Revista ESNA #11 – Abril y Mayo 2018

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Revista digital

ESNA Encuentro Sindical Nuestra América

ESNA #11 / Abril - Mayo 2018

PRISIÓN A LULA Un capítulo más del golpe del capital contra el trabajo

Entrevista a ADILSON ARAUJO (CTB, Brasil)

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Entrevista a MIGUEL ÁNGEL RUIZ (CST-JBE, Nicaragua)

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VOCES DEL ESNA en Mar del Plata, Argentina

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MARIELLE PRESENTE

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1RO DE MAYO lucha en todo el continente


SUMARIO #11

STAFF

Tapa | Prisión a Lula 2 / Staff / Editorial Hugo Blasco: Acción unitaria de nuestra clase 3, 4 y 5 / Brasil / Adilson Araujo: “Lula preso es un golpe contra la clase trabajadora” 6 y 7 / Cuba / Díaz-Canel: Seremos fieles al ejemplo del legado de Fidel y el valor y enseñanzas de Raúl 8 y 9 / Venezuela / “En la Cumbre de los Pueblos pudimos dar respuesta a las pretensiones imperiales”

Staff de Revista Digital ESNA

10 y 11 / Argentina / Rigane 12 y 13 / Voces del ESNA en el Congreso de la CTA Autónoma de la Argentina 14 y 15 / México / Retos y tareas de la NCT en la actual coyuntura nacional

Director del Área de Comunicación: Hugo Blasco (Sec. Gral. de la Federación Judicial Argentina – CTA Autónoma)

16 y 17 / Nicaragua / America Central y el Caribe / Miguel Ruiz: “El 1ro de Mayo será por la lucha para reestablecer derechos perdido en la década neoliberal” 18 y 19 / Uruguay / PIT CNT / Contratapa / 1ro de Mayo / Unidad de acción en Nuestra América

EDITORIAL Oficina de Prensa y Comunicación: Buenos Aires - Argentina Página web www.encuentrosindical.org

Acción unitaria de nuestra clase Por Hugo Blasco Sec. Gral. de la Federación Judicial Argentina (FJA – CTA Autónoma) próximas presidenciales en Brasil. El método se está imponiendo en varios de nuestros países y se lo denomina “lawfare”.

Correo electrónico esnacomunicación@gmail.com Facebook www.facebook.com/ encuentrosindical Twitter @ESNASindical Se difunde por America Latina y el Caribe y centrales sindicales y organizaciones de trabajadores/as

S

olemos afirmar que la derecha en todas sus expresiones es insaciable. Y no nos equivocamos. El Poder económico, las clases dominantes tienen muy claro quiénes son sus enemigos de clase. Tienen recursos, mucha paciencia y son profundamente amorales. Tan es así que ni siquiera observan las leyes vigentes en nuestros países a pesar de sus discursos “democráticos” y “republicanos”. Son impunes. Por eso es ingenuo exigirles que actúen acorde la legalidad o que en sus acciones respeten la dignidad humana. En estos días vemos cómo el gobierno y el poder judicial brasileño, con el importante acompañamiento de los medios de comunicación hegemónicos, intentan destruir la figura del compañero Luis Ignacio Da Silva, Lula, de quien exigimos su inmediata libertad. De esa manera estarían evitando la posibilidad cierta del triunfo del PT en las

La ofensiva capitalista es muy fuerte y los resultados los estamos viendo en la región. Hay una fuerte tendencia a consolidar y profundizar el modelo neoliberal que significa desocupación, bajos salarios, precarización laboral, negación de derechos adquiridos, entre otras cuestiones, en el marco de la pérdida de soberanía popular y nacional. Esas políticas estatales conducen inexorablemente a la pobreza más profunda. Cuando las iniciativas gubernamentales son resistidas por el pueblo aparece la represión. Es en estos momentos cuando debemos reflexionar y actuar en consecuencia. Se impone la acción unitaria de nuestra clase no sólo para resistir la ofensiva de la derecha sino para ir construyendo nuestro propio proyecto. Debemos aprender de nuestra historia y recordar que no podemos caer ante los “cantos de sirena” de algunos sectores que más temprano que tarde nos traicionarán. Nuestro destino es responsabilidad nuestra. SOLO EL PUEBLO SALVARA AL PUEBLO


BRASIL

Adilson Araujo: “Lula preso es un golpe contra la clase trabajadora”

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l presidente de la Central de Trabajadores y Trabajadoras de Brasil (CTB), Edilson Araujo, estuvo en el palco donde Lula habló a su país y el continente antes de ser detenido injustamente por la justicia y la derecha neoliberal brasilera. En ese marco, Araujo dialogó con Prensa ESNA sobre lo que significa la detención de Lula y qué pasará luego en la realidad política, social y económica de ese país. “La detención de Lula representa una nueva etapa del golpe de 2016”, advirtió el presidente de la CTB. Además, adelantó las acciones próximas de la CTB que estarán marcadas por la lucha en defensa de la democracia, la soberanía, los derechos sociales y la libertad de Lula”. Además, contó el acto unitario que prepara la CTB para el 1ro de Mayo,

Día Internacional de los Trabajadores, y remarcó que para las elecciones presidenciales de octubre apoyaran a “los candidatos ligados al pueblo”. Sobre el ESNA, aseguró que “puede ser un importante brazo en nuestra lucha interna y externa”. ¿Por qué es injusta la detención de Lula? Não é apenas injusta, ela representa mais uma etapa do golpe de 2016, uma a trama jurídica que, por um lado condena Lula sem crime, e por outro fere de morte o Estado Democrático de Direito. Em três anos de investigação não conseguiram encontrar malas com dinheiro, contas em bancos suíços ou um fiapo de prova sobre o recebimento de

pelo menos 10 centavos, e o destaque da trama foi um tríplex no Guarujá, cujo verdadeiro proprietário, já comprovado inclusive pela própria Justiça, é a Construtora OAS. Usada como cortina de fumaça, o combate corrupção alimenta um mecanismo de Justiça seletivo e perverso, que aprofunda ainda mais a crise política instalada no Brasil e está sepultando nossa Constituição Federal e nossa jovem Democracia. É uma sentença injusta que estimula a onda de ódio e intolerância e afronta o princípio constitucional da presunção de inocência, conforme argumentaram os próprios ministros que votaram a favor da concessão do Habeas Corpus para o presidente. Um verdadeiro tribunal de exceção.

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pacote perverso de reformas e Michel Temer e referendar a luta daqueles que sabem o quanto está custando ao país o golpe de 2016.

¿Qué significa la detención de Lula para el movimiento de trabajadores y trabajadoras en Brasil? Um ataque frontal. Lula é a maior liderança política que deste país. O primeiro presidente metalúrgico e o que mais conquistou e contribuiu para este país. Houveram acertos e houveram erros, mas não resta dúvida da contribuição de Lula para o país e o povo brasileiro. Essa prisão é uma manobra maniqueísta que tem por objetivo tirar da cena política a principal liderança popular que o país construiu na sua história e que mesmo diante de tamanho ataque sórdido veio se confirmando como figura imbatível na disputa eleitoral.

campo que está preparado para resistir e lutar.

Destaco que a agenda de luta comum para o próximo período deve reunir as centrais, as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular pela liberdade de Lula e em defesa do direito de Lula ser candidato e também defender a retomada do crescimento econômico, retomada dos investimentos públicos e privados, colocar no centro do debate a reindustrialização para tornar o país mais competitivo com geração de emprego e distribuição da renda.

¿Qué acciones va a realizar la CTB?

E isso não acontecerá nos marcos de um governo ilegítimo.

O momento agora é de vigilância e unidade em torno das questões mais candentes ao país. A CTB irá travar uma luta sem tréguas em defesa da democracia, da soberania, dos direitos sociais e pela libertação de Lula.

¿En qué condiciones políticas están hoy el movimiento obrero y los movimientos sociales y populares en Brasil? ¿Qué perspectivas para el 2018 analizan desde la CTB?

Como agenda objetivo, a CTB, junto com as demais centrais, anunciou ato unitário no dia 1º de Maio em Curitiba. O 1º de Maio de 2018 será ocupado pela classe trabalhadoras para denunciar o

O país atravessa uma encruzilhada histórica e os setores organizados da sociedade sabem os desafios postos para a atual etapa de luta. As forças conservadoras dispõem de meios poderosos para

As classes dominantes (grandes capitalistas nacionais e estrangeiros) não estavam dispostas a aceitar esse resultado. Lula representa a vitória de um projeto (quatro vezes vitorioso nas urnas) e eles sabiam que mantê-lo na disputa era perigo de alcançarmos a nossa quinta vitória. De 2002 a 2018, Lula sofreu uma brutal escalada da mídia conservadora, caixa de ressonância das classes dominantes. Ainda assim, 16 anos depois Lula ganha para presidente em todos os cenários. E essa vitória representaria o fim do golpe de maio de 2016, eles não iriam permitir. Sonhos não se prendem. Lula não é somente um homem trabalhador e o melhor presidente que este país já teve, ele hoje é uma ideia e representa um Revista ESNA - Encuentro Sindical Nuestra América | 4


empreender um combate sem tréguas contra as lutas sociais e, em particular, a organização sindical, que busca desmoralizar e destruir diuturnamente através da mídia burguesa e outros meios. Não é por outra razão que o golpe de 2016, um golpe do capital contra o trabalho cujo principal objetivo é a restauração do neoliberalismo no Brasil, fez da classe trabalhadora e dos sindicatos seus principais alvos e vítimas. A lógica da direita neoliberal é simples e cristalina: com o movimento sindical enfraquecido a resistência à ofensiva contra os interesses da classe trabalhadora - em relação não só à CLT como à Previdência e muitos outros temas – será facilmente neutralizada. Para a direita neoliberal os sindicatos devem ser enfraquecidos, neutralizados e se possível destruídos. Em contraposição, os trabalhadores e trabalhadoras dotadas de consciência de classe sabem que é necessário fortalecer a organização sindical e social para preservar direitos e avançar na conquista de condições mais humanas. A luta política no Brasil ganha novos contornos e a classe trabalhadora, mais

uma vez, é chamada a lutar por seus direitos e pelos interesses nacionais. Diante disso, a luta que os sindicalistas classistas conduzem neste ano de 2018, em aliança com as demais centrais e as mais amplas forças democráticas e progressistas, deverá ter como objetivo barrar o retrocesso e contribuir para na eleição em outubro os candidatos ligados ao povo e aos interesses maiores da classe trabalhadora e da nação alcancem vitória. Somente assim mudaremos a correlação de força instalada no país e abriremos caminho para uma nova etapa. ¿Qué rol puede jugar el ESNA como espacio de coordinación en el continente? O ESNA pode jogar um papel fundamental na luta que trava hoje a América Latina. A ofensiva neoliberal que assistimos hoje no Brasil não começou em maio de 2016, ela vem de longe e tem seus primeiros resultados com os golpes de Honduras e do Paraguai. Ali estava plantada a semente da onda conservadora e golpista que está varrendo nosso continente. Neste sentido, o ESNA pode ser um importante braço em nossa luta interna e externa. Já que o avanço contra a Améri-

ca latina tem a ver com um ciclo virtuoso inaugurado na virada do século pelo presidente Hugo Chávez. Não por acaso, os países e governos que estão sendo alvos das forças conservadoras são os mesmos que lideraram a mudança do cenário geopolítico no continente ao longo do presente século e buscaram um caminho de desenvolvimento soberano e integrado, pautado pela crítica e combate às desigualdades sociais e alternativo ao neoliberalismo. Derrotaram o projeto estadunidense de estabelecer uma Área de Livre Comércio das Américas (Alca) em 2005, criaram a Alba, a Unasul e a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (Celac). Esta última excluiu de seus quadros EUA e Canadá, resgatou Cuba do isolamento e se proclamou uma área de paz que rejeita intervenções externas em eventuais conflitos internos de seus integrantes. A unidade e resistência do campo popular e progressista serão fundamentais para barrar essa onda conservadora que não tem outro objetivo senão sufocar qualquer perspectiva e projeto que signifique perda de lucro e abra caminho para a distribuição da riqueza.

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CUBA

Díaz-Canel: Seremos fieles al ejemplo del legado de Fidel y el valor y enseñanzas de Raúl Con la convicción de que todos los revolucionarios desde cualquier trinchera seremos fieles al legado de Fidel y a las enseñanzas de Raúl, líder actual del proceso revolucionario cubano.

M

iguel Díaz-Canel Bermúdez, Presidente del Consejo de Estado y de Ministros, destacó el carácter democrático y consciente del proceso electoral cubano. El pueblo ha elegido a personas humildes, trabajadoras y honestas como genuinos representantes, afirmó. Las elecciones generales que concluyeron hoy resultan una contundente victoria de la unidad del pueblo cubano y expresión de compromiso de la defensa de la obra revolucionaria en momentos de incertidumbre en el planeta. Seremos fieles al ejemplo del legado de Fidel y al valor y enseñanzas de Raúl, quien ha preparado conducido y liderado este proceso con sobrados méritos, lo cual avalan que se mantiene al frente de la vanguardia política. Sigue siendo nuestro Primer Secretario del Partido, como referente para cualquier comunista y revolucionario porque Cuba lo necesita, orientando,

enseñando y siempre presto a enfrentar al imperialismo ante cualquier intento de cualquier agresión. Raúl, como cariñosamente lo llama el pueblo, es el mejor discípulo de Fidel y ha aportado a la ética revolucionaria, la labor partidista y conducción del gobierno. En su dimensión de estadista, forjando consenso popular, ha estado al frente de cambios como parte del proceso de perfeccionamiento del modelo económico cubano. Calladamente logró la liberación de nuestros cinco Héroes cumpliendo la promesa de Fidel de que volverán. Hablo en nombre de todos los cubanos y cubanas que asumimos esta responsabilidad, lo hago con toda la conciencia de que no estamos iniciando una legislatura más. Cuando cumplo con honor y emoción esta responsabilidad, dedico mi primer pensamiento a la generación histórica. Cuba espera que seamos como ellos, capaces de luchar desde el primer combate.

Raúl se mantiene por méritos propios al frente de la vanguardia política. Con firmeza y temple ha encabezado los principales acontecimiento de los últimos años, la presidencia protémpore de la Celac, contribuyó de manera decisiva al éxito de la firma de Paz en Colombia. Todavía nos estremece su voz conmocionad en la Cumbre de las Américas en Panamá; ese es el Raúl que conocemos admiramos y queremos. El rebelde que participó en la primera marcha de las antorchas. El Raúl combatiente que asumió diversas responsabilidades durante la lucha, el que cumplió prisión en Isla de Pinos y desembarcó en el Granma. El Raúl jefe militar desarrolló experiencias organizativas y de gobierno. El Raúl al frente del Minfar, el dirigente político con los oídos bien pegados a la tierra y que con entereza nos convoca a que sí se puede. Conozco de la expectativas y preocupación de nuestro pueblo, pero contamos con la fuerza y sabiduría del pueblo, el Partido, las ideas de Fidel, Raúl y de José Ramón Machado Ventura, como segundo secretario del Partido y con la fuerza y el prestigio, la ejemplaridad de un ejército fundado por ellos, el pueblo uniformado. El compañero Raúl como Primer Secretario del PCC encabezará las decisiones de mayor trascendencia para el futuro de la nación. Los cambios los seguirá decidiendo soberanamente el pueblo cubano

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La política exterior cubana se mantendrá inalterable, Cuba no negociará principios ni aceptará condicionamientos, jamás cederemos ante presión ni amenaza y los cambios los seguirá decidiendo soberanamente el pueblo cubano, subrayó. Expresó que es de enorme responsabilidad la tarea de esta legislatura y por eso reclama el apoyo de todos los que ocupan cargos de dirección a todos los niveles. Más que todo confío en el apoyo decisivo del pueblo cubano, sin el cual no es posible avanzar, recalcó. No vengo a prometer nada como jamás lo hizo la Revolución, vengo a entregar el compromiso de trabajar, insistió. Enfrentaremos la amenazas del poderoso vecino imperialista, no hay espacio para desconocer el legado de tantos años de lucha en Cuba, solo cabe dar continuidad a la obra de las generaciones actuales y la fundadora, sin ceder ante presiones, sin miedo y sin retroceso, sin renunciar a la soberanía e independencia, destacó . En esta legislatura no habrá espacio para los que aspiran a la restauración

capitalista, sino que defenderá la Revolución y continuará el perfeccionamiento del socialismo, recalcó Díaz Canel. Nos corresponde sacar experiencias, evitar improvisaciones, reflexionó. En cuanto al servicio público puntualizó que es necesario evitar las demoras y los incumplimientos que irritan a la población y siembran pesimismo. En todos los organismos e instituciones debemos actuar en defensa de la unidad, la disciplina y exigencia para que las potencialidades presentes en la sociedad se expresen en resultados de crecimiento, desarrollo y prosperidad, añadió. En nombre de los elegidos afirmó que nunca fallarán a la confianza depositada en ellos y a los que por ignorancia y mala fe dudan de quienes asumen, recalcó que la Revolución sigue y seguirá viva, con sentido del momento histórico. Recordó que la Revolución continúa su curso sin una sola ausencia, porque hasta nuestros muertos nos acompañarán en las horas cruciales. El Presidente de los Consejos de Estado y de Ministros subrayó que afuera hay un mundo que nos mira con más

interrogantes que certezas y que por demasiado tiempo ha recibido el mensaje equivocado de que el proceso revolucionario en Cuba termina con sus guerrilleros. Llamó entonces a emplear las bondades de las nuevas tecnologías y a ser más creativos en la difusión de nuestras verdades. La Revolución sigue de verde olivo dispuesta a todos los combates, dijo. La Revolución sigue dispuesta a avanzar sin prisa pero sin pausa en medio de un mundo minado por la incertidumbre de los poderosos. Un día como hoy simbólico, en el que hemos compartido compromisos y convicciones, pensemos en Fidel como una manera de alimentar ese genuino sentimiento que esta dentro de nosotros, cuando decimos que Yo Soy Fidel. Defender esta revolución con los humildes, por los humildes y para los humildes que la generación histórica nos ganó en las arenas de Girón y nos la entrega hoy invicta. Imprescindible es exclamar ¡Patria o Muerte! ¡Socialismo o Muerte! ¡Vencernos!

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VENEZUELA

“En la Cumbre de los Pueblos pudimos dar respuesta a las pretensiones imperiales”

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acobo Torres de León Constituyente, coordinador Internacional de la Central Bolivariana Socialista de Trabajadores de Venezuela (CBST) habló con Prensa ESNA sobre la Cumbre de los Pueblos recientemente celebrada, sobre la actualidad de la región y sobre el movimiento obrero venezolano. Además, señaló: “Debemos convertir al ESNA en la referencia para la movilización política”. ¿Qué balance hacen desde la CBST sobre la Cumbre de los Pueblos? La cumbre de los pueblos fue un escenario de movilización que, salvando las distancias, rememoró la gesta del 5 de noviembre del 2005 en Mar del Plata cuando los movimientos sociales y la clase obrera organizada enterraron el ALCA. En Lima, pudimos dar res-

puesta a las pretensiones imperiales de condenar a la Venezuela Bolivariana y sirvió de tribuna para condenar la arbitraria detención de nuestro hermano de clase Lula da Silva, rechazar el criminal ataque a Siria y afinar la agenda continental de luchas contra el infierno neoliberal. ¿Cómo ven a la región en este 2018? Este año se augura vastas movilizaciones en el mundo entero. Hemos partido del análisis sobre la crisis estructural del capitalismo, sus consecuencias, los intentos de restauración neoliberal en América Latina y la necesaria respuesta desde los pueblos y sus organizaciones populares para defender los gobiernos progresistas y revolucionarios y frenar el avance de la ofensiva reaccionaria en el continente

¿Cuál es la situación de Venezuela hoy en el plano social y económico? Desde la partida de nuestro Comandante Supremo Hugo Chávez entramos en un espiral de agresiones que han alcanzado niveles muy fuertes en los últimos tiempos. El último año la ofensiva de la derecha fascista ha arreciado su campaña económica y psicológica apelando a los métodos más criminales llegando al extremo de solicitar descaradamente la intervención militar extranjera poniendo como fachada una supuesta ayuda humanitaria en nombre de la “crisis” que ellos mismos han inducido. Sin embargo hemos resistido con firmeza los ataques sistemáticos a nuestra economía y avanzamos hacia la estabilidad económica en corto tiempo

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¿Cómo está la situación de Venezuela desde lo político?

zadas desde nuestra primera victoria en diciembre de 1998.

¿Qué rol debe jugar el ESNA en este contexto del continente?

Paralelamente a la agresión económica el último año y medio han desatado un espiral de violencia que alcanzó niveles impresionantes. Sólo en el primer cuatrimestre del 2017 hubo 120 asesinados en manos de la oposición fascista de ellos 29 quemados vivos solo por ser afrodescendientes o simplemente “por parecer chavistas”. El 30 de julio atendiendo una convocatoria hecha por nuestro Presidente Obrero Nicolás Maduro el pueblo eligió la Asamblea Nacional Constituyente como paso a la contraofensiva revolucionaria garantizando la paz para nuestro pueblo sometido a varios meses de violencia fascista y poco a poco rompemos el cerco económico de la canalla imperialista y sus lacayos.

Para el próximo 20 de mayo estamos trabajando duro para la victoria de nuestro líder Nicolás Maduro y con él triunfo garantizar la derrota definitiva de la guerra económica y hacer irreversible la revolución y el legado de nuestro Comandante Supremo Hugo Chávez.

Creemos firmemente desde la CBST que el ESNA vino a llenar un vacío en el escenario político continental desde el año 2008 en su primer encuentro en Quito. Su declaración de principios hoy, frente a la ofensiva neoliberal, cobra una importancia estratégica en la defensa de los procesos políticos de Nuestra América toda vez que a pesar de los reveses sufridos en Argentina, Brasil, Paraguay, Honduras ha vuelto a despertar augurando nuevas y tempranas victorias. Debemos convertir al ESNA en la referencia para la movilización política y comenzar a articular nuestras agendas y acciones de cara a la defensa del socialismo y le agregamos comenzar a asumir posiciones de bloque en los distintos escenarios internacionales como la OIT, CCSC, Mercosur social y otras. Estamos convencidos sin falsas retóricas que la hora de los pueblos está llegando y es momento de movilizarnos para la victoria.

Nuestro pueblo ha dado lecciones de dignidad, valentía y conciencia que nos ha llegado a, no sólo la victoria en la ANC, sino a ganar 19 gobernaciones de 23 en octubre y 308 alcaldías de 335, cifra récord en las 24 elecciones reali-

¿Cuáles son las demandas del movimiento obrero y popular? Habiendo crecido en conciencia la demanda principal es derrotar la guerra económica y la transferencia de cada vez más poder. La clase obrera trascendiendo el lenguaje economicista lucha hoy por la consolidación de los Consejos Productivos de Trabajadores hacia la construcción de una economía productiva y socialista para vencer los 100 años de una economía capitalista rentista. Éste 1° de mayo los trabajadores y trabajadoras de Venezuela agrupados en la CBST marchamos por el socialismo y la Revolución Bolivariana. Más poder para la clase obrera!

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ARGENTINA

Crece la lucha contra el tarifazo en Argentina Por José Rigane Secretario Adjunto de la CT Autónoma y secretario General de FeTERA y el Sindicato de Luz y Fuerza Mar del Plata Este modelo energético neoliberal que se desarrolla en la Argentina nunca cambió desde las privatizaciones de las empresas estatales de la década del 90, como YPF o Gas del Estado. Es un modelo basado en dos conceptos fundamentales: la privatización y la extranjerización.

E

l gobierno Mauricio Macri utiliza el Ministerio de Energía como un centro de atención a la voracidad empresaria y avanza en la profundización de la gestión neoliberal en energía. Como contraparte crece el descontento popular, y el movimiento sindical, junto a distintas organizaciones sociales viene desarrollando iniciativas para combatir el brutal tarifazo. En los últimos días se realizó “La marcha de las velas” convocada por la “Multisectorial contra el tarifazo”, donde se encuentra la CTA Autónoma y la CTA de los Trabajadores y en los días previos se había producido el ruidazo nacional para evidenciar el rechazo contra los incrementos tarifarios. El brutal tarifazo beneficia a empresas privatizadas y golpea a trabajadores/as y sus familias, a los jubilados y jubiladas. Pega directo en la clase media, destruye la vida cotidiana de los pobres y margina aún más a los marginados. Un pueblo no pude tolerar que en pocos meses aumente 1.600% la electricidad, 1.300% el gas y 660% el agua. Son elementos vitales para la vida moderna y hacen a la dignidad de las personas.

Lo que ocurre es que el actual gobierno de Macri puso el pie en el acelerador con políticas que perjudican velozmente a los trabajadores y trabajadoras y benefician al sector privado, que está altamente concentrado y extranjerizado en un puñado de empresas. Junto con el brutal endeudamiento, Argentina está viviendo un momento histórico para los sectores concentrados de la economía por la transferencia de miles de millones de dólares que van desde los usuarios y consumidores y también directo desde el Estado hacia las empresas privatizadas de energía. La política que implementó el gobierno de Macri respecto de los subsidios estatales fue modificar lo que venía haciendo el gobierno anterior, el de Cristina Fernández de Kirchner. De todos modos, el objetivo estructural del modelo energético predominante nunca cambió. Con subsidios estatales o, como ocurre ahora, con desembolsos directos desde los bolsillos de los usuarios (en reemplazo de los subsidios estatales), siempre el dinero va a parar a las ganancia de las multinacionales energéticas. La lista es enorme, pero podemos mencionar algunas de las medidas más importantes del dúo Macri – Aranguren en dos años de gestión: El aumento del 1.500% en las tarifas eléctricas y del 600% en las tarifas de gas; el aumento del 66%

en los combustibles; la condonación de deuda a empresas eléctricas por 19.000 millones de pesos (alrededor de US$ 1.000 millones) en noviembre de 2016; la “liberalización” del precio de los combustibles, que otorga libertad a las empresas para que pongan el valor que quieran de las naftas sin intervención del Estado (lo mismo ocurre con el precio del petróleo); el Programa de Incentivo a las Inversiones en Gas No Convencional, que es un subsidios directo del Estado a las petroleras en el shale gas de Vaca Muerta (el Estado nacional le paga en subsidios a las empresas gasíferas entre 5 y 7,50 dólares el millón de BTU de gas, cuando en el mundo el millón de BTU tiene un valor entre 2 y 2,50 dólares); la quita total de las retenciones (impuesto) a la actividad minera; además, se suman distintos beneficios impositivos que mes a mes gozan las empresas generadoras, de transporte y distribuidoras de energía. Un párrafo aparte merece la mención al fracking en todo este panorama. En Argentina, sin importar el color del gobierno de turno, las empresas petroleras están realizando extracción de hidrocarburos no convencionales mediante la técnica del fracking. Son fracturas hidráulicas en las perforaciones de los pozos que se hacen en la formación geológica Vaca Muerta, en la Patagonia. Mediante esta técnica, las petroleras utilizan millones y millones de litros de agua, provocan peligrosos y dañinos temblores a cientos de metros de profundidad, utilizan alrededor de 500 químicos y muchas otras cosas más que requiere esta técnica del fracking.

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Paolo Rocca; la petrolera CGC de Eduardo Eurnekian; y, principalmente, el Grupo Pampa, del empresario Marcelo Mindlin, que es muy amigo del presidente Macri. No hay que olvidarse de las empresas de distribución de gas como Metrogas (cuyos principales accionistas son YPF y British Gas) y de electricidad como Edesur (del grupo italiano Enel) y Edenor (Grupo Pampa) en Buenos Aires y las distribuidoras de las provincias como Edea, Edelap, Eden, Edes entre otras, que se vieron beneficiadas con el aumento de tarifas que tiene un sendero de incrementos sostenidos hasta 2019.

Hay muchas luchas de distintos pueblos del sur argentino y de las grandes ciudades para que no avance, pero este modelo energético neoliberal es altamente depredador de los recursos naturales (bienes sociales) del país.

los hace retroceder en sus derechos varias décadas de conquistas y mejoras en sus condiciones de vida, trabajo y salario.

Algo que podría tener un carácter ecológico positivo tiene que ver con el desarrollo de las energías renovables (solar y eólica). Pero en todas las políticas que impulsó el gobierno en este sector desde que asumió a fines de 2015 tiene la típica marca del neoliberalismo: regalo de los recursos naturales por parte del Estado y enormes ganancias para las empresas privadas. Por si fuera poco, una reciente investigación periodística de un diario nacional (“Sin licitación, el Grupo Macri compró y luego vendió 6 parques eólicos”, Diario Perfil, 7 de enero de 2018) denunció que funcionarios del gobierno de Macri podrían haber beneficiado al Grupo Macri (grupo empresario liderado por Franco Macri, el papa del presidente) en un negocio de al menos 50 millones de dólares con la compraventa de proyectos de energía renovable.

En el sector de las multinacionales de petróleo y gas podemos mencionar a Shell, Chevron, British Petroleum (BP), Exxon o la francesa Total. En minería, las empresas canadienses, australianas y estadounidenses son las que más se vieron beneficiadas. También están ganando millones de dólares las grandes compañías de capitales nacionales como el Grupo Bridas (asociado en la compania Pan American Energy a la inglesa BP y a la china CNOOC) de la familia Bulgheroni; Tecpetrol del Grupo Techint del empresario

¿Quiénes se benefician en la energía con el modelo neoliberal de Macri?

Una llamativa casualidad es que en los 90’ se privatizaron las empresas estatales en varias compañías. Luego de 25 años, estas últimas empresas (Edea, Edelap, etc.) forman parte de un mismo grupo llamado DESA, donde hay empresarios como Rogelio Pagano como principales accionistas, que a su vez es socio de Marcelo Mindlin. Todos cercanos a Mauricio Macri. El gobierno de Macri – Aranguren también avanza de manera silenciosa y sin anuncios llamativos en el desarme y venta de YPF. Hace pocos días atrás General Electric compro el 25% de las acciones de YPF Energía Eléctrica, una firma de YPF S.A. dedicada a la generación de electricidad. De todos modos aún no pudo avanzar sobre la petrolera (con el 51% de las acciones en manos de Estado nacional) aunque la gestión y dirección estratégica de YPF está totalmente bajo la lógica empresarial.

A este panorama de medidas de gobierno hay que sumarle la reforma laboral que intenta disminuir el salario y empeorar las condiciones laborales de los trabajadores. El primer ensayo para impulsar esta reforma por parte de Macri fue el sector petrolero. Con complicidad de algunos dirigentes sindicales del gremialismo burocrático tradicional, el gobierno logró imponer una reforma a los petroleros que Revista ESNA - Encuentro Sindical Nuestra América | 11


NUESTRA AMÉRICA

Voces del ESNA en el Congreso Nacional de la CTA Autónoma en Mar del Plata En el marco del Congreso Nacional de la CTA Autónoma de la Argentina, el 17 de marzo pasado se reunieron dirigentes del Encuentro Sindical Nuestra America (ESNA) en la ciudad de Mar del Plata, en la provincia de Buenos Aires. Desde Prensa del ESNA hablamos con distintos dirigentes y esto nos dijeron:

Oscar Andrade - PIT-CNT de Uruguay “Este es un año decisivo para los trabajadores y trabajadoras en Uruguay” presupuesto nacional y además porque están en curso un montón de iniciativas que tienen que ver con los derechos laborales en el parlamento”.

“Este es un año decisivo para los trabajadores y trabajadoras en Uruguay porque se viene la convocatoria más grande en la historia de la negociación colectiva de todas las ramas y actividades y se da de manera simultánea, porque se discute el

“Se hacen en un situación regional que es extraordinariamente adversa: con reformas laborales y de seguridad social en Brasil que son brutales a partir del golpe de Estado dado por Temer; con la aplicación de medidas de corte neoliberal muy duras en Argentina y con medidas en la misma dirección en Paraguay”. “El empresariado local en Uruguay insiste con movilizaciones que tienen que ver con colocar un concepto que es el de la rentabilidad como principio orientador de la economía. Por eso ha

habido movilizaciones de la oligarquía rural a principio de año y también está convocado para que a mitad de año otras dos gremiales empresariales muy importantes, como la de comercio y la de industria, lleven el caso Uruguay como denuncia a la Organización Internacional del Trabajo (OIT) por lo que ellos entienden que se vive una dictadura sindical, lo que demuestra la fuerza que tienen los tiempos de restauración”. “En ese plano hay que proponer más lucha, más organización, más conciencia para defender conquistando, defender avanzado que es la responsabilidad que tiene el movimiento obrero en nuestro país”. Oscar Andrade del PIT-CNT de Uruguay en el Congreso Nacional de la CTA Autónoma. Buenos Aires, Mar del Plata, marzo de 2018.

Israel Nuñez - SME y NCT de México “Hay que entrelazar las luchas de los sindicatos en Nuestra América”

“Nuestro país no se salva de este tipo de políticas neoliberales y entreguistas de los gobiernos. Actualmente en México se impulsó una reforma laboral que establece nuevos grados de

esclavitud. Las principales consecuencias tienen que ver con la precarización del trabajo en distintas dimensiones, como la instauración del trabajo temporal, que pueda haber contratos por hora, algo que no existía en nuestro país, la prueba de 28 días sin que el patrón te pague un salario, entre otros retrocesos de los derechos de los y las trabajadoras. Esto exige a la Nueva Central de Trabajadores redoblar esfuerzos para revertir este tipo de po-

líticas y cambiar el modelo político y económico de México”. “Hay que entrelazar las luchas de los sindicatos en Nuestra América con el objeto de enfrentar las políticas neoliberales que traen el sometimiento y la pobreza a los pueblos de estas regiones”. Israel Nuñez del Sindicato Mexicano de Electricistas y de la Nueva Central de Trabajadores de México en el Congreso Nacional de la CTA Autónoma. Buenos Aires, Mar del Plata, marzo de 2018.

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Rosario Rodríguez - CTC de Cuba “Rumbo a los 80 años de la CTC por más unidad, compromiso y victoria”

“La Central de Trabajadores de Cuba se encuentra en este momento en el proceso orgánico de preparación de su XXI Congreso que lo celebraremos, desde ya, en todos los lugares de trabajo y en los sindicatos. Lo venimos convocando desde el 28 de enero y transcurre hasta el 2019 donde celebraremos junto al congreso, los 80 años de la Central de

Trabajadores de Cuba. Desde éste 1ero de Mayo que presidirá el lema de nuestro congreso: unidad, compromiso y victoria. Porqué defendemos la unidad del movimiento obrero cubano y con la revolución, debatimos qué compromiso tenemos todos los trabajadores y trabajadoras cubanos con la revolución y el movimiento sindical y la victoria que siempre nuestro comandante en jefe nos enseñó que en las circunstancias más difíciles el pueblo de cuba vencerá”

desarticular los logros que se consiguieron en material social, sindical y laboral. Momento que hace que las organizaciones sindicales, de izquierda y movimiento populares, que no hemos estado nunca dormidos sintamos la necesidad de salir cada vez más a las calles. La lucha es en las calles y peleando. Por eso es muy importante apoyar las iniciativas de resistencia y emancipación que se están dando en muchos lugares y que son el despertar de la conciencia latinoamericana”.

“Nuestra América está viviendo un momento muy difícil, muy complejo, dada la arremetida de la derecha en nuestra región, con el único objetivo de

Rosario Rodríguez de la CTC de Cuba en el Congreso Nacional de la CTA Autónoma. Buenos Aires, Mar del Plata, marzo de 2018.

Ronaldo Leite - CTB de Brasil “Hay que entrelazar las luchas de los sindicatos en Nuestra América” “Hace 2 años que Brasil está viviendo dentro de un golpe de Estado, es decir no estamos más dentro de una democracia desde que se sacó a la presidenta electa para tener en la actualidad una agenda que no fue refrendada por los trabajadores y el pueblo en las urnas. Estamos viendo en Brasil un conjunto de reformas de Estado como la reforma laboral y la tentativa de hacer una reforma previsional para quitar aún más derechos a los trabajadores”.

“Es necesario resistir y para eso estamos haciendo la construcción de una amplia unidad de los trabajadores y de los movimientos sociales para que podamos modificar el presente y tener un mejor futuro”. “El asesinato de la compañera Marielle Franco, legisladora de Rio de Janeiro, y su motorista, fue una ejecución y la muestra de la brutal ofensiva contra el pueblo que está ocurriendo en Brasil. El asesinato fue solo una semana después de que Marielle fuera nombrada relatora de una comisión para investigar la violencia de la interven-

ción federal militar en Rio de Janeiro lo que demuestra aún más la gravedad del caso”. Ronaldo Leite de la CTB de Brasil en el Congreso Nacional de la CTA Autónoma. Buenos Aires, Mar del Plata, 17 de marzo de 2018.

Guillermo Díaz - CTA Autónoma de Argentina “Ante el Gobierno de Macri que destruye al pueblo, vamos por más unidad” “Hoy es un día importante para la CTA Autónoma sobre todo porque el contexto que tenemos en nuestro país nos obliga a construir caminos de unidad, nos obliga a dejar de lado sectarismos y egoísmos. De esto se trata el congreso de la CTA Autónoma. Hoy no podemos dudar. Ante un gobierno que destruye al pueblo trabajador, a los pobres de toda pobreza, como decía el compañero Carlos Chile, tenemos que construir unidad.

Y nosotros estamos construyendo este congreso en este marco. El camino es la unidad de los que luchan y quieren enfrentar a este gobierno. El camino es estar abiertos a todos los sectores que piensan parecido a nosotros para enfrentar a este gobierno neoliberal que no hay dudas para que intereses juega”. Guillermo Díaz es miembro de la conducción nacional de la CTA Autónoma de la Argentina. Buenos Aires, 17 de marzo de 2018.

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ESPECIAL MEXICO

Retos y tareas de la Nueva Central de Trabajadores en la actual coyuntura nacional Fragmento del Documento final aprobado por el Consejo Político Nacional. Marzo de 2018 En México, el 2018 está marcado sin duda por la coyuntura político electoral y sus posibles desenlaces. Sin embargo, es necesario no perder de vista las realidades que la preceden, la determinan y de hecho van más allá de la propia coyuntura. dalidad, la continuidad del régimen neoliberal, estallará una lucha de resistencia nacional extremadamente difícil pero que puede terminar echándolos del poder, y de la cual los movimientos sociales en general y la clase trabajadora en particular debe ponerse a la cabeza.

El 2 de julio, nuestro desafío La Nueva Central de Trabajadores, por su propia naturaleza, es plural y diversa, y respeta las opciones políticas que sus miembros puedan adoptar en esta coyuntura electoral. No llamaremos como NCT a votar por nadie en particular. Sin embargo, constatamos que no existe una alternativa de izquierda, de clase, del movimiento social, que nos represente en estas elecciones. Eso es un hecho incontestable. No obstante, eso no significa que nos quedaremos esperando o mirando sin hacer algo en favor de los intereses del pueblo trabajador. De la manera más unitaria posible, debemos actuar para impedir que la derecha neoliberal entreguista se perpetúe en el poder. Es parte de la batalla por la conciencia de la gente.

Pero eso no es ni de lejos suficiente. En cualquiera de los escenarios posibles que se vislumbran para el 1 de julio estará en juego y se ve amenazado el futuro de la nación, del pueblo trabajador, de la democracia y las libertades, y la posibilidad de una transformación real de nuestro país. Si la derecha neoliberal, como en otras partes del mundo, consigue ganar verdaderamente las elecciones habrá que afrontar un largo periodo de resistencia en condiciones difíciles y hay que estar preparados. Si la derecha comete fraude electoral, seguramente se desatará un movimiento ciudadano por la democracia del que deberemos ser parte como clase. Si los poderes fácticos imponen con un golpe violento, cualquiera sea su mo-

Pero aun en el “mejor” de los escenarios, el de que la oposición encabezada por López Obrador no sólo gane sino que la dejen ganar, ello no significa para nada que estarán garantizados los intereses y reivindicaciones del pueblo trabajador, de las comunidades y pueblos, de los jóvenes y mujeres, la democracia verdadera o el desarrollo soberano de la nación; ni siquiera es seguro que se reviertan las reformas neoliberales o se recuperen los bienes nacionales privatizados. En realidad, lo que significará es que se abrirá la verdadera disputa, entre el capital y el trabajo, entre la democracia y el autoritarismo, entre la izquierda y la derecha, entre los movimientos sociales y los partidos, por definir el rumbo de la nación. Ahí iniciaría realmente la famosa “transición”. Pero la transición siempre va para algún lado. La derecha y los poderes fácticos, y las metrópolis imperiales, jalarán a ese gobierno hacia sus intereses o lo harán caer; la clase trabajadora, los movimientos sociales, la izquierda, debemos actuar para que ese momento político de transición, ese cambio político derivado de las elecciones, conduzca hacia la izquierda, hacia un proceso de trans-

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formación real del país bajo un gobierno constituyente verdaderamente representativo de la mayoría del pueblo mexicano. Aun para quienes desde los movimientos sociales hayan apoyado esta candidatura esta será la disyuntiva.

amplio. Retomar los acuerdos del Segundo Congreso en sus distintos carriles, de manera central retomar el lanzamiento de una campaña de organización de los no organizados en las filas de la NCT, es el primer paso indispensable.

Es decir, nuestro principal reto no está ya en qué hacemos el 1 de julio, donde los partidos y el sistema ya tienen definidas las cosas que la clase trabajadora o los movimientos sociales ya no podemos cambiar, sino dónde estaremos y qué haremos el 2 de julio.

Junto con ello, una tarea que está enfrente y es de gran importancia es la de hacer del próximo Primero de Mayo algo de mucho más trascendencia que cumplir con un ritual, sacarlo de la inercia y la marcha tradicional. El Primero de Mayo debe reposicionar en la coyuntura al movimiento sindical independiente y enviar mensajes claros y contundentes a la sociedad. Por eso la idea es lanzar una campaña de propaganda y actividades, como foros temáticos, que permita construir con fuerza las reivindicaciones y la participación en una verdadera y gran movilización unitaria. Debe ser parte de la conformación de un programa de reivindicaciones y alternativas propio de la clase trabajadora de cara a la nación.

Por supuesto, eso no significa esperar, sino actuar desde hoy con esa perspectiva. Es decir, en cualquiera de los escenarios o desenlaces posibles sólo podremos incidir si contamos con la fuerza y la estrategia necesarias construidas a marchas forzadas desde hoy. Tanto en los meses que siguen hasta las elecciones, como en los posibles escenarios posteriores, es imperativo construir un gran polo social alternativo capaz de influir en la conciencia de la gente, de abrir combate a la derecha neoliberal, de ser articulador del descontento social, de representar un dique contra la represión, de ser un bastión en la defensa de la democracia, de representar un verdadero contrapeso en el escenario político, de contrarrestar las tendencias de adaptación al sistema, de constituir una verdadera alternativa transformadora. Hay que empezar a hacerlo desde hoy. Pero hay que ser objetivos e ir colocando piedra sobre piedra. Es necesario reconocer que el movimiento social y la resistencia están sumamente dispersos. Los intentos de unidad no dan el ancho y, siendo varios, son prueba precisamente de que no hay unidad. En este camino es necesario avanzar en círculos concéntricos, en ir colocando cada engrane en su lugar. Indudablemente lo primero es relanzar la construcción de la propia NCT, retomar los acuerdos del Segundo Congreso. Este es el primer nivel de unidad, el estratégico de clase, entre las organizaciones que están comprometidas en avanzar en el nivel de organización de la clase trabajadora entendida en su sentido más

Precisamente, en segundo lugar, todavía en el nivel de la unidad clasista, es necesario avanzar en impulsar la unidad del movimiento sindical independiente de la forma en que sea posible. El primero de mayo sería un paso en ese sentido. Debemos levantar la necesidad de construir un programa, un proyecto propio, independiente, de la clase trabajadora, reposicionarla y recuperar su protagonismo como tal en el debate nacional.

sujeto social capaz de construir grandes movilizaciones y cambiar la correlación de fuerzas, cualquiera que sea el nuevo gobierno que surja. Un gran evento nacional de los movimientos sociales para discutir las perspectivas de la lucha para derrotar al neoliberalismo y avanzar en la transformación social del país más allá de las elecciones es una tarea que tenemos enfrente. Estamos convencidos de que el tema electoral no tiene por qué ser causa de divisiones entre las organizaciones sociales y menos al interior de la NCT. Las elecciones pasarán, pero nuestros acuerdos y tareas van mucho más allá. Estamos luchando no por poner unas personas o a un partido en lugar de otros, sino por cambiar al país en favor de la nación y el pueblo trabajador. La coyuntura que se abre, la enorme crisis política que se está profundizando, aunque sin subestimar sus riesgos, podría ser favorable para darle vuelta a la tortilla, para salir del abismo y la posición defensiva a otra en la que el pueblo trabajador vuelva a tener el protagonismo en la reconstrucción de la nación. COSEJO POLÍTICO NACIONAL DE LA NUEVA CENTRAL DE TRABAJADORES.

Al mismo tiempo, debemos proponernos levantar un bloque unitario con nuestros más cercanos aliados estratégicos, como la ANUEE y la Confederación de Jubilados. En el mismo nivel de unidad estratégica, aunque quizá en otra pista, deberíamos buscar consolidar las alianzas con el Consejo Indígena de Gobierno, o sea con los pueblos originarios, y con los movimientos y comunidades en resistencia a los megaproyectos, a la minería, en defensa del territorio y el agua, etc., así como con la CNTE. Tales pasos son necesarios para buscar de una manera más sólida y eficaz una unidad más amplia con todas aquellas fuerzas sociales dispuestas a conformar un gran polo social alternativo, un Revista ESNA - Encuentro Sindical Nuestra América | 15


NICARAGUA

Miguel Ruiz: “El 1ro de Mayo será por la lucha para reestablecer derechos perdidos en la década neoliberal” y apoyo a la Revolución Cubana. Además, estamos realizando una serie de jornadas y actividades sindicales en las cuales vamos a hacer un gran evento en México de respaldo al proceso electoral a los movimientos sociales y sindicales progresista que participaran en este proceso electoral de ese país. Estamos apoyando un cambio de político y queremos fortalecer esa alianza y participación del pueblo mexicano para que decidan en un mejor futuro y por un cambio que de continuidad a ese pensamiento histórico de lucha del pueblo mexicano.

E

n el marco del 1ro de Mayo, Prensa del ESNA entrevistó a Miguel Ángel Ruiz Estrada, secretario general de la Central Sandinista de Trabajadores “José Benítez Escobar” de Nicaragua, una central que cuenta con 23 federaciones afiliadas y 150 sindicatos. Ruiz Estrada remarcó que como movimiento sindical están organizando “a trabajadores de sectores de maquilas y zona franca, a trabajadoras mujeres y trabajadores migrantes”. Además, adelantó las jornadas de lucha por el Día Internacional de los Trabajadores, se solidarizó con Lula y el pueblo brasilero y denunció “al imperio norteamericano por todos los crímenes y atrocidades que esta ejecutando y desarrollando en países como Siria, Libia e Irak, donde actúan de manera impune”. ¿Cómo se prepara para el 1ro de Mayo el movimiento obrero y popular en Nicaragua? En el 132 aniversario de la gesta heroica de los “Mártires y Héroes de Chi-

cago”, el movimiento sindical nicaragüense se prepara para desarrollar una jornada de lucha y protestas alrededor de la defensa de la seguridad social, del empleo, de la salud para los trabajadores y trabajadoras y, fundamentalmente, en defensa del empleo. Este 1ro de Mayo, Día Internacional de los Trabajadores, es importante destacar que los nicaragüenses hemos conquistado luchas importantes. La principal de ellas es la retoma al poder político en manos del Frente Sandinista. En este sentido, estamos respaldando todas aquellas acciones que van encaminadas a fortalecer la participación de los trabajadores/as, restituyendo los derechos que habíamos perdido en la década neoliberal y que, por lo tanto, hoy se trata de reivindicar todos esos derechos alcanzados a favor de los trabajadores y trabajadoras. También en el marco del 1ro de Mayo, una delegación de líderes sindicales estaremos presentes en la Habana, Cuba, en las jornadas de respaldo

También participaremos del Congreso del PIT CNT que se va a desarrollar en mayo en Uruguay donde una fuerte delegación de lideres sindicales de Centro América y del Caribe participaremos activamente para apoyar al movimiento sindical solidario y clasista y donde se hará sentir nuestra voz al solicitar la liberación del líder sindical y ex presidente de brasil, Lula. ¿Cuáles son las principales reivindicaciones en estos momentos? Hay que destacar que a nivel nacional y regional estamos en una lucha en defensa de la democracia, contra las dictaduras que se están imponiendo en nuestra región, principalmente el golpe de estado que se dio en Honduras contra la alianza que encabezaba el Partido Libre y donde hay denuncias del robo descarado que hizo el Tribunal Electoral en complicidad y con el respaldo de la embajada de Estados Unidos. Hay que seguir denunciando los asesinatos que se dan en cada uno de estos países por paramilitares que niega la participación de la sociedad civil

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también estamos en una jornada de protestas y acciones encaminadas a la libertad de nuestro hermano sindicalista Luis Ignacio Lula Da Silva en Brasil. Y estamos denunciando al imperio norteamericano por todos los crímenes y atrocidades que esta ejecutando y desarrollando en países como Siria, Libia e Irak, donde actúan de manera impune y que mucha de estas cadenas imperialistas de comunicación quieren ocultar. Desde el movimiento sindical, estamos presentes y desarrollaremos acciones encaminadas a fortalecer esas denuncias.

como actores fundamentales en los cambios y transformaciones en cada uno de los países. ¿Cómo ven desde la central la política regional? Nosotros estamos desarrollando un conjunto de actividades como movimiento sindical a nivel de la región centroamericana. Donde estamos promoviendo en-

cuentros e intercambios de movimientos sindicales de sectores de maquilas y zona franca, trabajadoras mujeres y trabajadores migrantes. Aquí, hemos logrado importantes avances en organizar distintas asociaciones de trabajadores en los hermanos países de Costa Rica y Panamá. De tal manera, el movimiento sindical nicaragüense y centroamericano

¿Qué rol debe tener el ESNA en este contexto? Como miembro del Encuentro Sindical Nuestra América, afirmar que tenemos que desarrollar una amplia denuncia y generar apoyo y respaldo a las acciones de las trabajadoras y trabajadores de toda nuestra región y denunciar al imperio como el artífice de toda esta ola de violencia que esta viviendo la humanidad.

Pronunciamiento de la Confederación Sindical de Trabajadores “José Benito Escobar” CONSIDERANDO Que los acontecimientos suscitados durante la semana pasada en el país, a raíz de las reformas a la Seguridad Social, hechos que han mantenido al país semi paralizado durante los últimos cinco días, provocando severos daños a la propiedad privada, infraestructura y a la economía nacional, golpeando el modelo de diálogo y consenso tripartito, generando crisis social y por sobre todo la violencia y las pérdidas humanas. En este contexto expresamos lo siguiente:

danos civiles y policías en estos hechos violentos y nos unimos al dolor de estas familias que han perdido a sus seres queridos. TERCERO: Condenamos los actos vandálicos provocados por grupos organizados y financiados por los enemigos de la paz, la seguridad y la estabilidad del país, actos con los que se pretende empañar nuestra imagen como país que con tanto sacrificio nos ha costado construir.

PRIMERO: La CST-JBE con sus federaciones, sindicatos y gremios que la conforman siempre ha estado y estará comprometida con el diálogo, la reconciliación y las soluciones de consenso a los conflictos.

CUARTO: El movimiento sindical, las y los trabajadores con un enfoque amplio, REIVINDICAMOS el derecho a la Seguridad Social como un Derecho Humano, Constitucional e inalienable de la clase trabajadora, con la responsabilidad que nos caracteriza.

SEGUNDO: Lamentamos profundamente la muerte de estudiantes, ciuda-

QUINTO: Reconocemos la lucha encabezada por los LEGITIMOS ESTU-

DIANTES; en defensa de la Seguridad Social de los pensionados y de la clase trabajadora nicaragüense. SEXTO: El Movimiento Sindical dirigido por la CST-JBE respalda la iniciativa del gobierno presidido por el Comandante Daniel Ortega para que se instale el dialogo donde prevalezca el tripartismo, que permita abordar otros temas que afectan a los trabajadores, además de la Seguridad Social, inclusive con la participación plena de todos los actores que les compete solucionar esta crisis, y que en este dialogo se incluya a los sectores representativos de los trabajadores. Dado en la ciudad de Managua a los veinticuatro días del mes de abril de dos mil dieciocho. COMITÉ EJECUTIVO NACIONAL - CST-JBE

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URUGUAY

XVIII Congreso de la FUS ratificó línea política y rechazó intentos divisionistas

J

orge Bermúdez, integrante del Secretariado Ejecutivo del PIT-CNT y miembro de la dirección de la Federación Uruguaya de la Salud (FUS), le afirmó al Portal que el XVIII Congreso de la FUS reafirmó de forma contundente la línea política y estratégica que se viene llevando adelante. De forma drástica, además, rechazó “los intentos divisionistas que desde afuera de la organización sindical vienen llevando adelante integrantes del Partido Nacional (PN)”. El dirigente de la FUS, sin poder disimular el cansancio de cuatro días de intenso trabajo, sostuvo que culminó un Congreso muy importante y en el cual participaron más de 650 delegados de todo el país en representación de los más de 33.000 afiliados. En el encuentro se definió la posición que la FUS llevará a la próxima ronda de Consejo de Salarios y que establece que la salud privada es “un sector dinámico, de acuerdo a lo planteado por el Poder Ejecutivo, y que el convenio a firmar debe tener una duración de 24 meses; en el primer año al ajuste reclamado es del 8.5% y en el segundo año de un 8%. En este proceso, además, se considerará la situación de los salarios sumergidos en el sector y se reclamará que el salario mínimo líquido sea de $20.000. A esto se le suma que el salario de los trabajadores acompañe de forma paralela el crecimiento de la economía, algo que ya se dio en el convenio firmado en 2015, y que se plantee una cláusula de salvaguardia para el caso de que la inflación supere

el 8%. El sistema de salud privada, incluso, maneja fortunas y sin embargo afirman que no son un sector dinámico. Lo que decimos es, si son un sector en problemas en lugar de dar aumentos salariales van a terminar pidiendo que le presten plata”. Subrayó Bermúdez que también se estableció un plan para mejorar las condiciones laborales. A esto se le suma, “lo que es una definición clara de la FUS y que se plasmó en un documento de 19 puntos que se le entregó al ministro Jorge Basso el 27 de julio del año pasado. En este material se apunta a profundizar el Sistema Integrado de Salud (SIS) y consideramos que en este tiempo que le queda al gobierno del Frente Amplio (FA) se debe profundizar la reforma. Una reforma que es la más importante de este gobierno por su carácter de integración y democrático que tiene”. El dirigente de la FUS afirmó que “no es menos importante que todo lo demás la formación sindical. Estamos dando los primeros pasos para la formación de los relevos de cambio que naturalmente deben sucederse. Debemos reconocer que en el Congreso que acaba de culminar se han integrado a la dirección jóvenes de gran parte del país. Junto con la capacitación sindical los trabajadores deben de tener una capacitación más profunda a fin de que les permita, una vez culminada, tener un sentido de pertenencia a la organización y una visión profunda del papel que cumple el trabajador de la salud en la sociedad uruguaya. Lo más

importante para mí y para el Congreso es poder pensar una FUS para dentro de 10 años”. Bermúdez le dio mucha importancia a la formación debido a que “se debe tener una política estratégica ente la ofensiva neoliberal y de la derecha que casi de forma histérica sostienen que hay que irse de Unasur, Mercosur, etcétera. Es lamentable escuchar hoy declaraciones de (Luis) Almagro, que lamentablemente es uruguayo. Cuando viajo al exterior en representación de la FUS me duele en el alma que me digan que el Secretario General de la OEA es Almagro. En realidad es un canciller del ministerio de las colonias de Estados Unidos (EEUU), porque eso es la OEA, y no entiendo que tenga una actitud tan lacaya hacia el gobierno norteamericano. La FUS es históricamente antiimperialista y por eso ha definido que el enemigo principal que lleva adelante la ofensiva neoliberal y conservadora busca un gobierno de las clases dominantes. Estamos ante el enfrentamiento de dos proyectos de país contrapuestos. Nosotros estamos con el proyecto del conjunto del movimiento sindical, del conjunto del campo popular y en favor de seguir avanzando por los caminos de los cambios que comenzaron en 2005. Donde la distribución de la riqueza cada día sea más profunda”. Nuevas autoridades El XVIII Congreso de la FUS eligió a su nuevo Consejo Central y este orga-

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nismo, que se reunirá en los próximos días, será el encargado de determinar la integración de la nueva dirección que actuará entre el 2018 y 2021. Por una muy importante mayoría se ratificó lo actuado por la dirección anterior en materia de conducción sindical, política y del trabajo concreto desarrollado durante el pasado período. Además la nueva dirección cuenta con integrantes jóvenes y muchos de ellos son del interior del país, como Salto, Rivera, Artigas y Soriano.

para los próximos 10 años. Hoy ya pasaron los debates intensos y acalorados, todo lo que forma parte de la democracia interna que existe en el gremio de la salud. Lo que demuestra que la democracia sindical en la FUS goza de muy buena salud. Como decía ese gran hombre vinculado a la política del Uruguay, el general (Liber) Seregni, ahora hay que pensar en la mañana siguiente”.

Bermúdez afirmó que “la dirección electa tiene la tarea de seguir fortaleciendo al gremio, nada más y nada menos, que llevar adelante la próxima negociación colectiva. Si sigo siendo el Secretario General de la FUS lo resolverá el Consejo Central. Lo que pudo señalar es que estoy orgulloso de la federación que existe y estamos convencidos que estamos armando una organización con visión de futuro

Durante su charla con el Portal Bermúdez rechazó “plenamente, los intentos divisionistas que viene de afuera de la FUS y que atentan contra la unidad del movimiento sindical en su conjunto. Hay quienes andan llorando por distintos rincones del país y que no sabemos quiénes los financian. Incluso salen al exterior y no sabemos quienes le pagan los pasajes y la estadía. Estas

Blancos atacan unidad de la FUS

personas son recibidas por los agentes políticos de la derecha, por ejemplo la diputada Gloria Rodríguez del PN, el senador Álvaro Delgado (PN), y por sectores enteros del PN. Si entienden que su enemigo es la FUS nosotros le vamos a decir a esta dirección del PN, no al PN de Saravia o de Wilson, que no nos quebrarán. Le decimos a la dirección del PN oligárquico y totalmente consustanciado con los espacios del poder que buscan trancar la negociación colectiva, que se encontrarán con una firme oposición sindical”. El dirigente sindical informó que “fuimos muy cuidadosos hasta ahora, pero el XVIII Congreso elaboró declaraciones concretas en este sentido. La FUS, con sus 53 años de vida, no admitirá ninguna cuña en contra de la histórica unidad. En el marco de la unidad, todo; por fuera de la unidad, un bloque cerrado de trabajadores”.

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