DESTAQUE Ciclo #5 - 2018/19 Na semana de 27 a 31 de maio de 2019 os alunos da ESD apresentam o resultado de mais 5 semanas de trabalho, desenvolvido no âmbito curricular do curso de Licenciatura em Dança. As apresentações irão decorrer nas instalações da ESD, na Biblioteca de Marvila, no São Luiz Teatro Municipal e no Palácio Marquês da Fronteira. Neste Ciclo #5 estão incluídos: o espetáculo Cor de Burro Quando Foge, o mais recente projeto dos alunos recémlicenciados participantes no Projeto D - Projeto de Apoio ao Recém-Licenciado, e a terceira apresentação pública do projeto Residências Artísticas - práticas colaborativas (realizado em parceria com o IPL e financiado pelo Programa Portugal 2020), que conta desta vez com a orientação de Margarida Mestre e Noiserv. Inicia-se também esta semana a Residência Artística no Castelo de São Jorge - Os Cercos de Lisboa - com a participação dos alunos finalistas da ESD e orientação do professor Francisco Pedro.
Programação > 29 e 30 de maio, quarta-feira e quinta-feira | 19h00 | Biblioteca de Marvila Cor de Burro Quando Foge | Projeto D - Projeto de Apoio ao Recém-Licenciado | Criação de Bruno Freitas, Joana Pinto, Margarida Garcez e Susana Vilar Dança Sem Vergonha | T22 | Criação de David Marques > 29 a 31 de maio, quarta-feira a sexta-feira | 14h30 | São Luiz Teatro Municipal Na Linha | T42 | Criação de Fernando Crêspo Bolsas Educativas | T42 | Orientação de Ana Silva Marques
> 31 de maio, sexta-feira | 12h30 | Estúdio C3 / ESD Criações II | T21 e T23 | Orientação de Filipe Pereira > 31 de maio, sexta-feira | 19h00 | Palácio Marquês da Fronteira Apresentação pública - Residências Artísticas - Práticas Colaborativas | Orientação de Margarida Mestre e Noiserv
NEWSLETTER ESD edição #3 mai19
AGENDA ESD
22mai -3jul
Para uma Timeline a Haver | fases 2 e 3 Parceria: Materiais Diversos
junho
22-26mai
maio A Filha do Tambor-Mor São Luiz Teatro Municipal
27-31mai
Espetáculos Ciclo #5 Residências Artísticas - Práticas Colaborativas Palácio Marquês da Fronteira
Residência Artística | Site Specific Os Cercos de Lisboa
3-8jun
Compositores e Coreógrafos
junho
Castelo de São Jorge
Parceria: Estúdios Victor Córdon
4jun
Eleição do Conselho Geral do IPL Ensaio Aberto | Fernando Duarte e Solange Melo Parceria: Dança em Diálogos
6,7,14,21,27 e 28jun Os Cercos de Lisboa Castelo de São Jorge
7jun
maio
Masterclass | Rafael Alvarez
junho
Parceria: BodyBuilders
junho
24jun
maio Residência Artística | Site-specific NaCopaDaDança Centro Cultural de Belém
NEWSLETTER ESD edição #3 mai19
SUGESTÕES
ver dançarexperimentaraprender Coexistimos
A Dança a Solo Existe?
Inês Campos
Conversa com Vera Mantero e Romain Bigé
Pessoas que Dançam Entrevista de Ana Sousa Dias, com Marco da Silva Ferreira
Audição
CiM - Companhia de Dança
candidaturas até 30 mai
Estúdios Victor Cordón
30 mai 30 mai
24 mai
Culturgest Cine-Teatro de Torres Vedras
Open call Curtas de Dança Centro Cultural Malaposta
Loop
Sérgio Diogo Matias
Estúdios Victor Cordón
Sumeru
Guangdong Modern Dance Company 1 jun
Teatro Camões
30 mai a 1 jun até 31 mai
Rua das Gaivotas 6
Centro Cultural Malaposta
Workshops Steve Paxton
Masterclass Miguel Moreira
Summer Lab 2019
Companhia Paulo Ribeiro
3-7, 10-14, 17-21 jun
Culturgest
14 jun
Estúdios Victor Córdon
Until Our Hearts Stop
Meg Stuart / Damaged Goods
Nós como futuro e quando o corpo chegar ao fim? Daniel Gorjão
27 e 28 jun
Within the Golden Hour | Flight Pattern Royal Opera House 30 jun
Culturgest
27 a 29 jun
Teatro Camões
Centro Cultural de Belém
inscrições até 14 jun
Teatro Viriato
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NOVIDADES NO CDI Dicionário de pedagogia Dicionário que abarca diversos conceitos da pedagogia e da educação, escrito numa linguagem simples, acessível e de leitura rápida. Autor: Louis Arenilla e outros COTA: B01-ARE/DIC
Lesson plans for creative dance Manual de dança criativa para crianças entre os 4 e os 12 anos.
... existe uma plataforma digital dedicada a pensar e a debater a Dança? Lançada em novembro de 2017, a Les Corps Dansants, criada por Maria Palma Teixeira, apresenta várias secções, entre as quais a Crítica, Entrevista, Audições ou Ler a dança. Pretende ser veículo de reflexão, contemplação, entretenimento e debate. É uma plataforma especializada em Dança, não se limitando a um território geográfico, género ou linguagem, pretendendo explorar os diferentes horizontes da Dança.
Autor: Sally Carline COTA: J04-CAR/LES
OLÁ, CORPO QUE DANÇA
SABIAS QUE... ?
NOVO!
O corpo humano é uma máquina bela, construída de um modo perfeito. Na sua composição tem tudo o que necessita para permanecer saudável, móvel e racional. O que o impede de manter esta condição? Com que fatores intrínsecos e extrínsecos se debate o nosso corpo?
Esta rúbrica partilhará inúmeros factos sobre o corpo do bailarino e o meio que o rodeia, e incluirá algumas dicas de boas práticas e terapia para o bailarino. A higiene é um fator muito importante para a manutenção da sua saúde e para o bom desempenho físico e psicossocial. Sabia que o significado da palavra higiene é muito mais abrangente que o usualmente utilizado? Como está relacionada com a atividade do bailarino? O tema será abordado no próximo artigo desta rúbrica.
dança corpo saúde
AS ESCOLHAS DE...
25 Frames por segundo | Biliões de frames de cultura Por falar em Música e em Dança
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Vera Amorim
(parte 1 de 4) O texto que se segue baseia-se da obra, 25 Frames por segundo - Ciclo de Estudos televisivos, coordenado por Nélia Cruz, lançado em finais de 2018 e editado pelo Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias, da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. O livro está organizado em XI capítulos sobre estudos televisivos. Foquemo-nos no capítulo VI, intitulado Os Debates, no qual colaborei e onde se abordam temáticas como; o Teatro; o Entretenimento; a Música e a Dança; o Humor e a Ficção. Relativamente à temática da Dança propriamente dita propomos 3 pontos de reflexão: 1) A importância de programas de Dança integrada numa programação televisiva 2) A relação da Dança com o audiovisual 3) Como se antevê o futuro deste tipo de programas de Dança e qual a sua importância na formação de cidadãos mais exigentes. Partindo da investigação que tenho desenvolvido nesta temática e da minha própria experiência na área iniciarei com a relação da Dança com o audiovisual. A televisão iniciou as emissões em Portugal em 1957 e cumprirá em breve 70 anos de existência. Logo na programação inaugural houve lugar dedicado à Dança. Apresentaram-se pequenos momentos coreográficos dançados por bailarinos com formação específica e em termos estéticos, estaremos a falar de algo que poderíamos situar como de gosto neoclássico. Curiosamente, uma dessas bailarinas foi Wanda Ribeiro da Silva que mais tarde viria a ser uma das fundadoras da Escola Superior de Dança, onde fui sua aluna e mais tarde colega. O tempo foi passando (em 74 acontece a revolução) e avançando até aos anos 80, muita da dança que se via em televisão era de fraca qualidade, muito próxima, quanto aos intérpretes, do teatro de revista, das coristas, muitas delas inglesas. Façamos um salto temporal que nos coloca perante uma realidade diferenciada neste aspeto e para fazer essa ponte, apresento-vos agora Patrick Hurde, um bailarino e coreógrafo de nacionalidade inglesa e com carreira internacional, que depois professor e metodólogo na Escola de Dança do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Dança e por fim ainda crítico de Dança. Hurde chega a Portugal em 1965, a convite da Fundação Calouste Gulbenkian, como um elemento capaz de contribuir com um trabalho de qualidade artística num projeto que estava a começar e que foi nada mais do que o Grupo Gulbenkian Bailado, depois conhecido como Ballet Gulbenkian. De entre uma atividade multifacetada desenvolveu, ao longo de mais de 10 anos uma efetiva relação da dança com o audiovisual. Criou coreografias para mais de 200 programas de televisão da Rádio Televisão Portuguesa e outros que incluem; concursos televisivos, galas, homenagens, publicidade e filmes. A sua intervenção neste contexto está balizada temporalmente entre o meio da década de oitenta do século vinte prolongando-se pela primeira década do século vinte e um. P.H. contribuiu para uma visão estética diferente daquela que até então era habitual naquele meio trazendo uma experiência diversificada adquirida ao longo da sua carreira de bailarino e coreógrafo que articula a dança clássica, a dança neoclássica, a dança moderna, a ópera e o teatro musical. Todas estas linguagens aliadas a um sentido estético e uma compreensão eficaz do que deveria ser a produção de coreografia pensada para um novo meio e para ser captada através de uma lente de câmara de filmar, permitiram a P.H. uma elevada produtividade e longevidade nesta área de intervenção. Outro dos aspetos a merecer realce é o facto de Hurde ter alterado o perfil dos bailarinos que seria habitual ver-se atuar nestes contextos, já que foi responsável pela introdução na televisão (e também no teatro) de bailarinos “com escola”, muitos deles seus alunos na Escola de Dança do Conservatório Nacional. A atriz e bailarina Carla Andrino, que na época era justamente aluna de P.H. na E.D.C.N., afirmou: “Como é que eu vou parar ao Teatro? (Na peça “O homem que se julgava Camões” no Teatro Vasco Santana) – é o Patrick - é uma peça de teatro e é ele que leva para lá bailarinas. Depois disso foram os programas de televisão do 1,2,3 (fiz várias séries com 2 ou 3 bailados por cada programa), do Faz de Conta e outros mais, para onde ele levou bailarinos, e para onde ele me levou - foi ele (PH) que me pôs lá.” (depoimento de Andrino, 2012, ANEXO DEP Y in Tese de Doutoramento / Amorim, V.) (continua...)
ACONTECEU NA ESD
NEWSLETTER ESD edição #3 mai19
© ESD | José Frade
Finalmente o Céu Site Specific no Castelo de São Jorge Nesta edição recordamos o trabalho apresentado em junho de 2018, pelos alunos finalistas do curso de licenciatura em Dança (ano letivo 2017/18), nos espaços do Castelo de São Jorge. Este trabalho contou com a orientação da professora Amélia Bentes.
EM BREVE NA ESD
© ESD | João Ramos
Os Cercos de Lisboa © ESD | João Ramos
Ficha técnica | Newsletter ESD edição #2 abr19 Foto de capa: Rute Violante Conteúdos: Ana Carolina Correia (CDI) e Marta Tavares (CP) Design gráfico: Marta Tavares (CP) Colaboram neste número: Vera Amorim e Carlos Raposo (Gab. Massoterapia)