Inspirar é preciso Nas próximas páginas você vai encontrar o conteúdo
juntos aos seus filhos todos os dias. Em cada aula, em
exclusivo do Marista São Francisco. A revista Em Família
cada momento ou experiência partilhada, há um pou-
é uma excelente oportunidade de reforçarmos o nosso
co de luz e de inspiração para fazer de cada criança ou
compromisso com uma educação de excelência, pauta-
jovem um ser humano melhor, mais capacitado e mais
da em valores. Aqui trazemos algumas histórias, proje-
sensível às necessidades do mundo que está à sua volta.
tos e principalmente um pouco das ideias que refletimos
Enfim, uma pessoa mais feliz.
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Com a palavra
Ir. Nilto Squersato
Um novo tempo U
ma saudação especial a todas as famílias, razão dessa revista, a qual está chegando com mais uma edição e com ela o ano de 2011 em pleno andamento. O Marista de Chapecó, orgulha-se de ser o Colégio de seu(sua) filho(a) e estabelecer assim uma relação imprescindível de confiança. Alguns temas/projetos de maior relevância, que serão desenvolvidos com os alunos, são apresentados nessa edição, destacando-se o Projeto “Biblioconexões”, iniciativa da rede Marista; Campanha da Fraternidade 2011, “Fraternidade e vida no planeta”; Projeto Champagnat, em referência ao fundador do Instituto Marista e a Feira do Livro, em que temos confirmado a presença de escritores renomados.
Cada segmento de ensino possui projetos específicos que são planejados respeitando as especificidades de cada faixa etária e os objetivos pretendidos. Nesse universo de idades diferentes (alunos entre 02 e 16 anos), o Marista também procura estabelecer espaços físicos adequados, como a construção da Ed. Infantil em 2010. Neste ano foi edificado um ginásio de esportes menor, de uso exclusivo para os pequenos. Obedecendo a um plano estratégico e orçamentário, cada ano buscamos melhorar e ampliar nosso espaço educativo para os atuais 1.050 alunos. Junto a esta revista que chega, recebam também o apreço e carinho da direção para com cada família Marista.
abril 2011 nº 204
Saia do quadrado
Alunos falam sobre a experiência transformadora de passar 15 dias em uma comunidade carente no sertão do Piauí
ista, v e r u Penso uah R u o s pen Revistas são a nossa especialidade. Com uma equipe talentosa e comprometida com os seus resultados, editamos a sua publicação de forma objetiva, ágil e com muita qualidade. Conheça o nosso portfólio no site ww.editoraruah.com.br e entre em contato conosco.
MULTIPLICAMOS BOAS NOTÍCIAS
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Educa�
Educação Infantil
Debret e as crianças Conheça a proposta de transformar quadros pictóricos em quadros vivos representados pelas crianças Silvana T. Kucharski Bezerra, Professora da Educação Infantil 4
A
linguagem da arte na Educação Infantil tem um papel fundamental, pois envolve os aspectos cognitivos, sensíveis e culturais. Com este propósito, as crianças do Infantil 4 contemplaram as obras do artista Jean Baptiste Debret e viveram situações de aprendizagem encantadoras. A proposta na área da arte surgiu de uma pesquisa que vinham realizando sobre germinação de sementes frutíferas, pois havia grande interesse das crianças em aprender sobre plantas, especialmente sobre as frutas
que eram degustadas diariamente no “momento da fruta”. Como já vinham cultivando a horta e identificando tipos de alimentos, a ideia de apreciar as obras de Debret pareceu muito propícia, com o propósito do grupo vivenciar momentos históricos e emocionar-se, transportando-se para outro tempo, imaginar-se parte da tela, enfim, brincar com as ideias de representar as cenas dos quadros de Debret. Para dar início às atividades com as crianças, foram escolhidas algumas gravuras de Debret, do livro “A For-
ma Difícil”, de Rodrigo Naves. “Negra Tatuada Vendendo Caju e Comboio de Café Rumo à Cidade” foram ampliadas para que as crianças pudessem olhar e imaginar como poderiam reproduzir aquelas cenas. Para tanto, contavam com espelho, fantasias e alguns objetos. As crianças ensaiaram poses, gestos, olhavam-se no espelho, trocavam impressões com os colegas e a professora sobre como estavam ficando e procuravam incorporar os objetos correspondentes ao que viam na tela. Cada criança retratou uma cena, mas
compartilhando aprendizagem Cabe ao professor criar as condições para que o projeto caminhe, garantir o acesso às informações, a participação de todos, e um clima de colaboração e respeito mútuo. Os projetos fazem o professor compartilhar com as crianças uma aprendizagem com sentido, despertando evoluções constantes, contextualizando a aprendizagem, sempre na busca de um produto final. “Ao percebermos a criança como um sujeito diferente de nós, adultos, como sujeito múltiplo e diverso, inscrito no seu tempo, podemos reconhecer que essa
todos palpitaram em todas as cenas: quase um “quadro” realizado a muitas mãos. Após um trabalho de atenta apreciação das obras, as crianças conheceram a biografia do pintor, que retratava aspectos da cidade do Rio de janeiro, principalmente aqueles que se referem às cenas históricas do cotidiano dos escravos e homens livres, como viviam as pessoas daquele tempo, como eram suas casas, como suas roupas os distinguiam, o que cultivavam e o que vivenciavam. Em seguida exercitaram uma releitura das aquarelas através de desenhos.
mesma criança é sujeito de estética e sujeito com direitos” (Coleção Currículo em Movimento, 2007, p. 131). O processo de aprender pressupõe, portanto, uma mobilização cognitiva desencadeada por um interesse, por uma necessidade de saber, mediada pela ação e intervenção dos pares (professor/criança), onde as descobertas e o saber são construídos através do envolvimento e encantamento que envolve todo o grupo. Arlete Luiza Seibt, Assessora Psicopedagógica da Edu. Infantil
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Ser melhor
Ser juntos
Ações solidárias da PJM incentivam protagonismo juvenil Alessandra Pellizzaro Trombetta, Núcleo de Pastoral
C
orações que sonham... Jovens que transformam... Esta frase é significativa para expressar o estilo do jovem que desejamos para a sociedade. Ser Marista, é muito mais do que somente estar matriculado nesta Instituição, é fazer dos sonhos possíveis realidades causadoras de transformação. A Pastoral Juvenil Marista (PJM), possibilita ao jovem experiências em que possa desenvolver seu protagonismo, SER jovem JUNTO com outros jovens na certeza de que fazer a diferença torna-se a sua marca. Do dia 24 a 30 de janeiro deste ano, jovens de várias cidades estiveram envolvidos em atividades formativas e solidárias em Itapejara do Oeste (PR). A sensibilidade de perceber o outro na sua fragilidade, possibilita nos tornarmos mais humanos e espirituais.
"Ouvimos histórias em certos momen-
"As visitas solidárias fazem aprender a
tos, que pareceram muito distantes da
conviver com as pessoas, ter paciência,
nossa realidade, mas que nos fizerem
saber ouvir cada história, te faz pensar um
refletir e perceber quanto pequenos são
pouco na tua realidade, e a dar valor as
nossos problemas e que talvez por mais
coisas certas. O missão é muito mais que
simples que um abraço, um sorriso ou
uma viagem, ou um ato de solidariedade,
algumas palavras possam ser, elas con-
é um sentimento, uma entrega total, fazer
fortam quem precisa."
o bem, finalmente se sentir útil."
Júlia Toscan (aluna do Terceirão)
Gabriela Gnoatto (aluna do Terceirão)
"Além de ser bem acolhido pela família
"A principal lição que eu tiro, é que o
que me adotou como filho e pelo povo
mundo ainda tem solução. Acredito que
de Itapejara, trabalhamos a serviço da
todos deveriam participar de pelo menos
comunidade do bairro Guarani, com ofi-
uma Missão Solidária, para conhecer
cinas, visitas a domicílios e na constru-
uma realidade diferente das que vivem
ção de um parquinho."
em seus lares."
Guilherme Bernardi (ex-aluno)
Bruna Gral Ibrahim (aluna do Terceirão)
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Caleidoscópi�
A Mala Literária chegou, e com ela toda a magia da leitura. CAMAR - Novos colaboradores da família Marista. Recepção aos alunos na primeira semana de aula.
Depois de assistirem Viagem ao Céu de Monteiro Lobato, as crianças do inf. 05 encantaram-se em tentar descobrir o que existe no céu. Contação de História com Eva Trierveiler para turmas da edu Infantil e Ensino Fundamental I
Destaque
Na passarela
A busca de um sonho requer muita dedicação e traz grandes lições Ana Carolina Zarpellon
M
inha caminhada começou em 2009 aos 13 anos, quando participei de uma seleção de modelos organizada pela agência Parâmetro de Chapecó que intermediava com a agência Way de São Paulo. No exame de seleção foi apresentado 90 meninas, foram selecionada três. Destas, eu estava selecionada e foi onde comecei a construir meu portfólio. No ano passado, participei de uma convenção na cidade de Canela para fazer testes. Realizei com sucesso e tive a aprovação em cinco agências. Porém, como o objetivo maior no final do ano era finalizar os estudos, eu e minha família optamos por concluir o 1° ano do Ensino Médio. Já este início de ano começou bem agitado. Observei que passavam comerciais a respeito do concurso TOP MODEL , organizado pela RBS TV, e resolvi me inscrever no último dia. Na seleção local fui escolhida dentre as 108 candidatas dos 84 municípios para representar Chapecó e região. No dia 13 de fevereiro cheguei a casa onde eu e mais cinco meninas
tínhamos testes diários de fotografia e passarela. Na penúltima eliminatória saíram 3 meninas, entre elas eu, que por apenas 1 pontos não pude continuar. Crescimento Vejo que este período para mim foi de muito crescimento, pois a oportunidade de aprender e absorver tudo que era passado fez com que eu ganhasse experiência, desde técnicas de passarela e postura até de relações com as pessoas. Por isso considero esta experiência não só como crescimento profissional, mas também pessoal.
Já tenho proposta de trabalhos com a agência Mega de SP que junto com a RBS TV organizaram o concurso. O profissionalismo, seriedade e respeito com que fui tratada, foi o que nos deixou tranquilos, pois mostra a integridade e valorização da família. A força recebida de amigos, família e escola foi muito importante, cada um de seu modo, para que eu conseguisse continuar no concurso e meus pais tranquilos em Chapecó. Eu e minha família ficamos felizes pela experiência marcante, agora o trabalho continua para melhorar a vida pessoal e profissional.
"Rezava todas as noites para o melhor para a Ana, mesmo que o melhor neste caso não fosse ganhar o concurso, mas sim como uma oportunidade de crescimento." Celso Zarpellon
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Diz aí
Tecnologia ajuda ou atrapalha? A tecnologia veio para somar. Há anos discutimos sua interferência na sociedade e, em especial, na vida das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Conversamos com alguns dos nosso alunos para saber qual a relação deles com a tecnologia, e se ela ajuda ou atrapalha na hora dos estudos. Confira algumas respostas!
Sempre que tem pesquisa pra ser feita com a internet, utilizo essa ferramenta de tecnologia, em casa ou no escritório dos meus pais. O uso da internet é bem presente pra mim, somente procuro em livros e revistas os conteúdos que não acho na internet para fazer os trabalhos. A tecnologia, não só internet, está bem presente na minha vida, porque tenho acesso, além do computador, a jogos como PS2 e Nintendo Wii. Concordo que é mais difícil de fazer os temas com a TV ou o computador ligado, mas de vez em quando acabo fazendo com a TV ligada e nos intervalos. Acho que a internet e as tecnologias são importantes para pesquisa. Conversar com amigos e ficar a par de tudo que acontece é uma maneira mais fácil de estar por dentro de tudo. Se está aí, por que não usar?
Eu uso muito a internet, principalmente quando estou em casa com tempo livre ou nas férias. Nas férias usei muito a internet para falar com amigos e navegar, principalmente quando chovia, tinha acesso ao MSN, Orkut, Twitter, entre outros meios. As palavras e os termos usados nas redes sociais são mais fáceis porque dá pra abreviar o assunto, mas são mais difíceis quando tem que escrever um texto na aula, tem que cuidar pra não escrever igual ao MSN, por exemplo. Uso não só pra lazer, uso muito também no estudo. Pesquisa para trabalhos em livros, jornais e revistas eletrônicos ajudam muito e têm o mesmo conteúdo de materiais impressos, e fica mais legal de fazer. Não vejo porque não usar a internet para pesquisas, o conteúdo é o mesmo e com mais detalhes, desde que com as referências.
Luísa Favaretto – Turma 82
Vitor Fredo – Turma 81
Minha relação com a tecnologia é muito forte, domino o computador, celular, videogame... Tenho muita facilidade com o uso de tecnologia e aparelhos. Uma nova tecnologia que uso frequentemente, jogo e gosto é o XBOX 360. Uso muito a internet em casa, quando pra lazer com mais moderação, e quando é em pesquisas para trabalhos o uso é mais frequente. Procuro bastante em sites, livros, jornais e revistas, para baixar ou fazer a pesquisa nestes meios on-line. Consigo conciliar bem os estudos com a internet, mas concordo que é melhor fazer os temas de deveres de aula antes e depois ir jogar ou navegar na internet. Pedro Martins Basso – Turma 101
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Educa�
Ensino Fundamental
Leitura é emoção! Liane Pascoali Danieli (Diretora Educacional) e Ana Rita Coelho Russo (Assessora Psicopedagógica)
I
ncentivar o hábito da leitura e desenvolver atividades diversificadas que estimulem o gosto pelos livros é um dos propósitos maristas. A revista Veja de 16 de fevereiro deste ano publicou um artigo interessante intitulado “Como os pais podem ajudar na aprendizagem dos filhos”. Acho que vale a pena citar o parágrafo que diz: “O mais importante que os pais podem fazer está dentro de casa diuturnamente. O acesso e o apreço a bens culturais, especialmente livros, são fundamentais. A quantidade de livros que o adulto tem em casa é apontada, em diversos estudos, como uma das mais importantes variáveis explicativas para seu desempenho. É claro que não basta ter livros, é preciso lê-los, e viver em um ambiente em que o conhecimento é valorizado. Alunos que leem mais têm desempenho melhor [...] Alunos que tiveram pais que leram para eles na tenra infância têm melhor desempenho.” (Gustavo Ioschpe) Das inúmeras atividades que desenvolvemos para incentivar o gosto pela leitura, podemos citar as contações de histórias, os bate-papos com os autores, as leituras no bosque, a mala literária etc.
A Feira do Livro é um dos momentos fortes de incentivo à leitura e de contato direto com os autores e suas obras. Este ano acontecerá em setembro, nos dias 14, 15 e 16, e contará com a presença de renomados autores, tais como: Marcia Kupstas, Marcio Vassalos, Regina Shudo, Mikeli Yakoka, entre outros... Este ano estamos desenvolvendo um projeto novo de incentivo à leitura chamado Biblioconexões. O Projeto Biblioconexões se constituiu a partir de uma iniciativa pedagógica da Província Centro-Sul que tem como eixo a literatura, a arte, as tecnologias, a interação família-escola e a solidariedade. A proposta estabelece relações com o trabalho do professor e bibliotecários, envolvendo os alunos e seus familiares nas ações do projeto. A temática abordada é Monteiro Lobato, suas obras, os clássicos que o influenciaram, bem como as produções contemporâneas que foram influenciadas por ele. Participarão deste projeto alunos da Educação Infantil ao 7° ano do Ensino Fundamental II.
O projeto Biblioconexões está conectando áreas de conhecimento diversas, assim como a biblioteca, o laboratório de informática, artistas regionais, professores, alunos e suas famílias, promovendo o enriquecimento cultural e intelectual através de oficinas, leitura, palestras, dramatizações e produções artísticas. Com a parceria das famílias pretendemos fortalecer vínculos, alimentando a imaginação de nossos alunos, compartilhando leituras com eles para que descubram os encantos da literatura. Assim, ampliando sua leitura de mundo e contribuindo para sua formação integral, o que os tornará mais sensíveis, críticos e criativos.
“Um bom livro a agente nunca esquece. Porque o livro é como o amor: surpreende, emociona, ensina sobre nós mesmos. O livro sempre enriquece a gente, e a riqueza que dele colhemos ninguém pode tirar. Livro não é despesa; livro é investimento, e a vida sem livro é um deserto, uma página em branco.” (Folheto da Abrelivros)
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Educa�
Ensino Médio
Chegando a hora
Como orientar os jovens no momento de escolher a profissão?
A
escolha profissional é um tema muito importante no cotidiano escolar nos dias atuais. É muito comum o jovem ou adolescente não saber exatamente o que almeja para si, tanto em sua vida pessoal quanto profissional. Isso, em parte, decorre do fato de que são oferecidas poucas oportunidades para que o jovem tenha experiências que lhe auxiliem a se conhecer melhor, percebendo suas características, seus interesses, habilidades, potencialidades, etc. Por isso, é muito importante que aqueles que estão próximos e envolvidos com esta situação, ou seja, os professores e os familiares auxiliem o jovem a se preparar para suas escolhas, trazendo-lhe informações e oportunizando experiências que lhe aproximem das profissões e do seu caminho ou projeto de vida – que também podemos chamar de Vocação.
“Aqui no Marista, a escolha profissional e a preparação para a inserção do jovem na universidade e na vida profissional, são tratadas com muita importância. Os alunos dispõem de uma disciplina que trabalha a Orientação Vocacional durante os três anos do Ensino Médio, oferecendo técnicas, testes e dinâmicas que possibilitam a reflexão do jovem sobre diferentes temas pertinentes a este processo. O nosso objetivo é que os jovens conheçam mais sobre si mesmos e sobre as possibilidades de atuação profissional, a fim de que possam escolher com mais consciência o que desejam para o futuro, traçando planos e metas e indo nesta direção.” Prof. Edes Noel de Amaral Junior
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Gente noss�
Família Marista Wilmar Nogara e Micheli Marcon
F
omos alunos do Colégio Marista São Francisco na década de 1980. Foi lá, na 5ª série do antigo primeiro grau, que nos conhecemos e onde tudo começou! Fizemos parte dessa família Marista durante alguns anos de nossas vidas, que deixaram saudade e boas lembranças. Aprendemos o verdadeiro sentido de algumas palavras, como amizade, educação, respeito e fraternidade. Aprendemos também, no convívio com os Irmãos Maristas, o que é disciplina, hierarquia, solidariedade, dedicação. Fomos ensinados a respeitar e entender as diferenças existentes e presentes na diversidade do mundo que viríamos a enfrentar num futuro não muito distante. Tínhamos noções de religião, civismo, música, artes, técnicas de laborató-
rios, enfim, era um ambiente peculiar. É possível ainda buscar lembranças que jamais se apagarão da memória. Ocasiões especiais, inesquecíveis, dentre as quais podemos destacar a “hora cívica”, quando, organizados em fila, cantávamos o Hino Nacional e hasteávamos a bandeira; passeios ao bosque que existia nas proximidades da residência dos Irmãos; festas juninas nas quais havia a participação dos familiares dos alunos, que auxiliavam na organização; acampamento na chácara dos Irmãos Maristas; visitas periódicas à biblioteca; caminhadas em grupo pela cidade; jogos aos domingos; gincanas; Olimpíadas Maristas; os grupos de formação social de jovens, como EDA e REMAR. Tempos que se foram e não voltam mais, porém, ficam guardados na memória e sempre emocionam ao serem lembrados.
Enfim, por esses e por outros tantos motivos, essenciais e, a nosso ver, imprescindíveis à boa formação social e intelectual da criança, que dividimos com a Escola Marista parte da responsabilidade pela educação das nossas filhas. A Maria Eduarda está agora, em 2011, cursando o seu 1º ano na mesma sala de aula que eu cursei a minha 1ª série, há trinta anos. É emocionante. Ainda hoje conservo muitas amizades que nasceram naquela época. São pessoas especiais. Parabéns à Escola Marista e agradecemos por tudo que nos foi e ainda está sendo proporcionado.
Wilmar José de Freitas Nogara e Micheli Marcon Nogara