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Jaú - Ano 6 | Edição 56 | Mensal - Abril 2015
Imóvel sempre um bom negócio e-commerce Cuidados e segurança Gente Fina Márcio de Almeida
Tempo
4 Revista Energia
Editorial
Um passo
a mais
Ano 6 – Edição 56 – Jaú, Abril de 2015 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286
“O óbvio nos deixa no mesmo lugar; temos que ir além, procurar a excelência, fazer mais do que a obrigação, pois ela é o ponto de partida”. (Mario Sergio Cortella)
Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Repórteres Heloiza Helena C. Zanzotti heloiza@radioenergiafm.com.br Tamara Urias tamara@revistaenergiafm.com.br Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br
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Criação de anúncios: Well Bueno arte@revistaenergiafm.com.br Fotografia: Douglas Ribeiro foto@revistaenergiafm.com.br Diagramação Junior Borba (14) 99749.6430
Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colaboraram nesta Edição Camila Perobelli Colunistas Alexandre Garcia Carlos Alexandre Trementose João Baptista Andrade Paulo Sérgio de A. Gonçalves Professor Marins Ricardo Izar Junior Rodrigo Travessolo Comercial Carlos Alberto de Souza Joice Lopez Moraes Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: GrafiLar Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br
Foto: Cláudio Bragga
Projeto gráfico: Revista Energia
mundo está em constante mudança, e ela acontece cada vez mais rápido. Sair na frente, abandonar a zona de conforto, dar um passo a mais e abrir a mente para o novo faz a diferença.
Neste contexto, a equipe Energia está sempre inovando, surpreendendo o ouvinte e o cliente, buscando a excelência em seus produtos e serviços. Nesta edição da RE mostramos como atitudes e pensamentos positivos podem influenciar os fatos e mudar os resultados. Não acredite em ano ruim, em pessimismo e derrota. As oportunidades estão aí e é preciso estar preparado para aproveitá-las. Em nossa matéria de capa você confere porque um imóvel continua sendo considerado um investimento seguro, uma maneira eficaz de preservar o patrimônio. Os cuidados que se deve ter ao utilizar o comércio eletrônico para evitar transações que lhe tragam transtornos; a prevenção como atitude indispensável à saúde dos rins; a infidelidade conjugal no palco das atenções e as relações nem sempre saudáveis com a sogra estão entre as editorias desta edição de abril, que traz ainda Márcio de Almeida, da Base de Apoio Rádio PX, no Gente Fina e o irreverente Bernardo Berro no Perfil. Comece a virar as páginas e aproveite mais esta RE feita especialmente para você! Boa leitura!
Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.
Maria Eugênia
NESTA EDIÇÃO
11 Saúde 22 Reflexão 26 Seguros 36 Tecnologia 44 Relacionamento 58 Prevenção 66 Comportamento
40 Look de Artista
SEMPRE AQUI
18 Gente Fina
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Jaú - Ano 6 | Edição 56 | Mensal - Abril 2015
Valor do Imóvel
ÍNDICE
08 Perfil 10 Jurídico 12 Radar 14 Pense Nisso 16 Consultoria 18 Gente Fina 28 Garota Energia 30 Capa 35 Conheça Jahu 40 Look de Artista 49 Varal 50 Social Club 56 Legislação 62 Boa Vida 63 Guia da Gula
Nossa capa: Campos Prado Imóveis Modelo: Angelo Pretti Foto: Douglas Ribeiro Produção Gráfica: Junior Borba
Imóvel sempre um bom negócio E-COMMERCE Cuidados e segurança GENTE FINA Márcio de Almeida
Tempo
Informe Publicitário
Mais luz, mais eficiência e muita economia Utilizadas há muitos anos em relógios digitais e computadores, as lâmpadas LED já dominam residências e prédios comerciais
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las são bonitas, duráveis e o principal: podem representar até 90% de economia no consumo de energia elétrica quando comparadas a outras lâmpadas. Projetar uma obra utilizando a tecnologia LED é investir em um produto que dará retorno em pou-
co tempo. Assim, o LED é excelente alternativa com vantagens que vão além da economia. O LED não emite raios infravermelhos nem ultravioletas, não queima nem desbota produtos em exposição como roupas, calçados, móveis, objetos decorativos, obras de arte. Além disso, não aquece o local onde está instalado uma vez que a energia consumida gera luz e não calor. Desse modo, ambientes ficam com temperaturas mais agradáveis e o uso de ventiladores e ar-condicionado diminui. Quer saber mais sobre as lâmpadas LED? Visite o showroom BBZ e conheça os últimos lançamentos.
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de várias maneiras
arte
Foto: Arquivo Pessoal
Perfil
Tendo como lema a frase “A alma do artista necessita de inquietude”, Bernardo Berro busca sempre novos desafios Texto Tamara Urias
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ascido em Jaú, o ator, diretor, dublador, professor, produtor teatral, cantor e empresário da banda Karikatura, Bernardo Henrique Berro, 26, conta que desde pequeno foi incentivado pelos pais Renato José Berro e Leila Regina Christianini Berro a enveredar pelo caminho da arte. Aos cinco anos foi encaminhado para o Coral Jomavi, da Igreja Matriz, do qual participou durante muitos anos. “Eu na verdade não gostava muito de cantar, pois parecia que por saber eu estava sendo ‘obrigado’. Coisa de criança chata que implicava com os pais”, diverte-se. Sua primeira apresentação para uma grande plateia aconteceu após a Daniela Zago, na época sua professora na Pré-escola, lançar um desafio: quem gritasse mais alto iria cantar na apresentação de final de ano da escola. “Muitas pessoas da minha turma nem queriam se arriscar e eu simplesmente gritei. Parece piada, mas o sobrenome veio a calhar e eu fui escolhido para ser o pastor de ovelhas e cantar o Salmo 22”, recorda. A apresentação trouxe o gosto pela arte e a partir daí Berro iniciou sua saga artística. Participou de apresentações musicais, teatrais, fez aulas de dança, cursos livres de teatro, cantou em casamentos e também participou do grupo Trupe Tropé, que teve origem junto com o grupo Circênico. “A alma do artista necessita de inquietude e eu realmente era inquieto, estava sempre buscando e ainda continuo assim”. Hora de trilhar No final do Ensino Médio o jovem prestou vestibular para o curso de Direito. Como não passou em nenhuma universidade pública, que era seu objetivo, decidiu ir para São Paulo fazer um curso pré-vestibular. Segundo o artista, na época o professor Maurício Soares Filho convidou um grupo de alunos para atuar na peça “O Auto da Barca do Inferno”, que estava na lista da Fuvest daquele ano. “Nós nos reunimos e começamos os ensaios preparatórios, incluindo aulas de teatro com o próprio Maurício. Com o andar da carruagem ele me convidou informalmente para ser codiretor da peça, contribuindo não somente como ator no espetáculo, mas auxiliando na direção”. Observando o entusiasmo e dedicação do filho, Renato e Leila decidiram inscrevê-lo no vestibular de Artes Cênicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Mesmo apreensivo foi, e passou para a segunda fase que consistia na prova de habilidades específicas. Em janeiro de 2007, ao chegar à Unicamp para a prova, ele conta que o coração batia acelerado e a emoção de estar prestes a realizar um desejo era grande. “Foi ali que encontrei o que eu queria ser e fazer. Eu queria ser ator, artista, mambembe, palhaço, intérprete, um outro eu, uma nova forma, a cada dia um personagem para explorar, uma vida nova para construir. Hoje tenho ainda mais certeza de que escolhi o caminho certo. Sou eternamente grato aos meus pais por essa inscrição repentina e tão maravilhosa que mudou a minha vida e me fez estar onde estou, nos palcos da vida”, fala. Foco O início de qualquer carreira, artística ou não, é um tanto desafiadora. Berro conta que foi conseguindo aos poucos conquistar o seu espaço. “Na minha área a indicação é tudo, então
pessoas me indicaram para trabalhos e foi assim que conheci as agências com as quais trabalho hoje. Por indicação também comecei a dar aulas particulares de canto em São Paulo”. O jovem foi professor de expressão vocal e interpretação teatral na Oficina de Atores Nilton Travesso, São Paulo, onde estabilizou-se por dois anos. A partir daí vieram os trabalhos publicitários, novas oportunidades e aprendizado. Entre seus trabalhos com mídia destacam-se os comerciais Skol Carnaval 2014, Skol Italianos Copa 2014, Vivo Tudo - Biquinho 2014, Fiat Novo Palio 2014 e Casas Bahia Natal 2014. Já gravou mais de dez produções independentes de curta metragem, além de pequenas participações em novelas e seriados. Atualmente ministra aulas de dublagem e locução pela Central Dubrasil de Dublagem, integra um grupo de atores para cinema e TV da Agência Nany Azevedo Casting, em São Paulo, e dá voz a diversas séries e realitys de empresas como HBO, FOX, Discovery, dentre outras produtoras. Retorno a Jaú Em 2011, quando teve a oportunidade de organizar a I Mostra de Teatro Estudantil de Jahu junto à Secretaria de Cultura da época, realizou um grande sonho: levar à cidade natal tudo o que aprendeu durante a busca profissional e um pouco do seu talento. “Voltar ao palco de Jaú me revitalizou, revigorou e me fez acreditar que vale a pena o esforço. Pela Mostra passaram mais de mil espectadores e isso é muito significativo. Estar no palco do Teatro Elza Munerato apresentando o espetáculo “Q”, escrito em parceria com meus grandes amigos Renato Alves e Matteo Bonfitto foi uma experiência incrível e muito importante para mim”. Futuro Seu grande sonho é trabalhar na teledramaturgia. Para ele, a televisão é um meio de grande promoção profissional e por isso deseja ter mais este desafio na carreira. Mas adianta que não pretende deixar o teatro. “Não há comparação com o palco e o acontecimento teatral. Coloco aqui uma frase de uma música que meu pai compôs enquanto eu estava na universidade, que define o que penso e sinto: A vida que eu quis pra mim deve ser como a de um pássaro, voar num céu sem fim, conquistando meu espaço”. E é isso que Berro deseja, voar! Voar cada vez mais alto, mas com humildade, segurança e sabedoria para conquistar seu espaço. “Eu sei de onde vim e tenho muito orgulho disso. Sempre que posso volto a Jaú, que é meu porto seguro, onde reabasteço e sigo voo rumo ao futuro”.
Parece piada, mas o sobrenome veio a calhar e eu fui escolhido para ser o pastor de ovelhas e cantar o Salmo 22 Revista Energia 9
Jurídico
Por Carlos Alexandre Trementose juridico@revistaenergiafm.com.br
Trabalho sem registro Contrato de trabalho sem anotação na carteira profissional é crime
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informalismo gera prejuízos ao empregado, ao fisco e deixa o empregador à mercê de situações que culminam em graves penas pecuniárias (multas). A prestação de serviço sem anotação do contrato de trabalho em carteira impõe grandes perdas salariais e indenizatórias, pois, na maioria das vezes, o trabalhador não tem férias remuneradas, décimo terceiro salário, recolhimentos de FGTS e muito menos os benefícios previdenciários de auxílio doença, auxílio acidente de trabalho e aposentadoria. Outro prejuízo generalizado é o empregado exercer seu ofício sem a devida anotação do contrato de trabalho em carteira e utilizar-se do benefício do seguro desemprego, intitulando-se “malandro” e auferindo dois salários, prática totalmente reprovável e ilegal, de certo que configura crime e lesa os cofres públicos, além daquele trabalhador que realmente necessita do seguro em face do seu desemprego. Tais práticas deixam de recolher os impostos devidos onerando os cofres públicos que gerariam benefícios aos próprios em-
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pregados e empregadores, o que também configura a existência de “caixa 2” na empresa empregadora, ou seja, o dinheiro utilizado para pagar o empregado sem registro não faz parte da contabilidade empresarial, prejudicando o fisco e incidindo em crime.
A prestação de serviço sem anotação do contrato de trabalho em carteira impõe grandes perdas salariais e indenizatórias Toda essa situação não há de prevalecer, eis que benefício algum traz aos transgressores da lei, muito pelo contrário, prejudica quem precisa, deixa de proceder aos recolhimentos devidos, além de incidir em crime, prática ilegal e desnecessária. Com isso empregador, cumpra com sua obrigação, enquanto que você, empregado, exija o seu direito.
1 Saúde
Por Dr. Rodrigo Travessolo
saude@revistaenergiafm.com.br
Nossos olhos ao longo da vida Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que a cada 10 casos de perda de visão, oito poderiam ser evitados se tivessem sido detectados precocemente
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esde a concepção do bebê algumas doenças como rubéola e toxoplasmose podem afetar o desenvolvimento dos olhos, por isso o acompanhamento pré-natal é fundamental. Logo que nascemos é realizado o Teste do Olhinho, capaz de detectar entre outros problemas a catarata congênita, glaucoma e até mesmo alguns tumores como retinoblastoma. Importante observar que o bebê que lacrimeja muito, tiver mancha branca na menina dos olhos (pupila), olhos muito grandes ou que não suportem a luz deve ser examinado o quanto antes. Nossa visão se desenvolve até os cinco anos de idade e toda criança deve ser avaliada a fim de evitar a ambliopia (olho “preguiçoso”). Já no início da vida escolar podem aparecer as dificuldades para estudar como aproximar-se muito dos livros ou franzir a testa e fechar os olhos para ver mais longe, indicando possíveis problemas refrativos (grau de óculos) que podem prejudicar o aprendizado. Queixas como sensação de vista cansada, coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens e lacrimejamento também indicam alterações nos olhos que podem ser facilmente tratadas. Muitas doenças que aparecem na fase adulta como diabetes, hipertensão, dislipidemia podem afetar sua visão, gerando até cegueira se não diagnosticadas e tratadas a tempo.
Um grande vilão da saúde ocular ainda é o glaucoma, maior causa de cegueira no mundo devido ao seu desenvolvimento silencioso e com poucos sintomas, gerando queixas somente em estágio muito avançado. Por isso o exame anual é recomendado para poder detectar as doenças nos estágios mais iniciais.
O exame anual é sempre recomendado para poder detectar as doenças nos estágios mais iniciais aumentando as chances de cura A alimentação saudável tem papel essencial para proteger nossos olhos. Ovos possuem luteína, zeaxantina e zinco, que diminuem o risco de degeneração da retina relacionada à idade, assim como as folhas verdes. Peixes contêm ômega-3 e 6, que combatem o olho seco. Cenouras, com seu betacaroteno, contribuem para o bom funcionamento da retina e outras partes dos olhos. Frutas vermelhas são ricas em vitamina C, que possuem ação antioxidante e podem reduzir a progressão do glaucoma. E lembre-se: o único profissional capacitado a cuidar da saúde de seus olhos é o médico oftalmologista.
Radar
Por Alexandre Garcia
De Chacrinha a Esopo Bons resultados dispensam propaganda. Aliás, quem precisa de propaganda é o mau chefe de governo A Presidente fez uma reunião no mês passado, entre alguns ministros, para mandá-los melhorar a comunicação. Deve lembrar dos anos em que ela lutava para implantar uma democracia cubana no Brasil, em que Chacrinha repetia o bordão: quem não se comunica se trumbica. Mas não basta isso, nem isso é o principal quando se é governo. O principal de um governo são bons resultados na saúde, na educação, na segurança, na Justiça, na economia... A propósito das manifestações do dia 15, a Presidente ocupou as programações das rádios e da TV para atribuir a culpa de tudo à crise mundial, aos meios de informação e à falta de chuvas. O mundo todo está crescendo, as chuvas estão inundando o país e os jornais, tevês, rádios e revistas informam sobre as benfeitorias e malfeitorias do governo. Portanto, não é uma questão de comunicação. Que foi muito usada na campanha e resultou em reeleição. Como não há o recall do Código do Consumidor para a política, não se aplica o artigo 37 da Lei: “É proibida a propaganda enganosa ou abusiva.” Nem o art. 66 do Código, que considera crime “Fazer afirmação falsa ou enganosa ou omitir informação relevante sobre produtos ou serviços”. Voltaire, ironizando a Igreja Católica, escreveu, há 300 anos “menti, menti; algo sempre ficará”. O Ministro da Propaganda de Hitler, Joseph Goebbels, levou isso ao pé-da-letra e convenceu os alemães, tão lidos e educados. Agora você pode
supor porque aqui no Brasil, com péssimo ensino, se dá importância prioritária à tal “comunicação” do governo. Fica fácil enganar, engambelar, inventar; governar muito bem, só na saliva. O papo substitui o fato. E se os meios de informação mostram diferente é porque são “conspiradores”. Se o povo vai às ruas aos milhões mostrar que não é assim, é “golpismo”, e não uma manifestação da democracia. Se o mundo insiste em crescer, contrariando a versão do governo brasileiro, é “para evitar que o Brasil se transforme em potência econômica”. Se chove ou se não chove, são os fatores climáticos que não ajudam. Nessa maneira estranha de governar pela propaganda, gastam-se bilhões que poderiam estar formando professores e escolas. Mas se houver bons professores e boas escolas, de que valeria a propaganda? As pessoas estariam devidamente esclarecidas para não aceitar o engodo. Como sobreviver no poder? Ora, além de Voltaire aplica-se o conselho que Filipe da Macedônia deu a seu filho Alexandre: “divide e governa”. Divide-se o país em ricos e pobres, em brancos e negros, em progressistas e reacionários, em civis e militares, em direita e esquerda, e se compara tudo com um campeonato de futebol, cheio de adversários, porque disso o brasileiro entende. Só não se pode entender que para manter o poder e suas benesses fartas, destrua-se o país. Aí, faltou conhecer Esopo e sua fábula da galinha dos ovos de ouro.
Nessa maneira estranha de governar pela propaganda, gastam-se bilhões que poderiam estar formando professores e escolas 12 Revista Energia
Revista Energia 13
nisso
Pense
Por Professor Luiz Marins
LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
O que é ser velho? Conheço jovens de 80 anos e velhos de 20. O que é ser velho? O que faz de alguém uma pessoa velha ou envelhecida?
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elha é a pessoa que perdeu a vontade de aprender. Velha é a pessoa cheia de verdades e sem disposição para aceitar a diversidade de opiniões, as diferenças individuais. Velha é a pessoa que faz tudo sempre da mesma maneira e que se irrita quando as circunstâncias a obrigam mudar. Velha é a pessoa que não quer mais ler, estudar, participar. Velha é a pessoa que desistiu de olhar para o mundo e para os outros. Velha é a pessoa que sente piedade de sua própria velhice e curte a solidão do abandono, fechada num quarto de espelhos, culpando o mundo pela sua infelicidade. Uma das coisas mais bonitas que vejo são pessoas de idade avançada sabendo conviver com sua experiência. Não são assanhadas demais, nem tristes. Sabem seus limites. Fazem-se respeitar pelo equilíbrio, por uma alegre sobriedade que transpira a sabedoria que só os anos são capazes de nos dar. Não gosto de ver pessoas de idade fazendo-se adolescentes, comportando-se como se tivessem quinze anos, seja no falar, no trajar, nas situações sociais. Parecem ter perdido a noção do ridículo, querendo ser o que não são, com saudade do que talvez nunca tenham sido - jovens felizes.
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Ser velho ou velha independe da idade cronológica, há pessoas de pouca idade que vivem dessa maneira Num mundo de mudanças velozes, cuidar da cabeça é fundamental. Temos que ter coragem e decisão para aprender coisas novas e, principalmente, desaprender as que não nos servem mais. E ainda ter sabedoria para distinguir as novidades passageiras dos valores permanentes que devem ser mantidos e preservados, apesar das mudanças na tecnologia e na ciência. Honestidade, ética, respeito e lealdade são valores permanentes. Da mesma forma são a família e as amizades. E você? Como se sente? Você é velho ou jovem? Pense nisso. Sucesso!
Consultoria
Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves consultoria@revistaenergiafm.com.br
Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos
Seus empregados são comprometidos?
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ltimamente chega a ser desesperador a busca por pessoas qualificadas, bem como há uma avalanche de reclamações que grandes profissionais estão em falta no mercado. Reclama-se que os empregados não querem nada com nada, não se comprometem com a empresa e ainda reclamam do ambiente de trabalho. Acham que ganham pouco pelo que fazem e fazem muito pelo que ganham, que torcem para que o cliente não entre na loja, e se entrarem, para que saiam logo. É como se tivessem alergia ao trabalho, adoram matar o tempo conversando ou enrolando, torcem para a segunda-feira não chegar e quando chega, não veem a hora que a sexta chegue logo. Adoram matar o tempo, com os olhos focados num computador, navegando pelas chamadas redes sociais. A fofoca é o principal hobby, não possuem tempo para passar um pano no balcão, para organizar a prateleira, para ler os manuais e testar os produtos que vendem. A esses podemos chamar descomprometidos e ineficientes, você tem certeza que só estão ali porque quem os contratou consegue dar tanta atenção para a seleção de pessoal quanto estes dão para o trabalho desenvolvido, ou seja, nenhuma. Mas também há sempre aqueles que estão comprometidos e que não se sentem empregados, mas verdadeiros proprietários do local em que trabalham. Aqueles que dá gosto de ver em ação, que produzem com prazer, que sentem-se parte do negócio, que vestem não a camisa, mas o uniforme todo do
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time. Ficam atentos ao seu redor, percebem o olhar dos clientes, estão sempre à disposição pelo simples prazer em observar que tudo está indo muito bem; são aqueles que têm juízo, e fazem do trabalho um ritual de coisas boas. Estes chegam antes do horário e não fazem questão em sair após o término da jornada de trabalho, que atendem o cliente sempre preocupados com o próprio cliente, em ter a certeza que tudo foi muito bem explicado, com a qualidade do produto que estão oferecendo, com as informações que estão passando, com a visão da empresa aos olhos de quem está comprando. Ah, esses nos sentimos orgulhoso em vê-los em ação, digo que são um show à parte, são verdadeiros aviões caças, voam rasante, e com isso conseguem contagiar todos à sua volta.
Há sempre aqueles que estão comprometidos e que não se sentem empregados, mas verdadeiros proprietários do local em que trabalham. Agora, se você tem empregados descomprometidos, é porque não fez o trabalho de casa direito; melhore seu recrutamento e seleção dos seus aviões caças, ou terá muitos teco-tecos para voar, e com certeza terá sérios problemas durante seu voo no futuro.
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Gente Fina
Marcio
de Almeida
“Observando a necessidade dos caminhoneiros despertou em mim a vontade de criar uma Base de Apoio à Rodovia Rádio PX em Jaú”
Texto Tamara Urias Fotos Douglas Ribeiro
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ntes que o relógio marcasse 9h (horário combinado da entrevista) sou avisada que na recepção alguém me aguarda. Vestido com o uniforme e com um Rádio PX em mãos, ali está o nosso Gente Fina desta edição. Ofereço um café, já que a manhã está chuvosa e um pouco gelada. Nesses poucos minutos já é possível perceber o entusiasmo, o carinho e sua dedicação com o trabalho; e não estamos falando de trabalho remunerado. Chega o momento da entrevista, o rádio PX continua ligado ao lado dele. Marcio Almeida, 40, conhecido como Quebra Chave – a voz amiga da rodovia. Vindo de família simples, o jauense conheceu o Rádio PX com o pai, que era motorista de caminhão. Ainda menino, muitas vezes o acompanhou Brasil afora. Casou-se jovem com Renata e da união nasceu Matheus, hoje com 7 anos. Tornou-se mecânico e há nove anos fundou a Base de Apoio à Rodovia Rádio PX, para servir a sociedade. O trabalho na base é voluntário, e ao ser questionado sobre investir seu tempo, enfático diz: “Não estamos a passeio. Eu tenho que deixar algo para a minha sociedade, cidade, estado e país”. E complementa que 18 Revista Energia
através do exemplo pode incentivar e atrair pessoas para fazer trabalhos que visam ao bem comum. Durante a entrevista, inevitavelmente ele usa alguns codinomes do Rádio PX, no qual me explica o significado. O bate-papo é longo, ele me conta sobre a perda da mãe que aconteceu quando ele tinha 18 anos e que a dor trouxe uma nova razão de vida. E assim iniciou ajudando nas missas, fez parte do coral, do grupo de jovens, da Pastoral Familiar e Carcerária, da Comissão Social, até que um dia, o instrumento que conheceu na infância ao lado do pai, seu grande herói, mostrou a ele sua “missão”. Como em todo Gente Fina sempre há virtudes que norteiam a entrevista e me fazem refletir, neste reescrevo a frase de Madre Teresa de Calcutá, por quem tenho grande admiração e que tem muito a ver com o nosso entrevistado da vez: “O que eu faço é uma gota no meio de um oceano. Mas sem ela, o oceano será menor”. Ou seja, qualquer ato altruísta, por menor que seja, faz a diferença e através do exemplo poderá transformar homens de boa vontade e, consequentemente, o mundo em que vivemos.
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“Eu quero ser um construtor constante”
Como surgiu o trabalho na base de apoio? Estou ativamente no Rádio PX desde 1986. Observando a necessidade dos caminhoneiros que solicitavam informações das rodovias e como estava o tráfego, despertou em mim a vontade de criar uma Base de Apoio. Após pesquisar em sites, descobri que Base de Apoio do Rádio PX da faixa do cidadão, oficialmente, só havia quatro no Brasil. Após conversar com alguns amigos vimos que não era complexa a sua instalação. Assim, com o objetivo de contribuir, criamos uma Base de Apoio na cidade de Jaú. Já se passaram nove anos desde que nos tornamos a quinta base do território nacional e há quatro estamos com viaturas de apoio, que ficam posicionadas e prontas para se deslocar, quando necessário. Quantas pessoas atuam? Na parte administrativa somos cinco, mas atuantes na rádio comunicação somos doze. Entretanto, muitas pessoas querem ser voluntárias, desde médicos a promotores. Também temos pontos de apoio em Bauru, Macatuba, Bocaina, Dourado, Brotas e Rio Claro. Como estamos organizando a parte burocrática, ainda não temos prédio físico, mas em uma conversa com o poder público eles nos disseram que após sair o CNPJ da ONG eles vão ceder um terreno às margens da rodovia, mas ainda não sabemos em qual quilômetro. Quando construída, além da nossa viatura, teremos uma do SAMU e uma da Defesa Civil. Como é a rotina dentro da base? Eu acordo entre 5h30 e 6h, faço café e às 7h ligo o Rádio PX. Inicio com uma oração ecumênica e só desligo o Rádio às 22h. Neste meio tempo ligo na Centrovias e no DER para saber se haverá alguma intervenção. O que for acontecer divulgamos, e se não tem nada previsto vamos conversando, porque o caminhoneiro muitas vezes está há horas em trânsito e quase sempre sozinho, então o seu único companheiro é o Rádio PX. Através dos amigos caminhoneiros ficamos sabendo de aci20 Revista Energia
dentes e assim colhemos informações e retransmitimos para a Polícia, Corpo de Bombeiros e Resgate. Muitas vezes, quando há necessidade, vamos ao local para ajudar na sinalização, no fluxo de trânsito ou no que for preciso.
Qual a importância da Base para a população? Nós somos a voz do povo e do cidadão que trafega na rodovia e não tem tempo de parar e fazer um requerimento para órgãos competentes, como a prefeitura e DER (Departamentos de Estradas de Rodagens) para dizer que está faltando uma sinalização, sobre a necessidade de uma placa ou de um trevo. Já encabeçamos junto com o Rotary a duplicação da SP-255; durante a manifestação por melhorias para a SP-304, estávamos lá apoiando e hoje o recapeamento está acontecendo. Também estamos juntos na luta da permanência da Base de Apoio do Policiamento Rodoviário Estadual, que é de grande importância, além de estarmos sempre incentivando a doação de sangue para o Hemonúcleo Regional de Jaú, pois sabemos da necessidade. Acredito que a população vê o trabalho da Base como algo que venha somar, como outros que estão por aí. O que os incentiva a fazer este tipo de trabalho? O que desperta em mim e nos outros companheiros é o compromisso em ajudar sem esperar nada em troca, porque só o fato de fazer gera satisfação e sensação de dever cumprido, mesmo quando vamos a uma ocorrência às 19h, retornando às 3h da madrugada para a casa e às 6h acordamos para ir trabalhar. O que o trabalho voluntário trouxe para você? O que temos aqui não é nosso, é tudo emprestado, a começar pelo nosso corpo. Somos apenas administradores. Já vi muito acidente com pessoas riquíssimas e outras simples, já vi criança com sede de viver ser colocada em urna de lata, já vi
tantas situações que aprendi a dar valor às pequenas coisas. Posso dizer que aprendi a ver a vida com outros olhos.
Como se vê daqui a 10 anos? Com mais sabedoria, experiência e atuante. Enquanto Deus me der saúde, quero ser útil à minha família e sociedade. Quero ser um construtor constante. Construir uma nova sociedade, uma vida melhor seja para quem for, sem elogios ou glamour. Também espero e desejo que a ONG esteja instalada e ativa. Você fala muito de missão, por quê? Penso que cada um que vem neste mundo não vem à toa. Acredito que temos uma meta a ser cumprida, porém, são vários filtros. Fui missionário diocesano, coordenador do CNJ, trabalhei na comissão social, fui responsável pela pastoral carcerária a nível diocesano, então, vejo que passamos por várias etapas da vida para adquirir e agregar conhecimentos, até que um dia chega-se naquilo que você foi destinado a cumprir. É como se você encontrasse a razão. E é desta forma que me sinto junto à Base, tenho certeza que encontrei o que eu estava predestinado a fazer. O que você acha da exposição de acidentes nas redes sociais? Sou totalmente contra fazer fotografias de vítimas presas em ferragens ou dilaceradas e postar no facebook, pois me coloco no lugar de um pai, de um irmão. O objetivo não é este, e sim transmitir a informação, o fato, ou seja, na hora que o motorista estiver se aproximando do quilômetro diminuir a velocidade, se possível evitar o trecho ou mudar a rota para não acontecer fatalidades em cima do acidente já ocorrido, como quando dois policiais rodoviários foram atender uma ocorrência próximo à Barra Bonita, foram atropelados e vieram a falecer. Você fala com muito orgulho e carinho dos pais. O que herdou deles? Meu pai me mostrou três pilares: honestidade, caridade e amor ao próximo. E é isso que tento ensinar ao meu filho. Quem é honesto será honesto sempre; caridade todos podemos e devemos fazer, independente de classe social, amor ao próximo e doar-se em favor dos outros. Daqui não vamos levar nada. Se meu filho seguir isso, será iluminado, assim como sou. Por uma força que não sei de onde vem, mas me move diariamente a encontrar tempo para trabalhar na oficina, trabalhar na Base e ter tempo para a família.
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Reflexão
2015 Um novo olhar sobre
“Os empresários brasileiros precisam entender que começar qualquer ano se queixando de tudo não é só uma má atitude. É principalmente um mau negócio” (Luciano Montenegro - CEO do World Trade Center/SP para Época Negócios)
Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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Imagem: Internet
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ombustível e energia elétrica mais caros, dólar subindo, previsão de alta na inflação, corrupção, protestos nas ruas... Diante deste cenário o que mais ouvimos é a palavra crise. Na verdade, o momento econômico que nosso país atravessa não é dos melhores e não faltam análises pessimistas. É claro que cautela é a palavra da vez, especialmente para quem dirige um negócio, entretanto, superar as dificuldades com foco no futuro e ações positivas pode fazer a diferença. É certo que não podemos mudar muitos acontecimentos, não podemos controlar todos os fatos, mas podemos escolher nossas respostas e reações, e podemos decidir que atitudes tomar para reverter momentos difíceis.
Aproveitar as oportunidades Para Luiz Almeida Marins Filho, antropólogo, palestrante, consultor, escritor e colunista da Revista Energia, em tempos de crise empresas e pessoas de sucesso adotam uma rígida política de caixa. Elas privilegiam o caixa e pensam muito seletivamente em relação a investimentos e gastos. “Por mais que a crise seja abrangente, sempre haverá oportunidades para quem souber ver
Maria Carolina Aronchi
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Luiz Almeida Marins Filho
e aproveitá-las”, afirma. Ele lembra que devemos focar naquilo que somos capazes de fazer melhor, nos aperfeiçoarmos cada vez mais em nossos pontos fortes. “Há setores da economia que por certo sofrerão menos, como o agronegócio e a indústria de alimentos. Mas como o Brasil é muito grande, cada região, cada cidade terá oportunidades que precisam ser observadas”. Marins alerta: “É preciso não esquecer que em qualquer situação, sucesso antes de trabalho só mesmo no dicionário. Agora é preciso trabalhar muito. Não podemos perder nenhum cliente e devemos manter os que temos totalmente satisfeitos e encantados com nosso trabalho”.
É preciso ir além Maria Carolina Aronchi, 36, docente da área de recursos humanos do Senac Jaú, explica que existe uma palavra na Física que
se chama resiliência, que é a capacidade que um corpo possui de voltar ao seu estado natural após uma situação de pressão. Ela diz que as pessoas também possuem a capacidade de resiliência, ou seja, conseguem se adaptar e se renovar frente às grandes mudanças. “Acredito que as pessoas resilientes são as que mais crescem e prosperam em períodos difíceis, pois em geral são flexíveis e procuram sempre exercitar uma visão ampla e positiva acerca dos acontecimentos”. Sobre desemprego e qualificação profissional ela pontua: “Percebemos que em todas as áreas faltam profissionais qualificados. Em um mercado cada vez mais dinâmico, as organizações precisam de pessoas preparadas para essa demanda. Não basta ser um bom técnico, por exemplo, esse profissional também tem que saber trabalhar em equipe, ter comprometimento e iniciativa. Além disso, com as empresas reduzindo suas equipes, o colaborador deve estar aberto para assumir novas tarefas e responsabilidades”. Entretanto, ela ressalta que são poucas as pessoas que estão preparadas para assumir essa nova postura. Para que 2015 seja um ano de sucesso, Maria Carolina afirma: “Acredito que temos que nos questionar sempre se em cada ação que fazemos, por menor que seja, estamos dando o nosso melhor ou apenas seguindo o fluxo do pessimismo. É preciso superar-se, ir além, enxergar novos horizontes e agarrar as oportunidades. São em momentos de crise que nos fortalecemos e crescemos como profissionais e seres humanos”.
Foco no objetivo Lilian Pellizzon Ribeiro, 34, advogada, empresária, Master Coach e Master Practitioner em PNL, diretora da unidade de Ribeirão Preto do Instituto Você, explica porque algumas pessoas prosperam em períodos difíceis, enquanto outras deixam-se vencer pelo pessimismo e por sentimentos negativos. “Essas pessoas permitem que outros as contaminem com crenças que nem delas são. Vamos refletir juntos: quando precisamos realizar algo nos conectamos a que tipos de sentimentos? Você, que nos lê, já se fez essa pergunta? Que tipos de sentimentos vêm permeando sua vida? São questões que podem nos levar a uma reflexão de como nos comportamos em nosso dia a dia, gerando um ou outro resultado.
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Lilian Pellizzon Ribeiro
Temos tantos exemplos de pessoas que de uma pequena atitude e muito esforço construíram grandes impérios! Já imaginou o foco e desejo de vencer dessa pessoa? A que tipos de sentimentos ela estava conectada? Digo, com certeza, que não eram insegurança, medo, arrogância, inveja, preguiça, entre vários outros que por vezes nos acometem”. Lilian afirma que se o nosso foco estiver no lugar certo, o resultado virá. “Em tempos de crise, torna-se fundamental filtrar informações, usar a inteligência emocional, para que o foco no seu objetivo continue muito mais importante do que os obstáculos. Desta forma, terá em mente os resultados ao invés dos obstáculos que podem surgir na jornada”, ressalta.
Atenção aos detalhes Hugo Hoch e Fernando Favero, consultores do Escritório Regional do Sebrae-SP em Bauru, concordam que o maior desafio é justamente controlar o pessimismo, e não deixar que esse desânimo tome conta do negócio. Para Hugo, muitos empresários passam a justificar as dificuldades por causa da retração econômica, e não se dedicam o suficiente em superar as adversidades. “Alguns lojistas, por conta do cenário pessimista na projeção de vendas, deixam de abastecer seus estoques e assim faltam produtos para clientes que efetivamente querem comprar. Isso gera uma percepção ruim sobre a loja”, ressalta. Fernando complementa que a maioria das empresas está pessimista devido à falta de capital no cenário de 2015. Mas lembra que há segmentos que acabam tendo uma melhora na participação de mercado nestes períodos, como os setores de alimentação, farmacêutico, transportes e postos de combustíveis, que passam a capitalizar recursos em função da necessidade primária das pessoas. Hugo pontua que o importante é estar atento ao mercado, ter em mãos a maior quantidade de informações, compreender as necessidades dos clientes para vender não o que tem para oferecer, mas o que o cliente quer comprar. É necessário compreender as mudanças e se adaptar a elas. E Fernando finaliza: “Além de trabalhar de acordo com as novas necessidades do mercado, ajustar os custos e a sua operação são atitudes essenciais para qualquer empresa que queira crescer no momento de crise”.
Faça dar certo Nesse contexto, 2015 poderá ser um ano de grandes riscos ou de boas oportunidades, de empresas falindo ou aproveitando para crescer. Como afirma a escritora Martha Medeiros em uma de suas crônicas, “as pessoas boicotam a si mesmas focando no lado negativo e reclamando demais de problemas”. Lembre-se de que obter sucesso ou fracasso é consequência de sua dedicação e de seus pensamentos, então, tenha foco em seus planos e muito cuidado com o que você pensa, pois o resultado já vive lá. Sucesso! Revista Energia 25
Proteção
nunca é demais Criado para proporcionar segurança para você e sua família, os benefícios do Clube de Vantagens da Família vão muito além, oferecendo serviços especiais e descontos exclusivos em diversos segmentos
Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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Seguros
Saúde total Que tal poder contar com excelentes profissionais na área da saúde, de todas as especialidades, pagando apenas valores entre R$ 35,00 e R$ 45,00? Além disso, você ainda dispõe de consultas com fisioterapeuta e nutricionista ou sessões de psicologia; colocação de aparelhos ortodônticos pagando apenas a manutenção; tratamentos odontológicos a preços populares e excelentes descontos em exames laboratoriais e por imagem. Tudo isso contando com a melhor proteção para toda sua família.
rantia de que aqueles que dependem financeiramente de você não passarão por dificuldades financeiras caso lhe aconteça alguma fatalidade. Veja os benefícios que um seguro de vida garante a sua família e dependentes: Morte natural do titular ou dependente (cônjuge ou filhos): R$ 1.500,00 Morte acidental do titular em consequência de crime: R$ 5.000,00 Adaptação de casa ou veículo para o titular, em caso de incapacidade causada por acidente: até R$ 5.000,00 Morte acidental do titular: R$ 3.000,00 Morte acidental do titular em transporte público com passagem paga: R$ 10.000,00 Diária por internação hospitalar do segurado titular em consequência de crime (máximo 30 diárias): R$ 100,00 por dia Um ano de utilização gratuita do Clube de Vantagens no caso de morte do titular. Assim, a família não fica desamparada e ainda pode ter acesso aos descontos em consultas, exames e todos os demais serviços, sem pagar mensalidade durante 12 meses.
Apenas R$ 20,85 Este é o valor mensal para você e sua família usufruírem de todas as reais vantagens que o Clube de Vantagens da Família oferece. São produtos e serviços de alta qualidade, médicos e outros profissionais conceituados, preços competitivos e excelência no atendimento. Seguro de vida É claro que você já ouviu falar em seguro de vida, aquele contrato que você faz com uma seguradora para garantir proteção financeira para seus familiares e/ou dependentes no caso de sua falta. Ele também possui coberturas para os casos de invalidez, diárias para internação hospitalar, etc. São muitas as combinações que um seguro de vida pode oferecer e embora pareça um produto que bancos e outras instituições querem empurrar para os clientes ele é, na verdade, uma ga-
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(lembrando que as coberturas de morte acidental não se acumulam)
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roteger sua família e ainda contar com diversos benefícios já é realidade em Jaú. Agora você tem o Clube de Vantagens da Família, um seguro de vida com serviços essenciais, para serem utilizados na sua vida e de seus dependentes. Os associados têm à sua disposição vantagens em consultas médicas, diárias para internação hospitalar em caso de crime, exames laboratoriais, tratamentos odontológicos, aparelhos ortodônticos e uma série de descontos em empresas conveniadas como escolas técnicas, cursos profissionalizantes, academias, hotéis, pousadas e dezenas de lojas.
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O melhor investimento, atualmente, está no setor imobiliário! Esta é a retórica que ronda especialistas em investimentos neste período de instabilidade na economia com uma possível inflação rondando 2015 Texto Heloiza Helena C Zanzotti 30 Revista Energia
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á dois ditados antigos, muito conhecidos entre os homens do campo: “Quem compra terra, nunca erra” e “Dinheiro na mão é que nem assombração, some”. Imóvel sempre foi considerado uma forma segura de preservar um patrimônio. Quando bem escolhido e negociado, rende mais que outros investimentos e mesmo em tempos de estagnação econômica dificilmente alguém perde dinheiro, pois na pior das hipóteses ele sempre valoriza a longo prazo.
nanceiro, consultores sugerem que pelo menos uma parcela de seu patrimônio deve ser aplicada em ativos imobiliários, que são sempre uma boa estratégia para preservar suas economias em períodos de alta inflação e de políticas governamentais que prejudicam os investimentos. Sem deixar de mencionar que o imóvel está imune à quebra de bancos, confiscos monetários, congelamentos e outras artimanhas do governo. É um patrimônio que você vê, é seu e ninguém lhe tira, exceto se perdê-lo por alguma atitude exclusivamente sua.
Baixo risco Considerado um patrimônio durável, o investimento imobiliário apresenta grandes vantagens por sua solidez, segurança e baixo risco. Pode até acontecer de a valorização não ser grande, mas ela sempre ocorre. Assim, quem estiver preparado para comprar o imóvel correto, no momento certo e alicerçado em uma consultoria imobiliária idônea, nunca vai perder dinheiro. Segundo o site Infomoney, especializado em mercado fi-
Praticamente sem crise Pesquisa realizada recentemente pelo CRECISP (Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) apurou que em nosso estado houve crescimento de 7,55% nas vendas de casas e apartamentos em dezembro último sobre o mês anterior. Foram pesquisadas 783 imobiliárias de 37 cidades. Além disso, uma boa parte da população paga aluguel e tem suas metas voltadas para a casa própria. Este cenário não favorece somente quem pretende investir em
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imóveis, mas também os corretores que devem aproveitar as boas oportunidades de trabalho, já que a compra de imóveis está sendo vista como investimento mais seguro, se comparada às bolsas e fundos. Eles acreditam Mauricio D. G. de Oliveira, 41, servidor público, acredita que o investimento em imóveis traz realmente maior segurança. “Os imóveis de baixo valor estão acessíveis a um maior número de pessoas e têm uma boa rentabilidade no médio e longo prazo. Apesar da situação do nosso país eu investiria em imóveis com boa liquidez, aproveitando a quantidade de ofertas que o mercado está oferecendo”, afirma. Para João Batista Bragion, 54, engenheiro e empresário da indústria eletroeletrônica, investir em imóveis no Brasil é uma forma de construir e preservar o patrimônio. “Trata-se de um investimento seguro, pois mesmo em épocas de mercado não tão favorável, não está sujeito a riscos como insolvência bancária ou queda acentuada de mercados de valores como a bolsa, por exemplo”. Entretanto, ele alerta que é preciso ficar atento às oportunidades, ou seja, não adquirir por emoção e sempre separar o imóvel para morar ou para lazer do imóvel para investimento. Dicas valiosas João Batista, com base em sua experiência com o ativo de imóveis, dá dicas que julga importantes. “Em minha visão, imóveis para investimento têm que se enquadrar em alguns requisitos. Boa localização, boa infraestrutura. Pequenos imóveis são mais fáceis de alugar, a rotatividade é maior e têm maior liquidez em caso de necessidade de venda”. Ele lembra que terreno também é uma boa opção. “Adquirir terrenos em locais que estejam em expansão e construir para vender pode ser um ótimo negócio, mas vale também a observação de construir imóveis de baixo custo”. Sobre a rentabilidade ele afirma: “Busco em locações algo em torno de 0,5% ao mês sobre o valor do bem, o que é considerado bom neste tipo de negócio”. Ele também investe em Fundos Imobiliários, que são cotas de fundos de investimentos direcionados para imóveis de médio e grande porte (comerciais ou industriais), onde o investidor adquire cotas de imóveis como shoppings, por exemplo, e recebe os dividendos dos aluguéis na proporção de suas cotas. Mas faz uma observação: “É fundamental conhecer o mercado para atuar neste tipo de fundo, pois as cotas são negociadas na Bolsa”. Em Jaú, João Batista construiu imóvel para moradia através da Campos Prado Empreendimentos. “Fiquei bastante satisfeito com o projeto e execução da empresa, faria novas construções com eles, sem dúvida”, afirma.
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Referência em Jaú Reconhecida como uma empresa tradicional em nossa cidade, Campos Prado atua na área através da Imobiliária Campos Prado, com venda e locação; e da Campos Prado Empreendimentos, que elabora e executa projetos residenciais, comerciais e industriais, assim como loteamentos e incorporações. A RE conversou com Marcelo Campos Prado sobre o atual
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salta: “O importante não é a quantidade de corretores ou a quantidade de opiniões consultadas, mas a capacidade de prestar a consultoria eficiente para cada caso”. Projetos, construções e reformas O engenheiro Luiz Carlos de Campos Prado Junior esclarece que a Campos Prado Engenharia possui uma equipe preparada para apresentar, através de um projeto, a solução ideal para sua família ou empresa. “Nós planejamos e providenciamos toda a documentação de sua obra, administrando e acompanhando todo o processo”, afirma. Além disso, a atuação da Campos Prado possibilita redução de custos de materiais e mão de obra, garantindo qualidade e respeitando o prazo estipulado para conclusão de sua obra. “Estamos bem equipados com conhecimento, experiência e tecnologia para a sua segurança”, pontua.
momento para o setor e ele explica: “A Imobiliária Campos Prado tem a preocupação de desenvolver profissionais com consistência, por isso sua equipe é sólida e constante. Não trabalhamos para vender produtos imobiliários pela simples intermediação comercial, estamos no mercado para estabelecer as melhores situações de venda e compra, para que as partes sejam mutuamente gratificadas, cada um na sua posição de interesse, pois em cada momento da vida e da economia nós mudamos os nossos objetivos”. E Marcelo res-
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Quer investir? Segundo o Sr Luiz Carlos de Campos Prado, importante saber que em se tratando de investimentos não há uma retórica padrão. O mercado sempre está em constantes mudanças e, como em qualquer área, procurar profissionais honestos, gabaritados e com vivência grande no mercado é imprescindível para galgar os melhores resultados. A credibilidade na imobiliária certamente irá ajudá-lo a fazer um bom investimento. Finalizando, um imóvel bem escolhido é fonte de renda vitalícia, além da valorização do bem com segurança.
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ciclo do café trouxe desenvolvimento e riqueza para muitas cidades do estado de São Paulo, principalmente para Jaú. Por estar localizada em uma região de terras férteis, a cultura cafeeira solidificou-se no município, fazendo de nossa cidade um dos principais centros produtores de café no país. Conhecida como a “Capital da Terra Roxa”, a crescente produção de café precisava ser escoada e assim, em 1887, chegou a primeira estação ferroviária da cidade, a Estrada de Ferro Rio-Clarense, que um ano depois passou a ser administrada pela Companhia Estrada de Ferro do Rio Claro (The Rio Claro Railway), proporcionando o crescimento das exportações. Em 1892 a empresa ferroviária foi adquirida pela Companhia Paulista de Estradas de Ferro, época em que Jaú liderou os embarques de café para o Porto de Santos, gerando grande receita e colocando a cidade como maior centro produtor e exportador de café do país. Em 1910, muito movimentado, o prédio da estação foi substituído por um novo, no mesmo local. Em 1913 foi inaugurada a Estação Jaú-Dourado, pela Estrada de Ferro do Dourado e em junho de 1939 as duas estações que funcionavam na cidade foram interligadas, beneficiando passageiros e transportadores de cargas que não precisavam mais andar grandes distâncias para locomover-se. Em 1941 foi inaugurada a terceira estação pela Companhia
Paulista, e até meados de 1957 as três ferroviárias eram utilizadas: a “Jaú Nova”, a “Jaú Velha” e a Jaú-Dourado, interligadas e permitindo a movimentação de trens entre elas. Com o declínio da produção cafeeira, em 1964 foi desativada a estação Jaú-Dourado e nove anos depois a “Jaú Velha”, local onde hoje está instalada a Rodoviária. Já a estação construída pela Companhia Paulista ficou abandonada por anos, até ser reformada por iniciativa de várias pessoas da comunidade para abrigar uma escola cultural. Atualmente denominada Estação Cultura, o prédio integra o patrimônio arquitetônico da cidade e segundo seu diretor Márcio Fuzinelli, ali são oferecidos cursos de artesanato e violão clássico. Além disso, no local são realizados diversos eventos nos finais de semana como rodas de samba, EstaSom Rock e outros. Aberta para visitação, a Estação Cultura funciona de segunda a sexta-feira das 7h às 11h e das 13 às 17h.
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Heloiza Helena C. Zanzotti
Estação Ferroviária
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Comodidade, preços atrativos e frete grátis são alguns incentivadores para atrair o consumidor online. Para a facilidade não se transformar em dor de cabeça, fique atento às dicas
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Texto Tamara Urias
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om o advento da internet o comércio eletrônico, também chamado E-commerce, cresceu abruptamente nos últimos anos. De acordo com a Fundação Procon-SP além das chamadas lojas virtuais – nas quais as empresas, por meio de seus sites, oferecem produtos e serviços, novas modalidades surgiram como o M-Commerce (comércio eletrônico feito através do telefone celular), o T-Commerce (venda de produtos e serviços por meio do controle remoto da televisão) e o F- Commerce (que utiliza a rede social Facebook). Dentro desta situação existem duas formas: a primeira é quando um usuário cria sua loja virtual e faz parceria com alguma empresa de E-commerce, ou seja, ele se torna um representante da empresa, e para finalizar a compra o consumidor é direcionado ao site da empresa. Já na segunda forma a própria empresa monta sua loja virtual dentro do Facebook, e é lá onde ocorre todo o processo. Crescimento Segundo aponta o relatório WebShoppers realizado pela E-Bit, o comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 35,8 bilhões em 2014, um crescimento nominal de 24% já que em 2013 o resultado foi de R$ 28,8 bilhões. Ao todo, 51,5 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra online em 2014. Para 2015 a E-bit prevê que o E-commerce termine o ano com um faturamento de R$ 43 bilhões, 20% maior que o ano anterior. Moda e acessórios se mantém como a categoria mais vendida, seguida por cosméticos e perfumaria/cuidados pessoais/ saúde; eletrodomésticos; telefonia e celular; livros e revistas/assinaturas. As classes A e B são as que mais representam o consumidor, com 62% de participação, enquanto as classes C e D possuem 27%. As mulheres representam 57% deste público. O estudo também mostrou que no último ano quatro entre dez brasileiros fizeram alguma compra em site internacional. Dos vinte sites mais utilizados, doze são chineses. Mas as reclamações também subiram. De acordo com o site Reclame Aqui, somente no primeiro semestre de 2014 foram 1,5 milhões de reclamações a mais que 2013. Portanto, antes de comprar ou contratar algum serviço online, tenha alguns cuidados. Enchendo o carrinho Para evitar eventuais transtornos é importante que o consumidor procure lojas confiáveis e busque referências sobre a fama do fornecedor. Entretanto, sabe-se de casos de pessoas que tiveram problemas com empresas de boa reputação no mercado. “Certamente as compras através de sites blindados minimizam os riscos quanto a eventuais problemas e também vale lembrar que há vários sites inseridos em black list, então, fazer uma rápida pesquisa poderá ajudar”, relata o advogado e contador Mateus Tamura Aranha, 35. De acordo com o profissional, antes de fazer uma compra online deve-se comparar efetivamente se vale a pena deixar de comprar em um local com sede física, tendo em vista o prazo de entrega e a possibilidade de transtornos pela não entrega da mercadoria, por exemplo. Após esta análise, se a opção for a compra online, o consumidor deve guardar todos os comprovantes referentes à negociação com o fornecedor, desde a oferta até a confirmação do pagamento e data prevista para entrega. “A comprovação da oferta é indispensável, até pelo fato de ela vincular a 38 Revista Energia
negociação, ou seja, as condições em que é anunciada a venda devem ser cumpridas pelo fornecedor”. Depois de efetuado o negócio o cliente deverá acompanhar diariamente o andamento do pedido no site. Caso haja algo estranho nesse trâmite ele deve fazer contato com o fornecedor através do 0800 ou da Ouvidoria. “Mas se perceber que foi vítima de um engodo, deve procurar o quanto antes um advogado para tutelar seus direitos perante o Judiciário”, salienta.
Para evitar eventuais transtornos é importante que o consumidor procure lojas confiáveis e busque referências sobre a fama do fornecedor Desconfie do “compre um, leve dez” Na internet as práticas da vida real são repetidas, inclusive quanto a ofertas milagrosas. Segundo o advogado, normalmente esse é um grande artifício para enganar e prejudicar consumidores. Por outro lado, nem sempre ofertas desse gênero são meios para obtenção de vantagem ilícita. Portanto, compete ao consumidor a análise da oferta para constatar se ela está condizente com a prática de outras empresas. E se verificar um disparate entre a prática desse site com os demais fornecedores, ele aconselha a não efetuar a compra, pois certamente trará transtornos. “Evite clicar em links enviados por e-mail, pois em diversas ocasiões são pessoas de má-fé que agem para a obtenção de dados dos clientes”. Entregas Conhecer a política do site para entregas e devoluções é importante, pois segundo o profissional a logística é essencial para o E-commerce. “A presteza na entrega das compras é um grande diferencial. E como muitas vezes a loja virtual tem um custo menor para a sua manutenção, constata-se a relevância de uma entrega rápida. E esta conduta, obviamente, cativa os clientes”. Além disso, muitas empresas colocam à disposição do consumidor a possibilidade de devolução da mercadoria caso não lhe agrade, inclusive retirando esse bem no endereço do cliente sem qualquer custo. Se a entrega não ocorrer no prazo contratado e isso causar grande transtorno ao cliente, é possível pleitear judicialmente a reparação dos prejuízos suportados, inclusive danos morais. Estorno Ao comprar um produto pelo cartão de crédito e querer desfazer a compra, o consumidor deve contatar o quanto antes tanto o fornecedor como a administradora de seu cartão de crédito, principalmente para evitar novas cobranças. Se a venda foi paga à vista, e não havendo devolução espontânea pelo fornecedor, somente por via judicial poderá requerer a desconstituição dessa compra, com a respectiva devolução do valor pago. “Nessa ação judicial o advogado pode fazer outros pleitos pertinentes (reparação por danos morais, por exemplo)”.
Se o consumidor não quiser desfazer a compra, ele poderá exigir judicialmente a entrega do produto nos exatos termos da oferta, com pedido de incidência de multa diária no caso de descumprimento do prazo. Não atingiu a expectativa, e aí? Quando a negociação não se der na sede do fornecedor, o consumidor tem o prazo de sete dias para se arrepender. Esta mesma regra vale para compras feitas pela internet. “Decorre da previsão do art. 49 do Código de Defesa e Proteção do Consumidor (Lei Federal nº 8.078/90): Para solicitar o dinheiro de volta o prazo é de sete dias a contar da assinatura do contrato ou da entrega da mercadoria, ressaltando que esse valor deverá ser atualizado”, diz. E na gringa? As compras internacionais, em regra, têm o preço fixado em dólar. Com isso, mostra-se importante a análise da cotação dessa moeda, pois será fixada na data do fechamento da fatura. Logo, com a alta do dólar, deve haver muito cuidado para não ocorrer grande aumento da cotação quando do pagamento em relação à data da aquisição da mercadoria. “Normalmente há uma demora maior na entrega dessas mercadorias, podendo haver ainda a taxação na chegada ao Brasil, encarecendo o valor do bem”, frisa. Nota 10 A falta de tempo de ir atrás do que precisava levou a publicitária Dannaê Grigolato, 22, a tornar-se uma grande consumidora de produtos em lojas virtuais. Além disso, ela acredita que pelo E-commerce há maior variedade, além de conseguir comparar melhor os preços e ter a comodidade de fazer isso em qualquer lugar. A prática começou há sete anos e desde então certos produtos ela adquire somente por sites. “Compro muitos livros e roupas em sites, mas também já adquiri calçados, CDs, DVDs, maquiagens e acessórios”. Ela acrescenta que quase diariamente recebe e-mails com promoções e novidades. “A newsletter é uma forma de instigar a compra. Às vezes você nem está precisando de determinado produto, mas quando chega o e-mail as tentações afloram”, diverte-se. “Quando quero algo já sei onde procurar. Além de ter algumas lojas favoritas, recebo quase diariamente por e-mail novidades e promoções”. Ao ser questionada se não tem medo do cartão ser clonado, diz que só compra em sites com selo de confiança. Mas se o objeto de desejo está em um E-commerce novo, busca indicações e comentários antes de realizar a compra. Ela conta que nunca teve problemas em relação à entrega, mas sempre está atenta. “Acompanho o rastreio pelo site dos Correios para ter mais segurança. Mas já aconteceu do produto chegar em Jaú e não ser entregue, fato que resolvi tranquilamente por e-mail; eles reenviaram o produto sem eu precisar pagar nenhuma taxa extra”. Nota 0 A recepcionista Naiara Priscila Brizzi 26, conta que estava precisando de um novo telefone já que o seu havia quebrado e por conta da correria do dia a dia decidiu pesquisar em lojas virtuais os valores de smartphones. Um dia estava vendo TV e sentiu um cheiro de queimado, ao olhar à sua volta viu que o
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celular estava soltando faíscas enquanto carregava a bateria. Ao correr para tirar da tomada, com medo do aparelho explodir, chegou até queimar os dedos. “Ele tinha um mês de uso e ao ligar no SAC (Serviço de Atendimento ao Consumidor) da loja informaram que eu teria que entrar em contato com o fabricante e aí começou a saga de ligações e protocolos”. Encaminhou para a assistência técnica da empresa e após duas semanas sem notícias recebeu a informação que em poucos dias seu aparelho chegaria. Ele chegou, mas o que ela não contava é que ele viria com outro problema. “Ao ligar o telefone só aparecia uma tarja amarela e mais uma vez, após contato com a assistência, enviei o produto para a fábrica”. Após um mês no conserto mandaram o celular e aí sim, estava funcionando corretamente. “Eu estava com tanta raiva que ao invés daquele celular eu queria um aparelho novo ou meu dinheiro de volta, mas nenhum dos dois aconteceu. Eles me venceram pelo cansaço”. Já em novembro do ano passado ela conta que durante a promoção Black Friday decidiu presentear a mãe com um notebook, já que o preço estava tentador. Finalizou a compra, mas no dia seguinte teve outra surpresa. “Recebi um e-mail dizendo que a venda tinha sido cancelada porque não tinha mais o produto. Então pensei: como eles vendem algo que não tem mais?”. Após inúmeras tentativas via 0800 e muita conversa, em três dias recebeu o produto. Mas com duas semanas de uso o teclado parou de funcionar. “Foi um transtorno. Eles me passaram um número errado, o que só descobri porque o carteiro me informou. Após outro telefonema fiquei sabendo que eu não tinha nem cadastro lá”. Depois de uma semana do envio recebeu a notícia que lhe seria entregue um novo notebook, pois aquele não teria conserto. Em seis dias chegou e está funcionando normalmente. Sua próxima aquisição será um ar-condicionado que pretende comprar em loja física, pois diz que com estas duas compras frustradas tem receio de fazer mais transações pela internet. Revista Energia 39
Look de artista
Fotografia Douglas Ribeiro Modelo Luiza Faracco do Amaral Beleza Pro Hair Cabelo e Estética Style Vestylle Megastore Locação Marcos Adriano Imóveis 40 Revista Energia
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Look de artista
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Relacionamento
Uma vez sogra...
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sogra
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No dia 28 de abril é comemorado o Dia da Sogra. E por falar nisso, você sabia que sogra é parente para sempre? Texto Heloiza Helena C. Zanzotti Revista Energia 45
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origem do Dia da Sogra é desconhecida. Há aqueles que acreditam que certo genro, por remorso depois de uma briga com a sogra, quis fazer uma homenagem a ela após sua morte. Entretanto, há quem afirme que este dia foi criado pelo comércio, visando à venda de presentes. Como grande parte das relações entre sogras e noras/genros não é lá um mar de rosas, as vendas não alavancaram. Alvo de brincadeiras Membro da família com má fama e alvo de tradicionais brincadeiras e piadas, a figura da sogra é associada a palpites, intromissões e comentários negativos. O assunto relacionamento com a sogra é tão polêmico que é difícil encontrar alguém que aceite falar sobre isso com receio de se comprometer. Normalmente as pessoas generalizam, e transferem para ela uma série de características que ela pode nem ter. Mas, acredite, há muita gente que gosta da sogra. Respeito e admiração Marcela Carrara Pico, 21, assistente administrativa, relaciona-se há um ano e seis meses com a sogra, Selma Regina Gromboni de Oliveira, 50, comerciante. Ela afirma que cada uma sabe respeitar o espaço da outra, e assim não há conflitos. “A relação foi boa desde o início. No começo eu até pensei que ela era brava, fiquei com um pouco de medo, mas depois vi que não era nada disso. É uma pessoa com um coração gigante, não tem como não gostar dela. Ganhei uma grande amiga e também uma mãe, com ótimos conselhos e sei que posso contar com minha sogra para tudo”, diz Marcela. Questionada sobre a tão falada competição entre sogra e nora, ela afirma: “Não há competição entre nós, nos damos super bem, nunca tivemos nenhum desentendimento e espero nunca ter”. Já Selma diz que sempre pensou que ter uma nora seria ga-
nhar mais uma filha, e afirma que tem sido assim. “Eu me simpatizei com a Marcela desde a primeira vez que a vi. Há quem diga que parecemos mãe e filha, e isso é muito bom. Nós nos damos muito bem e me sinto orgulhosa em saber que ela tem em mim uma amiga”. A rival Luciana, 27, professora, sempre sonhou em casar-se e ter filhos. Quando conheceu Marcelo, 32, empresário, teve certeza que havia encontrado o homem da sua vida. Entretanto, não estava preparada para o que iria enfrentar nesse namoro. Marcelo é filho único e tem uma mãe superprotetora, que aprendeu a manipular o rapaz, principalmente no que diz respeito a assuntos amorosos. Com isso, ele tornou-se um adulto dependente e com grande dificuldade de tomar decisões. Concorda sempre com o que a mãe decide e é lógico que para Luciana a situação ficou complicada depois que a mãe de Marcelo deixou claro que ela não iria tirar-lhe o filho amado. “Namoramos por três anos e ela sempre arrumava um motivo para adiarmos o casamento. Aliás, casamento é uma palavra que nem podíamos falar na frente dela. Cansei. Não via perspectiva para nosso relacionamento e mesmo amando o Marcelo optei pelo fim do namoro”. Freud explica As explicações teóricas para o conflito com as sogras têm base em Freud, mais especificamente no complexo de Édipo. Segundo o psicanalista, a mãe é o primeiro objeto de amor de filhos e filhas, e essa mãe um dia vira sogra, passando a disputar com a nora ou o genro o amor do filho ou filha. Segundo a teoria, dos três aos cinco anos há um momento em que os meninos estão apaixonados pela mãe, e as meninas enamoradas pelo pai. Isso explicaria não só as relações com a sogra, mas também porque homens e mulheres buscam cônjuges parecidos com seus pais. Selma Regina Gromboni de Oliveira e Marcela Carrara Pico
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Parente para sempre Antes de sogra ela é mãe, e como todas as mães deseja que cuidem bem de seu filho. De modo geral, os conflitos surgem pela falta de entendimento e respeito ao espaço alheio, tanto de um lado como de outro. Estabelecer limites no início da relação é fundamental, e pode garantir uma convivência agradável, afinal, sogra é parente para a vida inteira. Pode acreditar, segundo o Código Civil Brasileiro, a sogra é o único parente que se continua tendo mesmo após a separação do casal. Ela tem, inclusive, direitos previstos por lei. Um deles está diretamente relacionado ao dever dos filhos de cuidarem dos pais. De acordo com as leis brasileiras, a sogra pode pedir na Justiça auxílios como pensão alimentícia, e se forem também avós, elas podem entrar com pedido de guarda dos netos em algumas situações. Porém, quando se trata de herança, ela raramente ficará com os bens da nora ou do genro em caso de morte do casal. Isso só acontece se for feito um testamento em seu favor.
Na culinária, um dos doces mais famosos em festas é o olho de sogra, que leva uma ameixa preta no meio e é de origem portuguesa. Mas o tema inspirou outras doceiras, porque existe também o beijo da sogra e o pudim de sogra. E quem nunca brincou com uma língua-de-sogra? O brinquedo é muito simples: você assopra um canudo e um balão de papel se desenrola e fica comprido, parecendo uma língua. Aí, dá para entender o porquê do nome. Deixando de lado todos os preconceitos e rivalidades, a sogra pode ser uma amiga, uma segunda mãe e até uma aliada. Então, no próximo dia 28 aproveite, este será um ótimo pretexto para fazer um agrado à sua sogra.
A lei garante: sogra é parente até o fim da vida Curiosidades sobre sogra No dicionário inglês sogra é mother-in-law, que ao pé da letra significa mãe em lei. Também é famosa a expressão casa da sogra, que quer dizer um lugar onde tudo é permitido, onde se pode ficar à vontade.
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Bar do Português Com ambiente agradável, o Bar do Português diariamente oferece chope gelado, atendimento de qualidade, além de deliciosas porções. E agora todos os domingos o local tem música ao vivo. Junte os amigos e venha curtir o mais delicioso chope do Brasil! 1. Rafaela Paiva, Aline Catto, Giselle Maggi, Monia Carolina Virgilio e Rosa Marinho 2. Banda Grupo Sinhá 3. Guilherme Viera, Larissa Gromboni, Ana Laura Bonini, Gustavo Silva, Cassio Roma, Frederico Bovi, Mariana Mascari, Leticia Pastorelo e Ana Laura Modolo 4. Fabio Grejanin, Cassandra Ferraz, Rodrigo Alexandre, Carol Alexandre, Ana Laura Castanhasse Ruffo e Felipe Leite 5. Bar do Português
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Jaú Shopping Além da Páscoa Mágica que divertiu a criançada com diversas atividades, mais uma vez a praça de alimentação do Jaú Shopping esteve movimentada, com muita gente bonita aproveitando para um bate-papo gostoso entre um lanche ou uma refeição. Quer diversão todos os dias? Vá para o Jaú Shopping!
1. Keli Silvestre, Maiara Roma e Renan Mendes 2. Daniela Batocchio, Rosamaria R. Baraúna, Baraúna Neto, Everaldo Lopes, Dr. Hidejalma, Ana Lúcia, Mariana R. Baraúna e Tarcísio Buffo 3. Adriano Volpatto Pricila Volpatto e Matheus Volpatto
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Rudney França e Lucas Leitte Cabelo e Estética 3
Rudney França e Lucas Leitte promoveram um delicioso coquetel em comemoração ao mês da mulher. O evento aconteceu no dia 17 de março e reuniu 180 pessoas entre clientes e convidados no agradável espaço do salão de beleza que fica na Rua XV de Novembro 884, no centro de Bocaina. (14) 3666 1011 2
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1. Lucas Leitte, Teresa Motta, Rudney França e Fred Campos 2. Débora Vendramini, Kátia Oliveira, Fátima Zanelli, Rudney França, Lucas Leitte e Thália Garcia (Equipe) 3. Elaine Mas otti, Elizabethe Gasparini, Kátia Oliveira, Thália Garcia, Lucas Leitte, Rudney França, Edina Rogante e Cicília Abreu 4. Kátia Oliveira, Thália Garcia, Lucas Leitte, Rudney França, Jéssica Fernanda e Fátima Zanelli 5. Jéssica Fernanda, Daniela Pavani, Ana Pavani e Izilda Geglio 6. Silvia Kristenesson, Daniela Boconcelo e Elaine Masotti 7. Silvinha Cruz, Cristina Kristenesson e Elaine Masotti 8. Brida Milani, Ana Luiza Tonon, Ana Júlia da Silva e Rudney França 9. Fernanda Ferrari, Tamires Tonon, Cássia Adriana, Amanda Ferrari e Bianca Ferrari 10. Rose Prieto, Dilza Prieto, Débora Vendramini, Tânia Marangoni e Regina Budin Guaraná 11. Fábio Salmazo e Graciela Alves 12. Naiara, Camila Tonon, Rudney França, Vanessa Aro, Thayná Amaral, Tamires Amaral e Lucas Leitte 13. Rudney França, Elizabethe França, Loriane Leopoldo, Taina Roberta e Lucas Leitte
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Stéfani Tratores No dia 10 de março Stéfani Tratores, em parceria com o Consórcio Nacional Massey Ferguson e a Massey Ferguson do Brasil, promoveu no Espaço Jaú a 2ª Mega Assembleia do Grupo 355. Na ocasião foram contempladas 50 máquinas sendo 1 por sorteio, 25 por lance livre, 9 por lance fixo de 30% e 15 por lance fixo de 40%, para dar oportunidade a todos os 999 participantes. Um fato interessante ocorrido na noite foi a contemplação de um cliente que havia adquirido a cota há poucas horas, durante o jantar. Três motos foram entregues para o Hospital Amaral Carvalho de Jaú, resultado da primeira campanha “Juntos pela Vida”, onde a equipe trabalhou de agosto a novembro de 2014. Na segunda etapa da Campanha, que ocorreu de janeiro até o dia do evento, mais uma moto foi doada e será entregue na próxima Assembleia do grupo. 2
1. Felipe Lopes (CNMF) sorteio dos contemplados 2. Equipe (Stéfani - Massey Ferguson) 3. Edival A. do Amaral (Stéfani - Massey Ferguson), Felipe Lopes (CNMF), Carlos Nabuco (Amaral Carvalho), Pedro Carlos Moreira (AGCO - Massey Ferguson), Vitório Munerato Neto (Amaral Carvalho), Marcos de Stéfani (Stéfani - Massey Ferguson), José Antonio Barata (Amaral Carvalho) 4. Vitório Munerato Neto (Amaral Carvalho), Pedro Carlos Moreira (AGCO - Massey Ferguson), Edival A. do Amaral (Stéfani - Massey Ferguson), José Antonio Barata(Amaral Carvalho), Marcos de Stéfani (Stéfani - Massey Ferguson)
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Fotos: Arquivo Pessoal
Marlene Festas
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1. Paulo Maia, Lorena Maia e Fran Maia 2. Carlos Alexandre Martins, João Lucas Martins e Karla Martins 3. Valdomiro, Sophia e Letícia 4. Rosilda Roel, Rafaela Roel e Reinaldo Roel 5. Rafaela Roel
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Foto: Guilherme Santos
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Legislação
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o manifesto de indignação da população O dia 15 de março foi uma dura resposta da população contra a corrupção Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar 56 Revista Energia
Deputado Federal Ricardo Izar Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal, Presidente da Frente Parlamentar de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados
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país vive um momento sui generis em sua história, um marco que jamais será esquecido. Nunca se viu na história do Brasil uma marcha da magnitude da que vimos no dia 15 de março. Vivenciamos um movimento comparável às manifestações que marcaram a redemocratização de nosso país, mas agora por outro motivo, a corrupção. Tenho certeza que esse movimento popular já desencadeou uma série de medidas em prol da moralização na administração pública e privada, mas ainda tem mais por vir. Estamos presenciando ações jamais vistas como a prisão de poderosos empresários e políticos envolvidos nesses escândalos e desvios bilionários, tudo graças ao competente trabalho de investigação da Polícia Federal e do Ministério Público Federal na operação “Lava a Jato”.
A revolta popular assenta suas razões no que a revista TIMES chamou do maior e mais suntuoso escândalo de desvio de verbas já vivenciado na história da raça humana em um país democrático. Não estamos mais falando do dinheiro escondido na cueca, ou das chamadas “malas de dinheiro”, mas de um desvio bilionário, que envolve autoridades, empresários e uma empresa de caráter público e privado, a Petrobras. Não podemos aceitar a corrupção como parte integrante da nossa cultura, engolindo em seco mais um escândalo como este. A lei precisa ser dura, e nesse sentido o meu Projeto de Lei de nº 1991/2011 (exige a chamada “ficha limpa” – ou seja, ausência de condenações criminais e eleitorais – para qualquer pessoa que pretenda um cargo público, incluindo aqueles cargos nomeados e indicados a funções públicas comissionadas) será uma ferramenta eficaz de combate à corrupção, pois proibirá a nomeação de pessoas condenadas a cargos comissionados. Essa propositura busca atingir uma gama de servidores públicos não contemplados na aprovada Lei da “Ficha Limpa”, que se limita a impor restrições aos pretendentes a cargos públicos eletivos. Importante ressaltar que, em que pese não serem eleitos de forma direta pelo voto popular, esses servidores são remunerados diretamente pelos cofres públicos e têm ao seu dispor a possibilidade de desviar recursos públicos. No mesmo sentido de manter a lei rígida no combate à corrupção, o Projeto de Lei nº 8075/2014 de minha autoria acrescenta o art. 20-A na Lei nº 7.170/83 (que define os crimes contra a segurança nacional, a ordem política e social) para considerar os crimes de corrupção ativa e passiva dentre os crimes de lesa-pátria. Além do combate à corrupção, acredito essa é uma medida de justiça criminal, já que esses crimes impactam na vida da população de forma mais lesiva do que outros de afronta a bens individuais. Em analogia aos crimes que atentam contra a vida, quem rouba dos cofres públicos é muito mais do que um homicida, é um genocida, porque faz mal por atacado. Concluo dizendo que no âmbito das minhas atribuições como Deputado Federal no Congresso Nacional, estou buscando meios que possam minimizar a possibilidade de futuros casos como esse, aumentando a vigilância e a punição sobre os envolvidos.
Não podemos aceitar a corrupção como parte integrante da nossa cultura Revista Energia 57
Prevenção
Beba água,
os rins agradecem A doença renal crônica tem crescido vertiginosamente e levado milhares de pessoas a tratamentos dialíticos. Para não fazer parte do índice, a prevenção é a melhor saída
Texto Tamara Urias
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aumento da frequência da Doença Renal Crônica (DRC) no Brasil e no Mundo instigou a criação do Dia Mundial do Rim, comemorado sempre na segunda quinta-feira do mês de março, onde eventos são realizados com o intuito da divulgação, desmistificação e alerta para a necessidade de prevenção, que precisa ser contínua. No Brasil a campanha é coordenada pela Sociedade Brasileira de Nefrologia, com apoio do Ministério da Saúde. A cada ano
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ela surge com um novo tema; em 2015 o mote da campanha foi “Previna-se”. Caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins, a DRC não apresenta sinais na fase inicial e até durante sua progressão, prova disso é que 70% das pessoas descobrem o problema tardiamente. Esta morosidade, segundo o médico nefrologista da Santa Casa de Jaú, Newton Flávio Tasso Sanfelice, pode levar a alterações irreversíveis e à dependência de um tratamento específico como a hemodiálise,
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a diálise peritoneal, disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS), ou mesmo o transplante renal. “Por ser uma doença silenciosa é pouco provável que a pessoa por si só busque orientação médica e faça um rastreio da doença, por isso a importância de eventos e campanhas onde os olhares se voltem para a prevenção”. Dentre as principais funções do rim está a eliminação de resíduos e líquidos do organismo, a regulação da água e outros elementos químicos do sangue como o sódio, o potássio, o fósforo e o cálcio; a liberação de hormônios que regulam a pressão sanguínea, fabricam células vermelhas e fortalecem os ossos. O médico explica que sistema renal é o único sistema do corpo humano que pode ter uma substituição efetiva e com certa qualidade de vida durante um longo prazo. “Elas não substituem todas as funções do rim, somente parte disso, portanto, ao necessitar de alguma Terapia Renal Substitutiva (TRS), indicada para casos nos quais o rim não efetua mais o papel vital de filtro do organismo, a vida do paciente não será a mesma”, ressalta.
devemos esquecer que a sobrecarga para filtrar e eliminar o excesso vai comprometer suas funções”. Uma forma simples e importante de verificar se a quantidade de sal está adequada é através do controle da pressão arterial. “Mesmo com o passar dos anos ela precisa ser mais ou menos constante. Ao perceber que está tendo variação é hora de diminuir o sal e buscar orientação médica”. Ao ser questionado sobre os diferentes tipos de sal existentes no mercado, o médico conta que o sal rosa é rico em potássio e magnésio, e que seu consumo diminui a quantidade de sódio no organismo. Já o sal marinho é cloreto de sódio igual ao sal que usamos costumeiramente na cozinha, a diferença é que ele nem sempre contém a quantidade de iodo recomendada ao ser humano. Para diminuir a quantidade de sódio presente nos alimentos industrializados, o Governo Federal e associações que representam os produtores de alimentos processados firmaram um acordo que visa à queda anual. A meta é que o consumo médio de sal seja em torno de oito gramas em 2015, de seis gramas em 2019, e de cinco gramas a partir de 2021.
Diagnóstico Com a idade o indivíduo perde gradativamente a função renal, mas isso não significa que a DRC afete somente idosos. Ela atinge pessoas de todas as idades e raças. Entre as principais causas está o diabetes mellitus, a hipertensão arterial e a glomerulonefrite (inflamação nas unidades funcionais dos rins). Dentre os recursos disponíveis para diagnosticar a DRC estão a realização de exame de urina sumário e a dosagem de creatinina no sangue. “Com esses dois exames você já consegue fazer uma grande avaliação, pelo menos primária, a respeito de como é a função renal do indivíduo”. Para garantir o bom funcionamento do órgão, Sanfelice orienta ter hábitos de vida saudáveis, evitar o excesso de sal e de gorduras, controlar o peso, controlar a pressão arterial e a glicose, praticar esportes, não fumar, fazer exames periódicos com acompanhamento médico e o mais importante: ingerir água durante todo o dia. O ideal é tomar de dois a três litros de água por dia, dependendo do porte físico. “Ela é fundamental para o bom funcionamento dos rins. Às vezes é difícil entrar nesta rotina de tomar água, por isso precisamos nos policiar. Algumas pessoas usam garrafinhas, já eu adotei uma estratégia: toda vez que me deparo com um bebedouro tomo um copo de água. Já fiz a conta e tomo uma média de 12 copos por dia”. Lembre-se: a sensação de boca seca emitida pelo cérebro indica que já passou da hora de tomar água e que você está começando a se desidratar. “A regulação do centro da sede é muito fina,1% de diferença na modalidade do sangue já existe o estímulo para você tomar ou não água”.
Em Jaú O Centro de Diálise da Santa Casa de Jaú possui trinta máquinas de hemodiálise, sendo vinte e cinco de última geração e cinco de gerações mais antigas, mas também de alto desempenho. O local atende cento e vinte pacientes em dois turnos, mas segundo o médico há capacidade de ampliar e chegar a atender cento e setenta pessoas. Em média, cada paciente realiza três sessões de diálise por semana e o tempo de cada sessão e a frequência são definidos com o nefrologista, variando conforme o caso. Além disso, a instituição possui vinte e cinco pacientes fazendo diálise peritoneal em casa. Com a preocupação de que daqui a algum tempo não haverá máquinas suficientes para a demanda de pacientes dialíticos, o nefrologista conta que o Ministério da Saúde, em março do ano passado, traçou uma nova diretriz para o acolhimento das pessoas que sofrem desta patologia.
Sódio Presente no sal de cozinha e em alimentos industrializados, o sódio torna-se um grande vilão se usado em em excesso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aconselha que se consuma até cinco gramas de sal diariamente, o que equivale a dois gramas de sódio. Mas o consumo médio brasileiro está bem acima disso, em torno de 12 gramas. “Os rins são fundamentais na eliminação do excesso de sódio ingerido, mas não 60 Revista Energia
Newton Flávio Tasso Sanfelice
Foto: Arquivo Pessoal
Andrey Rogério Corona e esposa
Novo rim Após alguns exames o balanceiro Andrey Rogério Corona, 35, descobriu que tinha rins policísticos. Durante quatro anos tentou salvar os órgãos com remédios e hemodiálise. Nesse período ele conta que os dias não eram fáceis, já que a alimentação e o consumo de líquidos tinham que ser regrados. Em 2008 recebeu a notícia de que um rim compatível havia surgido e que o transplante seria feito no Hospital de Base em Bauru. Mas o processo não foi possível, pois na hora de ligar as artérias estas ficaram curtas e em função disso Corona teve que retornar à hemodiálise. Por mais dois anos ele continuou a rotina: acordar de madrugada e ir à Santa Casa de Jaú fazer o tratamento. “A fé sempre foi meu pilar. Eu nunca desisti e sempre acreditei que conseguiria um novo transplante”. Assim, no dia 05 de agosto de 2010 Corona recebeu uma ligação avisando que teria que ir à Faculdade de Medicina de Botucatu o quanto antes para receber o tão esperado rim. O transplante foi um sucesso, mas por questões psicológicas, segundo ele, não conseguia urinar. “Mesmo debilitado eu ajoelhei e consagrei meu rim a São José e na noite daquele mesmo dia consegui fazer xixi”. Passados seis meses da cirurgia ele voltou a trabalhar. “Antes eu era preso a uma máquina de hemodiálise, hoje sou livre. Sei que vou continuar com os remédios por toda a vida, para não haver perigo de ter rejeição, mas hoje eu me alimento melhor e levo uma vida normal”. De acordo com Corona, a esposa sempre foi a peça fundamental para que não desistisse, pois o tratamento era difícil e doloroso. “Ela nunca deixou de cuidar, se preocupar e me amar! Graças a Deus eu sempre tive apoio de todos, mas vi pessoas que após perderem o apoio da família desistiram de viver e consequentemente morreram. Outro fator que gosto de citar sempre é a fé, sempre acreditei que Deus podia me curar e a ajuda veio de católicos e evangélicos”.
A Sociedade Brasileira de Nefrologia aponta que existem no Brasil mais de 100 mil pessoas fazendo diálise e para cada paciente em tratamento há 20 pessoas com algum grau de DRC ainda sem sintomas, portanto, sem ter conhecimento do problema. Estima-se que entre 1,2 e 1,5 milhão de brasileiros são portadores de DRC. Revista Energia 61
vida
Boa
Por João Baptista Andrade
Comida e pau de selfie Como todo bom caipira, eu sempre fico encantado com as belezas naturais do Rio e o com o jeito folgado de seus habitantes. Mais ainda, como eles e elas são ligados em modismos
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stive recentemente no Rio de Janeiro. A trabalho. Mas o Rio é sempre o Rio... Tem gente que não gosta e eu respeito isso. Entretanto, eu adoro. Aliás, acho que quem não gosta do Rio ou é carioca (e aí tem o direito de falar mal o quanto quiser), ou desconhece tudo o que a Cidade Maravilhosa tem para oferecer. Sou forçado a concordar que o Rio de Janeiro tem um quê de bagunçado, mas qual cidade grande não é assim hoje em dia? Atire a primeira pedra quem se achar no direito. Pode reparar. Carioca, talvez por influência da proximidade com o mar, vai na onda, como se diz lá em Monte Alto. E se tem algo que anda na crista da onda é esse fenômeno cultural chamado selfie. Já escrevi aqui antes (ando me repetindo... Será caduquice?) que os celulares transformaram o planeta numa grande cabine telefônica coletiva. Vivemos todos dentro de um gigantesco orelhão. E eu que costumava ter pesadelos por causa do Orwell e o Grande Irmão, agora tenho que me esconder para não dar de cara com o dito cujo na TV. Mas as selfies são mais interessantes e, por que não dizer, hilárias. Tem um povo que é muito sem noção e publica nas redes sociais as fotos mais ridículas e patéticas que se possa imaginar. A qualidade (em termos de resolução) e a facilidade com que se obtêm imagens usando celulares são cada vez maiores. Contudo, o incremento das câmeras fotográficas dos telefones não transforma o usuário comum num Sebastião Salgado. A proliferação dos programas sobre culinária na televisão, de maneira análoga, não transforma o distinto telespectador num Marie-Antoine Carême ou num Auguste Escoffier. Apesar de elementar, o raciocínio traz consequências. Eu também já disse aqui que fico incomodado (a palavra que me veio à mente é impublicável) quando pedem para fotografar o prato que estou prestes a comer. Por que? Porque existe toda uma técnica, uma metodologia para fotografar comida e deixar a foto com cara de apetitosa. O termo usado no mercado é still, no sentido de retratar algo imóvel. Citando a minha dileta filha: Para o pior não há limites! Algum infeliz abestalhado, um frouxo da caraminhola, fez a bobagem de inventar essa desgra62 Revista Energia
ça pública a que chamam pau de selfie. Tem até um funk sobre o referido aparato, que eu acho melhor você nem se dar ao trabalho de procurar de tão tacanho que ele é. Pronto! Acabouse o sossego. Agora as pessoas não querem fotografar apenas o seu prato, mas sim o grupo de convivas. Imaginou a demanda de tempo? Como ninguém mais pede licença para nada é bem possível que a sua estampa termine decorando a linha do tempo da página de alguém no Facebook. Antigamente era o garçom quem fazia as vezes do fotógrafo. Não era agradável, mas pelo menos parecia mais convencional. Agora é o pau de selfie quem resolve a questão... Isso sem falar nas situações em que mais de uma pessoa quer fazer a mesma foto. Aí você tem que esperar pela troca de aparelhos. A sua comida? Segue esfriando do mesmo jeito.
Como ninguém mais pede licença para nada é bem possível que a sua estampa termine decorando a linha do tempo da página de alguém no Facebook Agora eu pergunto: O restaurante não importa? Sim, porque ser fotografado numa casa de respeito, num templo gastronômico é uma coisa. Aparecer posando com a cara de um jumento embasbacado numa tasca sem vergonha é bem outra... Voltando ao Rio, tinha uma dúzia de caboclos se espremendo ao redor de um carrinho daqueles que vendem churrasquinho de gato, sorrindo para um pau de selfie. Todos eles e elas orgulhosamente brandindo os seus respectivos espetinhos como se fossem espadas ou floretes. Ô raça... Até a próxima.
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Linda o dia todo,
todos os dias! Harmonizar a expressão facial, disfarçar imperfeições e realçar os traços mais marcantes do rosto feminino. A micropigmentação faz isso por você. Conheça
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a correria do dia a dia muitas vezes não conseguimos parar em frente ao espelho para passar um lápis na sobrancelha, delinear os olhos ou contornar os lábios. Assim, a micropigmentação é uma técnica que vem ganhando força por ser um procedimento de longa duração com efeitos incríveis. Indicações O processo consiste em implantar pigmentos na derme sendo possível desenhar sobrancelhas, iluminar, sombrear, delinear olhos, delinear e preencher lábios, cobrir falhas nas sobrancelhas ou no couro cabeludo, camuflar cicatrizes, vitiligo e até redesenhar aréolas em casos de mastectomia. Uma boa micropigmentadora consegue até mesmo despigmentar tatuagens com resultados melhores que o laser. Como funciona Realizada em clínicas com profissionais especializados, a micropigmentação é feita com o uso do dermógrafo, um aparelho em formato de caneta com agulhas na ponta. Também aplicada na derme, a micropigmentação é diferente da tatuagem, pois não atinge a camada mais profunda da pele evitando, assim, dor e sangramento. A rotação do dermógrafo é mais baixa que a da pistola para tatuagem e o processo não é irreversível. Pode durar de 2 a 5 anos, sendo necessário um retoque após esse período. Essa é a grande vantagem da micropigmentação em relação à tatuagem ou à maquiagem definitiva.
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Benefícios Segundo a micropigmentadora Priscila Ruggéri, a técnica é grande aliada para restaurar a autoestima de mulheres que passaram por cirurgias reparadoras, que possuem cicatrizes, manchas, vitiligo e até falhas em sobrancelhas. “No caso de mulheres maduras, o procedimento é capaz de devolver um aspecto mais jovial através de olhos delineados, bocas mais expressivas e sobrancelhas bem desenhadas”, explica Priscila. Vale ressaltar que a habilidade e formação do profissional, além da utilização de material de alta qualidade (pigmentos, dermógrafo e agulhas) são condições fundamentais para o sucesso do trabalho.
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Comportamento
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Infidelidade
em pauta A difusão da tecnologia tem facilitado a consumação do ato. Mas a traição não é um aspecto do mundo moderno, ela acontece desde os primórdios e tem sido um dos motivos do aumento do número de divórcios no Brasil
Texto Tamara Urias
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o início deste ano a minissérie “Felizes para sempre?”, escrita por Euclydes Marinho, com produção da O2 Filmes e direção geral de Fernando Meirelles, casou furou ao ser veiculada pela Rede Globo. Ambientada em Brasília, DF, a história abordou diversos assuntos, dentre eles a traição, tema antigo e delicado. Considerado um substantivo feminino, o conceito implica em confiança e cada um tem uma forma de encarar o assunto. A infidelidade acontece por diversos motivos, pois cada pessoa pensa e age de acordo com suas crenças e experiências adquiridas ao longo da vida. Uns traem pela monotonia sexual, outros pela ausência de afeto e ternura, já outros porque querem novas experiências. E ela pode ocorrer até mesmo por vingança, insatisfação, ausência, competição e pouco diálogo, conforme afirma a psicóloga e sexóloga Adriana Brancaglião Valenzola, 24. Ela conta que nestes casos geralmente a mulher exterioriza o sofrimento e não tem vergonha de encarar a dor (o que é bom para se recuperar). Já os homens são culturalmente ensaiados para ocultar suas próprias emoções. Sobre discrição, a psicóloga diz que as mulheres acabam sendo mais discretas, pois apesar da mudança de seu papel
dentro da sociedade ainda existem tabus e barreiras socioculturais, onde as comparações do comportamento masculino diante do feminino se tornam frequentes. “As mulheres não pretendem serem descobertas, julgadas e agredidas verbalmente pela sociedade, que ainda não enxerga a fundo a causa do problema”, conta. Sexo influencia? De acordo com Adriana, dentro de um relacionamento é importante que a sexualidade seja vivenciada de forma íntegra, madura e com muito respeito. O que conduz a vida do casal é o amor e, consequentemente, o sexo passa a agregar a relação que dispõe de respeito, carinho, convivência, admiração e dedicação. “Uma vida sexualmente ativa dentro de um casamento de longa duração é mais um desafio para o casal enfrentar, mas com diálogo isto pode ser tirado de letra”, diz. Portanto, para manter um relacionamento saudável a psicóloga diz que é preciso respeitar, dialogar, saber ouvir e se colocar no lugar do outro. Compreender que já não está mais sozinho e cooperar para o bem comum é muito importante. “Não saia deduzindo, achando e julgando, tenha cautela e respeito, mas fale com clareza o que está incomodando e juntos busquem soluções”. Revista Energia 67
Adriana Brancaglião Valenzola
Mídias sociais x traição Que a difusão da tecnologia tornou-se uma grande aliada para a vida do homem moderno, isso não há dúvida. Mas ao mesmo tempo trouxe facilidade para quem está disposto a trair. Como? Através de salas de bate-papo, comunidades virtuais e aplicativos que instigam o ato. “A expansão das redes e mídias sociais acabou facilitando a proliferação deste comportamento, o anonimato e a discrição concedidos pela internet potencializam fantasias, encorajam as buscas de novas aventuras, além de proporcionar grande facilidade, liberdade e privacidade”. Aceitação Ao descobrir uma traição milhares de sentimentos e questionamentos aparecem. A grande pergunta é: continuar o relacionamento ou seguir sozinha? O tempo poderá ajudar até que as dúvidas se tornem afirmações e serão estas que escreverão o futuro do relacionamento. “Algo é certo, ele não será mais o mesmo. Poderá melhorar como em muitos casos, mas tudo dependerá de como o casal lida com o problema”. Se decidir seguir sozinha, a especialista dá algumas dicas para ajudar neste processo de aceitação. O primeiro passo é investir em atividades que proporcionam prazer. “Evite passar muito tempo sozinho(a). Vá ao cinema, faça passeios, atividades físicas, leitura, cursos, ou seja, busque algo no qual você possa distrair-se, preencher e ocupar a cabeça”. Identificar e trabalhar para amenizar os pensamentos automáticos negativos também vai contribuir. “Não permita que sentimentos como raiva e culpa dominem. Busque ajuda de um profissional. O psicoterapeuta mostrará os caminhos para que possa superar a crise, aceitar e diminuir a dor”. Poder de decisão De acordo com a advogada Rogéria Coimbra Vicente, 47, o 68 Revista Energia
número de divórcios no Brasil, conforme aponta o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cresceu mais de 75% em cinco anos. Os fatores que mais influenciaram para este aumento têm a ver com a sociedade cada vez mais dinâmica, independência financeira da mulher, inserção da internet, relações de casais menos atreladas à dependência moral, econômica e emocional. “Isso é reflexo principalmente do novo posicionamento da mulher na sociedade, que não aceita mais ser subjugada pelo marido como antes”. Ela explica que o pré-conceito da sociedade com as “desquitadas” e a dependência econômica eram preponderantes para o desencorajamento da extinção conjugal, o que não ocorre hoje. “Com o advento da Constituição de 1988 ficou muito claro que o ser humano deve buscar a felicidade, e desta forma não tem sentindo manter-se numa relação infeliz de casamento”. Vale lembrar que estamos falando de desfazimento de relação oficializada e, desta forma, está fora da estatística a relação não oficializada como a união estável, que tem índices tão altos quanto o divórcio. “Há uma tendência de que os casamentos sejam cada vez mais curtos, bodas de prata e de ouro serão algo raro daqui uns tempos”. Mudança na lei Juridicamente, a separação judicial põe fim ao casamento, enquanto o divórcio extingue a relação conjugal. Rogéria explica que motivado por esse sentimento de busca da felicidade humana e da liberdade iminente, houve uma mudança na lei do divórcio, em que não é mais exigido um período de tempo para a interposição da ação como antes. Assim, aquela pessoa que se casa num dia, pode divorciar-se no dia seguinte, o que antes era impossível, já que era necessário esperar até dois anos para só então pleitear o divórcio direto. “Felizmente o direito de família acompanha a sociedade que vive em constante mudança e o Direito trouxe significativa mudança da regra, o que contribuiu para o aumento do índice de divórcios no Brasil”. O grande problema do divórcio e da separação, conforme relata a advogada, é a partilha dos bens, o que faz com que o processo se alastre, mas quando há consenso das partes, mesmo que judicialmente, o processo sai no mesmo dia, igual aquele feito em cartório. Sem medo de ser feliz Um fato interessante que a advogada relata é que a mulher, ao sentir-se infeliz no casamento e apaixonando-se em uma relação extraconjugal, de imediato pede o divórcio, porque não consegue vivenciar esta relação dúplice por muito tempo, nem que isto custe sacrifícios. Ao contrário da maioria dos homens, que mesmo com o casamento em franco declínio preferem manter a relação com a esposa e a extraconjugal, sem que isso lhes incomode. “Como advogada da área de família percebo que o número de mulheres que buscam os serviços do advogado para interpor ação de divórcio é maior que do homem. Vejo que muitas pessoas se mostram mais felizes depois do divórcio, por isso fico com os conselhos dos mais velhos: Viva a vida, ame-se, seja franco com seus sentimentos, porque o tempo passa muito rápido e ninguém é insubstituível”, frisa.
Eu perdoei, mas... Como quase toda mulher, a dona de casa Cláudia (nome fictício), 53, tinha o sonho de se casar. Após quase três anos de namoro, totalmente apaixonada, casou-se com Cássio (nome fictício) e desta união teve um filho. Após muitos anos casada descobriu que estava sendo traída. Embora até desconfiasse devido à profissão do marido, que viajava constantemente, não havia provas concretas. Até que um dia, após ouvir atrás da porta uma conversa por telefone dele com uma mulher, veio a constatação. “Foram todos os tipos de mulheres que se possa imaginar, desde casadas a prostitutas. Fiz questão de conhecer cada uma pessoalmente. Ele teve que confessar e foi muito decepcionante, não só pelo fato, mas pelos tipos das mulheres”. Para superar a situação Cláudia fez terapia e contou com a ajuda da família. Por amor ao filho e ao ouvir a promessa de que o fato jamais se repetiria, decidiu perdoar. “Com o passar do tempo aprendemos a serenar nossos corações e levar a vida adiante. Mas no fundo nem sei se na verdade eu o perdoei ou se me acostumei com a situação”. Recentemente ela teve outro grande desapontamento. A descoberta aconteceu após ouvi-lo entusiasmado, fazendo planos por telefone. “Ele dizia que ia trabalhar em outras cidades, mas na realidade estava vivendo uma lua de mel com esta pessoa, que morava em outra localidade”. Cláudia conta que tiveram uma grande discussão e ela pediu para que ele saísse de casa, porém, como a casa também é dele, ele ficou. “Eu quero me separar, mas como hoje não temos condições de arcar com despesas de duas casas,
vivemos debaixo do mesmo teto, mas como dois estranhos”. Ao ser questionada se pensou um dia em fazer o mesmo, ela diz que a sua índole jamais permitiria. “Trair é matar a alma, é apunhalar pelas costas sem chance de defesa. É uma grande covardia por um ato de prazer carnal. Quem já passou por isso sabe do que eu estou falando”. Rogéria Coimbra Vicente
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