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Para saber mais

Caso nenhum exemplo de fake news sobre vacinas tenha sido apresentado, você Caso nenhum exemplo de fake news sobre vacinas tenha sido apresentado, você mesmo pode apresentar alguns, como:

• O mercúrio presente nas vacinas causa autismo.

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• Tomar mais de uma vacina ao mesmo tempo é prejudicial ao sistema imunológico.

• Vacinas causam desmaio.

• A vacina da gripe causa gripe.

• Gestantes não devem tomar vacinas.

• Vacinas são produzidas com fetos abortados. Essas e outras declarações falsas que circulam entre as pessoas e favorecem o crescimento da recusa vacinal são esclarecidas na subdivisão Mitos, do livro digital “Imunização: tudo o que você sempre quis saber”, elaborado pela Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). No tópico “Para saber mais”, indicamos onde esse material pode ser encontrado. Além disso, o próprio portal do Ministério da Saúde reúne informações que ajudam a esclarecer diversas notícias falsas sobre saúde, no geral.

QUAIS SÃO AS CONSEQUÊNCIAS DAS FAKE NEWS?

Agora, com os exemplos apresentados, tente provocar os alunos a pensarem em situações que podem ser geradas por essas notícias: elas teriam pouco ou muito impacto? Quem seriam as pessoas atingidas? Alguém seria BENEFICIADO* por essa notícia?

* Isso pode gerar uma ótima discussão sobre como surgem essas notícias e os interesses políticos envolvidos, o que pode ser interessante especialmente para alunos do ensino médio, já que se espera que o senso crítico esteja mais desenvolvido nessa fase.

As fake news sobre vacinas têm gerado consequências muito sérias, como a diminuição da cobertura de imunização, a ocorrência de novos surtos de doenças para as quais já existem vacinas, a redução da credibilidade das autoridades de saúde etc. saúde etc.

COMO COMBATER AS FAKE NEWS?

Algumas atitudes básicas podem ser muito valiosas para se evitar a crença em fake news, como conferir quais são as fontes de uma notícia e quais veículos, além da fonte inicial, estão falando sobre o assunto, realizar pesquisas particulares ou procurar ferramentas confi áveis de checagem de informações. Tratando-se dessas ferramentas, deixamos como sugestão a Lupa, uma agência de checagem de informações da Folha de São Paulo, e o G1 Fato ou Fake, um serviço de checagem de fatos do Grupo Globo. Além disso, diversos grupos de combate às fake news surgem nas redes sociais, que são um grande canal de disseminação dessas informações falsas. Um ótimo exemplo é a página do Instagram Microbiologia UFMG (@microufmg), que faz constantes postagens discutindo o assunto e apresentando informações confi áveis e de qualidade. Acessar esses sites, buscar entender como cada um deles combate as fake news e consultar as informações checadas podem ser boa forma de aprender a se resguardar quanto às notícias falsas e evitar a desinformação. Os links para todos esses serviços estão disponíveis no tópico “Para saber mais”, ao fi nal desta seção.

Para trabalhar o assunto junto aos educandos, é possível promover uma roda de conversa em que sejam expostas e discutidas todas as práticas de proteção contra as notícias falsas aqui abordadas. Também pode ser interessante falar sobre como a legislação brasileira reage às fake news - algumas informações a respeito disso podem ser encontradas no tópico “Para saber mais.

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