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O trabalho da Equipe Dirigente
Por que falar da Equipe Dirigente? Simplesmente a fim de serem postas em comum as nossas atividades, como preconizamos muitas vezes. Interrogamos-vos sobre as vossas atividades; não é justo que haja reciprocidade? Quando mais não seja, com o fito de associar-vos de um modo completo aos nossos esforços e pedir o auxílio das vossas orações. A própria vida do Movimento nos levou a um desdobramento da Equipe Dirigente. Em primeiro lugar há a diretoria, cujos membros se reúnem muito frequentemente. Charles Rendu, o ano passado, tinha mostrado a necessidade de uma renovação e da introdução de sangue novo. Vieram depois se unir a nós os Lambert, os Maunier e mais tarde Constantìn e Geneviève Simpsom e François e Annie Vilarem. Constantin e Geneviève Sipsom entraram há já oito anos nas equipes. Pertencem aos casais de ligação. Tivemos a alegria de trabalhar com eles na Carta Mensal. Para nos aliviar, aceitaram a responsabilidade da sua redação, em outubro último. François e Annie Vilarem entraram nas equipes há pouco mais de dois anos. Muito cedo se encarregaram da responsabilidade dos retiros da região parisiense e passaram depois a casal de ligação. Perguntou-se um tempo se a Equipe Dirigente era uma abstração. É uma abstração, se quisermos, mas realmente em carne e osso, por assim dizer, e que não tem repouso. Durante um ano - seja dito isto para os amadores de estatísticas - reuniu-se exatamente 41 vezes, sem contar quatro fins de semana e sem falar das reuniões de responsáveis regionais, responsáveis de setor, casais de ligação. Mas esta frequência das reuniões e a intensidade do trabalho nos fizeram sentir o perigo de um trabalho excessivamente administrativo. Se é natural que tenhamos entre nós uma franqueza total, um grande apoio, é absolutamente necessário que nosso trabalho seja baseado primeiramente na oração. Por esta razão formamos na Equipe Dirigente, uma verdadeira Equipe de Nossa Senhora, com a partilha, o estudo do tema, incluindo respostas por escrito, a “mise en commun”1 e, naturalmente, a oração: Um casal responsável: Constantin e Geneviève Sipsom. Quanto ao assistente, era evidente que fosse indicado a dedo; e o fato de estar quase desocupado o designou: trata-se naturalmente do Rvmo. Pe. Caffarel. Parecia-nos realmente lamentável para o Movimento, que nos víssemos privados do auxílio, de um lado de antigos membros da diretoria com grande experiência do Movimento, e, de outro lado, de casais das equipes que poderiam ajudar muito, sem no entanto poderem assistir a tantas reuniões. Apelamos assim para Pierre e Geneviève Poulenc, que tomaram parte na fundação do Movimento, para Noel e P. Chapuis, casal de ligação de Melun, para Jean e Jacqueline Gay, da equipe responsável do setor de Paris, enfim, para Charles Rendu que vai nos deixar para constituir com a diretoria uma Equipe Dirigente mais ampla.
Cada dois ou três meses mais ou menos passamos todos juntos uma tarde ou uma noite, para abordar os problemas mais essenciais ao Movimento. E eis agora, sem dúvida nenhuma, a iniciativa mais importante que realiza um antigo desejo: pôr na direção de nosso Movimento, que é internacional, uma equipe internacional. Eis a sua composição: Padre Caffarel, Constantin e Geneviève Sipsom, Leon e Denise Halkin, Albert e Eliane Meeus, Jacqueline e eu temos a secretaria. Esperamos que muito em breve poderemos incluir um casal suíço. Este Conselho reunir-se-á duas ou três vezes por ano. Um fato muito importante que cabe naturalmente em meio a este relatório foi, para a França, o pedido de informações da Assembleia dos Cardeais e Arcebispos sobre as ENS e mais particularmente esta pergunta: “Os grupos de casais não prejudicam a Ação Católica?”. Um inquérito feito em janeiro último baseia-se sobre 101 equipes da França e Tunísia, ou seja, sobre um total de 1.228 pessoas. Foi para nós simplesmente motivo de alegria constatar que 689 pessoas pertencem a movimentos da Ação Católica e que 124 dentre elas têm responsabilidades, no plano local, federal ou nacional. Algarismos estes de importância suficiente para estabelecer a percentagem seguinte: Dentre os grupos de casais que responderam ao inquérito: 55% das pessoas pertencem à AC. 10% têm nela responsabilidades importantes. Se aplicarmos estes algarismos aos próprios grupos de casais, notaremos que em cada grupo 5 a 7 pessoas em média militam na AC. Como um grupo é constituído geralmente de 6 a 7 casais, concluímos que, de um modo geral, em cada grupo o número de membros que pertencem à AC é igual ao número de famílias. Foi para nós muito valioso receber numerosas cartas de assistentes que tomaram parte na redação de um anexo ao relatório apresentado. Pe. Henri Caffarel
Colaboração Maria Regina e Carlos Eduardo Eq. N. S. Mãe de Deus e Nossa Piracicaba-SP