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A dimensão missionária das ENS
Ainda colhendo os frutos do XII Encontro Internacional das Equipes de Nossa Senhora em Fátima de 2018, onde fomos fortemente chamados a ser discípulos-missionários com o documento “Vocação e Missão”, o Tema do Ano de 2021 nos proporcionará caminhos para essa vivência, e já no primeiro capítulo com o tema “A dimensão missionária das ENS” nos traz a importância da colaboração de cada equipe assumindo a missão cristã na realização do plano de amor de Deus para o casal, para a família e para o mundo. Com os sacramentos da iniciação, o Batismo que nos dá a identidade de filhos de Deus e a Crisma que nos unge com os dons do Espírito Santo, e com a graça do Matrimônio devemos assumir nossa missão sendo sinal visível e transformador do amor de Deus no nosso quotidiano testemunhando nosso carisma, transformando as realidades que nos cercam. Em um Movimento de espiritualidade conjugal nossa ação missionária começa em casal, em família, testemunhando dia a dia pequenas coisas feitas de todo coração com humildade, ainda que com o pouco tempo, com nossas fragilidades, com nossas imperfeições, mas que nas mãos do Senhor podem alcançar muitas vidas sob a ação do Espírito de Deus. É como rezamos no Magnificat “Porque olhou para a humildade de sua serva ...” E na equipe de base, pequena Ecclesia, ambiente de formação, oração, partilha, testemunho de conjugalidade os casais descobrem que são portadores da graça recebida do matrimônio e são impulsionados à missão, mantendo a vitalidade, a fecundidade do Evangelho através do tempo, apoiados na Eucaristia, ápice de nossa fé. Cabe a essa equipe a responsabilidade em dar o testemunho vivencial da unidade na diversidade, sendo canal de graça, mantendo uma espiritualidade conjugal profunda que impulsione a todos nessa missão, especialmente em uma época de desafios, de uma população crescente em que se torna urgente o testemunho de Cristo, vendo nas diferenças uma riqueza, uma possibilidade de encontro, mantendo viva e presente a ação apostólica da nossa Igreja. Roguemos ao Senhor da messe que sempre nos capacite, nos envie em missão sob a proteção de Nossa Senhora, patrona de todas as equipes, e que possamos um dia dizer como São Paulo: “Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé” (2 Tm 4,7). “Se as Equipes de Nossa Senhora não forem um viveiro de homens e mulheres prontos para assumir com coragem todas suas responsabilidades na Igreja e na sociedade, perdem sua razão de ser” (Henri Caffarel).
Rose e Rubens CRP Sul I