Instituto Federal do Espírito Santo
DRY WALL
ALEXANDRE PEREIRA
DRY WALL Limpeza e recuperação de superfícies pintadas A durabilidade da pintura de superfícies de sistemas drywall pode ser assegurada com algumas medidas simples. As principais são as seguintes: • Sempre utilizar água com detergente líquido neutro e esponja macia, passada de forma suave e homogênea, e enxaguar com água limpa. • Não se recomendam: produtos abrasivos, pois podem danificar a superfície; pano seco, pois pode ocasionar polimento, resultando em manchas brilhantes; e equipamentos que utilizem água quente ou vapor, pois causam manchas. • Recomenda-se pelo menos uma limpeza anual para remoção de maresia, poluição, microorganismos e outros contaminantes. • Caso haja mofo, a superfície deve ser limpa com uma solução de água sanitária e água na proporção de 1: 2, deixando-a atuar por 4 horas e enxaguar com água potável. Repetir o procedimento após 15 dias. • Para remoção de pichações, aplicar o removedor adequado de acordo com a recomendação do fabricante da tinta utilizada, deixar agir por alguns minutos e com o auxílio de um pano ou estopa, executar movimentos circulares e contínuos. Repetir este procedimento até total remoção. Ao final do processo, a limpeza da superfície pode ser efetuada com água e sabão. • Para manchas mais agressivas (de caneta, lápis, gorduras, respingos de alimentos, etc.), não removíveis com detergente líquido neutro e esponja macia, deve ser realizada a repintura de toda a superfície atingida. Nesse caso, deve-se pintar a parede por inteiro até uma descontinuidade (como um canto), pois a tinta sofre um envelhecimento natural e, quando retocada somente em uma parte da parede, podem ocorrer diferenças de aspecto, textura e cor.
Drywall leva vantagem no controle de insetos e fungos Os sistemas drywall são superiores em muitos aspectos às demais soluções construtivas para paredes, forros e revestimentos. Suas principais vantagens são peso reduzido, bom isolamento sonoro, maior qualidade de acabamento, ausência de trincas, facilidade de consertos e reformas e ainda um ponto pouco lembrado: o controle da proliferação de insetos e fungos em seu interior. Embora insetos possam alojar-se e constituir colônias no interior de quaisquer sistemas construtivos e instalações das mais variadas naturezas, o drywall impõe algumas barreiras a isso. Por se tratar de um sistema baseado na montagem de componentes industrializados, sua construção, além de seca, é normalmente muito limpa. Além disso, os elementos que o compõem não são atrativos aos insetos: as superfícies das chapas para drywall, segundo testes realizados pelo IPT, em São Paulo, não são atacadas por cupins; as estruturas, por sua vez, são compostas por perfis de aço galvanizado; e, para completar, o isolamento térmico e acústico dos sistemas, quando necessário, é executado com lã mineral ou de vidro, outro material inerte que não serve como alimento a insetos ou fungos. Sendo assim, o “ambiente” interno dos sistemas drywall é hostil ao desenvolvimento de qualquer forma de vida. Apesar desses atributos superiores, a Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall recomenda que os serviços de instalação e reforma que utilizem essa tecnologia sejam executados rigorosamente de acordo com o Manual de Montagem de Sistemas Drywall, publicado em parceria com a Editora PINI. Desse modo, as boas propriedades desses sistemas serão mantidas por tempo indeterminado.
Limpeza de paredes drywall é simples? A limpeza de manchas em paredes drywall pode ser feita com os mesmos produtos utilizados para esse fim em paredes de alvenaria: basta borrifá-los no local sujo e passar um pano úmido em seguida. As paredes não devem ser lavadas. Jatos de água, eventualmente utilizados em paredes de alvenaria, podem causar danos a paredes drywall. Da mesma forma, não se deve utilizar equipamento de limpeza à base de jato de vapor.
O que fazer com problemas de encanamento? O reparo de encanamentos embutidos em paredes drywall é simples, rápido e com pouca sujeira. Um profissional especializado realizará esse conserto em apenas um dia e a recomposição do acabamento levará mais dois dias em média. Veja como é o procedimento nesse caso: 1) localizado o vazamento, o profissional retira os azulejos da área afetada e faz uma pequena abertura na parede com um serrote de ponta; 2) o encanamento é consertado; 3) a abertura é fechada com o mesmo pedaço de chapa recortado ou com um retalho de chapa nova; 4) as juntas são recobertas com massa especial para esse fim; 5) depois de seca, a área pode receber diretamente a aplicação de massa para fixação de azulejos; 6) são colocados os azulejos e preenchidos os rejuntes.
Como faço para fixar um quadro? A fixação de objetos em paredes drywall é simples, porém a forma de fixação é diferente da bem conhecida para paredes de tijolos ou blocos. Em drywall, use sempre buchas específicas para esse sistema (também conhecidas como buchas para ocos) e parafusos apropriados. Buchas para alvenaria não servem para drywall. A fixação de um objeto leve como um quadro (o mesmo vale para espelhos, cartazes, quadros de avisos e outros objetos similares com até 5 kg) exige apenas uma bucha e um parafuso. Para quadros mais pesados, divida a carga em dois pontos, separados entre si por aproximadamente 40 cm.
Pintura em drywall exige cuidados diferenciados A pintura de sistemas drywall deve ser sempre precedida da aplicação de um fundo preparador, pois a superfície de uma parede, um revestimento ou um forro com essa tecnologia, após o tratamento das juntas e dos pontos de aplicação dos parafusos, terá nas áreas tratadas baixa absorção, enquanto o restante da superfície apresentará absorção mais elevada. Desse modo, o fundo visa a igualar o grau de absorção da tinta, possibilitando que, desde que utilizados produtos de primeira linha, duas demãos sejam suficientes para assegurar uma boa cobertura. Na hipótese de não se utilizar um fundo, a primeira demão de tinta desempenhará esse papel, o que acabará encarecendo o acabamento. Para dar todos os esclarecimentos necessários sobre pintura e repintura de superfícies em drywall, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall está estudando o desenvolvimento, em parceria com a Abrafati - Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas, de um manual específico para esse fim, cuja publicação deve ocorrer ainda em 2009. Mais informações - podem ser solicitadas pelo e-mail drywall@drywall.org.br ou por intermédio do Fale Conosco no site da Associação Drywall.
Drywall apresenta desempenho acústico superior ao da alvenaria Uma boa instalação, de acordo com as normas, é que garante esse diferencial. Paredes e revestimentos de drywall apresentam, comprovadamente, desempenho acústico superior ao da alvenaria convencional, mesmo as paredes mais simples, com uma chapa drywall de cada lado, sem isolamento interno com lã mineral, têm desempenho ligeiramente superior ao de uma parede de meio tijolo. Já as paredes com duas chapas de cada lado e isolamento interno com lã mineral apresentam desempenho muito superior. A melhor prova da qualidade acústica desta tecnologia é o fato de que praticamente todas as salas de cinema multiplex instaladas no país nos últimos anos, que são operadas por experientes empresas multinacionais, utilizam paredes drywall. Para garantir esse bom desempenho, é necessário que a instalação dos sistemas seja feita de acordo com as recomendações técnicas dos fabricantes. O construtor e também o consumidor devem verificar, em primeiro lugar, se nos contatos da estrutura de aço galvanizado com as lajes do piso e do teto e também com os pilares de concreto os perfis estão devidamente protegidos com fitas de absorção de vibrações. O uso dessas fitas é obrigatório, evitando o vazamento de som para os ambientes contíguos. Outro cuidado importante é verificar se no interior das paredes hidráulicas (de cozinhas, banheiros e áreas de serviço) foi utilizada lã mineral, que também é obrigatória para isolar o som da água que corre nas tubulações. Paredes que separam apartamentos e as que separam unidades habitacionais das áreas de circulação também exigem o uso de lã mineral. Em resumo, cada parede drywall é dimensionada de acordo com sua finalidade, determinando-se sua espessura, o número de chapas que receberá de cada lado, se terá ou não isolamento interno, etc.
Drywall é superior até no controle de insetos e fungos O comportamento dos sistemas drywall, da maneira como são executados no Brasil, é superior em muitos aspectos ao das demais soluções construtivas para vedações internas como paredes, forros e revestimentos. Entre as vantagens que oferecem estão peso reduzido, elevado desempenho acústico, maior qualidade de acabamento, ausência de fissuras, flexibilidade de projeto, facilidade de reformas e ainda um quesito pouco lembrado: o controle da proliferação de insetos e fungos em seu interior. Embora insetos possam alojar-se e constituir colônias no interior de quaisquer sistemas construtivos e instalações das mais variadas naturezas, o drywall impõe algumas barreiras a esse fenômeno. Por se tratar de um sistema baseado na montagem de componentes industrializados, sua construção, além de seca, é normalmente muito limpa. Além disso, os elementos que o compõem não são atrativos aos insetos: as superfícies das chapas para drywall, segundo testes realizados pelo IPT, em São Paulo, não são atacadas por cupins; as estruturas, por sua vez, são compostas por perfis de aço galvanizado; e, para completar, o isolamento térmico e acústico dos sistemas, quando necessário, é executado com lã mineral ou de vidro, outro material inerte que não serve como alimento a insetos ou fungos. Sendo assim, o “ambiente” interno dos sistemas drywall é hostil ao desenvolvimento de qualquer forma de vida. Apesar desses atributos superiores, a Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall recomenda que os serviços de instalação e reforma que utilizem essa tecnologia sejam executados rigorosamente de acordo com o Manual de Montagem de Sistemas Drywall, publicado em parceria com a Editora PINI. Desse modo, as boas propriedades desses sistemas serão mantidas por tempo indeterminado.
Reformas e manutenção em drywall são mais fáceis Reparos em paredes, tetos e revestimentos em drywall são mais simples, rápidos e limpos do que os executados em vedações em alvenaria tradicional. Em uma parede em drywall, por exemplo, quando se constata um vazamento em uma tubulação interna, basta abrir com um serrote de ponta um recorte na chapa drywall no local do problema. Assim que este for sanado, a abertura será fechada com o mesmo pedaço de chapa que foi recortado, efetuando-se em seguida o tratamento das juntas. Com isso, em questão de poucas horas o reparo estará completo, sem geração de entulho e com praticamente nenhuma interferência no ambiente. Se o mesmo problema ocorrer em uma parede de alvenaria, a solução exigirá muito mais trabalho: será necessário “aserá necessário “abrir” a parede com talhadeira e marreta para expor o tubo avariado, consertá-lo, depois fechar a abertura com argamassa, esperar que seque e, finalmente, efetuar o acabamento. “Além da sujeira e do desconforto que esse processo gera, um conserto dessa natureza é bem mais demorado, levando no mínimo de dois a três dias para se completar”, explica o eng. Carlos Roberto de Luca, coordenador da Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall. E acrescenta que essa mesma comparação vale para reformas, ampliações e outras modificações que proprietários de imóveis com drywall desejem fazer em seus imóveis. Vantagens como essa, ao lado de outras qualidades como desempenho acústico superior, rigidez, estabilidade e facilidade de fixação de cargas, têm feito com que seja cada vez maior a utilização do drywall na construção civil brasileira, a exemplo do que já ocorre há mais de um século nos Estados Unidos e há pelo menos 70 anos na Europa.
Fixar cargas e objetos em drywall é tarefa fácil A fixação de quadros, espelhos, prateleiras, armários, suportes para TV e microondas, ganchos ou armadores para redes e outros objetos em paredes drywall obedece a regras diferentes das recomendadas para paredes de alvenaria. Para executar essas tarefas é necessário utilizar buchas específicas, conhecidas no mercado como “buchas para ocos”, que funcionam aproximadamente como um guarda-chuva que é introduzido fechado na cavidade e aberto em seu interior. Também é preciso respeitar os limites de carga de cada bucha e o distanciamento entre estas nas paredes. Quando se trata de cargas mais pesadas, as paredes devem receber reforços internos, normalmente de madeira tratada ou chapas de aço, que distribuem os esforços mecânicos e facilitam a fixação. Na área residencial, em geral as construtoras já entregam os imóveis com reforços nas paredes das cozinhas que receberão armários. A localização dos reforços é indicada no Manual do Proprietário, entregue pelas construtoras a cada comprador. Regras simples Conforme esclarece o Eng. Carlos Roberto de Luca, coordenador da Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “são regras de fácil aplicação e, na verdade, bem mais simples do que as de fixação em paredes de tijolos ou blocos de concreto ou cerâmicos”. A propósito, para facilitar o dia-a-dia dos moradores e usuários de imóveis com essa tecnologia construtiva, a Associação produziu um folheto resumido, no qual apresenta detalhadamente e em linguagem não técnica todas as recomendações que devem ser seguidas caso a caso.
Paredes drywall diferem das paredes de gesso e de alvenaria Tecnologias e resultados são muito diferentes, esclarece a Associação Drywall. As paredes drywall, compostas por estruturas de perfis de aço revestidas com chapas de gesso, cumprem os mesmos requisitos básicos de desempenho mecânico, acústico e térmico das paredes de alvenaria, substituindo estas com algumas vantagens como rapidez de execução, qualidade de acabamento, ganho de espaço e quase total ausência de desperdícios e entulho. Isso explica por que o sistema drywall vem conquistando a preferência não só do mercado profissional, formado por incorporadores, construtores e arquitetos, mas igualmente do consumidor final, que tem utilizado essa tecnologia em pequenas reformas e projetos de decoração. “Porém, é preciso não confundir paredes drywall com paredes de gesso”, afirma o engenheiro Carlos Roberto de Luca, coordenador da Comissão Técnica da Associação dos Fabricantes de Chapas para Drywall. Explica: “Paredes de gesso são construídas com blocos de gesso da mesma forma que as paredes de alvenaria tradicional, enquanto as paredes drywall pertencem a uma nova geração tecnológica, sendo montadas a seco, a partir de componentes industrializados, o que lhes garante um padrão superior de qualidade”. Uma década de evolução Os sistemas drywall passaram a ser utilizados de forma regular na construção civil brasileira em meados da década de 90, quando os grandes fabricantes mundiais com sede na Europa (BPB Placo, Knauf e a Lafarge Gypsum) decidiram instalar fábricas no Brasil. A partir de então, esses sistemas, utilizados em paredes, forros, revestimentos e detalhes arquitetônicos variados, passaram a predominar em edifícios comerciais, hotéis e grandes salas de cinema multiplex e hoje vêm ganhando importância cada dia maior na construção residencial, repetindo no país a tendência observada há mais de um século nos Estados Unidos e há mais de 70 anos na Europa.
Revestimentos em Drywall Os sistemas drywall, além de utilizados em paredes e forros, são indicados para revestimento de paredes, colunas, vigas, caixas de escadas, dutos de ar-condicionado, entre outras aplicações. O revestimento interno de paredes internas, além de proporcionar uma qualidade de acabamento superior, é indicado para os casos em que se deseje um desempenho acústico superior ou maior conforto térmico. O revestimento pode ser colado diretamente na parede, por meio de massa de fixação, ou utilizar uma estrutura formada por perfis de aço galvanizado, o que permite a passagem de cabos elétricos e tubos hidráulicos e a colocação, no seu interior, de mantas de lã mineral. Por sua vez, o revestimento de estruturas e dutos, além de proporcionar efeito decorativo, contribui para a proteção contra o fogo. Adicionalmente, a superfície do revestimento, após o tratamento de juntas, fica completamente lisa e pronta a receber qualquer tipo de acabamento: pintura, cerâmica, papel de parede, fórmica, mármore, madeira, etc.
Parede drywall x Parede de gesso e alvenaria Paredes drywall diferem das paredes de gesso e de alvenaria. Tecnologias e resultados são muito diferentes, esclarece a Associação Drywall. As paredes drywall, compostas por estruturas de perfis de aço revestidas com chapas de gesso, cumprem os mesmos requisitos básicos de desempenho mecânico, acústico e térmico das paredes de alvenaria, substituindo estas com algumas vantagens como rapidez de execução, qualidade de acabamento, ganho de espaço e quase total ausência de desperdícios e entulho. Isso explica por que o sistema drywall vem conquistando a preferência não só do mercado profissional, formado por incorporadores, construtores e arquitetos, mas igualmente do consumidor final, que tem utilizado essa tecnologia em pequenas reformas e projetos de decoração. “Porém, é preciso não confundir paredes drywall com paredes de gesso”, afirma o engenheiro Carlos Roberto de Luca, coordenador da Comissão Técnica da Associação dos Fabricantes de Chapas para Drywall. Explica: “Paredes de gesso são construídas com blocos de gesso da mesma forma que as paredes de alvenaria tradicional, enquanto as paredes drywall pertencem a uma nova geração tecnológica, sendo montadas a seco, a partir de componentes industrializados, o que lhes garante um padrão superior de qualidade”. Uma década de evolução Os sistemas drywall passaram a ser utilizados de forma regular na construção civil brasileira em meados da década de 90, quando os grandes fabricantes mundiais com sede na Europa (BPB Placo, Knauf e a Lafarge Gypsum) decidiram instalar fábricas no Brasil. A partir de então, esses sistemas, utilizados em paredes, forros, revestimentos e detalhes arquitetônicos variados, passaram a predominar em edifícios comerciais, hotéis e grandes salas de cinema multiplex e hoje vêm ganhando importância cada dia maior na construção residencial, repetindo no país a tendência observada há mais de um século nos Estados Unidos e há mais de 70 anos na Europa.
Resistência é mais uma característica do drywall Drywall é resistente? A resposta a essa pergunta, freqüentemente formulada por pessoas que não conhecem a tecnologia da construção a seco, é “sim”. Os sistemas drywall – utilizados em paredes, forros, revestimentos e outras soluções arquitetônicas e de decoração – também se caracterizam pela resistência e estabilidade. Isso se deve à rigidez de sua estrutura, montada com perfis de aço galvanizado, permitindo que em uma parede drywall, por exemplo, sejam fixados sem problemas armários, estantes e suportes para TV ou forno de microondas. O consultor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, Carlos Roberto de Luca, explica: “Muitas pessoas imaginam que, por sua leveza e rapidez de montagem, os sistemas drywall são frágeis. Trata-se de um engano. Uma parede drywall, como o próprio nome indica, é uma parede e não uma divisória. Seu desempenho é o mesmo de uma parede de alvenaria, até com vantagens na acústica e na proteção contra o fogo”. O conhecimento dessas características, acrescenta de Luca, é que tem levado os maiores incorporadores e construtores do país a optar por essa tecnologia, a exemplo do que ocorre há muito tempo nos países mais desenvolvidos. O drywall existe há mais de cem anos nos Estados Unidos e há mais de 70 na Europa e seu uso vem crescendo rapidamente no Brasil, não só em edificações comerciais, mas igualmente em prédios residenciais e casas. Prova desse crescimento é que, no ano passado, o consumo de chapas para drywall, principal indicador de uso dessa tecnologia, aumentou 8% no país, índice bem superior ao do desempenho da construção civil como um todo. Perfis de aço Os perfis de aço utilizados nas estruturas são os principais responsáveis pela resistência mecânica dos sistemas drywall. Obedecem a normas técnicas da ABNT, que determinam critérios rigorosos de qualidade, com destaque para dois fatores principais: são produzidos a partir de chapas de aço mais robustas, com 0,50 mm de espessura, e recebem uma camada mais espessa de galvanização (ou zincagem), de 275 g/m2, assegurandolhes maior resistência ante as diferentes condições climáticas e ambientais existentes no Brasil. Adicionalmente, os sistemas drywall, quando foram introduzidos no mercado brasileiro pelos três fabricantes instalados no país (BPB Placo, Knauf e Lafarge Gypsum), foram testados pelo IPT, que emitiu as respectivas referências técnicas, que depois deram origem à normas da ABNT para chapas e perfis. O IPT também vem testando, nos últimos dois anos, todos os componentes do sistema fabricados pelas empresas que aderiram ao
Programa Setorial da Qualidade do Drywall (PSQ-Drywall), vinculado ao Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Hábitat (PBQPH), do Ministério das Cidades, idealizado para ser o principal sistema de certificação da qualidade dos produtos e serviços da construção civil brasileira.
Flexibilidade é fator de destaque no drywall Flexibilidade é um termo freqüentemente associado à tecnologia do drywall. Não sem motivo. De um lado, é possível projetar e montar paredes, forros e revestimentos com curvas, recortes e outros detalhes que, pelos métodos construtivos convencionais, demandariam muito mais tempo, impondo dificuldades. Isso assegura aos arquitetos e designers de interiores ampla liberdade de criação. Por outro lado, casas e apartamentos com paredes internas em drywall podem ter sua distribuição física modificada com grande facilidade. A remoção de paredes existentes pode ser feita com rapidez e praticamente sem sujeira, o mesmo ocorrendo com a montagem de novas paredes. Hoje, grandes construtoras já oferecem essa flexibilidade como uma vantagem a mais aos seus clientes – que, assim, têm a possibilidade de adquirir um imóvel com um layout interno de acordo com as características de sua família, modificá-lo sem problemas no futuro, quando a família crescer ou diminuir, e ainda contar, em razão dessa flexibilidade, com maior facilidade para a eventual revenda da casa ou do apartamento. As possibilidades que o drywall oferece aos projetistas e, por extensão, aos construtores e proprietários são exploradas em detalhes no Manual de Projeto de Sistemas Drywall, que a Associação Brasileira de Fabricantes de Chapas para Drywall acaba de lançar, em parceria com o CBCA – Centro Brasileiro da Construção em Aço.
Impermeabilização: drywall e áreas sujeitas à umidade Paredes e revestimentos em drywall instalados em áreas sujeita a umidade (banheiros, cozinhas e áreas de serviço) exigem impermeabilização de sua parte inferior, para evitar que o eventual contato com água empoçada danifique as chapas de gesso. Normalmente, nas áreas mencionadas, os sistemas drywall são executados com chapas RU (Resistentes à Umidade), que contêm em sua fórmula hidrofugantes. Essas chapas, embora resistam à umidade e a respingos, não são impermeáveis e, por isso, devem ter a face exposta à água adequadamente tratada. Para a impermeabilização, podem ser utilizados os sistemas descritos nas normas técnicas da ABNT específicas para essa finalidade. Há várias opções, das quais três são as de uso mais comum: membranas de asfalto elastomérico (para aplicação a frio, uma vez que sistemas para aplicação a quente, com auxílio de maçarico, não são recomendados para chapas de gesso), membranas acrílicas e cimento polimérico. O rodapé das áreas umidas deve receber tratamento com um dos sistemas impermeabilizantes mencionados, o qual deve ser iniciado no piso, a cerca de 15 a 20 cm da parede e subindo por esta até pelo menos 20 cm de altura. Em áreas onde pode ocorrer a lavagem do piso, as paredes devem receber um tratamento que impeça a passagem da água sob a parede. Nesse caso, recomenda-se a utilização de um selante apropriado aplicado no espaço entre a chapa de gesso e o piso ou a colocação de um rodapé que garanta a estanqueidade nesses pontos. Feita a impermeabilização, a parede ou o revestimento podem receber qualquer tipo de acabamento, como cerâmica, pastilhas, mármore, granito, pintura à base de resina epóxi, etc. A Comissão Técnica da Associação Drywall conclui: “Não há qualquer risco em utilizar os sistemas drywall em áreas úmidas, desde que se tomem os cuidados essenciais de impermeabilização que, de resto, também são utilizados na alvenaria convencional”.
Drywall permite criar mobiliário e outros detalhes arquitetônicos Estantes, balcões de bares residenciais ou de recepções de escritórios e hotéis, divisórias baixas, bancadas, estações de trabalho, paredes diferenciadas com recortes e nichos são alguns exemplos de soluções que podem ser executadas em drywall. Isso explica por que esta tecnologia, que já conquistou grande parte do mercado brasileiro da construção civil por sua leveza, flexibilidade e facilidade de execução, entre outras vantagens, está se tornando também uma das grandes aliadas da arquitetura de interiores no país. O segredo, para que os profissionais do setor exerçam sua criatividade mais livremente nessa área, está em dominar o projeto e a montagem das estruturas desses elementos, que são formadas pelos mesmos perfis de aço galvanizado utilizados em paredes, tetos e revestimentos de drywall. A explicação é do Eng. Carlos Roberto de Luca, da Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, que complementa: “Uma estrutura corretamente executada é essencial para a posterior aplicação das chapas para drywall, seja em soluções retilíneas, seja em curvas. Esses elementos podem conter em seu interior fiação elétrica, tubulações hidráulicas, cabeamento de computadores e, ao final, podem receber qualquer tipo de acabamento, desde uma simples pintura ou textura até aplicação de laminados, cerâmica, mármore e granito”.
No drywall tratamento de juntas exige atenção O tratamento de juntas entre chapas em paredes, revestimentos e forros em drywall requer atenção para que se obtenha boa qualidade de acabamento nesses sistemas. Para isso, dois aspectos devem ser considerados: os materiais utilizados e os procedimentos adotados. Materiais - devem ser utilizadas massas e fitas específicas para esse fim. O uso de gesso puro é vedado, uma vez que é pouco elástico e sujeito a trincas, comprometendo
o visual dos sistemas. As fitas, por sua vez, são de papel microporoso. Elas fortalecem as juntas, aumentam sua flexibilidade e, assim, reduzem a probabilidade de ocorrência de trincas. Procedimentos - o tratamento deve ser feito em duas fases. Na primeira, aplica-se a massa e sobre esta a fita, que é recoberta por mais uma fina camada de massa. Espera-se a primeira demão secar completamente antes de aplicar a segunda. A secagem demora no mínimo 24 horas se as condições de umidade não forem elevadas e se houver boa ventilação. Essa espera é fundamental, pois, ao secar, a massa perde água e se retrai, gerando uma pequena depressão que é corrigida com a segunda demão. Depois de seca, esta é lixada para que fique nivelada com a superfície das chapas e possa receber a pintura ou outro acabamento final.
Drywall e suas vantagens Facilidades estão presentes do projeto inicial ao uso e à manutenção de imóveis. A utilização de sistemas e componentes pré-fabricados, que são apenas montados no canteiro de obras, é hoje a principal tendência da construção brasileira, a exemplo do que ocorre há décadas nos países mais desenvolvidos. Nesse cenário de evolução tecnológica, o drywall tem tido papel de destaque, proporcionando vantagens para toda a cadeia de negócios do setor. Isso explica a sua crescente presença nas obras de maior prestígio da atualidade em todos os segmentos, incluindo edifícios comerciais, shopping centers, hotéis, flats, salas de cinema multiplex, hospitais, escolas e, mais recentemente, prédios residenciais e casas, cujo número vem se multiplicando com grande velocidade. As vantagens são observadas em todos os níveis. As obras ficam mais rápidas, organizadas e limpas, sem os desperdícios típicos dos métodos construtivos convencionais. A precisão dimensional é outro destaque, com todos os elementos rigorosamente no prumo, no nível e no esquadro. Já os incorporadores podem oferecer, nos novos empreendimentos residenciais, um grande número de opções de planta, de acordo com as preferências e as necessidades dos compradores. E quando estes desejarem modificar a distribuição interna, poderão fazê-lo com rapidez, sem os transtornos do tradicional “quebra-quebra”. Isso acaba valorizando o próprio imóvel, facilitando sua comercialização ou revenda. E, para os arquitetos, que estão no início do processo, isso representa maior liberdade de criação. E eles ainda podem contar com a flexibilidade do drywall, que permite a obtenção de formas curvas e diferenciadas com a mesma facilidade com que são montadas estruturas retilíneas.
Com reforços internos, paredes drywall suportam cargas pesadas Armários de cozinha repletos de pratos, copos e outros utensílios, suportes para TV ou microondas e outras cargas com peso equivalente podem ser fixadas normalmente em paredes drywall. Os cuidados fundamentais para que essa fixação não cause problemas é instalar no interior da parede um reforço interno, que pode ser de madeira tratada ou chapa de aço galvanizado, e utilizar, nas distâncias recomendadas, buchas específicas para drywall. “Na verdade”, explica o Eng. Carlos Roberto de Luca, da Comissão Técnica da Associação Brasileira de Fabricantes de Chapas para Drywall, “o processo de fixação é mais simples, rápido e preciso do que ocorre com paredes de alvenaria tradicional”. No que diz respeito aos reforços, a maioria das construtoras de imóveis residenciais já os entrega com paredes reforçadas internamente, em especial nos ambientes que normalmente recebem armários como cozinhas e áreas de serviço. Porém, se a parede não tiver reforços, a sua instalação é simples. Basta fazer, com o auxílio de um serrote de ponta, uma abertura em uma das faces da parede, na altura em que se deseja fixar a carga, de modo a expor dois perfis estruturais vizinhos. Esses perfis, que são de aço galvanizado, são instalados à distância de 600 mm ou 60 cm um do outro em paredes com pé direito de até 2,60 m. Em seguida, o reforço de madeira ou metal é fixado por meio de parafusos nos dois perfis. Finalmente, fecha-se a abertura, utilizando-se o mesmo pedaço de chapa que foi recortado, e faz-se o tratamento de juntas. Recomenda-se que esse serviço seja executado por um profissional habilitado, que faça parte da rede de instaladores ou montadores treinados e credenciados pelas empresas fabricantes de chapas para drywall. Para a fixação da carga, devem ser usadas buchas para drywall, que entram fechadas na cavidade feita com a furadeira e se abrem no interior, à medida que o parafuso é rosqueado, ajustando-se firmemente à chapa para drywall e ao reforço interno. Com isso, a carga será distribuída entre os dois perfis, os quais, por sua vez, estão apoiados no piso.
Destaque na ausência de fissuras e manchas Os forros em drywall apresentam vantagens significativas em comparação com os tradicionais forros executados com plaquetas de gesso, a começar pela facilidade de montagem, que é rápida e limpa, pois é totalmente baseada em componentes industrializados (perfis estruturais de aço galvanizado, suportes niveladores, tirantes e chapas para drywall). Porém, a vantagem mais visível está no acabamento, obtendo-se superfícies perfeitamente niveladas e lisas, sem as fissuras comuns nas juntas dos forros tradicionais, e ainda possibilitando uma qualidade de pintura superior e sem manchas. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, esse nível de qualidade tem proporcionado um alto grau de satisfação ao consumidor, explicando por que os forros em drywall têm conquistado crescente preferência na construção civil brasileira.`
Procedimentos recomendados A obtenção da boa qualidade de acabamento exige cuidados básicos, que são os mesmos recomendados para a execução de paredes e revestimentos em drywall: o tratamento de juntas entre chapas deve ser feito com massa apropriada para esse fim (sendo vedado o uso de gesso, pois este normalmente trinca ao secar) e fita de papel microperfurado, de acordo com os procedimentos recomendados no Manual de Montagem de Sistemas Drywall, produzido pela Associação Drywall em parceira com a Editora Pini. Esses procedimentos são resumidos a seguir. Nas juntas, com o auxílio de uma espátula, aplica-se uma primeira camada de massa. Em seguida, coloca-se sobre o eixo da junta a fita de papel microperfurado, pressionando-a firmemente com a espátula, para evitar excesso de massa, bolhas de ar, vazios e enrugamento. Cobre-se a fita com uma fina camada de massa para que não se desprenda. Após a secagem completa, que leva cerca de 24 horas (ou mais, dependendo do grau de umidade relativa do ar), faz-se o acabamento final da junta, em geral com mais uma aplicação de massa. Nos pontos de parafusamento, a massa de rejunte deve ser aplicada em duas camadas cruzadas, esperando-se o tempo necessário para a secagem da primeira antes da aplicação da segunda. Para completar, lixa-se tanto as juntas quanto os pontos de parafusamento e faz-se o acabamento final.
Destaque na ausência de fissuras e manchas em forros Os forros em drywall apresentam vantagens significativas em comparação com os tradicionais forros executados com plaquetas de gesso, a começar pela facilidade de montagem, que é rápida e limpa, pois é totalmente baseada em componentes industrializados (perfis estruturais de aço galvanizado, suportes niveladores, tirantes e chapas para drywall). Porém, a vantagem mais visível está no acabamento, obtendo-se superfícies perfeitamente niveladas e lisas, sem as fissuras comuns nas juntas dos forros tradicionais, e ainda possibilitando uma qualidade de pintura superior e sem manchas. Segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, esse nível de qualidade tem proporcionado um alto grau de satisfação ao consumidor, explicando por que os forros em drywall têm conquistado crescente preferência na construção civil brasileira.` Procedimentos recomendados A obtenção da boa qualidade de acabamento exige cuidados básicos, que são os mesmos recomendados para a execução de paredes e revestimentos em drywall: o tratamento de juntas entre chapas deve ser feito com massa apropriada para esse fim (sendo vedado o uso de gesso, pois este normalmente trinca ao secar) e fita de papel microperfurado, de acordo com os procedimentos recomendados no Manual de Montagem de Sistemas Drywall, produzido pela Associação Drywall em parceira com a Editora Pini. Esses procedimentos são resumidos a seguir. Nas juntas, com o auxílio de uma espátula, aplica-se uma primeira camada de massa. Em seguida, coloca-se sobre o eixo da junta a fita de papel microperfurado, pressionando-a firmemente com a espátula, para evitar excesso de massa, bolhas de ar, vazios e enrugamento. Cobre-se a fita com uma fina camada de massa para que não se desprenda. Após a secagem completa, que leva cerca de 24 horas (ou mais, dependendo do grau de umidade relativa do ar), faz-se o acabamento final da junta, em geral com mais uma aplicação de massa. Nos pontos de parafusamento, a massa de rejunte deve ser aplicada em duas camadas cruzadas, esperando-se o tempo necessário para a secagem da primeira antes da aplicação da segunda. Para completar, lixa-se tanto as juntas quanto os pontos de parafusamento e faz-se o acabamento final.
Cuidados com o acabamento garantem qualidade do drywall A pintura e o revestimento de sistemas drywall exigem alguns cuidados prévios para que a qualidade final seja assegurada. São cuidados simples, explicados resumidamente a seguir. Pintura - recomenda-se que antes da sua aplicação, a região das juntas e dos parafusos seja lixada adequadamente, para eliminação de rebarbas e saliências, utilizando-se taco de madeira ou suporte plano para lixa para evitar ondulações. Outro cuidado é que, antes da pintura, seja aplicado um fundo preparador, reduzindo o número de demãos necessárias para a obtenção de uma boa cobertura. Cerâmica - A superfície a ser revestida deve estar completamente limpa e livre de poeira. Não é necessário o lixamento das juntas nem das cabeças dos parafusos. Recomenda-se que a fixação da cerâmica seja feita com argamassa do tipo flexível. Laminados plásticos ou melamínicos - Os montantes devem ser fixados, no mínimo, a cada 400 mm e as chapas devem ser parafusadas preferencialmente na posição horizontal, para evitar abaulamentos após a colagem dos laminados. Nas juntas de topo deve-se aplicar somente uma calafetação com massa, evitando o ressalto natural desse tipo de junta, lixando-se a região calafetada para evitar rebarbas ou saliências.
Revestimento em drywall é forte aliado do retrofit Utilizado em grande escala na Europa, o revestimento com chapas para drywall é uma das formas mais rápidas e eficazes de restaurar ou recuperar o acabamento interno de paredes, vigas e colunas de edifícios antigos. Além da rapidez na execução dos serviços e da qualidade visual superior proporcionada aos elementos revestidos, o drywall oferece pelo menos duas outras vantagens significativas: melhor desempenho acústico e
mais facilidade para colocação de instalações elétricas, hidráulicas e de comunicação. No que diz respeito ao desempenho acústico, o revestimento permite, de um lado, isolar o ambiente interno contra os ruídos externos, o que é indicado para escritórios, escolas, casas de espetáculos e outros empreendimentos que ocupem velhos edifícios. Por outro lado, permite atenuar a transmissão dos sons internos para o ambiente externo, sendo a solução ideal para a transformação de prédios antigos, como fábricas desativadas, em danceterias, por exemplo. Esse mesmo raciocínio vale para a transformação de um dormitório de um apartamento em home theater. “A principal facilidade, seja qual for a necessidade”, explica o eng. Carlos Roberto de Luca, da Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall. “é que o desempenho do revestimento pode ser parametrizado de acordo com a especificação acústica desejada, por meio do uso ou não de estrutura auxiliar, lã mineral e mais camadas de chapas”. Quanto às instalações, uma solução freqüentemente utilizada é a de colocá-las externamente à parede a ser revestida. Isso permite que tubulações hidráulicas, condutores de fios elétricos e cabos de comunicação sejam fixados com a maior qualidade possível. Em seguida, é feito o revestimento, podendo se abrir previamente nas chapas os pontos para as caixas elétricas, entradas e saídas hidráulicas e tampas de inspeção, entre outras utilidades. “Uma grande vantagem, nesse caso”, explica o eng. De Luca, “é que, por exemplo, uma área de um velho prédio onde não havia instalações hidráulicas pode ser facilmente transformada em cozinha, sanitário ou vestiário”.
Fixação de peças sanitárias em paredes drywall é simples A fixação de peças e cargas em paredes drywall de ambientes úmidos como banheiros, cozinhas, lavabos, áreas de serviço e lavanderias é facilitada com o uso de elementos auxiliares e perfis específicos para esse fim. Isso permite que bancadas de pias, vasos sanitários e bidês sejam instalados com rapidez, precisão e segurança, de acordo com os conceitos da construção industrializada. Para a instalação de peças grandes e mais pesadas como bancadas de pias, a recomendação é que sejam apoiadas em mãos-francesas e que estas sejam fixadas em pontos das chapas drywall sob os quais haja perfis estruturais, de modo que a carga seja transmitida para o piso. Nos demais pontos de fixação, ao longo da parede, recomenda-se a colocação prévia de reforços internos, que podem ser de madeira ou de aço galvanizado. Em todos os pontos de fixação devem ser usadas buchas apropriadas para drywall, também conhecidas como buchas “para ocos”, e seus respectivos parafusos. Por outro lado, existem suportes estruturais específicos para a instalação de vasos sanitários e bidês apoiados na parede e não no piso. Esse tipo de solução vem tendo uso crescente nos países mais desenvolvidos e já começa a ter presença no Brasil, pois está em linha com a necessidade de, ao mesmo tempo, racionalizar o uso da água e elevar os padrões de higiene das instalações sanitárias. Finalmente, para a instalação de cargas leves, como armários, espelhos e porta-toalhas, entre outros, o procedimento é idêntico ao de fixação de objetos em qualquer parede drywall, bastanto utilizar buchas e parafusos apropriados.
Sistemas Drywall facilitam montagem de home theater As propriedades acústicas dos sistemas drywall, aliadas à sua leveza, flexibilidade e facilidade e rapidez de montagem, fizeram com que se tornasse uma das soluções preferidas por quem deseja montar um home theater em uma casa ou apartamento. Segundo o Eng. Carlos Roberto de Luca, da Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “tanto para a criação de um novo aposento específico para esse fim como para o aproveitamento de um aposento já existente, o drywall é a resposta mais indicada”. E complementa: “Isso também se deve à facilidade que oferece para a colocação das instalações elétricas no interior das paredes, bem como à possibilidade de criação de detalhes arquitetônicos como nichos, estantes e sancas para iluminação indireta com alta qualidade de acabamento”. O Eng. de Luca explica que, na criação de um home theater dividindo-se uma sala grande, por exemplo, podese especificar sistemas drywall de alto desempenho acústico para as novas paredes, normalmente constituídas por duas camadas de chapas de cada lado da estrutura de aço galvanizado e ainda com lã mineral em seu interior. Para as demais paredes, recomenda-se que sejam revestidas com chapas para drywall. E esclarece: “Em geral, para isso, uma só camada de chapas é suficiente, podendo ser colada diretamente na parede ou fixada em uma estrutura auxiliar de perfis de aço galvanizado, recebendo lã de rocha em seu interior”. Na parede em que serão instalados o televisor e os alto-falantes, monta-se a estrutura, colocam-se as instalações elétricas e o cabeamento de telecomunicações, e, só depois disso, faz o seu fechamento, com a colocação das chapas. O mesmo procedimento deve ser seguido quando se montam estantes e outros detalhes arquitetônicos. Somente depois de montadas as paredes, instala-se o forro rebaixado, também em drywall, utilizando-se chapas acústicas (com perfurações para promover a absorção acústica) e lã mineral. Outros cuidados Finalizando, o Eng. de Luca acentua: “Para que o home theater ofereça todo o conforto acústico que se deseja e não permita o vazamento de som para o seu exterior, nem a entrada de som exeterno, é preciso complementálo com outros elementos acústicos, como portas e batentes especiais, janelas com vidros duplos, piso e contrapiso de material que absorva o som e ainda com caixas de eletricidade e luminárias devidamente isoladas. Esses cuidados aliados à qualidade do drywall proporcionam um home theater de qualidade excepcional”.
Drywall contribui para o conforto térmico dos ambientes internos Uma solução simples para reduzir o desconforto térmico freqüente nos ambientes residenciais ou corporativos com paredes externas intensamente ensolaradas é revestir a superfície interna dessas paredes com chapas para drywall. O revestimento pode ser colado diretamente na parede ou feito sobre uma estrutura de perfis de aço galvanizado fixada à parede. Neste segundo caso, mais comum para superfícies irregulares, pode-se obter um melhor isolamento térmico colocando-se lã de vidro ou de rocha entre a parede e o revestimento. Essa solução, segundo a Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, tem duas vantagens adicionais: contribui para aumentar o conforto acústico do ambientes e ainda é uma forma rápida, simples e limpa de dar à face interna das paredes externas acabamento de alta qualidade. Por isso, tem sido aplicada tanto em reformas de antigas edificações como em edificações novas, em especial nas regiões mais quentes do Brasil. O eng. Carlos Roberto de Luca, membro da Comissão Técnica da Associação, ressalva: “Essa não é uma solução apenas para o calor, aplicando-se igualmente para quem deseja proteger seus ambientes do frio, sendo por isso indicada para aplicação em casas de madeira, por exemplo”. Nestas, porém, o revestimento deve ser fixado sempre sobre uma estrutura de perfis de aço galvanizado e não colado diretamente sobre a madeira, pois esta e as chapas para drywall apresentam coeficientes diferentes de ditalação térmica.
Banda acústica melhora o desempenho do drywall Um detalhe pode fazer diferença na montagem dos sistemas drywall quando se deseja assegurar bons níveis de conforto acústico: a utilização da “banda acústica” ou “fita de isolamento”. Trata-se de uma fita auto-adesiva de espuma de elastômero, que deve ser colada às guias e aos montantes nos perímetros de paredes, forros e revestimento em drywall. Por sua elasticidade, essa fita adapta-se à rugosidade e às imperfeições das superfícies em que os perfis perimetrais são fixados e, desse modo, absorve as vibrações sonoras, atenuando significativamente a transmissão de ruídos entre ambientes contíguos. Esse aspecto é acentuado pelo presidente da Associação Brasileira de Fabricantes de Chapas para Drywall, Mario Castro: “As chapas para drywall apresentam desempenho acústico superior ao de outros materiais utilizados nas vedações internas de qualquer tipo de edifício. Porém, esse desempenho pode ser prejudicado se, na montagem dos sistemas, não forem obedecidas as orientações técnicas básicas que garantem a sua qualidade”. E acrescenta: “Essa fita deve ser utilizada sempre que for prevista em projeto, especialmente em ambientes nos quais se exige conforto acústico superior, como salas de reunião, bibliotecas, salas de aula e home theaters, sob pena de comprometer a qualidade desejada”. O uso da banda acústica é explicado com mais detalhes no Manual de Montagem de Sistemas Drywall, publicação produzida pela Associação Drywall em parceria com a Editora Pini, contendo todas as orientações para a boa execução de obras com sistemas drywall.
O certo e o errado em obras com drywall O membro da Comissão Técnica da Associação Drywall, Carlos Roberto de Luca, deu uma entrevista à edição de junho da revista Arquitetura, Gesso & Cia., ressaltando, com o auxílio de uma série de fotos, as maneiras correta e incorreta de executar alguns dos principais serviços de instalação dos sistemas drywall. A matéria abordou especificamente a montagem de paredes com essa tecnologia. O de Luca explicou: como evitar erros na fixação das guias e dos montantes, que compõem as estruturas de perfis de aço galvanizado desse sistemas; cuidados com as instalações colocadas no interior das paredes, incluindo fios e cabos elétricos, tubulações hidráulicas e lã mineral; recomendações para a fixação das chapas para drywall na estrutura metálica; e o que deve e o que não deve ser feito na montagem e na impermeabilização de paredes de áreas molháveis.
Tratamento de juntas em cantos exigem atenção especial O acabamento de cantos internos e externos, nos sistemas drywall, exige a utilização, juntamente com a massa de tratamento de juntas, de cantoneiras de papel específicas para esse uso. O mesmo procedimento deve ser seguido no encontro de paredes com forros. Adicionalmente, para evitar eventuais danos nos cantos externos de paredes, principalmente em áreas de maior circulação de pessoas, recomenda-se a utilização de cantoneiras metálicas especiais para essa finalidade, igualmente associadas ao uso de massas para tratamento de juntas. Essas recomendações são apresentadas em detalhes no Manual de Montagem de Sistemas Drywall, produzido pela Associação dos Fabricantes de Chapas para Drywall em parceria com a Editora Pini. Mario Castro, presidente da entidade, acentua: “A precisão dimensional, a qualidade de acabamento e a rapidez e facilidade de execução são algumas das principais vantagens dos sistemas drywall, que chegaram ao Brasil há pouco mais de uma década. Porém, para que esses benefícios sejam aproveitados, é fundamental que, tanto na aquisição dos componentes quanto na sua montagem, sejam seguidas todas as recomendações técnicas. Em caso de dúvida, recomendamos fortemente que sejam consultados os profissionais que compõem a Comissão Técnica de nossa associação”.
Drywall tem desempenho superior em acústica e resistência ao fogo Os sistemas drywall, utilizados em paredes internas, forros e revestimentos internos apresentam desempenho acústico e frente ao fogo superior ao da alvenaria convencional. Paredes simples, ou seja, com menos de 100 mm de espessura (uma chapa de 12,5 mm fixada de cada lado de uma estrutura de perfis de 48 mm) e montadas com chapas standard resistem a 30 minutos de fogo; se forem montadas com chapas resistentes ao fogo, essa resistência chega a 45 minutos. Utilizando-se número maior de chapas no forro ou de cada lado da parede, esses números se elevam, atendendo assim às mais rigorosas exigência do Corpo de Bombeiros de cada localidade. Já, no que diz respeito ao desempenho acústico, essas mesmas paredes simples apresentam isolamento de 34 a 36 decibéis (equivalente ao de uma parede de alvenaria de meio tijolo), valor que sobe para 42 a 44 decibéis quando se utiliza lã mineral em seu interior. Esses são os desempenhos mínimos obtidos com os sistema drywall. À medida que se utilizam perfis com maior espessura, número de maior de chapas de cada lado e lã mineral em seu interior, cresce o isolamento sonoro, que pode atingir índices bastante elevados. É isso que tem permitido que, com um mínimo de perda de espaço, seja possível transformar um dormitório de um apartamento em uma sala de som e home theater, sem que isso cause incômodo aos vizinhos. “A grande vantagem dos sistemas drywall”, acentua Mario Castro, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “é que as paredes, os forros e os revestimentos podem ser parametrizados de acordo com as necessidades de cada ambiente, obtendo-se variações sensíveis de comportamento com pequenas modificações em sua configuração”.
Saiba como identificar perfis estruturais dentro da norma Uma das grandes preocupações relacionadas à tecnologia drywall hoje é a existência, no mercado, de empresas produzindo perfis para drywall não conformes com as especificações da norma técnica NBR 15.217:2005, que estabelece os requisitos mínimos para esses componentes. Conforme acentua o presidente da Associação dos Fabricantes de Chapas para Drywall, Mario Castro, “a utilização de componentes em desacordo com a norma não só expõe os sistemas nos quais são aplicados a riscos de patologias, mas igualmente sujeita os responsáveis a todas as sanções do Código de Defesa do Consumidor”. O que a norma estabelece – Entre outros pontos, a norma citada determina que os perfis devem ser produzidos a partir de chapas de aço com no mínimo 0,50 mm de espessura e com galvanização classe Z275, ou seja, 275 g/m2 de zinco, dupla face. Como o perfil deve ser identificado – Os perfis devem conter obrigatoriamente as seguintes informações, nesta ordem: nome do fabricante, tipo e largura de perfil, espessura da chapa de aço, classe de galvanização, comprimento do perfil, dia e hora de fabricação. Essas informações devem ser impressas na face externa do perfil. Assim, por exemplo, um montante com 70 mm de largura e 3.000 mm de comprimento, fabricado no dia 10 de setembro às 14h25, deve conter essas informações assim dispostas (sendo que o XXXX corresponde ao nome do fabricante): XXXX M70 0,5-Z275-3000 10-09-07-14:25 A impressão de informações incorretas, notadamente no que diz respeito à espessura da chapa e à galvanização também sujeita o infrator às penas da lei.
Mão-de-obra qualificada garante qualidade do drywall A popularização do uso do drywall no mercado brasileiro e, em especial, no setor residencial, exige atenção dos consumidores ao contratar serviços de montagem, manutenção ou reforma de paredes, forros e revestimentos executados com essa tecnologia. Embora seja simples na sua concepção e ofereça mais facilidades do que os sistemas construtivos convencionais, o drywall requer a utilização de componentes corretos e fiel obediência aos processos de execução. Sem isso, explica Mario Castro, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, "seu desempenho pode ser prejudicado". Nesse sentido, a Associação Drywall recomenda aos consumidores e também a síndicos de edifícios, administradores imobiliários, bem como a construtores, arquitetos e designers de interiores, que procurem utilizar sempre mão-de-obra qualificada, que tenha passado pelos cursos de montagem de sistemas drywall promovidos pelas empresas fabricantes do setor. As dúvidas podem ser esclarecidas pela própria entidade, que, para orientar o mercado, publicou há dois anos o Manual de Montagem de Sistemas Drywall, em parceria com a Editora Pini. Esse guia oferece informações detalhadas sobre cada etapa de execução dos sistemas, chamando atenção para os cuidados que devem ser tomados para evitar patologias e falhas de desempenho.
Fixar TV de plasma em drywall é muito mais fácil Se a parede ou o revestimento é em drywall, a instalação de televisores de plasma ou LCD é mais simples e rápida. Essa é uma boa notícia para os donos desses aparelhos, cujo consumo tem sido cada dia maior no País para utilização em casas e apartamentos, salas de reuniões e de treinamento de empresas e até em locais públicos em substituição a outros sistemas de comunicação visual.
Os sistemas drywall oferecem várias vantagens em comparação com a alvenaria tradicional e outras soluções construtivas convencionais, conforme explica o eng. Carlos Roberto de Luca, da Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall: "Em primeiro lugar, em um ambiente planejado para ser um home theater, por exemplo, é possível prever na parede o local exato onde será fixado o televisor, colocando-se no interior do sistema os reforços necessários". Ele acrescenta: "Além disso, toda a fiação elétrica e os cabos de TV por assinatura e telefonia são previamente instalados no interior da parede, o que facilita sua colocação e a torna mais segura e precisa. Por outro lado, em ambientes já existentes, é muito simples e rápido fazer um recorte na chapa de drywall e instalar no interior da parede ou do revestimento os reforços necessários para fixação de cargas. Esse tipo de serviço, incluindo o acabamento final e a pintura, demora apenas dois dias, em média, e, o que é melhor, sem sujeira". Para todos os casos, de Luca recomenda: "Os serviços de manutenção, reformas e reparos em sistemas drywall devem ser executados por profissionais qualificados. Embora sejam simples, exigem conhecimento técnico e o uso de componentes corretos para que seja obtido o desempenho desejado".
Pequenos reparos são executados com rapidez Uma criança, "pilotando" sua bicicleta dentro de casa, tromba contra a parede e provoca um afundamento no local do choque. Dano semelhante é causada pela movimentação de um móvel, cujo canto bate na parede. Incidentes como esses são comuns em qualquer residência. Porém, se a parede for de drywall, o reparo pode ser feito com facilidade e em pouco tempo. Essa é mais uma vantagem desses sistemas, que vêm conquistando cada dia mais adeptos não só no meio profissional, mas igualmente entre os consumidores. Procedimento: com uma espátula, aplicar um pouco de massa para tratamento de juntas no local, esperar secar, lixar e pintar. Se o dano for maior, o reparo deve ser feito em duas etapas. Deve-se aplicar uma primeira demão de massa no local e esperar secar. Provavelmente, haverá uma pequena retração na parte central da massa aplicada. Para corrigi-la, basta seguir o procedimento indicado para o primeiro caso. Esse procedimento é recomendado pela Comissão Técnica da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, entidade criada em 2000 com o objetivo de difundir a tecnologia drywall no mercado brasileiro, o que faz por meio de palestras, site na internet, vídeos e manuais técnicos, os quais cobrem desde o projeto até a montagem dos sistemas, que são utilizados em paredes internas, forros e revestimentos de qualquer tipo de edificação
Paredes drywall ajustam-se às mais variadas necessidades Pequenos ajustes na especificação podem resultar em importantes variações no desempenho das paredes drywall. Por exemplo, uma parede simples, destinada a dividir dois dormitórios dentro de um apartamento, pode ser executada com uma estrutura de perfis de aço galvanizado com 48 mm de espessura, na qual é fixada uma camada de chapas com 12,5 mm de espessura de cada lado, perfazendo 73 mm. Seu desempenho acústico será similar ao de uma parede de alvenaria de meio tijolo com cerca de 150 mm de espessura. Se essa mesma parede de drywall receber lã mineral em seu interior, seu desempenho acústico será superior. E, se for utilizado um perfil mais largo, com 70 mm, por exemplo, e duas chapas para drywall de cada lado, a parede obtida, com 120 mm de espessura, não só terá desempenho acústico bem superior, como poderá ser utilizada na separação de dois apartamentos, por exemplo. Em resumo, as paredes executadas em sistemas drywall (assim como os forros e os revestimentos) podem ser parametrizadas para atender às mais diversas necessidades especificadas em projeto. Para isso também concorrem os diferentes tipos de chapa - ST (Standard) para uso geral, RU (Resistentes à Umidade) e RF (Resistentes ao Fogo), além de outras – que ampliam consideravelmente as possibilidades de uso e a versatilidade desses sistemas, explicando por que têm conquistado de forma crescente a preferência de arquitetos, designers de interiores, engenheiros civis, construtores, incorporadores e demais profissionais da cadeia de negócios da construção civil brasileira.
Fixação de objetos em forros drywall O uso de forros executados com sistemas drywall tem crescido muito no mercado brasileiro, em razão das vantagens que oferecem em comparação às tradicionais plaquetas de gesso, como rapidez e limpeza na execução, qualidade de acabamento e facilidade de reparos. Em paralelo, há dúvidas quanto à fixação de objetos nesses novos forros. A regra, segundo Carlos Roberto de Luca, consultor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, é simples: “Peças leves podem ser fixadas nas chapas; peças mais pesadas devem ser fixadas na estrutura do forro”. Ele explica: “Peças leves, com até 3 kg, como spots de iluminação, podem ser fixadas diretamente nas chapas. Para isso, devem ser utilizadas sempre buchas e parafusos apropriados para materiais vazados ou ocos, que já são encontrados em praticamente qualquer loja de materiais de construção e, em muitos casos, já identificados como apropriados para drywall. Para manter a integridade das chapas, o espaçamento entre essas peças suspensas não deve ser menor do que 60 cm”. E complementa: “Para peças mais pesadas, a recomendação é que sejam fixadas nos perfis estruturais de aço galvanizado, os quais, por sua vez, são encaixados em suportes niveladores parafusados na laje superior.
Desse modo, o objeto estará preso a um elemento mais rígido do que o forro. Para peças muito pesadas, como grandes lustres, a fixação deve ser feita diretamente na laje superior e, de preferência, deve ser prevista na fase de projeto, de modo que seja executada juntamente com a montagem do forro”.
Drywall aceita qualquer tipo de acabamento A versatilidade dos sistemas drywall se manifesta não só nas diferentes composições de seus elementos (chapas de vários tipos e perfis estruturais com várias medidas, principalmente, além do uso ou não de material isolante em seu interior), permitindo atender às mais variadas necessidades de desempenho, mas também nas opções estéticas diferenciadas que proporciona. Isso é obtido tanto pelo uso de formas não convencionais, como curvas e recortes, que dão maior liberdade de criação a arquitetos e designers de interiores, quanto pela possibilidade de uso de qualquer tipo de acabamento de superfície. Estes podem incluir desde pintura simples e texturas, passando por papéis de parede e lambris, até revestimentos cerâmicos e aplicação de mármores e granitos. Para que os profissionais da construção civil e das áreas de arquitetura e design de interiores obtenham os melhores resultados na aplicação de acabamentos, de acordo com as características de cada sistema (de parede, forro ou revestimento), a Associação Drywall produziu o Manual de Montagem de Sistemas Drywall, em parceria com a Editora Pini. Nessa publicação, os interessados encontrarão explicações mais detalhadas sobre as diferentes opções disponíveis.
Profissionais credenciados em obras com drywall Os sistemas drywall, utilizados em paredes, revestimentos e forros, têm sido adotados com freqüência cada vez maior em edificações de todos os tipos, com destaque especial para o setor residencial. Essa evolução tem representado também uma oportunidade de novos negócios para profissionais que prestam serviços especializados na área de construção civil, seja em obras novas, seja em reparos, reformas e operações de manutenção. No entanto, nem todos os profissionais que se apresentam como habilitados para executar trabalhos em drywall estão efetivamente qualificados e credenciados para fazê-los. Por isso, a Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall lança um alerta: todo serviço em drywall deve ser prestado exclusivamente por profissionais que tenham passado por treinamento específico; para não errar na contratação, recomenda-se verificar se o prestador de serviço escolhido foi devidamente treinado e está credenciado para atuar nessa área. Para não errar na hora de escolher, a recomendação é consultar o site da Associação Drywall, por meio do qual é possível ter acesso aos sites das empresas fabricantes de chapas para drywall (Knauf, Lafarge Gypsum e Placo), que mantém atualizada a lista completa dos profissionais que compõem suas redes e estão, portanto, credenciados para comercializar e instalar sistemas drywall.
Com drywall, é mais fácil montar paredes curvas Os sistemas drywall permitem a obtenção, com facilidade, de formas diferenciadas. Desse modo, ampliam consideravelmente a liberdade de criação de arquitetos e designers de interiores. Um exemplo é o da montagem de paredes curvas, solução de difícil execução com a alvenaria tradicional e muito simples com a tecnologia drywall. “O segredo desse tipo de solução”, explica Carlos Roberto de Luca, assessor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “está na correta montagem da estrutura de perfis de aço galvanizado que dará sustentação à parede”. Nesta, os montantes ou perfis verticais devem ser colocados com distanciamento menor do que o tradicional de 600 mm. Dependendo do raio de curvatura, os perfis são colocados a cada 300 mm, 200 mm ou até 150 mm. “Feito isso”, conclui de Luca, “a fixação das chapas para drywall é rápida. Nesse caso, recomenda-se fixá-las em posição horizontal e não vertical, como nas paredes retas. Além disso, a chapa deve ser curvada lentamente e parafusada em cada montante. Com isso, consegue-se uma curvatura uniforme, assegurando a qualidade do acabamento da parede”.
Cantoneiras melhoram acabamento de juntas em ângulo de paredes A qualidade de acabamento das juntas em ângulo interno ou externo de paredes em sistemas drywall depende da correta execução dessa etapa de montagem, conforme se explica a seguir, com base nas recomendações contidas no Manual de Montagem de Sistemas Drywall, publicado pela Associação Drywall em parceria com a Editora Pini. Ângulo interno Depois de aplicar uma camada de massa para tratamento de juntas dos dois lados do ângulo a receber acabamento, deve-se dobrar longitudinalmente a fita para juntas e aplicá-la sobre a massa com auxílio de uma espátula, cobrindo a fita com uma leve camada de massa, para que não se desprenda. Após a secagem completa, pode ser executado o acabamento final com a aplicação e uma ou mais demãos de massa. Ângulo externo Para facilitar o acabamento deste tipo de junta em ângulo, existem fitas de papel com reforço metálico e cantoneiras de proteção. Estas últimas são indicadas para áreas de maior tráfego de pessoas e também sujeitas
a choques, como corredores de escolas e de depósitos de diferentes tipos de materiais. No caso de utilização de fita com reforço, esta deve ser dobrada no eixo pré-marcado e colocada sobre o ângulo, que deve receber previamente uma camada de massa para tratamento de juntas de cada lado. Aplicase uma nova demão de massa, para que a fita não se desprenda. Após a secagem completa, faz-se o acabamento da mesma forma que nos ângulos internos. No caso de utilização de cantoneiras de proteção, o ângulo deve receber uma leve camada de massa de cada lado. Em seguida, coloca-se a cantoneira, que deve ser firmemente pressionada para que o excesso de massa seja eliminado. Cobre-se em seguida a cantoneira com massa. Após a secagem, procede-se ao acabamento da mesma forma que nos casos anteriores
Retrofit de interiores fica mais fácil com drywall Sistemas executados com essa tecnologia agilizam principalmente as alterações e os acréscimos de instalações elétricas, hidráulicas e de telecomunicações. A recuperação, requalificação e readequação de espaços internos de antigos edifícios é uma prática freqüente no processo de modernização dos grandes centros urbanos, que pode ser executada com mais rapidez e vantagens técnicas com o uso da tecnologia drywall. Conforme acentua o Eng. Álvaro Villagrán, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “a principal dificuldade na reforma de antigos edifícios está na sua atualização tecnológica, principalmente no que se refere a instalações elétricas, de climatização e, principalmente, de telecomunicações e informática, além da necessidade comum de substituição parcial ou total das instalações hidráulicas”. E acrescenta: “O uso da tecnologia drywall em paredes, forros e revestimentos simplifica essa tarefa, que pode ser realizada com muito mais rapidez e com alta qualidade de acabamento, sem contar com outros benefícios, como o aumento do conforto acústico”. Assim, por exemplo, um conjunto antigo pode ser modificado sem necessidade do tradicional quebra-quebra exigido pela alvenaria. Tubulações de água e esgoto e condutores elétricos e de cabos para informática, por exemplo, podem ser instalados externamente às paredes originais, que, depois, receberão revestimento com sistemas drywall. Nesse caso, as vantagens são evidentes, enfatiza Villagrán: “Praticamente não há sujeira; as instalações são colocadas de forma precisa e podem ser testadas previamente; e o acabamento final é de alta qualidade. Além disso, se houver necessidade de isolamento acústico ou térmico, este pode ser feito facilmente com lã mineral ou de vidro. Novos ambientes, incluindo sanitários, podem ser criados da mesma forma e com as mesmas vantagens”. E conclui: “Intervenções similares podem ser feitas nos forros, sempre com as mesmas facilidades”.
Com drywall, é mais fácil montar paredes curvas Os sistemas drywall permitem a obtenção, com facilidade, de formas diferenciadas. Desse modo, ampliam consideravelmente a liberdade de criação de arquitetos e designers de interiores. Um exemplo é o da montagem de paredes curvas, solução de difícil execução com a alvenaria tradicional e muito simples com a tecnologia drywall. “O segredo desse tipo de solução”, explica Carlos Roberto de Luca, assessor técnico da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall, “está na correta montagem da estrutura de perfis de aço galvanizado que dará sustentação à parede”. Nesta, os montantes ou perfis verticais devem ser colocados com distanciamento menor do que o tradicional de 600 mm. Dependendo do raio de curvatura, os perfis são colocados a cada 300 mm, 200 mm ou até 150 mm. “Feito isso”, conclui de Luca, “a fixação das chapas para drywall é rápida. Nesse caso, recomenda-se fixá-las em posição horizontal e não vertical, como nas paredes retas. Além disso, a chapa deve ser curvada lentamente e parafusada em cada montante. Com isso, consegue-se uma curvatura uniforme, assegurando a qualidade do acabamento da parede”.
Sistemas drywall protegem contra o fogo A utilização de chapas para drywall resistentes ao fogo, também conhecidas como chapas RF ou chapas rosa (em razão de sua coloração externa), permite a montagem de sistemas de paredes que atendem às exigências do Corpo de Bombeiros quanto ao período de proteção que devem proporcionar em caso de incêndio. Paredes com 90 minutos de resistência ao fogo devem ter a seguinte configuração: estrutura de perfis de aço galvanizado com espessura mínima de 70 mm, com duas chapas RF de 12,5 mm de cada lado. Já paredes com 120 mm de resistência ao fogo devem ter configuração similar, porém com duas chapas de 15 mm de cada lado.
Drywall atende requisitos para paredes As paredes construídas com sistemas drywall apresentam todas as características de estabilidade, resistência mecânica e desempenho acústico e térmico das suas congêneres em alvenaria de blocos cerâmicos ou de concreto. Essas características foram comprovadas em testes realizados pelo IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo. A única diferença em relação à paredes de alvenaria é que as paredes drywall não podem exercer função estrutural, uma vez que são autoportantes, ou seja, suportam apenas o próprio peso e as cargas a elas aplicadas por quadros, estantes, armários, aparelhos de TV e suportes para microondas, por exemplo. “Essa aparente desvantagem na verdade é uma vantagem”, enfatiza Álvaro Villagrán, presidente da Associação Brasileira dos Fabricantes de Chapas para Drywall. E explica: “A grande maioria das paredes, em edificações residenciais ou comerciais, exerce apenas a função de vedação interna, de divisão entre ambientes. Nesse
sentido, enquanto as paredes de alvenaria devem ser construídas em posições pré-definidas, normalmente sobre vigas, para não causar deformações na estrutura, as paredes drywall, por sua leveza, podem ser instaladas em qualquer posição. Isso aumenta consideravelmente a flexibilidade de configuração de um apartamento ou escritório. Essa vantagem tem sido muito bem explorada pelas construtoras, que podem oferecer nos novos edifícios um grande número de opções de plantas”.
Revestimento cerâmico em paredes drywall O assentamento de azulejos, pastilhas, porcelanato e outros tipos de revestimento cerâmico em paredes drywall deve ser feito com massa específica para esse fim. A Comissão Técnica da Associação Drywall recomenda a utilização de argamassa colante flexível apropriada para o tamanho das peças cerâmicas utilizadas. Para peças com mais de 200 mm x 200 mm, deve ser utilizada argamassa com maior adesividade. Quanto ao rejunte, pode ser aplicado o mesmo tipo utilizado em azulejos assentados em paredes de alvenaria. Antes de receber o revestimento, a superfície deve estar completamente limpa, livre de poeira, não sendo necessário o lixamento das juntas nem das cabeças dos parafusos.