Inspirar é preciso Nas próximas páginas você vai encontrar o conteúdo
tos aos seus filhos todos os dias. Em cada aula, em cada
exclusivo do Marista São Luís. A revista Em Família é uma
momento ou experiência partilhada, há um pouco de
excelente oportunidade de reforçarmos o nosso com-
luz e de inspiração para fazer de cada criança ou jovem
promisso com uma educação de excelência, pautada
um ser humano melhor, mais capacitado e mais sensível
em valores. Aqui trazemos algumas histórias, projetos e
às necessidades do mundo que está à sua volta. Enfim,
principalmente um pouco das ideias que refletimos jun-
uma pessoa mais feliz.
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Com a palavra
Irmão Evilázio Tambosi - Diretor Geral
É tempo de plantar e cultivar N
o início deste terceiro milênio e frente à complexa sociedade atual, a educação encontra-se perante um novo desafio criado pelo contexto sócio-político e cultural. Trata-se especificamente da CRISE DE VALORES, que afeta, sobretudo, as novas gerações. Como as demais instituições, família e escola passam por mudanças que redefinem sua estrutura, significado e papel na sociedade. A escola de hoje não é apenas um espaço onde são desenvolvidos conteúdos e habilidades; é, também, o cenário responsável pela formação política, ética e estética de quem utiliza seus serviços. Ela é, sem dúvida, uma encruzilhada sensível da problemática que agita e reflete este inquieto ambiente social. Encontramo-nos com crianças, adolescentes e jovens que vivem as dificuldades do tempo atual: ressentem a fadiga, são incapazes de sacrifícios e de constância e nem sempre encontram modelos válidos de referência a começar, muitas vezes, pelas famílias que têm passado para a escola a responsabilidade de transmitir a seus filhos valores morais, princípios éticos e padrões de comportamento.
O olhar dirigido para as alegrias e fadigas da escola, leva-nos a pensar na contribuição que ela pode dar para a formação das novas gerações. A escola deve ser capaz de fornecer aos jovens instrumentos que os tornem aptos para poderem posicionar-se e encontrar lugar numa sociedade fortemente caracterizada por conhecimentos técnicos e científicos, mas, ao mesmo tempo, deve poder dar-lhes uma sólida formação de orientação humana-cristã. Por isso, para fazer da escola um instrumento educativo no mundo de hoje, é necessário RESGATAR E REVIGORAR A ESCOLA DE VALORES que constroem e sustentam o homem e a comunidade que o acolhe. Vida familiar e vida escolar são simultâneas e complementares. Num clima de relação aberta e respeitosa, juntos podemos construir um espaço de confiança, condição essencial para o desenvolvimento de um projeto que valorize o diálogo e participação de todos. Apesar das possíveis contradições, mesmo quando tivermos a sensação de estarmos plantando em solo infrutífero, não podemos desistir de semear. Nós, educadores Maristas, acreditamos nesta proposta.
É necessário RESGATAR E REVIGORAR A ESCOLA DE VALORES que constroem e sustentam o homem e a comunidade que o acolhe
abril 2011 nº 204
Saia do quadrado
Alunos falam sobre a experiência transformadora de passar 15 dias em uma comunidade carente no sertão do Piauí
ista, v e r u Penso uah R u o s pen Revistas são a nossa especialidade. Com uma equipe talentosa e comprometida com os seus resultados, editamos a sua publicação de forma objetiva, ágil e com muita qualidade. Conheça o nosso portfólio no site ww.editoraruah.com.br e entre em contato conosco.
MULTIPLICAMOS BOAS NOTÍCIAS
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Educa�
Educação Infantil
Aprender na prática O envolvimento dos alunos em situações reais faz com que o aprendizado seja muito mais significativo
O
s projetos desenvolvidos na Educação Infantil partem, inicialmente, do interesse do grupo, manifestado pelas crianças em diversos momentos. Como não existe um percurso único a ser seguido, pois a aprendizagem não ocorre da mesma forma e no mesmo momento para todos, cada projeto acaba trilhando diferentes caminhos e tornando-se cada vez mais rico em todo o seu desenvolvimento. A palavra chave de todo o trabalho é a problematização, que faz com que seja explorado o processo de investigação, pesquisa e diálogos e desperte a capacidade de persistência, cooperação, negociação, trabalho em equipe, desenvolvendo diferentes habilidades. Um dos projetos realizados em 2010, que merece destaque, foi da turma do Infantil 5 da Professora Patrícia, que uniu o projeto da Feira Científico-Cultural, com o interesse das crianças em saber o que fazer com o material que não usamos mais, ou seja, o lixo, fazendo então nascer o projeto 3R´s – Reduzir, Reutilizar e Reciclar. Foi uma experiência muito rica e que contribuiu para a construção de novos conhecimentos. Ele partiu dos conhecimentos prévios dos alunos e de seus questionamentos sobre a importância de diminuir o consumo de materiais, para reduzir a quantidade de
“Tenho visto e acompanhado uma riqueza de trabalhos, ferramentas e metodologias usadas pelas professoras, com a participação efetiva de todos os alunos. Isso movimenta nosso dia a dia e traz uma aprendizagem significativa, a qual estimula nossas crianças a aprender a fazer, errar, problematizar, discutir, levantar hipóteses, refletir, pesquisar, construir e tudo de uma maneira muito prazerosa e lúdica.” Viviane A. P. Manaia Coordenadora Psicopedagógica - Ed. Infantil
“Fazer parte do projeto sobre os 3R`s, foi uma experiência significativa tanto para a turma como para mim. O envolvimento das crianças era notório, sempre trazendo ideias e reflexões sobre o tema abordado. Além disso, os pais relatavam que seus filhos cobravam atitudes
lixo do planeta. Através da curiosidade e preocupação com os efeitos que o lixo pode trazer para o nosso planeta, foram propostas diversas situações de aprendizagem, ajudando a criar hábitos que, depois de interiorizados, se tornaram ações cotidianas. Dentre as várias ações realizadas podemos destacar: a diferenciação entre lixo orgânico e reciclável – e a importância da sua separação; a reflexão sobre a história
“Vamos abraçar o mundinho”; o estudo das cores da coleta seletiva; a confecção de objetos reutilizando o lixo; a produção de papel reciclado e a visita a uma empresa de reciclagem – Edepel – na qual o plástico é transformado em baldes e sacos de lixo. Dessa forma, por meio de experiências lúdicas e prazerosas, pudemos ampliar os conhecimentos, valorizando as descobertas e suas respectivas manifestações.
de separação do lixo, de cuidados com a água e com a energia elétrica, não apenas nas suas casas, mas de avós ou tios. Acredito que um dos momentos de maior destaque, foi a viagem de estudos até a Empresa Edepel, lá pudemos visualizar uma grande quantidade de lixo e suas possíveis formas de transformação.” Patrícia E. H. Adams Professora - Ed. Infantil
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Ser melhor
Educando para a solidariedade Projeto Solidariedade e Voluntariado envolve alunos em ações de convívio e reflexão Andréa Gomes Cardoso, Assessora de Pastoral
O
Marista tem por meta a Formação Integral (física – intelectual– social e espiritual) do aluno, que propicia o desenvolvimento de maneira harmoniosa e equilibrada. O jeito marista de educar se alicerça na pedagogia de Champagnat (fundador dos Irmãos Maristas), educando para a solidariedade, justiça social e para o compromisso coletivo. Pensando nisso, desenvolvemos o Projeto Solidariedade e Voluntariado, buscando o redimensionamento do conteúdo, trabalhando de forma contextualizada e estabelecendo uma ligação mais significativa no que diz respeito às relações humanas, ao conví-
vio social e fraterno, através de ação do voluntariado com as crianças. Esta ação é desenvolvida pelos alunos do 6º ano a 2ª série do Ens. Médio, junto às crianças da Ed. Infantil do nosso colégio, sendo esse o 9º ano de execução do mesmo. Como funciona O projeto inicia com o momento de formação: é feito um estudo sobre as faixas etárias das crianças e a importância de se exercer o voluntariado. São realizadas com os alunos atividades de reflexão e planejamento das atividades lúdicas que serão desenvolvidas com as crianças da Educação Infantil. Para o momento de
execução, os alunos são divididos em grupos, cada equipe é responsável por uma faixa etária, e enfim, acontece o contato direto com as crianças nas salas de aulas ou nos espaços da Ed. Infantil. São desenvolvidas atividades de recreação e contação de histórias, onde cada equipe é responsável pelo seu grupo e materiais utilizados. No encerramento é realizada a avaliação escrita em equipe e uma plenária do que foi mais significativo. Este projeto tem como objetivo proporcionar aos alunos a consciência da humanização, o espírito de solidariedade, voluntariado e o protagonismo sócio-transformador.
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Caleidoscópi� Orgulho Marista
Alguns clicks especiais de alunos do Terceirão 2010 aprovados no vestibular.
Destaque
No palco
Nas nuvens
Letícia Nunes de Oliveira é aluna do 7º ano – turma 171 - é destaque do Grupo de Teatro Marista. Além de atuar muito bem, a aluna participa da criação de roteiros e figurinos.
Caio Henrique Buzzarello, aluno do 5º ano – turma 151 - adora esportes radicais. Com total apoio dos pais, pratica surf, skate e já ensaia uns saltos de parapente.
No Marista Os Professores Maristas são, antes de tudo, educadores e estudiosos e essa postura interfere no modo como trabalhamos com nossos alunos. Vale destacar sempre o esforço e o aper-
feiçoamento constante dos nossos educadores, para melhorar os processos educacionais e efetivar a missão de educação que nos foi confiada.
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Diz aí
Tecnologia ajuda ou atrapalha? A tecnologia veio para somar. Há anos discutimos sua interferência na sociedade e, em especial, na vida das crianças, dos adolescentes e dos jovens. Conversamos com alguns alunos do Marista para saber qual a relação deles com a tecnologia, e se ela ajuda ou atrapalha na hora dos estudos. Confira algumas respostas!
A internet é fundamental para pesquisar, se comunicar, se divertir... Como quase todos os adolescentes, gosto de ficar no computador, tenho os meus sites preferidos e assim não vejo o tempo passar. Aqui em casa temos uma regra: nos dias de semana a internet é só para trabalhos e nos finais de semana é livre. Outro meio de uso é o celular com internet. A internet está ficando tão importante, que esse ano terá até provas online e obteremos o resultado na hora. Mas sempre tem um lado ruim, as pessoas estão ficando muito dependentes, principalmente os adolescentes, deixamos as coisas importantes, como estudar para uma prova ou ler um livro da escola pelo computador. Mas se tivermos cabeça e usarmos corretamente não terá nenhum problema. Gabriela Glasmeyer - Turma 192
A tecnologia trouxe mudanças na vida das pessoas, umas maléficas e outras benéficas. Cabe a cada um fazer suas escolhas e o modo de empregá-las no cotidiano. Na atualidade, as pessoas não convivem sem o uso de algum tipo de tecnologia, seja no trabalho, em suas casas ou nos estudos. O computador para mim é a principal ferramenta de interação com o mundo atual, pois com ele tudo é possível realizar, desde relacionamentos on-line até pesquisas para trabalhos e projetos. Na internet, meio onde a informação corre na velocidade da luz, eu busco muitas coisas como, por exemplo, lançamentos de novas tecnologias e que num futuro próximo estará em nosso cotidiano. Tecnologia é tudo. Use de forma racional. Tiago Muller – Turma 231
Na minha opinião, existe o lado bom e o lado ruim, tudo depende da cabeça de cada um. Eu sempre estou jogando, falando com meus amigos, mais sei também que muitas pessoas não sabem aproveitar de modo adequado. Acho muito interessante ter computador em casa, mas temos que estabelecer regras e um tempo na internet, porque se não, vicia, como muitos já estão e acabam não dando conta do estudo, do trabalho. O vício em computador já é considerado uma doença. Bom, acho que devemos usar a internet de forma adequada, sempre com consciência, ter um tempo estimado, para principalmente não se perder nos estudos. Aimee Persch – Turma 172
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Educa�
Ensino Fundamental
Ler é uma delícia Educadores e famílias, todos têm um papel fundamental no incentivo à leitura Adriana Santos, Prof. de Língua Portuguesa
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mplantado há vários anos, o projeto de literatura a cada ano toma mais forma e ganha destaque entre alunos, professores e famílias Maristas, envolvendo assim todos os segmentos do Colégio. Na Educação Infantil e no Fundamental, os livros fazem parte da rotina, eles estão nas salas de aulas, em espaços próprios e os alunos têm acesso livre para manusear. As turmas do Infantil e Fundamental I visitam a biblioteca semanalmente para momentos de contação de histórias e troca de livros para levar para casa e efetuar a leitura. O trabalho com os primeiros gêneros literários tem início no Fundamental I. No Ensino Fundamental II, os projetos literários se ampliam e os alunos conhecem os grandes clássicos da literatura universal. Produzem textos, encenações, fotos-novelas, histórias em quadrinhos, entrevistas, enfim, criam seu mundo sociocomunicativo. Já no Ensino Médio, é trabalhada a literatura brasileira, seus diversos escritores e seus “brasis” multifacetados. Desta forma, o gosto pela leitura é passível de ser adquirido a partir do hábito estimulado e a função que cada gênero proporciona. Afinal, todos os dias estamos em contato com a leitura: ao ler um jornal, uma revista, uma regra de jogo, um texto e até mesmo o horóscopo. Compreendemos que um “mover de aproximação ao ambiente de leitura” está diretamente ligado à
formação de alunos leitores. O professor, o bibliotecário e os pais são agentes dinamizadores deste processo, sendo sua participação essencial para a seleção, aquisição e performances, como narradores e sensibilizadores da leitura. Estímulo familiar Os pais da aluna Bianca Zanluca, do 4º ano do Fundamental I, promovem, no ambiente familiar, a socialização da história lida. “Pedimos que a Bianca nos conte a história, embarcamos no suspense, estimulamos a sua imaginação quando ela nos conta a historinha por capítulos”, explicam. Acredito numa estratégia muito simples para que, desde pequenas, as crianças tenham o prazer e a alegria de realizar a leitura. Conte histórias, aquelas que você ouviu quando era criança ou aquelas que aconteceram com você quando brincava com seus amigos, na rua, nas suas férias, com seus familiares. Fale dos filmes que você assistiu, seus primeiros amores, suas viagens; do que mais gostava de brincar e, claro, dos livros que leu e das suas impressões sobre eles. Vá à livrarias, revistarias, sebos e leve seu filho. Adquira livros, revistas, gibis, leia-os com ele, faça perguntas, peça explicações, crie novos finais. E dê você também o exemplo. Leia:afinal, “filho de peixe, peixinho é”.
“Pedimos que a Bianca nos conte a história, embarcamos no suspense e estimulamos a sua imaginação"
Biblioconexões Neste ano, agregado ao propósito maior do Projeto de Leitura, estamos desenvolvendo o Projeto Biblioconexões. Além de trabalhar obras de Monteiro Lobato, tivemos atividades com os pais, como o 1º Recital Marista e a produção de um áudio-livro com os alunos da Educação Infantil (IV e V) ao 6º ano do Ens. Fundamental I. O áudio-livro será entregue a uma Instituição que atende portadores de deficiência visual e partilhado com todas as Instituições Maristas. Bibliotecária - Zeneide Lima
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Educa�
Ensino Médio
Vestibular e emoções As emoções com a chegada do vestibular estão relacionadas ao medo de errar. É preciso investir na autoestima Kelly de Moraes, Psicóloga – CRP-12/04372
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ntão, chegou “O Terceirão”. Momentos de preparação e para nós que estamos acompanhando cada evolução de nossos queridos jovens alunos, muita atenção e foco para dar suporte em relação às mudanças e emoções desse último ano de escola e transformações para a vida adulta. E por falar em emoções, a mudança de humor, o sentimento, a necessidade de privacidade e também os rompantes temperamentais fazem parte deste momento de vida de todo ser humano. A grande causa desses destemperos nesta fase é atribuída ao pensamento no futuro, pressão para decidir o que irá fazer profissionalmente, a ansiedade para que este futuro chegue logo. As emoções com a chegada do vestibular estão relacionadas ao medo de errar, de não conseguir, de decepcionar a
família, os amigos e o medo do desconhecido. Por isso, estar perto de quem amamos e receber sinais de amor e compreensão, aumenta a autoconfiança, alimenta a autoestima e aproxima a família do jovem. O preparo para o vestibular pode vir do diálogo em casa, explicações e responsabilidades compartilhadas na escola. A valorização dos estudos, nota boa, deve ser elogiada e a nota baixa deve ser “conversada”. Quanto mais estudar, ler e escrever, mais rico se torna o pensamento, a memória e o poder criativo. O tempo voa e não podemos esquecer de que a hora do vestibular chega, e vale lembrar que “ninguém é igual a ninguém”, cada pessoa passa por seu aprendizado de modo diferente. Vamos nos preparar para as emoções que vêm aí? Contem com a gente!
orgulho “Estou orgulhosa em perceber que minha filha soube aproveitar o ensino escolar que lhe oferecemos. Na época dos vestibulares, além das aulas no marista, ela passava horas em casa estudando tudo que foi passado pelos professores. Durante os vestibulares houve momentos de nervosismo, afinal, era muito assunto. Porém, valeu tanta dedicação, hoje ela está colhendo o que plantou: conseguiu passar na UFSC e na PUCPR no curso de Odontologia. Acredito que três coisas foram fundamentais: a dedicação, o colégio que ofereceu as informações necessárias e a família que está sempre cuidando para que ela siga um bom caminho e seja realizada profissionalmente. Enfim, estamos todos contentes e vibramos muito cada vez que vimos o nome dela na lista dos aprovados.” Danielle Maria de Souza e Silva Mãe da aluna Bruna Carolina Souza e Silva Terceirão Marista 2010
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Gente noss�
Desfilando atitude Ex-aluna fala sobre os tempos de Marista e as suas boas lembranças
M
eu nome é Irma Marquardt, tenho 44 anos, sou casada há 19 e tenho dois filhos adolescentes. Seguindo os passos do meu pai, eu e meus dois irmãos estudamos no Colégio Marista São Luís todo o ginásio e colegial. Lembro com saudades do tempo de escola. A minha alegria na época e o que mais me marcou foi fazer parte da fanfarra, eu era uma das balizas – com um mastro fazíamos a evolução da banda. Além dos desfiles de Sete de Setembro, nos apresentávamos em outras cidades, competições entre as bandas dos colégios... Eu me sentia o máximo, acho que nasci para brilhar! Sou empresária, meu ramo é a publicidade, tenho uma agência de modelos que se chama Cekat e que já comemorou 24 anos de atividade aqui em Jaraguá do Sul. Isto me faz pensar que aos 20 eu já tinha o peso da responsabilidade de gente grande, mas como sempre fui muito "louca", não
tive medo de encarar este desafio e me sinto realizada, com a certeza que realmente faço o que gosto. Quando falo que sempre fui louca, é por que tenho coragem, determinação, faço o que bem entendo, da forma que quero e sem me preocupar com a opinião dos outros... Sou polêmica, extrovertida, talvez demais, mas não ligo, sou feliz. Acredito que essas atitudes me titularam e eu concordo! Imagino o que os professores e diretores do Marista devem pensar: como aquela maluca deu certo? Acredito que o Marista foi essencial para a minha formação, porque mesmo exigindo muita disciplina, deixou aflorar a minha personalidade e isto fez com que eu pudesse exercer meu espírito de liderança. Além disso, sempre tive respeito, bom senso e muita responsabilidade, principalmente profissional. Tenho certeza de que cada professor que me deu aula deve ter alguma
história para contar, tanto é que quando encontro algum, me reconhecem na hora e falam que aluno como eu professor não esquece. Fico feliz em saber que o Colégio Marista teve uma grande influência no que me tornei hoje... uma mulher autêntica e uma empresária de sucesso.
MESMO EXIGINDO MUITA DISCIPLINA, o marista DEIXOU AFLORAR A MINHA PERSONALIDADE E ISTO FEZ COM QUE EU PUDESSE EXERCER MEU ESPÍRITO DE LIDERANÇA