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Tema do ano: Capítulo I
Tema do ano: Capítulo I A Beleza da Criação
Iniciando nossos estudos com o primeiro tema, A Beleza da Criação, logo louvamos e bendizemos o Criador, sentindo o Amor como uma realidade que une tudo e todos em perfeita comunhão. Somos atraídos Àquele que nos deu a vida, numa atitude de gratidão, e desejamos ardentemente corresponder ao Seu amor infinito que nos fez semelhantes a Ele. O próprio Deus, “terminando a Obra”, viu que tudo era bom... que era muito bom! Quando olhamos o mundo e as maravilhas da natureza, com olhar contemplativo, damos um sentido profundo aos mínimos gestos e cuidamos para que os nossos pensamentos e atitudes sejam sementes de bondade que farão nascer a esperança em muitos corações. É a escolha de fazer um pouco, no escondimento de cada dia, que nos torna mais próximos de Deus. Vemos crescer a “massa” com o “fermento” da amabilidade, da renúncia assumida, da participação no sacramento da reconciliação, que lava a alma e nos leva a receber o “Pão dos Anjos” em estado de graça, reconhecendo a vida como dádiva, tesouro inestimável que transforma os nossos frágeis ombros em fortaleza que suporta feliz o “peso leve” de Cristo. Assim, nosso lar será um recanto de convívio fraterno, agradável e solidário, onde a vontade do Pai nos levará a viver corajosamente a própria missão, no caminho das virtudes, em busca da santidade. Vemos, então, que a “grande Obra” não é algo acabado... percebemos que ela continua acontecendo numa sequência querida por Deus através de Suas Leis. Sabemos por experiência que não nos tornamos íntimos de Deus sem a vida sacramental, sem o espírito de sacrifício e a oração. E aqui residem muitas de nossas fugas e hesitações. Queremos nos aproximar
de Cristo sem a cruz. O mundo (a matéria) nos prende, acorrenta e domina, ofuscando nossa visão. Olhamos para as montanhas, mas escolhemos ficar na planície... nas atrações do mundo, onde jamais encontraremos as respostas aos nossos anseios de transcendência. A vida humana é a maior beleza, o nosso maior dom: a imagem do próprio Deus. Por isso a nossa existência é um tesouro a ser valorizado e repartido. Precisamos criar asas e nos desprender das coisas da terra, olhar para o Alto onde mora o Infinito, a Imensidão do Amor. Aprendemos, então, a renovar a cada manhã o ato de confiança em Deus, certos de Sua presença no caminho, acertando o nosso passo ao passo de Cristo. “Coração que se converte, converte o mundo em silêncio, lentamente, devagar... Perdoa, Senhor, nossa fé reticente, às vezes covarde, medrosa, inconstante. Aumenta nossa generosidade na construção de Teu Reino e na difícil arte de ser Santo, segundo os desígnios do Pai.” (Pe. R. Schnieder)
Flor e Celso CRP Sul III