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DF e Entorno, Junho de 2016 - Fone: (61) 4103-4500 / Ano XIII - Edição N.260

Liliane Roriz propõe Termo de Compromisso pela Cidade Digital

ÁGUAS LINDAS/GO Hildo do Candango, o homem que tirou Águas Lindas do caos

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DEPUTADO LIRA Denúncias graves à CPI da saúde, da qual o deputado Lira é o relator

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HABITAÇÃO Polícia Civil desarticula quadrilha que fraudava lista da Codhab

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Página 07 Câmara em Movimento em Águas Claras

Página 09 Governo de Brasília nomeia 139 profissionais para a Saúde

PRESIDENTE Michel Temer recebe governadores para discutir renegociação de dívida com a União Pág 09


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Brasília, Junho de 2016

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EDITORIAL

ENTENDA O QUE É O ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

R CLAUDIANE PINHEIRO

Situações anormais:

▪ Situação de Emergência ▪ Estado de Calamidade Pública

A Situação de Emergência é o reconhecimento legal, pelo município atingido, de uma situação anormal provocada por desastres. Neste caso, os danos são suportáveis e superáveis pela comunidade afetada. No caso de um município, o prefeito é quem decreta a situação de emergência no momento que achar importante. Em Blumenau, isso foi feito recentemente quando o rio Itajaí chegou a 10 metros e começou a representar uma ameaça aos cidadãos, obrigando a cidade a diminuir e até mesmo a interromper, temporariamente, diversos serviços como educação, saúde e transporte. ▪ Estado de Calamidade Pública O Estado de Calamidade é similar à situação de emergência no sentido de ser também um reconhecimento legal, pelo município atingido, de uma situação anormal provocada por desastres. O Estado de Calamidade se diferencia da Situação de Emergência, porém, por ser decretado quando o desastre causa sérios danos à comunidade afetada, inclusive representado perigo e elevado risco à vida de seus habitantes.

ecentemente, em junho de 2016, o estado do Rio de Janeiro decretou estado de calamidade pública, por conta da crise financeira que atinge o estado. Com certeza isso parece ser bastante grave, não é mesmo? Calamidades não costumam ser situações positivas: o dicionário define essa palavra como “desgraça pública; grande infortúnio; catástrofe”. Levando em conta que a capital daquele estado receberá as Olimpíadas, um dos maiores eventos esportivos do mundo, daqui a um mês, entendemos a gravidade dessa situação. Mas você sabe o que implica decretar um estado de calamidade pública, em quais situações ele pode ser usado, e o que isso possibilita ao governante? É o que vamos explicar a seguir! CALAMIDADE PÚBLICA: QUEM ACIONA E EM QUE SITUAÇÕES O estado de calamidade pública é decretado por governantes em situações reconhecidamente anormais, em decorrência de desastres (naturais ou provocados) e que causam danos graves à comunidade, inclusive ameaçando a vida dessa população. Note que não é necessário que a calamidade surja de um desastre natural; qualquer desastre que afete gravemente a capacidade do ente público justifica o decretamento do estado de calamidade. Agora, quem exatamente pode decretar esse estado? No Brasil, essa é uma prerrogativa reservada para as esferas estadual e municipal. Ou seja, governadores (como o governador interino do Rio, Francisco Dornelles) e prefeitos podem decretar a calamidade pública. E o presidente,

tem à sua disposição poderes que em situações normais seriam considerados abusivos, a fim de salvaguardar a população atingida. Além disso, o governante passa a compatilhar responsabilidades com outros entes, principalmente o Governo Federal.

por que não tem esse instrumento à disposição? Na esfera federal, podem ser decretados os chamados estados de exceção. São dois tipos: o estado de defesa e o estado de sítio (que é o mais grave). SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E CALAMIDADE PÚBLICA: DIFERENÇAS Além do estado de calamidade pública, é comum ouvirmos que algum município brasileiro decretou estado de emergência. De fato, esse é outro estado de exceção que pode ser decretado por governadores e prefeitos – e o nome usado na lei é situação de emergência. Mas qual seria a diferença entre emergência e calamidade? Segundo a lei, trata-se de uma questão de intensidade: a calamidade pública é decretada apenas nos casos mais graves, quando a capacidade do poder público agir fica seriamente comprometida. Ou seja, o estado ou município não conseguem resolver o problema por conta própria e precisam da ajuda do governo federal. É o estado que requer mais atenção e cuidado. Já a situação de emergência re-

Diretora Geral : Maria Nazaré da Luz Pinheiro Diretora Comercial: Claudiane Pinheiro Redação : Flávio Rabelo Chaves News Jornalista : José Neto Figueiredo DRT 2649/DF ESTAÇÃO NEWS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS LTDA Reporter: Andreia Santos CNPJ: 04.428.949/0001-48 Fotógrafo : Carlos Eduardo C 05 Lote 09 Sala 204 - Taguatinga Centro Brasilia- Advogados : Claudmery Pinheiro Silva/Hélio Jr DF Cep: 72010-050 Diagramação : Claudiane Pinheiro E-mail: estacaonewsdf@gmail.com Web Desingner: Claudiomar Pinheiro

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fere-se a danos menores, que comprometem parcialmente a capacidade de resposta do poder público, ou seja, menos graves que aqueles de uma calamidade pública. Nessa situação, eles também dependem de ajuda do Governo Federal, mas em um grau menor. Evidentemente, não é fácil definir essa diferença de intensidade, e isso acaba dependendo da visão do governante a respeito de cada caso. APROVAÇÃO DO GOVERNO FEDERAL Situações de emergência e estados de calamidade decretados por autoridades municipais ou estaduais precisam ser reconhecidos pela União, já que recursos do Governo Federal precisam ser alocados para ajudar o ente afetado. Uma vez reconhecida a emergência ou calamidade, o governo também define o montante de recursos que destinará ao ente afetado. O QUE PODE SER FEITO EM UM ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA? Situações extremas requerem medidas extremas. É por isso que, em caso de estado de calamidade pública, o governante

CIDADES DE DISTRIBUIÇÃO:

A Constituição permite que em casos de calamidade pública o governante tome os chamados empréstimos compulsórios, sobre os quais falamos em nossa trilha sobre tributos. Além disso, o governante pode passar a parcelar as dívidas, atrasar a execução de gastos obrigatórios e antecipar o recebimento de receitas. O estado ou município afetado também fica dispensado de realizar licitação em obras e serviços enquanto durar a calamidade. Além disso, a população pode sacar parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). QUAIS MEDIDAS O GOVERNO FEDERAL PODE TOMAR? Em caso de desastres naturais, o Governo Federal pode ajudar em situações de emergência com itens, itens de ajuda humanitária, ajuda da Defesa Civil ou até militar, além de recursos financeiros. Já no caso do estado do Rio de Janeiro, em que o desastre ocorreu nas finanças do governo estadual, a ajuda deve vir com a liberação de recursos para garantir que os serviços públicos continuem funcionando e que os servidores, aposentados e ativos, recebam seus salários. Por incrível que pareça, a pouco mais de um mês dos Jogos Olímpicos no Rio, o poder público daquele estado encontra-se em apuros. Fonte: politize.com.br Apoio: Jornal Estação News 10 mil exemplares

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O Jornal Estação News (Tiragem comprovada de 10 mil exemplares) é distribuido gratuitamente por todas as bancas de jornais de Taguatinga, Ceilândia, e demais cidades satélites, Plano Piloto; em todos os estabelecimentos comerciais,nas Administrações regionais, portarias dos edificios comerciais de Brasilia e Entorno. E, ainda, através de mala direta para pessoas fisicas, empresários, embaixadas, Shoppings, GDF, Câmara Legislativa, bancada do DF no congresso Nacional e Agências de Publicidades.

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DEPUTADO LIRA

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Denúncias graves à CPI da saúde, da qual o deputado Lira é o relator

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deputado Lira (PHS) participou nesta quinta-feira (16) de reunião ordinária da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Saúde, da qual é criador e relator. O colegiado ouviu o depoimento da presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF-DF), Gilcilene Maria dos Santos El Chaer. “Estamos diante de um monstro chamado saúde. Quanto mais se investiga, torna-se muito maior, mais complexo do que a gente imagina. Teremos um trabalho árduo aqui nesta CPI para concluir nosso trabalho no prazo de 180 dias”, declarou Lira, depois de ouvir as denúncias feitas por Gilcilene. Ela informou que os pacientes que recorrem aos hospitais da rede pública com suspeita de infarto têm de esperar até seis horas pelo resultado de exames. Essa demora, caso o problema seja confirmado, reduz a chance

de sobrevivência, já que a espera normal deveria ser de, no máximo, 30 minutos. Os exames estão sendo feitos pelo Instituto do Coração (Incor) desde o início do ano passado, como cortesia, por meio de convênio, segundo informado ao CRF-DF pelo secretário de Saúde, Humberto Fonseca. Antes, esses exames eram feitos nos próprios hospitais da rede pública, onde faltam reagentes para a execução desse serviço. A presidente também relatou que o Conselho fez, em abril deste ano, inspeção no Hospital Regional do Gama (HRG), onde foram constatadas “graves” irregularidades, como o mau acondicionamento dos medicamentos em corredores e caixas de remédios abertas expostas à luminosidade e sem a devida refrigeração. Além disso, o descarte desses remédios, quando necessário, é feito de maneira inadequada. A

documentação com as falhas encontradas na gestão da área de farmácia foi entregue à CPI. Lei descumprida - Gilcilene informou que a Lei federal 3021/2014 determina que os serviços de saúde devem ter um farmacêutico durante todo seu horário de funcionamento. No caso específico da farmácia do HRG, a inspeção contatou que, embora funcione 24 horas, não tem esse profissional escalado para o horário noturno e, como acontece em outras unidades hospitalares, atividades de competência exclusiva de farmacêuticos bioquímicos estão sendo executadas por técnicos de laboratório. Outra denúncia feita pela presidente do CRF-DF diz respeito ao Alphalink, programa adquirido pela Secretaria de Saúde para gerenciar e controlar desde a origem até a dispensação do medicamento ao paciente. Segundo ela, em algumas unidades faltam

Foto: Thyago Arruda

computadores ou acesso à internet para realizar esse monitoramento, que acaba sendo feito de forma manual e incompleta. Gilcilene também criticou as “compras emergenciais onerosas de medicamentos”, que não suprem o ano todo como deveriam. Para concluir, Gilcilene mostrou-se

contra a contratação de Organizações Sociais (OSs) para administrar unidades de saúde da rede pública, porque “fere princípios básicos do SUS, como a universalidade”. Fonte: deputadolira.com.br Apoio: Jornal Estação News

LIRA REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA PARA DEBATER SOBRE USO DA ÁGUA DO LAGO PARANOÁ

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ocê beberia a água do Lago Paranoá? Com esse questionamento o deputado distrital Lira (PHS) iniciou na noite desta quinta-feira (9), a Audiência Pública para debater sobre a captação de água do Lago Paranoá para o consumo humano. A ideia da Audiência Pública partiu de um estudo que vem desde 2005. “Eu particularmente tenho grandes dúvidas sobre a utilização desta água. Eu sou bastante reticente quanto a este assunto”, afirmou Lira. Os participantes manifestaram

preocupação com a sujeira (fraldas descartáveis, garrafas PET, pneus, sacolas plásticas) que é lançada pela população no espelho d´água, além do assoreamento, que reduz a superfície do lago, bem como o volume de água. Para Guilherme Scartezini, coordenador da ONG Amigos do Paranoá, o projeto de captação de água vai melhorar muito as regras de preservação, que serão mais rígidas, já que o lago terá uma função nobre: o consumo humano. Scartezini aproveitou para alertar que diversos produtos químicos, como medicamentos e até piche, são jogados dentro do lago. Contra a captação, Robson Machado, advogado da Associação de Pesca Esportiva, Subaquática e Defesa do Meio Ambiente (ASPSHARK), lembrou que o lago nunca foi utilizado para consumo. “Quando ele foi planejado, foi pensando em aumentar a umidade da cidade. Nosso posicionamento é

que isso seja perdido, acreditamos que esse consumo irá acabar com o lago”, afirmou. Em sua manifestação, Marcos Onório (Marcão), presidente da ASPSHARK, afirmou que a saúde do lago é complicada: “Já encontramos centenas de quilos de fraldas e absorventes por exemplo. Ali, próximo à ponte JK, tem no máximo 12 metros de profundidade. O assoreamento do lago é iminente. Todo mundo percebe em locais como na Asa Sul e na ponte do Bragueto. Podem-se restringir alguns pontos para embarcação, mas não tem como restringir por completo”, afirmou. Luiz Rios, superintendente de Estudos, Programas, Monitoramento e Educação Ambiental do Ibram, destacou o longo trabalho de despoluição: “Lá era o quintal que eu brincava, pesquei e brinquei muito no lago, antigamente não era possível ver um metro à frente devido à turvosidade da água. O cheiro

do lago ficava pregado na pele por vários dias. Na década de 1970 o lago era podre, o cheiro era insuportável. O sonho que eu tive de ver a água mais límpida, começou a acontecer a partir de um investimento de 1 bilhão de dólares, e levou mais de 20 anos.” A assessora de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Caesb, Raquel Carvalho, representante do presidente da companhia, Maurício Luduvice, falou a respeito do que a empresa fez no Lago Paranoá desde o início dos estudos de quantidade e de qualidade da água. “Nós temos pontos específicos de lazer, mas continuamos a fazer um monitoramento frequente das ligações que fazem no lago. Estamos trabalhando junto com a Novacap e a Adasa para coibir o uso indevido da água do Lago”. Raquel participou de vários eventos de limpeza do lago e pôde ver que a sujeira ainda é muito grande. Os moradores de São Sebas-

tião e do Paranoá aproveitaram para reclamar na tribuna de vários problemas que assolam toda a comunidade, como a falta de fiscalização do uso e captação irregular da água. Foi questionado também como irá ficar a região do balneário do lago. Fernando Oliveira, morador do Paranoá, cobrou iniciativas das autoridades a fim de conscientizar a comunidade para evitar, por exemplo, que a areia jogada por um morador na frente da sua casa acabe dentro do lago, contribuindo para o assoreamento. Banheiros químicos – O deputado Lira aproveitou para citar dois projetos de sua autoria que está em tramitação na Câmara Legislativa. O primeiro deles obriga a instalação de banheiros químicos em grandes centros de lazer nas margens do lago. O segundo trata da utilização de meios alternativos para a geração de energia verde. Fonte: deputadolira.com.br


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CIDADANIA

19ª Parada do Orgulho Tarifa de R$ 1 começa a valer em LGBTS de Brasília reúne todos os restaurantes comunitários valor pode ser pago por pessoas que têm Cadastro Único e sejam membros de família com renda 20 mil pessoas no Eixo Omensal de até R$ 2,64 mil Monumental Segundo a Polícia Militar do DF, no evento foram registradas apenas ocorrências de furtos de celulares. Grupo saiu do Congresso Nacional para Torre de TV no fim da tarde deste domingo (26)

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partir desta quinta-feira (23), os restaurantes comunitários começam a vender almoço pelo preço de R$ 1 para usuários inscritos no Cadastro Único (CadÚnico) do governo de Brasília e que também sejam membros de família com renda mensal de até R$ 2,64 mil (equivalente a três salários mínimos) ou até R$ 440 per capita. Para os demais, o valor cobrado continua sendo R$ 2.

O anúncio da redução das tarifas de R$ 3 para R$ 2 foi feito há um mês. Até hoje, apenas o Restaurante Comunitário do Sol Nascente, inaugurado em 23 de maio, oferecia a tarifa de R$ 1.

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erca de 20 mil pessoas participaram da 19ª Parada do Orgulho LGBTS (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e simpatizantes) de Brasília, neste domingo (26), segundo estimativa da Polícia Militar do Distrito Federal. O grupo se reuniu em frente ao Congresso Nacional desde o início da tarde e começou o deslocamento pelo Eixo Monumental para a Torre de TV por volta das 17 horas. Para dar tranquilidade e segurança aos participantes, a corporação atuou com 130 policiais e contou com o apoio de 17 viaturas e 17 motos. Ainda de acordo com a Polícia Militar do DF, não houve ocorrências graves, apenas registros de furtos de celu-

lares. Participaram da operação homens do Grupamento de Policiamento Especializado, do Batalhão de Policiamento de Trânsito, do Regimento de Polícia Montada, e das Rondas Ostensivas Táticas Motorizadas (Rotam), além de cinco batalhões. O trânsito foi controlado por 30 agentes do Departamento de Trânsito do DF, que tiveram o suporte de 15 viaturas. As seis faixas da via N1 passaram por períodos de interdições durante o evento e o fluxo de veículos foi liberado à medida que o público se deslocava. Fonte:agenciabrasilia.df.gov.br Apoio: Jornal Estação News

Restaurantes comunitários que estão em funcionamento Os 13 restaurantes comunitários em funcionamento no DF estão distribuídos em 12 regiões administrativas. Há dois em Ceilândia (sendo um no Sol Nascente) e um em cada uma das seguintes regiões: Brazlândia, Estrutural, Gama, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Sobradinho II. Os restaurantes funcionam de segunda a sábado, das 11 às 14 horas. São servidas aproximadamente 17 mil refeições por dia. A unidade mais movimentada é a do Gama – cerca de 1,8 mil refeições diariamente, quantidade que aumenta às sextas-feiras para cerca de 2,5 mil.

Os estabelecimentos do Gama, de Ceilândia, de Planaltina, do Riacho Fundo II e de Sobradinho II passaram por reforma neste ano. Com os ajustes finais feitos antes da inauguração da unidade do Sol Nascente, o custo total das intervenções foi de R$ 473.835,93. O restaurante do Itapoã está fechado desde 20 de fevereiro, quando a empresa vencedora da licitação desistiu de prestar o serviço. Onde comprar o tíquete de valor reduzido do restaurante comunitário A compra do tíquete no valor de R$ 1 é feita no guichê exclusivo para atendimento do CadÚnico, mediante apresentação de documento de identidade. Caso não haja caixa específico para isso no restaurante, serão distribuídas senhas para comprar a entrada

nas lojas de Conveniência do BRB, onde se checará a inscrição. A estimativa é que pelo menos 3,4 mil pessoas sejam beneficiadas, por dia, em todo o DF – algo em torno de 20% dos frequentadores. A diminuição da tarifa aumentará em R$ 1 milhão o subsídio pago pelo governo de Brasília, valor que corresponde à diferença entre o custo da refeição (R$ 5,40) e as quantias de R$ 1 e R$ 2 repassadas à população. Para se inscrever no CadÚnico, deve-se ligar para o 156 e marcar atendimento em um dos 27 centros de referência de assistência social (Cras) da Secretaria do Trabalho. Fonte:agenciabrasilia.df.gov.br Apoio: Jornal Estação News


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Liliane Roriz propõe Termo de Compromisso pela Cidade Digital

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vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada Liliane Roriz (PTB), propôs a assinatura de um Termo de Compromisso entre entidades e representantes do setor de TI, governo e Legislativo pela implantação da Cidade Digital, projeto criado pelo seu pai, o ex-governador Joaquim Roriz, em 2002. Segundo a parlamentar, o projeto é inteligente, mas falta sair do papel. “Precisamos tomar alguma atitude. Todos os lugares têm parques digitais, só a capital da República está atrasada. Não podemos ficar para trás”. Liliane reuniu na manhã de quinta-feira, 16 de junho, na Câmara Legislativa, empresários do setor, Fibra, Fecomércio, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação e Terracap, e promoveu a discussão do tema em uma audiência pública. “Após um ano de conversa com todos, isoladamente, foi possível reunir todo mundo para que possamos fazer algo que tire o Parque Digital do papel. A distrital lembrou ponto a ponto do que já foi conquistado para a implantação efetiva da Cidade Digital, e questionou representantes do GDF sobre a demora. “Da ideia ao licenciamento ambiental, tudo está pronto. Por que, então, não foi dado mais nenhum passo para que o projeto vire uma realidade?”, questionou. A distrital lembrou que “é preciso inovar sempre e buscar fomentar as pessoas que retém o conhecimento digital. Esse ambiente vai propiciar o empreendedorismo, pesquisa e produtos para o Brasil” disse Liliane. “A criação do Parque Tecnológico Capital Digital é uma iniciativa grandiosa, pois todos os parques tecnológi-

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LILIANE RORIZ

cos que visam o avanço do conhecimento merecem os nossos aplausos”, frisou o presidente da Federação do Comércio do Distrito Federal (Fecomércio), Adelmir Santana, que apontou Liliane Roriz como “a agente da inovação e da economia criativa na Câmara Legislativa”. Segundo levantamento feito pela parlamentar, foram cumpridas todas etapas previstas em lei para a criação da Cidade Digital. No entanto, ainda hoje, 15 anos depois, o espaço não está em pleno funcionamento. Enquanto isso, o setor de Tecnologia da Informação no DF – que gera 48 mil empregos e tem uma receita de R$ 3,1 bilhões – está carente de investimento. “Estamos aqui reunidos para entender o que está faltando para o projeto deslanchar. Com a união dos poderes Executivo e Legislativo e mais a iniciativa privada acredito que poderemos contribuir para o desenvolvimento desse importante segmento da nossa economia”, afirmou a deputada Liliane Roriz. De acordo com o diretor de Prospecção e Formulação de Novos Empreendimentos da Terracap, Mário Henrique Lima, é preciso detalhar o modelo de gestão e este trabalho está sendo feito como prioridade. O secretário de Ciência e Tecnologia do DF, Marcelo Aguiar, corroborou a fala do colega. “Estamos trabalhando com afinco nisso”, afirmou Aguiar. Os presidentes da Fibra, Jamal Bittar; e da Fecomércio, se colocaram à disposição para fazer a comunicação entre as partes interessadas. Demandas do setor - “É certo que

é preciso se chegar a um acordo sobre qual modelo adotar e estabelecer marcos regulatórios, sob pena de o projeto não decolar e se transformar em Áreas de Desenvolvimento (ADEs), que viraram ambiente de fins imobiliários”, alertou o presidente da Fecomércio. Para Jamal Bittar, é imprescindível que o Parque Tecnológico Cidade Digital seja independente de política, de mudanças de secretários, de interesses individuais. “É um projeto de maior envergadura do Governo e ele tem de estar acima de qualquer coisa”, afirmou. Os representantes da área de informática pediram mais atenção do governo para o setor. “Trata-se de um segmento que precisa ser encarado como vocacionado para geração de emprego”, disse Ricardo Caldas, presidente do Sindicato das Indústrias da Informação do DF (SinFor). O presidente do Sindicato das Empresas de Serviço de Informática do DF (Sindesei), Marco Túlio Chaparro, lembrou que as empresas que forem para o Parque vão querer incentivos fiscais. O professor Wilson Wartmann, da Católica, disse que essa discussão tem de passar pela comunidade acadêmica. “Trata-se de uma área que em cinco anos não será mais nada do que estamos discutindo hoje e a juventude tem esse olhar. Nossos jovens estão indo para o exterior, porque aqui não conseguem patentear nada. Como poderemos ajudá-los?”, questionou.Em sua intervenção, Jairo Fonseca, vice-presidente do Sinfor, pediu que o PTCD dê atenção ao desenvolvimento de tecnologias. Todas essas propostas serão debatidas pelo Comitê de Governança, proposto pela deputada Liliane Roriz durante a audiência pública de hoje. “Vamos acompanhar esse trabalho de perto, com todos juntos, e vamos cobrar o cumprimento das etapas. Brasília não pode ficar atrás em um setor que é responsável por 8% da arrecadação tributária do DF”, finalizou Liliane Roriz, que contou com a presença do deputado Chico Vigilante (PT)no evento. Fonte: Assessoria Liliane Roriz

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Liliane Roriz vai à Câmara para votar em favor do Uber Quórum foi esvaziado pelo grupo de deputados que defendem taxistas e votação deve acontecer na próxima terça-feira

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esmo de licença médica devido a uma cirurgia, a vice-presidente da Câmara Legislativa, deputada distrital Liliane Roriz (PTB), foi ao plenário da Câmara Legislativa nesta quinta-feira (23) para votar o segundo turno do projeto de lei que regulamenta aplicativos de transporte individual executivo, como o Uber. Liliane – que é contrária à quando a Emenda n° 65, que limita a quantidade de motoristas de aplicativos à metade da frota de taxistas — seria o voto que empataria a votação em 12 a 12 e que daria a vitória ao Uber, já que o voto de minerva seria dado pela presidente da Casa e, como conhecido, é da mesma posição da trabalhista Liliane Roriz. Quando o projeto do Uber foi colocado em pauta, estavam presentes os 24 deputados distritais. Porém, em uma manobra para evitar a derrota – e manter a emenda prejudicial ao Uber -, os 12 deputados que defendem os taxistas inviabilizaram a votação, saindo do plenário. Como está aprovado em primeiro turno, o projeto libera todas as modalidades do serviço, incluindo o UberX, para todos os carros que desejassem se inscrever. A Emenda n° 65, aprovada na quarta, contudo, restringe o número de veículos a 50% da frota de táxis.

Ou seja, a liberação seria apenas para 1.700 motoristas cadastrados em aplicativos, levando em consideração que existem 3.400 mil táxis na capital. “Vim votar, mesmo de licença, debilitada, porque entendo que a população pede a regularização do Uber. Em respeito aos cidadãos, não poderia deixar de estar aqui, representando as pessoas, e dar meu voto que, neste momento, é fundamental”, destacou Liliane. Com a falta de quórum, a parlamentar não pode votar. Segundo a presidente da Câmara, o projeto deverá ser colocado em votação de segundo turno, mais uma vez, na próxima terça-feira. Fonte: Assessoria Liliane Roriz


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GERAL

42% dos moradores do Cruzeiro nasceram em Brasília Pesquisa da Codeplan também mostra haver mais mineiros do que cariocas na região administrativa, que foi criada para abrigar servidores públicos vindos do Rio de Janeiro

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om um total estimado de 33.539 moradores, 42,27% da população do Cruzeiro é nascida no Distrito Federal — a maioria, formada por mulheres (54,66%). Entre os outros 57,73%, a maior parte veio do Nordeste (43,16%). Os dados são da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2015/2016 da Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Codeplan), divulgada em entrevista coletiva nesta terça-feira (28), no edifício-sede da empresa pública. Embora ocupado inicialmente — a partir de 1955 — por funcionários públicos do Rio de Janeiro transferidos para Brasília, atualmente, os cariocas que moram no Cruzeiro (11,41% dos habitantes) ficam atrás dos mineiros (15,6%). Para receber aqueles servidores na época, as primeiras construções de casas geminadas começaram em 1958. Em relação ao tempo de moradia, do total de residentes, 40,18% estão na região administrativa há 25 anos ou mais. Crescimento populacional e postos de trabalho Entre as 31 regiões administrativas de Brasília, o Cruzeiro tem a décima quinta maior taxa média de crescimento populacional por ano. As duas maiores são Riacho Fundo II e Itapoã. “O Cruzeiro é uma região bastante consolidada, não tem para onde crescer”, explica a gerente de Pesquisas Socioeconômicas da Codeplan, Iraci Peixoto. Em relação aos postos de trabalho, houve aumento no número dos que atuam no próprio Cruzeiro. Em 2013, 22% da população trabalhava na região administrativa. Já em 2016, o porcentual subiu para 27,4%. “A região administrativa apresenta fortalecimento em determinados setores. Ainda não temos isso detalhado, mas vamos estudar o porquê

dessas mudanças”, ressalta Iraci. A quantidade daqueles que se deslocam às Asas Sul ou Norte diminuiu de 61,6% para 53%. Quanto à idade, do total de habitantes, 51,33% estão na faixa etária de 25 a 59 anos. Os idosos, acima de 60 anos, somam 22,44%. Aqueles com até 14 anos totalizam 13,31%. 98% das residências têm acesso a infraestrutura Segundo a Pdad, quase todos os domicílios do Cruzeiro têm acesso a infraestrutura, como asfalto, calçadas, iluminação pública, rede pluvial de água e saneamento básico. Os recursos, informa a Codeplan, estão disponíveis em 98% das residências pesquisadas. “Os dados indicam o Cruzeiro como um dos locais com a qualidade de vida mais alta no DF”, ressalta o presidente da companhia, Lucio Rennó. Outro resultado de destaque do levantamento foi o da escolaridade. Na faixa etária entre 7 e 17

anos, 98% das pessoas estão nas escolas. Das que têm de 18 a 25 anos, 52% estudam, dos quais 46% fazem faculdade. O maior índice de instrução está no ensino superior, com 32,72% (incluindo especialização, mestrado e doutorado), seguido pelo nível médio completo, com 27,79%. Uma das mais altas rendas per capita do Distrito Federal Mesmo com queda de 2013 para 2016, a renda per capita da população do Cruzeiro está entre as mais altas do DF, com média de R$ 2,7 mil (3,1 salários mínimos) — fica atrás do Park Way, do Jardim Botânico e do Guará. A renda domiciliar média apurada foi de R$ 7.797, o correspondente a 8,86 salários mínimos. Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade Concebido como parte do Plano Piloto, o Cruzeiro foi fundado em novembro de 1959, com o nome Setor de Residências Econômicas Sul (SRES), atual Cruzeiro Velho. No final dos anos 1960, o

setor vizinho, o Cruzeiro Novo, deu nova conformação ao desenho urbano, habitado por funcionários do governo de Brasília e da iniciativa privada. A região administrativa foi criada pela Lei nº 49, de 25 de outubro de 1989. Desde 1992, é considerada Patrimônio Histórico e Artístico da Humanidade, conforme prevê o Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, e a Portaria nº 314, de 8 de outubro de 1992, do atual Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Ministério da Cultura. Acesse a íntegra da Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios 2015/2016 do Cruzeiro Fonte: Agência Brasília

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Câmara em Movimento em Águas Claras

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Tecnologia da informação Congresso mundial WCIT 2016 está marcado para outubro, em Brasília

População do Areal pede retirada de albergue e quer mais segurança

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população perguntou e os parlamentares responderam. Foi assim para os mais de 18 moradores da região de Águas Claras, Arniqueiras e Areal, que comparecem à 13ª edição do projeto Câmara em Movimento, realizada nesta quarta-feira (15). Eles haviam se inscrito para fazer reivindicações aos deputados distritais. O objetivo do Câmara em Movimento é levar as sessões ordinárias às regiões do DF. Também participaram centenas de moradores das três cidades, assim como comerciantes e representantes do governo, que lotaram a Escola Técnica de Brasília. A presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), deputada Celina Leão, abriu os trabalhos, ao lado dos deputados distritais. Em diversos momentos ficou evidente que, a principal reivindicação da população, é a retirada do Albergue Conviver da região. “A população quer o fechamento de albergue para pessoas em situação de rua. Ficamos sobressaltados todos os dias. Alguém precisa tomar uma providência”, disse a aposentada Vera Riesemberg, moradora do Areal há 36 anos. As críticas são extensas sobre o albergue. Os habitantes dizem não haver condições de manter aquela instituição que chamam de problema. Durante as intervenções foram relembrados estupros e até o assassinato recente de uma jovem, divulgado amplamente pela mídia. E Rafael Orleans, morador do Areal, destacou que sua filha quase foi estatística

e reforçou o pedido de fechamento do albergue. “Minha filha já foi assediada ao passar em frente ao albergue, quando vinha me visitar. Hoje, ela não vem mais, por medo e por precaução”, exemplificou. Além dos pedidos de fechamento do local, também foram apresentadas alternativas, como a de Zenon Luz Ribeiro, morador do Areal. “Vocês poderiam apresentar um projeto que mude aquela área para receber uma escola de ensino médio, que ainda não temos”, sugeriu. Celina Leão explicou que a iniciativa desse tipo de projeto deve partir do Poder Executivo, mas solidária ao pedido da comunidade, apresentou uma alternativa. “Vamos criar um projeto de lei proibindo a instalação e permanência desses albergues em áreas residenciais, com prazo de 180 dias para cumprimento da lei”, garantiu a parlamentar. Antes do término da sessão os deputados assinaram o projeto de lei. Os moradores da região também reivindicaram mais atenção à saúde e à educação, assim como pediram que a creche já existente na região fosse reaberta. Wesley Lustosa, morador de Arniqueiras, deu seu recado: “A creche está pronta e abandonada, com o mato tomando conta. Isso é um absurdo, aquela obra custou mais de R$ 2 milhões”, disse. Celina também fez uma intervenção e apresentou uma proposta, para que os 24 parlamentares destinem emendas orçamentárias para garantir o funcionamento da creche. “Se garantirmos

o dinheiro, o governo não terá mais desculpas”, avaliou Celina, que foi acompanhada por Rafael Prudente, que analisou o custo da manutenção. “O custo de manutenção dessa creche é baixo. Podemos resolver essa questão com a apresentação de emendas parlamentares”, concordou. Também foi pedida a construção de uma escola de Ensino Médio, Posto de Saúde e a construção de uma feira livre, cujo terreno já está destinado para tal atividade, e que hoje funciona em local provisório. A deputada Telma Ruffino comprometeu-se a apresentar uma emenda orçamentária para atender a demanda e o deputado Agaciel Maia (PR) garantiu a inclusão dessa emenda no Projeto de Lei Orçamentária. O presidente da Associação dos Feirantes do Areal, Francisco Marques Bandeira, morador da região há 38 anos, ficou satisfeito com a sessão do Câmara em Movimento. “Foi de grande importância a presença dos deputados, aqui. Queremos a execução da obra de construção da feira. A deputada Telma Rufino já tem o projeto. Agora, com a visita dos parlamentares, acreditamos que ela vai acontecer e trazer a feira com água, luz, esgoto, calçamento. Queremos trabalhar na feira com infraestrutura”, pediu o morador. Já a aposentada Liomar Duarte, que também teve espaço para fazer reivindicações, pediu escola de 2º Grau e Posto de Saúde. “Para que se construa a escola e o posto o albergue tem de ser removido. Não temos área para isso. A comunidade daqui é carente e precisa dessas duas benfeitorias. O albergue não traz benefícios. Temos perdido muitos jovens porque acabam se envolvendo com as pessoas do albergue e passam a consumir drogas. Precisamos de muitas coisas, aqui, mas tem de começar por algum ponto, e os que eu acho imprescindíveis são estes”, esclareceu a moradora. ASCOM da Deputada Celina Leão Apoio: Jornal Estação News

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edição 2016 do WCIT vai acontecer pela primeira vez na América do Sul. É a 20ª edição do WCIT, marcada para o período de 3 a 5 de outubro deste ano. A cerimônia de abertura será no domingo, dia 2 de outubro, com workshops. O evento está sendo organizado pela Federação das Associações Brasileiras de Empresas de Tecnologia da Informação (Assespro) e pela Aliança Mundial de Tecnologia da Informação e Serviços (Witsa), que promete ser um marco no segmento com personalidades do mundo da TI, assim como proporcionará muitas oportunidades de negócios. O congresso acontece desde 1978 e que a Witsa é uma entidade líder do setor e congrega 90% das maiores empresas do mundo distribuídos em 82 países. Mas foi por meio de uma parceria entre a Assespro e com apoio do governo federal e do DF que o congresso será realizado pela primeira vez em Brasília. Para falar sobre a importância do tema, a deputada Celina Leão, presidente da Câmara Legislativa do DF (CLDF), e o deputado Professor Israel, receberam o secretário geral da World Information Technology and Services Alliance (Witsa), James Poisant, e o presidente da Assespro, Jeovani Salomão. Ambos enfatizaram que trata-se de uma oportunidade de parcerias multilaterais e interna-

cionais proporcionadas pelo congresso. Celina disse que reconhece a importância do congresso para o Distrito Federal e que a Casa se coloca à disposição para encontros prévios com os protagonistas do evento, uma vez que a América do Sul recebe o congresso pela primeira vez. “Essa prévia é para que possamos ter discussões que venham realçar ainda mais o tema, e que elas possibilitem debates de alto nível”, explica Celina. O Wcit é um dos principais eventos globais para o fortalecimento da indústria de TI, que visa a promoção do comércio internacional, assim como o estabelecimento de relações de rede e a exposição de marcas. Nesta 20ª edição estarão participando mais de 80 países, incluindo delegações das maiores empresas internacionais. ASCOM da Deputada Celina Leão Apoio: Jornal Estação News


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HABITAÇÃO

Codhab seleciona construtoras interessadas em ofertar unidades para o Habita Brasília Prazo para apresentar propostas é 28 de julho. Empresas precisam ter unidades novas em estoque ou previsão de obtenção de habite-se até 31 de dezembro

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mpresas construtoras e incorporadoras interessadas em celebrar convênio para usar o cadastro de candidatos habilitados da Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab) têm até 28 de julho para apresentar propostas de empreendimentos habitacionais no DF, com unidades novas em estoque, que atendam às exigências do programa Minha Casa Minha Vida. O Edital de Chamamento nº 1/2006 foi divulgado na segunda-feira (27) e faz parte do eixo Portas Abertas do programa Habita Brasília, lançado no sábado (25).

Requisitos para participar da seleção da Codhab Podem participar quaisquer empresas construtoras ou incorporadoras registradas no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia ou no Conselho de Arquitetura e Urbanismo. Elas precisam ser titulares do registro do imóvel e ter empreendimentos no DF com unidades prontas ou com previsão de obtenção de habite-se até 31 de dezembro deste ano. A empresa deverá também ofertar a unidade com valor máximo de R$ 225 mil, estabelecido pelo programa do governo federal Minha Casa Minha

Vida. As unidades habitacionais referentes ao edital lançado ontem são destinadas a famílias com renda de até 12 salários mínimos. Abertura dos envelopes de habilitação e empreendimentos Os envelopes de habilitação e empreendimentos serão abertos em 28 de julho, às 9 horas, na sala de reuniões da Codhab (Setor Comercial Sul, Quadra 6, Bloco A, nº 50, 5º andar, Ed. Sofia). Fonte: Agência Brasília Apoio: Jornal Estação News

Polícia Civil desarticula quadrilha que fraudava lista da Codhab

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Polícia Civil cumpre, nesta quinta-feira (23), 19 mandados de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva e 25 de busca e apreensão em nove regiões administrativas para desarticular organização criminosa que fraudava programa habitacional do governo de Brasília. As investigações, feitas pela Coordenação de Repressão a Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), duraram cerca de um ano. Segundo a polícia, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) ajudou a corporação desde o início com a desarticulação do esquema. Os mandados abrangem quatro associações de moradores inscritas na Codhab. Entre os presos estão diretores das entidades e servidores públicos. As ações policiais de hoje ocorreram em Ceilândia, no Guará, em Planaltina, no Plano Piloto, no Riacho Fundo, no Recanto das Emas, em Santa Maria, em Sobradinho e em Taguatinga. Como a organização fraudava programas habitacionais De acordo com a Polícia Civil, a suposta organização criminosa cobrava de R$ 2 mil a R$ 15 mil para subir o nome das pessoas na fila da Codhab. A publicidade era feita boca a boca. Além disso,

facilitava-se o acesso para quem não tinha todos os papéis, por meio da fabricação de documentação falsificada. “Os valores podem não ser muito altos, mas devemos lembrar que os programas habitacionais são gratuitos e voltados para pessoas com poucas condições financeiras, prejudicadas por esse esquema”, disse o delegado-chefe da Corf, Jeferson Lisboa, durante entrevista coletiva. “Houve ajuda da Codhab para a polícia. Foi por meio de informações da companhia e de denúncias anônimas que iniciamos as investigações”, ressaltou. Ainda de acordo com o delegado, algo que facilitou a ação da polícia foi a constatação de pessoas com padrão de vida acima da renda declarada. No pátio do Departamento de Polícia Especializada, na sede da corporação, ao lado do Parque da Cidade, estavam quatro carros apreendidos durante a operação Lote Fácil. A polícia não informou se há ligação com a operação Clã, deflagrada pela Polícia Federal, que investigou irregularidades em programa habitacional durante o governo passado. Quais foram os crimes cometidos Todos os envolvidos responderão

por organização criminosa. Estelionato, uso de documento falso e lavagem de dinheiro são outros delitos cometidos, de acordo com a Polícia Civil. Por enquanto, as famílias que compraram os lotes são tratadas como vítimas. Codhab promove recadastramento para evitar fraudes Enquanto a polícia desarticula a quadrilha, a Codhab promove recadastramento. A medida, feita para evitar fraudes no sistema da companhia, foi uma orientação do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios para proteger a população de baixa renda e para combater organizações ilegais. Em um primeiro momento, de 18 de abril a 23 de maio, as entidades passaram por etapa on-line para prestar informações. De 23 de maio a 17 de junho, representantes de associações e cooperativas compareceram à companhia para comprovar os dados declarados, a fim de conseguir registro para participação nos programas habitacionais. Agora, o procedimento está em fase de recurso das inabilitadas. De acordo com a Lei nº 3.877, de 26 de junho de 2006, 40% das moradias de cada área destinada à habitação de interesse social são destinadas a pessoas cadas-

tradas em cooperativas e associações habitacionais. Outros 40%, a candidatos do cadastro geral de inscritos individuais; e 20%, reservados a pessoas com deficiência, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade social. Quem tem direito a ser beneficiado pelo Morar Bem Podem participar do Morar Bem, programa habitacional do governo de Brasília, pessoas maiores de idade ou emancipadas residentes no Distrito Federal há pelo menos cinco anos e que não sejam donos de imóveis no DF e tenham renda familiar de até 12 salários mínimos. A inscrição deve ser feita pelo telefone 156, opção 1, dígito 3, para agendar atendimento. O número de inscrição é informado aos beneficiados pela Caixa Econômica Federal. É necessário apresentar certidão de nascimento (ou casamento, quando for o caso), certidão de nascimento dos filhos e demais dependentes declarados, carteira de identidade, CPF, comprovante de renda e carteira de trabalho,

comprovante de residência no DF dos últimos cinco anos (um para cada ano), certidões negativas de todos os cartórios de registros de imóveis do DF e comprovante de pagamento de taxa de abertura do processo. Os documentos que podem comprovar moradia (e tempo de moradia) no DF são a declaração de instituição bancária com movimentação de conta-corrente, documento escolar do candidato ou dos filhos — emitido pela instituição de ensino —, pagamento de condomínio, comprovantes de pagamento de água, luz ou telefone e de compras a prazo com autenticação mecânica no carnê. Fonte: Agência Brasília Apoio: Jornal Estação News


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GOVERNO

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Michel Temer recebe governadores Governo de Brasília nomeia para discutir renegociação de dívida 139 profissionais para a Saúde Aprovados em concurso de 2014 substituirão contratos com a União temporários com vencimentos em junho, julho e agosto. Com acordo firmado entre integrantes do Fórum Permanente de Governadores e o Executivo federal nesta segunda-feira (20), Brasília deverá poupar cerca de R$ 13 milhões por mês até dezembro

Servidores serão lotados na UPA de Sobradinho

P

ara fechar o dia de renegociação da dívida de unidades da Federação com a União, o presidente da República em exercício, Michel Temer, recebeu integrantes do Fórum Permanente de Governadores, que representaram os 26 estados brasileiros e o Distrito Federal. A reunião no Palácio do Planalto durou mais de três horas e manteve o que havia sido conversado na tarde de hoje com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

O acordo firmado hoje com o governo federal prevê carência total da dívida até dezembro de 2016 e o início do pagamento a partir de janeiro de 2017. A primeira parcela a ser paga será de 5,55% do débito. Esse valor aumentará de forma gradual, até atingir a quantia completa em 18 meses. Para o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, o acordo é histórico e melhorará o ambiente econômico de todo o País. “Nossa expectativa é que isso contribua com a retomada do desenvolvimento de uma forma geral.” O resultado da negociação ainda terá de ser apreciado no Congresso Nacional. Também participaram do encon-

tro com Temer, os governadores de Alagoas, Renan Filho; do Amapá, Waldez Góes; do Amazonas, José Melo de Oliveira; do Ceará, Camilo Santana; do Espírito Santo, Paulo Hartung; do Goiás, Marconi Perillo; do Maranhão, Flávio Dino; do Mato Grosso, Pedro Taques; do Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja; da Paraíba, Ricardo Coutinho; do Paraná, Beto Richa; de Pernambuco, Paulo Câmara; em exercício do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles; do Rio Grande do Norte, Robinson Faria; do Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori; de Rondônia, Confúcio Aires de Moura; de Santa Catarina, Raimundo Colombo; de São Paulo, Geraldo Alckmin; de Sergipe, Jackson Bar-

reto de Lima; de Roraima, Suely Campos; e de Tocantins, Marcelo Miranda. Ainda compareceram os vice-governadores do Acre, Nazareth Araújo; da Bahia, João Leão; de Minas Gerais, Antônio Andrade; do Pará, José da Cruz Marinho; e do Piauí, Margarete Coelho. O chefe da Casa Civil da Presidência da República, Eliseu Padilha; o ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira; o ministro interino de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira; o secretário-executivo do Programa de Parcerias de Investimento, subordinado à Presidência da República, Wellington Moreira Franco; e o presidente do Senado Federal, Renan Calheiros, também estiveram no encontro. Dívida do DF com a União A dívida do DF com a União é de R$ 972 milhões, o que equivale a parcelas de R$ 13 milhões. O valor inclui a dívida direta (R$ 8 milhões) e os passivos das linhas de crédito com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (R$ 5 milhões). A quantia principal devida à instituição financeira — sem envolver os juros — terá carência total de quatro anos, e a dívida será estendida por dez anos. Fonte: Agência Brasília Apoio: Jornal Estação News

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ento e trinta e nove profissionais de saúde foram nomeados por decreto publicado no Diário Oficial do Distrito Federal desta segunda-feira (27). São 14 médicos (11 clínicos gerais e 3 pediatras), 18 enfermeiros, 5 farmacêuticos-bioquímicos-laboratório e 102 técnicos em saúde — dos quais 72 da área de enfermagem, 20 administrativos, seis de laboratório e quatro em radiologia. Todos os selecionados serão lotados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Sobradinho. As nomeações substituirão contratos temporários com vencimentos em junho, julho e agosto deste

ano. Atualmente, há 105 contratos do tipo em vigência na UPA de Sobradinho. Desde janeiro, a pasta já nomeou 2.104 servidores. Desses, 658 são médicos. Os convocados dispõem de 30 dias para entregar a documentação no edifício-sede da Secretaria de Saúde (Setor de Áreas Isoladas Norte, Bloco B, antigo prédio da Câmara Legislativa), a partir da data da publicação. Depois da posse, os profissionais têm cinco dias para entrar em exercício. A lista de documentos a serem apresentados e outras instruções estão no site da secretaria. Fonte: Agência Brasília


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ÁGUAS LINDAS /GO

Hildo do Candango, o homem que tirou Águas Lindas do caos

Setor Jardim América II vai receber uma Creche

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ildo do Candango quando assumiu a administração da cidade de Águas Lindas de Goiás no dia 1° de janeiro de 2013 a pegou toda endividada, sem credibilidade e com o nome sujo. A cidade não podia firmar convênios com o Governo Federal e nem receber verbas orçamentárias de membros do Congresso Nacional ou da Assembleia Legislativa do Estado de Goiás, pois precisava limpar o CALC, um a espécie de SPC e/ou SERASA do Governo Federal que impede os municípios de receberem verbas se os mesmos estiveram pendentes, ou seja, com restrição. Também estava com rombo de mais de R$ 30 milhões no FUNPREVAL (Fundo de Previdência dos Servidores Públicos) e aos servidores públicos não era pago o INSS. Hildo arregaçou as mangas e foi a luta, determinado, foi atrás e resolveu todas as pendências e colocando em dias as contas da prefeitura, parcelou a dívida com o INSS e pagou as demais dívidas, colocando também em dia o FUNPREVAL que hoje tem dinhei-

ro em caixa. Com o acerto das contas o município recebeu as certidões negativas que lhes dão o direito de celebrar convênios e receber verbas orçamentárias. E hoje a cidade está um verdadeiro canteiro de obras, com homens e máquinas espalhadas por todos os cantos da cidade. São obras estruturantes e de saneamento básico como rede coletora de esgoto e asfalto. Já está também em fase de con-

clusão a obra da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), que receberá os resíduos, a canalizaçãojá está também sendo concluída e em breve a cidade terá por completo a sua rede coletora de esgoto. Hildo do Candango conquistou muitas outras obras relevantes para a cidade e com certeza muitas outras ainda virão com a continuidade do governo. Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura Apoio: Jornal Estação News

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o final da tarde desta terçafeira (14), o prefeito Hildo do Candango ao lado da primeiradama e secretária de Assistência Social Aleandra de Sousa, assinaram mais uma Ordem de Serviço para a construção imediata de uma creche no Jardim América II, na região do Morada da Serra. O prefeito Hildo afirmou que este é um momento histórico para a cidade. “Nossa cidade é carente de creches, e graças ao nosso planejamento esta é a quarta que damos início, existem outras que ainda estão em trâmite e que serão construídas. Tudo isso graças ao planejamento que foi feito desde o início de nossa gestão. Agora é a hora de colher os frutos que foram plantados desde o começo” Para a primeira dama Aleandra,

esta é uma iniciativa que vai melhorar consideravelmente a vida dos moradores da região. “Sabemos da necessidade que Águas Lindas tem no número de vagas para as creches públicas, e por isso, Hildo e toda nossa equipe de governo se mobilizou e buscou recursos para que fossem construídas novas creches. Como mãe que sempre trabalhou fora, sei da importância de ter um local para acolher nossos filhos, e tenho certeza que esta unidade será bem útil para toda região”. Participaram do evento os secretários municipais, vereadores e a população que compareceu para acompanhar as melhorias que chegam pra a região. Da Assessoria de Comunicação da Prefeitura


Roger. Filipe se prepara para fazer a primeira entrega como motoboy. Samuel elogia Arthur e chama a atenção de Júlia. Bia deixa escapar na frente de Tito que Ana falou sobre ele. Não recomendado para menores de 10 anos.

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PASSATEMPO

Cruzada

Receitas

que Zé dos Porcos a esqueça. Chega o dia do casamento de Candinho e Sandra. Filomena se despede de Candinho e parte para a fazenda com Romeu. Paulina revela a Josias que Sarita é sua neta. Não recomendado para menores de 10 anos.

quarto de um spa. Giovanni ajuda Sophia ao ver que a moça está em poder de bandidos. Enéas confessa a Aparício que gostade de Sophia. Brasília, Junho 2016 Beto aposta com Henrique que conquistará Tancinha. Não recomendado para menores de 10 anos.

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Cruzadas diretas

ARROZ DOCE

porém partici Cúmp lugar d gravad conve ele é. C

Ho

Árie

Você depre Faça o todas esper

Gêm

O céu verda receb ela se presc

Leão

Você uma quem amor temp

INGREDIENTES

1 e 1/2 litro de leite 2 xícaras de arroz branco (já lavado) 3 xícaras de açúcar canela em pau a gosto 1 lata de leite condensado MODO DE PREPARO: Cozinhe o arroz no leite, juntamente com a canela (utilize uma panela grande para que o leite ferva e não derrame) Após 20 minutos, mexa de tem-

pos em tempos Acrescente o açúcar e deixe por 20 minutos

Libra

Logo em seguida, acrescente o leite condensado e deixe por mais 20 minutos

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Coloque em uma linda travessa INFORMAÇÕES ADICIONAIS

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Essa receita é de família. Uma delícia, esse é o verdadeiro arroz doce.

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