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Clube do Ambiente

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Visita ao Centro de Investigação da Manhiça

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No dia 17 de Novembro, os alunos do 12º A, Antuia, Diane, Eurídice, Karem, Pedro, Raj e Shámila, acompanhados pela professora de Biologia Ana Besteiro, foram visitar o Centro de Investigação da Manhiça.

A visita enquadra-se no âmbito da Área de Projecto, em que os alunos estão a desenvolver o tema: a Malária.

O Centro dedica-se sobretudo ao estudo da Malária, visto que esta é uma doença endémica não só na área circundante a este centro, mas também em todo o território moçambicano e em muitos países de clima tropical e sub-tropical.

O Centro dedica-se também a outras investigações como o estudo a pneumonia, da tuberculose e de outras doenças infecciosas.

O Centro recebe apoio da Cooperação Espanhola e enquadrase num grupo de centros de investigação dos países pertencentes à INDEPTHCE que também estudam estas doenças, com os mesmos objectivos.

O Centro possui cinco laboratórios muito sofisticados, quatro dos quais servem de apoio ao Hospital da Manhiça. AB

Clube do Ambiente

O Clube do Ambiente e da Ciência integra-se nas actividades de complemento curricular organizadas pela EPM-CELP, e tem como objectivo sensibilizar os alunos e a comunidade escolar em geral para aspectos ligados ao ambiente e à ecologia.

Funciona às 3ª feiras, das 15:45 às 16:30 e é orientado pelos monitores Ana Catarina (professora de Ciências) e Pedro Malheiro (professor de Físico-Química)

Os alunos do Clube pretendem dar a conhecer o seu trabalho e, para isso, escreveram os seguintes textos:

“Os alunos das aulas do Clube do Ambiente e da Ciência ajudam o Ambiente, porque a Terra pode desaparecer por causa da poluição.

Nós fazemos muitas experiências. Eu gosto muito de estar neste Clube. É muito divertido.” Manita e Inês (4º A)

“Gosto muito. Aqui nós aprendemos a fazer experiências com os nossos professores ”(Anissala,4º D)

“Nós, os guardiães do ambiente, todas as terças-feiras às 15:45, nos reunimos no laboratório de Biologia e Geologia. Com a ajuda dos nossos professores Ana Catarina e Pedro Malheiro realizamos experiências e trabalhos ecológicos como a reciclagem e a reutilização de certos materiais de plástico e de papel. Tudo isto serve para demonstrar que somos amigos do ambiente e que queremos preserválo. Nós os guardiães do ambiente adoramos partilhar momentos científicos, no Clube do Ambiente e da Ciência, realizando experiências diversas” (Francisco e Yanick, 6º A)

LOGÓTIPO Clube do Ambiente

No sentido de encontrar uma identidade gráfica, o Clube do Ambiente, promoveu um concurso intitulado “À PROCURA DE UM LOGÓTIPO”.

Houve pouca participação, mas a turma do 6º Ano-” A “ foi uma excepção, pois contrubui com muitos desenhos. No final, prodedeu-se a uma votação, tendo o aluno Francisco Novela sido o vencedor.

O logótipo escolhido representa o Planeta Terra a ser protegido por um cordão humano de meninos de todos os continentes e raças, que assim impedem a poluição do planeta.

Parabéns! O Efeito gráfico é muito bonito!

A direcção do “Clube do Ambiente! agradece a todos os participantes e espera uma maior adesão em futuros concursos. ACC

SAÚDE.. SAÚDE.. UMA PREOCUP AÇÃO DE AÇÃO DE T ODOS ...

1 de Dezembro Dia InterDia Inter nacionalnacional da SID A

Passaram já 26 anos desde que se diagnosticaram os primeiros casos de SIDA no Mundo. Na década de 80 este era um diagnóstico dramático, quase equivalendo a uma sentença de morte.

Muito se estudou e investigou ao longo deste quarto de século, tornando mais leve o estigma da doença. Contudo, deve ser dito que ainda não se descobriu cura nem vacina para a evitar.

Estima-se em 40 milhões o total no mundo inteiro de casos com HIVSIDA, dos quais mais de 90% vive nos chamados Países “em vias de desenvolvimento”. Milhões de doentes já morreram e continuam a morrer, principalmente nestas nações onde as condições de vida são tão precárias. Moçambique é um destes países.

A EPM-CELP tem vindo ao longo dos últimos anos a assinalar este dia através de várias acções que envolvem alunos, professores, funcionários e mesmo a comunidade. E não é só neste dia. Ao longo de todo o ano, desenvolvem-se actividades que mantêm viva a luta contra o sida e educam toda a comunidade escolar. Cada um de nós é sujeito e objecto nesta cadeia de divulgação e informação.

A EPM-CELP tem promovido debates, palestras, filmes, peças de teatro, inquéritos alusivos ao HIVSIDA, em que todos participam. Há um programa de Educação Sexual em que este tema também é abordado desde cedo com os alunos. Os próprios alunos fazem trabalhos e debates entre eles sobre esta doença.

A Escola tem recebido e oferecido escolaridade a crianças órfãs de pais vítimas de Sida, e promove também educação para a saúde a membros da Comunidade nesta área, no âmbito de um protocolo celebrado com a NESON.

PS

Despistagem do vír us HIV na EPMus HIV na EPM- CELP

Realizou-se no dia 29 de Novembro uma acção de despistagem do vírus do HIV na população escolar, coordenada pelo Gabinete Médico Escolar e com ligação com o Laboratório UNIV.

Esta acção abrangeu cerca de 60 trabalhadores da nossa Esco-la, uma percentagem bem grande dos funcionários.

De salientar que foi garantida a confidencialidade dos resultados : a colheita do sangue para análise foi feita na Escola, no Gabinete Médico, por uma Técnica do Laboratório. Os resultados foram entregues individualmente e em envelope selado a cada um dos trabalhadores.

Esta acção reveste-se da maior importância num momento em que a SIDA em Moçambique atinge cerca de 16,2% da população adulta. A tendência desta epidemia é continuar a crescer se medidas drásticas não forem tomadas para a

4contenção da mesma, o que passa não só pela prevenção, como também pelo tratamento das pessoas infectadas com o vírus.

É sabido que a SIDA não é por si uma doença mas um síndrome que provoca uma deficiência a nível do sistema imunológico, tornando o organismo vulnerável ao ataque de doenças oportunistas tais como a tuberculose, a malária e outras, o que o vai debilitando progressivamente. A detecção inicial do vírus em fases precoces da infecção possibilita uma intervenção que, não sendo curativa, permite manter o organismo numa situação de equilíbrio entre a carga viral e os mecanismos imunitários. Os medicamentos que permitem a manutenção do estado de saúde do organismo, mesmo na presença do vírus HIV são chamados antiretrovirais e actuam por inibição da replicação do vírus no corpo humano.

Embora em Moçambique o tratamento com antiretrovirais não seja muito abrangente – apenas 20000 pessoas infectadas têm acesso aos medicamentos – quando existe esta possibilidade a pessoa com HIV pode manter-se saudável e com uma vida activa normal durante muitas décadas.

É por esta razão e pela oportunidade daqueles que quiserem de terem acesso ao tratamento, que por amor a si próprio e por respeito aqueles que connosco convivem, temos o dever e obrigação de fazer o teste.

Outra razão para fazer o teste prende-se com a prevenção: o conhecimento da nossa situação relativamente ao vírus determina o tipo de comportamento que devemos ter no exercício da nossa sexualidade: o uso do preservativo é hoje em dia uma necessidade imperiosa devido às proporções que a epidemia atingiu em Moçambique.

...E DE CAD A UM DE NÓS

Dia Mundial da diabetes

Assinalou-se, no passado dia 14 de Novembro, o dia Mundial da Diabetes. A aluna Denise Reis, do 12º C, quis deixar-nos o tesmunho da sua “convivência” com esta doença. No auditório Carlos Paredes deu-nos uma pequena palestra sobre a diabetes e as suas implicações, cujo texto passamos a transcrever.

A diabetes é uma doença do Pancreas

A diabetes é um problema no metabolismo do açúcar no organismo, em que o açúcar do sangue é eliminado na urina, em vez de ser usado como nutriente.

Existem, no entanto, diferenças na causa e na gravidade deste problema, razão pela qual é habitual referir os diferentes tipos de diabetes. Os dois mais comuns são a diabetes tipo 1 e a diabetes tipo 2. Distingui-las uma da outra nem sempre é fácil.

A diabetes do tipo 1 é também chamada diabetes insulinodependente, porque aqueles que a têm dependem da insulina para sobreviver. Geralmente afecta as pessoas mais jovens.

A diabetes do tipo 2 ou diabetes não-insulino-dependente, geralmente afecta idosos. Pode surgir com diferentes graus de gravidade que pode mudar com o tempo. A diabetes do tipo 2 pode, pois, não requerer tratamento com insulina nas fases iniciais, mas a insulina pode eventualmente tornar-se a melhor escolha, simplesmente porque outros tipos de tratamento se tornam gradualmente inadequados.

Escolhi este tema para o meu trabalho da Área de Projecto porque sou portadora da doença e acho que ela não tem merecido a importância devida. Muitas são ainda as pessoas que pensam que a diabetes se contrai pelo contacto directo com uma pessoa infectada e na verdade as coisas não são assim.

Desde os dois anos que tenho este pequeno “monstro” a apertarme o pâncreas e, de tudo o que me lembro, o que mais me marcou foi sem dúvida o olhar de pena das pessoas sempre que sabiam que eu tinha diabetes. Até hoje isso ainda me machuca por dentro.

Não gostava de ir às festas de anos dos meus amiguinhos de infantário, porque sabia que tinha sempre a mãe deles em cima de mim para me dar uma palmadinha na mão, se eu resolvesse levar à boca um bolito. Como não percebia o porquê daquilo tudo, chorava, revoltava-me e vingava-me quando chegava a casa, trincando o queijo com toda a força que os meus dentes permitiam.

Recordo-me com nitidez de ter perguntado variadas vezes à minha mãe porque é que eu tinha de ser diferente. Porque razão tinha de ser constantemente picada e porque é que às vezes doía tanto. Com o tempo, aprendi que nenhuma das minhas perguntas tinha resposta e que este monstro só iria morrer comigo.

“És diabética? Nunca pude imaginar, pareces tão saudável!”. Sou diabética SIM mas também

posso correr, saltar, rir e brincar. Tenho tanto direito à vida como qualquer um de vós. Cuido com muito carinho e respeito dos meus amiguinhos, faço exercício quase diariamente, evito o açúcar e controlo a glicemia de manhã e à noite para poder dormir com os anjinhos.

É claro que esta doença não é tão negra como a pintam, de facto se isto for bem controlado até podemos beber uma Coca-Cola (que o professor Victor tanto gosta) ou comer um chupa-chupa para nos adoçar a boca e o espírito. Se tivermos tudo sob controlo podemos fazer umas asneiras de vez em quando. Claro que se fizer isso terei que me injectar mais uma ou duas vezes, mas o que é que isso importa para quem se injecta há 16 anos?!

Sim, mais uma vez vos digo: “Tenho diabetes e sou igual a vocês.”. Hoje em dia faço de tudo para não ficar sem os olhos ou sem os dedinhos dos pés e, apesar de saber que um dia isso pode eventualmente acontecer, vivo um dia de cada vez, com a certeza de que neste momento sou bastante feliz.

Se sou diabética?! NÃO. Estou diabética! Denise Reis

Integrada nas comemorações do VII aniversário da EPM-CELP, realizou-se no dia 23 de Novembro, quinta-feira, uma sessão solene que contou com a presença do sr. Embaixador de Portugal, de convidados, encarregados de educação, docentes, funcionários e alunos desta escola.

Às 9:30 começaram a chegar os convidados que foram recebidos na entrada principal da Escola pelos alunos finalistas.

No átrio principal da escola os alunos da Educação Pré-Escolar actuaram, cantando o hino da Escola. Os convidados foram conduzidos ao auditório por volta das 10:00, onde o grupo dos “Pequenos Violinos” tocou duas músicas a simbolizar a aliança entre Portugal e Moçambique, presente na nossa Escola: “Sintome Orgulhoso de ser africano” e “A casa portuguesa”. A actuação dos pequenos violinos continuou com a execução da obra “Over the Rainbow de H. Arnold e Perpetual Motion, de Susuki.

Cerca das 10:30 o Dr. Calane da Silva proferiu uma oração de sapiência subordinada ao tema “Instrução e Pedagogia da Amorosidade num contexto

Os 7 Anos da EPM-CELP Sessão Solene

Intercultural”, onde sublinhou a importância dos valores ligados ao Ser que devem reger qualquer projecto educativo. Referiu a importância da educação na história da humanidade e os valores que foram sendo veiculados ao longo dos tempos. A prelecção culminou com um momento comovente em que foi lançado um juramento ético que deverá ser de todo aquele que pretende ser veículo de uma nova pedagogia centrada no ser e nos valores humanos.

Seguiu-se a entrega de diplomas aos alunos finalistas pela coordenadora do ensino secundário. O presidente da comissão de finalistas agradeceu

diplomas de dedicação aos docentes e funcionários que se distinguiram pelo seu empenho e dedicação ao trabalho na EPMCELP.

Seguiram-se os discursos da Presidente do Conselho Directivo Dra. Albina Santos Silva, do Presidente da Associação de Pais e o discurso do Dr. José Freitas Ferraz, que fechou a sessão no auditório.

soltando um “grito académico” que foi secundado pelos restantes alunos finalistas.

A sessão continuou com a entrega dos diplomas do quadro de excelência relativas ao ano lectivo 2005/2006 pelas coordenadoras do 1º, 2º e 3ºs ciclos que entregaram os diplomas aos alunos respectivos.

Também foram entregues bolsas de mérito a alunos e

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Inangurou-se em seguida uma exposição de pintura e desenho cujos trabalhos foram realizados pelos nossos alunos e pelos alunos da escola nacional de artes visuais, num workshop orientado pelo mestre Shikhany, conhecido pintor moçambicano.

Os 7 Anos da EPM-CELP Magusto

Ao longo das semanas que antecederam o dia 24, os preparativos foram-se intensificando à medida que o dia da festa se aproximava: os alunos requisitavam aparelhos para ensaiarem as músicas e as danças que iriam apresentar, a equipa encarregada da organização da festa desdobrava-se entre o embelezamento da Escola, os contactos com os fornecedores da comida, a aquisição de material, a elaboração de convites, os ensaios com os alunos…com tanta azáfama era impossível ficar alheio ao que se iria passar.

No dia 24, muito antes da hora marcada, os ânimos já estavam ao rubro, a ansiedade era muita. No palco, preparado para o efeito, faziam-se os últimos testes de som.

As actuações começaram pouco depois das 17:00 e prolongaram-se até depois das 20:00, com um programa intenso que se repartiu em três partes: a primeira hora foi dedicada aos alunos do Pré-Escolar e do 1º ciclo. A Tuninha do Sol e Dó abriu a festa com as canções “A Pinguim vaidosa” e “O Castanheiro”. Seguiram-se duas canções entoadas pelos alunos do Pré-escolar e 1º ano, acompanhados dos respectivos professores. O Grupo folclórico infantil da EPM dos alunos do 2º ano actuou de seguida, tendo o 3º ano representado uma peça de teatro em torno da lenda de S. Martinho. Os alunos do 2º e 4º anos fecharam a 1ª parte com uma canção “A Borboleta linda”.

A segunda parte esteve a cargo do 2º ciclo – o grupo de artes marciais, um grupo instrumental, uma dança moderna, uma canção e uma dança folclórica abrilhantaram a segunda hora do espectáculo.

A partir das 19 foi a vez do 3º ciclo, do secundário, dos funcionários e dos professores mostrarem os seus dotes.

Os pais e convidados, espalhados pelo recinto, assistiam às actuações dos seus filhos. A noite de Verão – bem mais quente que o Verão de S. Martinho – convidava a “ir estando”, entre uma conversa, uma bifana, um pedaço de entremeada ou de chouriço e umas castanhas assadas. Os gulosos viram-se na obrigação de quebrar o regime (e não se fizeram rogados!) e provar algumas das tantas (segundo apuramos eram cerca de 90 sobremesas diferentes) e tão boas sobremesas gentilmente oferecidas pelos alunos, com a finalidade de angariar receitas para os finalistas. Ficaramnos os olhos naquelas que não conseguimos comer.

Um fim de tarde bem agradável que honrou todos os que nele se empenharam… TN

Os 7 Anos da EPM-CELP

As comemorações do 7º aniversário da EPM-CELP envolveram toda a comunidade escolar durante aproximadamente um mês. Em jeito de balanço, deixamos aqui alguns depoimentos de algumas pessoas que contribuíram para levar este evento a bom porto.

Judite Santos Coordenadora do Grupo de Trabalho JS – De facto, mas felizmente contámos com a colaboração de todos e em particular dos coordenadores de ciclo, do Centro de Recursos e do Centro de

Pátio das Laranjeiras – Como coordenadora do Formação e claro, com uma supervisão muito especial grupo de trabalho criado para a organização da festa da Dra. Albina que esteve presente sempre que julgou de aniversário da Escola, fale-nos um pouco da oportuno. metodologia seguida.

Judite Santos – Inicialmente fizemos uma reunião Ana Castanheira em que definimos um programa base e a partir daí Responsável pela Logística e criámos vários grupos de trabalho, aos quais foram Preparação da Sessão Solene atribuídas tarefas. A professora Adilene responsabilizou-se pela parte da decoração, o Pátio das Laranjeiras – Como responsável pela professor Azevedo e a Dra. Alda Faria, sob a logística e preparação da sessão solene, teve em mãos supervisão da Professora Margarida Vaz, trataram da uma grande responsabilidade. parte da alimentação, o espectáculo ficou a cargo da Ana Castanheira – Sim, há pouco tempo que estou professora Cláudia e a parte da logística da Sessão na Escola e foi a primeira vez que estive na organização solene, da professora Ana Castanheira. Houve sempre de um evento desta dimensão. Foi uma prova de fogo. a preocupação de adequar as tarefas às Mas, apesar da minha inexperiência, a avaliação global características das pessoas. Depois íamos fazendo é bastante positiva. reuniões para fazer o ponto da situação. PL – Mas sentiu-se apoiada.

PL – Numa festa deste género, há sempre AC – Sim, houve ajuda por parte de algumas pessoas necessidade de estabelecer contactos com a que tinham estado ligadas à organização da festa em comunidade, a vários níveis. anos anteriores. E os alunos do 12º ano colaboraram

JS– Sim, coube ao grupo responsável pela sessão imenso a nível do protocolo, na sessão solene. solene e pela logística contactar com os fornecedores, PL – Globalmente, como avaliaria esta participação? fazer encomendas, fazer inventariações, tratar das AC – Foi muito enriquecedora. A nível da organização, rifas… a divisão de tarefas resultou muito bem porque a

PL – O dinheiro das rifas revertia a favor dos alunos responsabilidade foi descentralizada. E o número de finalistas. pessoas que aderiu às comemorações superou em

JS – Sim, e a Escola ofereceu os prémios, pelo muito as minhas expectativas. que foi necessário averiguar quais seriam os prémios mais adequados, enfim, uma série de coisas que exigiram vários procedimentos que foi preciso levar Fátima Monteiro em conta. Mas a maior parte das actividades era Sector de Alimentação transversal, pelo que implicava a participação integrada de várias pessoas. PL – E nem só das pessoas que faziam parte da comissão. JS – Exacto, este ano houve a preocupação de implicar o maior número de pessoas possível, desde o primeiro ciclo, professores, funcionários, alunos e depois, no magusto, professores e funcionários. PL – A organização de um evento desta natureza Pátio das Laranjeiras – A D. Fátima teve uma participação activa na festa. Fátima Monteiro – Sim, estive na parte das comidas, a assar frangos e castanhas. PL – Pôde acompanhar a festa bem de perto. FM – Estivemos das 16.30 às 20:00. As pessoas procuram muito sobretudo as castanhas, que é uma

é uma tarefa de muita responsabilidade. 8

coisa que não se encontra muito por cá. É muito bom que a Escola faça este Magusto... É uma oportunidade para que as pessoas as possam comprar!

PL – Foi, então, uma área muito concorrida.

FM – É verdade, havia sempre muita gente. E nós éramos 7 ou 8 pessoas a assar. Mas fomo-nos ajudando uns aos outros para que tudo corresse bem e para que as pessoas não tivessem que esperar.

PL – Gostaria de acrescentar alguma coisa, para terminar?

FM – Gostava de dizer que estas festas são sempre bem-vindas, para podermos conviver com os pais e com os nossos alunos. É sempre muito agradável.

Cláudia Costa Sector de Animação Cultural

Pátio das Laranjeiras – Coube-lhe coordenar o grupo responsável pelo espectáculo e pelas actividades dos alunos. Era uma grande equipa? Cláudia Costa – Sim, trabalhámos em conjunto: eu, a professora Odete, a professora Mariana e a educadora Célia. Mas houve ainda outras pessoas que colaboraram, como as pessoas ligadas ao som e à música, e ainda os professores cujos alunos participaram no espectáculo. PL – E como foi feita a selecção dos alunos ou grupos participantes? CC – Alguns alunos auto-propuseram-se em grupo ou individualmente, mas houve casos, especialmente a nível do pré-escolar e do 1º ciclo, em que foram os professores que seleccionaram os seus alunos. Depois desta primeira fase, houve todo um acompanhamento, por parte dos professores de música e dos professores que acompanhavam os seus alunos, no sentido de garantir alguma qualidade. Mas houve sempre o cuidado de evitar que o aluno se sentisse desmotivado ou desvalorizado, por isso, mais do que impedir que participassem, estimulou-se a progressão e o aperfeiçoamento. PL – Foi um processo cuidadosamente preparado. CC – De facto, começámos mais ou menos três semanas antes e, para o final, o ritmo tornou-se mais intenso. Mas houve ensaios que começaram muito antes disso. PL – E em jeito de balanço? CC – Foi positivo. O espectáculo correu bem, houve uma boa organização e uma boa gestão do tempo e, apesar de haver aspectos a melhorar, pode-se dizer que houve progressão relativamente aos anos anteriores.

Adilene Gudo Sector de Decoração de Espaços

Pátio das Laranjeiras – De que modo participou na organização da festa? Adilene Gudo – Participei como responsável pela decoração, quer da sessão solene no Auditório, quer do Átrio e da parte exterior. PT – Começaram os preparativos com quanto tempo de antecedência? AG - Começámos mais ou menos um mês antes, com os alunos do 5º, 7º e 8º anos, na pintura de galos de Barcelos, castanhas e flores. Tivemos também um grande apoio por parte dos professores do 1º ciclo que trabalharam com os alunos nos enfeites de papel. No dia da festa, contámos ainda com a colaboração de vários professores e alunos. PT – E como avalia os resultados? AG – Correu tudo muito bem, as tarefas foram bem distribuídas e conseguimos terminar tudo antes da hora prevista. PT – Satisfeita? AG – Muito, as pessoas gostaram dos resultados e foi uma experiência muito gratificante.

Frederico Costa Pinto Presidente da Comissão de Finalistas

Pátio das Laranjeiras - Qual foi o papel dos finalistas nas comemorações do 7º aniversário da Escola? Frederico Pinto - Os finalistas estiveram envolvidos tanto na sessão solene como no magusto. Em relação à sessão solene, foi-nos dada a tarefa de fazer o protocolo, receber os convidados e os pais e encaminhá-los para os respectivos lugares no auditório. Ao longo da sessão recebemos também os nossos diplomas de finalistas e lançámos o nosso grito académico que ensaiámos durante duas semanas. Estávamos entre o nervoso e o muito excitados, mas felizmente correu tudo bem… PL - Em relação ao Magusto, fale-nos do que fizeram. FP - Estivemos no parrot a vender as sobremesas que foram oferecidas pelos encarregados de educação de alguns alunos e vendemos rifas. PL - Como conseguiram os prémios que rifaram? FP - Quase todos os prémios nos foram oferecidos pela Escola e assim tivemos um lucro muito grande. PL - Em números isso representou…? FP - Dezasseis milhões foi o que conseguimos entre as sobremesas e as rifas... Foi o melhor ano de sempre, estamos muito satisfeitos. 9 EM e TN

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