Edicao90

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IL RDESTE - BRAS

/2015 - R$ 14,90

O 90 - AGOSTO

ANO XVI - EDIÇÃ

CEARÁ - RN - NO

Troller x Renegade Renegade desafia Troller para briga off-road

- Niver Ray - Trilha das Férias



Caro leitor, Olá queridos leitores, a edição deste mês está com trilhas e curiosidades que com certeza irão aguçar o interesse pelas aventuras off-road. Se você tem dúvidas na hora de adquirir o seu jipe atenção, nesta edição traremos um comparativo: Renegade chama Troller para briga off-road! Modelos vão para o fora de estrada mostrar qual é o melhor ‘jipe’ feito no Brasil com motor turbodiesel. De Beberibe, estamos trazendo o “Trilhão das Férias” que vem sendo chamado de “Maior evento off-road da costa leste”, organizado por Hélio Laurindo, foi uma trilha cheia de obstáculos e aventura. Passando por Caucaia, nos deparamos com uma trilha diferente, com um objetivo especial: Comemorar o aniversário do RAY, um trilheiro que ao invés de se presentear, resolveu dar de presente aos companheiros uma bela trilha com direito a troféus, muita música e outras surpresas que vocês poderão conferir nesta edição. Estamos trabalhando para que na próxima edição vocês possam conferir o Rally dos Sertões 2015, enquanto isso conheça a história deste rally que na sua primeira edição contou com 34 competidores - todos em motocicletas. A revista Esporte Emoção continua firme e forte, trazendo diversão, conhecimento e muita aventura. Tenham todos uma ótima leitura! Nos encontramos nas trilhas. Ricardus Cunha (Babau)-Editor.


RALLY DOS SERTÕES Conheça a história do Rally dos Sertões

A história do Sertões começou em 1991, quando o arquiteto Chico Morais realizou um dos primeiros ralis cross country do país, o maior até então. Era o Rally do São Francisco, entre a cidade de Ribeirão Preto (SP) e Maceió (AL), seguindo o percurso do “Velho Chico”. A ideia surgiu após uma viagem do arquiteto solitário o pelo interior do país, história que já virou livro. Dois anos após sua primeira edição, a prova retornou com novo nome e formato. Nascia o Rally dos Sertões, desta vez partindo das serras de Campos do Jordão (SP), percorrendo estradas e trilhas até Natal (RN). Naquele ano, 34 competidores todos em motocicletas - largaram na prova de 3.500 quilômetros. Os carros só entraram no grid a partir de 1995, ano em que a prova também passou a compor o calendário da Federação Internacional de Motociclismo (FIM). Pilotos famosos internacionalmente como o

14 - MARÇO/2015

italiano Edi Orioli, que depois foi campeão do Rally Dakar, e os espanhóis Fernando Gil e Jordi Arcarons, participaram dessa edição. Um ano depois o rali passou a ser organizado pela Dunas Race, comandada por Marcos Ermírio de Moraes, com largada no estado de São Paulo e chegada em Fortaleza (CE). Nessa época era comum o uso de veículos que hoje são impensáveis em um rali, como uma caminhonete Chevrolet A10 movida a álcool, equipada de fábrica com motor de 122 cavalos. Os caminhões só foram incluídos na competição em 1999. No ano seguinte, o rali ainda foi palco de uma história inusitada. Em uma largada na Chapada Diamantina, o percurso da prova passaria pelo meio de uma procissão. Como nenhum dos eventos poderia ser desmarcado de última hora, o padre acabou sendo levado para o local da missa de helicóptero e os pilotos seguiram normalmente. Com o passar do tempo o evento ganhou novas proporções, atraindo cada vez mais competidores, mídia e empresas, até que, em 2005, entrou para o calendário do Campeonato Mundial de Motociclismo. Em 2008, a prova também passou a integrar o calendário mundial de rali cross country da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), atraindo a elite mundial da época.

Porém, a experiência não se manteve devido a incompatibilidades de regulamento, que prejudicava competidores nacionais e acabou retirando carros e caminhões do campeonato mundial logo no ano seguinte. Em 2011, foi a vez das categorias Motos e Quadriciclos saírem da competição internacional da FIA. Em 2012, o Rally dos Sertões comemorou 20 anos de idade, com um evento que reuniu 141 equipes, entre carros, caminhões, motos e quadriciclos, além dos UTVs, a grande novidade da 20ª edição. Ao todo, foram percorridos 4.846 quilômetros entre a capital do Maranhão, São Luís, e Fortaleza, no Ceará. Em 2015 o rally terá 2.876 quilômetros. A prova larga em Goiânia, capital de Goiás, e termina na cidade paranaense de Foz do Iguaçu.


Renegade X Troller

Renegade chama Troller para briga off-road Modelos vão para o fora de estrada mostrar qual é o melhor ‘jipe’ feito no Brasil com motor turbodiesel Fonte: Hairton Ponciano e Rafael Arbex/ Estadão.

Eles são diferentes em vários pontos. Um deles é bem acabado, confortável e trata seus ocupantes com cuidado. O outro é maior, um tanto rústico e não tem lá boas maneiras com quem transporta. Mas Renegade e T4 são similares em vários aspectos, como a origem nordestina (o primeiro é pernambucano e o outro, cearense), motor movido a diesel, tração 4x4, ótima capacidade off-road e preço sugerido:

O do Troller é de R$ 114.958 e o do Jeep vai de R$ 99.900 (versão Sport) a R$ 116.900 (Trailhawk). A Longitude, intermediária, é tabelada a R$ 109.900. Em movimento, as diferenças se destacam. O Renegade, que nas configurações a diesel vem de série com câmbio automático de nove marchas, foi criado para satisfazer tanto no asfalto quando fora dele. Versátil, alia conforto para a família em viagens e no uso urbano ao ótimo comportamento no fora de estrada.


Renegade X Troller

A suspensão, bem ajustada, mantém o Jeep estável em piso pavimentado e transforma os trechos esburacados em ‘tapetes”. Praticamente não há transferência de solavancos para a cabine. A direção elétrica é leve e precisa, e o câmbio facilita muito a vida do motorista. Trocando em miúdos, por pior que esteja a situação sob o carro (lama, pedra, areia, buracos), há vários sistemas feitos para isolar os ocupantes.


Renagade X Troller


Renegade X Troller Já o Troller não tem esses filtros. É um jipe em estado bruto (mesmo não sendo um Jeep). Só há câmbio manual (de seis velocidades) e, como as marchas ficam bem próximas umas das outras, nem sempre é fácil encontrar a desejada. “Precisa de tempo para se acostumar”, afirma o empresário Celso Macedo. Ele é piloto de rali nas horas vagas e dono do carro utilizado neste comparativo – a Ford (controladora da Troller) não dispunha de unidades para empréstimo. O T4 perde no quesito câmbio, mas supera o Renegade em motor: o Troller vem com o mesmo 3.2 Duratorq de cinco cilindros, 200 cv e 47,9 mkgf da picape Ranger. O Jeep, por sua vez, traz o 2.0 Multijet de 170 cv e 35,7 mkgf. O resultado é que o Troller responde com muito vigor aos comandos do acelerador.

Satisfeito e com sensação de dever cumprido, ele aproveitou também para agradecer ao público. “Gostaria de principalmente agradecer todos os pilotos e participantes de todo Brasil. Pensamos em vocês em tudo Em ralis, onde o T4 costuma se sair bem, isso é útil porque basta um toque no pedal da direita para a traseira desgarrar nas curvas e a dianteira “apontar” para a próxima reta. Mas o motorista (ou piloto) precisa se segurar, porque na terra o carro sacode bastante e não há apoio para o pé esquerdo, nem air bags – a obrigatoriedade das bolsas infláveis não inclui os carros off-road.



Renegade X Troller

Por ser alto, o Troller passa literalmente por cima dos obstáculos. Também leva vantagem ante o Jeep nos ângulos de entrada e saída, encarando os barrancos sem raspar os parachoques. O Renegade acompanhou o T4, mas voltou para casa com hematomas. Por outro lado o Jeep é bem mais confortável, espaçoso e silencioso. Pode ter navegador GPS e câmera traseira, que o T4 nem sabe o que são. E acomoda três pessoas atrás. No T4, o pequeno banco traseiro só acomoda crianças. O porta-malas do Renegade também é bem maior. O concorrente direto do Troller T4 na linha Jeep é o Wrangler, sucessor direto do Jeep original, guerreiro, e modelo que inspirou o próprio Troller. É muito mais off-road que o Renegade. Porém, por ser importado, é tabelado a R$ 164.900. Assim, por causa do preço (que é o que interessa, no fim das contas), o rival do Troller no Brasil acaba sendo o novato. Em comum, os dois são nordestinos: o T4 vem do Ceará e o Renegade, de Pernambuco. De “incomum” está o conforto do Jeep, em oposição à simplicidade do Troller. O T4 foi concebido para ser um bicho do mato (e da lama, da areia, das pedras...). O Renegade acompanha o T4 até certo ponto na aventura. Mostrou robustez, mas, como um modelo híbrido (cidade-campo) – se a coisa apertar, ele terá de dar meia volta. No asfalto, no entanto, o Jeep dá o troco: é silencioso, bem-equipado e acomoda a família. É a compra mais racional. Crédito: Rafael Arbex/Estadão

10 - Junho/2015


Estilo Off-Road

ESTILO OFF-ROAD Uma forma criativa e original de comemorar uma data especial Uma trilha realizada com o intuito de comemorar o seu aniversário! Esta foi a iniciativa de RAIMUNDO FRANCISCO DA SILVA, mais conhecido como RAY. Os amigos trilheiros adoraram a ideia e abraçaram o evento com toda a animação de uma trilha oficial, que poderia até ser chamada de “Trilha das Velinhas”, pois reunir os amigos para


Estilo Off-Road

comemorar o cinquentenário de um trilheiro, merece um nome à altura! E foi no dia 12 de julho que tudo isso aconteceu, com direito a café da manhã com um cardápio variado de frutas da estação, saindo do Posto da Urucutuba no município de Caucaia/CE, em direção à Fazenda Açude do Feijão, no mesmo município.

12 - Junho/2015


Estilo Off Road

110 pilotos participaram do evento, sem falar da presenรงa especial de patrocinadores como: Claudio Vieira (CV Racing), Leandro Portela (Portela Motos), Rodrigo Terceiro (Clube dos Trilheiros/CE), Lia Cordeiro (Bacurinha), Wagner e Mineiro (organizadores da Trilha do Canal), equipe Max Motos, entre outras equipes.


Estilo Off Road

Claro que uma trilha deste nível, não poderia deixar de ter o apoio do Clube dos Trilheiros que sempre se faz presente em eventos desta modalidade e a tão conhecida Bacurinha, muito admirada e respeitada pelos praticantes do mundo off-road.

10 - Dezembro/14


Estilo Off Road

A trilha foi muito empolgante e após a chegada dos pilotos à Fazenda Açude do Feijão, houve entrega de troféus com direito ainda a muita feijoada, churrasco, som automotivo e um maravilhoso banho no açude. Tudo de graça! Por conta do velho Ray, como gosta de ser chamado.




Estilo Off Road

Neste aniversário, quem ganhou presente mesmo, foram os convidados. Fica então a dica para os aniversariantes do mês de agosto: Que tal mais algumas edições da “Trilha das Velinhas” ainda este ano? Parabéns RAY, pelo seu aniversário e pela grande ideia!


Trilha das Férias

OBJETIVO ALCANÇADO

Trilhão das Férias é sucesso e cumpre objetivo.

Texto: Sonia Paula Fotos: Leony Paula, Ricardus Cunha e Ayrton Sousa Mais uma trilha que deu o que falar aconteceu no dia 19 de julho no município de Beberibe/CE. O responsável por este evento se chama Hélio Laurindo que, junto com sua equipe deu conta do recado e confirmou aquilo que já se falava a respeito. Realmente foi o maior evento off-road da costa leste. Cheio de obstáculos e aventura, o Trilhão das Férias vai deixar saudade entre os participantes que se sentiram bem à vontade e seguros para pilotar, pois sabiam que o percurso havia sido muito bem elaborado.


Trilha das Férias

Texto: Sonia Paula Fotos: Airton Sousa, Leony Paula e Ricardus Cunha

Eram muitos inscritos, todos empolgados e ansiosos pela chegada do grande dia! A prova disso está nas redes sociais, onde motociclistas de várias localidades do Ceará se organizavam com antecedência para não perder um só momento do Trilhão das Férias. No dia 18, muitos participantes já estavam em Beberibe para uma noite de diversão e confraternização. Reunidos no ginásio ABC Luiza Facó, organizadores e participantes tiveram a oportunidade de conhecer um pouco mais do percurso e, para os que ainda não tinham feito a inscrição, uma tenda foi montada e preparada para a realização de mais inscrições. Depois de tudo pronto, uma grande festa foi oferecida com a banda de Reggae Raiz e Dona Leda.



Trilha das Férias

Por: Sonia Paula Fotos: Airton Sousa, Leony Paula e Ricardus Cunha

No domingo, dia 19 de julho ainda no ginásio ABC Luiza Facó, a concentração estava a todo vapor. Um café da manhã foi oferecido aos pilotos e, às 9h:30 foi anunciada a chamada final para organizar motos, quadriciclos e UTV´s. Uma trilha foi realizada dentro da cidade com o apoio da polícia militar até o Cross Test. A partir daquele momento, foi dada a largada da tão esperada Trilha das Férias!


Trilha das Férias

Por: Sonia Paula Fotos: Airton Sousa, Leony Paula e Ricardus Cunha

No primeiro percurso para a alegria dos participantes, uma trilha com muita, muita lama mesmo! Pilotos se alinhavam para passar pelos obstáculos. Os motociclistas atravessaram a trilha de lama sem medo de atolar, sempre usando a experiência para conseguirem se livrar das valas e poças mais profundas. Os pilotos dos quadriciclos e UTV´s não se intimidaram e deram o seu melhor para fazer bonito, não importando se para isso, tivessem que ficar enlameados diante de tantas poças.


Trilha das Férias

Texto: Sonia Paula Fotos: Ayrton Sousa, Leony Paula e Ricaruds Cunha Depois do lamaçal, vieram as dunas, com sua areia fina, o sol escaldante, o vento e claro, não poderia faltar a paisagem maravilhosa vista do alto. Coisas que somente trilheiros tem o privilegio de apreciar. Os organizadores não pouparam esforços para fazer desta trilha algo inesquecível. Em certo momento, todos se depararam com uma subida íngreme e desafiadora. Parecia que os pilotos não se importavam com tamanho desafio. Dava para ver a empolgação e alegria dos participantes na hora de subir a duna. Alguns conseguiram na primeira tentativa, outros tentaram mais vezes, até conseguir. O importante era tentar! Durante o percurso pelas dunas, era visível o entrelaçar de pilotos brincando com os desafios e praticando aquilo que mais gostam: O passeio off-road.


Trilha das Férias

Na volta, depois de uma manhã cheia de emoção veio a recompensa: Troféus em reconhecimento ao esforço de todos, sorteio de brindes oferecidos pelos patrocinadores, animação musical com o paredão CaxaSom e uma feijoada farta e muito saborosa. Como foi anunciado durante a divulgação do evento, o Trilhão das Férias realmente foi “O maior evento off-road da costa leste”. A equipe da revista Esporte Emoção parabeniza toda a equipe organizadora, em especial ao Hélio Laurindo por ter mostrado garra, compromisso, competência e liderança. Sem essas características, não é possível que um evento desta natureza perdure por muito tempo. Em 2016, estaremos juntos fazendo do Trilhão das Férias, referência entre os eventos off-road do estado do Ceará.

Texto: Sonia Paula Fotos: Ayrton Sousa, Leony Paula e Ricardus Cunha

25 - Agosto/ 2015


Dicas Off-Road

Dicas Off-Road Carros e motos: confira dicas de pilotagem off-road O piloto Chakal ensina a fazer o melhor até mesmo com um veículo básico Aventuras fora do asfalto com veículos 4x4 não costumam gerar problemas. Mas e quando pegar areia e barro é inevitável e o carro tem tração simples? Claro que a missão fica muito mais difícil. Seguindo algumas dicas básicas, porém, é possível ir longe. Bem longe.

26 - Agosto/ 2015

“Nada é melhor do que o bom senso. Os equipamentos são muito importantes, mas a inteligência e a técnica pode fazer toda a diferença entre ficar atolado e sair ileso”, ensina o ex-piloto de rali Clovis Chakal Kalikoski. Com mais de 30 anos de experiência em todo o tipo de terreno, Chakal é instrutor de direção e aventureiro profissional. Pelo menos três vezes por ano, viaja para locais nada agradáveis para quem tem dó de colocar o veículo em situações extremas. No Rio Grande do Sul, um obstáculo comum em todo o interior é a chamada costeleta de vaca – ondulações curtas em estradas de terra. “Quando se trafega acima de 60 km/h ou 70 km/h, a sensação é bem mais agradável do que quando se anda devagar. Mas, nessa velocidade, na hora de parar, certamente é mais complicado. Portanto, não se deve abusar em trechos onde não há boa visibilidade e a possibilidade de uma parada brusca é iminente”, lembra.

Chakal conta que, por um erro básico, muitos veículos (inclusive 4x4) acabam atolando em estradas de fazenda. “O pessoal vê um trilho deixado por outros veículos e acha que aquilo é a salvação. Mas, muitas vezes, ele é feito por caminhões e fica muito fundo. Ao trafegar por ali, a elevação entre as duas áreas de rodagem toca o assoalho ou o diferencial do veículo. Se isso ocorrer, o piloto vai ter de descer para cavar. Ou chamar um reboque”, ensina. O ideal é fugir do trilho – ou, ao menos, tirar dele uma das rodas. Se o carro começar a desgarrar, acelere um pouco. O importante é não frear. “Quando o veículo perde aderência, o primeiro reflexo é pisar na embreagem, depois frear. Quem faz isso acaba se tornando mero passageiro, perde completamente o veículo. As autoescolas deveriam treinar melhor uma frenagem, mas infelizmente isso não é feito”, lamenta o ex-piloto gaúcho. Fonte: Renato Gava - Pense Carros/Sobre Rodas


Dicas Off Road

Dicas Na areia – deve-se andar um pouco acima do normal. Murchar bem os pneus (calibragem de até metade do padrão) ajuda bastante, inclusive depois de estar atolado. Nas partes mais fofas, virar o volantes para os dois lados pode ajudar a “abrir” caminho. Se o carro patinar, jamais insista. Estrada de terra Os cuidados são semelhantes aos da areia. Numa viagem, procure copiar o traçado de alguém que já conhece o caminho. Freios Fora do asfalto, deve-se andar com o giro do motor mais alto que o normal. Assim, tirando o pé do acelerador, o veículo vai reduzir a velocidade de forma mais rápida. E, caso haja necessidade de acelerar de forma brusca, também fica mais fácil. Nas descidas, reduza a marcha, inclusive dos veículos automáticos. Não estraga a caixa de câmbio. Aquaplanagem Se for no asfalto, o ideal é segurar o volante o mais reto possível e não fazer qualquer movimento – nunca frear. Quando perceber que as rodas voltaram a ter contato com o solo, será possível reduzir a velocidade ou virar para a direção desejada.

Metade as rodas, problemas em dobro Para quem está de moto, os problemas não são os mesmos do automóvel. São piores. Em duas rodas, qualquer pequeno escorregão pode ocasionar um tombo. Usar todos os equipamentos de segurança, como botas, luvas e cotoveleiras, é fundamental. Andar devagar também é indicado, mas sem exagerar. “No rípio, por exemplo, trafegar muito devagar faz a frente da moto afundar, o que torna a pilotagem mais difícil e perigosa. Claro, não dá para correr demais. É preciso se adequar à estrada, e isso vem com a experiência”. sentencia o motociclista Alexandre Möller. Ex-líder do ranking nacional de enduro e com 35 anos de experiência no off-road em duas rodas, Alemão, como é conhecido pelos amigos, já superou todos os tipos de terreno. Colecionou títulos e, claro, tombos. Antes de qualquer viagem, ele escolhe os pneus adequados ao terreno que vai enfrentar. Para pisos mais escorregadios, murchar um pouco os pneus ajuda. Assim como nos veículos de quatro rodas, deve-se trafegar com o motor em giro mais alto do que o normal. Nas retas, se a moto estiver escorregando um pouco, o certo é acelerar – não bruscamente.

“Se a moto tiver ABS, não esqueça de desligar para andar na terra”, completa o ex-piloto, várias vezes campeão gaúcho de enduro entre os anos 1980 e 1990. Dicas para enfrentar buracos Quando atravessar buracos é inevitável, coloque os pés nas pedaleiras e levante da moto. Isso ajuda a reduzir o centro de gravidade do veículo e, também, a fazer o piloto absorver melhor o tranco. Aceleração Em terrenos difíceis, seja o mais delicado possível na hora de rodar a manopla. Sobretudo nas saídas de curva. Frenagem Evite usar o freio dianteiro, dê preferência ao traseiro e à redução de marchas. Posição Em estradas com muitas pedras soltas, faça o que puder para aliviar o peso na roda da frente (como sentar-se mais para trás) e acelere. A técnica vale também para terrenos traiçoeiros – mas nos piores atoleiros, o melhor é ficar de pé nas pedaleiras. Modelo Nunca utilize as custom ou esportivas na terra, ainda mais quando molhada. Se for inevitável, vá o mais devagar possível. Fonte: Renato Gava - Pense Carros/Sobre Rodas 27 - Agosto/ 2015


Manutenção Off Road

Manutenção Off Road OFF ROAD: 8 DICAS PARA MANUTENÇÃO DAS BOTAS. O Motocross é uma das modalidades que mais ocupam o nosso tempo na hora de limpar os equipamentos utilizados. Pensando em deixar essa tarefa mais prática, seguem algumas dicas importantes para a manutenção das botas (item indispensável para a prática desse esporte): 1. Depois de pilotar, retire o máximo de sujeira seca ou solta com uma escova macia. 2. Use sabão neutro e água morna para limpar qualquer tipo de sujeira. Utilize pouca pressão para retirar a água. 3. Nunca utilize máquinas de limpeza a vapor ou jato d´água para limpeza da bota. 4. Limpe-a com um pano seco e guarde-a na posição horizontal. Isto evita que a parte superior da bota comprima a área do tornozelo.

28 - Agosto/ 2015

5. A fim de conservar o couro da bota é importante que ocasionalmente seja aplicado um hidratante para couro. 6. Depois do uso ou lavagem da bota, é importante que a mesma seque em local ventilado e longe da umidade. 7. Após o uso, nunca armazene sua bota ou Inner Bootie em bolsas plásticas de qualquer espécie. Esse tipo de bolsa não permite ventilação, retendo a umidade no equipamento. 8. Para armazenamento durante um longo período, é imprescindível certificar-se de que o equipamento está bem seco. O mofo pode danificar diversos componentes da bota e da Inner Bootie. Recomenda-se também encher a bota com papel macio. Afinal de contas, a lama só é legal na hora que estamos correndo. Fonte: http://www.magnetron.com.br/


Agosto/2015 - 29


Dia

Hora

Alt.(m)

Dia

Hora

Alt.(m)

Dia

Hora

Alt.(m)

SÁB 01/08/2015

05:01 11:14 17:32 23:34

3.1 TER 11/08/2015 0.0 2.9 0.1

02:16 08:40 14:53 20:51

2.5 SEX 21/08/2015 0.5 2.4 0.7

02:17 08:36 14:40 21:02

0.8 2.2 0.9 2.3

DOM 02/08/2015

05:49 12:01 18:16

SEG 03/08/2015

00:19 06:36 12:47 19:04

03:06 09:21 15:36 21:32

2.6 SÁB 22/08/2015 0.4 2.5 0.6

03:10 09:32 15:34 22:01

0.9 2.1 1.0 2.2

TER 04/08/2015

01:08 07:23 13:34 19:59

03:51 10:02 16:12 22:10

2.7 DOM 23/08/2015 0.3 2.6 0.5

04:16 10:42 16:47 23:06

1.0 2.0 1.0 2.2

00:16 06:47 13:06 19:10

2.3 0.8 2.2 0.9

QUI 06/08/2015

02:59 09:14 15:21 21:51

01:21 07:49 14:04 20:06

2.5 0.6 2.4 0.7

SEX 07/08/2015

04:02 10:21 16:29 22:57

06:06 12:14 18:25

2.8 SEG 24/08/2015 0.3 2.7 0.5 TER 25/08/2015 2.8 0.3 2.7 0.4 QUA 26/08/2015 2.7 0.3 2.7 0.5 QUI 27/08/2015 2.7 0.4 2.6

0.9 2.1 1.0

02:01 08:16 14:25 20:51

04:27 10:40 16:49 22:47

05:34 11:57 18:02

QUA 05/08/2015

3.1 QUA 12/08/2015 0.0 3.0 0.1 3.1 QUI 13/08/2015 0.1 2.9 0.2 2.9 SEX 14/08/2015 0.2 2.8 0.3 2.8 SÁB 15/08/2015 0.4 2.7 0.5 2.5 DOM 16/08/2015 0.6 2.5 0.6 2.4 SEG 17/08/2015 0.8 2.4

02:17 08:40 14:57 20:59

2.7 0.4 2.6 0.4

SÁB 08/08/2015

05:17 11:36 17:46

DOM 09/08/2015

00:08 06:38 12:53 18:57

00:25 06:40 12:47 19:01

0.5 SEX 28/08/2015 2.6 0.5 2.5

03:06 09:25 15:44 21:46

2.9 0.2 2.8 0.2

SEG 10/08/2015

01:17 07:46 13:59 19:59

0.7 TER 18/08/2015 2.2 0.9 2.4 0.7 QUA 19/08/2015 2.2 0.9 2.4 0.6 QUI 20/08/2015 2.3 0.8

01:01 07:12 13:19 19:38

0.6 SÁB 29/08/2015 2.5 0.6 2.5

03:57 10:10 16:27 22:31

3.1 0.0 3.0 0.1

01:36 07:53 13:59 20:16

0.7 DOM 30/08/2015 2.4 0.7 2.4

04:46 10:57 17:10 23:16

3.2 -0.1 3.1 0.0

05:02 11:12 17:19 23:19 05:36 11:46 17:55 23:53

Fonte - Marinha do Brasil 30 - Agosto/2015




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