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R E V I S T A d iri g i d a e G R A T U I T A D EZEMBRO E J AN EI RO 2012 - E D . 21

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ATUM EM CROSTA DE GERGELIM capa.indd 1

12/9/11 5:05 PM


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ร NDICE

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Destino

Novidade

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Cafeteria

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Cerveja

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Vinhos

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Destilados

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Night Life

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Aconteceu - Batel Soho

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Serviรงos - Onde encontrar

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Serviรงos - Feiras

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Serviรงos - Precisou, achou

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Receita do chef

Aconteceu Arragui 41 DELIVERY

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por Carlos Eduardo da Costa, do Kaffe-Kantate

CAFÉ TINTO OU CAFÉ BRANCO?

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ssim como há quem não tome vinho tinto no verão, há quem não tome café durante os dias da estação. É claro que, neste aspecto, Curitiba proporciona longos períodos de inverno, mas mesmo assim há bons dias de calor.

antes do processo de fermentação, como é o caso dos espumantes brancos de Pinot Noir.

Para um vinho ser branco, seu preparo pode ser com uvas brancas, mas também com uvas rosadas ou tintas; neste último, a casca é separada do mosto

É claro que essa classificação não pode ser atribuída ao café, já que o que faz a bebida é sua semente, logo, se queremos uma bebida mais leve, precisamos analisar os seguintes fatores:

Granulometria, ou seja, a regulagem da moagem do grão. Quanto mais grossa for, mais clara ficará a bebida. A intensidade da torra. As torras claras e médias tendem a ser mais suaves, pois não permitem a percepção excessiva do amargor do café. Por outro lado, a acidez fica mais notável, mas, se for um bom café, isso pode ser bem equilibrado.

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A região de origem. Todas as regiões produtoras de cafés especiais do Brasil possuem cafés desde os mais estruturados e encorpados aos mais leves, porém a região que mais se destaca pela suavidade é o sul de Minas. Além da suavidade, blends compostos por cafés desta região com características de doçura e notas frutadas remetem ao frescor desejado no verão.

A região que mais se destaca pela suavidade é o sul de Minas. 30

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No caso do café, podemos dizer que o que bebemos é o “café tinto”, mas existe “café branco?”

Então fica minha sugestão para esse verão, vinhos brancos e, por que não, cafés brancos!

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CAFETERIA


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RECEITA DO CHEF

por Ivan Lopes, do Terra Madre Ristorante

ATUM EM CROSTA DE GERGELIM COM ESPAGUETE DE LEGUMES AO MOLHO DE LIMÃO SICILIANO •

MOLHO DE LIMÃO

180 g de atum (só o lombo) Gergelim preto e branco (misturados) • 1/2 cenoura • 1/2 palmito pupunha fresco (tolete) • 01 un. de abobrinha verde • 1/2 dente de alho bem picado • 01 un. de tomate picado em cubos sem pele e sem semente • 02 un. de alcaparrones • Sal e pimenta a gosto • Azeite para finalizar • Salsinha e cebolinha picada

COMO FAZER 1. Temperar o atum com sal e pimenta e colocar o gergelim sobre o atum. 2. Cortar os legumes em julienne. 3. Em uma frigideira, com um fio de azeite, colocar os legumes. Deixar refogar bem. 4. Colocar o alho e deixar dourar, colocar os tomates e os alcaparrones. 5. Finalizar com azeite, salsinha e cebolinha. 6. Acertar o sal e a pimenta. 7. Grelhar o atum bem, do lado da crosta. Cuidar para grelhar todos os lados do atum (o centro tem que ficar vermelho).

›› 41 DELIVERY: Como surgiu seu interesse pela cozinha? Quem foi sua maior influência para isso? IVAN LOPES: Nasci em Pernambuco, mas fui criado no Rio de Janeiro. O interesse surgiu quando resolvi ir para São Paulo, em 1999. Meu irmão, que já trabalhava no ramo, me levou para a cozinha. Estamos juntos até hoje! Ele está em São Paulo e eu resolvi ficar em Curitiba.

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1/2 litro de creme de leite fresco • 01 un. de limão siciliano (retirar o suco e reservar) • 1/2 colher de chá de açúcar cristal • 200 mL de água • 200 g de açúcar cristal

COMO FAZER 1. Ferver a casca do limão (todas as vezes que ferver, trocar água, por 5 vezes). 2. Retire a polpa branca do limão. 3. Fazer uma calda com a água e o açúcar cristal. Colocar a casca do limão nessa calda e ferver por 10 minutos. 4. Reduzir o suco do limão com o açúcar pela metade. 5. Colocar o creme de leite e deixar ferver por 10 minutos. 6. Colocar a casca do limão no creme de leite deixar ferver. 7. Bater no liquidificar e coar, voltar para uma panela. Acertar o sal e pimenta.

SERVIR COM O ATUM

41D: Por que escolheu cozinhar? IL: Depois de um certo tempo, vi que deixar as pessoas felizes por uma boa refeição é muito prazeroso. Daí resolvi continuar na cozinha! Meu trabalho também é como uma terapia. 41D: Considera-se apaixonado por comer e cozinhar? IL: Eu me considero sim apaixonado pelo que faço!


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por Manu Buffara, do Restaurante Manu

COMER ALIMENTA A ALMA

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hegando as férias e muitas viagens programadas. Decidi escrever sobre o guia 50 Melhores Restaurantes Mundo. Feito por um seleto grupo de jurados da revista The Restaurant, ele consegue nos ciceronear por diversas cidades do mundo, dos USA ao Japão. Como dizem por aí “comer bem faz bem para alma”. Então quem estiver afim de se dar ao luxo de jantar em restaurantes estrelados, aí vai a dica dos 10 melhores e para conferir toda a lista veja o site da revista. www.theworlds50best.com.

Foto The S.Pellegrino World’s 50 Best Restaurants 2011 \ Ken Lennox

NOVIDADE

Os 50 melhores chefs de restaurante.

cinco vezes. O El Bulli, em Girona, cerra as portas em julho para dar lugar, em 2014, a uma fundação para a investigação gastronômica e o exercício da cozinha criativa. O júri dos 50 Melhores Restaurantes do Mundo é composto por um painel com 837 elementos, incluindo chefs famosos, jornalistas e cronistas gastronômicos e outros especialistas do setor. É o décimo ano que a revista Restaurant promove este concurso. Destaque para os cinco restaurantes nova-iorquinos que integram a lista.

O famoso restaurante espanhol El Bulli deixa de integrar a lista de premiados. Recordamos que ao longo da última década a revista Restaurant elegeu o restaurante da Catalunha e a cozinha preparada pela equipe do chef Ferran Adriá como “O Melhor do Mundo” por

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1. Noma (Copenhagem, Dinamarca) 2. El Celler de Can Roca (Girona, Espanha) 3. Mugaritz (Errenteria, Espanha) 4. Osteria Francescana (Modena, Itália) 5. The Fat Duck (Bray, Inglaterra) 6. Alinea (Chicago, Illinois, EUA) 7. D.O.M. (São Paulo, Brasil) 8. Arzak (San Sebastian, Espanha) 9. Le Chateaubriand (Paris, França) 10. Per Se (Nova Iorque, EUA) Foto The S.Pellegrino World’s 50 Best Restaurants 2011 \ Fergus Burnett

O restaurante Noma, situado no centro de Copenhagem, ganhou a distinção para o melhor restaurante pelo segundo ano consecutivo. O restaurante dinamarquês é famoso pelas especialidades nórdicas preparadas pelo chef René Redzepi. A lista dos melhores restaurantes do mundo foi divulgada no início do ano e o Noma recebeu imediatamente mais de 100.000 pedidos de reserva de mesa.

Lista dos 10 melhores restaurantes do mundo:

Destaque para o nosso grande chef Alex Atala, que ocupa a sétima posição.


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OSLO por Marcelo Maia

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DESTINO

Castelo Norwegian Royal

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ituada em um incrível cenário natural, de fundos para um fiorde e de frente para o mar, Oslo primeiramente impressiona pela maravilhosa natureza que lhe rodeia e posteriormente pela magnífica modernidade e evolução cultural de um povo pouco conhecido no Brasil, mas ainda assim muito admirado no resto do mundo.

Oslo foi fundada por volta do ano de 1048 pelo rei Harold Hardråde e com o tempo adquiriu bastante importância regional, porém foi apenas em 1314 que a cidade foi convertida em capital do Reino da Noruega, status que ocupa até hoje. Talvez o clima seja um empecilho para muitos daqueles que sonham conhecer a Noruega, entretanto durante os meses de verão a temperatura na cidade torna-se bastante agradável e os dias longos de sol chegam a registrar temperaturas acima dos 25 ºC, já o inverno norueguês é bastante frio, com muita neve e temperaturas que muitas vezes podem chegar

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Píer de Oslo

a incríveis -20 ºC. Se você vier para Oslo no inverno, prepare-se para um frio de verdade.

A natureza é uma atração à parte: a cidade é cercada por muito verde, talvez mais do que qualquer outra capital europeia. A capital da Noruega abriga belas construções históricas e importantes museus – além de inúmeras galerias de arte. A natureza é uma atração à parte: a cidade é cercada por muito verde, talvez mais do que qualquer outra capital europeia. O país também apresenta alguns dos melhores indicadores humanos e sociais do mundo, sempre na lista dos que estão melhores ranqueados em IDH e PIB per capita.

Oslo é o centro político, econômico e cultural do país, sua área metropolitana se estende aos arredores da província de Akershus e tem atualmente uma população de 1,5 milhão de habitantes. Oslo também é a sede do Prêmio Nobel da Paz, este prêmio é outorgado àquelas personalidades que de uma forma ou de outra contribuíram para a redução dos esforços de guerra e pela manutenção e promoção de tratados de paz entre as nações. A cada ano um comitê é designado pelo parlamento norueguês para que se decida, dentre os indicados, qual deve ser o homenageado. O Brasil já teve algumas indicações para o Nobel da Paz, porém nunca houve uma pessoa laureada. A cidade não é dividida em bairros ou distritos, mas em regiões. Considerada o coração da cidade, a região central concentra boa parte dos hotéis, restaurantes e passeios turísticos. O custo de vida, no entanto, é alto, muito alto, em 2008 a BBC considerou Oslo como sendo a cidade mais cara do mundo. E de lá para cá esse status não mudou muito.


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PRINCIPAIS ATRAÇÕES: • Henie-Onstad Kunstsenter Este museu abriga a maior coleção de arte moderna da Noruega e está localizado a mais ou menos 11 quilômetros do centro de Oslo. Seu acervo é tão vasto que as obras em exposição são constantemente trocadas. O espaço também sedia peças de teatro, concertos e exibições de filmes.

Museu Edvard Munch Edvard Munch (1863-1944) foi o principal pintor escandinavo e um dos maiores nomes do expressionismo do mundo. À época de sua morte, Munch doou sua coleção à cidade para que assim fosse possível a abertura de um museu em sua homenagem. O acervo é tão grande que as obras são expostas em sistema de rodízio. No entanto, os curadores têm a preocupação de manter as mais conhecidas em exposição permanente. Sua obra mais famosa é o quadro “O Grito”, que já foi roubado e recuperado inúmeras vezes e que já deu vida a diversos livros e filmes. •

• Norsk Folkesmuseum Localizado no bairro de Bygdoy, fora do centro, o Museu Folclórico da Noruega fica em um parque onde estão instaladas 155 construções ori-

ginais, retiradas de diversos pontos do país. Uma delas é uma igreja medieval de madeira, do ano de 1200, trazida do vilarejo de Gol. Vigelandsparken Este parque é diferente da maioria dos parques da Europa, por abrigar 227 esculturas de bronze, de granito e de ferro fundido do escultor norueguês Gustav Vigeland, o mais importante escultor do país no século 20 e que batiza com seu nome este parque. Sua escultura mais admirada é o Monolith, •

uma enorme coluna feita com 121 figuras humanas e que fica na parte mais alta do parque. Um passeio imperdível. • Vikingskiphuset Este magnífico museu sobre a história Viquingue conta com três drakkars (antigas embarcações viquingues) originais e em ótimo estado de conservação do século 9º descobertas no fiorde de Oslo, o Oslofjorden, entre os anos de 1867 e 1904, expostas com inúmeros acessórios desta civilização que dominou o Atlântico Norte durante séculos.

Vigelandsparken

Parlamento norueguês Stortinget

Fortaleza Akershus

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CERVEJA

por Douglas Salvador, sócio-fundador do Clube do Malte

A CERVEJA

E A COZINHA

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erveja não serve para acompanhar só o futebol e a praia. Tanto os pratos do dia a dia quanto os da alta gastronomia podem ser harmonizados com cervejas especiais que vão ressaltar e complementar os sabores da refeição. Mas essa experiência não precisa ser uma coisa complexa. Pelo contrário. Tem que ser um hábito simples, baseado em tentativas e, principalmente, sem medo de errar. Para não deixar você no escuro, nós preparamos um guia de primeiros socorros sobre harmonizações e separamos algumas dicas para você iniciar as suas próprias brincadeiras. Vamos lá.

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Tanto os pratos do dia a dia quanto os da alta gastronomia podem ser harmonizados com cervejas. Existem 3 tipos básicos de harmonização:

1. HARMONIZAÇÃO POR SEMELHANÇA Acontece quando os pratos e as cervejas têm sabores semelhantes, somando as sensações gustativas. • Dica: um prato leve, como uma salada, degustado com uma cerveja leve, como uma pilsen. Ou um prato potente, como uma feijoada, degustado com uma cerveja potente, como uma imperial stout.

2. HARMONIZAÇÃO POR CORTE Nesse tipo, a ideia é fazer com que alguns elementos da cerveja anulem ou diminuam algumas sensações do prato harmonizado. • Dica: uma cerveja lupulada, como uma IPA, com um prato condimentado, como uma moqueca.

3. HARMONIZAÇÃO POR CONTRASTE Reúne cervejas e pratos de sabores e características bem diversos. Esse choque acaba por valorizar ambos, a comida e a bebida. • Dica: teste um prato ácido, como um peixe com limão, com uma cerveja mais maltada e com um leve dulçor. Bom, agora é com você. Boa sorte e boas cervejas!


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VINHOS

por Fabio Carnielli

VINHO ESPUMANTE OUCHAMPANHE

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or definição, vinhos espumantes são vinhos de mesa que contêm grande quantidade de dióxido de carbono – CO2 – dissolvido, que borbulha e forma uma camada de espuma ou “mousse”, na superfície do vinho. Este CO2 pode ser incorporado ao vinho de diferentes maneiras, podendo a escolha do método de espumatização afetar dramaticamente o resultado final. Os métodos mais comuns de produzir vinhos espumantes utilizam-se de duas fermentações alcoólicas, aprisionando-se o CO2 produzido durante a segunda. A primeira fermentação produz um vinho normal, bastante ácido, seco e “tranquilo”, ao qual são adicionados açúcar e leveduras para se produzir a segunda fermentação, que é realizada de forma a prevenir que o gás carbônico escape. Os vinhos espumantes também podem ser produzidos aprisionando-se o CO2 formado de

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uma única fermentação alcoólica ou maloláctica ou ainda por carbonatação, com a injeção pura e simples de CO2 no vinho, artificialmente e não por fermentação. Estes dois últimos métodos não são utilizados na produção de espumantes de qualidade. Para realizar a segunda fermentação alcoólica, duas técnicas distintas podem ser utilizadas: a fermentação em tanques e a fermentação na garrafa. Estes processos dão origem a produtos bastante distintos. A fermentação em tanque, também conhecida por método Charmat, é a escolhida para a produção de espumantes mais baratos, feitos para comercialização precoce, cuja ênfase está no caráter fresco e frutado da uva. A fermentação em garrafa também pode produzir vinhos jovens e frutados, porém é normalmente utilizada para a produção de espumantes mais complexos, porque permite ao vinho permanecer em

No “méthode champenoise”, as uvas são precocemente colhidas para manter sua elevada acidez e a fermentação se faz em temperaturas relativamente elevadas. contato com os sedimentos das leveduras da segunda fermentação, dando origem ao complexo e característico “bouquet de Champagne”.

MÉTHODE CHAMPENOISE – FERMENTAÇÃO NA GARRAFA O significado exato do termo “méthode champenoise” é difícil de ser especificado, uma vez que uma variedade muito grande de técnicas de vinificação é usada na região de Champagne, na França. No entanto, este termo pelo menos implica no fato de que você irá consumir o vinho proveniente da mes-


ma garrafa onde ocorreu a segunda fermentação alcoólica, apesar de não haver qualquer referência às técnicas de vinificação empregadas (cortes, fermentação, amadurecimento e clarificação). O termo “méthode champenoise” não possui uma clara definição legal, apesar dos esforços dos produtores franceses em restringir seu uso, da mesma forma que procuram restringir o uso do termo champanhe aos vinhos espumantes produzidos exclusivamente no distrito de Champagne.

MÉTODO CHARMAT – FERMENTAÇÃO EM TANQUE O método Charmat, ou de fermentação em tanque, é utilizado para a produção de vinhos espumantes relativamente simples, cujas principais características são a juventude e a ênfase nas frutas. O caráter das leveduras não é importante

nestes vinhos. Não sendo desejado seu envelhecimento, todo o processo pode ser completado em duas semanas.

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Com exceção da Moscatel, as varietais escolhidas para a produção de vinhos por este processo não possuem características marcantes, sendo usadas com mais frequência Chardonnay e Pinot, além de outras uvas regionais que mudam conforme o país ou região. Da mesma maneira que foi descrito para o “méthode champenoise”, as uvas são precocemente colhidas para manter sua elevada acidez e a fermentação se faz em temperaturas relativamente elevadas. Os vinhos-base para os espumantes pelo método Charmat devem a grosso modo preencher os mesmos requisitos que os necessários para a produção pelo “méthode champenoise”.

Um pouco de história A primeira descrição de um vinho espumante foi feita pelo monge dom Pérignon, responsável pela adega da Abadia dos Beneditinos em Hautvilliers, uma cidade no Distrito de Champagne, na França, entre os anos de 1668 e 1715, onde se tornou famoso por suas inovações nas técnicas de vinificação e por sua habilidade de mesclar vinhos. Sua lendária habilidade em degustar vinhos é em parte atribuída à deficiência visual que o acometeu no final da vida. Dom Pérignon foi um dos primeiros enólogos a utilizar rolhas para vedar as garrafas, em vez de pano ou madeira, além de preferir garrafas de vidro mais resis-

CLASSIFICAÇÃO DO CHAMPANHE POR GRAU DE DOÇURA

tente, que haviam sido recentemente importadas da Inglaterra. Conforme conta a história, numa primavera, dom Pérignon estava exercitando sua arte de degustar vinhos, que haviam sido fermentados e engarrafados na colheita do inverno anterior. Durante a degustação, descobriu algumas garrafas com grande quantidade de bolhas. Eufórico com o achado, comunicou o fato aos outros monges, dizendo: “Venham rápido, irmãos, estou bebendo estrelas.” É por esta razão que muitos rótulos de vinhos espumantes e champanhes são decorados com estrelas, numa simpática referência à frase antológica de dom Pérignon.

Extra-Brut CARACTERÍSTICA: Totalmente seco.

0-15

%

Brut CARACTERÍSTICA: Seco a muito seco, porém nunca austero.

15-20

%

Extra-Sec ou Extra-Dry CARACTERÍSTICA: Um nome enganoso. O champanhe pode variar de seco a ligeiramente doce.

17-35

%

Sec ou Dry CARACTERÍSTICA: Cuidado. Apesar do nome, estes champanhes possuem um considerável grau de doçura.

35-50

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Demi-Sec ou Rich CARACTERÍSTICA: Doces, mas não no nível de vinhos de sobremesa.

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Doux CARACTERÍSTICA: Muito doces, muito raros. % de açúcar por litro

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RUM DESTILADOS

por Cid W. Horta, da Cachaça Savassi

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rum atualmente, na sua versão branca, é um dos destilados campeões de vendas. É engraçado que para a maioria das pessoas o rum está diretamente associado aos marinheiros, piratas e uma vida no oceano. Existe uma certa incerteza quanto à origem do nome da bebida, mas a teoria mais aceita é que é um diminutivo de uma velha palavra do oeste da Inglaterra rumbullion1, de origem desconhecida mas geralmente denotando qualquer bebida alcoólica forte. A invenção do rum ocorreu logo em seguida ao início das plantações de cana-de-açúcar nas Índias Ocidentais no começo do século 16. Até o início das viagens de Cristóvão Colombo, o açúcar era um produto de luxo e muito procurado no sul da Europa, tendo sido originalmente trazido para Veneza da Índia. Quando os exploradores espanhóis desembarcaram em Hispaniola2 e nas redondezas das Ilhas do Caribe, eles viram uma terra promissora para cultivarem a cana-de-açúcar. Se as leveduras necessitam se alimentar de açúcar para produzirem álcool, então obviamente a cana-de-açúcar sempre foi uma fantástica candidata para a destilação. Assim que se termina a prensagem, o suco da cana é um pouco escuro, de cor amarelo-esverdeada e cheio de impurezas. Reduzindo-se o suco ao fogo, ele se transforma em melado. É um produto marrom pegajoso, melado, que deve ter fermentado rapidamente em condições tropicais. O rum é o resultado da destilação do melado fermentado.

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O açúcar se espalhou e logo se tornou um produto de uso diário na Europa. A demanda astronômica causou um dos mais notórios episódios na história da Europa colonial – o tráfico de escravos, no qual o rum desempenhou um papel crucial. Colonizadores da New England3 (Nova Inglaterra) financiaram suas viagens para o oeste da África vendendo rum. Carregamentos de escravos africanos eram entregues nas Índias Ocidentais e trocados por melado, que deviam então ser transportados novamente a New England para serem transformados em mais rum, num ciclo que se perpetuava continuamente.

A associação do rum com a Marinha Inglesa se deve ao fato de que rum era fornecido aos marujos como uma ração diária no século 18. A tradição se prolongou, basicamente, porque o rum podia resistir ao clima quente com muito mais força que a cerveja. Eram concedidos diariamente meio pint (1 pint = 473 ml), ou seja 236ml, diluídos em água e misturados com suco de limão virando assim o antigo grog4, que também prevenia o escorbuto. Foi somente em 1970 que esta ração diária de rum foi abolida. Hoje o rum é produzido quase que em todas as Índias Ocidentais e na parte oriental da América do Sul. Produz-se a bebida também numa extensão menor da área do Oceano Índico – as Filipinas e Maurício5 – e em pequenas quantidades nos Estados Unidos e Austrália. Inevitavelmente, a causa disto é porque é um subproduto do refina-

mento de açúcar. Os melhores produtos são feitos pelos pequenos produtores, companhias independentes que cultivam a cana-de-açúcar especificamente para a destilação. Os norte-americanos acreditam que algum rum também é produzido do caldo de cana, mas a maioria é feito do melado fermentado, isto porque confundem a cachaça com rum. Eles equivocadamente chamam a cachaça brasileira de Brazilian Rum. Nas antigas colônias francesas, em particular, há uma tradição diferente de rhum agricole, que são produtos exclusivos feitos em pequenas fazendas de cana-de-açúcar produzidos com diferentes tipos de leveduras.

Ambos os métodos de destilação são utilizados para se fazer rum: as versões Premium são destiladas duas vezes em alambique de cobre, enquanto a destilação contínua e a retificação são utilizadas principalmente pelas grandes indústrias, particularmente para se atingir a grande produtividade dos runs brancos. O destilado puro recém-destilado do alambique de cobre possui muitas impurezas e necessita ser suavizado descansando um bom período em barris de madeira, o que confere a cor aos runs dourados. Depois do rum branco, o rum dourado é comercialmente a próxima categoria importante onde se encontram os produtos de qualidade superior. As marcas que lideram o mercado são a Captain Morgan e a Lamb’s. Alguns


COMO É FEITO

runs dourados de alta qualidade são engarrafados na graduação original da marinha, sempre maior que 50% GL (Wood’s Navy Rum, por exemplo, possui 57% GL) o nome tradicional para esta concentração era overproof. Os runs dourados que se encontram no mercado hoje são geralmente padronizados a 40% GL, enquanto que o Bacardi é ajustado um pouco abaixo, mais precisamente 37,5% GL. Entre os dois estilos está o famoso dourado, também chamado light rum, que

é uma particularidade de Cuba e Porto Rico, que é envelhecido por menos tempo no barril. Os mais escuros e mais fortes runs, algo não distante da cor de melado escuro quase negro, tradicionalmente vêm da Jamaica. O bom rum branco, como o Rhum St. James da Martinica, é cheio da riqueza do açúcar queimado. Alguns exportadores cometem a boa ação ao vender runs com 30 ou 40 anos de envelhecimento, e há ainda uma muito pequena produção de vintage rum para os verdadeiros conhecedores.

1. Bullion: barra de ouro; barra de prata 2. H ispaniola: uma das ilhas a oeste da Índia que incluem o Haiti e a República Dominicana 3. N ew England: área da região nordeste dos Estados Unidos (compreendia Massachusetts, New Hampshire, Maine, Vermont, Connecticut and Rhode Island) 4. G rog: rum diluído com água (geralmente servido quente, com suco de limão e açúcar)

Após a prensagem do caldo da cana-deaçúcar, pode-se fermentá-lo diretamente ou reduzi-lo em fogo para se fazer o melado, que por si mesmo forma a base da levedura. Então, é continuamente destilado ou, para produtos especiais, duplamente destilado num alambique de cobre. Para se fazer um produto mais forte, um pouco do resíduo da primeira destilação conhecido como “dunder” – pode ser adicionado ao melado durante a fermentação. Runs brancos comerciais são retificados e engarrafados imediatamente. Os runs dourados são envelhecidos em barris de madeira, às vezes por décadas antes de serem engarrafados. Quanto mais tempo são envelhecidos, mais escura é a cor resultante.

5. Maurício: ilha no Oceano Índico, perto de Madagáscar 6. C harlotte: um tipo de torta ou pudim feito colocando-se fatias de pão em fileira e em seguida preenchendo os espaços vazios com pão embebido em leite para depois se assar tudo no forno 7. Rum baba: ou baba ao rhum, é um pequeno bolo fermentado embebido em licor 8. Blackcurrant: tipo de Berry

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NIGHT LIFE

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iqüe recebeu a tradicional festa de Curitiba Todos por uma Boa Causa com edição especial de fim de ano. A balada aconteceu dia 10 de novembro na casa noturna – apoiadora do evento desde sua primeira edição.

Organizadores da festa Todos por uma Boa Causa: Alexandre Leprevost, Ana Emilia Greca, Andressa Malucelli, Bebel Lazzarotto, Carolina Hauer, Edoardo Almeida, Enrico Milani, Felipe Rigoni, Fernanda Franzolin, Flávia Andrade de Oliveira, Flávia Bertolotti, Guga Portugal Lobato, Guigo Malucelli, Henrique Ribeiro, Isabela Mansur Sperandio, Juan Breno Moraes, Laura Zagonel, Leandro Jabur, Manoela Taques, Marcos Slaviero Filho, Paula Trombini, Paulinha Domachowski, Paulo Meyer, Rafaella Omeiri e Roberta Abagge Santiago.

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Fotos Fernando Smak

TODOS POR UMA BOA CAUSA


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Arragui

Fotos Gerson Lima

ACONTECEU

R. Visconde do Rio Branco, 870 Mercês, Curitiba - PR Fone: 41 3068-6422 Aceita todos os cartões http://arragui-bistrobar.blogspot.com Almoço: terça a sábado das 12 às 14 h Jantar: terça a sábado das 19 à 23 h

FESTIVAL

DE CEVICHES O Festival de Ceviche no restaurante Arragui Bistrô Bar acontece nos meses de dezembro e janeiro com seis fusões do melhor dos frutos do mar. No Peru, o ceviche é servido com batata-doce. No festival do Arragui, o prato tem 125 gramas de frutos do mar com acompanhamento dos Tostones e Causa (purê de batata, pasta de dedo-de-moça e azeite de oliva).

CONFIRA OS PRATOS DO FESTIVAL: • • • • • •

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Ceviche de polvo: R$ 52,00 Ceviche de camarão: R$ 33,00 Ceviche de lula: R$ 19,00 Ceviche de peixe branco: R$ 25,00 Ceviche de salmão: R$ 25,00 Ceviche misto (polvo, lula, camarão, peixe branco) R$ 44,00

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ACONTECEU

Batel Soho

EMPÓRIO SOHO GASTRONOMIA

NA PALMA DA MÃO

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O Empório Soho exibe a diversificação de pratos sofisticados, elaborados com ingredientes selecionados de qualidade, que podem ser degustados com preços acessíveis. Esse conceito possibilita o conhecimento de novos paladares e novas parcerias.

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Fotos Celso Pilati

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conteceu, nos dias 4 e 5 de Novembro, o tradicional circuito de compras, gastronomia e lazer Batel Soho na segunda edição do Empório Soho Gastronomia na Palma da Mão. O evento, que ocorreu na Praça Espanha, contou com a participação de 28 estabelecimentos do Batel Soho, entre cafés e restaurantes, com os mais variados pratos feitos por chefs dagastronomia curitibana.

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(1) Show musical do sábado (2) Barraca 41 delivery (distribuído mais de 5.000 exemplares) (3) Lucas Rocha, Victória Rocha, Giovana Grillo e Laura Araújo (4) Luciano Ducci, Juliana Vosnika, Beto Richa e Cíntia Peixoto (5) Fabiano Marcolini, Flávio Bin, Alaíde Marcolini (6) Júnior Durski, Luciano Ducci e Beto Richa (7) Karina, Pedro e Ney Leprevost


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SERVIÇOS

Onde encontrar

SCAVOLLO R. Emiliano Perneta, 924 – Batel Fone: 3225-2244 VININHA R. Bruno Filgueira, 568 – Batel Fone: 3022-2324 TOTOPOS Al. Princesa Izabel, 2.020 - Bigorrilho Fone: 3016-9656 QUICK TEMAKI R. Bispo Dom José, 2.197 - Batel Fone: 3342-0094 FORNERIA COPACABANA R. Itupava, 1.155 - Alto da XV Fone: 3363-5565 VELHO ORIENTE Av. Água Verde, 1.551 - Água Verde Fone: 3262-2007 MULHER MASSA Al. Júlia da Costa, 1.796 - Bigorrilho Fone: 3335-8288 e 3254-1076 TESOURO DE CUBA R. Comendador Araújo, 497 - Batel Fone: 3029-2780 BOTEQUIM R. Vicente Machado, 758 - Centro Fone: 3027-2062 EDELWEISS Al. Augusto Stellfeld, 1.631 - Bigorrilho Fone: 3232-1625 JPL R. Vicente Machado, 833 - Batel Fone: 3024-2910 BAGGIO Al. Princesa Izabel, 1.934 - Bigorrilho Fone: 3339-6262 R. Rocha Pombo, 380 - Juvevê Fone: 3353-7171 R. Salustiano Cordeiro, 14 - Água Verde Fone: 3244-7218

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KING TEMAKI R. Rocha Pombo, 272 - Juvevê Fone: 3049-6888 R. Gutemberg, 17 - Batel Fone: 3014-5533 BETO BATATA ParkShoppingBarigui, piso térreo Fone: 3317-6969 R. Bispo Dom José, 248 - Batel Fone: 3088-6969 Av. Iguaçu, 3.083 - Água Verde Fone: 3244-6969 DON KEBAB Av. Vicente Machado, 767 - Batel Fone: 3232-3200 LA GRAPPA Al. Dom Pedro II, 390 - Batel Fone: 3016-4534 DE BONNA Av. Visconde Guarapuava, 4.451 - Batel Fone: 3243-2778 SCHIMMELPFENG R. Augusto Stresser, 35 - Alto da Glória Fone: 3252-1323 R. Brigadeiro Franco, 2.300, loja 240 Fone: 3224-3682 R. Júlio Maito Sobº, 301 Fone: 3369-5474 PICANHA BRAVA Av. Iguaçu, 3.108 - Água Verde Fone: 3244-1919 ZAHIL Av. Sete de Setembro, 6.460 - Batel Fone: 3296-6270 QUITANDA R. da Glória, 372 - Centro Cívico Fone: 3352-6718 FADANELLI Av. Manoel Ribas, 5.667 - Santa Felicidade Fone: 3372-1616 ARRAGUI R. Visc. do Rio Branco, 870 - Centro Fone: 3068-6422


Feiras

SERVIÇOS

FEIRAS NOTURNAS TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

Feira do Batel (Av. Iguaçu) R. Alexandre Gutierrez (entre a Av. Iguaçu e a Av. Silva Jardim) Batel

Feira do Hugo Lange R. Dez. Rodrigo Otávio (entre a R. Augusto Stresser e a R. Dep. Carneiro de Campos) Hugo Lange

Feira do Água Verde R. Prof. Brasílio Ovídio da Costa (entre a Av. Rep. Argentina e a R. Guararapes) Água Verde

Feira do Champagnat Pç. da Ucrânia (entre a R. Pe. Agostinho e a R. Pe. Anchieta) Bigorrilho

Feira do Cabral R. Belém (entre a R. Chichorro Júnior e a R. dos Funcionários) Cabral

Feira do S. Francisco Pç. Garibaldi (esquina com a R. Dr. Muricy – Relógio das Flores) S. Francisco

Feira do Juvevê Av. Anita Garibaldi (entre a R. Campos Sales e a Av. João Gualberto) Juvevê Feira de Santa Felicidade Pç. São Marcos (em frente ao Terminal de Santa Felicidade) Sta. Felicidade

São realizadas nove feiras semanais

Feira do Alto da Glória R. Ivo Leão (entre a R. Dr. Zamenhof e a R. Nicolau Maeder) Alto da Glória

de terça a sexta-feira no horário das 17 às 21 horas. Nas feiras noturnas, além dos produtos das feiras livres, o consumidor encontra também comidas típicas regionais e internacionais, ou seja, comidas baiana, mineira, japonesa, francesa, polonesa, ucraniana, belga, italiana, portuguesa, chilena, etc. Telefone (41) 3350-3861 Ramal: 3861 Email <smab@smab.curitiba.pr.gov.br>

FEIRAS ORGÂNICAS Passeio Público – sábados, das 7 às 12 h – Acesso pelos portões da Rua Presidente Faria; Jardim Botânico – sábados, das 7 às 12 h – Rua Dr. Jorge Mayer - Praça Itália, ao lado da Igreja; Praça do Expedicionário – quartas, das 7 às 12 h – Rua Saldanha da Gama (Praça do Avião); Praça do Japão – quintas, das 7 às 12 h – Av. República Argentina com Av. Sete de Setembro; Emater – feira mista, orgânico e convencional – quartas, das 7 às 12 h – Rua da Bandeira, em frente à Emater; Seminário – terças, das 7 às 12 h – Rua João Argemiro de Loyola; Cabral – Praça São Paulo da Cruz (Igreja do Cabral) – quintas, das 7 às 12 h – Av. Paraná, esquina com a Rua Bom Jesus; Praça da Ucrânia – sábados, das 7 às 12 h – Av. Cândido Hartmann, esquina com as Ruas Pe. Anchieta e Rua Capitão Souza Franco; Santa Felicidade – Praça Piazza São Marcos – sábados, das 7 às 12 h – Via Veneto, em frente à Rua da Cidadania de Santa Felicidade; Mercado Municipal – Setor Mercado de Orgânicos – segundas, das 7 às 14h, terça a sábado, das 7 às 18 h – Rua da Paz nº 608.

FEIRAS GASTRONÔMICAS QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

SÁBADO

Feira do Tarumã Av. Humberto de A. Castelo Branco (esquina com R. Gottlieb Rosenau) Cristo Rei

Feira do Capão Raso Largo Pe. Albino Vicco (entre a Av. Winston Churchill e R. Pedro Gusso) Capão Raso

Feira do Batel R. Carneiro Lobo (entre Av. Visconde de Guarapuava e R. Gonçalves Dias) Batel

Feira Vegetariana Pç. 29 de Março. Mercês O horário das feiras gastronômicas é das 17 às 22 horas, independente do local ou dos dias da semana.

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SERVIÇOS

Precisou, achou

›› EMERGÊNCIAS

›› CENTRAIS DE TÁXI

›› COMPANHIAS TELEFÔNICAS

Siate (ambulância/bombeiros): 193 Alternativa: 3257-5757 Samu: 192 Capital: 3022-2222 / 0800 600 6666 Sanepar (água/esgoto): 115 / 3330-7714 Curitiba: 3376-7676 / 0800 41 4646 BPTRAN: 3281-1616 Faixa Vermelha: 3262-6262 / Copel (energia elétrica): 0800 5100116 0800 41 4141 DER (Dep. de Estradas e Rodagem): Paraná: 3275-7575 / 0800 41 4747 3304-8000 Sereia: 3346-4646 / 0800 41 5252 Detran: 3361-1212 /0800 643737 Taxitel: 3353-5353 Diretran / Urbs: 156 Teletáxi: 3224-2424 / 0800 411 411 Defesa Civil: 199 Guarda Municipal: 153 ›› SERVIÇOS Juizado de Menores: 3222-7561 Disque-Cinema: 3315-1414 Polícia Civil: 197 Disque-Turismo Municipal: 3352-8000 Serviço de Atendimento ao Turista (1º Dist): Disque-Turismo Estadual: 3254-1516 3233-0700 ECT (Empresa de Correios Telégrafos): Polícia Federal: 3360-7500 0800 5700100 Imigração/passaporte: 3360-7626 / Prefeitura Municipal (serviços): 156 3360-7674 Instituto Municipal de Turismo: Polícia Militar: 190 3250-7728 / Fax: 3250-7724 Polícia Rodoviária Estadual: 198 / Procon: 0800 411512 3342-7111 Hora Certa: 130 Polícia Rodoviária Federal: 191 Despertador Automático: 134 Delegacia Polícia Rodoviária Federal: 3267-4446 ›› OPERADORAS PEDÁGIO Remoções 24 horas - UTI Móvel, Áerea, Caminhos do Paraná: 0800 421 010 (Problema com drogas ou psiquiátricos): Econorte: 0800 400 1551 3257-3336 / 3566-6400 Autopista Litoral Sul: 0800 7251 1771 SOS Criança: 156 Ecovia: 0800 410 277 IML: 3281-5602 Rodonorte: 0800 421 500 Rodovia das Cataratas: 0800 450 277 Viapar: 0800 442 727

<www.41delivery.com.br>

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›› TRANSPORTE Aeroclube Bacacheri: 3256-3003 Aeroporto Bacacheri: 3256-1441 Aeroporto Internacional Afonso Pena: 3381-1515 ALL – América Latina Logística (trem de carga): 2141-7555 Ônibus (itinerários / sugestões / reclamações): 156 / 3320-3000 Rodoferroviária: 3320-3000 Serra Verde Express (trem de passageiros): 3323-4007

A 41 Delivery é uma publicação de NWT COMUNICAÇÂO. Rua Fernando Simas, 252, Batel, Curitiba. CEP 80430-190 – Tel.: 41 3027-7610 As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da 41 Delivery. Preços e itens da revista podem sofrer alterações. REVISTA dIRIgIdA E gRATUITA d E Z E M B RO E J A N E I RO 2 012 - E d . 21

41 Delivery – ANO 3 – Ed. 21 Publisher Newton Gomes Rocha Neto <41delivery@41delivery.com.br> Comercial <contato@41delivery.com.br> • 41 3027-7610 Diretor de Arte Newton Gomes Rocha Neto Projeto gráfico e diagramação espresso design <espressodesign.com.br> Design anúncios Gabriel Lopes Benck <arte@41delivery.com.br> Revisão João Batista Ribeiro Colunas Café Carlos Eduardo da Costa Receita do Chef Ivan Lopes <http://chefivanlopes.blogspot.com> Novidade Manu Buffara Destino Marcelo Maia Cerveja Douglas Salvador Vinhos Fabio Carnielli Destilados Cid Horta Night Life Liqüe Aconteceu Batel Soho / Arragui Críticas e Sugestões <41delivery@41delivery.com.br>

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Foto Capa Gui Klaime Terra Madre Ristorante Rua Des. Otávio Amaral, 515, Bigorrilho Curitiba - PR - Tel.: 41 3264-1051


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