- SEMINÁRIO “35 ANOS A EDUCAR PELO AMOR”, dia 24 de setembro de 2016
Ano XXXII - Nº 131 - 1 de julho de 2016 - Trimestral - julho/agosto/setembro 2016 - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA AOS SÓCIOS
Horário de Verão Fraternidade Espírita Cristã
2016 2ª Feira (de 20 jun. a 25 jul.) Curso de Verão “Jesus através de Paulo” 20h15-21h30 3ª Feira (até 12 jul. e a partir de 20 set.) Integração no Centro Espírita 17h00 - 19h00 (Entrevista individual) Com inscrição prévia
índice - Editorial - p. 3 - Sobre os Médiuns - por Isabel Piscarreta - p. 4 - Uma Migalha - por Margarida Sequeira - p. 5 -Aproxima-se o dia do meu aniversário - por Liliana Henriques - p. 7 - Evangelho - amar o próximo.... - por Leonor Alcobia - p. 8 - Psicossomática - por Alexandra Caeiro & Francisco Ribeiro - p. 10 -Histórias do Rolinha - Os Estorninhos - p. 13 - BD - Nosso Lar - p. 14 - Notícias - p. 16
5ª Feira (encerra no mês de agosto) Assistência Espiritual (Passe)17h30 - 19h30 Atendimento Fraterno – 18h00 – 19h30 Momento de Reflexão – 19h00 -19h15 K Iniciação (Iniciação ao Estudo da Doutrina Espírita) – 19h30 – 20h30 Integração no Centro Espírita 17h30 - 19:30h (de 21 a 28 jul. e de 1 a 15 de set.) (Crianças/Jovens/Adultos)
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Editorial
Como um pequeno inseto preso numa bem tecida teia, muitas vezes nos debatemos prisioneiros de exigências da vida atual e preocupações que nos desgastam e afligem, consumindo as nossas forças. Assemelha-se a essa delicada mas resistente construção, à malha de imposições que nos são impostas e outras que nos impomos, como meio de progredir dentro dos desafios que a vida nos propõe. Sucedem-se as solicitações e novas necessidades que ordenam ser atendidas. Tentando tudo alcançar e corresponder a quaisquer expectativas - às dos outros e às próprias, envolvemo-nos no emaranhado de vontades e decisões que geram, naturalmente, novas questões e novas resoluções. Sempre que são adiadas, sobretudo as mais difíceis de enfrentar, as decisões pendentes tornam-se geradoras de angústia tomando espaço na alma, adquirindo dimensão a prejuízo do sentimento de paz que se reduz. Por outro lado, querem-se muitas coisas que são apenas o reflexo de recalcamentos e frustrações, sentimentos de culpa e de remorso, mascarados de ideias sãs. E aí está aquele que tenta a todo o custo ser livre mas permanece prisioneiro, cansado e abatido. Há pedidos da alma que não podem ser ignorados. Pedidos de seleção, de escolha entre as múltiplas questões que a todos nos são colocadas, escolha entre Sempre que são adiadas, ser e ter, entre reter ou libertar, entre abraçar o presente sobretudo as mais difíceis e menosprezar o futuro ou amar o presente e com ele construir os dias futuros, ainda que o hoje não seja feito de enfrentar, as decisões apenas de sorrisos, entre brilhar ou deixar que o outro pendentes tornam-se brilhe, entre permanecer prisioneiro ou conseguir ser geradoras de angústia livre. Só depois de concluído esse processo de encontro tomando espaço na consigo mesmo, de apaziguamento das lutas internas, alma, adquirindo de diluição de todos os ressentimentos se dá o dimensão a prejuízo do amadurecimento que clareia a visão e dá a segurança para seguir, interiormente livres, pelos caminhos sentimento de paz que se obscuros sem tropeçar nem tombar em armadilhas ou reduz. canto de sereias. As teias formadas pelos exageros que anteriormente criámos rasgam-se, diluem-se, desaparecem sob a luz do sol que interiormente passa a iluminar a razão e o sentimento, mostrando-nos por onde seguir a caminho da felicidade. A Libertação 3
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Sobreos
Médiuns…
(Reflexão sobre O Livro dos Médiuns, Cap. XXXI, item XV)
Isabel Piscarreta
Refere este texto que todos os médiuns serão bem-vindos ao serviço na causa do Espiritismo; porém, ainda grande é a percentagem dos que pretendem servir enganosamente à causa, encandeando-se com o serviço ao amorpróprio… Para quem entrevê uma nesga da grandeza do Céu, não resiste, por vezes, a agigantar os sonhos pessoais com os holofotes de uma suposta carreira mediúnica gloriosa que, realmente lhe será confiada, mas apenas no porvir… Na etapa presente, o médium é convidado antes aos grandes labores morais e aos modestos labores mediúnicos… É nesse lado fraco, ignorante ou mal aperfeiçoado do médium que a obsessão manipula a vibração das suas ondas mentais no padrão da vaidade presunçosa, anuladora da vontade de querer ser realmente melhor, para melhor servir. No desalinhamento do bem, o médium terá a garantia dos desapontamentos neste mundo, e no outro, receberá severo castigo pela queda preferida… Esclarece o texto que as grandes missões são confiadas a Espíritos de escol. Aqueles cuja autoridade moral elevada se diferencia do padrão comum terreno… Mas qual a missão confiada então aos médiuns? Ou em que esfera modesta lhes cabe atuar, evitando a queda no orgulho? Na conversão dos incrédulos e levando o consolo aos aflitos… E já não será um vasto campo a trabalhar?! Cada médium, de acordo com a especificidade da sua faculdade, será convidado a desenvolver gradualmente o seu serviço na Casa Espírita. E 4 A Libertação
só Deus sabe da menor ou maior missão que lhe cabe realizar, a seu mau grado… Refletindo sobre este texto, equacionase como evitar-se a queda dos médiuns? Será que a Casa Espírita terá alguma responsabilidade nessa prevenção? Sim, pois, deve cuidar da sua formação, preparação, atribuição gradual e manutenção da qualidade do serviço que os médiuns possam prestar, orientando-os para o bem. E qual a responsabilidade do Médium na sua educação moral? Investir constantemente na melhoria própria, através do estudo, da oração e da renovação da sua esfera de ação. Aplicam-se igualmente as palavras de Joanna d’Arc ditas em mensagem anterior: “Nunca me cansarei de recomendar-vos que vos confieis ao vosso anjo guardião, para que vos ajude a estar sempre em guarda contra o vosso mais cruel inimigo, que é o orgulho.” E qual a ação preventiva de Deus na queda moral do médium? Sempre atento, na Sua justiça amorosa, atuará de acordo com a regra: “Aquele que se exaltar será humilhado e o que se humilhar será exaltado.” Através de circunstâncias naturais, cuidará que o médium experimente uma ou outra situação, consoante a sua conduta o justificar. O médium atento saberá reconhecer, na leitura da própria vida, o que Deus lhe pede que faça… A conciliação de todos estes esforços garante o bom sucesso de um mandato mediúnico. Porém, a escolha caberá sempre ao médium: Servir ao Espiritismo? Ou servir à vaidade?
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Margarida Sequeira 10 anos
(Entra num colégio normal um menino chamado João, que estava a usar uma camisola castanha, um casaco preto e ténis pretos. Aparecem alguns alunos do colégio a olharem o João de lado e a cochicharem, menos o Eduardo). Maria - Então João, ontem foi uma doença, hoje vai ser o quê? João - Eu não sou mentiroso! Eduardo - Deixem-no em paz! Ana - Porque o defendes, não vês que ele está sempre a mentir? Eduardo - Era meu amigo, mas agora está muito diferente, se o conhecessem saberiam do que eu estou a falar… Maria - Não acredito! Ana - Então porque não vais falar com ele? Eduardo - Ele afastou-se de mim quando arranjei novos amigos e com ele sempre a mentir é muito difícil… (Ouve-se o toque da escola. Entram todos para a sala) Professora – Meninos, entreguem-me os trabalhos, por favor! (Todos colocam os trabalhos em cima da mesa, menos o João) Professora - João, porque não entregaste o teu trabalho? João – Professora, o meu cão comeu os meus trabalhos! Professora - oh João… outra mentira! João - É verdade professora (com uma carinha fofinha) o meu cão comeu os meus trabalhos de casa, pode perguntar ao meu cão! (Ouvem-se gargalhadas na sala de aula, menos o Eduardo, que fica caladinho.) Professora (com ar zangado) - João vai já para o gabinete da diretora! (Ouvem-se passos lentos e um choro discreto) Diretora - João, novamente aqui! Qual foi a mentira, desta vez? João - Oh Senhora Diretora, eu nunca minto! Diretora - Oh João, então tu achas que todos mentem menos tu? João - Não “chei“ (diz a fazer beicinho) Diretora - Vem comigo! Quero mostrar-te uma coisa! (Descem as escadas e vão até ao pátio da escola.) A Libertação 5
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Diretora - João olha este formigueiro. O que vês? João - Então, vejo muitas formigas umas atrás das outras! (A diretora coloca migalhas de pão no chão.) Diretora - E agora João, o que vês? João (a observar) - Olha! Uma formiga encontrou esta migalha, Diretora! Diretora! Está a chamar as outras e agora vêm mais formigas e estão a carregar as migalhas! Olha aquela pequenina, não está a conseguir e agora, olha, vem lá outra e está a ajudá-la! Tão giro!! Diretora - Não te parecem felizes as formigas? João - Siiim! Diretora - Sabes porque estão felizes? Porque confiam umas nas outras! Ajudam-se, não se enganam… não dizem mentiras… Se uma diz que há ali comida, é certo que há!!!! Reparo que não tens amigos… não gostavas de ter um grupo de amigos como estas p e q u e n a s formigas? João (de lágrimas nos olhos) - Mas ninguém se preocupa comigo ou me dá atenção! Diretora - Não acredito João! Tu é que provavelmente não deixaste que te conhecessem bem… Porque dizes tantas mentiras, João? João - Porque quando minto reparam em mim… é uma forma de me divertir! Afinal todos na escola me conhecem… Diretora – Sim, conhecem o rapaz mentiroso, mas será que conhecem o João? Diz-me qual é o teu desporto favorito? João - Andar de bicicleta! (diz entusiasmado)…mas ando sempre “chosinho” (diz baixinho) antes tinha o Eduardo, mas agora nem isso… Diretora - E porque andas sozinho? Não será por não confiarem em ti? João - Uhm… talvez… sinto-me tão sozinho… os meus pais não me dão atenção… estão 6 A Libertação
sempre a trabalhar!... Pelo menos quando minto olham para mim! Prefiro que me ralhem do que não me vejam… (diz enquanto chora) Diretora - Oh João… Deixa que te conheçam melhor… tenho a certeza que os teus pais estão atentos… e podes chamar a atenção por coisas boas… queres tentar?! Eu posso falar com eles. Todos os dias vens ter comigo e contas como correu o teu dia e vimos ver o formigueiro!!! João - E teria paciência para mim? Diretora - Claro! Não é preciso paciência… mas amor… tal como estas formigas, tu encontraste a migalha e eu só vou ajudar-te a carregá-la. João (com lágrimas nos olhos e o coração cheio de felicidade) - Obrigado (e abraça a diretora). (Aparece um menino com uma placa a dizer “meses depois” e aparecem o pai, a mãe, os amigos, a diretora, e o Eduardo. Todos Juntos e felizes… Eduardo dá um passo em frente e diz:) Eduardo - “Eu e o João finalmente voltámos a ser amigos! E escusado será dizer que o J o ã o conseguiu ganhar a confiança dos outros colegas… os pais continuaram muito atarefados mas tinham sempre um bocadinho para o João… (Aproxima-se a diretora que põe a mão em cima do ombro do Eduardo e a outra em cima do João e diz:) Diretora - Às vezes, o que o mundo nos pede, para grandes mudanças, é só uma migalha de amor…!
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Liliana Henriques
Aproxima-se o dia do meu aniversário. O mar estende-se, Largo, Azul ondulante A cintilar tranquilo, Como quem se abre para um abraço. O sol no alto Sorri radiante, Parecendo acenar. Tentei espreitar no tempo Que se esconde Em camadas cá dentro, Tentei alongar a memória, Mas diante do mar, Confidente, Apenas puxei o fio das interrogações, Qual papagaio colorido Lançado ao céu… Há 43 anos… Que planos foram por mim traçados? Com rigor e método, Se bem me conheço… Que metas aspirei alcançar? Que provas dispus-me a enfrentar? Qual o estado de espírito que me dominava? Esperança? Ânimo? Convicção? Coragem? Alegria? Medo? Preocupação…?
De quem me despedi? Quem me abraçou longamente? Quem me ofereceu as palavras certas? Quem me prometeu assistência constante? Ou que me esperaria? Ou que viria brevemente ao meu alcance? Mentalmente interrogo o céu… Silencioso. E espero. Espero que floresça a resposta no coração, Alguma lembrança Ou reencontro, No seio da noite generosa… Que eu sinta de novo esse abraço prolongado! Que eu ouça novamente as palavras que preciso! Recorde as promessas! Reveja o horizonte! Em pleno mar alto Onde me encontro Possa manter as minhas mãos no leme, Possa chegar, Apesar das vagas, A porto seguro!
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Amar o Próximo
como a Si Mesmo
CAPÍTULO XI Leonor Alcobia Itens 1, 2 - O mandamento maior. Fazermos aos outros o que queiramos que os outros nos façam. 1. Os fariseus, tendo sabido que ele tapara a boca dos saduceus, reuniram-se; e um deles, que era doutor da lei, para o tentar, propôs-lhe esta questão: - “Mestre, qual o mandamento maior da lei?” - Jesus respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu espírito; este o maior e o primeiro mandamento. E aqui tendes o segundo, semelhante a esse: Amarás o teu próximo, como a ti mesmo. - Toda a lei e os profetas se acham contidos nesses dois mandamentos.” (S. MATEUS, cap. XXII, vv. 34 a 40.) 2. Fazei aos homens tudo o que queirais que eles vos façam, pois é nisto que consistem a lei e os profetas. (Idem, cap. VII, v. 12.) Tratai todos os homens como quereríeis que eles vos tratassem. (S. LUCAS, cap.VI, v. 31.)
Amor, palavra tão pequena, constituída apenas por quatro letras, mas com grande significado para todos nós. Criados por Deus, simples, trazemos dentro dos nossos corações essa pequena semente. Através das várias reencarnações, das várias aprendizagens, essa semente vai-se moldando e vai crescendo, até surgir o sentimento mais sublime, como se fosse o oxigénio para a nossa alma, fortalecendo-a, tornando-a resistente aos obstáculos que possam surgir. É nesse instante que o Homem passa a ver a vida e tudo o que o rodeia de outra forma. Deixa de querer amealhar tesouros para si próprio, deixa de pensar só em si, deixa de ser rigoroso só com os outros, deixa de criticar ou julgar e passa a ser compreensivo, tolerante, generoso, leal, íntegro, honesto, sendo capaz de amar verdadeiramente o seu próximo. Falamos não só do amor pela família, mas também do amor pelos vizinhos, pelos colegas de escola, de trabalho, ou seja, por toda a humanidade. Essa pequena semente, que ao longo dos séculos se torna numa grande estrela espargindo a luz da libertação, desperta as consciências para o verdadeiro amor. É nesse instante que o Homem quebra com 8 A Libertação
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as barreiras do orgulho e do egoísmo, essas chagas que nos fazem estagnar na nossa trajetória evolutiva e deixa de ter comportamentos primários e infantis, passando a ser justo, aplicando a máxima deixada por Jesus “Fazer aos outros o que quereríamos que os outros nos fizessem”. No mundo em que nos encontramos já conseguimos ver pequenos focos de luz. Alguns desses focos luminosos são os Centros Espíritas, portos de abrigo que nos ajudam a estudar, a interpretar as mensagens deixadas pelo Mestre; hospitais; escolas do amor que despertam a nossa alma para a lei sublime e grandiosa do Amor deixada por Jesus. Com a Doutrina Espírita tudo é muito claro. É necessário despertar para o amor ao próximo. É necessário despertar para a verdadeira caridade, a humildade, a paciência, o sacrifício Criados por Deus, simples, - todas as virtudes que são filhas do amor, trazemos dentro dos segurando as mãos dos mais sofredores e nossos corações essa desvalidos que perambulam desnorteados em pequena semente. Através busca de consolo e esclarecimento, do encontro das várias reencarnações, consigo próprios e da paz interna. das várias aprendizagens, A grande certeza que possuímos é a de não essa semente vai-se estarmos sós. Deus, o Pai soberanamente justo moldando e vai crescendo, e bom vela incessantemente por todos nós. Por até surgir o sentimento isso, devemos ter esperança, porque as dores e mais sublime, como se os sofrimentos serão sempre passageiros, fosse o oxigénio para a porque o homem cansado de sofrer vai querer nossa alma. mudar. Vai querer sentir-se amado e vai querer amar muito. Vai seguir Jesus - o Rei do Amor, que está sempre connosco, estendendo os Seus braços, ajudando-nos a levantar e a continuarmos a caminhar para a solidariedade, a justiça e a união, alcançando as riquezas futuras, construindo um mundo melhor onde existirá esse tesouro que se multiplica e que se irradia por toda a parte que é o amor-doação, o amor- incondicional por todos. Que o Homem possa esquecer-se um pouco de si e pensar mais nos outros, sentindo que é tempo de mudar, que é tempo de começarmos a trabalhar a nossa alma, despertando para a lei sublime do Amor, que um dia permanecerá por todo o Planeta Terra.
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Psicossomática Alexandra Caeiro & Francisco Ribeiro Com o aproximar da chamada “Era do Espírito”, cada vez mais o ser humano é levado a olhar para a realidade inequívoca do Mundo Extrafísico ou Espiritual. A ligação mente-corpo, as suas interações e influência mútua, têm sido objeto de estudo desde a Antiguidade, tanto no Mundo Ocidental como no Mundo Oriental. Este tema é de tal forma importante para as nossas vidas, que a Espiritualidade Superior tem-se ocupado em elucidar-nos sobre ele. Joanna de Ângelis, Mentora Espiritual de Divaldo Pereira Franco, por exemplo, dedicou muitos anos ao trabalho com o seu tutelado para nos trazer a “Série Psicológica”, coletânea de obras sobre a Psicologia Profunda. Em AutodescobrimentoUma busca Interior adianta que “o ser humano é um conjunto harmónico de energias, constituído de Espírito e matéria, mente e perispírito, emoção e corpo físico, que interagem em fluxo contínuo uns sobre os outros.”(1) Nas últimas décadas o termo “psicossomática” (etimologicamente resultante da junção de duas palavras: psico que significa mente ou processos mentais e soma que significa corpo ou matéria) passou a ser utilizado tanto no meio médico como pela comunidade científica, trazendo uma nova abordagem à questão da doença, entendida como parte de um processo que vai para além da manifestação dos sintomas. Na abordagem psicossomática pretende-se construir um diálogo entre o modelo médico, a psicanálise, a antropologia e 10 A Libertação
a psicologia nas suas diversas vertentes: cognitiva, comportamental e social, com o intuito de construir novas informações e intervenções relativamente ao ser humano e ao processo de adoecer. Deste modo, a psicossomática pode ser considerada uma ciência interdisciplinar que integra diversas especialidades, ainda que, na sua origem encontremos a psicanálise. Pierre Marty, no século XX, (1918-1993) foi reconhecido como o verdadeiro pioneiro da psicossomática. Este psicanalista define o psiquismo como um conjunto de funções complexas, que seriam evolutivamente mais recentes que as somáticas e, portanto, mais suscetíveis à desorganização. Para a Psicossomática psicanalítica, de forma abrangente o corpo e a mente formam um todo inseparável, de modo que as representações psíquicas exercem um papel central no processo de somatização. O princípio básico da psicossomática de Pierre Marty é o de que a mente, em certas condições, pode não assimilar um traumatismo e, nesse caso, haverá uma sobrecarga sobre o soma, que resultará em somatização. Para Marty a capacidade de assimilação mental dos sujeitos tem limites, varia de sujeito para sujeito e num mesmo sujeito, conforme o momento da vida. Nemiah e Sifneos, em 1970, estudaram vários pacientes com perturbações psicossomáticas, observando nestes sujeitos uma marcada incapacidade na descrição verbal e expressão de emoções. Sifneos, em 1973, designou estes
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sujeitos como pacientes com alexitmia (ou seja, sem palavras para as emoções). Assim, pacientes alexitmicos têm dificuldade em expressar as suas emoções. (2) Diversas teorias têm vindo a ser enunciadas em torno das emoções e da inter-relação entre estas e o corpo físico, algumas delas populares a início, mas que acabam por se tornar, com o tempo, alvo de diversas críticas, como foi o caso da de James e Lange, pesquisadores de neurobiologia, que propuseram, em 1884, que os estímulos estão primeiramente vinculados a respostas físicas que posteriormente serão interpretadas como emoções, sendo as reações fisiológicas que provocavam os sentimentos. Apesar do avanço tecnológico, a conceção de saúde e de doença é ainda muito limitada, quando se trata de perceber de que modo o nosso cérebro influencia o nosso corpo e viceversa e muito há ainda por descobrir. As conceções sobre saúde e doença e sobre a natureza das enfermidades, apesar do surgimento da psicossomática, continuam a construir-se dentro de uma visão dualista, que considera mente e corpo como entidades distintas. Contudo cada vez mais a visão monista (que integra mente e corpo como um todo) vai ganhando força no Mundo Ocidental. No Oriente, o modelo monista é aceite pela generalidade dos clínicos. Contributos do Espiritismo Os alicerces para o avanço da psicossomática foram lançados pelos movimentos espiritualistas do século XIX e pelos fenómenos de natureza espiritual que se generalizaram nesse século, vindo a culminar com o advento do Espiritismo, em 1857. Através desses eventos tornou-se evidente que existe uma alma que sobrevive à morte do corpo físico e que guarda a personalidade, anseios, defeitos e virtudes que tinha quando “viva”. Com a primeira obra espírita, O Livro dos Espíritos, é apresentado o conceito que vem unificar mente/alma e corpo, explicando, ainda que de forma simples, como é que a alma comanda o corpo e como é que as doenças físicas têm procedência psicoespiritual. Allan Kardec – o Codificador da Doutrina Espírita - introduz o conceito do elemento que faz a ligação entre alma e corpo. Esse elemento de ligação é denominado de perispírito, pois ele envolve o espírito à semelhança do perisperma que envolve a semente num fruto (3). De acordo com o Espírito André Luiz, o perispírito liga-se
ao corpo físico célula a célula, estabelecendo a ligação entre este e o espírito. Através deste envoltório semi-material pode o Espírito controlar e comunicar-se com o corpo, e este pode transmitir ao Espírito as suas sensações. André Luiz acrescenta aos enunciados de Kardec inúmeros pormenores que nos permitem entender um pouco melhor a natureza do perispírito. Convém, contudo, relembrar que entre a publicação de O Livro dos Espíritos e o primeiro livro ditado por André Luiz, vão quase cem anos de intervalo. Foi necessário que o conhecimento humano avançasse em diversas áreas para que as informações de André Luiz pudessem ser compreendidas. Por outro lado, Joanna de Ângelis, diz-nos que: “O Eu consciente, (…), deve comunicar-se com todas as células que lhe constituem o invólucro material, à semelhança do que faz quando lhe atende alguma parte ou órgão que necessita de tratamento." Quando alguma parte do nosso corpo nos dói, de certa forma, ainda que por vezes inconsciente, damos-lhe atenção. Aqui somos chamados a fazê-lo de forma consciente, mentalizando a zona do corpo que não está de boa saúde e canalizando para ela, pela força mental, fluídos e pensamentos positivos, auxiliando o nosso corpo a combater os agentes que causam o mal-estar. Joanna de Ângelis acrescenta ainda que “são muitos os efeitos perniciosos no corpo, causados pelos pensamentos em desalinho e pelas emoções desgovernadas, pela mente pessimista e inquieta na aparelhagem celular.”(4) O Homem muitas vezes não tem consciência de como o seu modo de pensar e de agir pode levá-lo a situações de desequilíbrio; em muitos casos alimenta ideias perturbadoras que destroem lentamente a sua organização somática, enfraquecendo-a e tornando-a mais débil e vulnerável. “Determinadas emoções fortes - medo, cólera, agressividade, ciúme - provocam uma alta descarga de adrenalina na corrente sanguínea, graças às glândulas suprarrenais. Por sua vez, essa ação emocional reagindo no físico, nele produz aumento da taxa de açúcar, mais forte contração muscular, em face da volumosa irrigação do sangue e sua capacidade de coagulação mais rápida. (…) A repetição do fenómeno provoca várias doenças como a diabetes, a artrite, a hipertensão... Assim, cada enfermidade física traz um componente psíquico, emocional ou espiritual correspondente. Em razão da desarmonia entre o Espírito e a matéria, a mente e o perispírito, a emoção (os sentimentos) e o corpo, desajustam-se os núcleos de energia, A Libertação 11
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facultando os processos orgânicos degenerativos provocados por vírus e bactérias, que neles se instalam.”(5) Com o que ficou exposto reconhecemos que as nossas emoções, quando mal conduzidas, vão invariavelmente gerar problemas de saúde graves no futuro mais ou menos próximo. Estas graves consequências não se aplicam somente às emoções agressivas que projetamos para o exterior, mas também às que projetamos contra nós mesmos. Assim, sentimentos como “o desamor pessoal, os complexos de inferioridade, as mágoas sustentadas pela autopiedade, as contrariedades que resultam dos temperamentos fortes, são fontes de constantes atritos com o organismo, resultando
em cânceres de mama, da próstata, taquicardias, disfunções coronárias, cardíacas, enfartes brutais...”(6). Temos ainda que “impetuosidade, violência, queixas sistemáticas, desejos insaciáveis respondem por derrames cerebrais, estados neuróticos, psicoses de perseguição.”(7) A realidade é que somos o que pensamos, e colheremos aquilo que semearmos. Uma mente equilibrada irá gerar saúde e uma mente doentia irá gerar, agora ou depois, doenças múltiplas. No entanto, é preciso considerar que mesmo pessoas que se esforçam por manter uma vida mental saudável, podem estar frequentemente doentes. Isto porque se é verdade que amanhã colheremos o que estamos a semear hoje, é também verdade que hoje estamos a colher o que semeámos no passado, seja nesta existência, seja em existências anteriores. Compete-nos manter a mente equilibrada a fim de gerar saúde para o presente, contrariando a atual tendência e para o futuro, garantindo uma saúde perfeita. Rematamos com o que julgamos constituir a profilaxia para a promoção da Saúde: “Jesus, em todo o Evangelho, exalta a harmonia moral e emocional da criatura perante a Vida como fator essencial para a sua salvação (…) Síntese de ímpar sabedoria, o amor é a chave para o enigma da enfermidade-saúde.”(8) Referências Bibliográficas: 1 - Divaldo Franco, Autodescobrimento – Uma busca interior, Salvador 2013, 17. 2 - P. E. Sifneos, “The prevalence of ‘alexithymic’ characteristics in psychosomatic patients” in Psychotherapy and Psychosomatics, 22(2), 255-262 [consultado on line através da EBSKO em julho de 2015]. 3 - Allan Kardec, O Livro dos Espíritos, Brasília 1995, 85. 4 - Divaldo Franco, Autodescobrimento …, 18. 5 - Idem. 6 - Idem, 21. 7 - Idem. 8 - Divaldo Franco (Joanna de Ângelis), Momentos de Saúde, Salvador 1992, 2.
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O Mundo Mágico dos Animais|Histórias do Rolinha
“Os estorninhos” Jota Tê Deus disse: “…e que por cima da terra voem aves, sob o firmamento dos céus.” Génesis, 1, Criação do mundo.
Voltavam todos os anos. Chegava a Primavera e, nos finais de março, vinha o primeiro, discreto, pousava na antena da televisão e inspecionava o ambiente. Preto que nem carvão, bico amarelo, ia e vinha carregando pasto e folhas secas a caminho da janela do sótão. O Rolinha ia verificando o andamento dos trabalhos e via crescer entre a persiana exterior e o vidro interior da janela do sótão o já tão anualmente conhecido e esperado bonito e perfeito ninho. Acabado o mesmo era só esperar os dias e espiar através da vidraça o aparecimento dos ovinhos, meio verdes meio azulados, até ao habitual número mágico – quatro. Em abril os ovos já não se viam pois no ninho só aparecia uma mancha preta que parecia não ter forma – era a mãe a chocar os ovos com a cabeça debaixo de uma asa e a dormir profundamente. De dia, quando o Rolinha se aproximava da janela, fugia à pressa por entre as lâminas da persiana a piar e a ralhar com altos pios. À noite, perante a lanterna acesa não podia fugir, agachava-se o mais que podia, com os olhos muito abertos e aterrorizados e ficava muito quieta sem qualquer reação. Então, como estava tudo bem, o Rolinha apagava a luz da lanterna e descia do sótão. Dezasseis dias depois apareciam quatro biquinhos amarelos muito abertos, inconscientes dos perigos piando cada vez mais a pedir alimento. Inocentes, denunciavam aos predadores a sua presença e era a vez do Rolinha ajudar os pais a protegê-los. A primeira ninhada feita na sua janela foi totalmente dizimada pelas formigas e a partir daí o Rolinha ajudou sempre a família a sobreviver e, por isso, era recompensado pela confiança dos pais que passavam a voltar todos os anos. Depois era um prazer ver os pais carregar sementes, mosquitos e minhocas para alimentar a ninhada e refilando sempre que viam o Rolinha junto à casa, frente à janela, pois queriam o caminho livre para ir levar a comida aos filhotes. Nos fins de maio, bem gordos e com penas suficientes para voar começavam as crias a partir, primeiro as mais afoitas e dois ou três dias depois a mais pequena. Nos primeiros dias volitavam pelo telhado da casa, às vezes caiam pela chaminé e entravam. O Rolinha apanhava-as e voltava a soltá-las. Depois desapareciam e, no final do Verão, voltavam com tantos companheiros que ao pousarem deixavam parte do prado vestido de negro. De seguida emigravam, iam para os países quentes do norte de África para passar o Inverno, em grandes bandos e com um barulho infernal. Voltavam na Primavera seguinte, novamente discretos e medrosos, para fazer novas ninhadas.
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Nosso Lar
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Autor Espiritual: André Luiz I Psicografado por: Francisco Cândido Xavier Adaptado e ilustrado por: Paulo Henriques I Com a autorização da Federação Espírita Brasileira
maio/ junho julhoabril/ /agosto/setembro
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CURSO DE VERÃO FEC - 2016 Está a decorrer, desde 20 de junho e até 25 de julho, mais um Curso de Verão. O Curso intitula-se “Jesus através de Paulo – exemplos, lições e desafios para apóstolos da atualidade” e é um estudo concebido a partir das palestras sobre Paulo de Haroldo Dutra Dias, da obra de Emmanuel (F. C. Xavier) “Paulo e Estêvão” e do livro “As Marcas do Cristo” de Hermínio C. Miranda.
PERÍODO DE FÉRIAS E LEITURAS SAUDÁVEIS Não há nada melhor que planearmos as nossas férias incluindo momentos dedicados à leitura. Relembramos que através de um serviço que a FEC lhe oferece poderá requisitar uma lista variada de obras espíritas de diferentes autores. Boas férias e ótimas leituras.
Por: Sílvia Almeida
PIC-NIC NA SERAFINA Teve lugar, no final de Maio, no Parque da Serafina em Monsanto, o Pic-nic de encerramento do ano letivo, programado a pensar no DIJ e aberto a todos os frequentadores da FEC. A FEC NO YOUTUBE Com o olhar no futuro, porque o futuro começa hoje! Agora poderá assistir on line a um largo leque de trabalhos realizados na FEC, visitando o nosso canal no Youtube. Basta aceder a www.youtube.com e digitar “Fraternidade Espírita Cristã”. Neste espaço poderá ver ou rever as palestras do Estudo Doutrinário realizadas durante o último ano letivo, além de ter ainda acesso a várias playlists que incluem Conversas com Jesus, Edições FEC, DIJ – Infância e Juventude e Conferências. Visite-nos!
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SEMINÁRIO DIJ “35 ANOS A EDUCAR PELO AMOR” E ENCONTRO DE EVANGELIZADORES” – NOVA DATA Por questões relacionadas com a sobreposição a outras atividades do Movimento Espírita foi marcada uma nova data para este fim-de-semana dedicado à Educação. A nova data é 24 e 25 de setembro, altura em que se assinala o 88º aniversário da FEC.
Nacional 8º CEM – CONGRESSO ESPÍRITA MUNDIAL O 8º CEM irá realizar-se-à nos dias 7, 8 e 9 de outubro no Meo Arena, em Lisboa, Portugal. Garanta já o seu lugar!
LANÇAMENTO DO LIVRO “Uma Colónia no Espaço” No dia 24 de setembro, no final do Seminário “35 Anos a Educar pelo Amor”, a FEC lançará o livro “Uma Colónia no Espaço” - uma publicação destinada a todas as idades, com 32 imagens para colorir e relaxar. Faz ainda parte desta edição um CD interativo. Inspirado na obra Nosso Lar, do Espírito André Luiz, pela psicografia de Francisco Cândido Xavier, este é um trabalho que resulta da junção de esforços de uma vasta equipa de colaboradores. Iniciado em 2003, só agora reuniu condições para vir, por fim, a lume.
90 ANOS DE FEDERAÇÃO ESPÍRITA PORTUGUESA Parabéns à Federação Espírita Portuguesa que completou 90 anos no dia 28 de maio. O acontecimento foi assinalado com a realização de uma sessão solene comemorativa desta data, no qual estiveram representados vários Centros Espíritas do nosso país, celebrando o feliz acontecimento da Casa Máter do Espiritismo em Portugal.
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Desafios da vida familiar - Ed. FEP Este trabalho enaltece a importância da família, onde nos preparamos para vencer o egoísmo e conquistar o amor irrestrito, porque se não conseguimos viver em harmonia num grupo de poucas pessoas, no ambiente familiar, como é que amaremos os demais indivíduos que compõem a humanidade? Explica como são formados os casais na Terra, quais são os papéis dos cônjuges no matrimónio e perante os filhos, além de como lidar com as separações conjugais mantendo o equilíbrio interior. Os temas são iniciados com um texto de elevado conteúdo, culminando com perguntas objetivas.
A Família Espirita - Ed. FEP A FEB Editora tem a satisfação de oferecer ao público quatro obras inéditas de autoria da médium Yvonne A. Pereira. Escritas entre os anos de 1964 e 1971, trazem conteúdo notavelmente atual. Em “A família espírita”, “Evangelho aos simples” e “As três revelações da lei de Deus”, o leitor será apresentado à família Vasconcelos, que vive em harmonia de acordo com os preceitos da Doutrina Espírita. Soma-se a estes o livro “Contos amigos”, com quatro histórias fundamentadas nos ensinamentos e exemplos de Jesus e explicadas pela revelação dos Espíritos.
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Constelação familiar - Ed. FEP O Espírito Joanna de Ângelis, pela psicografia de Divaldo Pereira Franco, aborda, em 30 capítulos, a temática da Família, base fundamental sobre a qual se ergue o imenso edifício da sociedade. A obra homenageia o Sesquicentenário da “Revista Espírita”, cujo primeiro número foi publicado por Allan Kardec, em Paris, no dia 1 de janeiro de 1858. Os pais, os filhos, os avós, os tios, outros parentes, os vizinhos, a educação doméstica, a mediunidade na família, as turbulências no âmbito familiar, as tragédias no lar são alguns dos assuntos abordados na preciosa obra.
Adolescência e vida Ninguém retrata a vida com tanto vigor e naturalidade como a criança, o adolescente, os jovens. São como flores e pássaros. Eles enfeitam a vida. Jesus chamou-nos a atenção para as crianças. Paulo alertou os jovens “lembrate de Deus nos dias da tua mocidade”. É o período mais propício para transmitir ensinamentos e educação. Este livro é uma contribuição do iluminado Espírito Joanna de Ângelis aos pais e educadores, e também aos jovens que buscam um sentido para as suas vidas.
Nº 131 Ano XXXII julho/agosto/setembro 2016 Nome do Proprietário e Editor Fraternidade Espírita Cristã Morada Sede do Proprietário e Editor, Redação e Impressão Rua da Saudade, nº 8 - 1º 1100-583 Lisboa, Portugal Nº de Contribuinte 501091670 Nº de Registo na ERC 109883 Nº de Depósito Legal 10.284/85 ISSBN 0871-4274 Direção Diretor - Maria Emília Barros Colaboradores Carmo Almeida Isabel Piscarreta Joaquim Tempero Liliana Henriques Margarida Sequeira Paula Alcobia Graça Paulo Henriques Sílvia Almeida Periodicidade Trimestral Tiragem 500 exemplares Realização Design Gráfico - Sara Barros Montagem - Zaida Adão