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4ANOS

REVISTA DIRIGIDA E GRATUITA A B R I L E M A I O 2 012 - E D . 2 3

www. 41 deliver y. com.br

Lagosta no Champagne

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issue #23


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ÍNDICE

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Destino

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Cafeteria

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Novidade

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Bares

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Cerveja

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Vinhos

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Destilados

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Night Life Liqüe

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Aconteceu Rali

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Serviços - Precisou, achou

Boulangerie

Aconteceu Batel Soho

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Receita do chef 41 DELIVERY

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CAFETERIA

por Carlos Eduardo da Costa, do Kaffe-Kantate <cafe@41delivery.com.br>

LENDAS

DO CAFÉ S

ão várias as histórias contadas, reais ou inventadas, que ainda põem em dúvida a verdadeira origem dos primeiros frutos do café. Mas, aproveitando que há pouco ce-

lebramos a Páscoa, citarei abaixo uma obra literária, de Grimaldo de Carvalho, que, no mínimo, é muito bonita e emocionante.

“Jesus caminhava, em passo lento e cansado, levando o madeiro pesado que lhe magoava o ombro, subindo o Gólgota. Ao ver a inconsciência e a maldade da turba que o apupava, chorou. Sua garganta dolorida reclamava água, e ninguém o servia.

rizada pelo sangue das feridas, que os rudes espinhos abriam, e abrandar o tormento da sede. Um galho, que lhe pousara suavemente no rosto, voltou com três gotas de sangue, redondas e brilhantes, entre as suas folhas. Jesus sorriu, apesar de todo o sofrimento por que passava, e sentenciou devagar, com a sua doce voz:

Fazendo alas ao caminho, havia uns arbustos humildes, que para nada serviam e fruto algum davam. Suas folhas, verde-escuras e abauladas, tinham armazenado o orvalho que descera dos céus durante a última noite e reverberavam ao sol. Quando o Nazareno passou por eles, leve aragem, enviada por Deus, fê-los tombar amenamente, gotejar-lhe na face, rubo-

– Tu não tens frutos, árvore amiga; és por todos desprezada, por nada teres para oferecer, senão o frescor da tua sombra; os homens amam somente as plantas que lhes são úteis; e, contigo, tal não se dá. De hoje para diante, porém, a tua sorte mudará. As três gotas de meu sangue, que tens em ti,

transformar-se-ão em frutos, que te embelezarão e te darão amigos. Este fruto amainará as fúrias do coração e saberá bem a todos os paladares. Apenas em teu rastro, estarão as obras úteis; todo o mundo te procurará e servirás a todo o Mundo. O açoite de um soldado estalou com fúria, e o Messias seguiu, rumo ao suplício. Quando o sol seguinte clareou a terra, viam-se, por toda parte, os arbustos, alegres e eretos, a sustentar lindos e vermelhos frutos, que todos começaram a provar e admirar. Era o café que nascia.”

Não seria esta história a explicação do excepcional sabor do café e de seu inigualável e maravilhoso perfume!?

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RECEITA DO CHEF

por Rafael Trommer, do Lys Bistro <receita@41delivery.com.br>

LAGOSTA NO CHAMPANHE ACOMPANHADA DE LINGUINI DE PUPUNHA, ABACAXI E COENTRO INGREDIENTES 1 lagosta média 280 g • 40 g de abacaxi cortado em cubos • 70 g de linguini de pupunha fresca • 5 g de coentro picado grosseiramente • 10 g de manteiga • sal e pimenta a gosto •

COMO FAZER Cozinhar a lagosta lentamente em uma temperatura de 70 graus por 15 minutos. Aquecer a frigideira, colocar a manteiga, salgar a lagosta e grelhar até dar uma cor dourada. Em uma outra frigidera, coloque mais um pouco de manteiga, misture a pupunha, o abacaxi e o coentro. Quan-

do a pupunha amolecer, estará no ponto certo para comer, mantendo ainda sua crocância. Acrescente sal e pimenta quanto baste.

MOLHO 200 ml de champanhe 10 g farinha de trigo • 10 g de manteiga • sal a gosto • •

COMO FAZER Em uma panela, coloque a manteiga, deixe derreter, acrescente a farinha, o champanhe e misture bem até o molho ficar homogêneo. Deixe reduzir por uns seis minutos e estará pronto. Só servir e degustar.

›› 41 DELIVERY: Como surgiu seu interesse pela cozinha? Quem foi sua maior influência para isso? RAFAEL TROMMER: Sempre me interessei por comida, em comer bem. Minha mãe e minha avó cozinhavam muito bem, mas nunca pensei que um dia pudesse seguir esta profissão, pois tinha outros interesses profissionais. 41D: Por que escolheu cozinhar? RT: Depois de algumas decepções, resolvi fazer um curso de cozinheiro. Foi aí que realmente me achei como profissional. No começo é tudo muito difícil. Mas depois de um tempo, correndo atrás de novas técnicas e novas receitas, fica tudo mais interessante e a cada dia que passa tenho mais certeza do gosto pela gastonomia. 41D: Considera-se apaixonado por comer e cozinhar? RT: Sim, quem trabalha na cozinha tem que ser apaixonado... senão, não consegue acompanhar o ritmo... rsrs!

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BOULANGERIE

por Edgar Donato <boulangerie@41delivery.com.br>

PÃO, UMA BREVE

CONVERSA Existe um consenso entre eles de que não há mais qualquer significado no termo “pão artesanal”. A palavra artesanal tem sido usada, algumas vezes, de forma indiscriminada e abusiva nas campanhas de marketing das grandes panificações e corporações, diluindo assim o seu significado. Um grande produto não pode ser distinguido com uma simples terminologia.

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ais ou menos duas décadas foi o tempo necessário para que um bom pão passasse a ter quase o mesmo status que hoje tem um grande vinho. O que faz um bom pão? Podemos identificá-lo de alguma maneira de forma que se torne mais fácil para as pessoas saberem imediatamente que o que elas estão comprando é o que há de melhor entre os produtos disponíveis? Muitos artesãos tentaram, mas parece que nós não podemos.

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Portanto, a prova não está no nome, ou em um forno brilhante, ou na qualidade do mármore do balcão de uma padaria. A única evidência real de artesanato em um pão está no sabor e na textura do pão em si. Eles geralmente são o resultado de processos de produção concebidos por artesãos experientes. Uma boa aproximação para a definição de pão artesanal é: pão feito à mão, produzido com ingredientes naturais e da melhor qualidade sem utilizar aditivos químicos nem ingredientes artificiais. Qualquer pessoa que se autointitule padeiro artesanal tem a responsabilidade de recuperar as verdadeiras origens da palavra através da experiência e do ensino.

PÃO Os quatro ingredientes básicos para fazer um pão são: farinha, fermento, sal e água. Para ser chamado de pão, esses quatro ingredientes precisam ser misturados, amassados – quando temos a massa de pão – e assados, cozidos, fritos, etc. – quando temos o pão.

Quando falamos em pão francês, a primeira associação é com o pãozinho do café da manhã, aberto no meio, com manteiga, indo para a chapa para depois acompanhar um café com leite, o famoso pingado, servido em um copo americano. Esse pãozinho é chamado francês por ser produzido com uma massa para pão francês. Na França, ele é chamado de “pain ordinaire”, que significa um pão simples com curta validade. A receita foi desenvolvida pelo chef francês Carême no início do século 19 e até hoje é usada por cada um dos mais de 1.200 padeiros parisienses. Com ela, além do pãozinho, podem ser feitos inúmeros pães, como a baguete, o grissini, a massa que sobrou e que vai ser usada no dia seguinte incorporada à nova massa, etc... A receita clássica é formada pela adição de 2 ½ xícaras de água à mistura de 6 xícaras de farinha de trigo com 1 colher de sopa de sal e 2 tabletes de fermento fresco. É uma receita universal e sem segredos. O segredo não está na receita, mas na maneira como ela é usada. Numa próxima conversa falaremos do assunto com mais pormenores. Até a próxima, e que a benção do padeiro “que o seu pão sempre cresça” acompanhe todo aquele que, ao retirar um pão do forno, crescido, com uma casca marrom-avermelhado e um aroma despertador de lembranças, vive um instante de felicidade suprema.


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ALTA NOVIDADE : HOT SPOT

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m movimento de chefs unidos em prol de pequenos produtores, com a curadoria de Alex Atala.

A Retratos do Gosto é uma marca, um movimento de chefs unidos em prol de pequenos produtores e alimentos melhores, remunerados de forma mais justa e digna. É fruto de uma inquietação e de um desejo de ver prosperar quem trabalha na terra, planta e colhe ingredientes com melhores sabores, cheiros e texturas, influenciando positivamente as economias locais.

por Manu Buffara, do Restaurante Manu <novidade@41delivery.com.br>

ALEX ATALA + CHEFS + MIE BRASIL A Retratos do Gosto surge da associação de Alex Atala e da Mie Brasil, empresa de desenvolvimento e gestão de marcas de alimentos. Cada produtor receberá, além da remuneração justa, apoio financeiro para capacitação técnica ou ações sociais junto às pessoas que trabalham na produção. Este apoio será na proporção de 25% do resultado que seus produtos gerarem e será doado por Alex Atala, sócio da marca, que assim abre mão de qual-

quer remuneração por sua participação e trabalho. Os demais chefs, que apoiam e que também irão propor ingredientes para serem promovidos e comercializados com seu apoio, fazem-no sem qualquer contrapartida financeira. A escolha dos ingredientes e produtores que farão parte da linha de alimentos será feita a partir de um trabalho de seleção de produtos especiais por suas virtudes naturais e cujo cultivo será apoiado visando não só ao desenvolvimento econômico e social entorno, mas também à melhoria de técnicas de produção.

MINIARROZ É brasileiro e único no mundo. Possui aroma suave e levemente floral. É o menor grão do mercado, ideal para ser preparado al dente, revelando toda a sua textura. Surpreende quando utilizado em receitas de arroz tradicionais e representa uma nova oportunidade de criar novos pratos. É fruto da natureza do Vale da Paraíba e do engenho de Francisco Ruzene, que prova que a determinação do pequeno agricultor é imprescindível à boa gastronomia.

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Dados: Arroz Ruzene e Retratos do Gosto


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DESTINO

por Marcelo Maia <destino@41delivery.com.br>

VALÊNCIA V

alência é a capital e a mais populosa cidade da Comunidade Valenciana e a terceira da Espanha, com quase 2 milhões de habitantes em toda sua área metropolitana. De frente para o Mar Mediterrâneo e de costas para a Serra Calderona, Valência está situada em uma planície fértil e é uma das regiões agrícolas mais importantes do continente europeu. Carinhosamente chamada de “la huerta de Europa” ou a horta europeia, a cidade tem talvez um dos climas mais agradáveis do mundo, do qual costumam se orgulhar seus habitantes. Com uma média anual de 17°C, a cidade tem o que localmente se denomina como um “clima tipicamente mediterrâneo”. Com praias maravilhosas, uma arquitetura fascinante, um time de futebol de nível mundial e uma vida noturna bastante agitada, a cidade oferece tudo que um turista possa desejar.

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Sua história remonta ao Império Romano, ao ano de 138 a.C., quando uma vila foi fundada no local. Foi depois conquistada pelos mouros, depois pelos cristãos, até que em 1238 Valência foi anexada ao Reino de Aragão. Porém é apenas durante o século 15 que a cidade consegue atingir todo o seu esplendor. As atividades comerciais e financeiras possibilitaram um importantíssimo desenvolvimento urbanístico e cultural. Surgiram conventos, hospitais, mercados e universidades que ajudaram a transformar Valência numa das maiores cidades do Mediterrâneo no período. Assim como muitas cidades espanholas, Valência tem um clima festivo e boêmio durante quase todo o ano. Dizem por lá que assim que uma criança nasce é retirado 5% de seu sangue e substituído por pólvora, e é isso que torna o valenciano tão propenso a uma festa.

Prefeitura de Valência

Uma da principais e mais famosas festas da Espanha acontece por lá e atrai turistas do continente europeu inteiro, as Fallas Valencianas. Durante uma semana, sempre nos meses de março, gigantescos bonecos feitos de papel machê são postos nas esquinas e praças de Valência e na noite do Dia de São José, cinco dias após o iníco das festividades, estes bonecos, as fallas, são incendiados em praça pública. Poucas pessoas sabem ou se dão conta, mas o prato espanhol mais conhecido em todo o mundo tem sua origem na cidade, a famosa paella. Dentre as versões da origem do prato e do nome, uma das mais aceitas é que antigamente, quando os homens voltavam do mar e do campo saudosos das suas esposas, eles preparavam um prato “para ella”, que no espanhol cotidiano acabou se abreviando para paella.


Cidade das Artes e das Ciências Fallas

Catedral de Valência

CIDADE DAS ARTES E CIÊNCIAS É talvez o maior exemplo de arquitetura futurista do mundo. Este enorme complexo arquitetônico, cultural e de entretenimento é obra do aclamado arquiteto valenciano Santiago Calatrava. Seus principais edifícios são: L’Oceanogràfic, o maior aquário oceanográfico da Europa com mais de 110.000 m². Museu de les Ciències Príncipe Felipe, um museu interativo de ciências de 40.000 m² dividido em três pisos. L’Hemisfèric, com o maior cinema IMAX da Europa e Planetário. L’Umbracle, uma trilha de caminhada com plantas selvagens e que conta também com uma galeria de arte com esculturas de artistas contemporâneos. Palau de les Artes Reina Sofía, considerada a ópera mais vanguardista da Europa. • Barrio del Carmen Este bairro milenar da cidade cresceu entre duas muralhas, de um lado muçulmanos e do outro cristãos. Um passeio pelos labirintos de suas ruas ladeadas por imponentes edifícios medievais nos remete a uma outra fase da história que não esta em que vive-

mos. Visitar os palácios através dos portões medievais das Torres de Quart e Torres de Serranos é um passeio que você não pode deixar de fazer. Plaza de la Virgen: São 21 séculos de história no coração da cidade onde você encontrará tesouros patrimoniais, como a Catedral de Valência, a Basílica de la Virgen e o El Miguelete. Foi declarada Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco. •

Lonja de la Seda: Esta obra-prima gótica situada no centro histórico da cidade de Valência, construída entre 1482 e 1533, foi usada originalmente no comércio de seda da cidade e sempre foi um centro comercial. É outro Patrimônio Histórico da Humanidade pela Unesco localizado na cidade. •

• Paseo Marítimo: O Paseo Marítimo une Valência com o mar e oferece aos visitantes vistas preciosas do oceano desde seus inúmeros restaurantes. É o local ideal para desfrutar de uma típica refeição local, tomar um drinque e apreciar o pôr do sol.

Além de todos os atrativos turísticos que a cidade oferece a seus visitantes, Valência vem se tornando nos últimos anos uma das cidades esportivas mais conhecidas e de destaque da Europa. São vários os eventos esportivos na cidade, do Grande Prêmio Europa de Fórmula 1 ao Global Championship Tour de hipismo, do Valencia Open 500 de tênis a uma etapa da America’s Cup de vela. Valência é assim, com muita história, muita cultura, com uma arquitetura surpreendente e está também preparada para receber os turistas mais jovens com atrações durante os 365 dias do ano. 41 DELIVERY

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<bares@41delivery.com.br>

Foto Rafael Galleas Photography

BARES

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P E EM BREV DELIVERY

roposta de unir boa música e completa gastronomia. Cozinha contemporânea e cardápio internacional com grande variedade de pratos e petiscos, aperitivos, porções, comida típica japonesa (combinados, temakis, sushis, sashimis, entre outros), vasta carta de bebidas com coquetéis diferenciados. De terça a domingo com double drink de caipirinhas e de chope até as 20 horas. Programação musical diária com pop rock nacional e internacional, MPB, bossa nova. A casa ficou conhecida pelo clima festivo e descontraído, além do excelente atendimento e do melhor público que a frequenta diariamente.

Espaços para festas, aniversários e eventos. Lembrando que os ambientes são climatizados e os espaços garantem o conforto e um excelente atendimento. Há ainda o serviço de valet terceirizado. Ambiente com toque oriental e sofisticado.

SERVIÇO: Citra Bar Rua Itupava, 1.163 – Alto da XV Curitiba – Paraná Informações e reservas: 3328-7668 Horários de funcionamento: de terça a sábado das 18 h até o último cliente, domingos das 15h30 até o último cliente.

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CERVEJA

por Douglas Salvador, sócio-fundador do Clube do Malte <cerveja@41delivery.com.br>

O BRASILEIRO E AS LUPULADAS

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or algum motivo especial, o brasileiro tem mostrado um apreço especial pelas cervejas lupuladas. Americanas, inglesas e especialmente brasileiras têm demonstrado um bom poder de giro nas gôndolas de lojas e supermercados. Quase todas as cervejarias especiais brasileiras já possuem as suas versões de IPAs, APAs e Bitters.

MAS POR QUE TANTA ADMIRAÇÃO? As cervejas lupuladas têm algumas características marcantes que talvez nos ajudem a entender o porquê de toda essa admiração: são amargas, saborosas e refrescantes, o que com-

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bina muito bem com o clima tropical brasileiro. Mas a principal característica desse tipo de cerveja é o seu intenso aroma que influencia bastante na experiência da degustação. As versões americanas apresentam aromas florais e cítricos, lembrando maracujá, goiaba e laranja-lima. As versões inglesas têm um perfil de aroma mais herbáceo e terroso, lembrando os elegantes chás servidos na terra da rainha. Para finalizar, gostaria de citar excelentes rótulos que estão sendo produzidos aqui mesmo em Curitiba. A Way produz uma excelente APA. A Morada produz o chope Double Vienna, que pode ser encontrado nos restaurantes Madero. A Bodebrown produz a já conheci-

da Perigosa, uma double IPA com 80 IBUs. E a Klein lançou recentemente uma versão de English IPA. Qualquer uma das opções pode ser uma excelente escolha. Cheers!

BEERPEDIA: • IPA: India Pale Ale – cerveja criada pelos ingleses durante o período de guerra com as Índias. • APA: American Pale Ale – variação americana da IPA com lúpulos mais cítricos e florais. • Bitter: termo inglês utilizado para denominar cervejas que apresentam algum tipo de amargor. • IBU: international bitterness units.


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VINHOS

por Fabio Carnielli <vinho@41delivery.com.br>

VINHOS

PORTUGUESES O

s vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícios, os cartagineses, os gregos e, acima de todos, os romanos.

referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores, com 4% do mercado mundial. Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do continente é dedicado à cultura da vinha.

A exportação dos vinhos portugueses iniciou-se para Roma durante o Império Romano. A exportações modernas desenvolveram-se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã-Bretanha e Portugal, em 1703.

DENOMINAÇÕES DE ORIGEM

Portugal tem o mais antigo sistema de apelação do mundo, a região demarcada do Douro. Esta região, entre outras, produz alguns dos vinhos mais requintados do mundo. A qualidade e o carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma

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A denominação de origem designa vinhos cujas características e individualidade são indissociáveis de uma região determinada, sendo vinhos originários dessa região ou vinhos cujas características se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico, incluindo os fatores naturais e humanos. Para beneficiar-se de uma denominação de origem, o processo de produção do vinho é rigorosamente controlado, desde a vinha até ao consumidor, cumprindo a seleção de castas autorizadas, os métodos de vinificação e as características organolépticas, cabendo às Comissões Vitivinícolas Regionais fazer esse controle,

garantindo a genuinidade dentro das suas regiões demarcadas (Lei nº 8/85, de 4 de junho). Com a adesão de Portugal à Comunidade Europeia, adotou-se a nomenclatura comunitária, de classificação dos vinhos: VQPRD, Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada. Esta designação reúne todos os vinhos classificados como DOC, Denominação de Origem Controlada, e IPR, Indicação de Proveniência Regulamentada. Existe ainda uma nomenclatura própria para os vinhos licorosos e espumantes: VLQPRD – Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada; VEQPRD – Vinho Espumante de Qualidade Produzido em Região Determinada; VFQPRD – Vinho Frisante de Qualidade Produzido em Região Determinada. DOC, Denominação de Origem Controlada: Designação atribuída a vinhos de qualidade produzidos em regiões geograficamente limitadas, que cumprem um conjunto de regras que definem aca-


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Os vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições. racterísticas dos solos, castas autorizadas, práticas de vinificação, teor alcoólico, tempo de estágio, etc. Todas as mais antigas regiões produtoras portuguesas usufruem deste estatuto. IPR, Indicação de Proveniência Regulamentada: Designa o vinho que, embora gozando de características particulares, terá ainda de cumprir (num período mínimo de cinco anos) todas as regras estabelecidas para poder passar à classificação de DOC. Vinho de Mesa: Os vinhos que não se enquadram nas designações atrás referidas, seja pela combinação de castas, vinificação ou outras características, são considerados vinhos de mesa. Vinho Regional: Classificação dada a vinhos de mesa com indicação da região de origem. São vinhos produzidos na região específica cujo nome adotam, elaborados com um mínimo de 85% de uvas provenientes da mesma região, de castas autorizadas.

UVAS PORTUGUESAS Em Portugal, como na Europa, são usadas numerosas variedades de uvas da familia das Vitis vinifera. A enorme quantidade de uvas nativas (quase 300) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito distintas. Brancos, tintos espumantes, rosés, doces e fortificados. Um verdadeiro tesouro vinícola. Algumas das castas tintas portuguesas mais importantes são: Touriga Nacional, Baga, Castelão, Touriga Franca e Trincadeira (ou Tinta Amarela). Entre as castas brancas portuguesas destacam-se: Alvarinho, Loureiro, Arinto, Encruzado, Bical e Fernão Pires. Existe um debate em Portugal relativo ao uso de uvas estrangeiras (principalmente Francesas). O debate continua uma vez que muitos mercados estrangeiros parecem preferir uvas conhecidas internacionalmente como Cabernet Sauvignon, Syrah e outras em relação às castas portuguesas, menos conhecidas. Apesar de achar isso só quem nunca provou um Touriga Nacional do Douro ou um Alvarinho do Minho. No Brasil os vinhos Portugueses são facilmente encontrados em lojas especializadas e restaurantes e trazem, na minha opinião, o que temos de melhor em custo X benefício, quando falamos de vinho europeu. Deixe se levar na próxima vez em que for comprar um vinho e decida-se por um vinho de Portugal, seja ele um Douro ou um Alentejo ou qualquer outra região que preferir. Na próxima edição falaremos sobre as fantásticas regiões vinícolas em Portugal e suas características. Um brinde e até a próxima.

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DESTILADOS

por Cid W. Horta, da Cachaça Savassi <destilado@41delivery.com.br>

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os seis destilados essenciais, o gim é o único que tenta se livrar da má reputação do passado. O gim foi a calamitosa maldição dos pobres urbanos ingleses e carregou esta imagem por muitas décadas.

continha protegia de todas as doenças relacionadas à pele. O principal destes produtos aromáticos era uma berry negra chamada junípero. A palavra holandesa para junípero (zimbro) é a raiz linguística da palavra “gim”. As pequenas frutas negras do junípero contribuíram para o forte e característico perfume do gim. Acreditava-se também na medicina que era um excelente diurético. Mas, apesar da predominância de zimbro no aroma e no sabor do gim, existem ainda alguns outros ingredientes que o compõem.

MÁ REPUTAÇÃO, CALAMITOSA MALDIÇÃO DOS POBRES URBANOS Embora os ingleses se intitulem os verdadeiros criadores do gim, de fato sua origem remonta à Holanda do século 16. Como diversas outras bebidas destiladas, seu uso foi inicialmente medicinal. Acreditava-se que a mistura de ervas e produtos aromáticos que

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Receitas precisas variam de acordo com cada mestre destilador, mas outros componentes comuns incluem angélica, alcaçuz, raiz de íris, casca de frutas cítricas desidratadas, cominho, sementes de coentro e muitos outros. Os historiadores acreditam que foram os soldados ingleses retornando da Guerra dos Trinta Anos que primeiro trouxeram o gosto pelo Dutch Genever do Mar do Norte. De qualquer modo, uma forma de gim já estava sendo destilada em Londres no século 17, usando ingredientes básicos da cerveja – lúpulos e cevada – e o essencial zimbro.

com os franceses que aplicavam tarifas punitivas para as exportações inglesas, sendo assim o Vinho do Porto passou a ser uma escolha patriótica da elite e o gim tomou o lugar do conhaque para os destilados. A segunda, houve uma reforma do sistema de impostos sobre mercadorias, a qual resultou em um grande aumento de impostos sobre a cerveja, desta maneira o gim se tornou ainda mais barato. Obviamente o gim se tornou a principal bebida das classes pobres, que o consumiam nas mesmas quantidades que bebiam cerveja. Surgiram as lojas de gim e o alcoolismo do público e as doenças relacionadas com o álcool atingiram níveis alarmantes. Então começou uma associação do gim com a tristeza (que ainda persiste nos dias de hoje no mito duradouro de que o gim causa mais depressão que outros destilados). Os fornecedores de gim vendiam seus estoques com um marketing negativo que hoje jamais seria utilizado de forma alguma:

“ Drunk for a penny. Dead drunk for tuppence. Clean straw for nothing.”

O aumento da popularidade do gim na Inglaterra teve duas causas principais. Primeira, as hostilidades frequentes

Bêbado por um centavo. Totalmente bêbado por dois centavos. Limpe os canos por nada.”


Em 1736 por um ato do parlamento, tornou-se ilegal a compra de pequenas quantidades de gim. Mas esta lei foi retirada seis anos depois porque o gim contrabandeado que se consumia no mercado era consideravelmente mais tóxico do que o destilado produzido oficialmente jamais havia sido. Em 1750, o artista William Hogarth produziu sua famosa obra artística Gin Lane, descrevendo a degradação da sociedade que ocorreu com a popularização do consumo de gim. Foi somente no final do período vitoriano que a

TIPOS DE GIM Gim inglês Existem dois tipos de gim inglês: • London Dry Gin é o mais conhecido, entretanto não precisa necessariamente ser destilado na capital. É um destilado de perfume intenso e varia muito em qualidade entre os produtores. Gordon’s, Booth’s and Beefeater são as marcas mais famosas. Marcas especiais incluem Tanqueray e Bombay Sapphire na sua característica garrafa de vidro azul-claro. • O outro tipo é o Plymouth Gin, o qual só possui um fabricante chamado Blackfriars Distillery, situado próximo à beira-mar. O Plymouth Gin é distintamente mais seco que as grandes marcas de London Gin e os produtos aromáticos utilizados em sua fabricação dão de algum modo um buquê mais sutil do que aquele ao qual a maioria dos bebedores de gim está acostumada. Uma quantidade bem pequena de gim é envelhecida em barris de madeira, estes são chamados de Golden Gin depois que a coloração da madeira se integra ao destilado.

bebida começou a ganhar novamente uma reputação mais digna, sendo servida como um alternativa nobre e refinada ao uísque e ao conhaque. Finalmente, o gim-tônica, o favorito aperitivo mundialmente apreciado, nasceu, e uma nova era de prosperidade do gim se estabeleceu. Recentemente o gim perdeu muito do seu mercado jovem para a vodca, pois seu perfume peculiar é uma característica marcante para paladares não acostumados. No futuro, novas marcas sofisticadas talvez poderão modificar este quadro.

As frutas do junípero caracterizam o perfume forte do gim

Gim holandês Este é um pouco diferente do gim inglês, devido ao sabor do grão mais amargo do qual é feito. A mistura de cevada, centeio e milho é frequentemente bem maltada, dando aos destilados mais velhos uma suave cor de cerveja. Existem basicamente dois graus; oude (velho) e jonge (novo), o segundo se parece mais com o gim inglês. Eles frequentemente vêm numa garrafa opaca que lembra “pedra” e possuem um sabor mais rústico.

COMO É FEITO Gim é uma bebida extremamente simples, quase tão básica quanto a vodca. Um destilado de grãos que é produzido de cevada e centeio, no entanto o milho é comumente utilizado no Dutch Genever e no American Gin. No estilo inglês, ele é duramente retificado através de destilações sucessivas até que todos os álcoois superiores sejam eliminados. Depois do processo de aromatização, que é executado tanto macerando-se as ervas secas, berries e pimentas em álcool quanto passando-se rapidamente o destilado por elas, o produto final é engarrafado para a venda imediata. 41 DELIVERY

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NIGHT LIFE

<night@41delivery.com.br>

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LIQÜE

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o dia 22 de março, a Liqüe foi palco de uma festa superespecial. Marquinhos Slaviero recebeu seus convidados para o lançamento do marcosslaviero.com e também para comemorar seu aniversário. Além dos amigos do empresário, muita gente da imprensa paranaense e parceiros importantes estiveram presentes. Um lounge ambientado por Marcos Soares deixou a casa ainda mais bonita para a grande noite. A pista bombou até altas horas da madrugada...

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(1) Edo Krause (2) Leandro Jabur e Cami Accioly (3) Ike Bonet e Bianca Nardi (4) Tati Kli (5) Manoela Taques (6) Rafa Magno e Du Hauer (Hi FLY) (7) Paulo Antonio Abrão (8) Mariana Radigonda (9) Luana Gulin


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ACONTECEU

Batel Soho <aconteceu@41delivery.com.br>

CLIMA DE PAZ

Foto Celso Pilati

Foto Celso Pilati

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elo levantamento da Polícia Militar, cerca de 22 mil pessoas foram à Praça da Espanha na sexta e no sábado, 30 e 31 de março, durante o quinto Empório Gastronômico Batel Soho. O clima agradável foi convidativo e levou muitas famílias que aproveitaram para fazer piquenique na Praça. O Empório deste ano reuniu 29 estabelecimentos comerciais da região e o saldo, no domingo à noite, foi superpositivo. Além de ser uma vitrine para a divulgação dos produtos, muitas barracas venderam toda a produção já no início da noite. Para encerrar, teve música com a Orquestra à Base de Sopro, da FCC, fogos e centenas de balões brancos soltos pelo público.

Fotos Justin Jr.

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Rali <aconteceu@41delivery.com.br>

RALI DE

ANTIGUIDADES 1 2 3 4

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I Rallye Paranaense de Veículos Históricos aconteceu no dia 31 de março e reuniu mais de 60 carros antigos provenientes de seis estados brasileiros. A prova inicial deu-se no AIC (Autódromo Internacional de Curitiba) com duas voltas no circuito obedecendo uma velocidade constante com máxima de 120 km/h e mínima de 70 km/h.

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Os automóveis seguiram pelos Caminhos Históricos da Graciosa até a Estrada da Graciosa, passando por Morretes em direção ao Balneário de Caiobá para o almoço no Iate Clube de Caiobá. Durante todo o percurso, apenas dois carros retornaram a Curitiba na plataforma, todos os demais concluíram a prova. (1) Sergio Lima ao lado de Sabrina Leão Horta (2) Almoço no Iate Clube de Caiobá (3) Mauricio Milano (diretor de prova) Elisa Asinelli do Nascimento (diretora FBVA – PR) e Luiz Gil de Leão Neto (diretor-técnico – Caamp) (4) Briefing no AIC com o diretor de prova Mauricio Milano (Porto Alegre) (5) Vista do pátio do Caamp na vistoria dos automóveis em 30 de março

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As próximas etapas serão realizadas no Rio Grande do Sul, em Minas Gerais e em São Paulo respectivamente. Informações no site da FBVA: www.fbva.org.br

Fotos Elisa Asinelli do Nascimento

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SERVIÇOS

Feiras <serviço@41delivery.com.br>

FEIRAS NOTURNAS TERÇA-FEIRA

QUARTA-FEIRA

QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

Feira do Batel (Av. Iguaçu) R. Alexandre Gutierrez (entre a Av. Iguaçu e a Av. Silva Jardim) Batel

Feira do Hugo Lange R. Dez. Rodrigo Otávio (entre a R. Augusto Stresser e a R. Dep. Carneiro de Campos) Hugo Lange

Feira do Água Verde R. Prof. Brasílio Ovídio da Costa (entre a Av. Rep. Argentina e a R. Guararapes) Água Verde

Feira do Champagnat Pç. da Ucrânia (entre a R. Pe. Agostinho e a R. Pe. Anchieta) Bigorrilho

Feira do Juvevê Av. Anita Garibaldi (entre a R. Campos Sales e a Av. João Gualberto) Juvevê Feira de Santa Felicidade Pç. São Marcos (em frente ao Terminal de Santa Felicidade) Sta. Felicidade

São realizadas nove feiras semanais

Feira do Cabral R. Belém (entre a R. Chichorro Júnior e a R. dos Funcionários) Cabral

Feira do S. Francisco Pç. Garibaldi (esquina com a R. Dr. Muricy – Relógio das Flores) S. Francisco

Feira do Alto da Glória R. Ivo Leão (entre a R. Dr. Zamenhof e a R. Nicolau Maeder) Alto da Glória

de terça a sexta-feira no horário das 17 às 21 horas. Nas feiras noturnas, além dos produtos das feiras livres, o consumidor encontra também comidas típicas regionais e internacionais, ou seja, comidas baiana, mineira, japonesa, francesa, polonesa, ucraniana, belga, italiana, portuguesa, chilena, etc. Telefone (41) 3350-3861 Ramal: 3861 E-mail <smab@smab.curitiba.pr.gov.br>

FEIRAS ORGÂNICAS Passeio Público – sábados, das 7 às 12 h – Acesso pelos portões da Rua Presidente Faria; Jardim Botânico – sábados, das 7 às 12 h – Rua Dr. Jorge Mayer - Praça Itália, ao lado da Igreja; Praça do Expedicionário – quartas, das 7 às 12 h – Rua Saldanha da Gama (Praça do Avião); Praça do Japão – quintas, das 7 às 12 h – Av. República Argentina com Av. Sete de Setembro; Emater – feira mista, orgânico e convencional – quartas, das 7 às 12 h – Rua da Bandeira, em frente à Emater; Seminário – terças, das 7 às 12 h – Rua João Argemiro de Loyola; Cabral – Praça São Paulo da Cruz (Igreja do Cabral) – quintas, das 7 às 12 h – Av. Paraná, esquina com a Rua Bom Jesus; Praça da Ucrânia – sábados, das 7 às 12 h – Av. Cândido Hartmann, esquina com as Ruas Pe. Anchieta e Capitão Souza Franco; Santa Felicidade – Praça Piazza São Marcos – sábados, das 7 às 12 h – Via Vêneto, em frente à Rua da Cidadania de Santa Felicidade; Mercado Municipal – Setor Mercado de Orgânicos – segundas, das 7 às 14 h, terça a sábado, das 7 às 18 h – Rua da Paz nº 608.

FEIRAS GASTRONÔMICAS QUINTA-FEIRA

SEXTA-FEIRA

SÁBADO

Feira do Tarumã Av. Humberto de A. Castelo Branco (esquina com R. Gottlieb Rosenau) Cristo Rei

Feira do Capão Raso Largo Pe. Albino Vicco (entre a Av. Winston Churchill e R. Pedro Gusso) Capão Raso

Feira do Batel R. Carneiro Lobo (entre Av. Visconde de Guarapuava e R. Gonçalves Dias) Batel

Feira Vegetariana Pç. 29 de Março. Mercês O horário das feiras gastronômicas é das 17 às 22 horas, independente do local ou dos dias da semana.

FEIRA ANTIGUIDADES DE CURITIBA Praça Espanha – Batel Soho – Horário de Funcionamento – Todos os sábados das 10 às 17 horas.

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SERVIÇOS

Precisou, achou

›› EMERGÊNCIAS

›› CENTRAIS DE TÁXI

›› COMPANHIAS TELEFÔNICAS

Siate (ambulância/bombeiros): 193 Capital: 3022-2222 / 0800 600 6666 Samu: 192 Curitiba: 3376-7676 / 0800 41 4646 Sanepar (água/esgoto): 115 / 3330-7714 Faixa Vermelha: 3262-6262 / BPTRAN: 3281-1616 0800 41 4141 Copel (energia elétrica): 0800 5100116 Paraná: 3275-7575 / 0800 41 4747 DER (Dep. de Estradas e Rodagem): Sereia: 3346-4646 / 0800 41 5252 3304-8000 Taxitel: 3353-5353 Detran: 3361-1212 /0800 643737 Teletáxi: 3257-5757 / 3275-7575 / Diretran / Urbs: 156 0800 41 4747 Defesa Civil: 199 Guarda Municipal: 153 ›› SERVIÇOS Juizado de Menores: 3222-7561 Auxílio à lista telefônica: 102 Polícia Civil: 197 Disque-Cinema: 3315-1414 Serviço de Atendimento ao Turista (1º Dist.): Disque-Turismo Municipal: 3352-8000 3233-0700 Disque-Turismo Estadual: 3254-1516 Polícia Federal: 3360-7500 ECT (Empresa de Correios Telégrafos): Imigração/passaporte: 3360-7626 / 0800 5700100 3360-7674 Prefeitura Municipal (serviços): 156 Polícia Militar: 190 Instituto Municipal de Turismo: Polícia Rodoviária Estadual: 198 / 3250-7728 / Fax: 3250-7724 3342-7111 Procon: 0800 411512 Polícia Rodoviária Federal: 191 Hora Certa: 130 Delegacia Polícia Rodoviária Federal: Despertador Automático: 134 3267-4446 Remoções 24 horas - UTI Móvel, Áerea, ›› OPERADORAS PEDÁGIO (problema com drogas ou psiquiátricos): Caminhos do Paraná: 0800 421 010 3257-3336 / 3566-6400 Econorte: 0800 400 1551 SOS Criança: 156 Autopista Litoral Sul: 0800 7251 1771 IML: 3281-5602 Ecovia: 0800 410 277 Rodonorte: 0800 421 500 Rodovia das Cataratas: 0800 450 277 BOULANGERIE Viapar: 0800 442 727

41 Delivery ­ANO 4 ­Ed. 23 - Abril e Maio de 2012 Publisher Newton Gomes Rocha Neto <41delivery@41delivery.com.br> Comercial <contato@41delivery.com.br> • 41 3027-7610 Diretor de Arte Newton Gomes Rocha Neto Projeto gráfico e diagramação Eduardo Y Inoue Design anúncios Gabriel Lopes Benck <arte@41delivery.com.br> Revisão João Batista Ribeiro Colunas Café Carlos Eduardo da Costa Receita do Chef Rafael Trommer Boulangerie Edgar Donato Novidade Manu Buffara Destino Marcelo Maia Cerveja Douglas Salvador Vinhos Fabio Carnielli Destilados Cid Horta Night Life Marcos Slavieiro Aconteceu Empório Batel Soho e Rali de Antiguidades Críticas e sugestões <41delivery@41delivery.com.br>

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OI: 1057 Embratel: 0800 902100 Anatel: 1331 GVT: 0800 0522525 / 0800 0520102 Telefonia celular Brasil Telecom: 1053 Telefonia celular Claro: 1052 Telefonia celular Tim: 1056 Telefonia celular Vivo: 1058 Nextel: 1050

›› TRANSPORTE Aeroclube Bacacheri: 3256-3003 Aeroporto Bacacheri: 3256-1441 Aeroporto Internacional Afonso Pena: 3381-1515 ALL - América Latina Logística (trem carga): 2141-7555 Ônibus (itinerários/sugestões/ reclamações): 156 / 3320-3000 Rodoferroviária: 3320-3000 Serra Verde Express (trem passageiros): 3888-3488 Viapar: 0800 601 6001

A 41 Delivery é uma publicação de NWT COMUNICAÇÃO. Rua Fernando Simas, 252, Batel, Curitiba. CEP 80430-190 – Tel.: 41 3027-7610. As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião da 41 Delivery. Preços e itens da revista podem sofrer alterações. Foto Capa Gui Klaime Lys Bistro - Chef Rafael Trommer R. Schiller, 1.370, Alto da XV Curitiba – PR


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