2 minute read

Uma mulher de fé e entrega a Deus

Em 22/03/1909 nascia nossa querida D. Nancy, um exemplo de mulher de fé em nosso tempo. Conheceu seu esposo Pedro em 7/9/1931 e se casaram em 27/6/1936. Como toda família que se constitui, sua história não teve apenas momentos felizes. Viveram desafios como a chegada de um filho portador de necessidades especiais. Sendo uma mulher cheia de fé e confiança em Deus, não permitiu que os desafios da vida a entristecessem ou enfraquecessessem na busca de uma espiritualidade que levasse em conta a realidade da vida conjugal. Ela e Pedro fizeram parte de uma época em que quase nada existia que contemplasse a espiritualidade de um casal que buscava a construção de um lar cristão. Assim foram trilhando seu caminho, iluminados pela fé individual e pela busca sincera de um ponto em comum que os guiasse no cotidiano da vida conjugal e familiar. Até encontrarem as ENS. A partir daí, as equipes foram a sua vida e sua vida foi a das equipes. Com a partida de Pedro, D. Nancy não esmoreceu e atuou como inspiradora do Movimento até a sua páscoa em 15/08/2006. D. Nancy soube fazer sua parte dando conta do aspecto feminino de um casal, foi um exemplo de que a força feminina se encontra presente e se demonstra em fé, serenidade, paciência, perseverança, acolhimento, confiança, entrega e amor incondicional a Deus e ao próximo. Quando lemos seus livros, O Sentido de uma Vida e Quando a Palavra se Torna Vida, dedicados ao amado esposo Pedro, e Equipes de Nossa Senhora no Brasil – Ensaio sobre seu Histórico, dedicado aos 50 anos das ENS no Brasil, vislumbramos a profundidade de sua reflexão, meditação e entrega a Deus dos fatos que faziam parte de seu dia a dia. Ela realmente estava atenta aos acontecimentos e meditava sobre eles na busca de compreender a vontade de Deus, passando da resignação para uma significação e aceitação confiante nos mistérios que Deus tem para a vida humana. Em seu livro O Sentido de uma Vida, que fala da biografia do seu esposo Pedro, percebemos seu amor e confiança no relacionamento que construíram. O amor que foi crescendo mesmo na distância, que foi amadurecendo na convivência e foi expandindo a ponto de ir além da morte, pois ela conservava a presença dele em seu viver, não como uma lembrança triste e nostálgica, mas uma presença real de fé, força e amor que os sustentava e identificava como casal. Através do seu testemunho, compreendemos o que nos fala o sacramento do matrimônio: o que Deus une o homem não separa. Fé e entrega a Deus não foram apenas um detalhe em sua vida, foram a mola impulsionadora de todos os aspectos de sua vida, que a levaram à realização e à felicidade.

Joice e Jerson Garcia Eq. 3 N. S. de Guadalupe Setor F - Região RS I Prov. Sul III

This article is from: