Jornal Entreposto | Outubro de 2017

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ano 19 - nº 208 - outubro de 2017 - R$ 14,90

INFORMAÇÃO a serviço do agronegócio

BRÓCOLIS: O SUPERALIMENTO www.jornalentreposto.com.br




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BRÓCOLIS: O SUPERALIMENTO entrevista: DR. DAVI GABRIEL LOPES DA FACULDADE CANTAREIRA

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SUBSTITUIÇÃO DA CEAGESP GERA POLÊMICA ENTRE PERMISSIONÁRIOS

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ESPECIAL FENATRAN: VEJA COMO FOI A EXPOSIÇÃO DAS MONTADORAS

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EDITORIAL

depoimento

VOCÊ CONHECE ESSA FRUTA EXÓTICA? Guilherme Araujo A CEAGESP comercializa diversos produtos para o Brasil inteiro. Porém, algumas frutas, elas não são tão conhecidas assim pelos brasileiros. Por isso, trouxemos essa fruta exótica para saber se nossos leitores conhecem bem esse produto. Mandem suas respostas para o email: atendimento@jornalentreposto. com.br que na próxima edição, nós falaremos quem acertou e o nome desse fruto.

Gostaria de elogiar o Jornal Entreposto pela matéria e colocar em pauta o nosso serviço de carregar e descarregar carretas, vender entre outros. E também destacar as fotos feitas aqui no Box, elas ficaram muito boas, desde já agradeço e seu empenho e dedicação Alex Giovani, vendedor da empresa La Luna Importadora de Frutas

CÁ ENTRE NÓS

NOSSA TURMA FAZ UM TOUR COM CRIANÇADAS NA CEAGESP MANELÃO A Nossa Turma está recebendo novos estagiários de nutrição da faculdade São Camilo e em conjunto com a nossa nutricionista Aline, que estão desenvolvendo um programa de alimentação saudável para as crianças e adolescentes. Após as criançadas serem estimuladas a buscar informações no Google, ele indicou o site da CEAGESP, aí eles puderam saber sobre os produtos que aqui são comercializados, as cidades, os estados e os países de origem em que os produtos são cultivados. No cerrado, nas margens do Rio São Francisco, vem o melão e as uvas finas de mesa, no interior do estado de São Paulo, frutas cítricas de exce-

lentes qualidades. Na Bahia e no Espírito Santo, o Formosa e o Havaí. No Pará, no Tocantins, na Paraíba, no Maranhão, Minas Gerais, o nosso delicioso abacaxi. No sul do Brasil, a uva Isabel que é própria para o suco e os vinhos artesanais. Do Chile vem o salmão, da Noruega o bacalhau. A CEAGESP também possui silos para armazenar os grãos. Com o consenso das educadoras saímos para uma visita pelo coração da CEAGESP. Paramos em alguns setores, na batata, no Box do Louro e Augusto, o senhor Cido respondeu sobre a cebola, o alho. Passamos na banana, na Joraik e a garotada perguntou por que a ba-

nana saía da câmara geladinha. Com as respostas convincentes saímos de lá, passamos onde é realizado o transbordo de lixo onde a madeira é separada do plástico em containers. Pelo Mercado Livre do Produtor fizeram perguntas para os vendedores e carregadores. Passamos pelos APs e no Batista Legumes, eles gostaram de ver os legumes encaixados em pilhas bem organizadas. Atravessamos à rua, chegamos ao setor das abóboras e na firma Sanches e Matsunaga, a dona Odete explicou as variedades de abóboras e onde, elas são plantadas, inclusive a abóbora Halloween. O sol estava esquentando e

aí chegamos ao pavilhão MFA, onde puderam apreciar as melancias empilhadas em forma de pirâmide. Aí chegamos ao Sérgio da Praça do coco e fomos recepcionados pela sua esposa Xuxa que brindou a nossa caravana com água de coco, todos refrescaram e com a garganta lubrificada e a língua afiada ficaram sabendo de onde vinha o coco verde e que ele é ótimo para a saúde. Fomos em direção aos HFs e no Box 91, o Toninho Sanches nos recebeu com um grande sorriso, contou várias histórias da CEAGESP. Ele partiu uma melancia e foi uma festa com os clientes, carregadores, vendedores que fizeram uma

Diretora Geral: Selma Rodrigues Tucunduva Diretor Executivo: José Felipe G. de Jesus Diretor Comercial: Alexandre Neves Diretor de Arte: Paulo Cesar Rodrigues Jornalismo: Guilherme Araujo / Paulo Cesar Rodrigues Periodicidade: Mensal Redação: Av. Dr. Gastão Vidigal, 1946 Edsed ll - loja 14A - CEP 053 14-000 Tel.: 11 3831.4875 E-mail: contato@jornalentreposto.com.br Os artigos e matérias assinadas não refletem necessariamente, o pensamento da direção deste jornal, sendo de inteira responsabilidade de quem os subscrevem.

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grande partilha. Passamos pelo HFB, que a maioria das frutas é importada e exótica. Chegamos ao HFO, no 187, na Nata Frutas, onde foi o meu último emprego, antes da aposentadoria. Ali, eles viram o Alemão embalar o mamão que vem a granel e o mamão que já vem paletizado em carretas climatizadas. No dia 02 de novembro, dia de finados, na sede da Nossa Turma, haverá missa pela memória dos falecidos, às 10hrs da manhã, celebrada pelo Vice-chanceler Padre Vitório Moregola e pelo Diácono Luiz Carlos De Laerte. Vamos orar e pedir a Deus para o nosso mercado continuar pujante!

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acontece na ceagesp

GUIA DE ALIMENTAÇÃO CEAGESP São servidos diferentes tipos de pratos na CEAGESP, porém quarta-feira é dia de feijoada.

COMIDA VEGANA É A NOVIDADE NO ETSP TK-13 oferece aos funcionários fiéis do Entreposto alimentos mais saudáveis e nutritivos O Quiosque 13 é administrado pela proprietária Marina Kishimoto, junto com os sócios Massakazu Kishimoto e Elza Kishimoto, por isso, o comércio é conhecido como TK-13. O fundador foi Taijiro Kishimoto, que faleceu há 10 anos, em 2007. O estabelecimento que está há mais de 47 anos, na CEAGESP, recebe um público fiel. São praticamente, os mesmos funcionários, que trabalham no ETSP, que aparecem para desfrutar das diversas refeições, diariamente. O quiosque oferece um cardápio bem variado. Sendo que toda a parte de verduras e legumes vem do próprio Entreposto. Marina Kishimoto é a responsável pela preparação de todos os pratos. Ela menciona que não utiliza de temperos prontos e a comida é toda caseira. Porém, ela não está sozinha nessa empreitada. Para atender toda a demanda de pedidos, seis profissionais trabalham de forma bem ágil, revezando no atendimento e na cozinha. Isso, para que os clientes não esperem por muito tempo o pedido. Cada dia tem uma opção especial, além dos pratos diários. Na segunda-feira, tem coxa assada, frango ao molho e costela. Na terça, rabada, Yakissoba. Já na quarta, tem a tradicional feijoada, além de pernil, carne assada, bife à rolê. Na quinta, para quem gosta de massa, tem lasanha, mas também tem picadinho. Na sexta, bife à parmegiana e à

milanesa, costela, vaca atolada – que é um prato típico da comida caipira, tem como principais ingredientes costela bovina e mandioca, muito popular em estados como São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Pernambuco. Ressaltando que todos os dias, o que o cliente for pedir é executado pela equipe. Pois, são mais de cinco tipos de preparo de carne: medalhão, filé mignon, picanha, bife e fígado. Além do pescado, como salmão, anchova, filé de pescado, tilápia, pescada branca espalmada e sardinha. Até mesmo o tipo de arroz, é possível optar, se prefere o normal, o integral ou o japonês, que é diferente do brasileiro. Porém, a novidade fica por conta das opções de pratos vegetarianos e veganos. “Foi uma ideia que surgiu, porque, muita gente aí quer emagrecer, está acima do peso, está com colesterol alto, então, eu resolvi partir para o vegano”, explica Marina. Quem opta por este tipo de prato arca com um preço um pouco mais caro em relação ao convencional. Uma refeição vegana, por exemplo, pode variar de 24 a 38 reais. Entretanto, vale a pena, isso por dois motivos: o sabor: pois, é bem delicioso, o JE provou e aprovou. Outra razão fica por conta de ser um alimento saudável e muito nutritivo. Quiosque 13 serve marmitex, aceita em forma de pagamento, além de dinheiro, cartão de débito. Telefone: (11) 3643-8923.

O Jornal Entreposto vai passar por todos os estabelecimentos que oferecem refeições no ETSP. Já foram visitadas 20 unidades, sendo restaurantes, padarias e quiosques. Na edição anterior, foram mostrados 10 pontos de alimentação. O intuito é mostrar as opções existentes de alimentação na maior Central de Abastecimento

da América Latina, a CEAGESP. Além de demostrar as variedades de pratos, a diferenciação de preços e formas de serviços. São diversas pessoas que visitam diariamente ao Entreposto paulista. Sem contar os funcionários que trabalham de domingo a domingo. De acordo com os dados da SEDES - Seção

de Economia e Desenvolvimento da CEAGESP são 2.560 empresas atacadistas e 530 empresas varejistas. O Mercado atacadista de São Paulo possui um espaço de 700 mil metros quadrados. Os quiosques estão espalhados e fora dos pavilhões. Eles são localizados pelo número que leva o mesmo nome.

BAR E LANCHES SONG LEE Tipo de serviço: Prato Feito. Horário de refeição: 11hrs às 14hrs. Média de Preço: R$ 20,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Bife à Rolê/ Terça, Picadinho/ Quarta, Feijoada/ Quinta, Galinha Caipira/ Sexta, Rabada/ Sábado, Feijoada. Localização: Pavilhão MFE-B Mod 2. Telefone: (11) 3641-5462.

Serve almoço e janta. Média de Preço: R$ 14,00 a R$23,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Virada Paulista/Terça, Bife à Rolê/Quarta, Feijoada/ Quinta, Peixe/ Sexta, Galinha Caipira. Telefone: (11)95886-6663.

QUIOSQUE 9 Tipo de Serviço: Prato Feito. Horário da refeição: 10hrs até as 21hrs. Serve almoço e jantar. Média de Preço: R$20,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Virada Paulista/ Terça, Bife à Rolê/ Quarta, Feijoada/ Quinta, Galinha Caipira. Telefone: (11)3643-9520.

BAR LANCHES E REALEZA Tipo de serviço: Prato Feito. Horário de refeição: 10hrs às 17hrs. Média de Preço: R$ 21,00. Cardápio: variado. Prato Especial: aos Sábados têm rabada. Fornece Marmitex. Telefone: (11)3836-2646. RESTAURANTE BALA DE COCO Tipo de serviço: Self Service. Horário da refeição: 11hrs às 15hrs. Cardápio: variado. Média de Preço: R$ 20,00. Localização: EDSED II, nº 12 e 13. Telefone: (11)3641-3241. NATIVA PÃES E DOCES Tipo de serviço: Self Service/Buffet/ À la Carte. Horário da refeição: 11hrs às 15hrs. Cardápio: variado. Prato especial: As Quartas têm feijoadas. Média de Preço: Prato feito a partir de R$20,00 e À la Carte R$ 38,00 servindo duas pessoas. Localização: EDSED II, nº 8,9 e 10. Telefone: (11)3643-7929. RESTAURANTE GIRO CEASA Tipo de serviço: Self Service/Buffet. Horário da refeição: 11hrs às 15hrs. Cardápio: Variado. Prato Especial: As Quartas, Feijoada/ Sextas, Peixes. Média de Preço: R$ 45,90 p/kg. Fornece Marmitex. Localização: EDSED II, nº5. Telefone: (11) 98684-9900. LANCHONETE VAREJINHO Tipo de serviço: À la Carte. Horário da refeição: 10hrs às 21hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$17,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Virada Paulista/Terça, Dobradinha/Quarta, Feijoada/ Quinta, Massas/ Sexta, Peixes. Localização: Pavilhão AMA, Box 6. Telefone: (11)3643-7938. QUIOSQUE 3 Tipo de serviço: Prato comercial. Horário da refeição: a partir das 10hrs.

QUIOSQUE 4 Tipo de serviço: Prato Feito. Horário da refeição: 9hrs até às 15hrs. Média de Preço: R$10,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Joelho de Porco/ Terça, Panqueca/Quarta, Feijoada/ Quinta, Dobradinha/ Sexta, Galinhada. Fornece Marmitex. Telefone: (11)3643-9016. QUIOSQUE 5 Tipo de Serviço: Prato Feito. Horário da refeição: 8hrs até às 19hrs. Média de Preços: de R$12,00 a R$35,00. Cardápio variado. Prato Especial: Segunda, Virada Paulista/Terça, Bife à Rolê/ Quarta, Feijoada/ Quinta, Dobradinha, Sexta, Diversos. Telefone: (11)3643-8960. QUIOSQUE 6 Tipo de serviço: À la Carte. Horário da refeição: 9hrs às 18hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$18,00 a R$45,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Virada Paulista/terça, Bife à Rolê/ Quarta, Feijoada/ Quinta, carne de sol/Sexta, Rabada. Serve Marmitex. Telefone: (11)3835-8008. QUIOSQUE 7 Tipo de serviço: Prato Comercial. Horário da refeição: A partir das 8hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$15,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Acém com Osso/ Terça, Bife à Rolê/ Quarta, Feijoada/ Quinta, Mocovava/ Sexta, Baião de 2 com Costela Assada. Fornece Marmitex. Telefone: (11)3641-1801 . QUIOSQUE 8 Tipo de serviço: Prato Feito. Horário da refeição: 12hrs até às 16hrs. Média de Preço: R$18,00 com direito a refrigerante. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Virada Paulista/ Terça, Frango ao Molho/ Quarta, Feijoada/ Quinta, Carne de Porco/ Sexta, Rabada/ Sábado, Feijoada. Fornece Marmitex. Telefone: (11) 3643-7378.

QUIOSQUE 14 Tipo de serviço: Prato Comercial. Horário da refeição: 12hrs às 15hrs. Média de Preço: R$30,00. Cardápio: variado. Prato Especial: As Quartas têm feijoada. Fornece Marmitex. Telefone: (11)3643-7734. QUIOSQUE 17 Tipo de serviço: Prato Feito. Horário da refeição: A partir das 10hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$15,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Quarta, Feijoada/ Sexta, Buchada e Rabada. Telefone: (11)7863-6370. QUIOSQUE 19 Tipo de serviço: Prato Feito. Horário da refeição: A partir das 11hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$15,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Quarta, Feijoada. Fornece Marmitex. Telefone: (11) 94735-8846. QUIOSQUE 21 Tipo de serviço: Prato Feito. Horário da refeição: 11hrs às 21hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$15,00 a R$ 20,00. Cardápio: variado. Telefone: (11)3831-9464. QUIOSQUE 22 Tipo de serviço: Prato Feito. Horário da refeição: A partir das 11hrs. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$ 28,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Segunda, Fraldinha/ Terça, Cupim Assado/ Quarta, Feijoada/ Quinta, Sarapatel/ Sexta, Rapada com Galinha Caipira/Sábado, Feijoada. Telefone: (11)3836-9303. QUIOSQUE K18 Tipo de serviço: Prato comercial. Horário da refeição: a partir das 10h40. Serve almoço e janta. Média de Preço: R$15,00. Cardápio: variado. Prato Especial: Quarta Feijoada. Serve Marmitex. Telefone: (11)94771-8718.


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A Espanha é o quarto país de onde mais vem produtos para serem comercializados na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a CEAGESP. No último dado levantado pelo departamento da SEDES - Seção de Economia e Desenvolvimento, em 2016, foram mais 40 mil toneladas de produtos espanhóis que chegaram ao

Entreposto paulista. O país é um dos principais produtores agrícolas do mundo. E essa parceria comercial é de extrema importância envolvendo os dois países. Tanto que o Brasil, através do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA esteve entre os dias 18 e 20 de outubro, na cidade de Madri, para o evento da Fruit Attraction, que é uma feira internacional de frutas e verduras.

O proprietário da empresa La Luna Importadora de Frutas Ltda, comércio que fica localizado no pavilhão HFN, Box 171 e 172 da CEAGESP, Nilton Rodrigues esteve no evento e acompanhou de perto as novidades para o setor de importação. Entretanto, recentemente, o que repercutiu no mundo inteiro foram os movimentos separatistas da Catalunha. Segundo o ministro espanhol de Economia,

Luis de Guindos, uma Catalunha independente e fora da União Europeia significaria uma queda entre 25% a 30% do PIB da região e uma duplicação do desemprego. No dia 10 de outubro, aconteceu, em Barcelona, uma manifestação com os agricultores. Eles utilizaram diversos tratores em frente ao Parlamento Regional, em apoio à declaração do presidente catalão, Carles Puigdmont.

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INFORMAÇÃO A seRvIÇO dO AgRONegócIO

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O Jornal Entreposto acompanhou de perto a perspectiva para a colheita de grãos, em 2017. Desde quando foi anunciada pela Companhia Nacional de Abastecimento - Conab, em março deste ano, tendo uma produção aproximada de 215 milhões de toneladas. Na edição de maio: BRASIL VAI COLHER MAIOR SAFRA DA HISTÓRIA, MAS SOFRE COM CAPACIDADE DE ARMAZENAMENTO. O JE procurou mostrar as situações detalhadas desde a colheita, passando pela ineficiência da logística até a armazenagem. O tema abordado ainda trouxe o parâmetro com situação da CEAGESP, já que ela possui a maior rede pública de armazéns do Estado de São Paulo e uma das maiores do Brasil. O Entreposto paulista possui, no total, 18 unidades próprias interligadas à malha ferroviária. Juntas, elas têm uma capacidade estática de armazenamento de aproximadamente de 1,2 milhão de toneladas. Lembrando que a matéria completa está disponível na versão digital no site do JE: www.jornalentreposto/ biblioteca-virtual. A questão é que depois da previsão animadora no início, a Conab tem uma estimativa, ainda mais positiva. Isso, porque, chegando perto do fim de 2017, é possível prever resultados melhores. A Companhia espera para a safra 2016/2017, a colheita de 238,7 milhões de toneladas e não mais 215 milhões (t) que era prevista. Em relação à safra anterior, isso representa um crescimento de 27,9%, ou seja, 52,1 milhões de t. Agora é esperar para ver!

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8 ENTREPOSTO i outubro / 2017 | www.jornalentreposto.com.br

entrevista

12 DE OUTUBRO: DIA DO ENGENHEIRO AGRÔNOMO JE CONVERSOU COM O PROFESSOR DA FACULDADE CANTAREIRA, PARA TRAZER UM PERFIL DOS FUTUROS PROFISSIONAIS O Dia do Engenheiro Agrônomo é comemorado no dia12 de outubro. Profissional de extrema importância para a agropecuária. Isso porque, através dos conhecimentos, quem exerce essa profissão tem o objetivo de aumentar a produtividade dos produtos agrícolas, cuidando do controle de pragas ou da renovação da terra, por exemplo, e cuidar da produção pecuária, através da nutrição e bem estar do animal. Essas são algumas das funções, sendo que a área de atuação é bem vasta. Por isso, o Jornal Entreposto conversou com o professor da Faculdade Cantareira, o Dr. Davi Gabriel Lopes que também atua em Planejamento Energético pela UNICAMP. É Engenheiro Agrônomo e Consultor em energia e meio ambiente na empresa Hytron energia e gás. “O aluno para se formar em agronomia precisa de fazenda experimental para aplicar a teoria e não necessariamente estar perto de um produtor rural. Desta forma, o aluno formado na capital ou no interior disputa a mesma vaga de trabalho. Para isso, o aluno deve logo no início do curso buscar o professor e a matéria que mais se identifica, fazer iniciação cientifica e procurar por estágio em empresas ligadas à área de interesse para quando se formar, estar apto a atuar na atividade da economia identificada durante sua vida acadêmica”.

JE– Quais são as áreas, hoje, de atuação de quem se forma em agronomia? Dr. Davi Gabriel Lopes - A agronomia é um curso interdisciplinar por natureza. As disciplinas de um graduando em agronomia vão das matérias básicas da engenharia como física, cálculo e química passando pelas ciências biológicas, macro e microeconomia, sociologia, hidrologia, máquinas e equipamentos, manejo e conservação dos solos, florestas, zootecnia, até questões ambientais de alcance global, como climatologia. Desta forma, o agrônomo atual opera tanto nos grandes centros urbanos, como por exemplo: no mercado financeiro (commodities), nos centros de abastecimentos de alimentos, nas áreas verdes (parques, árvores, paisagismo, hortas urbanas) como também atuando em políticas públicas, em órgãos de fiscalização e prestando assistência técnica a grandes, médias e pequenas propriedades rurais. JE – Como que está o mercado de trabalho para este setor? Dr. Davi Gabriel Lopes - Como todos os outros mercados de trabalho, ele oscila em função de inúmeros fatores das economias nacional e internacional. O mercado exige, cada vez mais, atualização e especialização ao profissional, principalmente em tecnologias e biotecnologias, o domínio de mais de uma língua, vivência de outras culturas lembrando sempre que você tem que continuar caminhando, não porque atrás

vem gente, mas porque na sua frente tem muita gente, e preparada! JE – Qual a maior responsabilidade que esta profissão tem com a sociedade? Dr. Davi Gabriel Lopes - Fornecer produtos e subprodutos garantindo a produção e a segurança alimentar para sociedade. O respeito às questões socioambientais têm cada vez mais ganhado espaço nos mercados interno e externo. Não se pode mais entregar qualquer produto agrícola nas gôndolas do supermercado já que o consumidor está muito exigente no que se refere o respeito ao meio ambiente e a sustentabilidade de modo geral. JE – Para quem ainda está escolhendo um vestibular, ainda naquela dúvida, qual é o perfil? Dr. Davi Gabriel Lopes - Para os que estão em dúvida precisa saber que a agronomia é uma engenharia e nos primeiros dois anos terão disciplinas de cálculo, física, química e estatística. Normalmente os alunos que não se identificam com matérias mais exatas não vão gostar muito dos primeiros dois anos do curso. Porém, ao longo da graduação o aluno que está em dúvida entre: veterinária, agronomia, zootecnia, meio ambiente e biologia vai se identificar com alguma área de atuação do agrônomo. Principalmente para quem quer trabalhar com o manejo animal (nutrição, bem estar, genética, sem intervenções cirúrgicas) e para quem quer atuar em todas as atividades que envolvem o plantio

de grandes ou pequenas culturas agrícolas, o curso de agronomia é o mais completo. JE – Quais são os mitos dessa carreira que os alunos imaginam no início do curso? Dr. Davi Gabriel Lopes - O mito que paira sobre o estudante de agronomia é que ele precisa necessariamente atuar no meio rural. Isto não é verdade. A profissão está encaminhando cada vez mais para áreas urbanas: seja em planejamento, em gestão de armazenamento, comercialização e distribuição, em órgãos de fiscalização e supervisão de produtos agropecuários, no conhecimento de arborização urbana, áreas verdes e paisagismo, mercado financeiro, nos bancos com seguro da produção agropecuária e crédito rural, com políticas públicas e hortas urbanas, por exemplo. O fato é que tem mercado para atuação no meio rural como também nos centros urbanos. JE – Há quanto tempo que a faculdade oferece o curso de Engenharia Agronômica? Dr. Davi Gabriel Lopes - O curso de agronomia da Faculdade Cantareira tem 19 anos conta com uma fazenda experimental para que o aluno possa fazer experimentos científicos e aulas práticas e conduz os estudantes a feiras, eventos e visitas técnicas em áreas de interesse de cada disciplina. JE – São poucas universidades, na Região Metropolitana da Grande

São Paulo, que oferecem o curso. Como competir com as faculdades do interior, sendo que o profissional recém-formado está mais perto do campo? Dr. Davi Gabriel Lopes - O aluno para se formar em agronomia precisa de fazenda experimental para aplicar a teoria e não necessariamente estar perto de um produtor rural. Desta forma, o aluno formado na capital ou no interior disputa a mesma vaga de trabalho. Para isso, o aluno deve logo no início do curso buscar o professor e a matéria que mais se identifica, fazer iniciação cientifica e procurar por estágio em empresas ligadas à área de interesse para quando se formar estar apto a atuar na atividade da economia identificada durante sua vida acadêmica. JE – Você já teve a oportunidade de conhecer a CEAGESP e o departamento do Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da CEAGESP? Dr. Davi Gabriel Lopes - Sim, inclusive muitos alunos da faculdade Cantareira já estagiaram no departamento. Anualmente são realizadas visitas técnicas pelas diversas disciplinas do curso de agronomia, dentre elas, tecnologia de pós-colheita e grãos armazenados. A CEAGESP tem sido parceira para complementar e enriquecer o futuro profissional de agronomia formado pela nossa instituição de ensino.


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Permissionários criticam modelo proposto pelo Estado para substituir a Ceagesp Produtores e comerciantes permissionários da Ceagesp questionam necessidade de pagamento de licença para operar em novo entreposto

A

publicação do edital do Governo do Estado de São Paulo para recebimento de estudos voltados à mudança da Ceagesp tem causado preocupação entre os permissionários do entreposto. A principal crítica refere-se à outorga que o Estado cobrará dos investidores, a título de concessão, que certamente deixará a conta para ser paga pelos produtores e comerciantes que atuem no novo mercado. Em outras palavras, pelo entendimento dos comerciantes, o custo que existe em qualquer mudança de endereço será ainda maior, com o acréscimo do que seria um imposto adicional para exercer atividade do novo mercado. No dia 6 de outubro, foi publicado o edital do governo paulista, que convoca interessados em apresentar sugestões sobre a construção, implantação, modelo operacional, alternativa de terreno e viabilidade econômica para instalação de um novo entreposto de hortifrutigranjeiros e pescados na Capital. Foram entrevistados alguns permissionários atuais da Ceagesp, para entender como eles, que são os principais interessados, avaliam as possíveis mudanças. Partilham o mesmo pensamento: é necessário um novo entreposto. Não há mais

como suportar o atual fluxo de pessoas, carros, caminhões e mercadorias, em uma estrutura construída há mais de cinquenta anos. Porém, para a maioria dos entrevistados, a solução não é viável da maneira como está colocada no edital do Governo do Estado. Na opinião de João Barossi, administrador da Agro Campo Vitoria, o modelo proposto prejudica os permissionários, que terão de pagar para trabalhar no novo empreendimento. “O governo não é dono do segmento de abastecimento de hortifrutigranjeiros”, argumenta o produtor, que utiliza a Ceagesp como centro de distribuição. “Não haverá indenização para deixar o espaço. Na verdade, teremos de pagar para sair. Isso não faz sentido”. Outro aspecto destacado por Barossi é a discrepância do tratamento dispensado pelo governo aos produtores e comerciantes de distintos portes. “Não entendo por que as grandes redes de varejo podem operar com autonomia centros de distribuição privados, sem a concessão do poder público, enquanto nós, que somos pequenos, teremos de pagar”, destaca o permissionário. O produtor e comerciante Luiz Fernando Mendes de Carvalho, da Barão Agronegócios, concorda com o colega da

Campo Vitória. Salienta que, no caso do entreposto, o governo não possui terreno ou empreendimento construído para conceder, diferentemente do que ocorre com rodovias, aeroportos e portos cedidos à iniciativa privada. “No caso da Ceagesp, o governo paulista quer que a iniciativa privada construa um novo mercado, que depois será transferido à administração pública”, afirma, reforçando que “quem obtiver a concessão tirará de nós, pequenos produtores e comerciantes, o dinheiro que vai gastar. A finalidade da Ceagesp, antigamente, era dar espaço para os pequenos trabalharem. Hoje, ele quer que nós paguemos para nos mudar para um empreendimento privado, que depois será público”. Boa parte dos permissionários está no entreposto de Vila Leopoldina há mais de 30 anos e muitos, há mais de 50, antes mesmo da fusão do velho Ceasa com a Companhia de Armazéns Gerais, em 1969, que resultou na atual Ceagesp. A nova proposta do Governo do Estado, conforme consta no edital, prevê a concessão por 30 anos, mas os termos de renovação não estão claros, o que gera insegurança jurídica e pode até mesmo impedir a continuidade dessas empresas familiares, prejudicando muito os negócios.

Marco Antônio Hernandes, produtor da HP Comércio de Frutas, que está no entreposto desde 1969, não vê no poder público as soluções para os atuais problemas encontrados no mercado. “É importante modernizar, ter uma empresa nova. O governo não está ajudando o produtor; aliás, nunca ajudou, e hoje em dia, muito menos. Pode até existir uma Parceria Público-Privada, mas o domínio tem de vir da administração privada, com autonomia, sem nos repassar o custo. Nosso governo não se mostra capaz de solucionar nada agora”, comenta, desmotivado com o edital. Moacir Mazzi, da Irmãos Mazzi Sacolão, comerciante no entreposto há 55 anos, também está descrente das ações vindas do governo. “Este edital para nós não é interessante, pois tudo que está nas mãos do Estado não funciona. É o que podemos ver nos hospitais públicos, por exemplo”. Atuando no setor de abastecimento desde 1950, o permissionário Afonso Avelar de Souza resume a desconfiança dos permissionários com relação ao modelo de concessão proposto pelo governo paulista. “Tenho 80 anos. Estou nesse mercado há mais de 65 anos. Nesse tempo todo, sempre que dependemos do governo para algo, ficamos sem solução”.


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espaço nesp

MASTERPLAN PROTOCOLADO: NESP CADA DIA MAIS CONCRETO

#OENTREPOSTOQUESEMPRESONHAMOS No dia 05 de Outubro o NESP protocolou junto à Secretária de Urbanismo da Prefeitura de São Paulo o Masterplan, documento que atende as exigências do PIU – Projeto de Intervenção Urbana. É um importante passo para os licenciamentos junto à Prefeitura. Não se trata ainda do projeto arquitetônico, mas das diretrizes para sua conclusão. A confecção deste material envolveu muitos estudos, análises, técnicos trabalhando para que tivéssemos o melhor resultado de aproveitamento, respeitando as exigências legais pertinentes, tanto ambientais quanto urbanas. Estamos certos de que o caminho é longo, mas passo a passo venceremos todos os obstáculos. #juntos para acontecer

Foto da esquerda para direita: Renan Hoekveld, Valentim Appolari, Fábio Pilon, Everaldo Costa Mello, Rafael Bravo e Fábio Uehara.


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OUTUBRO ROSA E NOVEMBRO AZUL Já que os meses de outubro e novembro são utilizados como referências para o combate do câncer de mama e de próstata, respectivamente. O Jornal Entreposto trouxe alguns alimentos que, segundo especialistas o consumo diário ajuda na prevenção de algumas doenças, inclusive alguns tipos de câncer. Doença essa que, infelizmente, vem aumentando o caso de morte no País. Segundo a Organização Mundial da Saúde – OMS, o número de óbitos, no Brasil, por conta de câncer aumentou 31% desde 2000 e chegou a 223,4 mil pessoas por ano, no final de 2015. Entre os tumores, o maior responsável pelas mortes é o câncer no sistema respiratório, com 28,4 mil casos em 2015. O câncer de cólon foi o segundo maior responsável por mortes, com 19 mil. Em terceiro lugar vem o tumor de mama, com 18 mil mortes em 2015 no Brasil. Por isso, a prevenção pode ser a melhor solução. Conheça alguns alimentos que ajudam.

INGESTÃO DIÁRIA DE PEIXES PODE PREVENIR CÂNCER

Que peixe faz bem à saúde, isso não há o que discutir, os japoneses estão aí para comprovar. Sendo que o pescado faz parte da alimentação oriental. E é de se impressionar com a qualidade de vida que eles levam. Para comprovar isso, uma pesquisa da Universidade Loma Linda da Califórnia, Estados Unidos, concluiu que uma dieta pesco-vegetariana, que inclui peixes e frutos do mar, mas exclui outros tipos de carnes, e uma dieta vegetariana reduzem o risco de câncer de cólon e reto. De acordo com o estudo, a dieta de peixes e vegetais reduziu o risco

CONSUMO DE ALHO REDUZ RISCO DE CÂNCER DE CÓLON O alho é um dos ingredientes imprescindíveis na culinária brasileira. Sendo que é uma das espécies cultivadas há mais de 5.000 anos pelos hindus, árabes e egípcios. Originário da Ásia Central, a sua introdução no Ocidente se deu a partir de plantios na costa do Mar Mediterrâneo. Em relação à saúde, o alimento é rico em amido e substâncias aromáticas de alto valor condimentar e possui ação fitoterápica com diversas propriedades farmacológicas. A OMS - Organização Mundial de Saúde recomenda a adição de um dente de alho por dia no cardápio. A mudança é simples, mas é suficiente para reduzir, por exemplo, o risco de câncer de cólon, estômago e mama. Já no cultivo, segundo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Santa Catarina, Goiás e Bahia

respondem por, aproximadamente, 90% da produção brasileira. A estimativa de safra realizada para a produção de alho, no País, em 2017, está estimada em 118,6 mil t. Uma redução prevista de - 9% na comparação com o ano anterior, quando a produção situou-se em 130,4 mil t. Na CEAGESP, o alho é um dos produtos mais comercializados no setor, classificado como diversos. O que inclui a batata, a cebola, o coco. De acordo com o balanço da Companhia, em 2016, foram movimentadas mais de 15 mil toneladas. O que representou um faturamento de mais de R$ 200 milhões do produto. Segundo a tabela de sazonalidade, entre os meses de julho até outubro, a produção fica forte, o que significa que o preço acaba ficando mais em conta para o comprador que vem ao Entreposto paulista.

de câncer de cólon e reto em 43%, enquanto a dieta vegetariana diminui as chances de desenvolver a doença em 22%. A CEAGESP, recentemente, celebrou a 14ª Edição da Semana do Peixe. O evento aconteceu entre os dias de 31 de agosto e 15 de setembro e reuniu diversas pessoas. A iniciativa do Governo Federal teve o intuito de promover o consumo de pescado no Brasil. Isso porque, o Ministério da Pesca e Aquicultura indica que o consumo nacional de pescado é de apenas 10,6 quilos per capita, abaixo do recomendado pela OMS - Organi-

zação Mundial de Saúde, que é de 12 quilos. O Entreposto Paulista possui a segunda maior feira atacadista de pescado da América Latina. De acordo com a Companhia, em 2016, foram comercializadas mais de 48 mil toneladas. O setor ocupa a quinta colocação, ficando à frente das flores. A sardinha se posiciona em primeiro lugar, com 9,7 mil t. Sendo que segundo a tabela de sazonalidade da CEAGESP, entre os meses de março e abril, este peixe tem uma produção alta. Voltando a melhorar entre os meses de agosto e outubro.

BATATA DOCE TEM BETACAROTENO QUE PREVINE CÂNCER A batata doce contêm Ômega 3, ácidos graxos, magnésio, fósforo, potássio, sódio, zinco e vitaminas A, B, C, K e E. Ela é considerada uma excelente fonte de compostos naturais que trazem muitos benefícios à saúde conhecidos como betacaroteno e antocianina. De acordo com o World Cancer Research Fund, o betacaroteno é conhecido por reduzir o risco de várias doenças crônicas, incluindo o câncer. Qual o doce mais doce que o doce de batata-doce? Quem nunca escutou essa famosa frase? Ou que para ganhar músculo tem que comer muito frango e batata-doce? Brincadeiras a parte, a verdade é que o legume é um dos produtos mais comercializados no Entreposto paulista. De acordo com o balanço realizado pela Companhia, em 2016, ele ficou na terceira posição, no setor. Atrás, apenas do tomate e da cenoura, respectivamente. Sendo que de janeiro a dezembro, fo-

ram mais de 57 mil toneladas vendidas. A batata-doce é cultivada em mais de 100 países, sendo que aproximadamente 90% da produção é obtida na Ásia, apenas 5% na África e 5% no restante do mundo. Apenas 2% da produção estão em países industrializados como os Estados Unidos e Japão. A China é o país que mais produz, com 100 milhões de toneladas é o que aponta o relatório da FAO, em 2001. No Brasil, de acordo com a Embrapa, a batata-doce é cultiva em todas as regiões. Embora bem disseminada no País, está mais presente nas regiões Sul e Nordeste, notadamente nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Pernambuco e Paraíba. No Nordeste, a cultura assume maior importância social, por se constituir em uma fonte de alimento energético, contendo também importante teor de vitaminas e de proteína.


P R A Ç A

D O

G U A I A N A S E S



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A América do Sul é responsável por 10% da produção mundial de brócolis

Brasil

48%

Equador

23%

Peru

9%

Argentina/Chile

7%

Outros

6%

Consumo per capta (Kg/ano)

Itália

7,24

EUA

3,80

Chile

1,87

Equador

1,19

Espanha

1,10

Brasil

1,04

Movimentação nacional de brócolis por ano (R$)

R$ 1,2 bi Produção nacional de brócolis por ano (t)

290 mil Fonte FAO 2011, USDA 2011e Sakata estimated 2015, 2016 e 2017.

especial


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BRÓCOLIS: O SUPERALIMENTO A HORTALIÇA É UM DOS ALIMENTOS QUE PREVINEM O CÂNCER, ALÉM DE SER MUITO NUTRITIVA Guilherme Araujo

O brócolis é considerado por muitos pesquisadores como um alimento superpoderoso. E não é exagero mencionar dessa maneira. Isso se deve porque a hortaliça é rica em diversos nutrientes, principalmente, em proteínas, cálcio, magnésio, manganês, selênio, ferro, zinco, ácido fólico, fibras, flavonoides e vitaminas A, C e E, são alguns elementos que essa verdura possui. A boa notícia é que, ao longo dos últimos 20 anos, através de muitos estudos, o vegetal já apresentou resultados impressionantes para saúde. Entretanto, o maior destaque é a comprovação efetiva na redução do índice de incidência de vários tipos de câncer, como o de cólon, bexiga, mamas, útero, próstata, pulmões, esôfago e laringe, entre as pessoas que consomem grandes quantidades da hortaliça. Uma pesquisa conduzida no Instituto Linus Pauling mostrou que uma substância chamada sulforafano, presente não apenas no brócolis, mas também na couve-flor e em demais vegetais crucíferos – grupo de alimentos ricos em betacaroteno, vitaminas C e E, ácido fólico e cálcio -, é um importante auxiliar na prevenção e tratamento de tumores. Isso porque o sulforafano consegue destruir apenas as células cancerígenas, deixando intactas as demais células saudáveis do órgão afetado. “É importante demonstrar que o sulforafano é seguro, porque nem toda substância encontrada em alimentos pode ser segura”, diz Emily Ho, coordenadora da pesquisa. Porém, é preciso ter um certo cuidado. Não é recomendado ingerir grandes quantidades de brócolis. Outro estudo realizado também pelo Instituto Linus Pauling revelou que o consumo muito alto de crucíferas causou hipotireoidismo em animais. De acordo com a Embrapa, os brócolis, brócolos ou couve

-brócolos são variedades botânicas da espécie Brassica oleracea que pertencem à família Brassicaceae (crucíferas), da qual também fazem parte a couve-flor, o repolho, a couve e espécies distintas como a mostarda, o nabo, o rabanete, o agrião, entre outras. O consumo de brócolis na América do Sul vem crescendo, ano a ano, e o Brasil ainda é o maior produtor, com 48% do total e 290 mil toneladas por ano (R$ 1,2 bilhão anuais), segundo dados da Associação Brasileira do Comércio de Sementes e Mudas (ABCSEM). O Sul é a principal região produtora, tendo o estado de Rio Grande do Sul como o maior produtor. No mercado brasileiro, há dois tipos de brócolis: o ramoso e o de inflorescência única, também denominado de cabeça única, calabrês, japonês, americano ou ninja. O tipo ramoso possui caules com menor diâmetro e ramificações laterais, de colheitas múltiplas, que são comercializadas em maços. De acordo com dados da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO/ONU), atualmente, o consumo médio per capita de brócolis no Brasil é de apenas 1,04 quilos por pessoa ao ano, atrás do Equador, onde a população consome anualmente 1,19 quilos por pessoa. Na liderança do consumo mundial estão os italianos, que consomem 7,24 quilos por pessoa ao ano, seguida dos ingleses, com 5,4 quilos e dos americanos, com 3,80 quilos. A empresa Sakata, multinacional japonesa de sementes de hortaliças e flores, detém, atualmente, a liderança mundial em sementes de brócolis. Para isso, a companhia investe continuamente em pesquisa e desenvolvimento de novas variedades com alto valor agregado, que permitam ao produtor produzir

mais e melhor, oferecendo uma qualidade superior para o consumidor final. O destaque do portfólio da empresa na América do Sul é a variedade Avenger – brócolis tipo cabeça única. O Jornal Entreposto esteve presente na Conferência Internacional de Consumo de Brócolis, em Atibaia, São Paulo, promovida pela Sakata Seed Sudamerica, filial do Grupo no Brasil. O evento que pela primeira vez aconteceu fora da Europa, chegou ao Brasil, no dia 8 de agosto. Diversos profissionais da área de saúde, nutrição, gastronomia e formadores de opiniões estiveram no local para discutir de perto o assunto. Uma ação totalmente inovadora, voltada para a disseminação da importância do aumento do consumo desta hortaliça pela população brasileira. “A missão deste evento foi compartilhar experiências, discutir ações e disseminar todo o conhecimento adquirido para o incentivo ao consumo de brócolis em todo o território sul-americano, que possui um índice de consumo ainda muito baixo em relação a outros países. Esperamos que, juntos, todos nós abracemos esta causa e que, em um futuro muito próximo, possamos colher os frutos das sementes plantadas nesta conferência”, disse Marcello Takagui presidente da Sakata Seed Sudamerica, responsável pela realização do evento no País. Na última década, o consumo de brócolis já teve um crescimento significativo, mas que deve aumentar ainda mais ao longo dos próximos anos. Para o diretor de Marketing da Sakata Seed Sudamerica, Paulo Koch, dentre os principais motivos desta projeção estão suas diversas propriedades nutracêuticas, que auxiliam na prevenção de diversos tipos de câncer, dentre outras doenças, além do sabor agradável e da versatilidade de

consumo. “A excelente aceitação da hortaliça pode ser percebida no aumento de sua oferta em supermercados – tanto in natura, quanto congelado ou minimamente processado, e nos cardápios de restaurantes de modo geral. Trata-se de um alimento que atende as necessidades do estilo de vida moderno, que alia praticidade no consumo, sabor e saúde”, salienta. No maior mercado atacadista da América Latina e o terceiro maior do mundo, a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo, a CEAGESP, a hortaliça é a quarta colocada dos produtos mais comercializados do setor de verduras. Ela fica atrás apenas da alface, repolho, milho verde, respectivamente. De acordo com o balanço realizado pela Companhia, no ano de 2016, foram mais de 15,4 mil toneladas vendidas. Segundo a tabela de sazonalidade, disponível no site da CEAGESP e também no site do Jornal Entreposto, a produção começa a ficar forte a partir do segundo semestre, do mês de julho e permanece até dezembro. Este é o melhor período para o comprador adquirir a hortaliça, já que encontrará com o preço mais em conta. No boletim apresentado do mês de setembro da Companhia Nacional de Abastecimento – Conab, o brócolis teve uma redução de preço de 30%, em relação ao mês anterior, nas principais Centrais de Abastecimento (Ceasas) do País.


16 ENTREPOSTO i outubro / 2017 | www.jornalentreposto.com.br

1º DE OUTUBRO: DIA DO VENDEDOR O dia do vendedor é comemorado aqui no Brasil, em 1º de outubro. Praticamente, umas das vagas que mais empregam no País. O Jornal Entreposto acompanhou de perto, um dia de trabalho do gerente de vendas da Frutamina, empresa localizada no pavilhão MFE-B, Box 1946, Eduardo Raymundo. Mas antes de relatar a rotina do dia a dia, é preciso conhecer um pouco da vida deste vendedor. Filho de João Mateus Raymundo e da Dayse Gaspari Raymundo, Eduardo veio de uma família de vendedores, já que seu pai e seu irmão exercem a mesma função. Desde pequeno, aos 16 anos, já vendia toda linha de congelados: polpas de frutas, legumes, isso de porta em porta para restaurantes, bares e hospitais. A ida para trabalhar na CEAGESP foi a convite do senhor João Mateus. “Meu pai sempre trabalhou na venda externa, comercializando maracujá, por muito tempo para a Pessini, que era umas das maiores empresas que existia por aqui. Isso há mais de 30 anos, sendo que ele já rodou em diversos comércios na CEASA e como em casa, sempre fomos vendedores, então, ele me trouxe para cá”, relembra Eduardo Raymundo. Hoje, já há oito anos atuando nesse setor no Entreposto, os três primeiros anos na Frutamina, Eduardo realizava vendas de mamão, principalmente o formosa e ficava também no descarregamento de carretas. “O dia a dia aqui é difícil e é corrido, pois, você chega cedo, não tem hora para terminar. Eu estou por aqui por volta das seis da manhã e não tenho horário para sair. Tem dias de se-

gunda a sexta-feira que eu chego em casa, às 8 horas da noite. É estressante, às vezes, você passa mais tempo com o pessoal do trabalho do que com a sua própria família”, disse. Casado há seis anos, pai de uma menina de cinco. Morador da região de Jundiaí, ele leva uma vida completamente diferente, fora dessa rotina atrelada. Em uma cidade tranquila, atividades como andar de cavalo, passeios, clubes e viagens são as coisas que ele mais procura realizar junto com a família. Porém, nesse sempre foi assim, o trabalho corrido e com uma alimentação não adequada já gerou alguns problemas de saúde. “Aqui, cada dia é um problema diferente. Às vezes, o caminhão que não chega com a mercadoria. Às vezes, é a venda que você precisa vender. Tem dia que você acha que vai vender muito e aí não vende e tem dia que você acha que será muito tranquilo e é nesse que você consegue vender”, ressalta Eduardo. O trabalho árduo, para quem acompanha de fora, é difícil de entender como é possível resistir a tudo isso. Entretanto, é preciso antes de tudo, amar a profissão. Como o empreendimento é pequeno, fazer um pouco de tudo traz algumas vantagens aos funcionários, por exemplo, de conhecer desde o início do trabalho do campo, saber qual é o melhor período do produto, entender de logística, emissão de nota fiscal. Mas para que isso tudo dê certo, o segredo, segundo Eduardo, está na formação da equipe que precisa ser boa, ser de confiança e acostumada com o ritmo da Ceasa. Além de uma empresa que te forneça todos os benefícios necessários.

TOPS DOS TOPS DA CEAGESP A CEAGESP comercializa diversos produtos para o Brasil inteiro e importa de mais de 18 países. De acordo com o balanço realizado pela SEDES - Seção de Economia e Desenvolvimento, em 2016, os três alimentos que obtiveram a maior movimentação foram, respectivamente, a laranja com 310 mil toneladas, seguido de perto pelo tomate 289 mil t, junto com a batata com 242 mil t. Já no primeiro semestre de 2017, os mesmos mantiveram as colocações do ano passado. Entretanto, quando se compara em volume financeiro, a situação é um pouco diferente. A maçã ficou de janeiro a dezembro de 2016, na primeira posição com R$618 milhões, deixando a laranja na segunda colocação com R$410 milhões e mamão com R$354 milhões na terceira posição. Os três que mais renderem financeiramente foram as frutas, tendo o setor como o principal no cenário geral. Representa mais de 50% tanto do ranking dos produtos em toneladas quanto financeiro.


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RECICLAGEM TAMBÉM É FONTE DE RECEITA PARA A CEAGESP

A SESAR - Seção de Serviços de Apoio e Reciclagem tem como atribuição zelar pelas atividades de limpeza, lavagem e higienização do ETSP, além do fomento da reutilização, reciclagem e do reaproveitamento dos resíduos gerados, dentro de uma visão de sustentabilidade. Com a reciclagem de madeira, papelão, resíduos de peixe, FLV - frutas verduras e legumes e doações do BCA, por exemplo, foi possível deixar de gastar em transporte e deposição em Aterro Sanitário ou Unidade de Compostagem R$ 473 mil, além do custo ambiental de tais ações. Além disso, no ano passado, foi arrecadado mais de R$ 75 mil para

a CEAGESP, através de boleto GRU ou depósito em conta bancária da CEAGESP. Em relação ao ano de 2015, o Entreposto teve uma diminuição de 11,076 % na arrecadação com a comercialização de materiais recicláveis. Em 2016, no entanto, no mesmo período, teve uma diminuição de 14,4% na geração de resíduos no ETSP, possivelmente seja reflexo da crise financeira que se agravou no Brasil em 2016. Com as doações do Banco CEAGESP de Alimentos às instituições cadastradas e com a reciclagem de resíduos, foi economizado, também, em transporte e deposição em Aterro Sanitário, além do custo ambiental com tal procedimento.

Exemplo Solidário ANIMAL

Augusto e Tico doam banana para os macacos do Santuário Ecológico Rancho dos Gnomos, Organização Não-Governamental, que acolhe animais silvestres vítimas de maus-tratos, oriundos de apreensões dos órgãos oficiais.


18 ENTREPOSTO i outubro / 2017 | www.jornalentreposto.com.br

cqh

A AGRICULTURA FAMILIAR PRODUZ 70% DOS ALIMENTOS CONSUMIDOS NO BRASIL? A afirmação de que a agricultura familiar produz 70% dos alimentos consumidos no Brasil é aceita por todos nós. A afirmativa é falsa, segundo o professor Rodolfo Hoffmann, grande estudioso do assunto, em artigo publicado na Revista Segurança Alimentar e Nutricional (volume 21 de 2014), que afirma ainda que não é necessário criar “estatísticas” sem sentido para mostrar a importância da agricultura familiar no Brasil. A Lei no 11.326, de 24 de julho de 2006, define o que é‘agricultura familiar’: Artigo 3º. Para os efeitos desta Lei, considera-se agricultor familiar e empreendedor familiar rural aquele que pratica atividades no meio rural, atendendo, simultaneamente, aos seguintes requisitos: 1. Não detenha, a qualquer título, área maior do que 4 (quatro) módulos fiscais 2. Utilize predominantemente mão de obra da própria família nas atividades econômicas do seu estabelecimento ou empreendimento 3. Tenha renda familiar predominantemente originada de atividades econômicas vinculadas ao próprio estabelecimento

O QUE O BRASILEIRO CONSOME? Todos os dias o agronegócio brasileiro e especialmente a produção de soja e milho é louvada, com razão, pela mídia e pelos políticos, pela sua grande e perseverante contribuição à balança comercial brasileira. Mas qual é a importância da soja e do milho no consumo do brasileiro? O IBGE faz periodicamente um levantamento do consumo doméstico dos brasileiros em diferentes regiões do Brasil, a POF – Pesquisa de Orçamento Familiar. O último foi realizado em 2008. Ele levanta 658 produtos, organizados em 19 grupos e 35 subgrupos. Afinal, quanto a soja e o milho contribuem para alimentar o brasileiro? A soja e o milho são imprescindíveis na produção de carne suína, frangos e ovos e na produção de óleo de cozinha. Os dados do POF mostram que o brasileiro consome 330 kg de alimento por ano. As bebidas, os laticínios, os cereais e as leguminosas (principalmente arroz e feijão) são os grupos de alimentos mais consumidos e respondem por 40% de todo o nosso consumo. As frutas e hortaliças respondem por 17%, as carnes por 8%, as aves e ovos por 5%. A grande parte dos laticínios e da carne que consumimos é o resultado do milagre

da transformação, pelos animais ruminantes, de capim em proteína e que permite ao Brasil ser competitivo. As outras carnes, suínos e outras, que dependem do fornecimento de soja e milho, representam 33% da carne consumida e 3% do alimento total. Aves e ovos são o outro alimento que exige soja e milho para a sua produção. Eles respondem por 5% do alimento consumido. Ainda temos os óleos de soja e milho e a gordura de porco. Os óleos e gorduras são 3% de todo o alimento consumido e os óleos de soja, milho e gordura de porco 2%. Resumindo, os alimentos, que dependem do fornecimento da soja e do milho: carnes suínas e outras - 3%, aves e ovos – 5%, óleos e gorduras – 2%, só respondem por 9% do consumo dos brasileiros. Esta análise é simplista, mas pode servir de alerta principalmente na definição de políticas públicas, especialmente para culturas como frutas e hortaliças, tão importantes na alimentação e na saúde dos brasileiros e na sobrevivência dos pequenos produtores. Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da CEAGESP

ou empreendimento 4. Dirija seu estabelecimento ou empreendimento com sua família. O professor Rodolfo Hoffmann avaliou os dados de Pesquisa de Orçamentos Familiares de 2008-2009, que levanta a contribuição dos diversos alimentos na nutrição da população brasileira de 10 anos ou mais, e chegou à conclusão que: 1. A produção da agricultura familiar corresponde a 21% do valor total das despesas com alimentos das famílias brasileiras. 2. É praticamente impossível avaliar, com precisão razoável, qual é a parcela da matéria-prima usada na produção dos alimentos consumidos no Brasil que se origina da produção da agricultura familiar. A produção de mandioca é um bom exemplo. Os dados do Censo Agropecuário de 2006 indicam que apenas 49% da produção de mandioca da agricultura familiar é vendida - mais da metade é consumida ou processada no próprio estabelecimento. Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da CEAGESP


VINTE ANOS SE PASSARAM Vinte anos se passaram desde a formação da equipe técnica de qualidade da CEAGESP até o ano de 2017. Naquela época, uma grande revolução estava ocorrendo na Secretaria da Agricultura de São Paulo, a quem pertencia a CEAGESP – Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo: a recriação, em novas bases, das câmaras setoriais. A maior parte dos participantes das câmaras então existentes eram funcionários do governo e os poucos participantes as utilizavam como ‘escritórios de despachantes’ para encaminhar solicitações ao governo. As novas bases restringiram a participação dos funcionários da Secretaria da Agricultura ao chefe da Comissão Técnica do produto, que reúne técnicos da pesquisa, da extensão e da defesa, mas sem direito a voto. Representantes de todos os setores, dos fornecedores de insumos à associação de supermercados, fazem parte das câmaras, e elegem o seu presidente. As decisões são por consenso. A administração burocrática das câmaras é da Secretaria da Agricultura. O trabalho começou com um estudo por técnicos das diferentes áreas da Secretaria da Agricultura, retratando a produção e a comercialização, a situação atual, a evolução, os problemas e desafios, as perspectivas futuras de cada produto ou grupo de produtos. O estudo foi então encaminhado a pessoas representativas, lideranças naturais de cada elo da cadeia de valoração – antes, durante e depois da produção. A Secretaria da Agricultura convocou uma reunião de trabalho para debater os resultados do estudo, acrescentar informações e definir os principais desafios e as estratégias para um futuro promissor. A Câmara Setorial de Frutas e também a de Hortaliças definiram como seus principais desafios para o futuro: a inexistência de padrões de qualidade, necessários à transparência na comercialização e à utilização de métodos que não necessitassem da presença do produto para a verificação da qualidade e à má qualidade das embalagens, grande causa de danos mecânicos aos produtos. Foi então criado o ‘Programa Paulista para a Melhoria dos Padrões Comerciais e de Embalagens de Hortigranjeiros’, um programa de adesão voluntária e de auto-regulamentação setorial. A CEAGESP, que foi encarregada por sua operacionalização, criou um setor específico e contratou técnicos. Estavam criados o agora denominado ‘Programa Brasileiro para a Modernização da Horticultura’ e o ‘Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento’, trabalhando no olho do furacão do hortinegócio – o Ceasa paulistano da CEAGESP. Uma parte dos resultados do nosso trabalho foi publicada e está disponível no formato impresso e digital. Todas as publicações visam facilitar a comunicação entre compradores e produtores e maior transparência na comercialização. Solicite na loja 7 do EDSED II as publicações e a quantidade dos seguintes temas: Normas de Classificação Abobrinha, Abacate, Anonáceas, Batata Doce Citros de Mesa, Lichia, Melancia, Melão, Mo-

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rango, Pêssego e Nectarina, Repolho, Vagem. Cartilhas Técnicas A Medida das Frutas, A Medida das Hortaliças, Barracão CEAGESP do Produtor, Manuseio Mínimo, Melões, Nota Fiscal do Produtor, O Caminho do Sabor, Pimentas, Rótulo – A Identidade do Alimento . Também estão disponíveis em formato digital as seguintes publicações: Normas e Classificação: Abacate, Abacaxi, Abobrinha, Alface, Anonáceas, Banana, Batata, Batata Doce, Berinjela, Caqui, Cebola, Cenoura, Citros de Mesa, Couve-Flor, Chuchu, Figo, Goiaba, Lichia, Mamão, Mandioquinha, Manga, Maracujá Azedo, Melancia, Melão, Morango, Pepino, Pêssego, Pimentão, Quiabo, Repolho, Tomate, Uva Fina, Uva Rústica, Vagem. Cartilhas Técnicas: Mosca Branca em Tomate, A Medida da Doçura das Frutas, A Medida das Frutas, A Medida das Hortaliças, Barracão CEAGESP do Produtor Cartaz de Variedades de Caqui, Cartaz de Variedades de Melão, É Tempo de Caqui, Frutas e Hortaliças-Fonte de Prazer e Saúde, abaritos de Avaliação de Qualidade, Manuseio Mínimo Melões, Nota fiscal do Produtor, O Caminho do Sabor, Pimentas, Produto em Ordem, Reclamação de Dívidas, Rótulo - A Identidade do Alimento. Acesse: www.hortiescolha.com.br - O Hortiescolha informa para 97 frutas e hortaliças e suas variedades: Guia de Identificação, Guia de Variedades, Tabela de Equivalência, Padrão Mínimo de Qualidade e Sazonalidade. Centro de Qualidade, Pesquisa e Desenvolvimento da CEAGESP cqh@ceagesp.gov.br 11 36433825

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20 ENTREPOSTO i outubro / 2017 | www.jornalentreposto.com.br

fenatran

FENATRAN: A MAIOR VITRINE DA CADEIA DO TRANSPORTE DE CARGAS DA AMÉRICA LATINA A Fenatran 2017 – Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Cargas aconteceu entre os dias 16 e 20 de outubro, no Centro de Convenções do São Paulo Expo. É um evento que ocorre a cada dois anos e está em sua 21ª edição. É a maior e mais completa vitrine de soluções integradas para toda cadeia do Transporte Rodoviário de Cargas da América Latina. Abrange os setores de fabricantes de caminhões; implementos rodoviários; pneus; gestão e rastreamento de frotas; autopeças; bancos e serviços. Estiveram presentes autoridades e representantes das principais entidades do setor. Segundo a organizadora, mais de 60 mil visitantes vindos de 27 estados do Brasil e de 61 países marcaram presença nos cinco dias de evento. O presidente da Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), Antonio Megale. “O Salão foi um grande sucesso, tanto de público quanto no resultado comercial. As marcas estão aproveitando o momento de alavancagem da economia para retomarem a produção que estava parcialmente paralisada, e os frotistas estão

aproveitando para renovar seus veículos”, afirmou. Megale. Cerca de 350 marcas apresentaram seus produtos e serviços. Como a empresa Thermo King, líder no setor de equipamentos de refrigeração para transporte no mundo todo. Entre as principais montadoras que participaram estavam a DAF, Ford, Iveco, MAN, Mercedes-Benz, Peugeot, Scania e Volvo. Com sinais de recuperação do setor, a edição da Fenatran 2017 teve início em meio a um ambiente de mais otimismo. Alguns indicadores divulgados, recentemente, mostram boas perspectivas para os negócios. Os bancos das montadoras e de instituições independentes, por exemplo, liberaram, de janeiro a julho deste ano, 54,1 bilhões para as operações de Crédito Direto ao Consumidor e leasing. Isso representa um aumento de 19% em 12 meses, segundo a Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras. Outro dado importante diz respeito ao emplacamento de caminhões e ônibus que teve alta de 8,2% na comparação das 4,5 mil unidades de setembro deste ano com as 4,2 mil do mesmo

mês de 2016, segundo dados da Anfavea. A produção de caminhões, em setembro passado, teve um aumento de 56,8% (7,6 mil unidades) em comparação ao mesmo período do ano passado. Na Fenatran ainda conteve Rodada de Negócios, promovida pela ANFIR em conjunto com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil), com a presença de compradores de empresas da Bolívia, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai. VW Constellation 25.420 é apresentado com suspensão pneumática Com suspensão traseira pneumática full air, conta com oito bolsões com suspensor eletropneumático do eixo auxiliar e sistema eletrônico de controle de nível. O resultado é um veículo ideal para atender a demanda de cargas sensíveis, que necessitam de maior conforto no transporte. Outra novidade que compõe esse conjunto é o eixo de apoio do tipo Pusher, posicionado à frente do eixo de tração, e com distância entre eixo de 2.800 mm

para atender à demanda de 30 pallets para a configuração de semirreboque três eixos convencionais ou espaçados (Vanderléia). Mesmo com entre eixo menor, a opção com suspensão pneumática conta com a mesma capacidade do tanque de combustível do consagrado VW Constellation 25.420 6x2 (615 litros), garantindo a melhor produtividade. A motorização é Cummins ISL de 420 cv de potência e 1.850 Nm de torque. A transmissão automatizada é ZF de 16 velocidades e o PBTC chega a 53 toneladas ou CMT de 57 toneladas. O veículo conta também com a opção de balança embarcada, sistema que realiza a leitura da carga nos eixos, apresentando os valores em um display localizado na cabine do motorista. Além da leitura da carga nos eixos, o veículo conta com opções de auxílio ao motorista durante a operação, como a otimização da tração do veículo, da distribuição da carga nos eixos e ajuste da altura da quinta roda para facilitar as operações de acoplamento do reboque. A MAN também apresentou

no Salão as novas versões da família Delivery. Além do elétrico e-Delivery, traz versões que vão de 3,5 a 13 toneladas, como Delivery Express, sob medida para entregas urbanas e os Deliverys 4.150, 6.160, 9.170, 11.180 e 13.180. Outra família que estiveram em exposição no Salão é a Constellation com várias versões. O protótipo VW Constellation 33.440 Tractor. A marca destaca ainda o 25.420 com suspensão pneumática para atender a demanda de cargas sensíveis, que necessitam de maior conforto no transporte e o 17.280 Tractor,na versão 4x2 sem Arla 32. Ainda na família Constellation, a MAN faz a estreia do pacote Robust, à venda a partir de janeiro de 2018, que se soma às já conhecidas linhas Trend e Prime e promete robustez necessária para quem precisa de um caminhão com durabilidade e baixo custo de investimento. FORD APRESENTA LINHA COMPLETA DE CAMINHÕES NA FENATRAN 2017 A Ford apresentou, na Fenatran 2017, uma mostra comple-


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ta das suas duas linhas de caminhões, Cargo e Série F, além de modelos vocacionais para diferentes tipos de aplicação, protótipos, um “show truck” e o Cargo Connect, o caminhão do futuro com avançadas tecnologias semiautônomas e de conectividade. O estande da Ford, com uma área de 2.200 metros quadrados, exibe 13 veículos divididos em três setores e identificados por cores: azuis – modelos de linha; brancos – modelos vocacionais; e vermelhos – protótipo e “show truck”. Os caminhões de linha são representados pelos modelos leves Cargo 816 e Cargo 1119, o médio Cargo 1519, os pesados Cargo 2429 Torqshift e Cargo 1933 Torqshift e o extrapesado Cargo 2842. Os modelos vocacionais, desenvolvidos para aplicações especiais, são o Cargo 1723 Torqshift com autotanque de gás, o Cargo 2629 6x4 betoneira, o Cargo 2429 6x2 Torqshift para bebidas e o Cargo 1723 8x2 Torqshift Kolector, com compactador de resíduos – o primeiro do mercado nessa configuração de tração com transmissão automatizada. A Série F é representada

pelo F-4000 4x4 ambulância para acesso a áreas remotas. O Cargo Connect é um caminhão equipado com tecnologias de sensores, câmeras, radar e outros recursos que trazem um novo nível de produtividade, controle, segurança e conectividade para o motorista e o gerenciamento da frota. Montado sobre um Cargo 2429 8x2 Torqshift, o primeiro da marca com essa configuração de tração, ele traz uma série de recursos semiautônomos com grande potencial de aplicação em veículos comerciais. Outra atração é o Boné Alerta, dispositivo inteligente equipado com sensores que monitoram sinais de sonolência do motorista para a prevenção de acidentes. Ele é equipado com sensores que monitoram os movimentos da cabeça e emite três tipos de alerta – vibratório, sonoro e visual – ao detectar sonolência, para o motorista fazer uma parada e descansar antes de seguir viagem. Ainda em fase de protótipo, o Boné Alerta não tem data programada de lançamento, mas a Ford demonstrou interesse em compartilhar a tecnologia com parceiros e clientes para viabilizar a sua chegada ao mercado.

MERCEDES-BENZ APRESENTA EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA PARA A LINHA ATEGO NA FENATRAN A linha de caminhões médios e semipesados Atego da Mercedes-Benz é reconhecida no mercado pela ampla versatilidade de uso nas mais diversas aplicações de transporte urbano, rodoviário e fora de estrada. É também uma linha cada vez mais sintonizada com as necessidades e exigências

dos clientes, o que poderá ser verificado com os lançamentos da marca na Fenatran 2017. No evento, foram apresentadas as novidades como o novo câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift G140-8K de 8 marchas e eixo HL-4 reforçado, de simples velocidade, para o Atego 2426 6x2, bem como a nova geração do Mercedes PowerShift para o Atego 2430 6x2 e o Atego 3030 8x2, com auxílio de partida em rampa e sensor de inclinação de via. O Paco-

te Robustez recebeu novos itens para as severas aplicações mistas e fora de estrada. Além disso, a Mercedes-Benz destaca na Fenatran caminhões Atego customizados para demandas específicas dos clientes. A linha Atego ganha um novo climatizador, mais compacto (75 mm mais baixo sobre o teto da cabina) e mais leve (menos 18 kg), porém com maior volume de água (mais 6 litros). Isso garante uma melhor aerodinâmica ao caminhão, com mais efici-


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ência e economia, além de mais conforto para os ocupantes. Os caminhões Atego ganham também um painel de instrumentos com novas funções: informações sobre pressão de turbina, tempo/consumo em marcha lenta, consumo em litros e alerta de velocidade. O painel disponibiliza informações em vários idiomas (português, inglês, espanhol, alemão e árabe), bastando configurá-lo no menu junto à tela. Essas novas características trazem vantagens como mais praticidade e melhor monitoramento do veículo. Na Fenatran, a Mercedes -Benz apresentou novas cores de cabinas do Atego, acompanhando as novas tendências de mercado, inclusive de automóveis, trazendo mais modernidade para essa linha de caminhões. Novas cores: Laranja Setter (metálica), Azul Griffon (metálica), Azul Rigel (metálica), Amarelo Lamec (sólida, com foco em modelos fora de estrada) e Cinza Galgon (metálica). DAF LANÇA MODELOS OFF ROAD 2018 COM VENDA EXCLUSIVA NA FENATRAN A DAF mostrou em sua apresentação durante as coletivas de imprensa da Fenatran 2017 seus inéditos para estrada de terra: os modelos XF 105 e CF85, fru-

tos de investimentos de R$ 50 milhões. Os projetos criaram modelos capazes de aguentar a severidade de indústrias como a canavieira e de celulose do Brasil. Lançamento 2018, os modelos podem ser adquiridos ainda este ano com exclusividade dentro da Fenatran, adiantou a marca. Os dois modelos são equipados com motor PACCAR MX 13, de 12,9 litros. O CF85 com potência de 460 cv e o XF105 de 520 cv. Entre os destaques dos novos veículos está a tecnologia Hill Start Raid, botão que auxilia na partida dos caminhões em ângulos difíceis de rampa. O presidente da DAF Caminhões Brasil, Michael Kuester explicou que a DAF participa de todas as edições do Salão desde sua chegada ao Brasil, em 2011. Entre outras novidades da companhia neste ano está a estruturação do banco de financiamento da montadora, investimento de R$ 100 milhões. Além disso, com objetivo de chegar a 33 pontos de atendimento até o final do ano, a DAF calcula ter investido mais R$ 200 milhões. Atualmente, a marca possui entre 5% e 6% de market share no Brasil, mas a intenção é aumentar essa participação com estratégias como o aumento de concessionárias. “No ano que vem queremos chegar a 10% de

fenatran

atuação no segmento, e pretendemos chegar a 45 concessionárias nos próximos cinco anos”, revelou o diretor comercial da companhia, Luis Gambim. SCANIA TRAZ CAMINHÃOSHOW STREAMLINE R HIGHLINE 620 6X4 Tradicionalmente, a Scania também exibe seus potentes e econômicos motores na Fenatran. Na edição 2017, estiveram presentes três blocos: dois lançamentos, o V8 de 620 cv do Super Rodotrem de 11 eixos e o novo propulsor de 13 litros com potências de 450 cv ou 510 cv; além do motor industrial V8 a gás para geração de energia elétrica. No estande da montadora, foram representados por onze caminhões expostos, de todos os segmentos de atuação. A grande atração, o caminhão-show Streamline R Highline 620 6x4, estilizado e preparado especialmente para a Fenatran 2017. Os outros 10 veículos foram: Streamline R Highline 510 6x4 e Streamline R Highline 450 6x2 (lançamentos com novas motorizações), o Super Rodotrem Scania R 620 V8 6x4 (lançamento para composição de 11 eixos e 91 t), P 310 8x2 (semipesado campeão de vendas da marca), Streamline G 360 6x2, R Highline 440 6x2, Streamline R 440 8x2,

Streamline R Highline 480 6x4, e os fora de estrada G 480 8x4 (da nova gama para mineração Heavy Tipper) e G 480 6x4. IVECO LANÇA SÉRIES COMEMORATIVAS DOS 20 ANOS DA MARCA NO PAÍS A IVECO completa 20 anos de operação no país e apresenta,

na Fenatran 2017, novas opções dos caminhões nas linhas Daily e Tector, séries personalizadas da Daily e do Hi-Way, modelo extra -pesado premium da marca. Na pré-abertura do Salão, a IVECO anunciou o investimento de US$ 120 milhões no desenvolvimento de novos produtos nos próximos 24 meses. “Os visitantes puderam ver de perto o que estamos preparando para incrementar nossa linha de produtos”, afirma Ricardo Barion, diretor de Marketing da IVECO para a América Latina. A nova Daily City 30S13 chega nas versões chassi cabine e furgão, pronta para atender o mercado de cargas fracionadas em centros urbanos com restrições de circulação. O modelo estará à venda a partir do primeiro trimestre de 2018. Na linha Tector, a fabricante traz além do recém-lançado Tector Auto-Shift, os modelos 80-190 e 110-190, que serão comercializados a partir do último trimestre de 2018. Com isso, a marca reforça a presença no segmento de médios, que engloba aplicações urbanas e específicas, como distribuição de bebidas, construção civil, entre outras. PEUGEOT APOSTA NA FENATRAN PARA GANHAR MERCADO DE UTILITÁRIOS LEVES Com modelos como o Peugeot Expert e Peugeot Boxer a marca francesa mais conhecida no Brasil por seus modelos de


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passeio quer crescer na linha de utilitários leves. Mas a ideia é ganhar público, também, com o oferecimento dos serviços de pósvenda (o programa Peugeot Total Care), que ganham atrativos especiais para os clientes donos de utilitários. “Queremos encantar nossos clientes com a qualidade dos produtos e dos serviços pósvenda”, explica a vice-presidente da Peugeot para América Latina e diretora geral para o Brasil Ana Theresa Borsari. O momento é bom para a montadora no país, já que entre 2015 e 2017 foram 28 novas concessionárias inauguradas no Brasil. Entre os atrativos está por exemplo o Renova Peugeot,

programa que garante recompra do carro pela marca na hora de trocar de veículo. “Na Europa, somos líder no segmento de utilitários leves – disse a executiva - e temos grandes planos para o Brasil, pois oferecemos o veículo certo para cada tipo de atividade. Aproveitamos a Fenatran, também, para lançar a nova fase do Total Care, o Total Care Pro, com atrativos especiais para donos de utilitários, como o consultor de veículos, garantia do veículo lavado pós-revisão e possibilidade de pagamento de parcelas por boletos”. Dentro da Fenatran a Peugeot exibe toda sua linha de veículos comerciais. O furgão Expert,

construído na mesma base do SUV Peugeot 3008, será comercializada na FENATRAN em condições especiais, a R$ 79.990. Para cargas maiores, a nova Boxer prevista para 2018 tem capacidade para 2700 kg. VOLVO TRAZ EDIÇÃO ESPECIAL DO FH O estande da Volvo, na Fenatran, foi apresentado uma série de novas soluções em transporte. Combinadas com os avançados caminhões e as novas tecnologias, elas formam a oferta total de negócios da marca. No estande da Volvo estiveram expostos 11 caminhões da marca, a começar pelo Performance Edition, uma

edição especial do FH, dando inicio a comemoração dos 90 anos da Volvo Trucks. “É uma série limitada de veículos exclusivos, repletos de novas tecnologias e com uma configuração única para celebrar esta data e o melhor caminhão do mundo”, diz Daniel Mello, gerente de marketing da Volvo no Brasil. Também estará exposto um dos primeiros modelos de caminhões da Volvo, o Série 2, produzido em 1928. A Volvo exibe ainda o primeiro caminhão autônomo já testado em uma operação real e comercialmente viável para o setor de transporte no Brasil. O novo veículo é dirigido também para o segmento sucroalcooleiro, um

dos mais importantes do agronegócio. A empresa reforça sua posição de líder mundial em segurança veicular, ao apresentar uma nova e ampliada oferta de pacotes de segurança para a linha F de caminhões. Agora, os transportadores podem customizar suas necessidades de segurança da frota com cinco pacotes, cada um deles com uma configuração diferente de tecnologias.


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