Segunda Momentos de Reflexão - 19.00h EEM - Estudo e Educação da Mediunidade Ano 1 - das 20.15 às 21.45 h ESDE - Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita Programa II - das 19.45 às 20.45 | Programa III - das 21.00 às 22.00 h | Programa I - das 21.00 às 22.00h EIMECK - Estudo e Interp. da Mensagem dos Espíritos Codificada por Kardec | Ano III - das 19.45 às 20.45h
3ªTerça Integração no Centro Espírita | Com inscrição prévia Recepção e Integração - 17.00 às 19.00 h Reunião Mediúnica - 20.15h às 22h | Privada
4ªQuarta
5ªQuinta Assistência Espiritual /Passe - 17.30 h às 19.30h Atendimento Fraterno - 18.00h às 19.30h Kardec Iniciação, Estudo da Doutrina Espírita - 19.30 às 20.30h Reunião Mediúnica - 20.45h às 21.45h | Privada
6ªSexta Momentos de Reflexão - 19.30h Pronto Socorro Espiritual - 20.00 às 20.20h Casa do Caminho, Sessão Evangélica - 20.30 às 21.30 h
sabado Estudo e Educação para a Família - 16.00h às 17.30h Estudos Espíritas DIJ: Aulas, Expressão Plástica, Educação pela Arte, Iniciação Musical - 15.00 às 18.30 h Coro Espírita - 19.00h às 20.00h Assistência Espiritual/Passe - 15.30 às 16.30 h | Recepção Individual - 16.00h às 17.00 h
Informações Os Cursos de segunda feira e sábado requerem inscrição prévia. A palestra de 4ª feira e a Sessão Evangélica Casa do Caminho são de frequência livre Horário da Recepção 2ª- F.- das 18.30 às 21.15 horas; 3ª-F.- das 16.30 às 19.30 horas; 4ª-F.- das 18.30 às 21.30 horas; 5ª-F.-das 15.30 às 21.00 horas; 6ª-F.- das 18.30 às 21.30 horas; Sáb.das 14.30 às 18.30 horas Horário do Espaço Multicultural 2ª- F.- das 18.30 às 21.15 horas; 3ª-F.- das 16.30 às 19.30 horas; 4ª-F.- das 18.30 às 20.00 horas; 6ª-F.- das 18.30 às 19.00 horas; Sáb.- das 14.30 às 18.00 horas Tel.: Geral 21 882 10 43 - Grav./Fax 21 887 37 94 - Fax 21 882 10 44 S.O.S Espiritual 21 888 13 48 Http://www.fec.pt - E-mail: correio@fec.p 2 A Libertação
Editorial “Multidão” - por Mª Emília Barros Espíritas de Ontem - Para Meditar Entrevista - Ana Isabel Piscarreta Acção Social - Laços de Afecto Rolinha - Cenas do dia a dia BD - Nosso Lar Notícias
Enquanto ser gregário, o Homem vai percorrendo as vias da evolução de acordo com as aptidões e tendências a que o seu julgamento e vontade o conduzem, mas sempre acompanhado, sempre em grupo, aprendendo e ensinando simultaneamente. As suas experiências influenciam os restantes membros do conjunto em que se situa, seguindo, assim, as multidões, no mundo material quanto na erraticidade, arrastando consigo o conhecimento, a experiência e as esperanças, como tesouro inalienável que nada rouba mas o progresso transforma… Permanecem próximas, ligadas entre si. Jesus, que continua cuidando da multidão que se desloca em lento movimento de progresso, envolve também essa outra multidão: a dos conflitos e das queixas, das amarguras e das aflições que ecoam no silêncio confrangedor do pensamento aprisionado. Atento, segue no Presente igualmente dedicado a ensinar o meio de se extinguirem esses ambientes de sombra mental e emocional, tocando o mundo individual de cada ser com as palavras que repete, há quase dois mil anos: “Vinde a mim, todos vós, que estais aflitos…” O Mestre representa o pensamento que renova e recupera a alma doente; a atitude que restabelece os princípios que conduzem à paz; a mudança que fortalece o fraco, a coragem que cria o herói e o discernimento que leva à boa decisão, à acertada escolha. É por isso que, envolvida pelo pensamento cristão, a multidão encontra lenitivo e alento para se libertar da amargura, transformando todas as suas tormentas em tempos de bonança. Carmo Almeida
Amélia Rodrigues é um Espírito cujas obras se revestem de uma enorme ternura, fazendonos recuar aos tempos apostólicos com Jesus e ajudando-nos a compreender que esses tempos não ficaram inertes na História, há 2000 anos, mas são de todos os tempos e perdurarão eternamente. Na sua obra Quando Voltar a Primavera desenvolve um capítulo que inspirou este artigo e se intitula Multidão e Jesus! Diz Amélia Rodrigues: A multidão! Sempre o Senhor esteve visitado pela multidão. A multidão, porém, são as chagas sociais, as dores superlativas, as agonias e decepções, as lutas e angústias, as dificuldades. Todos temos a noção de que o apostolado de Jesus se fez rodeado de muitas pessoas. Para onde quer que Ele se deslocasse, milhares de pessoas acorriam, levando as suas dores, as suas súplicas, a esperança de que Ele faria os milagres que todos desejavam. O lago de Genesaré, também conhecido por Mar da Galileia, foi palco de numerosos episódios com Jesus, entre os quais está o Sermão da Montanha e o milagre dos pães. Nas margens do lago existiam numerosas povoações e muitas pessoas eram pobres, o que mais facilmente explica a presença de Jesus e das numerosas pessoas que O procuravam, levando consigo os seus problemas, mas esperando a cura, mais do que a compreensão das causa o remédio, mais do que a origem da doença. A multidão é o imenso vale de mil nonadas [ninharias] e muitas necessidades humanas mesquinhas, onde fermentam os ódios, e os miasmas da morte semeiam luto e disseminam a peste em avalanche desesperadora num contágio de longo porte... Essa multidão de dores e de necessidades 4 A Libertação
mesquinhas, esses ódios que fermentam as doenças da alma e do corpo, que contagiam pela palavra e pela vibração, estavam, como continuam a estar na actualidade, no centro das aflições de quem procurava o Mestre. Não acontece agora o mesmo? O que leva o Homem a procurar Deus? Lembra-se Dele quando a vida lhe sorri, sob o ponto de vista social e material? Na correria em que hoje se vive, ultrapassamse os limites do respeito ao próximo, da liberdade do semelhante, envenenados que se encontram os Homens pela ganância e pelo desejo de poder… Mas, mesmo rodeado de todos os luxos, de todas as riquezas, de todos os exércitos, o Homem não é feliz. E as notícias mais recentes vão mostrando como as ditaduras caem, sob a força do querer de quantos consideram que chegou a hora de dizer basta à exploração do homem pelo homem. Geram-se novas guerras. O sofrimento de muitos aumenta. Mas as situações revelam-se como verdadeiras lições para todos nós, lembrando-nos que chega sempre o momento da mudança! Nessa altura, buscamos Deus e Jesus surge à nossa mente e ao nosso coração como o Irmão Maior, Aquele que nos indica o caminho, que está sempre presente, por muito intensas que sejam as nossas aflições. Aquele que nos mostra como afinal o recomeço não é tão difícil assim, porque Ele nos envia os Imortais que O amam e O servem, amando-nos e inspirandonos para que sigamos o caminho certo. Ele é a paz. Sua presença acalma, diminuindo o fragor da batalha, amainando as guerras de fora quanto os conflitos de dentro. Ele é amor. O penetrar do Seu magnetismo dulcifica,
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fazendo que os valores negativos se convertam em posições refletidas, em aquisições de bênçãos. Quando Ele passa, asserenam-se as ansiedades. Rei Solar, onde esteja, haverá sempre a claridade de um perene amanhecer. A Sua mensagem atravessa os milénios porque toda a Sua acção tinha como pano de fundo o futuro daquelas mesmas almas que O procuravam. Ele sabia de que modo as Suas palavras encontravam eco nas almas dos que O ouviam. Ele via aqueles que O entendiam e aqueles que só o decorrer de muitas aflições, nas sucessivas reencarnações, traria o despertar do Espírito. Mesmo assim, jamais virou costas à dor, mesmo quando sabia que a ingratidão seria o retorno da Sua acção. Ele sabia que o tempo traria a esses Espíritos ainda infantis, a maturidade que os ajudaria a compreender as Suas palavras. A música da saúde substitui a patética da enfermidade, a paz adorna a fronte fatigada dos guerreiros inglórios. Há silêncios que se quebram em ribombar de solicitações contínuas. Há vozes que emudecem na asfixia das lágrimas. Com Jesus, a Humanidade modifica-se: passa a ver a doença como um remédio e as lutas como processos que conduzem à paz, mesmo quando não se vislumbra o seu término; com Jesus, os sentimentos transformam-se e se alguns só sabem pedir, outros emudecem, face à grandiosidade da Mensagem da Boa Nova que toca o mais íntimo das almas. Das fímbrias [franjas] das Suas vestes, que brilham em claridade desconhecida, desprendem-se as virtudes e estas curam, libertam, serenam, felicitam…
Foi nas margens do lago de Genesaré ou Mar da Galileia que Jesus mais espalhou a Sua luz, através dos chamados milagres, que amainaram tempestades da atmosfera e dos corações. E se é verdade que nem todos os que receberam esses benefícios entenderam a Mensagem, naquela hora, muitos ficaram para todo o sempre ligados ao Mestre Amado, porque as suas almas se libertaram dos laços do homem velho, para se verticalizarem para a luz. Atendamos à enfermidade, à viuvez, ao abandono, à solidão e à fome sem nos esquecermos de que, revivendo o Mestre insuperável os Imortais que ora retornam, buscam, essencialmente, libertar o homem de si mesmo, rebentando os elos escravocratas que o fixam às mansardas soezes do primitivismo espiritual de cada um, a fim de alçá-lo à luz perene e conduzi-lo às praias da nova Genesaré do amor, onde Ele, até hoje, espera por todos nós a aturdida multidão de todos os tempos. Jesus esteve entre os Homens há 2000 anos. Ele prometeu que regressava ao Pai mas não nos deixaria sós. Cumpriu sempre essa promessa e envia os Seus mensageiros para nos recordarem o que Ele ensinou de viva voz e que os Seus seguidores fizeram chegar até nós através dos Evangelhos. E o Espiritismo retoma a Mensagem Consoladora do Mestre através dos Espíritos, que vão ajustando os ensinamentos de Jesus aos tempos actuais, para que finalmente O compreendamos, entendendo as dificuldades que vivemos como processos de libertação. Jesus é o guia mais seguro que Deus nos concedeu para encontramos esse caminho. Sigamo-Lo e, finalmente, entenderemos o que é ser Feliz!¦
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Numa feira semanal duma vila das mais ridentes do nosso país, encontraram-se dois amigos que há muito tempo se não viam. - Então já por cá. Fazia-te ainda lá para a tua Quinta. - É verdade. Cheguei de lá há poucos dias. - Vens óptimo. Mais trigueiro. Melhores cores. Andaste por lá, com certeza, a fazer a tua cura naturista. - Sim. Integrei-me na Natureza e junto dela, afastado do bulício da civilização fui meditando nestes graves problemas sociais que tanto nos afligem. - Resolveste, talvez, o problema dos câmbios e, quem sabe, o da carestia da vida. - Não; não é fácil resolvê-los imediatamente; porque como tudo isso são consequências dos erros de todos nós, e como, por enquanto, vejo todos neles reincidirem, temo que o nosso castigo seja mais demorado e doloroso. - Ora adeus! Deixa-te de filosofias. Matem-se duas dúzias desses que açambarcam a libra sem se importarem com a colectividade, e verás como o câmbio sobe e a vida melhora. Olha que não é preciso tocar num bacalhau ou arrombar uma saca de arroz. Basta mandar desta para melhor duas dúzias de exploradores para tudo entrar nos eixos. - Enganas-te. A crise moral não parte só do banqueiro, do negociante ou do industrial. Parte de todos. Se não fosse a imoralidade de nós todos não podiam viver esses
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exploradores do povo. Nesta ordem de ideias, os dois amigos foram discutindo estes dois problemas sociais que actualmente tanto têm preocupado o país: entendendo um que eles se resolviam matando umas dúzias de exploradores, entendendo outro que os problemas só se poderiam resolver regressando cada um de nós às leis naturais e divinas de que nos encontramos afastados. Nisto passa uma rapariga do campo, nova e esbelta, de ambos conhecida, e aquele que queria a matança de duas dúzias de semelhantes e que ao mesmo tempo era um terrível conquistador, já se não importa com os problemas sociais em questão. As suas atenções são para a graça e formosura da camponesa. - Deixa lá a rapariga que já tem dono. - Ora! Raparigas como estas têm, muitas vezes, o seu namoro com rapazes da sua igualha e não deixam de aceitar, a ocultas, os galanteios de outros mais finos e atrevidos.
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E, por isso, tem paciência, mas deixa-me agora com a pequena. - Achas bem então que os homens tenham esses sentimentos? Achas bem que raparigas como essa tenham um filho e sejam a s e g u i r abandonadas pelo sedutor que lhe r e n e g a a paternidade para fugir a responsabilidades materiais? Não vês que essa imoralidade prepara ambiente a outras imoralidades? - Nunca pensei nisso e não me preocupam essas responsabilidades porque a ciência já descobriu processos de as evitar. - Ficas então com a tua consciência tranquila, convencido de que não praticas um crime porque a ciência te permite evitar as consequências e embaraços? Não te importas que essa rapariga e as outras que vais conquistando degenerem? Não te preocupa que vão aumentar um dia a imoralidade da colectividade? O que te importa é gozares a vida, sofra quem sofrer. Não queres saber se te afastas das leis que regem a vida humana na sua constante evolução.
Não vês, ou não queres v e r, s e a nossa crise p r o v é m desses e d o u t r o s constantes e inconstantes desvios. E queres tu então que duas dúzias d e s s e s exploradores do povo, aos quais atribuis exclusivamente a descida do câmbio e a carestia da vida, sejam mortos? Tu poderás continuar a explorar a mulher e a desmoralizar a colectividade com os teus desvios porque a ciência e as leis civis to permitem. És injusto. Não queiras principiar a corrigir os erros dos outros. Se és verdadeiramente amigo da pátria e da humanidade principia a corrigir os teus e depois aconselha os outros a que façam o mesmo. Se todos assim fizermos, afianço-te que a libra melhora e a carestia da vida desaparece. O mal só existe enquanto nos encontrarmos desviados do verdadeiro caminho. In Luz e Caridade, órgão do Centro Espírita de Braga, Agosto de 1922
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1 - O que é um Dirigente Espírita? O Dirigente Espírita veio à Terra concretizar um sonho antigo, cujos contornos desconhece... É um navegador de mares religiosos provavelmente outrora navegados, em tempestades por serenar, por emendar, reviver melhor, aperfeiçoar ou embelezar... É um viajante no tempo a nortear a bússola do entendimento para a verdade felicitadora. É um filho grato a Deus. Um escultor dos próprios sentimentos que se reconhece demasiado imperfeito ante a grandeza do Universo. Como a criança de olhos brilhantes que se encanta com as estrelas do Céu, o Dirigente Espírita, de olhar maduramente brilhante, é um apaixonado pela Doutrina Espírita! Hoje, finalmente, tem o grato prazer de viver e servir Jesus, sem os artificialismos dos cultos exteriores, altares, rituais, fórmulas, dogmas e fanatismos, no seio de uma Doutrina abençoada e libertadora de consciências. O Dirigente Espírita é um aprendiz da vida que objectiva divulgar a Doutrina Espírita junto dos seus irmãos na Terra, ao serviço de Jesus, doando-se inteiramente. É, por esse motivo, determinado e firme, sabe o que quer e não tem tempo a perder a “olhar para trás”, nem a deter-se nas armadilhas do que é mesquinho. O seu caminho é avançar… e cada vez mais depressa!... A evolução ecoa a 8 A Libertação
viva voz na sua consciência e chama-o intensamente! O Dirigente Espírita é um alicerce da Casa Espírita, segurando-a com o trabalho das suas mãos, num esforço de equipa, observando-a com um olhar atento, a fim de garantir que o seu funcionamento decorra nos parâmetros de fidelidade e de amor ideais. É um servidor que transporta uma mala cheia de projectos ”bem-vindos”, alinhados no Espaço para dinamizar na Terra e que lhe exige apurado sentido de responsabilidade, competência e eficácia no dever bem cumprido. O Dirigente Espírita é aquele que vive no alto da montanha, porque gosta de ver mais longe. Vive mais para o futuro do que para o presente, investigando-se, no que ainda não consegue ser, para se reconhecer no que de melhor pode vir a ser e, por isso, vive abraçado ao trabalho do bem pelo bem, distraindo-se do cansaço. O trabalho é o grande amigo que lhe garante a evolução, que lhe enxuga verdadeiramente as lágrimas e lhe desvia o pensamento do que não tem importância nenhuma. Por isso, o seu lema é trabalhar sempre, sempre em prol da implantação da Nova Era na Terra. Sempre em nome de Jesus; sempre em amor e compaixão pela dor alheia, sua irmã; sempre, ainda mesmo que "a voz lhe doa"...
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Ser Dirigente Espírita na Terra é um compromisso sagrado e prioritário de fidelidade incondicional a Jesus. É uma aposta a valer! 2 - Como se relaciona o Dirigente Espírita na sua actividade profissional? O Dirigente Espírita profissionalmente também "assinou um contrato" com Jesus. Por esse motivo, será um profissional como qualquer outro com deveres e direitos atribuídos, mas com uma grande diferença: a da responsabilidade acrescida por estar ao serviço de Jesus, ainda que no seu local de trabalho, onde a expectativa do seu exemplo se faz esperar. Este local é, portanto, o grande laboratório de competências e sentimentos, onde deve cuidar do trabalho que lhe é entregue em mãos com o devido esmero, tentando ser exímio no cumprimento das suas funções e voluntariando-se ainda para "dar uma mão" nas tarefas alheias, nas de ordem colectiva, ou naquelas que ninguém gosta de fazer. Por ter à partida conhecimento de que as suas distracções, incorrecções, deslizes, gestos e afirmações infelizes serão óptimos motivos para lhe apontarem o dedo acusador, sacrifica-se por exigência antecipada, de modo a evitar queixas e reclamações desnecessárias a seu respeito. Mas quando erra é o primeiro a assumi-lo, sem vergonha nem sentimentos de culpa, antes com a vontade e perspicácia de reparar esse erro, valendo-se da técnica da “acção cor-de-rosa" compensatória para devolver o bem, a quem de direito, no momento oportuno. Ao Dirigente Espírita, lúcido e esclarecido, cabe-lhe ainda a boa gestão dos afectos e desafectos, na arte de saber articular a teoria com a prática da Doutrina Espírita. O seu “cartão-de-visita” será, sem dúvida, o sorriso, a simpatia e a gentileza para acolher os outros com familiaridade. Compreende, enquanto intermediário entre o Céu e a Terra,
que lhe cabe a responsabilidade de partilhar as bênçãos, o amor e o perfume que recebe dos Benfeitores Espirituais no Centro Espírita, com todos os que rodeiam o seu local de trabalho. O Dirigente Espírita tem, na sua actividade profissional, a oportunidade de exercitar o exemplo, de ser um servidor de Jesus. 3 – Como se relaciona o Dirigente Espírita nas actividades do quotidiano? A tentativa de conciliar uma lista gigantesca de afazeres materiais e espirituais nas escassas 24 horas é, para o Dirigente Espírita, um verdadeiro fitness, em que a fatia do lazer, diminuta porém, junto da família e dos afectos não pode tão pouco ser esquecida. O seu esforço de cuidar da sua vida como se de porcelana se tratasse, sem deixar cair nada para "não partir", incluindo os pormenores que fazem toda a diferença, é essencial para poder sentir que vive não só em termos de quantidade, mas especialmente em qualidade interior, de consciência realizada e tranquila. É essa corrida benfazeja, em que não sobra tempo para estacionar na vitimização piegas, que o torna muitíssimo grato a Deus, por não viver a sua vida em vão; por poder ser útil, dando o seu contributo de solidariedade na sociedade. Só no esforço perseverante, na luta por conseguir ir mais longe, no ensaio constante da fé poderosa para remover as pedras do caminho e por vezes as montanhas do pensamento, é que a vida realmente ganha sabor! 4 - Como encara o Dirigente Espírita os grandes temas da actualidade do seu país e do mundo? O Dirigente Espírita ama o seu país, este “belo rincão à beira-mar plantado” assim como a majestosa Terra que o acolheu para ultrapassar as suas expiações e provas. Desse modo, pelo facto de estar no mundo, apesar de não ser a sua verdadeira pátria, A Libertação 9
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cabe-lhe o dever de acompanhar atentamente os seus passos, com o mesmo amor com que uma mãe observa o crescimento do seu filho. O Dirigente Espírita é um observador e um estudioso das escolhas dos homens e das respectivas aplicações da Lei Divina. As guerras, a delinquência, a corrupção, a miséria, os sismos, os tsunamis, as epidemias, os desencarnes colectivos e tudo o que represente destruição ou maldade humana, tomam actualmente proporções assustadoras, aparentando o fim do mundo. Mas para o Dirigente Espírita, edificado numa fé raciocinada que o agasalha no optimismo e na esperança, o aparente caos nada mais significa que o berço de nova era ternurenta que vem “pôr os pontos nos is" na história da Humanidade. É o espreitar dos primeiros raios de sol de uma regeneração amiga que encantará as próximas gerações na Terra. É o florir de uma doce Primavera. Por conseguinte, o Dirigente Espírita ao invés de se revoltar, reclamar ou acusar, trabalha e serve ainda mais. Auxilia a cuidar do jardim da Terra, lançando as sementes luminosas do Consolador Prometido à Humanidade, a fim de darem bons frutos no futuro. No seu descruzar de braços, oferece ainda as suas orações - a sua pequena migalha de amor - aos povos mais sofridos da Terra, como um contributo para a paz e a higienização da psicosfera. O Dirigente Espírita não se aflige com as agitações do seu país ou do mundo, porque confia em Deus, porque sabe que Jesus, desde a primeira hora, abraça a Terra junto ao Seu coração... 5 - Tendo em conta o materialismo das sociedades actuais e a sua postura espírita, considera que se impõe ao Dirigente Espírita uma dupla personalidade? De modo nenhum! O Dirigente Espírita é íntegro na sua personalidade e consciente de como deve estar no mundo, como refere um Espírito protector em “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Cap. XVII, item 10: “Não julgueis, 10 A Libertação
todavia, que, exortando-vos incessantemente à prece e à evocação mental, pretendamos vivais uma vida mística, que vos conserve fora das leis da sociedade onde estais condenados a viver. Não; vivei com os homens da vossa época, como devem viver os homens. Sacrificai às necessidades, mesmo às frivolidades do dia, mas sacrificai com um sentimento de pureza que as possa santificar. Sois chamados a estar em contacto com espíritos de naturezas diferentes, de caracteres opostos: não choqueis a nenhum daqueles com quem estiverdes. Sede joviais, sede ditosos, mas seja a vossa jovialidade a que provém de uma consciência limpa, seja a vossa ventura a do herdeiro do Céu que conta os dias que faltam para entrar na posse da sua herança. Não consiste a virtude em assumirdes severo e lúgubre aspecto, em repelirdes os prazeres que as vossas condições humanas vos permitem. Basta reporteis todos os actos da vossa vida ao Criador que vo-la deu.” O Dirigente Espírita aplica-se diariamente para que esteja onde e com quem estiver, exercite o exemplo e o propósito de se fazer reconhecer “pela sua transformação moral e pelos esforços que emprega para dominar suas inclinações más.” 6 - É feliz o Dirigente Espírita? O Dirigente Espírita é feliz sim! Ainda que a felicidade não seja deste mundo; ainda que as provas o arrebatam até às lágrimas; ainda que viva minutos coroados de espinhos, ele é feliz!!! Porque agradece a Deus a oportunidade de poder voltar ao palco do mundo para reescrever a história da sua vida, desta vez na concretização de um sonho antigo… junto ao Consolador Prometido! O Dirigente Espírita é feliz quando serve e faz alguém feliz, sem esperar nada em troca.¦
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Conhecemos o Sr. Rogério a 26 de Fevereiro de 2008. Reformado, com 71 anos, residia sozinho há seis, desde a morte da mãe. Tinha sido casado; tinha duas filhas e até já tinha netos, mas mantinham pouco contacto. Sabíamos que, por “dentro”, ele sofria com esse distanciamento. O corpo forte, enérgico, e extremamente bonito, acabou por sofrer a doença, a artrite reumatóide, um AVC… E o jovem destemido de outra época, transformou-se num idoso, curvado, com mobilidade lenta e de aspecto envelhecido. Uma vez que a sua capacidade de locomoção era bastante reduzida, já raramente saía à rua. Contava com a ajuda de um vizinho que lhe fazia as compras, tratava do pagamento das contas e de outros pequenos assuntos. Começámos a visitá-lo semanalmente, levando-lhe simultaneamente a nossa companhia e o apoio alimentar de que necessitava, dada a baixa reforma. Quando começou a beneficiar do Serviço de Apoio Domiciliário da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa pensámos que dispensaria as nossas visitas. No entanto, passou-se exactamente o contrário. Por esta altura já tinha estabelecido connosco uma relação de confiança (aceitando a nossa colaboração na resolução de certos assuntos), esperando sempre a nossa visita. Com o tempo foi-se tornando mais “aberto”, mais à vontade, contando com gosto as histórias da sua vida. Sempre nos recebeu bem, embora não fosse homem de “abraços e beijinhos”. Exprimia o seu afecto por nós à sua maneira, de forma profundamente respeitosa, com um aperto de mão forte e seguro e até com um telefonema, sempre que ficava algum tempo sem nos ver, ou quando sabia que não estávamos muito bem de saúde (mesmo que se tratasse de uma simples constipação). Não era pessoa de exprimir os sentimentos, mas estes gestos falavam por si. Foi sempre absolutamente correcto connosco; nunca queria incomodar nem dar trabalho. Contou-nos as suas tropelias e aventuras enquanto jovem. De facto, a sua vida nem sempre foi um exemplo de correcção. A juventude foi caracterizada por determinados desaires. Mas não importava, o nosso dever enquanto voluntários da AAA era dar o melhor de nós, dar sobretudo a Amizade, pura, sincera, dedicada, sem julgamentos nem juízos de valor. Era portador de uma memória e lucidez espantosas. Frágil era o corpo, não o Espírito. A Libertação 11
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Pessoa decidida, senhor de si, personalidade forte que em jovem não permitia que ninguém o “pisasse”, conforme contava. Provavelmente, a doença que lhe fragilizou o corpo e lhe limitou os movimentos, encarregou-se também de lhe “amaciar” o feitio. Sabemos que, a seu favor, tem a coragem com que lidou com a sua situação, sobretudo nos últimos anos de vida. Além disso, sabemos que cuidou da mãe durante vários anos e que, agora, sozinho, nunca se revoltou, nunca se desesperou. Nunca lhe ouvimos uma palavra contra a vida, contra Deus, um lamento ou uma queixa. E isso impressionava-nos positivamente, era um exemplo. Nunca lhe ouvimos sequer uma palavra contra os entes queridos, embora nos relatasse algumas situações que o magoavam. Depois de nos conhecermos, voltou a montar a sua pequena árvore de Natal, colorida, luminosa, na época devida, dois anos seguidos. Talvez o tenha feito a nosso pedido ou porque também ele voltou a ter o conforto de não estar tão só e de voltar a sentir o Natal em sua casa. Enfim, criámos uma verdadeira relação de afecto que esperamos que, espiritualmente, também o tenha ajudado. Para nós, foi sempre um prazer visitá-lo. No dia 25 de Agosto de 2010, após 2 anos e meio de visitas semanais, o Sr. Rogério desencarnou na sua residência, antes de o levarmos ao hospital (tal como tinha ficado combinado na véspera). Simpático, correcto, honesto, bem-disposto, forte, extremamente organizado, assim recordamos um “jovem” de 73 anos que nos cativou e que ficará nos nossos corações e nas nossas preces. Quem sabe se, um dia, não será ele que, do plano espiritual, nos virá inspirar para cumprirmos, cada vez melhor, a missão da AAA! ¦
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As orações do Joaquim duravam toda a noite. Entre louvores, agradecimentos e pedidos a Deus, a Jesus, a Maria e aos Bons Espíritos começavam ao deitar e acabavam ao levantar. De permeio dormia, acordava, orava, dormia novamente e toda a santa noite era passada neste ciclo. Ao ter conhecimento no Espiritismo, quer pelo Jornal Espírita do Centro Espiritualista de Viseu, quer no Centro Espírita que frequenta, de que havia uma forma colectiva de reflectir sobre o Evangelho para ajudar encarnados e desencarnados, pediu informações sobre o assunto. Como tem voz de “cana rachada” não se sentiu motivado para seguir o pedido feito naquele jornal começando com canto, porque, além disso, não tem companhia próxima para essa oração. O Centro Espírita ofereceu-lhe um pequeno curso de como realizar o “Evangelho no Lar” que frequentou com outros colegas e amigos do mesmo centro. Após muitas dúvidas quanto ao local, o dia e a hora de realização, que devem ser mantidos para que os Espíritos que querem assistir possam organizar a sua vida e estar presentes, o Joaquim pensa ter resolvido todos os problemas e para isso afixou o seguinte anúncio num grande espelho que tem na garagem: “Evangelho no Lar” Loca: garagem ou debaixo da figueira Dia: 3ª feira Hora: das 17,00 às 17,30 horas Assim, na semana seguinte serão alteradas as indicações de acordo com o tempo que fizer e as disponibilidades do “orante” para que os amigos espirituais possam programar as suas vidas com antecedência. Agora é só começar e contar com a ajuda de Jesus. JOTA TÊ A Libertação 13
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Por: Paula Alcobia Graça
ENCERRAMENTO DAS ACTIVIDADES FEC Aproxima-se o final do ano lectivo e, com ele, o finalizar de um conjunto de actividades. As aulas de Estudos Espíritas que se realizam à 2ª feira terminarão no dia 29 de Maio e o último trabalho do Estudo Doutrinário será apresentado no dia 25 do mesmo mês. É com a alegria que só o dever cumprido pode oferecer que, neste dia, se encerra um ciclo de trabalho iniciado em 2003, inteiramente dedicado ao estudo da obra “O Evangelho Segundo o Espiritismo”. No dia 4 de Junho terá lugar a Festa de Encerramento, preparada pelas crianças e jovens do DIJ e para a qual convidamos, desde já, todos os frequentadores. Não falte! Contamos com a sua presença!
DIVALDO FRANCO E RAÚL TEIXEIRA EM PORTUGAL
A Federação Espírita Portuguesa, no sentido de dinamizar o trabalho de divulgação da Doutrina Espírita, convidou Divaldo Pereira Franco e José Raul Teixeira. Os dois médiuns e expositores brasileiros realizarão, nos meses de Abril e Junho, vários seminários e palestras no nosso país. Divaldo Pereira Franco, no dia 9 de Abril, irá proferir uma palestra na Federação Espírita Portuguesa. No dia 10 dinamizará um Seminário no mesmo local, com inscrição prévia, centrado no tema “Transição Planetária”. Raul Teixeira, nos dias 4 e 5 de Junho, realizará igualmente uma palestra e um Seminário, para 16 A Libertação
todos os que se interessam pela Doutrina Espírita, na sede da FEP. Para obter mais informações acerca destes eventos poderá consultar os sites www.fec.pt ou www.feportuguesa.pt
UNIÃO ESPÍRITA DA REGIÃO DE LISBOA De acordo com a calendarização de actividades da União Espírita da Região de Lisboa, realizar-se-á, no dia 8 de Maio o Conselho Federativo Regional e no dia 26 de Junho, o Conselho Deliberativo, durante a manhã e de tarde tendo lugar actividades que marcaram o encerramento antes das férias de verão.
JORNADAS ESPÍRITAS O Centro Espírita Perdão e Caridade irá realizar, no dia 29 de Maio, mais uma edição das suas Jornadas Espíritas. O convite para assistir a este trabalho é dirigido a todos os espíritas.
espiritual
Por: Ana Isabel Piscarreta e Julieta Barbosa
SERVIÇO ONLINE AUXÍLIO À DISTÂNCIA A Direcção da Orientação Espiritual tem vindo a receber inúmeros pedidos de amparo e consolo espiritual através do serviço online, Auxílio à Distância, disponível no site da Fraternidade Espírita Cristã desde o ano de 2010. De Janeiro a Março do presente ano, esta Direcção recebeu 65 mails, nacionais e estrangeiros. São pedidos de socorro de todos aqueles que, ante os reveses e aflições temporárias, procuram um rumo de segurança
Abril/ Maio/ Junho
e de amor; aqueles a quem esta Direcção proporcionou a grande mensagem consoladora da FÉ e da ESPERANÇA do estandarte do Espiritismo, anunciado e prometido por Jesus há dois mil anos: "O Espiritismo realiza o que Jesus disse do Consolador prometido: conhecimento das coisas, fazendo que o homem saiba donde vem, para onde vai e por que está na Terra; atrai para os verdadeiros princípios da lei de Deus e consola pela fé e pela esperança."
Evangelho Segundo o Espiritismo” e as vibrações finais, entre outras recomendações. Foram momentos de partilha de experiências, de comentários e esclarecimento de dúvidas, em que se enalteceu a beleza de um momento tão reconfortante como o do Evangelho no lar.
(Allan Kardec; O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. VI, Item 4)
ACTIVIDADE DE PÁSCOA SEMINÁRIO O EVANGELHO NO LAR O Seminário “O Evangelho no Lar” que esta Direcção tem vindo a proporcionar aos trabalhadores e frequentadores do Centro, foi novamente realizado no mês de Março, em colaboração com a Direcção da Cultura e Divulgação Doutrinária. Desta vez foi realizado no âmbito do curso de Estudo e Educação da Mediunidade, dada a importância da prática do Evangelho no Lar também para aqueles que participam nas reuniões mediúnica. Como refere André Luiz: “Todo o integrante de uma equipa de desobsessão precisa compreender a necessidade do culto do Evangelho no lar (…) que no abrigo doméstico equivale a lâmpada acesa para todos os imperativos do apoio e do esclarecimento espiritual.” (Francisco Cândido Xavier/André Luiz; Desobsessão, Cap. 70)
Realizou-se, no dia 16 de Abril a actividade da Direcção para a Infância e Juventude dedicada à Páscoa. Este ano, a novidade consistiu no facto de terem sido os jovens, com o auxílio dos Monitores, a prepararem toda a actividade. De acordo com esse trabalho, foi apresentado um teatrinho que contava a história da Marta, uma menina que não sabia qual o significado cristão da Páscoa. “A Libertação” título da peça apresentada, contou com a representação ao vivo de algumas personagens, intercalada com um momento de teatrinho de fantoches e ainda com alguns momentos musicais. O final contou com a distribuição de algumas guloseimas alusivas à época e com um lanchinho durante o qual em ambiente de saudável convívio, sobretudo as crianças muito se divertiram.
Dividido em duas aulas, correspondentes à parte teórica e à parte prática, este Seminário deu oportunidade aos 20 alunos que compõem a turma, de conhecerem detalhadamente os procedimentos a adoptar na realização do Evangelho no Lar, como a escolha do dia, do local e da hora, a música ambiente, a água magnetizada, os participantes da reunião, inclusivamente as crianças, as preces de abertura e encerramento, a leitura e comentário de "O
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Livros
Abril / Maio / Junho
Livros
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DVD Joelma 23º Andar Ano de Produção: 2006 Duração: 80 minutos Baseado em Somos Seis, obra psicografada pelo médium Chico Xavier, Joelma 23º. Andar foi o primeiro filme brasileiro com temática espírita e o único que retratou o trágico incêndio do edifício Joelma que deixou 179 mortos e mais de 300 feridos. A jovem Lucimar (Beth Goulart) e o seu irmão Alfredo trabalham num dos escritórios do edifício Joelma, em São Paulo. No incêndio do Joelma, Lucimar morre e Alfredo escapa com vida. Dona Lucinda, a mãe de Lucimar, entra em depressão com a morte da filha. Aconselhada por amigos, ela procura o médium Chico Xavier, em busca de uma mensagem do outro mundo.
DVD Saulo Gomes entrevista Chico Xavier www.fec.pt
Ano de Produção: 1968 - 2008 Duração: 177 minutos
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Saulo Gomes Entrevista Chico Xavier em 1968, é a primeira entrevista do médium Espírita Chico Xavier (1910-2002) na televisão brasileira, gravada três anos antes de sua participação no histórico programa PingaFogo. A entrevista aborda vários assuntos de interesse humano, material e espiritual. Veja, pela primeira vez, o médium Espírita psicografando e, em seguida, lendo uma mensagem recebida de seu Benfeitor Espiritual, Emmanuel. O DVD traz ainda mais de uma hora de extras, incluindo vários vídeos atuais e de época sobre Chico Xavier.
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DVD Peixotinho e a Materialização dos Espíritos Ano de Produção: 2010 Duração: 60 minutos A história e a missão do maior médium de materialização do Brasil. Acompanhe o início dos fenómenos, a repercussão pelo Brasil e o impacto causado em quem presenciou casos de cura, exemplos de abnegação ao Espiritismo e materializações de Espíritos como Scheilla, Zé Grosso, Nina Arueira e Clarêncio, ministro da cidade espiritual "Nosso Lar". Os relatos são dos próprios familiares do médium, testemunhas oculares e do biógrafo de Peixotinho contando casos ocorridos numa época de fundamental importância para o início da divulgação das ideias espíritas no Brasil.
Livro Os Evangelhos e o Espiritismo Autor(es): Divaldo P. Franco / Raul Teixeira Edição: LAKE Comemorando 20 anos de lançamento da obra Directrizes de Segurança, Divaldo Franco e Raul Teixeira apresentam a sua segunda parceria editorial em Os Evangelhos e o Espiritismo. São respostas e reflexões pautadas na experiência mediúnica e doutrinária colhida ao longo dos anos, na intensa tarefa do livro de divulgação doutrinária a que se dedicam esses dois renomados médiuns e palestrantes. Como afirma a Benfeitora Joanna de Ângelis na apresentação da obra: “Este é um livro de perguntas extraído do Evangelho e das Epístolas, o qual é de grande oportunidade nos dias em que vivemos. Embora os companheiros aos quais foram dirigidas hajam contribuído com as suas experiências e conhecimentos para respondê-las com clareza e proficência, também nós outros, o Espírito Camilo e nós, envolvemo-nos no trabalho intercambiando ideias, reflexionando nos textos, inspirando alguns pensamentos oportunos, que foram hauridos na Doutrina Espírita, em razão da sua exegese profunda estribada na observação dos factos e da razão.” O Benfeitor Camilo complementa: “Aproveita, portanto, leitor amigo, e acompanha as inspiradas reflexões dos dois tarefeiros da Oficina do Bem, em torno de algumas questões extraídas dos Evangelhos – que narram com diversificados olhares a saga da Sublime Estrela no mundo – perante o entendimento espírita, e alegra-te com a oportunidade de retornares por alguns momentos ao convívio portentoso e feliz da Boa Nova e de sentires no imo d’alma as grandes alegrias decorrentes do maturado entendimento que o Espiritismo a todos propícia.” A Libertação 19
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