Ermesinde Concentrado
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Equipa Direcção Márcio Castro, Andreia Ferreira, Joana Fitas C o o r d e n a ç ã o G r u p o ETV Márcio Castro c o o r d e n a ç ã o M a g a z i n e ETV Joana Fitas C o o r d e n a ç ã o R a d i o ETV Andreia Ferreira Edição vídeo e fotografia Márcio Castro, Joana Fitas Textos Manuel Augusto Dias, Ricardo Breda, Andreia Ferreira, Maria Luísa Silva, Joana Fitas, Márcio Castro Design magazine Joana Fitas design Tv Carlos Ribeiro locuç ão Andreia Ferreira fotografia Joana Fitas, Márcio Castro vídeo Márcio Castro r e p o r ta g e m Márcio Castro, Joana Fitas, Andreia Ferreira
Agosto, mês de reencontros
magazine ETV
editorial :
Por : Joana R ib eiro Fi t a s
Agosto é, por norma, o mês
dos reencontros, reencontros
forte é sempre o espectáculo de
de uma vida melhor, com os
em nenhuma das romarias.
daqueles que se vão, em busca
que cá ficam, de mães e pais
com filhos, de avós com netos, de irmãos, de amigos… é
Este momento do reencontro preparado
fogo-de-artifício, que não falta As
gentes
ocupam as ruas e preenchem estas
festas.
sua
São a
ajuda,
vizinhos
idos, aproveitam-se
a
ao
o
Lourenço,
N.ª Sr.ª da Luz (ou das
Neves),
-se
Reencontram-
perdidos, amigos
Santo Padroeiro também
de
alegria e com a emoção esperada
por todos, e o dá
enchem-se
o São Mamede, e o
S. Bartolomeu. Sobrado dá o
mote com a sua reconhecida
estes
dias
máximo,
começa-se
já
e
a
idealizar o ano que se segue, porque a Festa, essa não pode terminar.
O Grupo Ermesinde TV saúda
Festa do Emigrante.
todos os nossos emigrantes,
suas Igrejas, as ruas, e preparam a
diferentes pontos do mundo,
Todos a preceito enfeitam as
acalorada recepção, preparam-
se os cartazes com nomes de artistas
sonantes. O
ponto
sabemos que nos seguem de e
desta
forma
esperamos
conseguir levar até todos um pouco desta nossa terra.
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Nós por Cá 06
Poupe no Regresso às Aulas 11
6 N ós P or C á
11 P oupe no R egresso às A ulas
8 Festa da Casa do Povo
8 Festa de S. Lourenço
13 C rónica :
9 Festa da Francesinha
9 Entrelousas 9 Encontro InterAssociativo
9 Plataforma Solidária 9 Homenagem à UCS
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As piores capas de álbuns de sempre: Marionetas
13 C aderno E leitoral
A1 Programa Eleitoral para Ermesinde
Caderno Eleitoral
Desporto em Valongo Eleições Autárquicas 2013 18 16
A2 Entrevista a Artur Pais (CDS-PP)
A8 Tavares Queijo (PS)
Goldentimes vence a 75ª Volta a Portugal
27 Ermesinde 1936 inicia a época de estreia com “batalhã” de jogadores da casa!
29 Exposição de Hóqie
A14 Carla Sousa (BE)
A22 Luís Ramalho (PSD/ PPM)
A32 Adelino Soares (CDU) 32 C rónica do M ês 18 O D esporto em V alongo 19 OFM/Quinta da Lixa/
- Ansiedade e Hipnose www.ermesindesc.tv - MEO 205729
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Nós por Cá h t t p : / / n o t i c i a s e t v. p t . v u / O m e l h o r q u e a n o s s a t e r r a t e m p a r a o f e r e c e r. Envie-nos as suas sugestões e notícias: ermesindesc.tv@gmail.com
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Nós Por cá
Fique a par de tudo o que se passa na nossa Cidade e no nosso Concelho durante o mês. Colabore connosco enviando as notícias mais relevantes, por exemplo, de Associações, Clubes, Organizações que sejam de interesse público. Continue a acompanhar o nosso meo Kanal
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Festa da Casa do Povo
A Casa do Povo de Ermesinde realizou com lotação esgotada a sua V Gala. A festa celebrada pelos seus utentes e funcionários, teve momentos de incrível êxtase com o público a rir à gargalhada. Um evento recheado de Música, dança, teatro, poesia e muita, muita animação que pretendeu mostrar aos familiares dos utentes, e não só, o que já se conhece: velhos são os trapos e, com mais ou menos dificuldade, aqueles avôs e avós tem queda para a coisa. A Casa do Povo de Ermesinde é uma instituição que presta assistência a idosos, através do seu Centro de Dia na sita na Praça 1º Maio nº15, e apoio domiciliário.
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Festa de S. Lourenço
Durante o fim-de-semana de 9 a 12 de Agosto realizaramse as tradicionais festas de S. Lourenço, que voltaram a reunir milhares de pessoas no centro de Ermesinde para mais um ano de celebração da maior festa da Freguesia, em honra do seu Padroeiro. Apesar da crise, a Comissão de Festas trouxe mais uma vez a música à cidade, naturalmente pelas Fanfarras, Grupos de Música Popular e Ranchos Folclóricos que são tradição, assim como o cantor Zé Amaro, que foi a cabeça de cartaz deste ano, fazendo as delícias de todos os que assistiam.
Encontro Inter-Associativo
Decorreu entre os dias 31 de Julho e 4 de Agosto o Festival da Francesinha de Valongo
no Largo do Centenário. O Evento anual revelou-se um sucesso tendo em conta a afluência do público, sendo que a organização avançou com o número de 5.000 visitantes. O motivo desta festa não se resumiu a apenas à famosa Francesinha e a
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O Largo do Centenário recebeu, entre os dias 10 e 18 de Agosto, o encontro Inter-Associativo de Valongo, que contou com a presença de várias associações e colectividades do Município. Inserido nas festas em honra de São Mamede, contou com a actuação de grupos locais, grupos musicais, grupos folclóricos, grupos de dança, não faltando comida, e animação. Culminando no esperado Fogo-de-Artifício.
outros petiscos, porque também nos dias em cartaz estiverem presentes várias
associações
proporcionaram
concelhias momentos
que de
espectáculos musicais e não só.
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entrelousas Entre os dias 9 e 11 de Agosto, Valongo acolheu o Entrelousas, cujo objectivo será o de valorizar, divulgar e homenagear aquela rocha, e a terra que dá ao mundo a produção de melhor qualidade de ardósias. Os Valonguenses, na sua generalidade, conhecem bem este material, já que os pequenos quadros negros preenchiam o seu imaginário em crianças. Este é um evento que conta com a participação de grupos de teatro, de ranchos, grupos de música. Estão ainda presentes mostras de gastronomia, artesanato… O transporte foi, ainda, assegurado gratuitamente. Realizou-se pelo segundo ano.
Plataforma Solidária de Valongo
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Este mês foi inaugurada a Plataforma Solidária em Valongo, pelo actual Presidente, João Paulo Baltazar. Este pretende ser um projecto de apoio a famílias carenciadas do Concelho, um apoio que se pretende que seja prestado pelas diferentes Associações do Concelho.
Homenagem à União Ciclista de sobrado
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Pelos êxitos alcançados pela equipa de ciclimos da União Ciclista de Sobrado, nomeadamente Alejandro Marque e Gustavo Veloso, que arrecadaram os dois primeiros lugares. Por isto, foi atribuído à equipa um voto de louvor. Fica ainda a promessa da criação de uma escola de formação de ciclismo com a União Ciclista de Sobrado
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Festa da francesinha
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O regresso as aulas é um momento muito importante na vida dos nossos filhos, mas de há uns anos para cá tornou-se também um momento importante para a nossa saúde financeira. Cada vez mais o valor que se gasta em material escolar aumenta, mas já há formas de controlar essa despesa. Segundo um estudo recente do Observador Cetelem, a média de dinheiro gasto pelas famílias portuguesas com o regresso as aulas aumentou, comparativamente ao ano passado, e essa média já tinha aumentado no ano anterior. Ou seja em 2011 as famílias portuguesas gastaram em média 207 euros, em 2012 gastaram à volta de 499 euros, e para o ano de 2013 a média sobe para 525 euros. Setembro é um mês exigente para os bolsos dos pais e dos estudantes, mas de que forma se pode minimizar os gastos? • Primeiro podemos criar uma lista de compras com o material necessário e prioritário para evitar as comprar por impulso. • Opte preferencialmente pelos produtos de marca branca, mas no caso do material que seja para continuar nos próximos anos, o material de qualidade é muito importante. Por exemplo, uma mochila que se adapte ao crescimento do seu filho, e com um design intemporal pode ser usada vários anos. • Faça as suas compras gradualmente,
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e à medida que são necessários, pois assim acaba por suavizar as despesas com a escola no seu período inicial. Aproveite promoções imperdíveis. • A lista de compras encarece ferozmente com os manuais escolares, a proporção aumenta com o nível de ensino, ou seja, mais livros, maior o preço. Já há quem finte esta exigência usando as alternativas disponíveis. Por exemplo os manuais em segunda mão recorrendo aos amigos e familiares, mas existem também sites que promovem a troca e venda de livros usados. Apesar destas opções, o estudo conclui que 94% das pessoas compram manuais novos, se esse for o seu caso, a compra on-line pode ser a solução para conseguir livros a preços mais baixos. O material escolar pode entusiasmar os seus filhos, mas tente resistir aos pedidos extraordinários. Em Ermesinde pode desloca-se à loja social e adquirir manuais usados, ou contribuir entregando os livros que já não usa. Lista de sites de manuais em segunda mão: http://reutilizar.org http://www.manuaisusados.com http://www.troikadelivros.com http://leuu.pt/
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Poupe no regresso às aulas!
A capa de um álbum é um dado muito importante a ter em conta, já que pode dar ao comprador uma visão do que o trabalho contém. Antigamente, no tempo dos LP, a capa seria ainda mais importante pois o tamanho da imagem era bem maior do que o dos CD de hoje.
Quando se fala em Marionetas relacionado com musica a primeira coisa que me vem à cabeça é o álbum “Master Of Puppets” dos Metallica, por isso foi com grande espanto que me deparei com as capas que seleccionei
Isso levou à criação de álbuns considerados clássicos, não só pela boa música que contêm, ‘Dark Side of the Moon’ dos Pink Floyd e ‘Sticky Fingers’ dos Rolling Stones são disso exemplo. Porém, alguns álbuns foram considerados clássicos por outros motivos, os piores motivos talvez. Durante os próximos meses, vou trazer até si alguns desses “monstros” que recolhi durante uma pesquisa. Vão sendo apresentados respeitando uma seleção ao meu critério. Antes de continuar devo alertar para o facto de as imagens que vai ver a seguir podem ser consideradas chocantes e eu não assumo qualquer responsabilidade por futuros traumas que essas possam trazer ao leitor. Para a primeira edição: As piores capas de álbuns de sempre: “MARIONETAS”
para este mês. A ternura e o amor que esta capa expressa, revela um amor proibido em vários sentidos.
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Por: Márcio Castro Uma espécie de Crónica: As piores capas de álbuns de sempre: “MARIONETAS”
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A avaliar pelo título, fica no ar a pergunta, será que a Geraldine também faz as vozes das árvores? Já não é mau suficiente falar com um boneco, tinha agora de começar a falar com árvores? Bem pelo menos as árvores são seres vivos…
Nesta capa duas situações saltam à vista. 1º a cara pânico do boneco por ter uma mão enfiada pelo rabo acima. 2º a cara de satisfação do ventrículo pela acção atrás retratada.
A julgar pela vestimenta, não sei se o boneco não optaria por algo melhor. Nesta capa parece tudo muito feito à pressa, é a única nesta edição que não está tão cuidada. A verdade é que não é preciso grande coisa para desencantar uma capas com esta “originalidade”.
Para terminar, a capa da autoproclamada Marioneta escolhida por Deus. Esta capa é uma mistura das capas anteriores, é assustadora à sua maneira, tem o sorriso arregaladinho, e contém marionetas. Na próxima edição trago até vocês “As piores capas de álbuns de sempre: CABELINHOS“
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Programa Eleitoral para Ermesinde Autárquicas 2013 Este mês terá lugar, no dia 29 de Setembro a população portuguesa é chamada às urnas para as Eleições Autárquicas, para eleger para a Câmara Municipal e para a Junta de Freguesia. O Grupo ErmesindeTV não podia deixar passar em branco este período em Ermesinde, e assim sendo fomos conversar com os cinco candidatos à Junta de Freguesia de Ermesinde. Com base nas mesmas questões, conseguimos abordar os diferentes aspectos vividos por esta população, podendose proceder à comparação das respostas de todos os candidatos, e, desta forma, perceber o que melhor se adequa às exigências de cada eleitor. Estivemos, assim, à conversa com: A1
- Artur Pais – Candidato pelo CDS-PP (Centro Democrático e Social - Partido Popular) - Tavares Queijo – Candidato pelo PS (Partido Socialista); - Carla Sousa – Candidata pelo BE (Bloco de Esquerda) - Luís Ramalho – Candidato pelo PSD/PPM (Partido Social Democrata/Partido Popular Monarquico) - Adelino Soares – Candidato pela CDU (Coligação Democrática Unitária) Esperamos, com isto, contribuir para o serviço público que é a informação, trabalhando para uma população mais esclarecida. As entrevistas serão, posteriormente, transmitidas em formato televisivo, acompanhenos no Facebook e fique a par de datas e novidades - https://www. facebook.com/ErmesindeTV .
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Entrevista a Artur Pais Candidato à Junta de Freguesia de Ermesinde pela Lista do CDS-PP MagazinETV - Quem é o Artur Pais e anos na política ao serviço da população como iniciou a sua actividade política? através de uma coligação PSD/CDS, agora Artur Pais - O Artur Pais é um homem o PSD entendeu que se devia candidatar que está neste momento aposentado dos sozinho, eu podia usar o termo “rejeitado”, Caminhos de Ferro Portugueses. Quando mas dentro dos partidos é mesmo assim, passei à reserva, alguém me abordou para por isso é que aparecem muitas candidaturas fazer parte da equipa do PSD para candidato independentes, eu não fui por esse caminho, à Junta de Freguesia. Pensei um pouco, aguardei quatro anos pacificamente, o CDS porque embora fosse militante do PSD, não convidou-me, para ser militante, eu já tinha foi à primeira vista que aceitei, porque não vindo da democracia cristã, e estamos aqui estava entrosado na política mas depois de porque o povo tem de ter alguém sempre contactar algumas pessoas e também com a presente, se nós no outdoor estamos 24 horas ajuda em casa da família resolvi avançar, e fui a pedir o voto, se não estivermos pelo menos bem-sucedido. 12 para servir as pessoas é mau, isso não pode No início foi muito difícil, eu não percebia ser. nada de política, vali-me de ajudas de quem Venho para fazer uma politica de sabia, claro, e fez-se várias coisas na Junta de proximidade, tive muita gente até mesmo Freguesia, houve transformações. É certo que Social-democrata que me disse que não as grandes obras são da responsabilidade do gostou que eu me tivesse ido embora, e que Município, porque a Junta de Freguesia não tinha sido um “assalto” que me fizeram, pode fazer as grandes obras porque não tem porque ganhei com maioria. Os partidos são verbas, por exemplo o Fórum e o Mercado soberanos escolhem quem querem, não sei se tem de ser com a Câmara Municipal, apesar é por conveniência. Agora vou regressar para de ser a Junta a explorar. As grandes obras servir, é para ganhar. no Cemitério da Costa têm de ser com a Camara, os pequenos reparos e manutenções METV - Impõe-se, agora, conhecer melhor têm de ser com a Junta de Freguesia porque os projectos que o CDS tem em áreas como lhe foi cedido para exploração. a edução, transportes e acessos, área social, O meu regresso agora é um serviço de ambiente e segurança… voluntariado e por gostar AP - As Freguesias estão de pessoas, eu não O meu regresso agora é um serviço de sempre dependentes venho cá por caprichos voluntariado e por gostar de pessoas dos tostões e do poder próprios, eu estive quatro Municipal. Temos três
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linhas para a questão social a nível do vir à pressa resolver essas questões, são quatro município. O empreendedorismo e emprego, anos para trabalho, como disse obrigamos as que é muito importante, a dinamização pessoas a olhar para nós durante 24 horas s empresarial e a reformulação das finanças pedir o voto e depois não os servimos? Essa locais. não é a minha política, porque eu não venho Eu vou pedir a reforma do Mercado de aqui à procura de emprego e de me acomodar. Ermesinde, por muito que lhe tenham dado No primeiro mandato, um pouco por um jeito é um espaço frio. As pessoas que inocência, politicamente fui dizendo ámen lá estão a vender e a comprar são senhoras, com o partido, não foi tudo porque acabei embora haja lá cavalheiros, que têm de sentir por chumbar 24 milhões porque não sabia o conforto onde vão todos os dias ou três para onde ia. Estou descansado. ou quatro vezes fazer as suas comprar. Não podemos celebrar o Dia Internacional da METV – Em Ermesinde também se Mulher, porque se celebra todos os anos aqui discutem as questões de acessibilidade, em Ermesinde no Fórum, só pregando outras nomeadamente em Mirante de Sonhos. questões e servindo-as mal. Vai-se muito AP - Isso é um estudo que temos de fazer para o problema da com os Transportes, eu violência doméstica, mas Se eu for ganhador, vou convencer o quando lá estive tinha há muitas violências, e o partido a construir ali um pavilhão boas relações com a mercado é uma violência multiusos para se fazer muitos mais empresa, inclusive o para quem lá está oito eventos ... pedir autorização e aquilo presidente dos STCP é horas a trabalhar. Se da minha terra. É uma ia abaixo eu for ganhador, vou exigência que as próprias convencer o partido a construir ali um pessoas nos ajudam a fazer, não é assim tão pavilhão multiusos para se fazer muitos mais difícil chegar à administração dos Transportes eventos, se ganharmos o município é o que Colectivos do Porto. vou propor ao partido. METV - Falava-me de empreendedorismo. AP - Dinamização empresarial! Dinamizar METV - Esse pavilhão multiusos seria o espaços para que os empresários invistam cá edifício ou a área da feira? no Concelho. O Concelho não é assim tão AP - Renovar totalmente toda a área grande como isso, mas temos uma grande abrangente, pedir autorização e aquilo ia mancha verde, não se pode destruir tudo, abaixo, reformar totalmente aquele edifício e temos de dizer aos empresários que venham aquela área toda. Se fazemos de dois em dois para a nossa terra. Temos 9500 desempregados anos uma Expo temos de ter condições, e no concelho, segundo números do Centro assim outras coisas se fariam. Se eu ganhar as de Emprego, e temos de dar ocupação à coisas são para se fazer, não é no último ano juventude onde há um grande índice de
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não podemos dizer as pessoas “vamos construir um formo e é aqui que temos de vos cremar” desemprego. Temos que empregar esta gente, o melhor que se pode fazer é ocupar uma pessoa. O CDS vai procurar dinamizar o sector empresarial no concelho. METV – A nível urbanístico temos alguns edifícios em Ermesinde já em degradação, alguns são privados como é o caso do antigo cinema, a Fábrica de Sá, e também edifícios e locais públicos. Essa seria uma preocupação do CDS? AP - Não sei se a nível do Concelho se vai falar mas eu falo, porque o edifício não é propriamente da Freguesia. O Edifício Faria Sampaio foi trazido por dinheiros públicos que agora estamos a pagar. O partido que está no poder teve muitos anos aquele edifício vazio, e as Associações andam aí de guardachuva a fazer reuniões em qualquer canto. Se somos tão amigos das associações, elas é que nos representam onde quer que vão, porque não se cedeu um andar daqueles para as associações, bastava se calhar um andar e colocavam-se lá todas. Agora vai ser alugada a uma empresa que vem Holanda, vamos ver se isso acontece, isso foi só uma promessa. Ceder às Associações pelo menos uma parte não prejudicava ninguém, as Associações estavam muito mais ricas em tudo, até mesmo a Universidade Sénior. Na questão do cinema, ele pertence ao Centro Social, tem outro nome, Ermesinde Cidade Aberta, já no meu mandato foi
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passado para o Centro Social de Ermesinde com essa designação, e está a demorar a ser recuperado provavelmente por falta de verbas. É uma questão de abordar o Sr. Director do CSE e ver o que se pode fazer, porque é uma mancha negra que temos ali. É um edifício simbólico, teve que se colocar lá blocos para que não fossem para lá os marginais. METV – Mas há locais de domínio público como é o caso da feira velha. AP – O maior espaço da feira velha é da Junta de Freguesia, o Centro Social já cedeu partes, e muito bem, mas para essa parte não tenho soluções. METV – Outro dos temas falados aqui na cidade é a questão dos cemitérios que não têm dado resposta aos óbitos, o CDS teria alguma proposta nesse sentido? AP – As questões dos cemitérios, devido aos lençóis freáticos que Ermesinde tem, e são bastantes, os corpos têm alguma dificuldade em entrar em decomposição, é preciso uns 12 ou 15 anos e não estamos a responder. Para criar um crematório em Ermesinde, primeiro temos de ter sensibilidade, porque não sei se as pessoas já se mentalizaram com isso, há um ou outro caso que já querem ser cremados, estamos a lidar com princípios, não podemos dizer as pessoas “vamos construir um formo e é aqui que temos de vos cremar”, se calhar é melhor construir um novo cemitério para o lado de Sampaio, para não estar a amontoar tudo lá em cima, mas tem que se fazer um estudo devido aos lençóis freáticos. O crematório é uma adição à população mas não é polo de qualquer maneira, a rentabilidade
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paga a obra, mas temos que ter em conta os nossos princípios. METV – O crematório, ser cremado, é uma opção pessoal. AP – Sim mas é muito ínfima, um ou outro caso é que pede a cremação, são sei se se justificará ter cá um crematório, o terceiro cemitério era mais interessante nem que fosse pequeno já aliviava. METV – Falemos agora na questão do Estádio de Sonhos, que a CMV adquiriu-o por meio de um contrato de permuta o que tem gerado algumas discussões, o CDS tem posição em relação a isto? AP – Eu estou em desvantagem porque não faço parte da Assembleia Municipal, nem sou político activo, mas pelo que ouvi, e estive lá no dia, eu não aprovava na questão que é uma compra ao proprietário do Estádio, neste caso do parque desportivo porque aquilo para ser um Estádio tem de levar muita obra, e ainda por cima lhe cede terrenos, eu não pactuo com isso, porque os dinheiros são nossos. Se a Câmara quer comprar e tem capacidade de ter um parque desportivo, adquire e paga ao proprietário, agora estar ainda a oferecer-lhe um terreno depois de lhe dar 280 mil euros, segundo se fala, eu não estive nisso fui feliz em estar lá no dia da votação e ouvir esta conversa. O meu partido disse sim, mas comigo não, porque isso quem tem de pagar somos todos nós para beneficiar um privado que depois ainda vai colher a construção nos Montes da Costa estragando nascentes e linhas de água onde não se pode construir. Como já disse,
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Estádio tem de levar muita obra O meu partido disse sim, mas comigo não chumbei em 2009 24 milhões que não sabia para que eram e foi ao meu partido, portanto, eu isto também não passava, porque estamos a prejudicar uma população lá em cima, e depois a manutenção não sei se está garantida. Pois se temos aí estádios pelo país onde não se fazem manutenções, Algarve, Leiria que até está a venda, e nós aqui com um défice de 64 milhões, nem parece uma compra deste tempo. METV – Em relação à população mais idosa e mais jovem aqui de Ermesinde. AP – Para a população mais jovem, se conseguirmos trazer para o concelho o investimento empresarial, acho que se resolve aqui a questão, para a população mais velha, faz-se o Dia dos Avós, o Passeio anual dos idosos, mas da maneira como estão na parte da saúde e da assistência, é uma questão que eu vou pensar ainda melhor no que a Junta pode dar aos idosos e àqueles que não têm capacidade para pagar os seus medicamentos e até uma ou outra assistência numa ou outra especialidade. Isso é que temos de ver, eu fui apologista de que os nossos avós, que olham pelos nossos filhos, precisam de um dia para saírem, mas agora penso que precisam mais de ajuda no capítulo da saúde. Vou estudar esse caso. METV – Para terminar dou-lhe a palavra… AP – O apelo que eu faço é que os Ermesindenses votem na imagem do
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não vale a pena ser autarca, nem estar por cá e girar só em volta do nosso umbigo... Tenho tempo, posso servir é uma espécie de voluntariado como lhe disse
Artur Pais, e na pessoa que vai estar das 9 às 22 sempre pronto para lhes resolver os problemas e exigir ao Município que lhes resolva todas as questões que têm, isto é o que prometo, porque no tempo em que estamos se não ajudarmos as pessoas a resolverem os seus problemas, não vale a pena ser autarca, nem estar por cá e girar só em volta do nosso umbigo. Temos de estar de facto aqui prontos para servir nas partes mais difíceis nas
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acessibilidades na questão da saúde é muito importante, naquilo que a Junta de Freguesia possa fazer estou lá presente e estou presente em qualquer lado, e nada me prende sequer porque venho despido de caprichos pessoais é a isso que me submeto, porque também tive o apelo de muita gente para regressar à política. Tenho tempo, posso servir é uma espécie de voluntariado como lhe disse.
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Entrevista a Tavares Queijo Candidato à Junta de Freguesia de Ermesinde pela Lista do PS MagazinETV - Quem é o Candidato Tavares Queijo e de que forma se iniciou na política? Tavares Queijo - O Tavares Queijo é um trasmontano de nascença, nasci no Pinhão há 63 anos, e vim para Ermesinde com 3 anos, portanto sou um Transmontano de nascença e um Ermesindense de coração. Vivo em Ermesinde há 60 anos, conheço a cidade desde que tinha praticamente duas ou três ruas, e hoje é a cidade que vocês conhecem. Passei a minha infância na zona da Gandra, fui jogador das camadas jovens do Ermesinde, depois disso fui cumprir o serviço militar que, na altura, era obrigatório para todos os jovens com 20 anos. Fui Furriel Enfermeiro. Após voltar do serviço militar,iniciei a minha carreira na Segurança Social onde desempenhei a actividade durante 27 anos, até me aposentar com a categoria de chefe de divisão. Durante a minha vida fui fazendo uma vida paralela em termos de associativismo, nomeadamente fui Presidente e Fundador da Associação Desportiva e Recreativa da Gandra, fui dirigente do Centro Social várias vezes, cheguei a ser dirigente do Ermesinde Sport Clube, neste momento sou dirigente do Centro Social de Ermesinde e dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde. Tenho uma vida associativa muito rica, o que faz de mim uma pessoa conhecedora das
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realidades de Ermesinde e das suas gentes. METV – Uma vez que foi dirigente do clube passemos ao ponto Ermesinde Sport Clube. Sabemos que que a CMV adquiriu o Estádio de Sonho, por meio de um contrato de permuta, envolvendo o Complexo Desportivo dos Montes da Costa, qual é a posição do PS em relação a isso? TV – Como sabe o PS a nível concelhio votou a favor dessa proposta portanto o PS está receptivo a essa ideia, no entanto, a nível pessoal tenho algumas reservas em relação ao contrato. Como sabe o contrato prevê a compra do Estádio de Sonhos mas o proprietário terá que pagar a penhora junto das finanças, que é uma penhora bastante elevada, se isso não acontecer o contrato caduca. Vamos esperar, como Ermesindense, espero que o negócio venha a ser efectivado e que o Estádio passe para propriedade do Ermesinde. De qualquer maneira, há outro ponto aqui que o PS tem algumas reservas, nomeadamente na troca da zona desportiva dos Montes da Costa, aquela área foi expropriada para ser uma área desportiva, e tem outro problema que se chama Nascente do Rio Tinto. O contrato prevê remover aquele lavadouro que eu defendo que não deve sair do sítio. O lavadouro faz parte daquele lugar, a população não esta a favor disso, e para nós não faz sentido e estaremos sempre contra a
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melhoria ou até a substituição das instalações da Escola Secundária de Ermesinde... é uma escola que considero quase do 3º mundo remoção do lavadouro. Duvido que a própria CCDR-N (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte) deixe passar aquilo de zona desportiva a zona de construção, mas isso já são valores que me ultrapassam. METV – Gostávamos também de conhecer melhor os projectos que tem o PS em relação a edução, transportes e acessos, e área social. TQ – Em relação a educação, temos um problema à partida, que nós vamos ser defensores acérrimos, que passará pela melhoria ou até a substituição das instalações da Escola Secundária de Ermesinde, que é uma vergonha o que existe neste momento, é uma escola que considero quase do 3º mundo, não faz sentido numa cidade como esta exista uma escola com aquelas condições. Um dos compromissos que temos com a população é de lutarmos e defendermos que aquela escola entre rapidamente em obras e possa ser uma escola adequada aos nossos tempos. Em relação ao primeiro ciclo, é evidente que as continuaremos a defender: o serviço de refeições e todo o apoio. O PS é um partido que sempre defendeu a educação e aí teremos toda a abertura para, juntamente com o Conselho Directivo do Agrupamento da Escola de S. Lourenço, para defendermos ao máximo a escola pública, aí o PS tem
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uma postura que a escola pública deve ser continuada e defendida. Em relação aos transportes temos um problema, que penso que é o grande problema de Ermesinde, que é o acesso da carreira de Sonhos ao Bairro de Mirante de Sonhos. Já defendemos a abertura duma estrada que ligará a zona escolar ao Bairro que permitirá o acesso do autocarro. Penso que as outras escolas estão bem servidas, não vejo que precisem de grandes melhorias. METV – E em termos de ambiente e segurança, nomeadamente na reabilitação de espaços verdes. TQ – Sim também temos uma proposta de reabilitação da zona da feira e mercado, que consideramos que está extremamente degradada e a precisar urgentemente de uma reabilitação para permitir que os feirantes, não só tenham condições para exercer a sua actividade, como nos dias que não haja feira possa ser uma área de lazer para as pessoa e para as crianças. Temos também junto da resineira, no Rio Leça, o compromisso de reabilitar aquela zona, já tivemos conversas com os proprietários dos terrenos em volta para fazer um segundo parque de lazer, o parque urbano sendo uma obra bem feita, e que nós aplaudimos, está a ficar saturada e, portanto, Ermesinde precisa de outra zona de lazer e ali será a zona ideal para termos esse parque. METV –Falou na urgência da reabilitação do Mercado, mas há outras zonas em Ermesinde, nomeadamente prédios privados,
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que é o caso do cinema, que estão abandonados ou em degradação. A reabilitação urbana é um ponto no vosso programa? TQ – Ainda bem que falou no cinema de Ermesinde. Como sabe o cinema pertence ao Ermesinde Cidade Aberta, uma Instituição Particular de Solidariedade Social e ao CSE, de que faço parte. O cinema foi comprado, esta a ser ainda pago à banca porque tivemos que contrair um empréstimo para o comprar, e é evidente que o Centro Social tem um projecto para o cinema, só que esse projecto exige apoios do governo e apoios comunitários e ainda não há aberturas para esses apoios. De qualquer maneira nós, quer na Câmara quer na Junta de Freguesia estaremos disponíveis para trabalhar juntamente com o Centro Social para a reabilitação efectivamente do cinema que é um ex-líbris da cidade e penso que todos os Ermesindenses gostariam de ver aquela zona reabilitada, mas neste momento os apoios estão um bocado escassos, mas dentro das possibilidades estaremos tentos a isso. Dentro da reabilitação urbana é a mesma coisa, se vierem efectivamente a ser abertos fundos para a reabilitação urbana como penso que agora no quadro do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) vai ser possível, com certeza que estaremos disponíveis e defenderemos isso com toda a convicção. METV - Outro dos temas falados aqui na cidade é a questão dos cemitérios que não têm dado resposta aos óbitos, haveria uma solução para isso?
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TQ – Para falar francamente não conheço bem essa realidade e se os cemitérios já não têm capacidade para fazer o funeral de todos os óbitos em Ermesinde. No entanto, se isso se confirmar eu penso que Ermesinde tem hipótese de fazer outro cemitério, nomeadamente na zona de Sampaio, onde em tempo já esteve previsto. Sei que há uma ideia do crematório, mas não sei se será muito rentável, até porque já há aqui em volta alguns crematórios que poderá absorver toda a parte de incineração de cadáveres, e portanto penso que construir um crematório não será uma solução de imediato para a cidade.
junto da resineira, no Rio Leça, o compromisso de reabilitar aquela zona, já tivemos conversas com os proprietários dos terrenos em volta para fazer um segundo parque de lazer METV – Perspectivas de actuação junto à juventude e população mais idosa. TQ – A minha actuação, se for eleito como espero, vai ter uma componente de cerca de 70% na área social, porque penso que em Ermesinde há problemas sociais muito graves para não dizer catastróficos nomeadamente de pobreza de gente que já viveu bem e que hoje está a passar necessidades muito fortes e nós vamos não só actuar nessa área de apoio às famílias que estão em situações de carência, como queremos criar uma rede de solidariedade junto dos idosos para que
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eles não se sintam sós e abandonados e que tenham uma constante presença de pessoas junto deles para lhes poder prestar, não só os cuidados que já são prestados hoje em dia pelas instituições de solidariedade social no apoio às refeições e nos cuidados de limpeza, mas outros cuidados, nomeadamente o seu acompanhamento e transporte a consultas e a sítios onde as pessoas se queiram deslocar, reparação e conservação dos seus electrodomésticos e coisas do género. Mais de que fazer passeios, que também são úteis, eu penso que é mais importante ter o acompanhamento no dia-a-dia permanente junto dos idosos. Essa será a nossa marca socialista. METV - Falava do grave problema de pobreza entre os jovens, aliás Valongo pelo que é dado a conhecer é um dos municípios com mais taxa de desemprego. A junta de Freguesia pode ter uma voz activa em relação à população jovem desempregada da cidade? TQ – Evidente que pode, não vamos dizer
Centro Social tem um projecto para o cinema, só que esse projecto exige apoios do governo e apoios comunitários e ainda não há aberturas para esses apoios... se vierem efectivamente a ser abertos fundos para a reabilitação urbana como penso, agora no quadro do QREN
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que vamos criar ou arranjar emprego para a população, não é uma função da junta de freguesia, agora podemos ter alguém na área social a incentivar e a ajudar a fazer os currículos e a enviar para as empresas, todo um conjunto de apoios que pode melhorar o acesso dos jovens à procura de emprego. METV - Temos então um problema relacionado com a falta de formação? TQ – Sim, os jovens também não sabem como procurar emprego, como fazer um currículo, e aí irá ser criado um gabinete de apoio a essa área para ajudar os jovens na procura de emprego. METV – Em relação a outros projectos que estão a ser apresentados, em que medida é que o PS se marca na construção do seu para o bem-estar da população de Ermesinde? TQ – A nossa marca, como já disse é essencialmente na área social, já disse isto e volto a dizer, nós teremos uma Junta activa e não reactiva, não estaremos à espera que as pessoas venham ter connosco, nós iremos ao encontro da população. Eu se for eleito como espero e quase tenho a certeza que vou ser, faço questão de ir para junto da população, eu vou à procura dos casos para ver quais são as suas necessidades e carências, penso que esta é a marca que distingue o PS dos outros, eu quero ir para o terreno e sentir que as pessoas têm necessidade, porque sabemos que às vezes as pessoas vão atrás dos subsídios e não são necessitados, para eu e a minha equipa actuarmos de imediato. Como disse 70% ou mais do nosso
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orçamento será afecto à área social e de apoio aos jovens, penso que a nossa cidade está um pouco carente disso, na área da cultura está um pouco deserto de ideias e eu quero que na cultura tenhamos uma palavra a dizer, ter algum investimento na cultura porque também é uma forma de cativar os jovens para pudermos ocupa-los em algumas coisas.
não vamos dizer que vamos criar ou arranjar emprego para a população, não é uma função da junta de freguesia, agora podemos ter alguém na área social a incentivar e a ajudar a fazer os currículos e a enviar para as empresas
METV – Em que sentido é que seria feito esse investimento cultural? TQ – Fazendo algumas parcerias, já fui contactado por algumas associações e empresas que estão dedicadas a essa actividade, para colmatar essa brecha.
apenas que estarei a trabalhar junto dos Ermesindenses, o meu gabinete estará sempre aberto para que, quando tiverem problemas, sejam atendidos de imediato. No futuro, como espero ser Presidente, as pessoas vão ver que estarei presente e activo.
METV – Para terminar dou-lhe a palavra… TQ – A minha palavra para os Ermesindenses é aquela que tenho dito, não prometo fazer grandes obras, prometo
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Entrevista a Carla Sousa Candidato à Junta de Freguesia de Ermesinde pela Lista do BE MagazinETV – A Carla Sousa não é estreante nestas lides, já se tinha candidatado pelas listas da CDU: O que a motivou agora a integrar as Listas do BE, agora como cabeça de lista? Carla Sousa – Quando fui candidata da CDU, julgo que em 2001, fui como independente porque considerei que era um projecto interessante, merece-me todo o respeito, mas considero, actualmente, que o BE tem uma margem superior para progredir, propostas novas para apresentar, e foi isso que me levou a aceitar este desafio, também enquanto independente. METV – Neste sentido, gostávamos de saber quem é a Carla Sousa e o que a motivou a enveredar pela política. CS – Sou professora do ensino Secundário, tenho 41 anos. Em relação à questão política, desde que nasci vivi muito de perto, por questões familiares, todos os movimentos sociais surgidos antes e pós-25 de Abril. Comecei a participar nas manifestações políticas dessa altura, cresci com a política naturalmente. Depois temos as questões da justiça social, relações económicas, questões financeiras que se foram degradando, daí eu considerar que o meu contributo pode ser importante.
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METV – Falava que o BE apresenta ideias novas, com mais hipóteses de crescer. Em que medida é que para a JF o BE se distingue dos outros projectos que também se candidatam? CS - O BE tem, na sua essência, uma forte aposta na juventude. 25% da população de Ermesinde são jovens que estão um
O BE tem, na sua essência, uma forte aposta na juventude. 25% da população de Ermesinde são jovens que estão um tanto ou quanto abandonados, apesar de haver determinadas iniciativas pontuais, não há uma sequência logica, não há uma coordenação entre as diferentes actividades. tanto ou quanto abandonados, apesar de haver determinadas iniciativas pontuais, não há uma sequência logica, não há uma coordenação entre as diferentes actividades. E essa é a nossa principalmente prioridade, tendo em conta que, por exemplo, uma das sugestões que temos para a Fregueisa é uma Casa da Juventude, e, mais importante ainda, é uma plataforma das artes, que consiga aglomerar várias propostas, teatrais, cinéfilas, musicais, e aproveitar todas as
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saídas profissionais, todo o conhecimento dado na formação profissional, que não são bem aproveitados. Não consideramos que a emigração de jovens seja uma mais-valia, potenciar os jovens dentro da nossa freguesia, dentro daquilo que cada um consegue fazer melhor, é uma prioridade para um desenvolvimento local, que é outra das nossas prioridades. METV – Outra das questões colocadas pela população, por exemplo dos Montes da Costa, é o problema dos acessos e dos transportes. CS - Não só dos Montes da Costa, mas também Sonhos, Sampaio, Travagem, por exemplo relativamente ao próprio comboio. Fizemos uma acção há pouco tempo de distribuição do andante simbolizando a não permissão de utilização do andante por parte daquela população da Travagem. Este é de facto um problema que nos preocupa, temos um projecto de transportes e mobilidade urbana, uma das questões que se deve ressalvar mais será o transporte nocturno, praticamente inexistente. Defendemos um alargamento do âmbito geográfico e do horário de transportes. METV – Em relação ao ambiente e segurança, são questões contempladas no vosso programa? CS - Naturalmente que é outro dos âmbitos que está contemplado, em termos de segurança posso adiantar que uma das nossas propostas, não sendo uma resposta directa, vem nessa sequência, que é a
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questão do consumo energético. Consideramos que, quer a JF, quer a CMV, já deveriam há muito ter apostado, por exemplo, em painéis fotovoltaicos e painéis térmicos para sustentação do município. Assim sendo seria muito mais fácil as questões de poupança energética em termos de iluminação. Vemos que arbitrariamente foram desligados postos de iluminação pública, alternadamente, de forma arbitraria ao ponto de não se aperceberem que desligam postos em cima de passadeiras, e que desligam os postes de iluminação publica em sítios de grande insegurança, […]. Se houvesse um planeamento de futuro, provavelmente estas situações já teriam sido colmatadas, já teriam colocado os painéis fotovoltaicos de forma a que a energia pudesse ser consumida e eventualmente vendida, […]. Em relação ao ambiente, temos uma necessidade premente que é da preservação e difusão de pequenos espaços de convívio e de lazer, que encerrem em si espaços verdes. Há três espaços verdes, basicamente, em Ermesinde: o espaço da resineira, inaugurado em 2009, ano de eleições, e que está já com alguns espaços degradados, o parque urbano, que consegue aglomerar mais gente, principalmente nesta época de
já deveriam há muito ter apostado, por exemplo, em painéis fotovoltaicos e painéis térmicos para sustentação do município
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verão, muitas vezes sobrelotado, e, um terceiro espaço, seria esta, daí ter-vos trazido para aqui, [Circuito de Manutenção dos Montes da Costa]. Este espaço neste momento está envolto em polémica, a parte do circuito de manutenção, inaugurado em 2007,uma bandeira do PSD, com as obras do campo de futebol o circuito de manutenção encolheu bastante, e está num estado de abandono. Isto poderia ser reaproveitado, mantido e preservado, e dinamizado com outro tipo de actividades. Ao contrário daquilo que foi noticiado no Jornal de Notícias, que esta população estaria favorável ao desaparecimento do campo de futebol, foi entregue à JF cerca de 600 assinaturas de moradores locais no sentido da preservação de todo este espaço […]. Aquilo que se presume é que eventualmente será edificado, na sequência do que tem acontecido ao longo dos anos, sem planeamento. METV – A questão do circuito como do campo leva-nos ao Estádio de Sonhos, relacionado com o Ermesinde S.C., que recentemente foi adquirido pela CMV através de um contrato de permuta. CS - Relativamente a isso, haveria uma solução muito fácil, na minha perspectiva pessoal, eu apoio 100% a municipalização de um Estádio, que está já prometida há muitos anos, não aceito de forma alguma a permuta do espaço, até porque me parece que há uma certa especulação em termos de valor. E digo isto porque há
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eu apoio 100% a municipalização de um Estádio, que está já prometida há muitos anos, não aceito de forma alguma a permuta do espaço, até porque me parece que há uma certa especulação em termos de valor cerca de dez anos este valor de um milhão de euros estaria prevista para a construção de um estádio, com uma área comercial, uma bancada para dez mil pessoas, com um campo relvado, um campo que poderia ser utilizado para treinos, e com um pavilhão multiusos. Neste momento, a troca será de um milhão e trezentos mil euros, para mim inconcebível, acho bem que a CMV municipalize o estádio, partindo do princípio que o estádio será aberto a toda a população, considero que a CMV está altamente endividada e que poderia optar por outras alternativas. METV – Para além deste espaço, em Ermesinde assiste-se a uma degradação urbanística, abandono de alguns edifícios, alguns até privados. O BE posiciona-se relativamente a esta recuperação? CS - Também é, nós temos uma série de propostas não só para a requalificação de uma série de edifícios, defendemos até, em termos municipais, uma taxação de edifícios não recuperados, para obrigar os proprietários a requalificarem-nos. Em termos públicos tem todo o interesse que fossem recuperados e pudessem ser reaproveitados para outras iniciativas,
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associações, colectividades e outras da zona envolvente… entidades que pudessem dinamizar com as CS - A reabilitação do mercado está suas actividades. prometida há muitos anos, tanto quanto sei Em relação à feira velha, eu sei que há foram postos à venda alguns espaços do piso uma serie de abate de árvores, que não superior. Tivemos oportunidade de passar foram recolocadas, alegaram, o PSD e PS, por lá e verificar que todos aqueles espaços que naquele espaço a população queixava- continuam a servir de entulho, qualquer se das árvores, o que é certo é que foram interessado que estivesse em alugar um abatidas com a promessa de serem daqueles espaços via-se constrangido pelas replantadas em outros sítios da cidade. falhas eléctricas, a pintura deteriorada, Continua a ser um espaço abandonado fechos das portas destruídos… portanto, que poderia ser dinamizado, também com teria de ser uma requalificação de fundo, serviços de apoio local àquele espaço, eu informo que naquela zona envolvente aproveitar-se a proximidade com o Centro não tem receptores de lixo, os únicos que Social para iniciativas. existem estão no interior do mercado. É Em relação à visível a degradação É visível a degradação daquela daquela zona, com requalificação em si, defendemos que deveria zona, com muitos ratos, coloca muitos ratos, coloca em haver muito mais em causa a própria saúde pública, causa a própria saúde cuidado, em relação devido ao lixo depositado fora de pública, devido ao lixo por exemplo ao cinema, depositado fora de horas. um edifício que poderia horas. Gostaríamos de ser bastante recuperado, ver o mercado reabilitado e integrado nesta plataforma das artes. mantendo as bancas tradicionais, Pertence ao Centro Social, lamento que não conjugadas com bancas mais modernizadas, tenha sido municipalizado, teria sido um mas contemporâneas, com novos serviços. dos edifícios mais emblemáticos da cidade. Custa-nos ver a Fábrica de Sá METV – Já nos falou na preocupação do completamente ao abandono, que há BE em relação à juventude, os candidatos uma série de espaços poderiam ser do município de Valongo são todos jovens. reconstruídos, os moinhos hidráulicos, Que projectos têm em relação à juventude, seria necessário abrir o rio as margens do e por outro lado, em relação aos mais rio à população, fazer do rio uma bandeira. velhos? Uma dinamização da requalificação CS - De facto todas as candidaturas urbana. do Bloco no Concelho de Valongo são de jovens, integram pessoal que se está a iniciar METV – A requalificação do mercado e na política, essencialmente independentes,
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Pretendemos criar uma Bolsa Municipal de Habitação, a custos controlados, em que os jovens se enraizassem e fixassem no Concelho que encontram no Bloco um espaço de debate e de afirmação, onde sentem que têm condições para debater, apresentar projectos… Uma das propostas é a criação de uma Casa das Gerações, que integraria um Centro Lúdico Infanto-Juvenil, com uma ludoteca, biblioteca, vários espaços onde o faz de conta fosse uma premente, onde houvesse jogos didácticos, jogos de tabuleiros, onde o conhecimento fosse adquirido pela pedagogia dos jogos. Temos também a plataforma das artes, que congregue todas as artes performativas. Pretendemos criar uma Bolsa Municipal de Habitação, a custos controlados, em que os jovens se enraizassem e fixassem no Concelho. Em Ermesinde há cerca de 1500 alojamentos desabitados, e defendemos que essa seria uma forma de fixar os jovens. Em relação à população sénior, tem havido algumas iniciativas, mas julgo que não são suficientes. Talvez a mais importante seja de actividade desportiva, acontece que há uma lista de espera bastante razoável, e as turmas são gigantescas. Há uma série de outras actividades que serão importantes manter, de preferência aumentar as actividades, aumentar o número de participantes. Uma outra questão em relação à população
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mais idosa, que precisa de cuidados mmais continuados e redobrado. Pensamos que devia haver uma monitorização de estados de solidão e de isolamento, cada vez mais frequentes, apesar de que alguns dos casos têm sido atendidos por instituições particulares de solidariedade social. Temos ainda uma população muito carente a nível financeiro e económico, e seria nessa área que o BE se poderia destacar com todos os apoios devidos a essa população […], há casos de pedidos de apoio junto da JF que se deixam arrastar durantes meses sem qualquer tipo de apoios. METV – Voltando um pouco atrás, um dos pontos fortes da campanha do BE é a protecção animal e a criação de hortas biológicas. Poderia falar-nos um pouco sobre isso? CS - Relativamente às hortas biológicas, nós entendemos que deveriam ser biológicas e comunitárias, e deveriam ser difusas dentro da freguesia, não só para auto-consumo, mas também para colocar à venda em espaços sociais, de pequeno comércio. Eventualmente fazer pequenas feiras em espaços abertos. Em relação à protecção animal, este é um ponto de honra da minha candidatura. Defendemos que não deveria haver qualquer tipo de abandono de animais, o próprio serviço municipal tem agora um grupo de amigos, mas consideramos que não é de todo suficiente. Defendemos que deve haver um espaço dentro da cidade de Ermesinde para a recolha desses animais,
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que não fosse para abate, mas recolha, que a Junta em tempos tinha intenção de protecção e um incentivo à adopçao de fazer uma campanha de sensibilização animais. Para alem disso a vacinação seria acontece que nunca aconteceu. gratuita, assim como a colocação de chips […]. METV – Em relação à Quinta Pedagógica, O centro veterinário tem um espaço de em que espaço de Ermesinde haveria ocupação limitado, mas também tem um hipóteses de o fazer? horário de funcionamento muito reduzido, CS – Não na parte central de Ermesinde, o que é muito pouco para qualquer pessoa até porque esta será a parte mais urbanizada que lá se queira deslocar. Pensamos também e com acesso mais directo a todos os serviços, que o veterinário municipal deveria ter o mas temos uma área de Ermesinde em que dever de fazer uma vacinação/medicação há muito mato, temos muitas propriedades comparticipada, [no caso de animais que não estão a ser utilizadas para qualquer abandonados, recolhidos tipo agrícola, e que são Em relação à protecção animal, por particulares]. de domínio provado, este é um ponto de honra da minha Sugerimos também e nem têm limpeza de candidatura. a criação de, aqui mata. Sugerimos também a criação de, em Ermesinde, a Nessas situações criação de uma Quinta aqui em Ermesinde, a criação de acho que a JF ou a CMV Pedagógica, onde haja uma Quinta Pedagógica, onde haja poderia encontrar uma diversidade de protocolos, uma diversidade de animais de alguns animais de quinta, onde nomeadamente quinta as crianças pudessem com contrapartidas. ter, desde muito cedo, Defendemos que esses um contacto muito espaços abandonados próximo com os animais, até porque está deveriam ser limpos, ou ser-lhes aplicado mais que comprovado os benefícios da a taxa máxima. Uma contrapartida seria relação entre os animais e as crianças, ceder esses espaços para a criação da Quinta no seu desenvolvimento emocional, Pedagógica. Seria um polo de atracção […]. essencialmente, […]. Tenho de defender a necessidade de METV – Para terminar, deixo-lhe a alertar a população para os dejectos palavra para defender a candidatura do BE animais, quem gosta de animais tem essa à JF. preocupação, uma parte da população CS - A candidatura do BE à Assembleia da contraria essa defesa/protecção animal JFE é uma candidatura que se afirma pelos por termos donos de animais que não se valores mais próximos da solidariedade, preocupam com esses dejectos. Sabemos que vinca os seus projectos na juventude,
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que objectiva fixar a população mais jovem na freguesia. Prima pelos objectivos de desenvolvimento local e fixação da população, desenvolvendo e criando postos de trabalho, atendendo a todas a faixas etárias, sendo que o BE em Ermesinde é uma organização que está em crescendo,
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uma alternativa responsável merecendo toda a confiança de quem em nós votar, e o compromisso da realização de todas as nossas propostas e projectos.
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Entrevista a Luís Ramalho Candidato à Junta de Freguesia de Ermesinde pela Lista do PSD/PPM MagazinETV – Quem é o Luís Ramalho e como é que se iniciou na política? Luís Ramalho - Foi fruto do acaso, há 12 anos iniciei-me na política, por esta altura, era o Casimiro Gonçalves o candidato pelo PSD, na altura estive a tentar perceber qual seria a ideologia na qual eu me enquadrava, quer o PS quer o PSD, na altura, apresentaram-me a proposta e a minha opção foi o Partido Social Democrata. A partir daí foi o acontecer, nós na política ou participamos ou não participamos e quando nós participamos de uma forma activa acabamos por ser chamados aos projectos. Quando dou por mim, faço parte do núcleo do PSD de Ermesinde, no processo eleitoral seguinte, com o candidato escolhido por nós, o Sr. Artur Pais, sou desafiado para ser secretário da Junta, cargo que ocupei por quatro anos, e depois, fruto dos vários acontecimentos, e porque achávamos que Ermesinde precisava de uma liderança diferente, foi-me feito o convite, o qual aceitei, e hoje aproxima-se o fim do primeiro mandato enquanto presidente da junta. METV - O que motiva esta recandidatura, o que há para fazer que ainda não foi feito? LR - Esta casa vivia uma bolha de ar, era o espelho de uma classe media, que a qualquer momento, numa situação de crise, poderia desmoronar. É uma casa que tem custos de manutenção e funcionamento elevadíssimos, e havia necessidade de solidificar a parte
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financeira da JF. Essa foi a nossa aposta durante estes quatro anos. Ver onde se desperdiçava e onde se poderia rentabilizar a receita para garantir a sustentabilidade da JF sem estarmos dependentes das transferências de terceiros, e ver onde podíamos ter um papel muito mais activo. Abrimos várias frentes, temos um gabinete de acção social muito dinâmico, temos uma loja social, que foi aberta neste mandato, que não assume qualquer encargo para esta JF. Temos um papel muito activo na área da educação, […].
Esta casa vivia uma bolha de ar, era o espelho de uma classe media, que a qualquer momento, numa situação de crise, poderia desmoronar METV - Falou-nos na Loja Social, até agora tem sido muito procurada. LR - A Loja Social tem uma filosofia diferente, não se trata de um armazém. Foi um projecto a pensar na classe média fragilizada, uma fatia importante da população ermesindense, que muitas das vezes se vê na necessidade de se desfazer dos seus bens pessoais, e a única alternativa que tinham eram as plataformas informáticas. Essa era uma preocupação, chegar à franja da população que não era suficientemente pobre para ter apoios sociais, mas também já tem dificuldades em lutar pela sua subsistência, e
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Ermesinde tem quase tudo, a nível das infraestruturas estamos bem servidos, temos um problema grave que é o acesso do autocarro ao empreendimento de Mirante de Sonhos, e quem disser que leva o autocarro com as actuais condições ou faz um milagre… também zelar pela sua segurança. E abrimos a loja, o início foi muito tímido, tivemos de lutar contra o estigma da típica loja social, a nossa preocupação foi ter uma loja onde vai desde o mais desprotegido até àqueles que, por opção, usam artigos em segunda mão. Criamos a linha de etiquetas, temos sacos, temos um atendimento personalizado, pessoal especializado. O ano passado, pela primeira, disponibilizamos na loja social o banco de trocas de manuais escolares, que também iniciou de forma tímida. [Este ano] o banco de trocas começou a funcionar em pleno há uma semana, e já mais de trezentas e cinquenta família usufruíram daquele serviço, trocando livros. Um serviço fundamental nos dias de hoje, de uma poupança que já ronda os vinte mil euros só em manuais escolares […]. METV - Principais projectos que se impõem para este novo mandato. LR - Vou dizer aquilo que disse há quatro anos, Ermesinde tem quase tudo, a nível das infraestruturas estamos bem servidos, temos um problema grave que é o acesso do autocarro ao empreendimento de Mirante de Sonhos, e quem disser que leva o autocarro
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com as actuais condições ou faz um milagre… porque eu não o consegui, já reuni com os STCP e com as actuais condições não é possível. Aquilo a que nos propomos é construir a via que já esta projectada há muitos anos, que vai ligar a escola ao empreendimento, e isso permite que o autocarro possa circular numa via com inclinação suficiente para que as pessoas não caiam, e com largura suficiente. Temos de trabalhar também os passeios, temos muitas barreiras arquitectónicas, temos caixas da EDP que ocupam metade do espaço disponível no passeio, temos postes, e temos muitas passadeiras que não têm a guia rebaixada, com um carrinho de bebé conseguimos com alguma facilidade circular, mas uma pessoa com mobilidade reduzida que se faça transportar numa cadeira de rodas não consegue fazer um percurso com o mínimo de tranquilidade. Temos também o problema da Ribeira da Gandra, vai começar agora a ser intervencionada, vão entubar a parte que falta, que provoca todos aqueles aluimentos. Vamos começar neste mandato, mas esperamos que acabe logo no início do mandato seguinte. No âmbito da educação temos já a aposta no prolongamento de horário para o pré-escolar, é uma resposta que funciona em seis escolas, das oito, que temos na freguesia. Vamos arrancar com três polos com prolongamento de horário para o primeiro ciclo, […], vamos já implementar este ano, numa perspectiva de melhorar as condições das famílias, com um preço muito abaixo dos praticados no mercado. Vamos continuar a apostar na cobertura a
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cem por cento, terminando com as listas de espera. Nós temos uma dificuldade que são as falsas listas de espera, porque apesar de não ser permitido que os pais inscrevam os filhos em mais que um agrupamento, a verdade é que os pais tentam abrir caminho em todas as frentes. Porque a rede social com a rede pública têm resposta mais que suficiente para o número de crianças que existem na nossa freguesia. Vamos apostar, em parceria com o município, que isto aconteça cada vez menos. A nível social vamos apostar no culto dos hábitos de trabalho, hoje temos um conjunto de pessoas em situação de desemprego de longa duração que têm muita dificuldade em ingressar no mercado de trabalho. É nossa expectativa criar um programa de incentivos à criação de estágios profissionais para micro e pequenas empresas, dando alguns incentivos em parceria com o município, para que sejam criadas condições para que as empresas, de uma forma mais motivadora, possam criar oportunidades de estágio. Vamos também converter o piso superior do mercado municipal num ninho de empresas, alugando o espaço disponível a preços muito convidativos, permitindo que os jovens tenham menos uma barreira para criação do próprio emprego. Aquele espaço está desactivado, há que pensá-lo e há que rentabilizá-lo, porque vazio não se obtêm resultados. Vamos reforçar a nossa acção e estar atentos a alguns pormenores, temos tido, no âmbito do fundo de emergência social, alguma procura para combater situações de falta de liquidez financeira, motivado por situações de desemprego. Aquilo que notamos é que
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grande parte das pessoas apresentam um aspecto algo descuidado, nomeadamente no que diz respeito à dentição, e já várias pessoas me disseram que há um impacto negativo. Podemos fazer tudo o que quisermos em relação àquele potencial trabalhador, mas se o aspecto não for convidativo e não vender nunca vai ter um lugar no mercado de trabalho, há que resolver esta situação, e não havendo recursos accionaremos o nosso Fundo de Emergência Social para garantir que aquela pessoa tem as ferramentas necessárias para entrar no mercado de trabalho. Vamos continuar com a política de apoio
Tivemos muita dificuldade em estancar a despesa que era gerada [pelo mercado], era um equipamento que gerava um prejuízo enormíssimo à Junta de Freguesia, que absorvia toda a receita que vinha da feira pontual, a situações pontuais, muito bem estudadas e identificadas, para evitar que o Fundo seja mais um apoio recorrente, porque com isto pretendemos estancar situações de pobreza iminente, e não estar a alimentar mais um agregado por tempo indeterminado, sob pena de estarmos a duplicar os apoios. É nossa intenção criar uma rede de parcerias, voltando ao aspecto do candidato a um emprego, que nos permita, a preços muito mais convidativos, que permita cuidar da imagem que nos apareça à frente. Antes de avaliarmos a alguém a inteligência, o que nos
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marca é quando alguém nos entra pela porta, e por isso contamos com o comércio local. Ao nível do ambiente, foi reforçado o número de papeleiras e ecopontos na nossa freguesia, no entanto, ainda é insuficiente, vamos continuar atentos e a fazer o levantamento para que haja uma cobertura a cem por cento. Há um aspecto que me preocupa que é a falta de civismo de alguns proprietários de cães que de manhã e ao fim do dia os tiram dos seus apartamentos e os põem a fazer as necessidades na via pública, já para não falar dos jardins. Vamos intensificar a campanha de sensibilização, e terminada essa campanha, vamos intensificar a fiscalização. Nas nossas escolas vamos continuar a apostar na campanha da reutilização, vamos manter o concurso de decoração de rotundas, com esta aposta mais forte na educação, com o prolongamento de horário às crianças de primeiro ciclo, vamos ter mais tempo disponível para poder trabalhar com essas crianças nessas áreas. Vamos rentabilizar o potencial humano que ali temos dentro das escolas. METV - Outra das questões, que poderá relacionar-se com esta última, é a degradação urbanística de alguns edifícios de Ermesinde, alguns até privados. Essa é uma preocupação? LR - É uma preocupação, até porque hoje assistimos a actos de vandalismo, com cada vez mais frequência. O cinema de Ermesinde é, efectivamente, um local emblemático da nossa freguesia, tinha dado uma excelente Junta de Freguesia. Temos a antiga Fabrica de Sá, que há quatro anos
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atrás tinha quase negócio fechado com uma superfície comercial para que avançasse, todas as dificuldades administrativas foram resolvidas, e que hoje acaba por ser utilizado na romaria da Santa Rita, estando à mercê. Depois temos algumas habitações particulares, que foram abandonadas, tomadas pelos bancos, e temos muita dificuldade em mandar no dinheiro dos outros. Não consigo dizer a alguém que vai ter que recuperar quando essa pessoa herdou um bem e não estamos em tempo de vender. Vamos apostar na limpeza, pode estar devoluto, mas limpo e devidamente emparedado. E vamos esperar que a economia retome, e quando a economia retomar vamos ter Ermesinde outra vez a bombar com toda a força. METV - O problema da economia afecta também espaços públicos, já que temos espaços públicos a precisar de alguma reabilitação, a antiga resineira, a zona da Travagem, a zona envolvente do mercado de Ermesinde… LR - O parque da Soccer foi um parque que foi projectado para viver, muito com a habitação que ia ser criada em seu redor. É vandalizado constantemente, é utilizado à noite para fins menos próprios, apesar de ter muita gente que o utiliza para aquilo que foi construído, espaço de lazer, espaço de manutenção, fazem as suas caminhadas, os seus exercícios, utilizam o espaço infantil… mas enquanto aquela urbanização não crescer vamos ter sempre ali um problema de vandalismo porque a noite fica deserto e não é guardado por ninguém.
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A partir do momento em que a construção seja feita todo aquele espaço ganha uma dinâmica diferente. E é nossa vontade fazer a recuperação das margens, no troço que liga, pelo menos, o moinho que está no parque da resineira até ao moinho de cima, com a limpeza das margens e o alargamento do leito do rio na zona da ponte da travagem. Não é um processo fácil, há que requerer as devidas autorizações, é um processo que vai ser algo demorado, não podemos
o crematório é uma opção que não está excluída. Apesar de algumas pessoas quem não o quererem, aquilo que eu digo às pessoas é que não é obrigatório ser cremado, só será cremado quem assim o entender construir uma barreira para que a água possa encher, porque temos todo um leito que vai para a frente, e não podemos por em causa as espécies que o rio já vai tendo, o rio começa a ter vida. […] Já começa a ser um pouco do que era o Rio Leça, não tem o aspecto que tinha, nem nunca vai voltar a ter, as pessoas viraram as costas para o rio, as construções passaram a ser viradas de costas para o rio. O rio foi tratado com muita falta de respeito, há um caminho a fazer, e vamos fazê-lo, é nossa intenção fazer a recuperação da forma mais natural possível, a margem do rio está em leito cheio, todo o equipamento que lá seja colocado no Inverno corre o risco de ser levado, porque todos os anos o rio ultrapassa
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as suas margens. Vamos fazer uma limpeza, retirar todo o entulho que lá foi colocado ilegalmente, e tentar devolver o aspecto mais natural possível. METV - O Mercado de Ermesinde. LR - O mercado de Ermesinde está a ir devagarinho. Tivemos muita dificuldade em estancar a despesa que era gerada por aquele equipamento, era um equipamento que gerava um prejuízo enormíssimo à Junta de Freguesia, que absorvia toda a receita que vinha da feira. E, neste momento, à passagem dos vendedores todos para o piso inferior, conseguimos eliminar algum consumo de electricidade, com a instalação de alguns contadores e totalizadores de água e de luz, conseguimos racionalizar muito o consumo. Fizemos agora a repavimentação de todo o piso inferior, as bancas foram recuperadas, as casas de banho têm já condições. O aspecto interior do mercado, que para mim é o fundamental, está já assegurado. Falta agora o piso de cima que será reconvertido no próximo mandato. No próximo mandato também será reconvertida a parte exterior do mercado, e também é nossa intenção requalificar todo aquele largo, conto só com aquilo que é espaço público, vamos repensar a arborização daquele espaço, e a iluminação, na perspectiva de retirar o espaço da feira da frente daqueles prédios que foram construídos, é verdade que a feira já existia quando as pessoas foram para lá morar, no entanto, as pessoas não têm de viver com aquilo a vida toda, estamos a tentar estabilizar o número de feirantes no sentido de caberem todos num dos lados, permitindo
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que os moradores tenham mais sossego, […]. Uma das coisas que também passou a ser feita foi a limpeza no próprio dia da feira, já foi começado no mandato interior comigo porque a imagem era terceiro mundista. Vamos tentar fazer com que a combinação do espaço da feira com a zona habitacional seja a mais saudável possível, porque actualmente não é. O conhecido Largo da feira velha foi intervencionado na zona circundante, está a fazer quatro anos, e tem estado parado neste mandato, porque estamos a falar de uma área considerável para o orçamento da JF e o nosso orçamento não é elástico, temos de ir escolhendo prioridades. O largo da feira velha será uma das próximas prioridades, não vamos conseguir fazer aquilo que pretendíamos, a reconversão total, mas temos que devolver aquele espaço. Vamos recolocar os bancos, vamos refazer alguns canteiros, repavimentar o parque infantil, vamos fazer uma obra muito mais comedida, mas exequível. A nossa gestão tem de ser orientada nesse sentido, sob pena de termos um valor da despesa muito superior ao que era desejável. METV - Outra das questões que se coloca é se os cemitérios que existem actualmente dão resposta a todos os óbitos, e se há alternativas? LR - Para já dão, com um esforço muito grande por parte da Junta de Freguesia, porque durante muitos anos cometeram-se muitos erros, e não se fizeram as trasladações em tempo útil, só se faziam à medida em eram necessárias, e chegamos a uma situação em que temos uma lotação quase plena.
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E para já vai dando, vamos gerindo o espaço da melhor forma possível. Mas anunciar a construção de um terceiro cemitério em Ermesinde eu dizia-lhe que é uma utopia, porque nós não temos espaço. Hoje em dia construir um cemitério obriga a regras muito específicas, a protecção de linhas de água, obriga-nos a respeitar um conjunto de normas de protecção do ambiente. Os espaços disponíveis para a construção de um terceiro cemitério, o terceiro teria de ser, obrigatoriamente, na zona de Sampaio. Eu conheço os ermesindenses, e conheço as dificuldades que as pessoas teriam em fazerem-se deslocar até Sampaio. Teríamos um cemitério onde ninguém iria querer ir, teríamos um equipamento que iria aumentar de forma drástica a despesa. Vamos trabalhar com os dois cemitérios que temos, vamos tentar potenciar as vagas que possam vir a surgir, e o crematório é uma opção que não está excluída. Apesar de algumas pessoas quem não o quererem, aquilo que eu digo às pessoas é que não é obrigatório ser cremado, só será cremado quem assim o entender, mas as cremações já acontecem, nós temos um numero muito grande de cremações de ermesindenses, que vão ou para o Prado do Repouso ou para Matosinhos, muitas das vezes têm de estar cinco dias à espera, quando isso podia acontecer na nossa freguesia. E essa é também uma das chaves para a rentabilidade dos nossos equipamentos. Nós temos de pensar na Junta de Freguesia como se fosse um negócio, que tem de ser autosustentável, nós não podemos estar sempre à espera da esmola da CM ou da administração
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central, esse tempo já não existe. Temos de potenciar todas as oportunidades que temos de gerar receita, e essa seria uma fonte de receita muito significativa.
abrigo do novo PDM terá de ser respeitada a cércea dominante, consegui desmistificar a questão dos arranha-céus. Se aquilo é para construção nunca será um hipermercado. O que eu pedi às pessoas é para estarem METV - Recentemente a CMV adquiriu atentas aos próximos passos, e o próximo o Estádio de Sonhos através de um contrato passo é a revisão do PDM, […]. Lamento de permuta. Que papel cabe agora à Junta de que algumas pessoas utilizem a população e Freguesia neste cenário? os potenciais eleitores neste joguinho que em LR - Estar atenta e desmistificar alguns nada dignifica a nossa actividade, […]. Vinte medos que foram incutidos à população na e cinco por cento daquele espaço, ao abrigo zona circundante. Estamos a um mês das do PDM, tem de ser cedido ao domínio eleições, agora toda a gente promete tudo, até público, aquele espaço muito provavelmente o que não podem fazer, e uma das estratégias vai ser melhorado, muito mais rentabilizado, que está a ser usada é incutir o medo nas hoje temos um parque de manutenção que pessoas. Três semanas depois da noticia ter não funciona, que está largado ao abandono, saído, e após a visita que me foram dizendo por parte de duas forças que já está a ser utilizado Ali [Complexo Desportivo dos partidárias àquele local, Montes da Costa] será construída por toxicodependentes… as pessoas mobilizaramuma urbanização, que dará muita Acredito seriamente que se para a Junta de com esta permuta e com vida muito maior àquele espaço. Freguesia, tive cerca de 40 uma nova urbanização representantes daquele aquele espaço vai ficar a local que esqueceram ganhar. todos os defeitos que apontaram àquele Depois temos um movimento de defesa do equipamento. lavadouro, ali nasce do Rio Tinto, a nascente É um equipamento que não tem as medidas do rio está sempre salvaguardada, ninguém para poder acolher competições, é em terra vai fazer secar ou desaparecer o rio, na batida, no Verão há muita poeira, a assistência eventualidade, aquilo que poderá acontecer dos jogos que lá são praticados são de manhã é que o lavadouro sai dali, e é construído e os vizinhos queixavam-se dos insultos, dos no espaço publico ali ao lado, há espaços berros, do barulho… os medos que incutiram disponíveis. Vai-nos obrigar a desviar parte àquela população fizeram esquecer todas as da água, e depois voltar a devolvê-la ao queixas e reclamações que fizeram durante curso natural do rio, mas o lavadouro é um tanto tempo e converteram-se numa defesa equipamento importante. acérrima daquele espaço. Há muita gente que o utiliza, é o lavadouro O que eu disse às pessoas é que o que é mais utilizado na nossa freguesia, importante é perceber o que ali vai nascer. Ao há pessoas que compõe o seu rendimento
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lavando para fora, e não ficar sem esse recurso. É lamentável que se aproveitem desta situação para incutir o medo às pessoas, para construir monstros que nem sempre temos oportunidade de desmistificar, e é por isso que eu e o Presidente da Câmara nos disponibilizamos para lá ir e falar com as pessoas. METV - Mas então é certo que ali será um local para construção, e não para recuperação
...o Sr. Casimiro Gonçalves que entendeu que não queria continuar a exercer funções, apostamos depois no Sr. Artur Pais que se manifestou muito aquém das necessidades de uma freguesia desta dimensão... durante estes quatro anos tenho dado provas do esforço, do empenho, da proximidade e da visão de futuro que Ermesinde merece.
/ remodelação do espaço. LR - O construtor, um empreiteiro, tem um equipamento desportivo que não lhe serve para nada, porque quer é construir casas para vender, qual é o benefício da parte dele? Rigorosamente nenhum. Ali será construída uma urbanização, que dará muita vida muito maior àquele espaço. METV - Gostávamos agora de saber que iniciativas estão planeadas para intervir junto dos mais idosos.
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LR - Junto dos mais idosos, vamos continuar a trabalhar o nosso programa Viver Bem aos 55+ que demonstra já uma preocupação com uma população com idade superior aos 55 anos, que infelizmente já não tem lugar no mercado de trabalho e por isso vive numa situação de desemprego, temos acordos com associações, com ginásios, com clínicas, temos já uma rede vasta de actividades que podem ser desenvolvidas, que é complementada com a oferta que a CM dá através da sua Academia Sénior. Vamos continuar a fazer com que os séniores se mantenham activos, dinâmicos, e com isto promovemos a saúde. Vamos continuar com o passeio anual, continuar a apostar nos rastreios, nos convívios, vamos continuar a acarinhá-los. E por parte do município estamos bem servidos, ainda agora a Vallis Habita criou o programa Vallis Ajuda, o próprio município tem aulas de ginástica, de inglês, de informática. Hoje ser sénior é uma canseira, porque têm que gerir agenda, […]. Nós estamos no caminho certo, vamos continuar a fazer aquilo que fazemos bem. Temos de estar atentos essencialmente, eu hoje não consigo prever as necessidades que vamos ter aqui por dois anos, estamos em constante mudança, os projectos vão surgindo, as necessidades vão sendo alteradas. A nível de medicação vamos estar muito mais atentos, e vamos também dinamizar o nosso gabinete de acção social no sentido de fazer os contactos mais frequentes com a população sénior, com o objectivo quase de televigilância evitando assim situações de abandono e de necessidade. METV - Para terminar, deixava-lhe a
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palavra. LR - Ao longo destes quatro anos Ermesinde percebeu o que é que mudou, o PSD ganhou esta Junta de Freguesia há doze anos atrás, com o Sr. Casimiro Gonçalves que entendeu que não queria continuar a exercer funções, apostamos depois no Sr. Artur Pais que se manifestou muito aquém das necessidades de uma freguesia desta dimensão. Eu acho que durante estes quatro anos tenho dado provas do esforço, do empenho, da proximidade e da visão de futuro que Ermesinde merece. Acho que a população está consciente que em Ermesinde há muito para fazer, mas não é em quatro anos que conseguimos fazer tudo aquilo que queremos. Ermesinde precisa
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de estabilidade, precisa de crescimento, nós abraçamos várias áreas que são novas, precisamos de tempos para as solidificar. Por isso eu espero contar com o apoio dos ermesindenses e das ermesindenses para provar que Ermesinde está no rumo certo.
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Entrevista a Adelino Soares Candidato à Junta de Freguesia de Ermesinde pela Lista da CDU MagazinETV – Quem é o Adelino Soares e como iniciou a sua actividade política? Adelino Soares – Iniciei a minha actividade politica um pouco antes do 25 de Abril, em que já participava em várias iniciativas de contestação ao próprio regime, e depois com maior empenhamento a partir de 25 de Abril, em que me filiei no PCP, em 1974, Agosto, pela mão de um futuro camarada meu, e a partir daí fui desenvolvendo toda uma actividade de trabalho de organização do partido, de propaganda.
O período é crítico, claramente, nós estamos a passar uma situação extremamente grave do ponto de vista politico e social METV – O que motivou a formalização desta candidatura? AS - Passa por decidirmos colectivamente sobre quem tem possibilidade de apresentar uma candidatura à JF, e depois tendo em conta a experiência que tenho em actividade autárquica. Já fui membro do executivo da JF de 1997 a 2001, participei também na Assembleia Municipal, e por outro lado, tenho participado em toda a actividade autárquica, agora com mais experiência, e também numa perspectiva de aproveitar outras capacidades, outras experienciais, e envolver um conjunto de outras pessoas.
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METV – Este é um período crítico que exige essa experiência? AS - O período é crítico, claramente, nós estamos a passar uma situação extremamente grave do ponto de vista politico e social derivado das políticas que têm sido levadas a cabo, que tem originado um empobrecimento das populações, que se vai sentindo também em Ermesinde e no Concelho de Valongo. Faz sentido aproveitar para dinamizar para divulgar para contestar as políticas que estão a ser levadas a cabo, e também para dar voz ao próprio projecto da CDU, que também tem muito a ver com o encontrar soluções para resolver os problemas. METV – Nesse sentido, quais são os projectos que a CDU tem em áreas como a edução? AS - Em relação à educação, isso passa por um âmbito muito mais amplo que tem a ver com o Ministério da Educação e com o Governo, mas cria-nos imensas dificuldades entender esta diminuição do quadro de professores nas escolas, a diminuição do pessoal auxiliar. Durante este período tivemos vários encontros com escolas, conhecemos as dificuldades e nos quadros que nos são apresentados acontece esta imagem, dificuldade de resposta da própria escola às dificuldades do ensino. Não são aceitáveis turmas cada vez
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maiores, que dificultam o tratamento e acompanhamento dos jovens estudantes, que vai dar origem a um despedimento em massa, que se reflecte no quadro de Ermesinde. METV – A nível de transportes e acessos a população queixa-se que nem toda a população é abrangida. AS - Em relação aos transportes temos a ideia que Ermesinde não deixa de estar bem servido em transportes, o problema está muito mais no tecido urbano, na forma como se foi construindo, que foi originado alguns espaços que foram crescendo em termos de construção habitacional, onde o autocarro não consegue chegar lá, como em Sonhos, na Costa, em Sampaio. Há zonas em que mesmo que se queira resolver o problema de transportes tem de se ter em conta os condicionalismos das construções, e hoje são questões que têm necessidade de serem resolvidas, encontrando soluções, que também são possíveis […]. METV – A nível social… AS - Nós vamos acompanhando, particularmente eu porque faço parte da direcção do Centro Social de Ermesinde e, para além das responsabilidades que assumo, vou-me apercebendo de coisas com muito mais facilidade, com muito mais atenção, do que aqui há uns tempos. E vamos sabendo das dificuldades que estão criadas, e é preocupante, não apenas para as instituições, mas também para um conjunto de técnicos e funcionários, porque também vivem os mesmos dramas […]. METV – As instituições, neste momento,
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conseguem dar resposta? AS - Fazem grandes esforços para dar resposta, vão conseguindo dar, não na sua totalidade, mas vão fazendo um grande sacrifício, com uma preocupação no quadro de pessoal, tendo necessidade de aumentar esse quadro, mas não conseguem porque têm as suas próprias restricções de verbas para poder pagar salários. METV – A solução passaria por dar mais meios a essas instituições, ou teria de passar por outro lado? AS - A principal solução passa pela política que se está a atravessar no país, estar-se à espera que é através destas soluções que se vão resolvendo os problemas da sociedade… Podemos circunstancialmente resolver este ou aquele caso, e vai-se fazendo muito mais do que aquilo que é visível, mesmo para nós directores, quando falamos com um técnico. Mas será um erro pensarmos que são as
o Rio Leça teve alguns avanços na sua despoluição pelo anterior executivo da câmara, durante este mandado não foi feito absolutamente nada. instituições que vão resolver estes problemas […]. METV – A insegurança é um problema que afecta as populações na generalidade, em Ermesinde agora ouve-se falar mais em problemas de insegurança. AS - Apesar de tudo, e de alguns pessimismos
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mais preocupantes, nós não podemos importante, para além de se aproveitar no dizer que há problemas de agravamento da quadro do seu trajecto de rio as margens para segurança a níveis preocupantes. Apesar questões ambientais. de tudo a população portuguesa reage às Depois há um conjunto de situações em dificuldades procurando encontrar apoios que se nota que em vez de se criar áreas de em tudo o que lhes é possível encontrar. Estes jardim, espaços de arrelvamento, encontramactos mais marginais vão acontecendo, mas se soluções no cimento, vários cruzamentos deriva também do próprio empobrecimento, que tinham um pequeno jardim que foram quanto maior desemprego houver, maiores tapados com cimento. Mas há outras zonas. dificuldades de financiamento das famílias, Nós estamos preocupados com uma as pessoas viram-se para soluções de vida notícia recente, que independentemente de que não são as mais agradáveis. procurarmos também trabalhar para que seja Nós apelamos constantemente às pessoas possível resolver o problema do Ermesinde para lutarem pelos S.C., mas preocupa-nos seus direitos, não Colocar em cima da mesa um milhão outra coisa, a solução para roubarem […]. de euros para resolver este problema encontrada para o Isto não impede que é que já nos coloca dúvidas, dúvidas terreno, num espaço que se deva manter uma é dum terreno de futebol, que seja uma solução clara, boa certa preocupação pode vir a ser aproveitado relativamente às para o Ermesinde, o facto de ter um para outros fins, não para Estádio que seja seu não significa a construção, associado questões de segurança, e só as forças de que vá melhorar as suas economias, ao campo de jogos dos segurança poderão dar Montes da Costa, está se não houver outro tipo de mais dados sobre isso. um espaço de circuito cuidados de gestão. de manutenção que METV – A CDU é a custou muitos anos de coligação entre o PCP e o Partido Ecologista luta. Por determinados interesses deixou-se os Verdes, a nível de ambiente imagino que de dar atenção ao circuito de manutenção, essa seja uma preocupação para a vossa está praticamente abandonado, funciona candidatura. Que perspectivas de actuação mais como lixeira, e para outros fins mais têm nesse sentido? marginais, que com este negócio que está a AS - Nós consideramos algumas questões ser feito vai ser eliminado. muito preocupantes: o Rio Leça teve alguns Para além disso naquela zona está a avanços na sua despoluição pelo anterior nascente do Rio Tinto, que só mais para a executivo da câmara, durante este mandado frente é que tem o seu problema de poluição, não foi feito absolutamente nada. […] e a perspectiva do negócio é eliminar o Consideramos ser fundamental continuar a lavadouro onde nasce o rio. A ideia que dão fazer da despoluição do rio Leça uma questão é que o lavadouro pode ser deslocado para
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outro lado, mas e a nascente? Isto tem muito a ver com um problema geral de Ermesinde que se relaciona com linhas de água, há muitas construções que apareceram nestas e que levaram a abatimentos, como na Rua da Gandra. METV – Isso leva-nos directamente aos problemas urbanísticos que se conhecem em Ermesinde, que não só passa por aí, mas também pela degradação de muitos edifícios, sendo alguns privados, é o caso do antigo cinema, feira velha, zona do Leça na Travagem… AS - Qualquer espaço deve merecer atenção para ver o que há a aproveitar em Ermesinde. Muitas das vezes o excesso de centralismo mental na actuação da Junta de Freguesia leva a que aconteça um certo medo em descentralizar espaços e iniciativas. O local da feira velha, como o próprio espaço da feira nova, são espaços que podem ser muito bem aproveitados, que merecem arranjos e tratamento, onde pode haver um conjunto de iniciativas. Aqui [Parque Urbano] se considerarmos que é um bom local para realizar iniciativas, não é toda a população de Ermesinde que vem aqui, se considerarmos que uma iniciativa aqui poderá levar no máximo três/quatro mil pessoas, Ermesinde tem à volta de quarenta mil pessoas, nem todas se deslocam para aqui. O caso do cinema de Ermesinde é mais complicado porque envolveu processos de compra e venda, neste momento o espaço pertence a uma entidade social, Ermesinde Cidade Aberta, que também, tendo em conta as necessidades de grande investimento, não
o poderá fazer porque não é facilmente que se arranjam verbas para recuperar. Não se pode dizer que está ao abandono, porque é propriedade de alguém, mas que por dificuldades económicas não se avança com um projecto para um bom aproveitamento do espaço. É mau que aquele espaço esteja identificado como degradado e abandonado, mas não exactamente verdade. METV – Mas haveria soluções que passassem pela ajuda da população? AS - É possível que sim, e há uma parte da população que está a dar o seu contributo para pagar a aquisição do edifício. Mas o problema não está totalmente resolvido, e isto dificulta uma solução à posteriori, estar a apelar a uma entidade para ajudar a resolver este problema poderá passar por outro processo de tratamento, de relacionamento e responsabilização da própria autarquia, mas isso já é algo que tem de ser discutida pela própria associação proprietária do espaço. METV – Assistimos há bem pouco tempo a
Vários mandatos têm tentado acabar com o mercado de Ermesinde. Já apresentamos várias soluções, de embelezamento, de limpeza. Já durante este mandato houve uma tentativa de o eliminar, procurando justificar através do prejuízo que o mercado dá, claramente mentira, o mercado dá lucro à JFE
outro problema, de domínio privado, que Ermesinde, que passou por um concurso tem a ver com o Estádio de Sonhos, que a de propostas de reabilitação do mesmo e da CMV adquiriu por meio de um contrato zona envolvente. de permuta. A CDU teve voz activa nessas AS - Vários mandatos têm tentado negociações? acabar com o mercado de Ermesinde. AS - Este é um problema que foi tratado Já apresentamos várias soluções, de pela CMV, que se relaciona com o problema embelezamento, de limpeza. Já durante este que coloquei anteriormente do complexo mandato houve uma tentativa de o eliminar, dos Montes da Costa. Esta é uma questão procurando justificar através do prejuízo que da responsabilidade da Câmara, onde está o mercado dá, claramente mentira, o mercado representado o PSD e também o PS e que dá lucro à JFE, e muito tarde começaram a assumiram esta solução. Para o Ermesinde criar condições para lavar um pouco a cara é uma solução necessária, o Ermesinde ao espaço, e presentemente o espaço interior necessita ter um espaço para poder praticar está mais salvaguardado. futebol. Colocar em cima da mesa um milhão Provavelmente muitas das coisas de euros para resolver este problema é que foram-se deteriorando na medida em que já nos coloca dúvidas, dúvidas que seja uma economicamente deixou de haver tantos solução clara, boa para o Ermesinde, o facto comerciantes interessados em manter os seus de ter um Estádio que seja seu não significa estabelecimentos dentro do mercado, que deu que vá melhorar as suas economias, se não origem a um certo abandono, hoje o mercado houver outro tipo de cuidados de gestão. está ocupado 50%. Podem-se encontrar, e A solução passa por haver uma relação da devem-se encontrar, soluções de utilização colectividade com a população, não é com o do mercado. Em tempos defendemos que, na Poder porque este numa circunstância pode parte de cima, espaços que estão fechados, lá injectar dinheiro, pode arranjar apoios, podiam servir de apoio a colectivdades, de aproveitamento em tempos de campanhas eleitorais ainda melhor, o que é conhecido é que o cemitério artístico, a grupos que vão aparecendo. mas não vai resolver o nº1 não terá tantas dificuldades Deixar fechar não, problema da ligação do economicamente nunca clube com a população de em recolher mais corpos, mas nós apresentamos já no mandato deu prejuízo à JF. Ermesinde […]. METV – Outras duas questões a serem discutidas é o problema do cemitério, que não dá resposta aos óbitos, e a questão do mercado de
anterior uma perspectiva de se estudar a construção de um Crematório aqui em Ermesinde. É uma questão que pretendeu ser esquecida, a justificação foi muito estabalhoada A36
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METV – Mas justifica-se uma intervenção a nível de reabilitação? AS - Justifica-se sempre, e ela já esteve
prevista, já no executivo em estivemos entre 1997 e 2001, em que nós fizemos várias visitas para se ver exemplos de bom aproveitamento em mercados. Nós consideramos que apesar da dificuldade, beneficia de uma coisa, está no centro da população, ao contrário de outros espaços no Concelho que foram atirados para as fronteiras das respectivas freguesias. O mercado beneficia de estar muito identificado com a população, precisa e merece um melhor tratamento, vamos ver se o tratamento que este executivo deu vai resultar e se vai ter continuidade no seu aproveitamento exterior, porque o seu espaço é bom e há poucos espaços amplos em Ermesinde como aquele. Em relação ao cemitério, o que é conhecido é que o cemitério nº1 não terá tantas dificuldades em recolher mais corpos, mas nós apresentamos já no mandato anterior uma perspectiva de se estudar a construção de um Crematório aqui em Ermesinde. É uma questão que pretendeu ser esquecida, a justificação foi muito estabalhoada, sem justificação. Provavelmente não foi feito nenhum trabalho para se conseguir concretizar, nós pensamos que possa haver aqui a mão de alguém em privado que já estaria a pensar numa solução destas, e como apareceu uma solução na Junta para poder ser a própria autarquia a assumir essa responsabilidade, com tudo aquilo que poderia beneficiar financeiramente, atrapalhou alguém que recuou estrategicamente. Mas vamos no próximo mandato procurar reforçar a necessidade desta solução. METV – Voltando à população, em relação
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à intervenção junto dos mais idosos e dos mais jovens. Há necessidade de se reforçar ou de se fazer uma intervenção diferente junto destas duas franjas da sociedade de Ermesinde? LS - Os mais novos ainda vão ter um longo caminho por percorrer, esperemos é que as soluções de trabalho sejam concretas. Aquilo que estamos a assistir, e que é extremamente preocupante, é que relativamente à juventude a falta de perspectivas de emprego, de formação, uma formação que tenha continuidade no aproveitamento profissional […] o jovem tem de pensar como é que vai fazer tudo aquilo que lhe pedirem. Em relação aos mais velhos a preocupação terá de ser de outro pendor, há uma preocupação enorme com as dezenas de velhos que andam de lado para lado que não têm nada que fazer. Não chega à JF fazer uns passeios uma vez por ano, não chega fazer uns bailes, muitas das vezes para mais aparecer na fotografia, do que dar entretenimento. Mas criar soluções que vá envolvendo as pessoas com mais idade para que se possam sentir com vida para ajudar em muitas coisas, e podem ser envolvidos para dar apoio, dandolhes ocupação ajuda-os a viver melhor […]. METV – Para terminar dou-lhe a palavra… LS - O projecto da CDU tem viabilidade na perspectiva de que a população sinta que se deva alterar este estado de coisas. Não podemos aceitar que uma JF, um mandato de quatro anos passe sem se saber o que se faz. Não basta que o Sr. Presidente, por muito boa vontade, por mais ou menos empenho que possa ter, o Presidente de uma Junta tem de procurar ser um organizador de pessoas,
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de movimentos sociais que permita fazer as coisas melhor. Não é possível entender como é que um executivo de Junta reúna no primeiro ano 26 vezes, no segundo 16, no terceiro 13, e este ano reuniu 5 vezes. Há associações no concelho que reúnem mais vezes que a JF. Quando uma JF não encontra espaço, tempo para reunir, muita coisa vai mal porque parece que não há problemas resolver, e se não há então tem de se inventar. Porque não e aceitável que um Presidente a tempo inteiro, um secretário pago pelo erário publico, um tesoureiro, vogais, que também têm uma palavra a dizer, e não se passe nada. A primeira questão que se coloca é a necessidade em ter um maior empenho do executivo da JF, que seja motivador para levar a que as pessoas possam participar nas
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suas Associações, em todo o tecido social de Ermesinde. Se a Junta não motivar e não procurar estar à frente muita coisa vai mal. Vamos apelar às pessoas para estarem atentos ao programa que vamos apresentar em breve à população de Ermesinde, que estejam atentos não só àquilo que vamos dizer, e ao trabalho que está implícito.
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A 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros que se realizou entre 7 e 18 de Agosto passou novamente em Valongo e contou com a presença da equipa OFM/QUINTA DA LIXA/ GOLDENTIMES. Ao seu 10º ano de existência, a União Ciclista de Sobrado, formada em 2004 pela Casactiva, tem finalmente equipa profissional de ciclismo, após nove anos a militar no escalão sub-23. A formação de Sobrado, liderada por José Barros, é constituída pelos seguintes elementos: Rui Barros (ex-ASC/KTM/Vitória), Samuel Caldeira (ex-Carmin/Prio/Tavira), Gualter Carvalho (OFM/Valongo), Luís Fernandes (OFM/Valongo), Délio Fernández (exOnda/Boavista), Alexandre Marque (exCarmin/Prio/Tavira), João Matias (ex-ASC/ KTM/Vitória), Hélder Oliveira (ex-Onda/ Boavista), Gustavo Veloso (ex-Andalucia) e Eduard Prades (ex-Andorra/Grandvalira) e Mário Costa, que regressa à actividade após um ano de paragem. José Barros (director desportivo), Fernando Maia (massagista) e Manuel Garcez (mecânico) completam a estrutura da equipa OFM/ Quinta da Lixa/Goldentimes. POR ETAPA:
Prólogo A equipa Cycling Team de Rijke / Shanks venceu esta quarta-feira, em Lisboa, o prólogo coletivo da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros. A formação holandesa foi a mais rápida entre as 17 equipas que
alinharam no circuito urbano da capital portuguesa, traçado entre o Rossio e os Restauradores. Christoph Pfingsten cortou a meta na frente da equipa o que lhe valeu a honra de envergar a primeira camisola amarela da prova. Nas cinco voltas ao percurso que totalizaram cinco quilómetros, a equipa vencedora do contrarrelógio gastou 6 minutos e 39 segundos. Na segunda posição, a dois segundos de diferença, ficou a luxemburguesa Leopard / Trek e a três segundos terminou a francesa Sojasun. O melhor conjunto nacional foi a LA Alumínios / Antarte no oitavo lugar a 11 segundos do melhor tempo. O primeiro Camisola Amarela Liberty Seguros, Christoph Pfingsten, é o único alemão da equipa holandesa Cycling Team de Rijke / Shanks, tem 25 anos e é profissional desde 2010. “Era um percurso difícil, mas estou muito contente porque é a primeira vitória na minha carreira. Estou há três anos nesta equipa e ter conseguido este êxito é muito importante para a Cycling Team de Rijke - Shanks”, disse Christoph Pfingsten pouco antes de subir ao pódio para envergar o símbolo da liderança da Volta 2013. Samuel Caldeira 44º, Eduard Prades 45º, Gustavo Veloso 46º, Délio Fernández 47º, Mário Costa 48º, Alejandro Marque 49º, Luís Fernandes 50º e Hélder Oliveira 51º todos com 0:06:52 a 13 segundos, por último, com 0:07:22 Jesus Rosendo na 129ª posição. www.ermesindesc.tv - MEO 205729
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OFM/QUINTA DA LIXA/GOLDENTIMES VENCE 75ª VOLTA A PORTUGAL
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2ª Etapa A primeira vitória portuguesa da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros surgiu em Viana do Castelo, exactamente a terra natal de Rui Sousa (Efapel/Glassdrive), o primeiro a chegar ao Monte de Santa Luzia no final da ligação da 2ª etapa entre Oliveira de Azeméis e a “Princesa do Lima”. Sousa, natural de Barroselas, freguesia de Viana do Castelo, aproveitou o facto de conhecer bem o terreno e cortou a meta à frente de um grupo de 13 corredores cronometrado com o tempo do vencedor. À porta de casa e com grande falange de apoio, Rui Sousa “oficializou” a candidatura ao triunfo final na Volta. “Esta vitória é o concretizar de um sonho. Quero ganhar a Volta a Portugal, mas triunfar na minha cidade, junto aos meus adeptos, nesta paisagem linda, é uma emoção indescritível. Gostava de ter conseguido já hoje a Camisola Amarela para a dedicar a todos os que me apoiam”, assumiu o corredor de 37 anos. Gustavo Veloso terminou em 5º com o mesmo tempo (4:41:21) assim como Délio Fernández 12º e Alejandro Marque 13º. Em 29ª Eduard Prades com 4:41:36, Mário Costa 85º com 4:43:08, Luís Fernandes em 119º com 4:45:53 e em 131º com 4:47:10 Jesus Rosendo. Esta etapa fica marcada pela desistência de Samuel Caldeira dorsal número 54. 3ª Etapa Délio Fernández, espanhol da OFM / Quinta da Lixa, conquistou, este sábado, em Fafe, a 3ª etapa da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros. Délio ultrapassou o risco
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de meta nos instantes finais dos 165,8 Km ultrapassando o colega de equipa e também corredor galego, Alejandro Marque. A vitória, por essa razão, não foi festejada optando o vencedor por pedir desculpas ao compatriota e emocionado, depois da cerimónia do pódio, foi-lhe difícil travar as lágrimas. “É um objectivo da equipa conseguir vitórias! Este foi o primeiro triunfo na Volta e estamos muito satisfeitos com esta situação. Temos vários homens fortes, esta vitória foi minha, mas podia ser do Veloso ou do Marque que também estiveram muito perto de o conseguir no final. O trabalho mais importante foi feito pelo Marque que ao atacar no último quilómetro conseguiu neutralizar a fuga. O nosso objectivo é lutar pela Amarela, somos três homens para alcançar essa vitória e vamo-nos coordenar o melhor possível para estudar as nossas opções”, explicou emocionado Délio Fernández. Com uma chegada em bloco cronometrada para todos os elementos do pelotão com o mesmo tempo, o suíço Marcel Wyss (IAM Cycling) manteve a Camisola Amarela Liberty Seguros. Um dos animadores da etapa, Hélder Oliveira (OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes), integrou a fuga do dia e chegou à liderança do prémio da montanha, vestindo agora a Camisola Azul PODIUM. Manuel Cardoso (Caja Rural) depois do quarto lugar na etapa comanda a classificação geral por pontos e enverga a Camisola Vermelha BANCO BIC. A Camisola Branca RTP, para o melhor jovem, mantém-se na posse do cazaque
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Vladislav Gorbunov (Astana). O calor sufocante que se fez sentir esta etapa não impediu os corredores de, logo nos quilómetros iniciais, imprimirem um ritmo trepidante, que se traduziu na média de 44,6 Km/h, na primeira hora. Para esta velocidade contribuíram vários ataques em que se envolveram numerosos grupos mas só quilómetro 38 dois corredores conseguiram isolar-se, Márcio Barbosa (LA Alumínios / Antarte) e Hélder Oliveira. Os dois fugitivos conseguiram uma vantagem máxima de cinco minutos sobre o pelotão que foi durante grande parte da etapa controlado pela IAM Cycling, formação do camisola amarela. Hélder Oliveira aproveitou a fuga para vencer as duas contagens de montanha de terceira categoria. O pelotão só voltaria a rolar compacto a cerca de 20 quilómetros da meta. As movimentações na frente corrida foram constantes até final. Em plena cidade de Fafe, Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes) ganhou uma ligeira vantagem, sendo batido apenas em cima do risco de meta pelo colega de equipa, Délio Fernández, que conquistou a primeira vitória na Volta a Portugal para a OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. Ainda com o mesmo tempo (4:25:44) de mas na 8ª posição ficou Gustavo Veloso. Com 4:26:17, Eduard Prades e Hélder Oliveira 36ª e 37ª respectivamente, Mário Costa na 77ª com 4:28:11 e Jesus Rosendo a 4:32:04 na 108ª. 4ª Etapa O espanhol Sergio Pardilla (MTN /
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Qhubeka) venceu no alto da Senhora da Graça e tornou-se o novo camisola amarela da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros. Ao quinto dia de prova, na ligação entre Arouca e Mondim de Basto, que culminou com a mítica subida ao “Monte Farinha”, o espanhol de 29 anos, foi o mais forte destronando o anterior líder, o suíço Marcel Wyss (IAM Cycling). Após a duríssima etapa deste domingo com a extensão de 181,4 Km, Sergio Pardilha chegou ao comando da prova mas tem exactamente com o mesmo tempo de Rui Sousa (Efapel / Glassdrive) que saltou para a vice-liderança após o terceiro lugar na tirada atrás de Edgar Pinto (LA Alumínios / Antarte). Os dois portugueses terminaram a 7 segundos do vencedor da etapa. Na 4ª posição com 5:13:43 a 12 segundos do vencedor chega Gustavo Veloso, a 5:14:00 na 9ª posição Alejandro Marque, a 5:14:06 na 10ª Délio Fernández, na 44ª Mário Costa a 5:24:44, Hélder Oliveira na 47ª a 5:25:00, Luís Fernandes na 97ª e Jesus Rosendo na 98ª ambos a 5:43:47, 5ª Etapa Manuel Cardoso, o português da equipa espanhola Caja Rural, venceu esta segunda-feira, em Oliveira do Bairro, a 5ª etapa da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros. Na discussão em plena “capital da Bairrada”, Cardoso repetiu um triunfo obtido exactamente no mesmo local em 2007 no Troféu Sérgio Paulinho. Desta vez o sprinter, natural de Paços de Ferreira, ficou à frente de Délio Fernández (OFM / Quinta da Lixa) e de Fábio Silvestre, segundo e terceiro classificados. Neste
6ª Etapa Foi um sprint discutido a alta velocidade no piso empedrado de Castelo Branco que marcou, esta quarta-feira, o final da 6ª etapa da edição 75 da Volta a Portugal Liberty Seguros. O francês Maxime Daniel (Sojasun) foi o vencedor e, com o pelotão cronometrado com o mesmo tempo, Sergio Pardilla (MTN/Qhubeka) manteve a liderança ex equo com Rui Sousa (Efapel/Glassdrive). “O mais importante é que estamos mais um dia de amarelo. Tivemos muitas dificuldades durante a etapa. Esteve muito calor, mas se não fosse assim não era a Volta a Portugal”, confessou Sergio Pardilla, o líder da classificação geral individual. No lote de 71 ciclistas que cruzaram a meta com o mesmo tempo (4:34:36), encontram-se também os seguintes atletas da OFM: Délio Fernández 7º, Alejandro Marque 23º e Gustavo Veloso 44º. Já Mário Costa cruzou a meta na 106ª posição, acompanhado por Jesus Rosendo na 111ª, Eduard Prades 113ª, Hélder Oliveira 116ª e Luís Fernandes 117ª, todos com o tempo 4:41:53. 7ª Etapa
Raul Alarcon (Louletano/Dunas Douradas) lançou-se sozinho ao quilómetro 120 e não mais largou a frente de corrida até à meta de Gouveia onde terminou a 7ª etapa da 75ª da Volta a Portugal Liberty Seguros, que começou nas Termas de Monfortinho. O espanhol natural de Alicante, que se estreou este ano ao serviço do Louletano/Dunas Douradas, conseguiu esta quinta-feira a primeira vitória da época. “A equipa está a tentar há muito tempo um triunfo e nada melhor que consegui-lo na Volta a Portugal”, explicou Alarcon acrescentando ainda que “tinha esta etapa debaixo de olho desde o início da Volta. Hoje, consegui entrar na fuga do dia e depois procurei o melhor momento para atacar.” “La Maquina”, como é chamado pelos companheiros, venceu com 4:45:45, 1 minuto e 30 segundos de vantagem sobre o pelotão comandado por Edgar Pinto (LA Alumínios/Antarte) e Célio Sousa (Onda/Boavista) e onde constava Gustavo Veloso da (OFM/Quinta da Lixa) que cruzou a meta em 5º, Alejandro Marque 11º, mas com o mesmo tempo. Délio Fernández foi 23º com 4:49:49, Luís Fernandes 76º com 5:15:48, Eduard Prades 92º com 5:15:48 e Mário Costa 102º com 5:15:48. Hélder Oliveira desistiu nesta etapa. 8ª Etapa Etapa, terminada no ponto mais alto de Portugal continental, Seia (Torre), a camisola amarela da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros mudou de dono e Rui Sousa (Efapel/Glassdrive) com o segundo lugar na Serra da Estrela passou a ser o www.ermesindesc.tv - MEO 205729
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Pelotão que cruzou a meta com o tempo de 4:20:47 constavam, Alejandro Marque 19ª posição e Gustavo Veloso, 36ª. Mário Costa e Eduard Prades cruzaram ambos a meta com 4:29:49 na 102ª e 103ª posições, respectivamente. Hélder Oliveira Foi 107º com 4:31:33, Luís Fernandes foi 113º com 4:39:33 e Jesus Rosendo 116º com 4:39:37.
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líder incontestado. “Há três anos que faço segundo aqui na Torre. Tentei impor o ritmo para depois poder sprintar no final, dei tudo o que tinha e consegui ganhar algum tempo. É um grande sonho vestir a amarela… mas maior ainda é vencer a Volta”, disse, feliz mas expectante com o contra-relógio da próxima etapa que não o favorece. A escalada foi ganha por Gustavo Veloso (OFM/Quinta da Lixa) que integrou o grupo dos favoritos nos derradeiros quilómetros da subida. O galego arrancou sozinho para o triunfo quando tinha a meta já muito perto. Depois de festejar a vitória, Veloso confessou que “não esperava ganhar, mas sabia que se viesse no grupo da frente podia tentar o triunfo. Nos últimos 400 metros achei que era possível. Tenho alguma vantagem para amanhã, mas nunca se sabe o que pode acontecer no contra-relógio”. Depois deste resultado, Gustavo Veloso ficou apenas a seis segundos do líder, é o segundo classificado e na terceira posição está Hernâni Brôco (Efapel/Glassdrive) a 31 segundos. Também da OFM, Alejandro Marque alcançou o 5º Lugar com o tempo de 5:03:41, Délio Fernández 13º com 5:07:14, Eduard Prades 35º com 5:23:27, Luís Fernandes 59º com 5:37:27, Mário Costa 77º com 5:39:58 e Jesus Rosendo 91º com 5:47:31. 9ª Etapa Alejandro Marque venceu o contrarelógio da penúltima etapa e chegou à liderança da 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros. Nos 35,3 quilómetros de luta individual contra o cronómetro entre o
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Sabugal e a Guarda, o corredor galego gastou 49 minutos e seis segundos. O compatriota e companheiro de equipa de Marque, Gustavo Veloso, fez o segundo melhor registo a 36 segundos. O anterior líder, Rui Sousa (Efapel/Glassdrive), não conseguiu melhor que a terceira posição, a quase minuto e meio do vencedor e baixou ao último lugar do pódio. Ainda nesta etapa no que toca a ciclistas da OFM, Délio Fernández cortou a meta na quinta posição com 0:51:09, Mário Costa em 59º com 0:54:29, Eduard Prades em 75º com 0:54:29, Jesus Rosendo em 123º com 0:58:46 e Luís Fernandes na 128ª Posição com 1:00:27. Novo Amarelo
Gustavo Veloso venceu no alto da Torre, em Seia, Rui Sousa (Efapel/Glassdrive) fez 2º e é o novo Camisola Amarela 10ª Etapa O espanhol Alejandro Marque (OFM/ Quinta da Lixa) confirmou, este domingo, em Viseu, a vitória na 75ª Volta a Portugal, como já se anunciava de véspera, depois de ser o melhor no contra-relógio da penúltima tirada. A 10ª e derradeira etapa de 130
quilómetros, com partida e chegada a Viseu, foi discutida acaloradamente com um longo sprint na Avenida da Europa que decidiu a atribuição da camisola vermelha, a única classificação que ainda estava em aberto à partida do último dia de competição. Manuel Cardoso (Caja Rural) com o sétimo lugar na etapa conseguiu ainda assim chegar à Camisola Vermelha Banco BIC, referente à classificação por pontos, em igualdade com Rui Sousa (Efapel/Glassdrive) e Edgar Pinto (LA Alumínios/Antarte), todos com 85 pontos. O critério de desempate beneficiou quem obteve os melhores resultados em cada uma das 10 etapas e, neste caso, Manuel Cardoso foi o melhor. A etapa foi ganha pelo norte-americano Jacob Keough (UnitedHealthcare), o mais rápido na ponta final em Viseu. Logo após o triunfo, o norte-americano de 26 anos, profissional desde 2008, disse que, “esta corrida foi muito difícil. Já ganhei algumas provas internacionais e fico muito satisfeito por ter alcançado uma vitória na última etapa da Volta a Portugal. ” As restantes classificações não sofreram alterações. Márcio Barbosa (LA Alumínios/
A VOLTA COM A MENOR DIFERENÇA DE SEMPRE… Alejandro Marque (OFM/Quinta da Lixa) venceu a 75ª Volta a Portugal Liberty Seguros com uma vantagem de apenas 4 segundos sobre o adversário mais directo, curiosamente o compatriota, www.ermesindesc.tv - MEO 205729
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Antarte) já tinha assegurado na etapa da Torre o título de “Rei da Montanha” e a respectiva Camisola Azul PODIUM. O melhor jovem foi o cazaque Vladislav Gorbunov (Astana) que nos últimos dias andou sempre com a Camisola Branca RTP. A mais desejada de todas e muito saudada pela imensa multidão que se concentrou na festa na Volta, a Camisola Amarela Liberty Seguros, foi ganha por um muito sorridente Alejandro Marque (OFM/ Quinta da Lixa). “Hoje tínhamos que ter algumas cautelas porque não podia correr o risco de ter um furo ou sofrer uma queda nos últimos quilómetros. Foi um dia espectacular, mas não deu para disfrutar muito porque tudo aconteceu muito rápido. Estou feliz na OFM/Quinta da Lixa. Desde o primeiro dia que me fizeram sentir bem tal qual uma família. Se estou bem na equipa para quê mudar?”, confessou o corredor galego, Alejandro Marque, quando questionado sobre o futuro. Alejandro Marque cruzou a meta em 13º lugar com o tempo de 3:00:38, assim como Gustavo Veloso 33º e Délio Fernández 51º. Luís Fernandes com 3:01:01 terminou na 73ª posição, Eduard Prades na 107ª com 3:01:36 e com 3:03:52 nas posições 121 e 122, Jesus Rosendo e Mário Costa.
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companheiro de equipa e amigo Gustavo Veloso. No final da competição, dia 18, a OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes, foi recebida na Junta de Freguesia de Sobrado onde foi homenageada pela sua brilhante participação na 75ª edição da Volta de Portugal.
A classificação da Geral Individual ficou assim decidida:
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Primeiro dia de trabalhos no Estádio De Sonhos no dia 17 de Agosto para a temporada futebolística 2013/2014 que o clube da nossa cidade vai disputar na 2ª Divisão distrital da A.F. Porto com um plantel recheado de jogadores formados no Ermesinde Sport Clube, ou por atletas que já passaram pelo Estádio De Sonhos e decidiram voltar. Os jogadores do plantel sénior
passaram pelo gabinete médico por forma a procederam aos exames clínicos. Por lá também passaram os restantes jogados jovens que compõem os vários planteis dos escalões de formação. No que respeita à equipa técnica, Jorge Lopes vai assumir o comando e terá como adjunto Hélio Martins. Tempo ainda para uma foto de família deste que é o primeiro
plantel do Ermesinde 1936.
Plantel para 2013/2014: Guarda-redes: Teixeira, Eriksson e Marco Regueiras. - Defesas: Fábio David, Folgosa, Marco, Ivo, Davide, André Vale, Morangos, Pedro Assunção e Pedro Castro - Médios: Serginho, Leça, Fajó, Diogo Loureiro, Pedrinho e Tiago Bragança - Avançados: Paulinho, Faria, Fábio Moreira, Túlio. Treinador : Jorge Lopes. O Ermesinde Sport Clube 1936 abriu a “oficina” para a época 2013-2014. Provisoriamente no Complexo Desportivo dos Montes da Costa por conta da requalificação do Mítico Estádio de Sonhos, o plantel às ordens de Jorge Lopes arrancou para uma época que se almeja de grande sucesso. Além dos jogadores que já firmaram acordo com o jovem clube, o treino contou também com alguns atletas à experiência. www.ermesindesc.tv - MEO 205729
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Ermesinde 1936 inicia época de estreia com “batalhão” de jogadores da casa!
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Gestão e Localização de Frotas 220169057 - geral@totnav.pt Porto - Gondomar
Joana Fitas e Márcio Castro 916364552
Fotógrafa 916364552
jufitas.foto@gmail.com
De Abril a Agosto esteve patente no Museu Arquivo Municipal de Valongo uma exposição alusiva ao Hóquei em Patins: “Hóquei de Valongo: Um percurso sobre rodas”. Uma exposição que teve como parceira a Associação Desportiva de Valongo, com o objectivo de mostrar a história da modalidade no Concelho, modalidade esta que encontra entre os valonguenses um terreno profícuo para continuar e melhorar, prova disso terá sido o desempenho conseguido este ano nas diversas provas em que se envolveu. Uma história que conta já com quase 60 anos, com eventos marcantes, sendo que esta exposição nos leva a reviver cada um deles, uma viagem ao passado através de fotografias, documentos, prémios, prémios estes que acabam por contar esta história na primeira pessoa, já que muitos deles foram disponibilizados de espólios pessoais. Embarquemos então na viagem proposta pelo Museu Municipal e pela ADValongo, uma viagem que começa a preto e branco, por meados da década de 50, numa altura em que o equipamento era bem
diferente, já que em vez dos conhecidos sticks, o Hóquei era jogado com talos de couve. Chegados ao ano de 1955 assiste-se ao aparecimento da Associação Desportiva de Valongo. Os feitos atingidos até aos nossos dias foram muitos, equiparando-se com os grandes nomes do desporto português, história que nos é contada pelos muitos prémios, troféus, taças e medalhas regionais e nacionais. Desta história de conquistas destacamos o ano de 1962, com a subida à I Divisão, e anos subsequentes: - 1964/65 – Consagra-se vencedor do Campeonato Regional de Juniores e Campeonato Distrital Principiantes - 1956/66 – Vence o Campeonato Regional de Juniores - 1966/67 – Vencedor do Campeonato
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Exposição de Hóquei em Patins no Museu/Arquivo de Valongo
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Regional I Divisão. Campeonato Regional Reservas e Campeonato Regional de Juniores - 1967/68 – Vencedor dos Campeonatos Regionais de Juniores, Séniores e Reservas. Campeonato Metropolitano de Seniores. Campeonato Regional da Disciplina e Torneio APP - 1968/69 – Vencedor Campeonato Regional I Divisão, Campeonato Regional Reservas e Campeonato Regional Juvenis - 1971/72 – Vencedor Campeonato Regional Iniciados - 1973/74 – Vencedor Campeonato Regional de Juvenis - 1976/77 – Vencedor Campeonato Regional Juniores Série A - 1978 – Presença pela primeira vez
numa competição europeia. Destacam-se estas duas décadas por serem os primeiros anos de destaque nos feitos desportivos da UDV, os anos de afirmação no desporto português e europeu. Afirmação essa que se encontra na rivalidade constante com o FC Porto, rivalidade que se regista desde os tempos em que as duas equipas se defrontavam no ringue ao ar livre, no centro da cidade de Valongo. Senão vejamos, já em 1980, quando se comemoraram as bodas de prata do clube, com um torneio quadrangular, onde participaram a A.D. Valongo, Oliveirense, FC Porto e Infante de Sagre,
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os dois primeiros lugares foram disputados pelos dois rivais. Ainda hoje este confronto entre as duas equipas enche o pavilhão, proporcionando um espéctaculo desportivo ao mais alto nível. Paralelamente, os êxitos continuam, e a época 2012/2013 foi recheada no que respeita ao sucesso: INFANTIS o CAMPEÕES DISTRITAIS AP PORTO o CAMPEÕES NACIONAIS INICIADOS o CAMPEÕES DISTRITAIS AP PORTO o VENCEDORES TORNEIO COMPLEMENTAR AP PORTO JUVENIS o C A M P E Õ E S DISTRITAIS AP PORTO o V I C E C A M P E Õ E S NACIONAIS JUNIORES o 3º LUGAR CAMPEONATO NACIONAL SÉNIORES o VENCEDORES TAÇA CESAR FIDALGO (AP PORTO) o 4º LUGAR CAMPEONATO NACIONAL 1ª DIVISÃO o FINAL FOUR DA TAÇA DE PORTUGAL o APURAMENTO PARA A EURO LIGA 2013/2014
Salvador Dali - Dream Caused by the Flight
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A Ansiedade é um mecanismo de defesa do nosso organismo, e sem ele, muito provavelmente, morreríamos. Devemos a este mecanismo a sobrevivência da espécie, uma vez que é responsável pelo evitamento da grande maioria dos seus perigos reais. Denomina-se esta Ansiedade de Funcional. O problema é quando, além dos perigos reais, a Ansiedade vislumbra perigos imaginários e o medo passa a ser irracional. Nestas circunstâncias a pessoa vive num estado de nervosismo exacerbado, onde no seu quotidiano entra em modo de policiamento constante. Estamos neste caso perante uma Ansiedade Disfuncional e é dela que falaremos neste texto. Esta Ansiedade atrapalha-nos a vida e impede-nos de relaxar mesmos nos momentos em que poderíamos e deveríamos estar calmos. A Ansiedade poderá estar relacionada com vários factores ou relacionada com situações bastante específicas como um local, um ambiente. Em todos estes casos os sintomas de Ansiedade revelam-se no momento em que a pessoa se reúne com essas realidades e muitas vezes quando pressente essa reunião. Contudo, a pessoa Ansiosa quase sempre trabalha mentalmente estratégias, para evitar ou contornar toda e qualquer situação que lhe possa causar esse sentimento intranquilo. Com o tempo e a sequencia dos episódios Ansiosos, a pessoa vai cortando a sua vida em fatias do que “pode fazer”, e do que “não pode fazer”. O problema é que muitas vezes esta gestão de corte torna-se incontrolável, pois com o tempo a lista do “não a fazer” aumenta desmesuradamente. Com a Ansiedade fora do controlo os ataques de pânico começam a passear na
agenda do Ansioso, já tão atribulada e com os nervos em franja. Nestas circunstâncias a Ansiedade dá também, muitas vezes, as mãos à depressão, misturando sintomas e somando desespero. As pessoas que sofrem de Ansiedade são muito cinestésicas, e, além disso, podem ter suores frios, taquicardia, secura na boca, tremuras, dores de cabeça, entre outros. Além do mal-estar que estes sintomas proporcionam, existe a vergonha de os revelar em público, daí a pessoa Ansiosa começar a isolar-se e a evitar todas as situações que, segundo a sua perspectiva (desfocada da realidade), lhe roubam o comando das operações. Os estados de Ansiedade muitas vezes encontram camuflagem em atitudes como o roer as unhas, fumar compulsivamente, entre outras. Pode resultar também em síndromes como hipocondria, pertubação dismórfica corporal, histeria, etc. A Ansiedade descontrolada ou disfuncional torna a pessoa refém de um corpo tenso e preocupado. Não é ansioso quem quer mas é ansioso quem pode, e, neste caso, quem pode é aquele que traz na sua bagagem vivencial situações mal resolvidas muitas vezes da infância e muitas vezes relacionadas com figuras de vinculação importantes. Como sofreu no passado, o Ansioso pensa sempre que a desgraça é iminente. Vive no vermelho. Estas pessoas tornam se também extremamente sensíveis à opinião alheia. Passam a ser perfeccionistas em tudo que fazem, na maior parte das vezes, apenas para evitarem a crítica. Normalmente querem tudo para ontem, vivem em constante aflição e como se obriga a estar sempre em ação têm um resultado muitas vezes contrario, a
Ansiedade e Hipnose Por: Maria Luísa Silva
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inibição de reações desejadas, como é o caso da impotência sexual. A pessoa Ansiosa tem uma sensação de desproteção enorme e depara-se com um mundo muito sombrio, e, se não tratada, pode perder o ânimo de viver. Viver em vigília constante é incomportável, por isso a pessoa Ansiosa, em níveis muito críticos, abandona a sua vida normal e começa a viver uma vida de fuga constante, chegando muitas vezes à sua própria clausura face à sociedade. Nestes casos os danos são devastadores, comprometendo muitas vezes a profissão, as relações amorosas, as relações de amizade, os hobbies e os hábitos mais vulgares. A Ansiedade desgasta o corpo, a mente e o espírito, tornado a pessoa extremamente frágil e desapontada. A Hipnose e a Ansiedade A Hipnose trabalha num estado alterado de consciência que proporciona quase sempre um acesso mais fácil e directo às causas primárias que provocam a Ansiedade, que vulgarmente estão bem longe no passado. Em transe hipnótico a pessoa está num estado hiper atento e focalizado, permitindo que a sua mente repare todas as maleitas que estão ao alcance dela reparar. A Ansiedade disfuncional é uma delas. Após uma anamnese bem realizada, onde se investiga, entre outras coisas, a vida passada da pessoa, tenta-se detectar a causa ou as causas que despoletaram todo esse comportamento disforme. Conhecida a causa ou causas é montada uma estratégia de restruturação individual da pessoa e da sua relação com o Mundo. São fornecidas ferramentas para diminuir a necessidade de autocontrolo resgatando a pessoa para uma vivência mais saudável A Hipnose faz um trabalho minucioso e cuidado onde trabalha na pessoa Ansiosa a auto-imagem, a sua estrutura interna, assim como a percepção assertiva e cabal das suas competências. É uma terapia que proporciona segurança, consciencializando a pessoa de que a aprovação constante e o amor que ela procura nos outros devem ser procurados dentro de si. O pessoa é trazida a um estado de libertação do medo (constaste ou esporádico) de viver, quebrando as barreiras da Ansiedade Disfuncional, proporcionando uma vida plena no aqui e agora sem julgamentos e tensões. Com a Hipnose é feito uma nova apresentação da pessoa à sua própria vida, preparando-a para um melhoramento natural, saudável e relaxado. Por outras palavras devolve-lhe a paz para uma caminhada mais segura e bem sucedida.
Mar ia L uisa S i l va é Hipnot er apeut a C l i ni c a, Frequent a o Me st r ad o Int egr ado em Psi co l o gi a na Universidade Do Minho em Br aga,é C e r t i fi c ad a pelo L odon C o l l e ge Clinic al H y pno si s. E st á a t er mi nar a Pó s G r aduaç ão em H i pno se Clinic a Exper i me nt al na Faculdade de Me d i ci na D e Lisboa. Inte gr a ai nd a a dupla G r ad u aç ão d e NeuroPsicologi a C l i ni c a ( do D iagnó st i co ao Tr at ament o e I nt e r ve nç ão Neuropsicológi c a) no Inst it ut o Po r t u gu ê s Psicologia no Po r t o Consult as em B r aga e Por t o - S eg - S e x : 9 : 0 0 - 17:00 912941622 ge r al . mar ialuisa@gm ai l . com
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