Jaú - Ano 7 | Edição 66 | Junho 2016
Distribuição gratuita Venda proibida
Corpo Ideal
Produz Evento de Schwarzenegger
GENTE FINA
Valentim Antônio Rodrigues
COMPORTAMENTO
Por que compramos tanto?
ESPORTE
Olimpíadas no Brasil
Editorial Ano 7 – Edição 66 – Jaú, Junho de 2016 Tiragem: 10.000 exemplares
Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br
No ano em que a Lei Maria da Penha completa dez anos, é importante lembrar que o combate à violência contra a mulher depende do envolvimento de todas as instituições
Edição e Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação de anúncios: Moinho Propaganda atendimento@moinhopropaganda.com.br
C
Fotografia: Daniel Jorjin
om a repercussão que o recente caso do estupro coletivo da jovem de 16 anos teve no mundo todo, não há como ignorar o fato, assim, abro este editorial compartilhando a indignação de todos os brasileiros.
Diagramação Moinho Propaganda (14) 3416.7290 Projeto gráfico: Revista Energia
Colunistas Alexandre Garcia Claudio Veneziano de Freitas Edson Copi Evelin Sanches Fernanda Stradioti João Baptista Andrade Jolsimar Garcia Sanchez Nathalia Savian Pessoto Paulo Sérgio de A. Gonçalves Professor Marins Ricardo Izar Junior Comercial Carlos Alberto de Souza Geraldo Pessutti Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: GrafiLar Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br
Foto: Cláudio Bragga
Social Club social@revistaenergiafm.com.br Colaboraram nesta Edição Heraldo Bello da Silva Júnior Letícia Koehler Marielle Rosa
Nós também
dizemos não
Revista Energia é uma publicação da Rádio Energia FM
Nós, da Energia, que temos a missão de levar informação, entretenimento e alegria a nossos ouvintes e leitores, não podemos deixar passar a oportunidade de dizer não à violência contra a mulher, que vai muito além da agressão física ou do estupro. A própria Lei Maria da Penha, reconhecida pela ONU como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência de gênero, também menciona outros tipos de violência como a patrimonial, a moral, a psicológica. Encontrar soluções para este problema é um grande desafio para a sociedade e seus representantes, e o primeiro passo é a denúncia. Através do 180, o disque-denúncia é um serviço disponível em todos os Estados, 24 horas por dia, oferecendo orientações, esclarecimentos e registro de agressões de forma sigilosa e segura. Não se omita, denuncie. Agora é hora de você mergulhar nas páginas desta edição da RE, que traz um conteúdo incrível. Saiba por que muitas pessoas não resistem diante de tantas ofertas e produtos inovadores, e vão às compras gastando muitas vezes o que não podem. Em ano de Olimpíadas no Brasil, veja como Jaú está bem mais perto deste acontecimento. Pessoas que não conseguem viver sem a música, e fazem dela sua segunda profissão. Emocione-se com a história de Valentim Antônio Rodrigues, que estampa o Gente Fina; e no Perfil, um jovem jauense já é o melhor do estado, do país e das Américas. Fique à vontade, boa leitura.
Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.
4 Revista Energia
Maria Eugênia
48
NESTA EDIÇÃO
Look de Artista
18 Comportamento 24 Empreendedorismo 40 Esporte 66 Música
14 Gente Fina
SEMPRE AQUI 08 Perfil 10 Radar 12 Pense Nisso 13 Imóveis 14 Gente Fina Comportamento 22 Vida Saudável 29 Conheça Jaú 30 Capa 36 Garota 38 Glamour 45 Consultoria 47 Terapia 48 Look de Artista 53 Saúde Bucal 54 Profissões 56 Tendências da Moda 57 Segurança Nossa Capa: Corpo Ideal 58 Direção Segura Foto: Arquivo Pessoal 59 Vitrine Presentes 60 Social Club 65 Varal 70 Guia da Gula 72 No Copo 73 Legislação 74 Boa Vida
ÍNDICE
18
Jaú - Ano 7 | Edição 66 | Junho 2016
Distribuição gratuita Venda proibida
Corpo Ideal
Produz Evento de Schwarzenegger
GENTE FINA
Valentim Antônio Rodrigues
COMPORTAMENTO
Por que compramos tanto?
ESPORTE
Olimpíadas no Brasil
Revista Energia 7
Perfil
Em Milão A disputa na Europa acontece paralelamente à final da Uefa Champions League, e o Brasil continua perseguindo esse título. Único brasileiro entre os 32 participantes, Gui Fera foi para a final, mas acabou perdendo para o francês Walid, que ficou com o bicampeonato por 4 a 3. Gui saiu na frente por 2 a 0, mas o francês empatou e levou a melhor. Guilherme dedicou o vice campeonato a Pedro Ivo Salles, jornalista que morreu no último dia 24 de maio com apenas 33 anos, e que havia sido campeão brasileiro do game em 2007. Preparação e treinos Como em todo esporte, disciplina e dedicação fazem a diferença. “Assim como no futebol real, é necessário bastante treino para conseguir se destacar em um meio cada vez mais competitivo. Jogo praticamente todos os dias para não deixar cair o nível, o tempo varia de acordo com as provas na escola; em época de provas, jogo um pouco menos”. Ele pontua que em Jaú e região não existem muitos players nessa modalidade: “Procuro treinar sempre no modo online, jogando com os melhores do país e até mesmo alguns do exterior. Perto das competições procuro intensificar os treinos, e chego a jogar de 5 a 6 horas por dia”.
A fera está solta Com apenas 16 anos ele já é bicampeão brasileiro no Pro Evolution Soccer, e está se preparando para conquistar o mundo
A
Texto Heloiza Helena C Zanzotti
modalidade já existe há mais de dez anos no Brasil, mas só agora vem ganhando espaço e admiradores. O Pro Evolution Soccer é um jogo de simulação de futebol profissional, desenvolvido pela Konami Computer Entertainment Tokyo, Inc. e foi lançado .em 1996. A série tem raízes na Goal Storm (também conhecida como World Soccer Evolution Eleven no Brasil).
Gui Fera Esse é o apelido que o jauense Guilherme Fonseca Agostini, 16, estudante do 3° ano do Ensino Médio, ganhou merecidamente entre os jogadores da modalidade. Filho de Jean Bernardo Agostini e Anapaula Caramano Pires Fonseca Agostini, Gui Fera conversou com a RE, e contou que desde pequeno todas as suas brincadeiras sempre foram relacionadas ao futebol. “Jogo videogame desde muito novo, meu pai sempre jogou e comecei com ele”, conta. Quando conheceu o Pró Evolution Soccer (PES) o praticante se apaixonou, e não parou mais. “O 8 Revista Energia
jogo evoluiu muito, hoje os gráficos são bem reais e os jogadores idênticos aos da vida real”. Primeiras competições, grandes conquistas e a vaga para o mundial Guilherme lembra que começou em 2013, participando de alguns jogos online, e assim foi conhecendo os melhores jogadores do país. “Em janeiro de 2014 disputei em Campinas, SP, o primeiro campeonato presencial, e acabei ficando em primeiro lugar”. Desde então passou a disputar torneios, colecionar vitórias e adquirir autoconfiança. Foram vários títulos no modo online, entretanto, Gui diz que o modo presencial é o mais importante para ele, que já faturou duas vezes o Campeonato Brasileiro (2014/2015) ambos realizados em Brasília, DF. No início de abril o campeão esteve na final da Copa Playstation de Pro Evolution Soccer 2016 (PES League Brazil), realizada na sede do Google, em São Paulo. Na ocasião ele enfrentou o também campeão Válber Lacerda, e a vitória rendeu-lhe a vaga para o mundial realizado em Milão, Itália, no último dia 28 de maio.
Falta incentivo e apoio “Meus pais sempre me apoiaram e quando podem, estão sempre comigo nas disputas dos campeonatos”. Sobre patrocínio, Guilherme ressalta que é difícil. “Não só para essa modalidade, que ainda tem muito a crescer, mas também já joguei futebol real em algumas escolinhas de nossa cidade e via de perto as dificuldades para manter os projetos”. Fora do mundo virtual O futebol, para Guilherme, não se restringe apenas às telas. “Ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, tenho uma vida normal e bastante ativa, saio muito com os amigos e sempre que sobra tempo procuro jogar futebol real também. Estou até disputando os campeonatos de Futsal em nossa cidade”. A inspiração e o futuro Gui Fera inspira-se em grandes jogadores: “Quando comecei a jogar, minha inspiração era o Felipe Mestre, de São Paulo; agora que fiquei mais por dentro do mundo virtual, admiro muito o Black , um jogador de Pernambuco que é vice campeão mundial. Ele tem uma marcação muito boa, e quase não desperdiça as oportunidades de gol”. Seus projetos futuros já são bem definidos. “Pretendo fazer a faculdade de Engenharia Química e, quem sabe, conseguir um patrocínio e viver do que eu mais gosto de fazer, que é jogar o Pro Evolution Soccer. A Confederação Brasileira de Futebol Digital e Virtual, com sede em Brasília, DF, é uma instituição civil registrada, legalmente constituída e sem fins lucrativos, criada em outubro de 2005, com o objetivo de promover o futebol digital como uma forma de estímulo para a prática de atividades que desenvolvem a coordenação motora, a criatividade e o espírito de equipe, colaborando para que jovens e crianças evitem a marginalidade e as drogas.
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Com as atenções voltadas para os casos de Jucá, Renan, Sérgio Machado, Ministério da Cultura, votação da meta fiscal, passou meio em branco o documento aprovado pela direção nacional do PT...
O
documento em questão faz uma análise dos acontecimentos de que o partido foi o sujeito principal. A “Resolução sobre Conjuntura”, da cúpula do PT, afirma que houve um golpe desfechado pelo imperialismo internacional com o apoio da burguesia nacional, das “classes dominantes” e dos “monopólios da informação”. E que é preciso resistir. À linguagem de militância revolucionária de antigamente, só faltou acrescentar a convocação de “proletários do mundo, uni-vos” - do manifesto comunista de Marx & Engels. O importante do documento é a confissão de que realmente tentaram atrelar o estado brasileiro à ideologia e ao partido, tal como fizeram Lênin e Stálin com o estado soviético. A “Resolução” lamenta não ter conseguido fazer um estado só de trabalhadores; reconhece que se descuidou no controle da Polícia Federal e do Ministério Público; que deveria ter modificado os currículos das escolas militares; que deveria ter promovido oficiais com “compromisso democrático e nacionalista”, que deveria ter valorizado a “ala mais avançada” do Itamaraty e que não deveria ter destinado verbas públicas de propaganda aos “monopólios de comunicação”. Nunca se viu melhor confissão de intenções para criar um modelo soviete no Brasil. Perto disso, o discurso do presidente da UNE, José Serra, em 13 de março de 1964, virou peça de aprendiz de feiticeiro. E já que se falou tanto de cultura, o Ministério da Cultura foi aparelhado para controlar conteúdo, fazer propaganda ideológica. No fundo, censura, sem “diversidade cultural”. Tentaram criar o Conselho Federal de Jornalistas, para patrulhar redações e cérebros, cassar a liberdade de opinião e de imprensa. Para isso, se aparelhou o estado brasileiro da mesma forma que a nomenklatura soviética. Nos livrarmos disso tudo foi, na verdade, mais um contragolpe registrado em nossa história
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contemporânea. Para isso, usaram-se os meios que a Constituição, as leis, o Supremo e o Congresso dispõem para salvar a democracia, sempre que ela corre perigo. É a democracia com seus próprios mecanismos de autoproteção. O documento do PT comprova que havia, nesses últimos anos, um processo de tomada de poder, com ideias de Lênin e Gramsci, via Foro de São Paulo. Esse projeto, agora confessado, estava nos levando para a catástrofe. Como Cuba, Venezuela, a Argentina de Kirchner. O maior rombo da história nas contas públicas: 170 bilhões; a destruição da maior estatal, a Petrobras; o fechamento de fábricas e lojas e o consequente desemprego de mais de 11 milhões de brasileiros, sem contar os milhões que não conseguem o primeiro emprego e uma crise moral sem precedentes, com corrupção em todos os níveis. Serviços públicos de saúde, educação, segurança desmontados. Num país com o potencial de riqueza que temos, a ideologia do início do século passado foi desastrosa. E resulta sempre em ditadura.
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nisso
Pense
Por Professor Luiz Marins
Por Jolsimar Garcia Sanchez Corretor de imóveis na IMCO Imóveis e advogado
Revisitando as virtudes Nestes tempos em que todos nós sentimos falta de virtudes morais, e que a justiça vem sendo tão chamada a participar de nossa vida no Brasil, pensei ser hora de revisitar as virtudes, que sempre começam pela justiça
A
personificação da justiça que equilibra os dois pratos numa balança remonta às divindades gregas Thémis e sua filha Diké. Mas foi na Roma Antiga que se adotou a imagem que vemos hoje, representada por uma deusa que se chamou de Iustitia, carregando uma balança e uma espada, e usando uma venda nos olhos. A balança simboliza o equilíbrio, a prudência e o comportamento correto, representa a pesagem das ações e a aplicação equilibrada da lei; os olhos vendados representam a imparcialidade; e a espada na outra mão faz referência ao poder e rigor com que as decisões da justiça devem ser executadas. A justiça é uma das quatro virtudes cardeais (que vem de cardo, que em latim significa “eixo”) em torno das quais todas as demais virtudes humanas giram. Essas virtudes são a Justiça, a Fortaleza (domínio da vontade), a Prudência e a Temperança (ou moderação). E como virtude é definida por uma disposição habitual e firme para fazer o bem, a lista das virtudes humanas ou morais é grande. No seu polêmico livro “Religião para Ateus”, o filósofo suíço Alain de Botton faz uma relação das “10 virtudes para ser uma pessoa completa”. Segundo ele essas virtudes são: 1. Resiliência: A capacidade de não desistir frente aos obstáculos da vida; 2. Empatia: A capacidade de se colocar no lugar do outro e olhar para si mesmo honestamente; 3. Paciência: A capacidade de aceitar o que não podemos mudar, e de saber que as coisas nem sempre são como nós queremos; 4. Sacrifício: Desenvolver em nós a capacidade de esquecer nossos interesses pessoais e nos sacrificarmos por outra pessoa ou por uma causa; 5. Boas maneiras: Compreender que boas maneiras e educação são uma regra necessária para qualquer civilização, e estão intima-
Imóveis
LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br
mente associadas com a tolerância: a capacidade de conviver com pessoas com as quais nunca iremos concordar; 6. Senso de humor: Saber rir de si mesmo e das dificuldades; 7. A consciência de si: A capacidade de assumir seus erros e problemas, e não fazer os outros responsáveis por nossos problemas ou alterações de humor; 8. Perdão: Saber perdoar; 9. Esperança: Acreditar que o bem prevalecerá e agir em conformidade com essa crença; 10. Confiança: Confiança não é arrogância, mas a consciência de que não podemos viver sós, e que temos capacidade de vencer. Assim, é preciso revisitar as virtudes nestes tempos tão difíceis, e nos juntarmos àquelas pessoas que ainda têm a disposição habitual e firme de fazer o bem. Pense nisso. Sucesso!
Aproveitar as oportunidades do momento Assim os dicionários definem a palavra oportunidade: “Qualidade de oportuno, ocasião favorável, conveniência, perspectiva...”
N
a edição anterior, o texto: “Imóvel moeda forte”, mostrou que o investimento em imóveis é seguro e rentável, principalmente sob a perspectiva de médio e longo prazos. Observamos que o ambiente econômico atual proporciona a melhor “ocasião favorável” aos que pretendem investir em imóveis. Há várias oportunidades disponíveis e - se bem assessorado por uma imobiliária que possa lhe dar segurança na transação - o momento é o melhor possível para o investidor. O sonho de melhorar o conforto da família ou constituir uma renda extra para hoje, ou para garantia de estabilidade no futuro, nunca esteve tão perto de se materializar. É, de fato, o momento oportuno para realizar um excelente negócio, sabendo que é praticamente certo que um investimento em imóveis vai gerar lucros, seja este para uso próprio ou para locação. Importante registrar que nem sempre é necessário dispor de uma alta quantia em dinheiro para investir, pois muitas vezes com
um pequeno valor dá para permutar seu imóvel, alcançando uma rentabilidade maior no caso de locação, ou obtendo maior conforto, segurança e tranquilidade para a família, no caso de uso próprio. Lembrando ainda da possibilidade de fazer a aquisição através de financiamento bancário, com juros abaixo dos de mercado. No entanto, cabe alertar que é sempre importante contar com a assessoria de uma boa empresa do ramo imobiliário para obter a tranquilidade e segurança necessárias, visando a eliminar os riscos de se fazer um mau negócio.
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Gente Fina
Valentim Antônio Rodrigues
“Às vezes, a vida impõe condições drásticas para que você possa corrigir as suas falhas”. Com essas palavras, Valentim nos faz refletir sobre o sentido da vida, e dá uma lição de aceitação, esperança e amor Texto Heloiza Helena C Zanzotti
P
rofessor, formado pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Jaú, ele é de origem bastante humilde. Valentim nasceu no dia 16 de fevereiro de 1936, na zona rural do município de Bocaina, SP, mas viveu toda a sua infância e juventude em Jaú. Seus pais, Francisco Antônio e Madalena, tiveram quatro filhos, entretanto, o caçula faleceu ainda bem jovem. Aos três anos de idade ficou órfão de pai, em uma época de extrema dificuldade financeira, e a mãe juntou as crianças e veio para Jaú, pois havia sido convidada a deixar a fazenda onde viviam após a morte do esposo. Todos estes fatos estão minuciosamente relatados em seu mais recente livro, “A Cascata, a Roda D’Água e a Gruta“, lançado em fevereiro deste ano. Confesso que a leitura do livro me comoveu, e me fez refletir sobre nossa missão neste mundo. Sua infância foi marcada por grandes dificuldades? Nasci em uma fazenda no meio do caminho entre Jaú e Bocaina, cidade que gosto demais, apesar de nunca ter morado lá. Da fazenda onde nasci já vim para Jaú, e esta foi a primeira vez que eu vi uma cidade. Tive, sim, uma infância muito difícil. Minha mãe ficou viúva com 24 anos de idade, com quatro filhos, então, mandou os dois mais velhos para morar com parentes, pois ela não daria conta sozinha. Eu fiquei com ela até o dia em que ela pode trazer os filhos de volta para viver junto. Eu ficava o dia todo em um lugar que, naquela época, chamávamos de orfanato (a palavra creche nem era utilizada) administrado por freiras da Alemanha. Imagine como foi complicado. Eu tinha esses arroubos de mediunidade e, às vezes, falava coisas que não devia ou que não poderia falar, mas uma criança de 4, 5 anos de idade não sabe discernir, então eu falava tudo, e as freiras ficavam horrorizadas, não gostavam de falar dessas coisas. De que forma aconteciam essas manifestações? Esse dom que tenho, todas as pessoas têm, em graus diferentes, mas todo ser humano tem. Quando a criança chega à puberdade, esse dom arrefece um pouco, fica envolvido pela matéria densa e às vezes nem se manifesta mais. Eu tive a felicidade e a dificuldade de ter permanecido com esse dom no percurso da puberdade, quando aconteceram fatos por volta dos meus 13, 14 anos de idade. Por causa disso, de vez em quando eu era castigado, repreendido por falar certas coisas que não podia ter falado, e então fui descobrindo que era a tal de mediunidade, vocabulário que nem se usava. Eu apenas sentia que alguma coisa diferente estava acontecendo e ficava até com receio de falar, de expor, porque percebi que as pessoas ficavam meio chocadas com essas histórias.
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me casar com essa menina. E de fato me casei com ela. É uma grande companheira. Eu tinha 26 anos e ela quase 21. Criamos três filhos, Gislaine Terezinha, Sérgio Luiz e Fabiana Cristina. Tenho três bisnetos já. Meu filho é o único que mora em Jaú, as meninas moram fora. Ele é meu companheiro de caminhada, fazemos nossas caminhadas diariamente. Quais atividades desenvolveu, além de ser professor? As primeiras aulas, quando comecei a trabalhar, foram na Academia Horácio Berlink. Depois dei aulas em diversas escolas, mas senti que não dava para viver disso não, e até hoje não dá. Então, tive que inventar uma nova profissão. Fui administrador de algumas empresas na cidade, trabalhei como viajante para algumas firmas, trabalhei por conta própria em uma empresa que eu mesmo montei e até me saí muito bem com isso. Também fui vereador por quatro anos aqui em Jaú, em uma época muito boa da política. Fui tocando minha vida assim, com bom relacionamento com as pessoas da cidade. Dei aula particular, sou professor de Português e adoro Redação. Meu forte é Redação. Ocasionalmente escrevo alguns artigos para jornal. Como sua mãe, tão jovem, lidava com esse seu dom? Minha mãe tinha certa dificuldade, porque como ela mandou os filhos para os parentes ajudá-la a criar, eu também queria ir com meus irmãos, mas os parentes não me aceitavam, eles diziam para ela que eu eles não queriam, pois eu era meio esquisito. Depois dos dez anos tive mais liberdade, pois esse era o limite de idade na creche, então não me aceitavam mais. Claro que tive que procurar um trabalho, ganhar algum dinheiro. Mas depois dessa idade, sempre que eu tinha uma folga eu ia para a fazenda perto de Bocaina, onde meus parentes eram colonos, na casa da minha avó, onde estavam meus irmãos, meus familiares, e ficava um pouco lá. Não podia ficar muito tempo, porque eles não queriam que eu ficasse. Qual fato mais marcou sua vida? Se eu disser que foi o falecimento do meu pai não seria verdade, pois eu tinha tão pouca idade que não deu para ter esse tipo de sentimento comum ao ser humano adulto. Penso que tenha sido o nascimento dos meus filhos. Quando nasceu minha última filha foi bem marcante, porque eram gêmeas, nasceram com 1,550 kg, mas uma não aguentou, ficou no balão de oxigênio e a perdemos. Mas a outra está ótima, tenho uma neta maravilhosa. Essa foi uma fase muito difícil, porque tive que ficar no necrotério sozinho com o caixãozinho, então, foi muito marcante. Quando conheceu sua esposa? Sou casado com a Aparecida Anunciata Ferri Rodrigues. Na idade da juventude, por volta dos 18, 19 anos, eu me sentia um náufrago, perdido no oceano da vida e procurando uma tábua de salvação. Apesar de ter encontrado, com muita frequência, várias tábuas de salvação nesse oceano, quando encontrei a minha esposa e visualizei sua figura tive a certeza, e cheguei até a verbalizar isso para uns colegas de juventude, que eu ia 16 Revista Energia
Como a Ordem Rosacruz entrou em sua vida? Apesar de ter tido experiências muito profundas, só comecei a estudar de verdade os assuntos da espiritualidade depois de casado, em 1963 (eu me casei em 1962). Descobri a ordem Rosacruz, adentrei seus portais e foi a maior maravilha da minha vida. Eles possuem uma técnica milenar de ensino, de orientação muito valiosa, que faz você descobrir seus potenciais, aplicar isso em você e no meio ambiente. Essas lições vinham pelo correio, para estudar uma por semana, religiosamente. Foi aí que comecei a estudar de verdade. Fiquei profundamente encantado com aquilo que eu estava aprendendo. E o Espiritismo? Depois de muito tempo vim a descobrir o Espiritismo, já fazia mais de trinta anos que eu já era Rosacruz, e achei que as duas coisas conjugadas poderiam me fornecer mais subsídios para o meu crescimento espiritual, para minha autodescoberta, para descobrir a luz inerente a todo ser humano. A maioria das pessoas nem imagina que tem essa luz interior, que pode iluminar a si próprio e à sociedade. Mas enfrentou muitas dificuldades nesse caminho... Eu não posso nem reclamar, esses dons me ajudaram muito e me ajudam até essa época, quando escrevo coisas que só com a mente objetiva, só com o cérebro, não há como produzir. Uma mensagem que vem em fração de minutos não pode ser produzida se não for por inspiração espiritual. Precisaria de horas para escrever algo com tal conteúdo. Por inspiração é muito rápido e vem automaticamente, não dá para fugir disso. Eu me levanto de madrugada para escrever aquilo que eles estão me inspirando, e se tenho o intuito de saber o que é que está acontecendo, percebo que desaparece e perco a mensagem na metade.
Fale sobre seu livro Recebia inspirações de mensagens esporádicas, não tinha nem intuito de escrever livro, recebia e passava para as pessoas. Com o amadurecimento, tive mais entusiasmo em fazer algo de útil com elas, entendi que deveria ter um objetivo, que um material tão rico como esse não poderia ficar enfiado nas gavetas. Então comecei a colecionar e a ideia de livro veio depois, nem sei bem como. Esse material que compõe esses livros considero como um legado para a sociedade. No futuro, talvez as pessoas façam um aproveitamento melhor. Fiquei até meio ressentido, porque pensei que ia ver o livro nas mãos de todo mundo. Infantilidade da minha parte. Mas eu gostaria que todos estivessem lendo esse livro, porque ele contém ensinamentos profundos. Pretendo até realizar um simpósio no futuro para discutir o livro, para as pessoas discutirem esses ensinamentos e tirar todas as dúvidas que vão surgir. Como vê o crescimento da doutrina espírita na sociedade atual? A difusão, a popularização do espiritismo já era esperado, ele foi criado para isso, para servir de arrimo para todos. Você não tem que ser homem letrado para estudar o espiritismo. É tão básico e simples que até crianças estudam com facilidade. É bem-vinda essa popularidade, mas ressalto que ainda temos espiritualistas que têm receio de se expor, de dar a cara para bater, dizer: eu sou realmente espírita. Na minha idade é mais fácil, eu não tenho mais consequências, não tenho medo de nada, posso falar o que bem entender (e falo mesmo). Claro que não vou magoar ninguém. Mas penso que o espírita deveria se expor mais, pregar aquilo que ele aprendeu. A melhor forma de divulgar é pessoalmente. Está enfrentando um problema de saúde grave. Como está lidando com esse fato? Na verdade, digo que eu já estou fazendo hora extra faz tempo. Então, não tenho do que reclamar. O que a vida está me dando agora é lucro. Tive uma vida cheia. Minha mestra Morgana, citada em meu livro, faz uma espécie de aplicação energética em mim, e ela fala que isso vai me ajudar a transpor as etapas intermediárias dessa existência, mas ao final terei que me defrontar com minha própria história. Nunca digo que é castigo aquilo que nos sucede, de forma nenhuma, são falhas de aprendizado, o que não aprendi no primeiro ano, volto para a fila. Ou volto no Jardim de Infância, ou no Berçário, não importa, volto para aprender aquilo que não aprendi. Às vezes a vida impõe condições drásticas para que você possa corrigir as suas falhas.
anos estou fazendo quimioterapia, toda semana. Quero ressaltar que estou aguardando os testes da fosfoetanolamina, já ganhei na justiça o direito de receber, mas é bem assim, ganhou, mas não leva, porque não tem quem produza. Já me cadastrei e estou esperando me chamarem para os testes. Como meu tipo de problema não tem perspectiva de melhora, não tenho o que perder. Perdido por perdido, truco! Após este livro, já tem algum novo projeto? Ainda não tem nome, mas vai ser um livro de mensagens, eu já tenho a coletânea completa, mas tenho a intenção de intercalar com citações do Livro dos Espíritos, do Evangelho Segundo o Espiritismo ou da Bíblia. Já tenho quantidade de mensagens suficientes para um livro, vai até sobrar. O que gosta de fazer como hobby? A única coisa que adoro fazer mesmo é caminhada. Não estou caminhando demais ultimamente pelo meu problema de saúde, mas eu era de fazer caminhada daqui até Mineiros do Tietê, até o Pouso Alegre. Justamente por este meu prazer de andar, descobrir a natureza, percebi esse meu dom. O que pensa da sociedade hoje, com tanta violência, corrupção e outros fatores negativos? Esses males sempre existiram na humanidade. Na antiguidade, tínhamos outros tipos de males, problemas sociais graves. Eu até me arrisco, e não tenho medo de consequências, arrisco a dizer que as religiões falharam naquilo que era da responsabilidade delas: a espiritualização do ser humano. Porque o ser humano espiritualizado não é assim. Não adianta só frequentar uma igreja. A religião é feita para fazer o homem se encontrar com Deus, no seu íntimo, porque quando isso acontece ele muda sua postura, suas atitudes mudam e os resultados serão diferentes. É esse o caminho. Sua mensagem final O que eu recomendo é que as pessoas se curem das chagas que afetam nossa sociedade. Sempre afetaram. E é só a espiritualização que resolve. Qualquer que seja sua religião, seja espiritualizado. Não só no papel, não só na fachada, mas no íntimo mesmo. A salvação da humanidade é a espiritualização.
Tem uma rotina de tratamentos bem difíceis... É cansativo, é Amaral Carvalho toda semana, os efeitos colaterais são horríveis, mas não reclamo. Tive uma grande parte prazerosa da minha vida e agora tenho que conviver com isso. E não paro, não. Levanto às cinco e meia da manhã, faço café, levo o café na cama para minha esposa, a vida inteira fiz isso. É em consideração também, porque depois que ela levanta, não para mais. Então faço esse agrado para ela. Há mais de três Revista Energia 17
Por que
Imagem: Internet
Comportamento
compramos
tanto?
Na evolução das espécies, o ser essencialmente social surgiu quando o homem passou a transformar a natureza em produtos para satisfazer suas necessidades como saciar a fome e a sede; e de fantasias como o lazer e a arte Texto Heraldo Bello da Silva Júnior 18 Revista Energia
Revista Energia 19
espécie humana foi se socializando e aprimorando suas ferramentas e seu conhecimento, sempre com a finalidade de transformar o meio, modificando-o para satisfazer necessidades e desejos. A descoberta do fogo, a fundição dos metais, o arado, o domínio de animais como o cavalo, são exemplos da evolução como propulsora das modificações do meio.
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mos e financiamentos para estar na moda, ter a última TV com a melhor qualidade de imagem, etc. Essa é a grande questão: nossas necessidades jamais serão satisfeitas, umas vez que a todo instante a indústria capitalista vai criando novas necessidades, seja na forma de vestir; na tecnologia da comunicação; nos automóveis cada vez mais autossuficientes; seja através dos últimos eletrodomésticos, e por aí vai.
Criando necessidades A Revolução Industrial foi uma grande mudança nessa perspectiva, ao criar máquinas tão eficientes e rápidas que permitiu o aumento vertiginoso da produção e, como consequência, barateou os produtos. A partir daí, milhares de pessoas puderam ter acesso aos bens que até então poucos consumiam. E foi nesse instante que houve uma inversão de valores. A grande indústria e o capitalismo perceberam que era o momento de intensificar seus ganhos, assim, poderiam criar produtos (muitos) não tão necessários, e transformá-los em necessidades através da mudança de valores e hábitos. Então surgiu a propaganda e, mais recentemente, o marketing. Já não são produzidos itens para satisfazer nossas necessidades: primeiro produzimos, depois criamos nas pessoas as necessidades.
A vontade infinita Uma questão bastante interessante vem através do filósofo Artur Schopenhauer, que escreveu um livro intitulado “O mundo como Vontade e Representação”, onde coloca que existe uma força metafísica que está acima do homem, que nos governa, chamada Vontade. Essa força atua sobre nós através de milhares de vontades individuais e desejos que sentimos diariamente. Assim que saciamos um desejo, diz o filósofo, já aparece outro; e dessa forma é nossa espécie, governada por desejos e vontades infinitas. A indústria aproveita-se dessa condição humana e estimula o consumo, a compra, o financiamento e a escravidão econômica, pois precisamos sempre de emprego e muitas horas extras para termos as coisas que desejamos, mesmo que jamais possamos estar plenamente saciados.
Funciona assim Como as novas tendências que frequentemente estão modificando roupas e acessórios, ou os celulares que a cada dia aparecem com funções diferentes e muitas vezes superficiais, ao criar uma necessidade nas pessoas estas se sentem desatualizadas e correm para juntar dinheiro, trabalhar, fazer emprésti-
Gerando sofrimento Pelas razões expostas acima, o filósofo constata que estamos fadados ao sofrimento, pois como não podemos realizar todos os nossos desejos, vivemos em uma constante frustração e insatisfação, que momentaneamente são saciadas por pequenas conquistas. Pior: como nunca saciamos totalmente nossos desejos, aumenta o vício por esses breves instantes de prazer. Entretanto, Schopenhauer também chama a atenção para outros fatores. Admirador do budismo, o filósofo lembra um de seus ensinamentos, que diz: “Os bens materiais causam o apego e causa a exaustão sobre o corpo e o espírito”. Quer dizer, você não precisa se desfazer de todos os seus bens materiais, mas saber o que eles realmente significam para você. Outro fator é quando compartilhamos a frustração de não realizarmos nossos desejos, através do sentimento de compaixão. Percebemos que muitos também são como nós, não realizam a maioria das suas vontades e, portanto, estendemos a mão e estabelecemos o laço do afeto. Por fim ele enaltece a Arte, em especial a música, que para ele é a mais nobre das artes. Segundo o filósofo, a Arte é um instante de contemplação em que esquecemos nossos próprios desejos e olhamos a dor, os sentimentos do outro. É um instante de prazer, pois quando estamos na presença da Arte não estamos buscando realizar nenhum desejo governado pela Vontade. Carpe Diem Um dos valores mais exacerbados hoje é a ideia de viver o momento. Estamos cercados de mensagens de terror, dizendo que no futuro não teremos meio ambiente, água, emprego, segurança. As pessoas são aterrorizadas com jornais sanguinários
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e programas de televisão que mostram o presente e o futuro como um mundo cruel e incerto. Não sabemos se vamos voltar vivos para casa. Assim, perdemos a esperança e aquela fé que tinham nossos avós, de que o amanhã será melhor que hoje. Os adolescentes não têm mais perspectiva de futuro. E para quem não tem futuro, só sobra viver o momento presente como se fosse o último. Beber no limite do corpo para aproveitar a festa hoje, porque pode ser a última; realizar nossos prazeres sem nos preocuparmos com as responsabilidades futuras, pois são incertas. Dentro dessa lógica, precisamos ter o que queremos agora, de qualquer jeito, de qualquer maneira, podendo comprar ou não, mesmo passando por cima das pessoas e das obrigações. Isso explica tanto endividamento por produtos supérfluos. Quase não há planejamento para se obter as coisas, pois planejamento lida com futuro. Comprar para ser feliz É como pensa a Raphaela Barbieri Santos, 33, bancária. Embora não tenha chegado ao ponto de comprometer seu orçamento em compras desnecessárias, ela admite que frequentemente adquire coisas por impulso, inclusive itens dos quais não necessita. Raphaela diz que antes das compras fica ansiosa, depois delas fica feliz, e afirma que não costuma se arrepender. Questionada se a publicidade tem influência direta em seu desejo por determinadas coisas, ela pontua que costuma seguir as tendências, desde que sejam seu estilo. “A publicidade chama atenção, mas não é meu guia”, afirma. E completa: “Comprar é divertido, mas também gosto de sair, ver vitrines, ver as tendências, se o que tenho em casa voltou à moda e se ainda posso usar. Sair comprando na loucura, para depois me arrepender não é meu lema... compro pra ser feliz!”.
“Assim que saciamos um desejo, já aparece outro; e dessa forma é nossa espécie, governada por desejos e vontades infinitas” Sustentabilidade importa O consumismo exagerado também vem subtraindo e destruindo nossos recursos naturais. Há uma onda de preocupação não só científica, mas também por parte de cidadãos comuns em repensar esse consumo em nome do futuro da humanidade. Precisamos consumir, mas com sustentabilidade, procurando empresas que já se preocupam com a reposição de recursos e com a poluição, por exemplo. Até mesmo forçando as indústrias que não se dispõem a mudar de postura, diminuindo o consumo de seus produtos. Essa é uma forte tendência na mudança de comportamento atual.
Raphaela Barbieri Santos
Acredite, temos futuro E é preciso pensar em como queremos chegar lá. Com quais dívidas? Com qual saúde? Com qual qualidade de vida? Uma vez que os produtos envelhecem com maior rapidez, as prestações estão mais longas que a vida útil daquilo que compramos. Será que queremos estar pagando um celular totalmente obsoleto daqui a doze meses? É o famoso ditado: quem falha em planejar, está planejando em falhar. Reflexão Em meio a tanto consumismo, proponho uma reflexão que considero das mais filosóficas: Qual o sentido da vida para você? O que realmente você está fazendo com sua energia, seu tempo e seu dinheiro? Comprar traz, sem dúvida, o prazer; mas será que não estamos confundindo prazer com felicidade? Não seria a felicidade fruto da construção humana que requer planejamento e esforço, enquanto o prazer traz apenas a satisfação momentânea? Ideal seria se um outdoor ou anúncio publicitário estampasse a seguinte mensagem: “Atenção: Felicidade não inclusa”... Diante dessas reflexões, precisamos encontrar o equilíbrio perfeito entre o consumo e a responsabilidade, entre o prazer e a felicidade, entre a liberdade e a decisão, entre o futuro e o presente, entre o mundo e nós mesmos.
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Boragó funciona como restaurante e lanchonete, apresentando serviço de almoço e jantar com pratos da culinária vegetariana. Os ingredientes todos como os temperos, folhas, legumes e verduras estão sempre frescos, e são muito bem selecionados para o consumo dos clientes. A casa oferece opções para o café da manhã, brunch (mistura de café da manhã com almoço), sanduíches naturais e pratos gourmets, sempre à moda vegetariana. Saladas, grelhados, sucos naturais e drinks de frutas estão entre os maiores destaques. Gourmet saudável, fresco e natural. O Boragó oferece muitos sabores, texturas e cores para você se deliciar. No Boragó as refeições são saudáveis por completo, tanto nos ingredientes quanto na experiência. Inaugurado em 2012 em Bauru, no interior de São Paulo, o Boragó foi pioneiro na cidade trazendo o conceito de “Slow Food”. Com um cardápio único, oferecendo refeições gourmet, atende um público exigente, que está sempre em movimento, mas que não abre mão de apreciar uma refeição saudável, de fazer uma pausa no meio do dia e curtir o sabor da vida. A qualidade dos produtos logo trouxe interessados em levar esse conceito para outras cidades. Assim, em 2013 o processo para se tornar uma franquia teve início, criando a oportunidade para cada vez mais pessoas poderem apreciar uma harmonia especial de sabores.
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Empreendedorismo
nquanto o empreendedor tem coragem para ousar, o administrador tem a visão do negócio como um todo, atua nos processos gerenciais, na solução de conflitos e de circunstâncias desfavoráveis para a empresa. Entretanto, ser um bom administrador não é uma tarefa fácil. É preciso saber aliar as características pessoais a experiência e conhecimento profundo do setor em que atua. Estar bem preparado Administrar é ter a habilidade de tomar as decisões certas, ser capaz de se adaptar às mudanças do mercado e buscar constantemente novas oportunidades. Obviamente, nem todas as pessoas possuem estes requisitos imprescindíveis, razão pela qual muitos empreendimentos acabam frustrados. Estar à frente de uma empresa, de uma cidade, de uma nação, exige mais que boa vontade. Um bom administrador faz as coisas acontecerem, independente das condições externas.
Quem sabe faz a hora... Há uma citação que diz: um empreendedor não é necessariamente um administrador, mas todo administrador é um empreendedor Texto Heloiza Helena C Zanzotti
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Ivan nas futuras instalações da Indústria de Caixas Seletivas Ivan e seu irmão Flávio Cassaro
Quem ganha é a comunidade Mesmo em um ano difícil como este, empresas bem administradas continuam gerando empregos. Em Jaú, um bom exemplo é o Grupo Ivan Cassaro, que graças ao empresário que está à frente do negócio, perseguindo objetivos com perseverança, gera novas oportunidades de desenvolvimento local através de seus empreendimentos. Prova disto é sua mais recente unidade, a ser inaugurada em breve. Em ampla área com dois galpões imensos, sendo um com 2.500 m² e outro com 12.500 m², o local irá abrigar uma Indústria de Caixas Seletivas, e está em fase final de acabamento. Localizado no Jardim Padre Augusto Sani, certamente trará muitos benefícios ao bairro, além de gerar mais de 200 empregos diretos. “Tudo aqui foi feito com recursos próprios e devo iniciar as atividades em poucos meses”, afirma Ivan Cassaro, presidente do Grupo. Em visita às novas instalações, não há dúvidas de que o empresário não tem medido esforços para transformar mais este negócio em um empreendimento lucrativo e competitivo. Responsabilidade social É indiscutível que o sucesso de uma empresa reflete na saúde da comunidade ao seu redor. Em um período de incertezas e mudanças drásticas na economia brasileira, as indústrias exercem papel importantíssimo, procurando alternativas para crescer e driblar a crise. “Não podemos esperar milagre do governo, temos que fazer a nossa parte”, afirma Ivan. Assim, o Grupo Ivan Cassaro continua investindo na expansão de seus negócios, procurando gerar mais empregos e tributos, proporcionando aos seus funcionários condições de sustentar suas famílias com dignidade. “As dificuldades que enfrentamos para conseguir sobreviver neste momento econômico que o país atravessa já uma responsabilidade social, e exige de nós atenção total ao mercado e planejamento estratégico. Muitas pessoas dependem de nossas decisões, e elas precisam ser bem avaliadas”, explica.
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Papel em separação para reciclagem
Reconhecimento da qualidade Em nossa visita à Mundial Paper, pudemos comprovar a importância que a marca tem para o setor industrial em Jaú. O Grupo Seb, detentor das marcas Arno, Panex, Tefal e Moulinex, dentre outras, um dos lideres mundiais no setor de eletrodomésticos, através de sua auditoria de gestão de qualidade elevou a nota da Mundial Paper neste quesito. Francine Cassaro, diretora administrativa, comenta: “O resultado da auditoria foi imensamente gratificante, pois alcançamos nota superior à do ano de 2015, o que demonstra e reforça o nosso trabalho com o cliente, comprometimento com a gestão de pessoas e a melhoria continua de nossos processos e produtos”.
Foto: Arquivo Pessoal
Ivan e seus filhos Ivan Alexandre e Francine
Ivan, o filho Vinicius, a mãe Zuleika, a irmã Izabel e o irmão Flavinho
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O envolvimento da família O que começou como uma pequena empresa familiar cresceu, mas continua mantendo a família unida. Os filhos do empresário atuam ao lado do pai na administração das empresas, e exercem seus papeis com disciplina e determinação, colocando em prática o que aprenderam ao longo de suas trajetórias. Segundo dados obtidos junto ao Sebrae e publicados na Revista Exame, 85% das empresas no Brasil começam em grupos familiares. E as que conseguem crescer são aquelas onde há união e boa comunicação. Para Ivan Alexandre Cassaro, diretor industrial, o bom relacionamento permite que os problemas sejam tratados de forma aberta, o que colabora muito para o sucesso do negócio. Francine Cassaro concorda, e vai além: “Confiança é imprescindível. Temos funções definidas e autonomia para tomar decisões. Entretanto, quando elas requerem algo mais, temos um diálogo aberto e franco”. Francine está grávida do Miguel, e quando esta edição da RE chegar às ruas, provavelmente já tenha nascido a quarta geração de grandes empresários jauenses. Revista Energia 27
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i Famiglia surge de um sonho de resgatar o sabor intenso do gelato italiano, produzido de forma artesanal na Itália desde 1670, pelo mestre sorveteiro siciliano Francisco Procópio, o qual fundou em Paris a primeira sorveteria da história, e que é produzido até hoje naquele país. Ao contrário dos europeus, nós, brasileiros, não temos o hábito de tomar sorvete no inverno, e podemos atribuir isso a uma questão cultural, uma vez que essa iguaria que existe há mais de três mil anos só podia ser produzida com neve. Outro fator é que por aqui temos o sorvete como uma forma de nos refrescarmos, quando na verdade o sorvete é mais do que um produto refrescante, é um alimento quase completo, pois contém proteínas,
lipídios, cálcio, minerais, fósforo e outros componentes fundamentais para uma boa alimentação, podendo até substituir uma refeição. Na Di Famiglia, nossos gelatos são produzidos de maneira artesanal, com leite fresco e matéria prima totalmente selecionada, de várias regiões do mundo: doce de leite argentino, avelã de Piemonte, baunilha de Madagascar, chocolate da Bélgica, sem falar nas mais variadas frutas que podemos encontrar em nosso país, que são utilizadas em nossos sorbets (sorvetes feitos à base de água). Nós, da Di Famiglia, acreditamos que o sabor dos nossos gelatos vai além da matéria prima de qualidade: é resultado da junção de ingredientes selecionados, muito amor e dedicação pelo que fazemos.
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undado em 30 de abril de 1915, O Jahu Clube é o mais antigo e tradicional da cidade. Localizado na esquina das ruas Major Prado e Amaral Gurgel, foi idealizado por membros da sociedade jauense da época, e o projeto foi elaborado pelo Escritório Ramos de Azevedo, de São Paulo. A construção teve início logo em seguida, e em outubro de 1917 aconteceu o baile de inauguração. Segundo Otávio de Almeida Prado Bauer, 65, presidente do conselho deliberativo do clube, as obras aconteceram em duas etapas. Após sua inauguração, iniciou-se a construção do salão nobre e suas adjacências, finalizado em 1927. Os primeiros associados, em torno de 50 pessoas, foram os sócios fundadores, e posteriormente foi aberta a venda de títulos para os sócios remidos. Depois vieram os sócios contribuintes e assim perdurou até 1978, quando foi modificado o estatuto do clube e teve início a construção da sede de campo, na Avenida João Ferraz Neto, onde funcionam piscinas, sauna, quadras, academia de ginástica, salão de bailes, bar e restaurante. A partir de então foram admitidos os sócios patrimoniais. Otávio Bauer explica que a sede no centro ainda preserva as características de um clube estilo inglês, frequentado principalmente por homens que ali fazem leitura de jornais, ou se utilizam das salas de
conversas, de jogos, ou ainda da sala de TV, onde assistem jogos de futebol. Ele conta que antigamente existia até um salão de barbeiro, e quando o associado chegava podia fazer cabelo e barba, além de saborear um cafezinho sempre coado de duas em duas horas e servido por garçons, diariamente, das dez às vinte e duas horas. Ali foram tomadas muitas decisões políticas e acontecimentos sociais importantes para a cidade, como a ideia da fundação da Santa Casa e as doações para a construção da Igreja Matriz, que tiveram a participação ativa de associados do Jahu Clube. De seu quadro social saíram diversos prefeitos, vice-prefeitos e vereadores, devido à forte influência que seus associados exerciam na vida política local. Atualmente, no salão de festas da sede central ainda são realizados eventos como formaturas, lançamentos de livros, jantares promovidos pelo clube. A sede de campo oferece atividades diversas como academia, dança, escolinha de futebol, hidroginástica, judô, natação para crianças e bebês, tênis, Yoga e muitas outras. O atual presidente é Nelson Prado Sampaio Neto, tendo como vice Waldemar Prado Carneiro Lyra Netto. Tombado como patrimônio histórico, a diretoria empenha-se em preservar o máximo possível não só o prédio, mas seu mobiliário e a própria tradição do clube. Atualmente há em torno de 500 sócios entre patrimoniais e convidados.
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Fotos: Arquivo Pessoal
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Corpo Ideal
transmite evento esportivo ao vivo Empresa é pioneira na transmissão do Arnold Classic, evento realizado em cinco países 30 Revista Energia
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Arnold Classic Brasil é o maior evento multiesportivo do mundo, com competições em mais de 30 modalidades que reúnem cerca de 10 mil atletas do mundo todo no Rio de Janeiro. O circuito Arnold Classic percorre todo o globo com edições anuais nos Estados Unidos, Austrália, África do Sul, Europa, Ásia e América do Sul. Sempre presente nos principais eventos esportivos, mais uma vez a equipe Corpo Ideal Suplementos marcou presença no evento chancelado pelo ator e ex-fisiculturista Arnold Schwarzenegger, desta vez como coprodutora de atrações realizadas do palco principal. “Fomos até o Rio de Janeiro para realizar a coprodução do evento, além da transmissão ao vivo. Este é o segundo ano consecutivo em que damos aos apreciadores do fisiculturismo e do mundo fitness a oportunidade de acompanhar de casa tudo o que rola no evento, incluindo entrevistas com celebridades, atletas e competições profissionais e amadoras”, destaca Cristiano Carignato, CEO da Corpo Ideal. A transmissão de 2015 já havia sido um sucesso, com espectadores em mais de 150 países. Neste ano, porém, a responsabilidade aumentou: foram três eventos realizados no palco, na noite mais esperada do Arnold Classic. O primeiro deles foi o Arnold Model Search, concurso de beleza fitness realizado pela primeira vez no Brasil. A equipe da
Corpo Ideal foi responsável por todas as etapas realizadas on-line, como divulgação, inscrições, seleção, votação do público e divulgação dos finalistas. “Tivemos apoio de diversos famosos do meio para divulgar o concurso, como Marcos Mion, Gracyane Barbosa, Juju Salimeni, Fernanda Lacerda (Mendigata), Léo Stronda e outros. Isso, com certeza, ajudou muito a ampliar a repercussão do concurso que foi muito divulgado pela mídia nacional”, comenta Carignato. Foram mais de três mil candidatos inscritos e quase 60 mil votos; homens e mulheres do Brasil todo com o sonho de se tornar a próxima celebridade fitness. Ao final da votação, 15 candidatos de cada gênero foram até o Rio de Janeiro para o grande dia: o desfile para o seleto time de jurados, composto por personalidades e celebridades fitness. Entre os finalistas da categoria masculina estava o jauense Fernando Toledo, que ficou em 4º lugar. Familiares e amigos dos candidatos formaram torcidas organizadas na plateia e em casa, acompanhando a transmissão em tempo real. Os vencedores do concurso, o empresário Rafael Ferreira (29) e a estudante de direito Juliete de Pieri (24) ganharam diversos prêmios, entre eles uma joia, relógio, patrocínio da Corpo Ideal Suplementos, contrato com agência de modelos e viagem e hospedagem pagas para competir no mundial de Ohio, no primeiro semestre do ano que vem. Revista Energia 31
Candidatas do Arnold Model Search
Prêmio Corpo Ideal A segunda edição do Prêmio Corpo Ideal foi mais uma atração no palco principal do Arnold Classic. Conhecido como “Oscar da Suplementação”, o evento visa a premiar as melhores marcas e produtos do segmento, eleitos pelos consumidores. A premiação contou com três fases: inscrição das marcas, votação do público e revelação dos vencedores. Neste ano todas as etapas foram auditadas pela BDO, 4ª maior empresa de auditoria e consultoria do mundo. Segundo o gerente da Corpo Ideal Suplementos, Marcelo Rossetto, o intuito da auditoria é trazer ainda mais credibilidade ao prêmio. “Decidimos contratar a auditoria da BDO para explicitar nossa transparência e imparcialidade nos resultados. A BDO foi a escolha certa pela sua enorme competência e credibilidade. Dessa forma, garantimos que os ganhadores do Prêmio Corpo Ideal representem nada mais, nada menos que a fiel opinião do público consumidor”, conta. Foram mais de 100 marcas inscritas em 21 categorias, e os empresários vencedores subiram ao palco para receber o troféu e certificado. “O Prêmio Corpo Ideal já se tornou uma referência de qualidade no mercado. E é exatamente esse o nosso objetivo, trazer cada vez mais credibilidade e fortalecer o segmento no Brasil. São iniciativas como esta, de dar voz ao consumidor, que tornam os suplementos alimentares cada vez mais procurados”, salienta Carignato.
desejo de qualquer praticante ou admirador do fisiculturismo. “Damos a todos a oportunidade de acompanhar cada detalhe da noite; as poses, coreografias e até a preparação dos atletas no backstage. Fomos os pioneiros em realizar esta transmissão, e a repercussão é sempre muito positiva. Recebemos muitos elogios, agradecimentos e sugestões para os próximos anos”, relata Carignato. O grande vencedor foi o americano Kay Greene, o favorito da noite. Durante os três dias de feira, a Corpo Ideal realizou cobertura jornalística completa, mostrando as atrações dos estandes e en-
trevistando atletas e celebridades, como os lutadores de MMA Minotauro, Minotouro e José Aldo. Todos os vídeos e entrevistas estão disponíveis no canal da Corpo Ideal no Youtube (www.youtube.com/CanalCorpoIdeal). Arnold Showcase A Corpo Ideal também transmitiu com exclusividade o Showcase, entrevista com Arnold Schwarzenegger, feita pelo apresentador Marcos Mion. O ator falou sobre o início de sua carreira, o começo no bodybuilding, dificuldades na jornada rumo ao sucesso e
Vencedores do Prêmio Corpo Ideal comemoram no palco.
Os vencedores do Arnold Model Search, Juliete de Pieri e Rafael Ferreira.
Bodybuilding PRO O Bodybuilding PRO é sempre o evento mais aguardado do Arnold Classic. A competição de fisiculturismo profissional atrai atletas de ponta do mundo todo, que exibem no palco os músculos conquistados com muito treinamento, dieta e disciplina. Assistir a este show é o
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Daniel Coimbra e Aline Riscado apresentaram o Prêmio Corpo Ideal.
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respondeu perguntas do público. “Neste ano nosso roteiro de live stream foi composto por uma cobertura muito mais completa, abrangendo os eventos Arnold Model Search (inédito no Brasil), Prêmio Corpo Ideal, Bodybuilding PRO e Arnold Showcase. As transmissões foram ao vivo e o enorme sucesso de audiência se repetiu. Também tivemos as reportagens com links ao vivo direto da feira”, conta Rossetto. A entrevista com Schwarzenegger e o que rolou nos estandes você também confere no canal do Youtube da marca. (www. youtube.com/CanalCorpoIdeal).
Cobertura do evento contou com equipe de reportagem e entrevistas ao vivo.
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O grande vencedor do Bodybuilding PRO, Kay Greene.
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uando nos faltam um ou mais dentes, falta-nos também a autoestima, pois sentimos dificuldade para falar, desfrutar nossas comidas prediletas, sorrir. A odontologia sempre tentou, de todas as maneiras possíveis, salvar uma raiz dentária debilitada. No entanto, muitas tentativas fracassavam e acabavam resultando na perda do dente. Substituí-lo por próteses fixas levava ao sacrifício dos dentes saudáveis adjacentes, que eram desgastados. Se a prótese era removível, restava o desconforto de serem instáveis, muitas vezes exigindo o uso de adesivos pegajosos. O fato é um só: como é difícil imitar a natureza! Conceber um sistema perfeito como é o dentário, com estabilidade, sempre foi o grande desafio. Os implantes são parafusos feitos de titânio, material de excelentes características de biocompatibilidade com o tecido ósseo e com o meio bucal, e resistente às forças a que são submetidos os dentes durante a mastigação. Esses implantes dentários podem ser vistos como solução diante de perdas de dentes, e eliminam muitas preocupações associadas aos dentes naturais, tais como a cárie e as desmineralizações. O implante integrado ao osso maxilar ou mandibular transforma-se em um alicerce seguro para um ou mais dentes postiços ou até para uma dentadura completa. Sem contar que o custo de salvar um dente com uma variedade de tratamentos pode exceder o custo da realização de um implante, que nos dias de hoje é muito mais acessível, permitindo a todos, independentemente de situação econômica, realizar tal procedimento. Atualmente, com o desenvolvimento das técnicas, não existe motivo para um implante não durar a vida toda. A não ser em situações específicas, como trauma facial ou oclusal, que podem prejudicar sua longevidade, explica o Dr. Frederico.
Sem medo, sem traumas O medo de dentista é um assunto bastante frequente no dia a dia, afetando crianças e adultos. Esse medo pode atrapalhar muito a qualidade de vida, principalmente dos pequenos que, sem o tratamento bucal adequado, não farão as medidas preventivas necessárias e serão mais propensos a doenças bucais, dentre elas, a cárie. Para evitar esse quadro a Dra. Ana Paula, que além de especialista em Odontopediatria é mestre e doutora na área, explica que “quanto antes os pais iniciarem a vida odontológica das crianças, maiores serão as chances de trabalhar com a saúde, e não com a doença, evitando traumas ou fobias”. Ela explica ainda que grande parte do medo de dentista vem, na verdade, dos pais, que transmitem de forma negativa suas experiências passadas aos seus filhos, ou levam seus pequenos em profissionais não qualificados no atendimento de crianças; ou, ainda, por só os levarem ao dentista quando já estão com dor, gerando ainda mais medo e traumas do profissional. Desta forma, a Dra. Ana Paula sugere que os pais procurem sempre profissionais aptos a atender crianças, como o Odontopediatra, pois só ele possui formação específica para esse atendimento, dispondo de várias técnicas de abordagem que serão usadas de acordo com o perfil psicológico de cada criança.
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Imagem: Internet
Esporte
Olimpíadas no Brasil 40 Revista Energia
Rio 2016
2016 é ano de Olimpíadas e, como todos sabem, elas acontecerão no Brasil. E o melhor está por vir: a tocha olímpica passará pertinho de nós, percorrendo as ruas de Jaú Texto Letícia Koehler Revista Energia 41
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m meio a tantas mudanças, crise política, operações contra a corrupção e crise econômica, falar sobre o Brasil de 2016 sem mencionar as Olimpíadas é deixar um vazio na história do país. Embora muitos sejam contra a realização dos jogos em meio a tantas adversidades, inegável que é um marco esportivo forte, quando os olhos de todo o mundo se voltarão para nós. Os Jogos Olímpicos são realizados de seis em seis anos, em diferentes países, e esta será a primeira vez que a América do Sul receberá o evento. O Comitê Olímpico Internacional (COI) escolheu o Rio de Janeiro para iniciar a abertura, que acontecerá no mês de agosto. Homenagem a Zeus (origem) Em torno de 2500 a.C., os gregos realizavam homenagens em forma de competições aos deuses, especialmente a Zeus, que era considerado o deus dos deuses. Pessoas com aptidões ao esporte vinham das cidades-estados gregas com o objetivo de se reunir na cidade de Olímpia para a disputa em competições esportivas como corrida, salto em distância, arremesso de disco, lançamento de dardo, pancrácio (luta similar ao boxe), corrida de cavalos, pentatlo (combinação de cinco esportes: salto em distância, corrida, arremesso de disco, lançamento de dardo e luta livre). Os que se tornavam vencedores em cada esporte eram recebidos em suas cidades como heróis, e no fim da cerimônia ganhavam uma coroa de louros ou de folhas de oliveira, que eram a forma de parabenizar os melhores. Porém, os Jogos Olímpicos tinham outros objetivos, que eram a socialização entre as cidades que compunham a civilização grega, propagando a paz e a harmonia. Além disso, os gregos davam grande importância à manutenção de corpos saudáveis, que propiciavam mais vitórias. Tocha olímpica O surgimento da tocha nos Jogos Olímpicos aconteceu como uma homenagem aos gregos, que tinham adoração pelo fogo. Desde o início da Era Moderna, em 1936, em Berlim, a tocha é acesa meses antes dos jogos, com auxílio do sol, em Olímpia, nas ruínas do templo
de Hera. A partir daí é levada para o país que sediará os Jogos Olímpicos, passando por várias cidades até chegar ao Estádio Olímpico. Nesta edição, a tocha vem toda trabalhada em detalhes e cores que simbolizam o Brasil. Os traços e contornos remetem à cidade maravilhosa, o Rio de Janeiro. O céu é representado pelo amarelo, que retrata o sol e o ouro; as montanhas são curvas verdes traduzindo tantos morros e vales do país; o mar, que não poderia faltar, vem em forma de um azul cristalino, que faz imagem das águas; e o chão, que vem em um contorno fino e remete ao calçadão de Copacabana, um ponto representativo do Brasil turístico. Jaú na trajetória Na cidade de Jaú, a tocha será transportada por pessoas que irão participar deste fato histórico, entre eles a Renata e o Cláudio. Ambos já representaram o Brasil nas Olímpiadas de Atenas (2004) e Sidney (2000), respectivamente. Nadando para acompanhar a irmã, Renata de Oliveira Burgos Ferrucci, 34, descobriu o amor pela natação. Aos 9 anos estava em uma equipe competindo, e suas maiores habilidades eram os 50 e 100 metros nado livre. Ela já participou do Mundial Universitário em 2003, Pan Pacific no Canadá em 2006, Jogos Olímpicos de Atenas 2004, obteve duas medalhas de bronze na Copa do Mundo (2002/2003), entre outras conquistas. “Quando me indicaram para conduzir a Tocha Olímpica em Jaú fiquei imensamente grata por ser lembrada com esse carinho. Fazemos o esporte por amor a ele, mas ser lembrada por todos, os resultados é muito gratificante”, conta Renata. Claudio Roberto de Souza, 42, educador físico, descobriu o atletismo aos 15 anos, através das aulas de Educação Física na escola. “Em uma época que a Educação Física escolar funcionava, pratiquei todas as modalidades, porém, onde mais me destaquei foi no atletismo. No mesmo ano fui campeão brasileiro infantil nas provas dos 100 m”, ressalta. Campeão em várias competições, ele participou dos Jogos Olímpicos de 2000 em Sidney, conseguindo a medalha de prata no Revezamento 4 x 100 m. Quando fala sobre as Olimpíadas no Brasil, o atleta discorre: “Acredito que o Brasil vai fazer a melhor participação de todos os tempos em Jogos Olímpicos, conquistando várias medalhas. E que fique o legado para ser melhor ainda nos jogos futuros”.
Jogos Paralímpicos Considerado o maior evento esportivo que envolve pessoas com deficiência, os Jogos Paralímpicos serão realizados entre os dias 7 e 18 de setembro. A origem começa com competições realizadas nos Estados Unidos e na Inglaterra, e os primeiros jogos aconteceram no Centro Nacional de Lesionados Medulares. A ideia principal era usar o esporte como reabilitação médica, e foi depois da 2ª Guerra Mundial que esses esportes começam a ficar cada vez mais comuns para militares. Nesse tempo, muitos deles perderam algum membro ou sofreram algum tipo de trauma grave, consequentemente, essas competições tinham o propósito central de reabilitar os ex-combatentes. Paulo Salmin, 22, mesatenista profissional, tão novo e com tantas vitórias na bagagem, diz que ser um atleta paralímpico é como ser um piloto de avião em relação à experiência: “Não nos enquadramos por idade cronológica, mas por horas de voo. Estando na Seleção desde os 15 anos e tendo uma vivência de já ter jogado nos Jogos de Londres, tive uma boa base para setembro desse ano, o evento máximo”. Ao ser questionado sobre as expectativas com relação aos jogos no Brasil, ele responde que se trata de um evento com os 15 melhores atletas do mundo, e muitas coisas podem acontecer. “Sinto que estou em uma fase de polimento importante, e as expectativas são as melhores possíveis”, conclui.
PESSOAS: Ao todo, são 10.900 atletas de 204 países que virão ao Brasil disputar medalhas. TOCHA: A tocha olímpica passará pelas mãos de 10 mil carregadores durante um revezamento que leva 100 dias, e percorre os 27 estados do Brasil. VILA OLÍMPICA: A vila é composta por 31 prédios residenciais, divididos em sete condomínios com apartamentos de 2 a 4 quartos. META: O objetivo traçado pelo Comitê Olímpico Brasileiro é o 10º lugar. Para isso, estima-se que os atletas do país devam subir ao pódio pelo menos 30 vezes. AUDIÊNCIA: A última cerimônia de abertura, nas Olimpíadas de Londres, alcançou a audiência global de 900 milhões de pessoas. Será que este ano vamos bater? INGRESSOS: No total serão comercializados 7,5 milhões de ingressos, divididos em quatro categorias diferentes. O ingresso mais barato custa R$40 e o mais caro sai por R$4.600. (Fonte: Guia da Semana)
Curiosidades sobre as Olimpíadas 2016 Nada melhor que algumas curiosidades para uma edição das Olímpiadas que tem tudo para ser nota 10. Confira. MEDALHAS: Serão distribuídas 306 medalhas no total. NOVOS ESPORTES: As Olimpíadas de 2016 terão 42 modalidades de esporte em disputa. As novidades foram a inclusão do Rugby e do Golfe. CUSTO: O orçamento dos jogos custou nada menos que R$37,6 bilhões de reais. QUEIMANDO A LARGADA: O torneio de futebol começa antes da cerimônia de abertura das Olimpíadas. Além disso, os jogos não vão acontecer somente no Rio de Janeiro. Mais quatro cidades diferentes vão ser palco das partidas: São Paulo, Salvador, Manaus e Belo Horizonte.
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Consultoria
Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves consultoria@revistaenergiafm.com.br
Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos
A pressa é inimiga da perfeição Às vezes observamos que alguns empresários fazem muito sucesso num determinado segmento, e que outros estão morrendo às mínguas, seja um bar, supermercado, loja de roupas, posto de combustíveis, indústria metalúrgica, cabeleireiro, entre outros
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a linguagem popular, alguns bombam com tantas pessoas que frequentam seu estabelecimento e comentam com os colegas, amigos e parentes sobre o negócio, e isso o torna um sucesso evidente. E por que isso acontece? Respondendo essa dúvida da grande maioria das pessoas que não deram certo ou que possam vir a abrir um novo negócio, segundo o Sebrae, mais de 95% das empresas brasileiras são MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Isso nos faz acreditar que existem muitas variáveis que colaboram para o não progresso da empresa, mas na grande maioria das vezes a formação do empreendedor que está à frente é a grande vilã pelo insucesso, ou será o super herói pelo sucesso alcançado. Podemos citar, entre estas variáveis, o local ou ambiente onde está ou será localizado o negócio, o valor do capital investido, a quantidade de pessoas que frequentam e a condição financeira destas pessoas, o atendimento que praticam, o planejamento, entre outras tantas. Mas, o principal mesmo, sem sombra de dúvidas, é como esse empreendimento será gerenciado pelo empreendedor. Exemplificando: uma pessoa que tem o sonho de montar uma pequena loja de calçados junta, durante muitos anos, suas economias, e abre a tal sonhada empresa, ou seja, entrou com a cara e a coragem, não levando em consideração a falta de conhecimento ou o pouco conhecimento com o segmento; não sabe para quem
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irá vender; não se preocupa com quem irá contratar, desconhece onde irá comprar e a qualidade que necessitará, e o principal de tudo: que não se pode misturar contas pessoais com as contas empresariais, o caixa da empresa não é o bolso do empresário, e nem vice e versa. Como se não bastasse, muitos ainda patrocinam seus clientes com dinheiro próprio, sem ter na maioria das vezes condições financeiras para isso, comprando a vista e efetuando vendas a prazo sem controle algum, sem emissão de notas fiscais para que possam protestar os recebimentos atrasados e, quando controlam, muitas vezes usam fichinhas manuais, não sabem sequer o nome do cliente que adquiriu suas mercadorias, tratando-os por apelidos, inclusive. Portanto, para aqueles que sonham em abrir uma empresa e crescer, é imprescindível investir em sua formação administrativa, fazendo cursos e buscando orientações em consultorias profissionais, para que estas possam ajudar a tomar um caminho menos perigoso e com maior tendência ao sucesso. Lembre-se: a razão deve imperar no momento de realizar este sonho, a emoção deve ser usada para comemorar as glórias. Então, esteja preparado para voar, ou poderá acabar não apenas com seu sonho, mas torná-lo um pesadelo, perdendo o crédito com instituições financeiras, amigos e, inclusive, destruindo sua família, por descarregar nos filhos e esposa ou marido a culpa por não ter aguardado a hora certa. A pressa, com certeza, é inimiga da perfeição.
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Terapia
Moda Por
Por Dra Nathalia U. Savian Pessoto Terapeuta de ThetaHealing
Espaço Luiza Autran
Mestre em Fisioterapia (UNESP), Especialista em Ortopedia e Traumatologia (UNESP), Especialista em Osteopatia e Técnicas Manipulativas (UENP), tem formação em Microfisioterapia, Reiki e formação em ThetaHealing DNA Básico e Avançado.
Rua Amaral Gurgel, 866 - Centro - Jaú/SP Tel: 14 3418 3337 / 3418 3336
Extrair das pequenas coisas sua essência, expressar a liberdade, fazer da moda a poesia, e da poesia a moda da elegância, em qualquer estação. Neste outono inverno, desfrute do leve, do belo, do aconchegante. Luiza Autran Moda Arte Design
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Não importa se a estação do ano muda... Se o século vira, se o milênio é outro. Se a idade aumenta... Conserva a vontade de viver, Não se chega a parte alguma sem ela. (Fernando Pessoa)
Suas células estão iluminadas? Imagine todas as células do seu corpo. Agora, pense que elas são como luzes de Natal. Feche seus olhos e sinta quantas luzes/células estão acesas...
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ronto, isso representa sua vitalidade, a quantidade de energia positiva e saudável do seu corpo. É possível que neste exercício de visualização, algumas células ou grande parte das células do seu corpo estejam “apagadas”. É como se as funções vitais estivessem desligadas, e um dos motivos para isso acontecer é o efeito que nossas emoções causam no organismo como um todo. Nosso corpo e nossa mente, como muitos já sabem, são conectados e trabalham em conjunto no funcionamento corporal, assim, quando estamos tristes, todas as estruturas físicas do nosso corpo também estão. Tal descoberta foi feita pela cientista Candace Pert, que chamou os neuropeptídios – substâncias que levam informações de um local a outro do corpo – de moléculas da emoção. Toda mudança de humor é acompanhada por uma cachoeira de “moléculas de emoção” – hormônios e neurotransmissores – que flui através do corpo, afetando todas as células. E cada célula humana contém cerca de um milhão de receptores para receber essas substâncias bioquímicas. Assim, cada emoção tem sua própria “assinatura bioquímica” particular, isto é, uma substância específica que será liberada em todo o organismo. Tais moléculas de emoção podem ser bálsamo ou veneno para nossa saúde. A excessiva secreção do hormônio do estresse, o cortisol, que ocorre na raiva, está ligada a doença cardíaca, câncer, AIDS, diabetes, mal de Alzheimer, depressão e morte prematura. A raiva, portanto, pode matar.
Por outro lado, a ocitocina, conhecida como a molécula do AMOR, reduz os níveis de cortisol e baixa a pressão arterial, protegendo-nos das doenças relacionadas ao estresse. Esta molécula pode ser liberada durante um abraço afetuoso e recomendam-se, no mínimo, oito abraços por dia. Para manter-se saudável é necessário elevar os pensamentos e priorizar as boas emoções. Assim como as emoções negativas são acompanhadas por uma sopa bioquímica tóxica que deprimi o sistema imunológico, as positivas mobilizam um prazeroso coquetel de hormônios e neurotransmissores benéficos para a saúde, aumentando as funções do sistema de defesa, além de alcalinizar o organismo. As crenças têm papel importante nesse conceito: tudo aquilo em que acreditamos torna-se verdade e é vivenciado pelo nosso organismo como tal, dessa forma, as células do nosso corpo passam a vibrar de acordo com a crença. Por exemplo, uma pessoa que diz “morro de amores por ele”, o seu organismo começa a “morrer” diante dessa situação e as células se “apagam”. É preciso resignificar as crenças e sentimentos negativos a fim de “acender” as células e garantir vitalidade. Se você esta com as luzes/células apagadas, então, é hora de iluminar-se!
“A ocitocina pode ser liberada durante um abraço afetuoso e recomendamse, no mínimo, oito abraços por dia“. Dra. Nathal
Dra. Nathal
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Microfisioterapia e Osteopatia Microfisioterapia e Osteopatia Cel. 14 Modelos: Iris Pinheiro, Carolina Panini e Joele Fantim Acessórios: Iris Pinheiro Bijoux 46 Revista Energia Local: Espaço Luiza Autran - Jaú/SP
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Dra. Nathalia U. Savian Pessoto
Saúde Corpo e Mente Saúde Corpo e Mente Fisioterapeuta - Crefito-3 171708-F
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Tel: 14 3622 8364 Revista Energia 49 Av. Frederico Ozanan 770 - JaĂş/SP
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Fotos: Daniel Jorjin Modelo: NĂĄtali Marques de Freitas Beleza: Jorgin Cabelo e EstĂŠtica Style: Vestylle Megastore 50 Revista Energia
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Saúde Bucal Por Claudio Veneziano de Freitas Cirurgião Dentista / Implantodontista
Bem-vindo ao futuro da ortodontia A evolução tecnológica chegou na odontologia para deixar seus dentes alinhados e seu sorriso perfeito em menos tempo e com muito menos dor
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olocar aparelho para corrigir a posição dos dentes é muito mais importante do que você imagina. Não é apenas uma questão de estética; a saúde de todo seu corpo pode ser comprometida por uma mordida errada e dentes mal posicionados. O correto posicionamento dos dentes permite uma boa mastigação, respiração e deglutição; enquanto o mau posicionamento pode estar relacionado a problemas na fala, posturais e dores de cabeça. Felizmente a ortodontia evoluiu muito nos últimos anos, e novas tecnologias permitiram diagnósticos mais precisos, planejamentos com auxílio de computadores, softwares e imagens 3D; bráquetes (pecinhas do aparelho) e fios confeccionados com materiais mais leves, estéticos, confortáveis e, principalmente, tratamentos ortodônticos mais rápidos, menos dolorosos e acessíveis a grande parte das famílias brasileiras. A Associação Americana de Ortodontistas (AAO) considera o fio termoativado uma das invenções mais importantes e revolucionárias da ortodontia nos últimos tempos. Uma liga metálica desenvolvida pela NASA, que ajuda a acelerar o processo de movimentação ortodôntica. Com menos pressão e menor interferência biológica do nosso organismo, o tratamento ortodôntico torna-se mais confortável e previsível. Outro grande avanço foi o desenvolvimento dos bráquetes autoligáveis. Esses acessórios eliminam a necessidade das “borrachinhas”, o que propicia um menor acúmulo de placa bacteriana, melhor higiene e principalmente um menor coeficiente de atrito entre o bráquete e o arco ortodôntico. Com essa redução no atrito a movimentação é realizada
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com menor pressão sobre os dentes, de forma mais rápida e menos dolorosa. Os aparelhos ortodônticos também evoluíram muito na estética, os bráquetes metálicos diminuíram de tamanho e houve desenvolvimento de novos materiais cerâmicos para sua confecção, tornando-os mais resistentes, transparentes e quase imperceptíveis. Mas o melhor ainda está por vir! Com certeza a maior evolução na ortodontia está relacionada à digitalização e virtualização do tratamento ortodôntico. Através do escaneamento digital dos dentes é possível realizar o planejamento do seu tratamento em um ambiente virtual, com previsibilidade do resultado. Um software de última geração possibilita ao dentista a capacidade de prever o posicionamento final dos dentes, podendo ajustar as movimentações de acordo com o objetivo do dentista e do paciente, determinando a posição ideal para a colagem dos bráquetes. O computador envia todas as informações para uma impressora 3D, que confecciona guias para colagem de todas as peças do aparelho de uma só vez. Diagnóstico e planejamento adequado, com a possibilidade de prever como os dentes ficarão ao remover o aparelho, colagem dos bráquetes na posição ideal, materiais de última geração nas mãos de excelentes profissionais possibilitam um tratamento até 25% mais rápido, e uma maior satisfação por parte do paciente. Portanto, caro leitor, se você vem pensando em finalmente colocar aparelho ortodôntico, o momento é agora. A tecnologia destes tratamentos está muito evoluída, sem que isto afete os custos.
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Imagem: Internet
Profissões
Engenharia de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), Instituto Militar de Engenharia (IME) e muitas outras.
Aplicar o conhecimento científico, econômico, social e prático com o intuito de criar, construir, manter e melhorar estruturas, máquinas, sistemas, materiais e processos faz parte dessa carreira tão abrangente
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Texto Heloiza Helena C Zanzotti
Engenharia engloba uma série de ramos mais especializados, cada um com uma ênfase mais específica em determinados campos de aplicação e tipos de tecnologia. A princípio eram duas as áreas: Engenharia Militar e Engenharia Naval. A partir da Engenharia Militar surgiu a Engenharia Civil, que subdividiu-se em diversas outras especialidades.
Os cursos superiores de Engenharia Os cursos superiores na área são de grau bacharelado, e têm duração média de cinco anos. Em sua maioria, concentram disciplinas das Ciências Exatas, exigindo facilidade em lidar com números e realizar cálculos. No entanto, há opções como a Engenharia Genética, por exemplo, mais relacionada à Biologia. Os profissionais de Engenharia são regulamentados pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA) e fiscalizados pelos conselhos regionais. 54 Revista Energia
Principais campos da Engenharia Com o avanço da tecnologia foram se desenvolvendo novos campos da Engenharia, exigindo maior especialização em seus processos. Há 35 diferentes especializações na carreira de engenheiro, entre elas Engenharia Civil, Engenharia Elétrica e Automação, Engenharia Química; Engenharia Agronômica, Engenharia Mecânica e Metalúrgica, Engenharia Ambiental, Engenharia de Transportes, Engenharia da Computação, Engenharia Mecatrônica, etc. Onde estudar Há diversas instituições públicas e privadas, reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC), que oferecem cursos superiores na área de Engenharia. Entre as públicas temos excelentes instituições como a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Universidade Federal do Rio
Mercado de trabalho e remuneração Oportunidades de trabalho com boa remuneração em diversas especialidades fazem desta formação uma das mais concorridas. Há um crescente déficit de engenheiros no Brasil, devido ao alto índice de evasão dos estudantes de graduação. A remuneração inicial na área é de cerca de R$ 6 mil. Em cargos de gerência, estes profissionais alcançam salários de mais de R$ 50 mil. Entre os cursos de Engenharia mais bem pagos estão Engenharia Química, Engenharia Civil, Engenharia Mecânica e Metalúrgica, Engenharia Elétrica e de Automação, Engenharia Ambiental e do Petróleo, Engenharia de Produção, Engenharia de Transportes. Engenharia também é com a ZEC Rafael Guimarães Nunes, 18, cursa Engenharia Química na Escola de Engenharia de Lorena (USP), e conta que surpreendeu-se com o alto nível das disciplinas oferecidas no primeiro semestre. “São matérias complexas, que exigirão muito de quem almejar o título de engenheiro. Estar em uma instituição que tem como objetivo algo tão técnico ampliou meus prazeres quanto à faculdade”. Rafael lembra que a maioria dos estudantes que conhece não gostava dos cursinhos onde estudavam, porém, sua experiência na ZEC foi bastante positiva. “Gostei muito de estudar lá, os professores são muito simpáticos, a sala bastante interessada, além de ter um número reduzido de alunos, o que favoreceu meu desempenho”. Segundo ele, a carga horária bem distribuída não o deixava exausto. “Não tive problemas em acompanhar o desenrolar das disciplinas por falta de tempo para estudar em casa; era um trabalho duro, mas que me deixava feliz e eu realmente via resultado”.
A experiência faz a diferença O professor de Física da ZEC, Arthur Issa Mangili, graduado em Física pela Unesp-Bauru e com mestrado na PUC-SP, tem uma vasta experiência no campo acadêmico. “Leciono para as Engenharias de Produção, Química, Elétrica, Computação e Civil. Sou responsável por matérias específicas como Mecânica dos Fluidos e Mecânica dos Sólidos. Leciono também disciplinas de Física, teóricas e práticas”. Para ele, o conhecimento técnico de alguém que dá aulas, pesquisa e participa de bancas na universidade ajuda muito, pois torna mais fácil a exemplificação dos conteúdos puros das ciências naturais. “É muito mais fácil trabalhar questões abstratas da ciência quando pode ser possível demonstrar aplicações práticas desses temas, e a ZEC nos possibilita trabalhar esse link de maneira bem aprofundada”. Arthur também faz referência ao material didático: “Na ZEC utilizamos um material que me concede bastante flexibilidade de tempo e conteúdo. Tenho total respaldo da coordenação para trabalhar da maneira que gosto e que sei. O tempo de aula e a carga horária me permitem lecionar com um nível muito próximo das aulas na graduação. Esses fatores acabam por deixar as aulas muito mais dinâmicas”, finaliza.
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Segurança Por Edson Copi Diretor Geral da Ceintel Segurança Eletrônica
Exposec 2016 inova o setor de segurança Principal evento e vitrine tecnológica da América Latina para o setor traz, em sua 20ª edição, atualizações de produtos e serviços em Segurança Eletrônica, Privada, Pessoal, Patrimonial e Empresarial
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ealizada anualmente no mês de maio, em São Paulo, a Exposec (Feira Internacional de Segurança) figura hoje entre as mais importantes feiras do setor no mundo. Entre as mais recentes tecnologias, podemos destacar câmeras digitais de monitoramento de baixo custo e alta qualidade de imagem para casas e condomínios, câmeras controladas por smartphones e tablets, diferentes tipos de biometria (digital, facial e por rede de veias) e softwares inteligentes que identificam o comportamento humano, sistemas de portaria remota, terminal biométrico que identifica digitais falsas, sistemas de neblina (mais de 6 minutos de disparo de névoa densa e imediata). “Sorria, você está sendo filmado”. A mensagem, antes privilégio de condomínios e lojas luxuosas, se espalhou pela cidade e está cada vez mais presente no dia a dia. O custo-benefício da vigilância eletrônica é melhor que a contratação de vigilantes, pois você consegue abranger vários ambientes com um único equipamento. As câmeras ajudam não só inibir a invasão, mas também após o incidente, já que as polícias acessam as imagens para iniciar a investigação. Cada vez mais o consumidor procura produtos e softwares que atendam necessidades dentro de casa, tanto para prevenir assaltos e investir na segurança, quanto para otimizar ações do dia a dia como acender luzes, controlar a temperatura do ar condicionado e outras ações simples, como fechar a válvula do gás. O CFTV, por exemplo, passou a ser usado de outras maneiras que há pouco tempo pareciam coisas de filme de ficção. Mesmo o CFTV analógico, considerado atrasado, evoluiu e continua firme no mercado, principalmente pelo custo-benefício. O sistema IP possui um leque maior de opções em termos de tecnologia, e dominará o mercado em pouco tempo, com gravação de
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imagens diretamente na nuvem, fazendo com que os equipamentos de gravação local sejam dispensados. O Big Data e o recurso de análise de vídeo também são fatores que podemos considerar. As câmeras IP fornecem informações em tempo real e contam com diversas funcionalidades, desde a emissão de alarmes até análises de vídeo integrado, o que permite que elas, além de serem usadas na área de segurança, também possam servir como ferramenta de apoio ao controle de trânsito, vendas e marketing. Temas relacionados à violência estão nos holofotes. Somos bombardeados com notícias relacionadas à falta de segurança que resultam em roubos, assaltos e, em alguns casos, até em mortes. Empresas, comércios, apartamentos e casas são alvos de criminosos. A sensação de insegurança atinge praticamente todos os cidadãos do país. E a sensação é justificada quando olhamos as estatísticas relacionadas à criminalidade. Para termos uma ideia da dimensão do problema, o anuário do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, referente ao ano de 2014, mostra que nas 27 capitais do país houve quase 16 mil mortes decorrentes de crimes violentos intencionais como homicídios dolosos, lesões seguidas de morte e latrocínios. Isso representa uma vítima a cada 30 minutos. Um dos tipos mais comuns de violência está relacionado a invasões em residências e comércios, um tipo de crime que só cresce. Toda essa violência parece se acentuar em alguns períodos do ano como festas, feriados prolongados ou férias. Às vezes, deixar a casa vazia por alguns dias, já é bastante para os bandidos não se inibirem e partirem para a ação. Na próxima edição, confira dicas de segurança para você e seu imóvel.
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Direção Segura Por Fernanda Stradioti OAB/SP 157.585
Isenção de impostos para compra de veículo zero km - acessibilidade É grande o número de pessoas portadoras de deficiência que podem adquirir um veículo zero km com isenções de impostos. E muitas nem sabem disso...
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essoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, ainda que menores de 18 anos, poderão adquirir, diretamente ou por intermédio de seu representante legal, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, zero km, com isenção de IPI, ICMS, que poderá significar até 30% de desconto, bem como isenção de IPVA. Têm direito à isenção pessoas com as seguintes deficiências: amputações, artrite reumatoide, artrodese, AVC, AVE (acidente vascular encefálico), autismo, alguns tipos de câncer, doenças degenerativas, deficiência visual, deficiência mental (severa ou profunda), doenças neurológicas, encurtamento de membros e más-formações, esclerose múltipla, escoliose acentuada, linfomas, lesões com sequelas físicas, manguito rotador, mastectomia (retirada de mama), nanismo (baixa estatura), neuropatias diabéticas, paralisia, paraplegia, Parkinson, poliomielite, prótese interna e externa (joelho, quadril, coluna, etc), problemas de coluna, quadrantomia (relacionada câncer de mama), renal crônico com uso de fistula, síndrome do túnel do carpo, talidomida, tendinite crônica, tetraparesia, tetraplegia. A pessoa portadora de alguma dessas deficiências deverá apresentar alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando comprometimento da função física para dirigir veículo automotor comum, necessitando de adaptação (por exemplo, direção hidráulica ou elétrica, câmbio automático, acelerador à esquerda, acelerador e breque manuais, pomo giratório, co-
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mando multifunções no volante, prolongador de pedais, etc). O benefício da isenção poderá ser exercido apenas uma vez a cada dois anos, sem limite do número de aquisições, conforme a vigência da Lei 8.989 de 1995, atualmente prorrogada até 31/12/2021 pela Lei 13.146/2015. Como primeiro passo, o beneficiário deverá obter laudo médico que descreva o quadro clínico e informe a limitação de movimento e/ou força, e em quais membros. De posse do laudo, submeter-se a exame com médico credenciado junto ao DETRAN/SP, de Banca Especial, que determinará a adaptação necessária ao veículo que poderá dirigir. Em seguida, obter CNH especial, através de autoescola especializada. A cidade de Jaú dispõe de Banca Especial, com médicos cadastrados junto ao DETRAN/SP, bem como autoescolas credenciadas e estruturadas, com veículos adaptados para atender as exigências legais. No Estado de São Paulo, o deficiente condutor é isento de IPI, IOF, ICMS (se o valor do veículo for de até R$ 70.000,00), IPVA e rodízio municipal. O IOF é exclusivo para a pessoa que seja o condutor. Já o deficiente não condutor é isento de IPI, ICMS e rodízio municipal, e a isenção de IPVA é passível de ação judicial. Importa salientar que o benefício da isenção é concedido ao beneficiário, e o veículo deverá ser utilizado em seu benefício, caso contrário, configura fraude, e os tributos dispensados deverão ser recolhidos com juros e multa.
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Mais Alegria Buffet O Mais Alegria Buffet abriu suas portas domingo, dia 08 de maio, para comemorar o primeiro aniversário da encantadora Maria Eduarda, filha de Adriana e Walter Artune. Utilizando o Circo como tema, a festa foi o maior sucesso e contou com convidados ilustres, entre eles os jogadores do Corinthians, Felipe (zagueiro) e Danilo (meio campista), que vieram prestigiar o papai Walter (goleiro). Quem também esteve presente abençoando a família e amigos foi o Padre Roberto, da Rede Vida. Os proprietários do Mais Alegria Buffet, Daiana Sorienni e André Spatti, marcaram presença e cuidaram de todos os detalhes.
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1- Walter Artune, Adriana Artune e Maria Eduarda Artune 2- Richard Meneghetti e Fran Bassan 3- Padre Roberto, Bia Almeida, Bruna Paschoalini, Bel Paschoalini, Toninho Paschoalini, Felipe e Rogério 4- Josué Pereira, Luis Bacan Filho, Luiz Francisco, Fernando Prado, Danilo, Walter Artune, Daniel Artune e Walter Artune. 5- Artur Tavares, Andressa Meyer, Adriana Artune, Walter, João Otávio Spilari, Camila Verbena 6- Gabriel Campos, Sarah Campos, Diego Roberto Garcia, Ingrid Lacerda, Ana Cláudia Grana, Guilherme Tozi 7- Maria Eduarda Artune 8- Everton Murgo e Ísis Murgo 9- Thais Vieira Machado, Enzo Machado Bertozzi, Fabrizio Bertozzi 10- Josefina Travessolo, Cezarino Travessolo, José Carlos Missaci, Larissa Missaci, Fernando Oliveira 11- Felipe, Bia Almeida, Maria Eduarda Artune, Adriana Artune e Walter Artune 12- André Spatti, Danilo e Daiana Sorienni
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Foto: Renata Serafim
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Um jantar maravilhoso, com chope em dobro e música ao vivo marcou a noite de 20 de abril no Restaurante Mirante do Pouso. O Restaurante Mirante do Pouso é ideal para quem deseja compartilhar uma excelente refeição com pratos saborosos, em ambiente agradável e atendimento diferenciado. 1- Restaurante Mirante do Pouso 2- Pietro Vito, Matheus Agostinho, Eloísa Agostinho, Alexandre Agostinho e José Luiz Vito 3- Marcos Vinicius, Geovanna da Silva, Maria Vitória da Silva, Carolina Fabiana da Silva, Natan de Oliveira, José Renato de Oliveira 4- Pedro Monari, Silvio Monari, Luiz Jarbas, Maria Fernanda, Keli Monari, Isabella Monari 5- Gabriel, Thais, Matheus e Adilson Rodrigues 6- Rosângela Queiros, Lucia Ferin, Têra Firmino, Assis Firmino, Luiz Almeida, Nelson Queiros e Raul Queiros 7- Silvana Montemor, Maria Aparecida Mendes, Enzo Marini, Tatiane Saggioro, Valdir Rodrigues Montemor (Dico), Leonardo Maróstica, Fábio dos Santos Marini e Marcos Eduardo Perez 8- Joseane e Marcelo Paderna, José Rinaldo, Eliana Mazoti, Beatriz Mazoti e Maria Eduarda Paderna 9- Cristian Mussio, Gilson Grandeso, Tamires Grandeso Mussio e Leila Grandeso 10- André Perim, Fernando Pires, Tamires Garcia, Lorenzo Urbano, Luana Urbano, Adriana Miranda, Hamilton Oliveira, Michel Urbano e Geraldo Perim
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Simulador de montanha russa no Jaú Shopping O “Rilix Coaster”, um simulador de montanha-russa, já está no Jaú Shopping. Adrelanina, velocidade, sons e experiência em 17 diferentes cenários que vão desde ficção científica, casa do terror, vila de dragões, desertos e locais pós-apocalípticos, estão entre os atrativos do brinquedo, e tudo isso com total segurança e sem sair do lugar! Quem experimenta uma vez quer ir de novo. Imperdível! Até 30 de junho, na Praça de Eventos do Jaú Shopping!
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1- Pedro Furlanetto Francisco 2- Maria Luiza Dornellas Santesso 3- Rafael Furlanetto Francisco 4- José Gabriel Martins 5- João Frederico Martins 6- Maria Eduarda Capra
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Imagem: Internet
Música
Músicos
por AMOR Profissionais se dividem entre rotina corporativa e música nos finais de semana Texto Marielle Rosa 66 Revista Energia
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ma combinação de sons e silêncios que cria, representa e se faz meio de comunicação. Assim é a música, que tem sua história confundida com o próprio desenvolvimento cultural da humanidade, afinal, nunca se ouviu falar de civilização que não tivesse suas próprias manifestações musicais. Aristóteles dizia que “A música é celeste, de natureza divina e de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição”. Devo concordar, já que esta arte é capaz de acalmar os ânimos, alegrar o ambiente, reunir pessoas de diferentes culturas, nos fazer desligar do mundo e até nos ajudar a compreendê-lo melhor. Difícil é imaginar a vida sem ritmos, melodias e harmonias. Para alguns especialmente, difícil é não se expressar desta forma. Por isso, encontram alguma maneira de se encaixar na música, seja tocando violão entre amigos ou fazendo dela sua profissão – ou “segunda profissão”, cantando e tocando apenas nos finais de semana. Profissão paralela É o caso da especialista em cirurgia do aparelho digestivo Karla Tomal, 39, que canta na banda Artigo 54, conciliando medicina e música em seus dias, às vezes, imprevisíveis. “Ensaiamos à noite, geralmente na minha casa, e nos finais de semana. As ‘tocadas’ são geralmente nos fins de semana também, mas se o hospital chama... pausa, e vamos correndo atender os pacientes”, conta. Antes mesmo de se dedicar à medicina, quando fazia curso pré-vestibular, Karla já cantava em barzinhos. Esta paixão começou ainda na infância, por influência de seu pai, que ensinou os primeiros acordes de violão e teclado. Hoje, orgulha-se de ter um repertório como sempre quis: cheio de clássicos do rock and roll. Cantar já foi um hobby para a médica, mas ela garante que se tornou mais um trabalho. “A todo o momento estou com alguma música na cabeça. A música me atrai. Ela representa muita coisa na minha vida: meu pai, meu marido – também músico – enfim, a música representa eu mesma”, diz.
Joice Couto
Após atuar o dia todo como coordenadora comercial, ela tira suas noites para ensaiar canções que compõem os repertórios dos casamentos em que canta. Além disso, canta em missas, e já participou como backing vocal de gravações de CDs católicos e shows. “Digo que é, sim, uma rotina corrida, mas vale a pena pela satisfação que ela proporciona”, afirma Joice. Vivendo da arte Atuar nesta área em tempo integral é o sonho de muitos músicos que trabalham para conseguir seu lugar ao sol. Correntemente, uma carreira musical começa com esta profissão paralela, até que seja possível tê-la como única fonte de renda. Viver da música, no entanto, exige bem mais do que interesse ou vocação; requer dedicação, estudo, investimentos e reciclagens, como qualquer outra profissão. Leandro Rozatte
Tempo para música Não existe tempo ruim: sempre é possível deixar um espacinho na agenda quando o assunto é tocar ou cantar. O professor Leandro Rozatte, 33, é exemplo disso. Ele ministra aulas de português e inglês em três colégios, mas encontra tempo – e disposição – para cantar em cerimônias e atuar como DJ em festas de casamento e 15 anos. Com apenas uma tarde e duas noites livres, costuma ensaiar durante a semana, a partir das 23h (horário em que os demais músicos também têm disponibilidade). Os ensaios duram, em média, duas horas. Esporadicamente, Rozatte dá aulas aos sábados, em plantão de dúvidas ou aulas particulares. Mas, às vezes, ainda se reúne com alguns amigos para fazer um som nos sábados à tarde. “Considero como profissão e, ao mesmo tempo, hobby. Tenho um contato com a música que nem sei como explicar”, diz. Recompensador Tal sentimento parece comum aos que respiram toda essa musicalidade. “A música é dom que nasce com a gente, é mágico, é a forma mais bela de expressão de sentimento, pois não se vê, mas se escuta e se sente”, descreve Joice Couto, 23, que também divide sua rotina entre trabalhar e cantar. Revista Energia 67
Foto: Arquivo pessoal
“A música é dom que nasce com a gente, é mágico, é a forma mais bela de expressão de sentimento” (Joice Couto) não necessariamente da música”, pondera. Embora fortuna e sucesso possam ser alcançados, devem ser consequências, e não o objetivo, pois existem muitos fatores envolvidos no ato de transformar um produto artístico em algo rentável financeiramente.
Karla Tomal e a Banda Artigo 54
O guitarrista e produtor musical Henrique Garcia gravou com um sem-número de nomes da música brasileira como Bruno e Marrone, Fábio Júnior, Fernando e Sorocaba, Guilherme e Santiago, Luan Santana e Michel Teló, além de vários cantores do meio gospel. Mas no início de sua carreira também teve a música como segunda profissão. Ele trabalhou como calçadista entre os 13 e os 18 anos e, aos poucos, começou a dar aulas de guitarra nos finais de semana. “Eu trabalhava e dava uma aula aqui, outra aula ali, já ganhando algum dinheiro com a música, mas ainda não o suficiente para viver dela. Fui plantando isso aos poucos, até poder parar de trabalhar com calçado e trabalhar só com a música”, lembra. Atualmente, o guitarrista também é integrante da banda Liberty.
Busca pelo conhecimento Estudar é o caminho para quem deseja se destacar no meio musical. Na avaliação do guitarrista Henrique Garcia, é fundamental ouvir todo tipo de música, conhecer cada estilo e se preparar para o mercado. A formação acadêmica na área não é indispensável, visto que a arte pode ser aprendida via oral ou de forma autodidata. No entanto, o assessor artístico Erik Heimann Pais considera que o ambiente acadêmico é extremamente favorável para a troca de experiências e o desenvolvimento crítico de um artista. O convívio com artistas mais experientes pode influenciar definitivamente na arte que será produzida no futuro. Seja qual for a forma de aprendizado, algo é certo: o estudo é necessariamente constante, mas somado à persistência, trará bons frutos.
Henrique Garcia
Dificuldades Um músico pode se manter tocando ao vivo, ensinando, gravando ou pesquisando, mas sempre há obstáculos para superar. “Para mim, o maior desafio de quem quer viver de música é lidar bem com a flexibilidade de ter que construir uma carreira profissional sobre um fazer que não tem uma rotina corporativa. O músico tem que ser capaz de manter a disciplina da prática instrumental, ao mesmo tempo em que deve tirar o melhor proveito das diferentes oportunidades que vão se abrindo ao longo do processo”, avalia o saxofonista e assessor artístico do Conservatório de Tatuí, Erik Heimann Pais. O assessor é enfático ao dizer que quem quer ser músico deve estudar e fazer música, porém, se o objetivo é ganhar dinheiro, deve procurar outra profissão. “Aqueles que associam a música com fama e dinheiro estão à procura é da fama e do dinheiro, e 68 Revista Energia
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guia da gula
guia gastronômico
guia da gula
guia gastronômico
sabores para
todos os paladares Estilo Mineiro Há 17 anos oferecendo a melhor comida caseira e mineira, com os mais saborosos pratos quentes e frios. Localizado no centro de Jaú, o Restaurante Estilo Mineiro serve também as opções marmitex, self-service por quilo e à vontade. Cervejas, refrigerantes e suco natural de laranja também estão à disposição do cliente. O horário de funcionamento é das 11h às 14h30. Rua Edgard Ferraz, 762 - Centro - Jaú - Tel: 14 3624 2194 Rua 7 de Setembro, 1090 – Centro - Bariri – Tel: 14 3662 0849
Mirante do pouso O lugar perfeito para quem deseja compartilhar uma excelente refeição com pratos saborosos, em ambiente agradável e atendimento diferenciado. Happy Hour às terças e quartas-feiras das 18h as 21h. Quinta e sexta-feira, chope em dobro a noite toda, das 18h as 0h. Pouso Alegre de Baixo – Jaú – SP Rodovia Jaú/Bariri km 8 Tel: 14 3623 1533
UPII Batata Belga Chicken Upii: Porção com 28 pedaços do delicioso frango crocante + 1 molho à sua escolha Combo Upii: Cone de Batata Belga + 1 molho à sua escolha + 1 acompanhamento + Parmesão ralado ou bacon ralado. Fish Crisp Upii: Porção de peixe empanado divinamente crocante + 1 molho à sua escolha Opções de molho: Catchup, Maionese, Cheddar, French, Honey Mustard, Barbecue Jaú Shopping - Praça de Alimentação
- Tel: 14 3622 2676
CHOCOLATES BRASIL CACAU A Chocolates Brasil Cacau oferece uma diversidade de produtos e sabores para deixar todo mundo com água na boca. Deixe esse inverno mais quentinho com a Chocolates Brasil Cacau: Chocolate Quente, Fondue, Capuccino e Café. Surpreenda-se com os sabores da Chocolates Brasil Cacau. Chocolates Brasil Cacau. Tem que provar. Jaú Shopping - Piso Térreo Tel: 14 3412 0422
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Legislação
Só porque esfriou, a cerveja não precisa ser abandonada. Nessa edição, mostraremos estilos de cerveja ideais para o inverno. Cervejas encorpadas e intensas, que harmonizam perfeitamente com as delícias da estação, além de aquecer neste friozinho. Saúde!
Bock Uma lager encorpada, forte e macia ao paladar. Possui sabor intenso de malte e leve tostado, que pode lembrar ameixas, uvas passas e chocolate. É uma boa pedida para acompanhar fondue de queijo. Exemplos: Brotas Beer Bock, Madalena Bock, Wensky Bitter Bock, Baden Baden Bock.
Nesse texto vou falar sobre a minha Proposta de Emenda à Constituição (PEC 179/2015) em que pretendo acabar com a contribuição sindical obrigatória, uma demanda antiga de muitos trabalhadores, que não se veem (muitos nunca viram) mais representados por esses órgãos
Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar
Porter e Stout De origem inglesa, a Porter tem sabor marcante de malte e toques torrados, que lembram caramelo, toffee e chocolate. Já a Stout é a versão mais forte e encorpada da Porter. Rica em malte torrado, tem sabor que lembra chocolate amargo e café. Cremosa e macia ao paladar, são ideais para acompanhar fondue de chocolate, sobremesas e feijoada. Exemplos: Wensky Baltic Porter, Way Avelã Porter, Brooklyn Black Chocolate, Blondine Volcano, Brotas Beer Stout, Madalena Stout, Baden Baden Stout.
Outros estilos para o inverno Outros estilos que vão bem no inverno são as Red, Scottish e Brown Ale, que têm sabores desde o caramelo e toffee a nozes e chocolate. Tem ainda as que são envelhecidas em barris de uísque, vinho ou cachaça, e as Barley Wine, com sabores intensos e alto teor alcoólico. Conheça também o estilo Rauchbier, que com seu sabor defumado harmoniza perfeitamente com uma deliciosa feijoada ou então um belo churrasco.
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Fim da Contribuição Sindical Obrigatória
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rimeiramente cabe ressaltar como tudo funciona, já que o art. 8º, inciso IV, da Constituição Federal determina o recolhimento anual da contribuição sindical de todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independente de ser ou não associado a um sindicato. A contribuição sindical está prevista também entre os artigos 578 e 610 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, de maneira que a sua natureza é tributária e o recolhimento é compulsório, feito pelos empregadores no mês de janeiro e pelos transportadores autônomos no mês de fevereiro de cada ano, conforme dados da Confederação Nacional do Transporte – CNT. A contribuição é distribuída, na forma da lei, aos sindicatos, federações, confederações e à “Conta Especial Emprego e Salário”, administrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo objetivo da cobrança o custeio das atividades sindicais e os valores destinados à “Conta Especial Emprego e Salário” que integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. Aliás, data máxima vênia, além da questão relacionada à contribuição sindical obrigatória, não se pode ignorar a necessidade existente no país de se realizar uma reforma na legislação trabalhista, tendo em vista que a legislação necessita ser atualizada para acompanhar a evolução da sociedade, além das necessidades do trabalhador e do mercado. Ressaltamos que a intenção dessa Proposta de Emenda à Constituição não é flexibilizar as normas reduzindo os direitos dos trabalhadores, mas deixar que o trabalhador tenha a liberdade de contribuir espontaneamente, não de forma compulsória como ocorre atualmente. Uma reforma neste sentido seria capaz de compensar as imperfeições existentes no mercado de trabalho, que refletem as relações de poder desiguais entre empregados e empregadores.
Deputado Federal Ricardo Izar Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal, Presidente da Frente Parlamentar de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados
Nesse sentido, os sindicatos que efetivamente prestam um serviço bom, representando das mais diversas formas os interesses dos seus filiados, não teriam com o que se preocupar, pois haveria o interesse pujante da categoria em financiá-los de forma absolutamente espontânea. Contudo, as entidades que não realizam o serviço para que originariamente foram criadas, qual seja, representação da categoria e fornecimento de suporte ao trabalhador, estariam em maus lençóis e fatalmente sentenciadas a morte. Há tempos que diversas categorias não se enxergam mais representadas pelos seus sindicatos. Aliás, em alguns casos podemos dizer que esses órgãos se tornaram meros instrumentos político/partidários, pois possuem uma fonte de arrecadação infindável, o suor dos trabalhadores que deveriam representar. Muitos sindicatos se desvirtuaram e utilizam o dinheiro que recebem apenas para manutenção da própria estrutura, com loteamento de cargos para amigos e busca de objetivos escusos, diversos dos da categoria. Não raro, sob a carcaça dos mais variados pretextos, nós nos deparamos com sindicalistas vivendo como verdadeiros “bom vivants”, viajando o mundo com dinheiro dos trabalhadores, a pretexto de representá-los em congressos ou palestras nos locais mais lindos que se possa imaginar, como Paris. Mas não é apenas isso, pois quando os benefícios não são de ordem pessoal, como é comum acontecer, são da ordem partidária, na medida em que muitos sindicatos se tornaram verdadeiros instrumentos políticos e não órgãos representativos das categorias a que pertencem. Concluo informando que essa não é uma medida que flexibiliza direitos trabalhistas, muito pelo contrário, ela afirma um direito do trabalhador, que poderá ou não ver os seus vencimentos reduzidos para contribuir com um órgão representativo. Revista Energia 73
vida
Boa
Por João Baptista Andrade Diretor da Mentor Marketing e AMA Brasil
Comida de improviso Quem mora na roça, feito eu, tem um jeito todo particular de olhar o mundo e a vida
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or aqui as coisas tendem a ser mais comezinhas. Um vizinho que pede açúcar, outro que avisa que o chuvaréu mais recente interditou a estrada, uma vez que o rio cobriu a ponte. Mas isso de o rio passar por sobre a pequena ponte de pedra centenária que nos separa da civilização acontece todo verão. Entende o que eu quero dizer? Se não for por uma maritaca mais abusada, metida a bicar os fios elétricos (o que provoca, além da morte da bichinha, uma pane generalizada nas moradias diretamente atingidas), a vida por aqui é sossegada. E sem cerimônia. Nenhuma. Por essas plagas a gente usa jeans surrados, camisas puídas e sapatos semirrotos. Isso para aqueles de nós que calçam sapatos. Eu vivo de chinelo de dedo, como se diz lá em Monte Alto. Chova ou faça sol, meus chinelos me servem perfeitamente, muito obrigado. Contudo, a nossa já costumeira falta de cerimônia produz situações bem engraçadas. Não é raro por aqui você começar um churrasco na sua casa e, de repente, começar a aparecer cada vez mais gente. Cada um traz uma coisa e a festa só aumenta. Convite para quê? Num sábado desses da vida eu resolvi preparar ratatouille. Já falei do prato em outra coluna, então, não vou cansar a editora e fazê-la ler novamente sobre um mesmo assunto. Mas cozinhar num fogão à lenha dá muito mais trabalho do que usando o gás liquefeito de petróleo, então eu costumo fazer porções bem grandes de cada vez. O que sobra eu congelo ou distribuo em marmitinhas individuais para os meus convidados. Voltando ao prato, eu cozinho vinte porções de ratatouille a cada vez. A vida útil do prato na geladeira é de meses, assim, vale a pena o esforço extra. Vendo o tamanho da empreita que nos esperava e considerando que provavelmente iríamos nos divertir bastante, meu vizinho (Roger) e esposa (Márcia) vieram ajudar. Santa mão na roda ele lavou, picou e porcionou boa parte dos quase oito quilogramas de legumes que entrariam na panela. Tina e Márcia ficaram 74 Revista Energia
beliscando uma focaccia que a primeira havia feito, com uns queijos, azeitonas e outras pequenas gostosuras. Eu e Roger bebericando cerveja e entretidos na lida. E a faina foi rolando solta quando, de repente, me flagrei que não havia pensado de maneira objetiva no almoço. Nada de pânico. Enquanto as cebolas iam branqueando lentamente preparei uma salada de frango defumado (santo coringa para se ter na geladeira) desfiado com maionese e maçãs frescas. Umas folhas verdes (almeirão, alface, rúcula, etc), pães e, por que não, vinho. Seguiu a fuzarca e o cheiro da ratatouille foi impregnando o pergolado da minha cozinha. A fome voltou a nos rondar um pouco mais tarde. Roger havia trazido uma cabeça de filet mignon. Eu a abri com a faca para produzir um bife platis, que foi levemente temperado com sal rosa e pimenta branca. Coloquei uma chapa de ferro sobre o fogão, derreti um naco de manteiga bem generoso e preparei uma versão cabocla do delicioso “bifezito na pedra” português. Ah, e aproveitando o ensejo, mais uma garrafa de vinho. O sol prosseguiu em sua eterna jornada de leste a oeste e começou a se inclinar por detrás do morro quando, finalmente, a ratatouille ficou pronta. A cena na cozinha mais parecia Dante e Virgílio no Canto XXIII do Inferno. E sem o consolo da presença de Beatriz (a dele, Dante, é claro). Panelas, louças, copos, garrafas, a chapa de ferro, meus cães e mais a fauna local mostraram suas respectivas faces. Pensei na Dona Maria, a minha leal escudeira nos assuntos domésticos e o tanto de trabalho que ela teria pela proa... Mas o cheiro da ratatouille não dava tréguas. Todo mundo sabe que este tipo de comida fica melhor quando tem o tempo necessário para maturar. Entretanto, nós comemos naquela hora, com grandes nacos de pão fresco, direto da panela, antes mesmo de colocar tudo nos vidros. Difícil pensar em algo tão prosaico e, ao mesmo tempo, tão gostoso. Acho que eu adoro cozinhar de improviso... Até a próxima. Revista Energia 75
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