Revista Energia 71

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Jaú - Ano 8 | Edição 71 | Abril 2017 Distribuição gratuita | Venda proibida

ESPORTE

MORI MOTORS Seu Toyota está aqui

Paixão por adrenalina

GENTE FINA Aline Queiroz Teixeira

SOCIAL

Close da Fefi



Informe Publicitário

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omprometida com a excelência nos serviços prestados e qualidade no atendimento, a Cardiologia Pagliuso possui estrutura completa e tecnologia de ponta para diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares. ECG computadorizado, Mapa 24h, Holter Arritmia 24h. Com instalações modernas para maior conforto e bem-estar dos seus pacientes, oferece atendimento humanizado e personalizado, e conta também com as especialidades Cirurgia Plástica, Fisioterapia, Dermatologia, Psicologia, Terapia Ocupacional/Neuropediatria, Fisioterapia e Oftalmologia com uma equipe de profissionais altamente experiente em seus respectivos campos de atuação. Cardiologia Pagliuso: cuidando da saúde de seus pacientes com respeito e dedicação Rua Botelho de Miranda 17, Chácara Braz Miraglia – Jaú/SP Tel: (14) 3621 2038 / 3624 6031

Dr Fernando A. C. Pagliuso



Editorial Ano 8 – Edição 71 – Jaú, Abril de 2017 Tiragem: 10.000 exemplares Revista Energia é uma publicação da Rádio Energia FM Diretora e Jornalista responsável Maria Eugênia Marangoni mariaeugenia@radioenergiafm.com.br MTb. 71286 Diretor artístico: Márcio Rogério rogerio@radioenergiafm.com.br

“Nunca deixe que lhe digam que não vale a pena acreditar no sonho que se tem, Ou que seus planos nunca vão dar certo, Ou que você nunca vai ser alguém”

Edição e Revisão de textos: Heloiza Helena C. Zanzotti revisao@revistaenergiafm.com.br Criação de anúncios: Moinho Propaganda atendimento@moinhopropaganda.com.br Fotografia: Daniel Jorjin

Projeto gráfico: Revista Energia Social Club social@revistaenergiafm.com.br

Colunistas Alexandre Garcia Camila Galante Edson Copi Evelin Sanches João Baptista Andrade Luciano Tane Maria Ceci Toffano Maria Lúcia de A. E. Madalena Paulo Celso Valentim Paulo Sérgio de A. Gonçalves Professor Marins Rachel Soares de Brito Rebeca A. Alves Ricardo Izar Junior Roberto Carlos Capelli Rogéria Coimbra Vicente Comercial Carlos Alberto de Souza Geraldo Pessutti Sérgio Bianchi Silvio Monari Impressão: Real Gráfica Editora Distribuição: Pachelli Distribuidora Revista Energia Rua Quintino Bocaiúva, 330 | 2º andar CEP: 17201-470 | Jaú - Fone: (14) 3624-1171 www.energianaweb.com.br Elogios, críticas e sugestões leitor@revistaenergiafm.com.br

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trecho acima é da música Mais uma vez, composta pelo genial Renato Russo em parceria com Flávio Venturini. Em entrevista, Venturini explicou que na canção Renato referiu-se a um pai dizendo ao seu filho que o sol voltaria a brilhar após a tempestade.

Diagramação Moinho Propaganda (14) 3416.7290

Você já parou para refletir na letra desta música?

Foto: Cláudio Bragga

Colaboraram nesta Edição Alex Luz Bárbara Milani Letícia Koehler

Não deixe de sonhar

Em tempos de grandes mudanças como as que estamos vivendo nas esferas política e econômica, acredito que o melhor e mais eficaz caminho passa necessariamente pela conscientização das pessoas, suas ações para transformar as coisas e também sua capacidade de acreditar em um futuro melhor. Embora o momento seja difícil, nunca, na história deste país, vimos tantas cobranças, combate à corrupção, fiscalização e punição a pessoas, empresas e governos que estejam enganando a sociedade. A Operação Lava-Jato, pelo que já fez até agora, abriu as portas para um novo Brasil. Muito ainda falta fazer, mas já caminhamos para novas administrações, com mais respeito à sociedade e aos recursos públicos. Vivemos um momento especial na história da humanidade, e não importa o quão ruim esteja este momento, o sol voltará a brilhar. Esteja preparado. Invista em você, capacite-se, e acredite no seu potencial para reinventar-se, trilhar novos caminhos e alcançar seus objetivos. E nunca deixe que nada ou ninguém destrua os seus sonhos, afinal, como diz o próprio Renato Russo ao final da letra, “quem acredita sempre alcança”. Aproveite mais uma edição da RE que chega às suas mãos com informação de primeira qualidade e conteúdos escolhidos com o maior carinho. Boa leitura.

Quero anunciar comercial@revistaenergiafm.com.br A Revista Energia não tem responsabilidade editorial pelos conceitos emitidos nos artigos assinados, anúncios e informes publicitários.

Maria Eugênia Revista Energia 5


NESTA EDIÇÃO 22 Religiosidade 38 Mercado de Trabalho 52 Esporte

SEMPRE AQUI

ÍNDICE

08 Perfil 11 Psicologia e Terapia Ocupacional 12 Radar 14 Pense Nisso 16 Gente Fina 20 Recursos Humanos 26 Saúde Bucal 28 Capa 33 Conheça Jaú 34 Direção Segura 36 Seguro e Previdência 37 Parada Obrigatória 44 Look de Artista 48 Consultoria 50 Direito de Família 57 Vida Saudável 58 Social Club 64 Close da Fefi 69 Vitrine Presentes 70 Educação 71 Glamour 72 Varal 74 Vida Profissional 76 Segurança 77 Legislação 78 Adote um Pet 80 Água na Boca 82 Boa Vida 83 O Japão Sobre a Mesa

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Look de Artista

16 Gente Fina

52 Esporte

Nossa Capa: Mori Motors - Toyota Modelo: Danilo Pellegrini Chahim Jaú - Ano 8 | Edição 71 | Abril 2017 Distribuição gratuita | Venda proibida

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Perfil

Pronta para

brilhar

Quando sobe em um palco e solta a voz ela rouba a cena com sua beleza, potência vocal e talento Texto Heloiza Helena C Zanzotti

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om muita personalidade, conhecimento musical e interpretação brilhante, Susan Muriel Guelfi, 33, dá um show em cada evento do qual participa. E ela começou cedo: subiu em um palco pela primeira vez aos seis anos, em São José dos Campos, cidade onde nasceu. “Minha tia Fátima Picoli me fez dublar a Xuxa na inauguração de uma praça. Lembro que minha voz era muito aguda, bem diferente do que é hoje. Algumas pessoas diziam que eu tinha voz de taquara rachada”, conta, aos risos. Ainda bem que ela não desistiu, pois quem a vê apresentar-se hoje pode constatar a maturidade da artista e sua qualidade vocal. FAMÍLIA E INFÂNCIA Em Jaú desde 1996, os pais de Susan, Cibele e Antônio Carlos, eram projetistas aeronáuticos. A jovem tem um irmão, Antony, que possui um delivery de comida japonesa, além de ser DJ de Trance. A 8 Revista Energia

irmã, Françoise, tem um ateliê onde pinta painéis energéticos, mandalas, etc. Enfim, uma família de artistas. Na infância, Susan gostava de brincar com a Barbie, os bonecos dos Cavaleiros do Zodíaco e amava viajar para a praia, além de cantar, claro. “Sempre gostei de cantar, vivia tentando cantar Sandy e Junior, depois Hanson, Celine Dion”. TRAJETÓRIA Ela gosta mesmo é de soltar a voz, e já passou por vários estilos musicais. “Gosto mais de cantar musicas internacionais. Atualmente, cheguei à conclusão de que tem estilos que eu não gosto, mas adoro um palco e um microfone (risos)”. A garota faz parte da Pop Band Show, voltada mais para eventos como casamentos, formaturas e outros; e também da banda de rock Rockadelic. “Fora essas duas bandas, canto com playbacks em restaurantes e bares em Jaú e outras cidades também”.



OUTRAS ATIVIDADES Atualmente, Susan Muriel cursa Meio Ambiente e Recursos Hídricos na Fatec Jaú, e também ajuda o irmão no restaurante de comida japonesa nos finais de semana em que não está cantando. E ainda tem os ensaios que, segundo ela, acontecem uma vez por semana, dependendo da banda. “Cada banda ensaia em um lugar diferente, mas isso não é regra”, explica. Ela diz que adora viajar, ir ao cinema, reunir os amigos em casa, ver tevê, dormir e também está tentando escrever um livro, do qual não adiantou nenhum detalhe.

Foto: arquivo pessoal

NEM TUDO SÃO FLORES... Susan coleciona aplausos, mas recorda que vários fatos inusitados também marcaram suas apresentações. “São várias lembranças. Uma vez fechamos o show da Elba Ramalho com o Dominguinhos, em Santos, e quando fui ao camarim dela, a Elba me disse: vai lá e arrebenta! E eu arrebentei mesmo... meu pé (risos). Tropecei no tapete do palco dançando, e na hora eu não sabia se continuava cantando e dançando, ou se parava e saía. Ao mesmo tempo não tinha noção de como sairia do palco, pois ninguém da banda notou que tropecei, porque não cheguei a cair. Por fim, terminei de cantar e dançar sem me mexer do lugar e sai pulando em um pé só. Ao acabar a música fui para o hospital engessar o pé”.

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EXPECTATIVAS E PROJETOS A artista não para e está cheia de novos projetos. “Hoje estou muito ansiosa e empolgada com esses dois projetos atuais. Um deles é a Rockadelic, uma banda de rock mais clássica, onde tocamos Queen, Aerosmith, Janis Joplin, Adele... E estou com um projeto que meu pai está empresariando, em Minas Gerais, voltado mais para o sertanejo. Estamos vendo a possibilidade de fechar o circuito completo do rodeio em Minas com a Equipe Pobrema”. Questionada sobre viver da música ela afirma: “Sinceramente, acredito que só os famosos realmente consigam viver só de musica, mas a gente tenta”. AGENDA E CONTATO Susan tem diversos eventos agendados, como casamentos e apresentações, e dá a dica: “é só seguir pelo face, onde divulgo os compromissos”.  Perfil: Susan Muriel Guelfi susanguelfi

Página: Susan Muriel


Psicologia e Terapia Ocupacional Por Camila Galante Psicóloga embasada em terapia cognitiva comportamental, pós-graduada em Psicologia da Saúde/hospitalar, Practitioner em programação neurolinguística e especializada em autismo Por Rebeca A. Alves Terapeuta Ocupacional, Especialista em Neuropediatria, formação em Equoterapia

Autismo: tempo de conscientizar, esclarecer e cuidar

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O objetivo é o mesmo em todo o lugar: conscientizar e informar as pessoas sobre o que é o autismo e como lidar com ele

o dia 2 de abril é comemorado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em dezembro de 2007 com o intuito de chamar a atenção da população mundial para a importância e proporção das dificuldades desse transtorno, ajudando a derrubar preconceitos e fortalecer esclarecimentos. O Autismo pertence a um grupo de doenças do desenvolvimento cerebral, conhecido por “Transtornos de Espectro Autista” - TEA. O Autismo e a síndrome de Asperger são os mais conhecidos entre os transtornos invasivos do desenvolvimento (TID), condições marcadas por uma ruptura nos processos fundamentais de socialização, comunicação, aprendizado e demais habilidades comportamentais. Vale ressaltar que o autismo é único para cada indivíduo, e que existem vários níveis desse transtorno, com ou sem comorbidades (outras patologias associadas). Esse grupo de condições está entre os transtornos de desenvolvimento mais comuns atualmente e estão também entre aqueles com maior carga genética nos transtornos de desenvolvimento, com riscos de recorrência entre familiares. Os autistas são indivíduos com necessidades especiais, tanto no domínio escolar como no social e familiar, com isso, é necessária atenção específica, humana, focal e individualizada. A Psicologia, sendo uma área do conhecimento que abrange diversos cenários do desenvolvimento humano, é de extrema importância em casos de TEA, utilizando-se dos métodos necessários e comprovadamente eficazes que proporcionem uma melhor qualidade de vida para o autista, familiares e o meio onde o mesmo é inserido. De acordo com pesquisas realizadas e a prática, a psicóloga Camila Galante afirma que a utilização da abordagem terapia cognitiva comportamental é uma das mais indicadas para ser trabalhada com esse transtorno.

Tais práticas devem ser constantemente monitoradas e estimuladas de maneira única para cada paciente, visando a uma compreensão se determinada atividade está apresentando resultados perante as dificuldades. Nas técnicas psicológicas utilizadas nesses trabalhos, pode-se citar algumas como estímulos cognitivos, sensoriais e sociais; adequação de comportamento; adesão a regras; limites e tolerância; interação; socialização; controle e conhecimento das emoções; aprendizagem; autoestima e suporte emocional (do autista e da família). A estruturação através da psicoterapia não é implicada somente ao paciente, mas também à família e cuidadores. A terapeuta ocupacional especialista em neuropediatria, Rebeca A. Alves, trabalha para promover, manter e desenvolver as habilidades necessárias para que o paciente (neste caso, a criança com TEA) seja funcional nos ambientes em que participa. A participação ativa dessas crianças promove aprendizagem, autoestima, autoconfiança, independência e interação social. Os terapeutas ocupacionais utilizam uma abordagem holística em seus programas de intervenção, levando em conta as capacidades e necessidades físicas, sociais, emocionais, sensoriais e cognitivas, afirma a terapeuta ocupacional Rebeca. Com isso, temos a terapia ocupacional no desenvolvimento de habilidades para a escrita, habilidades motoras finas e as AVD´S (atividades da vida diária). No entanto, essa intervenção tem papel muito importante na vida da criança, avaliando e intervindo nos distúrbios do processamento. Isto é benéfico para remover as barreiras da aprendizagem e ajudar as crianças com autismo a se desenvolverem em relações pessoais, sociais e comunicativas, tendo como objetivo melhorar sua qualidade de vida em casa e na escola, juntamente com a família. 

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Radar Por Alexandre Garcia

ALEXANDRE GARCIA Jornalista, apresentador, comentarista de telejornais, colunista político e conferencista brasileiro. Atuou no Jornal do Brasil, no Fantástico e na extinta TV Manchete. Atualmente é comentarista político na Rede Globo de Televisão.

Maçã podre Diz a sabedoria popular que uma maçã podre num mesmo saco contamina todas as maçãs. E é verdade

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o caso revelado pela Carne Fraca é como se num contêiner de 10 mil quilos de produto de frigorífico existam 40 quilos de produtos fora das especificações. A dúvida gera desconfiança e a desconfiança contamina tudo, nos mercados interno (80%) e externo. Produção de alimentos é uma atividade que só se mantém quando o comprador confia na qualidade anunciada. Contaminar o leite com água, ureia e formol tem o mesmo efeito. O pior é que essa maçã podre está dentro do saco geográfico chamado Brasil. Está tudo contaminado. Serviço público, empresas, instituições e pessoas. O país apodreceu. Rouba-se com a maior cara-de-pau. Investigava-se o mensalão e se operava na lava-jato. Delinquência sem interrupção. Os mesmos que apoiavam o governo corrupto agora fazem manifestações de rua contra as reformas necessárias para corrigir os males que produziram. Pelo menos têm vergonha de portar bandeiras brasileiras. Só levam as vermelhas. A intimidade entre fiscais sanitários federais e frigoríficos, constatei há 50 anos - e intimidade, como disse certa vez o Presidente Jânio Quadros a uma repórter, pode gerar resultados indesejáveis, inclusive gravidez. No Carne Fraca, o que se vê é a fórmula usual de agente do estado corrupto somado a empresário desonesto. E quem recebe a conta é o consumidor, o contribuinte, o país. A podridão do saco de maçã vai muito além de frigoríficos, empreiteiras e o estado brasileiro. 12 Revista Energia

São postos de combustíveis que adulteram gasolina, estatais e fundos de pensão sugados, bancos estatais usados, polícia em greve, alunos reféns de professores com História falsa e ideologias antinaturais, políticos e partidos mentirosos, febre amarela, dengue, microcefalia; invasores do alheio, saqueadores, assaltantes, degoladores em presídios, assassinos impunes, milhões de contraventores e infratores do dia a dia e inércia para não educar, não ensinar, não civilizar, parecendo uma conspiração para destruir e dominar - que se aproveita de um povo ingênuo, desinformado, futebolizado, manobrável; e bom, generoso e bem intencionado, dentro do mesmo saco das maçãs podres. 


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nisso

Pense

Por Professor Luiz Marins

LUIZ MARINS Antropólogo e escritor. Tem 26 livros publicados e seus programas de televisão estão entre os líderes de audiência em sua categoria. Veja mais em www.marins.com.br

Chega de atalhos! Até quando eu, você, nós brasileiros vamos buscar atalhos para os problemas em vez de enfrentá-los e resolvê-los?

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té quando continuaremos a tentar tapar o sol com a peneira? Até quando iremos no enganar e dar voltas, em vez de enfrentar os fatos brutais de nossas vidas e da nossa realidade concreta? Esse foi o tema da discussão que propusemos a um grupo seleto de empresários, professores e executivos após a constatação de nossa tendência de sempre buscar um atalho para resolver os graves problemas que temos em nossas vidas - seja na esfera pessoal, empresarial e política - e com essa atitude nunca enfrentamos de fato os problemas para resolvê-los, mas apenas os adiamos e os tornamos ainda maiores e mais graves. Independente de qualquer conotação político-partidária, temos sérios problemas nacionais, estaduais e municipais na saúde, na educação, na previdência, na excessiva carga tributária, na legislação que incentiva o desemprego que é excessivamente onerado, na corrupção pouco enfrentada, na segurança pública, nas rodovias, nos portos e assim por diante. Em nossas empresas sabemos ter problemas de qualidade, produtividade, desengajamento, desunião, desvio de recursos e corrupção, mau atendimento aos clientes, leniência com fornecedores, etc. E cada um de nós sabemos os inúmeros defeitos que temos como pessoa e com os quais convivemos há anos sem coragem e decisão para enfrentá-los e resolvê-los. Até quando? Essa foi a discussão! E a conclusão a que chegamos é que, passado o Carnaval - uma festa que existe exatamente para nos tirar da realidade do dia a dia - talvez seja a hora de começarmos a enxergar 14 Revista Energia

o que não queremos ver; de ouvir o que não nos agrada escutar e de fazer o que é difícil, mas deve ser feito. Talvez seja a hora de dizer “não” à nossa constante busca de atalhos e finalmente enfrentar e resolver os problemas, sem atalhos, sem rodeios.  Pense nisso. Sucesso!

“Buscar um atalho para resolver os graves problemas que temos em nossas vidas implica em nunca enfrentamos de fato os problemas para resolvê-los”


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Gente Fina

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Aline de Queiroz

Ferreira Teixeira “Há pessoas que desejam saber só por saber, e isso é curiosidade; outras, para alcançarem fama, e isso é vaidade; outras, para enriquecerem com a sua ciência, e isso é um negócio torpe; outras, para serem edificadas, e isso é prudência; outras, para edificarem os outros, e isso é caridade”.

Texto Heloiza Helena C Zanzotti

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a citação de Santo Agostinho encontrei a essência do que representou entrevistar a Gente Fina desta edição da RE. Aos 43 anos e mestre em Direito, Aline surpreende o tempo todo ao falar de suas ações, ideias e projetos. Sua simplicidade é cativante, e em poucos minutos de conversa a impressão que tive é que nos conhecíamos há muito tempo. Natural de Ribeirão Preto, SP, filha de José Eduardo de Queiroz Ferreira e Sueli Letizio, tem outras três irmãs, Mônica, Marta e Marina. Casada há 20 anos com Luiz Alfredo Teixeira Júnior, o casal tem duas filhas: Luiza, de 15 anos, e Amanda, de 13. Ao final de nossa entrevista fiquei me perguntando qual nosso papel nesse mundo, e o que efetivamente cada um de nós pode fazer em benefício dos outros. Desde a infância tem o dom de cuidar dos outros? Vim para Jaú aos dois anos, de onde saí para estudar em Bauru e depois em São Paulo. Na infância, uma das melhores brincadeiras era estar com meu avô materno, Ridoval Letizio. Também gostava de brincar de esconde-esconde na rua de casa com os vizinhos. Aos 13 anos eu já animava festas infantis e tinha um grupo, Alegria e Animação. Minha irmã Mônica e minha tia Selma me ajudavam, e fiz isso até os 21 anos. Animava festas escolares, gincanas, aniversários, até mesmo em cidades da região. Eu me vestia de palhaço, de boneca, de mamãe Noel, coelhinho e muitos outros personagens. Também desde pequena gostava de fazer visitas aos doentes, nos hospitais. Foi assim que tive o prazer de conhecer a Dona Rosa, do Nosso Lar. Como foi o início da sua vida escolar? Minha primeira escola foi a Caetano Lourenço de Camargo. Eu amava ficar embaixo das árvores gigantes, fazia das raízes exter18 Revista Energia

nas a minha caminha e bercinhos para as bonecas. Aos 13 anos fui para a Fundação Educacional de Jaú e de lá vieram os amigos da vida toda. Depois fiz faculdade de Direito e o mestrado. Então teve início a vida profissional... Aos 21 anos era advogada. Fui professora assistente de Direito Civil, presidente da OAB Jaú, fundadora da Comissão de Biodireito e Bioética da OAB seccional SP, presidente da mesma comissão na OAB Bauru. Também fui fundadora do IBDFam (Instituto Brasileiro de Direito de Família). Participei da elaboração do curso de Atualização em Direito de Família da ESA (Escola Superior de Advocacia). Atuei ainda como palestrante sobre assuntos de Direito de Família, ética, biodireito e bioética. Aos 30 anos aposentei-me do Direito e comecei meu voluntariado. Há 10 anos recebi da Câmara Municipal de Jaú a Medalha do Voluntariado. Você é engajada em diversos projetos sociais. Pode citar alguns? Sou coordenadora da Educação Recreativa da ONG Doutores das Águas e uma das diretoras da AMU (Associação da Mulher Unimed), onde trabalhamos com um programa chamado “Vida Iluminada”, que tem por objetivo promover a inclusão da pessoa portadora de deficiência visual, a inclusão educacional, social e no mercado de trabalho. Dentro do programa desenvolvemos um trabalho com crianças e jovens através da intervenção precoce e atividades de vida autônoma, dando autonomia à criança e preparando-a para a vida escolar e social. Também trabalhamos o emocional das crianças e familiares. Fazemos, por exemplo, o livro sensorial, que é confeccionado pelas mães ou cuidador da criança assistida.


Qual o objetivo do projeto Doutores das Águas e qual seu papel nele? O Doutores das Águas tem por objetivo cuidar das famílias ribeirinhas da Floresta Amazônica. Proporcionamos atendimento médico, odontológico, orientação para as comunidades com relação a assuntos de higiene, saúde, comportamento, educação sexual e meio ambiente buscando a sustentabilidade. Como coordenadora da Educação Recreativa, coordeno as palestras e atividades lúdicas atuando no desenvolvimento das famílias. Que resultados já observaram com este projeto? Quais os próximos passos? Há sete anos visitamos as mesmas comunidades. Quando chegamos lá pela primeira vez, eles não sabiam sequer escovar os dentes e hoje temos crianças com 5 anos sem nenhuma cárie. Também encontramos a maioria das crianças sem qualquer estímulo, não olhavam nos olhos das pessoas, estavam sempre de cabeça baixa, não permitiam que as tocássemos. No quinto ano do nosso trabalho essas crianças já estavam fazendo teatrinho. Algum fato marcou significativamente sua vida neste projeto? Na Amazônia tenho uma afilhada que recebeu meu nome como sinal de amor e gratidão. Isso foi muito marcante para mim. Como surgiu o Grupo do Abraço? O lema é “Abraçar alguém sem olhar a quem”. Começou quando percebi que as crianças que eu cuidava cresceram, foram ficando mais indiferentes, normalmente focadas nos seus celulares. E eu sempre achei importante pedir a benção, abraçar. Na Amazônia, por exemplo, conheci o senhor João Dias, que tinha 105 anos, e todos que se aproximavam pediam a sua bênção antes de qualquer coisa. Infelizmente ele faleceu há dois anos, mas ficou a lição. Na primeira vez que fizemos o Dia do Abraço fomos hostilizadas

mesmo. As pessoas achavam estranho, depois elas se acostumaram. O Dia do Abraço acontece no segundo sábado de cada mês, temos um grupo e vamos para a praça distribuir abraços. Temos algumas regras, alguns cuidados, e é muito prazeroso. Participa também de um projeto no Agromonges Café. Como funciona? São três monges que moram em Torrinha, no Mosteiro do Paraíso. Agromonges é um termo criado pelo Padre Nilton, usado para designar os monges que vivem da agricultura. Só existem os três no Brasil. No local há uma cafeteria que dá sustentabilidade ao Mosteiro e à comunidade ao redor. Tudo o que é vendido ali é produzido pelos sitiantes locais. Fazemos almoços a cada quinze dias e ajudo na cozinha, servindo as pessoas, etc. A cafeteria funciona de sexta a domingo. Nas sextas, atende a partir das 14h; sábados e domingos, das 9h às 18h. A renda é para a manutenção do Mosteiro. Atualmente é um local de visitação religiosa e ali também acontece no terceiro domingo de novembro, que é o último do ano litúrgico, a missa Cio da Terra. É uma missa linda, que tem inclusive a participação da Orquestra de Viola. Quais são seus próximos projetos? Exposição de fotografia, livro sobre fotografia. Em breve estaremos com um lançamento cultural, um livro em braile. É uma história do Professor Valentim Antônio Rodrigues, que doou os direitos autorais ao projeto de estimulação precoce e atividade de vida autônoma. Como acha que as pessoas poderiam ajudar mais os projetos sociais que são realizados em nossa cidade? Ajudar quem precisa é um ato voluntário, de amor, de compaixão. Não precisa ter dinheiro. Pode ser um pouco do seu tempo, uma palavra, um abraço ou simplesmente um olhar. 

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Recursos Humanos Por Paulo Celso Valentim, bacharel em Direito e Administração de Empresas, com mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos

Impactos da contratação de Administração de Pessoal na sua empresa Estima-se que, atualmente, 40% das empresas norte-americanas utilizem a terceirização. No Brasil, até agora, cerca de 25% das empresas adotaram o modelo

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m um mundo cada vez mais globalizado e em constante mudança, a área de R.H está passando por transformações que exigem que seus profissionais tenham uma visão exata e estratégica na área de Recursos Humanos. Como já mencionamos nas edições anteriores, a terceirização na Administração de Pessoal é uma opção cada vez mais adotada em todo o mundo, uma vez que aumenta a competitividade das empresas e permite que elas se dediquem com exclusividade aos seus próprios negócios. Tarefas como registro e administração de informações sobre funcionários, atualização de dados, remuneração, gestão de férias e licenças, entre outros, são algumas das funções desempenhadas (e otimizadas) quando se opta pela Contratação de Administração de Pessoal em uma empresa, seja ela de pequeno, médio ou grande porte. Além de todos os benefícios que já listamos anteriormente, optar pela terceirização da Administração de Pessoal impacta positivamente em aspectos como segurança, tempo e economia. Normalmente, as empresas possuem profissionais que desempenham atividades de Administração de Pessoal sem que eles sejam especialistas nessa área, motivo pelo qual muitas falhas ocorrem no processo, prejudicando o negócio e resultando em gastos bem altos para consertar tais erros. Ao terceirizar o Departamento Pessoal, você tem a certeza de que sua empresa estará nas mãos de pessoas treinadas para desempenhar essa atividade de forma específica, com profundo conhecimento do assunto.

Reunião de dados, gestão de informações, prazos, funções operacionais, relatórios gerenciais, acompanhamento das alterações nas leis, enfim, toda a parte operacional será realizada com a atuação de profissionais especialistas na área. E com uma grande vantagem: a sua empresa não cria qualquer tipo de vínculo empregatício com o profissional, o que evita desgastes relacionados à manutenção de funcionários. Os impactos da contratação de Administração de Pessoal por quem já adotou o sistema foram notados em pouco tempo: as empresas ficaram mais enxutas, ágeis e puderam concentrar-se mais em sua qualidade e lucratividade. Além disso, outros benefícios foram observados como a segurança no processo de folha de pagamento; redução de despesas com treinamentos e capacitações, redução de passivo trabalhista e fiscalizações, integração com módulos contábeis e financeiros, oferecendo serviços com qualidade e pontualidade, entre outros. Nos dias de hoje, a gestão de pessoal é certamente um dos pilares da boa administração. Uma empresa que possua uma equipe qualificada é um diferencial valioso no mercado. Com experiência comprovada, terceirizar a Administração de Pessoal com a All RH trará muitos benefícios para o seu negócio, com garantia de serviço bem feito e prazos cumpridos. Para saber mais entre em contato com um de nossos consultores! 

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14 3622-3572 contato@allrh.com.br Rua Dr. Joaquim G. dos Reis, 392 - Jaú/SP 20 Revista Energia


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Religiosidade

O batismo cristão Ritual cristão que ocorre geralmente nos primeiros dias de vida, é a apresentação da criança a Deus; uma ação de graça e fé, um pedido pela bênção divina. Momento de celebração e renovação familiar Texto Letícia Koehler 22 Revista Energia


Imagem: Internet Revista Energia 23


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batismo se destaca como o primeiro sacramento, a iniciação cristã na vida de uma criança, tornando-a filha de Deus, participante da vida de Cristo e abrindo caminho para os demais sacramentos, buscando a salvação eterna. De acordo com os ensinamentos da Igreja Católica, Jesus instituiu o batismo logo no início de Sua pregação, quando entrou no rio Jordão para ser batizado por São João Batista e, então, santificou as águas do rio com Sua presença. Ele também determinou que a água seria usada como matéria desse sacramento, e a forma como seria feito: “Eu o batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém”. IMPORTÂNCIA DO BATISMO O padre Celso Luiz Buscariolo, 58, conta que em média são batizadas cerca de 15 crianças por mês na Igreja Matriz de Jaú, e também salienta a importância do batizado: “O batismo é a porta dos sacramentos, necessário na realidade ou ao menos em desejo para a salvação, e pelo qual os homens se libertam do pecado, se regeneram tornando-se filhos de Deus e se incorporam à Igreja, configurados com Cristo”. Segundo ele, os cursos de batismo existentes para pais e padrinhos objetivam instruir os mesmos sobre o significado desse sacramento, e também das obrigações decorrentes: “Tudo para que os pais sejam devidamente instruídos por meio de exortações pastorais, e também mediante a oração comunitária, reunindo mais famílias”. Pais e padrinhos, comprometidos através do batismo, devem preocupar-se com a formação humana e religiosa da criança. Após o batismo, a criança deve frequentar a catequese paroquial, como explica o padre: “A catequese serve para preparar a criança para o sacramento de confirmação, da Santíssima Eucaristia, para seu o engajamento na comunidade e na missão confiada a todo batizado”.

ELEMENTOS DA CERIMÔNIA Os elementos do batismo como a água, o óleo, roupas brancas e a vela acesa possuem significados espirituais que valem ser explicados, pois fazem parte de uma produção espiritual em que os recebe com a fé. A água é o item principal no batizado, por possuir o significado purificador, que limpa e renova, sendo fonte de vida; o óleo tem o significado de escudo para afastar o mal e defender a fé da criança. Ele é aplicado duas vezes: primeiro no peito e depois na cabeça; as roupas brancas simbolizam a dignidade de vida do cristão e a limpeza; e a vela acesa concedida aos padrinhos simboliza a luz que ilumina o afilhado, e que eles devem ampliar com a sua fé. PADRINHOS E SUA MISSÃO Ser convidado para padrinho ou madrinha é uma grande emoção, mas é também uma responsabilidade enorme. Aos padrinhos cabe a missão de acompanhar o afilhado e seus pais, mantendo acesa a chama da fé. Quem aceita ser padrinho ou madrinha deve ter consciência de que este é um compromisso permanente, e que o melhor presente que se pode dar ao afilhado é acompanhar seu desenvolvimento como pessoa e como cristão, durante a vida inteira. MIMOS DO BATIZADO Rafael Eduardo Pinto de Moura, 35, e Renata Ferraz Moura, 30, proprietários da loja de artigos religiosos Mundo Novo, dão dicas sobre alguns mimos que marcam presença nesse acontecimento tão lindo. Eles afirmam que os presentes favoritos e mais solicitados pelos padrinhos são medalhões de berço com oração do anjo da guarda, anjinhos com luzes e que rezam oração, álbum de batizado, bodys e quadrinhos. Novidade hoje em dia, os pais têm levado uma lembrança ao convidar alguém para apadrinhar seus filhos. Renata destaca um álbum em branco para que os padrinhos possam colocar fotos ao longo de sua convivência com o afilhado, contanto a história dessa relação. Sobre as festas de batizado, Rafael destaca: “Atualmente notamos um aumento neste tipo de evento. As pessoas gostam muito de compartilhar este momento com amigos e familiares, e nossos produtos são procurados para que os pais entreguem como recordação algum tipo de cartãozinho, lembrancinha ou tercinhos”.

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este é um momento muito especial na vida da família. “O maior presente dos padrinhos para seus afilhados é saber que eles recebem oração diária de quem os ama. A oração é a oportunidade de nos manter em comunhão com quem a gente ama! É um vínculo entre nós e Deus para com eles. É uma emoção indescritível apresentar diante de Deus uma criança tão amada para ser acolhida nos braços do Senhor durante a cerimônia do batismo, especialmente quando as águas abençoadas são derramadas na cabeça da criança aconchegada no meu colo”.

SEMPRE PRESENTES Há mais de 30 anos o casal se faz presente na vida de seus 10 afilhados. Conhecidos por terem um coração enorme, serem religiosos e simples, eles foram convidados 10 vezes pelo mesmo motivo: estarem sempre ligados a Deus e à igreja. Dailton José Rodrigues, 64, metalúrgico aposentado, sente-se feliz, orgulhoso e ao mesmo tempo responsável: “Para mim, o significado de ser padrinho de uma criança é poder ajudar os pais com a criação e encaminhamento à igreja. Na falta dos pais, temos o dever de assumir a responsabilidade”. Ele afirma que a amizade, carinho, as conversas e conselhos são coisas que o fazem sentir-se presente na vida de seus afilhados. Já Aparecida Conceição Rodrigues, 62, se diz feliz e honrada quando recebe um convite de batismo: “Por eu ser consórcia da Sociedade São Vicente de Paulo, participo e ajudo muito as pessoas, isso faz parte da minha vida”. Fazer visitas, receber visitas, acompanhar na vida, é isso que Conceição busca com o título de madrinha de tantos afilhados. “A grande maioria já está casada, com filhos, mas mesmo assim me faço presente na vida deles. A única pequena é a Gabriela, minha neta”.

EM OUTRAS RELIGIÕES Não é somente a igreja católica que possui o batizado como elemento seguido no cristianismo. Várias religiões possuem suas formas de batismo. A religião evangélica defende que o batismo deve ser realizado por imersão do corpo inteiro apenas uma vez na água. Após a realização, a água purifica a pessoa, fazendo com que ela tenha morrido para o mundo e renascido para Cristo. Ao final do batismo, a pessoa dá o seu testemunho público do que aconteceu durante a imersão. Para os protestantes não existe uma idade certa, mas a maioria das igrejas protestantes só realiza o batismo a partir dos 10 ou 12 anos, e ocorre com imersão completa nas águas. O pastor geralmente fala sobre a certeza do batismo e orações são feitas abençoando os recém-batizados. Não importa a religião, o ato de realizar um batizado sempre e em qualquer circunstância será sempre muito representativo para a vida de uma pessoa, seja ela o afilhado ou padrinho/madrinha. 

VÍNCULO DE AMOR Estar presente na vida dos afilhados nem sempre está ligado ao estar fisicamente. É o caso de Milene Maria Fachin Oliveira, 41, professora alfabetizadora, e seu marido Osmar Rosênio de Oliveira, 45. Juntos, eles apadrinham 5 crianças. “Acompanhamos nossos afilhados, oramos por eles, nos interessamos pelas situações da vida deles e os amamos de todo coração”. Milene conta que todas as vezes que foram convidados para apadrinhar uma criança se sentiram privilegiados, pois para eles

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Saúde Bucal

Por Maria Lúcia de Antonio Eleutério Madalena Cirurgiã Dentista/Ortodontia e Ortopedia Funcional dos Maxilares – CROSP 56.910 Membro Titular da Sociedade Brasileira de Toxina Botulínica e Implantes Faciais na Odontologia – SBTI Pós-graduada em Odontologia do Sono

A odontologia na medicina do sono

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É sabido que uma boa noite de sono faz muito bem à saúde e repara qualquer cansaço físico e mental

m contrapartida, noites mal dormidas podem afetar muito negativamente a vida das pessoas. Estudos apontam que aproximadamente trinta por cento da população brasileira apresenta algum distúrbio ligado ao sono. Mas, o que será que está roubando o seu sono? Geralmente, são fatores comportamentais e sociais que estão presentes em qualquer idade e que, se identificados, podem ser evitados ou minimizados. Como exemplos de ladrões do sono temos a ingestão de bebidas com cafeína ou bebidas alcoólicas; exposição à luz artificial, como o uso de aparelhos celulares, tablets, computadores e televisão próximo ao horário de dormir; alimentação inadequada; doenças orgânicas; maus hábitos; falta de rotina e fatores psicológicos como a ansiedade e o estresse, tão comuns nos dias atuais e em tempos de crise econômica, quando as pessoas têm uma sobrecarga de funções ou mesmo problemas financeiros, dentre outros. A Medicina do Sono vem despertando interesse crescente de profissionais de diversas áreas da saúde. A odontologia, em particular, vem ocupando um papel de destaque dentro das equipes multidisciplinares que trabalham no diagnóstico e tratamento dos distúrbios do sono, especialmente dos distúrbios respiratórios do sono. Diferentemente do que se imaginava, o sono pode apresentar diversos distúrbios como a Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), o bruxismo, o ronco e a insônia. No caso da apneia, os músculos da garganta se relaxam de tal forma que esta é bloqueada e o ar não consegue passar. O paciente com apneia do sono sem tratamento pode apresentar manifestações na forma de sonolência excessiva diurna, aumento do risco de acidentes de trânsito e de trabalho, deficiências cognitivas, perda da qualidade de vida, aumento do risco de doenças

cardiovasculares e, em alguns casos, disfunções metabólicas como diabetes tipo 2 e obesidade. Portanto, é importantíssimo o tratamento desse distúrbio. Logo, quem ronca e se queixa de cansaço no decorrer do dia deve procurar um profissional de saúde capacitado, que solicitará o exame de polissonografia (monitoramento do sono do paciente que objetiva investigar as causas e a gravidade das doenças). Dentre as alternativas de tratamento, uma pode ser o uso do CPAP – uma máscara de pressão positiva contínua que melhora o padrão respiratório do paciente durante todo o tempo em que dorme, indicado para casos de apneia severa. Caso seja diagnosticado somente o ronco ou apneia de grau leve ou moderado, o tratamento poderá ser realizado pelo cirurgião dentista através do uso de um aparelho intraoral removível (AIO). Esses dispositivos são usados dentro da cavidade oral, enquanto o paciente dorme, com o objetivo de prevenir colapsos na via aérea superior, entre a base da língua e a faringe. Apenas profissionais com formação em odontologia, e mais especificamente em Odontologia do Sono, estão aptos a realizar o tratamento com AIO. Assim como o diagnóstico é eminentemente médico, o tratamento com AIO deve ser realizado somente pelo dentista. Como trata-se de uma abordagem interdisciplinar e clinicamente necessária, a intervenção do fisioterapeuta e do fonoaudiólogo pode enriquecer o tratamento. 

“Somos feitos da mesma matéria que compõe os sonhos, e nossa breve vida está envolta em sono” (William Shakespeare)

Como está o seu sono? 26 Revista Energia

Rua Dr. Joaquim Gomes dos Reis, 436 - Jaú/SP Fone: 14

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Cheirinho de carro novo... na sua garagem!

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Com uma coisa todo mundo concorda: cheirinho de carro novo é muito bom, não é mesmo? Não dá nem vontade de tirar o plástico do painel, dos bancos, é um prazer indescritível Texto Heloiza Helena C Zanzotti

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boa notícia é que este sonho está cada vez mais fácil realizar. Com bons descontos, valorização do seu usado, parcelamentos e outras facilidades, ter um zero quilômetro na garagem não é mais privilégio de poucos. A verdade é que somos realmente apaixonados por carros. Para nós, brasileiros, não tem preço olhar para um carro zerinho parado em nossa garagem, pronto para nos levar onde quisermos, do trabalho à viagem de férias. Afinal, quem não quer experimentar toda a tecnologia dos veículos atuais? Estacionar com ajuda da câmera de ré, percorrer novos caminhos com GPS, além da multimídia e outros itens... Pois esta é uma das grandes vantagens quando adquirimos um carro zero: ele sempre vem com tecnologia de última geração. FAÇA A MELHOR ESCOLHA Para você, que está pensando em adquirir ou trocar de carro, algumas informações são importantes antes de fazer a opção por esta ou aquela marca, afinal, comprar um carro não é como comprar uma roupa ou um sapato. Ele é um bem durável, com o qual você vai (ou pretende) ficar por um bom tempo, e sem ter dor de cabeça. O primeiro ponto a observar é a sua necessidade: se tem família

grande, se é sozinho, se vai viajar muito ou andar mais na área urbana. Leve em conta também fatores como IPVA, licenciamento, seguro, manutenção, consumo de combustível e a desvalorização que, em caso de revenda, pode fazer toda a diferença. Por fim, dê preferência por marcas reconhecidas, cujos proprietários estejam satisfeitos. MOTIVOS PARA ESCOLHER UM TOYOTA A Toyota é uma das maiores fabricantes de automóveis do mundo, presente em mais de 160 países. Líder incontestável em vendas e reconhecida mundialmente pela qualidade de seus produtos, a Toyota preocupa-se em proporcionar às pessoas a melhor experiência de compra. Os veículos desenvolvidos com a mais alta tecnologia contribuem para melhorar a qualidade de vida de todos, priorizando a segurança e o respeito ao meio ambiente. Os veículos da marca possuem classificação A do Inmetro em consumo e o melhor valor de revenda em suas categorias, com o menor custo de manutenção. Esses são os motivos que fazem da Toyota uma das melhores montadoras com relação à satisfação do cliente, à qualidade, durabilidade e confiabilidade de seus produtos e serviços pós-vendas.

Em Jaú, SP - Av. Inácio Cury, 3344 Tel: (14) 3621-8720 Em Bauru, SP - Av. Nuno de Assis, 13-60 Fone: (14) 2107-3000 E-mail: website@morimotors.com.br Revista Energia 29


COROLLA 2018 Ele não é só o sedã médio mais vendido no Brasil. Bonito, seguro e muito confortável, o Corolla continua líder absoluto de emplacamento entre os sedãs da categoria. E isso em plena crise! Com excelente valor de revenda, o modelo tem o maior índice de retenção de cliente por marca, e o maior índice de satisfação pós-venda no mundo. O modelo passa a ser vendido em 6 versões, e a principal novidade no Corolla 2018 é a adoção do controle de estabilidade. Para os muitos fãs do carro, o novo Corolla 2018 já está nas concessionárias Toyota de todo o Brasil, com valores a partir de R$ 90.990,00 (Corolla GLi 1.8 Aut.2018)

HILUX, A PICAPE MAIS VENDIDA NO BRASIL

Imagem: Internet

PRIUS: TECNOLOGIA HÍBRIDA

NOVO ETIOS

Campeão em satisfação dos clientes que compraram, o Etios foi o primeiro carro compacto da Toyota produzido no país e surpreendeu a concorrência graças à qualidade do veículo e economia de combustível que o modelo entrega até hoje. As carrocerias hatch (7 versões) e sedã (6 versões) apresentam novo quatro de instrumentos digital e melhorias de acabamento no interior do carro. No Ethios hatch, lançamento da produção nacional dos motores 1.3 (98 cv) e 1.5 (98 cv) dual VVTi flex, que deixou o carro ainda mais potente e econômico. Já o sedã tem motor 1.5 L (107 cv) dual VVTi Flex, segurança latin ncap e sistema isofix, porta-malas de 562 l e a menor despesa entre os sedãs compactos. Versões a partir de R$ 45.990,00 (Etios X Mec. 2018)

O híbrido da Toyota é o mais vendido no mundo. Com motor a gasolina de 1.8 litro VVT-i de ciclo Atkinson (98 cv) e motor elétrico de 72 cv, segundo avaliação do Inmetro, responsável pelo Programa de Etiquetagem Veicular, o Prius é o veículo mais eficiente do país no quesito economia de combustível, com média de 19 km/l, o único com avaliação AA. Entre os principais equipamentos de série estão ar-condicionado dual zone, direção elétrica com ajuste de altura e profundidade, conjunto elétrico, sistema de ignição do motor por botão, computador de bordo, controle de velocidade de cruzeiro, GPS integrado, TV digital, câmera de ré, faróis de neblina em LED, sete airbags, sistema de freios ABS e EBD, controle de estabilidade, entre outros. Adquira o seu, com valores a partir de R$.126.600,00.

Imagem: Internet

Mesmo com a chegada de novos concorrentes no mercado, ela tem se mantido líder no segmento. A picape tem ótimo custo benefício e está disponível em até 9 versões diferentes, combinando cabine simples e dupla, com motores a diesel e flex, além de transmissão automática ou manual. Desde a versão mais simples, apresenta itens como câmbio de 6 marchas automático do tipo sequencial, rodas de liga leve aro 17“, ar condicionado manual, direção hidráulica, freios ABS, Airbags, computador de bordo, Central Multimídia Toyota Play sincronizado ao Smartphone via Bluetooth, navegador GPS, TV digital, câmera de ré, retrovisor externo elétrico e acionamento automático dos faróis. Escolha a sua! Com preços a partir de R$ 113.280,00 (Hilux SR flex Aut.)


Imagem: Internet

PROGRAMA TOYOTA DE INCLUSÃO A preocupação com a inclusão de portadores de necessidades especiais faz parte das ações da Toyota, desse modo, a empresa possui planos especiais de vendas para atender pessoas portadoras de deficiência. Propiciar acesso a produtos da mais alta qualidade e tecnologia de ponta, em conjunto com as isenções de impostos concedidas pelo Governo, permite que estes consumidores façam a melhor escolha. MELHOR PRODUTO, O NOVO COROLLA Além de todos os atributos já mencionados, o Corolla possui alguns itens de conforto que auxiliam o portador de deficiência, como regulagem de altura do banco do motorista e do volante de direção, proporcionando melhor posição para dirigir; amplo espaço interno, permitindo maior mobilidade; assentos posicionados em nível elevado, facilitando a entrada e saída do veículo; ampla capacidade do porta-malas, beneficiando os cadeirantes, entre muitos outros. E mais: ao optar pelo novo Corolla, o portador de deficiência inclui-se numa categoria especial: a dos proprietários do carro mais vendido na história da indústria automobilística mundial! O MELHOR ATENDIMENTO Todas as concessionárias Toyota estão muito bem preparadas para prestar as informações técnicas necessárias para aquisição do veículo pretendido, orientando o cliente para os procedimentos necessários à obtenção das isenções de IPI (Imposto sobre Produto Industrializado), ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), IPVA (Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores), conforme o caso. A MELHOR RELAÇÃO CUSTO-BENEFÍCIO Com preços extremamente atraentes em relação aos concorrentes de seu segmento, o novo Corolla reúne em um só carro tudo o que as pessoas sonham e precisam: design moderno, itens de conforto para o portador de deficiência, alta tecnologia e muitas outras vantagens que fazem do novo Corolla a escolha definitiva, afinal, ele é o sedã médio mais vendido no mundo. Verifique no Distribuidor Toyota mais próximo os preços atuais com as isenções previstas pelo Governo. Você vai se surpreender! No programa

Toyota de inclusão, Corolla 2018 GL Tecido 1.8 Aut. a partir de R$ 54.654,89, com isenção de IPI e ICMS. Confira também as condições especiais para toda a linha Ethios, com isenção de IPI e ICMS. Etios X 2018 Autom a partir de R$ 39.700,41. Consulte ainda o melhor SUV de todos os tempos: SW4 com isenção de IPI. QUEM PODE REQUERER As pessoas portadoras de deficiência física, visual, mental severa ou profunda, ou autistas, poderão adquirir diretamente ou por intermédio de seu representante legal, com isenção do IPI, automóvel de passageiros ou veículo de uso misto, de fabricação nacional, classificado na posição 8703 da Tabela Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados - TIPI aprovada pelo Decreto nº 4.070, de 28 de dezembro de 2001. É considerada pessoa portadora de deficiência física aquela que apresenta alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções. É considerada pessoa portadora de deficiência visual aquela que apresenta acuidade visual igual ou menor que 20/200 (tabela de Snellen) no melhor olho, após a melhor correção, ou campo visual inferior a 20°, ou ocorrência simultânea de ambas as situações. A condição de pessoa portadora de deficiência mental severa ou profunda, ou a condição de autista, será atestada em conjunto por médico e psicólogo, de acordo com os critérios diagnósticos estabelecidos no Decreto nº 3.298, de 20 de dezembro de 1999 e no DSM-IV - Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.

“Em toda a linha, a certeza de qualidade: 3 anos de garantia” Revista Energia 31


MORI MOTORS Preocupação com o bem-estar e satisfação dos clientes é o lema da Mori Motors, que desde 2006 vem consolidando a marca Toyota no mercado local e regional, realizando o melhor atendimento e superando as expectativas dos clientes, atuando com princípios éticos, respeitando a sociedade e o meio ambiente. A concessionária mantem serviço de funilaria e é credenciada para executar reparos com qualidade, de acordo com as exigências do padrão internacional Toyota. Atende todas as companhias de seguro e oferece ao cliente as melhores opções em formas de pagamento, inclusive o parcelamento do valor da franquia, além da garantia de um ano em qualquer serviço realizado. Entre os diferenciais que oferece a seus consumidores, a Mori Motors conta também com a DHG corretora de seguros. REVISÃO DE VEÍCULOS Assistência Técnica com profissionais altamente capacitados e especializados, que possuem conhecimento abrangente e profundo de a toda tecnologia Toyota, dispondo de ferramentas especiais para diagnósticos e consertos em veículos Toyota. CENTRO DE BENEFÍCIOS AO CLIENTE Esse setor foi criado para propiciar ao cliente mais comodidade e segurança, pois nele atuam profissionais altamente capacitados que oferecem total suporte na venda e instalação de acessórios originais, seguros com as maiores companhias existentes no mercado, serviços de despachante e financiamentos através do Banco Toyota. Com transparência e eficácia em suas negociações de veículos novos, seminovos ou adquiridos por Venda Direta da montadora, a Mori Motors consegue proporcionar o bem-estar e a tranquilidade que seus clientes desejam na hora de escolher seu carro.

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Fernanda C.de O. Martiello (Gerente Comercial), Luiz Gustavo Imenez (Vendedor) Rilaly Araujo Vítor da Silva (Assistente de Vendas)

CONSÓRCIO TOYOTA Se você não precisa de imediato do veículo e pode aplicar parte de sua renda, o consórcio é uma opção inteligente e vantajosa para adquirir seu Toyota sem juros, entrada ou taxa de adesão. São diversos planos para que você encontre um que se encaixe em sua necessidade e possibilidade. Contemplações mensais por lance ou sorteio, e você também pode utilizar sua carta de crédito na compra de qualquer veículo da marca. A Mori Motors possui, atualmente, uma carteira com mais de 2500 consorciados ativos, o que demonstra a grande credibilidade da empresa. PÓS-VENDA E NOVAS INSTALAÇÕES A Toyota também está em primeiro lugar no quesito satisfação do cliente com o serviço de pós-venda. Estudo realizado pela consultoria J. D. Power pelo segundo ano consecutivo, com mais de 5 mil proprietários de veículos com 12 a 36 meses de uso, confirmou a marca como líder absoluta em aspectos como consultor técnico, início do serviço, qualidade, instalações e retirada do carro. E em 90 dias, o melhor pós-venda também estará em Jaú, na Mori Motors. Com inauguração prevista para o final do ano, para melhor atender seus clientes, a Mori Motors já está preparando suas novas instalações, na Avenida Deputado Zien Nassif. 


Santa Casa

Conheça Jaú Jaú Conheça

Irmandade de Misericórdia do Jahu

Heloiza Helena C Zanzotti

Foto: internet

Heloiza Helena C Zanzotti

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onsiderado um dos principais centros produtores de café do país em meados de 1900, Jaú teve uma rápida evolução econômica e sua população aumentou consideravelmente. Surgiu, então, a necessidade de construir um hospital geral que atendesse a saúde da população, em crescente demanda. Com essa preocupação, uma reunião foi realizada no dia 9 de julho de 1893, na casa do Capitão Alberto Gomes Barbosa, tendo à frente o Padre Antônio Pires Guerreiro. Tomada a decisão de construir um hospital, nessa data foi fundada a Irmandade de Misericórdia do Jahu, e eleita a diretoria e o primeiro provedor da entidade, o médico Augusto de Souza Marques. O terreno foi doado pela senhora Fabiana Pereira de Jesus, e em 27 de maio de 1906 foi fundada a Santa Casa de Jahu. Em 5 de dezembro de 1909 chegaram as irmãs missionárias do Sagrado Coração de Jesus, que assumiram a direção interna do hospital. Desde então a instituição, que atende pelo Sistema Único de Saúde, vem ao longo dos anos modernizando sua estrutura, melhorando seus serviços e firmando-se como centro de referência para 11 cidades da região. Atualmente, a mesa administrativa tem como provedor Alcides Bernardi Júnior, e como 1º Vice-provedor Antônio Luiz Cremasco. Em seu corpo clínico, são aproximadamente 230 médicos credenciados nas mais diversas especialidades, mais de 1.200 funcionários e uma média mensal (2017) de 16.200 atendimentos de Urgência e Emergência e Ambulatório de Especialidades (Pronto Socorro). A Santa Casa de Jaú possui também o programa de residência médica na área de anestesiologia (o primeiro do hospital credenciado pelo Ministério da Educação) desde 2014.

Em março último a instituição inaugurou seu Centro Neurológico e Neurocirúrgico, que abrigará 21 leitos, conseguido através de ação conjunta da família Atalla, Irmãos, médicos do corpo clínico e empresários. Importante ressaltar que a maioria desses leitos será destinada a pacientes do SUS, que poderão contar com atendimento mais especializado em doenças neurológicas. Publicação divulgada recentemente no site da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo ressalta a importância dos projetos de humanização desenvolvidos pela Santa Casa de Jaú: “Posso Ajudar?” e “Acolhimento com classificação de risco na maternidade”. Os projetos têm como objetivo melhorar o atendimento ao paciente através do bom acolhimento, atendimento rápido, orientação e acessibilidade. A Santa Casa de Jaú também é referência no tratamento de hemodiálise, com estrutura completa para atendimento de todas as modalidades de diálises dialíticas. O setor atende aproximadamente 112 pacientes, e são realizadas, em média, 60 sessões de hemodiálise diariamente. Investimentos constantes em qualificação, equipamentos de última geração, segurança e projetos de humanização fazem da Santa Casa de Jaú uma das instituições de saúde mais bem preparadas de todo o interior paulista. Com caráter filantrópico, a Santa Casa depende de recursos provenientes de emendas parlamentares e doações da população, assim, quem quiser ajudar pode entrar em contato através da central de doações, que atende pelos telefones (14) 36028740 ou (14) 3602 8741. 

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Direção Segura Por Roberto Carlos Capelli

Falta de educação x trânsito A imprudência e falta de educação de motoristas e pedestres é uma preocupação permanente para as autoridades

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iariamente acontecem muitos acidentes de trânsito trazendo como consequência inúmeras mortes. Perdas, na grande maioria das vezes, de vítimas em plena atividade, na fase dos 18 aos 30 anos de idade. Pessoas que tinham uma vida toda pela frente e que, em questão de segundos, perdem suas vidas pelas ruas e estradas do país. Entre os mais diversos fatores que levam tantas pessoas jovens a se tornarem vítimas do trânsito, podemos destacar o grande número de veículos em circulação, a falta de estrutura para a melhor locomoção de todos e, principalmente, a falta de educação e o estresse dos motoristas que, com a vida cada vez mais agitada, acabam por deixarem de usar a cortesia e cordialidade no trânsito. A todo instante uma pessoa sofre algum tipo de acidente no trânsito levando à morte, ferimentos, lesões permanentes e danos materiais e psicológicos, normalmente devido à falta de responsabilidade de motoristas que não tomam os cuidados básicos. Falta de atenção, de sinalização, descumprimento das leis, falta de manutenção adequada dos veículos, uso do celular enquanto dirige, pressa e embriaguez ao volante estão entre as principais causas de acidentes. É muito comum ver motoristas fazendo manobras erradas ou mesmo andando em velocidade fora do normal, o que eleva muito

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o número de mortes no trânsito. Além da perda humana, são gastos cerca de 40 bilhões de reais todos os anos em atendimentos e serviços médicos, dinheiro que poderia ser empregado em outras áreas com educação e habitação. Motoristas, pedestres, todos reclamam, mas poucos agem corretamente. É preciso mudar esse cenário investindo em educação para o trânsito, pois somente quando começarmos a conscientização de nossas crianças, futuros motoristas, é que conseguiremos mudar estas estatísticas. O CTB prevê que a educação para o trânsito é obrigatória para a pré-escola e escolas de primeiro e segundo graus, porém, como muitas outras leis, infelizmente esta também ficou só no papel. Devemos cobrar de nossas autoridades essa exigência, pois somente com investimento nos futuros motoristas conseguiremos, no futuro, ter um trânsito muito mais humano e seguro. 

“A educação para o trânsito passa pela necessidade de nos colocarmos no lugar do outro, de respeitarmos o espaço do outro”


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Seguros e Previdência Por Luciano Tane

seguroseprevidencia@revistaenergiafm.com.br

Especialista em Previdência Privada, Seguros de Vida, Seguros de Sucessão Empresarial, Proteção de Renda

Previdência privada, um bem (mais do que nunca) necessário! Se procurarmos no dicionário, encontraremos que Previdência é o ato de prever algo com o objetivo de evitar determinadas situações ou transtornos que sejam indesejados para o indivíduo

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evando isso para o âmbito financeiro, a previdência privada nada mais é que o pagamento extra de caráter individual e não obrigatório, feito por um indivíduo no intuito de complementar a renda do INSS, como também a realização de projetos pessoais, garantia da formação universitária dos filhos ou, quem sabe, a construção de um negócio próprio. Estima-se que 3 entre 10 brasileiros invistam em algum tipo de previdência privada, e estes são números alarmantes se compararmos a países mais desenvolvidos. A boa notícia é que este cenário vem mudando positivamente ano após ano em virtude de uma série de fatores, entre eles, um sentimento coletivo de incertezas em relação ao futuro do INSS, as constantes notícias veiculadas na mídia, os baixos rendimentos da caderneta de poupança e um maior acesso a educação financeira por parte dos brasileiros. Mas quando, quanto e como escolher o melhor fundo de previdência para o meu perfil? Para essa pergunta a resposta está na ponta da língua: procure sempre um profissional especialista no assunto. O corretor de seguros e previdência é a pessoa habilitada para indicar o melhor caminho a seguir. Devido a uma suposta facilidade ou reciprocidade, a maioria das pessoas contrata ou tem planos de previdência privada em bancos, e misturam a obrigatoriedade dos serviços prestados pela instituição bancária com o planejamento do seu futuro. O grande alerta é que essa decisão pode custar muito caro em longo prazo, muitas vezes inviabilizando o investimento, pois normalmente as taxas cobradas pelos bancos são exorbitantes e fora da realidade. Não aceite, em hipótese alguma, pagar taxas de carregamento de entrada! Taxas administrativas justas têm que ser abaixo de 2% a.a. Por este motivo, ao abrir seu fundo de previdência busque sempre

um profissional habilitado, afinal, estamos falando em investimentos em médio e longo prazo. Já fiz comparativos onde o cliente estava ‘deixando na mesa’ cerca de R$ 750 mil apenas com o pagamento dessas taxas abusivas e a baixa rentabilidade dos fundos. Está se tornando constante, e isso é extraordinário, os avós contratarem previdência privada para os netos, pais contratarem para os filhos recém-nascidos, jovens abrirem seus fundos de previdência no recebimento dos primeiros salários. E você? Até quando vai protelar para investir e garantir um futuro melhor para você e sua família? Quando sobrar dinheiro? Ano que vem? Depois da Páscoa? Segundo semestre deste ano? Vale lembrar que a previdência privada deixou de ser luxo para poucos e passou a ser necessário para todos! Para reforçar a importância da prevenção, veja só que dados estarrecedores: segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), 46% dos aposentados dependem de parentes, 28% dependem de caridade, 25% continuam trabalhando e apenas 1% é independente. Então, pague-se primeiro! Separe entre 10 e 20% dos seus rendimentos para a construção de um futuro mais digno. Faça parte desse 1% de aposentados independentes. De acordo com uma pesquisa americana, entre os 10 maiores arrependimentos das pessoas em seu leito de morte, uma delas era o de não ter se preparado melhor financeiramente para a aposentadoria. É importante ressaltar que o mercado de seguros e previdência privada aberta no Brasil é extremamente seguro, o controle e fiscalização são feitos com bastante eficácia pela SUSEP (Superintendência de Seguros Privados), autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda. 

Seguros de Vida e Previdência Dúvidas, agendamentos de palestras, consultoria personalizada O nosso propósito é ajudar as pessoas a assumirem a responsabilidade pelo seu futuro

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Polenta deliciosa, crocante, sem igual

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polenta tem origem na região norte da Itália e por muitos anos foi o prato mais consumido pela população. Com o passar do tempo ela conquistou o mundo, servida principalmente como acompanhamento perfeito para qualquer refeição. No Restaurante Polaco a polenta também é tradição. No início era servida mole, em um saboroso prato de polenta com frango. Com o passar dos anos, a pedido dos clientes e para maior praticidade, passou a ser feita a polenta frita, que é um dos maiores sucessos da casa. Em média, são 150 quilos de fubá por mês, sendo que a polenta é feita periodicamente na quantidade ideal, respeitando-se o tempo de armazenamento que é de até três dias sob refrigeração. No Polaco, a receita é de família, e o segredo está no tempo de cozimento e na temperatura do fogo, que na hora de fritar deve manter o óleo sempre em 180 graus, para atingir sua forma mais crocante. Palavra de quem já provou! 

(14) 3623.1112 Rua Jose Boletti, n° 79 Pouso Alegre de Baixo -Jaú/SP

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Mercado de trabalho

O que esperar

depois da faculdade? Depois de anos de estudo você finalmente terá tempo para fazer o que quiser. Ou não? Texto Alex Luz 38 Revista Energia


NA RETA FINAL O último ano de estudos, então, torna-se o mais importante de todos, pois trata-se da reta final; é o ano das expectativas, e isso acarreta uma sobrecarga que pode trazer junto o desânimo, cansaço, desinteresse e falta de entusiasmo. Ana Paula Reis Rossi, 27, graduada em Psicologia, diz que existe uma relação entre o último ano e o comportamento do estudante. “As razões das alterações comportamentais podem estar relacionadas ao acúmulo do desgaste dos primeiros anos de Faculdade, à ansiedade pelo fim desde ciclo e a intensificação da carga horária do último ano com estágios, horas complementares, provas, trabalhos e o TCC (Trabalho de Conclusão de Curso)”. Porém, quando o estudante finaliza a sua graduação, surgem muitas dúvidas: o que eu devo fazer? Qual escolha é a melhor? Devo iniciar um mestrado? Lamentavelmente, não existe uma direção correta a ser seguida, cabe ao próprio estudante decidir que caminho trilhar, mesmo quando ocorre a insatisfação profis-

sional e o aluno dedica um período de esforço e tempo em algo que não gostou de ter estudado. “Isto pode acarretar negativamente na vida do estudante; sentimentos de frustações, o que faz com que o arrependimento, preocupações e a ansiedade em excesso atrapalhem a vida profissional, pessoal, social, etc. Após o término do Ensino Superior, limites foram superados e expectativas alcançadas, certo? Talvez não. Quando o planejado sai diferente da realidade, o ideal é fazer uma autoavaliação, obter autocrítica e tentar compreender o quê, onde e porque tudo saiu diferente do trajeto planejado, e em seguida traçar objetivos e metas novas para o futuro”, explica Ana Paula. ESPECIALIZAÇÃO PROFISSIONAL Diversos especialistas econômicos afirmam que o mercado de trabalho não está para brincadeira e que, portanto, a melhor estratégia é fazer logo uma pós-graduação. Se antes esperava-se um ano ou dois para voltar aos estudos, o negócio é enfiar a cara nos livros antes mesmo de terminar a faculdade. Se você já tem em mente o que quer seguir em sua carreira, esse não será um grande problema. Mas, e se você não tem a menor ideia? Anos atrás, ter formação de nível superior era certeza de emprego garantido, mas infelizmente o sinal é outro, pois atualmente o mercado de trabalho está estreito e associado à má gestão política atual do país, ocorrendo muitas demissões e poucas contratações em determinadas empresas. ECONOMIA LOCAL Mayra Ferroni é recém-formada em Publicidade e Propaganda, e embora não esteja trabalhando na área de formação, atua como freelance no desenvolvimento de apoio comunicacional para pequenas empresas que estão iniciando seus projetos e que não podem efetivar gastos com grandes empresas de publicidade. Ela acredita que a economia da cidade dificulta a atuação do profissional. “Acho que um pouco se deve à economia local, porque as agências de publicidade dependem de clientes: se o cliente não tem dinheiro para investir em publicidade, acaba perdendo lucro e, consequentemente, a agência não consegue contratar, e em algumas ocasiões precisa até mesmo dispensar. No último ano já tivemos uma ideia de como estava mais ou menos o mercado, então, acho que a dificuldade em encontrar um emprego a gente já tinha. Na verdade, a dificuldade não começa depois que você termina a faculdade, mas na hora que você começa a tentar achar um estágio dentro de uma empresa”, diz Mayra Ferroni. O MOMENTO ATUAL Existem duas variáveis macros para as quais você deve atentar-se após a faculdade e que são fatores que influenciam, e muito, em suas decisões. Elas são as dinâmicas das empresas e da região onde você mora e trabalha. Se a incerteza de uma especialização profissional chega, é melhor esperar um pouco, assim você pode avaliar melhor suas opções.

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om o passar do tempo, os anseios da sociedade brasileira se tornaram cada vez mais objetivos. Há alguns anos sonhávamos com uma casa própria ou o tão desejado automóvel do ano. Hoje, o principal propósito na vida de milhões de jovens estudantes é a conquista do diploma de nível superior. Atualmente, existem diversos programas de incentivo estudantil oferecidos pelo governo para que os jovens alcancem seus objetivos, sejam eles em universidades públicas ou particulares. Embora o alvo seja a universidade pública, as instituições particulares indicam boa parte das escolhas dos estudantes, já que de acordo com a última pesquisa publicada pelo Censo da Educação Superior (2015), das 2.363 instituições de ensino no Brasil, 87,5% são particulares. O destaque dessas informações é de alta importância, porque a busca pelo Ensino Superior reflete única e exclusivamente a formação do profissional no desenvolver de talentos e técnicas que sejam de acordo com a profissão escolhida. Ponto de vista um tanto ultrapassado, já que o ensino superior busca desenvolver a capacidade crítica e reflexiva para transformar a sociedade em que o indivíduo vive.


EXTENSÃO X PÓS-GRADUAÇÃO Se depois da faculdade seu foco for a continuidade dos estudos, é importante saber diferenciar um curso de extensão de um curso de pós-graduação. Cursos de extensão são destinados tanto para alunos formados, como para os que estão formação. Possuem períodos cuja duração pode variar e após o fim do curso o aluno recebe um certificado de conclusão. A Pós-graduação é oferecida àqueles que já concluíram um curso de graduação. Aprofunda os conhecimentos já obtidos na faculdade por meio de atividades regulares. São divididos em duas vertentes: Lato Sensu (MBA) e Stricto Sensu (Mestrado e Doutorado).

Com relação às políticas econômicas, entretanto, é preciso ficar alerta, pois a falta de vagas para atender toda uma demanda de jovens recém-formados pode, por si só, criar um “exército de diplomados” com pouco espaço no mercado de trabalho, que nada podem fazer na batalha contra as desvantagens desse mercado. Para quem está enfrentando esta busca, a psicóloga Ana Paula aconselha: “Durante uma entrevista de trabalho o comportamento deve ser o mais natural possível, entretanto, com alguma cautela. Entre os cuidados estão as vestimentas, ser pontual, demonstrar autoconfiança nas habilidades necessárias para a vaga, obter informações sobre a empresa e demonstrar o interesse e a vontade de aprender”. NO RITMO CERTO Perseverança, planejamento, insistência, sonho, desejo e força de vontade. Todas essas qualidades podem, de fato, representar Cristina Souza, 28, estudante do último ano de Educação Física. Após sofrer um acidente de moto que a deixou impossibilitada de andar por pouco mais de um ano, Cris encontrou no sonho de cursar faculdade a força para levantar qualquer pedra que a vida possa colocar em seu caminho. Quando iniciou os estudos, Cristina, assim como milhares de jovens que ingressam no Ensino Superior, teve um choque de realidade após ver que a faculdade é bem mais teórica do que prática. Agora que está em sua fase final, ela almeja objetivos grandiosos como o empreendedorismo e a especialização pós-faculdade, tudo isso para superar as incertezas que a vida de formada pode proporcionar. “Antes de chegar ao último ano eu tinha essa expectativa que tudo ia dar certo. Agora, no último ano, estou tendo aulas 40 Revista Energia

de empreendedorismo e gestão, e estou aprendendo que antes de dar de cara com o nosso próprio negócio temos muitos outros procedimentos a serem seguidos como planejamento, pesquisa de locação, o que está faltando no mercado, enfim, tudo para que meu negócio tenha um diferencial”, afirma Cris. Motivada, ela encontrou apoio em seus médicos e hoje, no último de faculdade, trabalha com musculação com foco na reabilitação de pessoas que sofreram o mesmo tipo de trauma pelo qual ela passou. “A minha vontade de ajudar as pessoas é o combustível que me mantem no caminho, superando qualquer expectativa que o mercado de trabalho possa me oferecer no futuro, após a faculdade”, finaliza Cristina Souza.


um TRABALHO literalmente GOSTOSO

Quem não gosta de trabalhar com comida? Pois é, um dos trabalhos favoritos da Moinho é com nossos clientes do ramo de alimentação. Fast-foods, restaurantes, choperias, enfim, dentre todos, vamos falar nessa edição um pouquinho do que fazemos para a Osteria Contadina. A Osteria é referência em gastronomia italiana na cidade de Jaú e região. Além da casa ser maravilhosa e ter um ambiente que faz você se sentir na Itália, você pode desfrutar do verdadeiro sabor da cuccina italiana, através de pratos exclusivos desenvolvidos pelo Chef Mário Netto. Massas, carnes, risotos e muitas outras delícias fazem parte do menu da Osteria Contadina. Agora, imagine o quanto é “difícil” o nosso trabalho em produzir fotos de todas essas especialidades! As fotografias dos pratos são o ponto de partida para qualquer trabalho que desenvolvemos. Seja para mídias sociais, e-mail marketing ou mídia impressa, temos como maior objetivo a beleza do material, afinal, é como dizem: você come com os olhos! Uma peça elegante, bem produzida e com uma fotografia espetacular é o segredo para que os pratos da Osteria sejam tão atraentes. Além das fotografias e produções, a Moinho também ajuda a Osteria a desenvolver novidades e promoções. Um caso recente de sucesso é o Giro pela Itália, que na verdade trata-se de dois rodízios: às quartas-feiras, de risotos; e às quintas-feiras, de massas. Duas delícias! Gosto da parceria com a agência Moinho pela presteza, rapidez com que fazem as artes, seriedade no trabalho e ideias inovadoras. A Moinho agrega valor com uma pegada mais jovem e comunicação efetiva com os nossos clientes de todas as idades. É um trabalho bem feito. O que a gente precisa, eles sempre estão à disposição. Das fotos e criação de vídeos institucionais às ideias em nossas promoções. Enfim, um trabalho completo, sério e muito bem feito. Por isso escolhemos e continuamos com a Agência Moinho.

Existem muitas outras coisas super legais que fazemos para a Osteria Contadina. Se você ficou curioso e percebeu que sua empresa também precisa do nosso trabalho é só entrar em contato. Será muito legal trocarmos ótimas ideias! Revista Energia 41


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Look de artista

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Fotos: Daniel Jorjin Modelo: Jessika Del Cassale Looks: Vestylle Megastore Cabelo: Jorgin Cabelo e EstĂŠtica Local: Zona rural de JaĂş/SP

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Tel: 14 3622 8364 Av. Frederico Ozanan 770 - JaĂş/SP

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Consultoria

Por Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves consultoria@revistaenergiafm.com.br

Paulo Sérgio de Almeida Gonçalves é administrador, contador, consultor, palestrante e professor universitário com MBA pela FGV – RJ em Gestão Estratégica de Pessoas; presidente da AESC – Associação dos Escritórios e Profissionais da Contabilidade de Jaú e região - gestão 2004/2005; atualmente diretor da AESC Jaú; proprietário do DinamCorp Corporação Empresarial e Contábil; proprietário da Prosol Unidade Jaú e consultor e orientador em desenvolvimento de softwares Prosol – São Carlos

A quem possa interessar… Ao administrar uma organização podemos comparar como se administra uma cidade; temos nossos clientes e a prefeitura tem os munícipes e visitantes que são seus clientes, inclusive eu e você

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laro, guardadas as devidas proporções, mas, no fritar dos ovos, é muito semelhante. A grande diferença é que, além do prefeito, outros têm obrigação de ajudar a administrar (vice-prefeito, secretários, vereadores, etc.), todos os que pagamos com nosso dinheiro e que devem trabalhar em equipe pelo bem comum de seus clientes (a população). As tomadas de decisões como ocorrem nas organizações devem ser rápidas, especialmente as mais simples, pois implicam em manter a cidade saudável e sempre crescendo, gerando empregos e riquezas e, no final, garantindo que não tenha déficit (prejuízos). Como uma organização vende ou presta serviços para receber de seus clientes, a prefeitura recebe recursos através de impostos e contribuições dos munícipes, e muitos outros vindos de transferências intergovernamentais, instituições privadas, convênios, receitas com dívidas ativas, imobiliárias, etc. E se você quiser conhecer os valores que entram e saem de nossa cidade, acesse: http://www.jau.sp.gov.br/balancos_anuais.php. Vale muito a pena! Com os resultados das vendas e prestação de serviços, as organizações investem em seus empregados, adquirem mercadorias, pagam suas contas, geram novas riquezas e benefícios aos colaboradores e suas famílias, assim como a prefeitura deve organizar-se e investir em obras públicas, saúde, educação, segurança, lagos, praças e parques, e especialmente na MANUTENÇÃO DO QUE JÁ EXISTE OU EXISTIA ANTES DE TOMAREM POSSE. Ah... e o município ainda pode pedir mais recursos junto aos governos estadual e federal, se precisar. Claro, às vezes o empenho deverá ser maior, mas pode e deve. Os clientes das organizações, em troca pelo que pagam, exigem respeito, bom atendimento, qualidade nos produtos e nos serviços que

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foram prestados para que possam continuar comprando. Na cidade, os cidadãos também devem exigir o que é prometido antes da eleição, tais como: implantação de UPAS, universidades, novas empresas e investidores, limpeza das vias públicas, cidade digital, monitoramento por câmeras e semáforos de última geração e outras tantas obras que seriam de extrema importância para a cidade, não é mesmo? Quando os clientes chegam nas organizações, eles procuram sempre uma placa, um luminoso ou a fachada para identificá-la e ter certeza que estão no lugar correto, e quando chegamos em uma cidade é a mesma coisa: observamos o nome dela, que geralmente fica na entrada. Temos exemplos de cidades vizinhas que possuem isso: Bocaina, Brotas, Barra Bonita, Torrinha, Itapuí, Dois Córregos... caramba! JAÚ NÃO TEM nem um peixinho para nos identificar! E não é por falta de entradas, heim! Isso chama-se propaganda. É dizer para quem chega ou passa aqui ao nosso lado: Olha, nós existimos! Nas organizações, quando os clientes entram, é imprescindível que encontrem o prédio limpo, organizado e o mais agradável possível. Com a cidade é a mesma coisa: as vias devem estar limpas, conservadas, sinalizadas e sem buracos (me lembrei que há mais de 15 anos uma sobrinha, que morava em Portugal, comparou Jaú com a Europa de tanto que gostou do asfaltamento e da limpeza das vias). Tenho saudades de quando íamos ao parquinho da Santa Casa e, apesar da simplicidade, era muito bonito; aos domingos havia pipoqueiros, sorveteiros, caldo de cana e muita gente; as famílias levavam seus filhos para passear com segurança e podiam brincar sem risco algum. Bem, como em uma organização os clientes devem cobrar pelo que estão adquirindo, você está cobrando da prefeitura o que estão lhe oferecendo em retorno ao que está pagando? 


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Direito de Família Por: Rogéria Coimbra Vicente, advogada especialista em Direito Civil e Processo Civil e Direito de Família, sócia do escritório de advocacia VSB Advogados na cidade de Jaú.

Simulação e fraude na partilha do divórcio O adágio popular que diz “Quer conhecer seu cônjuge, separe-se dele” é a pura verdade

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fato é que o amor não tem hora para acabar e nem uma sirene que avise o fim. Por esse motivo, quando uma das partes anuncia o desejo da separação, o outro é pego de surpresa. Isto porque enquanto um dos cônjuges ainda julga estar sendo amado, dedicando-se às ilusões da normalidade do cotidiano da vida a dois, o outro já sonha com a tal liberdade e não raro, muitas vezes já engendra a divisão dos bens do casal de forma desigual. Esse impulso de auto beneficiamento na divisão dos bens é muito comum. Assim sendo, após o anúncio do desfazimento da relação inicia-se a segunda fase na qual se busca neutralizar as atitudes do outro cônjuge, e desta forma são utilizadas as frases de efeito como: “vamos fazer tudo de forma amigável” ou ainda, “não quero nada do que não for meu”. Leia-se: aceite minha proposta e não me cause problemas. Na terceira fase o cônjuge quer impor um ritmo de urgência para resolver o problema, oferecendo a feitura do divórcio em cartório sob o pretexto de que é mais rápido. Obviamente que a tal urgência esconde a verdadeira intenção, que não é outra senão a de omitir a existência de bens para a partilha, prejudicando o cônjuge inocente. Após a assinatura do divórcio, o cônjuge inocente é surpreendido com a abrupta ascendência econômica do ex e percebe, enfim, que houve fraude na partilha e que cometera um erro ao aceitar as condições de urgência e sem a assessoria de um advogado exclusivo, posto que nem sempre um divórcio rápido e consensual é o mais justo, já que desta forma fica impossível detectar a fraude e simulação. Mas questiona-se: afinal, o que é fraude e simulação na partilha dos bens do casal e como detectar isso? O casamento é uma sociedade de pessoas unidas pelo vínculo de lealdade e confiança. Esta sociedade de casamento não está adstrita apenas à relação amorosa, mas também à econômica. Assim, qualquer conduta econômica desleal que prejudique o outro cônjuge denomina-se fraude e esta se dá por simulação, ferindo assim de morte a relação societária conjugal. São incontáveis os tipos de fraudes, mas os mais recorrentes são três: Ocultação de bens, onde estes desaparecem do acervo comum 50 Revista Energia

do casal. Existe uma simulação de pobreza; Disfarce de bens, em que se utiliza de terceira pessoa física (parentes e conhecidos) ou jurídica (empresa) o denominado “laranja”, o qual torna-se proprietário de bens que pertencem ao acervo do casal; Simulação de obrigações em que são criadas hipoteticamente dívidas, gastos ou despesas com o fito de diminuir a parte partilhável. Não raro acontece de um dos cônjuges utilizar-se do pretexto de problemas financeiros e adquirir bens imóveis e móveis, em especial veículos automotores, e os subscrever em nome de parentes (diga-se dele), em evidente simulação de pobreza, já que nada consta em nome do casal. É prática comum também, dos cônjuges empresários, a transferência e aquisição de parte do acervo de bens do casal para o nome da empresa. Perceba que a família vive uma aparência de propriedade e de riqueza, mas estes estão todos subscritos em nome de pessoa jurídica, sociedade comercial, ou seja, o carro, a casa, a conta bancária, enfim, tudo em nome da empresa, desta forma quando acontece o divórcio não há bens a partilhar. Isso é muito perigoso porque é possível a manipulação societária com transferências de cotas, retiradas de sócios, esvaziamento de ativos, tudo realizado de forma oculta e sem a assinatura do cônjuge inocente. A maior dificuldade está no fato de que a fraude antecede a separação, ou seja, enquanto persistem as “juras de amor”, por isso é conhecida como quebra de lealdade e confiança, princípio norteador da relação afetiva conjugal. Um dos grandes desafios é a identificação e comprovação das operações fraudulentas simulatórias, o que só é possível através de medidas judiciais específicas para obter liminares e resguardar os direitos de partilha do cônjuge lesado. Disto temos que o divórcio ou a dissolução da união conjugal ocorre no momento em que as partes deixam efetivamente de viverem sob o mesmo teto, e não da assinatura de um documento. Desta forma, o indicado é a propositura de uma Ação de Divórcio Judicial com o patrocínio de advogado especializado, ao invés de um divórcio assinado às pressas de forma extrajudicial em cartório de notas. Antes de tomar qualquer decisão, consulte um(a) advogado(a) da área de família de sua confiança. 


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Esporte

Esportes radicais: vício que

tranquiliza

Apesar dos benefícios, a grande quantidade de adrenalina pode provocar o envelhecimento precoce Texto Bárbara Milani 52 Revista Energia


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adrenalina é muito importante para a manutenção da vida. Conhecida também como epinefrina, o hormônio é secretado por uma molécula das glândulas suprarrenais. E quem não gosta de pelo menos um pouco de adrenalina? Atualmente, as pessoas vêm participando de raftings, motocross, pulando de paraquedas... Na nossa saúde, a adrenalina é utilizada como um medicamento que estimula o coração em situações de parada cardíaca. O processo previne hemorragias e dilata os tubos que levam o ar aos pulmões quando existem ataques de asma aguda. Mas a adrenalina, praticada por alguém que corre o risco de vida ou não, eleva a pressão arterial, libera toda a glicose armazenada no fígado e também relaxa músculos involuntários no mesmo momento em que contrai outros. Um dos esportes que envolvem adrenalina é o paraquedismo, que surgiu no século XIV na China e era utilizado como entretenimento. No século XV, Leonardo da Vinci desenvolveu o primeiro paraquedas com o formato de uma pirâmide. A técnica só passou a ser usada como esporte nos anos 50, após o término da Segunda Guerra Mundial. GRANDE PROCURA Procurado por diversas pessoas que adoram se arriscar e viver de adrenalina, o paraquedismo abriu diversas empresas. Uma delas, Paraquedismo Boituva, é procura-

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da por pessoas de todo o país e oferece diversos tipos de paraquedismo, entre eles, o salto duplo. De acordo com a gerente administrativa do Clube Escola Paraquedismo Boituva, Patrícia Pombo, que vem de uma família de paraquedistas, essa técnica tem o objetivo de levar pessoas sem experiência para vivenciar uma aventura fascinante. “Hoje em dia é a forma mais simples de experimentar a sensação da queda livre”, comenta. A empresa tem, em média, de 10 a 15 mil lançamentos entre atletas e saltos duplos. Esse grande número dá-se pelo vício obsessivo de pessoas que não conseguem ou não querem ficar sem a adrenalina no dia a dia. PERIGOS De acordo com a psicóloga clínica Bruna Maria Dua Grombone, 27, a adrenalina pode ser considerada um vício porque causa uma sensação de maior produtividade, eficiência, poder e bem-estar. Apesar dessa sensação de liberdade, a adrenalina pode trazer perigos para as pessoas. O problema está na prática de exercícios em excesso e na exposição a situações perigosas. “Este tipo de situação pode provocar envelhecimento precoce, além de instabilidade emocional e um quadro crítico de estresse”, relata. Segundo o médico neurologista e criador da psicanálise, Sigmund Freud, todo excesso esconde a falta de algo. Para tratar a adrenalina, a psicoterapia trabalha o paciente individualmente, a partir de uma ou duas sessões por semana, com duração entre 45 e 50 minutos.


AVENTURAS NO CHÃO O industrial Cleiton Henrique Murari, 38, está há aproximadamente 20 anos nesse meio de esportes radicais. Ele possui 3 motos para a prática de esportes que envolvem a adrenalina e todo final de semana participa de competições de motocross ou sai para fazer trilhas. Cleiton começou tarde no motocross, uma vez que hoje em dia crianças de 6 e 7 anos já praticam as corridas. O início de sua carreira foi após os 23 anos. “Eu até consigo ficar parado, mas vou intercalando. O dia que não vou andar de moto, vou pescar, andar de jipe, fazer trilha... Mas normalmente todo final de semana estou fazendo alguma coisa”, relata. Ele é campeão regional das baterias nacional livre e força livre dos campeonatos amadores, e já teve que deixar uma corrida por estar em um pico de adrenalina muito grande, quando sua pressão aumentou. Apesar disso, acredita que tem a paixão em correr desde que nasceu e nunca, por incrível que pareça, sofreu um acidente grave praticando esportes radicais. “Andando dentro do seu limite, da sua capacidade, você consegue fazer sem correr tanto risco”, afirma. Cleiton acredita que a sua característica de ser competitivo o ajuda a ganhar as provas. “Não consigo me desenvolver tão bem nos treinos quanto no dia da prova. No dia parece que muda o chip. Você sai fora de si”, explica. DEPENDÊNCIA De acordo com a médica psiquiatra Carla Salati, 40, a pessoa que pratica frequentemente esportes radicais não entra no segmento de dependência ou vício. “Para você ter uma ideia do que seria vício, o indivíduo deveria sentir forte

desejo de realizar a atividade, associado com a não aceitação de não poder realizar o esporte”, ressalta. A pessoa que só quer viver de adrenalina deve procurar ajuda. “Essa pessoa necessita da liberação de alguns neurotransmissores numa região cerebral chamada Centro de Recompensa Cerebral, que é responsável por sensações prazerosas”, afirma. Alguns comportamentos que ativam esse Centro de Recompensa são o sexo, a alimentação, atividades físicas e drogas psicoativas. Além disso, a pessoa que depende do esporte radical deve associar a medicação com psicoterapia porque ensina a recuperar outros prazeres, a reconhecer o exagero na prática do esporte e também a mudar o comportamento. “O medicamento entraria mais como um coadjuvante, para diminuir sintomas ansiosos e impulsividade”, finaliza. ADRENALINA NO ALTO Há 13 anos o escalador, empreendedor e professor de esporte radical Rodrigo Chinaglia, 33, pratica escalada. O primeiro contato com o esporte foi há 25 anos, quando acompanhava o irmão em algumas escaladas que ele fazia. Em 2004, Rodrigo comprou a primeira sapatilha apropriada para o esporte radical e fez um curso. Ele conta que teve diversas influências positivas durante esses 13 anos que vem escalando, e entendeu que para praticar o esporte deveria ser mais que um hobby: um estilo de vida. “Alimentação, treinamentos, viagens e até mesmo o trabalho são definidos em função da escalada”, afirma. Desde então, não consegue ficar mais do que dois dias sem escalar ou treinar. Ele atribui a paixão pelo esporte por ao fato de que, quando está em movimento, consegue meditar. “É quando eu foco minha mente no presente, me Revista Energia 55


concentro, esqueço os problemas do futuro, do passado, da minha conta bancária e relacionamentos, simplesmente me concentro no agora”. Questionado sobre essa paixão pela escalada, Rodrigo conta que não se sentia motivado por esportes tradicionais como basquete e futebol. Além disso, o escalador relata que ficava contando as horas para o próximo treino ou escalada, e foi alimentando essa paixão para conseguir viver do esporte atualmente. O esportista brinca que foi um desespero para sua mãe ver o filho engenheiro, formado pela USP, trocar o diploma por diversos equipamentos de escalada. VÁRIOS LUGARES DO MUNDO Rodrigo já escalou vários picos do sudeste e sul do Brasil como São Bento do Sapucaí, Andradas, Arcos e Serra do Cipó, em Minas Gerais. Também já escalou o Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro; o Morro do Anhangava e São Luís do Purunã, no Paraná. Ainda morou durante seis meses na Espanha, onde conheceu e escalou alguns dos melhores pontos do mundo como Rodellar, Margalef e Siurana. “Lembro que deixei de conhecer Barcelona para poder escalar um dia em Siurana, e não me arrependo!”, confessa. Recentemente, ele

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esteve no Encontro de Escaladores do Nordeste, onde ministrou uma palestra e escalou durante 4 dias em Quixadá, no Ceará. Rodrigo acredita que tudo silencia quando coloca uma sapatilha de escalada no pé e vive um momento de paz e tranquilidade. “Tem como não ser viciado nisso?”, finaliza. 


Por Evelin Sanches Mestrado em Administração Pública e Governo MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Pedras no Caminho? Piso em todas! Se você corre porque gosta de desafios ou se você não corre porque acha sacal, você precisa conhecer o esporte Orientação

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esta modalidade de corrida, o atleta recebe um mapa que o guiará ao longo da prova. Da partida à chegada, ele deve passar por diversos pontos de controle. Só que não existe um caminho marcado a ser percorrido. Lendo o mapa, o atleta decide qual caminho ele vai fazer até estes locais. É essa atividade intelectual, aliada a uma atividade física outdoor, que fascina os praticantes de Orientação. Para uns é desafio, outros, nem lembram que estão correndo... A corrida de Orientação faz com que você exercite a mente e mova todos seus intelectos, trabalhando liderança, memorização, trabalho em equipe e raciocínios rápidos e lógicos, o que faz desse esporte, na Europa, uma busca incansável para crianças e equipes de trabalhos. A característica própria da Orientação é escolher e seguir a melhor rota por um terreno desconhecido, contra o relógio. Isto exige habilidades como leitura precisa do mapa, avaliação e escolha da rota, uso da bússola, concentração sob tensão, tomada de decisão rápida, corrida em terreno natural variado, manutenção do controle da distância percorrida, etc. A escolha do itinerário entre os pontos de controle (PCs) é uma opção do próprio praticante. Cada PC é uma meta a ser atingida e, simultaneamente, a partida para um novo desafio. Cruzando campos, córregos e matas, o praticante sente-se parte integrante do espaço que percorre. A velocidade de movimento tem que ser acompanhada pela velocidade de raciocínio para ler o mapa e interpretar a sua relação com o terreno, ponderar sobre as várias opções de itinerário e decidir! As regras oficiais do esporte Orientação regulam as seguintes modalidades: 1. Orientação Pedestre: modalidade de resistência, em que o competidor utiliza um mapa e uma bússola durante o seu deslocamento a pé. 2. Orientação em Bicicleta (MTB-O): utilizando o mapa e a bússola, o competidor faz seus deslocamentos com uma bicicleta. 3. Orientação em Ski: modalidade de inverno, onde utilizando o mapa e a bússola, o competidor desloca-se com esquis para neve. 4. Trail Orienteering (Orientação para portadores de necessidades especiais motoras): modalidade voltada para os portadores de necessidades especiais, baseia-se na interpretação precisa do mapa. O esporte Orientação foi criado nos países escandinavos, no finalzinho do século XIX. Sua prática se espalhou pela Europa, e desembarcou de vez no Brasil em 1971. De lá pra cá, o esporte estruturou-se no país. A Confederação Brasileira de Orientação coordena o trabalho de quinze federações estaduais. Junto com as federações de outros sessenta e nove países, promovem o esporte no mundo

sob o incentivo da Federação Internacional. Já está em curso a vigésima segunda edição do Campeonato Paulista de Orientação. A próxima etapa será em Itapetininga, no dia 02 de abril. Depois, em Agudos, na região de Bauru, ocorrerá a terceira etapa, no dia 07 de maio. Quer conhecer o mundo da Orientação? Venha aprender aqui: Região de Bauru: (14) 9 8114 8355 - Autidó Região da capital: (11) 9 8173 8010 - São Paulo Orientação Clube Região de Campinas: (19) 9 9683 1555 - Clube de Orientação de Campinas Região de Pirassununga: (19) 9 9709 2282 – Clube de Orientação de Pirassununga

Para saber mais: Federação Internacional de Orientação www.orienteering.org Confederação Brasileira de Orientação www.cbo.org.br Federação de Orientação de São Paulo www.fosp.com.br Revista Energia 57


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ZuuM Music Bar

No dia 23 de fevereiro último, a choperia ZuuM Music Bar recebeu amigos e convidados para marcar a inauguração da casa que promete ser um novo conceito de bar em Jaú. Em espaço amplo e muito agradável, localizado na Avenida Isaltino do Amaral Carvalho 1664, os clientes contam com telão interno e externo, happy hour, música ao vivo, além de estacionamento gratuito e exclusivo. Além disso, na Zuum atender bem é um prazer, assim, você não paga taxa de 10% nem couvert artístico!

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1 - Zuum Music Bar 2 - Sérgio Henrique Samanes e Sérgio Samanes 3 - Paulo Julian, Sergio e Daisy 4 - Eduardo Piragino, Antônio Ap. Galli, Cinomar e José Guariba 5 - Robson, João, Pelé (Javep), Victorio Munerato (Presidente e diretor do Amaral Carvalho) 6 - Leticia Galbier Pegorari, Rafael Beltrami, Luiz Aguinaldo R. Pegorari Jr, Luiz

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8 - Daisy Isis Galbier e Waldir Rodrigues Gonçalves Junior 9 - Dr Michel e amigas 10 - Cléo Furquim, Sérgio e Mônica Queiroz

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Aguinaldo R. Pegorari, Márcio Maldonado e Patrícia Maldonado 7 - Luiz Aguinaldo R. Pegorari, Eduardo Piragino e Victório Munerato

11 - Renan Virgílio e Bruna Galbier 12 - Luiz Aguinaldo R Pegorari Jr e Luiz Aguinaldo R Pegorari 13 - Edson e família com Sérgio Henrique Samanes e Sérgio Samanes 14 - Sílvio e esposa 15 - Wanda, Márcio Stefanini, Míriam e Paulo Panelli

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16 - Sérgio, Beatriz Frassão e Daisy Galbier


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Expo Noivas & Eventos Realizada nos dias 17, 18 e 19 de março, a 2ª Expo Noivas & Eventos de Jaú reuniu no Espaço Gravillea os melhores fornecedores de produtos e serviços para casamentos, festas de debutantes, bodas e outras comemorações. Com organização de Beto Monteiro (Doce e Festa) e Lucia Bueno (Festa & Cia), o evento superou as expectativas e surpreendeu quem passou pelo espaço. 1 - Jessika Del Cassale, Beatriz Chiara, Fran Jorgin, Flavia Jorgin, Nayara, a Miss

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Jaú Monica Rosa e Jessica Fernanda, (Cabelo e maquiagem Jorgin Cabelo Estética e vestido de noivas Villa Novia - Bauru) 2 - Fernando Vicari, Ricardo Primo e Daiana Vicari (Foto Cabines Print Selfie)

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3 - Rafael Chaves (Rafael Chaves Foto e Vídeo) 4 - André Vinicios Escalise e Eduardo dos Santos (Aluguel Carros para Noivas) 5 - Gisele Ferreira, Fábio, Joana e Marcelo Izar Romeiro (Espaço Grevillea) 6 - Parceiros e expositores da 2ª Expo Noivas Eventos

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Foto: Rafael Chaves

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Bar do Português Local ideal para encontrar amigos, bater um papo descontraído e relaxar depois de um dia de trabalho. E tudo isso saboreando o melhor chope de Jaú, além das porções e petiscos deliciosos.

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1- Luiz Antônio Borelli Barros Filho, Marina Gato Bien, Milene Esprícigo, Cristiano Gatto Bien, Pedro Esprícigo Gatto Bien E Ynara de Oliveira Gatto Bien 2- Cila Cabral e Martim Gomes 3- Júlio Carderan, Rafael Bovo, Sara, Cristiane, Caio Carderan e Wadão Guerra 4- Carla Malaquias Israel Albino e Bruno Franco 5- Gilson Adriano, Rafael Menile, Alexandre Paganotti, Bruno Frazom e Éverton Cataneo 6- Vinicius Ferreira e Cassio Roma

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Mirante do Pouso O Mirante do Pouso é o local ideal para você comemorar seu evento. Aniversários, confraternizações, almoços de negócios. Em qualquer ocasião, a melhor comida caseira em ambiente climatizado, com varanda, espaço kids e estacionamento próprio. 1- Aline Farinha, Carlos Fernando Farinha, Pérola Paole Macario, Carlos Antonio Farinha

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2- Edson Alexandre Vigato e Thaís Godoi 3- Luzia Magali Martins Lopes, Edson Luiz Lopes, Nathalia Martins Lopes e Ilara Dana Cunha Campos 4- Lucas Aparecido Pinto e Isabela Rodrigues de Souza 5- Valdir Vomero, José Eduardo Frederice, Mara Vomero e Cleuza Toledo 6- Siomara, Gabriel, Beatriz, Eliene, Maria Eduarda, Lisiane e Nilseia 7- Katia Regina, Silveira Matheus Machado de Oliveira, Fábio Rogério, Viana Pamela Cortez Viana e Lucas Cortez Viana 8- Gustavo Coló, Keila Freitas, Tiago, Felipe, Fábio, Marina, Sebastião Eliane, Marcos, Roberta, Isabela e Rafaela

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Caiçara Clube Jaú Em um evento concorridíssimo, o Caiçara Clube Jaú comemorou 56 anos no último dia 18 de março. O Baile de Aniversário do clube contou com apresentação da Orquestra Big Jazz Festival e os associados puderam desfrutar de grande variedade gastronômica em ambiente decorado com muito bom gosto.

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1- Lucia Helena Correa Videira e Milton Luis Videira 2- Jose Carlos Alves e Erminda Aparecida Carlos Alves 3- Edna Grizzo e Antonio Sebastião Grizzo 4- Carina Paula Quevedo G. Aranha e Mauricio Tamura Aranha 5- Ana Celia Pascolat Magrini Brilha e Gulliver Affonso Brilha 6- Agostinho Jose Dyonisio e Marcia Maria Eleuterio

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Oi, maravilhosos! Que alegria imensa poder dividir com vocês meu mundo colorido! A partir desta edição, convido todos a embarcar no Close da Fefi. A cada revista uma novidade surpreendente, onde sempre iremos abrir a mente para novas atitudes abordando a autoestima que existe em todos, jogando-se na vibe do empoderamento e dando uma parada na night com looks babados, sempre mostrando a diversidade da vida. Venha arrasar comigo, venha divar, e entre nesse glamour de arco-íris, vai ser glitter! Começamos com o B-day do Bem, um sonho realizado que foi um estouro! Família, amigos, equipe do Bar da Ana e meu público maravilhoso LGBTS de Jaú e toda a região participaram dessa noite em prol dos animais da ONG Mão Amiga. Foi mágico. A arrecadação de rações foi um hiper mega sucesso. Isso é Amor! Agora vamos para o fervo. Esse é o close certo! Confira nas próximas edições da RE o Close da Fefi, com novidades incríveis da influenciadora digital mais ousada e original!

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Jaú Shopping O Dia Internacional da Mulher foi comemorado em grande estilo no Jaú Shopping, com a promoção “Explosão de Prêmios”. Além disso, durante todo o mês de março a promoção “Pague 1 Leve 2”, fez o maior sucesso na praça de alimentação. E desta vez, válida também para o Cinema! O Jaú Shopping tem sempre um evento especial para você!

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1- Gerson Guerreiro e Ana Paula S. Guerreiro 2- Mariana Boaventura e Rodrigo Bregantim

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3- Gustavo Burgo Romani e Priscila Batocchio 4- Ana Lívia, Maria Julia, Karen, Gabriela, Fernando, Gisa, Bruna, Guilherme, Ana Luíza 5- Renan, Lincon, Jennifer, Natalie e Matheus 6- Gilberto Peguinelli, Célia Rocha Lopes Peguinelli 7- Éverton Amaral e Sônia de Castro 8- Mariane dias e Anderson Frederico

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HVA – Hospital Veterinário Araújo Em sessão solene realizada na Câmara Municipal de Jaú no dia 03 de março de 2017, o diretor do Sesi Jaú, Antônio Celso Aleixo, recebeu a Medalha de Honra ao Mérito. Na ocasião estiveram presentes familiares, amigos, políticos, educadores e empresários que foram prestigiar a justa homenagem, devido à grande representatividade que Celso Aleixo tem na educação de Jaú e região.

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1 - Dr Giovani Fernando Araujo (HVA), Antonio Celso Aleixo (homenageado) 2 - Patricia Prado, Dr Giovani Fernando Araujo, Antonio Celso Aleixo, filhos Diogo, Caio e esposa Silvana 3 - Wladimir Garcia, Antonio Celso Aleixo, Dr Giovani Fernando Araújo

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4 - Laerte Padilha Lozigia (diretor do Senai), Dr Giovani Fernando Araujo, Antonio Celso Aleixo, Charles Sartori (vereador que concedeu a homenagem) 5 - Dr Giovani Fernando Araujo, Antonio Celso Aleixo, Evandro Fernandes, Renato Melo Rodrigues 6 - José Augusto Cristianini, Dr Giovani Fernando Araujo, Antonio Celso Aleixo, Osvaldo Dadalto

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o outono as noites já estão mais fresquinhas e as opções em pijamas já começaram a chegar na Z Pijamaria. Como o Dia das Mães está chegando, para presentear sua mãe em uma das datas mais importantes do ano, nada melhor que uma das combinações Tal Mãe Tal Filha, que estão em alta. E que tal combinar com um lindo sapatinho de quarto para a mamãe? São quentinhos e fazem o maior sucesso. Já os pequenos têm diversão garantida nas Noites do Pijama, com modelos muito divertidos. Eles também vão adorar os novos sacos de dormir da Puket, que transformarão a noite em uma grande aventura!

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Educação Por Maria Ceci Toffano Educadora, Psicóloga, Diretora do Colégio NIE, MBA em Gestão Escolar e em Gestão de Pessoas, Pós-graduada em Psicologia da Educação.

Como família e escola podem contribuir para a formação da autonomia moral das crianças?

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“O mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende dos filhos que vamos deixar para o mundo”

stamos vivendo uma crise política e econômica em nosso país, em que um dos principais motivos é a corrupção. Além disso, constantemente nos preocupamos com os danos ambientais causados ao planeta e refletindo como os nossos filhos ou netos conseguirão viver por aqui. Em entrevista, Mario Sérgio Cortella disse: “O mundo que vamos deixar para os nossos filhos depende dos filhos que vamos deixar para o mundo!”. Essa afirmação merece uma reflexão muito profunda, pois precisamos preparar os nossos filhos para construir um mundo melhor, já que, se continuarmos nesse caminho, pouco sobrará para as gerações futuras e isso é responsabilidade dos pais e de nossas escolas. E precisamos começar a fazer isso agora! Não podemos perder mais tempo! Mas, como podemos contribuir para tornar nossos filhos melhores e mais cuidadosos com o nosso planeta? Uma das maiores contribuições que podemos deixar para eles é ajudá-los a se tornarem jovens moralmente autônomos. Segundo nos ensina Piaget, o indivíduo autônomo é aquele que adquire a consciência moral, que cumpre os seus deveres com consciência de sua necessidade e possui princípios éticos e morais. Na ausência de autoridade ou controle externo, continua agindo da mesma maneira. É responsável pelos seus atos, autodisciplinado e justo. As habilidades e competências descritas acima não acontecem automaticamente, na medida em que as pessoas crescem: é um processo, que depende de um desequilíbrio do que a pessoa pensa através da exposição a situações de conflito, onde ela tem a possibilidade de refletir e fazer escolhas. Como nossa sociedade costuma evitar conflitos, dando tudo pronto, encontramos muitos adultos que não desenvolverem a sua autonomia moral. Logo que a criança nasce, ela passa por uma fase de desconheci-

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mento das regras; esse período dura até aproximadamente três anos de idade. Depois, gradativamente, começa a construir essas regras e entra em uma segunda fase, que é chamada de heteronomia. Nesse período, a autoridade vem de fora, a pessoa obedece porque quer agradar ao outro ou porque tem alguém olhando. A partir dos oito ou nove anos, começa o processo de construção da autonomia, que irá se desenvolver ao longo de toda a vida. Como a família e a escola podem contribuir para o desenvolvimento moral da criança? O adulto deve estar sempre próximo, dando bons exemplos. Os pais e educadores precisam ter uma proximidade com a criança para interferir na medida em que as situações de conflito aparecem – não para resolver pela criança, mas para ajudá-la a pensar sobre o que aconteceu. Quando faz algo “errado”, fazê-la refletir sobre as consequências de seus atos. A criança pode receber uma sanção, mas sempre deve estar relacionada com o que ela fez. A escola, muitas vezes, encara o conflito como algo ruim, que não deve acontecer. Inclusive, a escola costuma criar uma série de regras para evitar ou prevenir que o conflito aconteça. No entanto, o caminho para a autonomia moral é um trabalho coletivo, sistemático, com a participação dos alunos para discussão e busca de solução de situações que aparecem no dia a dia do ambiente escolar, que fazem parte da vida de nossos adolescentes e servem para reflexão e construção de valores. É dessa forma que família e escola podem contribuir efetivamente para a construção de pessoas melhores, as quais farão um mundo melhor. Para saber mais: Desenvolvimento moral, heteronomia e autonomia - disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pqX95C80v2s Família, escola e valores morais – disponível em: https://www.youtube. com/watch?v=LAZN8h0OxJs 



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Vida Profissional Por Rachel Soares de Brito Gestora da Escola Profissionalizante CEBRAC Jaú

Uma empresa chamada Eu S.A. Você já se deu conta que você é sua melhor propaganda? Como profissional você já disputa ou logo disputará presença no mercado de trabalho. Saiba que sua imagem e suas ações são responsáveis pelo “produto” que você é. Saiba, também, que é preciso ter um “algo a mais” para destacar-se

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oje não é raro ligarmos a TV e nos depararmos com noticias sobre crise e, em seguida, desemprego. As estatísticas falam algo em torno de 12 milhões de desempregados. No entanto, esse número não reflete bem a realidade. Para você entender melhor esse número, 12 milhões são as pessoas que perderam seu emprego e estão à procura de outra oportunidade. Nessa multidão não estão contabilizadas as pessoas que já desistiram de procurar, e se somarmos as que estão procurando chegaremos a algo em torno de 24 milhões de desempregados hoje no Brasil. Aí vem aquele friozinho na barriga, será que o desemprego irá me alcançar? Depende. A boa notícia é que existem sim, muitas vagas em aberto, e a tendência é que esse número aumente ainda mais com o aquecimento da economia. Bem, estando você trabalhando ou não, para ocupar essas vagas uma coisa é certa: você precisa estar constantemente se reciclando. E para nos reciclarmos precisamos buscar informação, seja assistindo a palestras, participando de workshops, grupos de estudos, enfim, qualquer evento que possa agregar conhecimento nos torna mais “interessantes” para o mercado de trabalho. Agora, gostaria que você fizesse uma reflexão sincera: como você é visto pelo mercado? Como você é visto pelos amigos? Pelas pessoas em geral? Em tempos de crise ou não, é muito importante

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estar atento à sua imagem pessoal, ao EU S.A. Quando vamos ao supermercado, damos preferência aos produtos com as embalagens mais bonitas, mais bem elaboradas, e outras tantas pessoas dão importância às informações dos rótulos para escolha do produto ideal. Com você é a mesma coisa. Quando você sai à procura de uma oportunidade de trabalho, a empresa contratante terá sempre uma primeira impressão a seu respeito. É como se você fosse o “produto” na gôndola do supermercado, sendo escolhido entre tantos outros. Sua postura, suas ideias, conhecimentos e até o jeito de se vestir estarão sendo minuciosamente analisados, muito provavelmente até sua rede social será espionada. Portanto, em se tratando de qualificação, é preocupante quando alguém diz que não tem tempo para se qualificar, para se tornar mais interessante para o mercado de trabalho. Comparo a um motorista que está dirigindo seu carro e não para nunca para abastecer. O combustível com certeza irá acabar em algum momento, e pode piorar ainda mais se não existir algum posto de combustível por perto. O mesmo acontece com você, quando não se dispõe a se reciclar. Devemos constantemente abastecer nossas ideias, caso contrário muitas oportunidades poderão ser perdidas. O dia é hoje, o momento é agora, portanto, reflita: Como está a empresa EU S.A.?


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Segurança Por Edson Copi Diretor Geral da Ceintel Segurança Eletrônica

Segurança por meio de alarme monitorado Com a violência batendo à nossa porta, sabemos o quanto é importante nos sentirmos seguros dentro das nossas casas e junto de nossas famílias

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tilizando tecnologias avançadas, dispositivos e serviços preventivos de segurança, isso é possível. Até porque estar cercado apenas por muros altos não é mais garantia de segurança nos dias de hoje. Dentre as soluções disponíveis na atualidade, uma das melhores é o alarme monitorado. De acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Sistemas Eletrônicos de Segurança, 94% das tentativas de roubos em locais que tenham alarmes monitorados fracassam. Mas, o que são alarmes monitorados e como funcionam? Um sistema de alarme monitorado é um conjunto de equipamentos de segurança eletrônica estrategicamente instalado, que tem por finalidade disparar sirenes altamente potentes no local protegido e informar por meio de sinais eletrônicos à Central de Monitoramento que houve violação do perímetro, e o sistema ainda indica com precisão o ambiente que foi violado. Este é um dos meios mais eficientes e baratos para prevenir acessos não autorizados, detectar incêndios, situações de perigo, pânico, etc. Os sistemas de alarmes monitorados, além de eficientes na prática, ainda afastam os ladrões desencorajando-os, uma vez que se o alarme disparar, em um pequeno espaço de tempo a central de monitoramento enviará ao local um veículo de apoio com profissional treinado a fim de averiguar a veracidade do disparo e acionar a polícia, se necessário. Os invasores observam muito bem os costumes e horários dos moradores, e principalmente os recursos de segurança que a casa

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ou comércio dispõe antes de realizar uma ação. Normalmente, escolhem locais que não possuem esses recursos para roubar. Quanto ao envio dos dados à central de monitoramento, é importante ressaltar que existem diversas formas de fazê-lo, porém, nem todas são confiáveis, podendo fazer com que o alarme não obtenha o resultado esperado, por isso, consulte sempre profissionais experientes, que auxiliarão quanto às melhores opções de meios de comunicação levando em consideração o custo benefício. Escolher bem um sistema de segurança, a empresa que vai prestar os serviços de instalação e de monitoramento é o ponto fundamental para a obtenção de bons resultados. De nada adianta ter modernos equipamentos, se estes forem instalados sem qualquer critério. Neste caso, um sofisticado sistema de segurança não demorará muito para transformar-se num grande problema. Para evitar transtornos, é fundamental que se realize um bom projeto de segurança. A experiência de profissionais especializados no assunto evita que dinheiro seja desperdiçado e garante que o equipamento instalado funcione adequadamente, trazendo para o usuário a segurança tão esperada. 

“94% das tentativas de roubos em locais que tenham alarmes monitorados fracassam”


Legislação

PEC 179 - Fim da Contribuição Sindical Obrigatória Sou o autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 179/2015 em que pretendo acabar com a contribuição sindical obrigatória

Texto Ricardo Izar |Colaboração Luís Filipe Nazar

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amos, antes, entender como as contribuições funcionam, pois o assunto ainda é obscuro para muita gente. O art. 8º, inciso IV da Constituição Federal determina o recolhimento anual da contribuição sindical de todos aqueles que participem de uma determinada categoria econômica ou profissional, ou de uma profissão liberal, independente de ser ou não associado a um sindicato. A contribuição sindical está prevista também entre os artigos 578 e 610 da Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT, de maneira que sua natureza é tributária e o recolhimento é compulsório e feito pelos empregadores no mês de janeiro, e pelos transportadores autônomos no mês de fevereiro de cada ano, conforme dados da Confederação Nacional do Transporte – CNT. A contribuição é distribuída, na forma da lei, aos sindicatos, federações, confederações e à “Conta Especial Emprego e Salário”, administrada pelo Ministério do Trabalho e Emprego, sendo objetivo da cobrança o custeio das atividades sindicais e os valores destinados à “Conta Especial Emprego e Salário”, que integram os recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador – FAT. Aliás, além da questão relacionada à contribuição sindical obrigatória, não se pode ignorar a necessidade de uma reforma na legislação trabalhista. Ressaltamos que nossa ideia não é tolher direitos, como muitos estão propondo, mas fazer com que a legislação evolua e acompanhe a evolução da sociedade e do mercado. Voltando à questão da contribuição sindical, ressaltamos que a intenção dessa Proposta de Emenda à Constituição não é acabar com os sindicatos, mas potencializar seus objetivos, quais sejam, a representatividade das categorias. Deixar que o trabalhador tenha a liberdade de contribuir espontaneamente, e não de forma compulsória, fará com que os sindicatos tenham que efetivamente entregarem um serviço de qualidade em todos os aspectos em que atuam, seja na função principal de representatividade da ca-

DEPUTADO FEDERAL RICARDO IZAR Economista, coordenador para o Sudeste da Frente Parlamentar em Defesa do Consumidor de Energia Elétrica e membro da Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara Federal, Presidente da Frente Parlamentar de Habitação e Desenvolvimento Urbano, Presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais, Membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados

tegoria ou nos serviços acessórios que também oferecem, como assessoria jurídica, médica, odontológica, etc. Nesse sentido, os sindicatos que efetivamente prestam um serviço bom, representando das mais diversas formas os interesses dos seus filiados, não teriam com o que se preocupar, pois haveria o interesse pujante da categoria em financiá-los de forma absolutamente espontânea. Contudo, as entidades que não realizam o serviço para que originariamente foram criadas, qual seja, representação da categoria e fornecimento de suporte ao trabalhador, estariam em maus lençóis e fatalmente sentenciadas à morte. Ademais, sugerimos que as regras para eleição dos dirigentes sindicais sejam também alteradas. É necessário haver o limite de tempo na direção eletiva dessas entidades representativas. Não podemos admitir que o sindicalista se afaste por completo das atividades da qual tem que representar. Por isso nossa ideia é que ele realize a sua gestão e após isso volte a ser um representado, garantindo assim a rotatividade no poder e evitando as verdadeiras dinastias. Diversas categorias não se veem mais representadas pelos seus sindicatos, o trabalhador considera um abuso o pagamento de um dia de seu suado salário para os sindicatos. Muitos sindicatos se tornaram meros instrumentos político/partidários, esquecendo o fim para que foram efetivamente criados. O desvio de finalidade na utilização do dinheiro que recebem dos sindicalizados os transformou em uma peça de manejo politico e busca de fins escusos. Por todos esses motivos, esta não é uma medida que vai tolher direitos dos trabalhadores. Muito pelo contrário, ela afirma o direito de escolha do trabalhador, que poderá ou não ter os seus vencimentos reduzidos para contribuir com os sindicatos. Aprovada a PEC, o trabalhador poderá tomar a decisão com base na qualidade do serviço que deverá, necessariamente, ser boa a partir de então. Revista Energia 77


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vida

Boa

Por João Baptista Andrade Diretor da Mentor Marketing e AMA Brasil

Comida e Tacanhez Como eu sou caipira, posso falar de mim mesmo sem correr o risco de ofender alguém

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er caipira (matuto, caboclo, peão, tabaréu, colono, ribeirinho, caiçara, etc.) é, sobretudo, uma questão de viver mais perto dos assuntos da terra. Criações, plantios, colheitas, a lida no eito e por aí afora. Claro que tem um certo grau de discriminação e/ou preconceito por parte dos citadinos, como se gente mais simples fosse sinônimo de gente simplória. Eu não ligo a mínima, pois eu gosto de ser quem sou e não tenho planos de mudar as minhas crenças e convicções no curto prazo. Caipiras tendem a falar mais vagarosamente, não por incapacidade vocal (ou mental), mas sim por prazer. Quem fala pouco se diverte quando conversa. Aliás, caipiras não falam: puxam prosa. E prosear fica muito mais gostoso quando tem comida na mesa e gente nossa ao redor. Outro dia um grupo de amigos nos convidou para jantar fora. Como o objetivo era estar com queridos, não me envolvi diretamente na escolha do restaurante. Fiz bobagem. Alguém sugeriu um desses lugares modernosos que na cidade de São Paulo abundam. Sem nomes, ok? Eu não quero reclamar ou coisa parecida, por isso, sem nomes. Fazendo curta uma história longa (a editora conta as minhas palavras) e parafraseando Conrad, o horror, o horror. Deve ser um efeito colateral do Masterchef, o programa de TV... Agora, qualquer zé mané se acredita um gênio culinário. Tem até uns aí, mais incautos ou malucos mesmo, que se julgam aptos a comandar uma brigada e acabam abrindo uma casa. Acho que, sem querer, naquela fatídica ocasião nós acabamos num local como o descrito. Um restaurante não precisa ser tão bem iluminado quanto um centro cirúrgico. Aliás, uma iluminação indireta deixa o ambiente mais acolhedor. Mas quando a penumbra é tanta que mal dá para ler o cardápio, pode apostar que a comida não vai ser aquilo tudo que você esperava. Eu usei a lanterna do celular 82 Revista Energia

da Tina para conseguir escolher um prato de camarões salteados e legumes grelhados. Não precisa ser o Troisgros para acertar uma receita dessas, não é? Pois o meu prato era um retângulo (uns 40 por 25 centímetros) de cerâmica artesanal sobre o qual vieram três (isso mesmo, três) camarões médios, acompanhados por cenouras do tipo baby (com os talos, o que eu adoro), tomates, pedaços de abobrinha e algo feito por imersão em nitrogênio líquido. Tinha um nome pomposo qualquer. Parecia uma espuma, mas não fui capaz de identificar do que exatamente era feita. Tinha um gosto de.... Não sei. Intrigado, chamei o garçom. Ele, todo empertigado, esclareceu-me: “Cozinha molecular”. Desnecessário dizer que custou uma fábula e que meia hora depois de voltar para casa eu estava assaltando a geladeira. Voltamos para os nunca suficientemente celebrados prodigiosos matos de Joaquim Egídio. Amanheceu um domingo chuvoso, meio sem graça e, portanto, cheio de preguiça. Longo café da manhã, leitura de jornais e revistas, brincadeiras com os cães e a chuva fina estiou. Acende a churrasqueira, pega uns verdes na horta do vizinho, monta a salada fresquíssima e abre o vinho. Na grelha uns cortes de Angus. Nada de coisa cara, não. Assado de tira (a costela do dianteiro bovino) com sal grosso. Batatas rústicas (assadas com a casca e alecrim) e só. Comemos devagar, nos deliciando, usufruindo de texturas e crocâncias. Eu devo ser tacanho. Tosco. Abrutalhado. Inculto. A única coisa molecular da qual eu me recordo vem das aulas de química. Espuma serve para fabricar móveis estofados e colchões. Comida é uma questão de bom senso. Dá para ser deliciosa, nutritiva, agradável e, pasmem, barata. Só não dá para ser pretensiosa. Desculpem-me a tacanhez.  Até a próxima.


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