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1º Dezembro

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Regresso às Aulas

Regresso às Aulas

RESTAURAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA EM 1640

D. João IV, Duque de Bragança foi então aclamado rei de Portugal, inaugurando a última dinastia da monarquia portuguesa - a dinastia de Bragança.

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Comemora-se em Portugal, no dia 1 de Dezembro, a Restauração da independência do país, facto único na história portuguesa.

Não obstante a perda da independência ter sido quase uma realidade entre 1383 e 1385, devido à crise provocada pela sucessão de D. Fernando, a verdade é que o sentimento nacionalista prevaleceu sobre o maior poderio militar do exército castelhano e a Batalha de Aljubarrota tornou-se um marco incontornável da história portuguesa.

Ora, entre 4 de Agosto de 1578, data do desaparecimento de D. Sebastião, e 1580, ano da morte do cardeal D. Henrique, foi precisamente o desvirtuamento dos valores que consagram a individualidade de uma nação o móbil que levou a um desfecho diametralmente oposto ao registado naquele período mais recuado. De facto, perante uma nova crise sucessória, já que D. Sebastião e o cardeal D. Henrique não tinham descendência (o primeiro por descuido político, o segundo por ser um membro da Igreja), os aliciamentos de vária ordem feitos pelos espanhóis aos grupos privilegiados da nação portuguesa foram mais fortes que o sentimento nacionalista, que apenas no povo continuava presente. Não admira, por isso, que nas Cortes de Tomar, de 1580, Filipe II, de Espanha, tenha tomado posse como rei de Portugal, com o título de D. Filipe I, pondo fim à Dinastia de Avis e inaugurando uma nova Dinastia, a Filipina.

Nas Cortes, o novo rei afirmou a união dinástica, embora jurando alguma autonomia para Portugal, cumprida no início do seu reinado, embora no final do mesmo, e já marcadamente com os seus sucessores, Filipe II e Filipe III, de Portugal, a situação resvalasse para uma tirania, com o propósito último de apagar os privilégios anteriormente jurados, e levar Portugal, para além da unidade dinástica, à unificação institucional.

Perante esta situação, a nobreza , o clero, e, também, a burguesia, começaram a ver que tinham caído num engodo e, aos poucos, o sentimento nacionalista sobe das camadas populares para as camadas superiores da sociedade portuguesa. O clero começa a mover influências, a nobreza arquitecta a revolta e o povo conferirá massa humana à mesma. Rodeada de problemas político-económicos, internos e externos, com apenas uma representante do rei a governar o reino português, a duquesa de Mântua, a Espanha de 1640 torna-se um alvo relativamente fácil para uma bem estruturada revolta portuguesa, que tinha como objectivo a restauração da independência do país.

Assim, no dia 1 de Dezembro de 1640, e já depois de se ter convencido o duque de Bragança, D. João, a assumir os destinos do país, um grupo de destacados nobres portugueses introduz-se no Paço da Ribeira, residência oficial da duquesa, manieta os soldados reais e vem à varanda principal proclamar D. João como novo rei de Portugal. Terminava, assim, o domínio espanhol sobre Portugal, tendo a revolução sido recebida pela população portuguesa com enorme júbilo. D. João fica com o título de D. João IV e inaugura-se uma nova Dinastia, a de Bragança.

Espanha não se dá por vencida e durante vinte e oito anos irá tentar pôr fim à revolução. Contudo, sem forças para acorrer a mais este problema, não lhe restará outra alternativa senão aceitar os factos e, a 13 de Fevereiro de 1668, é assinado o Tratado de Lisboa, entre D. Afonso VI de Portugal e Carlos II de Espanha, que põe fim à Guerra da Restauração e regista o que na prática já se tinha efectivado a 1 de Dezembro de 1640, a restauração da independência de Portugal. ND

CAMPANHA DE DOAÇÃO DE SANGUE NA EPM-CELP VISITA À EXPOSIÇÃO DE BONECAS DE CAPULANA

Imagens relativas às colheitas de sangue realizadas na EPM-CELP.

Tem sido preocupação do Programa de Saúde despertar e incentivar na comunidade da EPM-CELP o espírito de solidariedade e disponibilidade para com os outros.

Neste âmbito, o Gabinete Médico da EPM-CELP promoveu mais uma campanha de doação de sangue nos dias 13 e 14 de Dezembro. Para que tal fosse possível, deslocou-se uma brigada do Banco de Sangue do Hospital Central à nossa Escola e procedeu-se à recolha de sangue entre as dezenas de voluntários que responderam a este apelo.

A colheita foi efectuada no Posto médico com o apoio da Enfermeira Escolar Rosa Zacarias. A maioria dos dadores foi de estudantes, o que muito nos orgulhou, pois revela a vontade e o espírito de entre-ajuda que existe nos nossos jovens. Sessenta e quatro alunos, dez funcionários, quatro professores e um membro da Direcção constituíram o universo de dadores. Parabéns a todos eles!

De salientar que as reservas nos nossos bancos de sangue são sempre exíguas e qualquer doação é bem-vinda. Crianças com malária, parturientes com hemorragias, acidentados, doentes com cancro, são alguns exemplos daqueles cuja vida pode ser salva com o precioso líquido que é o sangue e que nós, neste acto de dádiva e entrega, podemos oferecer.

Nunca será demais lembrar qual o perfil do dador de sangue: ter no mínimo dezasseis anos de idade; ter peso igual ou superior a cinquenta quilos; não padecer de nenhuma doença infecciosa; não ter tido malária nos últimos três meses; não ter hipertensão arterial nem doenças cardíacas; não sofrer de anemia nem de outras doenças de sangue e não estar grávida nem a amamentar. A doação pode ser repetida trimestralmente (para os homens) e de quatro em quatro meses (no caso das mulheres).

Se preenche os requisitos necessários, contamos consigo na próxima campanha de doação de sangue que se realizará no mês de Maio.

Seja solidário e contribua doando sangue. Ajude a salvar a vida de muitos que tanto dele necessitam!

PS

Desenho realizado por um aluno do pré-escolar alusivo à exposição de bonecas de capulana.

O Grupo do Pré-escolar foi ver uma exposição de artesanato, de bonecas de pano, intitulada “Festa na Ilha”. Havia bonecas vestidas com capulana, representativas das diferentes províncias de Moçambique. Foi também possível conhecer as diferentes formas de usar a capulana.

Ficámos a saber quais as cores que mais se usam no norte do país, onde as capulanas são mais coloridas. Talvez as mulheres do norte gostem mais de se enfeitar! Atenção, não são só as mulheres que usam capulana, também os homens, em algumas províncias, para as suas danças tradicionais como “Vanalombo”, “Xigubo” e “Mapico”.

A Dona Suzete Honwana, criadora destas bonecas, está de parabéns pelo seu trabalho!

Esta actividade teve a participação de alguns dos encarregados de educação que se disponibilizaram para nos acompanhar, tendo sido bastante válida a sua colaboração e empenho. AIC

Os alunos da EPM-CELP na exposição realizada na fortaleza de Maputo.

AE INICIA-SE NAS ARTES DRAMÁTICAS FESTA DE NATAL NA EPM-CELP

O Natal na EPM-CELP mobilizou, sobretudo o pré-escolar e o 1º ciclo , que se desdobraram nos preparativos e festejos natalícios

Eis algumas imagens da arte de bem representar, levada a cabo pela Associação de Estudantes.

A Associação de Estudantes organizou com os alunos do 12º ano de escolaridade uma peça de teatro intitulada “Pensamentos e Palavras de Outros - uma espécie de teatro”. Tudo aconteceu nos dias 17 e 18 de Dezembro.

A ideia surgiu da vontade e do prazer que os membros da associação têm pela representação, pela escrita e pela leitura. Assim sendo, juntaram-se alguns deles e procuraram contos, peças, histórias, todo o tipo de palavras e pensamentos, de autores diversos, possíveis de representar. Optou-se pelo humorista brasileiro Luis Fernando Veríssimo com o texto “O Lixo, Mãe Executiva, Elizabeteanos e As Moralistas” e, também, pelo escritor e actor Ricardo Araújo Pereira com o texto/crónica “Os pêlos”. Na actuação foi ainda integrado um texto da autoria da aluna Rita Couto intitulado “Tias Tugas”. Os alunos que se dedicaram à representação foram Zein Yakoob, Raquel Soares, Rita Couto, Malitsa Francisco, Mónica Francisco e Hélder Santos, todos eles alunos do 12º ano.

Para além do conteúdo teatral, houve ainda espaço para a música contando-se com a participação dos alunos Michal Tandane, Nuno Moura, Guilherme Maltezinho, Rita Couto e Malitsa Francisco.

Pensámos que este seria um projecto de qualidade, uma vez que traz à luz os mais variados temas, os mais pequenos detalhes da vida que compõem o nosso quotidiano. Com humor é sempre mais fácil comunicar e falar dos mais diversos assuntos, mesmo dos mais difíceis. A rir se fala de divórcio, do quotidiano, das relações entre pais e filhos... Muitas gargalhadas se fizeram ouvir e essa foi a nossa recompensa!

Foi um projecto muito positivo que nos deu alento para outros e novos projectos que nos levaram a pensar já numa nova peça que pretendemos apresentar ainda este período . Fica já o convite em cima da mesa. AE

Natal! Natal! Natal! Não faltaram os preparativos para comemorarmos com os nossos colegas, pais e familiares o Natal. Andámos muito atarefados a fazer trabalhos para vendermos no Bazar de Natal e a preparar algumas canções para apresentarmos na festa. Estávamos um pouco nervosos, mas correu tudo bem! Os colegas mais novos, das salas dos 3 e 4 anos, até cantaram em inglês e os dos 5 anos uma canção de Reis.

Tivemos uma estreia, a primeira apresentação do Grupo de Dança do Pré-escolar. Os pequenos dançarinos não imaginavam que iriam ter um público tão numeroso. Inicialmente ficaram um pouco atrapalhados, mas não se deixaram intimidar e deram o seu melhor. Mereceram uma grande salva de palmas!

Todos os alunos do Pré-escolar e do 1º Ciclo trabalharam muito para o Bazar de Natal, havia postais, enfeites e bolos para vender. Conseguimos vender muitas coisas e angariar fundos para comprar material escolar para os meninos da Escola Primária da Polana Caniço, para que eles também possam fazer trabalhos bonitos.

Gostámos muito de fazer esta festa, de termos as nossas famílias na escola e de ajudarmos outros meninos.

Foi uma festa muito bonita !

O Bazar de Natal foi uma das componentes das actividades desenvolvidas...

... servindo propósitos caritativos de angariação de material escolar para os alunos da Escola Polana Caniço

VIVÊNCIAS NATALÍCIAS

A comemoração do Natal está intimamente relacionada com uma das festas mais importantes do calendário Cristão - o nascimento de Jesus. Em pleno século XXI, o Natal não se reduz às vivências religiosas mais puras.

Hoje o Natal surge, quer associado a uma lógica de encantamento, de magia saudável lembrando valores de solidariedade e de partilha entre as pessoas, independentemente dos seus laços afectivos; quer a um estado de euforia assumida em que parece que a vida depende da compra desenfreada de presentes como se o mundo não tardasse a desaparecer. Hoje o Natal parece ter sido adoptado pelas sociedades em geral independentemente das confissões religiosas que professam. Parece, igualmente, comum que nestes dias as famílias se reúnam, preparem pequenos banquetes recheados de pratos típicos desta época ou outros do seu agrado e partilhem a alegria de se encontrarem nomeadamente através da troca de presentes que a todos agrada especialmente aos mais novos que diga-se, em abono da verdade, passam o ano a sonhar com a noite de Natal.

Em Moçambique, o Natal também acontece. O dia 25 de Dezembro é denominado “Dia da Família” lembrando assim que neste país convivem culturas tão diversas que a época Natalícia ganha outra cor, outra tonalidade tornando- -se uma experiência interessante para quem nunca sentiu o Natal com sabor estival. O meu Natal foi excelente. Fui a

Como sou Muçulmana, não celebro o Natal. Na minha religião, também há outros momentos importantes. Querem conhecê-los? Os muçulmanos comemoram duas festas por ano.O Idulfitr é a festa que marca o fim do jejum do mês de Ramadan. Nesta festa, fazem-se bolos, oferecem-se presentes às crianças e dá-se dinheiro aos necessitados para poderem partilhar connosco esta alegria festiva. Temos,igualmente, a festa do sacríficio Iduladha, que marca o termo da peregrinação aos lugares sagrados do Isslam (Islão). Desta vez, sacrifica-se um animal (carneiro, cabra, cabrito, vaca ...) e oferece-se aos pobres, familiares e amigos.Em ambas as festas , recomenda-se um alto espírito de perdão e de amor para com as outras pessoas, qualidades essas que caracterizam a religião que é o Islão. Daouia 5A

O dia 24 foi um dia em cheio. Primeiro, comecei por ajudar a fazer a bola e os coscurões para a ceia de Natal, onde estaria toda a família, incluindo as minhas irmãs, que estão a estudar em Portugal. Depois, almocei e, passadas duas horas, voltei às actividades culinárias. Desta vez ,fiz um bolo, também para a ceia de Natal. A seguir, fomos à Missa do Galo. Quando voltámos, comemos, bebemos e fomos logo abrir as prendas. Gostei mesmo muito de todas. O dia 25 foi o prolongamento da noite de Natal. Mais uma vez a alegria de ter toda a família reunida

foi uma constante. Iva, 5ºC casa de um amigo da minha mãe. Todos os convidados tinham de levar um prato.

A festa começou com uma mesa de petiscos para toda a gente e, em seguida, veio o jantar. Comemos muito e estava tudo muito gostoso.

Depois, chegou a hora de entregar os presentes. Essa foi a hora de que eu mais gostei!

Por fim, fiquei com sono e adormeci na rede.

Natália 5ºC

Gosto muito do Natal, porque a minha família está reunida e porque, finalmente, recebo os presentes com que sonho o ano inteiro. Este Natal recebi algumas prendas que me deixaram muito feliz. Uma das prendas foi a minha irmã Débora ter chegado de férias, à hora do jantar, para me fazer uma surpresa.

Diogo 5ºD

BALANÇO DO 1º MOMENTO DE AVALIAÇÃO

Depois do regresso aos alunos analisam a pauta referente à avaliação sumativa do 1º período.

No 1º ano, foram avaliados 80 alunos. Neste ano de escolaridade não houve insucesso, pois as crianças ainda estão na fase de aprendizagem da leitura e da escrita.

No 2º ano, foram avaliados 92 alunos e apenas a turma “D” apresenta insucesso ao nível da Matemática e da Língua Portuguesa.

Em relação ao 3º ano, foram avaliados 81 alunos. Algumas turmas revelaram necessidade de melhorar as suas competências nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

No 4º ano, um ano de transição de ciclo, foram avaliados 102 alunos. O aproveitamento a nível desde ano é satisfatório, com excepção da turma “A” que apresenta um aproveitamento de bastante satisfatório.

MF

Na EPM-CELP privilegia-se o diálogo com os alunos, em sessões conjuntas de análise e debate dos resultados obtidos nos vários ciclos de ensino.

No 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico foram realizados vinte Conselhos de Turma de Avaliação, em Dezembro, correspondentes a 8 turmas do 2º Ciclo e a 12 turmas do 3º Ciclo. É de salientar que o número de alunos por turma situa-se entre os 22 e os 27.

Analisados os resultados da avaliação, verificou-se que o comportamento dos alunos das turmas do 5º Ano foi considerado, no geral, Satisfatório, com excepção da Turma D, cujo comportamento foi considerado Satisfaz Bem.

As turmas do 5º e 6º anos de Escolaridade apresentaram um aproveitamento Satisfatório, constituindo, mais uma vez excepção, a Turma D do 5º Ano.

Contrariamente ao ano lectivo transacto, no presente ano, não se destacaram disciplinas com insucesso escolar no 2º Ciclo de Estudos.

No que se refere ao 3º Ciclo de Estudos – 7º, 8º e 9º anos de Escolaridade - o comportamento, em termos globais, foi, também, considerado Satisfatório, apresentando-se Não Satisfaz o comportamento da Turma D, do 8º Ano e das Turmas A e D, do 9º ano. Destaca-se a Turma C, ainda no 8º ano de Escolaridade, com comportamento Satisfaz Bem.

O aproveitamento, de uma forma geral, no 3º Ciclo, foi considerado Satisfatório, destacando-se as Turmas D, do 8º Ano, e as Turmas A e D, do 9º ano, com um aproveitamento Não Satisfaz.

Neste Ciclo de Estudos, as disciplinas de insucesso escolar são Inglês, História e Matemática, no 7º ano, Língua Portuguesa e Matemática, no 8º Ano, Língua Portuguesa, Matemática e CFQ, no 9º ano.

. A questão das classificações é mais significativa no Ensino Secundário, com os alunos a mostrarem o seu «estado de alma» de forma mais expressiva.

Relativamente ao secundário, no 10º ano, a disciplina de Matemática é a que apresenta a maior percentagem de insucesso: num total de 64 alunos avaliados, 29 tiveram uma classificação inferior a dez valores. Também a disciplina de Biologia/Geologia registou uma percentagem de 45,4%.

O comportamento e o aproveitamento deste ano de escolaridade revelou-se Satisfatório, à excepção da turma B, que obteve um aproveitamento Bom.

No que concerne ao 11º ano, as disciplinas com menor sucesso são a Matemática (turmas A e B), com uma taxa de insucesso de 67,2% e a FísicoQuímica A com a percentagem de 52,6%.

O comportamento e o aproveitamento destas turmas foi tido como satisfatório.

Relativamente ao 12ºAno, não existem disciplinas com percentagens de insucesso acima dos 50%. Todavia é preciso estar-se atento às disciplinas de Matemática no 12ºA, e à disciplina de História B no 12ºB, tendo presente que são disciplinas sujeitas a exame nacional.

O comportamento e o aproveitamento das turmas que fazem parte do 12ºAno foi considerado satisfatório. MV

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