Jaú - Ano 7 | Edição 64 | Fevereiro 2016
Distribuição gratuita - Venda proibida
Clínica C. Panelli A arte de cuidar
2016 é Bissexto entenda porque Castração Animal Amor e responsabilidade Gente Fina Rubens Fanchin Filho
Editorial Ano 7 – Edição 64 – Jaú, Fevereiro de 2016 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação mensal da Rádio Energia FM
Responsabilidade
Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br Edição e Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br
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ão foi por acaso que abri este editorial com a frase de Antoine de Saint-Exupéry. Ela expressa um compromisso que nós, da Energia, firmamos constantemente com nossos ouvintes e leitores.
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Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colaboraram nesta Edição Flávia Cardoso França Letícia Koehler Marielle Rosa Colunistas Alexandre Garcia João Baptista Andrade Paulo Sérgio de A. Gonçalves Professor Marins Ricardo Izar Junior Comercial Carlos Alberto de Souza Sérgio Bianchi Silvio Monari
Há poucos dias chegou a nossas mãos uma pesquisa qualitativa, realizada entre os dias 8 e 18 de dezembro de 2015, pela empresa Status Publicidade e Pesquisa, onde fomos citados pela maioria dos entrevistados como empresa de alta qualidade. Nossos produtos, a Rádio e a Revista Energia, lideraram a pesquisa, cada um em seu segmento. Para nós é um orgulho muito grande estar mais uma vez em primeiro lugar na preferência das pessoas, entretanto, isso acarreta uma responsabilidade imensa, e é aí que entra a famosa frase de Saint-Exupéry. Nós, da Energia, sabemos que a posição de liderança não chega a uma empresa por acaso. Ela é fruto de muito trabalho, dedicação e coragem para mudar, inovar, rever conceitos. E é por isso que estamos sempre olhando para novos horizontes. Mais uma edição da RE está aqui, preparada com o maior cuidado e carinho, recheada de assuntos interessantes e muita informação de qualidade.
Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br
Dos benefícios da prática de esportes aos perigos do consumo de refrigerantes, da posse responsável e cuidados essenciais com os pets a assuntos fundamentais como a escolha profissional. Em nossa matéria de capa, qualidade de vida e bem-estar aos idosos em situação de dependência. O palmeirense Rubens Fanchin Filho, o Rubinho, estampa o Gente Fina, e no Perfil a força e sensibilidade de uma judoca campeã.
Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br
Tem muito mais esperando por você nesta edição que é toda sua, aproveite.
Impressão: GrafiLar Distribuição: Pachelli Distribuidora
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4 Revista Energia
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Liderança e
Boa leitura. Maria Eugênia
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NESTA EDIÇÃO 20 Calendário 30 Saúde 40 Educação 48 Animais 56 Esporte
Gente Fina
Sempre Aqui
ÍNDICE
08 Perfil 11 Radar 12 Pense Nisso 14 Gente Fina 24 Capa 35 Conheça Jaú 36 Garota Energia 44 Look de Artista 47 Vitrine Presentes 51 Social Club 60 Moda 62 No Copo 63 Guia da Gula 64 Consultoria 65 Legislação 66 Boa Vida
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Look de Artista Jaú - Ano 7 | Edição 64 | Fevereiro 2016
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Clínica C. Panelli A arte de cuidar
2016 é Bissexto entenda porque Castração Animal Amor e responsabilidade GENTE FINA Rubens Fanchin Filho
Revista Energia 7
Foto: Arquivo Pessoal
Perfil
Foco é Força!
ter, terceira colocada na classe Sênior, vice-campeã sul-brasileira, três vezes terceira colocada em campeonatos paulistas, campeã paulista Sênior, campeã do circuito regional e estadual do interior e, no ano passado, campeã brasileira Sênior. O segredo de tantas vitórias ela conta à RE: “Existe uma mensagem de motivação que eu sempre escuto antes de treinar, de competir e que resume bem, para mim, o que é ser campeã brasileira. Ser campeã é o conceito de pegar um pequeno sonho, aquela pequena decisão que você tomou e executá-la, levando o mais longe que sua imaginação for capaz, dedicando cada esforço àquela causa, vendo a grande imagem no fim da estrada, para ser absolutamente melhor e não se acomodar por motivo algum. Não é talento, não é habilidade, simplesmente resume-se em quanta vontade de vencer você tem”. O campeonato brasileiro A judoca explica que precisou mudar algumas rotinas, tanto para preparar-se para o campeonato brasileiro quanto para o paulista. “Mudei minha alimentação com apoio de uma nutricionista e os treinos ficaram mais intensos. Fiz uma preparação com dois treinos diários, um de Judô e outro de musculação, além de alguns treinos noturnos até por volta de meia noite, com o apoio do meu irmão que me ajudava em entradas de golpes e no físico”. Hobby e inspiração A campeã também tem seus momentos de descontração, e conta que gosta de assistir filmes, ler, passear com o afilhado, reu-
nir-se com amigos e brincar. “Sou uma criança grande”, conclui. Suas maiores inspirações não estão em lutadores famosos. “Sei que parece meio maluco, mas desde pequena gostava muito de super-heróis. Eles simbolizam a força que todos nós, humanos, poderíamos ter em momentos extremos. Estão sempre lutando para serem melhores, por um mundo melhor. É assim que me inspiro, querendo ser hoje melhor do que ontem, e assim por diante”. Um personagem, em especial, é referência para ela. “O incrível Hulk me encanta muito pelo autocontrole da mente, da raiva e pela concentração, afinal, ele é um humano que precisa se manter sempre focado para não se transformar. Acredito que todos temos um ‘monstro verde’ dentro de nós, e esse controle da mente, a concentração e o foco são coisas que me inspiram nos heróis e nas pessoas”, reflete.
“Quanto mais escura for a sua faixa, mais baixa deve ser sua cabeça” Incentivo ao esporte Richele concorda quando questionada sobre a falta de apoio à prática esportiva. “Não só para o Judô, mas para todas as modalidades, em geral, o ano de 2015 não foi um ano fácil. Felizmente temos algumas parcerias que nos ajudam”. Entretanto, ela não
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Texto Heloiza Helena C Zanzott
o último dia 24 de Janeiro ela completou doze anos dedicados ao Judô. Aos 31 anos, a atleta tem muitos planos pela frente, entre eles, estar novamente entre as melhores judocas do país. Richele Juliana Ferreira Jordão é formada em Educação Física, dá aulas em escolas do município, trabalha como personal training em academia e atualmente cursa Pedagogia. Além de treinar muito, claro. Entre ruas e praças Richele nasceu em São Paulo, capital, onde morou até os 13 anos com os pais, Pedro e Sueli, e o único irmão, Rodrigo. “Eu morava em frente uma praça onde brincava na rua com os vizinhos; naquela época podia brincar na rua. Sempre fui muito moleca, gostava de fazer de conta que era uma super heroína, adorava andar de bicicleta, soltar pipa, jogar vôlei. Apesar de gordinha, vivia correndo pela praça”. A família, Jaú e o Judô A família está sempre presente, apoiando suas decisões e torcendo muito. “Sempre tive o apoio dos meus pais, da minha 8 Revista Energia
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Ela se inspira em heróis, acumula títulos e afirma ser uma criança grande. Conheça Richele Jordão, a campeã que mistura força e sensibilidade
maravilhosa vovó Ivanilde e do meu irmão, de quem não posso deixar de falar, e que me ajuda muito nos treinos. Eles me incentivaram e também me deixaram livre para escolher o esporte que gostaria de fazer”. Richele conheceu os esportes através do vôlei, e diverte-se ao contar que quando a família resolveu mudar-se de São Paulo para Bauru, uma das condições para que ela fosse sem reclamar era a de continuar jogando. Em fevereiro de 2000 a família mudou-se para Jaú. Richele diz que o judô entrou em sua vida na época em que era universitária, tinha 19 anos e conheceu o professor de judô da faculdade que frequentava. “Ele sempre me convidava para fazer uma aula e eu sempre dizia que não. Durante muito tempo joguei vôlei e relutava em experimentar o judô. Entretanto, depois da primeira aula, nunca mais joguei vôlei”, lembra, aos risos. Conquistas Com muito treino e determinação, Richele vem se destacando em diversas competições pelo país. Foi tetra campeã por equipes defendendo Jaú, tricampeã na categoria absoluto em jogos regionais e jogos abertos, campeã na categoria pesado em jogos regionais e jogos abertos, campeã da Copa São Paulo na classe MasRevista Energia 9
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Radar
Por Alexandre Garcia
O futuro das crianças
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“Se não reagirmos agora, que futuro estaremos preparando para as crianças brasileiras?”
Hoje e amanhã Richele explica que é difícil ser atleta. “Treinar, treinar, treinar, e perceber que ainda falta muito. É difícil enfrentar a torcida adversária, mais difícil ainda é enfrentar uma contusão. Difícil encontrar fôlego em certos momentos e até encontrar quem tenha fôlego. É difícil perder! E é difícil vencer! Mas, para um atleta, só uma coisa é mais difícil: não ser atleta’’. Nossa entrevistada frisa que um atleta sabe reconhecer que é um campeão a cada etapa vencida do seu treinamento. “Muitos não veem o quanto lutamos, o que passamos para um dia sermos recompensados! Para vencer na vida, temos que focar em nosso objetivo”, completa. No que depender da atleta, vem muito mais por aí: “Meus planos são continuar trabalhando, ensinando minhas crianças e continuar treinando forte enquanto eu aguentar. Quero me manter entre as melhores em 2016”. Richele, estamos torcendo por você.
“Trabalhamos cinco meses por ano só para pagar impostos, e não recebemos o mais comezinho serviço público que é o da segurança para nossas vidas e nossos pertences”
perde o otimismo: “Que venha 2016 e isso mude, e que o ano seja recheado de conquistas”. Para quem pretende seguir seus passos ela dá uma dica: “Você é seu próprio criador. Se sua paixão está presente, vá com tudo, dedique-se, tenha humildade, mantenha seu objetivo direcionado e será recompensado por isso”.
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Os benefícios do Judô Para a nossa campeã, Judô é muito mais que um esporte, é uma filosofia de vida através da qual aprendemos valores que levamos para o resto da vida. “Respeito, disciplina, educação são a base de tudo. A partir dessas três palavrinhas desenvolvemos o corpo , equilíbrio, agilidade, concentração , velocidade, solidariedade, capacidade de analisar a realidade que nos cerca e a humildade, afinal de contas, quanto mais escura for a sua faixa, mais baixa deve ser sua cabeça”.
á poucos dias encerrei o Bom Dia Brasil com um comentário horrorizado. Recém tínhamos mostrado o flagrante de um assalto em que três bandidos esperam a chegada de uma família de volta à casa. Ao descerem do carro, o casal e dois filhos pequenos são abordados por assaltantes armados que querem tudo: celular, relógio, carteira e carro. Um deles espanca o homem diante de seus filhos. Uma cena que as crianças jamais vão esquecer. Perguntei, então, olhando para cada pessoa que nos assistia no Bom Dia: “Se não reagirmos agora, que futuro estaremos preparando para as crianças brasileiras?” Deixo as respostas para você que me lê. E que ouve, todos os dias, as autoridades mentirem que no mundo é assim; e sempre aconselhando que não reajamos, que nos entreguemos passivamente aos bandidos. Já nos desarmaram sem desarmar os bandidos e não querem que reajamos. Tenho dito que estamos nos educando como cordeirinhos indo passivamente para a tosquia ou para o matadouro. Trabalhamos cinco meses por ano só para pagar impostos, e não recebemos o mais comezinho serviço público que é o da segurança para nossas vidas e nossos pertences. O estado brasileiro não é um fracasso; fracasso é nosso, que elegemos maus administradores, maus legisladores e ainda ficamos alienados, encolhidos, ensurdeci-
dos pelos tamborins do carnaval e pelos gritos do futebol. Depois do programa, a equipe do Bom Dia Brasil foi se refazer do trabalho da madrugada com um bom lanche. E cada um da mesa - éramos cerca de uma dúzia - tinha um episódio de vítima de assalto - às vezes mais de um - para contar. Fiquei imaginando se um uruguaio ou um chileno estivessem ouvindo na mesa ao lado, o quanto se surpreenderiam. Não acreditariam que vivemos em tal situação - e não reagimos, a não ser para contar o terror passado. É bom lembrar que a cada dia, mais de 150 brasileiros não sobrevivem para contar. Somos os campeões mundiais em homicídios dolosos. Dos assassinatos neste planeta, 11% são praticados aqui neste país. Isso é uma emergência, uma catástrofe, mas ninguém liga para isso. Nem nós, nem nossos prepostos no Legislativo e no Executivo. Aliás, muitos de nós contribuímos para isso enfraquecendo as leis, desrespeitando fundamentos mínimos de cidadania. Somos vítimas de nós mesmos, de nossa ignorância para a cidadania e civilidade. Será que as crianças que botamos no mundo, nossos filhos, netos, sobrinhos, merecem esse legado? É nossa responsabilidade prepararmos um futuro para eles. Mas é responsabilidade de agora, presente, premente. Ou será que queremos que se lembrem de nós como os que deixaram o banditismo tomar conta?
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nisso
Pense
Por Professor Luiz Marins
Informe Publicitário LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
Quem tem medo de 2016? Mesmo num Brasil acostumado a crises, raramente saímos de um ano sem ter a menor noção do que acontecerá no ano seguinte
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omo será 2016? Ninguém é capaz de fazer qualquer previsão séria. Assim, terá medo de 2016 quem não tomar em sua empresa sérias medidas de enfrentamento de crises. Aqui vão cinco: 1. Sente em cima do caixa. Isso significa que o empresário deve cuidar muito do fluxo de caixa de sua empresa. Há empresas que maximizam vendas. É preciso ressaltar, no entanto, que não basta a empresa vender se essas vendas não gerarem caixa. Em tempos de crise vencerá a empresa que tiver caixa e um fluxo de caixa positivo. É tendo um caixa forte que a empresa poderá comprar melhor de seus fornecedores; aproveitar melhor as possíveis oportunidades de negócio até adquirindo empresas concorrentes que, por falta de caixa, não tiveram como sobreviver. 2. Rentabilize ao máximo os bens (patrimônio) da empresa. Faça uma análise completa dos bens (patrimônio) de sua empresa e veja como rentabilizá-los ao máximo. E aqui falo dos bens tangíveis e intangíveis. Analise sua frota de veículos; suas instalações; os equipamentos. Veja também como poderá obter mais de seus clientes atuais vendendo mais de seu portfólio a esses que já são seus clientes. Faça uma completa análise e rentabilize tudo o que puder de seu patrimônio, incluindo seus clientes; 3. Diminua o tempo de resposta a seus clientes. Tenha “senso de urgência”. Em tempos de crise, os clientes se tornam mais exigentes e seletivos. Assim, diminua o tempo de resposta às solicitações, pedidos de orçamento, assistência técnica, etc. As pesquisas mostram que uma das coisas que mais irritam o cliente é a falta de informação e a demora no atendimento; 4. Reveja os sistemas e fluxos em sua empresa. Agora é o momento oportuno para rever todos os sistemas e fluxos de sua empresa. Há sistemas e fluxos que são adequados para tem12 Revista Energia
Conforto e Elegância para o seu cliente Se a primeira impressão é a que fica, ofereça o melhor para que seus clientes voltem sempre. Atenta às necessidades dos clientes e tendências do mercado, desde 2009 a Engeflex Móveis produz artigos diferenciados, atendendo os mais diversos segmentos do mercado como restaurantes, bares, lanchonetes, padarias e sorveterias. Os produtos Engeflex possuem alto padrão de qualidade e design, apresentando excelente custo benefício. São bonitos, duráveis, versáteis e atuais. Na hora de escolher os móveis para o seu negócio consulte a Engeflex, que certamente atenderá todas as necessidades do seu estabelecimento, distinguindo seu negócio dos demais e proporcionando ambientes leves e agradáveis, com muito mais conforto para os momentos de lazer dos seus clientes.
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pos de afluência, mas totalmente inadequados para tempos bicudos como estes que estamos vivendo. Nessa revisão a empresa descobrirá desperdícios e burocracias desnecessárias e que podem e devem ser modificados ou eliminados; 5. Retenha os melhores talentos de sua empresa. Em tempos de crise é importante reter as melhores pessoas. Não dispense seus melhores talentos. Remaneje-os, se necessário; ocupe-os com programas de formação mais prolongados, mas não os perca. Se você perdê-los agora, talvez não consiga recontratá-los quando a crise passar. Com estas cinco dicas sua empresa poderá passar por esta crise com mais segurança. É importante lembrar, mais uma vez, que esta crise um dia passará e sua empresa deve estar preparada para esse tempo e com energia necessária para correr e vencer. Pense nisso. Sucesso!
Em tempos de crise é importante reter as melhores pessoas. Não dispense seus melhores talentos Revista Energia 13
Gente Fina
Rubens
Fanchin Filho Já dizia Leonardo da Vinci: “A simplicidade é o último grau de sofisticação”. Walter Isaacson, na biografia “Steve Jobs”, conta como a simplicidade fascinava o líder da Apple
Texto Heloiza Helena C Zanzotti
E
sta foi a primeira impressão que nosso Gente Fina desta edição me passou. Rubens Fanchin Filho, o Rubinho, como é conhecido por quase toda a cidade, deixa transparecer ao longo de nossa conversa uma incrível capacidade de apreciar e valorizar cada momento de sua vida. De fala mansa, aos 66 anos exerce a profissão que aprendeu desde menino, e pela qual é reconhecido por pelo menos três gerações. Jauense de nascimento, filho de Rubens Fanchin e Concetina Caramani Fanchin, casou-se aos 26 anos com Maria Schiavo Fanchin com quem teve apenas um filho, Gustavo, que segue o caminho do pai. Que lembranças marcaram sua infância? Meus pais eram pobres, passamos muitas dificuldades. Carne era só no final de semana, pois tudo era muito difícil. Lembro que moramos em uma casa e quando chovia entrava muita água e terra. Meu pai foi muito lutador. Como era pedreiro, conseguiu fazer uma casa para ele, uma para meu irmão e para mim fez uma nos fundos. Não tenho vergonha de falar que até hoje moro no fundo do quintal. Ele fez esta casa com tanto amor e carinho, sofreu bastante, eu me sinto impotente em sair de lá. Como conheceu a profissão de barbeiro? Meu pai trabalhava muito, eu era ainda bem pequeno e saía da escola, então, para não ficar na rua, um dia meu pai conversou com um amigo que era barbeiro para ver se eu podia ficar lá sem ganhar nada, só para aprender. Esse amigo aceitou e 14 Revista Energia
eu fui. A barbearia ficava na Rua Lourenço Prado e o barbeiro chamava-se Sr Mosqueta. Quando ali cheguei, ele me deu algumas funções como lavar a saboneteira, estender as toalhas, eu fui aprendendo tudo e fiquei dois anos lá. Eu tinha doze para treze anos.
“O cliente é o nosso patrimônio, a gente depende dele. Eu nunca falo não, só se não tiver mesmo condições de atender” Enquanto as crianças brincavam na rua, você trabalhava. Gostava do que fazia? Eu fui pegando gosto pela coisa. Um dia surgiu uma oportunidade na barbearia da Rua Saldanha Marinho esquina com a Rangel Pestana, do Sr Antônio Piecegili. Ele ficou sabendo que eu tinha jeito para a coisa e quis me levar para lá, onde trabalhava o Lolo, que é dos melhores profissionais que conheço na área de cabelo. Fui para lá porque o Lolo estava para sair, vir mais para o centro. E acabei ficando doze anos ali. Entrei de calça curta e aprendi muita coisa com Sr Toninho, tantas coisas que hoje estou passando para meu filho. Ele sempre dizia: “Rubinho, procure fazer bem feito, porque mesmo que você queira fazer mal feito você não vai conseguir; agora, se você fizer mal feito, você nunca vai conseguir fazer bem feito”. Revista Energia 15
Houve outra mudança importante em sua carreira? Na época tinha o salão Brasil, do Antônio Mauro Vendramini, uma pessoa muito competente, que por sinal já faleceu. Ele veio de São Paulo e fez uma proposta para mim, então saí do Sr Toninho e fiquei 28 anos no salão Brasil. Ali aprendi bastante, ele era uma excelente pessoa a quem devo muito. Ele veio da capital e quis impressionar, porque Jaú na época era uma cidade que não tinha muita novidade. Lembro que a porta do Salão Brasil era fechada e ele abriu a porta, colocava uns penteadores coloridos para chamar a atenção. Assim foi adquirindo uma boa clientela, ele era muito bom de conversa, um excelente profissional. Formei uma clientela bem grande, só que eu não trabalhava para mim, trabalhava para ele. Sentia vontade de ter seu próprio salão? Quando ele faleceu, seus clientes começaram a cortar cabelo comigo e veio um irmão dele de São Paulo para trabalhar no salão. Meu filho foi trabalhar lá com a gente e formamos praticamente uma família no salão. Fui trabalhando, trabalhando e sempre aprendendo coisa nova. Muita gente perguntava: “Rubinho, por que você não abre o seu salão?”, mas eu tinha aquele medo, vai que não dá certo, não é? As pessoas insistiam, diziam que eu tinha capacidade, mas eu tinha medo. Como enfrentou esse medo e abriu o seu negócio? Deus é tão bom que foi abrindo os caminhos. Certo dia um rapaz montou um salão neste lugar onde estou hoje, mas ele não foi bem, era de fora e pouco conhecido. Várias vezes ele ofereceu: “Vem trabalhar aqui, eu vou embora e você fica no meu lugar”. Mas, e o medo? Vai que eu vou e não dá certo. Até que um dia meu filho me convenceu: “Pai, o senhor tem que voar sozinho, arrumar seu lugar para trabalhar, tem que trabalhar para a gente”. E como Deus encaminhou, o rapaz foi embora e o Sr Ismael, que era dono do imóvel, ofereceu para eu abrir meu salão aqui. Então pensei: “Seja o que Deus quiser”. 16 Revista Energia
E você deixou o emprego anterior? Não, meu filho veio para cá e para não deixar o pessoal na mão, nem a viúva que era a dona do salão Brasil, eu ficava um pouco lá e um pouco aqui. Em 2004 vim definitivamente para cá. Jamais pensei que um dia iria ter um salão meu. Como seu filho interessou-se pela atividade? Ele sempre me via trabalhando, estava sempre por perto, um dia falou: “Pai, acho que vou cortar cabelo”. Perguntei se ele gostava, porque é uma profissão na qual você tem que entrar com amor e carinho. Mas ele quis abraçar, fez um curso com uma equipe de São Paulo, foi muito bem no curso e está aqui até hoje. Sente-se realizado? Não posso reclamar de nada. Tenho uma mulher e um filho maravilhosos. Trabalho 12, 13 horas por dia. Minha mulher fala que é viúva de marido vivo. Chego aqui 8h da manhã e saio 21h, 21h30. Sábado cheguei a atender cliente 6h30 da manhã, tenho muitos clientes de fora. Graças a Deus eu consegui. Hoje tenho um salão climatizado, com internet, TV a cabo, tudo para oferecer o melhor possível para os clientes. Eu faço de tudo para agradar meus clientes. Prova é que graças ao bom Deus nunca falta serviço para nós. O cliente é o nosso patrimônio, a gente depende dele. Eu nunca falo não, só se não tiver mesmo condições de atender. Como é cortar o cabelo de quatro gerações? É gratificante cuidar de avós, pais, filhos e netos, apesar de que os netos já partem para o lado do meu filho. Acabamos conhecendo as histórias das famílias. Sou apaixonado pela minha profissão. Certa vez eu estava na missa, sentado bem atrás. Sou uma pessoa muito observadora, reparo quando um cabelo está bem cortado. Nesse dia a igreja estava lotada quando vi um moço lá na frente, perto do altar e pensei: “Puxa, mas que ca-
belo bonito, muito bem cortado, o profissional trabalhou muito bem nesse cabelo”. Fiquei olhando o cabelo dele e quando fui tomar a comunhão vi que o rapaz era cliente meu, o cabelo que eu tinha cortado. É muito gratificante mesmo.
em casa não para de tocar, até na madrugada. E quando alguns criticam o Palmeiras eu respondo que estou acostumado. O Palmeiras é muito grande, todo mundo tem raiva do Palmeiras porque é muito ganhador, é um gigante (risos).
As coisas mudaram muito na sua atividade? Uma coisa que ficou na minha memória foi logo que entrei no salão Brasil, quando o Toninho Vendramini chegou, os antigos donos possuíam um armário com 40 gavetas e todos os fregueses do salão, que eram bem tradicionais, tinham suas ferramentas individuais. Se você era fulano de tal e ia cortar cabelo, você me dava a chave, eu via seu número no armário, abria sua gaveta e utilizava suas ferramentas; depois eu guardava e devolvia a chave para você. Hoje as coisas mudaram, temos grandes barbearias, salões finíssimos e aqui eu procuro sempre oferecer o melhor aos meus clientes.
Trabalha muito tempo em pé, e a saúde? É verdade, fico praticamente treze horas em pé. Vem muito médico aqui e eles falam para eu dar uma parada, descansar um pouco, mas o duro é que não consigo mais parar de trabalhar, e a gente vai convivendo com uma dor aqui, outra dor ali, e vai tocando.
Agora vamos falar do Palmeiras... Eu vou falar a verdade: é minha mulher, meu filho, minha família, minha mãe e meu pai, depois o Palmeiras. Não que eu tenha raiva dos outros times, tenho uma legião de clientes que torcem por outros times, mas eles sabem do meu amor pelo Palmeiras. Prova é que todos que viajam sempre trazem uma lembrancinha do Palmeiras para mim. Você vê que aqui eu tenho tudo do Palmeiras, sempre vou a São Paulo assistir aos jogos. Há pouco tempo um amigo me levou para conhecer o estádio novo e eu fiquei radiante. Eu pensava que era um estádio bonito, mas não da grandeza que é, fiquei impressionado. Por qual motivo escolheu o Palmeiras? Eu trabalhava no Sr Toninho e ele era palmeirense, a turma caçoava dele, mas eu fui pegando aquele amor e agora até meu netinho, o Henrique, que tem dois anos e meio, já fala que torce pelo Palmeiras. Quando o Palmeiras ganha um título o telefone
“Quando o Palmeiras ganha um título o telefone em casa não para de tocar, até na madrugada” Como vê Jaú atualmente? Vejo com dor no coração que muitos empresários de Jaú perderam tudo, perderam suas fábricas e lojas. Acho que precisávamos de uma política que trouxesse mais empregos para nossa cidade, mais indústrias. Veja bem, tem muita gente desempregada com o fechamento de tantas fábricas. Dá pena, perde o comércio, todos perdem. O que espera para o futuro? Eu sempre peço que Deus me dê saúde para trabalhar; saúde para meus clientes, para que eles possam prosperar, porque assim eles sempre frequentarão meu salão e vamos fazendo grandes amizades. O desejo que eu tenho mesmo é que Deus dê uma velhice boa para mim e para minha esposa. Uma velhice com saúde. Sou muito realizado. Deus foi muito bom comigo.
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Revista Revista Energia Energia1 1
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Calendário
2016 é ano bissexto,
entenda como funciona Ele acontece de quatro em quatro anos e muitas pessoas não entendem porque o mês de fevereiro, periodicamente, tem um dia a mais
Texto Letícia Koehler
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016 está apenas começando, mas já apresenta um enigma: por que o mês de fevereiro tem 29 dias? Chamado de ano bissexto, ele é caracterizado por ter um dia a mais no calendário. Há quem diga que o ano bissexto é prenúncio de ano bom e há quem pregue que isto é sinal de mau agouro. O fato é que esse fenômeno acontece, e o mês de fevereiro conta com um dia a mais. Como funciona A duração do movimento de rotação da terra é composta de 23 horas, 56 minutos e 09 segundos, entretanto, convencionou-se dizer que sua duração é de 24 horas diárias. Esta diferença entre o convencional e o real precisa de uma regularização, a fim de que o cálculo de tempo convencionado (calendário gregoriano) não se perca e produza conflito de conceitos no tempo como o memento da entrada ou troca das estações do ano e seus efeitos sazonais na vida das pessoas em torno do planeta. Sendo assim, a cada quatro anos introduz-se um dia a mais no calendário anual, sendo este o dia 29 de fevereiro. Surgimento Marcelo Manuel Ferreira Pinto, 35, matemático e físico formado pela Unicamp, explica que o ano bissexto surgiu quando o Papa Gregório XIII modificou e ajustou o calendário, que ficou conhecido como Calendário Gregoriano, no ano de 1582, com a finalidade de corrigir o atraso acumulado. Estabeleceu-se que o ajuste deveria ser feito de forma que o equinócio de março caísse no dia 21 daquele mês, o que estava em conformidade com o primeiro Concílio de Niceia (325 d.C). Para isso, o Papa Gregório encomendou estudos que permitissem corrigir os erros dos calendários passados, buscando definir os ajustes de acordo com a Páscoa cristã, atrelada ao equinócio de março. Buscou também uma regra muito mais precisa para os anos bissextos. Fazendo contas Para melhor compreender, Marcelo explica como saber se um ano é bissexto resumidamente. “Para anos terminados em 00, o ano deve ser dividido por 400: se para um resultado intei-
ro o resto for zero, o ano é bissexto; para anos não terminados em 00, este deve ser dividido por 4: se para um resultado inteiro o resto for zero, o ano também é bissexto; do contrário, o ano não será bissexto”. Boatos falsos Existem alguns relatos de que cientistas norte-americanos propõem eliminar anos bissextos, fazendo com que o mês de fevereiro tenha 29 dias, como padrão. Segundo Mauricio Tadeu Leal, 50, professor de Geografia da ZEC Vestibulares, isso por enquanto não procede. “Realmente existe a proposta de cientistas americanos em se abolir a adoção do ano bissexto, todavia, a proposta não tem previsão para análise pela Comunidade Internacional”, explica. Portanto, o ano bissexto ainda se mantém. Não foi por acaso... Renata Rossini Picello, 19, estudante, diz que fazer aniversário no dia 29 de fevereiro não altera em nada sua vida, e chega até ser engraçado o fato de só fazer aniversário de 4 em 4 anos. “Minha mãe tentou adiar para o dia 1º de março, porém, não conseguiu. Acredito que não foi por acaso que nasci nesse dia”, ressalta ela. Porém, durante a infância ela não gostava muito, pois nunca tinha uma data correta para comemorar seus aniversários. “Hoje em dia vejo o quanto é inusitado ter nascido nesta data, poucos têm esse privilégio e essa sorte eu tive”, finaliza.
Curiosidades Os anos bissextos sempre foram cercados de mitos e tradições. Uma das mais divertidas surgiu no século XIII, na Escócia. Em um ano bissexto eram as mulheres (e não os homens, como de costume) que tinham o direito de escolher quem desejassem para marido. E se o escolhido não concordasse com o casamento, era obrigado a pagar uma multa como respeito. Nos países não católicos a mudança foi feita mais tarde: a Inglaterra e suas colônias fizeram a mudança em 1752, onde o dia 2 de setembro precedeu o dia 14 de setembro e o dia de ano novo foi mudado de 25 de março para 1º de janeiro. No Brasil e em Portugal, devido aos acertos no calendário, que foi dormir no dia 4 de outubro de 1582 já acordou em 15 de outubro de 1582. Não é nenhuma brincadeira, não, isso realmente aconteceu. O dia seguinte a 4 de outubro (quinta-feira) daquele ano, foi mesmo sexta-feira, mas 15 de outubro. Há pessoas que julgam que o ano bissexto assim se chama justamente por ser composto de 366 dias (dois seis, bissexto), ao contrário dos 365 nos demais anos. O que, garantem os estudiosos, é um grande e histórico equívoco.
“Os anos bissextos sempre foram cercados de mitos e tradições” Feliz ano bissexto A história de dizer que ano bissexto dá azar trata-se apenas de uma crendice popular. Assim como o mito de que traz mau agouro passar embaixo de escada ou um gato preto cruzar nosso caminho. Mas, ainda que algumas pessoas realmente creiam nisso, o importante é pensar positivamente e atrair boas energias para que cada ano, bissexto ou não, seja sempre melhor que o anterior.
Surpresa inesquecível Todo ano, sendo bissexto ou não, Antônia Aparecida de Souza Ocon, 47, balconista, comemora o aniversário. Ao entrevistá-la, Antônia relembra uma história: “O que eu achei legal uma vez foi quando eu trabalhava e morava em Bariri, o pessoal da cidade fez uma surpresa no meu aniversário por eu ser a única aniversariante naquele dia, foi surpreendente. Fiquei muito feliz”.
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Viver e Reviver
Chega um momento em que muitas pessoas se deparam com uma situação cada vez mais comum: como manter um familiar idoso dentro de casa quando eles passam a depender dos cuidados especiais de alguÊm? Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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evar um ente querido para casa, quando ele não tem mais condições de viver sozinho, parece ser o ideal, mas nem sempre é. Quando os cuidados vão se tornando mais intensos e complexos, e a família trabalha fora, surge a necessidade de contratar cuidadores, o que gera um custo relativamente alto, com o qual nem todos podem arcar. Nesse momento, as casas de repouso surgem como opções que oferecem serviços especializados, boa assistência, ambientes adequados e convívio social, fatores fundamentais para uma boa qualidade de vida. Número de idosos quase triplicará no Brasil até 2050 Esta é uma afirmação da Organização Mundial da Saúde (OMS). Dados do novo relatório mostram que a porcentagem de pessoas com idade acima dos 60 anos no país cresce mais que a média mundial. No Brasil, os casais estão tendo filhos em número inferior a dois, e o resultado é que enquanto a expectativa de vida aumenta, a taxa de natalidade diminui, o que leva a um envelhecimento mais rápido da nossa população. Uma nova visão A decisão que os filhos tomam de levar os pais para um lar de idosos ainda é muito mal vista dentro da nossa sociedade. Muitas pessoas julgam e condenam sem conhecerem a realidade de cada família, nem o funcionamento de instituições sérias. A verdade é que há idosos que são mal cuidados em todos os lugares, até mesmo dentro das casas de suas famílias. É óbvio que, enquanto a saúde permitir, todo idoso pode e deve viver em sua casa, em contato com os objetos e espaços aos quais se habituou. Se, no entanto, ele não puder mais ficar sozinho, mudar-se para uma instituição especializada pode ter vantagens maiores do que viver na casa de um filho. Qualidade de vida e bem-estar Uma das primeiras vantagens que as casas de repouso oferecem é que nesses locais a vida social do idoso torna-se mais ativa, alegre e feliz, embora muitas pessoas pensem o contrário.
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Pesquisas apontam que conviver com aqueles que possuem os mesmos interesses e condições contribui para melhorar o quadro de saúde dessas pessoas. Outro ponto observado é que nas casas, a convivência diária com filhos e netos acaba ficando muito intensa, a ponto de provocar alguns conflitos. Basta imaginar um parente com gênio difícil, ou mesmo a natural rabugice de quem já atingiu uma idade mais avançada. E é importante atentar para o fato dos cuidados especializados: em casa, muitas situações que podem ocorrer serão resolvidas de maneira amadora, enquanto em uma boa instituição as equipes são treinadas para lidar com todas as intercorrências. Clínica de Repouso C Panelli Tratamento humanitário que prioriza a qualidade de vida dos pacientes. Este é o fundamento que norteia a equipe da Clínica de Repouso C Panelli. Sob a direção de Anunciata Aparecida Costa, Matheus Panelli Costa e Guilherme Panelli Costa, tendo como responsável clínico o Dr Joao Luiz Marangoni e como enfermeira responsável Aparecida de Lourdes Togni, há cinco anos a Clínica de Repouso C Panelli desenvolve seu trabalho com responsabilidade, dedicação e respeito ao idoso, passando tranquilidade e segurança aos familiares. Instalações e equipe Com duas unidades em funcionamento, a Clínica C Panelli apresenta ambiente familiar e acolhedor, proporcionando um verdadeiro lar aos residentes. As casas são grandes, bem iluminadas e totalmente adequadas aos padrões exigidos para a atividade. Uma equipe multidisciplinar composta por médico, enfermeira, fisioterapeuta, cuidadores, auxiliares, técnicos em enfermagem, cozinheiras, serviços gerais e jardineiro garantem 24h de cuidados constantes, com a paciência e a atenção que os internos merecem.
Atividades e rotina Oferecendo os regimes de internato ou externato, cada unidade conta com oito funcionários em seu quadro de funcionários/dia. Os externos chegam às unidades por volta das 8h e seguem a mesma rotina dos demais. Não há horário estipulado para levantar-se pela manhã, na medida em que acordam são encaminhados para o banho e em seguida para o café, servido geralmente até 10h, seguido de um iogurte ou frutas. Na sequência há o almoço, por volta das 15h um café da tarde, jantar às 18h e uma ceia às 20h30. Também não há horário fixo para dormir, cada um é respeitado em suas necessidades físicas e biológicas. Os serviços de fisioterapia são realizados duas vezes na semana e as visitas médicas de rotina acontecem aos sábados, domingos, ou a qualquer momento se houver necessidade. São diversas as atividades e programas que integram as pessoas que vivem na clínica como ver TV, ocupar-se de novos hobbies, ouvir música, dançar e muitos outros. Ali os internos partilham problemas comuns, recordações e muitas histórias. Datas festivas são sempre comemoradas com festas agradáveis e a participação dos familiares.
Recreação
“Tratamento humanitário, que prioriza a qualidade de vida dos pacientes” Visitas da família Para a equipe da Clínica C Panelli, nada substitui o amor da família, por isso é importante que esta se faça sempre presente oferecendo apoio, carinho e atenção ao familiar idoso. Desse modo, as visitas de parentes são liberadas todos os dias, das 14h às 18h e os profissionais da clínica estão sempre à disposição para o esclarecimento de dúvidas através de contato telefônico ou agendamento de visita. Analisando os custos Economistas apontam que um idoso com alguma dependência gera mais gasto sendo tratado em casa do que em clínicas de repouso. Eles chamam a atenção para o fato de que a maioria das famílias não está preparada para cuidar de um parente que envelheceu. Grande parte das casas não tem nem espaço físico, muito menos ambientes adequados às necessidades de uma pessoa idosa. Ao optar pelo cuidado em casa são necessários investimentos com adaptação dos cômodos da casa (especialmente banheiros), aquisição de alguns equipamentos, alimentação balanceada e, na maioria dos casos, cuidadores especializados. Estes serviços já fazem parte da estrutura de uma instituição para idosos, e os custos são distribuídos por todos os internos.
Sala de TV
Equipe multidisciplinar
Maria de Lourdes Cícero Firmino Sobrinho, 68, comerciante, conhece a Clínica C Panelli há um ano, quando a irmã Maria de Lourdes, 86, ficou sozinha e precisou de cuidados especializados. Ele conta que a própria idade não permite mais que a irmã permaneça só. “Ela inspira cuidados o tempo todo e devido ao meu trabalho, Lazer
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não tenho como fazer isso. Aqui ela está bem cuidada, observo que está sempre limpa, bem alimentada e recebe atenção 24 horas. Venho visitá-la uma ou duas vezes toda semana, e percebo que ela é tratada com cordialidade e respeito”.
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O futuro vai chegar É grande a possibilidade de muitos de nós chegarmos à casa dos 80 anos, devido ao aumento da expectativa de vida da nossa população, então, é importante pensarmos nesse futuro. Obviamente que ninguém quer ser um fardo na família, e também não é nada confortável perder nosso endereço fixo, morando ora com um filho, ora com outro. Nesse contexto, as casas de repouso estão se especializando e oferecendo serviços cada vez melhores, como é o caso da Clínica de Repouso C Panelli. Se um dia nos encontrarmos em idade avançada e em situação de dependência, certamente fará toda a diferença conviver com pessoas que nos transmitam segurança e nos tratem com carinho e respeito, sejam eles entes queridos, cuidadores ou pessoas capacitadas.
Clínica C. Panelli Unidade 01 Rua Governador Armando Salles, 195 - Centro - Jaú/SP 14 3032 7172
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Unidade 02 Rua Bela Vista, 70 - Jd. Bela Vista - Jaú/SP 14 3416 6612 clinica.panelli@bol.com.br
Imposto de Renda 2016 O imposto de renda sempre gera muitas dúvidas e no momento de declarar pela primeira vez, isso é ainda pior. Abaixo algumas dicas para a elaboração da declaração de IRPF: Organização: para quem está declarando pela primeira vez é ideal iniciar de forma organizada, já criando o hábito de manter toda documentação separada, preferencialmente no momento em que foram recebidos durante o ano. Rendimentos: é essencial ter em mãos os documentos que comprovam os rendimentos recebidos ao longo do ano, Informes de Rendimentos fornecidos pelos empregadores, recibos de aluguéis e outros. Normalmente esses documentos são disponibilizados em meados de fevereiro. A Receita Federal cruza com informações fornecidas pelas fontes pagadoras e as informações declaradas pelos contribuintes, desta forma, antes de entregar uma declaração, revise essas informações com cuidado. Diversas fontes pagadoras: um erro comum a todos os contribuintes é resultado da mudança de emprego dentro de um ano calendário. Muitas vezes o contribuinte esquece-se de incluir as informações referentes ao seu trabalho anterior ou pagos por fonte diversa àquela que paga seu salário com habitualidade. Esse erro pode custar caro: além de ficar retida em malha fina, a declaração poderá apresentar multa e juros caso o resultado aumente o imposto a pagar. Bens e Direitos: além dos imóveis e automóveis, os informes de rendimentos fornecidos por bancos também são fundamentais.Vale lembrar que é necessário declarar todas as contas bancárias, ainda que todas as contas sejam na mesma instituição financeira. Para aquisição de automóveis ou bens imóveis, os comprovantes de compra e venda e contratos de financiamento também serão requisitados. Deduções: algumas despesas com educação, saúde e pensão alimentícia são dedutíveis do imposto de renda. O contribuinte deverá guardar todos os recibos e notas que comprovem os gastos para os casos de malha-fina ou para apresentação na Secretaria da Receita Federal, caso seja solicitado.
Especial de Natal A criançada se divertiu no último dia 23/12 aqui, na Óptica Jardim, com a chegada do Papai Noel. Depois de muitas fotos, beijos e abraços foi realizado o sorteio de um lindo óculos de sol e a ganhadora foi a Paola. Além desse super presente, a Paola tirou essa foto especial e saiu aqui, na Revista Energia. Que presentão de natal!
Previdência privada: cuidado ao declarar a previdência privada. Destacamos que a Previdência privada PGBL é dedutível e a VGBL não. Desta forma, uma deverá ser informada como pagamentos e a outra apenas na lista de bens e direitos. Atenção: Após o preparo da declaração, recomenda-se que revise as informações lançadas na declaração, pois uma simples falha de vírgula nos valores, ou erro de digitação de CPF/CNPJ pode causar grande confusão e deixar o contribuinte na malha fina.
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Saúde
Dieta
Especialistas sugerem substituição de refrigerantes por sucos naturalmente adocicados e saudáveis Texto Marielle Rosa
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ara acompanhar o fast-food, o pedido é certo. As poltronas de cinema e o almoço em família reservam seu lugar. Já as propagandas na televisão nos lembram, frequentemente, que o refrigerante está entre as bebidas mais consumidas pelos brasileiros. A “substância do prazer”, como é chamada a endorfina liberada também pelo açúcar, é a principal causa do consumo rotineiro. Mas nutriente que é bom, nada. O consumo Apesar de esse consumo ter diminuído 20% em seis anos, 20,8% da população ainda toma refrigerante cinco vezes na semana ou mais. Os dados são da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), na pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde, em 2015. O hábito de consumir bebidas industrializadas com açúcar, porém, estaria associado ao aumento do volume de gordura visceral no corpo, que é acumulada no abdômen e está relacionada ao risco de diabetes e doenças cardíacas, conforme aponta o Estudo Framingham do Coração. A pesquisa foi financiada pelo governo dos Estados Unidos e publicada na revista científica “Circulation”, editada pela Associação Americana do Coração, em janeiro deste ano. No entanto, este é apenas um dos motivos pelos quais especialistas não recomendam a bebida. Riscos Os prejuízos à saúde podem ser causados pelos excessos de açúcar, sal e gás que compõem os refrigerantes. O açúcar favorece o ganho de peso e agrava doenças como diabetes tipo 2 e dislipidemias (gordura no sangue). O sódio causa retenção de líquidos e, consequentemente, aquele desagradável inchaço no corpo. E
“Foi difícil no começo, mas hoje, é uma bebida que está completamente excluída do meu cardápio” (Graciela Masson) o gás pode provocar gastrite e má digestão, além de flatulência. Manter refrigerantes no cardápio também pode aumentar o risco de hipertensão e reduzir a ingestão de bebidas saudáveis como água, leite e sucos naturais, que contêm nutrientes importantes. Alguns especialistas afirmam, ainda, que o ácido fosfórico presente nos refrigerantes à base de cola pode interferir na absorção e contribuir para a perda de cálcio, associando seu consumo à incidência de osteoporose. A endocrinologista Jacira Caracik explica que a maioria dessas bebidas contém cafeína, que foi identificada como fator de risco para a doença. “A recomendação atual é de que o uso ocasional desses refrigerantes à base de cola não seria um problema, mas deve ser evitado por pessoas com osteoporose ou com grandes fatores de risco para essa doença”, diz. Saúde bucal Refrigerantes possuem em sua composição grande quantidade de açúcares e alguns ácidos que podem causar desmineralização e cáries dentárias. Aliados à má higiene, tanto os tradicionais quanto os “zero açúcar” são prejudiciais à saúde bucal. Segundo o dentista Claudio Freitas, da Odontoclinic, o esmalte dentário é o tecido mais duro de nosso corpo, 99% composto
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por minerais; contudo, ainda assim refrigerantes “atacam” essa superfície causando erosões e cavitações. Os corantes presentes na composição da bebida também são prejudiciais aos dentes, pois podem manchá-los. Aos pacientes que se submetem a procedimentos de clareamento dentário fica o alerta: corantes naturais e artificiais são os maiores inimigos do tratamento, por isso é conveniente evitá-los. “Os ácidos dos refrigerantes também podem contribuir com o aumento de sensibilidade dolorosa”, completa. Para evitar esses problemas, boa higiene bucal é fundamental, pois neutraliza os ácidos e remove os açúcares deixados pela bebida. Porém, o dentista pondera que um simples bochecho com água após a ingestão já amenizaria muitos desses danos.
Influência familiar Se o hábito de tomar a bebida requer atenção, na alimentação das crianças o cuidado deve ser redobrado. As estatísticas, no entanto, são preocupantes: 32,3% das crianças com menos de 2 anos toma refrigerante ou suco artificial, conforme aponta a Pesquisa Nacional em Saúde divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2015. Vale lembrar que bebidas ricas em açúcar são contraindicadas para essa faixa etária. Quanto mais cedo se inicia essa ingestão, maior a chance de ganho de peso. “Sabemos também que crianças obesas tendem a se tornar adultos obesos, com todas as complicações inerentes ao problema da obesidade e da ação dos açúcares no organismo”, alerta Jacira. Portanto, para evitar problemas de saúde na adolescência e na vida adulta, é importante conduzir os pequenos a hábitos saudáveis desde cedo. A enfermeira Graciela Aparecida Masson, 32, orienta sua filha a ter uma alimentação correta – aos 4 anos Isabella nunca tomou a bebida e nem aceita quando oferecem. Graciela explica à filha que refrigerantes agradam ao paladar, mas fazem mal à saúde, assim como a má alimentação prejudica a pele e os cabelos. “Hoje, não tomar refrigerante é uma escolha dela e não mais nossa”, conta. Mas foi necessário dar o exemplo: Graciela toma apenas sucos naturais há dois anos e meio. “Foi difícil no começo, principalmente na hora de comer uma pizza. Mas hoje é uma bebida que está completamente excluída do meu cardápio”, relata. Como resultado notou que se sente bem melhor, livre da sensação de inchaço provocada pelo gás, e nem cogita a possibilidade de voltar a consumir.
Menos açúcar, mas... As versões light (redução de açúcar) e zero (isenção de açúcar), bem como as diets são destinadas a pacientes diabéticos e pessoas que necessitam emagrecer, pois têm quantidade reduzida de calorias em comparação ao refrigerante tradicional, conforme explica a endocrinologista. Entretanto, o teor de sódio dos adoçantes artificiais é elevado, por isso, deve ser consumido com moderação. “Existem estudos que mostram que indivíduos que consomem esta versão de refrigerantes acabam tomando em maior quantidade, pois não atingem saciedade”, aponta o cirurgião do aparelho digestivo Eduardo Pracucho. No final das contas, consomem em dobro.
“Os prejuízos à saúde podem ser causados pelos excessos de açúcar, sal e gás que compõem os refrigerantes” Revista Energia 33
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Mudança de hábitos É claro que o estilo de vida de cada indivíduo influencia em sua saúde, de forma geral – nem tudo é culpa do refrigerante. Todavia, equilíbrio e disciplina são necessários. “Um mau hábito puxa outro”, afirma Pracucho. Logo, quem gosta de comer fast-food e alimentos gordurosos, dificilmente vai pedir suco para acompanhar. Segundo a nutricionista Camila Geraldi, com o fim da digestão da glicose as concentrações deste nutriente são reduzidas e nosso organismo passa a necessitar daquela satisfação proporcionada anteriormente – com isso, após tomar a bebida pode haver maior necessidade de consumir doces e gorduras para compensar. Ou seja, torna-se um ciclo desfavorável à saúde. A nutricionista aconselha que o consumo do “refri” seja substituído por água e até mesmo pelas águas aromatizadas feitas em casa (com adição de gengibre, hortelã ou frutas como limão e laranja), ou sucos naturais de frutas da época e “docinhas”, que mesmo diluídas em água ainda proporcionam sabor adocicado ao suco. “Nós só vamos nos libertar do prazer do açúcar se insistirmos em acostumar nosso paladar aos açúcares presentes de forma natural nos alimentos”, conclui.
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Parque Ecológico Adilson Morandi, mais conhecido como Parque do Rio Jahu, começou a ser construído em junho de 2003 e teve sua pedra fundamental lançada em 14 de agosto do mesmo ano. Projetado pelo engenheiro agrônomo Jozrael Henrique Rezende, a área tem cerca de 40 mil metros quadrados e foi idealizada com o objetivo de recuperar a vegetação ciliar da margem direita do rio Jaú, além de oferecer à população um espaço de lazer em meio à natureza. Localizado na Avenida Dr Quinzinho, foi inaugurado em 14 de agosto de 2004 e sua denominação homenageia o ex-secretário da prefeitura, Adilson Morandi, que também foi um dos idealizadores, juntamente com o então prefeito João Sanzovo Neto. No local foram plantadas milhares de mudas de mais de oitenta espécies de árvores e plantas, entre as quais estão a peroba rosa, pau-brasil, pau-ferro, ipês (branco, amarelo, roxo) e paineira. Em referência a espécies da fauna brasileira, foram instalados ali três telefones públicos em forma de bichos, sendo um tucano, uma arara e o peixe Jaú, cada um com uma placa contendo informações sobre estes animais. O parque conta com diversos brinquedos para diversão da garotada, alguns aparelhos para prática de ginástica, pista para caminhada, pista de skate e campo de futebol. O gramado na área central destina-se à realização de shows e eventos culturais, que ocorrem com frequência. Um obelisco também faz parte do cenário. Idealizado pelo arquiteto Francisco Marcolan, o “Obelisco do Sesquicentenário” foi 34 Revista Energia
Parque do Rio Jahu
construído para prestar uma homenagem a todos os prefeitos de Jaú, por sua contribuição para o desenvolvimento da cidade. Com 15 metros de altura, possui o formato de tripé representando os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. No topo do monumento estão 150 esferas em vidro espelhado, que buscam refletir a cidade em seus diversos ângulos. Em 2011 o Parque do Rio Jahu passou por uma reforma, com substituição de brinquedos quebrados, pintura e diversos reparos necessários, inclusive a revitalização da pista de skate. A reinauguração aconteceu em 3 de setembro de 2011, em evento que contou com a apresentação da Banda Carlos Gomes, demonstrações de skatistas e outras festividades.
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Por Paula Mesquita
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Tel.: (14) 3626 3850 Rua Campos Salles, 256 - Centro Jaú/SP Paula Mesquita Modas
Ficha técnica:
Fotos: Moinho Propaganda Looks: Paula Mesquita Cabelo: Jorgin Cabelo e Estética Local: Estação Rodiviária de Jaú
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Educação
O que você vai ser quando crescer? Decidir em que profissão vamos atuar pelo resto de nossas vidas não é uma tarefa fácil. Na adolescência, então, as incertezas são ainda maiores Texto Heloiza Helena C Zanzotti 40 Revista Energia
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egundo o site do Ministério do Trabalho e Emprego, existem 68 profissões regulamentadas no Brasil, mas são mais de 2.600 atividades registradas na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO). Certamente, estes números refletem a grande dificuldade que é para os adolescentes decidirem qual carreira profissional desejam seguir. A pressão começa na infância Uma das frases mais comuns que ouvimos na infância é a famosa pergunta: “O que você vai ser quando crescer?”. E obviamente, ainda muito pequenos, nem pensamos para responder: bombeiro, jogador de futebol, cantor, atriz, modelo, médico, as ocupações mais citadas na infância. No entanto, quando entramos no Ensino Médio e começamos a encarar a proximidade do vestibular, a decisão sobre nossa futura profissão começa a virar assunto sério. Entram em cena nossos pais, professores, parentes e amigos querendo saber que carreira vamos escolher, de verdade. Alguns adolescentes já trazem esta escolha feita desde pequenos, mas para a maioria é aí que começam as dúvidas e ansiedades. Dinheiro e modismo Atualmente, muitos jovens decidem suas carreiras baseados no quanto ela pode trazer de retorno financeiro. Há estudantes que sabem bem o quanto alguma área lhes é prazerosa, entretanto, por não haver boa remuneração ou pela escassez de vagas no mercado, estes sonhos são abandonados em prol de melhores salários. Abrem mão da realização profissional para atuar em profissões que são mais rentáveis aos seus olhos. É claro que todos buscam sucesso financeiro, vida estável, mas trabalhar em uma atividade pela qual não se tenha paixão, muitas vezes leva à frustração futura. Outra questão preocupante são as profissões da moda, que prometem mil oportunidades no mercado de trabalho. É preciso cuidado para não se deixar levar pela empolgação de familiares e amigos que acham que esta ou aquela será a profissão do futuro, influenciando em uma escolha tão importante.
Influência familiar Este é um dos pontos mais polêmicos. É muito comum, infelizmente, encontrarmos profissionais que seguiram esta ou aquela carreira por influência dos pais. É indiscutível que a participação da família na escolha profissional é importante, mas o desejo dos pais não pode ter papel determinante. Para ter sucesso e realização em qualquer área o profissional deve, antes de tudo, fazer o que gosta. Orientação Vocacional Para ajudar neste processo de escolha a partir da avaliação da personalidade, aptidões, habilidades e outros fatores relevantes, especialistas recomendam que o jovem passe pelo processo de Orientação Vocacional, inclusive levando-se em conta o grande número de alunos que abandonam seus cursos no início da graduação. Segundo o Professor Dr Rodolfo Augusto Matteo Ambiel, doutor em Psicologia pela Universidade São Francisco, Professor da Universidade São Francisco e atual presidente da Associação Brasileira de Orientação Profissional (ABOP), considerando a importância que o trabalho tem atualmente nas vidas das pessoas, a Orientação Vocacional pode ajudar as pessoas a serem mais felizes. “É essencial que o jovem combine autoconhecimento, ou seja, conhecer suas habilidades e interesses, com informações consistentes sobre o mundo do trabalho e os cursos disponíveis”, afirma. Testes vocacionais Com relação aos testes vocacionais, Dr Rodolfo alerta que há todo um processo a ser seguido e que um teste vocacional, por si só, de forma isolada, não resolve. “As pessoas têm uma expectativa de que um teste irá determinar qual o melhor curso ou profissão que uma pessoa deve seguir e isso é impossível. O teste utilizado em um processo de orientação profissional é apenas um auxiliar para que o psicólogo possa oferecer informações consistentes ao orientando”, esclarece. Para ele, este é um assunto que deveria ser debatido desde o início do Ensino Médio, e até antes.
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Ausente nas escolas O professor doutor acredita que falta orientação vocacional nas escolas. Ele afirma que poucas instituições de ensino oferecem esse serviço para os estudantes, ao passo que muitas delas exercem uma enorme pressão para que os alunos escolham rapidamente sua profissão o que, para ele, é um contrassenso. Questionado se estes jovens não estão tomando uma decisão profissional cedo demais ele conclui: “Se o sistema educacional desse respaldo para tal decisão, não seria tão cedo”. Na ZEC Vestibulares Para Maria Ester Cacchi, diretora da ZEC Vestibulares, este é um serviço fundamental em uma instituição que visa a oferecer preparação de qualidade aos vestibulandos. “A nossa orientação vocacional é feita, inicialmente, através de um teste vocacional que vai revelar as principais áreas de interesse de cada aluno. Após essa fase inicial, há um atendimento para que o aluno, juntamente com a coordenação pedagógica, tenha as informações sobre os cursos relativos às áreas de maior interesse e o acompanhamento, para que durante o ano sejam trazidos profissionais das áreas para conversarem com os alunos fora do horário
de aula. Também encaminhamos para os diversos workshops que as universidades oferecem”, explica. Maria Ester lembra que conhecer as profissões e suas áreas de atuação é indispensável na escolha do curso e da carreira, pois abre a mente do jovem em relação ao que ele irá encontrar no futuro. Conheça suas aptidões Especialistas são unânimes em um ponto: o primeiro passo para fazer uma escolha com maior probabilidade de acertar é conhecer a si mesmo. Saber quais são seus pontos fortes, suas habilidades e quais áreas despertam mais sua atenção. Assim, antes de decidir-se por esta ou aquela carreira, pesquise, procure um bom serviço de orientação vocacional e faça a melhor escolha para sua vida.
“A Orientação Vocacional pode ajudar as pessoas a serem mais felizes”
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e já estão aí o Carnaval e a volta às aulas
O seu pequeno deve estar super ansioso para retornar à escolinha, e nada melhor do que começar o ano letivo com uma nova mochila de rodinhas para guardar todo o material escolar. A parte mais gostosa é quando chega a hora do lanchinho, e para isso ele deve estar na moda com uma linda bolsa térmica, além da garrafa e da lancheira para levar o sanduiche ou a fruta. Para seu herói voltar com tudo às aulas, que tal o kit Maleta de Presentes Puket? Ele vai arrasar! Na viagem de Carnaval a dica é um novo pijama ou camisola, que junto com as demais roupas vão ficar bem acondicionados em uma mochila incrível. Ainda temos muitas novidades para você aqui na Z Pijamaria, venha conhecê-las e aproveite a super promoção com até 50%.
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Animais
Castração: um ato de
amor
Procedimento favorece a saúde de cães e gatos e é indicado de forma unânime por profissionais Texto Marielle Rosa
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notório como animais de estimação podem alegrar a vida e nos beneficiar de várias formas. A companhia dos pets pode reduzir quadros de ansiedade, estresse e depressão, promover interação social, amenizar a solidão e até melhorar nosso humor. Para retribuir todo esse afeto, podemos cuidar da saúde desses pequenos grandes companheiros, a fim de proporcionar longevidade a eles. Entre as formas de garantir qualidade de vida a cães e gatos está a castração. O procedimento vai além de evitar a procriação, pois diminui, consideravelmente, o risco de graves doenças e melhora comportamentos de ordem hormonal. A recomendação é para que o animal seja castrado ainda filhote, entre 5 e 7 meses, e não tem limite de idade para ser realizada, desde que haja avaliação profissional. Prevenção Se a castração da fêmea for realizada antes do primeiro estro (cio), o risco de desenvolvimento de neoplasia mamária é reduzido para 0,5%. Este risco aumenta significativamente após o primeiro ciclo estral. “A doença que mais mata na veterinária é câncer de mama”, afirma o médico-veterinário e presidente da Associação dos Médicos Veterinários de Jaú (Amveja), Giovani Fernando Araujo. “Vamos supor que uma fêmea viva 17 anos, que é a totalidade dela: ela vai ter 99,6% de chance de ter câncer de mama” sobre a fêmea não castrada, ressalta. Apenas para evitar o problema, a cirurgia já valeria a pena, mas há vários benefícios envolvidos nesta decisão. O procedimento também impede o desenvolvimento de tumores nos ovários e útero, hiperplasia no útero, inflamação, infecção e alguns tipos de problemas de pele relacionados ao excesso de hormônio sexual, conforme explica a médica-veterinária Ana Carla Zago Basilio Ferro. Outra doença muito agressiva que pode ser evitada quando a fêmea é castrada – e somente assim – é a piometria, infecção de útero que pode ser fatal. O problema é frequentemente desenvolvido por volta dos cinco anos, embora possa ocorrer em qualquer idade, e é a causa mais comum de cirurgias de emergência. No entanto, pode haver riscos cirúrgico e anestésico maiores durante a intervenção nesta condição, que é delicada. “Na castração do macho, o objetivo principal é a socialização e o comportamento”, comenta Araujo. A operação também reduz a hiperplasia prostática e pode ser feita após o cão atingir maturidade sexual, com aproximadamente um ano. Nos gatos, que demarcam territórios mais que os cães e são extremamente agressivos com outros bichanos, essa operação é ainda mais importante.
Tratamento Quando o processo operatório não é feito no tempo recomendado e esses problemas de saúde acometem os pets, o procedimento se faz necessário, com urgência, para tratamento e cura. Este foi o caso da cachorrinha Jasmin, 6, que aos 4 anos teve as mamas inchadas, avermelhadas e dificuldades para andar. Sua tutora, a autônoma Sandra Mariana, 49, conta que a levou à consulta veterinária e foi informada de que seria preciso castrá-la. “Quando ela nasceu, já no primeiro ano, o veterinário disse que seria melhor fazer a castração, porque é bom. Achei que não teria problema, mas teve”, lembra. Sem o período de cio, também melhorou a convivência de Jasmin com o outro cachorro de Sandra, que é um macho não castrado. Comportamento As vantagens podem ser notadas, ainda, no comportamento dos animais, que ficam mais calmos devido à diminuição de agressividade e disputa por fêmeas. Cães e gatos ficam mais caseiros, já que as tentativas de fuga também diminuem. “A castração praticamente acaba com os hábitos sexuais (procura de fêmeas no cio, tentativas de cópula com vários animais, agressividade, demarcação de território), porém, a personalidade do animal não é alterada, pois não é dependente dos hormônios sexuais”, explica Ana Carla. Cabe lembrar que o apetite pode aumentar e a castração é um fator predisponente a engordar, assim como o genético. Porém, isso
“O procedimento diminui, consideravelmente, o risco de graves doenças e melhora comportamentos de ordem hormonal” Revista Energia 49
não é uma regra. “Se a alimentação for correta, que é fazer quatro refeições por dia, com a quantidade de ração controlada, ele vai ser sempre um animal normal”, fala o médico-veterinário. Recuperação Recomenda-se que o tutor do cão ou gato escolha a anestesia inalatória para a cirurgia, que é considerada ideal, e se tudo correr bem, a recuperação demora cerca de 30 horas. Durante o período de 7 a 10 dias é necessário administrar a medicação prescrita pelo veterinário e evitar que o animal faça esforço físico, deixando-o em local protegido e seguro, como enfatiza Ana Carla. É importante o uso de roupa cirúrgica ou colar protetor, para evitar que os pontos sejam removidos antes do término desse período.
Superpopulação A técnica também evita a chegada de filhotes indesejáveis e suas consequências: muitos abandonos por parte dos tutores e superpopulação de cães e gatos nas ruas, que tende a aumentar sem a intervenção cirúrgica. Para evitar que esse problema continue crescendo na cidade de Jaú, as voluntárias Talita Zanin Strada, 31, e Caroline Frasson, 33, se uniram na idealização do Projeto Filhotes, criado em 2013. A proposta é assumir, de modo particular, o resgate de filhotes das ruas, a vacinação e os cuidados necessários. Após esse processo, é feita seleção de adotantes e acompanhamento de adoções e castrações. Segundo Talita, desde o início do projeto, cerca de 500 animais foram castrados e 700 filhotes foram doados. “Temos hoje um número absurdo de animais que vivem pelas ruas, frutos da irresponsabilidade do ser humano. Este abandono tem gerado um número muito alto de ninhadas que nascem nas ruas, matagais, terrenos baldios”, diz. “São esses filhotes que resgatamos e é contra essa proliferação que lutamos, pois não há lares para todos”, conclui a voluntária. Como ajudar Atualmente, o Projeto Filhotes conta com a parceria da Associação Protetora dos Animais de Jaú (Apaja) e de pessoas que contribuem financeiramente, mensalmente ou de forma esporádica. As doações são revertidas em compras de ração, vacinas, vermífugos, remédios, exames e materiais para castração e limpeza. Para ajudar o projeto ou obter outras informações, o número é (14) 99156-9392 (WhatsApp).
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Jaú Shopping De 11 a 31 de Janeiro aconteceu mais um Festival de Férias Jaú Shopping. Foram diversas atrações com personagens consagrados pelas crianças como Trenó, Elsa e Olaf; Minions; Princesas; Mickey; Minnie e muitos outros. E todos os dias as crianças puderam se divertir na Bolha D’Água. Fique ligado, o Jaú Shopping tem sempre uma novidade para você!
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1. Pietro Beltrami Berassolli 2. Tuanny T. Beltrami M. Nogueira 3. Giovanna de Moraes Roncada 4. Larissa Fernanda Correia
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Jaú Serve No último dia 22 de janeiro o salão de eventos Lumare, em Jaú, foi palco do sorteio final da promoção Jaú Serve “Natal da família feliz”, com a animação do garoto propaganda Woody. Participaram os gerentes, diretores e os 28 clientes já classificados em sorteio anterior, realizados em cada loja. A cada momento um cliente era chamado para retirar o envelope que continha o prêmio, ficando um suspense no ar, pois ele só podia abrir depois que todos fossem retirados. Woody comandou as aberturas dos envelopes com cada cliente e a emoção foi muito grande.
Fotos divulgação
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1. José Ecílio da Silva - Araraquara - Renault Sandero
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3. Marisa Fernandes Pisani - Piracicaba - Fiat Pálio 4. José Fernando de Mello - São Carlos - Chevrolet Ônix 5. Vilma Ap. Calarga - Jaú - Moto Suzuki Burgman - Loja 15 - Av do Café 6. Adelson Pereira dos Santos - São Carlos - Mercedes Benz 7. Cássia Ap. Miola - Ibitinga - Hyunday Hb20 8. Carlos Eduardo Brambilla - Araraquara - Ford New Fiesta 9. Therezinha de Jesus Rezador - Ibitinga - Fiat Pálio 10. Jeniffer Maria Pedro - Jaú - Smart Tv Led 60'' - Loja 01 - Av Dr. Quinzinho 11. Diogo Mendes do Amaral - Jaú - Moto Honda Lead Scooter - Loja 03 - Av das Nações
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12. Vanda Lúcia Barbosa Teixeira - Jaú - Moto Honda Lead Scooter - Loja 02 - Edgad Ferraz 13. Gerentes
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Formatura
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Em dezembro último Douglas de Melo Miranda comemorou sua formatura do Ensino Médio ao lado de familiares e amigos. A belíssima festa aconteceu no salão da Algodoeira Eventos e marcou mais uma etapa de sucesso na vida do jovem.
Nada melhor que sentar-se em uma roda de amigos e tomar um chope que não se prova igual em nenhum outro lugar. Parada obrigatória para quem gosta de um excelente chope e bom atendimento, o Bar do Português ainda oferece no cardápio petiscos que contam com um preparo mais do que especial, atribuindo qualidade à gastronomia.
1. Luiz Diego Melo, Douglas de Melo Miranda, Sidnei Miranda e Laerte de Melo 2. Laerte de Melo, Aparecida de Melo, Douglas de Melo Miranda, Angélica Melo e
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3. Fernando Vendramini, Camila Solato, Douglas de Melo Miranda, Erica P. Miranda
e Sidnei Miranda
1. Eliara Rocha, Natalia Massucato, Juliana Cruz, Muri Fotos arquivo pessoal
Stramantinoli, Lilian Moral 2. Tati Fantinelli, Thiago, Sergio Fantinelli, Cristiane Fantinelli 3. Cintia Batista, Perla Taboada, Roberto Cavalcante, Marina
Maia 4. Ana Liduenha e Erica Soares 5. Alessa Bertoncello Chacon, Renata Souza, Guto Dyonisio,
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Marcia Eleutério, Jefferson Eleutério, Leandro Eleutério, Paulo Takaki, Natalia Polonio, Fabio Dornellas, Ary Assunção
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Os benefícios do esporte para a saúde do corpo e da mente Não importa a idade, o objetivo e nem a modalidade; para manter uma vida equilibrada com qualidade e longevidade, é melhor começar a praticar já! Texto Flávia Cardoso França
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Imagem: internet
Esporte
Fotos arquivo pessoal
O desporto para as futuras gerações O mês de fevereiro é marcado por duas datas importantes: Dia do Atleta Profissional (10) e Dia do Esportista (19). A fim de destacar os benefícios das práticas esportivas, a RE conversou com o professor de Educação Física, Alfredo Trovarelli Pinheiro, que há quase dez anos trabalha com crianças e adolescentes no município de Bariri/SP. Segundo o professor, o esporte só produz benefícios aos seus praticantes e é essencial para a qualidade de vida, inde-
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pendente da idade, tanto para o físico como o psíquico. “A prática desde a tenra idade vai contribuir para o desenvolvimento motor das crianças, fazer com que aprendam a lidar com situações de conquistas e derrotas, afastá-las da criminalidade e do uso de drogas, contribuir com questões estéticas, evitar doenças, combater o stress, além de promover a aquisição de valores como cooperativismo e respeito”. O corpo humano foi feito para se mover e, de acordo com Alfredo, mais conhecido pelos alunos por “Fefe”, a partir dos seis meses a criança já se movimenta. “Nos primeiros anos é recomendada a prática da natação, pois haverá o desenvolvimento do fortalecimento muscular e da coordenação motora, e melhora das capacidades cardíacas e respiratórias. A partir daí, lutas e balé são interessantes por estimularem questões de integração e disciplina, e por envolverem ações como saltar e correr. Prevenir lesões, desenvolver o controle emocional, estimular a criatividade, o trabalho em equipe e o aumento da concentração e do rendimento nos estudos são outros benefícios que podemos destacar em crianças e adolescentes”. Incontáveis benefícios Dados do Ministério da Saúde mostram que 51% dos brasileiros estão acima do peso. Em 2006 esse percentual era de 43%. A obesidade juvenil aumentou 200% nos últimos 30 anos. Com relação a estes dados, Fefe torna relevante a necessidade dos pais estimularem seus filhos a procurarem algum tipo de esporte e, se possível, darem o exemplo praticando também. “Quero alertar sobre primordialidade de procurarem um profissional qualificado, registrado no CREF (Conselho Regional de Educação Física) para orientar as atividades. Desta forma, os pais estarão contribuindo, e muito, para a formação do caráter pessoal e saudável dos filhos”. Além dos benefícios do esporte para a formação pessoal e para a saúde das crianças, o professor ressalta um ponto importante: a união familiar. “Recordo-me das manhãs de domingo, ainda criança, do evento que era uma simples corrida de Fórmula 1, quando a família toda se reunia sentada no sofá, em frente à televisão para acompanhar o ídolo Ayrton Senna, que sempre vencia! O esporte já fazia parte da minha vida desde criança, influenciado pelos meus três irmãos, que tinham apreço pelo
tênis, Fórmula 1, e principalmente o futebol, que era praticado por todos em competições locais e regionais. Lembro da infância sem internet e das informações obtidas por meio do rádio e televisão, além de jornais e revistas. Assim, estávamos sempre juntos, torcendo ou praticando”. Segundo o professor, toda essa vivência com o universo esportivo desde muito cedo fez com que escolhesse a profissão e o conduzisse para o trabalho com crianças e adolescentes. Atualmente leciona em duas Instituições sem fins lucrativos, para jovens em situação de vulnerabilidade social, na APAE de Bariri, e em uma escola particular para jovens do ensino Fundamental II e Médio. “A melhor experiência que tive no trabalho foi como técnico da APAE do CEACE (Circuito Especial de Atletismo e Esportes Adaptados), nos anos de 2011, 2012 e 2013. Por meio dessas competições pude adquirir conhecimento vivenciando cada disputa, que acrescentou muito para a minha carreira profissional e pessoal. A troca de informações por meio do contato com grandes profissionais da área, o desenvolvimento nas organizações e nos treinamentos de diversos esportes de modo adaptado (atletismo com provas de pista e campo, futsal, basquete, handebol, bocha e tênis de mesa), mas principalmente nos exemplos de vida, a força de vontade e superação demonstrada por cada atleta nos embates. Tudo isso foi extremamente importante e será inesquecível”. Inspiração para o início da largada Em busca de um atleta e esportista com anos de experiência e muitas histórias para contar, a RE conversou também com o baririense Norberto Faselti, que começou a correr aos 13 anos e não parou mais. Formado em Ciências, Matemática, Física, Engenharia Civil, Engenharia de Segurança no Trabalho e Educação Física, há doze anos consecutivos participa da famosa corrida de São Silvestre. “Sempre fui um incentivador do esporte e essa prática me acompanha ao longo da caminhada. Nas várias fases da vida os focos são diferentes, porém, todos têm extrema importância. Os estudos comprovam que a atividade física, aliada a uma alimentação saudável, pode reduzir em até 70% os riscos de câncer, e isso não é pouco. Previne o aparecimento da depressão, pois liberamos endorfina, serotonina e dopamina, que ajudam na melhora da autoestima, humor, sono, apetite, memória, aprendizagem e padrões de comportamento social. E o mais importante é começar, seja quando for”. Sobre as nomenclaturas, Falseti explica que atleta é aquele que pratica um esporte como profissional, que cumpre seus horários treinando e competindo, e o esportista trata-se de uma pessoa que pratica exercícios como um passatempo, para conseguir mais qualidade de vida, melhorar a aparência, indepen-
Fotos arquivo pessoal Alfredo Trovarelli Pinheiro e alunos
dente da frequência. Portanto, todos podem ser esportistas, independente do objetivo e da idade. Em sua trajetória, o educador físico, com inúmeras outras formações, correu por volta de 20 meias maratonas e 11 maratonas em São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, China (na Grande Muralha) e Grécia Original, onde viveu a melhor experiência no esporte. “Foi uma experiência indescritível largar para a maratona em Atenas, no berço do esporte, sob a pira olímpica. Lembrei-me dos meus professores de faculdade, Sr. David e Sr. Nelson Paggiaro, que talvez nunca tenham tido essa oportunidade”. Incentivo e apoio Ambos os educadores têm sonhos e desejos com relação ao futuro do esporte. Além de continuarem praticando por toda a vida e incentivarem a realização de diversas modalidades para todas as idades e público, torcem para que haja uma melhora no incentivo ao esporte, não apenas na comunidade local, mas em todo o planeta. “Aqui no Brasil e em outros países muitas modalidades não são praticadas pela falta de recursos e apoio. Quem sabe com a realização dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos do Rio, neste ano, nossos governantes possam olhar com carinho e dar o exemplo, acenando com a possibilidade de agarrar com unhas e dentes esta arma tão poderosa para o crescimento de todos, que é o esporte”, almeja o professor Fefe. Norbeto, que também compartilha do mesmo sentimento quanto à valorização do esporte, confessa que outro sonho é montar um grupo de corrida. Alguém se habilita?
Fotos arquivo pessoal
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iante do estilo de vida ultramoderno e o desenvolvimento tecnológico descomedido, os horários ficaram rigorosos e o sedentarismo é o mais fiel companheiro. Afinal, torna-se difícil conciliar o trabalho, o lar, a família, os estudos e ainda assim praticar esportes. Além disso, os filhos ficam mais comportados diante do computador e dos games, distantes dos perigos das ruas. No entanto, segundo o médico brasileiro Lair Ribeiro, autor de vários livros “best-sellers” sobre desenvolvimento pessoal/ profissional, é preciso rever quais as prioridades e reorganizar as tarefas, pois “aquele que não tem tempo para cuidar da saúde terá que arrumar tempo para cuidar da sua doença”.
“Prevenir lesões, desenvolver o controle emocional, estimular a criatividade, o trabalho em equipe e o aumento da concentração e do rendimento nos estudos são benefícios que podemos destacar em crianças e adolescentes”
Alfredo Trovarelli Pinheiro e alunos
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Modelos: Barbara Capobianco, Rafael Barban, Gabriela de Almeida Prado, Kleber Amaral, Luiz Fernandes. Acessórios: Iris Pinheiro Bijoux e Flavia Britto Ateliê Maquiagem: Laura Sereno. Assistente de produção: Jô Fantim Local: Praça da República- Jaú/SP Fotos: Daniel Jorjin
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Rua Amaral Gurgel, 866 - Centro - Jaú/SP Tel: 3418 3337 / 3418 3336
s festas populares têm como principais características a participação do povo e a presença marcante das tradições regionais que englobam rituais religiosos, forte presença da música, danças, roupas e comidas típicas. Elas ocorrem em diversas localidades do Brasil, sendo algumas bem específicas de determinada cidade ou região. Como exemplo, podemos destacar a Festa do Divino, a Festa Junina, o Círio de Nazaré, a Folia de Reis e o Carnaval. Esses são apenas alguns exemplos do folclore brasileiro, já que o nosso calendário é repleto de grandes festas. Nesse editorial colocamos nosso bloco na rua, e para curtir a folia sugerimos roupas leves, descoladas, cheias de cor, leveza e bom humor. Sim, bom humor, porque as roupas são, sem dúvida, um reflexo do nosso estado de espírito, e nada melhor do que bom humor até para se vestir. Carnaval é isso... Liberdade, alegria contagiante, ritmo, fantasia, e combina perfeitamente com esse estado de espírito. Não há problema que resista ao período de Carnaval. É como se congelássemos nossos problemas e só voltássemos a pensar neles na quarta-feira de cinzas, após o meio dia, que fique bem claro! Essa festa popular que surgiu na Europa remonta à Antiguidade, sendo considerada uma das festas mais animadas e representativas do planeta, e a maior e mais conhecida festa brasileira. Salvador, Rio de Janeiro e
Olinda são os destinos mais escolhidos, atraindo turistas do mundo inteiro. Para criar sua fantasia e curtir esses dias de folia você não precisa gastar muito. É só usar sua criatividade para elaborar peças divertidas e descoladas. Quando o assunto é folia, vale abusar das bermudas, t-shirts estampadas, calças e regatas. Vestidos, saias e shorts também são uma ótima opção. Busque sempre peças leves e confortáveis. Isso vale também para o calçado, sendo o bom e velho chinelo uma excelente dica para as folias do momo. Looks bem produzidos podem transformá-lo em um autêntico folião, e você pode dar vida ao seu personagem preferido usando peças e acessórios cotidianos, aliados a elementos tipicamente carnavalescos. Estas são apenas sugestões, já que não existe regra para a folia. O que não pode faltar, para compor seu personagem, é alegria. Essa é a melhor fantasia para curtir o Carnaval. O que importa mesmo é divertir-se ao lado dos amigos seja na rua, atrás do trio elétrico, dos blocos ou nos bailes dos clubes. Escolhemos para nosso ensaio a histórica Praça da República ou Jardim de Baixo, como é mais conhecida, e seu charmoso coreto. Não existe espaço mais democrático que uma praça e, em muitas praças mundo afora, o fenômeno Carnaval acontece reunindo inúmeros foliões em busca de muita alegria. A praça e seu coreto nos trouxeram até certa nostalgia, quando nos lembramos dos antigos carnavais de rua. Seja de Colombina, Pierrô ou Arlequim, o importante é que seja uma festa inesquecível. Boa folia a todos!
guia da gula
guia gastronômico
sabores para
todos os paladares UPII Batata Belga Chicken Upii: Porção com 28 pedaços do delicioso frango crocante + 1 molho à sua escolha Combo Upii: Cone de Batata Belga + 1 molho à sua escolha + 1 acompanhamento + Parmesão ralado ou bacon ralado. Fish Crisp Upii: Porção de peixe empanado divinamente crocante + 1 molho à sua escolha Opções de molho: Catchup, Maionese, Cheddar, French, Honey Mustard, Barbecue Jaú Shopping - Praça de Alimentação Tel: 14 3622 2676
CHOCOLATES BRASIL CACAU Já é páscoa na CHOCOLATES BRASIL CACAU e ela veio recheada de novas delícias: ovos de Leite Condensado, Floresta Negra, Petit Gateu e Torta Holandesa, além dos tradicionais que você já conhece e reconhece o sabor. Chocolates Brasil Cacau, é o que tem Brasil no nome. Jaú Shopping - Piso Térreo Tel: 14 3412 0422
Estilo Mineiro Há 17 anos oferecendo a melhor comida caseira e mineira, com os mais saborosos pratos quentes e frios. Localizado na área central de Jaú, o Restaurante Estilo Mineiro serve também as opções marmitex, self-service por quilo e à vontade. Cervejas, refrigerantes e suco natural de laranja também estão à disposição do cliente. O horário de funcionamento é das 11h às 14h30. Rua Edgard Ferraz, 762 - Centro - Jaú Tel: 14 3624 2194 Rua 7 de Setembro, 1090 – Centro – Bariri – Tel: 14 3662 0849
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Consultoria
Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves consultoria@revistaenergiafm.com.br
Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos
Já pensou em se demitir? Quando visito empresas ou entidades, sempre observo muito o que está ao redor: o ambiente, como são os relacionamentos internos, o que um diz para o outro, como se comportam diante dos clientes, o que cada membro da equipe agrega ao outro e a própria organização em si
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ercebo também que muitas pessoas possuem um comportamento seco, robotizado e até mesmo frio, não humanizado. Isso traz para a percepção do cliente certo desconforto, tendo em vista que o que se espera de um atendente é atenção, simpatia, conhecimento e boa vontade. Isso também se aplica à alta direção, a qual muitas vezes não entusiasma seus subordinados, mantém uma relação tão fria quanto aquela que seus colaboradores prestam aos clientes. O mais estranho em tudo isso é quando o gestor chama o consultor para ajustar as pessoas que estão sendo gerenciadas por ele, dizendo: “Olha, te chamei aqui para que possa me ajudar a dar um gás neste pessoal nosso que anda desmotivado, cheio de problemas, falam mal um do outro, os produtos não estão saindo com a qualidade desejada, temos que chamar a atenção o tempo todo, parece que fazem as coisas sem vontade alguma”. E quando o consultor diz ao gestor: “Isso é culpa sua!”, o cara fica uma bala… Fica frustrado e na grande maioria das vezes diz que o problema não é com ele e sim com cada um que está na empresa. De fato, ele tem certa razão, o problema passou dele para cada um que está na equipe. A coisa funciona basicamente assim: os pais são responsáveis pelos seus filhos, sendo que deveriam trabalhar para manter as despesas da casa, a alimentação, vestuário e uma vida melhor para todos, e também necessitam o tempo todo educar e participar da vida de cada um deles, chamando-lhes a atenção sobre coisas erradas que possam
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estar fazendo; sempre que possível manter uma conversa aberta para participar de suas vidas e, por outro lado, os filhos deveriam estudar, brincar e se envolver em projetos para uma vida melhor, evitando entrar em confusões e situações que não serão legais para suas vidas. Mas muitas vezes isso se distorce, os filhos não estudam, não têm obrigações e não são cobrados por isso, então se perdem. Depois bate certo desespero nos pais, que querem jogar a culpa tão somente nas pessoas, nos filhos e no mundo, e não aceitam que eles é que erraram em determinado momento. O que seria muito mais fácil se aceitassem o próprio erro. Voltando para a organização, isso ocorre de maneira semelhante, os gestores não cobram resultados, não treinam a equipe, não se preocupam com seus colaboradores, muitas vezes nem bom dia dizem, e depois querem jogar a culpa em todos, e esquecem que o fruto que estão colhendo é exatamente o que plantaram. Então, proponho uma reflexão: você está acompanhando sua equipe constantemente, cobrando resultados de maneira profissional, exigindo de você próprio o desenvolvimento diário e levando desenvolvimento aos seus colaboradores, observando se existem problemas de relação entre eles, se estão felizes com o ambiente, ou, simplesmente está deixando o barco correr? Se realmente você não está fazendo nem uma parte destas obrigações que são suas, e se está acreditando que todos estão errados e somente você tem razão no que diz, então, tendo em vista que não tem competência para assumir este cargo, JÁ PENSOU EM SE DEMITIR?
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O transporte é público, o corpo da mulher NÃO! O PL 7343/2014 de minha autoria é uma forma de garantir, em curto prazo, a dignidade sexual das mulheres dentro do transporte público sobre trilhos. Confira o texto do Deputado sobre o assunto
Deputado Federal Ricardo Izar Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal, Presidente da Frente Parlamentar de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados
Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar
A
questão da mobilidade pública é um problema cada vez maior em grandes centros urbanos. O Transporte Público é ineficaz e insuficiente para a demanda. Por este motivo os congestionamentos parecem ser uma realidade quase insanável nos grandes centros urbanos de nosso país. Esse é o resultado de décadas de descaso das autoridades públicas no sentido de se investir em soluções não privadas de locomoção. O caos no sistema de mobilidade urbana traz consequências nefastas à população, do qual podemos aqui citar uma das principais: a superlotação e péssima qualidade nos meios públicos de locomoção. Nos chamados horários de pico, ou seja, de manhã (na ida ao trabalho) e no final da tarde (no fim do expediente), as pessoas se sentem como “sardinhas enlatadas” ante a imensa quantidade de pessoas querendo ocupar um espaço pequeno e insuficiente. A consequência dessa superlotação, como foi possível ver nos recentes casos noticiados pela imprensa, são os ignóbeis casos de estupros, atos obscenos e assédios ocorridos dentro de estações e composições de trens e metrôs. Os aproveitadores se valem da superlotação e falta de espaço para saciarem sua deturpada lasciva sexual. Não raro os noticiários relatam casos de mulheres que foram atacadas, que presenciaram homens retirando as partes íntimas em pleno vagão, além de todo tipo de ato libidinoso que se possa imaginar. O problema, não resta dúvida, é a falta de investimento em transportes públicos, a falta de educação e a punição pífia. Campanhas educativas e o investimento em quantidade e qualidade do transporte público seriam as soluções mais eficazes
para esse problema. Essas medidas poderiam reduzir esses tristes episódios a casos isolados. Contudo, enquanto o Estado, nesse caso o poder executivo (que é o responsável por isso), não faz nada, não podemos deixar a população, notadamente as mulheres (as principais vítimas dessas agressões sexuais), a mercê desses aproveitadores oportunistas. Por este motivo apresentei o PL 7343/2014 que reserva vagões exclusivos para mulheres nos sistemas ferroviário e metroviário, o chamado “vagão rosa”. Essa é uma medida extremamente necessária, pois trará uma solução de curto prazo, uma alternativa para as mulheres que utilizam o transporte público ferroviário nos chamados horários de “pico”, evitando esses abusos e garantindo o fundamental direito à dignidade sexual, à privacidade e à segurança, todos consagrados pela nossa Constituição Federal de 1988. Importante ressaltar que a aprovação desse projeto afirma o princípio da igualdade, que não se traduz em reproduzir o mesmo tratamento a todos de forma indiscriminada, mas sim em tratar desigualmente os desiguais na medida de suas desigualdades. Conceder às mulheres um vagão especial destinado somente a elas é afirmar a igualdade material pela sua especial condição de vulnerabilidade de gênero, principalmente em locais de grande aglomeração, exatamente como também já ocorre com a Lei Maria da Penha, quando concede tratamento diferenciado à mulher nas relações domésticas. O Projeto não tem apreciação conclusiva e, portanto, será encaminhado ao Plenário da Câmara dos Deputados após aprovação das comissões temáticas permanentes e da CCJ. Revista Energia 65
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Boa
Por João Baptista Andrade
Comida e despedidas Eu não me arrependo de nada. Depois de nós, o dilúvio. Dito em Francês fica muito mais bonito. Só que não teria a mesma graça
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mas doses de Bourbon operam maravilhas num cérebro cansado. Pessoalmente, não faço muito diferença entre as variantes de Kentucky e Tennessee (os expertos no assunto que se queixem com a editora, por favor). Quando chega o turbilhão das festas de final de ano as pessoas tomam decisões vãs e assumem compromissos inexequíveis. Deve ter algo a ver com ritos de passagem ou com sentimento de culpa. Eu passo, obrigado. Detesto essas coisas de ficar remoendo o que passou. Mas quando começa um outro ano eu preparo um levantamento pessoal. Nada muito estruturado ou técnico. Apenas uma analisada geral no quadro. Se pensar bem, 2015 teve de tudo. Processo de impedimento da presidente, um senador da república preso ainda durante o seu mandato, a inflação que voltou, uma sequência interminável de ações da Polícia Federal investigando crimes de corrupção (onde até um ex-presidente atua como “informante”), e por aí segue. Pois eu estou aqui a lamentar uma perda dessas que a vida nos impõe de maneira inexorável. Bóris, o Labrador da Tina (eu ia escrever “nosso”, mas achei invasivo), depois de quase quatorze anos resolveu ir brincar em outro lugar. Nada de desleixo ou pouco caso, uma vez que o cão recebeu toda a assistência que nos foi possível prover. Ele morreu de velhice. Um projeto que me agrada sobremaneira. Deus deve estar formando uma banda de Rock. Levou o BB King (e sua indefectível Lucile) para as guitarras e o Lemmy Kilmister do Motorhead para o baixo. Acho que o Bóris vai fazer o mesmo papel que os outros cachorros fizeram naquele álbum inacreditável do Eric Clapton, From the Cradle, gravado na Alemanha, por volta dos anos 2000. Eu prefiro pensar deste modo, ok? Imagina a criação severa que eu recebi lá na gloriosa Monte Alto reverberando na minha cachimônia: Homem não chora, encara a dor como aprendizado, levanta a cabeça e toca em frente, e assim por diante. Eu tentei tudo isso e não obtive qualquer lenitivo. 66 Revista Energia
Daí me veio essa ideia maluca a respeito do meu jeito. Quando o sofrimento é grande demais, eu faço o que eu sei fazer de melhor. Isso não apenas me mantém ocupado, como também alivia o meu coração. Quando tudo dá errado, quando a dor parece maior que eu, quando parece que a vontade de viver me abandona, eu volto para as raízes. A primeira coisa que eu faço diante de uma perda é cozinhar. Aconteceu em todas as perdas que eu enfrentei. Ao sair de um sepultamento, de um adeus muito dolorido (por acaso existe algum que não o seja?), minha reação básica é cozinhar. Simples assim. Hoje eu fiz a lista das minhas perdas e me dei conta que o meu porto seguro é o fogão. Quando tudo parece errado e perdido, quando o medo e ansiedade decorrentes da perda me cercam, eu cozinho para quem estiver ao meu lado. Para consolar a Tina eu tentei de tudo. Massas, filé com molho de creme de leite, carnes grelhadas, saladas, arroz basmati, etc. A peça final foram dois galetos cuidadosamente escolhidos para terem exatamente o mesmo tamanho, temperados com limão siciliano e embrulhados em bacon antes de assar. Fogo lento e muito tempo depois, a combinação dos aromas ficou irresistível. Comemos com as mãos, bebericando vinho da Califórnia e fingindo que tudo segue normal aqui nos prodigiosos e nunca suficientemente cantados cafundós de Joaquim Egídio. Não acho que funcionou como deveria, então eu emprestei o Preto para ela. Disse para levá-lo por uns dias, que os conselhos dele são ótimos, apesar de nossas constantes diferenças filosóficas acerca dos assuntos de bar; Preto não gosta de espumantes e eu adoro. Mas a Tina recusou alegando que o Preto prefere morar na Casinha todos os dias. Voltando aos galetos, na minha opinião faltou sal, embora a Tina jure que não. Mas o que faltou mesmo foi o Bóris. Até a próxima. Revista Energia 67
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