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Balanço 2022
“Todos aqueles que se deixam conduzir pelo Espírito de Jesus são filhos de Deus” (Rm 8,14). Se isso vivemos, alcançamos a meta do ano equipista: “Eu quero o que Tu queres.” O momento do balanço não deve sugerir em nós um “ponto final”. É simplesmente tempo de avaliar, para na continuidade dar melhor qualidade à nossa entrega: “...assim como o meu corpo está entregue à minha alma, todo o meu ser se abandona ao Espírito Santo”. Eis a virtude do abandono, que para nós ainda é simplesmente o que nos leva a realizar atos de abandono. Quiçá cheguemos ao dia em que o abandono se torne um estado permanente: a santidade! Quando chegamos ao final de mais um ano precisamos parar e avaliar, trazendo ao nosso presente tudo o que vivemos e também o que ficou à parte. Há um misto de ânimo e decepção que nos leva a equilibrar júbilo e penitência. Sim, fizemos muitas coisas em nome do Senhor que nos alicerçou no serviço, mas ao mesmo tempo pedimos perdão pelas coisas que ficaram à beira do caminho, ou que não fomos capazes de cultivar porque nos faltou a força ou a coragem que não soubemos buscar na “Fonte”, no momento certo. Nesse sentido só nos resta redimir, pedir perdão Àquele que está sempre perto e retomar com renovada disposição o nosso compromisso. Tantos foram os momentos de superação vividos nesse ano que, felizes, podemos entregar ao nosso único Senhor para dar-lhe glórias e assim fazer valer a nossa humilde tarefa de “servos inúteis”... A análise de perdas e ganhos nos levou a confiar cada vez mais na graça divina que, a nós equipistas, vem através do Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Renovemos o nosso amor e cheios de confiança sigamos para mais uma etapa, entregues à vontade de Deus e ativos na construção do Reino, onde cada qual tem um serviço específico. Olhando para Maria sempre teremos as respostas... talvez não as que gostaríamos, mas certamente as mais dignas de confiança. Que nunca nos falte a oração, que é uma fonte da nossa missão. É na oração que o seguidor de Jesus encontra estímulo e orientação para sua ação, não correndo o risco de se tornar um simples “burocrata” do que anuncia. A simplicidade deve ser o estilo de cada um de nós, equipistas, que não confiamos nas próprias forças mas na vontade de Deus Pai. Dá-nos a tua graça, Senhor, para a realização do teu projeto de amor que não tem fim e do qual, nesse exato momento e até o nosso último suspiro, somos nós os protagonistas que escolhestes. Que nossa alma seja cheia de Deus e plena da sua Luz para que a clareza da Fé e a sabedoria façam pulsar em nós a vida que busca a vossa Face, Senhor!
Flor e Celso CRP Sul III