SE EU COMEÇASSE
MINHA FAMÍLIA N OVA M E N T E
SE EU COMEÇASSE
MINHA FAMÍLIA N OVA M E N T E Experimentando o amor de Deus no relacionamento familiar 1ª edição Tradução: Josiane Zanon Moreschi
Curitiba/PR 2020
John M. Drescher
Se eu começasse minha família novamente
Experimentando o amor de Deus no relacionamento familiar
Coordenação editorial: Claudio Beckert Jr. Tradução: Josiane Zanon Moreschi Guia de estudo devocional: Desenvolvido pela equipe SARA (Servindo de Apoio, Refrigério e Amizade): Altair Mateus Nunes Junior, Carlos Leonardo Dalla de Freitas, Charles Mathias Renner, Cleiton Marçal, Edson Luis Corrêa, Fábio Macedo Quintanilha, José Carlos Pezini, Lourival Gleidson dos Santos Pupo, Lucio Alberto de Aquino Pinheiro, Marcio Tenponi e Rafael Robson Eckhardt. Capa: Neriel Lopez Editoração eletrônica: Josiane Zanon Moreschi Título original: If I Were Starting my Family Again Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) Sueli Costa CRB-8/5213
Drescher, John M. Se eu começasse minha família novamente / John M. Drescher; tradução Josiane Zanon Moreschi. – Curitiba, PR : Editora Evangélica Esperança, 2020. 112 p. Título original: If I were starting my family again ISBN 978-85-7839-300-7 1. Ministério pastoral – Relações familiares I. Moreschi, Josiane Zanon II. Título. CDD-253
Índices para catálogo sistemático: 1. Ministério pastoral 253
Salvo indicação, as citações bíblicas foram extraídas da Bíblia na versão Nova Almeida Atualizada © Sociedade Bíblica do Brasil, 2017.
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Sumário
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Apresentação...............................................................................................7
Prefácio para a nova edição brasileira..........................................................9
Prefácio..........................................................................................................11 Introdução.........................................................................................13 1 Eu amaria mais minha esposa................................................................15
2 Eu riria mais com meus filhos...............................................................23 3 Eu seria um ouvinte melhor.....................................................................31
4 Eu procuraria ser mais honesto............................................................39 5 Eu pararia de orar por minha família.................................................47
6 Eu procuraria ter mais comunhão.......................................................55 7 Eu seria mais encorajador........................................................................63
8 Eu prestaria mais atenção às pequenas coisas..............................73
9 Eu procuraria desenvolver sentimentos de pertencimento.....81 10 Eu procuraria compartilhar sobre Deus mais intimamente......91 Bibliografia...........................................................................................101
w Apresentação w
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u estou casado há 44 anos com a mesma mulher. Sou pai de três lindos filhos. Sou avô de 4 netos e uma neta que eu chamo de princesa. Já falhei muito como esposo, deixando de tratar minha esposa, companheira e amiga como deveria ser. Já a entristeci muitas vezes com minhas atitudes não condizentes com as Escrituras.
Falhei como pai, não dando a atenção devida a eles quando eram pequenos porque estava envolvido demais com o Reino de Deus. Por isso carreguei um sentimento de culpa muito grande por longos anos. Certamente já falhei como avô, e muitas perguntas ainda me vêm à mente. Como eu gostaria que tudo tivesse sido diferente. Eles são preciosos, demonstram tanto amor e carinho que às vezes cortam o coração.
Queria ter amado mais minha esposa, gostaria de não ter negligenciado minha missão de pai, ter sido mais presente na vida dos meus filhos e ter brincado mais com os meus netos.
Mas não falhei porque eu quis falhar. As circunstâncias da vida me levaram a isso. Fui vítima de uma compreensão errada a respeito do Reino de Deus. Ouvi vários pregadores dizerem que, para colocar o Reino de Deus em primeiro lugar, deveria dar a Deus o primeiro lugar. Então a esposa e a família viriam em segundo e terceiro lugares.
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Como eu tinha desejo que Deus estivesse sempre em primeiro lugar em minha vida, justificava muito das minhas falhas porque, àquela época, minha compreensão era que servir a Igreja como pastor era servir a Deus e colocar Deus em primeiro lugar era colocar o trabalho da igreja à frente da esposa e família. Ah! Se eu pudesse começar tudo de novo! Ah! Se eu pudesse começar minha família novamente!
Mas você não precisa cometer as mesmas falhas que cometi. Não precisa sofrer com o sentimento de culpa como eu sofri. Não precisa esperar tempo para corrigir sua visão teológica sobre o Reino de Deus.
Você pode servir a Deus amando sua esposa e dando tempo a ela, pode fazer da diversão com seus filhos um culto a Deus. Deus pode ser seu tudo enquanto você cumpre seu papel de marido, de esposa, de pai, de mãe.
Estamos colocando em suas mãos este livro tremendo, poderoso, gigantesco pelo seu conteúdo e pelos esclarecimentos que seu autor nos traz. Este livro vai ajudá-lo a compreender seu papel como esposo, esposa, pai, mãe e servir a Deus de todo o seu coração. Meu conselho a você que o adquiriu é: leia cada capítulo em oração. Não avance sem fazer uma reflexão profunda a respeito de sua vida. Pense naquilo que acabou de ler. Pergunte a si mesmo o que precisa ser mudado em sua vida. Tenho certeza de que, ao terminar de ler o livro, sua vida nunca mais será a mesma. Certamente você estará amando mais a Deus e sua família.
Minha oração é para que o Espírito Santo seja derramado sobre sua vida durante esta leitura.
José Carlos Pezini
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nova edição brasileira
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mbora eu e meus quatro irmãos às vezes nos sintamos culpados por fazer papai querer recomeçar sua família, preferimos pensar que ele escreveu este livro como um incentivo. Nós éramos e continuamos sendo o estímulo de sua vontade de refletir sobre seu papel de pai e marido de nossa mãe à medida que eles nos criavam. Sua sabedoria e o amor com que ele transmitiu isso vivem em cada um de nós. Confiamos que gerações depois de nós também serão beneficiadas, pois ele não apenas viveu os princípios dessas páginas e amava falar sobre o que aprendeu, mas também dedicou um tempo para escrevê-lo. Sua escriba, nossa mãe, digitou cada uma de suas palavras já publicadas, para que pudessem ser compartilhadas muito tempo depois que suas vidas aqui tivessem terminado.
John M. Drescher é conhecido por sua paixão pelas famílias – a nossa e qualquer outra que ele pudesse ajudar a encorajar. Ele era estimulado por todas as chances de falar com indivíduos, pequenos retiros ou grandes grupos sobre os tópicos da vida familiar. Minha oração é que, ao ler estas páginas, você também comemore o que está fazendo bem em sua família e seja incentivado a
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começar novamente neste dia, nas áreas da vida familiar que são desafiadoras para você. Como ele escreveu, seja rápido em pedir desculpas, perdoe o mais rápido possível, planeje momentos juntos e compartilhe risadas espontâneas, chore sinceramente, fale com gentileza autêntica, ouça com atenção, seja o incentivo que todos anseiam e precisam e gaste tempo com Deus para mostrar como orar por sua família. Seus filhos estão observando, não apenas quando estão crescendo em sua casa, mas até o dia em que você morrer. E então eles vão se lembrar! Este livro é mais do que apenas para pais de um pai. A disposição de meu pai de compartilhar e viver o que ele escreveu tem sido fundamental para minha própria maternidade e para ser uma boa amiga de meu marido. Os princípios de relacionamento com os mais próximos também enriqueceram muitos dos meus outros relacionamentos.
Uno-me à oração constante de papai por cada um de seus filhos, netos e todos aqueles que ele nunca teve o prazer de conhecer, mas quem ele tocaria com suas palavras escritas: “Que sua caminhada com Deus e com sua família seja abençoada além de qualquer medida. Que você experimente o amor de Deus tão completamente, que isso transborde em todos os seus relacionamentos, começando pelos mais próximos a você – sua família. Sandra Drescher-Lehman
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Prefácio
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u mergulhei tão profundamente neste livro como se estivesse em um lago de águas cristalinas!
Como mulher, esposa e mãe, fiquei muito impressionada com a maneira pela qual um homem, marido e pai descreveu tão amorosamente as mudanças que faria em sua vida se estivesse iniciando uma família novamente. (Será que ele tem um ou dois irmãos solteiros assim como ele?) Conversei com mulheres em todo o mundo que desejam que seus maridos assumam a liderança psicológica e espiritual de suas casas. Este livro de John Drescher pode ser um primeiro passo muito importante nessa direção para qualquer pai. Ele transmite gentilmente e com grande humildade as lições que a vida ensinou a um homem sobre paternidade e mostra como a sabedoria que ele adquiriu pode ser aplicada à vida de outros pais. Se eu começasse minha família novamente é um tesouro revigorante. Sei que você vai gostar.
Joyce Landorf
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Introdução
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que você aprendeu com suas próprias experiências e com os aconselhamentos para pais? O que eu deveria ter feito de maneira diferente? Tenho filhos pequenos. Se seus filhos fossem pequenos novamente, o que você faria?” Essas palavras explodiram do coração ardente de um pai sentado na minha frente. Seus olhos imploravam por ajuda. Ele estava sofrendo o terrível, vazio e mortal sentimento que um pai tem quando seu filho se desvia. Sentia que tinha falhado como pai. E as palavras deste pai ficaram comigo. Embora elas tenham vindo até mim de maneira direta e franca naquele dia, não são as palavras de um pai solitário. Nelas estão as perguntas que são prioridade na mente de todos os pais que levam a paternidade a sério.
O que a experiência me ensinou? O que certa experiência em aconselhamento me deu? Que percepções e sentimentos eu poderia ter adquirido? E em que eu colocaria a prioridade se meus filhos fossem pequenos novamente? Eu ponderei sobre essas perguntas, e algumas coisas continuam surgindo. Em resposta ao pai que estava sentado do outro lado da mesa eu anotei minhas reflexões. Adicionava um pensamento ou parágrafo de vez em quando à medida que me ocorriam. Como a maioria
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de experiências importantes na vida, estas ideias não são novas ou ótimas. Nem são difíceis de lembrar.
No entanto, creio que essas sugestões simples podem tornar o relacionamento com nossos filhos mais significativo e ajudar mais a moldar o futuro deles do que grandes coisas que exigem uma grande quantidade de tempo e engenhosidade excepcional. São coisas que Deus fez de maneira tão simples que todos os pais podem praticá-las, se quiserem.
O que estou compartilhando aqui é o que eu gostaria de ter percebido mais plenamente no início de minha própria família. Continuam sendo objetivos que procuro alcançar. E se o que é compartilhado aqui for um pequeno estímulo para os pais que estão começando ou se tornar uma ajuda para estimular algumas famílias que precisam de um empurrãozinho, meu propósito será cumprido.
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Eu amaria mais minha esposa
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Eu amaria mais minha esposa
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e eu começasse minha família novamente, eu amaria mais a mãe dos meus filhos. Ou seja, eu teria mais liberdade para deixar meus filhos saberem que amo a mãe deles. É muito fácil, na intimidade da vida familiar, presumir o amor, tomá-lo como garantido e, assim, deixar uma sensação de embotamento que pode amortecer o amor mais profundo.
Depois que falei sobre relacionamentos familiares a um grande grupo de pais e mães, um pai me disse: “Se eu entendi bem, você disse que a melhor coisa que posso fazer pelo meu filho é amar a mãe dele. Está correto?” “Sim”, respondi, “você está certo. E a melhor coisa que uma mãe pode fazer pelo filho é amar seu marido”. Quando uma criança sabe que os pais se amam, há segurança, estabilidade e algo de sagrado na vida, coisas que não são conquistadas de outra maneira. Há também uma alegria nos relacionamentos que não é obtida por outro meio. Uma criança que sabe que seus pais se amam precisa de pouca explicação sobre o caráter do amor de Deus ou a beleza do sexo. E quando mãe e pai sorriem apaixonadamente, a criança retribui o sorriso e sorri para o mundo à sua volta. O amor que sente entre o pai e a mãe flui livremente para ela e a prepara para entender como reconhecer o amor verdadeiro em todos os relacionamentos futuros.
Para que meus filhos soubessem que amo a mãe deles, eu procuraria ser mais fiel ao fazer pequenas coisas por ela. O verdadeiro amor é visível. Eu mostraria gentilezas especiais, como abrir a porta do carro para ela, colocar sua cadeira à mesa, dar pequenos
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presentes em ocasiões especiais e escrever cartas de amor quando estou longe de casa. Eu seguraria a mão dela enquanto passeamos no parque ou em qualquer lugar e sussurraria palavras amorosas sobre ela nos ouvidos dos meus filhos.
Para mostrar meu amor, eu buscaria mais momentos especiais para estar junto com minha esposa. Lembro-me das vezes em que nós dois saíamos para um jantar, um show ou para relaxar à noite na beira do lago. Esse amor compartilhado apenas por nós não era sentido apenas por nós. Quando voltávamos, as crianças às vezes decoravam a mesa da sala de jantar, colocavam uma grande faixa dizendo: “Bem-vindos!” para nos receber ou ensaiavam uma pequena peça para apresentar. Elas sentiam um amor entre o pai e a mãe que procuravam compartilhar. Lembro-me também de que, quando as crianças cresceram, às vezes planejavam momentos especiais em que a mãe e eu pudéssemos dar um tempo nas atividades e nos encargos do trabalho e passar algum tempo juntos. “Você e a mamãe vão sair hoje à noite e ficaremos em casa”, eles diziam.
Agora vejo com mais clareza do que nunca que, quando a criança vê uma estreita relação de amor entre mãe e pai, seu amor é ampliado e as alegrias e os prazeres da vida são considerados e produzidos. Estou convencido de que provavelmente nada dá a uma criança alegria e paz interior tão grandes quanto quando ela sente e vê o amor dos pais. Por outro lado, a criança que vive em conflito ou desconfiando de que os pais não se amam, desenvolve úlceras e dores de barriga. Agora eu sei que existe uma estreita relação entre o amor dos pais um pelo outro e a obediência, o amor e o cuidado da criança. Quando mãe e pai dão as mãos enquanto caminham, a criança
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também dá a mão. E quando a mãe e o pai andam separadamente, a criança demora a dar a mão a alguém.
Eu sei que a paternidade está passando. As crianças logo crescerão e sairão de casa. Mas a parceria entre marido e esposa é permanente. Portanto, o namoro deve continuar. Se mantivermos o que é permanente em boas condições e em crescimento, o que é passageiro cuidará de si mesmo. Mas se falharmos na parceria do casamento, os problemas da paternidade se tornarão quase insuperáveis.
Tudo isso soa muito sentimental? Então estou convencido de que precisamos de muito mais desse sentimentalismo. Uma grande parte do problema é que geralmente há muito sentimento antes do casamento e muito pouco depois do casamento. E não há nada mais importante para o futuro bem-estar dos pais ou dos filhos do que o amor profundo, permanente e visível entre pai e mãe.
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Guia de estudo devocional O pastor John Drescher depois de ter escrito “Se começasse meu ministério novamente”, resolve refletir sobre um importante tema que é a paternidade. Tema, inclusive, fundamental nos dias de hoje, quando a masculinidade tem se diluído em meios a tantas perspectivas e, juntamente com ela, a paternidade está perdida.
Assim, já é possível refletir sobre uma importante questão: Como tenho desenvolvido a paternidade?
Ainda mais essencial é esta pergunta quando vivemos em meio ao ministério pastoral. Tão exigente e que facilmente nos leva ao equívoco de perder o equilíbrio saudável entre o exercício do pastorado e a paternidade. O primeiro capítulo, “eu amaria mais minha esposa”, pode ser apreendido a partir de três perspectivas, a saber: o problema, o ensino e o perigo.
“É muito fácil, na intimidade da vida familiar, presumir o amor, tomá-lo como garantido e, assim, deixar uma sensação de embotamento que pode amortecer o amor mais profundo”. Com estas palavras, o autor apresenta a problemática do capítulo. O que levanta perguntas: 1. Como você compreende o que é o amor? 2. O que é amar para você?
3. Quais são os fatores que enfraquecem seu amor?
“O verdadeiro amor é visível.” Com estas palavras é possível resumir o grande ensino do capítulo. Sem dúvida o pastor John Drescher chegou a essa conclusão a partir das Escrituras. Afinal, a Bíblia afirma que: Quem não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor
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(1Jo 4.8). E esse Deus que é amor ensina a amar. Seu amor o moveu a agir em direção aos seres humanos.
Portanto, Drescher acertadamente chama a atenção para o fato de que o amor precisa ser encarnado na vida do outro. Especialmente na vida daquela pessoa com a qual fizemos uma aliança de amor no casamento, a esposa. O ensino presente aqui é uma reverberação das Escrituras que diz: Filhinhos, não amemos de palavra, nem da boca para fora, mas de fato e de verdade (1Jo 3.18), o que levanta perguntas: 1. Como você tem demonstrado amor a sua esposa?
2. O amor para ser encarnado precisa de investimento de tempo. Quanto tempo você tem dedicado a amar sua esposa? 3. Você tem planejado momentos para estar somente com sua esposa em refeições e viagens?
“E não há nada mais importante para o futuro bem-estar dos pais ou dos filhos do que o amor profundo, permanente e visível entre pai e mãe.” Esta é a consequência de vivenciar o ensino de cultivar o amor com a esposa. Um bem para o casamento e para a própria paternidade. Afinal, uma criança criada em um ambiente de amor é lançada na dimensão do próprio Deus, descobrindo seu amor, a segurança e a confiança de que pode enfrentar os desafios da vida e do amadurecimento porque vê e experimenta o amor. Isso levanta perguntas: 1. Seus filhos veem suas demonstrações de amor para com sua esposa?
2. Seus filhos conhecem o próprio Deus, que é amor, através do seu amor a sua esposa? 3. Seu lar é um ambiente de amor e graça?
4. Como você relaciona a disciplina com o amor e a graça em seu lar?
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Se eu começasse minha família novamente
“... a melhor coisa que posso fazer pelo meu filho é amar a mãe dele.” Aqui é possível cair em um perigo: perder de vista o contexto de que a base do livro é trabalhar a paternidade a partir do casamento e instrumentalizar o amor e sua expressão à esposa. As consequências, especialmente a ressaltada pelo autor para os filhos, não podem ser o objetivo final do amor pela esposa. 1. O amor e sua expressão a sua esposa é fundamentado em quê?
2. Quais as características da sua esposa que mais fazem você amá-la? 3. Quais as características da sua esposa que mais trazem dificuldades em amá-la? 4. Como você poderia transformar o amor a sua esposa em amor utilitarista?
5. Seu amor pela sua esposa quer mudá-la ou a acolhe como todas as suas virtudes e dificuldades?
“Se falharmos na parceria do casamento, os problemas da paternidade se tornarão quase insuperáveis.”
Oração
Pai de amor, agradeço profundamente a família que me deste. Agradeço porque me permitiste ser marido e pai. Agradeço pela esposa e pelos filhos que colocaste sobre os meus cuidados.
Peço-te que me ajudes na missão de ser o cabeça da minha família. Dá-me sabedoria, discernimento, paciência, alegria e amor. Amor que vem de ti, o verdadeiro amor, para que através dele e por ele todos possam ver que tu és Deus! Em nome de Cristo, o Salvador, Amém.