Distribuição gratuita - Venda proibida
Jaú - Ano 4 | Edição 39 | Mensal - Novembro 2013
Perfil
Nathalia Chacon
Celebridades Místicas Você acredita?
gente fina Osni: homem de força e de fé
Paula Mesquita
os
Desafios de uma empreendedora
2 Revista Energia
Revista Energia 3
4 Revista Energia
Editorial
Ano 4 – Edição 39 – Jaú, Novembro de 2013 Tiragem: 10.000 exemplares
É hora de
festejar!!!
Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Criação de anúncios: Raul Galvão arte@revistaenergiafm.com.br
Mais um aniversário da Energia e mais um ano em que não faltaram motivos para comemorar
Redação e revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br
Diagramação BV Gráfica (14) 3622-2851 Projeto gráfico: Revista Energia Projetos Especiais, Fotografia e Produção Fotográfica: Leandro Carvalho foto@revistaenergiafm.com.br Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colunistas Alexandre Garcia Caroline Pierim Giovani Trementose João Baptista Andrade Marcelo Macedo Mário Franceschi Netto Paulo Agnini Professor Marins Ricardo Izar Jr. Colaboraram nesta edição Karen Aguiar Comercial Jean Mendonça Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: Gráfica São Francisco Distribuição: Pachelli Distribuidora
Foto: Cláudio Bragga
Repórteres Marcelo Mendonça marcelo@radioenergiafm.com.br Tamara Urias tamara@revistaenergiafm.com.br
A
niversário é sempre o momento oportuno para fazer um balanço de nossas realizações passadas e assumir novas decisões, explorar novos caminhos. Neste último ano, reinventamos nossa comunicação através do nosso novo site, da renovação da nossa página no facebook, da revitalização do nosso jornalismo, de edições especiais da Revista Energia e do lançamento do nosso aplicativo, o Energia Mobi, tudo isso para ficar cada vez mais perto de você. Cada vez mais do seu jeito. Agora é hora de festejar, e convidamos nossos leitores e ouvintes para a festa mais esperada do ano: Energia 22 anos, dia 24 de novembro na Aldeia Banawá. Grandes atrações do cenário sertanejo estarão presentes para, juntos, comemorarmos o fechamento deste ciclo, que foi repleto de realizações. Vamos esperar você. Mas, enquanto espera pela festa, aproveite para passear pelas páginas da Revista Energia, que este mês traz assuntos interessantes como a musicoterapia aplicada à saúde e ao bem-estar; os divertidos games ultra interativos que estimulam a diversão, interatividade e a prática esportiva; um passeio pela região para desvendar os misteriosos mortos milagreiros e os deliciosos e saudáveis sucos detox. E ainda falamos de amizade, fé e empreendedorismo. Fique à vontade, a RE é toda sua!
Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br
Maria Eugênia
A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.
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ÍNDICE
48
NESTA EDIÇÃO 20 Saúde 26 Tecnologia 52 Espiritualidade 72 Bem-estar 76 Legislação SEMPRE AQUI 10 Perfil 12 Radar 14 Jurídico 16 Pense Nisso 18 Especial Profissões 24 Raça do Mês 30 Gente Fina 34 Garota Energia 36 Capa 42 Quem Fez Jahu 43 Look de artista 48 Varal 58 Moda 60 Fitness 62 Social Club 78 Gourmet 79 Guia da Gula 80 Boa Vida 81 Vinhos 82 Vitrine 84 Empresarial 86 Entre Aspas
Varal: Peças para arrasar em qualquer ocasião
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Perfil: Nathalia Chacon
Distribuição gratuita - Venda proibida
36 Capa
Energia e você!
Jaú - Ano 4 | Edição 39 | Mensal - Novembro 2013
PERFIL
Nathalia Chacon
CELEBRIDADES MÍSTICAS Você acredita?
GENTE FINA
Envie suas sugestões, críticas e elogios para leitor@revistaenergiafm.com.br Energia que você ouve, a Energia que você vê!
Osni: homem de força e de fé
Paula Mesquita
os
Desafios de uma empreendedora
Nossa capa: Paula Mesquita Foto: Leandro Carvalho Produção Gráfica: BV Gráfica Beleza: Tide Júnior Locação: Flora Paraíso
Revista Energia 9
Perfil
10 Revista Energia
Ela não anda, ela desfila... Nathalia Chacon é uma mulher de personalidade forte, mas tem um jeito doce de conversar e contar sobre seus sonhos e projetos
Texto Marcelo Mendonça
P
ara obter sucesso quando se escolhe uma carreira é preciso ter foco, força de vontade, acreditar que tudo vai dar certo e querer sempre mais. Formada em ciências contábeis e estética, Nathalia Chacon poderia ter exercido qualquer uma das profissões, mas escolheu seguir a carreira artística e há menos de um ano tornou-se modelo profissional. Mas engana-se quem pensa que foi uma decisão fácil.
Despontando
Sua beleza e porte físico sempre chamou atenção, até mesmo quando atuava em outros ramos como vendas, escritórios e fábricas. Mas os convites para atuar como modelo começaram a surgir quando Nathalia acompanhava a mãe, Aparecida de Fátima, na época representante de roupas. Quando ainda atuava em outras áreas como vendas, fábricas, escritórios e representante de roupas, começou a aparecer e fazer trabalhos como modelo. “No início eu conciliava meu trabalho com os outros compromissos, mas agora, como ficou mais sério, resolvi me dedicar somente aos eventos, fotos e presenças”.
Foto: Arquivo Pessoal
Pânico na TV
Para manter o corpo escultural, além dos cuidados com alimentação vai à academia duas vezes por dia e vive sua melhor fase. “É uma escolha que exige foco, disciplina e extrema dedicação”. Tanto que a exposição em eventos levou Nathalia ao concurso Fitness, em São Paulo, um dos mais importantes no meio. A jauense não venceu, e nem precisou. A boa colocação na com-
petição abriu portas e dias depois um telefonema da produção do Pânico na TV surpreendeu Nathalia. O produtor do programa convidou-a para participar da atração. “Foi tudo muito rápido, pediram para enviar um vídeo, no mesmo dia fui até a casa de uma amiga e gravamos”. Dias depois ligaram para Nathalia ir a São Paulo. Mesmo sem conhecer ninguém, a bela arrumou as malas e foi para a capital. “Quando cheguei à cidade, um carro de vidros negros e sem nenhuma identificação estacionou, confesso que fiquei um tanto tensa, já que a situação parecia um pouco arriscada, mas eram eles sim”, diz sorrindo.
Rotina e planos
Segundo ela, a produção do programa oferece uma boa estrutura e atenção às meninas participantes, o que gerou tranquilidade, já que os bastidores são sempre misteriosos. Hoje Nathalia participa só quando é avisada com antecedência das gravações. “Se eu morasse em São Paulo seria muito mais fácil, então só viajo quando já está programada a gravação”. A rotina da modelo se divide entre eventos, inaugurações de academias e presenças em festas, que acontecem todos os finais de semana em cidades diferentes. “Estar sempre maquiada, cabelo feito e bem vestida às vezes é cansativo”, diz ela. Atualmente a loira é contratada pela marca Mobil Óleos Lubrificantes para participar de eventos direcionados aos amantes de motos, carros, equipamentos agrícolas e caminhões. Com isso vem percorrendo várias cidades em diferentes estados. Focada no trabalho, o ano de 2014 promete muito. Nathalia não quis contar, mas com todo esse sucesso já dá para imaginar. Revista Energia 11
Radar
Boa
Por Alexandre Garcia
Histórias de Sérgio
S
emanas atrás contei histórias de meu amigo Sérgio, comparando as consequências do que ele, seus parentes e amigos faziam em 1971, e o que aconteceu, com atos semelhantes, 40 anos depois. Agora vou contar outras histórias dele, nascido em 1960. A começar pelo dia em que a filha trouxe o namoradinho para dentro de casa. Sérgio a chamou para um canto: “Minha filha, um estivador?” Foi um caro custo justificar as tatuagens e os músculos inchados. Convidado para jantar com a família, o rapaz aboletou-se à mesa. Sérgio olhou para a filha e para o bonezinho que o jovem não tirava da cabeça: “Alguma religião?” Quando o moço pegou os talheres como se fossem uma ferramenta de pedreiro e apoiou os cotovelos na mesa, Sérgio perdeu a paciência: “É estivador mesmo!” A filha de Sérgio, 17 anos, estava com as amigas no quarto, curtindo uma banda metaleira que haviam baixado. A casa toda tremia. O pai bateu na porta, mas em vão. Abriu e foi atingido pelas ondas de barulho. Aos gritos, para ser ouvido, disse que já estavam todas surdas, mas que ele não queria perder a audição e perguntou se não gostariam de ouvir Bach, Tchaikoswki, Beethoven e Chopin, em vez de agredirem o ambiente com decibéis de britadeira fazendo duo com motosserra. As meninas não entenderam nem ouviram claramente, mas baixaram um pouquinho o volume e Sérgio foi caminhar na calçada. Meses depois, a menina de Sérgio apareceu com outro namorado. Felizmente civilizado. Abria a porta do carro para ela entrar, mandava flores, segurava a porta para a namorada passar. Sérgio estava feliz. Até o dia em que encontrou a filha se debatendo no banheiro, de porta trancada. Arrombou a porta. A menina havia tomado uma superdose de Rivotril que a mãe usava. Acabou na UTI. Pergunta dali, pergunta daqui, Sérgio descobriu que o namorado civilizado não era tanto assim. Al12 Revista Energia
coólatra, usava cocaína. Um moço de 19 anos. Acabava com a própria saúde e com a saúde dos que o cercavam. Bom aluno, educado, envolvente, mas pouco inteligente, porque se tornara escravo do vício. E não conseguiu afastar a filha daquela influência destruidora. A realidade do novo mundo chegara à família Doriana. Meu amigo não sabe o que fazer. O mundo desabou sobre ele. Quando era adolescente, o máximo que fez foi fumar às escondidas, e tomar Pervintin para permanecer acordado às vésperas de exames, para estudar a noite toda. Tentou falar com os pais do rapaz e descobriu que a mãe dele também usava cocaína. Buscou um psicólogo para a filha, mas não deu certo. Agora ele só fala nos bons tempos de 1971. Fica me perguntando onde foi que erramos, para permitir essa decadência no amor-próprio. Eu só soube responder que até o amor-próprio foi rebaixado à autoestima. Era amor e agora é apenas estima. Deixamos acontecer. Em apenas curtos e rápidos 40 anos.
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Jurídico
Por Giovanni Trementose
Pensão por morte: a prova da união estável perante o INSS
O
corrido o falecimento do segurado do INSS, são inúmeros os casos nos quais se iniciam as batalhas – para os que não são casados no civil – para comprovação da existência de união estável perante o INSS, visando à concessão da Pensão
por Morte. Para tanto, o companheiro deverá apresentar provas documentais que poderão ser constituídas durante a constância da união, ou seja, enquanto ambos estiverem vivos. Os meios de se comprovar a dependência existente entre o companheiro vivo e o segurado falecido é um dos assuntos mais procurados junto aos escritórios previdenciários, uma vez que diversos casais convivem durante muito tempo juntos e, após a morte de um, o companheiro é surpreendido com a negativa em se reconhecer a união estável entre ambos no âmbito do INSS. Os requisitos que comprovam tal dependência estão elencados na legislação específica e o INSS exigirá o cumprimento de pelo menos três, dentre os mais de 15 requisitos ali elencados, dos quais destacamos: certidão de nascimento de filho havido em comum; certidão de casamento religioso; prova de mesmo domicílio, etc.
14 Revista Energia
Vale lembrar que a união estável deve ser comprovada, para que o companheiro sobrevivente demonstre sua dependência econômica perante o segurado falecido, e que o rol prescrito no Decreto 3048/99 não é taxativo, ou seja, outras provas além das ali impostas poderão ser produzidas quando do requerimento administrativo junto ao INSS. Persistindo a negativa do Instituto em conceder tal benefício, as provas poderão ser apresentadas mediante propositura de ação judicial própria onde, por meio de sentença judicial, o INSS poderá ser condenado a conceder a pensão pretendida. Portanto, o presente artigo tem o intuito de alertar sobre o direito do companheiro sobrevivente em receber a Pensão por Morte em relação ao falecido, devendo o mesmo se atentar para a produção de provas antes mesmo do evento “morte”, facilitando assim o recebimento da pensão previdenciária garantida constitucionalmente.
nisso
Pense
Por Professor Luiz Marins
LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
Ação e omissão: é mais fácil não fazer É sempre mais fácil não fazer; É sempre mais fácil omitir-se diante da realidade; É muito mais fácil não se meter; É muito mais fácil economizar-se; É sempre mais fácil fingir que não viu; É sempre mais fácil dizer que não tem tempo; É muito mais fácil negar-se a participar; É sempre mais fácil recolher-se só no seu canto; É muito mais fácil criticar quem faz; É sempre mais fácil achar erros nos que agem; É muito mais fácil ser extremamente prudente; É sempre mais fácil não errar por não fazer; É sempre mais fácil achar-se impotente; É muito mais fácil achar quem faz metido; É muito mais fácil ser rígido que flexível; É sempre mais fácil ser autoritário que democrata; É muito mais fácil discutir com ignorantes; É muito mais fácil fugir do que é novo; É sempre mais fácil repetir velhas fórmulas; É sempre mais fácil achar-se perseguido pelos outros; É muito mais fácil tramar pelas costas;
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É muito mais fácil não acreditar em ninguém; É sempre mais fácil achar-se o dono da verdade; É sempre mais fácil vestir a carapuça no outro; É muito mais fácil ser falso que autêntico; É muito mais fácil ser ateu, agnóstico, que cristão; É sempre mais fácil achar quem faz puxa-saco; É sempre mais fácil não pedir ajuda a ninguém; É sempre mais fácil ser autossuficiente que reconhecer as limitações; É sempre mais fácil exigir total fidelidade do que ser fiel; É sempre mais fácil esquecer-se de agradecer; É sempre mais fácil ser mesquinho do que dar; É muito mais dizer não do que sim; É muito mais fácil achar que os outros estão “abusando”; É muito mais fácil não admitir do que compreender; É sempre mais fácil cortar do que atar, emendar, permitir; É muito mais fácil achar os outros ignorantes do que se analisar; É muito mais fácil não se comprometer com o “social”; É sempre mais fácil querer tudo por escrito para não se comprometer; É sempre mais fácil sair limpo, do que sujar-se na ação; É muito mais fácil só ter amigos; É muito mais fácil ser morno; É sempre mais fácil deixar-se corromper do que denunciar; É sempre mais fácil subornar do que enfrentar; É muito mais fácil ir devagar do que depressa; É muito mais fácil achar que o “mundo é assim mesmo”; É sempre mais fácil não confiar no ser humano do que crer no Homem; É sempre mais fácil desconfiar de todo mundo; É sempre mais fácil estar “bem” com todo mundo; É muito mais fácil dizer: “eu sou assim mesmo e não vou mudar”; É muito mais fácil achar perigoso do que correr riscos; É sempre mais fácil não fazer. Pense Nisso. Sucesso!
Parada para o pãozinho ou
happy hour
Sob nova direção, a Padaria Vienense oferece os melhores produtos e atendimento diferenciado
C
om localização estratégica, há várias décadas a Padaria Vienense faz parte do cotidiano da população jauense. Agora sob nova direção, mas prezando pela tradição, o local foi reformado para melhor atender os clientes. O ambiente climatizado disponibiliza um espaço com mesas para um lanche, ler um jornal ou até uma cervejinha. Sempre prezando pelo melhor, os produtos são selecionados e de ótima qualidade. Tortas, pães, salgados, doces, lanches, sucos, cervejas nacionais e importadas, entre muitos outros. O horário de atendimento é diferenciado: das 7h às 23h durante a semana, e das 7h às 22h aos domingos e feriados.
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Especial profissões
Música Por Heloiza Helena C. Zanzotti
Mais que uma profissão, uma paixão
A
música é muito mais do que uma escolha profissional. Ninguém decide ser músico às vésperas do vestibular. Geralmente, quem segue nesta carreira já estudou algum instrumento na infância ou na adolescência. Mesmo porque é um dos poucos cursos em que, para ingressar na faculdade, é necessário ter experiência anterior como tocar bem um instrumento e ter noções gerais de música, pré-requisitos necessários passar na prova de aptidão, eliminatória em todos os cursos oferecidos no Brasil. As principais características do músico são criar, compor, interpretar e executar melodias. O músico popular pode atuar como instrumentista e arranjador. Já quem escolher seguir uma carreira erudita tem como opções as áreas instrumental, de composição e de regência. Embora trabalhem no mesmo universo, os cursos de Educação Musical e de Música apresentam características diferentes. Educação Musical propõe a formação de um profissional que seja educador que vise não somente ao estudo da música em si, mas à formação social que as atividades musicais proporcionam. Já o curso de bacharelado em Música tem como objetivo formar artistas.
Alexandre Barbosa
Alexandre Barbosa, o Barba 7, baterista há 25 anos, já participou de bandas de estilos diversos e atua na área didática há 15 anos. Para ele ser músico é uma realização pessoal e afirma que sua maior preocupação é sempre formar músicos de personalidade. Barba 7 estudou com Paulo Dadamos (Jaú), o primeiro professor e eterno mestre; Gláucio Munduruca (Barra Bonita); Ivan Busic (Grupo Dr. Sin - S. Paulo); Ricardo Confessori (Grupos Angra e Shaman –S. Paulo) e Maurício Leite (S. Paulo). Entre os diversos projetos dos quais participa, é o idealizador e responsável pelos eventos “Instrumental Barra Bonita”, “Barra Drum Festival” e “Batera Nervosa”, todos realizados em mais de uma edição e com absoluto sucesso.
Áreas de atuação Canto: Atuar em óperas ou recitais ou em gravações. Organizar e preparar vocal de corais. Composição e arranjo: Criar partituras musicais para instrumentistas ou cantores. Elaborar trilhas sonoras de filmes, animações, peças teatrais, CDs e websites, assim como jingles para filmes publicitários. Ensino: Dar aulas em escolas de música, para crianças de pré-escola (educação musical) e para estudantes dos ensinos fundamental e médio (mediante diploma de licenciatura). Instrumento: Tocar um instrumento como solista e em orquestras, bandas ou grupos instrumentais. Pesquisa: Fazer estudos e desenvolver pesquisas acadêmicas, de investigação e de resgate de cultura na área de música. Regência: Organizar, ensaiar e dirigir conjuntos, orquestras e corais. Escolher as peças e os intérpretes que irão executá-las. Coordenar ensaios e orientar instrumentistas e cantores.
Mercado de trabalho Desde que se tornou obrigatório o ensino da música nas escolas de educação básica, o mercado está aquecido para o licenciado e praticamente não há professores suficientes para atender a demanda atual. O crescente apoio à área cultural também incrementa o mercado para os bacharéis. As regiões Sul e Sudeste concentram as melhores vagas.
Onde estudar
Foto: Arquivo Pessoal
Com duração média de quatro anos para canto, instrumento e licenciatura; e seis anos para composição e regência, a USP de Ribeirão Preto oferece Bacharelado em Música – Habilitação em Canto e Arte Lírica; Habilitação em Instrumento e Licenciatura em Música. Em Bauru há instituição particular que oferece bacharelado em diversos instrumentos e licenciatura em Educação Musical. 18 Revista Energia
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Saúde
Detox
Ah, o verão! Os dias são longos, as temperaturas altas e as cores vivas. Época de sol, calor, natureza, praia ou piscina. Correria nas academias e aos regimes das segundas-feiras. Entre as dietas, a que tem sido mais procurada e comentada é a dieta detox, mas você sabe o que ela significa? Texto Karen Aguiar
O mais interessante é que a dieta detox trouxe à tona outro assunto: a importância de uma alimentação saudável 20 Revista Energia
Imagem Internet
O
termo detox, que vem da abreviação de desintoxicação, em inglês, gera mais de 13 mil resultados no Google e tem atraído pessoas que, além de perder peso, procuram ter uma alimentação mais balanceada e nutritiva, típica das recomendadas para o verão. Com o objetivo de eliminar toxinas do organismo por meio da excreção, a dieta detox segue a premissa de que maus hábitos como a ingestão de produtos industrializados, gordurosos e o estresse liberam toxinas, e o organismo precisa de ajuda para eliminá-las, como afirma a nutricionista Isabela Rizatto. “A dieta tem o intuito de corrigir esse erro, ingerindo alimentos que realizam a desintoxicação e, assim, a limpeza do organismo como um todo, desde o princípio celular. Em seguida, reiniciamos a nutrição do organismo para que ele tenha pleno funcionamento”. A especialista cita também alguns sintomas da possível intoxicação do organismo, entre eles falta de apetite de manhã, mau hálito, perda do paladar, retenção de líquido e inchaço, dificuldade para perder peso, falta de libido. É importante lembrar que, para qualquer dieta surtir efeito, além da prática de exercício físico é necessário o acompanhamento de um nutricionista e, no caso da detox, Isabela recomenda que outros profissionais trabalhem em conjunto, como hepatologistas (especialistas que cuidam especificamente do fígado e das vias biliares) e dermatologistas, buscando uma prescrição dietética específica para cada caso, individualizada de acordo com o estilo de vida do paciente. Na dermatologia, os sintomas de que a pessoa necessita de uma melhor nutrição “ficam à flor da pele”, como afirma a especialista Daniela Borges. “Aumento de acne, cabelos opacos e quebradiços, unhas frágeis, dores de cabeça constantes, indisposição, entre outros fatores”. Segundo a dermatologista, a intoxicação influencia diretamente nos tratamentos estéticos. “Quando a pessoa busca esse tipo de benefício para o corpo, é ideal que esteja com o organismo funcionando 100%, para que o melhor resultado seja atingido”.
Resultado aprovado
Como o obtido por Caroline Ohelinton, 25, que há um mês iniciou um tratamento estético ligado à dieta detox. “Procurei o procedimento, pois tive meu segundo filho e queria cuidar da minha aparência e melhorar principalmente minha autoestima. Durante uma semana segui a dieta, indicada também por uma nutricionista, aliada às massagens e obtive ótimos resultados! Meu inchaço diminuiu, minha ansiedade está mais controlada, perdi alguns quilos, reintroduzi alguns alimentos em meu cardápio e adotei uma alimentação mais balanceada. Estou muito bem!”.
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Para a dermatologista, a intenção do tratamento é justamente essa, um incentivo para quem precisa mudar os hábitos alimentares, já que a dieta geralmente restringe alguns alimentos como os que têm lactose, glúten, gordura, açúcar e cafeína, por exemplo.
Pontos de vista
Por pouco tempo essas restrições não chegam a fazer mal, mas se permanecerem por um longo período podem oferecer perigo ao organismo, que sentirá falta de certas substâncias. Como atenta o médico hepatologista Mario Kondo ao afirmar, no programa Bem Estar da Rede Globo, que uma dieta muito restrita pode prejudicar também o fígado, responsável por eliminar as toxinas do corpo. “Além das restrições, excessos na alimentação e bebida alcoólica, alimentos muito calóricos, açúcares de absorção rápida (refrigerantes e doces, por exemplo) e gordura saturada são igualmente prejudiciais, porque se transformam em gordura”. A confusão mais comum é a de pensar que os métodos são uma forma de emagrecer. A proposta não é o emagrecimento. A perda de peso acaba sendo uma consequência, mas não é o foco. Um ponto polêmico é a ideia de que o corpo precisa de ajuda para eliminar toxinas, o que não faz sentido segundo a afirmação do hepatologista Raymundo Paraná, da Universidade Federal da Bahia, à Folha de S. Paulo. “O fígado dá conta. Do ponto de vista hepático, essas dietas não se justificam”, diz. É o que também pensa David Bender, professor de bioquímica nutricional do University College London e autor de um artigo sobre o tema, publicado na revista científica “The Biologist”. “O pressuposto das ‘dietas de desintoxicação’ é que nós acumulamos toxinas. Isso deixaria o metabolismo lento, e assim engordaríamos. Essa ideia é um absurdo. Não acumulamos toxinas, a não ser em casos de contaminação por substâncias como chumbo ou arsênico”, disse à Folha. Além do fígado, os rins e o intestino também cumprem um papel de limpeza interna.
Hábitos saudáveis
Entre tantos debates, o mais interessante é que a dieta detox trouxe à tona outro assunto: a importância de uma alimentação saudável, e é assim que ela funciona quase como outras dietas bem orientadas. A chave está em evitar alimentos que provoquem inflamação no organismo, como frituras, corantes, enlatados, embutidos e, ao mesmo tempo, aumentar a ingestão de alimentos ricos em antioxidantes. Hábitos saudáveis conhecidos de longa data. Além da ingestão de muita, mas muita água. Uma boa dica que veio com a “moda detox” foram os sucos, que podem ser consumidos por quem quer iniciar uma dieta do tipo, com acompanhamento de um profissional, ou para quem quer apenas incluir a suplementação natural ao dia a dia.
“A ingestão dos nutrientes como sucos pode ser completa a partir da variação de ingredientes. Eles ainda alcançam as células com maior agilidade, além da rapidez e praticidade do preparo”. Isabela Rizatto
Faça você mesmo Green Coco: Água de coco, couve, alface, hortelã, espinafre e agrião. Green Love: Pera, limão, espinafre, salsinha, alface romana, brócolis, acelga e couve. Mellow Love: Pepino, espinafre, salsão, alface romana e salsinha. Sweet Greens: Pera, laranja, limão, hortelã e pepino. Cucumber Mint: Pepino e folhas de hortelã. Mango Basil Smooth: Manga, manjericão e banana. Medicinal Green: Couve, brócolis, espinafre, salsão, limão siciliano, pepino, alho, açafrão e pimenta cayena ou chilli em pó. Ginger Lemonade: Gengibre, limão, lima, água de coco. Green Monkey Smoothie: Banana e couve. Cold Pressed Cafe Latte: Leite de amêndoas com café frio. Super Green Milk: Pepino, salsão, espinafre, canela, leite de amêndoas. Glow: Maçã, pepino, couve, salsão, hortelã, espinafre. Purify: Cenoura, maçã, salsão, pepino, beterraba, limão. Fiji: Maçã Fuji, pepino, salsão, espinafre, couve, limão e gengibre. Green Supreme: Maçã, couve, limão siciliano. Fuel: Cenoura, laranja, maçã, abacaxi, limão e açafrão em pó. 24 Karat: Cenoura, maçã, laranja, abacaxi, pêssego, banana. Lemon Love: Água, limão, stevia e pimenta cayena. After Party: Beterraba, cenoura, gengibre, maçã, limão siciliano. Green-Go: Maçã, gengibre, pepino, salsinha, salsão, espinafre e limão siciliano. Ensalada: Cenoura, alface, couve, salsão, espinafre, salsinha, pepino e limão. Utilize ingredientes orgânicos, lave-os bem, tenha uma excelente centrífuga e, quando for incluir algum alimento menos consistente tipo banana, bata o suco já centrifugado no liquidificador junto com a fruta. Para adoçar, a nutricionista recomenda stevia, também conhecida como açúcar verde, um adoçante mais saudável. Refresque-se nesse verão com os sucos sugeridos e boa nutrição! Revista Energia 23
Raça do mês
Q
Schnauzer Por Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
uem não se lembra do Bidu, o cãozinho da Turma da Mônica? Pois nem o cartunista Maurício de Sousa resistiu ao charme do Schnauzer. Suas múltiplas qualidades fazem desse barbudinho encantador um cão particularmente apto para guarda, defesa pessoal e companhia. De estatura média, seu caráter bonachão demonstra-se na vontade de brincar e na disposição amável que tem para com as crianças. É afetuoso com a família, mas desconfiado com estranhos e não faz amizade com facilidade. Gosta de estar sempre perto do dono e morre de ciúmes se outros animais se aproximam. Seus órgãos sensoriais são altamente desenvolvidos. É prudente, tem grande disposição ao adestramento, é incrivelmente fiel e atencioso. E ainda possui grande resistência a doenças. Essa raça cheia de energia fica satisfeita com passeios moderados com coleira ou uma boa brincadeira no quintal. Mas precisa sempre dividir sua vida com a família dentro de casa. A principal característica da pelagem do Schnauzer é o pelo em forma de barba rígida e sobrancelhas espinhosas que sombreiam ligeiramente os olhos. Na fronte e nas orelhas, o pelo é mais curto que em qualquer outra parte do corpo e é duro em toda a cabeça. Seu pelo áspero precisa ser penteado uma ou duas vezes por semana, além da tosa a cada dois meses. São muito limpos, comportados e obedientes, adaptando-se bem a apartamentos. Essa raça divide-se em 3 portes: miniatura, médio e gigante. Um Schnauzer tem tamanho/peso: de 30 a 35 cm, de 6 a 8 kg (Schnauzer Miniatura); de 45 a 50 cm, de 14 a 15 kg (Schnauzer Médio); e 60 a 70 cm, 35 a 47 kg (Schnauzer Gigante). Rose Colovatti, 50, tem duas fêmeas Schnauzer e é apaixona-
24 Revista Energia
Rose Colovatti, Vick e Sofia
da pela raça. Quando perdeu sua poodle, companheira de muitos anos, foi a uma feira de filhotes em Bauru com a finalidade de adquirir outra da mesma raça. Mas só havia cães Schnauzer e acabou trazendo a Vick. Gostou tanto que resolveu comprar mais uma, para fazer companhia a Vick, e assim adquiriu a Sofia. “Fui descobrindo o encanto da raça aos poucos. São adoráveis, aprendem muito fácil, são muito prestativas”. Ela conta que a Vick aprendeu a buscar o jornal que é jogado na garagem pela manhã, e entrega em suas mãos. “Depois que a Sofia chegou, aprendeu com a Vick a buscar o jornal e agora elas trazem juntas, uma de cada lado, e não rasgam. São muito inteligentes”, diz Rose. Mas ela faz um alerta: “Para quem pretende adquirir um cão dessa raça, alerto que não o façam por impulso. São animais que necessitam de cuidados como a tosa periódica, a escovação frequente e ração de boa qualidade. Como apresentam alguns problemas alérgicos, os cuidados são constantes”. E completa: “Se for de forma consciente, quem adquirir um Schnauzer nunca vai se arrepender”.
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uem nunca sonhou em ter uma pele lisa, sem pelos? Pensando em atender aos pedidos de homens e mulheres, a medicina vem avançando e oferecendo novos tratamentos para estes fins, como é o caso dos procedimentos destinados para eliminação de pelos, que ganham novos adeptos a cada dia. A Fotodepilação é um sistema revolucionário na eliminação progressiva do pelo. Ela vem substituir outros métodos e é conhecida por sua simplicidade, economia e diminuição da sensa-
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Tecnologia
26 Revista Energia
Levante e mexa-se
Os videogames super interativos quebraram a barreira do sedentarismo. Com a proposta de revolucionar este paradigma e estimular a prĂĄtica esportiva, a brincadeira tem atraĂdo cada vez mais adeptos Texto Tamara Urias Revista Energia 27
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oi-se o tempo em que videogame era visto como um entretenimento para os adeptos do sedentarismo. Com a evolução dos equipamentos, o corpo foi transformado em joystick, onde a imaginação é o limite. Os jogadores dão raquetadas, fazem posição de ioga, movimentando-se como se estivessem dentro do cenário do jogo. Não é de hoje que os videogames tomaram espaço nas salas dos lares das mais variadas classes sociais. Tudo começou com o Atari 2600, lançado em 1977 nos Estados Unidos, e em 1983 no Brasil. Quase vinte anos depois chegaram ao mercado os videogames interativos como o Nintendo Wii. Desde o seu lançamento, ele vem conquistando uma grande quantidade de fãs, que deixaram a preguiça de lado e se entusiasmaram com as brincadeiras propostas. “No wii o jogador precisa estar com o controle remoto sem fio, pois seus sensores captam os movimentos da jogada fora da tela. A cada movimento, tanto quem está dentro como quem está fora da brincadeira se divertem”, explica o empresário Luiz Guilherme Lourenço. Para se aproximar ainda mais da realidade, anos depois o X-box 360 foi lançado com um novo acessório, o kinect, que captura os movimentos do corpo humano. “Quando falamos do corpo, isso inclui tudo, até o comando de voz”. Segundo o empresário, eles vieram com uma nova proposta de entretenimento, muito mais animada e movimentada, onde o jogador usa muito mais que os dedos e a artimanha mental, utiliza todo seu corpo. Para Lourenço, estes vieram quebrar o paradigma de que os jogos na frente da tela levavam ao sedentarismo.
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Para abocanhar um novo público, empresas de desenvolvimentos abusam da criatividade para atrair até mesmo aqueles que acham a atividade sem graça. Ou seja, vale tudo para fidelizar e atrair novos adeptos. Este ano o mercado dos jogos teve dois lançamentos, o Play Station 4 e o X-box one, trazendo mais inovação, qualidade de imagem e realismo. “Cada vez mais os aficionados por games têm ido às lojas em busca de diversidade e qualidade de imagem”.
“A brincadeira instiga o movimento; ao invés do jogador ficar sentado apertando botões, ele participa do jogo fazendo movimentos com seu próprio corpo para cada modalidade”, conta Lourenço. Interação
Atividades como correr, dançar e alongar-se têm sido cada vez mais realizadas em casa, diante da televisão e do videogame. Além de muita diversão, esses games estimulam a prática
Fotos: Arquivo Pessoal
Alex e a turma toda reunida
esportiva e podem ser usados como um complemento da atividade física já que, segundo alguns profissionais, desenvolve o chamado fitness cerebral, ou seja, treina as áreas do cérebro responsáveis pela atenção, ritmo, reflexo e equilíbrio. Eles trabalham a sociabilidade, já que sempre é necessário mais que um jogador. “Este foi o objetivo da Nintendo, quando resolveu lançar jogos focados na interação e disputa”. Lourenço lembra que através desta tecnologia muitos fisioterapeutas adquiriram esses aparelhos para ajudar em diversos tratamentos, já que eles proporcionam a melhora do reflexo e dinâmica dos pacientes.
Todo dia é dia!
A paixão por games, que teve início na infância, acompanha o auxiliar do pólo Projeto Guri, Alex Fernando Carvalho, 32 anos, na fase adulta. Os aparelhos adquiridos se dividem em jogos que usam o controle tradicional, onde ele passa a maior parte do tempo, e o que utiliza apenas sensores, o mais usado na hora de se divertir com os amigos. Carvalho conta que quase diariamente o grupo de amigos se reúne em sua casa para jogar. Os jogos prediletos são Just Dance, Dance Central 3, Kinect Adventures, Kinect Sports 1 e 2 e Mortal Kombat 9.“Normalmente estamos em dez pessoas e já chegamos a passar 12 horas jogando”. Na sua turma, os jogos são usados apenas para diversão, diferente de outro grupo que toda segunda-feira se reúne para campeonatos, usando um simulador de corridas. Para ele, mesmo pessoas que não gostam de videogames, quando veem o kinect em funcionamento sentem curiosidade em jogar, talvez por ser interessante para qualquer idade e pela diversão, visível para quem está de fora. “Também por ser mais fácil para os que não estão acostumados a jogos, pois é algo mais natural do que utilizar um joystick. No fim, todos acabam jogando um pouco e dando risadas, divertindo-se com o grupo”. A brincadeira, segundo Carvalho, além de distração proporciona relaxamento depois de um dia exaustivo do trabalho. “Às vezes chego em casa e não estou com vontade de sair, então ligo o videogame. Começo a jogar online com os amigos, alguns que só conheço por meio dos jogos, e acabo passando alguns minutos e às vezes horas me divertindo”, finaliza. Bruno Bregadioli e Susan Guelfi
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Gente Fina
Osni Claudio da Silva “A fé faz com que você aja de maneira ordenada, com sabedoria, tranquilidade e paciência”
Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho
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nicio o nosso Gente Fina desta edição com uma frase do grande Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, tenente-general do Exército Britânico e fundador do escotismo: “Não existe ensino que se compare ao exemplo”. No decorrer do texto você vai entender o porquê. Durante a infância, através do caráter, da profissão policial militar - e do exemplo de seu pai, aprendeu a conduta que deveria seguir. Quase diariamente, ao chegar em casa, o pai contava histórias que faziam os olhos do pequeno garoto brilharem. Já a mãe, sempre muito religiosa, ensinou princípios de amor, fé, compaixão e doação ao próximo. Natural de Assis, mas vindo da cidade de Palmital, Osni Claudio da Silva, 44, através desses exemplos descobriu seu dom e se tornou policial militar e pastor evangélico. Fascinado pelo trabalho de policial e decidido a servir a população, ingressou na Escola de Soldados da Polícia Militar na cidade de Jaú. Durante esta época conheceu sua esposa, Andréa Cintra da Silva, com quem se casou. Osni têm três filhos: Osni Felipe, Lucas e Isabela. Em 1992, após se formar, foi convidado a trabalhar em Jaú
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no 27ª Batalhão da Polícia Militar, onde recebeu várias condecorações por reconhecimento pelo seu trabalho junto ao órgão. Após ouvir um chamado, se tornou pastor e embora julgado não titubeou, acreditou em seu dom e traçou um objetivo de vida: “amar ao próximo, independente de”. Formado em teologia pelo Instituto Teológico Carisma, de Hortolândia, São Paulo, Silva foi consagrado pastor evangélico em 25 de julho de 2006, na cidade de Palmital. Há cinco anos fundou o ministério evangélico “Cristo é para todos”. Também foi consagrado Capelão Militar Voluntário na cidade de Piracicaba, pela Associação dos Policiais Militares em Cristo. Durante a entrevista ele se emociona ao contar o caso de uma garotinha. E também conta sobre a demora em absorver o sacerdócio com a profissão. Mas afirma que com a experiência de policial militar reconheceu que ajudar não significa “carregar no colo”, mas ensinar as pessoas a andarem com suas próprias pernas. Recentemente recebeu o título de cidadão jauense. Suas obras sociais se dividem em projetos, como, “Dignidade Humana” e Criança feliz, mundo feliz.
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Como é ser um policial pastor? Eu nasci em um berço policial e evangélico. Se você analisar, são trabalhos bem diferentes, mas eu os uso para um objetivo comum: fazer o bem para o próximo. Vejo a polícia militar não apenas como repressora, mas como ajudante da sociedade. E a igreja também tem este foco. Tem algum fato marcante na profissão de policial que possa dividir com nossos leitores? Acompanhei muitas ocorrências, mas teve uma que aconteceu na época em que eu trabalhava no Distrito de Guarapuã, em Dois Córregos, que me marcou. Através da denúncia de uma vizinha, chegou ao meu conhecimento que uma criança estava sendo maltratada pela amásia do seu irmão, que já tinha passagem pela polícia por tráfico de entorpecentes. Quando cheguei na casa constatei, através da fisionomia entristecida da pequena garota, que havia algo de errado. Ela estava abatida, suas roupinhas rasgadas e ao conversar com ela, me contou que era agredida e colocada de cabeça para baixo dentro de um poço artesiano, onde havia baratas e ratos. Aquilo era feito para que ela não contasse que dentro da casa ocorria o tráfico de drogas. Após presenciar o fato, eu a levei até a promotoria da infância e juventude, e eles me concederam guarda dela por algumas horas. Mais tarde eu a conduzi ao abrigo Nosso Lar e após alguns anos soube que ela perguntou do tio que havia salvado a sua vida [neste momento sua voz embarga e seus olhos se enchem de lágrimas]. Eu sei que ela foi adotada por uma família muito bem estruturada financeiramente. Na época, por estar em tratamento psicológico, para que ela superasse o trauma, a psicóloga pediu para que eu me afastasse, mas se hoje ela quiser me ver será um prazer dar um abraço nessa menina que deve estar com 17 anos. Como policial militar e como pastor, deve presenciar e ouvir os mais diversos problemas. Como faz para não se envolver? Atualmente estou trabalhando internamente na polícia mili-
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tar, mas foram anos atuando diretamente com o público e com as mais diversas situações. Eu consigo não misturar os problemas dos outros com a minha vida porque creio e sigo o que está escrito na Bíblia. A palavra de Deus ensina que se você se envolver no problema do outro, não conseguirá ajudá-lo. Por isso posso me solidarizar, ouvir e ajudar, mas não misturar. E outra, também tenho meus problemas. Além da palavra, o que mais proporciona aos fiéis? À frente do ministério, tento mostrar à sociedade de Jaú que as bênçãos não vêm do céu, mas do esforço, trabalho e dignidade do ser humano. Aos mais necessitados, desenvolvemos alguns projetos sociais como o Projeto “Criança Feliz, Mundo Feliz”, onde um grupo de jovens sob nossa coordenação visita entidades levando além dos produtos arrecadados, a alegria. Também temos o projeto Dignidade Humana, com foco na comunidade carente da Airosa Galvão, no Distrito de Potunduva, onde todo final do ano levamos cestas básicas, leite, roupas e brinquedos que arrecado junto a policiais militares e comerciantes. O que a fé e Deus significam em sua vida? Nós vivemos em um mundo em que o egoísmo fala mais alto, porque aprendemos desde criança que temos que conquistar e ter. E a cada momento que passa queremos mais e mais, e esquecemos da nossa espiritualidade. Eu uso como base na minha vida o que está escrito no evangelho de João, capítulo 15, versículo 16: “Vocês não me escolheram, mas eu os escolhi para irem e darem frutos, frutos que permaneçam, a fim de que o Pai conceda a vocês o que pedirem em meu nome”. Deus ensina a amar e olhar para o próximo e quando isso acontece, o egoísmo sai de cena. Acredita que há uma razão para estarmos aqui? Sim, exatamente. Todos nós temos um chamado de Deus. O Senhor nos dá dons e eu pergunto: por que não usar o meu dom em benefício do outro?
Mas como focar na bondade, no amor e na positividade? Nós, evangélicos, lemos bastante a Bíblia e acreditamos fielmente que ela foi escrita por homens inspirados pelo espírito santo de Deus. Diante disso, ela se torna um manual para nossa vida. Em um determinado trecho ela fala que devemos andar em espírito, mas para isso é preciso ter intimidade com Deus, afinal, Ele está sempre nos ouvindo, revelando e ensinando o caminho. Quando se tem uma visão espiritual aberta fica mais fácil enfrentar a dificuldade. Você só vai resolver seus problemas tendo como base esses ensinamentos. Como se vê ou pretende estar na velhice? Com saúde, fé e uma herança espiritual muito boa. Hoje eu tenho o básico para viver e acredito que lá na frente continuarei, mas falando sobre sonho de consumo, eu quero ter uma chácara onde eu possa passar horas fazendo minhas reflexões e meditações. E também quero fundar uma casa de apoio à mulher dependente química, com direito a assistência médica, psicológica, social e religiosa, mas sei que para conseguir preciso da ajuda e apoio da sociedade jauense.
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Energia
Por Leandro Carvalho
Ficha técnica:
Fotos e Produção: Leandro Carvalho Looks: Pró Modas Fone: 3416 7779 Cabelo e make:Tide Junior Fone: 3032 0121 Joias: Érica Módolo Fone: 98128 1900
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Alessandra Cruz
Garota
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Capa
A mágica de empreender “Empreendedores são aqueles que entendem que há uma pequena diferença entre obstáculos e oportunidades, e são capazes de transformar ambos em vantagem” (Nicolau Maquiavel)
Texto Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
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Paula Mesquita
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Colaboradoras Paula Mesquita
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les são motivados pelos desafios, vislumbram o sucesso, desejam uma vida melhor, gostam de ideias inovadoras, são dinâmicos, perseverantes e grandes batalhadores. Mais do que nunca, jovens entre 18 e 30 anos estão se dedicando ao mundo dos negócios e engrossando a safra brasileira de jovens empreendedores. Atualmente, perto de quatro milhões de jovens decidiram iniciar um negócio próprio e as principais razões são a possibilidade de fazer o que gosta, ganhar mais e ter liberdade de horário. Segundo o estudo do Sebrae “Sobrevivência das empresas no Brasil - julho 2013”, não apenas a criação de novas empresas vem ganhando impulso em todo o território nacional, como também a taxa de sobrevivência vem melhorando a cada ano. O que chama a atenção é que os negócios liderados por mulheres possuem uma taxa de sobrevivência maior e já há linhas de financiamento específicas para promover o empreendedorismo feminino. Entretanto, abrir um negócio não é fácil, muito pelo contrário. Você passa a ser responsável pelos membros de sua equipe, por outras organizações e, principalmente, pela sociedade em que você está inserido. Abrir e gerir uma empresa exige um conjunto de habilidades e conhecimentos. É preciso estudar o mercado, o público que se deseja atingir e planejar bem. Segundo Alencar Burti, empresário e presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP, ainda é alto o número dos que iniciam um negócio por necessidade, sem planejamento, o que resulta em produtos e serviços de baixo valor agregado, pou38 Revista Energia
co inovadores e que impactam nos índices de mortalidade das empresas. Mas este cenário começa a mudar. Perfil de sucesso Abrir um pequeno negócio, atualmente, é muito mais realização pessoal que uma alternativa por falta de opção melhor. Jovens com comportamentos empreendedores ampliam as possibilidades de escolha e investem em seu crescimento profissional. Assim, quando decidem montar uma empresa pesam diversos fatores, sabem que vão ter que administrar o próprio tempo e que é preciso inovar. Em geral, estes jovens apresentam um perfil onde não faltam criatividade, perseverança e aproveitamento das oportunidades. E esses são comportamentos que podem conduzir ao sucesso. Quem não tiver esse perfil, certamente terá menos chances de sobreviver em um mercado cada vez mais exigente. Saber o que quer, aonde quer chegar, traçar metas e objetivos claros e não desistir diante das dificuldades que certamente aparecerão pelo caminho são itens que fazem toda a diferença para o sucesso de qualquer empreendimento. Uma virada na vida Ela saiu de Alagoas e aos dezesseis anos veio morar em Bariri. Hoje, Paula Cavalcanti Mesquita, 32, é o que se pode chamar de empreendedora de sucesso. Casada com Cláudio Mesquita, empresário, e com um filho de cinco anos, é notável sua realização pessoal e profissional. Mas nem sempre foi assim. Quando veio para São Paulo queria muito trabalhar no comércio, mas ninguém dava oportunidade, todos exigiam a tão famosa “experiência”. Para entrar para o mercado de tra-
Interior da Loja
balho sem esse pré-requisito, chegou a trabalhar sem receber salário em uma loja de Bariri. Mas soube aproveitar a oportunidade. Cumpria fielmente seus horários e obrigações, limpava a loja, atendia, efetuava vendas. Foi efetivada no trabalho e acabou ficando até receber uma proposta para ganhar bem mais, época em que assumiu a gerência de uma loja no Território do Calçado. Cursou Administração de Empresas, dedicou-se muito e sempre bateu todas as metas em vendas. Ao levar o currículo do cunhado a um grande magazine em Jaú, foi convidada a fazer um teste e trabalhou ali mais um mês sem vencimentos, em horário diverso do que fazia no Território. Saiu-se muito bem, assumiu de vez o novo emprego, mas o espírito empreendedor falou mais alto e organizou-se para abrir o próprio negócio.
Rogério da Silva
“Quem quer abrir seu próprio negócio deve ter paixão e estar ciente de que os riscos são muitos, mas fazer o que gosta sempre vale a pena”. Paula Mesquita Modas Se planejar é o primeiro passo para realizar sonhos, Paula fez isso com muita visão no futuro. Abriu a primeira loja na Rua Dr João Leite, próximo à Santa Casa, dois anos depois mudou-se para a Rua Major Prado e hoje está em amplo espaço à Rua Campos Salles, onde os clientes desfrutam de muito conforto. Sempre acompanhando todas as tendências e investindo em qualidade, Paula sabe que o consumidor Revista Energia 39
espera entrar em sua loja e ter uma experiência diferenciada. Encontrar ali o fora do comum, o exclusivo, com atendimento personalizado, profissional e muito agradável. Paula Mesquita tem uma equipe que sabe lidar com os desejos dos clientes, além de aliar carinho e simpatia a um extremo bom gosto. Com uma proposta de roupas versáteis, atuais e diferenciadas, o mix de produtos vai do casual ao clássico, inclusive a moda plus size. São opções para mulheres dinâmicas e com personalidade. Artigos exclusivos para compor um look sempre único e pessoal, sem peças repetidas. Seja qual for o seu estilo, na Paula Mesquita nenhuma tendência fica de fora, desde os tradicionais prints às cores que estão arrasando na estação. Moda jovem senhora, roupas para festas, acessórios, bolsas, tudo escolhido à dedo, por quem entende do assunto. Convênio com estacionamento, descontos especiais, looks charmosos e essenciais, com certeza quem vai à loja uma vez, sempre volta. Conheça Paula Mesquita, uma loja pensada com todo carinho para atender todas as suas expectativas. Comemorando um ano em seu novo endereço, Paula Mesquita presenteia seus clientes com uma coleção maravilhosa e descontos especiais! Érika Giovana Marangoni, 17, estudante: “Sou cliente da Paula Mesquita há 4 anos e meus pais também frequentam a loja há bastante tempo. Adoro as roupas, sempre muito atuais e o atendimento é excelente. Na minha opinião, é a melhor loja de Jaú para comprar roupas e acessórios”. Rogério da Silva, 29, metalúrgico: “Faz tempo que compro minhas roupas na Paula Mesquita. Sempre me identifiquei com o estilo diferenciado, dificilmente encontrado nas lojas de Jaú. As roupas são de ótima qualidade e os preços muito adequados”.
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Érika Giovana Marangoni
Informe publicitário
Eletro Zago
aqui a prioridade é você
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Materiais elétricos industriais e residenciais, ferramentas das melhores marcas e com os melhores preços
m meados de 1980 Jaú estava em franco crescimento. Observando uma oportunidade na área de materiais elétricos, já que na época não havia lojas na cidade e na região especializadas na área, Hélio Jordão Zago fundou, em 24 de julho de 1985, a Eletro Zago. Além de material elétrico, a empresa comercializa todos os tipos de ferramentas, desde a linha profissional à doméstica, inclusive de ventiladores. Com a filosofia “aqui a prioridade é você”, a empresa familiar, conceituada no âmbito estadual por sua qualidade no atendimento, produtos de primeira linha e capacitação técnica de seus colaboradores, não se acomoda e busca qualidade e excelência no trabalho para atender as constantes necessidades do mercado. Seu objetivo é a renovação constante de seus produtos, acompanhando o desenvolvimento tecnológico, incluindo itens de ultima geração.
Equipe Eletro Zago
Hélio Jordão Zago
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QuemfezJahu
Texto Heloiza Helena C. Zanzotti
Padre Augusto Sani
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ascido em 1910 na província de Trento, norte da Itália, enfrentou inúmeros desafios antes de chegar ao Brasil, em 1947. Ordenado sacerdote em 1937, logo partiu para a África, mais precisamente para a Etiópia, onde atuou por cinco anos na evangelização e assistência social de uma população castigada pela fome e pobreza. Entretanto, quando a Itália perdeu o território da Etiópia para os ingleses, foi feito prisioneiro no Quênia. Permaneceu no cárcere por sete meses, período em que continuou exercendo seu apostolado, prestando assistência aos outros prisioneiros e até realizando trabalhos culturais como a fundação de um jornal interno e a organização de um grupo de teatro. Escolhido junto com outros doze presos para ser trocado por prisioneiros ingleses, foi libertado e voltou à Itália. Encontrou seu país ocupado por violentas tropas nazistas e foi convocado a seguir para a Alemanha, a fim de dar assistência espiritual a seus prisioneiros. Viu de perto os horrores da guerra, dos campos de concentração, teve contato com todo tipo de sofrimento humano. Em conversa com Paulo Oscar F. Schwartz (P. Preto), seu amigo, conforme descrito no livro “43 anos de Crônicas – Resenhas de 1967 a 1988”, Padre Sani confidenciou ter presenciado o fuzilamento de um homem pelos nazistas, e que carregou o corpo deste homem por cinco quilômetros até o portão de um cemitério,
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onde teve que deixá-lo, pois não sepultavam desertores. Após o fim da guerra, em 1947, veio para o Brasil e logo se fixou em Jaú, sendo o mais conhecido pároco da Igreja São Benedito, onde utilizava seus sermões para transmitir todo seu conhecimento sobre a vida. E fez muito pelos jauenses. Lutou pelo calçamento do bairro que após sua morte ganharia seu nome, modernizou a então capela, trabalhou intensamente para a construção do Seminário da Consolata, um prédio localizado no oposto à igreja. Montou ainda um cinema paroquial, para ajudar a manter o seminário, mas este fechou após a lei que obrigava a exibição de 50% de filmes nacionais, pois não havia tantos filmes nacionais que pudessem ser exibidos na paróquia, ou eram filmes de Mazzaropi ou eróticos. As opiniões e os pensamentos de Padre Sani eram polêmicos para a época. Preocupava-se, por exemplo, com o casamento entre muito jovens por causa de uma gravidez não planejada. Chamava os pais desses jovens, conversava, dizia que esses casais não tinham maturidade, portanto não daria certo e que às vezes era melhor que morassem um tempo juntos para conhecer a vida de casados. Não se conformava com casamentos obrigados, apenas para satisfazer a sociedade. E dizia: “Que mandem a sociedade às favas”. Padre Augusto Sani estudou parapsicologia e apreciava muito as artes, especialmente teatro, cinema e música. Em 1974 recebeu o título de cidadão jauense. No ano seguinte foi transferido para São Paulo, por ordens superiores. Nessa época, confidenciou a Paulo Schwartz que seu grande sonho era morrer em Jaú e ser sepultado aqui. Mas isto não ocorreu. No final da década de setenta Padre Sani, já doente, voltou para a Itália, onde veio a falecer tempos depois, em 1996.
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Fotos Leandro Carvalho
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Paula Mesquita
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Fotos Leandro Carvalho
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Perfil Contábil: segurança e credibilidade Necessária para toda e qualquer empresa, independente do seu porte, segmento e forma de tributação
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contabilidade é a alma da empresa, nela ficam registrados todos os seus dados e atos. Se a contabilidade for transparente, uma firma nunca terá problemas. Caso contrário, ela pode ser utilizada para incriminar a empresa, seus sócios e administradores. Por isso, a escolha de um bom escritório contábil é fundamental. A PERFIL Contábil é uma empresa que tem como filosofia de trabalho promover a qualidade e bom atendimento aos seus clientes, por isso está se consolidando como uma importante instituição contábil em Jaú e região, servindo empresas industriais, comerciais e prestadores de serviços. Com um perfil jovem e arrojado, a PERFIL Contábil garante a seus clientes um atendimento altamente personalizado e que preenche os mais rigorosos requisitos de confidencialidade, confiança e rapidez na execução de seus trabalhos. Não é por acaso que conquistou o respeito de seus clientes, fornecedores e colaboradores. Os profissionais da PERFIL sempre proporcionam orientações precisas e claras. Assessoria contábil e empresarial; abertura e encerramento de empresa; trabalhista e previdenciária; rural e construção civil; imposto de renda; contabilidade gerencial. Comprometida com a qualidade do seu trabalho, a PERFIL Contábil disponibiliza um serviço estritamente profissional e ético, oferecendo segurança para seus clientes.
Guilherme Romano
Fernando Ruggeri
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Espiritualidade
Entre o céu e a terra Pedidos de cura, agradecimentos ou a simples busca de conforto movimentaram ainda mais os cemitérios neste último dia de finados
Texto Heloiza Helena C. Zanzotti | Fotos Leandro Carvalho
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os cemitérios de muitas cidades um mesmo ritual se repete todos os anos: além da visita aos túmulos de seus entes queridos, muitas pessoas também visitam, depositam velas, flores e os mais diferentes objetos em outros túmulos onde estão sepultadas pessoas com as quais não possuem qualquer parentesco e, na maioria dos casos, nem mesmo chegaram a conhecer. São verdadeiras celebridades místicas e as histórias de vida ou as circunstâncias que marcaram a morte dessas pessoas fazem com que muitos devotos os procurem, acreditando poder obter ali alguma espécie de graça ou até mesmo milagres. E não são poucos os testemunhos daqueles que afirmam terem sido atendidos nos pedidos feitos às pessoas sepultadas nesses lugares. Conheça algumas histórias. Menina Izildinha Maria Izilda de Castro, mais conhecida como a Menina Izildinha, tem seu corpo guardado em um santuário na cidade de Monte Alto, SP, desde a década de 40. Nascida em Portugal, Izildinha morreu aos 14 anos, vítima de leucemia. 52 Revista Energia
Cerca de 40 anos após a sua morte, um dos seus irmãos que residia no Brasil resolveu trazer seu corpo para o mausoléu da família. O corpo da jovem foi exumado e, para surpresa de todos, foi encontrado intacto, como no dia de seu enterro, além de apresentar crescimento das unhas, cabelos e um perfeito estado inclusive das vestes e flores ali depositadas. A imprensa noticiou o fato, o que tornou a chegada do corpo uma grande manifestação de pessoas que acreditavam estar próximas de uma nova santa. A jovem, que adquiriu uma grande quantidade de devotos, passa no momento por um processo de beatificação, e será necessária a comprovação de dois de seus milagres por pesquisadores do Vaticano. Considerada milagreira pelos fiéis católicos, ela já esteve presente em novelas da Rede Globo de Televisão, como “Torre de Babel” e “Coração de Estudante”, além de ter feito parte de uma edição especial do programa jornalístico “Globo Repórter”. Ana Rosa Com média de 25 visitas diárias, a capela de Ana Rosa, em Botucatu, é considerada um local místico, onde muitos garantem que conseguiram milagres através de orações e pro-
“A Noiva”
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messas. Ela foi brutalmente assassinada em uma emboscada pelo marido ciumento, conhecido como Chicuta. A moça tinha apenas 20 anos e sua história ficou conhecida depois que foi contada em uma música da dupla sertaneja Tião Carreiro e Pardinho. Também no cemitério da cidade, o jazigo onde Ana Rosa foi sepultada é o mais visitado e tem em toda sua extensão dezenas de placas de agradecimento fixadas por pessoas que conseguiram milagres. Como conta Sivaldo Brizzi, 56, caminhoneiro. “Eu sou fã da dupla Tião Carreiro e Pardinho e já conhecia a história. Um dia, passando por Botucatu, vi o bairro Lavapés, onde Ana Rosa foi morta. Descobri que havia um livro sobre a vida dela e comprei. Anos depois fiquei muito doente, fui internado em estado grave e fiz uma promessa para ela, que foi morta inocentemente, por causa da fofoca das pessoas. Fiquei bom e este ano fui cumprir a promessa”. Lazinha Em Mineiros do Tietê ninguém sabe explicar porque as pessoas depositam chupetas e fazem pedidos junto ao túmulo de Lazinha de Pace Antunes, falecida aos 15 meses de vida. Entretanto, o túmulo da menina é o mais visitado pelos moradores e várias pessoas confirmam a devoção, afirmando que ela já realizou muitos milagres. Filomena Em Igaraçu do Tietê a peregrinação é no túmulo de Filomena Sabiano que segundo dizem era doméstica e teria morrido de desgosto, depois de ter sido acusada pelos patrões de sumir com objetos da casa onde trabalhava. Entrando em profunda depressão, perdeu o gosto pela vida, ficou muito doente e morreu aos 18 anos. Entre muitos pedidos feitos pelos que visitam o túmulo, estão os de saúde e paz para a família. Lourdinha Maria de Lourdes Pacheco, a Lourdinha, teria morrido de bronquite antes de completar quatro anos. Seu túmulo, em Bocaina, recebe muitos brinquedos, doces e flores, que são depositadas por pessoas em agradecimento pelas graças alcançadas. Isabel Em Barra Bonita, o túmulo mais visitado é o da ex-lavradora Isabel Gonçalves, que foi assassinada por um namorado ciumento depois de ter sido abandonado por ela. O rapaz ficou escondido no meio de uma plantação de café, no sítio onde a moça trabalhava com a família, atirando pelas costas no momento em que ela passava pelo local. Contam ainda que após o assassinato, um forte temporal caiu sobre a cidade e o local do crime foi o mais atingido, inclusive derrubando várias casas ali existentes. Todos os anos, principalmente no dia de finados, são depositadas em seu túmulo muitas flores, alianças, vestidos de noiva, batons. Alberto Alberto Araújo Neto teria nascido com uma doença con-
siderada incurável para a época e, de acordo com os médicos, não viveria muito tempo. Mas chegou aos vinte anos, segundo relatos dos moradores, por conta de sua devoção a Santa Terezinha. Seu túmulo, no cemitério municipal de Dois Córregos, acumula pedidos de cura para as mais diversas doenças e incontáveis oferendas de agradecimento. A devoção em Jaú A Revista Energia conversou com Júlio Poli, autoridade em arte cemiterial, para saber das personalidades místicas de Jaú. Segundo ele, cemitérios normalmente são criadores de mitos e a maioria das cidades elege coletivamente o seu santinho local, especialmente aqueles que morrem ainda crianças, porque são associados à inocência. “Nosso cemitério está cheio desses santinhos, mas há aqueles que se destacam”, afirma Júlio. Assim, conheça nossos falecidos mais famosos. Criolando ou Coriolando O memorial de Coriolando Rodrigues de Lima, popularmente conhecido em Jaú como Criolando, recebe visitas o ano todo, praticamente todos os dias. Flores, placas de agradecimento e muitos cavalinhos de madeira ali são deixados frequentemente. Portador de uma deficiência mental, andava pelas ruas montado em um cavalinho de pau e os moradores da cidade o julgavam um verdadeiro mensageiro da morte. Fato comprovado e conhecido de muitos jauenses que ainda vivem aqui, ele previa o falecimento de alguém e saia pedindo flores pelas casas, indo levá-las à residência onde a pessoa acabara de morrer, muitas vezes sem que a família ainda soubesse do ocorrido. Bastante emotivo, chorava muito pelo morto, algumas vezes muito mais do que os próprios familiares que inúmeras vezes tinham que consolá-lo. Quando alguém o via com as mãos cheia de flores, logo perguntava: Quem foi que morreu, Coriolano? E ele respondia que havia morrido um irmãozinho, descrevia o local e dizia que estava indo para lá se despedir. Caveirinha Não se sabe como essa crença começou. A verdade é que a famosa estátua da “caveirinha” é de São Miguel da Virgem Dolorosa, encomendada pela esposa de Miguel Martins quando este faleceu, por serem muito devotos do santo, que era estudante. Assim, o crânio de bronze da estátua representa a ciência. Mas, segundo a lenda, os visitantes que colocam seus dedos nas cavidades oculares da caveirinha e fazem os mais diversos pedidos, são atendidos. Como conta Juliana Plácido Salcedo, 28, corretora de imóveis: “Vou ao túmulo do caveirinha desde muito pequena, com minha avó, que colocava meus dedinhos lá e dizia que se eu fizesse um pedido seria realizado. Sempre acreditei. Há pouco tempo voltei ali e fiz uma promessa para parar de fumar, coisa que tentei muitas vezes sem sucesso. E fui atendida”. Juliana ainda diz que fez nova promessa para o marido parar de fumar e também conseguiu. Em troca, ela prometeu ajudar alguma entidade carente, e está cumprindo a promessa. Revista Energia 55
A noiva No jazigo da suposta noiva caída, com suas vestes e buquê, muitas pessoas deixam flores, véus, aneis e até vestidos de noiva. Muitas são as lendas em torno dela, mas a mais comum é que era filha de um rico fazendeiro e se apaixonou por um moço pobre. A família se opôs ao romance, mas ela quis se casar mesmo assim. A mãe, então, disse que preferia vê-la morta e a moça, no dia do casamento, teve um mal súbito e caiu morta na escadaria da igreja. A família, com remorso, teria mandado fazer uma réplica da noiva para homenageá-la. Outra história que não se sabe como começou, pois a estátua na realidade representa a saudade, e foi feita em mármore Carrara para o primeiro falecido daquele túmulo, na verdade, um homem, Beraldo Toledo de Arruda. Nas cidades de Araraquara e Bariri existem estátuas iguais, possivelmente feita pelo mesmo marmorista. Fé e crença popular Histórias reais ou imaginação popular, o que todos nós sabemos é que essas crenças atravessam gerações, e as pessoas continuam visitando esses túmulos como objetos de devoção, compartilhando as mais diversas graças alcançadas. Misteriosos para alguns, assustadores para outros ou simplesmente uma questão de fé, cada pessoa tem uma forma diferente de reverenciar aqueles que já nos deixaram. E você, em que acredita?
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“O Caverinha”
Sivaldo Brizzi
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Moda Por Caroline Pierim
moda@revistaenergiafm.com.br
Roupas e Acess贸rios: Hot Seven Rua Amaral Gurgel, 523 Centro - Ja煤 Fotos: Leandro Carvalho Modelo: Caroline Pierim
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As Cores da Estação
s tendências da Primavera/Verão 2014 já estão nas vitrines, e antecipar-se no mundo da moda é essencial para quem quer ficar bonita e elegante. Este mês a Revista Energia traz para vocês as cores que serão usadas na estação mais bonita do ano! O verão vem com uma mistura harmoniosa de cores vibrantes e alegres, entre elas podemos contar com o Dusk Blue (Azul), Grayed Jade (Verde Água), Linen (Rosê), Emerald (Verde-Esmeralda), African Violet (Violeta), Nectarine (Alaranjado), Poppy Red (Vermelho), Lemom Zest (Amarelo), Tender Shoots (Verde Limão) e Monaco Blue (Azul-Escuro). Entre as cores de maior destaque está o Monaco Blue, mais claro que o azul marinho e um pouco mais escuro que o Azul Klein. Aposte em looks monocromáticos e vestidos longos neste tom, pois ele acaba favorecendo todos os tons de pele, ou combine com outras peças de cores fortes, como o amarelo e o coral. Além dessas cores, o que nunca deixa de ser destaque e nessa estação continua em alta é o Branco e Preto – Essa dupla se fez presente nos desfiles nacionais e internacionais através de composições geométricas. E aí, vamos começar a investir nas cores do verão?
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Fitness
Por Marcelo “Tchelinho” Macedo
Cristiano Magalhães
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Sandbag Parece uma mala de mão, daquelas que levamos para viajar, mas na verdade esse é um acessório poderoso do fitness, que vem crescendo cada vez mais no Brasil: o Sandbag (termo em inglês que significa saco de areia). Durante muitos anos foi utilizado para treinamentos atlético e militar americano, e hoje é um sucesso na área das atividades físicas. Por tratar-se de exercícios funcionais, o Sandbag além de trabalhar membros superiores, inferiores e abdômen em conjunto, é um completo exercício de força, resistência, explosão, equilíbrio e coordenação motora. Os exercícios realizados com o Sandbag são bem dinâmicos e diferentes dos que estamos acostumados a realizar com as barras e os halteres, pois é composto de uma carga não estática em seu interior (como areia ou outros materiais), o que proporciona uma instabilidade e faz com que o corpo tente se ajustar a todo o momento na ação dos movimentos como saltar, andar, afastar, correr ou deslocar-se lateralmente. Como complemento, o peso na realização dos exercícios sofre mudanças de acordo com o condicio-
namento de cada aluno, podendo variar de 5kg até 45kg. Por esse motivo, o Sandbag torna-se um grande aliado para quem está querendo perder peso e tonificar os músculos, chegando a queimar de 700 a 1000 calorias por hora. Porém, por tratar-se de uma prática recente no país, o Sandbag tem levado muita gente a cometer alguns erros, como por exemplo, treinamentos sem a devida orientação, expondo o indivíduo ao risco de lesões, pois o sistema é baseado na ciência do movimento humano, e não simplesmente na repetição de rotineiros exercícios de ginástica. Justamente por haver uma vasta opção de movimentos, somente os profissionais capacitados sabem como ensinar a técnica desse treinamento, para que o exercício se torne tão eficiente quanto seguro. Assim como as demais atividades físicas, o Sandbag pode ser praticado por qualquer pessoa sem restrições, ressaltando que a progressão quanto à carga, intensidade e dificuldade é gradual e varia de pessoa para pessoa, possibilitando que até mesmo os sedentários consigam dar os primeiros passos nessa atividade.
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União O mês de outubro ficará marcado para sempre na memória dos presentes no casamento de Fábio Rogério Fornaroli e Jonas Rafael Batista. A celebração que aconteceu no dia 11, no espaço Grevillea, contou com a presença de um juiz de paz e do Padre Beto, que abençoou a união. Sob os cuidados do Renato Grizzo, a festa surpreendente e luxuosa contou com a presença de Kauan do K´eventos, que montou uma mega estrutura com pista de led e participação do DJ Lory. As alianças foram levadas pela linda Ana Laura Fornaroli, que surpreendeu ao entrar com a cachorrinha maltês Clara Cristina. Um dos momentos mais marcantes foi quando as madrinhas e os noivos entraram ao som da cantora Aline Carvalho. Mas o ápice da noite foi quando os noivos apresentaram a coreografia, ensaiada sob a direção de Fabiana Dellandrea, um show à parte. 2
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1. Fabio Rogerio Fornaroli e Jonas Rafael Batista 2. Marcela Luzetti, Cintia Trementose, Camila Amadeu, Giovana Paris, Alessandra Romero, Naiara Fornaroli, Aparecida Souza, Maria Celia Fornaroli, Vanessa Nomada, Suelen Aleixo, Juliana Pereira, Sandra Santos, Alexandra Dantas, Elaine de Souza, Giovana Trindade, Natalia Salles, Bruna Bulsonaro, Thais Palma, Luu Belchior e Luana Moreira 3. Rodrigo Thomaz e Naiara Fornaroli 4. Aparecida de Souza 5. Diego Rodrigues, Leo Dias, Renato Leite, Eduardo Magri, Douglas Paiva, Diogo Salles, Andre Moreira, Rodrigo Thomaz, Cicero Dantas, Danilo Castanheira, Gustavo SimĂľes, Eduardo Bulsonaro, Ricardo Neri, Cirineu Santos, Thiago Julian e Jonas Nomada 6. Elaine de Souza e Joaquim Leite de Souza 7. Maria CĂŠlia Sylvestre Fornaroli
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Chopinho gelado O horário de verão chegou, que tal aproveitá-lo estendendo a tarde em um happy hour no Bar do Português? Com ambiente super agradável, deliciosas porções e chopp geladíssimo, o local é convidativo para refrescar-se durante as altas temperaturas. 2
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Em uma noite de muita alegria comemorou-se o aniversário de 3 anos da graciosa Beatriz. Os papais Ana Keila Góes Caseiro e Nelson Caseiro Junior organizaram uma belíssima festa, que teve como tema a Galinha Pintadinha. Familiares e amigos compareceram para prestigiar a pequena. O evento aconteceu no dia 3 de outubro no salão da Algazarra Festas.
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1. Guilherme Saggioro e Mariana Coló Saggioro 2. Fernando, José Carlos Góes, Gustavo, Cecilia Góes, Tais Góes, Tiago Góes, Isabela Góes, Nelson, Keila e Andrea 3. Luisinho, a Mãe Keila, Luis Caseiro, José Antonio, Nelson, Beatriz e Idalice Sagioro Caseiro
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Point Kids A Point Kids inaugurou no dia 5 de outubro sua loja de roupa infantil, projetada a dedo para atender Jaú e região, vestindo as crianças com requinte e sofisticação. Os proprietários José Ronaldo Hygino e Rosivaldo Hygino pretendem investir cada vez mais na moda infantil como diferencial no mercado, acompanhando as tendências, trabalhando com marcas selecionadas, introduzindo o estilo fashion para a elegância da criançada.
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1. Rosivaldo Hygino e José Ronaldo Hygino 2. Rosivaldo Hygino, Josiane Batista Morais,Miracy Fernanda Silva Oliveira e José Ronaldo Hygino 3. Alessandra Mattos e Elisangela Alves Dutra 4. Renata Cavalari e Sara
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A equipe de jiu jitsu feminino Mamutte também aderiu à Campanha Outubro Rosa, em prol do combate ao câncer de mama. A expectativa é abolir o preconceito do autoexame e demonstrar que nós, mulheres, podemos vencer essa doença. Quebre você também esse e outros preconceitos. Venha conhecer os benefícios que o jiu jitsu traz para sua saúde.
Café da manhã
Camila Nicoletto, Cintya e Marcia Barros, Alessandra Madrona, Edilene Caramano, Adriana Sorani
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Em comemoração ao dia do eletricista, a Eletro Zago recebeu seus parceiros no dia 17 de setembro para um delicioso café. Momentos de descontração e bate-papo agradável já no início da manhã.
Noite de festa Cintya Barros – Cabelo e Maquiagem comemorou no dia 2 de outubro seu terceiro ano de sucesso em uma noite divertida, preparada com carinho para amigos e clientes que a acompanham durante esses anos. Um delicioso coquetel foi servido como forma de agradecimento e a noite foi regada a alegria, bom papo e presentes aos convidados. Revista Energia 67
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Dia da criança Dia da Criança é sempre dia de criança feliz para a Impressora Brasil, uma das cinco maiores empresas de embalagens do país no segmento de cartão duplex, triplex e micro-ondulado. Em comemoração, como faz todo ano, a empresa realizou doações de brinquedos às crianças de creches municipais de Jaú, aos filhos dos colaboradores da empresa e também para os filhos dos funcionários do CR (Centro de Ressocialização) do município. “A comemoração do Dia das Crianças é tão importante para mim quanto o Natal. Faço questão de presentear com brinquedos as crianças de projetos sociais, orfanatos e creches de nossa cidade, e também os filhos de nossos funcionários e colaboradores. É uma enorme alegria para a Impressora Brasil, já virou tradição, e jamais pretendo deixar para trás”, afirma o presidente da Impressora Brasil, Francisco Luiz Cassaro, o Fran Cassaro. Creche Iolanda Mazzei, no bairro Pe. Augusto Sani Entrega de brinquedos para os filhos dos colaboradores
Creche Municipal Sandra Valéria Vagioso Campesi, no bairro Maria Luiza IV Creche Maria de Lurdes dos Reis Ferreira Dias, no bairro Vila XV
Colaboradores com seus filhos na empresa
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Crianรงas se divertem com brinquedos recebidos
Creche no Jd. Maria Luiza IV
Creche Iolanda Mazzei
Colaboradores com seus filhos na empresa
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Sindicato dos Professores de Jaú SINPRO - JAÚ
1° Concurso de Crônicas, Poemas e Projetos Pedagógicos Inovadores
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1º Concurso de Crônica, Poemas e Projetos Pedagógicos Inovadores desenvolvido pelo Sindicato dos Professores de Jaú teve como objetivo valorizar e estimular o ideal de educar. Neste concurso, o SINPRO-Jaú procurou atingir todos os professores, atuantes ou aposentados. O resultado foi plenamente satisfatório; com a colaboração da Secretaria de Educação da Prefeitura Municipal de Jahu, as escolas aderiram à ideia e incentivaram seus professores a concorrerem. Foram mais de cinquenta trabalhos, contando com docentes da rede pública e particular de ensino. Este concurso carregou consigo um peso cultural muito elevado, promovendo e incitando as cabeças pensantes da cidade. Pode-se adotar como exemplo a bancada julgadora composta por escritores, mestres, doutores, membros de Academia Jahuense de Letras e outros. A premiação deu-se por trabalho e a comissão julgadora selecionou os três melhores de cada categoria. As vencedoras foram as professoras Amália Morelli, Sarah Romão e Maria Beatriz Vidal Negreiros Paiva, nas respectivas categorias projetos pedagógicos, crônicas e poemas. No dia 17 de outubro o Sindicato dos Professores de Jaú realizou, na Livraria Espaço União, a grande festa de confraternização, contando com a presença de aproximadamente cem convidados. O SINPRO-Jaú procurou com essa iniciativa defender a ideologia de valorização dos profissionais da educação da cidade, visando ampliar a cultura local de maneira democrática. A sede do Sindicato está localizada à Rua Miguel Sancinetti, 217 – Jd. Netinho Prado Fone: (14) 3626.4447
Amália Morelli, Sarah Romão e Maria Beatriz Vidal Negreiros Paiva
Daniela Carvalho, Lúcia Freitas, Amália Morelli, Celina Florence e Samuel Fávero
Crônicas 1° Lugar: Sarah Romão – Cleusélio 2° Lugar: Silene Cristina Dalpino – Cor 3° Lugar: Rosemary Aparecida Almeida Moraes – Tempo
Poemas 1° Lugar: Maria Beatriz Vidal Negreiros Paiva – Azul 2° Lugar: Gislaine Terezinha Capra Simões – Sentimento 3° Lugar: Leonides Gandini Pontes – Alma
Projetos Pedagógicos Inovadores 1° Lugar: Amália Morelli – Brincadeira de Criança na Arte de Portinari 2° Lugar: Daniela de Moura Carvalho – Ler e Escrever em todas as áreas do Conhecimento “A experiência do CE 026 em gêneros textuais” 3° Lugar: Lucia Helena Rossi de Freitas No Mundo Encantado das Poesias
Celina Florence, Elisete Serra, Jean Sudaia, Vera Pedroso, Dirceu barbosa, Silvia Munhos e Samuel Fávero
Samuel Fávero e Celina de Azevedo Sodré Florence
Gislaine Simões, Maria Beatriz Paiva e Leonildes Pontes
Samuel Sarah Romão, Silene Dalpino e Rosemary Moraes e Celina de Azevedo Sodré Florence
Bem-estar
“Viver e nĂŁo ter a vergonha de ser feliz Cantar e cantar e cantar A beleza de ser um eterno aprendizâ€? (Gonzaguinha)
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Entre um acorde e outro Através da música e seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) é possível promover a comunicação, aprendizagem, mobilização, expressão e organização para alcançar necessidades físicas, emocionais, mentais, sociais e cognitivas
Texto Tamara Urias | Fotos Leandro Carvalho
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ra uma tarde qualquer quando uma menina de 8 anos, agitada e gritando bastante, a esperava numa sala. As tentativas para acalmá-la foram inúmeras, até que a psicoterapeuta corporal neo-reichiana, analista bioenergética e especialista em musicoterapia Jaciane Helena Milani Finato, 41, se agacha em frente à garota e passa a imitá-la, emitindo sons na mesma intensidade, altura e duração. Passados alguns instantes a garota percebe a sua presença e começa a variar os sons; Jaciane acompanha sua “música e ritmo”. Por um instante, ela olha rapidamente pelo canto dos olhos e aos poucos vai diminuindo a intensidade do som. A musicoterapeuta a acompanha até a menina se acalmar. Neste momento um canal de comunicação não-verbal foi aberto e uma aproximação foi criada, graças à magia e ao poder do mundo sonoro. No Brasil, a musicoterapia é desenvolvida quase que exclusivamente focada no “fazer musical”, onde paciente e musicoterapeuta comunicam-se através dos sons, da música, do movimento corporal e de todas as possibilidades do contexto não-verbal, possibilitando uma abertura dos canais de comunicação. De acordo com a especialista, cada indivíduo tem a sua Identidade Sonora (ISO), que o musicista e médico psiquiatra argentino Rolando Benenzon define como um conjunto infinito de energias sonoras como vibrações, movimentos, sons e músicas que, atrelados às emoções, sensações, experiências infantis e vivências relacionais do indivíduo, vão “delineando” esta identidade. “A partir do ISO de cada paciente a terapia, que pode ser em grupo ou individual, é desenvolvida. No caso da musicoterapia ser realizada em conjunto, é identificada a identidade sonora do grupo”, ressalta.
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Para fazer esta terapia não há necessidade do paciente saber tocar instrumento musical, mas é preciso ter afinidade e gosto pela música. Jaciane explica que o repertório musical trazido pelo paciente é de extrema importância, e que está diretamente vinculado às suas experiências emocionais. “Através dos instrumentos musicais, da voz, do canto, do movimento corporal e da dança o paciente vai expressar a sua emoção, que será trabalhada na interação com o musicoterapeuta”.
“Essa intervenção musical e corporal permite o livre fluxo da energia no corpo aumentando a vitalidade corporal, o relaxamento, o bem-estar físico e mental, e com o tempo, a resolução interna dos conflitos emocionais”. Atuação
Pesquisas vêm demonstrando o quanto determinados sons têm efeitos curativos, diminuindo o nível de ansiedade e stress do paciente, despertando sensações agradáveis no corpo, promovendo um alívio das tensões corporais. “A música atinge o sistema límbico, região do cérebro responsável pelas emoções,
pela motivação e pela afetividade”. Com esta terapia é possível fazer com que os sentimentos já existentes no paciente e não expressados até então, possam vir à tona. Com isso, muitos sintomas psicossomáticos tendem a ser diminuídos ou até eliminados, como dores tensionais no corpo, insônia, ansiedade, enxaquecas, entre outros. Através dos elementos musicais, o ritmo e a melodia despertam no corpo sensações e emoções “adormecidas”. Por sua formação também em Bioenergética (terapia que trabalha os anéis de tensão no corpo e as emoções ali estagnadas), ela intensifica esse processo com o paciente. “Essa intervenção musical e corporal permite o livre fluxo da energia no corpo, aumentando a vitalidade corporal, o relaxamento, o bem-estar físico e mental, e com o tempo, a resolução interna dos conflitos emocionais”. Mas quando não há uma patologia existente, a musicoterapia auxilia no processo de autoconhecimento, melhora da autoestima, abertura de canais de comunicação consigo e com o outro, enfim, na manutenção da saúde, na qualidade de vida e no bem-estar em poder equilibrar suas emoções e suas relações interpessoais. O seu campo de ação é amplo: clínicas particulares e de reabilitação, hospitais, empresas, escolas, Apaes. “Ela é indicada no tratamento de pessoas portadoras de necessidades especiais (deficiência mental e física), autismo, depressão, transtorno obsessivo compulsivo, hiperatividade, mal de Alzheimer, dificuldades de relacionamento, pacientes em tratamento oncológico e todas as pessoas que desejam ter um contato melhor consigo e com o outro”. O tempo do tratamento varia de acordo com a questão a ser trabalhada, mas o comprometimento do paciente com o tratamento contribui muito para a sua evolução e melhora.
Pacientes com câncer
Há 10 anos Jaciane trabalha com a musicoterapia num contexto inovador. Além do trabalho no consultório, realiza oficinas com o grupo voluntário Remédicos do Riso, preparando-os para serem clows e atuarem junto aos pacientes hospitalizados em Jaú. Nas oficinas realizadas, a profissional busca desenvolver nos participantes a sua musicalidade, criatividade, ritmo e harmonia consigo e no grupo. Ao trabalhar a expressão corporal, musical e não-verbal de cada participante, redescobrem uma parte de si mesmos, para muitos adormecida. “É importante que a nossa ‘orquestra corporal’ esteja afinada para que possamos compor e tocar a música que vem do nosso coração”. A interação do musicoterapeuta trabalhada com a respiração é de grande relevância para ajudar o paciente a trazer lembranças de momentos de saúde e bem-estar com a família e amigos, levando-o a se conectar com um aspecto saudável do seu ser, conseguindo “iluminar” o olhar e até mesmo despertar um sorriso. Jaciane Helena Milani Finato
Legislação
A importância do chamado “Orçamento Impositivo” O que é o orçamento impositivo, as mudanças que trará ao ordenamento jurídico e a importância dessa mudança para o nosso sistema político Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar
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ara quem não conhece o trabalho de um membro do poder legislativo, nós somos responsáveis pela elaboração de leis, assim como os membros do poder executivo são responsáveis pela administração pública. Contudo, nossas atribuições não param no trabalho nas comissões, frentes e conselhos dentro da Câmara dos Deputados. Somos também responsáveis por conseguir a destinação de verbas para fins de utilidade pública. Para que se consiga essa verba, chamada de Emenda Parlamentar, é necessário que a Câmara autorize a destinação para o fim desejado, a chamada “rubrica” ou “autorização para destinação de verbas”. A rubrica é concedida a assuntos de interesse ou de utilidade pública, como a destinação de verbas para infraestrutura urbana, saúde, saneamento etc. O procedimento é extremamente simples: os interessados entram em contato com os deputados para que consigam uma verba para um fim específico. O Deputado analisa o pedido e, sendo possível, pede à Câmara que destine um valor para aquele fim de utilidade pública como, por exemplo, para a construção de um hospital, para infraestrutura urbana ou temas afins. Os pedidos realizados em um ano devem ser autorizados e farão parte da lei orçamentária do ano subsequente, ou seja, os pedidos realizados em ano só podem obter a verba no ano seguinte. Atualmente, o orçamento federal tem caráter autorizativo, isso quer dizer que o governo não é obrigado a seguir a lei aprovada pelos congressistas, tendo apenas a obrigação de não ultrapassar o teto de gastos com os programas constantes na lei. A proposta de emenda à constituição, chamada de “orçamento impositivo”, torna obrigatória a execução de emendas parlamentares ao orçamento e estabelece que o presidente da República possa, inclusive, ser processado por crime de responsabilidade caso não cumpra o Deputado orçamento aprovado pelo Congresso Nacional. Federal Atualmente, cada deputado e senador pode apresentar emendas ao orçamento que somem até R$ 15 milhões, e as emendas individuais estão no centro do debate da PEC do Orçamento Ricardo Izar Impositivo, já que essa é uma providência que vai descentralizar o poder orçamentário do Poder Economista, coordenador Executivo e da base governista dentro do Congresso, democratizando o poder. para o Sudeste da Frente É extremamente importante que as verbas não fiquem mais condicionadas ao livre arbítrio Parlamentar em Defesa da Presidência da República, sob pena de centralizarmos o poder mais do que o sistema presido Consumidor de Energia dencialista já o faz naturalmente. Elétrica e membro da Hoje, um membro do Congresso da base governista tem cerca de 12 milhões aprovados em Comissão de Defesa do emendas parlamentares, enquanto quem não é da base tem apenas de 2 a 4 milhões. Sendo Consumidor da Câmara assim, para conseguir que as emendas sejam aprovadas, os deputados acabam votando de Federal, Presidente da Frente acordo com o que quer a base governista no Congresso, atendendo aos seus pedidos mesmo Parlamentar de Habitação que a entendimento pessoal sobre os temas não seja aquele. e Desenvolvimento Urbano, O Orçamento Impositivo vai acabar com isso, formalizando uma verdadeira independência Presidente da Frente do legislativo. Os parlamentares estarão livres para votar de acordo com suas consciências e Parlamentar em Defesa não mais por imposição da base governista pelo controle que exercem sobre o orçamento. dos Animais, Membro do Estamos lutando para que a proposta de Orçamento Impositivo se torne uma realidade e que Conselho de Ética e Decoro as importantes emendas parlamentares possam ajudar cada vez mais os municípios e entidaParlamentar da Câmara dos des de forma democrática entre todos os parlamentares. Deputados 76 Revista Energia
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Gourmet Por Mario Netto
Mario Franceschi Netto Formado pelo SENAC Águas de São Pedro e pelo Instituto ALMA de Cucina Italiana, já trabalhou no Grande Hotel Águas de São Pedro, Café de la Musique em São Paulo, Ristorante Gellius em Oderzo Vêneto e, atualmente, trabalha no restaurante La Gazza Ladra em Módica, na Sicília.
Ingredientes
Pennette alla Boscaiola Ciao a tutti, Esse mês trago para vocês uma receita muito rápida e simples de fazer, mas ao mesmo tempo uma explosão de sabores graças aos seus ingredientes: o “pennette alla boscaiola”, ou seja, pene à boscaiola. Esse é um clássico prato italiano que se pode degustar em qualquer estação, mas na Itália essa receita é feita no outono, estação na qual cresce seu principal ingrediente que é o “funghi porcini”, isto é, cogumelo porcini. No que se refere à origem, podemos dizer que é uma receita toscana por excelência, mas feita em toda a Itália, pois seus ingredientes são facilmente encontrados em todas as regiões daquele país.
Receita para 4 pessoas: 400g de macarrão tipo pene 1 cebola média 40g de azeitonas pretas sem caroço 100g de cogumelo porcini seco 120g de bacon 1 maço de salsinha 100 ml de azeite de oliva 300g de tomate sem pele (encontrado nos melhores supermercados como “pomodori pelati) Pimenta do reino moída a gosto
Modo de preparo: Para iniciar a preparação da receita esquente um litro de água, a seguir coloque o cogumelo porcini num recipiente, cubra-o com a água quente e deixe repousar até que esfrie. Pique finamente a cebola e corte as azeitonas em rodelas. Depois que o cogumelo estiver frio, escorra-o e reserve um pouco da água que a essa altura deve estar escura. Em seguida corte o bacon em cubos pequenos. Numa frigideira, frite o bacon até que ele fique marrom e bem crocante. Numa outra frigideira grande, coloque o azeite e frite a cebola picada finamente até que ela fique transparente; nesse ponto adicione o cogumelo porcini e deixe fritar em fogo alto até que ele amoleça (mais ou menos uns 5 minutos). Coloque uma panela com bastante água salgada para ferver. Na frigideira em que você fritou o cogumelo adicione o bacon, o tomate devidamente picado e as azeitonas cortadas em rodelas; deixe que o tomate reduza até que fique bem consistente o molho, acerte o sal e acrescente um pouco da água do cozimento do cogumelo porcini, para que seu gosto fique bem evidenciado no molho. Coloque o macarrão para cozinhar; quando estiver “al dente” escorra-o e junte o macarrão na frigideira onde fez o molho, acrescente um punhado de salsinha finamente picada, mexa bem o macarrão até que todos os ingredientes estejam bem misturados. Se necessário acerte o sal, acrescente a pimenta do reino a gosto. Por último coloque sobre o macarrão um belo punhado de parmesão ralado e pronto, seja feliz!!!!
Foto: divulgação
Buon apetitto e saluti a tutti!
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guia da gula
guia gastronômico
Foto: Leandro Carvalho
sabores para todos os paladares
Jociana Com o slogan “Aqui começa sua festa”, a Confeitaria e Rotisserie Jociana oferece uma grande gama de bolos doces e salgados. Com produtos à pronta entrega, bom atendimento, agilidade e qualidade, a Jociana atende diariamente às segundas-feiras das 12 às 18h; de terça a sexta, das 9h às 18h; aos sábados das 8h às 18h e aos domingos das 8h às 11h. Para esta edição, apresentamos o irresistível bolo de leite ninho, feito à base de creme de leite com leite condensado, cobertura de marshmallow mesclado com ganache e raspas de chocolate ao leite e branco, finalizado com cereja. Rua Humaitá, 1467 – centro - Jaú Telefone (14) 3622.5589 ou 3622.9648
Restaurante Oriental China Brother Comida chinesa e japonesa tem lugar certo. Yakisoba, frango xadrez, risoto yakimeshi, sushi, sashimi, rolinho primavera, banana caramelizada e muitas outras delícias. Self service de segunda a sábado para almoço, à vontade ou por quilo. Almoço executivo com diversos acompanhamentos. Aberto também para o jantar, de terça a sábado. Foto: Leandro Carvalho
Rua Visconde do Rio Branco 827, centro, Jaú. Disk entrega: 3626 4660 – 3032 3254 www.chinabrother.com.br
Revista Energia 79
vida
Boa
Por João Baptista Andrade
Comidas de sextas-feiras
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ependendo do país onde o fulano nasceu, a origem do nome sexta-feira é um pouco diferente. Para os latinos é o dia de Vênus, deusa do amor e da beleza. Para os nórdicos é o dia de Frigga, esposa de Odin e mãe do Thor (não o filho da Luma de Oliveira, o deus do trovão), que vem a ser a deusa da fertilidade e do amor. No Brasil é o dia nacional da cerveja, de fazer Happy Hour e, provavelmente, quando mais acontecem acidentes de trânsito por causa de algum desajuizado que acabou bebum (e talvez assassino). Para o Robinson Crusoé, personagem do romance de Daniel Defoe, era o nome do amigo dele naquela ilha deserta. Para o Nelson Rodrigues, a sexta-feira é o dia em que a virtude prevarica. Preciso continuar? Sexta-feira é dia de amigos, prazeres e amores. Quando eu não vou para a Cocaia, paro de trabalhar às quatro da tarde. Eu não sou vagabundo, não. O escritório fecha nesse horário porque os da geração Y que por lá abundam querem ir viajar ou partir para a balada. Depois de tanto labutar a semana inteira costumo sentir a maior preguiça nessa hora. Busco os cães que acabam de sair do banho no pet shop e vou para a Casinha. Contudo, paro antes para fazer umas comprinhas... Eu não discuto religião, política ou pimenta. Cada um de acordo com os ditames de sua própria consciência. Cristo morreu numa tarde de sexta. Mas pelo bem que Ele trouxe ao mundo é melhor perdoar o calendário e celebrar o final de semana que se avizinha. Pessoalmente, eu gosto de pensar que o banco fechou, mas a igreja segue aberta. Quando eu tenho sorte me aparece um querido ou querida trazendo-me uma “bobagem”: um presunto pata negra, uns cortes especiais de cordeiro uruguaio, frutas, sorvete ou uma garrafa de qualquer coisa interessante. Tudo é motivo para sentar, conversar, lembrar momentos e histórias boas. Uma coisa leva à outra e logo temos uma roda de gente animada e divertida. Pontualmente às seis horas começa o ritual do whisky time. Geralmente tomo uma ou duas doses. Às vezes tem até um charuto leve. E conversa. Muita conversa. Papo vai, papo vem, que tal umas azeitonas pretas daquelas quase gigantes? Pão, queijo de ovelha, talvez um patê Campagne, o riso franco e o abraço mais que sincero. A qualidade das comidas que são servidas lá em casa às sextas-feiras está direta e intrinsecamente relacionada com os queridos presentes. Convenções à parte, não existe sexta-feira ruim quando o ser amado está por perto. Esposa, marido, filhos, sobrinhos, amigos, gatos, cães, periquitos ou papagaios. O que me encanta nas sextas-feiras é poder compartilhar coisas tão boas com pessoas queridas. E não é que no meio desse furdunço todo, acabamos por nos esquecer do jantar? Já lá se vão onze da noite e ninguém “comeu nada”. Mas isso pode ser remediado rapidamente. Uns ovos malandros (servidos sobre uma cama de tomates crus e linguiças fritas), uma massinha simples, talvez um roast beef que estava escondido em algum lugar da geladeira... Não se pode deixar as visitas com fome, não é mesmo? Mas pensa que tem correria? Qual o quê. Alguém se encarrega do vinho, a mesa fica ainda mais lotada e ninguém come mais nada. O estômago está mais que cheio, a alma lavada e a vida passada a limpo. Aos poucos, depois da meia noite e, portanto, tecnicamente no sábado, o povo vai saindo mansamente; cada um vai para sua própria morada e a paz retorna aos matos lá de casa. Geralmente estou tão empanzinado que não consigo sequer pensar em comida. Tomo um banho, escovo os dentes e vou dormir sorrindo; mais feliz que um pardal num dia de chuva de verão. Ah, sim. Antes que eu me esqueça, no sábado tem feijoada. Lá pelas onze e meia volta todo mundo para começar a sessão de caipirinhas... Até a próxima. 80 Revista Energia
Vinhos
Por Paulo Agnini Especial para Revista Energia
Clairette
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lairette de Die é uma região de 1.500 hectares a leste de Valence; é como um ‹sorbet’ entre os importantes pratos principais do norte e do sul do Rhône. A energia da cooperativa local reviveu uma denominação moribunda. Os melhores são espumantes, mas um ou dois vitivinicultores tradicionais elaboram um agradável vinho tranquilo com notas de nozes. O Clairette espumante deve ter 75% de muscat, ao passo que o Crémant de Die, que já foi de pura Clairette, hoje pode incluir as uvas Aligoté e Muscat. Há também um vinho seco feito de Clairette, chamado de Coteaux de Die. Grande parte da denominação está nas mãos dos 232 membros dessa cooperativa vanguardista, que também oferece crémants de Bourdeaux e da Borgonha, graças à relações com essas regiões. Há também uma gama de vinhos cultivados de forma orgânica. O brut é um vinho espumante seco, com aroma floral de lilás e lavanda. Tradition é um frisante doce, elaborado com Muscat de Frontignan. O método envolve a fermentação em garrafa (mas, diferentemente do Champagne, é a fermentação da sacarose da uva), seguida de filtração e decantação para outra garrafa, sob pressão.
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Vitrine
Sua melhor
opção de compra! Lançamentos que esquentaram o mercado nos últimos dias. A RE conta um pouco sobre três novidades que prometem Texto Marcelo Mendonça
Strada Nova Picape Strada 2014, inovação, tecnologia e prazer em dirigir.
Avenida Anna Claudina 741 Fone 14 2104 9000
A picape Strada há 13 anos é líder absoluta entre as compactas do Brasil, referência no setor, com design, características e conteúdos que são únicos em seu segmento. A linha 2014 chega inovando para ficar ainda melhor. Agora vem com a terceira porta nas versões Cabine Dupla. Mais espaço, conforto e comodidade para o usuário. A Strada também ganhou um novo design com linhas externas mais elegantes, novas e
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modernas lanternas traseiras e caçamba com maior volume de carga. Vendida nas versões Working, Adventure e Trekking, a nova picape Strada é motivo de orgulho para a Fiat. Venha conferir estas e outras novidades na Milazzo Fiat. A concessionária com as melhores oportunidades para você comprar o seu automóvel zero km. Na Milazzo, sua satisfação vem sempre em primeiro lugar.
Sandero Privilege Estilo, presença e excelente conforto para todos os ocupantes.
Avenida Totó Pacheco, 595 Fone 14 3602 3010
O Renault Sandero Privilege, com câmbio automático, é para quem busca uma opção mais acessível sem perder a qualidade e o conforto. Bom espaço interno e altura dos bancos que permite visibilidade e dirigibilidade excelentes. A versão conta com lanternas e puxadores das portas dianteiras na cor preta brilhante, ponteira de escapamento cromada, adesivo na coluna B, rodas de liga leve aro 15, além de faróis e lanternas na
cor cinza. A versão ainda vem equipada com um motor 1.6 8V Hi-Power acoplado à transmissão manual de cinco velocidades ou automática de 4 marchas. Acabamento refinado. A posição ao dirigir é confortável e possui ajuste de altura do volante. O sistema de som está entre os itens de série. Faça um Test Drive na Viviane France e apaixone-se pelo Sandero Privilege.
Honda CG Titan A única coisa antiga aqui é que foi feita pra durar.
A Honda anunciou o lançamento da nova CG Titan 2014, a primeira moto brasileira com bicombustível. Voltada para uso urbano e lazer, a Honda pensou em deixá-la mais confortável e segura. Em sua oitava geração, já é consagrada com uma das mais versáteis e econômicas da categoria, começando pelo motor que agora roda tanto com gasolina quanto etanol, e faz milagrosamente até 46 km/l. A CG Titan 2014 foi redesenhada ficando com um visual mais moderno e as versões ESD e EX chegarão nas cores vermelha, preta e branca. A diferença das duas versões está no painel com relógio e modelo diferenciado, com o display na cor azul.
O design está mais encorpado, a carenagem com listras no tanque da mesma cor da moto e aros de liga leve de modelo exclusivo. A suspensão de 135 mm de curso na frente e 106 mm na traseira trazem um maior conforto e estabilidade para enfrentar os buracos nas estradas brasileiras. A Honda manteve a tradição dos motores 125cc e 150cc que ajuda na economia de combustível e um custo menor de reparo na hora de trocar uma peça. A transmissão de 5 velocidades garante a potência do motor de injeção eletrônica, nas duas versões da CG Titan 2014.
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Fotos: divulgação
Rua Prudente de Moraes, 375 Fone 14 3601 2000
Empresarial Fonte: Agência Brasil
Grandes empresas e bancos podem parcelar dívidas com o Fisco
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randes empresas e bancos que contestam na Justiça o pagamento de quatro tributos - Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) - podem pedir o parcelamento dos débitos, com desconto na multa e nos juros. A medida vale desde o mês de outubro e foi publicada no Diário Oficial da União em portarias conjuntas da Receita Federal e da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional que regulamentam os refinanciamentos. O prazo de adesão vai até 29 de novembro e a renegociação valerá apenas para as dívidas vencidas até 31 de dezembro de 2012. Para o refinanciamento do PIS/Cofins, as empresas poderão pagar os débitos à vista, com redução de 100% da multa de ofício, 80% da multa isolada e 45% dos juros. As pessoas jurídicas podem parcelar a dívida em até 60 meses (cinco anos), com abatimento de 80% das multas e 40% dos juros, mas será necessário quitar pelo menos 20% do débito à vista. A prestação não pode ser inferior a R$ 500. O parcelamento do PIS/Cofins vale para as instituições financeiras e para qualquer empresa que questiona a incidência de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) na base de cálculo. De acordo com a Receita Federal, a maioria das empresas não paga PIS/Cofins sobre receitas financeiras. No entanto, no caso das instituições financeiras, o Fisco entende que o tributo deve ser cobrado porque as receitas originam-se da própria atividade das empresas, o que gerou disputas judiciais nos últimos anos. No caso da inclusão de ICMS na base de cálculo, o caso também aguarda decisão final do Supremo Tribunal Federal (STF). O governo inclui o ICMS no preço da mercadoria sobre o qual incide a alíquota do PIS/ Cofins, mas diversas empresas alegam que o procedimento acarreta dupla tributação. Para os produtos importados, o STF já decidiu a 84 Revista Energia
favor das empresas, mas a disputa arrasta-se em relação aos produtos nacionais. Quanto ao parcelamento do IRPJ e da CSLL, o prazo de adesão é o mesmo da renegociação de PIS/Cofins. O refinanciamento também abrange somente as dívidas vencidas até 31 de dezembro de 2012. O número de parcelas, no entanto, corresponde a 120 meses (dez anos), e a prestação não pode ser inferior a R$ 300 mil. A renegociação vale para empresas brasileiras com coligadas ou filiadas em outros países que questionam, na Justiça, a tributação sobre os lucros obtidos no exterior. Na renegociação do IRPJ e da CSLL, as multas e os juros serão zerados para as empresas que pagarem à vista. Para os pagamentos parcelados, a empresa também terá de quitar 20% da dívida à vista para ter desconto de 80% nas multas e 40% nos juros. Caso opte pelo pagamento a prazo, a companhia poderá abater até 30% do prejuízo fiscal, no caso do IR, e da base de cálculo negativa, no caso da CSLL, das multas e dos juros.
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Entre Aspas
É o que dizem por aí...
Por Leandro Carvalho
E por falar em amizade...
S
abe aquele sentimento que nos move, traz sentido àquilo que acreditamos ou nos faz repensar algo com o qual não concordamos? Pois bem, ele será o tema desta coluna.
Ah, a amizade que traz o riso sem motivo, o bate-papo informal no chão da sala, as brincadeiras e comparações durante o filme na TV, o lanche dividido, a alegria de rir de si mesmo, enfim, é a vida refletida nos olhos. Eu gosto de amigos cheios de defeitos, imperfeitos e irritantes; os de cabelo certinho me trazem a terrível sensação de que vivem em função de um estereótipo ou modelo perfeito; são falsos e feitos de puro interesse impuro. Observar o caráter, antes de permitir que eles deixem a escova de dente no seu banheiro é fundamental para não se magoar. Perceber um amigo é algo complicado, talvez a amizade não esteja na crítica sem sentido, ou apenas em pagar a conta de um bar, vai muito além, amigos devem ser a extensão de seus pensamentos, mesmo que briguem às vezes, mas que em cinco minutos já esteja tudo resolvido. São os amigos a grande importância da vida e dos relacionamentos, os verdadeiros nunca pediram para que você melhore e, sim, estarão com você até o topo, mas se cair, segurarão a sua mão. Eles irão escutá-lo, mesmo quando o assunto for banal, ou quando estiver filosofando sobre as fases da lua, ou romances do tipo “fera, estou ferido”. A amizade irá tranquilizá-lo, a ponto de você não querer mais um chope, ou a ponto de querer todos para apenas poder rir mais, melhor e sem medo. Amigos ajudam na sua mudança, seja de casa, de opinião ou de atitudes. Eles irão tratar do seu cachorro quando você precisar viajar, darão carona sem pedir, abraçarão quando você chorar, irão chamar sua mãe de tia, sua tia de tia, sua avó de vó e irão ter ciúmes ao ver você quase namorando. Estarão segurando a cadeira para que você troque a lâmpada e farão brincadeiras para você quase cair. E cuidado! Se cair você será zoado em rede social: primeiro irão
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rir, depois tirar uma foto e em seguida o levantarão. Tenha amigos que saibam cozinhar, que saibam dirigir bem, que tenham mão leve para massagem, que tenham o sorriso perfeito para alegrar o seu dia e fechar sua noite com leveza, mas com quem principalmente você possa contar. Faça de seus amigos mais que uma turma, uma grande equipe; obtenha um lema e siga em frente de peito aberto. A amizade, muitas vezes, é o grande sentido da vida. Mas desconfie sempre do barulho, da insegurança e da inquietude no silêncio, isso prova que a pessoa pode não ser tão sincera quanto você realmente precise. Fuja das mentirinhas e pequenas intrigas, elas poderão virar um tufão em sua cabeça e o farão perder o sono. Tenha amigos ricos, amigos pobres, amigos gays, amigos infiéis no romance, amigos de todas as raças e pensamentos, eles irão ensinar muito sobre a vida, sobre o céu e o inferno. Não deixe que eles saiam de sua vida. O pior é ter que ver alguém partir sem pressa para voltar, sair sem dizer para onde vai ou porque foi. Vai, fecha a porta do carro e diz que logo volta, bate a porta da sala dizendo tchau, sai do trabalho dizendo boa noite - até amanhã e nunca mais volta. Entra na sua vida e sai como se não houvesse histórias que ainda precisam ser contadas e recontadas, traz a sensação do dia ter terminado, e com ele todos os sonhos. A coisa mais chata do mundo é a tal despedida, isso me irrita. Tem gente que entra na sua vida e quer sair, tem quem entre e você pede para sumir, tem os que desaparecem e se arrependem. Tem os que são para chorar, uns que são para rir até morrer, e depois morrer de tanto chorar. Morrer de amor ou por amor. Morrer de tanto viver, ou por não saber viver. É o tal trem da vida. E como reconhecer um amigo? Não precisa querer reconhecer, você o reencontrará. Permita-se e olhe no espelho, daí então mergulhe para dentro e observe se você tem prezado pelo princípio da amizade. O assunto até estão dizendo por aí, mas eu confirmo e afirmo: esta história irá continuar...
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