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O meu refúgio
Creio que todos nós procuramos um abrigo que nos acolha e nos proteja, de tudo o que nos magoa, mas nem sempre conseguimos isso.
Ninguém gosta de sentir dor, por isso, tentamos sempre fugir dela e muitas vezes nem saímos da nossa zona de conforto, porque isso pode causar-nos algum pesar e tirar-nos a paz. Quando sentimos dor necessitamos expeli-la de alguma forma, e, quando não temos ninguém para nos ouvir, usamos papel e caneta, música ou alguma coisa que nos faça sentir algo, além da dor.
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O texto fala-nos exatamente disso, sobre a necessidade que sentimos em procurar o nosso refúgio. Um refúgio que nos dê as respostas a todas as nossas perguntas, um refúgio que nos acaricie com um abraço quente e reconfortante, um refúgio que nos deixe ficar e que queira ficar.
Eu já tive um refúgio, mas apercebi-me que eles não duram para sempre, e que em algum momento temos que enfrentar tudo, o que até então, deixamos para depois.
Talvez não precisemos de um refúgio ou de fugir, talvez só precisemos de lidar com o que nos atormenta e seguir em frente. Por mais que tentemos não vamos conseguir resolver tudo, muito menos ter a vida perfeita ou sermos perfeitos, e nós só precisamos aceitar isso e continuar. E talvez assim, nós possamos ser o nosso próprio refúgio!
2ºAno
Técnico Auxiliar de Saúde Ana Vedor