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Escola sem bullying, Escola sem violência
Apágina da Direção Geral de Educação dá conta das iniciativas, medidas e preocupações do Ministério da Educação no que respeita à violência no contexto escolar, centrada sobretudo no combate ao bullying e ao ciberbullying. O despacho 404-C/2019 propõe às escolas a implementação de um plano de combate ao bullying e ao ciberbullying, o primeiro definido como “um conjunto de comportamentos de carácter agressivo, adotados entre pares, de modo intencional e repetido, podendo afetar e causar dano – a nível físico, verbal, social/relacional, psicológico e/ou sexual – às crianças e jovens, envolvidas numa relação de desequilíbrio de poder entre o agressor e a vítima. As vítimas de bullying podem sentir maior tristeza, diminuição de autoestima, desmotivação e baixa de rendimento escolar, perturbações alimentares e de sono e maior propensão para comportamentos depressivos”. Caracterizando a prática de ciberbullying, a página da DGE escreve que tal “consiste em humilhar, excluir ou até agredir alguém, de forma repetitiva e sistemática, através de ações virtuais”. E acrescenta que “são várias as formas de comunicação, com recurso à internet, que possibilitam este tipo de agressão, podendo recorrer a uma variedade de conteúdos com essa finalidade como, por exemplo, conteúdos de fotografia, de vídeo, de áudio ou de texto”. O combate a estas formas de violência aparece articulado a iniciativas das escolas/agrupamentos nos campos da Educação para a Saúde e para a Sexualidade, do Bem-Estar e da Não -Discriminação, sendo relevante o aproveitamento da Área da Educação para a Cidadania e Desenvolvimento para o desenvolvimento destes projetos. Informa o Ministério ter desenvolvido ações de formação para docentes, não docentes e encarregados de educação sobre estes temas, de resto englobados no conceito mais amplo de Educação Inclusiva. A violência escolar atravessa a generalidade dos países, como se constata pelos dados divulgados pela UNESCO, também referidos na página da DGE. Segundo estudo Behind the numbers: ending scool violence and bullying, em 144 países, 1 em cada 3 crianças terá sido vítima de bullying. Também o Conselho Europeu alerta para este problema, associando-o, através dos princípios orientadores consignados no Plano para a Acão para a Educação Digital (PADDE), ao desenvolvimento das competências digitais, nomeadamente a formas de “defesa” contra usos abusivos. Dando relevo ao que muitas escolas e agrupamentos têm já posto em prática nesta luta contra a violência e bullying, a página da DGE destaca os 52 agrupamentos /escolas não agrupadas a quem, no dia 20 de outubro, dia mundial do combate contra a violência escolar, foi atribuído o selo de boas práticas neste campo.
Informação ESCOLA 13 Digital
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