2 minute read

Considerações sobre o encarte “Casados de vida santa

Considerações sobre o encarte “Casados de vida santa”

Sejam felizes: o Senhor aguarda este louvor, e os que os cercam, esse testemunho (Pe, Caffarel)

É com muita felicidade que partilhamos nossa experiência com o Encarte Especial Casados de vida santa quenós, casais equipistas,tivemos oportunidade de estudar, paralelamente, ao tema do ano “Casal Santo: alegria da Igreja, testemunho para o mundo”. Quando estudamos cada capítulo do tema do ano, associando-o à leitura da história de cada casal sugerido no encarte, vimos que ambos estavam intrinsecamente interligados, nos mostrando que o desafio de viver uma vida santa não é algo utópico ou distante dos desafios da nossa época. Somos chamados a ser santos nas pequenas coisas, nos pequenos gestos, em cada palavra e em todo lugar. A experiência de cada casal apresentado no encarte nos mostrou o matrimônio como um caminho natural da santidade, onde cada um pode viver a experiência de amor a Deus e ao cônjuge. Desse modo, todos nos mostraram que a santidade não é estar separado do mundo ou da realidade em que vivemos. Ao contrário, ser santos é transformar essa realidade. “Antes, como é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos, também vós, em todo o vosso proceder” (1 Ped 1, 15). Além disso, alguns pontos, em especial, nos chamaram muito a atenção durante a leitura do encarte: 1. Em todos os relatos, encontramos casais ou cônjuges que tinham uma experiência íntima com

Deus, através dos sacramentos

A experiência de cada casal apresentado no encarte nos mostrou o matrimônio como um caminho natural da santidade, onde cada um pode viver a experiência de amor a Deus e ao cônjuge.

e da vivência profunda da oração, assim como nos ensinava o

Padre Caffarel: “A fonte do amor cristão não está no coração do homem. Ela está em Deus”. Isso nos faz concluir que quanto mais buscamos a Deus, mais amamos nosso cônjuge e estaremos mais próximo de viver a nossa vocação em plenitude; 2. Todos expressavam a caridade e a misericórdia para com o próximo, e, em alguns momentos, esse próximo foi aquele mais próximo: o cônjuge, que caminha em ritmos diferentes e que precisa desse mesmo amor que ofertamos a outros irmãos; 3. Todos tiveram o desejo de cuidar da missão que lhes foi confiada, compreendendo que o ato de cuidar necessita de tempo, amor e dedicação e se concretiza no olhar amoroso para com Deus e para com todos os que nos rodeiam.

Desse modo, podemos pensar o

cuidado como uma oportunidade de conversão para nós e para aqueles que naquele momento fazem parte da nossa busca pela santidade; 4. Todas as histórias nos levam a concluir que não devemos esperar ser santos apenas quando nos aposentarmos, os filhos crescerem, arranjarmos um trabalho melhor ou quando o tempo nos ofereça melhores condições de vida. Somos desafiados a ser santos hoje, e por essa razão não devemos deixar a graça passar. A partir de tão rica leitura, concluímos que devemos pedir a graça da santificação todos os dias, reconhecendo que somos frágeis, porém chamados a viver com autenticidade nossa missão, que é testemunhar o amor conjugal, em todas as circunstâncias que a vida nos apresente. Cristina e Flávio Eq. N. S. Rainha dos Apóstolos Campina Grande-PB

This article is from: