O céu azul, o canto das aves e o verde novo das folhas que, hora a hora, transformam a visão das árvores, revestindo-as outra vez em breve dias, envolvem-nos a todos numa vontade maior de renovação, fazem-nos pensar mas sobretudo sentir a necessidade de acompanhar esse movimento regenerador da vida, o qual, ciclicamente, nos convida ao exercício de avaliar as emoções, os preconceitos que criamos em relação a quase tudo o que nos toca. O tempo vai seguindo a sua marcha sem que nada o perturbe. Só o Homem se aflige e angustia porque a sua fé é débil e a confiança no Criador dúbia e só por isso vive muitos dias em verdadeiras tempestades mentais, em estações longas de invernia e gelos de coração. Deus dá à terra quatro momentos diferentes para que ela permita a produção de bens e frutos. A nós, porém, todos os dias, invariavelmente, nos oferece ilimitadas oportunidades. A qualquer momento se pode dizer: “eu sou capaz!” ou “não vou ter medo!” ou “não, não quero isto para mim!”. E a cada afirmação encontramos em nós um mundo de certezas onde nos reconheceremos portadores de energia desconhecida capaz de renovar as desgastadas forças – se nos dispusermos a isso. Existe a primavera do coração sempre que se aceita que é encontramos em nós um preciso pedir desculpa ou desculpar. O verão é aquele momento em que se alforria o inverno mundo de certezas onde sombrio das hesitações e se ganha a liberdade de decidir nos reconheceremos realizar para acertar, para vencer. Repousamos no outono brando quando entramos em portadores de energia reflexão, na busca da ponderação, do discernimento desconhecida capaz de iluminado pela vontade de acertar. renovar as desgastadas E inverno, não tem de ser tempo de tristezas ou melancolia dos dias cinzentos. forças O inverno que engrandece a alma é aquele bom momento de pausa para a recuperação do equilíbrio, da análise calma de todas as ocorrências, para se poder prosseguir em paz… Então, a qualquer momento, podem suceder-se as estações da alma, trabalhando em conjunto para que possamos produzir o Bem e seus frutos, alimentando-nos e servindo de esteio e abrigo aos demais. E o potencial das várias estações é, afinal, nosso património também.
Conhecer a si mesmo é uma necessidade do ser pensante. Essa necessidade pode ser consciente e surgir naturalmente a partir do momento em que a criatura já tem maturidade para olhar para dentro de si, em que já se dispõe a deixar de lado o orgulho admitindo que tem qualidades e defeitos, e quando já possui suficiente humildade para reconhecer que há aspetos em si que precisam ser alterados e que há erros que devem ser evitados. Caso a alma não sinta essa necessidade ou não se disponha a ser humilde e a deixar de lado o orgulho e não tenha ainda suficiente maturidade, a necessidade mantém-se (por ser característica do Espírito) aguardando o momento em que, por vontade própria ou por ação do sofrimento, a alma se disponha a essa tarefa. Mesmo que disposta a empreender esse esforço, não é fácil. Não basta dizer "eu quero conhecer-me" para que um vídeo explicativo do nosso "eu" se desenrole à frente dos nossos olhos. É preciso vontade sincera e firme, atenção constante aos nossos pensamentos, emoções, gestos e reações, e capacidades de autoanálise e autoavaliação bastante apuradas. Só com treino se pode conseguir; só com a experiência, a prática diária, vamos aprendendo a estar mais atentos e a olhar para o nosso íntimo com alguma imparcialidade. Talvez ajude pensar: "se este pensamento, este gesto, esta reação fosse cometida por outrem, o que pensaria eu?" Independentemente desse esforço pessoal, existirão também momentos, situações, episódios diversos na nossa vida que nos ajudarão nessa tarefa e habitualmente não são agradáveis, mas obrigam-nos a olhar para o nosso mundo interno e a pensar: "O que está errado em mim?", "O que tenho de mudar?", "Quem sou eu, afinal? E quem quero ser no futuro?" Essas situações dolorosas são oportunidades reais de análise e de mudança e podem, efetivamente, produzir grandes resultados ao nível do conhecimento de si mesmo e da reforma íntima. A Doutrina Espírita é um auxiliar poderoso que nos ajuda a conhecer parte da nossa identidade enquanto Espíritos Imortais. As ajudas de determinados profissionais também podem ser essenciais para conhecermos o nosso funcionamento interno que por vezes se assemelha a uma maquinaria poeirenta, muito antiga, a funcionar algures no fundo de uma masmorra, de difícil acesso e bastante viciada. E as ajudas de amigos, familiares e outros podem também ser determinantes nesse processo, assim como a ajuda resultante do sofrimento gerado pelas provas e expiações da nossa existência terrena. Fácil? Extremamente difícil! Se nos fosse fácil, provavelmente, já não andaríamos pela Terra. Mas entre o difícil e o impossível está a possibilidade de mudança! 4 A Libertação
Tânia Moura “São chegados os tempos, dizem-nos de todas as partes, marcados por Deus, em que grandes acontecimentos se vão dar para regeneração da Humanidade.” (1) Estas foram as palavras que inspiraram o DIJ Lisboa na escolha do tema do XXXII Encontro Nacional de Jovens Espíritas: O Mundo na Nova Era. Numa época em que atravessamos tantos desafios materiais, morais, civilizacionais, foram estas palavras de conforto que nos levaram a idealizar um ENJE cujo principal mote fosse o da esperança e da confiança de que um novo mundo, numa nova era, nos aguarda. E que melhor maneira de falar sobre esperança numa nova era do que pensá-la e imaginá-la? Sabemos que o nosso planeta caminha para um mundo de regeneração. Então, como será esse mundo de regeneração, como será o mundo na NOVA ERA? É este o desafio que vamos lançar aos nossos participantes: que se inspirem e sonhem como será o mundo, nas diferentes áreas: Arte, Arquitetura, Ambiente, Ciência e Tecnologia, Política, Cidadania e Religião. “Nestes tempos, porém, não se trata de uma mudança parcial, de uma renovação limitada a certa região, ou a um povo, a uma raça. Trata-se de um movimento universal, a operar-se no sentido do progresso moral. Uma nova ordem de coisas tende a estabelecer-se, e os homens, que mais opostos lhe são, para ela trabalham a seu mau grado.” (2) A mensagem que nos é deixada pelos Espíritos fala-nos de uma “nova ordem de coisas”, de uma renovação, de um progresso moral inevitável. Até mesmo os seus opositores trabalham para a chegada deste novo mundo. O que pretendemos é que os participantes no XXXII ENJE reflitam sobre a mensagem deixada pelos Espíritos, na certeza de que um dia, as nossas almas milenares irão conhecê-la e experienciá-la. Sobretudo, pretendemos que os participantes reflitam sobre quão incontornável é a chegada do
novo mundo e qual o papel que todos, e cada um de nós, desempenha nesse processo. Numa época tão fatalista, em que parece só reinarem dificuldades e sofrimento, queremos relembrar aos jovens que um mundo melhor nos aguarda - espera-nos confiante na nossa descoberta e vivência! “A geração futura, desembaraçada das escórias do velho mundo e formada de elementos mais depurados, se achará possuída de ideias e de sentimentos muito diversos dos da geração presente, que se vai a passo de gigante. O velho mundo estará morto e apenas viverá na História, como o estão hoje os tempos da Idade Média, com seus costumes bárbaros e suas crenças supersticiosas.” (3) Esta geração futura está dentro de cada um de nós, debatendo-se para se libertar do homem velho que impede a verticalização da humanidade. Ao sonharmos com um futuro que sabemos que está ao virar de uma nova e melhorada aurora, percebemos o quão gloriosa é a jornada de um Espírita, o quão abençoada é a oportunidade que nos foi concedida para trabalhar na seara do amor divino. Cada um de nós desempenha o seu papel, cada um de nós arando o futuro da humanidade, longe do seu passado, olhará para o raiar do novo mundo como quem olha para um sonho, para uma realidade idealizada. A esperança de uma idade assim só poderia vir de uma doutrina consoladora, de uma doutrina que traz a verdade e o amor na sua essência, como a Doutrina Espírita. A doutrina espírita revela-se a cada um de nós de forma única e particular mas a todos incentiva a que concorram para um novo amanhecer que se fará sentir no coração de todos os habitantes do planeta Terra. Tão incontestavelmente, tão firmemente, tão paulatinamente quanto o amor cristão, o amor fraterno se instalará e guiará as ações de uma geração futura, depurada, que terá por missão guiar as civilizações para o progresso inevitável. 1, 2 e 3 - Allan Kardec, “Sinais dos Tempos in A Génese, Cap. XVIII.
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MATEUS: Menosprezado funcionário, e profundamente comovido pela misericórdia do Senhor em não desprezá-lo, não obstante o desprezo que lhe era manifestado especialmente pelos escribas e fariseus, Mateus acolheu os ensinamentos de Jesus, entendendo a superioridade das mensagens referentes às tradições dos fariseus. E é por isso que somente Mateus apresenta com detalhes as passagens que se referem aos escribas, aos fariseus, à hipocrisia. Enquanto Apóstolo, testemunhou vários acontecimentos. Cobrador de impostos
St. Matthew - Rambrant
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para o Império Romano, era menosprezado pelos judeus que o consideravam impuro pela sua profissão. Foi o Apóstolo mais intelectual do grupo dos Doze. Percebe-se que o seu Evangelho foi escrito por um cristão convertido do judaísmo, conhecedor das Escrituras, fiel à tradição. Mateus escreve entre judeus e para judeus, tentando defender a ideia de que Jesus era o Messias anunciado pelos profetas. A narrativa de Mateus dispensa explicações sobre os costumes judaicos, por considerá-los do entendimento dos seus compatriotas. O seu trabalho parte de uma compilação pessoal a que junta informações de outras fontes que ele mesmo complementa com os seus próprios conhecimentos. Chamaram-lhe o “homem dos discursos” por ser quem mais cita as suas fontes. O seu Evangelho terá sido o primeiro a ser escrito, originalmente em aramaico ou hebreu e posteriormente em grego, em bom estilo literário – o texto original considera-se perdido pelo que a tradução para latim foi feita a partir da versão em grego. Talvez por isso também haja opiniões diferentes sobre a data em que terá sido escrito, considerando alguns autores que, dos quatro aceites, o seu foi o primeiro Evangelho a ser redigido, outros situando a sua redação apenas a partir do ano 70. (...) O Evangelho de Mateus foi o primeiro dos Evangelhos a ser lido publicamente nas comunidades cristãs (o que era sinal de sua aceitação como "literatura sagrada" entre os primeiros cristãos). Exorta os fiéis a aceitarem Jesus como o Messias prometido e refere-se constantemente ao Antigo
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Testamento. Fala na universalidade da mensagem cristã convidando judeus e não judeus a aceitarem os ensinamentos de Jesus que considera como o Messias rejeitado que criou outro povo ou comunidade a que dá o nome Ekklesia. (Ekklesia (igreja) “assembleia, reunião”, derivado do verbo EKKALEIN, formado por EK-, “fora”, mais KALEIN, “chamar, clamar”. Entrou em uso muito antes do início do cristianismo. Foi apenas no ano 190 d.C. que a palavra grega ekklesia, que traduzimos como igreja, foi pela primeira vez utilizada para se referir a um lugar de reuniões dos cristãos. Esse lugar de reuniões era uma casa, e não um templo, já que os templos cristãos surgiram apenas no século IV, após a conversão de Constantino. Os cristãos não chamavam seus lugares de reuniões de templos até pelo menos ao século V. Quando foi escrito o Evangelho de Mateus, a igreja cristã já ultrapassara os limites do reino de Israel. Em relação ao Nazareno trata-o por Kyrios (Senhor) enquanto os outros usam o termo Mestre. Depois de pregar na Palestina por muito tempo, Mateus viajou para outras nações divulgando o Evangelho, terminando a sua vida como mártir na Etiópia. MARCOS: Atemorizado, quando jovem, com a intensidade da tarefa, sublima esse período
Apostle Mark - Jean Boulogne
posteriormente. Vê em Jesus o servo incansável, paradigma da fraternidade e serviço divino. É provável que vivesse em Jerusalém (relatos Espíritas referem a preocupação da mãe sobre a influência negativa que as intrigas do Sinédrio poderiam exercer sobre o seu ainda muito jovem filho, preocupações que a levam a pedir ao seu irmão Barnabé que o leve com ele quando este inicia a primeira grande viagem de divulgação do cristianismo, de Jerusalém a Antioquia, juntamente com Paulo) e que, apesar de conhecer Jesus, sendo ainda criança, não se apercebesse da dimensão daquele homem (Jesus hospedava-se na sua casa quando estava em Jerusalém, casa que se tornou abrigo também de Simão Pedro depois do drama do Calvário, e onde os cristãos podiam reunir-se num dos primeiros núcleos cristãos estabelecidos na cidade. Foi também na propriedade da família, no olival Getsémani, o Jardim das Oliveiras que o Mestre se recolheu depois da última ceia e onde foi preso). É por isso que só bastante mais tarde redige, a pedido de Simão Pedro, aquele que ficou conhecido como o Evangelho de Marcos, utilizando as recordações, as memórias do próprio Simão e de algumas pessoas que conviveram com Jesus. Terá também utilizado os documentos que já circulavam na comunidade cristã. O seu trabalho é escrito entre os anos 55 e 62 (informação de Amélia Rodrigues, Espírito. Há outras datas que o situam entre 60 e 80 mas é mais provável que tenha sido escrito antes do ano 70, ou seja antes da destruição do Templo de Jerusalém) e poderá ter sido redigido enquanto esteve em Roma. Isto porque Marcos utiliza termos e expressões que faziam parte das preocupações dos Romanos, tais como: divórcio que apenas afligia os romanos da época e palavras latinas como centurião e tribunal e também óbolo, para se referir à moeda da viúva do relato de Jesus, embora utilize também palavras em aramaico – talvez por influência dos tais fragmentos de textos primitivos de que se utilizou. No seu Evangelho, Marcos quer mostrar que Jesus é o Messias prometido e aguardado pelos judeus e apresenta-o como filho de Deus, a sua condição divina, demonstrando que os milagres de Jesus asseguravam ser ele o Messias prometido. O seu estilo é muito simples e de pouca precisão histórica, descuidando-se da sequência cronológica. Escrito em linguagem popular, o texto de Marcos deixa de lado o que interessava apenas aos judeus, focalizando também os interesses dos pagãos recém-convertidos na fé, A Libertação 7
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St. Luke the Evangelist- Bronzino
após a morte de Simão e Paulo (anos 62 e 63). Faz poucas referências ao Antigo Testamento mas destaca as várias emoções das personagens. Marcos viajou ainda com Barnabé, até Chipre, mas é provável que tenha permanecido mais tempo junto de Simão Pedro, até à morte deste, como seu intérprete e secretário. Na continuação do seu trabalho missionário, morre, martirizado, no Egito. LUCAS: Natural de Antioquia, não foi discípulo direto de Jesus pois se coloca fora das testemunhas oculares. Utilizou como fontes de informação os textos de Marcos e de cristãos da região onde viveu, juntamente com documentos da época e relatos de testemunhas que privaram com Jesus. Os esclarecimentos de Paulo também contribuíram para a elaboração do seu Evangelho que terá surgido antes do ano 70. Mais intelectualizado, escreve também a partir da recolha feita junto de Maria, mãe de Jesus e também de Maria de Magdala. O mérito particular do terceiro Evangelho vem da personalidade muito cativante do seu autor. Lucas é um escritor de grande talento e uma alma delicada. Além de médico era também artista. Elaborou a sua obra de modo original com esforço de informação e de ordem. É tido como um bom escritor pelo estilo elegante do grego utilizado no Prólogo, considerado um clássico da época. O costume de escrever prólogos, dedicando o livro, era comum entre os grandes escritores (o Evangelho de Lucas terá sido encomendado por um homem ilustre de Antioquia que se tornara cristão e em cuja casa 8 A Libertação
se faziam as reuniões dos cristãos). Corrige o grego de Marcos, substituindo termos vulgares ou banais por palavras eruditas. À vista dos acontecimentos da época, procurou relacionar os acontecimentos narrados com factos conhecidos da história, obedecendo a detalhes cronológicos. Lucas apresenta Jesus como o Messias dos pobres, dos humildes, dos desprezados, dos doentes e dos pecadores. Nota-se em Lucas a preocupação com a valorização das mulheres, tendo em vista o conceito que delas tinha a sociedade de então. Refere-se a várias figuras femininas: Ana e Isabel, às mulheres que acompanhavam os Apóstolos: Marta de Betânia, a viúva de Naim, Maria, de Magdala e Joana, mulher de Cusa. Num lugar todo especial está Maria, mãe de Jesus, com tantos detalhes da vida familiar que é possível que tenha estado com ela com esse objetivo de recolher informações. Morreu como mártir na Acaia (Grécia). JOÃO: Filho de um pescador mas homem próspero, e de uma filha de José, o Pai de Jesus, João foi inicialmente discípulo de João Batista mas após o testemunho deste sobre Jesus, passou a seguir o Cristo junto de quem permanecia numa especial proximidade, tal como Simão Pedro com quem irá colaborar de forma a t i v a , posteriormente, na Casa do Caminho de Jerusalém. Após ter-se estabelecido em Éfeso, é exilado na Ilha de Patmos onde, em êxtase, e s c r e v e o Apocalipse. Regressado a Éfeso após o exílio, escreve o seu E v a n g e l h o , provavelmente a pedido dos cristãos de Éfeso. Há referências de que l h e t e r ã o apresentado os
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outros três Evangelhos pedindo-lhe que revisse a complementasse com o que tinha ouvido diretamente de Jesus. João elaborou então um texto mais explicativo dos ensinamentos como complemento dos anteriores. Isto por volta já do ano 100 e também em grego. O plano que estrutura este Evangelho é espiritual e não histórico-narrativo. Também João proclama a messianidade de Jesus e a sua filiação divina, e os traços que mais o diferenciam dos demais mostram a forte influência de uma corrente de pensamento amplamente difundida em certos círculos do judaísmo: os ensinamentos dos Essénios. Mais do que os evangelhos sinóticos, o de João quer dar a entender o sentido da vida, dos gestos e das palavras de Jesus. Mostra-nos uma faceta da personalidade de Jesus não referida pelos demais evangelistas: os Seus ensinamentos ocorrem no contexto da vida judaica, nas festas e no templo. Por outro lado, apenas João refere a promessa de Jesus sobre o advento do Consolador. A diferença fundamental entre os textos de Mateus, Marcos, Lucas e o de João está no registo das palavras. Os essénios: Flávio José o historiador, e Filo, o filósofo, registram a respeito de uma seita conhecida como essénios que viveram durante o primeiro século. Esse povo não é mencionado na Bíblia. Alguns deles viviam em grupos ou quartéis em muitas das cidades e aldeias sobre os quais diziam que viviam como monges, isolados na costa oeste do Mar Morto, supostamente perto da cidade de Engedi. Em alguns aspetos os ensinamentos deste povo se assemelhavam aos dos fariseus, porém eles renunciavam à riqueza mundana e seguiam um padrão rígido de uma vida santa. Não praticavam sacrifício animal mas ofertavam outros bens ao templo em Jerusalém. Na sua maioria renunciavam ao matrimónio e quaisquer atividades relativas ao prazer. Novos membros que ingressassem eram postos à prova de rigores por três anos durante os quais, a certos intervalos, conhecimentos secretos eram transmitidos. O interesse por este povo foi reavivado com a descoberta dos pergaminhos do Mar Morto em 1947.
compelidos a observar que, se Mateus e Lucas receberam a tarefa de apresentar, nos textos sagrados, o Pastor de Israel na sua feição sublime, a João coube a tarefa de revelar o Cristo divino, na sua sagrada missão universalista. (...) A grandeza da doutrina não reside na circunstância de o Evangelho ser de Marcos ou de Mateus, de Lucas ou de João; está na beleza imortal que se irradia de suas lições divinas, atravessando as idades e atraindo os corações. Não há vantagem nas longas discussões quanto à autenticidade de uma carta de Ignácio de Antioquia ou de Paulo de Tarso, quando o raciocínio absoluto não possui elementos para a prova concludente e necessária. A opinião geral rodopiará em torno do crítico mais eminente, segundo as convenções. Todavia, a autoridade literária não poderá apresentar a equação matemática do assunto. É que, portas a dentro do coração, só a essência deve prevalecer para as almas e, em se tratando das conquistas sublimadas da fé, a intuição tem de marchar à frente da razão, preludiando generosos e definitivos conhecimentos.” (In A Caminho da Luz) Ref. Bibliograficas: - Bispo Alexander (Mileant) et al.. Como ler o Evangelho de Lucas. Os pobres constroem a nova história. - Carol Meyers. “As raízes da restrição - As mulheres no Antigo Israel” in Estudos Bíblicos. - F. C. Xavier (Emmanuel), A Caminho da Luz, Cap. XIV. - Léon Denis. 1910. Cristianismo e Espiritismo.
Conclusão “As peças nas narrações evangélicas identificam-se naturalmente entre si, como partes indispensáveis de um todo, mas somos A Libertação 9
Do alto de um monte, na bela Galileia, surgiu no mundo a mais bela canção de que a Humanidade tem notícia - As Bem-Aventuranças. A dor, essa aparente inimiga da paz, destruidora de vidas torna-se a melhor amiga do homem sobre a Terra, porque perante a promessa inolvidável do Mestre Jesus todo o sofrimento diminuiu e o sol ganha brilho novo. O sofrimento passa a motivo de bênçãos em vez de fonte de angústias. Conhecendo-nos as transgressões milenares e sabendo que quase sempre escolhemos a reparação pela dor em vez da reparação pelo Amor, o Mestre veio explicar-nos a razão fundamental do nosso sofrimento. Aquele que sofre está a repor as dívidas que tem perante a Vida Eterna. Ao fazê-lo de forma humilde e tranquila está a purificar-se para a Vida Maior, está a libertar-se do Homem Velho e a preparar a Túnica Nupcial para o Banquete Celeste. Mesmo que o sofrimento se estenda por toda a nossa existência terrestre, ele é apenas um instante na eternidade. Aquele sofrimento que agora nos faz derramar copioso pranto é banho de luz que arrasta consigo o lodo de que nos revestimos ao longo de várias experiências equivocadas. Não quer isto dizer que aquele que sofre não deva procurar solução para as suas dores. É responsabilidade de cada ser procurar melhorar as suas condições de vida, respeitando sempre as Leis Divinas. A chave da Bem-aventurança está no “Bem sofrer”. Intentar todos os meios para sairmos do sofrimento e não nos revoltarmos se a ele formos continuamente conduzidos ou se não conseguirmos libertar-nos dele. Não conhecemos a verdadeira extensão das nossas promessas e dos nossos compromissos. E quem sabe se não fomos nós próprios que pedimos uma existência em que todas as tentativas de sair da dor fossem infrutíferas, a fim de nos exercitarmos na paciência e na humildade perante as Leis Divinas?! Que maus alunos seríamos se nos revoltássemos perante a mais leve contrariedade! 10 A Libertação
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Se o sofrimento é fonte de Bem-aventurança, não nos seria lícito buscá-lo? Não será então útil ao homem procurar sofrer mais do que já sofre para maior ser o seu galardão no Céu? Tal raciocínio pareceu lógico durante muitos séculos, de tal sorte que as auto-punições se tornaram prática comum na Europa Medieval. O homem terrestre, ainda longe de entender o verdadeiro sentido da mensagem imortal do Monte, buscou aproximar-se dessa bem-aventurança através de dores voluntárias infligidas ao corpo. Na sua ingenuidade criou os cilícios de várias formas, que buscavam mortificar a carne para se afastar das tentações e viver uma vida mais espiritual. Ao destruírem os seus corpos aproximavam-se dos sofrimentos do Mestre e assim se tornavam mais merecedores do Céu. Tal noção não é coincidente com a Doutrina de Amor ao Próximo que Jesus nos deixou. É verdade que Jesus impôs a si próprio uma quantidade infindável de sofrimentos voluntários, alguns dos quais só agora começamos a entender; mas, nunca o fez para beneficiar-se a si próprio, mas sim para nos beneficiar a todos. Ao recomendar-nos que nos amemos uns aos outros como ele nos amou, convida-nos à mesma conduta: a amar a todos indistintamente, a colocarmo-nos até ao limite do caminho da dor e do sacrifício para ajudar o nosso irmão - eis o verdadeiro cilício. Jesus não quer que maltratemos injustamente o nosso corpo. O que Ele deseja para nós é que sejamos capazes de colocar a necessidade do nosso irmão acima das nossas necessidades e que mortifiquemos o nosso orgulho e a nossa vaidade a fim de levar consolo àquele que sofre. É da caridade pelo sacrifício que nos fala esta mensagem. Se a vida já nos deu sofrimentos, então contentemo-nos com a oportunidade de resignação e submissão à vontade Divina. Aprendamos a olhar para o sofrimento não como algo de que devemos fugir a todo o custo, mas como a lima do ourives que lima as imperfeições da nossa alma, a fim de a transformar num diamante de rara beleza. Abençoemos essa dor todos os dias da nossa vida, pois ela é a nossa melhor amiga que nos conduz, sob o seu olhar atento e compassivo, à felicidade futura. Mas, não nos esqueçamos dos que sofrem mais do que nós. Lembremos os exemplos dos que vieram antes, daqueles que no alto do seu sofrimento, encontraram forças para consolar outros, para ajudá-los e beneficiálos. E, acima de todos os outros, recordemos o Mestre Jesus que depois de inúmeros sofrimentos, já crucificado, consolou o ladrão arrependido dizendolhe que naquele mesmo dia estaria ao seu lado no céu.
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Liliana Henriques Dizem os espíritos: “o progresso moral é a consequência do progresso intelectual”, embora, “não o siga sempre imediatamente.” É a consequência…ou seja, para a componente moral do homem progredir tem que existir uma base estabelecida anteriormente, que é um certo progresso intelectual. O progresso moral depende da acção do livre-arbítrio e este depende da compreensão entre o bem e o mal. Compreende-se e faz sentido. Na minha questão, reiterada, de distinguir quem é o mais sábio, se o coração ou a razão, cuja resposta tem oscilado na minha mente entre um campo e outro, parece-me que nesta resposta dos Espíritos está o gérmen da resposta que procuro. Se o progresso moral só ocorre depois do progresso intelectual, é porque as conquistas do primeiro são superiores às conquistas do segundo. Tal significa, também, que a sapiência do primeiro é superior à sapiência do outro e, por isso, é a única que afere, realmente, o progresso espiritual, como já nos ensinaram, também, os diversos relatos dos Espíritos. Do progresso moral faz parte o apuramento da sensibilidade na sua possibilidade máxima, apuramento esse que faz o Espírito ser capaz de agir de determinada forma, mas também de compreender determinados ângulos da alma humana, determinados sentimentos, que o progresso intelectual, por si só, não possibilita. Existem determinadas necessidades e alegrias íntimas que só a sensibilidade conhece. São sapiências da sensibilidade ou, numa linguagem mais comum, do coração. É o que nos permite colocarmo-nos no lugar do outro de uma forma cada vez mais profunda, cumprindo o evangelho de Jesus, sintonizando com as Leis Divinas. É verdade que, depois, intelectualizamos todo esse processo para o sistematizar, para o compreender ainda melhor através de uma síntese interna, que nos permite comunicá-la, explicá-la e, talvez, assentar novas bases cognitivas, para novos voos de ordem moral. Por isso é que, muitas vezes, temos a sensação de que o coração vê mais do que a razão, porque, de facto, ele é mais sábio do que ela. O problema está em distinguir o conteúdo oriundo da sabedoria do coração do conteúdo que provém, ainda, do instinto e da paixão humana. E, aí, a razão é uma luz, uma bússola a orientar o caminho, quando este ainda mal se inicia. Porque, então, o coração não é, ainda, seguro, a sua sapiência não está consolidada e as dúvidas emergem a confundir o Espírito. Quando existem dúvidas é porque a sabedoria, num campo ou noutro, está por conquistar, porque se, por um lado, a razão conclui, por outro lado, o coração sabe. Se tal não acontece, algo está desencaixado, mesmo que seja apenas uma parte, um ângulo da questão, da abordagem de um ou de outro ou mesmo dos dois. E, como nos ensinaram os Espíritos, ainda nesta temática do progresso, “a moral e a inteligência são duas forças que não se equilibram senão com o tempo” e é esse equilíbrio que concretiza o progresso completo, fonte de toda a sabedoria. 12 A Libertação
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O Rolinha sempre teve três espécies de amigos e todos muito especiais. Os amigos de penas e duas patas, ou seja os amigos de “papo”. Não podiam “papar” o dono porque era muito grande, mas sempre que o viam aparecer só viam nele “comida” e da boa: ração, milho, couves, alfaces e outros acepipes da horta e ainda os restos das refeições do Rolinha – batatas cozidas, arroz, massa, peras, maçãs, nêsperas, melão ou melancia de acordo com a época frutífera do ano. Saltavam-lhe para o ombro, ficavam-lhe nas pernas e nas costas e só se acalmavam quando ele os satisfazia de farta comida. Mas em contrapartida, as galinhas, as perdizes e as codornizes compensavam-no com saborosos ovinhos de gemas muito amarelinhas e muito apetitosos. Depois havia os amigos grandes de quatro patas: Piny – o pastor alemão, Cinha - a caçadora e os outros cães dos vizinhos que faziam visitas frequentes, sobretudo quando o cheiro dos guisados ultrapassava o portão, levado pelos ventos fortes até longas distâncias. Além do afeto dedicado ao Rolinha, sem qualquer sombra de dúvida, também eles só viam no dono “comida”. Babavam-se salivavam, batiam com os focinhos nas pernas dele, sacudiam-se a choramingavam a pedir alimento, sobretudo quando lhes cheirava a frango assado ou a leitão. Era vê-los, doidos, às voltas, até que pudessem começar a dar ao dente. Mas eram amigos, defendiam a horta dos outros animais, sobretudo texugos e raposas que vinham ao cheiro das galinhas e dos cães e gatos vizinhos que vinham tentar a sua sorte com os pintos e frangos mais jovens. Por fim, havia os quatro patas peludos e de caudas maiores que o corpo, os “amigos da onça”, os amigos do alheio, muito amigos do Rolinha para o porem à prova e o ajudarem a desenvolver a paciência e a tolerância. Umas vezes roíam as redes das capoeiras e matavam tudo: rolas, pombos, codornizes, perdizes, coelhos, melros e pintos. Outras vezes desfaziam as galinhas, os galos e eram só cascas de ovos espalhadas pela horta fora. Não bastavam as raposas, os texugos, os saca-rabos, mas também os mais pequenos, doninhas e ratazanas. O Rolinha desesperava. A princípio dizia mal da vida, perguntava a Deus o porquê de tal injustiça. Mas com o tempo foi acalmando e recebendo a resposta de Jesus – É a Natureza a funcionar, é Deus a alimentar todas as suas criaturas, permitindo aos perseguidores e perseguidos a possibilidade de desenvolverem a sua capacidade de inteligência. O Rolinha continua a ter pena de perder animais mas procura aceitar cada vez mais a vontade de Deus. A Libertação 13
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Nosso Lar
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Autor Espiritual: André Luiz I Psicografado por: Francisco Cândido Xavier Adaptado e ilustrado por: Paulo Henriques I Com a autorização da Federação Espírita Brasileira
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ENCERRAMENTO DAS ATIVIDADES DA FEC Aproxima-se o final do ano letivo e, com ele, a interrupção de algumas atividades. As aulas de Estudos Espíritas que se realizam à 2ª feira terminarão no dia 1 de junho e o último trabalho do Estudo Doutrinário será apresentado no dia 31 de maio.
CURSO DE VERÃO 2015 Informamos que este ano voltaremos a ter um curso de Verão durante os meses de julho e setembro. Por isso, deixamos o convite para que se inscreva neste curso que terá por tema “A História da Civilização à Luz do Espiritismo” -Parte II (Da Idade Média à atualidade) e que será a continuação do estudo efectuado no ano anterior. Esteja atento! As inscrições estarão disponíveis na recepção da FEC a partir de junho. Gostaríamos muito de contar com a sua presença!
Por: Sílvia Almeida
PÁSCOA NA FEC Teve lugar no dia 28 de março uma atividade que pretendeu assinalar a Páscoa. Integrou crianças jovens e pais em ambiente informal para falar sobre o significado cristão da Páscoa e refletir em torno do papel do Centro Espírita na atualidade, como uma casa de Jesus, que pretende divulgar a sua mensagem, instruindo e consolando. REUNIÃO DE PAIS 2015 Está agendada para dia 23 de maio mais uma reunião de pais criando a oportunidade para pais e evangelizadores trocarem impressões e debaterem assuntos relativos à educação com base na Doutrina Espírita.
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FESTA DE ENCERRAMENTO DO ANO LETIVO No dia 6 de junho terá lugar a festa de encerramento do ano letivo na qual crianças e jovens terão oportunidade de apresentar alguns dos trabalhos realizados ao longo do ano, nomeadamente na música, na expressão plástica e na À Descoberta da Arte. Algumas turmas farão também pequenas apresentações que procurarão ilustrar alguns dos temas estudados nas aulas de Evangelização.
PAINEL ECUMÉNICO REUNE REPRESENTANTES RELIGIOSOS PARA DIALOGAR SOBRE O CÉU E O INFERNO Uma das últimas atividades da programação do 31º Congresso Espírita de Goiás é o Painel Ecuménico, no Centro de Convenções de Goiânia. Na forma de um diálogo inter-religioso, o painel reúne, o pastor presbiteriano Marcos Campos Botelho, a freira Aíla Pinheiro, o missionário redentorista Valmir Garcia, Severino Celestino, estudioso da bíblia, Cesar Perri de Carvalho, Presidente da Federação Espírita Brasileira; e Haroldo Dutra, palestrante do congresso.
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EVANGELIZAÇÃO PARA BEBÉS NA FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO ESTADO DE GOIÁS A Federação Espírita do Estado de Goiás implantou, na sua sede, uma experiência inédita: a evangelização de bebés. Aos domingos à tarde, mantém atividade de evangelização para crianças dos 0 aos 2 anos de idade. Um livro sobre a temática foi editado e aborda a proposta e a fundamentação da inovadora ação e tem como público-alvo evangelizadores, pais e dirigentes.
‘Incrível Mundo de Kreskin’ em 1973. Embora a pressa típica do apresentador em finalizar a entrevista, a Sra. Brown executa uma peça para piano ditada por Chopin na segunda metade do vídeo. Vale a pena ouvir. (http://goo.gl/ozUfVK)
ENCONTRO JURÍDICO-ESPÍRITA DO ES FUNDAÇÃO DA AJE EM SERGIPE Realiza-se no próximo mês de abril o 1° Encontro Jurídico-Espírita do Espírita do Santo em Vitória (ES)Brasil. O tema será “Novas estruturas econômicas, sociais e educacionais”. A organização é da Associação Jurídico-Espírita do Espírita do Santo.
UMA MÉDIUM E UM PIANO – Entrevista com Rosemary Brown
A Associação Jurídico-Espírita do Brasil (AJEBRASIL), em parceria com a Associação Brasileira de Magistrados Espíritas (ABRAME), realizou no dia 14 de março, na sede da Federação Espírita do Estado de Sergipe, a formação da equipa que irá trabalhar para a fundação da AJE em Sergipe. O evento contou com a presença de juízes, delegados, advogados, operadores do direito em geral e estudantes. O presidente AJE-BRASIL, Tiago Cintra Essado, falou sobre o movimento jurídico-espírita, a origem, a natureza e o papel das AJEs. O evento também contou com a participação do presidente da ABRAME, Kéops Vasconcelos, que expôs sobre a vocação para a magistratura. Fonte feb noticias
O livro ‘Sinfonias Inacabadas – Os grandes mestres compõem do Além’ de Rosemary Brown, se notabilizou por uma mediunidade musical ostensiva nos anos 1970 e chegou a ler lançado um “long play”. Convidamos a assistir no youtube ao vídeo de 8 minutos com legendas em português da uma entrevista que ela deu ao A Libertação 17
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FRANCISCO O SOL DE ASSIS Obra que nos apresenta a doce figura do Poverello, que renunciou a tudo e a todos, menos ao ideal de amar e de servir ao próximo com total doação, a ponto de privar-se das coisas mais simples em benefício dos pobres desvalidos da região da Úmbria ou de qualquer outra por onde peregrinasse. Verdadeiro Sol vitalizador do sentimento de amor, clareando as veredas humanas e os labirintos internos das criaturas em sombras. Editora: FEP
CÓDIGO DO REINO Com o propósito de contribuir na seara da Codificação, o autor procurou organizar este trabalho, num esforço inteiramente despretensioso, dirigido àqueles que se dedicam ao estudo do Evangelho, à luz da Codificação, a fim de proporcionar-lhes novos prismas pelos quais as lições de Jesus podem ser analisadas. Editora: FEB
RUMO CERTO Neste livro Emmanuel veicula as lições evangélicas que atendem às necessidades de todos os que procuram a evolução. Objetiva ressaltar a importância do estudo e caracteriza o autoconhecimento como medida impositiva para que o desequilíbrio e o desacerto não comprometam a marcha ascensional do Espírito encarnado. Por meio de mensagens de elevado teor moral, enfoca temas como: auto-aperfeiçoamento, caridade, perseverança, impaciência e provações. Editora: FEB
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SUBLIME SEMENTEIRA Compilação de entrevistas e mensagens sobre a evangelização infanto-juvenil, esta obra apresenta o carinhoso olhar da Espiritualidade sobre as ações de estudo da Doutrina Espírita para crianças e adolescentes. Sólido instrumento de pesquisa, a obra traz aos evangelizadores um caminho norteador para a divulgação, estudo e prática dos ensinamentos do Cristo aos pequenos. Editora: FEB
NOSSO LAR Nosso Lar é o nome da Colónia Espiritual que André Luiz nos apresenta neste primeiro livro de sua lavra. Em narrativa vibrante, o autor transmite as suas observações e descobertas sobre a vida no Mundo Espiritual, atuando com um repórter que regista as próprias experiências. Revela-nos um mundo palpitante, pleno de vida e atividades, organizado de forma exemplar, onde Espíritos procedentes da Terra passam por estágio de recuperação e educação espiritual supervisionado por Espíritos Superiores. Editora: FEP
PENSAMENTO E VIDA Nesta obra, o autor expõe com simplicidade, por meio de ideias claras e persuasivas, a filosofia profunda e real da vida, traduzindo em inteligentes comparações os efeitos que o pensamento gera no nosso mundo íntimo e em torno de nós. Demonstra a interligação de emoções e pensamentos e a nossa capacidade de geri-los em benefício do nosso progresso, na direção para a verdadeira felicidade” Editora: FEB
Nº 126 Ano XXXI abril/maio/junho 2015 Nome do Proprietário e Editor Fraternidade Espírita Cristã Morada Sede do Proprietário e Editor, Redação e ImpressãoRua da Saudade, nº 8 - 1º 1100-583 Lisboa, Portugal Nº de Contribuinte - 501091670 Nº de Registo na ERC - 109883 Nº de Depósito Legal - 10.284/85 ISSBN - 0871-4274 Direção: Diretor - Maria Emília Barros Diretor Adjunto - Maria do Carmo Almeida Colaboradores: Carmo Almeida Claúdia Lucas Francisco Ribeiro Liliana Henriques Joaquim Tempero Paula Alcobia Graça Paulo Henriques Sílvia Almeida Tânia Moura Periodicidade - Trimestral Tiragem - 500 exemplares Realização: Design Gráfico Sara Barros Montagem Zaida Adão