INICIANDO NO BENTLEY TOPOGRAPH FUNDAMENTOS Iniciando o Bentley topoGRAPH Você pode iniciar o topoGRAPH usando um dos seguintes métodos:
A partir do menu Iniciar do Windows, selecione o grupo de programas Bentley, e em seguida escolha o item Bentley topoGRAPH V8i > Bentley topoGRAPH.
Na Área de Trabalho dê um duplo clique sobre o ícone do topoGRAPH.
Trabalhando com Arquivos DGN
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O Formato do Arquivo O formato nativo do Bentley topoGRAPH, conhecido como formato DGN, é o mesmo do Microstation. O Bentley topoGRAPH também fornece o suporte nativo ao formato DWG 2012, incluindo versões anteriores. Dessa forma, é possível ler e gravar arquivos no formato DWG, proporcionando um ambiente híbrido que oferece menos retrabalho e perdas durante a troca de dados. Nota para os usuários da versão TG98SE: na versão Bentley topoGRAPH, todas as informações referente a um projeto, sejam elas cadernetas, poligonais, irradiações, projetos viários e desenho são armazenadas em um único arquivo com extensão DGN. A maioria dos arquivos da versão TG98SE pode ser convertida para o Bentley topoGRAPH. Utilizando a Janela de Diálogo para abertura de arquivos Quando você inicia o topoGRAPH a caixa de diálogo Arquivo Abrir aparece. Sua função básica é navegar entre pastas e arquivos de desenhos e abrir estes arquivos. Para listar um tipo específico de arquivo, clique sobre a seta do campo Tipo na parte inferior da caixa. Uma lista de todos os tipos de arquivos disponíveis será exibida. Quando você seleciona um tipo específico de arquivo, os arquivos listados acima somente serão aqueles com a extensão correspondente.
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As funcionalidades das caixas nativas do Windows ficam disponíveis quando você seleciona um arquivo. Por exemplo, você pode clicar com o botão direito sobre um arquivo listado e mudar o nome do arquivo, excluir, criar subpastas, exibir o tamanho, tipo, datas de modificação, ou ainda mudar a ordem de exibição. A janela “Pré visualizar imagem” localizada do lado direito da caixa de diálogo exibe uma miniatura do arquivo selecionado. Informações complementares sobre o arquivo selecionado aparecem na parte de cima da janela. Estas informações indicam se um arquivo DGN é 2D ou 3D e a versão do topoGRAPH. A versão do formato do arquivo é exibida para os arquivos do AutoCAD. Se o arquivo for de uma versão mais antiga do topoGRAPH, nenhuma prévia de imagem será exibida. As imagens são exibidas normalmente para arquivos da geração V8 dos produtos PowerPlatform e para versões mais recentes do AutoCAD. Se a opção “Open as read only” na parte inferior da caixa for ativada, os arquivos serão abertos neste estado, disponíveis somente para visualização e impressão. Esta opção protege você de acidentalmente modificar um arquivo. 3
Salvando Informações O método que o topoGRAPH usa para salvar informações é um pouco diferente dos outros aplicativos CAD. Quando você abre um arquivo para modificar no topoGRAPH, o programa lê os dados do Design a partir do arquivo armazenado no disco ou rede, diretamente na memória do computador local. Durante o processo de desenho o topoGRAPH periodicamente escreve as mudanças (salva) no arquivo aberto no disco. Isto difere dos outros aplicativos, porque neles você precisa literalmente realizar uma operação para salvar as mudanças permanentemente no arquivo. Criando um Arquivo de Desenho Para trabalhar no topoGRAPH você precisa abrir um arquivo existente ou criar um novo arquivo. Este arquivo conterá todas os documentos do projeto topoGRAPH (cadernetas, poligonais, traçados, etc.) além das plantas de desenho que produziu. Para criar um arquivo do topoGRAPH, você deve dar o nome do arquivo antes de abri-lo. Use a caixa de diálogo Abrir Arquivo através da opção Arquivo > Novo para criar este arquivo, embora você também possa criá-lo a partir de outro arquivo que estpa sendo utilizado. A única vantagem de criar o novo arquivo de dentro do topoGRAPH é que ele abre imediatamente.
Clique sobre o ícone do comando Novo arquivo no alto da caixa de diálogo Arquivo Abrir. No campo Nome, digite o nome “Meu Arquivo”. Não pressione a tecla <Enter> ainda! Isto é a mesma coisa que clicar sobre um botão OK ou Salvar, o que encerra o processo de criação e fecha a caixa que você estiver usando. Observe o campo Tipo. Ele está definido para topoGRAPH DGN Arquivos. Este campo é usado para selecionar o tipo de arquivo desejado. A extensão correta será adicionada ao nome do arquivo automaticamente. 4
Observe o campo Semente e em seguida clique sobre o botão Procurar. Ele mostra o caminho do arquivo semente que será usado, que neste caso será o arquivo “ExampleSeed.dgn”. Clique sobre o botão Abrir para selecionar este arquivo.
Clique sobre o botão Salvar. O novo arquivo chamado “Meu Arquivo.dgn” aparece na lista de arquivos da caixa de diálogo Arquivo Abrir. Você pode abrir um arquivo existente e criar novos arquivos a partir da sua própria estação de trabalho ou em qualquer dispositivo acessível da sua rede que acesse uma licença do topoGRAPH. O seu Administrador de Sistema, CAD Manager ou líder de projeto provavelmente irá definir um local para os arquivos do seu projeto. Abrindo o novo arquivo A partir do menu Arquivo, selecione Novo.
Selecionando um Arquivo Semente Um novo arquivo é criado a partir da cópia de um arquivo semente, o qual serve como uma base.
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Ele contém valores pré-definidos como os parâmetros iniciais de um elemento, tipo do Desenho a ser criado (2D ou 3D), a definição da unidade de trabalho e algumas vezes alguns elementos já desenhados. Um exemplo para esta última sugestão seria um arquivo contendo a folha de desenho da sua empresa com alguns dados da legenda já preenchidos. Clique sobre o botão Procurar no canto inferior direito da caixa de diálogo Novo Arquivo. Na caixa de diálogo Selecionar Arquivo de Semente, selecione o arquivo .dgn de preferência. Clique sobre o botão Abrir. Isto seleciona o arquivo semente a partir do qual você vai criar o novo arquivo de desenho. No campo Nome, digite o nome do seu arquivo novo e clique sobre o botão Salvar.
O arquivo será aberto e você poderá ver que o arquivo não possui nenhum elemento desenhado. A partir do menu Arquivo, selecione Fechar. Se você tentar usar o nome de um arquivo que já existe, uma caixa de alerta aparece avisando que este nome já existe. Você vai substituir o arquivo se continuar com o processo de criação. Como para qualquer janela de mensagem que aparecer, leia com atenção e decida se você realmente deseja sobrescrever o arquivo. A instalação do topoGRAPH fornece muitos arquivos para serem usados como arquivo semente. Eles estão localizados na pasta ...\Workspace\System\Seed. Use o campo Examinar ou Look In no alto da caixa de diálogo Arquivo Abrir para navegar entre as pastas.
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Saindo do topoGRAPH Você terminou o que estava fazendo no arquivo que está aberto e deseja fechá-lo. Porém existe mais trabalho por fazer no topoGRAPH, e você não quer fechar o aplicativo. Você apenas quer fechar o arquivo atual. • Selecionando o menu Arquivo > Abrir, você poderá escolher o próximo arquivo que você deseja abrir. O arquivo que atualmente estiver aberto será fechado, e o arquivo selecionado será aberto. • Selecionando o menu Arquivo > Fechar, você fecha o arquivo atual e retorna para a caixa de diálogo Abrir Arquivo. Lembre-se que você somente pode abrir um arquivo por vez em uma sessão do topoGRAPH. Se você achar que você precisa ter dois arquivos abertos ao mesmo tempo, você pode iniciar outra sessão do topoGRAPH para abrir o outro arquivo. Apenas uma licença é usada para as duas sessões. O AMBIENTE DE TRABALHO A Interface Após escolher o arquivo de projeto do topoGRAPH no qual vai trabalhar, a seguinte tela do programa é mostrada. Note que existem várias áreas onde você encontra diferentes ferramentas para a execução do trabalho
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1. Barra de menu principal: aqui você encontra de uma forma organizada todos os menus com as comandos do topoGRAPH. 2. Caixa de atributos: é uma caixa com as opções de trabalho com os atributos do desenho. 3. Caixa de ferramentas primária: é uma caixa com os comando mais utilizados durante a operação com o programa. 4. Caixa de visualização de grupos: esta caixa permite que você organize grupos de visualização de vistas. 8
5. Janela AccuDraw: é uma caixa de comando com as opções de trabalho com a ferramenta AccuDraw. 6. Barra de Status: é uma barra onde você obtém informações relativas à operação sendo usada no momento. 7. Caixa de tarefas: é uma área onde estão organizadas as principais tarefas de criação de elementos. 8. Explorador de projeto: é uma árvore hierárquica que mostra todos os documentos do topoGRAPH que estão presentes no arquivo DGN atual 9. Caixa de controle de vistas: aqui você pode escolher as vistas gráficas que quer sejam visualizadas simultaneamente 10. Caixa de seleção de elemento: esta caixa muda de aspecto e de conteúdo de acordo com o elemento que está sendo manipulado. 11. Janelas de vista: é possível visualizar simultaneamente até 8 vistas do mesmo desenho. O Menu principal A barra de menu principal está localizada ao longo da parte de cima da janela do aplicativo. É uma das principais fontes de comandos para controlar as operações do topoGRAPH. Conforme você seleciona cada menu, uma lista de itens de menu aparece. Cada item de menu inicia diretamente uma operação, ou abre uma caixa de diálogo onde você poderá definir a operação desejada. A barra de menu principal é muito bem organizada e os comandos estão agrupados de uma forma lógica. Se você estiver procurando por uma ferramenta específica, selecione o menu Ferramentas. Este menu lista a maioria das ferramentas disponíveis no topoGRAPH. Se você precisar ajustar os parâmetros do arquivo de desenho, selecione o menu Configurações e então procure pelo item de menu chamado Arquivo de Desenho. Neste documento, uma opção do de menu será mostrada no formato “Configurações > Arquivo de Desenho”.
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O Menu topoGRAPH Estas opções são exclusivas do Bentley topoGRAPH
Equipamentos: cadastro de equipamentos que serão utilizados nos levantamentos topográficos Datum: cadastro de Datum que serão utilizados nos cálculos UTM Códigos: define os códigos de relacionamento com os comandos de ligação automática. Esta tabela será utilizada na Janela de visualização de Irradiações Estilos: cadastro de estilos utilizados pelos elementos exclusivos do topoGRAPH (ponto topográfico, escla gráfica, folha de impressão, barranco e tabela de dados) Criação folha de impressão em massa: cria os modelos de folha de impressão dos desenhos de forma automática Seções-tipo: cadastro de seções-tipo para serem utilizadas no cálculo de projeto de vias Notas de serviço do usuário: cadastro de notas de serviço definidas pelo usuário Elemento Livre: variável que indica se os elementos topoGRAPH serão criados livremente ao clicar na tela de desenho ou será apresentada um caixa de diálogo para o usuário digitar os valores de criação do elemento. Configurações da aplicação: define os parâmetros de configuração para a aplicação. Somente os novos projetos criados a partir da alteração dos dados destas configurações serão afetados Configurações do projeto: define os parâmetros de configuração do projeto atual. Não afeta os projetos que forem criados posteriormente à alteração.
Cadastro de equipamentos
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Antes de começar a trabalhar com o Módulo de Topografia, é importante que você cadastre todos os equipamentos do seu parque. As características de cada equipamentos são diferentes e podem influenciar no resultado final. Escolha a opção Equipamentos no menu topoGRAPH da barra de menus. O cadastro é criado no processo de instalação e apresenta dois equipamentos padrões, um para cada tipo: estação total ou distanciômetro. Caso você não queira cadastrar nenhum equipamento, poderá utilizar os equipamentos padrões. Nenhum dos dois equipamentos padrões poderá ser alterado ou excluído.
Cadastro de Datum Este cadastro armazena as informações dos datum que serão utilizados nos cálculos UTM. Nos cálculos geodésicos, o topoGRAPH procura neste cadastro os parâmetros do datum utilizado. O topoGRAPH já apresenta uma série de datuns mais utilizados em sistemas geodésicos. Caso o datum utilizado por você não esteja entre estes, pode-se incluir um novo ou alterar um já existente.
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Nome: Identificador para o Datum Descrição: texto que descreve o datum Semi-eixo: Valor do semi-eixo maior do elipsóide considerado Achatamento: Valor do achatamento do elipsóide considerado Parâmetros de transformação para WGS84 Informe aqui os parâmetros DX, DY e DZ de transformação (Molodensky) para o Datum WGS84. No cálculo da conversão de Datum de um conjunto de coordenadas (UTM ou Geodésicas), o topoGRAPH procura pelos parâmetros de transformação dos datuns envolvidos para obter os parâmetros finais. Por exemplo: Para converter de SAD-69 para Córrego Alegre, o sistema se utiliza dos parâmetros de SAD-69->WGS84 e de Córrego Alegre->WGS84 para converter dados do SAD-69 diretamente para Córrego Alegre. Se o sistema não puder obter os parâmetros de conversão, o usuário terá de informá-lo caso a caso, na ocasião do cálculo de conversão. Obs: Nem todos os parâmetros dos datuns pré-cadastrados estão completos. O usuário deverá verificar se os datuns que ele utiliza possuem todos os parâmetros necessários, e caso contrário, completá-los Códigos de substituição
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Esta tabela define os códigos de relacionamento com os comandos de ligação automática. Esta tabela será utilizada na Janela de visualização de Irradiações.
Você pode utilizar esta ferramenta para aumentar a produtividade do levantamento de pontos em campo. Assim, por exemplo, quando levantar um canto de uma casa, basta digitar no campo descrição do ponto o número 11. Após o cálculo dos pontos irradiados, clique no botão Códigos na Janela de visuazliação de Irradiações que o topoGRAPH trocará para você o número 11 pelo texto Canto de Casa. È possível salvar esta tabela em um arquivo externo com extensão .dcf para enviar para outro usuário ou gerar diferentes tabelas de acordo com o trabalho em andamento. Estilo de elementos topoGRAPH O cadastro de estilos é utilizado nos elementos exclusivos do topoGRAPH (ponto topográfico, escla gráfica, folha de impressão, barranco e tabela de dados).
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No lado esquerda, estão listados os estilos existentes na biblioteca. Os estilos cuja linha está escrita em negrito são estilos padrão do topoGRAPH que não podem ser apagados, somente podem ser editados. Exite pelo menos um estilo pré-definido padrão para cada tipo. No lado direito, são mostrados os parâmetros definidos pelo estilo escolhido na tabela à esquerda. Cada estilo tem seus parâmetros específicos que podem ser editadoslivremente. Quando alterar um parâmetro na janela de propriedades do estilo, clique o botão Aplicar para que a alteração seja efetivada. Se não quiser que as alterações feitas sejam efetivadas, clique em Cancelar. O campo Tipo define o filtro que será utilizado para mostrar os estilos na lista à esquerda.
Estilo de Barranco
O barranco é um elemento gráfico que representa uma variação acentuada no perfil do terreno. Para criá-lo é necessário informar a sua crista, parte mais alta do barranco, e o seu pé, parte mais baixa do barranco. A crista e o pé são seqüências de elementos contínuos. Esses elementos podem ser: linhas, polilinha, splines, arcos, espirais ou transições.
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Os parâmetros de definição de um estilo de barranco são:
Nome: nome do estilo Descrição: texto opcional que descreve o estilo Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definido no topoGRAPH % Traço maior: tamanho, em porcentagem em relação ao tamanho total, do traço maior do barranco. %Traço menor: tamanho, em porcentagem em relação ao tamanho total, do traço menor do barranco. Tipo de barranco: define por onde os traços serão iniciados; Pode ser Crista ou Pé Distância: distância, em milímetros, entre dois traços do barranco. Resolver linhas cruzadas: marque o campo se quiser que o topoGRAPH resolva de forma automática as linhas cruzadas 15
Resolver grandes espaços entre linhas: marque o campo se quiser que o topoGRAPH resolva de forma automática os grandes espaços entre linhas Inverter ordem do pé: marque o campo se quiser que o topoGRAPH altera a ordem dos elementos do pé
Estilo de Escala Gráfica
A escala gráfica é um elemento especial do topoGRAPH.
É importante lembrar que o desenho da Escala Gráfica não acompanha a eventual mudança na escala do desenho. Se escala do desenho for alterada após a inclusão da Escala Gráfica, selecione o desenho da escala pelo modo bloco ou selecionando todos os seus elementos, exclua-a e inclua uma nova Escala Gráfica. Os parâmetros de definição de um estilo de escala gráfica são:
Nome: nome do estilo 16
Descrição: texto opcional que descreve o estilo Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definidos no topoGRAPH Estilo de texto: escolha um dos estilo de texto definidos no topoGRAPH Cor do preenchimento: escolha uma cor que será usada nas áreas preenchidas do elemento Largura: largura total do elemento escala gráfica Altura: altura do elemento escala gráfica
Estilo de Folha de impressão
Altera os parâmetros de visualização da folha de impressão. Uma elemento folha no topoGRAPH define o viewport, ou seja, a área útil onde os elementos serão desenhados dentro da folha. Uma folha é composta por um retângulo que define a viewport e, opcionalmente, uma quadrícula interna com as coordenadas norte e este.
Os parâmetros de definição de um estilo de escala gráfica são:
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Nome: nome do estilo Descrição: texto opcional que descreve o estilo Texto horizontal: escreva o texto que quer usar como label para as coordenadas norte Texto vertical: escreva o texto que quer usar como label para as coordenadas este Estilo de texto: escolha um dos estilo de texto definidos no topoGRAPH Mostrar: marque os campos referentes ao textos a serem incluídos na folha Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definidos no topoGRAPH Altura: altura em metros da área útil da folha onde os elementos gráficos serão mostrados Largura: largura em metros da área útil da folha onde os elementos gráficos serão mostrados Tipo de malha: escolha uma das opções de visualização da malha da folha entre só bordo, cruzeta com tamanho definido ou linhas contínuas Tamanho da cruzeta: este parâmetro será usado se você escolher a manha do tipo cruzeta.
Estilo de Ponto Topográfico
Para o topoGRAPH, o ponto é um elemento essencial para a elaboração de plantas topográficas. As informações colhidas pelo operador no campo através de ângulos e distâncias são calculados pelos
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topoGRAPH e visualizados no Desenho ou Vista Gráfica. São entidades gráficas que dão origem à outros elementos, tais como, linhas, arcos, etc. Um ponto é identificado em tela pelo símbolo e seus atributos. Os atributos de um ponto não podem ser apagados, mas sim desligados temporariamente. Isso se faz através da notação do ponto.
Eliminando um ponto, todos os seus atributos são eliminados ao mesmo tempo. Assim, as operações com pontos afetam as definições dos seus atributos, e vice-versa. As características gráficas de um ponto (cor, símbolo, etc.) são definidas pelo estilo de ponto associado ao ponto.
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Nome: nome do estilo Descrição: texto opcional que descreve o estilo Textos do Nome, da Descrição e da Cota Mostrar nome: clique no campo para ligar ou desligar a visualização do texto do nome do atributo Estilo de texto: escolha um dos estilo de texto definidos no topoGRAPH Deslocamento Horizontal: distância no eixo X entre o centro do símbolo e o início do texto do atributo Deslocamento vertical: distância no eixo Y entre o centro do símbolo e o início do texto do atributo Precisão da Cota: informe o número de casas decimais depois da vírgula do valor da cota Mostrar separador: marque o campo para ligar e desligar o caracter separadar de decimais Símbolo 20
Mostrar símbolos: marque e desmarque o campo para visualizar ou não o símbolo do ponto Nome do símbolo: escolha um das células da biblioteca atual de símbolos Escala: informe o fator de escala que será atribuído ao desenho do símbolos Cor do símbolo: escolha a cor com a qual o símbolo será desenhado
Estilo de Tabela
A tabela é um elemento gráfico compostos por linha e colunas de textos cujo conteúdo pode ser digitado manualmente ou importando de um arquivo externo.
As características gráficas dos traços de uma tabela (cor, espessura, etc.) são definidas pelo estilo de linha associado à tabela.
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Nome: nome do estilo Descrição: texto opcional que descreve o estilo Estilo de texto: escolha um dos estilo de texto definidos no topoGRAPH Estilo de linha: escolha um dos estilos de linha definidos no topoGRAPH Rotação: ângulo polar de rotação da tabela no sentido anti-horário Mostrar grid: marque e desmarque se quiser esconder ou mostrar as linhas do grid Mostrar títulos das colunas: marque e desmarque se quiser esconder ou mostrar o textos dos títulos das colunas Margens: informe o valor em milímetros que as células terão
Seções-tipo Para conformar o terreno natural às especificações do projeto definido, é necessário a criação das seções-tipo de projeto. Nas seções-tipo se especificam as características das pistas de rolamento, os elementos de drenagem, bem como as inclinações dos taludes que são determinadas pelo tipo de material encontrado. O topoGRAPH permite que você crie várias bibliotecas de seções-tipo. Você poderá separar essas bibliotecas por projeto ou mesmo por tabela. Cada biblioteca pode ter um mesmo nome e estar localizada em uma pasta diferente, ou podem estar em uma mesma pasta com nomes diferentes e ser usadas quando necessário, dependendo do tipo de projeto que você estiver executando. Para criar e editar as seções-tipo, entre no menu topoGRAPH > Seções-Tipo.
Ao escolher esta opção, a caixa de biblioteca de seções-tipo será mostrada.
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O título da janela mostra o nome da biblioteca que está sendo usado neste projeto. A barra de ferramentas desta janela oferece as seguintes opções:
Biblioteca: gerencia as operações de criação e carregamento de bibliotecas de seção-tipo.
Nova: cria uma nova biblioteca de seções-tipo 23
Abrir: carrega uma biblioteca armazenada em disco e a define como a biblioteca corrente do projeto Salvar como: salva a biblioteca corrente com outro nome ou em outra localização dentro do seu disco Propriedades: mostra uma caixa de diálogo para você consultar a descrição da biblioteca de seções-tipo atual. Não é possível alterar o nome nesta caixa. Para gravar a biblioteca a biblioteca com outro nome, use a opção Editar.
Nova: cria uma nova seção-tipo Copiar: cria uma nova seção tipo, copiando os dados da seção-tipo atual para a nova Editar: permite que você edite o nome e a descrição da seção-tipo atual Apagar: apaga a seção-tipo atual ou todas as seções-tipo existentes na biblioteca
Plataforma: criar e editar plataformas Talude: criar e editar taludes Elementos: criar e editar elementos Acostamento: editar fórmulas de inclinação de acostamento Pavimento: edita as comandas de pavimento Botões de navegação: primeira, anterior, próxima e última
Nome: mostra o nome da seção-tipo atual. Para selecionar outra seção, use os botões de navegação ou clique no canto direito da lista e escolha o nome que deseja visualizar. Descrição: um texto que descreve a seção-tipo A parte central da caixa de diálogo mostra uma tabela com os elementos que compõe a seção-tipo, da esquerda para a direita:
Na parte de baixo da caixa de diálogo há uma área que mostra a visualização gráfica da seção-tipo 24
Criando uma Seção-Tipo
Na tabela central da caixa de diálogo da seção-tipo, são mostradas duas colunas. Na primeira coluna informe o tipo de elemento que será utilizado. Na segunda coluna, escolha um dos elementos cadastrados do tipo escolhido. A montagem da seçãotipo é feita da esquerda para a direita. Normalmente, inicia-se pelo talude esquerdo, passa-se pela pista e chega-se no talude direito. Sempre que for escolhido um talude, uma pista ou um elemento na primeira coluna, uma lista é mostrada com nomes já cadastrados na segunda coluna. Dessa forma, crie os taludes, pistas e elementos antes de construir uma seção-tipo. Após pressionar o botão Nova na barra de ferramentas, a seguinte caixa de diálogo será apresentada para você informar o nome e a descrição da nova Seção-tipo que será criada. O topoGRAPH sugere um nova. Caso queira alterar, basta digitar o texto no campo Nome. O campo Descrição é opcional.
Pressione o botão Aplicar e a nova seção será criada e adicionada na biblioteca atual. 25
Para iniciar a construção da seção-tipo, clique com o botão direito do mouse sobre a área central da janela e um menu de flutuante será exibido. Escolha a opção Adicionar objeto... Uma nova caixa de diálogo será exibida, para que você escolhe um dos objetos possíveis que compõem a seção-tipo:
Para cada tipo de objeto, uma série de campos será exibida nesta caixa de diálogo. 26
Inserindo uma Plataforma
Escolha o nome da plataforma no controle de lista suspensa que aparece e pressione o bot達o Criar.
Inserindo um Elemento
Escolha o nome do elemento no controle de lista suspensa que aparece e pressione o bot達o Criar.
Inserindo um Talude
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Escolha o nome do talude no controle de lista suspensa que aparece e pressione o botão Criar.
Inserindo um Ponto Obrigatório
Informe os valores dos deltas X e Y e, opcionalmente, o número do ponto que o identifica. Este número é importante para as Notas de Serviços. Os valores são informados do ponto mais ptóximo da plataforma para o mais afastado.
Inserindo o Canteiro Central
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Esta opção só é utilizada para projetos de pista duplas. Após escolher o tipo Canteiro Central, informe o valor da inclinação e o número do ponto.
A inclinação informada será utilizada para calcular a rampa que vai da pista mais baixa até a linha base. Para seções de pista dupla, deve-se informar duas plataformas, uma para o lado esquerdo e outra para o lado direito, pois o topoGRAPH não espelha a pista para os lados direito e esquerdo.
Opções de edição da Seção-Tipo
Ao clicar com o botão direito do mouse na área central, além da opção de adicionar um novo objeto na Seção-Tipo, existem outras: Inserir Objeto: inserir um objeto entre dois já existentes Apagar Objeto: apagar um objeto já adionado 29
Apagar todos os objetos: limpa a seção-tipo Informações: mostra os dados de um objeto da seção-tipo
Criando Plataformas
Dentre os elementos que compõem uma seção-tipo, a pista é o único elemento que deve ser cadastrado com valores absolutos, pois é ela que define a posição dos demais elementos dentro da seção-tipo. A origem do sistema de coordenadas de uma seção-tipo é o ponto de intersecção da linha base com uma linha horizontal cuja ordenada é igual à cota do grade. A posição da pista é definida, portanto, por um valor positivo (à direita), um valor negativo (à esquerda) ou um valor nulo (centralizada). Este ponto de origem pode, ainda, estar acima ou abaixo da cota do grade calculado. Uma seção-tipo deve ter no mínimo uma e no máximo duas pistas. Caso uma seção-tipo seja cadastrada sem pista ou tenha mais de 2 pistas, o projeto não será calculado e uma mensagem indicará o fato na opção de cálculo de projeto, dentro da tabela de seções.
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Os dados a serem informados, além do nome da pista, são: Largura em corte: É o tamanho total em metros da pista em corte. Deve-se informar o tamanho sem levar em consideração a super-largura que é informada em outro campo. A definição do uso do valor da largura da pista em corte será definida pelo ponto central da pista. Se o eixo da pista estiver em corte, a largura utilizada pelo Sistema será este. No caso da largura da pista ser igual em corte e aterro, repita este valor nos campos de corte e aterro. Largura em aterro: idem para pista em aterro. Inclinação: É o valor da declividade transversal da pista em porcentagem. Se o bordo esquerdo é mais baixo que o bordo direito, o valor informado deve ser positivo, caso contrário, o valor deve ser negativo. Distância para a linha base: Se a linha base coincide com o eixo da pista, esse valor deve ser zero. Se a pista está à esquerda da linha base, o valor deve ser negativo e se estiver à direita, o valor deve
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ser positivo. Em ambos os casos, esse campo se refere à distância em metros entre o eixo da pista (ponto médio) e a linha base. Offset para o grade: Esse valor permite que a pista esteja acima ou abaixo do grade calculado. O valor informado está em metros. Caimento: O caimento pode ser simples ou duplo. Se o caimento é duplo, os dois bordos tem declividades transversais iguais e negativas.
Giro: define o ponto da plataforma que receberá a cota do grade calculado. Este giro pode ser feito pelos bordos ou pela referência do grade. Bordos: use esta opção quando quiser que o grade seja posicionado em função do sentido da curva, ou seja, será posto no bordo interno ou externo. Referência do grade: use esta opção se quiser fixar o grade em um dos bordos da pista. Escolha o lado esquerdo ou direito, ou ainda o eixo. Nesta opção, o grade não se desloca em função do sentido da curva.
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Acostamentos: Largura: Em metros. Os valores dos acostamentos são opcionais. Assim, para informar que não há acostamento à esquerda ou à direita, deixe em branco este campo. Uso: As opções são Tabela, Fórmula, Pista. As inclinações dos acostamentos poderão seguir os valores de uma tabela que relaciona a inclinação da pista e a inclinação do acostamento, uma fórmula da inclinação do acostamento em função da inclinação da pista ou, ainda, ter a mesma inclinação da pista. Escolha Tabela, se as inclinações devem respeitar a tabela; se devem respeitar a fórmula, escolha Fórmula. No caso da inclinação do acostamento ser igual a da pista, escolha Pista. Pavimento: Se você deseja que sejam calculadas as camadas do pavimento tique este campo. Nome do pavimento: Se o campo anterior estiver ticado, escolha entre os pavimentos cadastrados, aquele que você irá usar. Os números dos pontos que devem ser informados para serem utilizados nas notas de serviço são:
Acostamento esquerdo Bordo esquerdo Eixo Bordo direito Acostamento direito
Criando Taludes
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Na definição de um talude deve-se levar em consideração o tipo de material de solo (rocha, areia, argila, etc.) e os parâmetros do projeto. Assim, define-se qual a inclinação da rampa, a necessidade de banquetas, etc.
Nome: lista com o nome dos taludes existentes. Intersecção: este campo define a camada na qual será calculado o ponto de offset, ou seja, o ponto final do talude. As opções válidas para este campo são:
Terreno Natural: Intercepta seção do terreno natural. 34
Nível geológico: Intercepta um nível geológico. Se escolhida esta opção, será aberto mais um campo para que o usuário informe o nome do nível. Talude médio: Este talude tem características especiais. Com ele é possível calcular os offsets do terreno natural sem ter as informações dos níveis geológicos. Se for detectado a existência de um nível geológico não conhecido, antes da terraplenagem, no início do trabalho, não será necessário, então, alterar os valores encontrados no primeiro cálculo. Deve ser utilizado em combinação com outro talude.
Abaixo do tipo de intersecção, há duas caixas para que você defina as características do talude. Na caixa à direita, informe os dados para corte e na caixa à esquerda, informe os dados para aterro. Usar em corte/aterro: um talude pode ser criado para ser utilizado somente para corte ou aterro. Deixe um destes campos em branco se for utilizar este talude somente em determinadas situações de terraplenagem. Se este campo estiver em branco, todos os campos abaixo serão desabilitados e o talude não será utilizado quando a situação da terraplenagem for deste tipo. Rampa: A rampa do talude é definida pela relação Dx/Dy. Assim, um talude de 45° ou 100% será informado como 1,0/1,0 e um talude de 63° 26' ou 200% será informado como 1,0/2,0. Rampas verticais são válidas se informado 0,0/1,0.
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Banquetas: Tique este campo se quiser criar banquetas. Banquetas são espaços de largura variável entre dois lanços de talude. São utilizadas em situações onde se encontram alturas elevadas e são destinadas a estabilizar os taludes de corte e aterro ou para evitar a erosão. Se ticar este campo, as informações abaixo deverão ser digitadas Max: Pode-se limitar o número de banquetas de um talude para criar uma composição com outros taludes que possuam características diferentes. Se este campo for informado, o talude terá um número máximo de banquetas definido. Se este número for atingido, antes que o terreno natural seja encontrado, ele será interrompido e o Sistema topoGRAPH 98 SE continua a interpretar outros elementos da seção-tipo, se houver.
Última Rampa: o último lanço do talude, quando este possui banquetas, poderá ter uma rampa com inclinação diferente das demais. Caso o último lanço tenha inclinação igual às demais, este campo não
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deve ser preenchido. A rampa do talude é definida pela relação Dx/Dy
Altura: Altura em metros de cada lanço do talude, se a banqueta existir. Largura: Largura em metros da banqueta, se esta existir. Inclinação: Inclinação em porcentagem da banqueta, se esta existir. Altura máxima: Altura máxima do talude. Se a altura total do talude for atingida antes de se encontrar o offset, o último ponto do talude é definido por esse valor. Altura Mínima: Este valor se refere ao último lanço do talude que possui banqueta. Se o último lanço tiver uma altura menor que a informada neste campo, o aplicativo não criará o lanço e unirá o último ponto do lanço anterior diretamente ao ponto do offset calculado. O teste é feito nos dois pontos do patamar de cada banqueta.
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Se uma seção-tipo não possuir banquetas, o campos referentes a altura mínima não estará habilitada para edição. O topoGRAPH verifica se há corte ou aterro nos dois lados da seção para cada estaca e calculará os offsets em função das características do talude. Taludes podem ser combinados. Assim, no caso de haver várias camadas geológicas, pode-se utilizar dois taludes: um que intercepta o nível e outro que intercepta o terreno natural. Ou ainda, utilizar um talude médio juntamente com um talude de nível geológico. Se em uma determinada estaca, não for encontrado o nível correspondente a um talude, este não é utilizado. Os números dos pontos a serem informados são: Início: Ponto inicial do talude. Banqueta: Ponto da primeira banqueta. Os demais pontos são incrementados em uma unidade a partir dele. Offset: Ponto final do talude. Aconselha-se a informar um número alto para esse ponto para se evitar que haja duplicidade de pontos quando existem banquetas. Estes números de pontos devem ser preenchidos com valores distintos para os lados esquerdo e direito da seção tipo. Criando Elementos de Seção-Tipo Um elemento é uma lista de vetores que definem uma figura. Esta figura representa elementos como valetas de drenagem, separadores de tráfego, guarda-rodas, etc.
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Nome: lista com todos os elementos existentes. Segue pavimento: informe se o elemento segue a linha do pavimento ou a linha do leito. Marque este campo se o elemento deve seguir a linha do pavimento. Dependência: informe o tipo do elemento. Os tipos válidos são: misto, corte ou aterro. O tipo do elemento define se ele será utilizado para corte, aterro ou ambos (misto). Um elemento de corte ou aterro pode ser informado nos dois lados da seção-tipo (à esquerda e à direita da pista). O Sistema topoGRAPH 98 SE se incumbe de posicioná-lo quando for o caso. Cada vetor é definido por um par de deslocamentos (Dx,Dy) em relação ao último ponto da seçãotipo. O primeiro ponto pode ter deslocamento zero (Dx = 0.0 e y = 0.0) ou já representar o primeiro deslocamento em relação ao último ponto da seção-tipo, que pode ser um ponto da plataforma, um ponto obrigatório ou outro elemento.
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Ao criar um elemento, os pontos devem ser informados da esquerda para a direita, com o elemento posicionado no bordo direito da pista. Quando posicionado no lado esquerdo da pista, o topoGRAPH se incumbe de espelhar os pontos para que a ordem seja a inversa da informada na criação do elemento. Na primeira coluna informe o deslocamento X e na segunda coluna informe o deslocamento Y. A terceira coluna é de preenchimento opcional e define o número do ponto para efeito de relatório de nota de serviço e cálculo de coordenadas. Veja-se os exemplos a seguir: 1- Nome: New Jersey, Tipo: Misto, Segue: Pavimento
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2 - Nome: Valeta Reduzida, Tipo: Corte, Segue: Pavimento
No caso de elementos que seguem o pavimento, o ponto de encontro entre este elemento e o talude será calculado (ponto I) levando-se em conta a espessura da terra vegetal. O valor desta espessura é informado no preenchimento dos campos referentes aos pavimentos. Outro ponto calculado pelo topoGRAPH é o ponto de intersecção da linha do leito com a linha do talude (ponto II). Neste ponto passa a ser o início do talude. Criando Paviimentos Pavimento em projetos de vias é a estrutura formada por várias camadas aplicadas sobre a terraplenagem e destinada a resistir às tensões do tráfego e melhorar as condições de rolamento dos veículos.
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No opoGRAPH, o pavimento é dividido em cinco grupos de camadas, a saber: Revestimento: É a camada superior do pavimento que está em contato com o veículo. Geralmente de concreto ou asfalto, o revestimento deve ser o mais impermeável possível. Acostamento: É a faixa contígua à faixa de rolamento, destinada a parada eventual de veículos. Base: É a camada sobre a qual se constrói o revestimento destinada a receber às tensões do tráfego. Sub-base: É a camada construída sob a base quando não é possível construir a base diretamente sobre o leito. Leito: É a camada construída diretamente sobre a regularização do terreno destinada a receber os esforços das camadas superiores. Cada grupo de camadas pode ser constituído de uma ou mais sub-camadas com espessura variável. 42
Ao entrar na opção de inclusão de pavimentos, depois de informar o nome do pavimento que será usado nas pistas, deve-se informar o número de camadas de cada um dos cinco grupos. O número total de camadas não pode ultrapassar o número de 10 (dez). Se a soma for maior que esse número, o topoGRAPH exibe uma mensagem de erro e não permite que o pavimento seja incluído.
Ao lado da coluna com o número de camadas, são exibidos os campos referentes às informações do leito, que é uma camada cuja inclinação é diferente da inclinação do revestimento. Paralelo à pista? - Se as camadas da sub-base e do leito são paralelas à camada do revestimento, responda S. Caso as camadas da sub-base e do leito sejam diferentes à camada do revestimento, responda N. Se essas camadas não forem paralelas, as fórmulas à seguir definem suas inclinações. Ponto E móvel ?: O ponto E é o ponto da seção do projeto onde as camadas do pavimento têm as espessuras mínimas informadas. O ponto E pode ser fixo em todo o traçado, posicionando-se em um dos extremos da pista, ou se movimentar dentro de alguns parâmetros. Normalmente, o ponto E é fixado no bordo mais alto da pista. O bordo mais alto é definido pela inclinação natural da pista, ou seja, se a inclinação é positiva, o ponto E fica localizado no bordo direito e se a inclinação for negativa, será fixado no lado esquerdo da pista. Se o ponto E é móvel, o ponto E inicia seu deslocamento no início da curva, passando de um bordo à outro durante o desenvolvimento da curva. Os trechos onde há variação do ponto E são determinados pela tabela de super-elevação do Sistema topoGRAPH 98 SE VIAS. Estes trechos são definidos quando a inclinação da pista passa de um valor igual ou maior à inclinação natural para um mesmo valor com sinal contrário. Por exemplo: se a inclinação natural da pista é de 2%, o Ponto E se movimentará ao longo do pavimento quando a inclinação da pista passar de +2% para -2% e vice-versa. Se estes valores não constarem da tabela, o ponto E ficará fixo no bordo. 43
A figura acima mostra a posição do ponto E em duas curvas de mesmo sentido, com uma tangente entre elas. Note que no lado interno à curva, o ponto E está localizado junto à linha base, enquanto que no lado externo o ponto E está localizado no bordo oposto àquele que está junto à linha base. No final da curva o ponto E do lado direito inicia a transição em direção à linha base.
A figura em perspectiva acima representa a transição do ponto E em uma pista dupla, em um trecho onde há uma curva reversa. Fórmulas de inclinações do leito: existem fórmulas que definem a inclinação do leito em função da inclinação da pista. Essas fórmulas podem ter os seguintes valores, por exemplo: d £ 4%.Þ g = 4% 44
d > 4% Þ g = d% onde: d é a inclinação da pista g é a inclinação do leito As camadas da sub-base acompanham as inclinações do leito enquanto a base acompanha as inclinações do revestimento. Essas três informações podem ser combinadas para resultar em um dos casos abaixo representados. Pista Simples, Declividade transversal 2,5% Ponto E: fixo; Leito: paralelo; Fórmulas: não informadas.
Ponto E: fixo; Leito: não paralelo; Fórmulas: informadas
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Ponto E: móvel; Leito: paralelo; Fórmulas: não informadas
Ponto E: móvel; Leito: não paralelo; Fórmulas: informadas
Pista Dupla, Declividade transversal 2,5% Ponto E: móvel; Leito: não paralelo; 46
Fórmulas: informadas.
Ponto E: móvel; Leito: paralelo; Fórmulas: informadas.
Ponto E: móvel; Leito: paralelo; Fórmulas: não informadas.
Na parte inferior da janela são requisitados os seguintes campos de informações em duas colunas: uma para o lado esquerdo e outra para o lado direito do pavimento: 47
Distância: Distância em metros do final do pavimento até o início do talude. A inclinação desta linha será a mesma do leito. Se a linha do leito terminar no fim do pavimento, preencha com asteriscos (*) este campo. Espessura Vegetal: Esta espessura se refere à terra vegetal do talude. Para que não seja levada em consideração a terra vegetal, preencha com asteriscos (*) este campo. Caso seja preenchido este campo, seu valor será utilizado no cálculo de encontros de elementos de pavimento com os taludes da seção-tipo. (ver exemplo no item ELEMENTOS). A seguir, são pedidos os dados relativos à concordância entre acostamento e talude. Para cada lado pode-se informar valores para corte e aterro. Inclinação: Inclinação em porcentagem da rampa de concordância entre o acostamento e o talude do pavimento. Se não for necessário a concordância, preencha com asteriscos (*) este campo. Largura 1: Se houver concordância, além de sua inclinação, é necessário informar sua largura em metros. Se não for necessário a concordância, preencha com asteriscos (*) este campo. Este valor representa a distância do fim do acostamento ao ponto inicial do talude, incluindo aí a camada de terra vegetal, se existir. Dessa forma, a largura final será um valor menor que o informado porque dele é descontada a espessura da terra vegetal.
Largura 2: Este valor substituirá o anterior (largura 1) nos casos em que a altura do corte ou aterro for superior ao informado no campo ALTURA, descrito a seguir.
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Altura: Altura em metros do corte e aterro que definirá a utilização da largura 2 em substituição à largura 1 na concordância acostamento/talude do pavimento. Este recurso pode ser utilizado quando se deseja incluir uma guarda de segurança em aterros com mais de 3 metros de altura, o que implica em um aumento desta faixa para conter o elemento. No caso de se desejar a concordância com inclinação igual à do acostamento, deve-se deixar vazio o campo INCLINAÇÃO e preencher o campo LARGURA 1. Neste caso, as camadas do acostamento continuarão além do valor informado até o final da concordância.
Ao terminar o preenchimento destes campos, é sobreposta outra janela, sobre a janela apresentada no centro da tela, para que sejam dadas informações sobre cada camada do pavimento. O tamanho da janela, bem como o número de campos são variáveis e serão definidos em função do número de camadas informado. Assim, se a soma das camadas for 5, serão apresentadas 5 linhas, uma para cada camada. A janela é composta de dez colunas com as seguintes informações: Tipo: Este campo indica o tipo de camada da linha. É um campo protegido, portanto não pode ser editado. O tipo indicado é formado por uma letra do grupo de camadas (Revestimento, Acostamento, Base, Sub-base, Leito) e o número seqüencial da camada dentro do grupo. Nome: Deve ser informado um nome de até dez caracteres que identificará a camada nos relatórios e cálculos de pavimentação. Sugerimos escolher como nome o tipo de material utilizado na camada. Este nome será exibido também no campo descrição do ponto da seção do projeto calculado no Sistema topoGRAPH 98 SE quando a pista é informada com pavimento. É importante não repetir o nome da camada nos pavimentos das pistas duplas, para que no cálculo de áreas e volumes das camadas do pavimento não haja problemas. No acostamento, para distinguir as camadas do lado esquerdo e direito de um mesmo pavimento, o Sistema topoGRAPH 98 SE adiciona as letras 'E' e 'D' ao nome de cada uma, em função delas estarem à esquerda ou à direita da pista.
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As inclinações e espessuras de cada camada são informadas em 2 colunas: uma para corte e outra para aterro. Para cada uma delas pode-se informar: Espessura: Espessura da camada de pavimentação em metros. O valor informado se refere ao ponto onde o pavimento tem espessura mínima (ponto E). Inc.Esq/Inc.Dir: Inclinação do talude à esquerda e à direita da camada do pavimento. A inclinação do talude da camada do pavimento é definida pela relação Dx/Dy. Assim, um talude de 45° ou 100% será informado como 1,0/1,0 e um talude de 63° 26' ou 200% será informado como 1,0/2,0. Se os campos forem preenchidos com asteriscos (*), as inclinações serão as mesmas do talude informado na seção tipo. Início/Fim: Ponto inicial e final do talude. Campos não válidos para as primeiras camadas do revestimento e do acostamento. Nas demais camadas esta informação é opcional e indica se a camada acompanha ou não o talude da camada superior. Se a camada acompanha o talude da camada superior, preencha com asteriscos (*) este campo. Caso contrário, informe a distância do início da camada em relação aos bordos da pista, sempre com valor positivo. A referência para o início e o fim são os pontos extremos da primeira camada do revestimento . O ponto de início está à esquerda da pista e o ponto final está à direita da pista. Os dados relativos do acostamento devem ser informados para o lado direito, pois o Sistema topoGRAPH 98 SE espelha esses dados para definir o acostamento esquerdo.
Exemplo de pavimento onde a camada da base tem um valor inicial de 0,60m e encontra a camada da base do acostamento que tem valor inicial também de 0,60m.
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É importante lembrar que a soma das camadas do acostamento deve ser no mínimo igual à soma das camadas do revestimento. Caso isso não seja observado, haverá cruzamento de linhas entre as camadas. Notas de serviço do usuário Elemento livre Esta opção pode ser ligada ou desligada e indica qual será o comportamento do topoGRAPH durante a criação dos elementos exclusivos do topoGRAPH. Se esta variável estiver ligada, a criação do elemento será definida pelo posicionamento do mouse sobre a tela de desenho. Se estiver desligada, toda vez que você estiver na criação de um elemento exclusivo do topoGRAPH e clicar numa posição da tela do desenho, será mostrada uma caixa de diálogo para você informar os parâmetros de criação, como por exemplo, a posição inicial do elemento. Configurações Esta voção está dividida em: Configurações da aplicação: define os parâmetros de configuração para a aplicação. Somente os novos projetos criados a partir da alteração dos dados destas configurações serão afetados Configurações do projeto: define os parâmetros de configuração do projeto atual. Não afeta os projetos que forem criados posteriormente à alteração. O carregamento, modificação e salvamento, tanto da configuração da aplicação como a do projeto dáse do mesmo modo, as opções disponibilizadas são também as mesmas.
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Geral
Todas as caixas de configuração funcionam de igual maneira: Para alterar o valor de um campo que contenha setas, clique na seta e escolha um valor. 52
Se um campo editável for disponibilizado escreva diretamente neste campo.
Se ao clicar no campo forem apresentados opções de cores ou padrão, escolha uma das opções apresentadas.
Para escolher a espessura, deslize a barra até atingir o tamanho desejado.
Para caixas de verificação, marque ou desmarque.
Para escolher um fonte, abra a caixa de combinação e escolha o nome.
Voltar ao Padrão: Todos os campos voltam a ter os valores iniciais definidos no programa. 53
Fechar: Salva os dados e fecha a caixa de diálogo.
Configurações de Caderneta de Campo
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Tolerâncias: Definem os limites de tolerância para erros angulares, erros lineares e erros no cálculo das elevações ( cotas ) 55
Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cuja propriedades podem ser configurados são:
Linhas: Linhas que unem uma estação às outras estações como estação à Ré, à Vante e à Auxiliar. Pontos: Pontos que representam estações auxiliares podem ser representadas graficamente de modo diferente daquelas que representam as estações normais ( Estação, Ré, Vante )
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Configurações de Poligonais
Tolerâncias: Define os limites de tolerâncias para erros de fechamento angular, erros de fechamento linear e erro linear relativo. Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cuja propriedades podem ser configurados são:
Linhas: Linhas que unem as estações da poligonal Pontos: Pontos que representam as estações 57
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Configurações de Irradiações
Gráfico: Refere-se à configuração dos elementos de desenho na vista gráfica. Os elementos cuja propriedades podem ser configurados são:
Linhas: Linhas que unem uma estação aos pontos irradiados desta estação. Pontos das estações: Pontos que representam as estações. Pontos de irradiações: Pontos que representam as irradiações calculadas. 59
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A Barra de Status A Barra de Status é uma parte muito importante da interface com o usuário, uma vez que ela oferece uma visão da operação do topoGRAPH. O topoGRAPH, continuamente, exibe informações sobre suas operações na Barra de Status. As mensagens incluem o nome da ferramenta atual, o seu passo seguinte, informações sobre a ação anterior e o status de certas características.
Clique em diferentes ferramentas da caixa de ferramentas Principal e da caixa de diálogo Tarefas e veja como as mensagens do lado esquerdo da Barra de Status mudam. O nome da ferramenta é seguido por uma mensagem que instrui como iniciar o uso da ferramenta. Um pouco mais para o lado direito, você encontrará o Centro de Mensagens.
São diversas informações exibidas aqui, como mostradas na caixa abaixo.
Clique sobre a mensagem, ou sobre a área em branco se não estiver aparecendo nenhuma mensagem, para abrir a caixa de diálogo Centro de Mensagens. Ela permite que você revise informações anteriormente exibidas e outros tipos de mensagens. Em certos casos, um ícone indicando o tipo de mensagem será exibido.
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O Explorador de Projeto do topoGRAPH No lado esquerdo da tela, você encontra o Explorador de Projeto, onde são mostrados os documentos exclusivos do topoGRAPH. Todos os documentos são armazenados junto com o arquivo DGN quando este for gravado em disco. Como você já sabe, o topoGRAPH foi construído sobre o PowerPlatform, assim como o Microstation. A maioria das funções de desenho são comuns para todos os programas da Bentley que compartilham a mesma plataforma. O topoGRAPH, porém possui alguns recursos só dele. Apesar do arquivo final ter o mesmo formato do Microstation (.dgn), o topoGRAPH grava informações que só ele pode interpretar, tais como documentos de cadernetas de campo, de poligonais e de irradiações. Os documentos exclusivos do topoGRAPH são mostrados nesta área à esquerda, em uma estrutura que chamamos de Explorador de Projeto e são organizados em uma controle do tipo árvore, conforme mostrado a seguir:
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A árvore do Explorador de Projeto define uma estrutura hierárquica, onde o nó principal é o nó do Projeto. Cada nó tem um texto que indica se é um nó de estrutura ou um nó de documento. Os nós de estrutura não podem ser criados, apagados ou renomeados e definem o tipo de dados que serão criados abaixo dele. Os nós de documento são mostrados em negrito e possuem um ícone que os identificam, enquanto os nós de dados são mostrados em texto normal e sem qualquer ícone. Somente os nós de dados podem ser criados, renomeados e apagados.
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Um nó de estrutura pode ter um ou mais documentos do mesmo tipo. Clicando no sinal de (–) ao lado do nó de estrutura é possível recolher os nós que estão abaixo dele. Se o nó estiver recolhido, clique no ícone de (+) e os nós de documentos são expandidos. Quando um nó de documento apresentar um caractere asterisco (*) no final do seu nome, isto significa que o documento foi alterado e ainda não foi salvo no arquivo DGN. Se tentar fechar a janela que contém o documento, o topoGRAPH perguntará se deseja salvar ou não as alterações feitas.
O nó principal da árvore representa o projeto e é indicado pelo ícone (
) na parte superior da
árvore. um projeto com dados do topoGRAPH que serão armazenados em um arquivo no formato .dgn. A Caixa de Ferramentas Principal A organização central das ferramentas do topoGRAPH é na Caixa de Ferramentas Principal. Ela é usada para selecionar ferramentas para manipulação, modificação e seleção de elementos.
Quando você pressiona o botão esquerdo do mouse e o mantém pressionado sobre uma ferramenta da caixa de ferramentas Principal, você vê um menu que dá acesso a todas as ferramentas desta caixa. Este menu é chamado de menu pop-up. Você pode abrir uma caixa de ferramentas individualmente clicando sobre uma ferramenta e selecionando o item de menu “Abrir ‘nome’ como caixa de ferramentas” do menu pop-up. Você pode então colocar a caixa de ferramentas em qualquer lugar, ou ainda embutir a caixa na interface onde for mais conveniente.
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Você pode definir qual, ou quais, as ferramentas exibidas na caixa de ferramentas ao clicar com o botão direito sobre a caixa e selecionar as ferramentas desejadas. Existem duas ferramentas que não possuem uma caixa de ferramentas associada, Seleção de Elemento e Excluir Elemento. Caixas de Diálogo e Alertas As caixas de diálogo aparecem sempre que você selecionar um item de menu que for seguido por reticências (...), como por exemplo a opção “Abrir...”. Entre com as informações apropriadas e em seguida selecione a ação como OK, Fechar ou Aplicar. As caixas de alerta aparecem sempre que você está fazendo algo no arquivo DGN que seja difícil de reverter. Leia com atenção e selecione o botão com cuidado. Tarefas Uma tarefa é simplesmente um agrupamento lógico de ferramentas. A caixa de diálogo Tarefas organiza uma enorme coleção de ferramentas para serem usadas. Clique sobre a barra Tarefas no alto da caixa de diálogo, do lado esquerdo da janela do aplicativo, para abrir a lista de tarefas. As ferramentas encontradas nesta caixa de diálogo são usadas para inserir elementos no desenho. O topoGRAPH oferece como padrão, as tarefas Principal e as tarefas específicas do topoGRAPH.
Use a caixa de diálogo Tarefas embutida na interface do topoGRAPH, preferencialmente do lado esquerdo da janela do aplicativo. Todas as ferramentas são listadas de uma forma hierárquica a partir do alto da caixa. Quando você seleciona uma tarefa na lista, a tarefa e os ícones das ferramentas na caixa Principal mudam. Quando determinadas ferramentas que pertençam a uma tarefa ocupam a caixa de diálogo Tarefas, somente é necessário pressionar uma única tecla! Apenas pressione a letra correspondente a ferramenta que você quer usar. 65
Dicas das Ferramentas O topoGRAPH oferece dicas nas ferramentas para ajudar você a identificar a ferramenta sem ter que ativá-la. Conforme você move o ponteiro sobre uma ferramenta e faz uma pausa sobre ela, uma pequena etiqueta exibe o nome da ferramenta. À medida que você experimenta esta característica, note que isto também funciona na caixa de ferramentas Ferramentas Primárias, na Barra de Status e em muitas outras caixas de diálogo. Na Barra de Status, deixe o ponteiro sobre o ícone Modo de Snap e você vai notar a etiqueta e os parâmetros que estão ativados.
Quando você move o ponteiro sobre uma caixa de ferramentas, o prompt do lado esquerdo da Barra de Status muda junto com a etiqueta.
Ao clicar sobre uma ferramenta, a Barra de Status vai mostrar o nome da ferramenta e a orientação para o próximo passo.
Iniciando e Parando uma Ferramenta Quando você trabalha com uma ferramenta do topoGRAPH, o botão do LADO ESQUERDO do mouse é solicitado para que você entre com um ponto. Considere como o botão do SIM. “Sim, eu quero
selecionar esta ferramenta ou esta opção”; ou então, “Sim, eu quero entrar com este ponto aqui”. Quando você trabalha com uma ferramenta do topoGRAPH, o botão do LADO DIREITO é chamado de RESET. Você usa um Reset para voltar um passo durante uma operação ou para encerrar esta operação. Você pode considerar este botão como um NÃO. Na primeira vez em que você entra com um Reset, uma caixa de diálogo aparece. Ela pede para que você selecione a funcionalidade desejada para este botão. O padrão é para que ele obedeça ao comportamento do topoGRAPH e não do Windows. 66
Ao escolher a opção padrão, você pode pressionar o botão Reset e mantê-lo pressionado por um segundo para que apareça um menu chamado menu pop-up do Reset.
Este menu oferece um acesso conveniente para algumas ferramentas, como Copiar, Mover, Escalar e Excluir. Existem também as opções Recortar para a área de transferência Copiar para a área de transferência e Colar da área de transferência. As opções variam dependendo do elemento que estiver sob o ponteiro. As ferramentas do topoGRAPH são persistentes no seu comportamento. Isto quer dizer que ao ativar uma ferramenta, ela ficará ativada até que você ative outra! A Janela de Configurações de Ferramenta A maioria das ferramentas possui parâmetros para controlar a sua operação. Eles aparecem na caixa de Configurações de Ferramenta. Esta caixa é aberta, por padrão, no início da sessão. Se você fechar esta caixa, ela aparecerá novamente quando uma nova ferramenta for selecionada.
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Se a janela Configurações de Ferramenta desaparecer e você não puder encontrá-la, alterne a sua exibição ao selecionar o item Configurações de Ferramenta a partir do menu Configurações ( Configurações > Configurações de Ferramenta).
O PopSet e a Janela Configurações de Ferramenta O PopSet permite que a janela Configurações de Ferramenta desapareça automaticamente quando o ponteiro se aproxima e fica parado por um segundo ao lado dela. Ao afastar o ponteiro, a caixa reaparece. Isto é habilitado e desabilitado através do ícone PopSet na caixa de ferramentas Ferramentas Primárias. Quando o ícone fica verde, sem uma barra sobre ele, significa que o PopSet está habilitado. Na cor vermelha com a barra sobre ele, o PopSet está desabilitado.
Janelas de Vista As janelas de vista do topoGRAPH são chamadas simplesmente de Vistas. Você pode abrir mais de uma vista para ajudar no processo de desenho. As janelas de vista são redimensionáveis, móveis e minimizáveis. O topoGRAPH pode abrir oito janelas de uma única vez. Todas são ativas, prontas para receber entradas e graficamente independentes uma das outras. Chamadas de Vista 1, Vista 2, Vista 3 até Vista 8, elas proporcionam acesso direto aos seus dados. A razão para 8 vistas é simples, você pode querer diferentes partes do seu projeto, variando o grau de detalhe, de uma única vez.
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Fechar todas as janelas de vista de um arquivo DGN, não é o mesmo que fechar o arquivo. Ou seja, mesmo que você feche todas as vistas, o arquivo ainda permanecerá aberto. A barra de título do aplicativo exibe o nome do arquivo aberto.
Caixas de Ferramentas de Vista para Cada Janela de Vista Para controlar o conteúdo de uma janela de vista, cada janela oferece os seus próprios controles de vista. Estes controles permitem mudar o conteúdo de uma vista, sem afetar o conteúdo de qualquer outra janela de vista. Os controles estão localizados no canto superior esquerdo de cada janela de vista. Você pode mudar a localização dos controles de vista através das opções da caixa de diálogo Preferências. Para abrir a caixa de diálogo Preferências, a partir do menu Espaço de Trabalho selecione Preferências. Em seguida, selecione a categoria Opções de Vista.
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As janelas de vista também podem ser abertas e fechadas usando os controles da caixa de diálogo Visualizar Grupos, no canto inferior esquerdo da janela do aplicativo. Esta caixa é aberta e embutida por default quando o topoGRAPH é iniciado.
As funções do mouse O mouse é o principal dispositivo de entrada da interface do topoGRAPH com o usuário. Nos mouses com “roda”, o botão do lado esquerdo é o botão de dado. Clique nele para entrar com pontos, como os vértices de uma linha. Você também pode usá-lo para selecionar comandos e opções de menu a partir da interface. Pense neste botão como o botão do “SIM”. O botão do lado direito é o botão chamado RESET. Este botão possui diferentes funções dependendo do processo atual. Pense neste botão como o botão do “NÃO”.
O mouse com três botões é frequentemente usado com o topoGRAPH. Se você usa um mouse com três botões, existe um botão para cada uma das funções mais comuns de entrada no topoGRAPH. 70
O Botão de Dado O botão de dado é usado para selecionar ferramentas e itens de menu. É também usado para entrar com pontos para colocar e manipular elementos no arquivo de desenho e confirmar estas entradas.
A Ferramenta Seleção do Elemento A ferramenta Seleção do Elemento é usada para selecionar elementos a partir do arquivo de desenho. É a ferramenta padrão do topoGRAPH, a não ser que outra ferramenta seja selecionada. Quando você abre o seu arquivo, você pode notar que a ferramenta Seleção do Elemento é selecionada. A ferramenta Seleção do Elemento é muito versátil. Ela não é usada somente para selecionar elementos, ela também pode ser usada para agrupar, modificar e mover os elementos, além de editar textos. Os passos para trabalhar com a ferramenta Seleção do Elemento, assim como para a maioria das ferramentas do topoGRAPH, são os seguintes: 1. Selecione a ferramenta. 2. Ajuste os parâmetros. 3. Siga as orientações da Barra de Status. AccuSnap Conforme você pode notar, a informação pop-up que exibida junto com o ponteiro é uma característica do AccuSnap. Quando esta característica está ativa e o ponteiro se encontra próximo de um elemento, o AccuSnap exibe a informação sobre este elemento. A principal função do AccuSnap é ajudar você a encontrar a localização precisa em um desenho, como a extremidade de uma linha ou o centro de um círculo. Com o AccuSnap tudo o que você tem a fazer é mover o ponteiro o mais próximo do ponto que você deseja capturar. O AccuSnap encontra o ponto e permanece ali até que você mova o ponteiro para outro lugar. Quando você captura um ponto, uma cruz amarela grossa é mostrada neste ponto.
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O próximo ponto que você entrar será colocado precisamente neste local.
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O Botão Reset O botão Reset é usado para realizar as seguintes funções: Redefinir o comando para o passo anterior. Retornar ao último desenho ou operação de edição depois de usar um comando de vista. Rejeitar o elemento atualmente identificado/selecionado e busca por outro elemento dentro da área de localização do ponteiro. O botão RESET não cancela a ferramenta, ele redefine a ferramenta para o passo anterior. O topoGRAPH permite que você realize operações com vistas durante os comandos de desenho e edição sem interferir na operação deste comando. Você não precisa se preocupar, pois a ferramenta não será cancelada, e nem terá o seu estado atual mudado. Quando você seleciona um comando de vista, apenas lembre-se de clicar o botão Reset somente depois que você concluir o ajuste da vista. Você vai retornar ao ponto de onde você acionou o botão Reset. Retornar a ferramenta anterior depois de usar comandos de vista, é a segunda função do Reset. Buscar por elementos elegíveis é a terceira função do botão Reset. Quando o topoGRAPH pede para você selecionar ou identificar um elemento, o elemento selecionado é destacado. Se o topoGRAPH destacar o elemento errado, pressione o botão Reset para liberar este elemento e selecionar o próximo elemento dentro da área de localização de elementos. PROJETO NO TOPOGRAPH Dados exclusivos do topoGRAPH Os dados armazenados no arquivo DGN, que só o topoGRAPH pode interpretar, são divididos em 4 módulos de documentos que compõem o projeto: Módulos do topoGRAPH Topografia
Edição e cálculo de dados de levantamento topográficos
Vias
Projetos viários
Terraplenagem
Cálculo de terraplenagem
Desenhos
Modelos contendo elementos gráficos
Documentos do Módulo de Topografia
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Caderneta
Dados de medição topográficos levantados com estação total. Os tipos de dados de uma caderneta são: Poligonais Irradiações
Coordenadas
Listas de pontos com coordenadas. Os tipos de documento de coordenadas são: Pontos Topográficos Pontos UTM Pontos Geodésicos Pontos Cartesianos
Documentos do Módulo de Vias Alinhamento Horizontal
Projeto geométrico horizontal
Estaqueamento
Pontos sobre o alinhamento a uma distância definida
Alinhamento Vertical
Projeto geométrico vertical
Seções Transversais
Perfis gerados transversalmente em relação ao eixo
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Documentos do Módulo de Terraplenagem Estaqueamento
Pontos sobre o alinhamento a uma distância definida
Seções Transversais
Perfis gerados transversalmente em relação ao eixo
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Utilizando o Explorador de Projeto Clicando o botão direito do mouse sobre os nós de estruturas como Projeto, Cadernetas, Coordenadas Topográficas, UTM, Geodésicas e Cartesianas, Terraplenagem e Desenhos do Explorador de Projeto, um menu contextual será mostrado com as opções de operações disponíveis para o nó escolhido, dependendo do tipo de dado. Nos outros casos, como nos nós de estrutura Topografia, Coordenadas, Poligonais, Irradiações, Estaqueamentos e Alinhamentos Verticais nenhum menu é apresentado. Nos nós de documento, um mesmo menu contextual será mostrado com opções disponíveis ou não, dependendo do tipo de documento e de sua situação. Menus Contextuais Os menus contextuais, como o nome já diz, variam segundo o contexto no qual ele aparece. Para abrir um menu contextual, clique com o botão direito do mouse sobre um nó da árvore do explorador de projeto Menu Contextual do Nó do Projeto Ao clicar com o botão direito sobre o nó Projeto, as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Abrir – chama a caixa de diálogo para abrir um arquivo DGN gravado em disco. Tem o mesmo resultado da opção Arquivo > Abrir. Novo – cria um novo projeto de dados do topoGRAPH. Tem o mesmo resultado da opção Arquivo > Novo. 76
Fechar – fecha o projeto atual e chama caixa de diálogo para abrir outro arquivo. Tem o mesmo resultado da opção Arquivo > Fechar. Recolher nós – recolhe todos os nós que estão abaixo do nó do projeto. Se os nós forem recolhidos, na próxima vez que este menu for chamado, esta opção será trocada por Expandir nós. Menu Contextual do Nó Caderneta Ao clicar com o botão direito sobre o nó Caderneta, as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Novo – chama a caixa de diálogo para criar novo documento de caderneta Importar – chama a caixa de importação de arquivo no formato “.med” (Psion) Comunicação – chama a caixa para escolher dados de estações totais Converter – chama a caixa para importar arquivos de dados da versão TG98SE Menu Contextual dos Nós de Coordenadas Ao clicar com o botão direito sobre os nós de Coordenadas Topográficas, UTM, Geodésicas e Cartesianas as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Novo – chama a caixa de diálogo para criar novo documento de coordenadas 77
Importar – chama a caixa de importação de arquivo ASCII Converter – chama a caixa para importar arquivos de dados da versão TG98SE
Menu Contextual do Nó Vias Ao clicar com o botão direito sobre o nó Vias, as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Novo – chama a caixa de diálogo para criar novo documento de vias Importar – chama a caixa de importação de arquivo no .tgh e .thv Converter – chama a caixa para importar arquivos de dados da versão TG98SE Menu Contextual do Nó Terraplenagem Ao clicar com o botão direito sobre o nó Terraplenagem, as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Novo – chama a caixa de diálogo para criar novo documento de terraplenagem
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Menu Contextual do Nó Desenhos Ao clicar com o botão direito sobre o nó Desenhos, as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Novo – chama a caixa de diálogo para criar novo documento de desenho Importar – chama a caixa de importação de arquivo coordenadas Menu Contextual de um Nó de Documento Ao clicar com o botão direito sobre o nó de um documento existente no Projeto, as seguintes opções são mostradas em um menu contextual:
Abrir – chama a caixa de abrir documento do topoGRAPH. Assim que esta opção é escolhida, a janela de edição de caderneta de Campo é aberta. Fechar – Esta opção fecha o documento só estará disponível se o documento estiver aberto. Caso tenha havido alguma alteração nos dados do documento, antes da janela ser fechada, o topoGRAPH avisa que o documento foi modificada e se pergunta se você realmente quer fechar a janela, perdendo os dados. Pressione Cancelar se não quiser perder as modificações. Importar MDT
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Salvar – grava as modificações do documento e muda o texto do nó, retirando o asterisco que indica que o documento foi alterado. Salvar como – faz uma cópia do documento e o adiciona na árvore do projeto com outro nome. Apagar – remove o documento da árvore do projeto. Ao escolher esta opção, o topoGRAPH lhe dá uma oportunidade de se arrepender, mostrando uma caixa de diálogo onde pergunta se realmente quer apagar o documento. Recolher nós – recolhe os nós que estão abaixo do nó do documento. Esta opção pode mudar para Expandir nós caso os nós estejam recolhidos. IMPRESSÃO DE DOCUMENTOS A maioria dos documentos têm a opção de relatórios. Em todos os casos, a interface é igual e funciona de maneira similar.
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Na parte de cima você encontra a barra de ferramentas e na parte central é mostrada um rascunho da impressão. Neste modo de visualização, chamado de Modo Layout, todos os dados são mostrados sem a divisão entre as folhas. É uma maneira rápida de ver os dados que serão impressos. Para ter uma prévia exata da impressão, você deve utilizar o botão de alternância na barra de ferramentas. A barra de ferramentas possui as seguintes opções: Ícone
Operação Mostra a primeira página Mostra a página anterior Mostra uma página definida Mostra a próxima página Mostra a última página 81
Chama a configuração da página Alterna entre entre os modos layout e prévia de impressão Envia o documento para a impressora configurada Exporta o documento para um formato externo (pdf, csv, xls, rtf, html ou xps) Define o zoom da visualização Liga o filtro Desliga o filtro
Configuração da página de impressão Todos os relatórios podem ser configurados segundo as definições que você informar aotopoGRAPH. Estas definições são feitas na janela de configuração de página que é chamada clicando no botão da barra de ferramentas. Esta é caixa de configuração de impressão:
No centro da janela, você vê o layout da página que está configurada. Ela reflete a orientação definida: retrato ou paisagem. As duas sessões em branco mostram o cabeçalho e o rodapé configurados. 82
No lado direito da janela, estão os campos para serem preenchidos com os parâmetros que definem a página de impressão. A coluna Campos mostra os parâmetros que você pode usar para criar seu padrão. São eles: Parâmetros fixos, sem possibilidade de alteração por parte do usuário {Nome da Empresa} – este valor é obtido da configuração da aplicação. {Relatório} – mostra o nome do relatório. Cada relatório tem um nome e o topoGRAPH preenche automaticamente este valor {Data/Hora} – mostra a data e hora atuais do sistema {Projeto} – mostra o nome do projeto ao qual este documento pertence {Página #} – mostra o número da página {Local} – mostra o local onbde o projeto foi realizado {Data} – mostra somente a data atual do sistema {Hora} – mostra somente a hora do sistema {Página # de #} – mostra o número da pághina e o total de páginas que serão impressas Parâmetros livres, os quais o usuário pode definir o valor Texto livre – qualquer texto alfanumérico Linha – desenho uma linha horizontal Imagem – desenha uma imagem. Pode ser o logotipo de sua empres, por exemplo. Para criar seu padrão de impressão, arraste um campo da coluna à direita para a posição desejada na folha. Para retirar um parâmetro, basta arraster o campo posicionado na folha e largar fora da área de impressão. Você pode ajustar cada um dos parâmetros existentes na área de impressão preenchendo os campos do grupo Posição. Para isso, clique sobre o texto que deseja ajustar e digite os valores no campo correspondente à direita.
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A coluna Página mostra os parâmetros que definem a configuração da página de impressão:
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Formato: define o formato. Escolhe uma entre as opções que a impressora atual configurada oferece Dimensões: campos somente de leitura que mostram as dimensões físicas do página. Orientação: escolha entre orientação paisagem e retrato Margens: valores das margens em milímetros Mostrar margens: ligar e desligar a visualização das margem na visualização da página Fonte: nome e tamanho do fonte do texto que será usado para imprimir o relatório. Clique no botão Alternar... para chamar a caixa de fontes.
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Filtro de impressão O botão de filtro chama uma caixa para que você possa definir um filtro, quando não deseja imprimir todo o documento. Cada documento possui diferentes possibilidades de filtros.
MÓDULO DE TOPOGRAFIA Importando dados de Caderneta de Campo Ao escolher a opção Importar no menu contextual do nó de Caderneta, a caixa de diálogo de abrir documento é mostrada com a lista de arquivos no formato “.med”. Esta opção só aceita arquivos no formato “.med” que contenham levantamentos topográficos e armazenados nos coletores da dados Psion64. Escolha um arquivo da lista que aparece na caixa de diálogo e pressione o botão Abrir. Em seguida, a caixa de criação de documento será mostrada. Se forem encontradas as informações de autor e a data do levantamento, estas serão mostradas nos campos correspondentes na caixa de diálogo. O topoGRAPH sugere como nome do documento o mesmo nome do arquivo “.med” escolhido. Quando terminar de informar os campos destra caixa, pressione o botão Importar e o nome do novo documento será incluído na árvore. Os dados do arquivo criado serão mostrados de forma automática numa janela de caderneta de campo.
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Comunicação com Estações Totais Ao escolher a opção Comunicação no menu contextual do nó de Caderneta, a seguinte caixa de diálogo do tipo “Assistente” é mostrada:
Uma caixa tipo “Assistente” possui várias páginas que serão mostradas em sequência de acordo com as escolhas do usuário. Na primeira página da caixa de comunicação, você deve escolher o fabricante do equipamento da estação total utilizada no levantamento topográfico. Ao escolher um fabricante da lista, outra lista é mostrada na segunda página da caixa de comunicação. Este nova lista mostra os modelos dos equipamentos deste fabricante disponíveis pelo topoGRAPH para serem convertidos em caderneta de campo.
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Nesta página, você escolhe o modelo utilizado no levantamento. Em seguida, a terceira página é mostrada no lado direito da caixa com as operações disponíveis para o modelo escolhido.
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As opções de Receber, Transmitir e Formatar não estão disponíveis para todos os modelos. Escolha a opção desejada e o botão Próximo fica habilitado para ser pressionado. Ao pressionar o botão Próximo, a quarta e última página da caixa de comunicação é mostrada com vários campos que definem os parâmetros que serão utilizados na operação escolhida. Formatando dados de Estações Totais Ao escolher a opção Formatar na lista de operações do Assistente de Comunicação, a seguinte caixa de diálogo é mostrada:
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Recebendo dados de Estações Totais Ao escolher a opção Receber na lista de operações do Assistente de Comunicação, a seguinte caixa de diálogo é mostrada:
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Transmitindo dados para Estações Totais Ao escolher a opção Transmitir na lista de operações do Assistente de Comunicação, a seguinte caixa de diálogo é mostrada:
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Convertendo dados da versão TG98SE Os documentos mais importantes da versão TG98SE podem ser convertidos para o formato do Bentley topoGRAPH. As opções de conversão estão distribuídas pelos nós da árvore do Explorador de Projetos. Para acessa-las, escolha a opção Converter no menu contextual do documento correspondente.
Convertendo documentos de Cadernetas de Campo da versão TG98SE Após selecionar a opção Converter no menu contextual do nó Caderneta, a seguinte caixa de diálogo do tipo Assistente será exibida:
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Marque as cadernetas que deseja importar. Próximo: Importa as poligonais associadas às cadernetas selecionadas. Finalizar: Converte o arquivo, gera os documentos das cadernetas e fecha a caixa de diálogo. Se clicar em Próximo a seguinte página será apresentada:
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Marque as poligonais que deseja importar. Próximo: Importa as Irradiações associadas às poligonais selecionadas. Finalizar: Converte o arquivo, gera os documentos das cadernetas com as poligonais. Fecha a caixa de diálogo. Se clicar em Próximo a seguinte página será apresentada:
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Finalizar: Converte o arquivo e fecha a caixa de diálogo. Gera os documentos das cadernetas, com as poligonais associadas e irradiações. O explorador de projetos será atualizado.
Criando um novo documento de Caderneta de Campo Para criar uma nova caderneta para introduzir os dados de leitura manualmente, clique o botão direito do mouse sobre o nó Caderneta do Explorador de Projetos e escolha a opção Novo documento.
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A caixa de diálogo de Novo Documento topoGRAPH será exibida com os sefuintes campos a serem preenchidos: Nome: digite o nome do documento de caderneta de campo a ser criado. O topoGRAPH sugere um novo padrão que você pode alterar com o nome que desejar. Autor: digite o nome do autor do documento. Campo opcional. Data: informe a data de criação do documento. Como padrão, o topoGRAPH mostrar a data atual. Descrição: digite uma texto que descreva o documento. Campo opcional. Pressione o botão Criar e o novo documento é adicionado no projeto e é mostrado na árvore do Explorador de Projeto. Visualizando documentos de Caderneta de Campo
Ao abrir um documento de Caderneta de Campo, a seguinte janela de edição será exibida. Você pode redimensiona-la para o tamanho que desejar.
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A janela é dividida nas seguintes áreas: Lista de Sessões de Leitura Sessões de Leituras são leituras agrupadas dentro de uma mesma caderneta considerando-se os seguintes parâmetros:
Operador de Campo Data do Levantamento Equipamento Utilizado
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Leituras de uma mesma caderneta que possuem estes parâmetros iguais devem pertencer a uma mesma sessão de leitura. Cada sessão de leitura tem um nome que você pode informar. A mudança em quaisquer destes parâmetros, deve implicar, a seu critério, na criação de uma nova sessão de leituras. Este critério é respeitado na formatação de dados de estações totais. Serão criadas tantas sessões de leituras quantas forem as mudanças de data, de operador e do equipamento verificadas durante a coleta de dados. Cada uma destas sessões pode possuir uma ou mais Estações Ocupadas de onde são levantados os diversos Pontos Visados. Esta divisão é recomendada e não obrigatória e tem por finalidade organizar os dados da caderneta para promover rapidez na consulta aos dados, alterações, impressões, etc. Propriedades da Sessão: Quando você escolhe uma sessão de leitura na lista, o topoGRAPH mostra as propriedades de cada leitura na janela abaixo da lista. As propriedades da sessão de leitura são definidas pelo nome da sessão, por um texto que a descreve, o nome do operador de campo, a data do levantamento e o número do equipamento utilizado. Este equipamento deve ser cadastrado previamente na opção topoGRAPH > Equipamentos. 98
Lista de estações ocupadas A lista de estações ocupadas é mostrada na área central da janela de edição da caderneta de campo. Esta lista mostra o nome da estação, sua descrição, as coordenadas X, Y e Z, a altura do instrumento e o azimute para a ré. As colunas das coordenadas e do azimute só são mostradas se você informalos previamente.
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Vista Gráfica Na parte direita da janela é mostrada a Vista Gráfica dos dados do documento de Caderneta de Campo. As visadas entre as estações ocupadas são mostradas como linhas que unem os pontos. Só são mostradas as visadas se você informar as coordenadas de pelo menos uma estação ocupada. O topoGRAPH calcula as coordenadas das demais estações, sem fazer nenhum tipo de compensação ou ajustamento. É uma maneira fácil de visualizar as visadas entre as estações e, posteriormente, criar as sequências de poligonais.
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Tabela de leituras Quando você escolhe uma das estações ocupadas da lista, a tabela da área central é alterada para exibir os dados de levantamento realizado a partir desta estação. 101
As colunas desta tabelas são: Tipo: indica o tipo de ponto levantado. Pode ser Ré, Vante, Irradiação ou Auxiliar. Nome: nome do ponto com caracteres alfanuméricos. Descrição: descrição do ponto levantado. Pode conter qualquer texto alfanumérico. Se o texto da descrição iniciar com uma vírgula, o topoGRAPH interpretará como um comando automático quando as irradiações forem movidas para um desenho. Leitura: este campo indica se a leitura do ângulo horizontal foi realizada no sentido horário ou antihorário. Ângulo horizontal direto: valor do ângulo horizontal lido acom a posição normal da luneta. Se foi realizada uma leitura na posição invertida da luneta, você poderá ligar a visualização desta coluna clicando o botão direito do maous em qualquer posição dentro da tabela de lituras e escolher a opção Colunas... no menu contextual que aparece. 102
Será mostrada uma lista com todas as colunas invisíveis da tabela. Para ligar a coluna, arraste o nome da coluna para a posição desejada na linha de títulos da tabela. Ângulo vertical direto: valor do ângulo vertical lido acom a posição normal da luneta. Se foi realizada uma leitura na posição invertida da luneta, execute a operação descrita no item referente ao Ângulo Horizontal. Altura do sinal: valor em metros da altura do bastão com o prisma que foi adotado durante a visada. Distância inclinada: valor da distância inclinada lida em campo entre a estação ocupada e o ponto visado. Distância horizontal: valor da distância horizontal lida em campo entre a estação ocupada e o ponto visado. Por padrão, duas outras colunas estão invisíveis, mas podem ser ligadas a qualquer momento: DHxC: mostra um caracter “x” se a diferença entre a leitura da distância horizntal pelo equipamento e a distância horizontal calculada pelo topoGRAPH a partir da distância inclinada e do ângulo vertical é maior que a tolerância cadastrada. EC: mostra um caracter “x” se a diferença o erro de colimação é maior que a tolerância cadastrada.
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Barra de Ferramentas da janela de Cadernetas de Campo
A janela de edição de caderneta de campo apresenta as seguintes ferramentas:
Preliminares: Esta opção de Cálculos Preliminares possibilita a análise das cadernetas de campo a fim de se verificar erros de leitura de campo ou de digitação, de modo a não se detectarem erros somente no cálculo final da poligonal. Nova estação: cria um novo registro de Estação Ocupada. Poligonal: abre a caixa de assistente de poligonal para que você informe os dados de uma nova poligonal. Irradiações: abre a caixa de assistente de irradiações para que você informe os dados de um novo documento de irradiações. Intersecções: este botão apresenta duas opção de cálculo de intersecções: À ré e À vante Relatórios: gera um relatório com os dados de leituras. Configurações: define as precisões, tolerâncias e atributos dos elementos gráficos que serão mostrados na Vista Gráfica
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Executando os cálculo preliminares Esta opção possibilita a análise das cadernetas de campo a fim de se verificar erros de leitura de campo ou de digitação, de modo a não se detectarem erros somente no cálculo final da poligonal. É importante que você utilize esta opção sempre que introduzir uma quantidade muito grande de dados, mesmo que não tenha terminado o trabalho de levantamento. Isto evita que os erros se acumulem e só sejam detectados no cálculo final. Os erros verificados são de ângulos, de distâncias e de desníveis das estações da poligonal. Não é possível controlar os pontos irradiados, pois as leituras são isoladas. Ao pressionar este botão na barra de ferramentas de janela, a seguinte caixa de diálogo é exibida:
Escolha qual o tipo de checagem que será efetuada: ângulos, distâncias e desníveis ou todas, marcando os campos do grupo Checar. Se quiser utilizar o Desvio padrão do Equipamento, marque o campo correspondente. Informe o número mínimo de observações para que o cálculo de desvio padrão seja executado. Se não houver dados fora das tolerâncias, uma janela com uma mensagem indicará o fato. Caso haja leituras fora das tolerâncias, será apresentada uma janela com as leituras que apresentam erros.
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Esta janela apresenta três abas que listam os erros de:
Ângulos horizontais Distâncias Desníveis
Informando uma nova Estação Ocupada Quando clicar nesta opção, uma nova estação será adicionada na lista de estações da sessão de leitura atual com um nova sugerdo. Você pode alterar este nome na caixa de propriedades que está abaixo da lista de estações.
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Na caixa de propriedades da estação informe:
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Nome: nome da estação. O topoGRAPH sugere um nome que você pode alterar patra o nome que desejar. Descrição: texto opcional que descreve a estação ocupada HI: altura do instrumento em metros Ponto: coordenadas X, Y e Z. Estas informações são opcionais e só afetarão o desenho das visadas que aparecerão na vista gráfica da caderneta. Basta que uma estação tenha as coordenadas informadas para o topoGRAPH calcular as demais posições das estações. Estas coordenadas não tem ajuste e só são calculadas para efeito de visualização. Azimute à ré: informando este valor as visadas serão mostradas com a orientação correta, caso ontrário, o valor zero será adotado como um valor arbitrário. Calculando uma poligonal Para calcular uma poligonal será necessário primeiro definir-se uma sequência de estações, ito é, o caminhamento. Esta sequência pode ser criada de duas maneiras Uma delas é através do botão Poligonal da barra de ferramentas da janela de edição da caderneta de campo e a outra é informando a sequência diretamente na Vista Gráfica. Para informar a sequência de uma poligonal manualmente, pressione o botão Poligonal na barra de ferramentas e a seguinte caixa de diálogo será apresentada, com um assistente de Cálculo de Poligonal:
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Informe os dados básico da poligonal, como nome, autor, data da criação e descrição da poligonal. Em seguida, pressione o botão Próximo para exibir a segunda página do assistente.
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Informe a sequência da poligonal, escolhendo em cada linha da tabela uma estação ocupada no levantamento. Em cada linha, você terá que escolher uma das estações que são mostradas na lista. Esta lista contém todas as estações ocupadas na caderneta atual. No momento da introdução de dados da caderneta, você não precisa se preocupar em introduzi-los na sequência de caminhamento da poligonal. A introdução deve ser fiel à caderneta levantada em campo É aqui que você deverá informar a ordem correta das estações da poligonal para que o programa execute o cálculo. Cada linha da tabela deve conter um nome de estação existente no levantamento. O topoGRAPH posiciona uma lista de estações na linha selecionada. Escolha, então, a estação desejada, abrindo a lista no triângulo posicionado no lado direito do campo. Note que na primeira linha, a estação mostrada é a primeira estação informada na caderneta. Ao clicar na célula abaixo, o topoGRAPH escolhe a próxima estação encontrada. Isto é feito para todas as estações subsequentes. 110
Mesmo que o ângulo horizontal lido entre duas estações da sequência tenha sido lido de forma invertida, em relação ao sentido de caminhamento da poligonal, o topoGRAPH calcula de forma correta, calculando o replemento do ângulo antes de calcular o azimute para a vante.
A definição do sentido normal de caminhamento (horário ou anti-horário) é definida pelas estações informadas na sequencia. É importante lembrar que na sequencia da poligonal, o primeiro campo a ser digitado deverá ser a estação de PARTIDA e não a REFERÊNCIA da mesma. Da mesma forma, a última estação deve ser a estação de CHEGADA e não a REFERÊNCIA. Quando escolher a estação de chegada, pressione o botão Próximo para exibir a terceira página do assistente.
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Nesta janela, você deve informar os dados de PARTIDA e CHEGADA para que a poligonal esteja referenciada a um sistema fixo de coordenadas. Esse sistema de coordenadas pode ser arbitrária ou não (por exemplo, com origem UTM). São os seguintes os campos a serem preenchidos para DADOS de PARTIDA e CHEGADA: Com relação a estação de PARTIDA: Estação de partida: Nome da estação de partida da poligonal. X: Coordenada este da estação. Y: Coordenada norte da estação. Z: Cota da estação. Com relação à REFERÊNCIA da estação de PARTIDA: Referência de partida: Nome da referência de partida. 112
X: Coordenada este da referência. Y: Coordenada norte da referência. Z: Cota da estação. Azimute: Valor do azimute da linha entre a estação de partida e a de referência de partida.
Pressionando o ícone
, a caixa para procurar coordenadas da estação ou da referência é
chamada. Com relação a estação de CHEGADA e sua REFERÊNCIA, os campos são iguais aos anteriores. Não é necessário informar as coordenadas das referências de Partida e Chegada, se preencher o campo do azimute e vice-versa. Para o cálculo de poligonais topográficas, as cotas de referência de Partida e Chegada não são utilizadas, mas para o cálculo de poligonais UTM, estas altitudes, bem como as altitudes das estações de partida e de chegada se constituem em informações importantes para o transporte de coordenadas. As altitudes são obrigatórias nas reduções das distâncias para o nível médio dos mares. Se não se detecta a altitude da estação de referência de partida uma mensagem de erro será emitida. Esta opção de cálculo trata as coordenadas como se fossem vértices de um caminhamento (poligonal). Se forem fechadas ou apoiadas podem ser ajustadas (compensação) e neste caso será criado um arquivo de poligonal contendo os dados ajustados e as informações sobre o fechamento da poligonal. Para que o caminhamento seja considerado fechado, o arquivo de coordenadas deve apresentar as seguintes condições: Para que a poligonal seja fechada, o primeiro e o último ponto deve possuir o mesmo nome, no primeiro ponto devem ser informadas as coordenadas de partida e no último ponto as coordenadas de chegada. O erro será calculado pela diferença entre as coordenadas de partida e chegada. Para que a poligonal seja apoiada, o penúltimo ponto e o último ponto devem possuir o mesmo nome, isto é, devem representar o mesmo ponto. O penúltimo ponto deve possuir as coordenadas lidas (que teoricamente contém os erros) e o último ponto as coordenadas (verdadeiras) de chegada. O erro será calculado pela diferença entre as coordenadas de partida e chegada
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Uma vez que os dados da partida e da chegada da poligonal forem informadas, a quarta página do assistente de Cálculo de Poligonais é exibida para que você introduza as tolerâncias admitidas.
As tolerâncias são informações não-obrigatórias. Porém, se não forem informadas, não haverá verificação de erros. As tolerâncias de fechamento se referem ao cálculo final da poligonal. Para cada poligonal deve-se informar as tolerâncias em função da exigência do trabalho. Se você vai utilizar o Método dos Mínimos Quadrados para o ajustamento, estes valores servirão somente para lhe dar uma idéia dos erros cometidos nas medições, porque neste caso a análise estatística é que vai lhe indicar se o ajustamento efetuado é ou não válido. Os campos de preenchimento são três: 114
Erro de fechamento angular: O usuário deve informar a tolerância em função do número de vértices. A fórmula utilizada é:
, onde s representa "segundos" e n, o número de vértices. Erro de fechamento altimétrico: É calculado em função do perímetro. A fórmula utilizada é:
, onde m representa "milímetros" e k, o valor do perímetro da poligonal em quilômetros. Erro relativo linear: Erro linear absoluto encontrado dividido pelo perímetro da poligonal. Escolha o tipo de Sistema de Coordenadas utilizado no trabalho:
Topográfico UTM
Para calcular poligonais no sistema UTM, os pontos de partida e chegada bem como suas referências devem ter coordenadas conhecidas, inclusive com altitudes definidas. Se o trabalho segue as normas da ABNT, marque o campo Usar parâmetros ABNT. Ao pressionar o botão próximo, a próxima página do assistente de Cálculo de Poligonais é exibida: Se o campo Usar parâmetros ABNT foi marcado, a próxima página do assistente traz os campos referentes aos parâmetros ABNT a serem preenchidos, se não a página para definição do Tipo de Ajustamento da Poligonal será motrada. Se o sistema de coordenadas for o UTM, a próxima página do assitente tras os campos para o georrferenciamernto: Dados para o georreferenciamento
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Datum: Informe o datum no qual as coordenadas UTM vão estar referenciadas. Meridiano Central: Meridiano Central do fuso. Informe se a Leste ou Oeste do meridiano Greenwich. Hemisfério: Informe qual hemisfério ( Norte ou Sul ) Página dos Parâmetros ABNT. Nesta página, você deve informar a classe e o tipo da poligonal e os coeficientes exigidos para a aplicação da norma NBR 13133 da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT na execução do cálculo da poligonal.
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As características da poligonal visando o enquadramento da mesma na referida norma os termos e coeficientes utilizados para a obtenção dos erros máximos admissíveis segundo a norma. Foi utilizada a mesma nomenclatura apresentada na NBR 13133 para a descrição da poligonal bem como para os termos e coeficientes: Classe: Uma das 17 (dezessete) classes de levantamento previstas pela norma. Tipo: Um dos três tipos de poligonais previstos pela norma ou 0 (zero) para o padrão não ABNT. Veja maiores detalhes abaixo. Altitude de Referência: Altitude do nível de referência altimétrico do sistema. a: Termo que expressa a incerteza (em azimute) da rede de apoio superior. b: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro de medição dos ângulos poligonais. c: Termo que expressa a incerteza (em posição) da rede de apoio superior. d: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro de fechamento linear. Somente aplicável às poligonais dos tipos 1 e 2. 117
e: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro transversal decorrente do erro de medição angular do lado poligonal médio. Somente aplicável às poligonais do tipo 3. f: Coeficiente que expressa a tolerância para o erro longitudinal decorrente do erro de medição linear do lado poligonal médio(hipotético). Somente aplicável às poligonais do tipo 3. Os tipos de poligonais que a norma considera são: tipo 1, tipo 2 e tipo 3. Se este campo contiver o valor zero ou estiver em branco, todos os valores serão ignorados e o cálculo será processado sem as restrições da norma. Se o campo com a Altitude de Referência não for preenchido, não serão efetuados os cálculos das reduções das distâncias horizontais ao nível de referência do sistema.
Observação: Para o correto preenchimento dos valores acima, recomenda-se a leitura atenta da NBR 13133 em toda a sua extensão e especificamente os seguintes itens: 5.15.1 - Altitude do nível de referência; 6.4 - Classes de levantamento; 6.5.1 - Tipos de poligonais; 6.5.7 - Tolerâncias, termos e coeficientes. A próxima página ( que segue o dos Parâmetros ABNT ) é a pagina do método de ajustamento. Página do Método de Ajustamento. Nesta página você define o método de ajustamento a ser aplicado e caso o Método seja o dos Mínimos Quadrados, os parâmteros referentes a este método serão liberados para preenchimento.
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Informe o método de ajustamento da poligonal:
Convencional Mínimos quadrados ( MMQ )
Importante: Para utilizar o MMQ a poligonal não pode fechar sobre si mesma, é necessário que a poligonal se apóie sobre pontos conhecidos.
Se o método escohido for o Mínimos Quadrados ( MMQ ), os campos referentes ao Erros Padrão e Critério de Parada precisam ser preenchidos: 119
Erros Padrão: Informe quais os desvios padrão nas medidas de ângulos e distância devem ser utilizados, esta informação é obrigatória porque vão entrar como pesos no processo de ajustamento.Estes valores podem vir do equipamento cadastrados, das médias dos ângulos e distância ou serem informados diretamente nesta caixa Utilizar o erro padrão do equipamento: se deseja utilizar os desvios padrão informados para o(s) equipamento(s) utilizado(s) na coleta de dados, marque este campo. Caso contrário, desmarque-o e informe os desvios padrão a serem utilizados para o Ângulo Horizontal ( em segundos ), para o Ângulo Vertical ( em segundos ) e para a medição de Distância ( exemplo: 5mm + - 2 ppm ) Utilizar o erro padrão calculado se número de observações maior que: Informe aqui o número de leitura mínima a partir do qual os desvios padrão calculados substituirão os informados. Por exemplo, se for informado 20 leituras como mínimo, todas as visadas com 20 ou mais leituras terão a média com os seus desvios calculados e estes desvios serão utilizados para compor o peso das observações.Para que sempre seja utilizado o desvio padrão informado no equipamento ou informado 120
nesta caixa, informe um valor alto para o número de leitura mínima, por exemplo 100. Assim os desvios calculados nunca serão utilizados. Por outro lado, para que os desvios calculados sejam sempre utilizados, informe como leitura mínima o valor 2. Critério de parada para iterações: Correção mínima: Informe o valor mínimo de correção a ser aplicado a cada iteração. Máximo de iterações: Número de máximo de iteração. Devido às linearização das equações de observações, o ajustamento é feito por iteração. Assim, parte-se de um valor aproximado e vai-se ajustando este valor até torná-lo satisfatório. À cada iteração chega-se a um valor de correção, corrigem-se o parâmetro com este valor e se a correção for igual ou menor que a mínima indicada, dá-se o conjunto como ajustado. Dizemos neste caso, que houve convergência, caso contrário repetese a operação. Se os valores ( das equações de observações ) forem mal-formados a convergência para o valor mínimo pode se estender por várias iterações ou nunca atingir o valor desejado, neste caso, a operação não terá fim. É para isto que serve o critério de parada: - se o valor da correção for menor que o informado, a operação teve sucesso e será abortada. - se o número máximo de iteração for atingida, a operação não teve sucesso e será abortada. Neste caso, uma mensagem de erro será emitida, alertando que não houve convergência. Para dados bem-formados a correção de 0.00001 é atingida em 3 a 4 iterações, portanto, é inútil informar um valor alto para o número máximo de iterações. Se não convergir em 50 iterações, provavelmente não convergirá nunca. Neste caso revise os dados correspondentes a planimetria ( Médias de distâncias e Ângulos ) e também os desvios padrão informados nos equipamentos e então submeta os dados a um novo ajustamento.Note que a iteração refere-se ao ajustamento planimétrico. O ajustamento altimétrico é direto, porque neste caso as equações de observações são formadas pelos valores dos desníveis e estas equuações são lineares. O fato de haver convergência para o valor informado não significa que os parâmetros ajustados estão aceitáveis, é necessário um teste de hipótese que diga que a variância computada no processo está dentro da variância permitida pela precisão com as quais as observações foram feitas. Usa-se o teste de chi-quadrado. A próxima página do assistente mostra os fechamentos angulares e altimétricos da poligonal.
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O topoGRAPH mostra os erros de fechamento altimétrico e angular e, assim, permite que você decida se o erro será ou não distribuído e se a poligonal será ajustada. Uma mensagem em vermelho mostra que um erro é maior que a tolerância informada para este erro. O erro linear é mostrado na próxima página:
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Lembre-se de que se o método escolhido for o MMQ estes valores somente informam a grandeza do erro angular, altimétrico ou linear. Para o método convecional, a próxima página é a última e mostra uma tabela com o resultado final.
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Se o Usar par창metros ABNT foi marcado, ser찾o apresentados dados adicionais referentes a estes par창metros.
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erD(Máximo): erro médio relativo máximo aceitável entre duas estações poligonais após o ajustamento. eV: erro médio máximo aceitavel em coordenadas ( posição ), após o ajustamento. eAzimute: erro médio máximo aceitável em azimute, após o ajustamento. Pressione o botão Finalizar para salvar o novo documento de poligonal na árvore do projeto atual. Se o método for o MMQ, há ainda um última página neste assistente. É a página da análise estatística do ajustamento.
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Variância a posteriori: Variância do peso calculado após o ajustamento. A variância do peso antes do ajustamento, isto é, a priori é sempre 1. Grau de Liberdade: Número de observações redundantes. As observações redundantes permitem que as inconsistências e discrepâncias se revelem, o que torna possível o ajustamento e assim obter o valor mais provável. Estatística do teste Chi-Quadrado: Chi-quadrado calculado a ser submetido ao teste de duas caudas. Nível de significância (alfa ): Informe aqui o nível de significância para o teste. É a máxima probabilidade de erro que se comete ao rejeitar uma hipótese. Sendo a hipótese formulada como se segue:
a variância a posteriori calculada indica que o conjunto ajustado ainda se relaciona com aquele cuja variância ( a priori ) é igual a 1?, ou ainda: a amostra ( observações ) é representativa da população ( medidas e suas variações que o equipamento utilizado pode produzir )?
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Assim, estabelecendo um alpha de 5% e rejeitando a hipótese, cometemos um erro de 5 em 100 de estarmos rejeitando valores, na verdade corretos, cujas diferenças ( erros ) devem se ao acaso e não às diferenças realmente existentes. Chi-quadrado cauda inferior e Chi-quadrado cauda superior: Limite contra os quais o chiquadrado será testado, se o chi-quadrado estiver entre estes dois valores a hipótese será aceita ( passou no teste ), se situar fora do limite será rejeitada ( falhou no teste ).
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Observação: Os arquivos com coordenadas cartesianas ou geodésicas, para efeito de poligonação, podem ocupar mais de um fuso UTM. Se for este o caso, deve-se tomar o devido cuidado nas transformações para o sistema UTM. Coordenadas UTM de diferentes fusos não devem fazer parte de um mesmo arquivo. Cuidado com as altitudes (geométricas / elipsoidais e ortométricas) envolvidas nos diferentes tipos de arquivos.A distinção entre um e outro tipo de altitude éda responsabilidade do usuário. As distâncias envolvidas na compensação, mesmo nos arquivos de coordenadas topográficas, referem-se ao vetor calculado no espaço tridimensional. Para compensar e calcular a poligonal somente no plano, o valor da cota deve ser a mesma para todos os pontos.
Definindo a sequência uma poligonal graficamente Para poder definir uma poligonal graficamente, é necessário que pelo menos uma estação tenha coordenadas conhecidas e informadas. Com isso, as visadas são mostradas na vista gráfica da caderneta. Clique na opção Sequência da barra de ferramentas da vista gráfica e depois escolha a primeira visada das poligonal, clicando sobre uma das linhas mostradas. Note que a linha é marcada com a cor magenta. Vá clicando nas linhas conectadas até a última. Se sua poligonal não inicia e termina no mesmo ponto, assim que escolher a última visada, clique o botão direito do mouse e o topoGRAPH perguntará se você deseja interromper a definição da sequência ou deseja interromper a operação. Se a última linha está conectada com a primeira linha escolhida, o topoGRAPH finalizará a operação de definição da poligonal e mostrará uma janela para que você confirme a sequência.
128
Se escolher Sim, a caixa do tipo Assistente de Poligonal serĂĄ mostrada para vocĂŞ informar os dados da nova poligonal definida.
129
Tipos de Fechamentos da poligonal Em função do modo de preenchimento dos campos de partida e chegada, o usuário define o tipo de fechamento da poligonal:
Com controle total Todos os campos referentes às estações, às coordenadas e aos azimutes de partida e chegada, bem como as respectivas cotas, devem ser informadas.
Poligonal com controle total saindo de um ponto conhecido e chegando em outro ponto conhecido
Poligonal com controle total saindo e chegando no mesmo ponto conhecido
Sem controle angular Informe todos os campos referentes à PARTIDA e os campos da estação, coordenadas e cota da CHEGADA, mantendo o nome da referência de chegada em branco. Preencha com asteriscos os campos do azimute e coordenadas da referência de chegada. 130
Poligonal sem controle angular, partindo de um ponto conhecido e chegando a outro ponto com coordenadas conhecidas
Sem controle linear Informe todos os campos referentes à PARTIDA e o campo do nome da CHEGADA, preenchendo com asteriscos os campos das coordenadas de chegada. Informe o azimute da referência de chegada e preencha com asteriscos os campos das coordenadas da estação da referência de chegada.
Poligonal sem controle linear, partindo de um ponto conhecido chegando a um ponto desconhecido
Sem controle angular e linear Informe todos os campos referentes à PARTIDA e o campo do nome da CHEGADA, preenchendo com asteriscos os campos das coordenadas de chegada. Mantenha o nome da referência em branco e preencha com asteriscos os campos do azimute e das coordenadas da referência de chegada.
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Poligonal sem controle linear nem angular, partindo de um ponto conhecido chegando a um ponto desconhecido
Sem controle altimétrico Todos os campos referentes aos nomes, às coordenadas e aos azimutes de partida e chegada, devem ser informados. Se a cota de partida for informada e a cota de chegada não for, o programa calcula as cotas das estações da poligonal mas não distribui o erro. Caso as duas cotas, de partida e chegada, não sejam informadas, as cotas das estações da poligonal não serão calculadas. Calculando os pontos irradiados Para calcular as irradiações é necessário que as coordenadas das estações sejam conhecidas. As coordenadas podem estar na forma de uma poligonal ou como uma tabela de coordenadas. A primeira página do assistente de Cálculo de Irradiações que é exibida apoós pressionar o botão de Novas Irradiações é a seguinte:
Informe os dados básico da poligonal, como nome, autor, data da criação e descrição da poligonal. Em seguida, pressione o botão Próximo para exibir a segunda página do assistente.
132
Os campos do lado esquerdo da caixa mostram os tipos de documentos onde os pontos que representam as estações ocupadas podem ser encontrados. De acordo com as opções marcadas, a lista com os nomes dos documentos destes tipos existentes no projeto é mostrada na parte direita da caixa. Selecione um ou mais documentos da lista e pressione o botão Finalizar para gerar o documento de irradiações e inclui-lo na árvore do projeto. Se houver algum erro durante a geração do documento de irradiações, uma caixa é mostrada no centro da tela com uma lista de mensagens para que você decida qual ação deve ser tomada.
133
Intersecções Pontos de Intersecções são pontos definidos mediante visadas angulares ( horizontais e/ou verticais ) executadas a partir de duas ou mais estações. Cada par de visadas definem o ponto e em cada uma destas definições pode se escolher entre as visadas individuais (definem dois pontos) ou a média das duas leituras (define um ponto).
Para processar os cálculos deste tipo de visada entre na opção Intersecções
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Calculando intersecção à ré
Calculando intersecção à vante
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Relatórios Ao clicar na opção Relatórios da Janela de edição de Caderneta de Campo, você terá duas opções de relatórios.
Caderneta de Campo Estação atual
Relatório de Caderneta de Campo Nesta opção, você poderá escolher entre imprimir toda a caderneta ou selecionar as estações que quer imprimir.
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Relatório da estação Atual Esta opção estará disponível somente se uma Estação estiver escolhida. Visualizando documentos de Poligonais Uma vez que a poligonal tenha sido calculada, os seus dados podem ser consultados e editados abrindo a Janela de Edição de Poligonais.
Como todo documento do topoGRAPH, a janela é dividida em duas partes: do lado esquerdo você encontra os dados numéricos da polinal em uma tabela com as seguintes colunas: Nome: nome da estação ocupada. A ordem segue o caminhamento da poligonal Descrição: um texto que descreve a estação ocupada X: coordenada este calculada da estação Y: coordenada norte calculada da estação Cota: elevação calculada da estação Azimute: valor do azimute entre duas estações contíguas da poligonal Distância: valor da distância horizontal entre duas estações contíguas da poligonal No lado direito da janela, as estações e as linhas que representam as visadas entre as estações são mostradas na vista gráfica da poligonal. Além dos dados das estações da poligonal, existe uma aba na poarte superior da tabela para você consultar as informações de fechamento da poligonal. 137
As duas linhas superiores mostram os valores da Área e do Perímetro da poligonal. Na parte inferior desta tabela, são mostrados os erros encontrados durante o cálculo, assim como as tolerâncias cadastradas na configuração do projeto. Se houver um erro maior que a tolerância, um caracter “x” será mostrado na coluna Fora.
As tabelas são apenas para consulta. Se você não estiver satisfeito com os valores encontrados no fechamento da poligonal, você pode alterar a sequência, as tolerâncias e recalculá-la.
Para isso, clique no botão Editar da barra de ferramentas da Janela de Edição da Poligonal. A caixa tipo Assitente de cálculo de poligonal será mostrada para que você faça os ajustes que achar corretos. Relatório da poligonal Clicando no botão Relatórios da Janela de edição de Poligonal, você chama a ferramenta de impressão do topoGRAPH e verá as informações que serão impressas neste relatório.
138
Visualizando documentos de Irradiações Uma vez que as irradiações tenham sido calculadam, os seus dados podem ser consultados abrindo a Janela de Edição de Poligonais. Não é possível editar as irradiações calculadas. Se necessitar editar 139
alguma informação de um ponto, volte para a Janela de edição de Caderneta de Campo, faça as alterações e recalcule as poligonais. A janela de visualizaçãode ponto irradiados é composta das seguintes áreas; Uma lista de estações ocupadas mostra a relação de estações das quais os pontos irradiados foram medidos. Clique em uma das estações listadas e na área central você verá uma tabela com todos os pontos daquela estação. As colunas mostradas nesta tabela são: Nome: nome da estação ocupada Descrição: texto opcional que descreve a estação ocupada Azimute: azimute calculado entre a estação ocupada e o ponto irradiado Distância: distância horizontal calculada entre a estação ocupada e o ponto irradiado X: coordenada este calculada do ponto irradiado Y: coordenada norte calculada do ponto irradiado Z: cota calculada do ponto irradiado Abaixo da lista de estações ocupada é apresentada uma janela com as propriedades da estação: Nome: nome da estação ocupada Descrição: texto opcional que descreve a estação ocupada Coordenadas: as coordenadas x, y e z da estação ocupada
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A barra de ferramentas da Janela de edição das Irradiações apresenta os seguintes botões:
Substituição de Códigos da descrição Clicando nesta opção, você poderá substituir os código encontrados no campo Descrição de cada ponto por um comando de ligação automática. Para que isso ocorre da maneira correta, você deve informar o relacionamento do código da descrição e o comando de ligação automática na opção do menu topoGRAPH > Códigos. Relatório das irradiações Clicando no botão Relatórios da Janela de edição de Poligonal, você deve escolher entre as duas opções do menu, antes de chamar a ferramenta de impressão do topoGRAPH e verá as informações que serão impressas neste relatório.
Irradiações: imprime as irradiaçõesdo de uma ou mais estações ocupadas Estação atual: só imprime as irradiações da estação atualmente selecionada
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Visualizando documentos de coordenadas
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Tabela de Coordenadas Topográficas Tabela de Coordenadas UTM Tabela de Coordenadas Geodésicas Tabela de Coordenadas Cartesianas Importando arquivos ASCII de Pontos de Coordenadas Ao escolher a opção Importar no menu contextual de um nó de um dos 4 tipos de documento de Pontos de Coordenadas, a seguinte caixa de diálogo é mostrada:
143
O topoGRAPH aceita qualquer tipo de extensão de arquivo no formato de texto ASCII (.txt, .csv, etc ). Pressione o botão reticências (...) para chamar a caixa de diálogo de Abrir Arquivo do Windows. Procure pelo arquivo desejado e ao escolhê-lo, o seu nome aparecerá no primeiro campo da caixa de diálogo. O topoGRAPH mostra uma prévia do arquivo, listando os dez primeiros registros encontrados no arquivo na tabela localizada no centro da caixa de diálogo. O arquivo de texto ASCII que será importado deverá conter cada ponto em uma linha. Cada campo deve ser separado por um caractere único para todo o arquivo e pode ser qualquer caractere, tal como, ponto-e-vírgula, espaço, tabulação, etc. Informe este caractere na lista Separador de Campos da caixa de diálogo de importação. Se o caractere escolhido for correto, a tabela de prévia do arquivo conterá os 10 primeiros registros de forma organizada em colunas. Você pode alterar as ordem das colunas da tabela para refletir o formato existente no arquivo a ser importado. Para isso, pressione o botão esquerdo do mouse sobre a coluna a ser movida, mantendo-o pressionado. Arraste a coluna na posição correta e largue o botão do mouse. O topoGRAPH aceita até 5 campos em cada registro de ponto: - Nome - Descrição - Coordenada X - Coordenada Y - Coordenada Z ou Cota As coordenadas X e Y são obrigatórias, enquanto as demais são opcionais. Caso precise eliminar uma das colunas, arraste o título da coluna até a área dos Campos Disponíveis e largue aí. Esta informação não será levada em consideração na importação do arquivo. Documentos de Pontos de Coordenada exigem que os pontos sejam numerados para que sejam considerados válidos pelo topoGRAPH. Caso o arquivo de texto ASCII não possua esta informação, 144
você deve marcar o campo Renumerar para que o topoGRAPH crie um número para cada ponto do arquivo antes de criar o documento. O campo Separador decimal permite que você importe pontos que estejam no formato brasileiro ou americano. Na parte inferior da caixa de importação de pontos de coordenadas estão os campos referentes ao documento que será criado e incluído na árvore do projeto atual. O topoGRAPH sugere um nome de documento padrão, mas você pode informar o nome que desejar. Quando todos as informações estão de acordo, pressione o botão Importar para gerar o documento de Pontos de Coordenadas. A janela de edição de documento de Pontos de Coordenadas será mostrada imediatamente. Transformando Coordenadas de um Sistema para outro Movendo documentos para um Desenho Códigos de ligação automáticas
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MÓDULO VIAS O Vias oferece as ferramentas necessárias para a criação de traçados horizontais e verticais, com aplicação direta na elaboração de projetos de estradas, ferrovias, arruamento, canais, etc. As curvas horizontais podem ser introduzidas manualmente informando os PIHs ( Pontos de Interseção Horizontal ) ou criadas iterativamente com recursos gráficos sobre o terreno natural. Os PIHS podem ainda serem importados, tendo como origem os arquivos de textos gerados pelo topoGRAPH-TG98SE ou convertidos do topoGRAPH-TG98SE. O conjunto de todos elementos vistos neste resumo é chamado de Traçado Horizontal. Os tipos de PIH
disponíveis para a criação do traçado horizontal são: circular simples, circular
composta, espiral, espiral de vértice, transição (espiral-circular-espiral) ou ovóide (espiral-circularespiral-circular-espiral). A partir da definição das curvas horizontais, é calculado o estaqueamento. A nomenclatura das estacas segue tanto o padrão brasileiro, isto é, numeração crescente de 0 (zero) ao infinito, como também o padrão internacional, cujas estacas são identificadas em quilômetros. O estaqueamento pode ser sub-dividido em intervalos menores, por trechos e novas estacas, representando interferências, podem ser inseridas em qualquer posição dentro do estaqueamento. Em função dos raios das curvas horizontais, o usuário informa a super-elevação máxima para cada uma delas e o aplicativo ( Seções ) gera uma tabela de super-elevação com as estacas onde há mudança no caimento da pista, desde o caimento natural até a super elevação máxima. Esta tabela pode ser editada e, posteriormente, é feita a distribuição da super-elevação para que cada estaca tenha seu valor definido. A partir de alguns parâmetros como número de faixa, velocidade diretriz, distância entre eixos, o aplicativo ( Seções ) gera uma tabela de super-largura e, a partir dela, calcula a distribuição automaticamente para cada uma das estacas do traçado horizontal. As curvas verticais, como no caso do alinhamento horizontal, podem ser introduzidas manualmente informando os PIVs ( Pontos de Interseção Vertical ) ou de forma gráfica, com rampas, arcos e parábolas simples ou compostas, diretamente sobre o perfil do terreno natural.
146
O aplicativo emite relatórios com os dados de curvas horizontais e verticais, bem como os dados do projeto geométrico definido. Outras listagens reúnem os dados do estaqueamento, do greide com os dados de superelevação. Para a melhor compreensão dos termos como vértices, curvas, traçados e estaqueamentos, será apresentada uma visão geral de um projeto geométrico horizontal em conjunto com uma típica marcha de cálculo para defini-lo.
Definição dos pontos extremos do traçado, isto é o ponto de partida e chegada da via a ser projetada.
Definição dos pontos de passagem da via e das várias retas e curvas necessárias para atingilos ou necessárias para desviar dos acidentes topográficos desfavoráveis às diretrizes e especificações do projeto.
Definição dos pontos de intersersecção dos trechos em retas ( chamados de trechos em tangente em oposição ao termo trechos em curva), estes pontos serão os Vértices Horizontais do projeto e serão representados por coordenadas plano-retangulares.
Definição das características da curva ou curvas que serão encaixadas nos vértices horizontais. A passagem entre dois trechos em tangente é feita utilizando-se de elementos geométricos matematicamente definidos. Podem ser utilizadas uma simples curva circular até associações complexas de curvas circulares e clotóides (curvas em espiral).
Processamento, isto é, o cálculo dos vértices horizontais. É um processo automatizado para PIHs definidos iterativamente: a(s) curva(s) são calculadas e mostradas na vista gráfica assim que forem informados elementos suficientes. Este processamento resolve completamente as curvas, calculando os elementos faltantes a partir dos dados informados para cada um dos vértices. Note que em geral as curvas não avançam por todo o trecho em tangente, neste casos haverá trechos em tangentes na entrada e na saída da(s) curvas(s). Note também que um vértice pode gerar uma ou várias curvas. Após este processamento cada elemento, tangente ou curva pode ser referenciado individualmente. Estes elementos formam as Curvas Horizontais
O passo seguinte é a definição do Estaqueamento, que é o conjunto de pontos calculados a intervalo regular sobre o alinhamento constituído pela sucessão das Curvas Horizontais. Cada ponto do estaqueamento será definido por um nome e pelas suas coordenadas. Para cada ponto assim definido, será associado um azimute e como em regra, uma seção transversal está associada a estes pontos, o azimute será chamado de Azimute da Seção.O conjunto de todos elementos vistos neste resumo é chamado de Traçado HorizontalResumidamente, os
vértices horizontais geram as curvas horizontais, e estas curvas geram as estacas que servirão de base para o projeto vertical. 147
Criando um novo documento de Vias Antes de criar um projeto de Vias ou importar um projeto de vias consulte o tópico sobre a configuração de Vias em topoGRAPH-Configurações da Aplicação-Vias e topoGRAPHConfiguração do Projeto-Vias. Para criar um projeto de vias no Bentley-topoGRAPH com o propósito de informar iterativamente os dados, é necessário primeiro criar um documento de Vias. Para isso escolha a opção Novo no menu de contexto.
E informe os dados pedidos na caixa de diálogo para o novo documento.
Pista Simples: Marque este botão se o seu projeto é de pista simples. Pista Dupla: Marque este botão se o seu projeto é de pista dupla. 148
Distância do eixo à linha-base: Indique aqui o deslocamento do eixo em relação à linha-base ( estaqueamento )– para pista simples. Distancia do eixo esquerdo à linha-base: Indique aqui o deslocamento do eixo da pista esquerda em relação à linha-base ( estaqueamento ) – para pista dupla. Distância do eixo direito à linha-base: Indique aqui o deslocamento do eixo da pista direita em relação à linha-base ( estaqueamento ) – para pista dupla. O perfil ( ou os perfís, para pista dupla) do terreno natural será levantado ao longo do eixo. Note que você pode ter deslocamentos diferentes para pista esquerda e direita, mas estes valores têm de estar em conformidade com a seção-tipo que será utilizada. Clicando em Aplicar será apresentada a tela do Alinhamento Horizontal. Definindo o Alinhamento Horizontal Os elementos principais da tela para definição do alinhamento horizontal aparecem na figura abaixo:
Ferramentas do Alinhamento Horizontal
Curvas Reprocessa os PIHs e recalcula as curvas horizontais associadas. Estaqueamento
149
Calcula um novo estaqueamento-consulte o tópico Criando um novo estaqueamento.
Superelevação Define os parâmetros da superelevação para este traçado. Estes valores podem ser definidos posteriormente e em outro local, quando a tabela de superelevação for efetivamente gerada em Seções. Informando aqui, os valores serão transferidos automaticamente para o quadro de geração de superelevações.
Nesta caixa de diálogo são listados todos os PIHs, o tipo do PIH e o(s) raios(s) das curvas. Velocidade diretriz: Informe aqui a velocidade diretriz do projeto.
150
Na grade de propriedades, do lado direito, devem ser informados o valor da superelevação máxima para a curva e para o caso de curvas circulares informe também a porcentagem da distribuição total da superlevação que deve ser aplicada à tangente que antecede a curva. Valor (%): Valor da superelevação em porcentagem. %Tangente: Porcentagem da distribuição total aplicada antes da curva circular.
Superlargura Define os parâmetros de superlargura para este traçado.
Velocidade diretriz: Velocidade diretriz do projeto. Espaço entre eixos: Informe o entre-eixos do veículo de projeto. Ignorar valor esquerdo menor que: Informe o valor abaixo do qual será considerada nula. Ignorar valor diretiro menor que: Informe o valor abaixo do qual será considerada nula. Tal como nos parâmetros da superelevação, estes valores também podem ser informados na geração da tabela de superlarguras.
Relatórios Emite relatórios impressos dos elementos do alinhamento horizontal.
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Podem ser impressos dados de: Alinhamento Horizontal PIH PIH e Curvas Horizontais Curvas Horizontais
Configurações Abre uma caixa para configurar a visualização dos elementos do alinhamento horizontal na vista gráfica. Quaisquer alterações nesta caixa devem ter efeito imediato na vista gráfica.
Propriedades do PIH ou da Curva Horizontal Propriedades do PIH: É uma grade de propriedades ( property grid ) para definir e consultar o tipo do PIH, sua identificação, suas coordenadas e dados para definir a geometria de cada tipo. Esta grade é mostrada quando a aba PIH é selecionada. Para consultar os PIHs informados, selecione a aba PIH e escolha a curva desejada. 152
Propriedades da Curva Horizontal: É uma grade de propriedades onde são listadas as propriedades de cada curva calculada a partir dos PIHs que foram informados. Esta grade é somente de leitura e é mostrada quando a aba Curvas Horizontais é selecionada. Para consultar as curvas calculadas, selecione a aba Curvas Horizontais e escolha a curva desejada. Dados do PIH ou da Curva Horizontal Progressiva Inicial: Informe o valor da progressiva inicial. A progressiva é o valor da estaca convertida em distância, assim este valor vai ter influência nos estaqueamentos. Estão presentes duas abas que trabalham em conjunto com as respectivas grades de propriedades e a grade de dados: PIH: Mostra as propriedades de um PIH e lista todos os PIHs na grade. Curvas Horizontais: Mostra as propriedades de uma curva e os dados de todas as curvas na grade. Vista Gráfica Apresenta o desenho dos PIHs e das curvas calculadas. Ferramentas da Vista Gráfica Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica. Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica. Aumentar:Define uma área qualquer ( janela ) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e então clique outra vez. Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual. Escala: Altera a escala do desenho. Informe o novo valor na caixa de diálogo:
153
Adicionar PIH: Adiciona ou insere um novo PIH utilizando recursos gráficos. Mova o cursor para a posição desejada e clique com o botão esquerdo do mouse. Uma caixa será apresentada para ajustar os valores:
Nome, X, Y: Nome e coordenadas do novo PIH. Inserir: Escolha o ponto antes do qual o novo ponto será inserido. Após a inserção ou adição do PIH, selecione-o na aba PIH e informe os dados da curva. Estudo: Possibilita definir um novo traçado utilizando a tela gráfica. Nela você define as propriedades enquanto desenhas as curvas. Esta curvas podem ser:
Trecho em Tangente Curva Circular Clotóide de Entrada Clotóide de Saída.
Veja mais detalhes no tópico Criando um Traçado Horizontal por Ensaio. Criando um traçado por Pontos de Interseção Horizontal (PIHs). Crie um novo documento de vias e defina se será de pista simples ou pista dupla. Não se esqueça de informar os respectivos deslocamentos nos eixos. Em Dados do PIH ou da Curva Horizontal informe o valor da progressiva inicial. Selecione a aba PIH e numa área vazia desta aba clique com o botão esquerdo e no menu de contexto selecione Adicionar PIH.
154
A grade de propriedades para PIH ficará disponível para preenchimento. Como todo traçado deve começar e terminar por um PIH do tipo ponto, mantenha ou escolha o tipo ponto e preencha os dados exigidos com o ponto inicial:
Note que os dados informados na grade de propriedades aparecem também na grade dos dados e que a edição é permitida somente na grade de propriedades. Ignore a tela gráfica, pois não há ainda elementos relevantes para serem desenhados. Repita a operação ( clique na área vazia para chamar o menu de contexto ) e informe o PIH final.
155
Note que já existem elementos que podem ser desenhados e a tela gráfica mostra os dois PIHs. A linha entre eles indica que um trecho em tangente foi criado. Clique na aba Curvas Horizontais para consultar os dados desta tangente.
Como o PIH inicial e final foram definidos, os demais PIHs devem ser inseridos entre estes dois. Como um novo PIH é inserido na posição imediatamente anterior ao selecionado, o usuário deve estar atento à posição selecionada ( na grade ) antes de inserir um novo PIH. Volte para a aba PIH, selecione o último PIH, chame o menu de contexto e selecione a opção Inserir PIH. Note que uma linha se abre antes do último PIH e a grade de propriedades está novamente pronto para edição. Informe os dados para o novo PIH.
156
A tela atualizada:
A vista grรกfica atualizada mostra novas curvas:
157
Clique na aba Curvas Horizontais para consultar os dados destas novas curvas:
Para incluir PIH de outros tipos proceda da mesma maneira. O que muda são os tipos de dados que devem ser informados. Quando um tipo de parâmetro e seu valor forem pedidos, informe o tipo do parâmetro que será utilizado para definir a curva e então informe o valor deste parâmetro: Ao incluir elementos de espirais tenha em mente o esquema mostrado abaixo:
Circular:
158
Escolha um dos parâmetros e informe o seu valor.
Circular Composta:
As seguintes combinações de elementos são válidas para definir-se um PIH com Curvas Circulares Compostas: RAIO 1
RAIO 2
**
***
AC 1
AC 2 159
RAIO 1
RAIO 2
TANG 1
***
***
***
RAIO 1
RAIO 2
***
TANG 2
***
***
RAIO 1
***
TANG 1
TANG 2
***
***
***
RAIO 2
TANG 1
TANG 2
AC 1
AC 2
***
***
TANG 1
TANG 2
AC 1
AC 2
RAIO 1
***
TANG 1
***
AC 1
***
***
RAIO 2
***
TANG 2
***
AC 2
RAIO 1-Raio da primeira circular RAIO 2-Raio da segunda circular AC 1-Ângulo Central da primeira circular AC 2-Ângulo Central da segunda circular TANG 1-Tangente Total de entrada TANG 2- Tangente Total de saída A figura abaixo mostra o esquema geral de uma curva composta:
Espiral-Circular-Espiral
160
Os seguintes elementos definem este tipo de PIH: Raio da Curva: Raio da curva circular Comprimento da Primeira Espiral: Comprimento da primeira espiral, considerando o sentido de caminhamento. Comprimento da Segunda Espiral: Comprimento da segunda espiral. As espirais podem ser simétricas ou assimétricas, sendo que as assimétricas podem ter uma das espirais de comprimento nulo, isto é, são aceitos curvas de transição com apenas um dos ramos.
Espiral-Circular-Espiral (Recuo)
Os seguintes elementos definem este tipo de PIH: R
L1
***
L2
***
R
L1
***
***
AF2
R
***
AF1
***
AF2
R
***
AF1
***
AF2 161
***
L1
AF1
L2
***
***
L1
AF1
***
AF2
***
***
AF1
L2
AF2
***
L1
***
L2
***
R-Raio da circular L1-Comprimento da primeira Espiral L2-Comprimento da segunda Espiral AF1-Recuo da primeira Espiral AF2-Recuo da segunda Espiral
Espiral-Circular-Espiral (A)
Os seguintes elementos definem este tipo de PIH: Parâmetro da Primeira Espiral Raio da Circular Parâmetro da Segunda Espiral Espiral-Espiral ( Espiral de Vértice)
162
Os seguintes elementos definem este tipo de PIH: Raio Mín.
Comprim. Espiral 1
Comprim. Espiral 2
Raio Mín.
***
***
Se o raio calculado for menor que o mínimo especificado, a curva não será calculada.
Espiral – Circular Composta-Espiral
Raio da primeira curva circular considerando o sentido de caminhamento Raio da segunda curva circular. Ângulo central da primeira curva circular. Ângulo central da segunda curva circular. Tangente total adjacente à primeira curva circular. Tangente total adjacente à segunda curva circular. Comprimento da primeira espiral. Comprimento da segunda espiral. Os dados de introdução para a curva circular composta podem assumir as mesmas combinações vistas na definição da Curva Circular Composta. As espirais podem ser simétricas ou assimétricas, porém não serão aceitas espirais de comprimento nulo.
163
Oval
Os seguintes elementos definem este tipo de PIH: Parâmetro da espiral de entrada Raio da primeira curva circular. Comprimento da espiral de entrada. Ângulo central da primeira circular. Parâmetro da segunda espiral. Parâmetro da terceira espiral. Raio da segunda curva circular. Comprimento da terceira espiral. Ângulo central da segunda circular. Os raios das duas curvas circulares e o parâmetro da segunda espiral são informações de caráter obrigatório. Pelo menos um dos ângulos centrais deve ser informado e dever ser diferente de zero. A não informação do parâmetro (valor nulo) de qualquer uma das duas espirais, implica na supressão desta espiral. A figura abaixo mostra o esquema de um curva oval:
164
Espiral de Entrada
Espiral de SaĂda
165
Para definir um PIH com Espiral de Entrada ou de Saída informe um de seu elementos: Comprimento da espiral Parâmetro da Espiral ( A ) Raio da Circular Criando um Traçado Horizontal por Ensaio. Comece criando um novo documento de Vias. Defina o MDT da região de interesse e conecte o MDT ao documento de Vias que foi criado. Consulte o item Interpolar na Ferramenta de Estaqueamento para saber mais sobre conectar um MDT ao traçado. Note que a vista gráfica do traçado traz as curvas de níveis da região de interesse. Quando se trabalha com ensaio é conveniente fazê-lo sobre as curvas de níveis, mas isto não é obrigatório, você pode começar a ensaiar sobre a área vazia da vista gráfica. Para começar clique en Estudo na Ferramenta da Vista Gráfica e observe o prompt. O ponto inicial do traçado está sendo solicitado. Clique onde o traçado deve iniciar-se e na caixa de diálogo faça o ajuste necessário.
Note que uma linha elástica surge ligando o ponto inicial à posição atual do cursor, verifique o prompt e note que uma linha tangente está para ser definida.
166
Escolha um ponto parar ser o final da tangente e clique com o botão esquerdo. Na caixa de diálogo faça os ajustes que achar necessários: Gradiente é a porcentagem em Rampa do início ao final do elemento.
Clicando em Cancelar, a caixa de diálogo desaparece e a linha elástica resurge. Clique em Aplicar para aceitar a linha tangente criada. Note que a linha elástica agora se inicia no final da tangente criada. O prompt informa que outra tangente está sendo criada. Clique com o botão direito do mouse, e no menu de contexto, escolha Circular:
167
Note que a linha elástica que era uma reta passa a ser uma curva circular, ao mesmo tempo o prompt mostra o tipo da curva e as propriedades principais dessa curva.
Escolha um ponto como final da curva e clique com o botão esquerdo do mouse. Faça os ajustes necessários na caixa de diálogo:
Clique em Aplicar para aceitar a curva criada. A linha elástica resurge, agora iniciando no final da circular criada. Para adicionar outros tipos de curva continue de igual maneira até atingir o ponto final desejado. Para remover o último elemento criado, clique com o botão direito e escolha a opção Remover Último, note que a linha elástica retoma o seu início no final do penúltimo elemento. Para terminar clique com o botão direito e escolha a opção Finalizar. Assim que finalizar, todas as telas serão atualizadas e o novo traçado será mostrado. O menu de contexto muda de acordo com a curva que acaba de ser definida. Se uma espiral de entrada foi criada, o menu de contexto será:
168
Note a opção Circular ( Raio Anterior ), escolhendo esta opção, a circular terá um raio fixo que será o mesmo da espiral que a precede, tal como ocorre nas transições. E seguindo na criação da transição, se após esta circular, uma espiral de saída for escolhida, deve ser selecionada a opção Espiral de Saída (Raio Anterior). No ensaio, o usuário tem a liberdade de conectar entre si quaisquer curvas sem a preocupaçao com a geometria das curvas combinadas, contudo recomeda-se, sempre que possível combinar curvas e suas geometrias de acordo com os tipos predefinidos na criação do traçado por PIHs. Quando o comando é finalizado, todas as curvas são verificadas e se possível combinar as curvas para formar um PIH do tipo predefinido. Caso isto não seja possível um PIH individual será criado para cada curva. Criando um novo estaqueamento Para criar um novo estaqueamento clique em Estaqueamento nas Ferramentas do Alinhamento Horizontal. Informe os dados pedidos:
169
Nome: Um nome para identificar o estaqueamento, este é um campo de preenchimento obrigatório. Autor: É campo de preenchimento opcional. Descrição: É campo de preenchimento opcional. Da progressiva: Progressiva da estaca inicial – Será a partir desta progressiva que o estaqueamento será iniciado. O trecho até esta progressiva não será estaqueada. Até progressiva: Progressiva da estaca final – Progressiva onde termina o estaqueamento. O trecho após esta estaca não terá estaqueamento. Progressiva Inicial: Valor da progressiva no ponto inicial da definição do alinhamento horizontal. Intervalo entre estacas: Distância padrão entre duas estacas inteiras consecutivas. Aplicar: Gera o novo estaqueamento e abre-o para visualização. Lembre-se que é possível criar mais de um estaqueamento tendo como base o mesmo alinhamento horizontal. O que deve mudar é a extensão estaqueada do alinhamento, isto é, onde começa e onde termina um estaqueamento. Trabalhando com Estaqueamento Um estaqueamento, quando aberto, se apresenta como na figura abaixo:
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No painel da direita está a lista completa das estacas calculadas. As colunas são: Progressiva: Distância progressiva do início do traçado ( alinhamento horizontal ) até a estaca. Nome: A progressiva convertida em estaca. Descrição: Descrição da estaca, pode trazer o nome do ponto notável da curva horizontal ou vertical. X,Y: Coordenadas do ponto que representa a posição da estaca. Z: Altitude do ponto que representa a posição da estaca. Pode estar vazia se o estaqueamento não foi interpolado. Veja o tópico Interpolar em Ferramentas do Estaqueamento. Azimute: Azimute da seção – sempre definida como o azimute da normal à linha do traçado, tomada à esquerda de quem caminha na direção crescente do estaqueamento. Os dois painéis da direita contém vistas gráficas. O superior contém a vista planta do traçado e o inferior a vista de perfil. A vista perfil pode estar vazia se estaqueamento ainda não foi interpolado. Veja o tópico Interpolar em Ferramentas do Estaqueamento. Ferramenta do Estaqueamento
Interpolar Esta operação possibilita a interpolação altimétrica dos pontos do estaqueamento mediante operações excutadas a nível de MDT ( Modelo Digital de Terreno ). Com as cotas altimétricas assim obtidas será possível a construção e visualização do Perfil Longitudinal do Terreno que será mostrada na Vista Perfil.
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Antes de proceder a interpolação, será necessário criar um MDT da área de interesse. Veja o tópico sobre MDT para maiores detalhes. Supondo que o MDT já existe, é necessário “Conectar” o MDT ao traçado, isto é feito por meio da operação “Arrastar e Soltar”: você escolhe o MDT, arrasta e solta-o sobre o traçado desejado.
Se a operação teve sucesso, a conexão ficará visível:
E a vista gráfica do traçado vai mostrar o terreno conectado:
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Esta conexão não é salva em arquivo, assim todas as vezes que você precisar do MDT terá de refazer esta conexão. Com a conexão estabelecida o estaqueamento pode ser interpolado. Clique em Interpolar na Ferramenta do Estaqueamento. O resultado é imediato, o estaqueamento é interpolado, a grade é completada com a elevação nos pontos das estacas e a vista perfil mostra o Perfil Longitudinal.
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Novo Alinhamento Vertical Cria um novo alinhamento vertical com base neste estaqueamento. Consulte o tópico Criando Um Novo Alinhamento Vertical.
Filtro Um estaqueamento constitui-se de estacas de vários tipos, como por exemplo, Alinhamento Horizontal, Sub-Divisão, etc. Este filtro possibilita escolher as estacas que serão ou não mostradas na grade.
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Sub-divisão Sub-divisão é um processo pelo qual um trecho do estaqueamento pode ser sub-dividido em intervalo menores que aquela adotada para as estacas inteiras. Serão geradas tantas estacas quantas forem necessárias para preencher o trecho escolhido. Por exemplo: se o trecho entre as estacas 100+0.000 a 101+0.000 for sub-subdividido utilizando um intervalo de 5.00 metros (o intervalo entre as inteiras é de 20.00 metros), seriam gerados as seguintes estacas: 100+5.00 100+10.00 100+15.00 As estacas geradas (isto é, os meios geométricos interpolados) farão parte do estaqueamento e receberão o mesmo tratamento dispensado às estacas originais. Estão disponíveis duas opções no menu:
Nova: Cria uma nova sub-divisão. Preencha os dados na caixa de diálogo e clique em aplicar.
A sub-divisão é mostrada na grade das estacas em cores diferenciadas:
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Editar: Altera uma sub-divisão existente: Será apresentada uma lista de sub-divisões existentes:
Dê um duplo clique na sub-divisão que deseja alterar. Edite os valores desejados e clique em Aplicar.
Relatórios: Emite o relatório impresso do estaqueamento. 176
Configuração Abre uma caixa para configurar a visualização dos elementos do estaqueamento na vista gráfica. Quaisquer alterações nesta caixa devem ter efeito imediato na vista gráfica.
Ferramenta da Vista Planta Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica Aumentar:Define uma área qualquer ( janela ) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e então clique outra vez. Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual. Escala: Altera a escala do desenho. Informe o novo valor na caixa de diálogo:
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Ferramenta da Vista Perfil Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica Aumentar:Define uma área qualquer ( janela ) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e então clique outra vez. Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual. Escalas: Altera as escalas do perfil. Informe os novos valores na caixa de diálogo:
Estudo Possibilita definir um traçado vertical utilizando a vista perfil. Nela você define as propriedades enquanto desenhas as curvas. Esta curvas podem ser:
Trecho em Rampa Curva Circular. Parábola
Veja mais detalhes no tópico Criando um Traçado Vertical por Ensaio. Criando Um Novo Alinhamento Vertical Um novo alinhamento vertical pode ser criado iterativamente, sobre a vista gráfica ou informando-se os PIVs das curvas e preenchendo os dados pedidos para cada tipo de curva. Para criar sobre a vista gráfica consulte o tópico Criando um Alinhamento Vertical por Ensaio Para criar um novo alinhamento vertical informando os PIVS, abra o estaqueamento sob o qual o vertical será criado. Em Ferramentas do Estaqueamento, clique em Novo Alinhamento Vertical. 178
Informe os dados pedidos. O campo nome é de preenchimento obrigatório. Os demais são opcionais. Clique em Criar. A tela de um novo alinhamento vertical tem a seguinte aparência:
Estão presentes três abas, duas delas trabalham em conjunto com as respectivas grades de propriedades e a grade de dados: PIV: Mostra as propriedades de um PIV e lista todos os PIVs na grade. Curvas Verticais: Mostra as propriedades de uma curva e os dados de todas as curvas na grade. A terceira aba, se selecionada apresenta uma tabela com os grades ( “greides” ) calculados. Note que os dados dos grades serão mostrados somente se já houver curvas verticais calculadas, caso contrário esta grade mostra somente as informações do estaqueamento. 179
Note que o explorador de projetos mostra o novo alinhamento vertical:
Ferramentas do Alinhamento vertical
Curvas Reprocessa todos os PIVs e recalcula todas as curvas verticais.
Grades ( “Greides”) Recalcula o grade vertical e atualiza a tabela de grade.
Seções Dá início aos trabalhos com Seções. Consulte o tópico Seções para mais detalhes.
Relatórios Emite relatórios impressos dos elementos do alinhamento vertical.
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Podem ser impressos dados de: Alinhamento Vertical PIV PIV e suas Curvas Curvas Verticais Estaqueamento + Grade Estaqueamento + Grade + Superelevação Estaqueamento + Grade + Superlargura Estaqueamento + Grade + Superelevação + Superlargura
Configurações Abre uma caixa para configurar a visualização dos elementos da vista gráfica. Quaisquer alterações nesta caixa devem ter efeito imediato na vista gráfica.
Propriedades do PIV ou da Curva Vertical 181
Propriedades do PIV: É uma grade de propriedades ( property grid ) para definir e consultar o tipo do PIV, sua identificação, suas coordenadas ( Estaca e Cota ) e dados para definir a geometria de cada tipo. Esta grade é mostrada quando a aba PIV é selecionada. Para consultar os PIHs informados, selecione a aba PIH e escolha a curva desejada. Propriedades da Curva Vertical: É uma grade de propriedades onde são listadas as propriedades de cada curva calculada a partir dos PIVs que foram informados. Esta grade é somente de leitura e é mostrada quando a aba Curvas Verticais é selecionada. Para consultar as curvas calculadas, selecione a aba Curvas Verticais e escolha a curva desejada. Dados do PIV ou da Curva Vertical PIV: Mostra as propriedades de um PIV e lista todos os PIVs na grade. Curvas Verticais: Mostra as propriedades de uma curva e os dados de todas as curvas na grade. Ferramentas da Vista Gráfica Afastar: Clique para simular um efeito de afastamento da vista gráfica Aproximar: Clique para simular um efeito de aproximação da vista gráfica Aumentar:Define uma área qualquer ( janela ) para ser aumentada. Clique com o botão esquerdo num dos cantos da janela desejada, mova o cursor para aumentar ou diminuir o tamanho da janela e então clique outra vez. Enquadrar: Enquadra todo o desenho na vista gráfica atual. Escalas: Altera as escalas do perfil. Informe os novos valores na caixa de diálogo:
Criando um Alinhamento Vertical por PIVs Com a tela de um novo alinhamento vertical aberta, selecione a aba PIV. Como todo traçado vertical deve começar e terminar por um PIV do tipo ponto, mantenha ou escolha o tipo ponto e preencha os dados exigidos com o ponto inicial: 182
Note que os dados informados na grade de propriedades aparecem também na grade dos dados e que a edição é permitida somente na grade de propriedades. Ignore a tela gráfica, pois não há ainda elementos relevantes para serem desenhados. Repita a operação ( clique na área vazia para chamar o menu de contexto ) e informe o PIV final.
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Note que já existem elementos que podem ser desenhados e a tela gráfica mostra os dois PIVs. A linha entre eles indica que um trecho em rampa foi criado. Clique na aba Curvas Verticais para consultar os dados desta rampa.
Como o PIV inicial e final foram definidos, os demais PIVs devem ser inseridos entre estes dois. Como um novo PIV é inserido na posição imediatamente anterior ao selecionado, o usuário deve estar atento à posição selecionada ( na grade ) antes de inserir um novo PIV. Volte para a aba PIV, selecione o último PIV, chame o menu de contexto e selecione a opção Inserir PIV. Note que uma linha se abre antes do último PIV e a grade de propriedades está novamente pronto para edição. Informe os dados para o novo PIV.
A tela atualizada:
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A vista grรกfica atualizada mostra a nova curva:
Clique na aba Curvas Verticais para consultar os dado desta nova curva:
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Para incluir PIV de outros tipos proceda da mesma maneira. O que muda são os tipos de dados que devem ser informados. Quando um tipo de parâmetro e seu valor forem pedidos, informe o tipo do parâmetro que será utilizado para definir a curva e então informe o valor deste parâmetro: Selecione a aba Grade, para visualizar a tabela com o grade:
Além da parábola simples podemos ter:
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Parábola por ponto obrigatório: Neste tipo deve ser informado o ponto obrigatório de passagem.
Parábola Composta Neste tipo devem ser informado os comprimentos das parábolas.
Circular Neste tipo podem ser escolhidos três tipos de parâmetros. Escolha um dos parâmetros e depois o valor do parâmetro.
Criando um Alinhamento Vertical por Ensaio Para criar um novo alinhamento vertical por ensaio abra o estaqueamento sobre o qual o alinhamento será criado e em Ferramentas da Vista Perfil clique em Estudo. 187
Note que o prompt pede a posição para o primeiro ponto do alinhamento vertical. Escolha o ponto e clique com o botão esquerdo do mouse. Na caixa de diálogo faça os ajustes necessários:
Clique em Aplicar. Uma linha elástica é criada ligando o ponto inicial à posição do cursor, ao mesmo tempo o prompt indica que um elemento rampa está sendo criado.
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Encontre um ponto para o final da rampa e clique com o botão esquerdo do mouse. Faça os ajustes necessários.
Clicando em Cancelar, a caixa de diálogo desaparece e a linha elástica resurge. Clique em Aplicar para aceitar a rampa criada.
Note que a linha elástica agora se inicia no final da rampa criada. O prompt informa que outra rampa está sendo criada. Clique com o botão direito do mouse, e no menu de contexto, escolha Parábola.
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Note que a linha elástica que era uma reta passa a ser uma parábola, ao mesmo tempo o prompt mostra o tipo da curva e as propriedades principais dessa curva.
Escolha um ponto como final da parábola e clique com o botão esquerdo do mouse. Faça os ajustes necessários na caixa de diálogo:
Gradiente de entrada: Rampa de entrada em porcentagem Gradiente de saída: Rampada de saída em porcentagem Comprimento: Comprimento ( na horizontal ) da parábola Ponto de Max/Min: Progressiva do ponto de máxima ou de mínima da parábola Raio: Raio da parábola 190
Clique em Aplicar para aceitar a curva criada. A linha elástica resurge, agora iniciando no final da parábola criada. Para adicionar uma curva circular proceda de igual maneira vista para a parábola. Continue até incluir todas as rampas, parábolas e circulares e atingir o ponto de chegada. Para remover o último elemento criado, clique com o botão direito e escolha a opção Remover Último, note que a linha elástica retoma o seu início no final do penúltimo elemento. Para terminar clique com o botão direito e escolha a opção Finalizar. Complete os dados da caixa e clique em Salvar.
Assim que finalizar, todas as telas referentes ao novo vertical serão atualizadas e o novo traçado será mostrado. O explorador de projetos é também atualizado.
191
MÓDULO DE SEÇÕES TRANSVERSAIS O MODELO DIGITAL DE TERRENO - MDT GEORREFERENCIAMENTO No Bentley topoGRAPH você define no desenho os elementos que definirão os limites do imóvel, define as camadas para cada tipo de elemento de acordo com a norma, renumera os pontos de acordo com a norma, coloca na tela os elementos relevantes como quadro de coordenadas, orientação, escala gráfica, azimutes e distâncias, etc.
Define também a folha de impressão para
plotagem e emite os relatórios como o de quadro de coordenadas, memoriais, etc. As opções do menu Georreferenciamento podem auxiliá-lo na maioria destas tarefas:
A opção Imóvel agrupa as opções de tratamento do imóvel: Imóvel-Criar: Cria um imóvel a partir dos seu limites. Imóvel-Destacar: Seleciona e mostra os limites do imóvel. Imóvel-Renumerar Vértices: Renumera os pontos dos vértices de acordo com a norma do INCRA. Imóvel-Editar: Modifica as propriedades do imóvel informadas na sua criação. Imóvel-Apagar: Exclui o imóvel e suas propriedades. Inserir Folha: permite posicionar uma folha de impressão configurada. Azimute e Distância: põe textos com azimute e/ou distância em todos os lados do imóvel. Tabela de Azimute e Distância: permite posicionar um quadro com os pontos, coordenadas, azimutes e distâncias planas. Inserir orientação: permite posicionar um quadro com as orientações ( Norte de quadrícula, Coinvergência meridiana, etc ) Memorial Descritivo: Gera um memorial descritivo em rtf a partir das confrontações informadas para o imóvel. 192
Planilha de Coordenadas: Gera uma planilha rtf contendo os pontos, coordenadas, azimutes e distâncias planas de todos os pontos no limite do imóvel. Monografia de Vértices: Gera um documento em rtf com informações relativa a um determinado vértice. Campos são disponibilizados para o usuário preenchê-los livremente. Planilha de Dados Cartográficos: Gera um documento básico em rtf pra ser preenchido com os dados obtidos, por exemplo, de um recepto GPS. Importante: No Bentley topoGRAPH não é possivel ter mais de um imóvel georreferenciado por desenho. Cada desenho dever ter um único imóvel georreferenciado. Definindo os limites do imóvel Para fazer o georreferenciamento de um imóvel, defina primeiro os limites desse imóvel num desenho, como mostrado na figura abaixo.
Observação: Defina e utilize um estilo próprio para os pontos que representam os vértices. O desenho abaixo mostra o ponto com o símbolo Triângulo para efeito de visualização, mas para a fase de definição do imóvel recomendamos o uso do símbolo Ponto. Isto vai evitar quaisquer problemas na renumeração e também na seleção do imóvel. Na fase final ou quando for imprimir a folha com o imóvel altere o estilo do ponto com o símbolo de sua escolha. Cada vértice deve possuir um ponto numerado e cada lado deve estar contido entre os pontos que fazem parte do limite, por exemplo, considerando o lado 3 a 8, a linha ou a smart line deve iniciar-se no ponto 3 ( e nunca antes dele ) e terminar na 8 ( e nunca depois dele ).
193
Antes de criar o imóvel você precisa renumerar os vértices que não estão numerados de acordo com o INCRA. Veja o tópico a seguir. Renumerando os pontos Para renumerar os pontos de acordo com a norma do
INCRA, selecione as opções
Georreferenciamento-Imóvel-Renumerar Pontos e a seguir clique com o botão esquerdo no interior do desenho do imóvel. A caixa de diálogo abaixo será apresentada:
Em Código informe o código de três letras do credenciado. Em Tipo de Vértice informe: Marco(M), Ponto(P), Vértice virtual(V) ou Tipo O. Em Separador indique se deseja ou não um separador entre os números. Estão disponíveis para escolha, o espaço e o traço, mas qualquer carácter pode ser informado diretamente na caixa de edição. Incrementar ou Decrementar: Informe se o valor da coluna Número deve ser incrementada ou decrementada em relação ao valor da linha anterior.
Você pode informar um novo número na coluna Número para cada linha, e então clicar com o botão esquerdo do mouse na coluna Renumerado ou definir se incrementa ou decrementa e a seguir 194
informar o primero Número e clicar na coluna Renumerado, o novo número será escrito na coluna mas não poderá ser editado. Mas editando a coluna Número a coluna será automaticamente atualizada. Se o novo número não for informado, será utilizado o número original.
Renumerar Todos: Renumera todos os números de acordo com o número atual dos pontos.
Aplicar: Fecha a caixa de diálogo e renumera os pontos no desenho. Cancelar: Fecha a caixa de diálogo sem renumerar os pontos do desenho. Criando o Imóvel
A criação do imóvel tem por objetivo associar o contorno pré-definido a um objeto cuja propriedade podemos definir, modificar ou excluir. Este objeto é o imóvel. Para definí-lo clique com o botão esquerdo no interior do contorno ou clique sobre cada um dos lados na sequência, fechando-o.
Todos os lados da figura serão marcados como selecionados e a seguinte caixa de diálogo será apresentada para preenchimento. Esta caixa possui uma série de abas agrupando as propriedades que devem ser informadas. Você não tem que preenchê-la de uma só vez, algumas propriedades são obrigatórias mesmo nesta fase, mas outras podem ser preenchidas chamando-a caixa para edição do imóvel. A seguir serão apresentadas as abas e o campos a serem preechidos. A maioria dos campos são auto-explicativos e não serão detalhados. 195
Esta mesma caixa de diálogo será apresentada também para edição das propriedades do imóvel. A qualquer momento, clicando em Aplicar, os dados serão salvos e caixa de diálogo encerrada. Se clicar em Cancelar os dados modificados ( na edição ) serão descartados.
CPF: Informe um CPF válido. CNPJ: Informe um CNPJ válido.
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Informe o CPF se for pessoa física e o CNBPJ se for pessoa jurídica. Se você informar um CPF ou CNPJ inválido receberá um aviso mas o valor será aceito.
Código: O código de três letras dado ao credenciado.
ART: Número da Anotação de Responsabilidade Técnica.
197
Datum: Dever ser referenciado ao SIRGAS2000, sempre. Ponto de referência: Ponto do vértice que representará o conjunto de pontos neste georreferenciamento. Criar Níveis: Marcando este campo, todos as camadas exigidas pelo INCRA serão criadas, com as respectivas cores, padrões e espessuras.
Observação: Somente os níveis serão criados, o usuário deverá mover os elementos do desenho para seus respectivos níveis. Criar estrutura de pastas: Marcando este campo, será criada a estrutura de pasta para conter os arquivos gerados no georreferenciamento. Veja a figura de uma estrutura típica. 198
Pasta raiz: Pasta raiz sob o qual será criada a estrutura de pastas.
Sentido: Sentido em que o Imóvel deverá ser descrito. Ponto Inicial: Escolha aqui se o ponto inicial deve ser o ponto mais ao norte, mais a leste, mais ao sul ou mais a oeste. Preencha cuidadosamente a tabela com as confrontações pois é desta tabela que a sequência dos pontos, o tipo de lado, o azimute, a distância e os confrontantes serão extraídos na criação do memorial descritivo.
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Modelo Memorial Descr: Informe aqui o tipo e nome do arquivo modelo a ser utilizado para gerar o Memorial Descritivo. Observação: Todos os modelos existententes ou aqueles criados pelo usuário devem estar localizados numa pasta do AppData. Consulte o suporte ou o item referente às pastas do AppData neste manual. Destacando um imóvel Selecione a opção Georreferenciamento-Imóvel-Destacar. Os limites do imóvel serão mostrados numa cor destacada. Editando um imóvel Selecione a opção Georreferenciamento-Imóvel-Editar. A mesma caixa de diálogo para criação do imóvel será apresentada. Use-a para modificar as propriedades que podem ser alteradas. Você não poderá alterar a área ou perímetro, por exemplo. Excluindo um imóvel Para excluir um imóvel, selecione a opção Georreferenciamento-Imóvel-Apagar. Todos os níveis criados serão removidos. A estrutura de pasta permanecerá.
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Inserindo uma folha de impressão Para inserir uma folha de impressão para ser utilizada na Preparação de Impressão, escolha uma das folhas configuradas no Estilo de Folha, selecione as opções Georreferenciamento-Inserir Folha, e posicione-a sobre o desenho do imóvel.
Inserindo Azimutes e Distâncias Para inserir azimutes e distâncias nos lados do imóvel, selecione as opções GeorreferenciamentoAzimute e Distância. Todos os azimutes serão calculados de uma só vez. Caso queira inserir os azimutes e distâncias individualmente, uma por vez, utilize a opção Geometria-Azimute e Distância.
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Inserindo Tabela de Azimute e Distâncias Para inserir uma tabela com pontos, azimutes e distâncias dos lados imóveis, selecione as opções Georreferenciamento-Tabela de Azimute e Distância, posicione o cursor ( canto inferior esquerdo da tabela ) e clique com o botão esquerdo mouse.
Este quadro é uma célula. A escala pode ser ajustada até o quadro ter o tamanho apropriado. Inserindo Orientação Para inserir a orientação selecione as opções Georreferenciamento-Inserir Orientação, posicione o cursor ( canto inferior esquerdo do quadro ) e clique com o botão esquerdo mouse.
Este quadro é uma célula. A escala pode ser ajustada até o quadro ter o tamanho apropriado. Gerando o Memorial Descritivo Para gerar o memorial descritivo selecione a opção Georreferenciamento-Memorial Descritivo. Verifique antes se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada. Será gerado uma caixa de diálogo com texto em rtf. Esta caixa tem capacidade limitada de edição. Para uma edição completa, salve o texto e utilize um editor para fazer as alterações necessárias.
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Clique em Aplicar para salvar o arquivo rtf na pasta. Será utilizada a estrutura de pasta criada para conter os arquivos do georreferenciamento.
Gerando a Planilha de Coordenadas Para gerar a planilha de coordenadas selecione a opção Georreferenciamento-Planilha de Coordenadas. Verifique antes se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada. Será gerado uma caixa de diálogo com texto em rtf. Esta caixa tem capacidade limitada de edição. Para uma edição completa, salve o texto e utilize um editor para fazer as alterações necessárias.
203
Clique em Aplicar para salvar o arquivo rtf na pasta. Será utilizada a estrutura de pasta criada para conter os arquivos do georreferenciamento.
Gerando a Monografia de Vértices Para gerar a monografia de vértices selecione a opção Georreferenciamento-Monografia de Vértices. Verifique antes se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada. Será gerado uma caixa de diálogo com texto em rtf. Esta caixa tem capacidade limitada de edição. Para uma edição completa, salve o texto e utilize um editor para fazer as alterações necessárias.
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Clique em Aplicar para salvar o arquivo rtf na pasta. Será utilizada a estrutura de pasta criada para conter os arquivos do georreferenciamento.
Gerando a Planilha de Dados Cartográficos Para
gerar
um
esqueleto
da
planilha
de
dados
cartográficos
selecione
a
opção
Georreferenciamento-Planilha de Dados Cartográficos.
205
Verifique antes se a estrutura de pasta para este imóvel já foi criada. Esta opção gera somente um esqueleto da planilha que deve ser completada com dados de arquivos provenientes de um recepto GPS.
LOTEAMENTO Para trabalhar com lotes no Bentley topoGRAPH crie primeiro um Loteamento. O loteamento é um objeto que contém: -Um grupo de propriedades tais como: nome, local, informações de georreferenciamento, proprietário, nome da gleba, etc. -Um grupo de quadras, que por sua vez agrupa os lotes existentes na quadra. Criando um Loteamento Para cria um loteamento selecione a opção Loteamento-Criar. Você não precisa ter o desenho dos lotes para criar um loteamento, os lotes podem ser desenhados depois.
Uma caixa de diálogo com várias abas será apresentada para preenchimento. Você pode preenchê-las em várias etapas, mas lembre-se que para uma determinada etapa de trabalho alguns campos são de preenchimentos obrigatórios, por exemplo, para a criação de lotes, a aba Configuração Geral deve estar devidamente preenchida e para divisão de lotes, a aba Configuração de Dimensões deve 206
estar preenchida. Se os seus lotes não precisarem de referência geodésica, a aba Georreferência não precisa ser preenchida. Clicando em Aplicar em qualquer instante os dados informados serão validados e a caixa será fechada. Você pode voltar a ela a qualquer momento selecionando Loteamento-Editar. Clicando em Cancelar a caixa será fechada e os dados informados para esta sessão serão descartados. Após quaisquer modificações e validações salve os dados com a opção Arquivo-Salvar. A aba Definição, refere-se à identificação e localização do loteamento. Os campos são na sua maior parte autoexplicativos; estes não serão detalhados.
Na aba Georreferência você informa a referência geodésica.
207
A aba Configuração define as propriedades gerais para cada lote quando considerada a criação de plantas e memoriais ou a visualização gráfica dos lotes na tela.
Padrão do Memorial Descritivo: Informe o arquivo modelo para geração dos Memoriais Descritivos. 208
Pasta para Memoriais: Informe a pasta onde serão gerados os arquivos do Memorial Descritivo. Definiçao das Confrontações: Indique como as confrontações por quadrantes devem ser definidas: se pelo lado dos lotes ou pelo centro do lote. A aba Configuração de Dimensões refere-se à precisão dos dados apresentados em tela, plantas ou memoriais e também se os elementos de ângulos e dimensões devem ou não ser mostrados.
A aba Configuração de Desenho refere-se ao estilos de textos e linhas quando mostrados em tela ou nas plantas.
209
Editando o Loteamento Escolhendo a opção Loteamento-Editar, a mesma caixa apresentada na criação do loteamento será mostrada com os dados preenchidos e prontos para a edição. Note que nem todos os campos estão disponíveis para edição. Modifique os dados livremente, aplique e salve os dados. Excluindo o Loteamento Para excluir um Loteamento selecione a opção Loteamento-Excluir. Após a confirmação, todas os lotes, todas as quadras e por fim o próprio loteamento serão excluídos.
Cuidado, pois esta operação não poderá ser desfeita!
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Gerando Memoriais Descritivos Para gerar os memoriais dos lotes, selecione a opção Loteamento-Memoriais. Uma caixa de diálogo com as quadras e seus respectivos lotes será apresentado. Escolha um lote e clique em Aplicar para gerar o memorial descritivo para o lote selecionado.
Ao final será mostrada uma mensagem informando o nome do arquivo rtf gerado e a pasta onde foi gerado.
Criando um Lote Para criar um lote, o desenho do lote precisa existir. O contorno do lote deve consistir de elementos conectados, isto é, as coordenadas finais de um elemento devem ser iguais aos do início do elemento seguinte, e mais, cada elemento deve estar inteiramente contido no conjunto que forma o limite do lote. Por exemplo, tomando uma smart line (polilinha) com 10 pontos, todos os 10 pontos devem fazer parte do limite do lote. 211
Pontos não são necessários para a pura criação do lote mas lembre-se que nos memoriais descritivos cada vértice é individualizado e neste caso o ponto com sua identificação é desejável. Nota importante: Todos os lotes serão criados com os elementos conectados e descritos no sentido horário. Para criar o lote, primeiro selecione a opção Loteamento-Lote-Criar e a seguir clique no interior do desenho que representa o lote.
Dependendo da simbologia adotada, este método pode não funcionar, neste caso altere todos o símbolo de todos os pontos envolvidos para Ponto, e então tente novamente. Recomendamos o uso de Estilos de Pontos para este tipo de abordagem. Uma outra maneira é manter o símbolo mas selecionar cada elemento na sequência, uma por vez. Veja a figura abaixo, o primeiro método está representado na figura da esquerda e o segundo à direita:
Assim que o contorno for selecionado e validado, uma caixa de diálogo será apresentada para preenchimento: 212
Nome: Nome do lote, este campo é de preenchimento obrigatório. Note que o campo Área e Perímetros não estão disponíveis para alteração. Quadra: Um loteamento pode ser constituído de uma ou mais quadras. Informando um número de quadra, será verificado se esta quadra já foi criada, e se não, uma nova quadra será acrescentada ao loteamento e o lote que está sendo criado será acrescentado a esta quadra. Caso não seja informada uma quadra será adotada uma chamada Única. Tipo de Dedução: Informe aqui o tipo de dedução de área, se houver, e no campo ao lado informe o seu valor em metros quadrados ( m2 ). Reserva Legal, Preservação Permanente e Área Líquida estarão disponíveis ou não de acordo com a configuração do Loteamento, veja as opções na aba Configuração de Dimensão da caixa de diálogo Loteamento. Se estes campos foram configurados como disponíveis serão todos de preenchimento obrigatórios. Aplicar: Valida os dados, inclui o lote na quadra informada e com as propriedades informadas, salvaos no loteamento e fecha a caixa de diálogo. Cancelar: Fecha a caixa de diálogo sem salvar os dados desta sessão. Editando um Lote
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Para editar as propriedades de um lote selecione a opção Loteamento-Lote-Editar e clique no interior de um lote já criado. A mesma caixa de diálogo utilizada para a criação será apresentada para a edição de dados. Faça as alterações necessárias e salve os dados. Excluindo um Lote Para excluir um lote selecione a opção Loteamento-Lote-Excluir e clique no interior do lote que deseja excluir. Após a confirmação o lote será eliminado do desenho e da quadra.
Cuidado, pois esta operação não poderá ser desfeita! Dividindo um Lote A divisão do lote consiste em a partir de opções pré-definidas e parâmetros fornecidos, tais como o valor da área, o valor da testada ou a orientação e direção da linha de divisão, criar um ou mais lotes que atendam estes parâmetros. As seguintes opções estão disponíveis:
Para selecionar o lote para a divisão clique com o botão esquerdo do mouse no interior do lote.
214
A linha que divide um lote, seja na divisão iterativa ( o usuário move o cursor e a linha de divisão se move dentro dos limites do lote ) ou na divisão automática ( onde um lote é dividido em partes menores sucessivamente sem a interferência do usuário ) tem sempre uma direção que é dada por seu azimute ( a linha é orientada ). Esta linha de divisão vai sempre dividir um lote em duas partes: um desses lotes será o lote existente ( aquele que está sendo dividido ) e o outro um novo lote que será criado. Na operação de divisão estes lotes serão designados por Lote A e Lote B. e você poderá ver suas áreas na linha do prompt. Lote A: é o lote que fica à esquerda da linha de divisão. Lote B: é o lote que fica à direita da linha de divisão.
Quando um lote é dividido em várias partes ( automática) utilizando o valor da testada, o sentido da divisão é sempre aquela da base selecionada. Mas quando um lote é dividido em várias áreas iguais, o sentido da divisão fica estabelecido da seguinte maneira: o lote original ( o que vai ser dividido ) é sempre o Lote A, e este será o primeiro a ser definido ( na verdade, redefinido ). Na próxima divisão, o Lote B da divisão passa a ser o Lote A e este será dividido, gerando o segundo lote, e assim sucessivamente. Por Azimute Selecione o lote. O contorno aparecerá como selecionado e uma caixa de diálogo será apresentada.
215
Informe o azimute da linha de divisão e clique em Aplicar. Uma linha com o azimute informado será desenhada no interior do lote e se moverá junto com o cursor.
Note que na área do prompt, próximo ao canto inferior esquerdo, são mostradas as áreas do Lote A e do Lote B. Quando a posição desejada na divisão for alcançada, clique com o botão esquerdo do mouse e faça o ajuste fino necessário na caixa de diálogo. Você pode abandonar esta operação clicando no botão direito do mouse.
216
Você pode ajustar a própria área ou a porcentagem da área em relação à Área Total, por exemplo 50% para cada lote. Clicando em Aplicar, a linha será recalculada considerando-se os valores informados na caixa e o lote dividido. Os pontos que serão receberão os valores indicados em Primeiro: e Segundo:
Por Ponto Esta divisão é similar ao anterior. Você não informa o azimute e sim o ponto de partida da linha de divisão. A linha de divisão é criada pelo ponto escolhido e pela posição do cursor no interior do lote. Uma vez atingida a posição desejada clique com o botão esquerdo do mouse para ter a caixa de diálogo para ajuste fino das áreas.
217
Por Ponto e Azimute Esta também é similar ao anterior. A diferença é que você pode ajustar também pelo valor do azimute da linha de divisão.
Paralela Selecione o lote e a seguir selecione o lado do lote do qual será tirada a paralela. A linha de divisão será uma linha paralela ao lado escolhido e pode ser movida com o movimento do cursor.
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Paralela e Distância Esta divisão é similar ao anterior, a diferença é que você ajusta a distância que vai da linha paralela à sua base. As áreas são consequências e não podem ser editadas.
Testadas e Azimutes Esta opção divide o lote em mais de uma parte, gerando tantos lotes quantos forem possíveis. Selecione o lote, a seguir selecione os elementos da base. Para terminar a seleção da base, clique com o botão direito do mouse. A divisão ocorrerá ao longo dos elementos da base e a testada de cada lote terá o valor informado. Na figura abaixo a linha marcada constitui o elemento da base. 219
Distancia Inicial: indique um valor inicial para a primeira divisão, a primeira testada pode ter um valor diferenciado que será esta distância inicial acrescida da testada informada. Inverter elemento da base: Se deseja ou não utilizar a sequência inversa para a base informada. Por exemplo, na figura a base começa no ponto 9 e vai até o 5. Se fosse invertida, a divisão se iniciaria no ponto 5 e seguiria até o ponto 9. Clicando em Aplicar, as divisões têm início.
220
As testadas 9-30, 30-32 e 32-34 têm os 20 metros informados e os lados destes lotes têm os azimutes informados. Note que o azimute informado “aponta” para o interior do lote. Se fosse informado 45 graus, nenhuma divisão ocorreria porque a linha de divisão com este azimute não interceptaria nenhum elemento do lote. Testadas e Paralela Esta opção é semelhante à anterior. Na anterior você informa o azimute na caixa de diálogo enquanto que nesta opção você escolhe um lado do lote para indicar o azimute da linha de divisão. As linhas de divisão serão paralelas a este lado escolhido. Selecione o lote e a seguir selecione a linha ou o lado de uma smart line ( polilinha ) para obter as paralelas. A seguir selecione os elementos da base e então complete os dados pedidos na caixa de diálogo.
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Clicando em Aplicar, as divisões têm início.
Note que as linhas de divisão são paralelas ao lado 8-9, e as divisões ocorreram ao longo da base 9-5. Testadas e Perpendicular Nesta opção, semelhante à anterior, informe a base e um dos lados do lote para ser a base das perpendiculares.
222
Selecione o lote, os elementos da base ao longo do qual as divisões ocorrerão e a seguir um dos lados do lote. Este lado, que pode ser um dos elementos da base, servirá para tirar as perpendiculares que dividirão os lotes.
A linha 9-5 foi selecionada como base e também utilizada para tirar perpendiculares. Áreas e Azimutes Nesta opção o lote é dividido em vários outros levando-se em consideração a área de cada lote. Todos os lotes gerados ( exceto aquele que não pode mais ser dividido ) terão a área informada na caixa de diálogo. 223
Selecione o lote e a seguir os elementos da base ao longo do qual ocorrerão as divisões. Lembre-se que nestas divisões que envolvem áreas, o sentido no qual as divisões ocorrem não é o mesmo da base selecionada.
O azimute informado vai definir a direção das linhas de divisão.
A base elecionada é o lado 9-5 e como o azimute informado é de 225 graus, o primeiro lote criado é o 22 ( o Lote A da primeira divisão) em seguida este lote (22, o Lote A da segunda divisão ) é dividido, gerando o lote 23 e assim por diante. 224
Áreas e Paralela Esta opção é semelhante à anterior. A diferença é que em vez de informar um azimute, deve ser informado um lado do lote ou uma linha. A direção desta linha determinará o azimute das linhas de divisão. Informe o lote, os elementos da base e a seguir um lado do próprio lote ou uma linha qualquer para se obter o azimute.
O lado ou a linha informada define a direção das linhas de divisão.
Na figura. o lado informado é o 8-9, Todas as linhas de divisão são paralelas a este lado. 225
Áreas e Perpendicular Nesta opção, semelhante à anterior, informe a base e um dos lados do lote para ser a base das perpendiculares. Selecione o lote, os elementos da base ao longo do qual as divisões ocorrerão e a seguir um dos lados do lote. Este lado, que pode ser um dos elementos da base, servirá para tirar as perpendiculares que dividirão os lotes.
A linha 9-5 foi selecionada como base e também utilizada para tirar perpendiculares. 226
CÁLCULOS GEOMÉTRICOS DESENHOS Visão geral As janelas do topoGRAPH se parecem muito com as janelas dos outros aplicativos. Todavia, do ponto de vista operacional, as janelas de vista do topoGRAPH não podem ser comparadas com às viewports do AutoCAD, por exemplo. Elas são fundamentalmente diferentes em relação à exibição dos elementos. No AutoCAD, o desenho se move sob a vista. No topoGRAPH, a vista se move sobre o desenho. Outra diferença é que você pode ter até oito janelas de vista abertas ao mesmo tempo, em um único arquivo. Apesar das vistas serem independentes uma das outra, elas permitem que você trabalhe entre elas.
Controles de Vista do Mouse Várias operações de vista podem ser realizadas usando o teclado e o mouse. Pressione a tecla <Shift> e o botão esquerdo do mouse. Mantenha o botão pressionado e arraste o ponteiro para ativar um deslocamento dinâmico (Vista Panorâmica dinâmica). Dê um único clique sobre a roda do mouse e movimente o ponteiro do mouse para ativar um deslocamento dinâmico (Vista Panorâmica).
Pressione a tecla <Shift> e dê um clique sobre a roda do mouse para rotacionar a vista dinamicamente. Gire a roda do mouse para frente e para trás para efetuar os comandos Aproximar e afastar zoom, respectivamente.
227
Pressione a tecla <Shift> e gire a roda do mouse para frente e para trĂĄs para efetuar os comandos Aproximar e afastar zoom, respectivamente, centralizando o ponto na vista. DĂŞ um duplo clique na roda do mouse para efetuar o comando Ajustar Vista.
228
Trabalhando com múltiplas vistas Você pode usar os botões de Alternar Vistas da caixa de diálogo Visualizar Grupos, localizada no canto inferior esquerdo da janela do topoGRAPH, assim como através do menu Janela.
Se o seu sistema possui dois monitores, você pode ver os desenhos em ambos. Você não está restringido a usar o comando da interface em um e o desenho em outro. Para definir esta opção, a partir do menu Espaço de Trabalho, selecione Preferências. Na caixa de diálogo Preferências, selecione a categoria Operação. Ative a opção Abrir duas janelas do Aplicativo, e em seguida saia do topoGRAPH e, depois, inicie o programa novamente.
229
As opções do Menu Janela A opção Lado-a-lado faz com que cada janela aberta ocupe o mesmo espaço na tela. A opção Cascata empilha as janelas abertas em ordem numérica crescente deixando visível a barra de título de cada uma.
A opção Organizar redimensiona todas as janelas para que elas se ajustem ao espaço disponível sem que ocorra uma sobreposição. Diferentemente da opção Lado-a-lado, o comando Organizar preserva o tamanho e a posição relacional de cada janela o quanto for possível.
230
Ferramentas de controle de vista
As ferramentas estão localizadas na parte superior esquerda de cada janela de vista. Ferramenta
Descrição Atributos da vista
Abre a caixa de diálogo Atributos da Vista.
Exibir lista de estilos
Muda estilo de renderização rápida
Ajustar brilho da visualização
Altera brilho
Atualizar vista
Atualiza ou redesenha a vista.
Aproximar zoom
Aumenta o grau de aproximação de uma vista.
Afastar zoom
Reduz o grau de aproximação de uma vista.
Área da janela
Enquadra uma área específica.
Ajustar vista
Mostra todos os elementos do arquivo ativo e das referências anexadas.
Rotação da vista
Rotaciona uma vista.
Vista panarâmica
Mostra uma parte diferente do conteúdo sem mudar o grau de aproximação da vista.
Exibir anterior
Desfaz a última operação de vista.
Exibir próxima
Refaz a última operação de vista.
Copiar vista
Copia a exibição de uma janela de vista
Volume de corte
para outra. Corta o conteúdo de uma vista para que
Máscara de corte
nenhum elemento que esteja fora dos Corta o conteúdo de uma vista para que limites seja exibido. nenhum elemento que esteja dentro dos limites seja exibido. 231
Alguns comandos listados na tabela acima não serão abordados neste help. Você pode mudar a localização das ferramentas de vista nas janelas através da opção Mostrar Ferramentas de Vista, na categoria Opções de Vista do item de menu Espaço de trabalho > Preferências. Mudando a Orientação de uma Vista O botão Rotate View é usado para mudar a orientação do desenho em uma janela de vista. Este controle não rotaciona os elementos do desenho, ele muda a orientação da vista selecionada. Por exemplo, você pode alinhar a vista de acordo com um elemento específico do seu projeto como uma estrada. Isto permite que você trabalhe nesta área do arquivo de forma ortográfica, ou paralela à tela, ao invés de ficar a vista em ângulo. Você também pode rotacionar a vista usando a tecla <Shift> e em seguida clicar sobre a roda do mouse para que a vista gire dinamicamente com o ponteiro. Você também pode rotacionar uma vista digitando o comando “RV=[Ângulo]” na janela Comandos (menu Utilitários > Comandos) do topoGRAPH. Por exemplo, “rv=90”. Agora a vista se encontra rotacionada em um ângulo arbitrário. Você pode rotacioná-la de volta a sua orientação normal com a ferramenta Rotação de Vista.
Revertendo a rotação de uma vista Na janela Configurações de Ferramenta mude a opção Método para “Unrotated”. A vista retorna ao seu estado sem rotação. Se houver mais de uma vista aberta, você será convidado a selecionar a vista.
232
Movendo a Vista sem Mudar a Aproximação O botão Vista Panorâmica (Mão) é usado para mover a vista para uma parte diferente do desenho sem mudar a aproximação atual. Você também pode deslocar a vista ao clicar o botão do meio do mouse e movimentar o ponteiro sobre a vista. Para interromper o comando você deve pressionar o botão direito do mouse (Reset). Para aceitar a nova posição, você deve clicar com o botão esquerdo do mouse.
Navegando Através das Operações de Vista O controle de vista Exibir Anterior retorna aos enquadramentos que você fez com suas operações de vista, enquanto o controle Exibir Próxima avança através destes enquadramentos. Isto é similar ao uso do comando Desfazer para desfazer uma operação de desenho, porém o topoGRAPH controla isto separadamente. Execute o comando Exibir Anterior uma vez. A última operação de afastamento é revertida.
Agora execute o comando Exibir Anterior duas vezes. O resultado do primeiro afastamento é exibido e em seguida a operação com o comando Pan View também é revertida. Agora selecione o comando Exibir Próxima. Você refaz o comando feito com o controle Pan View.
As ferramentas de desenho podem ser pausadas para que você mude a aproximação ou o conteúdo da vista. Para retornar a sua operação de desenho depois de concluir o ajuste na vista, simplesmente pressione a o botão RESET. Todavia, o Reset não será necessário se os comandos Exibir Anterior e Exibir Próxima forem usados com uma ferramenta de desenho.
233
Barras de Rolagem Você pode adicionar barras deslizantes do lado direito e na parte de baixo das janelas de vista. Estas barras permitem que você desloque a vista horizontalmente e verticalmente. Elas funcionam de maneira similar ao controle Vista panorâmica. Para adicionar as barras, a partir do menu Janela selecione Barra de rolagem.
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Alterando os Atributos da Vista Use os atributos de vista para mudar a visualização do desenho, selecionando os tipos de elementos que devem ser exibidos ou como eles devem aparecer. Existem diversas maneiras de abrir a caixa de diálogo Atributos da Vista: Selecione o item de menu Configurações > Atributos da Vista. Clique na primeira ferramenta da barra de controles de vista da janela. Clique sobre o ícone do lado esquerdo da barra de título da janela de vista e selecione o item Atributos da Vista utes. Clique com o botão direito na tela e no menu pop-up escolha Atributos da Vista. Pressione as teclas <Ctrl>+<B>. Clique na seta do ícone do comando Atributos da Vista na barra de controles de vista.
A caixa de diálogo Atributos da Vista contém parâmetros que afetam como, e se determinados tipos e classes de elementos são exibidos. A mudança será aplicada na janela de vista que estiver definida na opção View Number. Observe o número da vista na parte de cima da caixa. Clique sobre o ícone Apply to open views se você deseja que as mudanças sejam aplicadas em todas as janelas que estiverem abertas.
Clique sobre o atributo Fill para somente as bordas são exibidas na vista afetada. Mova o ponteiro para fora da caixa para fechá-la.
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Salvando uma vista específica Uma vista salva é outra maneira de você armazenar os atributos de uma vista, o tamanho e a posição da janela, a área exibida entre outros parâmetros. As vistas salvas podem ser aplicadas a qualquer momento e são frequentemente usadas para definir um estado do desenho para plotagem. Na caixa Ferramentas primárias, clique sobre o ícone do comando Vistas Salvas.
Na caixa de diálogo Vistas Salvas clique sobre o ícone do comando Criar Vista Salva.
236
Aplicando uma Vista Salva Existem muitos parâmetros que são salvos em uma vista salva. O tamanho da janela, a posição, aspecto, parâmetros das referências, níveis, posição da câmera, atributos da vista e volume de corte. Use o comando Aplicar Vista Salva quando você for aplicar uma vista salva em uma janela de vista para preservar ou descartar os parâmetros. Quando o parâmetro Window estiver ativado, a opção Aspect Ratio mantém os demais parâmetros da vista salva proporcional ao tamanho da janela aplicada. A opção Size redimensiona o tamanho da janela para o mesmo tamanho de quando a vista foi salva, ou aspecto 1:1. Já a opção Size and Position, além de aplicar o tamanho original da janela, também aplica a posição da janela na tela no momento em que a vista foi salva.
Os demais parâmetros funcionam da mesma maneira. Predefinindo uma série de vistas salvas em um arquivo semente é uma boa maneira de padronizar o uso das vistas mais comuns. Por exemplo, defina uma vista padrão para plotagem que define os elementos e os atributos apropriados da vista. USANDO O ACCUDRAW Visão Geral
237
O AccuDraw é mais do que um meio preciso para entrar com os dados. Ele permite que você introduza geometria complexas rapidamente em 2D e 3D. Com o AccuDraw, você será capaz de: Desenhar com mais precisão e velocidade. Usar os atalhos do AccuDraw e os componentes de interface. Usar a calculadora do AccuDraw para aumentar a precisão do desenho.
238
Fundamentos do AccuDraw O AccuDraw não cria e nem manipula elementos ou objetos. Ele AJUDA na criação e na manipulação. O AccuDraw é para o topoGRAPH o que a régua “T” e o jogo de esquadros eram para o processo de desenho manual. Ele aumenta a qualidade e a velocidade do desenho ao reduzir a digitação no teclado e a quantidade de cliques no mouse. Quando você desenha, você tem problemas que são gráficos usando um aplicativo gráfico. Porém tradicionalmente você busca por soluções numéricas. O AccuDraw é a solução gráfica para problemas gráficos. O AccuDraw foi desenhado para pressupor inúmeras informações quanto possível a partir das suas ações. Se a ferramenta Inserir Célula é selecionada, o AccuDraw troca o sistema de coordenadas para um sistema retangular, XY. Se a ferramenta Inserir Arco é selecionada, ele troca o sistema para um sistema Polar, distância e ângulo. O ícone do comando Alternar AccuDraw ativa e desativa o AccuDraw a partir da caixa de Ferramentas Primárias.
239
Componentes da Interface do AccuDraw Quando ativado, o AccuDraw apresenta dois componentes: a janela do AccuDraw, a qual fica embutida na parte inferior da janela do programa; e o compasso do AccuDraw. Estes dois elementos de interface trabalham em conjunto.
A janela do AccuDraw possui dois modos que podem ser alternados através da barra de espaço do teclado, quando o AccuDraw está ativado e possui o foco. O modo retangular permite que você entre com distâncias nos eixos X e Y a partir da origem do compasso do AccuDraw. O modo Polar permite que você entre com uma distância e um ângulo a partir da mesma origem. O compasso é formado por três componentes visíveis nos dois modos. A origem é o centro do compasso e sempre será a coordenada 0,0 em relação à posição do compasso no desenho (uma origem relativa). O retângulo ou o círculo é o indicador do plano de desenho, pois ele mostra em qual modo o AccuDraw se encontra: Retangular ou Polar. Os traços verdes e vermelhos marcam os eixos do AccuDraw e são completamente independentes dos eixos do desenho e da vista.
240
O Fluxo de Trabalho do AccuDraw Se você planeja usar o AccuDraw, você pode ter que mudar o fluxo de trabalho porque, quando ativado, ele considera três coisas e muda o seu comportamento de acordo com elas. Primeiro, ele considera a ferramenta ativa. Por exemplo, se a ferramenta ativa é Inserir Célula o AccuDraw vai permanecer no modo retangular, que expressa distâncias para os eixos X e Y a partir da sua origem. Se a ferramenta Inserir Arco for selecionada, o AccuDraw muda para o modo Polar que expressa uma distância e um ângulo. Segundo, o AccuDraw considera a localização do ponteiro com respeito a sua origem. Conforme você move o ponteiro ao redor do compasso, o AccuDraw atualiza os valores X e Y nos campos da janela do AccuDraw para refletir as distâncias do ponteiro em relação a sua origem. Finalmente o AccuDraw considera a interpreta os atalhos do teclado. Uma simples tecla ou sequência de duas teclas para conduzir o seu comportamento. Um exemplo disso é usar a barra de espaço para mudar o sistema de coordenadas. O mouse é um dos meios do qual o AccuDraw retira informações. Quando o mouse se move, o AccuDraw rastreia a posição do ponteiro e compara com a localização do compasso. As regras operacionais do AccuDraw são as seguintes:
Entrar com um ponto para fixar a localização do compasso. Mover o ponteiro na direção que você deseja desenhar. Sem usar o ponteiro para colocar o foco na janela do AccuDraw digite no campo do eixo o valor desejado. (Opcional) Mover em outra direção. (Opcional) Entrar com outra distância. Entrar com um ponto para aceitar. Repetir o processo desde o segundo passo para continuar desenhando. Uma coisa importante para lembrar é que você se move na direção que você quer desenhar. Isto significa que você não precisa considerar se você está desenhando no eixo X ou Y.
241
O Foco de Entrada Conforme você move o ponteiro, o AccuDraw continuamente atualiza o campo que estiver ativo na sua janela, o qual fica destacado. O foco de entrada do AccuDraw deixa que você entre com valores sempre que a barra de inserção estiver destacada. Se ao movimentar o ponteiro em relação ao ponto anterior o valor do campo do eixo X for mais alto que o campo do eixo Y, o campo do eixo X é que receberá o foco, e vice-versa.
242
AccuDraw Index O AccuDraw pode apontar o eixo, a origem e a distância anterior. Esta característica funciona como o AccuSnap. Quando você se aproxima de um estado de identificação, o ponteiro temporariamente segura este estado. Por exemplo, quando o ponteiro se aproxima de um ângulo de 90° a origem do compasso irá segurar este ângulo. Bloqueando os Valores das Coordenadas Quando você entra com valores a partir do teclado, o AccuDraw bloqueia o campo e imediatamente afeta o movimento do ponteiro.
Depois de entrar com um valor para o eixo X e mover o ponteiro na direção do eixo Y, o valor do eixo X será bloqueado. Observe que a letra X está destacada. Observe a linha auxiliar indicando o alinhamento com o valor digitado e o desbloqueio do valor de Y. Depois que você entra com um valor no primeiro campo, mova o ponteiro para que o foco mude para o outro campo e você possa entrar com outro valor. Conforme foi feito no exercício anterior, alternativamente você pode pressionar a tecla <Enter> após digitar o valor no campo. Isto fará com que o foco passe para o outro campo, além de evitar alguns descuidos ao movimentar acidentalmente o mouse enquanto digita o valor desejado.
243
Os atalhos do AccuDraw O comportamento do AccuDraw é influenciado pela ferramenta atual, a localização do ponteiro e os atalhos do teclado. O AccuDraw antecipa o próximo movimento. Algumas vezes, todavia, você vai querer conduzir o AccuDraw, e isto pode ser feito através de um conjunto de comandos associados a uma única tecla ou duas do teclado. Ao pressionar as teclas apropriadas enquanto o foco estiver sobre a janela do AccuDraw, você pode conduzir o AccuDraw para realizar uma determinada tarefa. Os atalhos só funcionam quando a janela do AccuDraw possui o foco (janela ativa). Quando você seleciona uma ferramenta, o foco não vai para a janela do AccuDraw.
Quando você entra com um ponto com a ferramenta selecionada, então o foco será levado para a janela do AccuDraw automaticamente. Para forçar que o foco vá para a janela do AccuDraw, pressione a tecla <Esc> e em seguida a tecla <barra de espaço>, ou simplesmente pressione <F11>.
→ Para abrir uma janela com a lista de todos os atalhos usados pelo AccuDraw, pressione a tecla <?>. Este deveria ser o único atalho a ser memorizado, já que ele irá mostrar todos os demais.
244
Atalhos Importantes do Accudraw Atalho
Ação
Comentário A barra de espaço muda alterna entre os sistemas de
Barra de
Muda o sistema de
espaço
coordenadas
coordenadas, retangular e polar.
As teclas <X> e <Y> podem ser pressionadas a Bloqueia X ou Y
ou
qualquer momento para bloquear ou desbloquear os
desbloqueia o eixo
valores atuais dos campos X e Y quando no modo
X ou o eixo Y
Retangular. O campo está bloqueado quando a letra na caixa estiver destacada.
Q
Sai do AccuDraw Bloqueia
D ou A
A janela do AccuDraw é fechada. ou
As teclas <D> e <A> podem ser pressionadas a
a
qualquer momento para bloquear ou desbloquear os
o
valores atuais dos campos Distance e Angle quando
desbloqueia distância
ou
ângulo
no modo Polar. Esta trava irá identificar o eixo mais próximo e bloquear o valor do campo oposto. Por exemplo, se o eixo X for identificado, o valor do campo Y será
Enter
Trava o eixo atual
bloqueado em 0. Isto permite que você desenhe em uma direção e capture pontos em outra. No modo Polar, se a distância estiver ativa, o ângulo será bloqueado.
Rotaciona o plano V
do
AccuDraw
acordo
com
de
Isto é especialmente útil quando você trabalha com a
os
vista rotacionada.
eixos da vista. Define a origem do O
compasso posição
para atual
a do
ponteiro RQ
Rotacionar compasso
o
Ao pressionar a tecla <O>, o compasso é movido para a posição atual do ponteiro. Isto é muito útil quando combinado com o AccuSnap. Muda a rotação do compasso temporariamente para um ângulo definido pelo usuário.
245
I C
Ativa o modo de
Evita que você tenha que acessar o menu de snaps
snap Intersect
na Barra de Status.
Ativa o modo de
Evita que você tenha que acessar o menu de snaps
snap Center
na Barra de Status.
DESENHANDO NO TOPOGRAPH Atributos de um elemento Ao colocar novos elementos em um arquivo de desenho, eles estão anotados com atributos específicos que controlam as propriedades da sua aparência e exibição. Estes atributos são normalmente definidos antes de colocar o elemento no desenho, embora eles possam ser mudados mais tarde. Os atributos mais comuns são: nível, cor, estilo de linha, espessura, transparência e prioridade de exibição. Tudo isto é definido na caixa de ferramentas Atributos.
A Cor Ativa O parâmetro da cor ativa especifica a cor na qual o elemento será colocado. Quando você seleciona a ferramenta de cor na caixa de ferramentas Atributos, você vê uma caixa de diálogo que apresenta três abas: Indexada, Cor verdadeira e Paleta de cores.
A primeira aba chama-se Cor Indexada. Ela permite que você selecione uma cor a partir de uma tabela de 256 cores. Cada cor da tabela pode ser modificada, ou a tabela toda pode ser substituída por outra. As cores são identificadas por números. A segunda aba, Cor Verdadeira, permite que você selecione a cor baseado em valores reais de cor. 246
A terceira aba é chamada de Paleta de Cores. Existem quatro tipos de “catálogos”: Standard, PANTONE, RAL e Definido pelo Usuário. A quarta aba fica disponível quando você usa uma ferramenta que cria um elemento fechado, porque eles podem ser preenchidos com cor. Esta aba é utilizada quando a opção Fill Color da janela Configurações de Ferramenta está ativada.
247
O Estilo de Linha Ativo O atributo estilo de linha especifica o padrão gráfico da linha no qual os elementos serão colocados.
O topoGRAPH possui duas classificações para os estilos de linha. Existem oito estilos de linha padronizados que são numerados de 0 a 7, e existem os estilos de linha customizados que possuem os estilos definidos pelo usuário. Os estilos de linha padronizados são compostos por uma linha contínua e sete combinações de traços, espaços e pontos. Estes estilos são ilustrativos, pois são definidos por unidades da tela (pixels). Isto significa que eles não mudam de tamanho mesmo que você aproxime ou afaste a visualização do desenho, ou seja, nenhuma escala está associada a eles. Os estilos de linha customizados; por exemplo, um estilo que repete uma letra; são definidos por unidades de desenho. Estes estilos são físicos e, portanto podem sofrer escala. Isto significa que os estilos podem parecer maiores ou menores conforme o fator de aproximação utilizado. Além disso, estes estilos são o suporte para os estilos de linha baseados no formato DWG.
A Espessura de Linha Ativa O atributo da espessura de linha especifica a espessura na qual os elementos serão colocados.
248
A espessura de linha pode variar de 0 a 31. As espessuras de linha do topoGRAPH são definidas por unidades da tela (pixels), e permanecem estáticas conforme muda o fator de aproximação da tela.
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A Transparência Ativa do Elemento A transparência também é um atributo do elemento que pode ser definida a partir da caixa de ferramentas Ferramentas Primárias, assim como cor, estilo de linha e espessura.
A transparência pode ser regulada por valores que variam de 0, completamente visível; até 100, não invisível. A exibição da transparência em uma janela de vista é controlada pela caixa de diálogo Atributos de Vista.
250
A Prioridade Ativa da Exibição do Elemento Outro atributo que pode ser definido na caixa de Ferramentas Primárias, é a prioridade de exibição de um elemento.
A prioridade é um valor pré-definido, entre -500 e 500, que determina como os elementos são exibidos em relação a outros elementos. Os elementos com valores mais altos são colocados na frente, enquanto aqueles com prioridades mais baixas são colocados atrás. A prioridade somente fica disponível em modelos 2D. A prioridade é um conceito 2D, como se o valor correspondesse a um valor do eixo Z em um modelo 3D.
251
Elementos Preenchidos Um elemento preenchido é um elemento que tem o seu interior pintado, ao invés de exibir somente o seu contorno. O atributo Fill é aplicado somente em elementos fechados como círculos, elipses e shapes. Por padrão, um elemento fechado possui linhas que definem a área ocupada pelo elemento sendo que está área, internamente é transparente. Um elemento fechado é considerado preenchido quando a sua área interna possui uma cor sólida.
252
Criando Preenchimento A cor do preenchimento do elemento é determinada pelo parâmetro Fill Color da janela Configurações de Ferramenta no momento que o elemento é colocado no modelo. Já o parâmetro Tipo de Preenchimento determina o tipo de preenchimento. Nenhum – Você vê um shape “vazado” sem nenhum preenchimento. Opaco – Você vê um shape sólido. Neste caso, as linhas de contorno não podem ser discernidas, uma vez que elas possuem a mesma cor do preenchimento. Contornado – Você pode selecionar uma cor diferente da cor das linhas de contorno.
253
Controlando a Exibição Você pode alternar entre exibir ou não o preenchimento de um elemento a partir da caixa de diálogo Atributos da Vista. Para preservar o status da exibição do preenchimento, você deve salvar os parâmetros do arquivo a partir do item de menu Arquivo > Salvar Configurações.
254
Nível Você precisa colocar os elementos corretos nos níveis corretos, conforme determinado pelo padrão da sua empresa. Por exemplo, com mapeamento os níveis deveriam ter nomes que descrevessem características comuns como os limites da cidade, linhas de lote, cemitério ou linhas de quadra. Os elementos que representam estas características devem ser colocados nos seus respectivos níveis.
Agrupando os elementos apropriadamente com níveis específicos assegura a organização dos elementos no arquivo e elimina a necessidade de gerenciar problemas no futuro. Os níveis representam a base do gerenciamento do arquivo e definem o ponto inicial para todos os padrões CAD. O nível ativo é o nível no qual os novos elementos serão colocados. Você pode mudar o nível ativo na caixa de ferramentas Atributos, e em algumas caixas de diálogo.
Para preservar o nível ativo entre sessões do topoGRAPH, selecione o item de menu Arquivo > Salvar Configurações antes de fechar o programa.
255
Definindo o nível ativo Na caixa de Ferramentas Primárias clique sobre o ícone do comando Exibição do Nível.
Assim como na caixa de diálogo Atributos da Vista, o nível é exibido por vista. A vista na qual a mudança será realizada é mostrada na barra de título da caixa. O nível ativo, ou atual, apresenta um fundo diferenciado. Qualquer novo elemento colocado será colocado no nível ativo.
Na lista de níveis da caixa Exibição do Nível, mude o nível ativo dando um duplo clique sobre outro nível qualquer. O nome do nível ativo é exibido na caixa de ferramenta Atributos. Na lista de níveis da caixa Exibição do Nível, os níveis que apresentam um ponto na coluna Usado contêm elementos. Aqueles que não apresentam um ponto na coluna Usado não estão sendo usados por nenhum elemento. Dica: Você pode deixar o nível dos elementos que você deseja ver como sendo o nível ativo, e em seguida clicar com o botão direito sobre a lista de níveis e escolher a opção Todos Desativados, para que todos os demais níveis sejam desligados.
256
Mudando os Atributos dos Elementos A ferramenta Change Element Atributos pode ser usada para mover os elementos para um nível diferente. Você também pode usá-la para mudar outros atributos do elemento. Na parte expandida da janela Configurações de Ferramenta da ferramenta Seleção do Elemento, selecione a aba Level.
No quadro Main, selecione a ferramenta Alterar Atributos (Ferramentas > Ferramentas Comuns) .
257
Simbologia ByLevel Ao invés de colocar os elementos com atributos ativos, você pode colocá-los com uma simbologia herdada do nível, na qual ele foi associado. Isto é chamado de simbologia ByLevel, a simbologia baseado no nível. Quando os elementos são colocados com os atributos ByLevel e a definição do nível da simbologia for alterada, os elementos vão refletir a mudança. Estas simbologias são gerenciadas pelo seu administrador ou CAD Manager a partir da caixa de diálogo Gerenciador de Níveis.
Para colocar os elementos no arquivo de desenho com a simbologia ByLevel, é necessário que a cor, estilo de linha e espessura, esteja definida para ByLevel na caixa de ferramentas Atributos. Para fazer isto, selecione a opção ByLevel quando você selecionar um dos atributos na caixa Atributos.
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Modelos de Elemento Um modelo de elemento define as propriedades dos elementos. Ele armazena múltiplas propriedades dos elementos. Você pode definir propriedades gerais como cor, nível, estilo de linha e espessura, além das propriedades de elementos fechados, como tipo da área e cor de preenchimento e muitas outras propriedades. Uma vez que o projetista definiu os templates, você pode aplicá-los aos elementos existentes ou usá-los para criar novos elementos. A primeira ferramenta da caixa Atributos é Active Element Template. Selecionando um template, todos os parâmetros armazenados com ele serão ativados. A etiqueta flutuante (tool tip) da ferramenta mostra qual o template está ativado.
Quando os atributos são definidos desta forma você possui a habilidade de ligar os atributos ao elemento colocado. Se você fizer isto, os atributos do elemento serão atualizados cada vez que a definição do template for atualizada.
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A janela de Comandos O termo comando refere-se à ação de digitar um valor ou um comando a partir do teclado. Existe uma interface para digitar estes comandos, uma vez que alguns comandos somente são executados a partir de uma entrada pelo teclado, como o comando para fazer backup de um arquivo, por exemplo. Também existe um conjunto de utilitários que somente podem ser ativados através de um comando. A janela Comando do topoGRAPH não é exibida por padrão, mas pode ser aberta a partir do menu Utilitários > Janela de Comandos. A janela pode ser embutida na parte de cima ou de baixo da área de trabalho do aplicativo. Com o foco definido para a janela Comando, digite “place circle” e em seguida pressione a tecla, <Enter> para ativar o comando Inserir Círculo pelo centro.
Os Comandos podem ser mais detalhados para definir mais parâmetros de uma ferramenta. Digitando place circle EDGE CONSTRAINED, a ferramenta Inserir Círculo é ativada com o método de colocação definido automaticamente pela aresta OS COMANDOS SÂO EM INGLÊS e SEGUEM O PADRÃO DO MICROSTATION Trabalhando com arquivos
Os atributos afetam individualmente os elementos inseridos no arquivo. Alguns parâmetros e operações afetam tudo no arquivo ou até o próprio arquivo.
260
Unidades de trabalho O topoGRAPH usa unidades do mundo real que são baseadas no Metro. Todas as informações de medidas são armazenadas no sistema métrico e convertidas para outro sistema quando necessário. A conversão é realizada com 14 casas decimais de precisão. As unidades de medida que você usa nos modelos são selecionadas a partir de uma coleção de unidades métricas e imperiais. Mudando a unidade de um modelo não muda o tamanho físico da geometria do elemento. Simplesmente a medida exibida é que muda para a nova unidade.
As unidades de trabalho (Configurações > Arquivo de Desenho > Unidades de Trabalho) são compostas por Master Units (MU) e Sub Units (SU), por exemplo, metros e centímetros. A subunidade deve ser sempre igual ou menor que a unidade principal. Na caixa de diálogo Design Arquivo Settings é onde as unidades de trabalho são definidas. A partir do menu Settings, selecione Design Arquivo, e em seguida clique sobre a categoria Working Units.
A unidade principal e subunidade podem ser definidas pelo sistema e podem ser editadas pelo Administrador ou CAD Manager. Os parâmetros Format e Accuracy são usados quando as coordenadas, distâncias e ângulos são exibidos na Barra de Status e caixas de diálogo. Estes parâmetros não afetam a precisão dos cálculos, somente a precisão na qual os resultados são exibidos. Unidades
MU:SU e Distância
Pés / Polegadas
120:10 = 120 pés, 10 polegadas 261
Milhas / Jardas
26:385 = 26 milhas, 385 jardas
Metros / Milímetros
5:25 = 5 metros, 25 milímetros
Milímetros /Micrometros
0:500, ou :500 = ½ milímetro
As opções de formato estabelecem quais unidades serão exibidas. MU exibe somente a unidade principal, enquanto MU:SU exibe ambas, a unidade principal e a subunidade.
Accuracy: define a quantidade de casas decimais ou fração. Você também pode mudar a unidade de trabalho rapidamente através da caixa de diálogo Drawing Scale, aberta a partir do menu Configurações > Escala do desenho.
Qualquer mudança feita na caixa de diálogo Design Arquivo Settings ou Drawing Scale deve ser salva através do comando Salvar Configurações (Arquivo > Salvar Configurações).
262
Desfazer, Refazer e Excluir Elemento Você pode eliminar um erro do desenho retornando ao estado anterior antes de você cometê-lo. O comando Undo (desfazer) permite que você reverta à última ação realizada. O topoGRAPH oferece esta capacidade de forma sequencial e ilimitada para permitir que você se recupere de um erro gráfico, como uma linha inserida no local errado. Não existe limite para o número de operações que você pode realizar em uma sessão de desenho. Todavia, se o arquivo for fechado ou comprimido através do comando Compress Design (Arquivo > Comprimir > Desenho), a memória é esvaziada. Para desfazer a última operação, pressione as teclas <Ctrl>+<Z>, acesse o item de menu Editar > Desfazer, ou ainda abrir a caixa de ferramentas Tools > Standard e clicar sobre o ícone do comando.
Uma maneira de corrigir um erro é revertê-lo, outra é excluí-lo. A ferramenta Excluir permita que você remova um elemento do arquivo. Selecione a ferramenta, que não oferece nenhum parâmetro na janela Configurações de Ferramenta, e em seguida identifique o elemento que você deseja excluir.
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Comprimindo Arquivos Comprimir um arquivo reduz o tamanho dele ao esvaziar os recursos de dados não usados. Selecione o menu Arquivo e escolha Comprimir > Desenho. Observe que ele “limpa” a memória do comando Undo, o que torna impossível desfazer ou refazer qualquer operação ELEMENTOS DE CRIAÇÃO Visão geral e objetivos Este capítulo apresenta as ferramentas frequentemente usadas para criação de elementos, bem como as instruções de uso das mesmas.
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Criando elementos
A maioria das ferramentas da caixa de diálogo Tasks adiciona novos elementos ao modelo. Apesar dos elementos variarem muito, as ferramentas usam normalmente a mesma sequência de passos. Se necessário, ajuste os atributos do elemento. Selecione a ferramenta. Ajuste os parâmetros na janela Configurações de Ferramenta. Siga as instruções da Barra de Status. Especifique a localização do novo elemento.
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Elementos especial do topoGRAPH Ponto topográfico Folha de impressão Tabela de dados Barranco Escala Gráfica Ferramentas Comuns Estas ferramentas são usadas para colocar elementos lineares, blocos, textos, hachuras e cotas. Abra a caixa de ferramentas em Ferramentas > Ferramentas Comuns > Abrir como caixa de ferramentas.
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Inserir SmartLine A mais versátil das ferramentas para elementos lineares é a ferramenta Inserir SmartLine. Encontrada na tarefa Linear, use esta ferramenta para colocar segmentos de linhas e arcos conectados como um único elemento, ou como elementos individuais, formando elementos do tipo linha, arco, line string, shape, complex chain e complex shape. A ferramenta Inserir SmartLine permite que você crie até 6 diferentes tipos de elementos.
Os parâmetros da ferramenta têm opções para controlar a aparência e a colocação de uma SmartLine. Parâmetro Tipo
de
Segmento
Opção
Descrição
Linha
Coloca uma linha definindo o ponto inicial e final.
Arco
Coloca um arco definindo o vértice inicial, o centro e depois o ângulo contido no arco.
Nítido
Cada vértice é colocado sem nenhuma modificação.
Arredondado
Cada vértice é colocado com uma concordância circular baseada no valor digitado no campo Rouding
Tipo de Vértice
Radius. Com chanfro
Cada vértice é colocado com um chanfro simétrico baseado no valor digitado no campo Chamfer Offset.
Raio
de Usado quando o parâmetro Vertex Type está definido para Rounded.
arredondamento Determina o raio do arco da concordância circular. Offset
do Usado quando o parâmetro Vertex Type está definido para
chanfro
Chamfered. Determina a distância que define o chanfro simétrico.
Unir elementos
Se estiver desativada, os segmentos são colocados individualmente.
Considere que uma proposta para a ampliação de uma estrada foi enviada. Você vai usar a ferramenta Inserir SmartLine para fazer as mudanças.
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Inserir Strings de Fluxo de Linha Use esta ferramenta para contornar imagens quando estiver digitalizando. Você pode definir muitos vértices sem entrar com muitos pontos.
Para fazer isto, selecione a ferramenta, entre com um ponto para definir a origem e mova o ponteiro. Uma série de pontos é distribuída sem que seja dado nenhum ponto. Pressione RESET para terminar a Line String.
268
Tarefa Círculos Estas ferramentas são usadas para colocar elipses, círculos e arcos. Abra a caixa de ferramentas Ferramentas Comuns pelo menu Ferramentas.
269
Inserir arco A ferramenta Inserir arco é usada para colocar um arco circular no sentido horário e anti-horário. Desenhe o arco usando um dos quatro métodos:
Método Partida, Centro
Descrição O ponto inicial do arco define um ponto no arco. Em seguida é definido o centro do arco que define o raio, e depois o ângulo contido e a direção.
Centro,
O ponto inicial do arco define o centro. Em seguida é dado um ponto
Partida
no arco que define o raio, e depois o ângulo contido e a direção.
Partida, Meio, Final Partida, Final e Meio
O arco é construído a partir do seu perímetro. O primeiro ponto define uma extremidade, o segundo um ponto no arco e o terceiro a outra extremidade. O arco é construído a partir do seu perímetro. O primeiro ponto define uma extremidade, o segundo ponto a outra extremidade, e o terceiro um ponto no arco.
Se um arco for restringido por um snap, como tangente ou perpendicular, e mais de um resultado geométrico seja possível, o topoGRAPH exibe ícones representando cada possibilidade. Nestes casos, você pode usar o ponteiro para selecionar a solução desejada, ou usar a opção “Solutions” oferecida na janela Configurações de Ferramenta da ferramenta.
270
Inserção Precisa de Elemento Todos os aplicativos de desenho incluem ferramentas para ajudar um usuário a selecionar coordenadas com precisão, como a extremidade de uma linha ou o centro de uma circunferência. Esta operação é chamada de Snap.
271
AccuSnap Conforme você vai trabalhando, você pode ver as informações pop-up exibidas. Isto é uma característica do AccuSnap. Quando esta característica está ativada, e o ponteiro está perto de um elemento, o AccuSnap exibe informação sobre o elemento. Com o AccuSnap tudo o que você precisa fazer é mover o ponteiro o mais próximo do ponto que você deseja capturar. O AccuSnap move o ponto de snap e permanece lá até que você mova o mouse novamente. Quando um snap é capturado com sucesso, uma cruz amarela de linha grossa é exibida (um X amarelo).
272
Os Parâmetros do AccuSnap A partir do menu Configurações, selecione o item de menu Snap > AccuSnap para abrir a caixa de diálogo AccuSnap Settings. A caixa de diálogo possui três abas que contêm opções para controlar o comportamento do AccuSnap.
Opção
Descrição
Exibir ícones do
Controla a exibição do ícone do Snap atual. Se estiver ativado, o
Snap
ícone será exibido junto com o ponteiro. Destaca o elemento ativo logo que o ponteiro entre na área de
Destacar
tolerância de identificação do Snap. Este parâmetro é desativado
elemento ativo
por default, para que o AccuSnap destaque o elemento somente depois de o Snap ter sido capturado.
Identificar
Identifica os elementos automaticamente conforme você passa o
elementos
ponteiro sobre eles. Se desativar esta opção, o topoGRAPH vai
automaticamente
pedir para confirmar todas as identificações de elemento.
Informações pop-up
de
Quando esta opção está ativada uma informação pop-up é exibida automaticamente sempre que você parar o ponteiro sobre um elemento.
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O Snap Tentativa A “tentativa” é um Snap que é dado manualmente em uma localização. Por default, você pressiona o botão direito e esquerdo do mouse ao mesmo tempo para entrar com uma “tentativa”. Você sabe que seu snap “tentativa” teve sucesso quando o elemento é destacado e uma cruz branca é exibida.
A trava Snap da caixa de diálogo Locks (menu Configurações > Travas > Completo) deve estar ativada para que as “tentativas” sejam forçadas a capturar os elementos.
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Os Modos de Snap Você usa isto para localizar o ponto exato no qual você quer colocar um elemento, ou interagir com este elemento. Os modos de snap ajudam você a capturar o ponto que você deseja. O modo mais comum é o Keypoint. Ele captura pontos notáveis de um elemento, como as extremidades ou o centro de um círculo. Com o modo Keypoint ativo, os pontos são localizados usando pontos notáveis derivados matematicamente. O topoGRAPH usa um fator para dividir um segmento de um elemento em partes iguais. Por exemplo, um fator de valor 2 significa que um elemento é dividido em duas partes iguais, criando três pontos notáveis, os dois das extremidades e o ponto médio. Os modos de snap podem ser acessados mais facilmente a partir da barra Snap Mode, a qual pode ser aberta a partir do menu Configurações > Snaps > Barra de Butões, ou clicando sobre o ícone do modo de snap da Barra de Status e selecionando a opção Button Bar do menu pop-up.
Para definir um modo Snap como o modo default, dê um duplo clique sobre o ícone do modo desejado na barra Snap Mode. Para usar um modo de Snap temporário, apenas para uma operação, você deve dar um único clique sobre o ícone do modo desejado. Depois de usá-lo, o topoGRAPH retornará ao modo default, o modo anterior.
Você pode definir o modo de snap default ou temporário a partir do menu pop-up de snaps acessado na Barra de Status. Para definir o modo default, a tecla <Shift> deve estar pressionada no momento da seleção. Do contrário, o modo será selecionado para apenas uma operação.
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Um ponto preto ao lado do nome do modo indica o modo atual, enquanto um ponto branco indica o modo default que foi sobrescrito pelo atual.
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Inserindo círculos Os círculos podem ser colocados usando diferentes métodos. Já que os círculos são elementos fechados, eles podem ser preenchidos com uma cor sólida ou gradiente.
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Tarefa Polígonos Estas ferramentas permitem que você crie uma variedade de polígonos planos. Abra a caixa de ferramentas Polígonos a partir da caixa Tasks.
A ferramenta Inserir Bloco e Inserir forma ortogonal são as ferramentas mais usadas, já que a ferramenta Inserir SmartLine pode produzir a mesma geometria das ferramentas Place Shape e Place Orthogonal Shape. Uma vez que os polígonos são elementos fechados, eles podem ser preenchidos com cores, conforme mostrado abaixo.
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Inserir Bloco A ferramenta Inserir Bloco coloca um polígono retangular.
Usando o método “Ortogonal”, o retângulo fica ortogonal aos eixos da vista onde o primeiro ponto é dado. Usando o método “Rotacionado”, a orientação é definida com um segundo ponto.
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Inserir Polígono Regular Esta ferramenta é usada para colocar um polígono regular, ou seja, um polígono com os lados e os ângulos iguais em cada vértice.
Tarefas Grupos Alguns agrupamentos no topoGRAPH, como um conjunto de elementos selecionados, são temporários. Outros agrupamentos são persistentes. A caixa de ferramentas Groupos possui ferramentas que são usadas para criar e manipular grupos permanentes.
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Criar forma complexa A ferramenta Criar forma complexa é similar a ferramenta Create Complex Chain, exceto que o elemento resultante é fechado e não aberto. As mesmas opções estão disponíveis para ambas as ferramentas, embora a ferramenta Create Complex Shape tenha as opções para controlar a cor e o modo do preenchimento.
No próximo exercício os comentários do desenho abaixo pedem para você converter uma área fora da cidade em uma área comercial, usando o preenchimento apropriado para esta representação, baseado nas divisas existentes para criar uma forma complexa. Criar cadeia Complexa Similar a ferramenta Criar forma complexa, use a ferramenta Criar cadeia Complexa para juntar elementos em um único elemento contínuo com as extremidades abertas.
O método Manual requer que você identifique manualmente cada elemento que você quer adicionar. O método Automatico usa o primeiro elemento identificado como o ponto inicial e então busca por elementos subsequentes, convertendo-os em uma cadeia complexa. O campo Intervalo Máximo define a distância máxima que pode existir entre os elementos encontrados quando o método estiver definido para Automatico. Se a opção Simplificar geometria estiver ativada, uma Line String será criada ao invés de uma Cadeia Complexa.
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Criando regiões A ferramenta Criar região cria uma forma complexa a partir de dois ou mais elementos existentes. Ele gera um bloco ao comparar a relação entre os elementos. Você pode criar regiões a partir da diferenças entre os elementos, da interseção dos elementos, da união dos elementos, ou ainda a partir de uma região fechada pelo método chamado “Derramar”.
Quando a opção Manter Original estiver ativada na janela Configurações de Ferramenta, você cria um novo Shape preservando os elementos de origem. Quando desativada, os elementos usados são excluídos. Células As células são elementos complexos que agrupam múltiplos elementos permanentemente. Você salva estes grupos para representar simbologias que são usadas com frequência. Isto significa que você pode colocar no seu desenho a qualquer momento, sem precisar recriá-las cada vez que precisar daquela representação. As células podem ser criadas a partir de qualquer elemento, ou de uma combinação deles. Uma série específica de passos é necessária para usar células no desenho. Primeiro você deve anexar o arquivo no qual as células são armazenadas (salvas), e então você poderá colocar as células que estiverem disponíveis. O arquivo no qual as células são salvas é chamado de biblioteca de células.
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Anexando uma biblioteca de células ao arquivo ativo Acesse o menu Elemento > Células A partir do menu Arquivo da caixa de diálogo Cell Library, escolha Attach Arquivo.
Você pode anexar um único arquivo contendo células, ou então anexar toda uma pasta que contenha as bibliotecas de células.
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Escala Real O topoGRAPH usa as unidades de trabalho para acomodar diferentes sistemas de medidas. Quando existe uma diferença entre unidades entre os arquivos, o relacionamento deve ser determinado e então as células escalonadas de acordo. Quando uma célula que foi criada em um arquivo com unidades de trabalhos diferentes do arquivo ativo é colocada no seu desenho, você pode escalonar a célula apropriadamente na hora da colocação, ao ativar a opção Escala Real na janela Configurações de Ferramenta. Esta opção alinha as unidades da célula de acordo com as unidades do desenho ativo. Por exemplo, se uma célula foi criada usando pés e polegadas, mas você está trabalhando em um arquivo que a unidade está definida para metros, a célula pode ficar com o tamanho errado. A opção Escala Real lê as unidades nas quais a célula foi criada e ajusta a escala baseado na unidade de trabalho do desenho.
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Criando Células Quando o administrador ou o seu CAD Manager cria uma célula, ele define uma origem para ela. A origem é o ponto de inserção da célula no desenho. Ele também pode definir o tipo da célula, entre Gráfico, Ponto e menu.
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Gráfico A cor, o estilo de linha e a espessura da linha de uma célula do tipo “Gráfico” são determinados quando a célula é criada. Quando colocada no desenho ela usa os atributos da criação. Uma célula do tipo “Gráfico” rotaciona quando a vista é rotacionada. Depois de colocada, você pode capturar qualquer ponto dos elementos componentes da célula.
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Ponto Um “Ponto Ativo” é usado como uma referência ou monumento no arquivo de desenho. Ele pode ser uma célula de uma biblioteca, um caractere de texto, um símbolo ou uma linha sem comprimento. As células do tipo “Ponto” usam os atributos que estão ativos no momento em que são colocadas no desenho. Se a cor 6 estiver ativa no momento que a célula for colocada, a célula será colocada na cor 6, bem como o nível, estilos de linha e espessura da linha. A célula do tipo “Point” disponibiliza somente um ponto para o snap (captura), que é a origem da célula. A célula do tipo “Point” não é rotacionada quando a vista é rotacionada. Para colocar um “Ponto Ativo” com uma célula, use a ferramenta Place Active Point, ou selecione a Task Points a partir da Task Linear.
Para selecionar uma célula e depois colocá-la como um ponto, primeiro selecione a caixa de diálogo Cell Library e clique sobre o botão Ponto. Use a ferramenta Inserir Ponto Ativo a partir do Menu Ferramentas > Pontos. Um arquivo DGN pode ser anexado como uma biblioteca de células. Cada modelo deste arquivo que tenha sido criado com a opção “Can be placed as a cell” ativada poderá ser listado como uma célula na caixa de diálogo da Bilioteca de Células.
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Substituindo Células A ferramenta Substituir Células substitui células usando uma célula designada, ou atualiza as existentes do desenho por células da biblioteca de células anexada que tenham o mesmo nome.
Ela posiciona a origem da célula substituta no mesmo ponto da origem da célula substituída, mantendo a mesma escala e rotação. Para atualizar células a partir da biblioteca anexada, selecione a ferramenta e na janela Configurações de Ferramenta defina o método para Atualizar. Identifique a célula que será atualizada e aceite. Para substituir as células globalmente ou individualmente, na janela Configurações de Ferramenta selecione o modo desejado e defina o método para Substituir. Identifique a célula que será substituída, a célula substituta e aceite.
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Terminador de Linha A ferramenta Inserir Terminador da Linha Ativa coloca uma célula na extremidade de um elemento selecionado, rotacionando a célula para alinhar com o ângulo do elemento. É uma ótima ferramenta para criar setas indicativas estilizadas.
Para usá-la, na caixa de diálogo da Biblioteca de Células selecione a célula, e em seguida clique sobre o botão Terminator. Depois selecione a ferramenta Inserir Terminador da Linha Ativa e identifique o elemento. Você não precisa dar “tentativa" no elemento, pois a ferramenta encontrará a extremidade automaticamente.
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Células Compartilhadas A primeira vez que você coloca uma célula com a opção Usar células compartilhadas ativada na caixa de diálogo Cell Library, sua definição, os elementos componentes da célula são armazenados no arquivo DGN uma única vez. Se novas instâncias da célula forem colocadas, a primeira definição é referenciada. Em uma célula normal, sua definição é armazenada no arquivo DGN cada vez que uma instância for colocada. Uma biblioteca de células não precisa estar anexada para colocar mais instâncias de uma Shared Cell. Uma Shared Cell pode ter muitas instâncias em um arquivo DGN, mas somente uma definição. Isto faz com que o tamanho do arquivo fique menor. TRABALHANDO COM ELEMENTOS EXISTENTES Visão Geral Frequentemente os elementos existentes precisam ser modificados. Você pode precisar movê-los, copiá-los, redimensioná-los, ou ainda cortar parte destes elementos. Você pode agrupar múltiplos elementos para manipulação e modificação.
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Ferramentas básicas de manipulação As ferramentas da caixa Manipular são usadas para copiar, mover, redimensionar e manipular de outras formas elementos inteiros. A caixa pode ser acessada a partir do menu Ferramentas.
Além disso, várias ferramentas estão disponíveis a partir do menu pop-up que é acionado pelo botão RESET. A opção por usar o menu RESET é decidida na primeira sessão do topoGRAPH quando você pressionado o botão pela primeira vez.
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Mudando a Posição do Elemento A ferramenta Mover é usada para mover elementos de um local do modelo para outro. Esta ferramenta requer dois pontos; um para identificar o elemento e outro para definir a nova localização.
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Alinhar elementos por arestas Esta ferramenta oferece meio fácil para alinhar elementos de acordo com uma aresta de outro elemento. Vários parâmetros são oferecidos para determinar como alinhar o elemento e se os elementos de origem deverão ser copiados. A Barra de Status oferece instruções sobre a ordem de identificação dos elementos.
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Mover para encostar A ferramenta mover para encostar é usada para mover um ou mais elementos em uma determinada direção até que eles toquem em outro elemento.
Para usar isto, selecione a ferramenta e identifique o elemento que você deseja mover. Entre comum ponto para determinar a direção que você quer que o elemento se desloque.
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Rotate A ferramenta Rotate rotaciona um ou mais elementos baseado nas opções oferecidas na janela Configurações de Ferramenta. Por exemplo, os elementos podem ser rotacionados em um determinado ângulo, ou dinamicamente ao determinar dois ou três pontos. Os elementos também podem ser simultaneamente copiados e rotacionados sobre o seu próprio centro.
Para usar isto, selecione a ferramenta e escolha o método desejado. Se o método for Angulo Ativo, defina o ângulo no campo debaixo da opção Método. Para qualquer método, identifique o elemento que você quer rotacionar. Em seguida entre com um ponto para determinar o ponto sobre o qual o elemento vai rotacionar, o ponto “pivô”. Se você estiver usando um dos métodos por pontos, siga as instruções da Barra de Status para definir o ângulo de rotação.
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Espelhar A ferramenta é usada para “espelhar” os elementos selecionados sobre um eixo de simetria horizontal, vertical ou definido pelo usuário. A janela Configurações de Ferramenta oferece opções adicionais como fazer uma cópia do elemento original, ou ainda “espelhar” os elementos sobre os seus próprios centros.
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Espelhar em relação a horizontal O espelhamento acontece sobre o eixo X. O elemento espelhado se desloca verticalmente de cima para baixo ou de baixo para cima.
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Espelhar em relação a vertical O espelhamento acontece sobre o eixo Y. O elemento espelhado se desloca horizontalmente da esquerda para direita ou da direita para esquerda.
299
Espelhar em relação a uma linha O espelhamento acontece sobre um eixo definido pelo usuårio. O elemento espelhado se desloca de um lado para outro da linha do eixo.
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Escala Esta ferramenta muda a escala dos elementos selecionados de acordo com o valor da escala ativa, ou interativamente, quando você entre com pontos na vista. Você pode criar uma cópia do elemento original durante o processo. Você pode escalonar o elemento sobre o seu próprio centro, ou sobre um ponto que você determinar.
Na janela Configurações de Ferramenta, existe um ícone de um cadeado ao lado dos campos X Scale e Y Scale. Se o cadeado estiver “aberto”, você pode ajustar os fatores de escala dos eixos X e Y independente um do outro. Quando o cadeado estiver “fechado”, ao ajustar o fator de um eixo, o outro será ajustado automaticamente ao pressionar a tecla <Tab>. O cadeado pode ser “aberto” ou “fechado” ao clicar sobre ele. Muitas ferramentas possuem esta característica.
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Copiar Esta ferramenta precisa de um ponto para identificar o elemento e um segundo ponto para definir a distância e direção da cópia. A opção Cópias na janela Configurações de Ferramenta permite que você defina quantas cópias deverão ser construídas. Usando este método, um único ponto pode resultar em múltiplas cópias.
Para um posicionamento preciso, capture pontos específicos, como o centro do elemento original. O AccuDraw pode ser usado para determinar a distância com precisão. Mover paralelo Use esta ferramenta para mover ou copiar um elemento paralelamente aos segmentos do elemento original.
A ferramenta apresenta três modos de operação: Elemento – Move ou copia o elemento. Segmento de Elemento – Copia um segmento de um elemento. Parte de um Elemento – Copia a parte selecionada de um elemento.
O parâmetro “Modo” determina como o afastamento é criado quando você move o elemento. A opção Esquadria estende ou encurta os segmentos do elemento. A opção Arredondar completa os afastamentos com arcos. A opção Original faz uma cópia exata.
Ao ativar a opção Define Dist, você é convidado a definir dois pontos para definir a distância que será usada na operação. A distância medida será preenchida automaticamente no campo “Distance”.
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Quando a opção Usar atributos ativos está ativada, o elemento movido ou copiado recebe os atributos ativos de nível, cor, espessura de linha e estilo de linha. Você pode ativar a opção Fazer Cópia para preservar o elemento de origem ou desativá-la para que você mova o elemento de origem.
Matriz A ferramenta Matriz constrói múltiplas cópias de elementos e as distribui em um arranjo retangular, polar ou sobre um caminho com intervalos regulares.
Um arranjo do modo Retangular copia os elementos em um determinado número de linhas e colunas. Os espaços entre os elementos podem ser diferentes em cada direção. A distância é dada do centro de um elemento em relação ao centro do outro elemento.
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A Fence Um dos métodos de manipulação de múltiplos elementos é selecionar estes elementos com uma “Fence” (cerca). Este contorno temporário em torno dos elementos permite que você manipule todos juntos. A caixa de ferramentas Fence pode ser acessada a partir do menu Ferramentas > Ferramentas Comuns.
A ferramenta Inserir Fence possui uma variedade de opções, incluindo o tipo de Fence a ser colocada, e os controles que determinam quais os elementos que serão manipulados.
Uma vez que uma Fence foi definida, ela pode ser usada com muitas ferramentas através da opção “Use Fence” presente na janela Configurações de Ferramenta destas ferramentas. A caixa de ferramentas Fence possui ferramentas que são usadas apenas quando uma Fence é definida.
Se existir uma Fence colocada em um modelo, a Fence será usada para processar os elementos; e a opção “Use Fence” da janela Configurações de Ferramenta das ferramentas será ativada automaticamente. Para retirar uma Fence do modelo, selecione a ferramenta Place Fence novamente.
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Fence Modes A opção Fence Mode determina se os elementos ou se parte dos elementos serão processados pela ferramenta de manipulação como Copy, Move, Rotate e Mirror.
Modo Dentro
Descrição Processa os elementos que estiverem totalmente contidos pelos limites da fence. Processa os elementos que estiverem totalmente contidos pelos limites
Sobreposição
da fence, e os elementos que estiverem parcialmente contidos pelos limites da fence. Processa os elementos que estiverem totalmente contidos pelos limites
Corte
da fence, e a parte dos elementos que estiverem parcialmente contidos pelos limites da fence, cortando os elementos.
Evitar Sobreposiçãoevitar
Processa os elementos que estiverem totalmente fora dos limites da fence. Processa os elementos que estiverem totalmente fora dos limites da fence, e os elementos que estiverem parcialmente contidos pelos limites da fence. Processa os elementos que estiverem totalmente fora dos limites da
Evitar corte
fence, e a parte dos elementos que estiverem parcialmente fora dos limites da fence, cortando os elementos.
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Manipular Conteúdo da Fences Esta ferramenta permite que você manipule os elementos atingidos pela fence. O Modo Fence pode ser definido na janela Configurações de Ferramenta. Lembre-se que você pode simplesmente ativar a opção Usar Fence na maioria das ferramentas de manipulação.
A Ferramenta Seleção do Elemento A ferramenta Seleção do Elemento é usada para selecionar múltiplos elementos para processamento. Quando mais de um elemento é selecionado por esta ferramenta, isto é chamado de “conjunto selecionado” (selection set).
Você pode selecionar elementos individualmente ou múltiplos elementos ao usar as opções Bloco, Forma, Círculo ou Linha da janela Configurações de Ferramenta. Selecionando os elementos movimentando o cursor do lado direito para o lado esquerdo, o modo Overlap será ativado. Isto faz com que os elementos contidos na área selecionada ou tocados por ela, sejam selecionados.
Os modos deixam que você adicione ou subtraia elementos. Você pode inverter o conjunto selecionado, selecionando aqueles elementos que estão atualmente selecionados. Quando você seleciona um elemento usando a ferramenta Seleção do Elemento, o topoGRAPH exibe manipuladores de edição nos vértices dos elementos. Os manipuladores não são exibidos quando você 306
seleciona os elementos usando os métodos de arrastar, Block, Shape, Circle ou Line. Se o ícone Desativar Controles for ativado na janela Configurações de Ferramenta, os manipuladores não serão exibidos em nenhum momento.
Analisando e Editando Os parâmetros adicionais da janela Configurações de Ferramenta permitem que você selecione os elementos através de um ou mais atributos como nível, cor, estilo de linha, espessura, tipo e classe. Para conjuntos selecionados existentes, os atributos dos elementos selecionados aparecem destacados no alto de cada lista.
Para adicionar elementos através dos atributos em um conjunto selecionado existente, simplesmente selecione o atributo que não estiver destacado na aba desejada. Se existir um elemento com aquele atributo, ele será adicionado ao conjunto selecionado. Para remover os elementos com um 307
determinado atributo do conjunto selecionado, simplesmente selecione o atributo da lista de elementos destacados na aba desejada.
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Grupo Gráfico Graphic Groups são grupos de elementos que em alguns momentos podem ser manipulados juntos e em outros momentos separadamente. Quando a trava Grupo Gráfico está ativada, eles são tratados como um grupo. Quando a trava Graphic Group está desativada, eles são tratados individualmente. A trava Graphic Group pode ser ativada e desativada ao clicar sobre o ícone do menu Travas Ativas localizado do lado direito da Barra de Status, e em seguida selecionar a opção Graphic Group.
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Conferindo medidas As ferramentas de medidas do topoGRAPH funcionam como as outras ferramentas. Você entra com pontos seguindo as instruções publicadas na Barra de Status. Para uma medida precisa, assegure-se de usar o AccuSnap para capturar os elementos.
As ferramentas da caixa Measure permitem que você determine a distância entre os elementos. Esta caixa de ferramentas pode ser acessada a partir do menu Ferramentas > Medir.
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Medir Distância A ferramenta Medir Distância é uma ferramenta de propósito geral que oferece métodos de medidas entre pontos, medidas ao longo de um elemento, medidas perpendiculares a partir de um determinado elemento, o ainda a distância mínima entre dois elementos existentes.
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Medindo ângulos e raios Estas duas ferramentas medem diretamente o elemento quando você identifica um. Dependendo do tipo de elemento identificado, a ferramenta Measure Radius vai publicar várias medidas de raio e diâmetro. Por exemplo, selecionando uma elipse ou um arco elíptico, os parâmetros da ferramenta vão publicar as medidas do eixo primário e secundário. Para usar isto, selecione a ferramenta e em seguida identifique o elemento que você deseja medir.
A ferramenta Measure Angle Between Lines vai publicar o resultado do ângulo medido na Barra de Status e na janela Configurações de Ferramenta. Para usar isto, selecione a ferramenta e em seguida identifique os elementos que formam o ângulo que você deseja medir.
312
Medindo Comprimento A ferramenta Medir Comprimento determina o comprimento total de um elemento selecionado. A janela Configurações de Ferramenta também irá mostrar o ângulo e a elevação do elemento selecionado. Para usar isto, selecione o elemento que você deseja medir e então selecione a ferramenta Measure Length.
313
Medindo Área A ferramenta Measure Area inclui opções para diferentes cálculos.
Defina o método para Element para medir a área total contida por um perímetro de um elemento fechado. O método Points permite que você defina dinamicamente um polígono fechado. A área contida nos limites do polígono será publicada na Barra de Status e na janela Configurações de Ferramenta.
314
Usando Hachuras Algumas vezes os projetos precisam designar áreas específicas, identificar componentes ou destacar elevações. Você pode usar hachuras para fazer isto. A caixa de ferramentas pode ser acessada em Ferramentas > Ferramentas Comuns.
As hachuras adicionam materiais e texturas aos elementos para ajudar a expressar um papel ou uma função. Por exemplo, uma parede em corte pode mostrar um material de isolamento ou concreto, enquanto uma área em um mapa mostra um pântano ou uma floresta. A hachura é um atributo de vista que pode ser ligado e desligado através da opção Patterns da caixa de diálogo Atributos da Vista.
315
Hachurar Área O tipo de hachura oferecida pela ferramenta Hachurar Área é uma colocação repetitiva de linhas em um determinado ângulo e espaço. A ferramenta oferece uma variedade de parâmetros para controlar a aparência bem como a colocação das linhas.
Dois métodos muito usados para criar hachuras são Elemento e Inundação. O método Element hachura o interior de um elemento identificado. O método Flood hachura a área fechada por um conjunto de elementos. OS ELEMENTOS Visão Geral Este capítulo explica como usar as ferramentas de modificação do topoGRAPH para editar as geometrias existentes com precisão.
316
Ferramentas básicas de modificação Existem várias ferramentas que podem ser usadas para modificar a geometria dos elementos existentes. A caixa de ferramentas Modificar pode ser acessada pelo menu Ferramentas > Manipular > Modificar.
317
Modificar Elemento A ferramenta Modificar é uma ferramenta de modificação que serve para todos os propósitos, usada para mudar as coordenadas espaciais da geometria dos elementos. Com esta ferramenta você pode fazer o seguinte: Mover a extremidade de uma linha. Modificar vértices arredondados de elementos complexos. Mudar a escala de um arco enquanto preserva o ângulo contido. Mudar a escala de um quadrilátero sobre o vértice oposto. Mudar o raio de círculo ou o comprimento do eixo de uma elipse.
A janela Configurações de Ferramenta da ferramenta irá mudar dependendo do elemento ou do vértice selecionado.
318
Quebrar Elemento A ferramenta Quebrar Elemento é usada para remover partes indesejadas dos elementos com diferentes modos para variar sua operação.
Modo
Descrição Remove parte de um elemento contida entre dois
Quebrar
em pontos fornecidos pelo usuário.
dois pontos
Quebrar
por
Divide o elemento em um determinado ponto.
ponto Divide o elemento ao criar uma linha virtual através de Qubrar linha
por dois pontos que cruze o elemento. O AccuSnap fica de ativado quando você seleciona este modo.
arrasto Divide Quebrar
o
elemento
baseado
em
outro
elemento
por existente que cruze a sua geometria.
elementos
319
Prolongar Linha A ferramenta Prolongar Linha permite que você ajuste dinamicamente a extremidade de um elemento linear preservando a sua direção.
Para usar isto, selecione a ferramenta e defina os parâmetros da janela Configurações de Ferramenta. Ative a opção Distância e digite um valor negativo para encurtar a linha, ou um valor positivo para aumentá-la. Se você usar a opção Da Extremiadade, a extensão acontece a partir do ponto mais próximo do local da identificação. Siga as instruções publicadas na Barra de Status. Aparar no Elemento Esta ferramenta é usada para encurtar ou aumentar elementos do tipo Line, Line String ou Arc às suas interseções com outro elemento. Dependendo da geometria existente, o elemento identificado será modificado para criar a interseção.
No exercício seguinte as solicitações de revisão pedem que você modifique a rodovia conforme um novo posicionamento topográfico.
320
Apara Múltipla Esta ferramenta é usada para cortar, estender, ou cortar e estender elementos com relação as suas interseções a partir de um ou mais elementos como base.
O elemento base (ou cortante) e o elemento que é cortado e/ou estendido podem ser do tipo: line, line strings, arcs, curves, B-spline curves, shapes, ellipses, complex chains ou complex shapes. São três os modos de operação oferecidos pela ferramenta: Modo
Descrição Os elementos que intersecionam com o elemento(s) cortante serão cortados, e os elementos selecionados
Aparar Prolongar
e que podem ser estendidos para a interseção com o elemento(s) cortante serão estendidos. Os elementos que intersecionam com o elemento(s)
Aparar
cortante serão cortados. Os elementos selecionados que podem ser estendidos para a interseção com o elemento(s) cortante serão
Prolongar
estendidos.
321
Informações do Elemento Esta caixa de diálogo é usada para verificar ou modificar as propriedades de um elemento, como tipo, atributos ou sua geometria. O elemento selecionado, ou elementos, são listados na parte de cima da caixa. As tabelas aparecem na parte de baixo da caixa e as opções vão depender do tipo de elemento selecionado. As informações exibidas em cada uma dessas tabelas referem-se ao elemento que estiver selecionado na parte de cima da caixa. Se você selecionar o item <Selection>, qualquer mudança feita na caixa será aplicada a todos os elementos selecionados. As informações podem ser vistas também pelo ícone Informações do Elemento
322
A Caixa de Ferramentas Alterar Atributos A caixa de ferramentas Alterar Atributos Clรกssicos pode ser acessada a partir menu Ferramentas > Caixas de Ferramentas > Alterar Atributos Clรกssicos.
323
Alterar atributos do elemento Use a ferramenta Alterar Atibutos para especificar novos atributos a um elemento. É útil quando você precisa fazer repetidas alterações em muitos diferentes elementos. Para usar isto, selecione a ferramenta, ative a opção de cada atributo que você deseja alterar na janela Configurações de Ferramenta e identifique o elemento. Se a opção Usar Atributos Ativos estiver ativada, os atributos ativos serão alterados quando você mudar o valor dos atributos na janela Configurações de Ferramenta, ou combinar com os atributos de um elemento existente. Por default, esta opção vem desativada para que os atributos ativos não sejam afetados.
324
Igualar Atributos do Elemento Para que os atributos ativos combinem com os atributos de um elemento existente, você pode usar a ferramenta Igualar Atributos do Elemento. Para usar isto, selecione a ferramenta, ative os atributos que você deseja combinar na janela Configurações de Ferramenta e em seguida identifique o elemento.
Se um atributo for definido para ByLevel, você deve ativar o atributo Level para que este atributo seja estabelecido!
325
SmartMatch A ferramenta Smart Match é usada para alterar todos os atributos ativos, incluindo aqueles específicos de um tipo de elemento, combinando com o do elemento selecionado. Para usar isto, selecione a ferramenta e depois identifique o elemento.
ANOTAÇÕES DO DESENHO Visão geral O topoGRAPH possui uma variedade de ferramentas com as quais você pode fazer anotações nas geometrias dos seus desenhos. Você pode colocar textos com linhas simples ou duplas, cotas e “nuvens” de revisão. Este capítulo ajuda você a compreender como fazer estas anotações nos desenhos existentes, usando muitas das ferramentas de anotação do topoGRAPH, e como cumprir com padrões de cotas e textos.
326
Atributos de um texto Diferente de um elemento comum, o texto é o único elemento que possui dois diferentes conjuntos de atributos. Existem os atributos de elemento comum, como cor; e existem os atributos de texto, como fonte, inclinação e justificativa.
327
Fontes As fontes são usadas para definir a aparência do texto, são armazenadas em arquivos externos e referenciadas pelo topoGRAPH. Isto ajuda no gerenciamento das fontes, e também ajuda a manter o arquivo de desenho com um tamanho razoável. O topoGRAPH pode usar e exibir fontes do tipo TrueType (Windows®), e do tipo SHX do AutoCAD®.
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Justificação Assim com a maioria dos elementos, o texto é posicionado no desenho com um ponto, o qual neste caso é referido como “origem”, ou ponto de interseção. O modo como o texto é alinhado sobre a sua origem é controlado pela “justificativa” do texto.
329
Tamanho do Texto O tamanho do texto é determinado pelos parâmetros Height (altura) e Width (largura), os quais podem ter valores diferentes.
Espaçamento de Linhas O parâmetro Espaçamento da Linha é quem determina o espaço entre duas linhas de texto em um texto com múltiplas linhas. Este valor também especifica a distância na qual o texto é colocado a partir de um elemento quando o método de colocação estiver definido para Acima, Abaixo, Ao longo do elemento.. Este parâmetro é normalmente definido entre 1/3 e 2/3 da altura do texto.
330
Os Atributos e Parâmetros de um Texto Você pode definir os atributos de um texto na janela Configurações de Ferramenta sempre que você for colocar um texto, ou eles podem ser pré-definidos através de um estilo de texto. Um estilo de texto é o nome de uma coleção de atributos de texto definidos pelo seu CAD Manager.
Usando as ferramentas de texto As ferramentas de texto podem ser acessadas pelo menu Ferramentas > Texto
331
Inserir texto A ferramenta mais comum para colocação de texto é a ferramenta Inserir texto.
Ao selecionar o comando Inserir Texto a caixa de diálogo do processador de texto abre, bem como quando você seleciona um texto para edição. As entradas feitas pelo teclado são tratadas como texto até que você pressione a tecla <Esc>, ou selecione outra ferramenta, ou ainda clique na janela Keyin.
O processador de texto do topoGRAPH opera como outro editor de texto qualquer. Você pode definir uma variedade de atributos como negrito, itálico e sublinhado, ao clicar no ícone apropriado ou ainda através das teclas de atalho como <Ctrl>+<B>, <Ctrl>+<I> e <Ctrl>+<U>, respectivamente. O texto pode ser copiado e colado de outros aplicativos para dentro do processador de texto e toda formatação será preservada. O processador de texto também irá abrir se você der um duplo clique sobre uma palavra com a ferramenta Seleção do Elemento. A cor e outros atributos do texto são definidos por um estilo de texto se um for selecionado na janela Configurações de Ferramenta. Quando você não está usando um estilo de texto, o texto será colocado usando a cor que estiver ativa na caixa de diálogo do processador de texto com os parâmetros definidos na janela Configurações de Ferramenta.
332
Métodos de Inserção Existem diferentes métodos para colocação de um texto. O método Por origem permite que você coloque o texto no desenho usando o ponto da localização da justificativa. Este método coloca o texto de acordo com o ângulo ativo do desenho e usa os atributos ativos do texto.
Método
Descrição O texto é esticado para se enquadrar entre dois pontos dados. O
Ajustado
alinhamento vertical do texto é determinado pelo parâmetro Justification.
Independente da
O texto preserva a sua orientação independente da rotação da
Vista
vista.
VI
Ajustado
(independente da
Combina os métodos Fitted e View Independent.
vista) Acima/Abaixo
do
Elemento
Coloca o texto acima ou abaixo do segmento de um elemento identificado. Coloca o texto sobre um segmento de um elemento, cortando
No Elemento
este segmento. Coloca o texto ao longo de um elemento, abaixo ou acima do
Ao
longo
elemento
do
segmento do elemento identificado. Cada caractere é colocado como um texto independente que é um componente de um Graphic Group. Permite que você defina um espaço para limitar o conteúdo do
Quebra de linha
texto. Se uma palavra exceder a largura do espaço dado, a palavra é automaticamente transferida para a linha de baixo.
333
Escala da Anotação O parâmetro Escala da Anotação define a escala dos textos e das cotas no arquivo. Quando você especifica uma escala para este parâmetro, o tamanho do texto é multiplicado por este valor. O CAD Manager, normalmente cria os estilos de texto e cotas em escala real (1:1), conforme o tamanho desejado na plotagem. Sendo assim, sempre que você for colocar um texto no arquivo ative este parâmetro para garantir que o tamanho do texto fique no tamanho correto. Se você criou uma folha de desenho aumentando o formato 200 vezes (escala de desenho 1:200), qualquer texto que você coloque será 200 vezes maior que o tamanho declarado no estilo ou nos campos Altura e Largura. Isto significa que você não precisa mais se preocupar com escala de texto e cota!
334
Inserir nota Esta ferramenta é usada para colocar textos com linhas indicativas e setas, bem como “bolhas” de formas geométricas sem as linhas indicativas. A janela Configurações de Ferramenta controla a aparência e a colocação das notas.
Para usar isto, selecione a ferramenta e na janela Configurações de Ferramenta clique sobre o ícone do comando Inserir Nota. Na caixa do processador de texto digite a nota desejada. Se nenhum texto for colocado, a linha indicativa com uma seta será colocada. Entre com um ponto para posicionar a seta e em seguida entre com o segundo ponto. Se o parâmetro Local estiver definido para “Automatico”, o segundo ponto define a localização do final da linha e do texto. Se o parâmetro Local estiver definido para “Manual”, você pode entrar com mais pontos para definir vértices adicionais da linha indicativa. Pressione RESET para concluir a nota.
Para colocar somente a “bolha”, na janela Configurações de Ferramenta clique sobre o ícone do comando Inserir Chamada, ative os parâmetros desejados, digite o texto no processador de textos e entre com um ponto para localizar a “bolha”.
335
Entrando Campo de Dados Campos de Dados são campos vazios de texto que são posicionados do arquivo, e preenchidos mais tarde com texto. Cada Dado de Campo é colocado com um conjunto completo de atributos de texto, os quais serão aplicados aos caracteres quando eles forem preenchidos. O caractere default usado para representar o campo é o “underbar” (_), e cada “underbar” representa um caractere. Selecione a ferramenta Inserir Texto, entre com qualquer texto que desejar e o caractere “underbar” para cada caractere de espera que você desejar.
Os Dados de Campo serão mostrados com o caractere “underbar” ao menos que o atributo de vista Data Fields esteja desativado na caixa de diálogo Atributos da Vista <Ctrl>+<B>. Quando este atributo está desativado, o caractere “underbar” não é exibido, mas ainda pode ser usado com as seguintes ferramentas:
336
Preencher Único Campo de Dados Esta ferramenta é usada para selecionar e preencher Campo de Dados. O Campo de Dado selecionado pode ficar vazio ou conter texto. Para preencher o campo, selecione a ferramenta e clique no texto que contém o Campo de Dado. Na caixa do Editor de Texto digite o texto desejado e em seguida entre com um ponto para aceitar. Pressione RESET.
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Preenchimento Automático de todos os campos de dados de entrada Esta ferramenta é muito útil para preencher campos construídos com Campo de Dados que estejam vazios em uma determinada janela de vista. Quando o comando é acionado, o topoGRAPH procura por Campo de Dados vazios e seleciona o campo para o preenchimento, respeitando a ordem de criação. Selecione o comando, entre com um ponto na janela de vista desejada, preencha o texto e depois pressione <Enter>.
338
Copiar/Incrementar campos de dados de entrada Use a ferramenta Copiar/Incrementar para copiar um texto existente que contém números. Conforme o topoGRAPH cria cada cópia, um número é incrementado de acordo com o valor do campo Incremento de Etiqueta definido na janela Configurações de Ferramenta. Selecione a ferramenta, identifique o texto e aceite novas cópias com o valor incrementado.
O texto “QDG-001” copiado com um incremento de “10”.
339
Localizar/Substituir Texto Localizado no menu Editar, o utilitário Localizar/Substituir permite que você pesquise por um texto, ou parte dele em arquivos DGN e DWG. Uma vez que o texto é encontrado, você pode substituí-lo por um texto diferente. Você pode substituir um único texto, todos contidos em uma fence, ou ainda todas as instâncias encontradas no arquivo.
340
Alterando um texto existente Ao invés de substituir um texto que não está correto, você pode editá-lo e modificá-lo de várias formas.
341
Editar Texto A ferramenta Editar Texto permite que você edite um texto existente.
Quando um texto é selecionado para edição, ele aparece no processador de texto do topoGRAPH. Além de mudar o valor alfanumérico, uma variedade de atributos pode ser mudada. Uma vez que as mudanças foram feitas no processador de texto, entre com um ponto na vista para aceitar a mudança.
342
Igualar Atributos de Texto e Alterar Atributos de Texto A ferramenta Igualar atributos de texto define os parâmetros de texto ativos de acordo com um texto existente identificado.
Igualar atributos de texto
Alterar atributos de texto
A ferramenta Alterar atributos de texto muda os atributos de um texto existente. Você pode mudar cada palavra individualmente ou todo o texto, ou ainda vários textos de uma única vez através de uma fence ou de um conjunto selecionado.
343
Campos de Textos Os Campos são textos derivados de um atributo de um elemento, de uma propriedade de um modelo ou arquivo, que são colocados com a ferramenta Inserir texto. Os Campos que são baseados nos atributos dos elementos são atualizados sempre que uma mudança for feita no atributo do elemento. Já os modelos, possuem uma opção nas suas propriedades chamada Altualizar campos de texto automaticamente.
344
Dimensões As cotas são críticas para a precisão de um desenho. Elas são necessárias para mostrar o tamanho da relação entre os elementos e os modelos sobrepostos. No topoGRAPH, as ferramentas de cotas criam um elemento do tipo “Diementsão”. Para compreender melhor um elemento do tipo Dimensão, conheça quem são os seus componentes:
As definições da cota são criadas pelo CAD Manager e salvas como um estilo na caixa de diálogo Estilos de dimensões. As caixas de ferramentas de cotas podem ser acessadas a partir do menu Ferramentas > Dimensões.
Dimensionar Elemento A ferramenta Dimensionar Elemento é usada para cotar uma Linh, Line String, Multi-linha, Bloco, Arco ou Círculo.
345
Associações podem ser feitas entre a cota e os elementos cotados para que se o elemento mudar, as cotas sejam atualizadas automaticamente. Uma variedade de parâmetros determina a colocação e aparência da cota. Alinhamento O parâmetro Alinhamento controla o alinhamento das cotas lineares. Alinhamento
Alinha a cota linear
View
Paralela ao eixo X ou Y da vista.
Drawing True
Paralela ao eixo X ou Y do desenho. A rotação do modelo determina o eixo para uma cota em particular. Paralela ao elemento que está sendo cotado. As Extension Lines formam um ângulo reto em relação à Dimension Line.
Arbitrary
Paralela ao elemento que está sendo cotado. As Extension Lines não
(Somente 2D)
ficam restritas a um ângulo reto em relação à Dimension Line.
Associação A opção Associação associa a cota que você está criando com pontos do elemento que está sendo cotado. Se o elemento for modificado, as cotas são atualizadas para refletir as mudanças. Todavia esta opção somente fica disponível se a trava Association estiver ativada.
346
347
Dimensão Linear Use a ferramenta Dimensão Linear para cotar distâncias lineares entre dois pontos.
Ao usar esta ferramenta, os parâmetros Alignment e Location podem ser definidos na janela Configurações de Ferramenta. Mais opções que afetam a colocação e aparência da cota também estão disponíveis na janela Configurações de Ferramenta.
Dimensão Angular A ferramenta Dimensão Angular apresenta modos que ajudam você a cotar ângulos. Os parâmetros definem sua operação e aparência. Para usar isto, selecione a ferramenta, defina os parâmetros Alinhamento e Local, selecione o modo desejado.
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Dimensionar Corrdenadas A ferramenta Dimensionar Coordenadas Ê usada para anotar as distâncias ao longo do eixo X a partir de uma origem. Você pode entrar com valores positivos e negativos.
349
Alterar Dimensão As cotas existentes podem ser modificadas para refletir os novos parâmetros dados através da ferramenta Alterar Dimensão.
350
Auditoria de Dimensão A ferramenta de auditoria (Utilitários > Auditoria de Dimensão) verifica todas as cotas e relata os problemas. As cotas são testadas para ver se apresentam textos sobrescritos, cotas quebradas e perda da associatividade com o elemento. Estes critérios são ativados através dos ícones da caixa de diálogo Auditoria de Dimensão. O relatório é apresentado no quadro Relatório na parte de baixo da mesma caixa de diálogo.
A auditoria pode ser realizada usando todos os critérios, um ou uma combinação deles. Critério
Descrição Localizar texto substituído Localizar
Encontra cotas que tiveram o valor editado.
Dimensões
Explodidas Localizar
Dimensões
não
Associativas Localizar Associações Perdidas
Encontra cotas que tenham sido quebradas. Encontra cotas que não tenham associadas ao elemento. Encontram cotas que tenham perdido a associação previamente definida.
Qualquer problema encontrado, a cota é destacada e aproximada na janela de vista ativa.
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REFERÊNCIAS E MODELOS Visão geral Neste capítulo você vai aprender a usar os dados de outros arquivos como referência. Depois de completar este capítulo, você será capaz de: Anexar e controlar as informações de uma referência. Criar e usar modelos. Anexar e controlar imagens com o Raster Manager.
352
Referências Um arquivo DGN é composto por modelos. Quando você coloca elementos gráficos com as ferramentas do topoGRAPH, estes elementos são adicionados no modelo ativo. Um modelo pode ser 2D ou 3D e é armazenado como um pequeno objeto dentro do arquivo DGN. Uma referência é um modelo que é anexado e exibido no modelo ativo para vários propósitos. Quando você usa um arquivo de desenho que foi criado por alguém, você normalmente quer vê-lo sem modificá-lo. A referência permite que você faça isto. O uso mais comum de referências é para criação de uma composição de desenhos. As composições de desenhos são usadas para comunicar o conteúdo do seu projeto. Para criar uma composição de desenho usando o topoGRAPH, você constrói um modelo formado pelas referências dos modelos que você deseja ver. Por exemplo, você pode anexar uma coleção de pontos de um levantamento topográfico para colocar uma geometria adicional. Você pode anexar referências a partir do arquivo DGN ativo, ou a partir de outros arquivos DGN que estejam sendo usados por outros usuários. Similarmente outros usuários podem anexar o modelo que você está trabalhando. Quando se trabalha com referências, o arquivo ativo, o arquivo que você está no momento é chamado de “Master Arquivo”.
353
Selecionando um arquivo para anexar como referência Abra qualquer arquvo CAD e clique no botão Referências:
Na caixa que se abra, clique no botão Anexar Referência
Na caixa de anexar referências, não clique sobre o botão Abrir! Apenas examine a caixa. O método default para anexar é o método Interativo. Com este método, parâmetros adicionais podem ser definidos na caixa de diálogo. A opção Método de Anexação do lado direito da caixa de diálogo permite que você selecione outros métodos.
Quando você usa qualquer outro método para anexar o arquivo, a caixa de diálogo Reference Attachment Settings não aparece. Os parâmetros default para anexar o arquivo, ou os últimos usados é que são aplicados. Uma vez que um método é usado, ele permanece pré-selecionado até que ele seja mudado. A opção Salvar Caminho Relativo na caixa de diálogo é muito importante! Uma referência que identifica a localização do caminho completo, ou absoluto (full), do arquivo que está sendo anexado, não é portável através das pastas, projeto e sistemas de rede. Se o arquivo não é encontrado naquela exata localização, a entrada do anexo será perdida. A melhor maneira de assegurar a portabilidade é ativar a opção Salvar Caminho Relativo. Isto faz com que o caminho relativo seja salvo como a informação de localização para que o arquivo possa ser mais facilmente localizado.
354
Attachment Settings A primeira opção da caixa de diálogo de Configurações de anexo de referência é o modelo que você deseja anexar. Um modelo é um contêiner individual de projeto contido em um arquivo, como uma “gaveta” de um “gaveteiro”.
Um mesmo modelo pode ser anexado muitas vezes. O campo Nome Lógico ajuda você a distinguir entre eles. O quadro Orientação define a vista do modelo que você deseja ver. Veja uma descrição de cada método oferecido: Método
Descrição Alinha o modelo que será anexado de acordo com as coordenadas do
Coincidente
plano de desenho do modelo no qual você está inserindo esta referência. Alinha o modelo que será anexado com o modelo ativo de acordo
Coincidente
com as coordenadas do plano de desenho e a origem global.
Mundo
Supondo que um dos modelos teve qualquer coordenada modificada, este é o método recomendado.
355
Calcula a transformação linear que aplica a melhor aproximação para um bom desempenho e completa reprojeção, se o modelo ativo e a referência possuem um sistema de coordenadas geográficas. A aproximação é aceitável para pequenos escalonamentos dos dados, como a maioria das estruturas feitas pelo homem que ocupam menos de 1 quilômetro quadrado. Geographic – AEC Transform
Para dados geográficos, os resultados são pouco susceptíveis de ser aceitáveis. Para avaliar se este método é uma aproximação aceitável, o erro máximo é indicado no campo de descrição. Isto é calculado aplicando o cálculo exato a cada canto da escala de referência e comparando uma posição a posição calculada pela transformação. Para as referências que cobrem áreas geográficas pequenas, os erros são normalmente pequenas frações de um metro. A vantagem deste método é que oferece o mesmo desempenho que os outros modos, uma vez que a reprojeção não se faz necessária. Identifica a vista que será usada para exibir a referência: Top, Front,
Vistas Padrão
Right, Isometric, Bottom, Back, Left, ou Right Isometric. Se o modelo que está sendo anexado for 2D, então a única opção oferecida será Top.
Vistas Salvas Fences Nomeadas
Usa as vistas salvas disponíveis na referência. Usa as fences nomeadas disponíveis na referência. Quando um modelo 3D é selecionado, você pode expandir o nome e selecionar uma rotação padrão para aplicar.
A opção Escala (Principal:Ref) define a relação da unidade principal do arquivo ativo com a unidade principal do arquivo anexado. Use isto se os elementos referenciados precisarem ser escalonados. Por exemplo, 2 para 1 tornam os elementos da referência duas vezes maior que os elementos do arquivo principal, ou Master Arquivo.
356
Resolvendo as Diferenças Entre as Unidades de Trabalho O topoGRAPH usa as unidades de trabalho para acomodar diferentes sistemas de medida. Quando a unidade de trabalho difere entre os arquivos, a relação é determinada e as referências escalonadas de acordo. O parâmetro Escala Real torna este ajuste automático. Se uma referência foi criada usando pés e polegadas, mas a unidade de trabalho do arquivo ativo é metro, você precisará reconciliar a diferença de unidades para que os elementos sejam exibidos no tamanho correto. O parâmetro Escala Real lê a unidade na qual a referência foi criada e ajusta a escala baseado na unidade do arquivo ativo.
357
Manipulando Referências Apesar de você não poder manipular os elementos de uma referência, você pode capturá-los e copiálos para dentro do arquivo ativo. Você também pode manipular a referência como um objeto de diversas formas.
358
Ferramentas As ferramentas da caixa de diálogo ReferÊncias permitem que você manipule uma referência. Elas funcionam com as ferramentas de manipulação de elementos e possuem os mesmos nomes: Mover, Copiar, Escalar, Espelhar e Rotacionar. As ferramentas para trabalhar com referências também podem ser encontradas na caixa de ferramentas Reference (menu Ferramentas > Referências). Ela possui as mesmas ferramentas da caixa de diálogo References, além da própria caixa de diálogo. O comando Recarregar Referência recarrega e atualiza uma referência, permitindo que você veja as mudanças feitas no modelo anexado desde a última vez que o comando foi usado ou quando o modelo foi anexado.
Um dos parâmetros da janela Configurações de Ferramenta das ferramentas de referência é Usar Lista da caixa de diálogo de referências. Este parâmetro permite que você selecione a referência que você deseja manipular a partir da caixa de diálogo Reference.
Se você não tem certeza do nome da referência que deve ser manipulada, desative este parâmetro e identifique graficamente um elemento da referência que você está seguro que deve ser manipulada.
359
Trocar e Ativar Se necessário, você pode abrir uma referência a partir do arquivo Master com a opção Trocar para editar alguma coisa. Você também pode editar diretamente a partir do arquivo Master com a opção Ativar. Se alguém estiver com este arquivo aberto, você recebe uma mensagem de alerta de dando a opção de abri-lo em estado de “somente para leitura”.
360
Níveis da Referência Você pode ligar e desligar os níveis de uma referência independentemente do arquivo Master.
361
Desanexando as Referências Assegure-se de que você realmente deseja desanexar uma referência antes de fazê-lo. A escala, a rotação e outros parâmetros não são salvos quando você desanexa um arquivo. Você terá que redefinir todos os parâmetros se for anexar este arquivo novamente.
362
Anexos Alinhados A opção Anexos Alinhados permite que você veja outra referência que já está anexada em uma referência. Suponha que você tenha um arquivo DGN chamado “X.dgn”. Um arquivo chamado “A.dgn” está anexado em “X.dgn” que possui dois arquivos anexados nele, um chamado “1.dgn” e outro chamado “2.dgn”. Se o arquivo “A.dgn” estiver anexado em “X.dgn” com a opção Live Nesting desativada, somente o arquivo “A.dgn” será listado na caixa de diálogo References.
Se o arquivo “A.dgn” estiver anexado em “X.dgn” com a opção Anexos Alinhados ativada, com o parâmetro Profundidade do Alinhamento definido para 1, você expande a hierarquia e consegue ver os arquivos “1.dgn” e “2.dgn”.
363
Um benefício da opção Live Nesting é que quaisquer mudanças feitas nestes anexos inferiores são atualizadas dinamicamente no modelo principal. Quando você anexa uma referência você possui três opções de aninhamento: Sem alinhamento – significa que as referências anexadas em uma referência do arquivo Master não poderão ser visualizadas. Alinhamento em tempo real – significa que as referências anexadas em uma referência do arquivo Master poderão ser visualizadas. Copiar Anexos – significa que as referências anexadas em uma referência do arquivo Master serão anexadas diretamente ao arquivo Master.
364
MODELOS Um modelo é um contêiner independente dentro do arquivo DGN que armazena elementos gráficos e parâmetros específicos. Cada arquivo DGN pode conter um ou mais modelos.
Cada modelo possui o seu próprio conjunto de oito janelas de vista. O modelo que exibe as suas janelas é chamado de modelo ativo. Cada modelo possui o seu próprio sistema de unidades de trabalho. Todavia os níveis são compartilhados dentro do arquivo DGN por todos os modelos existentes.
365
Tipos de Modelos Um modelo do tipo Desenho armazena a geometria do projeto e pode ser do tipo 2D e 3D. Ele é similar ao “Model” do arquivo DWG (model space). Um modelo do tipo Design pode ser usado como referência ou colocado como uma célula. No topoGRAPH você pode criar um número ilimitado de modelos do tipo Design dentro do arquivo DGN. Por default, o fundo da janela de vista de um modelo do tipo Design é preto. Um modelo do tipo Folha é usado para montar uma composição final das folhas dos desenhos emitidos. Pode ser 2D ou 3D. Ele é similar ao “Layout” do arquivo DWG (paper space). No topoGRAPH você pode criar um número ilimitado de modelos do tipo Sheet dentro do arquivo DGN. Normalmente este modelo reúne um conjunto de modelos do tipo Design e/ou Drawing, posicionados para compor a folha de desenho. Por default, o fundo da janela de vista de um modelo do tipo Sheet é branco. Um modelo do tipo Detalhe é um subconjunto de modelos do tipo Design 2D ou 3D, usados para aplicar anotações, cotas, simbologia indicativa e outros acabamentos de um desenho. Por default, o fundo da janela de vista de um modelo do tipo Drawing é cinza. Anexando Modelos como Referências com o Parâmetro “Recommended” Quando você arrasta um modelo ou uma vista salva sobre uma vista ou sobre a caixa de diálogo References, a caixa Attach Source Arquivos abrirá. Esta caixa possui uma opção chamada Método de Anexação. Esta opção também é oferecida na caixa Anexação de Referência quando você usa o comando Anexar Referência da caixa Referências.
366
Se você escolher o método Recomendado, o modelo ou a vista salva é anexado com parâmetros default sem abrir a caixa de Configurações de Anexação de Referências. Os parâmetros default dependem do TIPO DE MODELO que está sendo anexado. Veja a tabela abaixo para conferir estes parâmetros:
De
Para Desenho
Para Detalhe
Para Folha
Cria
Cria
Cria
Título
Orientação
Título
Orientação
Título
Orientação
Desenho
Não
Coincidente
Não
Coincidente
Não
Topo
Detalhe
Não
Coincidente
Não
Coincidente
Sim
Topo
Folha
Não
Coincidente
Não
Topo
Não
Topo
Vista Salva
Não
Vista Salva
Não
Vista Salva
Não
Vista Salva
Vista em Planta
Não
Vista Salva
Não
Vista Salva
Sim
Vista Salva
Vista em Corte
Não
Vista Salva
Não
Vista Salva
Sim
Vista Salva
Vista em Elevação
Não
Vista Salva
Não
Vista Salva
Sim
Vista Salva
Vista de Detalhe
Não
Vista Salva
Não
Vista Salva
Sim
Vista Salva
367
Criando Modelos Crie modelos na caixa de diálogo Modelos. Para abrir esta caixa, a partir da caixa de ferramentas Primary escolha Models. Na caixa de diálogo Models, clique sobre o ícone do comando Criar Modelo.
Quando da criação de um modelo, você deve escolher o tipo conforme a sua necessidade. O menu de opção Tipo, oferece os seguintes tipos:
Descrição Cria um modelo do tipo Desenho. O modelo do tipo Desenho possui o seu próprio conjunto de oito janelas e serve como um contêiner
Desenho
para armazenar a geometria do projeto. A opção 2D e 3D estão disponíveis para todos os tipos. Cria um modelo do tipo Detalhe. Destina-se a criação de uma pré-
Detalhe
montagem de seções referenciadas do projeto. Neste modelo você cria anotações referentes aos anexos! Cria um modelo do tipo Folha. Destina-se a criação da folha de desenho a partir seções referenciadas do projeto. Neste modelo você
Folha
anexa à borda da folha (formato), inserindo-a como uma referência ou uma célula. As anotações gerais da folha são feitas neste modelo!
Desenho partir semente
a da
Cria um modelo do tipo Desenho baseado em outro previamente criado que servirá como um arquivo “semente” (seed Arquivo).
368
Detalhe partir
a da
semente
Cria um modelo do tipo Detalhe baseado em outro previamente criado que servirá como um arquivo “semente” (seed Arquivo).
Folha a partir
Cria um modelo do tipo Folha baseado em outro previamente criado
da semente
que servirá como um arquivo “semente” (seed Arquivo).
O Campo Ref Lógica Este campo define um nome lógico para o modelo. O nome lógico identifica um modelo quando ele está anexado em outro modelo. Ele serve também para diferenciar duas instâncias ou mais da mesma referência. Este campo é um ótimo lugar para você criar uma classificação prévia dos modelos para quando eles forem referenciados.
369
O Ícone Escala de Anotação Ao escolher um valor na lista você define um fator de escala para todos os textos e cotas do modelo que possuam este atributo previamente definido, bem como para o tamanho da “Sheet boundary” no caso de um modelo do tipo Sheet. A opção Propagar Escala de Anotação, propaga o fator de escala selecionado para todas as anotações existentes. Se estiver desativada, então somente a “Sheet boundary” (no caso de um modelo do tipo Folha) terá a escala modificada.
370
A Opção Escala do Estilo de Linha Permite que você defina uma escala para os estilos de linha. O fator usado pode ser baseado em valor fornecido quando a opção selecionada for Escala do Estilo de Linha Global, ou baseado no fator usado pela opção Escala de Anotação, se esta opção for selecionada.
371
A Opção Atualizar Campos Automaticamente Se esta opção estiver ativada, o (texto) field é automaticamente atualizado quando o arquivo for aberto. Isto significa que não há necessidade de digitar um comando para atualizá-lo. As melhores práticas recomendam que isto fique sempre ativado!
372
A Opção Pode ser inserido como uma célula Se esta opção estiver ativada, o modelo pode ser colocado como uma célula se o arquivo for aberto através da caixa de diálogo Biblioteca de Células. A opção Pode ser inserido como célula Cell indica que esta célula sofrerá escala de acordo com o fator dado ao parâmetro Annotation Scale.
373
A Opção Criar grupo de vistas Se esta opção estiver ativada, um View Group do modelo é criado e listado na caixa de diálogo Visualizar Grupos.
374
A Opção Exibir Fronteira da Folha (Somente para modelos do tipo Folha) Se esta opção estiver ativada, um elemento representando uma extensão da borda da folha de desenho aparece em um novo modelo do tipo Folha.
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Composição da Folha de Desenho Usando Modelos Ao invés de redesenhar a geometria do modelo para produzir diferentes vistas do mesmo dado, você anexa as vistas dos modelos do tipo Desenho ou Detalhe como referências. Então, qualquer mudança feita nos modelos será refletida imediatamente na folha. A criação de um modelo do tipo Folha para imprimir como uma folha de desenho, normalmente significa trabalhar com os seguintes componentes. Modelos do tipo Desenho, onde a geometria do projeto é criada. Modelos do tipo Detalhe, onde composições de modelos são montadas. Modelos do tipo Folha, onde a folha de desenho eletrônica é criada. Um formato, a borda do desenho, onde a legenda ou carimbo estão representados. Utilitário Vistas Salvas usado para definir as vistas necessárias para o desenho.
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Composição de Vistas Embora a composição proposta pudesse ter sido montada diretamente na folha de desenho (modelo do tipo Folha), o uso do modelo Detalhe vai oferecer para você um melhor gerenciamento dos dados. Se você optar por montar as geometrias diretamente na folha de desenho como referências, pode ser que você tenha este cenário:
Entre as muitas vantagens de montar as geometrias em um modelo do tipo Detalhe, em uma posição intermediária, considere que uma mesma composição pode ser exibida em outra folha de desenho, porém exibindo outra região do desenho. Neste caso a montagem já está feita, restando apenas anexar a região desejada na folha como referência. Você terá uma única referência para controlar.
Considere ainda que anotações relacionadas especificamente a esta composição podem ser concentradas em um único modelo, e não distribuídas entre vários outros modelos e arquivos. Deixe para anotar diretamente na folha, somente informações relacionadas aquele documento. Anotações que sejam comuns entre os documentos, podem ser criadas no modelo Drawing intermediário.
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Cortando os Modelos Referenciados Você pode criar um Volume de Corte para focar determinadas partes do modelo e ocultar o resto. Quando um Volume de Corte é aplicado, somente os elementos localizados dentro da área de corte são exibidos. Cada vista pode ter um diferente Volume de Corte aplicado. Você também pode criar uma Máscara de Corte para ocultar determinadas partes do modelo. Quando uma Máscara de Corte é aplicada a uma vista, somente os elementos localizados fora da área de corte são exibidos, ou podem ser capturados naquela vista. Cada vista pode ter uma diferente Máscara de Corte aplicada. Operações como View Rotation e de manipulações com Fence, respeitam a definição da Máscara de Corte. Estas operações ignoram qualquer elemento que não esteja sendo exibido pela janela de vista. Referências Raster Uma referência raster é uma ligação com uma imagem externa que reside fora do arquivo de desenho. O utilitário Gerenciador Raster é usado para anexar, exibir e modificar as imagens em vários formatos.
Quando os arquivos raster são anexados, eles são assinalados com o nível ativo. Você pode mudar o nível no qual o arquivo raster é assinalado a partir da caixa de diálogo Preferências. Selecione a categoria Gerenciador Raster e então selecione o nível na aba Atributos Padrão.
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Ao anexar um arquivo raster em um modelo 2D, eles podem ficar em diferentes planos.
Background Plane – Atrás dos elementos e das referências. Design Plane - Compartilham o mesmo espaço dos elementos do projeto com Display Priority. Foreground Plane – Acima dos elementos e das referências.
Anexando documentos pdf O formato Adobe® PDF pode ser anexado como um arquivo raster. O método é o mesmo usado para qualquer outra referência raster, exceto quando você possui um documento PDF com múltiplas páginas, onde você deve selecionar uma única página para anexar. IMPRIMINDO O DESENHO Visão geral Neste capítulo você vai ficar familiarizado com as opções que ajudarão você a produzir impressões com qualidade. Depois de completar este capítulo, você será capaz de: Controlar a área de impressão de um modelo. Determinar a escala de plotagem, tamanho do papel e outras variáveis. Produzir impressões com qualidade, imagens ou arquivos PDF. Agrupar modelos para plotagem em lote.
379
Fundamentos da impressão A impressão pode ser feita de modo simples como a definição de uma janela de vista ou a partir do conteúdo de uma fence sobre uma área de interesse, e em seguida clicando sobre o ícone do comando Imprimir. Normalmente o resultado será impresso conforme o que você está vendo na tela. Os passos para criar uma impressão a partir do topoGRAPH são os seguintes: Abrir a caixa de diálogo Imprimir. Selecionar a área de impressão. Selecionar a impressora. Definir os parâmetros de impressão, como tamanho da folha e escala. Visualizar uma prévia da impressão. Clicar sobre o ícone do comando Print para imprimir o desenho.
380
Selecionando a Área de Impressão A área de impressão inicial é determinada quando você abre a caixa de diálogo Print. Se o modelo ativo for do tipo Folha, a área de impressão é obtida a partir dele. Se não existir nenhuma definição de Fronteira da Folha, mas existir uma Fence, a Fence definirá a área de impressão. Se não existir nenhuma definição de Fronteira da Folha e Fence, a área de impressão é determinada pela primeira janela de vista que estiver ativada.
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Selecionando a Cor da Impressão Você pode precisar imprimir em escala de cinza ou monocromático ao invés de usar a cor atual dos elementos. Quando você tem uma impressora colorida, você pode rapidamente defini-la para imprimir em escala de cinza ou monocromático usando as opções da lista Cores da caixa de diálogo Imprimir.
Se você selecionar a opção Monocromático, a impressão será “Preto & Branco”. Se você selecionar a opção Tons de Cinza, a impressão será em escala de cinza. Se você selecionar a opção Cor real, a impressão usará as cores atuais do modelo.
Selecionando uma Impressora O topoGRAPH permite com que você trabalhe com o driver de impressão do Windows, o qual usa o arquivo de configuração “printer.pltcfg”, ou os drivers da Bentley. Os drivers da Bentley são arquivos de texto que fornecem toda a informação necessária para criar uma impressão ou plotagem, em um determinado formato de linguagem de plotter. O menu de opções do quadro Tamanho do papel e da impressora da caixa de diálogo Print permite que você alterne entre os tipos de impressoras. Ao selecionar a opção “Driver do Windows”, o arquivo de configuração do driver da impressora do Windows é carregado.
Quando você seleciona a opção “Driver da Bentley”, o arquivo de configuração do driver da Bentley que você usou por último é carregado. Você pode selecionar outro clicando sobre o ícone do comando Selecionar o arquivo de configuração do driver da impressora (a lupa).
Use o driver jpeg.pltcfg ou tiff.pltcfg para criar imagens. Use o driver pdf.pltcfg para criar um documento PDF do seu modelo. O CAD Manager pode definir uma variável de configuração para estabelecer um arquivo de configuração (driver) que seja carregado cada vez que a caixa de diálogo Print for aberta. Neste caso, você não precisa decidir qual driver usar. A Opção Completo Quando você está usando uma impressora do Windows, você pode ativar a opção Completo para maximizar a parte da folha que será usada. Por exemplo, ao imprimir uma folha que tenha 381 x 279 mm o tamanho máximo de impressão pode sofrer perdas. Se a opção Completo for ativada, a 382
impressão vai abranger toda a folha, ou seja, 381 x 279mm. Algumas geometrias podem ser cortadas pela impressora se elas ficarem localizadas nas bordas do papel que a impressora não consegue imprimir.
Quando você muda esta opção, você pode observar o status da área atingida alternar entre “Área Total” e “Área Util”. Você também pode ver a escala e o tamanho da impressão mudar no quadro Posição e escala de impressão da caixa de diálogo Imprimir.
Selecionando os Parâmetros de Impressão Os parâmetros da caixa de diálogo Imprimir permitem que você selecione o tamanho da folha, a escala de impressão e a posição da impressão na folha selecionada. Definindo o Tamanho da Folha, Orientação e Destino Usando os parâmetros do quadro Tamanho do papel e da impressora, você pode fazer o seguinte:
Selecionar um tamanho de folha pré-definido. As opções dos tamanhos são determinadas pelo tipo de impressora que você selecionou. Escolher entre a orientação RetratoPaisagem. Selecionar o destino da impressão. O envio diretamente para impressora somente fica disponível quando o driver selecionado for Windows. 383
A criação de um arquivo de plotagem fica disponível também quando o driver for o Windows printer, porém é a única opção quando um driver da Bentley é selecionado. A opção para criar um MetaArquivo somente fica disponível quando o driver selecionado for o Windows driver. A impressão é gerada diretamente para o formato EMF – Windows meta Arquivo melhorado.
384
Definir a Altura ou a Largura da Impressão Como um parâmetro alternativo para definir a escala da impressão, você pode definir valores para as dimensões X (largura) e Y (altura) da impressão. Quando você abre pela primeira vez a caixa Imprimir, a impressão é maximizada no tamanho de papel. Isto significa que as dimensões X e Y são escalonadas para combinar com o tamanho de papel selecionado, e a proporção determinando as sobras. Dentro dos limites do tamanho do papel selecionado e da origem X, Y;você pode definir a escala, a largura X, ou a altura Y da impressão. Os parâmetros para a altura e da largura (campos tamanho) e a escala (campo Escala) são interrelacionados para preservar a proporção da área de impressão. Mudando um parâmetro resultará em uma mudança correspondente nos demais. Você não pode definir os parâmetros Tamanho e Escala para algo que coloque parte da impressão fora da área do tamanho do papel selecionado. Definindo as Unidades da Escala As unidades da impressora e as unidades do seu desenho podem não ser as mesmas. Para mudar a unidade da impressora, a partir do menu Configuraçõess da caixa de diálogo Print, selecione Unidades. Esta unidade permanece até que você mude novamente. Considere, por exemplo, que a unidade do seu desenho está definida para Metros, enquanto a impressora está definida para centímetros. Para criar uma impressão na escala 1:20, você deveria mudar a unidade da impressora para Metros para combinar com o desenho. Em seguida você deve definir o valor do campo Scale para 20. A impressão será de 20 metros por centímetro do papel, ou 1:20.
385
Assistente de Escala Para valores de escalas mais complicados, você pode usar o Assistente de Escala para ajudar você a definir a escala correta. Você pode definir um critério de escala do projeto em relação ao papel (Desenho para Papel) ou do papel em relação ao projeto (papel para Desenho). Este é outro parâmetro que o CAD Manager já pode pré-definir para você.
Definindo a Rotação da Impressão Use as opções da lista Rotação para selecionar uma rotação ortogonal. Nenhum – nenhuma rotação é aplicada. 90 cw – rotação de 90° no sentido horário é aplicada. 90 ccw – 90° no sentido anti-horário é aplicada. 180 – uma rotação de 180° é aplicada. Se o seu CAD Manager configurou as preferências da sua impressão para que você possa usar a lista Rotação, você pode especificar qualquer rotação entre 0° e 360°. Se você estiver trabalhando em 3D, você pode usar a lista Rotation somente em impressões que não sejam renderizadas e não contenham definição de câmera. Definindo a Posição da Impressão Se o tamanho da impressora é menor que o tamanho de papel selecionado, você pode controlar o seu posicionamento na página. 386
Por default quando você abre a caixa de diálogo de Imprimir, a impressão é maximizada. Isto significa que o desenho tem a escala ajustada para se enquadrar ao tamanho do papel. A opção Centralizar Automaticamente também é ativada por default para que a impressão seja centralizada na folha. Quando você ajusta as margens ao definir os parâmetros da origem, a opção Centralizar Automaticamente é desativada. Você pode ativar a opção Centralizar Automaticamente para centralizar a impressão, ou clicar sobre o ícone do comando Maximizar para maximizar a impressão na folha, a qualquer momento.
Anexando Tabela de Penas As Tabelas de Penas são arquivos de texto que permitem que você ressimbolize as características dos elementos do arquivo de desenho para impressão. São características como a cor, espessura das linhas e a ordem na qual os elementos são impressos. Uma vez que uma Tabelas de Penas está criada, você simplesmente anexa o arquivo na hora da impressão.
Para carregar uma Pen Table existente, selecione a opção Anexar Tebelas de Penas a partir do menu Imprimir Ressimbolização da caixa de diálogo Imprimir, ou clicando sobre o ícone da lupa localizado ao lado do campo “Tabelas de Penas” (parte inferior da caixa Imprimir expandida). O efeito do uso de uma Tabelas de Penas pode ser visualizado na janela Pre visualização. Pre-visulização da Impressão A janela Pré-Visualização da caixa de diálogo Imprimir é uma maneira rápida de verificar os parâmetros da impressão. Durante o processo da definição da impressão, você pode usar os controles de vista como Window Area ou as ferramentas de Zoom para redefinir a vista a ser impressa. Depois de ajustada a vista, você deve atualizar a janela Preview para assegurar que a nova região está sendo exibida.
Para mais precisão na visualização prévia você pode abrir a janela Pré-visualização que é redimensionável. Isto permite que você verifique como a impressão irá aparecer mais precisamente, sendo muito útil para verificar pequenos detalhes. Para abri-la, clique sobre o ícone Pré-visualização da caixa de diálogo Imprimir. 387
Criando a Impressão Uma vez que você estabeleceu os parâmetros na caixa de diálogo Imprimir, você já pode clicar sobre o ícone Imprimir para criar a impressão. O que acontece neste estágio depende da configuração do seu sistema e do driver de impressão selecionado. Para uma configuração padrão, sem nenhuma modificação nos arquivos dos drivers de impressão ou nas variáveis de configuração, a impressão será enviada diretamente para impressora, ou será salva no disco para ser enviada mais tarde.
Você pode enviar a impressão para qualquer impressora da sua rede, se estiver ou não conectada ao seu sistema. O topoGRAPH permite diferente métodos para enviar a impressão. Enviar a impressão diretamente para uma impressora do sistema se ela estiver ligada ao seu sistema ou a sua rede. Enviar a impressão diretamente para uma impressora conectada localmente através de uma porta paralela sem primeiro criar um arquivo de impressão. Criar um arquivo de impressão e copiá-lo para através do Prompt do sistema.
Enviar a impressão diretamente para impressora do sistema Para enviar a impressão diretamente para a impressora do sistema, estabeleça os parâmetros desejados na caixa de diálogo Imprimir e clique sobre o ícone do comando Imprimir. No campo Nome da caixa de diálogo Salvar Impressão Como, entre com o nome da porta paralela, por exemplo, “lpt1:” ou “lpt2:”, e em seguida clique sobre o botão Salvar.
Enviar um arquivo de plotagem para impressora através de uma porta paralela Para fazer isto, selecione Iniciar na barra de tarefas do Windows e depois Executar (Windows XP). No campo do comando digite “cmd” e depois pressione a tecla <Enter>. Na linha de comando digite o seguinte: copy /b <arquivo_de_impressão> <porta> onde: <arquivo_de_impressão> é o arquivo a ser enviado para impressora. <porta> é a porta paralela do seu sistema na qual a impressora está conectada, por exemplo, LPT1: ou LPT2:. 388
/b significa que o arquivo é binário.
Criando folhas de desenho escalonadas Uma vez que os desenhos do topoGRAPH podem ser impressos em qualquer escala, um único modelo pode ser usado em diversas folhas de desenho. Por exemplo, um modelo pode ser usado em várias plantas na escala 1:100 e parte dele em outras vistas ou detalhes nas escalas 1:10, 1:20 e 1:50. Com desenhos manuais, cada vista deve ser desenhada separadamente. Usando o topoGRAPH, você desenha o modelo apenas uma vez. Ele pode ser referenciado em outras folhas nas mais variadas escalas. Você pode usar todo o modelo ou apenas uma parte dele. Por esta razão, é necessário um planejamento para produzir desenhos com formatos para emissão. Na colocação de textos, por exemplo, se você adicionar textos no modelo e ele for escalonado, então os elementos de texto serão escalonados.
Trabalhando com Formatos No desenho manual, você reduz a escala de um modelo para enquadrá-lo ao formato. No topoGRAPH, você pode fazer isto usando as referências escalonadas.
Todavia você pode escalonar o formato para enquadrar os desenhos, ou seja, aumentar o tamanho do formato e não reduzir o desenho.
389
Os formatos podem ser anexados como referência ou colocados no desenho como uma célula, como qualquer outro símbolo. Uma vantagem de usar o formato como referência, é que somente um arquivo precisa ser atualizado no caso de haver uma mudança na legenda ou no próprio formato. Usando o Formato na Escala 1:1 Usar o formato no tamanho 1:1, significa que você vai desenhar o seu modelo normalmente na escala real (1:1) e depois escaloná-los para anexá-los como referências no formato.
Neste método, você normalmente faz o seguinte: Crie um modelo do tipo Folha como a escala da Fronteira de Folha definida para 1:1 (Full size). A seguir você referencia o formato neste layout deixando-o na escala real (1:1). Se preferir, você pode inserir o formato como uma célula comum. Depois disso, você referencia todos os desenhos ajustando sua escala para se enquadrar ao formato. Todos os textos e cotas são colocados na folha de desenho na escala real (1:1). Quando você instala o topoGRAPH com as opções Default, um conjunto de arquivos com formatos padronizados
são
copiados
para
as
subpastas
ANSI,
Architectural
e
ISO;
da
pasta
...\Workspace\System\Borders. Em cada arquivo DGN existe um modelo Default no qual o formato está desenhado na escala real (1:1). Ao imprimir, você imprime a folha em tamanho real. O formato e as anotações serão impressos no seu tamanho atual, enquanto os elementos do desenho serão impressos na escala que eles foram referenciados na folha. 390
Impressão em massa REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA Documentos de ajuda fornecidos com a instalação do produto. Disponível em: http://docs.bentley.com/. Bentley's public documentation archive. Bentley Institute: curso “topoGRAPH V8 XM Edition – Essentials” Livro “Microstation V8 XM Edition – Fundamentos e Prática”, lançado e distribuído pela Editora Érica em 2009. Bibliografia para assuntos geodésicos Top Para a elaboração dos cálculos UTM foram consultados os seguintes materiais, incluindo obras e publicações específicas: MANUAL TÉCNICO COORDENADAS PLANAS UTM - Diretoria do Serviço Geográfico TABELAS PARA CÁLCULOS NO SISTEMA DE PROJEÇÃO UTM - IBGE REPRESENTAÇÃO CARTOGRÁFICA - Prof. Mário Mattoso Campello GEODESIA Y CARTOGRAFIA MATEMÁTICA - Fernando Martin Asin INTRODUÇÃO A GEODÉSIA GEOMÉTRICA - Prof. Camil Gemael INTRODUÇÃO AO AJUSTAMENTO DE OBSERVAÇÃO: APLICAÇÕES GEODÉSICAS - Prof. Camil Gemael SOLUÇÃO ANALÍTICA DOS AJUSTES DE POLIGONAL NO PLANO MMQ - Eng. José de Oliveira Quintão NOTAS DE AULA DO CURSO DE ENGENHARIA CARTOGRÁFICA - UNESP AJUSTAMENTO DE POLIGONAIS PELO MÉTODO PARAMÉTRICO E CORRELATOS - Prof. J. F. Galera Monico
391
OBSERVATIONS AND LEAST SQUARE - Edward M. Mikkhail, F. Ackerman SURVEYING FOR CIVIL ENGINEERS - Philip Kissam SURVEYING - Francis H. Moffitt, Harri Bouchard URBAN SURVEYING AND MAPPING - Teodor J. Blachut, Adam Chrzanowsky, Jouko H. Saastamoinen GEOCARTOGRAFIA - André Libault TRANSFORMAÇÃO DE COORDENADAS GEODÉSICAS « UTM - Aguinaldo Araújo Silva Filho
MARCAS REGISTRADAS® E MARCAS COMERCIAIS ™ AccuDraw, Bentley, o "B" do logotipo Bentley, MDL, Microstation, topoGRAPH e SmartLine são marcas registradas; PopSet e Raster Manager são marcas comerciais; Bentley SELECT é uma marca de serviço da Bentley Systems, Incorporated ou Bentley Software, Inc. Java e todas as marcas e logos Java-based são marcas registradas ou comerciais da Sun MicroSystems, Inc. nos Estados Unidos e outros países. topoGRAPH, Microstation TriForma, Bentley Architecture, Bentley Building Mechanical Systems, Bentley Building Electrical Systems, Bentley Structural, PlantSpace Piping, InRoads, Bentley Map, são marcas registradas de Bentley Systems, Incorporated.
Adobe, o logotipo Adobe, Acrobat, o logotipo Acrobat, Distiller, Exchange e PostScript são marcas comerciais da Adobe Systems Incorporated. Windows, Microsoft a Visual Basic são marcas registradas da Microsoft Corporation. AutoCAD é uma marca registrada da Autodesk, Inc. As marcas comerciais, nomes comerciais, nomes de produtos e logotipos de terceiros incluídos neste manual podem ser marcas comerciais ou marcas registradas de seus respectivos proprietários.
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PATENTES NĂşmeros de patentes nos Estados Unidos: 5,8.15,415 e 5,784,068 e 6,199,125.
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