escritora Erika Leonard James ou E. L. James, como é mais conhecida. Ex-executiva de TV, ela mora em Londres. Casada e com dois filhos, sempre sonhou em escrever, mas concentrou sua vida na família e na carreira, até que decidiu colocar no papel seu primeiro romance, Cinquenta tons de cinza. Na sequência, vieram os outros dois livros da série, Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade, completando a trilogia que se tornou o maior fenômeno editorial dos últimos anos. Tanto que, no ano passado, ela foi considerada pela revista Time umas das cem pessoas mais influentes do mundo. E não é para menos. Só nos Estados Unidos, os livros já venderam mais de 32 milhões de cópias, entre as digitais e físicas. Ao redor do mundo, a obra já foi traduzida para mais de 45 línguas. Além disso, segundo pesquisa realizada em fevereiro deste ano pela Abeme (Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico), produtos eróticos citados nos livros como máscaras, algemas e chicotes tiveram crescimento de 20% nas vendas em relação ao ano anterior. A história e seus personagens O romance conta a história de Anastasia Steele, que casualmente tem que fazer uma entrevista com o jovem empresário Christian Grey e fica irremediavelmente atraída por ele. Charmoso, milionário e profundamente dominador, ela se vê
incapaz de resistir. Por outro lado, Grey também se vê atraído por ela e admite que a deseja, mas em seus próprios termos nada convencionais. Ambos embarcam em um apaixonado e sensual caso de amor, onde ela descobre mais sobre seus próprios desejos e sobre os segredos obscuros que Grey tenta esconder a todo custo. Assim, as páginas discorrem sobre o jogo de poder e submissão que resulta dessa relação. Anastasia é jovem, inocente e aos vinte e um anos nunca teve namorado. Trabalha meio período em uma loja de material de construção, é estudante de Literatura Inglesa e mora com a melhor amiga. Já Christian Grey, com menos de trinta anos, é atraente, misterioso e bem-sucedido. Comanda um negócio multimilionário e possui uma imensa fortuna. Reservado e metódico, tem um comportamento extremamente controlador. O fenômeno do sucesso Considerado um romance erótico, com apelo sadomasoquista, para a maioria dos críticos o livro tem um enredo fraco, é repetitivo, tem diálogos improváveis e excessivas cenas de sexo. Entretanto, para os leitores, em sua grande maioria mulheres, o romance é uma verdadeira história de amor picante, quase um conto de fadas que é devorado assim que cai em suas mãos. Como é o caso da leitora jauense Patrícia Helena Toaldo Pistori Correa Vasques, 44, professora, que confessa: “Já li o livro seis vezes. Adoro o romance, a conquista, o jogo de palavras, a linguagem simples”. Mas, por que isso acontece? Bem, para começar, vamos lembrar que Cinquenta tons de
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envergonham de seus desejos e de parecerem vulgares por desejar um homem que as torture física ou emocionalmente. Depois de tanto reivindicarem uma liberdade sexual, paradoxalmente, sentem prazer em serem amordaçadas na hora do sexo”. Frederico explica que isso demonstra que somos essencialmente incoerentes e contraditórios em nossos desejos. E completa: “Ainda que procuremos ser racionais, ponderados e adequados, vemos que a lógica do desejo impõe os seus mandos e desmandos”.
Para o Dr Uriel de Carvalho, ao mesmo tempo em que existe o desejo e a curiosidade das mulheres pelo livro, existe a reserva em função do perigo de sofrer preconceito por tal tipo de leitura.
cinza foi escrito por uma mulher, esposa, mãe de dois filhos. E que 85% das leitoras que se dizem apaixonadas pelo Christian Grey são mulheres, casadas e mães. Nesse contexto, a RE conversou com Frederico Mattos, psicólogo clínico há 10 anos, autor de diversos livros comportamentais, e que realiza palestras e worshops por todo o Brasil. Constantemente convidado para falar em TV e rádio, Frederico publicou uma análise das leitoras de Cinquenta tons de cinza - www.sobreavida.com.br - e afirma: “Continuo surpreso com a reação acalorada de mulheres defendendo Cristian Grey e Anastasia, quase como se fossem familiares reais do seu convívio íntimo. Elas querem mostrar que um homem com graves problemas emocionais pode ser curado com o amor de uma mulher frágil, inexperiente, mas com boa vontade. O que prende essas leitoras, na minha visão, não é o sadomasoquismo, mas a dor e sua cura pelo amor. É esse o gancho e fascínio das mulheres. Elas se vestem no corpo de Ana, na tentativa de curar um homem enigmático e lindo, acreditando que o amor tem essa força. E o problema é exatamente este: elas imaginarem que o amor que sentem pode curar feridas de uma pessoa, o que pode ser demorado, perigoso e corrosivo para suas vidas”. Em relação às leitoras que não admitem terem lido o livro, ele afirma: “Este é o tipo que me causa curiosidade, que são aquelas que leem a trilogia na calada da noite. Essas guardam o livro debaixo de sete chaves, e apesar de reclamarem que é leitura ruim, não conseguem abandonar o livro de cabeceira. Acho que ainda existem muitas mulheres assim, que se 24 Revista Energia
Desejos, curiosidade e preconceito Para o Dr Uriel de Carvalho, 61, psicólogo há 23 anos e com clínica em Jaú, não se trata de pornografia barata, mas quem não leu entende como. Isso justifica o fato de mulheres e homens sentirem vergonha em admitir publicamente a leitura de um livro que contenha erotismo. Embora não traga nada além das tantas coisas a que estamos expostos, ainda domina o preconceito, principalmente quanto à ousadia de uma mulher ler uma obra deste tipo. E ele explica: “Há uma exposição excessiva do sexo atualmente. Ao mesmo tempo em que existe o desejo e a curiosidade, existe a reserva em função do perigo de sofrer preconceito por tal tipo de leitura. A mulher que lê a obra pode ser considerada não muito ortodoxa, por exemplo”. Sobre o sucesso do livro entre mulheres casadas ele afirma: “Ainda há outra questão que envolve a leitura de Cinquenta tons, que é o fato de haver uma queixa generalizada por parte das mulheres em relação à falta de preparação, de sofisticação antes do sexo. Então elas mergulham na fantasia, e acabam preferindo quem faça sofrer, mas dê prazer”. Dr Uriel vai mais além, e completa: “Há ainda aquela coisa do escondido é mais gostoso. Tem um pouco disso também. A explicitação pode diminuir o impacto na nossa afetividade sexual. Degustar isso sozinho pode ser muito mais interessante”. O filme A notícia que Cinquenta tons de cinza será adaptado para o cinema já saiu há alguns meses. Os direitos dos três livros já estão nas mãos da Universal Pictures e da Focus Features, que distribuirão os filmes. Agora, Adam Fogelson, da Universal Pictures, deu uma estimativa de data de lançamento. Segundo ele, “é perfeitamente possível que o filme seja lançado até o próximo verão”, o que para nós significa que deve sair na metade de 2014. No entanto, se há muitas leitoras que não confessam terem lido o livro, imagina-se que as salas de cinema perderão espaço para os DVDs... é aguardar para conferir.
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Pastor Maremano
Por Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
cão não é só o melhor amigo do homem. É também, na maioria das vezes, seu grande protetor. No caso do Pastor Maremano estas afirmações se encaixam perfeitamente. Grande guardião, sempre “adota” outro animal, uma pessoa ou a família, montando guarda como se cuidasse de seus próprios filhotes. Cães desta raça sentem-se responsáveis pelos animais que se comprometem a cuidar. Vendo-os ameaçados ou em perigo, são capazes de lutar até a morte – normalmente do intruso – para defendê-los. A raça de origem italiana, da região dos Abruzzes, registra mais de 3.000 anos de existência, por isso esse exemplar é chamado Pastor Maremano Abruzês. Crescido, assume papel de líder, defendendo sua “família” de toda e qualquer possível ameaça – desde pessoas, passando por cobras, lobos, onças e até ursos, conforme
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já comprovado no Canadá! Entretanto é de caráter dócil, e se dá muito bem com crianças. O Pastor Maremano é um cão de grande porte, aspecto rústico e, ao mesmo tempo, majestoso e distinto. Pacato e preguiçoso durante o dia, à noite é extremamente ativo, patrulhando os limites, demarcando o território e latindo quando houver iminência de ameaças. De cor predominantemente branca, podem existir alguns exemplares com nuanças marfim, laranja pálido ou limão, embora em número bem limitado. O peso do Pastor Maremano é de aproximadamente 45 kg (machos) e 40 kg (fêmeas), sua altura fica em torno dos 70 cm e vivem entre 10 e 14 anos. De acordo com o Dr Eduardo José Lombardi, proprietário da CEVET, os cuidados com exemplares da raça devem ser em relação à pelagem que é longa e forma muitos nós, em manter em dia vacinação e vermifugação, além de evitar que os cães permaneçam em piJanaína Luciana de sos escorregadios, o que pode causar Camargo e Pégasus problemas nas articulações. Janaína Luciana de Camargo, 23, empresária, conheceu a raça através do Dr Eduardo, que possui um casal. “Quando a Neve deu cria, vi os filhotes e me apaixonei. Então resolvi ficar com o Pégasus, que peguei com 60 dias. Amo cachorro e já tenho um Golden Retriever e uma Bernese Mountain Dog”. Ela conta que os três são muito amigos, mas o Pégasus, por ser muito jovem, dá mais trabalho. “Ele já rasgou diversas roupas minhas, cavou o piso lá de casa (piso cerâmico) e também come demais”. Janaína diz que o Pégasus adora terra e água. E quando falamos em obediência ela fala, aos risos: “Mimo tanto o Pégasus que ele já nem me obedece mais”.
Perspectiva
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Lugar de esperança em dias melhores Após um ano, a RE retornou à Comunidade Terapêutica Liberdade Guadalupe para saber como anda o projeto e o que mudou de lá para cá Texto Marcelo Mendonça | Fotos Leandro Carvalho
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título desta matéria faz uma alusão à música “Dias Melhores”, da banda mineira Jota Quest. Talvez porque possa ser considerada o hino daqueles que um dia entraram no mundo das drogas e hoje buscam se recuperar. Afinal, quem não busca dias de paz, dias a mais e dias em que seremos melhores em tudo? Fundada em 1999, a Comunidade Terapêutica Liberdade Guadalupe (CTL) continua com seu principal objetivo: recuperar dependentes químicos. Para isso, ela conta com uma equipe multidisciplinar, composta em sua grande maioria por voluntários. Além do aumento na equipe, outro ponto inserido e exigido pela Comunidade é a participação dos familiares. De acordo com o diretor, Leandro Aparecido Passo, a presença da família gera incentivo, apoio e força de vontade nos internos. “O acompanhamento dos familiares nas reuniões é fator obrigatório, já que contribui para uma recuperação mais rápida”. Atualmente, o local possui 32 internos e o período mínimo de estadia é de seis meses, se tudo correr dentro do planejado. Após a conclusão deste período, a equipe da Comunidade faz uma avaliação baseada nos Doze Passos (Programa de Tratamento dos Alcoólicos Anônimos) e se o paciente for bem, está liberado. Em função da dificuldade de leitura que muitos possuem, o programa é gravado. E nos casos em que a pessoa está bem, mas ainda não tem estrutura de se manter em sociedade, até que consiga esta nova inserção ela permanece na clínica. “Tivemos ex-dependentes que permaneceram aqui por até dois
anos, justamente porque perderam o contato com a vida lá fora”. Todos os meses são feitas avaliações nos pacientes analisando a disciplina, a participação em grupo e o comportamento em geral. A maioria das pessoas que procura a Comunidade está na faixa etária entre 25 e 40 anos, e dentre estes, a grande maioria chega viciada em crack. “Posso dizer que de 100%, 75% chega pelo vício no crack e 25% pelo álcool”. Conclui-se que esta informação não poderia ser diferente, já que segundo a Revista Inglesa “The Economist”, o Brasil tem a maior população de viciados em crack do mundo. A intenção de melhorar a estrutura, e principalmente o tratamento, são desafios que nunca saíram da mente do diretor e de todos que trabalham na Comunidade. Além da parte estrutural, hoje a CTL conta também com um gestor financeiro e pessoal, um médico e uma assistente social. A Comunidade sobrevive a partir da ajuda da sociedade, já que o tratamento conferido aos internos é totalmente gratuito. “Nós não possuímos um serviço de telemarketing, mas contamos com um escritório próprio, que busca novas parcerias para ampliarmos com qualidade o número de pessoas atendidas”, ressalta. Foco no objetivo Como forma de dar um alento à família, o comerciante B.R.M, 29, há seis anos buscou por tratamento na instituição. Após quatro meses internado, a “ficha” do comerciante caiu, e foi aí que
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A Comunidade sobrevive a partir da ajuda da sociedade, jĂĄ que o tratamento conferido aos internos ĂŠ totalmente gratuito.
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ele percebeu que realmente precisava do tratamento. A aceitação foi um grande passo para sua recuperação. “Lá eu comecei a entender e valorizar tudo o que eu tinha, desde a casa até o carinho dos meus pais. Vi que era um privilegiado, mas que não percebia por causa da droga”. Mesmo após sua saída, a vigilância é intensa, já que um deslize pode colocar tudo a perder. “Hoje tenho uma família, mas não deixo de frequentar as reuniões pelo menos quatro vezes na semana. Elas ajudam a me manter limpo, e através do meu exemplo mostro que é possível se recuperar”. No decorrer da conversa o comerciante lembra que geralmente a procura por um tratamento acontece quando a pessoa se vê no fundo do poço. “Quando chega no ponto em que o único desejo é consumir a droga, e se faz tudo ou qualquer coisa por esta, é hora de buscar ajuda”, finaliza. Oferecer ao dependente químico um ambiente seguro e acolhedor, favorecendo sua recuperação; resgatar qualidades e valores sociais e espirituais é a missão da Comunidade Terapêutica Liberdade Guadalupe.
Leandro Aparecido Passo
Quer ajudar? A instituição localiza-se na Rua Iara 287, Vila Industrial, Jaú, SP. Tel: 14 – 3625 5383 Revista Energia 31
Gente Fina
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Ana Cláudia Rascachi O amadurecimento chegou cedo, aos oito anos de idade, quando começou a trabalhar como fotógrafa ao lado pai. De lá para cá se passaram 40 anos, trabalhando sem parar um dia sequer Texto Antônio Orselli Fotos Leandro Carvalho
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ascida em 1965, ainda arrastava o equipamento fotográfico pelo chão quando seguiu o pai Romildo Cipryano Rascachi pela primeira vez, na cobertura de um casamento. “Era até engraçado ver uma menininha daquele tamanho com tanto peso pendurado no ombro, mas eu não me importava, afinal, estava ao lado de meu pai trabalhando todos os finais de semana”, relembra. E se engana quem pensa que a “Gente Fina” de julho apenas fazia figuração enquanto o pai trabalhava. “Nós nos separávamos na igreja ou no salão de festas e cada um
ficava responsável por um ângulo dos noivos, dos padrinhos, eu trabalha igual gente grande”. O momento de maior impacto veio com a morte prematura do pai em 1981, quando Ana teve que assumir os negócios da família com apenas 16 anos. “Não foi fácil, tínhamos que manter a empresa para sustentar a família, então minha mãe ficava cuidando do atendimento e eu com todos os eventos”, conta. Devido a tanto trabalho, Ana deixou de lado atividades comuns aos jovens, como sair com os amigos no final de semana. “Mas não me arrependo. Era trabalho, mas era gratificante também”.
Fotos Arquivo pessoal
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Como foi de repente, aos 16 anos, ser a responsável pelo sustento da família? Não foi bem assim. Na verdade, todos se uniram para não deixar a empresa fechar. Minha mãe me ajudou bastante no início, para que eu pudesse atender os pedidos de fotografia de casamentos e festas. Naquela época tínhamos trabalho todos os finais de semana, sem falar das fotografias que eram feitas no estúdio da loja, então, serviço não faltava, mas não foi fácil superar a ausência do meu pai. Como conseguiu conquistar a confiança dos clientes? De tanto trabalhar, desde os oito anos, eu era tão conhecida quanto meu pai. E com 12 eu já fazia casamentos sozinha. Todo mundo sabia que podia confiar em mim, afinal, casamento não tem ensaio, tem que acertar as fotos na primeira (risos), e isso eu fazia muito bem, mesmo novinha. Lembra o que fez com o primeiro salário? Comprei uma bicicleta. Linda, do jeito que eu queria. Tinha uns 12 anos e fui guardando o dinheiro até ter o suficiente para comprar. Sempre fui econômica. Não chego a ser pão-dura, quando gosto de algo eu vou lá e compro, mas não fico esbanjando à toa. Ficou mais fácil fotografar hoje em dia? Qualquer pessoa pode ser um profissional? Com a evolução do digital é possível ver o resultado da foto na hora, então, toda aquela dificuldade do passado está deixando de existir. Antes, você só iria saber se tudo correu bem na hora da revelação. É claro que, com a prática, a gente já sabia na hora do clique se a foto havia ou não ficado boa, mas a revelação era a prova definitiva. Hoje em dia há câmeras portáteis que conseguem reproduzir imagens com boa qualidade, embora nada consiga superar o filme fotográfico. Mas chegou o dia em que você resolveu trocar de profissão. Agora é empresária da “noite”? Sim. Em 2007 já estava cansada da rotina de fotografar. Tanto, que desde que larguei a loja nunca mais peguei o equipamento nas mãos de novo. Uma foto com uma câmera digital numa festa de aniversário com amigos, acontece. Mas máqui34 Revista Energia
na profissional, lente e tudo mais, não quero nem saber. Com uma amiga resolvemos criar o “Bar da Ana” e a coisa foi só aumentando, melhorando a cada ano e hoje, de fato, não quero mesmo voltar a fotografar. O Bar da Ana é o único do gênero em Jaú, por receber clientes LGBTs (lésbicas, gays, bissesexuais, travestis e simpatizantes). No início sofreu algum tipo de preconceito? Sofri sim. Tentaram fechar o meu bar três vezes, mas não conseguiram porque não havia nada de errado. Eu conduzo aqui com mão de ferro (risos)! Não deixo acontecer nada ilegal, não gosto de bagunça, se alguém começa alguma confusão coloco imediatamente para fora e não permito nunca mais a entrada. Do lado de fora, coloco seguranças para que fiquem de olho nos carros estacionados, ou seja, faço de tudo para que as pessoas se sintam bem aqui dentro, e que possam voltar e trazer os amigos. Meu bar é igual a qualquer outro, não tem nada de diferente. Frequentam aqui casais de namorados, homens, mulheres, não é um público restrito. Estou bastante satisfeita com o crescimento da casa nos últimos anos. Você trabalha há 40 anos. Arrepende-se por algo que não fez por causa do trabalho? Claro que não. Sempre achei tempo para fazer o que gostava. Fui tenista um bom tempo, ganhei medalhas, participei de Jogos Regionais, competições estaduais; também fiz natação e sempre que podia saía com os amigos para me divertir. Tive uma juventude igual à de qualquer outro jovem. Só nunca fui muito de beber e também não fumo, mas no restante fiz tudo que a molecada da minha idade fazia. Às vezes acontecia de ficarem me esperando até tarde da noite, porque eu estava terminando de fotografar um casamento, mas deu tudo certo. Não me arrependo de nada. Faria tudo de novo. Mas você parou de fotografar porque não queria mais trabalhar nos finais de semana. Agora trabalha no bar, fazendo a mesma rotina. O que mudou? Não que eu não gostasse de fotografar, mas acho que cumpri um ciclo. Aqui no bar eu trabalho a semana inteira na verdade, porque tem que receber bebida, resolver uma coisa ou outra, mas não troco mais essa rotina por nada.
“Tentaram fechar o meu bar três vezes, mas não conseguiram porque não havia nada de errado. Eu conduzo aqui com mão de ferro (risos)!”
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Tecnologia
Iluminação com economia e sofisticação Afinal de contas, o que faz com que o LED seja mais vantajoso que uma lâmpada incandescente ou fluorescente? Texto Érika Lopez | Fotos Leandro Carvalho 36 Revista Energia
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urante uma construção ou reforma, fazer pequenos sacrifícios para investir em novas tecnologias garante tranquilidade e conforto para o futuro. Mas economizar não significa abrir mão de qualidade, prova disso é o uso da tecnologia LED (Light Emitting Diode, em inglês, ou diodo emissor de luz), presente cada vez mais em produtos eletroeletrônicos, iluminação pública e de residências. Esta tendência com inúmeros benefícios tem tomado espaço frente às lâmpadas convencionais. Segundo Bruna Serrano, gerente da Comgesso, em uma lâmpada comum menos de 10% da energia é transformada em luz. Os outros 90% de eletricidade são perdidos na forma de calor, por isso a lâmpada esquenta tanto. Com o avanço tecnológico, surgiram as lâmpadas fluorescentes, que usam bem menos energia do que as antecessoras, mas possuem em sua composição vapor de mercúrio e gases inertes. Portanto, como alternativa sustentável surgiu o LED, que além possuir um tamanho bem reduzido em relação às demais lâmpadas, sua taxa de luminosidade é alta e com o mínimo de calor. “Ao contrário das fluorescentes, as lâmpadas LED são ecologicamente corretas, já que não utilizam em sua composição mercúrio ou qualquer outro elemento que cause dano ao meio ambiente”, conta Bruna. ECONOMIA As lâmpadas LED duram aproximadamente 25 vezes mais do que as lâmpadas incandescentes e três vezes mais do que as lâmpadas fluorescentes. “Elas têm uma vida útil de mais de 50.000 horas. Uma lâmpada ligada 8 horas por dia tem uma duração aproximada de 17 anos”, exemplifica Bruna. Enquanto uma lâmpada incandescen-
te gasta certa de 60 watts para produzir uma determinada quantia de lúmem (quantidade de luz), um conjunto de LED precisa de apenas 20 watts. Outra grande vantagem dessas lâmpadas é que elas são muito mais resistentes que as outras duas. SOFISTICAÇÃO As lâmpadas LED também alcançam seu brilho total instantaneamente, e podem ser reguladas. A cor da luz é deslumbrante: você pode escolher as lâmpadas de cor mais branca ou as de cores mais quentes. Várias empresas já fabricam lâmpadas que podem ter a cor que você quiser. Elas também são robustas e difíceis de quebrar. Mas se o pior acontecer, um revestimento especial impede que cacos voem e se espalhem pelo ambiente. Além disso, não emitem raios infravermelhos e nem ultravioletas, portanto, não queimam nem desbotam os produtos em exposição como roupas, calçados, móveis, artigos de decoração, obras de arte, entre outros.
Mesmo com o investimento inicial alto, os benefícios no uso das lâmpadas LED podem fazer a troca valer a pena. CUSTO BENEFÍCIO As lâmpadas LED perdem em um pequeno detalhe: o preço. De acordo com Bruna, o custo varia entre R$ 23,00 e R$ 170,00 dependendo do modelo. Apesar de possuir um valor mais elevado no momento da compra, em relação aos outros tipos de lâmpadas, a redução diária de consumo de energia faz com que, em curto prazo, a economia sobressaia. Revista Energia 37
Energia Garota
Isabel Rodrigues
Por Leandro Carvalho
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Ficha técnica:
Fotos e Produção: Leandro Carvalho Looks: Malu Modas Fone: 2104 2848 Cabelo e make:Tide Junior Fone: 3032 0121 Joias: Safira Semijoias Fone: 3621 8549 Locação: Italínea Fone: 3624 5998 Quer ser Garota Energia? Acesse o nosso site e saiba como: www.energianaweb.com.br
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A Unimed é mais que um plano, é atenção à saúde.
Site Unimed
Serviços disponíveis 24 horas Página 43
Agenda do Mês Encontro de Cuidadores Público: Acompanhantes de Idosos 15ª Turma Início: 03/08 Término: 31/08 Inscrições no NAS: (14)3621-4877
ANS-nº 30676-2
Encontro de Gestantes Público: Gestantes 24ª Turma Início: 03/08 Término: 24/08 Inscrições no NAS: (14)3621-4877
Destaques Sono - Hábitos que interferem na qualidade Esporte - A Unimed acredita e investe nessa causa Expediente Ano 4 - Edição 18 Jaú, julho de 2013 Informativo Saúde! é uma publicação da Unimed Regional Jaú Diretor Presidente: Dr. Paulo De Conti Diretor Vice-Presidente: Dr. Antônio José Craveiro Faria Diretor Superintendente: Dr. Paulo Fernando Campana Diretor Desenvolvimento e Educação: Dr. José Carlos Berto Diretor Secretário: Dr. Luiz Alfredo Teixeira Junior
Assessora de Marketing e Comunicação: Fernanda de Almeida - Conrerp 2ºr - 4092 Jornalista Responsável: Nádia De Chico - MTB: 46538/SP Redação/Fotos: Fernanda de Almeida e Nádia De Chico Colaboração: Felipe Azevedo Silva e Gisele Magi Diagramação: Revista Energia
Distribuição: Revista Energia Informativo Saúde! Rua Álvaro Floret, 565 - Vila Hilst - Jaú/SP Cep: 17207-020 Central de Relacionamento: 0800 10 53 33 www.unimedjau.com.br Elogios, críticas e sugestões de pauta nadia.chico@unimedjau.com.br
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PALAVRA da DIRETORIA Prezado Leitor,
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setor de atendimento ao beneficiário é sem dúvidas um dos mais sensíveis em toda a Unimed, por estar enDr. Paulo Fernando volvido em grande parte das Campana reclamações. Muitos fatores Diretor Superintendente contribuem para isso, entre os quais podemos destacar a grande demanda em nossas recepções, além do aspecto que envolve relacionamento entre pessoas. Para se ter uma ideia dessa demanda, apenas a recepção instalada em nossa sede atende uma média de 7.663 clientes por mês (dados de maio de 2013), com fluxo variável de pessoas, atingindo picos de atendimento imprevisíveis que acabam gerando algum atraso e desconforto ao beneficiário. Para diminuir essa demanda a Unimed disponibiliza nos consultórios e clínicas um sistema eletrônico para solicitação de exames, mas que está subutilizado. Por isso pedimos aos beneficiários que insistam junto a secretária do médico para que a autorização eletrônica seja utilizada, poupando trabalho para todos. Apesar de estarmos sempre revendo os processos e rotinas de atendimento, detectando os pontos críticos e adotando as medidas apropriadas para melhorar sua qualidade, é muito difícil chegar a uma meta ideal, que permita atingir a satisfação de todos. Além disso, por atuarmos com demandas que envolvem a
assistência à saúde, as pessoas que buscam nossos postos de atendimento e rede credenciada muitas vezes estão emocionalmente fragilizadas e angustiadas com sua própria condição de saúde, o que colabora para o surgimento de atritos e desgastes com a equipe de atendentes e supervisores. Nesse sentido, por exemplo, as rotinas que muitas vezes têm de ser cumpridas por imposição do próprio Poder Público (como a ANS), são equivocadamente interpretadas como má vontade ou abuso. Também há muitas dificuldade em compreender a importância da regulação dos procedimentos, o que envolve a realização de auditorias e perícias. Ainda que essa providência consuma um tempo adicional para a conclusão da análise dos pedidos, não permitindo a liberação imediata de alguns procedimentos, trata-se de uma medida necessária e extremamente importante. É dever da Unimed gerenciar de forma responsável os recursos oriundos das contribuições dos próprios beneficiários, e isso inevitavelmente passa pela análise de cada pedido, para que seja assegurada a igualdade entre todos, não permitindo que alguns usem da cobertura a que não têm direito, em detrimento de todo o grupo. Enfim, apesar dos constantes esforços para melhorar essa interação entre clientes e atendentes, sabemos que dificilmente se chegará àquele ideal que todos desejam, mas contamos sempre com a compreensão de nossos beneficiários, inclusive para que façam críticas construtivas que permitam, se não solucionar definitivamente, pelo menos melhorar todo esse processo de atendimento.
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Fonte: Agência de Notícia Unimed
Hábitos que interferem em uma noite de sono
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ma boa noite de sono é fundamental para a saúde do corpo humano e da mente. Além de exercer um papel fundamental para o descanso do corpo, o sono pode ser um aliado contra o envelhecimento precoce. De acordo com a médica neurologista e neurofisiologista, cooperada Unimed Goiânia, Giuliana Macedo Mendes, quando o assunto é sono, o que deve ser priorizado é a qualidade e não apenas a quantidade. Ela explica que o sono é dividido em estágios e que existe uma porcentagem ideal para cada um deles. Os estágios mais profundos são o N3 e o ‘REM’, pelos quais, normalmente, passamos de 10 a 15% e 20 a 25% durante o sono, respectivamente. Sendo assim, passamos a maior parte da noite dormindo nos estágios leve ou superficial, porém, o sono profundo é indispensável, sem ele o sono não é restaurador, podendo acordar com a sensação de que o descanso não foi suficiente e, consequentemente, causando aquela vontade de dormir mais um pouco. O sono pode ser interrompido por vários distúrbios como ronco, apneia e por hábitos inadequados à noite, como dormir com a televisão ligada ou com a luz acesa, por exemplo, pois a luminosidade interfere na produção do hormônio responsável pela indução do sono: a melatonina. Outro hábito que interfere no sono é fazer atividades que ativem o cérebro antes de deitar, como o uso de computador, leitura, ingestão excessiva de alimento próximo ao horário de deitar, entre outros. A médica explica que um adulto geralmente precisa de cerca de sete a oito horas diárias de sono para não causar sintomas diurnos de cansaço como perda de atenção, concentração e quadros de sonolência durante o dia, que podem levar à diminuição da produtividade, além de irritabilidade e até mesmo depressão. Não é por acaso que passamos um terço de nossas vidas dormindo. O sono é essencial, respeite esse momento e tenha uma ótima disposição no dia seguinte.
Unimed Regional Jaú apoia curso itinerante de cirurgia de cabeça e pescoço
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APM – Associação Paulista de Medicina, núcleo de Jaú, reuniu médicos de Jaú e região em seu anfiteatro, em 08 de junho, para o curso Itinerante de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. O evento contou com o apoio da Unimed Regional Jaú.
Site: Unimed
à sua disposição 24 horas!
Comodidade, conforto e agilidade para os beneficiários
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Unimed Regional Jaú, na busca constante da melhoria contínua e aprimoramento dos serviços, mantém um site com serviços online 24 horas para atender todos os beneficiários. Com uma navegação dinâmica e ferramentas completas, a página busca informar, solucionar e prestar serviços disponibilizando ao cliente uma série de informações que agiliza o seu dia a dia. Com mais interatividade, o site conta com sistema de busca, menus de acessos explicativos e área de atendimento online, um conjunto de ferramentas que proporciona o acesso rápido do beneficiário às soluções e informações que procura. Facilidades como alterar seu cadastro, consultar o guia médico, solicitar segunda via de cartão e do boleto são os serviços disponibilizados no menu Serviços Online. Além desses serviços, muitas outras informações sobre a Unimed Regional Jaú podem ser visualizadas com segurança em todas as operações.
Acesse Já Acesse o site da Unimed Regional Jaú: www.unimedjau.com.br e tenha acesso a vários serviços com mais agilidade. Alteração de Cadastro Atualize seus dados pessoais e residenciais. Consulta de Guia Médico – Procure e encontre o médico, outro profissional ou instituição/empresa para ver mais informações e agilizar o agendamento de sua consulta. 2ª Via do Boleto- Precisando, solicite uma nova via do seu boleto. 2ª Via do Cartão – Precisando, solicite uma nova via do seu cartão. Atendimento Online – Esclareça suas dúvidas no chat da Unimed. (Segunda a Sábado das 7h às 19h)
Autorizações On-Line
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ocê sabia que todos os consultórios que atendem os nossos planos já estão equipados para fornecer autorizações online de consultas e exames, sem necessidade de que venha à Unimed? Apenas os exames que precisam passar por auditoria médica precisam de sua presença na sede da Unimed. Peça à secretária do seu médico para fazer a autorização online dos exames solicitados no consultório e dirija-se diretamente ao laboratório ou clínica onde irá realizá-los. Mesmo que precise aguardar um pouco no consultório, ganhará tempo em comparação a dirigir-se à Unimed. Para mais informações sobre os exames que precisam ser autorizados na Unimed utilize as informações e serviços de atendimento em nosso site: www.unimedjau.com.br ou ligue: 0800 10 53 33.
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Esporte A Unimed acredita e investe nessa causa
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Unimed Regional Jaú, por entender que a sociedade pede por um desenvolvimento econômico mais humano e social, investe em ações que incentivam hábitos de vida saudáveis, e o esporte é uma delas. O basquete e a natação são modalidades que a cooperativa já acompanha há anos, e o futebol passa a estar entre elas agora, em 2013, com o patrocínio do XV de Jaú.
XV de Jaú
De acordo com o presidente do clube, Ivo da Silva Ferraz, o objetivo do time é o acesso à Série A-3 do Campeonato Paulista de Futebol. “Estamos contratando jogadores, buscando patrocínio e precisamos que os torcedores compareçam ao estádio e incentivem a equipe em busca de vitórias”, conta o presidente explicando, ainda, que todo esse suporte é necessário para que o XV possa montar uma equipe competitiva e honrar com os compromissos financeiros. Crédito: Aline Furlanetto/Comércio do Jahu
Em julho, o Campeonato Paulista da Série B-2013 reinicia após parada devido à Copa das Confederações organizada pela FIFA no Brasil. (Jogo 05/05 – XV de Jaú 1 X 0 Clube Atlético Pirassununguense) Foto (Arquivo Pessoal): Natação
Natação
O para-atleta Vitor Orseli, da equipe de natação da Academia do Bill e patrocinado pela Unimed Regional Jaú, conquistou o primeiro lugar na fase Regional da Paralimpíada Escolar nas duas provas que disputou em Franca, em 04 de junho: 50m livre e 50m costas. Outros atletas da equipe destacaram-se em competições conquistando medalhas em 2013: 12 no Torneio Regional disputado em Jaboticabal, em Abril, e 13 na etapa de Ribeirão Preto, em 04 de maio.
Vitor é atleta da equipe da Academia do Bill/Unimed e tem se destacado nas competições
CTU
Os Jogos de basquete feminino, realizados pela Unimed Centro Oeste Paulista em parceria com as cooperativas médicas da região, iniciaram em abril e seguem até outubro. Jaú disputa na categoria Sub-13 e Sub-15. O projeto conta com a parceria realizada entre a Unimed, Sesi e Secretaria de Esportes da Prefeitura Municipal. As 50 atletas receberam da cooperativa os kits de boasvindas ao projeto, com material escolar para incentivo aos estudos.
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QuemfezJahu
Texto Heloiza Helena C. Zanzotti
Elza Munerato F ilha de italianos, Elza Munerato nasceu em 22 de abril de 1920. De seus treze irmãos, dois morreram precocemente e onze se casaram e tiveram filhos. Elza, a mais nova, nunca se casou. Permaneceu ao lado do pai, o Nono, de quem cuidou até a morte deste, aos 102 anos. O amor pelas artes manifestou-se desde a infância, quando começou a aprender piano e a cantar. Dona de uma voz belíssima, logo começou a apresentar-se em shows e ficou conhecida como a cantora lírica mais famosa de Jaú. Entretanto, também destacou-se no teatro, arte que estudou por muitos anos antes de entrar para o grupo de teatro amador “Sempre Sorrindo”, do Grêmio Paulista Jauense. Talentosa e muito batalhadora, teve participação ativa nos primeiros movimentos teatrais em Jaú, e sua colaboração para com a cultura local é inquestionável. Elza Munerato comandou por muitos anos um programa infantil na Rádio Jauense, o “Tia Elza”, onde recebia as crianças no auditório, contava histórias, fazia brincadeiras e ensinava os pequenos a cantar. A partir daí passou a ser conhecida na cidade toda por Tia Elza, e ficou tão popular que chegou a candidatar-se a vereadora na década de 70. Também durante anos representou a Verônica nas procissões de Sexta-feira Santa. Personagem bíblica que enxugou o rosto de Jesus a caminho do Calvário e que cantava um triste lamento, Tia Elza vestia-se de preto, usava um véu que cobria toda a cabeça e conta-se que, quando começava a cantar, sua voz podia ser ouvida longe, e emocionava a todos. De voz potente, mas expressão suave e delicada, foi considerada uma das dez personalidades mais marcantes de Jaú no século XX, e o seu nome está em uma urna que foi enterrada sob o obelisco da Praça Siqueira Campos, e que deverá ser aberta no final do século XXI. Maria Waldete de Oliveira Cestari, 64, sobrinha-neta de Elza, conta que ela gostava muito de cantar, e nas festas realizadas no casarão onde morava, as músicas italianas ficavam por sua conta. Esse casarão ficava em um terreno muito grande, onde hoje está instalado o Hospital São Judas. “Lembro que em um canto havia uma cadeira de balanço, onde o Nono ouvia em seu velho rádio as músicas e as notícias da Itália”. Segundo ela, Elza e o pai moraram ali durante décadas, mas nos anos 60 tiveram que se mudar porque o imóvel foi retomado. Então, foram para uma casa
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na mesma rua Sete de Setembro, onde viveram até a morte. Das páginas do livro “43 anos de crônicas”, de Paulo Oscar Schwarz, o P. Preto, extraímos seu carinho pela figura que, segundo ele, “irradiava personalidade, bondade, alegria e simpatia”. Paulo também cita que Elza fez parte do Coral Artístico e Religioso Santa Cecília, e que chorou sentida quando o grupo se extinguiu. Bruno Liziero, 21, artista, é o moderador da página de Elza Munerato no facebook e tem o projeto de fazer um filme sobre a cantora e atriz que elevou a arte jauense com sua dedicação e inigualável talento. Meses antes de completar 66 anos Elza recebeu o diagnóstico de câncer. Em estágio avançado, os médicos do Hospital Amaral Carvalho optaram por sua internação, mesmo sabendo que já não havia o que pudessem fazer por ela, que veio a óbito em 10 de novembro de 1986. Por um decreto de 15 de julho de 1987, o então prefeito Octávio Celso Pacheco de Almeida Prado homenageou a artista conferindo seu nome ao Teatro Municipal da cidade, “por suas qualidades artísticas e alto espírito cristão e humanitário, mais uma vez demonstrados após sua morte quando, por vontade expressa, todos os seus bens pessoais e materiais foram doados a entidades filantrópicas de nossa cidade”.
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m um mercado onde as empresas disputam a preferência de um mesmo cliente, atingir essas expectativas é imprescindível. Agora você já pode contar com um modelo de atendimento que está ajudando empresas a conquistarem resultados com muito mais produtividade. A Mr. SAC é uma consultoria especializada em Call Center, Televendas e todo processo que envolve o relacionamento com clientes, com as melhores soluções em atendimento e todos os recursos que a sua organização precisa. Call Center ativo/receptivo Televendas SAC com receptivo de vendas E-mail Marketing Consolidar e valorizar a sua marca são referenciais para a Mr. SAC, que tem ferramentas exclusivas para atender seus clientes com a eficiência que você precisa.
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Sorria! Você está sendo tratado! Há cerca de dez anos, a Revista de Odontologia da Universidade de São Paulo fez uma pesquisa para saber que tipo de emoção estava associada ao ato de ir ao dentista. E descobriram que as duas principais eram o medo...e a dor. Texto Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
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uando a conversa é consultório dentário muitas pessoas entram em pânico. Imagine, então, como era ir ao dentista na época em que não havia nenhuma tecnologia! Sem contar que os primeiros tratamentos dentários não eram feitos em cadeira, o “dentista” sentava-se no chão para realizar algum procedimento e também não havia anestesia. Sem luz artificial, esses tratamentos eram realizados perto das janelas, por onde entrava a luz do dia. Na verdade, poucas pessoas conservavam os dentes por toda a vida, pois o comum era extraí-los ao menor sinal de problemas. De cadeira em cadeira Ainda bem que as coisas evoluíram. Entretanto, até a década de 60, aproximadamente, a profissão não era valorizada e ainda existiam os dentistas práticos, que não eram diplomados. Há bem pouco tempo fazer um tratamento dentário era uma odisseia. Você tinha uma dor no dente e procurava um dentista. Ele examinava, fazia uma radiografia e dava o diagnóstico: “Precisa tratar o canal”. Daí encaminhava você para um especialista, pois nem todos os profissionais faziam
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este tipo de tratamento. Você marcava o horário, combinava o preço e voltava 3 ou 4 vezes (tempo médio de um tratamento de canal). Depois, se necessário, era encaminhado para outro especialista, que realizava a parte final, ou seja, coroa, prótese e outros acabamentos. Tudo em um só lugar Felizmente, assim como as outras áreas de saúde, a Odontologia evoluiu para se adequar aos novos tempos e às exigências da sociedade moderna. Com grandes mudanças no cenário odontológico, em menos de 30 anos os profissionais passaram a desenvolver e a praticar um novo conceito de tratamento personalizado, focado na qualidade e no controle da saúde da boca. Hoje em dia, no Brasil, a tecnologia é igual ou superior a outros países, e não perdemos para nenhum outro. Trabalhos mais refinados surgem a cada dia, e clínicas com profissionais especializados se tornam cada vez mais comuns. Dentro desse conceito, o Instituto Odontológico Madalena (IOM) oferece o que há de mais avançado em tratamentos odontológicos. E como em se tratando da saúde dos dentes,
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Ant么nio Jos茅 Madalena Filho, Gabriel Fiorelli Bernini, Marcelo Madalena e Larissa Moreno
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Bruna Tirolo, Thaís de Pieri, Gabriela Saltorato, Daniela Morelli e Rafaelle Nicolodelli
tempo é uma questão de prioridade, os tratamentos são feitos rapidamente, no mínimo de sessões possíveis. Tratar um canal, por exemplo, pode ser feito em apenas uma sessão e já não é mais preciso ser encaminhado para diversos profissionais. Nos mais modernos centros de tratamentos odontológicos, como é o caso do IOM, tudo o que for necessário é realizado no mesmo local, onde se concentram diversos especialistas que realizam todos os procedimentos possíveis dentro da área. Hoje, através de um tratamento dentário é possível levantar os lábios, remover sulcos da face, resolver problemas de mastigação, sem contar a estética, a cor dos dentes e seu alinhamento. Uma verdadeira revolução Os dentes são considerados o cartão de visita das pessoas. Rápido, estético e praticamente indolor, o implante dentário revolucionou a Odontologia e em alguns casos podem ser feitos em apenas um dia, a chamada carga imediata. Não importa se você é jovem, de meia idade ou idoso; não importa se você precisa repor um, vários ou todos os dentes, sempre
Dr. Antônio Madalena em atendimento
há uma solução com implantes para o seu caso. A reabilitação oral é a especialidade odontológica que mais cresce, tanto no Brasil quanto no exterior, mas apesar do grande número de dentistas que fazem implantes, são poucos os que realmente estão bem preparados e acompanham a evolução na área. Por tratar-se de um procedimento que pode durar a vida toda, se bem feito e cuidado, um bom profissional faz toda a diferença quando o assunto é o implante. Instituto Odontológico Madalena Antônio José Madalena Filho, 52, clínico geral, especialista em odontologia do trabalho e atuando ainda em prótese dentária e odontologia estética, abriu seu consultório dentário em Jaú há aproximadamente 25 anos. Sempre focado em qualidade e buscando atualização constante, decidiu ampliar o espaço quando o filho Marcelo Madalena, 26, formou-se em odontologia pela FOB-USP, tendo se especializado em ortodontia e fazendo atendimentos também em endodontia. Assim, já pensando em um espaço multidisciplinar onde seus pacientes pudessem realizar todos os tratamentos necessários, iniciou a construção da clínica. Com a demanda dos serviços, vieram compor a equipe Larissa Moreno, 27, atuando em odontologia estética, odontopediatria e especialista em prótese dentária, e Gabriel Fiorelli Bernini, 30, na área de cirurgia bucal e implantes (implantodontista). Os altos índices de satisfação e os resultados obtidos em anos de experiência motivaram a ampliação do IOM - Instituto Odontológico Madalena e, consequentemente, sua mudança para o atual prédio, sendo hoje uma das mais sofisticadas clínicas odontológicas de Jaú e região. O sorriso de volta Pacientes satisfeitos é o que não falta no rol de clientes do IOM. E um bom exemplo disso é o empresário Assis Reginaldo Firmino, 50. Com a perda de um dente ainda na infância, lamenta que tenha passado tanto tempo até saber, através do IOM, que era um problema relativamente fácil de resolver. “É com alegria e muito prazer em sorrir que posso manifestar a Revista Energia 51
minha satisfação pelo tratamento que resolvi fazer no Instituto. Depois de todas as informações que recebi ali, fiz um implante e devo fazer mais dois ainda este ano”. Muito feliz com o resultado, Assis afirma que encontrou na clínica além de ótimos profissionais, verdadeiros amigos. Com um modelo que oferece praticidade, conforto e segurança para seus pacientes, no IOM você tem à sua disposição clareamento dentário, restaurações altamente estéticas, facetas e coroas de porcelana de excelente qualidade (que permitem que nem você reconheça qual dente foi restaurado), implantes dentários e praticamente todos os tratamentos na área.
“Toda minha família é cliente do IOM e quero aproveitar e expressar meu agradecimento pelo ótimo atendimento e orientação necessária para que os resultados fossem realmente os desejados”. (Assis)
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Se a Odontologia evoluiu de tal forma que hoje não existem problemas sem solução para os dentes, jamais espere ter uma dor para fazer uma visita ao dentista. A prevenção é sempre fundamental para a perfeita saúde da boca e de todo o corpo. E a equipe do Instituto Odontológico Madalena quer ver em cada cliente o mais belo dos gestos: o sorriso.
Assis Reginaldo Firmino
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Duciana
Sob nova direção e cardápio variado, empreendedoras apresentam um novo conceito em doceria
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om um toque muito especial e ingredientes requintados, há três meses Val e Cláudia assumiram a administração da Doceria Duciana. Com atendimento diferenciado, a casa oferece o ar aconchegante perfeito para a hora do café, para um lanche e possui um vasto menu para quem aprecia os tradicionais produtos caseiros ou aqueles diferenciados, com novos e deliciosos sabores. Salgados, bolos e doces para variados gostos e exigências são a especialidade da Doceria Duciana. No cardápio, delícias irresistíveis e grande diversidade de opções: bolos de vários sabores, tortas, doces finos, salgados, sorvetes, sucos e a famosa torta de frango. Delícias de encher os olhos... e a boca. A Doceria Duciana terá o maior prazer em receber você e proporcionar o mais saboroso, irresistível e atualizado serviço em confeitaria, tudo preparado com o maior carinho para adoçar bons momentos da sua vida. Venha conhecer!
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Fotografia Leandro Carvalho Modelos Larissa Marciotto Reis Beleza Tide Júnior | Style Vestylle Megastore Acessórios Bia Nunes | Locação Depósito de Areia Volpato
Look de artista
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Fotos Leandro Carvalho
Regina Moya
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Av. Prefeito Luiz Liarte, 104 Fone: (14) 3626.2833
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Cintya Barros:
Rua Lourenço Prado, 841 Fone: (14) 3622.4945
make-up
Contém 1g
Por Celina Sanzovo | Fotos Leandro Carvalho
Linda em poucos minutos Contém 1g agradece a participação da querida Aline Spuri e a parabeniza, afinal, julho é o mês do seu aniversário. Felicidades!
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ideia dessa edição para um Antes/Depois foi criar um look prático, fácil e que vai do passeio no parque ao restaurante/barzinho. Ou seja, tudo que as mulheres precisam para ficarem ainda mais lindas sem perder muito tempo. O mês de julho exige algo mais prático, pois as crianças estão de férias da escola e logo há planos de viagens ou passeios frequentes para curtir em família. Para as mulheres que não têm filhos, a praticidade também é bem-vinda, hoje em dia ninguém tem muito tempo a perder, mas sem deixar de estar deslumbrante em todos os momentos.
Produtos chave do look
Contém 1g Jaú Shopping, piso térreo Fone: 14 3416 2914 Roupas: M. Officer
Base líquida Segunda Pele (FPS 20) MD corretivo (multidefinição) Duo perfect (correção sombrancelha) Ligth up Lápis (iluminador 3 em 1) Máscara para cílios Superpreta (alongadora) Summer Glamour (pó bronzer) Batom Mate (8 horas de duração) Revista Energia 61
Look
kids
Por Leandro Carvalho
Raquely Vitória de Lima, Ana Beatriz Pinheiro, Victor Bueno Palomares, Lívia Reinato Messasí, Miguel Danico Ferreira Felipe e Gustavo Danico Ferreira Felipe Locação: Caiçara Clube de Jaú Fone: (14) 3601.2511
Moda Por Caroline Pierim
moda@revistaenergiafm.com.br
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sse mês a RE traz para vocês uma peça coringa no guardaroupa feminino, que é a camisa, um grande hit para a estação e que compõe vários looks que vão dos eventos mais formais aos informais. A variedade de modelos é grande, havendo modelagens mais sofisticadas, com cortes modernos, colarinhos e até aplicação de diferentes tecidos como a renda, estampas e transparências. Fica até difícil escolher, não é? O melhor é que as camisas são fáceis de combinar, podendo montar variados looks, tanto com calça, como com shorts e saias, portanto, elas não podem ficar de fora do seu guarda-roupa. Invista, use e abuse! Roupas e Acessórios: Hot Seven Rua Amaral Gurgel, 523 Centro - Jaú Fotos: Leandro Carvalho Modelo: Caroline Pierim
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Fitness
Por Marcelo “Tchelinho” Macedo
Crossfit, até o limite!
O metabolismo fica acelerado durante um período de duas horas após um treino de CrossFit
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riado há mais de 20 anos por um americano, Greg Glassman, e desenvolvido para melhorar as competências de um indivíduo frente às mais diversas tarefas físicas, o CrossFit é o principal programa de treinamento de força e condicionamento físico usado em muitas academias de polícia, grupos de operações táticas e por centenas de outros atletas de elite e profissionais pelo mundo. A ideia de Greg Glassman era misturar levantamento de peso, ginástica olímpica e certa disciplina militar para que o praticante melhorasse cada modalidade esportiva, como a força dos levantadores de peso, a capacidade cardiorrespiratória dos corredores, o aprendizado rápido dos ginastas, a habilidade para saltar e arremessar dos praticantes do atletismo e, assim, formar os indivíduos mais condicionados do mundo. Esse programa de treinamento é realizado geralmente em um espaço físico grande e baseado em exercícios funcionais de alta intensidade, constantemente variados, proporcionando ótimos resultados em um curto período de tempo. Os exercícios possuem um alto padrão de recrutamento muscular, visando ao aperfeiçoamento de 10 competências físicas: resistência cardiorrespiratória, resistência muscular, força, flexibilidade, potência, velocidade, coordenação, agilidade, equilíbrio e precisão. O treinamento trabalha o corpo todo, a todo o momento, é multiarticular e produz um nível de contração que se desloca do centro (core) para as extremidades do corpo. Os exercícios realizados são: erguer barras; caminhar com um peso nas costas e saltar sobre uma estrutura mais alta; arremessar, tornando uma
sequência de movimentos que aceleram os batimentos cardíacos rapidamente e exaurem os músculos em poucos minutos, podendo alcançar uma potência dez vezes maior do que a atingida em sessões normais de condicionamento físico na academia. Por esse motivo, cada um dos participantes trabalha com pesos, tempos e número de repetições adequados a seu condicionamento, sempre respeitando a sua individualidade biológica.
O treinamento é multiarticular e produz um nível de contração que se desloca do centro (core) para as extremidades do corpo Os benefícios do CrossFit são inúmeros, entre eles a diminuição no percentual de gordura, aumento da densidade óssea, aumento da massa muscular, melhora no equilíbrio, força e potência muscular e, principalmente, alta resposta neuroendócrina frente ao exercício intenso. O metabolismo fica acelerado durante um período de duas horas após um treino de CrossFit. Em treinos de baixa intensidade, esse tempo costuma ser de apenas vinte minutos aproximadamente, sendo que a queima calórica perdura por um tempo muito mais longo. O CrossFit basicamente trabalha com a superação de limites, uma tarefa sempre complicada. Mas superação e bons resultados físicos são sempre bem-vindos.
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Fotos: Dú Jaú
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Festa em dose dupla! No dia vinte e um de junho o salão Algazarra foi palco da linda festa em comemoração aos 4 anos de Maria Eduarda Saggioro Bianchi e do chá de bebê de sua irmã Maria Vitória. Os pais Sergio Ressinette Bianchi Leivas e Mariana Mattosinho Saggioro receberam os convidados, familiares e amigos da escola que prestigiaram este grande momento. Maria Eduarda ficou encantada e curtiu em grande estilo sua festa “Monster High”. 1. Mariana, Maria Eduarda e Serginho 2. Paola Peres Gonçalves 3. Pietro Peres Gonçalves 4. Mariana, Maria Eduarda, Patricia Saggioro e Maria Thereza Saggioro 5. Os pais brindam com Maria Eduarda e seus amigos 6. Mariana Coló Saggioro, Mariana e Guilherme Saggioro 7. Serginho e Mariana 8. Andreza Peres, Sergio, Maria Eduarda, Mariana e Neto Gonçalves 9. Maria Eduarda, Mariana e Isabela Coló Saggioro 10. João Saggioro, Maria Thereza Saggioro, Mariana, Maria Eduarda, Serginho, Teresinha Ressinette Bianchi Leivas, Luciana Ressinette Bianchi Leivas e Patricia Saggioro
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Fotos: Zeca Moreno
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Casa nova Uma grande recepção marcou a inauguração da nova sede do Sindicato do Comércio Varejista de Jaú e Região, o Sincomércio. O evento aconteceu na noite do dia onze de maio e contou com a presença de políticos, empresários e parceiros do sindicato. A nova sede está situada na Rua Rolando Damico, 381, próximo à escola NIE.
1. José Roberto Pena, Antônio Deliza Neto e Rafael Agostini 2. Alexandre Ivan dos Santos, Chang Fun Hwa, José Doniseti Vieira, Antônio Carlos Mazzei, Laerte Letízio, José Roberto Pena, Wagner Luis Slompo Freddy William Martins de Mello, Geraldo Zanola Júnior e Luiz Carlos Monteiro 3. Jaqueline Dotta, Renata Vicente, Caroline Rissato, Rejane Fantin, José Roberto Pena, Camila Burgos, Valéria Teixeira e Vibiane Testa 4. Larissa Peralta Pena, José Roberto Pena, Ana Laura Peralta Pena e Anapaula Peralta Pena 5. Antônio Constantino Grombone, esposa e filha, José Roberto Pena, José Luiz Zugliani Júnior e esposa, José Luiz Ossuna Monteiro e esposa 6. Nelci Padrenosso Pena, José Roberto Pena e Anapaula Peralta Pena 70 Revista Energia
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Dicas de beleza Fotos: Leandro Carvalho
A Loja Camaleoah – esmalteria e make up ofereceu a convidados um workshop com a maquiadora Priscila Latorre. Durante o evento ela deu dicas de maquiagem, falou sobre tendências e ensinou truques e o passo a passo desde a maquiagem básica à mais glamorosa. No intervalo, um delicioso cofee break foi oferecido. O evento aconteceu na noite do dia quatorze de junho. 1
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1. Monise Ferreira e Priscila Latorre 2. Ana Carolina Magalhães, Gabriela de Camargo, Monise Ferreira e Letícia Longo 3. Tatiane de Pieri Marques, Wilson Ferraz, Monise Ferreira e Karolina Rodrigues Poyo Revista Energia 71
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Fotos: Leandro Carvalho
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Tuna turismo De cara nova e espaço amplo para melhor atender, a Tuna Turismo reuniu amigos e clientes em um coquetel aproveitando para apresentar novidades em viagens nacionais, internacionais e cruzeiros marĂtimos.
1. Majo Moura, Rafael Grossi, Paulo Henrique, Orlando Neto, Mara Roberto, Joice Ocon e Anah Cabrioli 2. Paulo Henrique e Rafael Grossi 3. Paulo Henrique, Paco, Michele Pengo e Rafael Grossi 4. Regina Favaro, Luiz Gabriel, Paulo Henrique e Rafael Grossi 5. Majo Moura, Nilva Belotti, Mirian Marques e Paulo Henrique 6. Paulo Henrique e Daiana Amancio
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Ponto de encontro O inverno chegou, mas nada como um delicioso chope para aquecer a estação. O Bar do Português se tornou parada obrigatória para casais e grupo de amigos que desejam se divertir ou relaxar. Dentre as muitas opções de porções, que tal saborear o delicioso bolinho de bacalhau?
Fotos: Leandro Carvalho
1. Larissa Gromboni, Guilherme Vieira, Paulo Eduardo Marques, Renan Vergilio, Fabio Benelli, Fernando Agostinho, Luiz Vango, Bruno Gaido, Gustavo Silva, Ana Laura Modolo e Luiza Bononi 2. Juliana Salcedo, Nei Salcedo, Priscila Souza e Ronaldo Panelli 3. Guto Dyonisio, Marcia Eleuterio, Gabriel Dyonisio e Roberta Grizzo
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No Vila Real Hotel você encontra conforto e tranquilidade aliados a um atendimento profissional e atencioso, o que faz da sua estadia uma experiência única. Venha conhecer!
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Fotos: Arquivo Pessoal
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Correr faz bem! Aproximadamente 250 pessoas participaram da Primeira Corrida de Rua Sesi Jaú realizada no dia vinte e seis de maio. Dividida em categorias e com percursos de 5 e 10 km, os inscritos receberam camisetas, medalhas e kit composto por lanche. Durante o evento os presentes puderam desfrutar de atendimento de fisioterapia e massagem, além de uma belíssima apresentação do Circênico. 2
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1. Antônio Celso Aleixo, Miriam Roveri, Guilherme Mendes, Marília Piva, José Carlos Neto, Antônio Mussi, Elidia Gonçalves, Walmir Buzaranho e José Carlos Garcia, Beto Sangerotti, Beatriz Lourenço, Paula Bigliassi, Denise Rosa, José Renato Volpato, Silmara Nola e Carol Panini. 2. Antônio Celso Aleixo, Rafael Agostini e Hamilton Chaves 3. Antônio Celso Aleixo, Edinilso Rogério Scarpim, Antônio Furlanetto, Jonathan Gomes, Rafael Agostini e Hamilton Chaves 4. Luciana Mendes e Danielle Rios 5. Rafael Agostini, Gislaine Alves, Nerilu Gasparotto, Amanda Alves e Hamilton Chaves 6. Robson Buzaragno, Sidney Gomes e André Rodrigues Garcia 74 Revista Energia
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Grandes atrações do cenário sertanejo fizeram a festa no palco do Quermeshow 2013 no dia nove de junho. Felipe e Falcão, Alessandra Rios, Gabriel Gava, Israel e Rodolfo foram alguns dos nomes que abrilhantaram o evento. Parabéns a todos da Equipe Energia pela dedicação e cuidado. E aos presentes, nosso muito obrigado pela confiança.
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É Quermeshow, é tradição!
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1. Felipe e Falcão, Maria Eugênia Marangoni e Antônio Badih Chehin 2. Gabriel Gava 3. Israel e Rodolffo, Fred e Gustavo 4. Kleo Dibah e Rafael 5. Kaio e Kelvin 6. Alessandra Rios
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Foto: Divulgação
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Matrimônio Thiago Carraro Cimeis e Cintia Fiorelli Benite Cimeis protagonizaram uma cerimônia tomada pela emoção. O casamento aconteceu no dia primeiro de junho na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Jaú. Os convidados foram recepcionados no salão de festas da Zoé.
Foto: Daniel Jorgim (Japa)
Brilhando na final do concurso Garoto e Garota Fitness 2013, que aconteceu em São Paulo no último dia onze de junho, a jauense Nathalia Chacon, que foi Garota Energia, ficou entre as três primeiras classificadas, após votação aberta ao público pelo site da UOL.
Foto: Arquivo Pessoal
Nathalia Chacon
Copa TV TEM A equipe de Jaú, do técnico Sérgio Massao, conquistou o título da Copa dos Campeões de Futsal da TV TEM ao golear São José de Rio Preto por 5 a 0. A partida, disputada em Sorocaba, contou com grande presença de torcedores e teve transmissão ao vivo pela TV TEM e pelo globoesporte.com.
Atualidade
Deputado Federal Ricardo Izar
Democracia Participativa
Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal.
Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar
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ão se sabe direito a origem da democracia, mas há quem entenda que a Grécia Antiga foi uma das primeiras civilizações que adotou o regime democrático entre os considerados cidadãos naquela sociedade. A democracia era chamada de direta, pois os próprios cidadãos se reuniam em praças públicas dentro das Polis (cidades) para definir os rumos a serem tomados, não havia representantes. A sociedade cresceu e a democracia representativa se mostrou um sistema mais adequado, mas as formas de participação direta da sociedade persistem até hoje. Não me lembro na história recente da nossa política de ter vivenciado um movimento como esse que está acontecendo em nosso país. Os protestos começaram contra o aumento das passagens de ônibus na cidade de São Paulo, mas se espalharam e hoje possuem diversos motivos e acontecem por todo o país. As principais capitais, na verdade o país todo, até mesmo locais em que não houve aumento do preço do bilhete de transporte público, estão sendo alvo dos protestos. Acredito que além do motivo que deu início ao movimento, a população está reivindicando os direitos que há tempos lhe são tolhidos, de maneira a chamar a atenção para o que acontece no âmbito do poder público e exigir melhorias. A democracia participativa voltou a ser o lema das pessoas que abraçam essa ideia. É uma pena, contudo, que no meio dessa manifestação legítima existam alguns vândalos. Essas pessoas, ao invés de reivindicarem causas legítimas, como o direito a um transporte público
de qualidade e com preços módicos, perdem seu tempo para se agruparem nas ruas com a única intenção de depredar, destruir o patrimônio público e privado, apedrejando veículos, comércios e órgãos públicos, manchando uma manifestação que poderia trazer ganhos significativos para a população. Nada justifica essas cenas de vandalismo que foram veiculadas pela imprensa e por cinegrafistas amadores em redes sociais. Por outro lado, presenciamos cenas de truculência por parte de alguns policiais, que trataram todos os manifestantes e até mesmo a população que nem ao menos faz parte do protesto, como vândalos. Isso também é algo a ser analisado de forma minuciosa pelos corregedores das polícias e pelo governo dos Estados envolvidos. Não podemos tolerar que o representante do Estado seja violento ou vingativo, ele deve agir nos limites da lei, permeado pelo dever de agir, sob pena de prevaricar, e pela proibição do excesso, sob pena de abuso de autoridade. A linha é tênue, é bem verdade, mas achar o caminho correto é missão que só se alcançará com uma polícia bem preparada, com infraestrutura e bem paga. Quem perde com tudo isso é a população, que vê um direito conseguido a troco de muito sangue derramado nos anos da ditadura militar, ser reduzido a troco de violência. Reitero que acima de qualquer posição, favorável ou não ao que está sendo reivindicado, esse movimento é uma chamada para uma democracia participativa e um direito legítimo de manifestação, para que a população do nosso país acorde a fim de cobrar mais seus representantes. Revista Energia 77
Realidade
Um lar com marcas da idade Há 93 anos o Abrigo São Lourenço foi fundado com o objetivo de acolher, mas para sobreviver precisa do auxílio e contribuição da população jauense Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho
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envelhecimento é um ciclo natural da vida, mas a forma como é encarado fará toda a diferença. Um dia, o escritor e filósofo do Império Romano Lucius Annaeus Sêneca disse que “a velhice pode ser abundante em prazeres se souberes amá-la. Os anos que vão gradualmente declinando estão entre os mais doces da vida de um homem, mesmo quando tenhas alcançado o limite extremo dos anos, estes ainda reservam prazeres”. Quando chega a esta nova realidade alguns idosos, por não possuírem mais vínculo familiar ou por não haver condições de se manterem sozinhos, acabam se mudando para clínicas e lares geriátricos. Em 3 de março de 1920 o fazendeiro jauense Lourenço Avelino de Almeida Prado criou o Abrigo São Lourenço, instituição filantrópica sem fins lucrativos. Na época, seu fundador confiou os cuidados do local às irmãs da Congregação São José, que na década de 90 encerraram o ciclo no local. Desde junho de 2011, o advogado Francisco José Almeida Prado de Castro Valente, 49, assumiu a diretoria. Criado com o objetivo de acolhimento e qualidade de vida, a entidade abriga atualmente 45 idosos entre 60 e 108 anos, que chegam em decorrência de não possuírem mais família, estarem em situação de risco e pobreza, ou quando a família não tem condições físicas, financeiras, sociais e emocionais para manter os cuidados necessários. O Abrigo disponibiliza acompanhamento médico e fisioterápico, atendimento social e uma equipe de enfermagem que permanece à disposição 24h por dia, e conta com convênios e doações para ajudar a suprir parte de suas necessidades.
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O diretor conta que a idade média dos moradores do abrigo é de 80 a 90 anos, além de muitos serem cadeirantes. Durante a visita da RE, o prédio que mantém as formas de sua fundação estava recebendo uma repaginada: duas empresas da cidade doaram tintas para melhorar a aparência. Mas, para atender as necessidades latentes, o local deveria receber uma grande reforma ou, o que seria ideal, a construção de um novo prédio. “Como temos muitos cadeirantes, precisaríamos mais de rampas ao invés de escadas, mas para adaptá-lo fica muito caro, não temos essas condições”. A lavanderia semi-industrial trabalha duro para dar conta do grande fluxo de lençóis e diariamente são usadas 120 fraldas que, portanto, é uma das maiores necessidades. As doações de roupas, calçados e objetos para casa passam por uma triagem, no qual são separados. “O que serve para o abrigo distribuímos entre os moradores daqui, outra parte vai para o bazar e outra é doada para os vicentinos”. E ressalta que a contribuição da população é de extrema importância para a manutenção e vida do local. A vida segue aqui Por onde a reportagem da RE passa, os olhares a seguem, talvez pela necessidade de atenção dos que ali residem. Lá, é possível conhecer muitas histórias, como a de Fiorinda Rampazo, 68 anos, que chegou ao abrigo com 18 anos, acompanhada de uma irmã. Ela teve um tipo de atrofia na coluna e nunca andou. Sorridente, conta que no dia em que chegou ao abrigo, 16 de abril de 1962, por coincidência ou não, é o dia em que seu marido, Eurides Ezequiel da Silva, o Pelé, 50 anos, nasceu. Durante os anos de convivência, o casal se apaixonou e há quatro anos se casaram na capela do local, com direito a uma grande festa. Ou a de Rosalina Conceição da Mota, 108 anos, que está no abrigo desde 1998. Ela perdeu a visão aos 80 anos. Está bem fisicamente, mas é portadora de Alzheimer, por isso os dias se alternam entre o bom e o mau humor. Seu quarto é arrumadinho e a cama intacta, já que vive sentada numa cadeira: ali dorme e se alimenta. A resposta para esta conduta é seu grande medo de se deitar na cama e “nunca mais acordar”.
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“Percebemos que as pessoas até sentem pena do idoso, mas na hora de contribuir focam nas crianças”, afirma Francisco José de Almeida Prado di Castro Valente, diretor do Abrigo Por onde anda, professor Andino? Com movimentos debilitados e a ajuda de uma enfermeira, o professor de espanhol Eduardo Antônio Tortoza, o professor Andino, 67 anos, caminha vagarosamente e com dificuldade até um banco, local escolhido para a entrevista. O ano era 1977 quando este argentino chegou ao Brasil. A primeira cidade a acolhê-lo foi São Paulo. Sempre ativo e sociável, em uma das saídas pela noite paulistana conheceu uma jovem de Barra Bonita e no final de semana decidiu acompanhá-la à sua cidade natal. Durante a viagem percorreram a região: conheceu Jaú e aqui decidiu fincar raízes. Com detalhes, ele revela que comprou uma chácara no Condomínio Eldorado, localizado próximo ao posto Capelinha, na estrada Jaú – Brotas. Em meados de 1987 começou a trabalhar como professor de espanhol na escola Internacional, onde conheceu muitas pessoas e garantiu amizades. Durante toda a entrevista seu olhar é firme e as mãos acompanham a fala. Quando questionado sobre a solidão, é incisivo ao dizer que não se sente sozinho, já que se considera um homem carismático, sociável e irreverente. “Tem gente que acha que pelo fato de eu morar sozinho sou eremita, mas eu não tenho problema em fazer amizade”. No ano passado, após um mal estar, o diagnóstico revelou que o professor Andino havia sofrido um derrame. As sequelas se refletem no físico: a não firmeza na perna esquerda e um problema no músculo da garganta, que cria fonemas inexistentes e de difícil entendimento. “Na hora de falar eu emendo algumas
sílabas e o aluno pode interpretar errado. Diante disso, como posso exigir deles uma pronúncia correta?” Após um período internado na Santa Casa de Misericórdia de Jaú, em dezembro do ano passado foi encaminhado ao Abrigo São Lourenço. De lá para cá, o inconformismo habita a vida do professor, que sempre foi livre e hoje se encontra em uma situação jamais imaginada, tendo o tempo como um grande vilão. “Aqui fico perdido, eu nunca sei que horas são, que dia da semana é, ou se é dia de visita. Isso me entristece um pouco. Eu quero ser produtivo, mas não tenho oportunidade para isso. Aqui encontrei um universo que não conhecia”. Planos para o futuro ele tem: ficar bom e voltar para casa.
O diretor Francisco José Almeida Prado
Rosalinda Conceição da Mota - 108 anos
Professor Andino O casal Eurides Ezequiel da Silva (Pelé) e Fiorinda Rampazo
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Gourmet Por Mario Netto
Mario Franceschi Netto Formado pelo SENAC Águas de São Pedro e pelo Instituto ALMA de Cucina Italiana, já trabalhou no Grande Hotel Águas de São Pedro, Café de la Musique em São Paulo, Ristorante Gellius em Oderzo Vêneto e, atualmente, trabalha no restaurante La Gazza Ladra em Módica, na Sicília.
Modo de preparo:
Gnhocchi de melanzane con pomodorino i basilico Ciao a tutti, Nesta edição trago para vocês uma receita que expressa, na sua simplicidade, todos os melhores sabores do mediterrâneo e faz parte da dieta mediterrânea, tão comentada nos dias de hoje. É o “gnhocchi de melanzane con pomodorino i basilico”, ou seja, nhoque de berinjela com tomate e manjericão e é um delicioso prato para se propor aos amantes do já consagrado nhoque de batata. Uma receita incomum, que vai trazer à sua mesa um sabor perfumado, que também pode ser servido frio nos dias de verão! O nhoque ficará com uma tonalidade verde, devido à berinjela e manjericão, que contrastarão muito bem com o vermelho do molho. Um prato animado, simples e saudável, graças às propriedades dos ingredientes principais como a berinjela, que é rica em fibras e os tomates, que possuem muitas vitaminas e propriedades antioxidantes. Vamos à receita:
Ingredientes Receita para 4 pessoas: 1 berinjela de aproximadamente 1kg 300g de farinha de trigo especial 1 ovo 400g de tomates cereja bem maduros 1 maço de manjericão fresco 2 dentes grandes de alho 3 colheres (de sopa) de queijo parmesão ralado Sal, pimenta do reino e azeite de oliva a gosto
Primeiramente lave bem a berinjela e seque-a; a seguir, com uma faca faça alguns pequenos furos por toda a berinjela, coloque-a numa assadeira com papel manteiga ou untada com azeite, se preferir, e leve a berinjela para assar por 40 a 45 minutos a uma temperatura de 200ºC. Quando estiver pronta, tire-a do forno, deixe esfriar e em seguida corte o cabinho verde. Com a ajuda de uma faca pequena tire toda a pele da berinjela, corte-a em cubos pequenos e triture-a. Coloque numa peneira e aperte a polpa com um garfo, para que saia toda a umidade restante na polpa da berinjela (esse procedimento é muito importante). Depois disso, numa frigideira grande, aqueça um fio de zeite, frite os dois dentes de alho bem picados até que fiquem corados, adicione a polpa de berinjela e frite-a em fogo alto por uns 10 minutos. Deixe esfriar e coloque a polpa numa tijela de vidro, acrescente o ovo, a farinha de trigo peneirada e umas 10 folhas de manjericão bem picadas; mexa tudo energicamente até que se forme uma masa homogênea. Em seguida, faça uma bola com a massa e escolha um lugar para trabalhar com ela: pode ser no tampo de granito da cozinha, em cima da mesa, em uma tábua apropriada para abrir massa, enfim, uma superfície plana, onde se possa fazer os nhoques. Na superfície que escolheu, pulverize um pouco de farinha e coloque a bola de massa em cima; isso feito, comece a preparar os nhoques, pegue um pouco da massa, pulverize um pouco de farinha em cima de onde você for trabalhar e com as duas mãos faça movimentos de vai e vem com a massa, colocando um pouco de pressão até que a massa fique um cilindro, com a grossura que você preferir. A seguir, corte esse cilindro de massa com o tamanho de 2 cm mais ou menos, pulverize um pouco de farinha em cima dos nhoques e reserve. Numa panela, coloque água e um punhado de sal para ferver. Enquanto a água não ferve, vamos preparar o molho. Na frigideira onde você fritou a polpa, coloque azeite a gosto e esquente; corte os tomates em 4 partes e quando o azeite estiver quente, adicione os tomates e deixe-os fritarem até que fiquem bem moles e com uma consistência de molho. Nesse ponto, tire a frigideira do fogo e reserve. Na panela com a água fervendo, cozinhe o nhoque um pouco por vez: coloque um pouco na água fervendo, eles irão para o fundo; logo após eles subirão para a superfície, isso quer dizer que eles estão prontos. Tire imediatamente os nhoques da água e coloque-os junto com o molho de tomate. Depois de cozidos todos os nhoques, volte a frigideira ao fogo alto, misture tudo bem, mas delicadamente, até que o molho “grude no nhoque”. Finalize com folhas de manjericão e um belo punhado de parmesão.
Buon apetitto e saluti a tutti! 82 Revista Energia
guia da gula
guia gastronômico
sabores para todos os paladares
DON CARLITO Na hora do almoço seu lugar é no restaurante Don Carlito! Tudo de dar água na boca: comida caseira de qualidade, grande variedade em pratos quentes e frios, churrasco com carne de primeira qualidade, deliciosas sobremesas, além do ótimo atendimento. Breve Delivery! Refeições por quilo com atendimento de segunda a sábado das 11h às 14h. Rua Visconde do Rio Branco, 468 | Telefone: 3621-5752
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vida
Boa
Por João Baptista Andrade
S
Comida de solteiros
olteiro vem de quem solta ou de quem está solto? Filosófico, não é? Indo ainda mais longe, solteiros são apenas aqueles que nunca casaram, ou também os que acabaram descasados por uma dessas coisas que acontecem ao longo da existência de um vivente. Filosófico outra vez, pois não? Escrevo hoje pensando nessa multidão que por aí vaga sob essa denominação. Para uns é algo abominável, enquanto para outros é o verdadeiro significado da palavra liberdade. Tem gente que acredita que viver sozinho é um problema, mas tem gente que não tolera a ideia de viver grudado junto a outro ser humano. As pessoas pensam (e agem) como bem entendem, e não cabe criticar o ponto de vista alheio sem, ao menos, ouvir os argumentos da criatura. Prega a ciência e a medicina (dá para discutir com tanta autoridade junta?) que quem vive junto com outra pessoa dura mais; é mais longevo. Os fatos estatísticos são, segundo aqueles que são doutos, irrefutáveis. Quem sou eu para criticar. Li outro dia que as pessoas que vivem só comem mal. Não sei não... Segundo a autora do referido artigo, os solteiros dão mais importância a outras coisas. Novamente, não sei não... Claro está que o prazer de compartilhar uma boa comida é indizível. Mas imagine se a pessoa do outro lado da mesa for uma cobra caninana, um chato de galochas, uma daquelas malas sem alça metidas a politicamente corretos... Jesus, por favor, acende a luz! Pode até ser que durante a fase inicial da solteirice o fulano ou fulana tenha a tendência de comer menos. Afinal de contas, um coração partido não parece ser o parceiro ideal para um estômago ávido. O recém-solteiro pode ficar meio deprimido, acabrunhado mesmo, e acaba agindo com desleixo na hora de alimentar-se. Mas nenhuma dor de amor dura para sempre, da mesma forma que a melhor das refeições deste mundo será capaz de impedir você de sentir fome outra vez após algumas horas. Eu já fui casado, solteiro, divorciado, largado, amancebado e quaisquer outras categorizações que o dileto leitor possa imaginar. Nem por isso parei de comer bem ou de ser feliz nesse quesito específico. O ritual da comida deve estar inserido no meu DNA. Ou então foi a educação severa da Dona Célia... Comer é um prazer. Comer mal ou de qualquer jeito é uma 84 Revista Energia
afronta à sua individualidade. É quase um ato de selvageria, a negação da sua condição de ser humano. Se a solidão é a dor de estar sozinho, a solitude é o prazer de estar consigo mesmo. Então, aos solteiros eu digo o de sempre: cerimônia e compostura, por favor! Só porque um relacionamento afetivo acabou (e isso nunca é fácil), não é motivo para que você também se acabe. Mais ainda, dificilmente você vai encontrar outro parceiro ou parceira se estiver com aquele aspecto triste e, pior ainda, subnutrido. Comer esses macarrões pré-preparados (que vêm num saquinho plástico, feito um cadáver) só tem perdão depois de 40 anos vagando pelo deserto! E isso se o próprio Moisés (aquele da Bíblia) atestar a sua condição de participante na epopeia. Se você não gosta o suficiente de você mesmo, quem vai gostar? Qual o cristão que vai querer viver ao lado de alguém que não se cuida, que não se dá o direito de um mimo ocasional, mesmo que seja apenas uma refeição doméstica? Então, capricha! Vai ao mercado, compra o que achar de mais bonito e depois cozinha. Mas cozinha com prazer, com volúpia, com vontade de “quero mais”. Cozinha como se o ser amado estivesse ali (mesmo que você ainda não conheça a figura...). Põe a mesa com toalha, louça boa (quem sabe até uma florzinha). Depois, abre um vinho e come com prazer. Com a barriga cheia fica muito mais difícil você deixar espaço para a tristeza entrar e tomar conta de você. Quando os aromas encherem o ar e o prazer do vinho se fizer presente você, certamente, vai se sentir muito melhor. Pode acreditar. Mas, e a solteirice? Ah, a solteirice a gente resolve depois. Até a próxima.
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Vinhos
Por Paulo Agnini Especial para Revista Energia
A
primeira regra para se combinar bem pratos e vinhos é casar semelhantes. Se vamos servir um prato de sabores marcantes, o vinho também deve acompanhar esse peso, para que um sabor não encubra o outro, da mesma forma que pratos leves pedem vinhos igualmente leves. Uma opção é a de contraste e similaridade. Quando os elementos do prato combinam com o vinho, temos harmonização por combinação, ou seja, acidez de prato e acidez de vinho. Já no contraste, os sabores são antagônicos, como o salgado do prato e o doce do vinho. Quem combina são os sabores e não as cores. Desta forma, temos de conhecer bem a estrutura do prato como sua acidez, doçura, intensidade e temperos, assim como os sabores e intensidades dos vinhos para combiná-los. Na Itália a harmonização não é feita com as massas, e sim com os molhos que elas receberam. Massas com molhos cremosos ou quatro queijos Em massas com molhos à base de manteiga, queijo ou mais gordurosos, é ideal optar por vinhos mais encorpados, que tenham um pouco de acidez para equilibrar com o ingrediente. Massas com molhos de tomates frescos A harmonização mais indicada para este tipo de massa é a escolha de rótulos leves e delicados, que tragam sabores frutados e aromáticos. Massas com molhos picantes A tendência desta harmonização é degustar vinhos com maior teor alcoólico e mais pesados, para buscar um equilíbrio por similaridade. Massas à bolonhesa Feito com tomates, cebola e carne moída, o molho à bolonhesa pede um vinho vermelho caloroso e com boa textura, como os vinhos Cabernet Sauvignon.
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Massas ao molho carbonara Esse molho à base de creme, ovo e bacon combina com o vinho branco seco, mais encorpado e dotado de um equilíbrio entre acidez e gordura. O frescor e vivacidade de vinhos como os do tipo Semillon irão tornar mais suave o cremoso carbonara. Massas com frutos do mar Assim como o vinho branco é o par perfeito para os peixes, crustáceos e frutos do mar, os pratos de massas com esses frutos são também acompanhadas pelo vinho branco, como os Sauvignon Blanc. Massas ao pesto Feito à base de azeite de oliva, alho e manjericão, o molho pesto é intenso em aromas e rico em sabor. Ele também é o prato certo para um bom vinho branco e o tipo Chardonnay é uma combinação perfeita. Agora é só escolher o seu molho predileto e apreciar uma deliciosa massa com o vinho que mais combine Bon appetit.
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IS O P E D
ANT ES
H
á algum tempo os animais de estimação deixaram o posto de simples protetores da casa para verdadeiros membros da família, portanto, merecem cuidados especiais. Este mês a transformação aconteceu com a Sandy, uma cachorrinha da raça poodle que recebeu atenção e cuidados especiais da esteticista animal Gisele Franzon. Percebendo que sua cachorrinha estava com a pelagem alta e alguns nós entre os pelos, Lourdes Modafares levou a pequena Sandy para um tratamento vip. Na primeira parte, a esteticista realizou uma limpeza nos ouvidos seguida do corte das unhas e um banho relaxante. O próximo passo foi a escovação e secagem dos pelos. A tosa foi feita toda na tesoura e, na finalização, Sandy teve direito a neutralizador de odores e lacinhos.
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Empresarial
Por Antônio Paulo Grassi Trementocio
Leasing devolução do veículo com restituição de valores pagos
O
contrato de leasing é um negócio jurídico pelo qual é locado um bem móvel ou imóvel mediante pagamento de ajustado preço, sendo facultado ao arrendatário, no final do prazo da avença, optar pela devolução, renovação da locação ou aquisição do bem pelo preço residual previamente estabelecido. Importante mencionar que estamos falando do contrato de Leasing ou Arrendamento Mercantil na aquisição de veículo, e não do contrato de financiamento de veículo como o CDC, entre outros. Neste caso, uma instituição financeira adquire o veículo escolhido pelo cliente e o cede para uso mantendo, porém, a sua propriedade, e por conta disso é elaborado um contrato de leasing ou arrendamento mercantil por tempo determinado, cuja contraprestação é feita em pagamentos pelo cliente que, ao final, poderá optar pela compra do bem, renovação do contrato ou por sua devolução. No contrato de leasing o cliente paga determinado valor a título de contraprestação pela utilização do bem, como também é pago um montante a título de valor residual garantido, o que não acontece no caso de contrato de financiamento de veículo. O pagamento desse valor residual garantido faz com que, ao final da contratação, surjam três possibilidades ao cliente: ele poderá renovar a contratação por mais um período; poderá devolver o bem, no caso o veículo, e receber de volta todos os valores pagos a título de valor residual garantido e, por fim, poderá tornar-se proprietário do bem, em face ao pagamento do já mencionado valor residual. Nos dias atuais, podemos observar que as contratações de leasing estão se tornando por demais onerosas, em face das elevadas taxas de juros remuneratórios, bem como os consectários cobrados quando do atraso dos pagamentos. Além disso, o bem objeto do leasing, no caso veículo, tem se desvalorizado demais, o que faz com que a contratação chegue ao final representando três ou quatro vezes o valor do bem. Por esses motivos os clientes têm se tornando inadimplentes nas referidas contratações. Diante desse cenário, as instituições financeiras têm ingressado com medidas de reintegração de posse, tomando o bem para si judicialmente, deixando o cliente em uma situação muito desconfortável, onde além de perder a posse, ainda permanece devedor da referida instituição financeira que vende o bem em leilões por valores sempre inferiores aos de mercado, e o resultado dessa venda nunca satisfaz o suposto débito junto à instituição financeira. Porém, existem alguns elementos jurídicos que naturalmente não são divulgados, que podem favorecer os clientes nessa situação na qual não conseguem mais honrar com as referidas
contratações, ou que já perderam a posse do veículo e ainda são devedores das instituições financeiras. Esses elementos estão ligados ao pagamento do valor residual garantido, que é realizado durante a normalidade da contratação de leasing, sempre com o objetivo contratual da aquisição do bem, neste caso veículo, ao final do contrato. De forma objetiva, quando o contrato está em normalidade, ou seja, o cliente está em dia com os pagamentos, ou encontra-se inadimplente mas não houve a restituição do veículo, pode o cliente requerer à instituição financeira a devolução do bem, além de requerer a devolução dos valores pagos durante a contratação a título de valor residual garantido, ou seja, caso não consiga mais pagar a contratação poderá devolver o bem e receber de volta o valor pago acima citado, devidamente atualizado. Outra possibilidade, ressalvado os elementos concretos de cada contratação e no presente caso de respectiva ação judicial, o cliente poderá ainda requerer a restituição dos valores pagos a título de valor residual garantido, pagos durante a contratação. Nessa última situação poderá o cliente não ter valores a serem restituídos, pois no caso de ter permanecido por muito tempo na posse do veículo, sem pagar a contratação, os valores devidos podem ser superiores ao mencionado valor a ser restituído, porém, no mínimo será reduzido o valor devido. Assim, se você ou sua empresa encontrar-se em uma das situações descritas, deverá analisar a contratação e buscar a devolução dos referidos valores pagos. Não perca tempo, é um direito seu e pode perecer se você não exercê-lo no tempo correto, estando sujeito à decadência ou prescrição.
Entre Aspas
D
É o que dizem por aí...
Ordem em progresso
ilma e seus companheiros jogaram mentos na geração Coca-Cola e assistiram de camarote a panela de pressão apitar. O gigante despertou e foi para a rua pedir por um novo país, cheio de ideais e direitos, hoje escondidos debaixo de emendas constitucionais. Alguns querem paz, mas tem quem prefira a guerra. Talvez a solução seja chamar o “Cristian Grey” para a Dilma, afinal, uma boa dose de amor misturada com ... (ah! você que leu sabe), pode mudar as pessoas. Todo brasileiro já sentiu na pele o que é ser desamparado pelo nosso governo, seja na fila de atendimento do SUS, no imposto absurdo, ou com a violência que nos cerca. Já dizia Seu Madruga: “A vingança nunca é plena, mata a alma e a envenena”. Pois bem, fomos mordidos pela cobra traiçoeira chamada governo e estamos com a alma ferida por tanta injustiça. O Brasil é grande demais para ficar calado, temos fama de nação mais acolhedora do mundo, sabemos falar seja bem-vindo e obrigado, embora haja exceções. Somos os únicos que sabem o significado da palavra saudade. E você deve estar se perguntando: mas o que isso tem a ver? Eu lhe respondo: temos saudade do que o “gigante” poderia ser com mais justiça social e política LIMPA. Chega de ofender o povo e usufruir regalias com o nosso suado dinheiro, cada homem é sozinho em sua honestidade. A falta de caráter atravessou os limites do dedo na urna. Vivemos em um país de pouca renda, ou melhor, uma renda má distribuída, onde a população fez do papel e tinta uma espada contra a desonestidade, gritando por “justiça e liberdade”. Por vezes, vimos nossas esperanças serem queimadas em desvios de verbas. Quantas escolas, hospitais, passarelas que nunca saíram do papel, transformando-se em elefantes brancos, servindo apenas de abrigo para usuários de crack. A mentira está se dissipando forçadamente no grito! Um grito de desespero, de angústia, como o daquela mãe que
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Por Leandro Carvalho
está no hospital, mas tem seu filho morrendo nos braços por falta de médico ou até da boa vontade alheia, enquanto em outra realidade lobos bebem cerveja diante de um gramado verdinho, usufruindo da política do “pão e vinho”. E o que dizer a uma pessoa que acha que ser gay é doença, e isso em pleno século XXI? Discutir a cura gay pelos direitos humanos, não entendi... Então, quem é bissexual tomaria meio comprimido? Tanta coisa para mudar e o senhor Feliz vai pensar em cura gay? Por que será que isso o incomoda tanto? Entendo como um retrocesso da sociedade à Idade Média. Será que já está em pauta um tratamento para a hipocrisia? Mesmo sendo a terra de todas as nações, se eu tivesse uma máquina do tempo, como aquela do filme “De volta para o futuro”, eu viajaria até a época de Cabral e o persuadiria a dar meia volta e deixar para lá esta terra que mais tarde seria invadida por gente que gosta de roubar, principalmente os sonhos de uma nação. Salve, salve o Cristo de braços abertos! É para abençoar ou foi roubado? Não somos doentes nem loucos, apenas queremos o nosso Brasil limpo e chegou a hora de enfrentar o caos e recomeçar. Mas por favor, sem vandalismo, afinal, quem paga somos nós e se houver depredação o dinheiro destinado à saúde e educação será repassado aos consertos. O tempo passa rápido e logo teremos que ir às urnas: e vamos, mas com responsabilidade, afinal, também sabemos gritar e nos unirmos fora das micaretas do carnaval. Oba! Oba! O varonil acordou e o povo, que riu na frente das urnas, hoje deve estar chorando de desgosto na frente da TV. Por outro lado, nossa esperança é imortal, é preciso confiar em nossa voz, mais uma vez e novamente. Não é possível mudar e corrigir o início, mas com pé no chão e braço erguido somos capazes de construir um futuro brilhante. Afirmo e reafirmo que é apenas o que dizem por aí.
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