Inspirar é preciso Nas próximas páginas você vai encontrar o conteúdo
que refletimos juntos aos seus filhos todos os dias. Em
exclusivo do Marista Brasília Ensino Médio. A revista Em
cada aula, em cada momento ou experiência partilhada,
Família é uma excelente oportunidade de reforçarmos
há um pouco de luz e de inspiração para fazer de cada
o nosso compromisso com uma educação de excelên-
criança ou jovem um ser humano melhor, mais capacita-
cia, pautada em valores. Aqui trazemos algumas his-
do e mais sensível às necessidades do mundo que está à
tórias, projetos e principalmente um pouco das ideias
sua volta. Enfim, uma pessoa mais feliz.
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Com a palavra
Ir. Valter Pedro Zancanaro - Diretor Geral
O desafio de transformar É
com alegria que lhe apresentamos a Revista Em Família, e neste exemplar trataremos de diversos temas com a intenção de evidenciar a trilha percorrida pelo Colégio Marista de Brasilia Ensino Médio. Como casa de educação, nossa responsabilidade é primordialmente educar, mas educar com a ambicão de ir além de um esboço acadêmico e atingir o processo de educar em toda sua latência: não apenas letrar, treinar, mas instilar, persuadir para que o jovem se transforme e transforme o mundo. E sabemos que todas as ações humanas infiltram um significado se feitas com amor. Como palco de uma educação com amor, buscamos dois grandes nortes para o nosso trabalho, fazer do Maristão uma escola com excelente formação acadêmica e uma excelente formação humana. Baseados nisso, buscamos elevar o nível de exigência acadêmica, mas de uma forma que faça os alunos viver de bem com a vida
e consigo mesmos. Estudar no Marista é fazer parte de uma família que está presente em 78 países do mundo; isso nos torna coirmãos de muitos e também nos ajuda a pensar que a educação se dá também na interface e na relação com o diferente. Hoje todas as pesquisas sobre comportamento e desenvolvimento humanos apontam para a premência de um mundo precisando de um resgate urgente da pessoa, pois o humano nasceu para ser cuidado, e o que se vê hodiernamente é um grande desrespeito aos valores morais, éticos e sobre a vida. Diante disso, queremos no Marista entregar a todos os nossos alunos dois certificados ao final de sua vida acadêmica: um de término do ensino médio e outro de cidadão de bem, pois educar com amor é dar o que temos de melhor para os alunos e extrair o que eles têm de melhor. Uma prazerosa e edificante leitura a todos.
Queremos no Marista entregar a todos os nossos alunos dois certificados ao final de sua vida acadêmica: um de término do ensino médio e outro de cidadão de bem
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Educa�
Educação sintonizada A sala interativa é um conceito que provoca uma nova maneira de ensinar e aprender José Leão da Cunha Filho, Diretor Educacional
A
sala interativa Marcelino Champagnat é uma iniciativa diferenciada. Trata-se de uma solução cujo desenho pedagógico é anterior à definição dos recursos tecnológicos. Estes, estão entre o que há de mais avançado em matéria de tecnologias disponíveis à educação. É um espaço moderno organizado para favorecer a aprendizagem colaborativa, dinâmica e atual. Os professores podem contar com apoio profissional seja no âmbito tecnológico, seja no âmbito educacional. Na sala interativa, o professor deixa o lugar de quem apenas transmite conteúdos e aplica provas para assumir o lugar de quem desafia, orienta e avalia
a aprendizagem. Por sua vez, o estudante deixa o lugar de quem apenas escuta, copia e memoriza para assumir o lugar de quem pergunta, questiona, elabora e comunica. A sala interativa é a primeira etapa de um projeto maior que contará com uma plataforma interativa, com ambiente virtual de aprendizagem marcado pela informalidade, possibilitando ao estudante a organização de seus estudos, por meio da seleção, arquivamento e produção de conteúdos complementares preparados pelos professores, por especialistas e por ele mesmo, na condição de gerenciador de seu próprio conhecimento.
Alguns dos principais objetivos da Sala Interativa: • Prover as condições favoráveis à interatividade; • Estimular a proposição de atividades desafiadoras; • Induzir os alunos à investigação e à elaboração próprias; • Estimular a cooperação na resolução de problemas; • Incentivar o uso de diferentes mídias na aprendizagem; • Possibilitar a mudança da prática educativa em sala de aula.
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Ambientes Conheça os espaços de aprendizagem
2. Comunicação - Avaliação
4. Reunião - Orientação
enriquecidos por tecnologias adequadas
Este ambiente destina-se às atividades
Destina-se a pequenas reuniões para
aos seus propósitos.
de comunicação e avaliação das tarefas e
negociação ou revisão de tarefas, orien-
1. Investigação - Colaboração
produtos realizadas pelos grupos. Nele,
tação de líderes de grupos, ou mesmo de
Ambiente destinado ao trabalho colabo-
o professor fará as intervenções teóricas
alteração do planejamento da aula.
rativo dos alunos, mediado por desafio
que se fizerem necessárias ou forem
5. Videoconferência
arquitetado para levá-los a interagir no
solicitadas pelos grupos, de acordo com
O ambiente visa enriquecer a aula por
levantamento de dados e informações
o andamento das tarefas.
meio do uso de videoconferência.
necessários à reflexão e elaboração
3. Oficina da aula
6. Coordenação
própria. Nesse ambiente, o professor
O ambiente serve à preparação de aulas
O ambiente destina-se à coordenação
interage com os grupos de trabalho,
enriquecidas por recursos tecnológicos
da tecnologia educacional disponível na
orientando as ações e problematizando
multimídia, com orientação do profissio-
sala Marcelino Champagnat e na escola.
o andamento das tarefas.
nal de tecnologia educacional da escola.
É um serviço de apoio à formação do professor para o uso das novas tecnologias
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Ser melhor
Escutar é fundamental Projeto Escuta Pastoral propõe que vivamos ao máximo o mundo real Prof. Marcelo Coutinho, Coordenador de Pastoral
N
o livro Amor Líquido, de Zygmunt Bauman, destaca-se a análise das características mais significativas que regem as atuais relações interpessoais. O conceito “líquido” se refere à condição de coisa fluida, que escorre, escapa, sem concretude. O autor salienta a crise vivenciada nas relações, em que os momentos de encontro são cada vez mais raros. Talvez seja este o pior dos problemas advindos das tecnológicas formas de comunicação. A tecnologia é um instrumento que permite a aproximação, entretanto a utilização inadequada provoca distorções: os contatos pessoais foram substituídos pelo digital, gastamos horas mandando e-mails para pessoas que estão ao nosso lado, com evidentes prejuízos para as relações familiares e as de amizade. Procurando combater essa lógica, o projeto Escuta Pastoral propõe que vivamos ao máximo o mundo real, promovendo encontros, puxando conversas e oferecendo um sorriso franco e amigável. Nesse sentido atuamos acolhendo e escutando alunos, professores e funcionários da escola, por meio
de atendimentos personalizados e realizados pela equipe de Pastoral. A Bíblia já nos fala desta ação transformadora do ouvir, do escutar o outro. No livro do Ex. 3, 7-8, Deus diz: “Eu vi muito bem a miséria do meu povo que está no Egito. Ouvi o seu clamor contra seus opressores, e conheço os seus sofrimentos. Por isso desci para libertá-lo do poder dos egípcios e para fazê-lo subir dessa terra para uma terra fértil...”, ou seja, o escutar transforma a realidade. O encaminhamento dos atendimentos acontece pelo núcleo Psicopedagógico, professores titulares, assistência de alunos, mas principalmente pela presença da equipe de pastoral próxima à comunidade educativa. Os frutos desse projeto começam a ser percebidos na comunidade escolar, mas principalmente na vida das pessoas que acolhem e são acolhidas. Humanizando as relações,buscamos uma interface da ação pastoral com a gestão e o pedagógico, promovendo um ambiente saudável para se trabalhar e propício para se aprender. E você, já ouviu seu filho hoje?!
Os contatos pessoais foram substituídos pelo digital, com evidentes prejuízos para as relações familiares e as de amizade
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Caleidoscópi� I Simulação Internationali Marista (setembro 2010) I Simulação Internationali Marista – SIM. O objetivo é desenvolver um Projeto Ciência e Missão Educativa Marista (novembro 2010) Tema – Neurociência e aprendizagem: como os adolescentes aprendem.
conhecimento mais aprofundado da agenda internacional que influencia o dia-a-dia de nossa sociedade, assim como estudar de forma aplicada e diferenciada assuntos do vestibular relacionados com
Oficina de Robótica Aula Experimental (fevereiro 2011) A oficina é direcionada aos alunos do ensino médio e ao 9º ano do Maristinha.
saúde, tecnologia e humanidades.
I Festival de Música do Maristão (setembro 2010) É um festival de composições inéditas voltado a todo e qualquer gênero da música brasileira, e tem como objetivos promover a cultura, incentivar a produção artística a criatividade e difundir o trabalho
Homenagem aos Alunos-Fiéis (novembro 2010)
e os talentos musicais dos alunos
É considerado aluno-fiel aquele que estudou, ininterruptamente,
da Rede Marista de Colégios.
desde o 1º ano do Ensino Fundamental em Instituição Marista e concluiu o 3º ano no Maristão.
Destaque
Eu no cinema Francisco Catão Caldeira Pires, Aluno do 2º ano
N
ão vou mentir e dizer que decidir o futuro logo nessa idade seja uma coisa tranquilizante, porém também não direi que não me ajudou no crescimento como pessoa e consequentemente como estudante. Estudo no Marista desde os seis anos, e foi neste colégio que achei as condições para o desenvolvimento do meu sonho. Tinha um grupo de amigos, por volta dos meus 12 ou 13 anos, que costumava depois do colégio ir para a casa de alguém do grupo pra passar a tarde. Acabávamos fazendo um vídeo com as experiências de personagens que criávamos. Ninguém gostava de editar, então eu o fazia. Passou o tempo, e o grupo foi se dispersando e voltando-se para outros interesses, mas a história toda de filmar e editar não estava a fim de sair da minha cabeça. Foi quando meu pai me entregou um programa profissional
de edição, com o qual se fazem os filmes que vemos hoje no cinema. Levei 2 anos para aprender a mexer sozinho nele, e com o passar desse tempo fiz meus próprios vídeos com câmeras emprestadas. No ensino médio, percebi que toda minha dedicação não só tinha me trazido alguma coisa pela qual lutar, mas me ajudou e me ajuda até hoje a lutar com mais vontade por notas cada vez melhores e pelo desenvolvimento de uma disciplina capaz de juntar ambos os estudos. O colégio sempre me apoiou pelo incentivo de professores a trabalhar com coisas voltadas ao meu interesse, e ainda me apoia, uma vez que escrevo este texto porque fui indicado pela minha melhor professora de artes cênicas. Hoje tenho 16 anos e participo de grupos de edição para programas televisivos, faço vídeos mais elaborados
com o mesmo programa com o qual comecei e, diferentemente da maioria na minha idade, já sei o que fazer com a minha vida, o que, como disse no inicio, pode assustar, mas para aqueles que já se decidiram, digo que apenas que persistam se seu sonho te deixa feliz. Devo enfatizar que Cinema é muito mais do que uma sala com um monte de cadeiras e uma tela enorme. Cinema é uma arte, onde buscamos criar realidades que façam os telespectadores fugirem de seu dia a dia. Eu, particularmente, comecei por aí .Arrumando uma desculpa pra fugir da mesmice do cotidiano. Afinal não é isso que todos nós buscamos, uma forma de escapar da rotina e abrir os olhos para coisas novas? Pois é, quem sabe não valha a pena tentar, quem sabe você encontra o seu futuro, que pode estar o tempo inteiro na sua frente!
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Diz aí
Tecnologia ajuda ou atrapalha? A tecnologia veio para somar. Há anos discutimos sua interferência na sociedade e, em especial, na vida das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Conversamos com alguns alunos do Marista para saber qual a relação deles com a tecnologia, e se ela ajuda ou atrapalha na hora dos estudos. Confira algumas respostas!
Utilizo bastante a internet, tanto para o lazer quanto para os estudos. Hoje essa alta tecnologia que nos é oferecida pode ajudar ou prejudicar muito a vida de um estudante, tudo depende da forma como é utilizada. O computador pode ser um ponto positivo, porém, normalmente, os jovens usam os computadores apenas para a diversão e não para duvidas ou pesquisas escolares, e esse mau uso da tecnologia pode atrapalhar muito. Para isso não acontecer tem que saber utilizá-lo com moderação separando a obrigação do lazer. Eu, por exemplo, gosto muito de fazer resumos escolares e quando não entendo algo que está no livro sempre pesquiso na internet e assim vou ampliando meus conhecimentos e fazendo com que fique mais fácil para entender quando estiver perto da prova.
A internet já faz parte do nosso cotidiano e pode ser um ótimo meio de estudo, porque atualmente possui vários recursos que podem ser utilizados para adquirir conhecimento. O blog, por exemplo, é a pagina na internet onde pessoas podem postar o que quiserem. No Maristinha uma aluna fazia resumos das matérias de provas e postava no seu blog, e o pessoal estudava a partir do que ela postava. Muitas pessoas passaram nas provas graças aos resumos que ela colocava no blog. Além de haver muitos outros sites que nos informam de variados assuntos: matéria do PAS, exercícios do vestibular, vídeos educativos, entre outros. A tecnologia já conquistou o mundo inteiro, o jeito é utilizá-la o nosso favor, por esse motivo eu acho a Sala Interativa um ótimo exemplo de que internet e estudos podem fazer as pazes.
Atualmente, a tecnologia está muito presente em nossa vida; a internet, os computadores e os celulares a cada dia se tornam fundamentais. As novas tecnologias revolucionam o planeta e ajudam muito o aprendizado. A internet, entretanto, é uma ferramenta muito utilizada pelos jovens e é capaz de ajudar ou atrapalhar o desempenho acadêmico. Nela, há salas de bate papo, redes sociais e jogos que muitas vezes prendem a atenção no momento em que se deveria estudar para as provas e vestibulares. Há também diversos sites em que encontramos conteúdos que reforçam o aprendizado, neles podemos estudar e aprender um conteúdo além daquele ensinado no colégio. Além de serem uma eficiente ferramenta de pesquisa para a escolha do curso e da profissão.
Ana Carolina Andrade, Aluna do 1º ano
Tainá Ornelas, Aluna do 1º ano
Igor Santolini Mota, Aluno do 3º ano
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abril 2011 nº 204
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Alunos falam sobre a experiência transformadora de passar 15 dias em uma comunidade carente no sertão do Piauí
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Educa�
Chegando a hora Na montanha-russa de emoções que antecede o vestibular o apoio dos familiares e amigos é fundamental Profª Cristian de Oliveira Lobo Campos, Coordenadora Psicopedagógica
O
processo de crescimento e desenvolvimento é espantoso, pois, à medida que vamos adquirindo mais tempo de vivência, precisamos assumir mais responsabilidades projetando-nos para a sociedade. Desde o momento em que passamos a responder por nossas decisões, tudo vai ficando mais pesado, parecendo mais difícil. A decisão de um caminho profissional é parte desse processo, todavia seu peso parece muito maior, uma vez que o tempo envolvido e as possíveis consequências precisam ser medidas
e, com certeza, amedrontam – empregabilidade, posição social, sucesso, moradia, aquisição de bens, realização pessoal – e impactam a decisão. Nesse contexto, o que fazer para que jovens possam estar mais tranquilos e seguros para essa decisão? Diversos psicólogos trabalham a questão. As linhas possíveis de argumentação são muitas, entretanto o foco e um objetivo claro são unanimidades. As pressões são uma realidade, e os caminhos inúmeros, mas o equilíbrio para a escolha é fundamental.
Apesar de a pesquisa por informações, as visitas a ambientes relativos à futura prática profissional, entrevistas com profissionais do setor, entre outros, serem medidas fundamentais para a melhor definição, o diálogo com os mais próximos, principalmente familiares e amigos, gera mais estabilidade e, consequentemente, maior possibilidade de análise por parte dos jovens. A escolha será deles, mas o apoio gerará estabilidade e manterá o foco naquilo que se almeja.
depoimentos Quando se está nesta fase desafiadora
os livros obrigatórios durante o ano é
da vida, começar o ano bem orientado
fundamental, e se possível, assistir aos
é fundamental para chegar ao final pelo
filmes da mesma temática dos livros.
menos com certa tranquilidade.
Sugestões tecnológicas e rápidas para
Algumas sugestões são estratégicas:
se atualizar podem ser criar um twitter
criar um cronograma de estudos e
e seguir vários jornais, lendo assim, os
segui-lo fielmente todos os dias, estu-
links dos seus principais artigos. Além
dar todas as matérias, inclusive aquelas
de tudo, não se deve deixar de lado os
em que apresentar dificuldades. Para
momentos de lazer. A vida de um vesti-
as matérias de Exatas é preponderan-
bulando se resume em ORGANIZAÇÃO.
te fazer muitos exercícios, que podem
Profª Daniela Trovão, Química
ser encontrados na internet. Ler todos
Terceiro ano! Contagem regressiva para
faz uma boa prova de História sem ter
os alunos que sonham chegar à univer-
uma base no conhecimento de Língua
sidade. Isso gera ansiedade, nervosismo
Portuguesa. E é válido lembrar que as
e tensão. Aí, entra o nosso trabalho de
provas de língua portuguesa e redação,
orientação, de incentivo e, é claro, de
que têm peso forte em todos os proces-
companheirismo também. Então, discí-
sos de vestibular, também carregam o
pulos, aqui estão algumas dicas.
caráter interdisciplinar.
Neste momento, é relevante adotar uma
Vale dizer que, além de conhecer os
rotina de leitura para ampliar o conhe-
mecanismos da língua portuguesa, que-
cimento em todas as disciplinas, desta-
rido aluno, você tem que estar atento aos
cando que não dá mais para se prender
acontecimentos, ler muito e conhecer os
a alguns assuntos sobre os quais se tem
mais variados gêneros textuais. Coloque
mais facilidade, já que a interdisciplina-
paixão nas atividades, pois elas definirão
ridade está muito evidente nas provas de
o seu futuro.
vestibulares.
Só um lembrete: paixão não é algo que
Cabe lembrar que a contextualização
se ensina, mas é algo que se desperta.
está presente nos vestibulares: não se
Prof. Gilmar Félix, Língua Portuguesa
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Educa�
Aula interativa – um aprendizado para aluno e professor Prof. Joaquim Dantas Neto
A
s tecnologias fazem parte do cotidiano e influenciam as atitudes e as relações interpessoais. Independentemente do contexto social e cultural, a escola tem um grande desafio: a redefinição do trabalho utilizando as novas tecnologias de informação e comunicação (TIC) garantindo uma educação inovadora e reflexiva. Para isso, é necessário um planejamento específico que requer disponibilidade e criatividade. Nesse sentido, com o intuito de utilizar todas as ferramentas e os espaços oferecidos pela Sala Interativa Marcelino Champagnat, variadas estratégias foram analisadas, discutidas e testadas para que a aula oferecesse possibilidades de interações e discussões. Na dinâmica da aula, a turma foi dividida em equipes de trabalho. Cada uma ocupou um espaço da sala (investigação-colaboração; comunicação-avaliação; reunião-orientação; oficina da aula e videoconferência) para apro-
fundar seus conhecimentos na tarefa previamente proposta. Na sala investigação-colaboração, os alunos assistiram inicialmente a uma apresentação preparada na lousa interativa e foram encaminhados para suas equipes de trabalho. Seis estudantes ficaram responsáveis pela documentação de toda a aula (reunião-orientação), e cinco estudantes ficaram responsáveis pela discussão do papel da química atualmente (videoconferência). Os outros alunos permaneceram na sala investigação-colaboração pesquisando sobre tópicos marcantes da história da química previamente selecionados, sendo eles: principais objetivos e descobertas da alquimia; teoria dos quatro elementos e do flogístico; contribuições de Lavoisier e o papel da experimentação para o progresso da química. Além do professor regente, os alunos também tiveram o apoio do especialista em História da Ciência pela Universidade de Brasília, Dr. Roberto
Ribeiro da Silva, que participou das discussões em videoconferência a respeito dos temas abordados na aula (comunicação-avaliação). A aula foi bem avaliada pelos estudantes, que destacaram os seguintes pontos: a possibilidade de interação com um especialista em história da ciência; o uso de votadores (activote) no encerramento/avaliação da aula e a exploração dos diferentes espaços disponibilizados na sala interativa. O planejamento da aula visou instigar a curiosidade dos estudantes, explorando os diferentes recursos da sala que ainda não foram esgotados, devido às possibilidades dessa nova tendência educacional.
Prof. Neto é Mestrando no Programa de Pós-graduação em Ensino de Ciências – UnB
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Gente noss�
Marista, um jeito de ser! Dayse Campante de Oliveira, Ex- Aluna Marista de 1994 a 2004
E
m 1994, dei o primeiro passo dentro da família marista, e como todo o primeiro passo, não foi fácil. Sentia-me perdida no meio de tantos novos coleguinhas, mas a música de entrada, tocada todos os dias antes das aulas e as novas amizades me fizeram sentir em casa e, deixar a escola após as aulas, foi se tornando um sacrifício. Em 2001, concluí o ensino fundamental, e além da educação formal, tive a oportunidade de participar de diversas atividades como ginástica olímpica, banda, a primeira eucaristia, a Jovemar, todas essenciais para minha formação. Chegou a hora de deixar o Maristinha e partir para novos desafios. Passar a ter aulas de manhã e à tarde, provas aos sábados. A infância tinha ficado para trás. Agora era a luta entre a adolescência e a fase adulta. No primeiro ano o desafio de conquistar um espaço e no terceiro a chegada do vestibular.
Também deixou saudades o atletismo, o vôlei, as viagens e campeonatos dos times da escola, a missão de ser representante de turma, o orgulho pelas homenagens recebidas como aluna-destaque e aluna-fiel, e os professores, funcionários e amigos, com os quais ainda mantenho vínculo. Vale ressaltar o empenho do Marista em promover atividades que estimulam o aluno a desenvolver suas habilidades como o Festimar, a Semana MPB, que faziam dos recreios um grande encontro cultural, a viagem ao semiárido nordestino para oferecer às famílias humildes melhores condições de vida, as olimpíadas de matemática e física, as feiras culturais. Participar dessas atividades foi fundamental para o meu crescimento pessoal e profissional. Não posso deixar de citar a Camar como meu grande vínculo com o Marista até hoje. Em 2003, fui chama-
da a participar do encontro de jovens e através dele me firmei na fé católica. Mesmo com a formação religiosa dentro de casa, precisava passar por esse encontro para descobrir o verdadeiro amor de Cristo. Foi através da Camar que dei o primeiro passo para a conversão. Há oito anos participo do movimento e faço parte da PJM em que testemunho e compartilho com outros jovens a minha vivência com Deus. Em 2004 chegou a hora da despedida. Missa, colação, baile e muitas saudades... Hoje, graduada em Fisioterapia pela Universidade Católica de Brasília, e atuando na área, pauto meu trabalho e minha vida pessoal nos princípios e valores recebidos pela família, e pelo Marista, que oferece uma educação integral do ponto de vista pedagógico, físico e espiritual, formando cidadãos conscientes de seu papel na sociedade. Com orgulho: sou Marista!