PII - Composicao Corporal

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e-saber Complementando seu conhecimento.

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Avaliação Física em Academias e Treinamento Personalizado


Avaliação Física em Academias e Treinamento Personalizado

Conteúdo
Programá/co
 Prof.
Me.
Rodrigo
Ferro
Magosso
 Introdução
e
Avaliação
Cardiorrespiratória
 Prof.
Msd.
Guilherme
Fleury

Fina
Spere?a
 Avaliação
da
Composição
Corporal
 Prof.
Me.
Guilherme
B.
Pereira
 Avaliação
do
Treinamento
de
Força


Guilherme F. F. Speretta



AVA L I A Ç Ã O : d e t e r m i n a a importância ou o valor da informação coletada;

Deve refletir a filosofia, as metas e os objetivos do profissional; MARINS & GIANNICHI, 2003.



OBJETIVOS
DO
 CLIENTE


 Como solucionar os PROBLEMAS do cliente??  Planejamento individualizado: sempre traçar METAS.  Lembre-se: EMOÇÃO é fundamental em uma venda!!


COMPOSIÇÃO CORPORAL



COMPOSIÇÃO CORPORAL A composição corporal é considerada, um componente da saúde;

Devido as relações existentes entre a quantidade e a distribuição da gordura corporal com as alterações no nível de aptidão física e no estado de saúde das pessoas.


Abordagem Bi�Compar<mental

Massa Isenta de Gordura Massa Magra


Adipócitos Fluidos extracelulares

Total de lipídios do organismo

Endotélio Vascular Colágeno e Elastinas

Gordura Essencial Gordura Não-Essencial


Porque avaliar a composição corporal?



Outros Outros Outros Hidrogênio

Proteínas

Sólidos Extracelulares Fluidos Extracelulares

Lipídios

Carbono

Água

Massa Celular

Sangue Osso Tecido Adiposo Músculo Esquelético

Oxigênio

Wang et al 1992


Técnicas de Medida da Composição Corporal

Procedimentos Indiretos


MÉTODO DIRETO


MÉTODOS INDIRETOS


INDICADORES BIOLÓGICOS

CONSTITUINTE DA COMPOSIÇÃO CORPORAL

Hidrometria

Água corporal

Massa isenta de gordura

Espectrometria de raios Gama

Potássio corporal

Massa isenta de gordura

Ativação de nêutrons

Elementos Químicos

Massa isenta de gordura

Excreção de creatinina

Creatinina corporal

Massa Muscular

Radiologia convencional

Diferenciação de tecidos

Massa óssea, muscular e de gordura

Ultra-sonografia

Espessura de tecidos

Massa óssea, muscular e de gordura

Tomografia Computadorizada

Diferenciação de tecidos

Massa óssea, muscular e de gordura

Ressonância magnética nuclear

Diferenciação de tecidos

Massa óssea e de gordura

ABSORTOMETRIA RADIOLÓGICA DE DUPLA ENERGIA (DEXA)

DIFERENCIAÇÃO DE TECIDOS

MASSA ÓSSEA E DE GORDURA

PESAGEM HIDROSTÁTICA

DENSIDADE CORPORAL

MASSA DE GORDURA

Pletismografia

Densidade corporal

Massa de gordura

Procedimentos Bioquímicos

Procedimentos de imagens

Procedimentos densitométricos


DEXA






MÉTODOS DUPLAMENTE

INDIRETOS



BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA


BIOIMPEDÂNCIA ELÉTRICA Vantagens:

•  Menor cooperação do avaliado •  Facilidade e rapidez de medida •  Componente de água intra e extracelulares Limitações:

•  Alto custo do equipamento •  Nível de hidratação do avaliado •  Estágio do ciclo menstrual •  Temperatura cutânea •  Uso de peças de metal •  Constantes de regressão •  Procedimentos prévios


Procedimentos Prévios para Utilização da Técnica de Bioimpedância Elétrica:  Não fazer uso de medicamentos diuréticos nos últimos 7 dias  Manter-se em jejum por pelo menos 4 horas  Não ter ingerido bebidas alcoólicas nas últimas 48 horas  Não praticar atividades físicas intensas nas últimas 24 horas  Urinar pelo menos 30 minutos antes da medida  Manter-se pelo menos 5-10 minutos em repouso absoluto em posição decúbito dorsal antes de efetuar as medidas  Realizar as medidas na primeira hora pós-despertar





Cรกlculo IMC PESO

IMC

(em quilos) ESTATURA X ESTATURA (em metros)


CATEGORIA Abaixo do peso Peso normal

IMC Kg/m2 Abaixo de 18,5 18,5 – 24,9

Sobrepeso

25,0 – 29,9

Obeso leve (I)

30,0 – 34,9

Obeso moderado(II)

35,0 – 39,9

Obeso mórbido(III)

40,0 e acima


IMC X RISCO A SAÚDE

BAIXO

MODERADO

ALTO

MUITO ALTO

ALTISSIMO


IMC

(2 a 20 anos)

Percentis de Ă­ndice de massa corporal para idade de meninas e meninos entre 2 e 20 anos (McARDLE, KATCH e KATCH, 2003).


OBESIDADE SOBREPESO


OBESIDADE

SOBREPESO





Fita métrica com precisão de 0.1 cm.


•  Medir sempre em um ponto fixo; •  Nunca utilizar fita elástica ou de baixa flexibilidade; •  Não deixar o dedo entre a fita e a pele; •  Não promover pressão excessiva ou deixar a fita frouxa; •  Realizar três medidas e calcular a média; •  Não medir o avaliado após qualquer tipo de atividade física.


•  Comparação; •  Acompanhamento; •  Utilização para predição e estimativa;


Proposta do teste: caracteriza a distribuição de gordura corporal. A proporção indica a quantidade de gordura no torso e reflete a proporção da obesidade na parte superior do corpo observada em relação à parte inferior do corpo.


CINTURA

(MARINS e GIANNICHI, 2003)


QUADRIL

(MARINS e GIANNICHI, 2003)


CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA HOMENS IDADE

20 A 29 30 A 39 40 A 49 50 A 59 60 A 69

BAIXO

< 0,83 < 0,84 < 0,88 < 0,90 < 0,91

MODERADO

0,83 - 0,88 0,84 - 0,91 0,88 - 0,95 0,90 - 0,96 0,91 - 0,98

ALTO

0,89 - 0,94 0,92 - 0,96 0,96 - 1,00 0,97 - 1,02 0,99 - 1,03

MUITO ALTO

> 0,94 > 0,96 > 1,00 > 1,02 > 1,03

FONTE: APPLIED BODY COMPOSITION ASSESSMENT, PÁGINA 82 ED. HUMAN KINETICS, 1996.


CLASSIFICAÇÃO DE RISCOS PARA MULHERES IDADE

20 A 29 30 A 39 40 A 49 50 A 59 60 A 69

BAIXO

< 0,71 < 0,72 < 0,73 < 0,74 < 0,76

MODERADO

0,71 - 0,77 0,72 - 0,78 0,73 - 0,79 0,74 - 0,81 0,76 - 0,83

ALTO

0,78 - 0,82 0,79 - 0,84 0,80 - 0,87 0,82 - 0,88 0,84 - 0,90

MUITO ALTO

> 0,82 > 0,84 > 0,87 > 0,88 > 0,90

FONTE: APPLIED BODY COMPOSITION ASSESSMENT, PÁGINA 82 ED. HUMAN KINETICS, 1996.


CIRCUNFERÊNCIA ABDOMINAL


DOBRAS CUTÂNEAS


Espessura das Dobras Cut창neas


Espessura das Dobras Cut창neas


•  Habilidade do avaliador (3-9%)

•  Fatores do sujeito; •  Equação de predição utilizada (Idade, sexo, etnia, e nível de atividade física) (7,7%)

(HEYWARD e STOLARCZYK, 2000)


RECOMENDAÇÃO 1.  Marque os pontos com lápis dermográfico. 2.  Se a variação da medida for maior que 5%, realize novas medidas. 3.  A pele deve estar seca e sem cremes 4.  Nunca medir dobras após o exercício 5.  Procure medir entre 50 e 100 pessoas para treinar 6.  Não use adipômetros plásticos


Mede a espessura do tecido adiposo subcut창neo, estimando a gordura corporal total

(COSTA, 2001)



PROCEDIMENTO •  Tomar todas as medidas do lado direito do corpo;

(HEYWARD e STOLARCZYK, 2000)



Dobra tricipital: ponto que compreende a metade da distância entre a borda súpero lateral do acrômio e do olécrano.


Dobra subescapular: executada obliquamente, localizada a 2 cm abaixo do ângulo inferior da escápula.


Supra-íliaca: é obtida obliquamente em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre o último arco costal e a crista ilíaca, sobre a linha axilar média. É necessário que o avaliado afaste o braço para execução da medida.


Abdominal: ĂŠ medida aproximadamente a dois centĂ­metros Ă direita da cicatriz umbilical, paralelamente ao eixo longitudinal.


Coxa média: é medida paralelamente ao eixo longitudinal, sobre o músculo reto femural, na metade da distância do ligamento inguinal e da borda superior da patela, segundo proposta de POLLOCK & WILMORE (1993).


Dobra axilar média: localizada no ponto de intersecção entre a linha axilar média e uma linha imaginária transversal na altura do apêndice xifóide do esterno, realizada obliquamente (PETROSKI, 1995).


Biciptal: medida no sentido do eixo longitudinal do braço na sua face anterior, no ponto de maior circunferência aparente do ventre muscular do bíceps.


Peitoral: é uma medida oblíqua em relação ao eixo longitudinal, na metade da distância entre a linha axilar anterior e o mamilo para os homens e a 1/3 da linha axilar anterior para mulheres.


Panturrilha: para a execução desta medida, o avaliado deve estar sentado, com a articulação do joelho em flexão de 90º, o tornozelo em posição anatômica e o pé sem apoio. A dobra é pinçada no ponto de maior perímetro da perna.



JACKSON E POLLOCK (1978;1980)

Protocolo de 3 DC

Homens: (18-61 anos) Peitoral - Abdominal - Coxa Mulheres: (18-55 anos) Tríceps - Supra – Ilíaca - Coxa


JACKSON E POLLOCK (1978;1980)

HDens = 1,1093800 – 0,0008267 (X1) + 0,0000016 (X1) 2 – 0,0002574 (X3) MDens = 1,0994921 – 0,0009929 (X2) + 0,0000023 (X2) 2 – 0,0001392 (X3) Onde: X1 = ∑ DC Peitoral, Abdominal e Coxa; X2= ∑ DC Tríceps, Supra - ilíaca e Coxa; X3= Idade em anos.


Equação de Siri para o cálculo do Percentual de Gordura: Homens e Mulheres: G % = [( 4.95 / Dens) - 4.50] x 100


PADRÕES DE PERCENTUAIS DE GORDURA CORPORAL

H Risco (a)

< 5%

M <8%

Abaixo da média

6 - 14%

9 - 22%

Acima da média

16 - 24%

24 - 31%


CLASSIFICAÇÃO DO %G PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA HOMENS Nível \ Idade

18 – 25 anos

26 – 35 Anos

36 – 45 anos

46 – 55 anos

56 – 65 anos

EXCELENTE

4-6%

8 - 11 %

10 - 14 %

12 - 16 %

13 - 18 %

BOM

8 - 10 %

12 - 15 %

16 - 18 %

18 - 20 %

20 - 21 %

ACIMA DA MÉDIA

12 - 13 %

16 - 18 %

19 - 21 %

21 - 23 %

22 - 23 %

MÉDIA

14 - 16 %

18 - 20 %

21 - 23 %

24 - 25 %

24 - 25 %

ABAIXO DA MÉDIA

17 - 20 %

22 - 24 %

24 - 25 %

26 - 27 %

26 - 27 %

RUIM

20 - 24 %

24 - 27 %

27 - 29 %

28 - 30 %

28 - 30 %

MUITO RUIM

26 - 36 %

28 - 36 %

30 - 39 %

32 - 38 %

32 - 38 %

Pollock & Wilmore, 1993.


CLASSIFICAÇÃO DO %G PERCENTUAL DE GORDURA (G%) PARA MULHERES Nível \ Idade

18 – 25 anos

26 – 35 anos

36 – 45 anos

46 – 55 anos

56 – 65 anos

EXCELENTE

13 - 16 %

14 - 16 %

16 - 19 %

17 - 21 %

18 - 22 %

BOM

17 - 19 %

18 - 20 %

20 - 23 %

23 - 25 %

24 - 26 %

ACIMA DA MÉDIA

20 - 22 %

21 - 23 %

24 - 26 %

26 - 28 %

27 - 29 %

MÉDIA

23 - 25 %

24 - 25 %

27 - 29 %

29 - 31 %

30 - 32 %

ABAIXO DA MÉDIA

26 - 28 %

27 - 29 %

30 - 32 %

32 -34 %

33 - 35 %

RUIM

29 - 31 %

31 - 33 %

33 - 36 %

35 - 38 %

36 - 38 %

MUITO RUIM

33 - 43 %

36 - 49 %

38 - 48 %

39 - 50 %

39 - 49 %

Pollock & Wilmore, 1993


Massa Gorda: %G X peso corporal/100 Massa Magra: Peso corporal- Massa Gorda Peso ideal:

Massa Magra X 100 100 – valor (% de gordura desejado)




CLASSIFICAÇÃO DO %G: CRIANÇAS E ADOLESCENTES DE 7 a 17 anos MASCULINO

FEMININO

Excessivamente baixa

até 6 %

até 12 %

Baixa

6.01 % a 10 %

12.01 % a 15 %

Adequada

10.01 % a 20 %

15.01 % a 25 %

Moderadamente alta

20.01 % a 25 %

25.01 % a 30 %

Alta

25.01 % a 31 %

30.01 % a 36 %

Excessivamente alta

Maior que 31.01 %

maior que 36.01 %


CIRCUNFERÊNCI AS OU PERÍMETROS


1 - Normal 2 - Inspirat贸rio 3 - expirat贸rio


 É medido no ponto médio entre o último arco costal e a crista ilíaca;

 Realizar a medida após uma expiração normal. HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


 O ponto anatômico de referência é a cicatriz umbilical colocando-se a fita em um plano horizontal;

 Protuberância anterior máxima do abdômen, realizar após uma expiração normal. HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


 É m e d i d o n o p o n t o d e m a i o r protuberância posterior dos glúteos.

HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


Proximal

Meso-femural

Distal

HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


 Localizado no perímetro máximo do músculo da panturrilha;

 Com o avaliado sentado na borda de uma mesa, aplicando a fita horizontalmente.

HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


BRAÇO RELAXADO

BRAÇO CONTRAÍDO

HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


 Circunferência máxima do antebraço;

 Fazer a medida com o braço solto para baixo, distante do tronco e com o antebraço na posição supina.

HEYWARD & STOLARCZYK, 2000.


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