Estad'olho nº15

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ano 3. número 15. abril/maio de 2008

PROJETOS “RUMOS” E “FASE 3”: EVOLUÇÃO EM PAUTA

Prontos para ouvir: Grupo Estado implanta canal de comunicação com funcionários

Por dentro da

Nasce uma nova

Você sabe o que acontece com a água utilizada pela organização?

Estadão Solução Logística expande atuação do Grupo no mercado de distribuição

tubulação púrpura

empresa

E MAIS: NOVA DIRETORIA ASSUME ARJM grupo estado - estad’olho

comunicação interna


Editorial

momento importante Esta décima quinta edição do Estad’Olho reflete o momento especial pelo qual passa o Grupo Estado, com a implantação de diversos projetos visando à melhoria contínua do processo produtivo da organização conforme as melhores práticas do mercado. Para melhor entendimento e acompanhamento das importantes iniciativas em curso na empresa, entrevistamos os diretores que estão conduzindo

as mudanças. Entre elas podemos destacar os projetos Rumos e Fase 3, com foco na redação, e a implantação da Ouvidoria Interna, que estabelecerá um canal imparcial e transparente entre os funcionários e a direção. Vale lembrar ainda o programa, em fase inicial, com foco no mapeamento do grupo de executivos da empresa, que será conduzido pela HayGroup. Já a coluna Direto das Sucursais

O QUE ELES PENSAM:

FOTOS: COMUNICAÇÃO INTERNA

“A adoção de uma ouvidoria interna abre um

canal importante de comunicação com os funcionários e representa uma preocupação real com a melhoria constante da organização. Com esta ação, acredito que assumimos um compromisso com a evolução.”

Osmar Marques da Silva - gerente de Infraestrutura de TI

desta edição será temática, mostrando a importância da interação entre as redações do Grupo na produção de conteúdo – independentemente do veículo. Essa é uma atitude amplamente encorajada pelo Grupo Estado, por sua geração de vantagem competitiva e por toda a agilidade envolvida. Os funcionários podem conferir ainda a evolução do Programa de Conservação da Água, um projeto

Grupo Estado institui mecanismo de comunicação entre empresa e funcionários em concordância com as políticas organizacionais do Grupo

Francisco Camina - gerente do Departamento de Contabilidade Geral

“Ouvir, diferentemente de escutar, significa uma

disposição verdadeira em conhecer o que os outros têm a dizer. Sugestões e reclamações responsáveis ajudarão o Grupo a praticar cada vez mais o que está escrito em suas Políticas Internas e no seu Código de Ética.”

Lúcio Alves de Souza Lima - gerente do Departamento de Manutenção da Produção

Recursos Humanos

Andréa Oliveira Margaret Moraes

2 comunicação interna

Regina Fogo RH- Redação

Denise Almeida Diretoria Industrial

Jandira Ferreira

A adoção de processos de Ouvido-

ria Interna vem se difundindo rapidamente no mundo corporativo. Criadas com o objetivo de registrar sugestões, críticas, reclamações e denúncias, as ouvidorias devem estabelecer um canal isento e acessível. A primeira ouvidoria do Brasil foi instituída no setor público em 1986, na forma de ouvidoria externa, porém somente nos últimos cinco anos é que o modelo se consolidou. Pela aderência das organizações, em 1995 foi fundada a Associação Brasileira de

Conselho Editorial Oesp Mídia

Rádio Eldorado

Karim Aguilar

Mônica Santos Danielle Oliveira

Diretoria de Mercado Anunciante

Comercial e Marketing

Elaine Dias

Andréa Oliveira - gerente de Desenvolvimento Organizacional

OUVIDORIA INTERNA

tante para direcionarmos esforços com o objetivo do desenvolvimento e crescimento contínuo do Grupo Estado. Esse processo fortalece e evidencia a transparência das ações na organização.”

Responsáveis

Boa leitura!

Enquete: Implantação da

“Sem dúvida alguma, a Ouvidoria será impor-

Agência Estado

inovador que diferencia o Grupo Estado por sua preocupação com a melhor utilização dos recursos naturais associada à gestão de custos.

Carlos A. Romano Mellyssa Amalie

Ouvidores. Na época eram 14 representantes — hoje já são 770 associados. Em processo de evolução, o Grupo Estado adota a Ouvidoria Interna com o objetivo de potencializar a transparência organizacional. E insere o novo modelo acreditando que, além de implantar uma ferramenta de gestão, está avançando no processo de mudança organizacional, estabelecendo um novo canal de comunicação que prima pelo respeito e pela ética. Para falar sobre esse assunto, o Estad’Olho foi ouvir a opinião de três funcionários.

Coordenação de edição

Revisão final

Comunicação Interna

Dráusio de Paula Sandra Spada

Margaret Moraes Cristiane Rocha

Colaboração

João Wenceslau de Lima Neto

O Estad’olho é uma publicação bimestral do Grupo Estado voltada para o público interno. Tiragem de 3.100 exemplares.

estad’olho - grupo estado


COMUNICAÇÃO INTERNA

oesp mídia

Solução diferente para

Fidelizar Clientes Curso ministrado pela Oesp Mídia mostra-se um diferencial na relação com clientes externos

A Oesp Mídia está colhendo os frutos

de seu investimento em fidelização de clientes. Uma das ações é o Curso de Excelência no Atendimento ao Cliente, ministrado pelo coordenador de fidelização da Oesp Mídia, Sérgio Ardenghi, e voltado para os anunciantes nos produtos da casa. De acordo com o consultor de mídia Esdras Sanzovo Santiago, “o curso tem sido fundamental na hora de fechar negócios”. A gerente de equipe Patrícia Scacalossi também elogia a iniciativa: “O curso só vem para ajudar — por causa dele, deixei de perder um cliente importante e consegui muitos clientes novos.” Segundo Ardenghi, participaram dos encontros de São Paulo, em 2007, 541 empresas e 1.056 pessoas. O objetivo das palestras é auxiliar os funcionários dos clientes da Oesp Mídia a aprimorarem técnicas de atendimento de maneira a evitar que oportunidades de negócios sejam perdidas. O coordenador estima que a maioria dos clientes que abandonam as empresas geralmen-

te é motivada pela falta de bom atendimento, já que há muita concorrência e o consumidor tem a escolha de comprar produtos e serviços da companhia que o atender melhor. “Nós não estamos mais nos preocupando apenas com nossos clientes, estamos nos preocupando com o cliente deles também”, explica Ardenghi. Para o diretor-geral da Oesp Mídia, Carlos Alberto Pires, o projeto também tem seu lado estratégico. “É um programa de fidelização importante porque, além de agregar serviço à nossa principal função, que é vender anúncio, ele leva ao desenvolvimento do nosso cliente e o ajuda a aferir nosso retorno e verificar que a gente funciona”, explica. O conteúdo programático não se restringe a técnicas de atendimento, trazendo tópicos como comunicação eficaz, os erros de português mais comuns no ambiente de trabalho, como avaliar o retorno dos investimentos em publicidade e a importância de ser resiliente para alcançar sucesso profissional. Esse programa de

Ardenghi: ‘Missão da Oesp Mídia é mais do que aproximar quem quer vender de quem quer comprar’ ensino, porém, muda sempre que Ardenghi encontra um conteúdo interessante no dia-a-dia ou sente haver necessidade de atualização dos tópicos abordados. Segundo Patrícia, os clientes geralmente elogiam o fato de o curso ser realizado em um dia só e de não ser monótono. Outra característica são as turmas com poucos integrantes, o que possibilita a realização de dinâmicas em grupo e aproximação entre pessoas de empresas diferentes visando a uma futura geração de negócio entre elas, o que

Ardenghi diz ter ocorrido diversas vezes. De maneira geral, participam das aulas de duas a três pessoas por empresa. De acordo com Ardenghi, a idéia do curso é que essas pessoas sejam “multiplicadoras” de conhecimento, repassando o que aprenderam no curso para os colegas de trabalho. Para isso, ele entrega CDs e exercícios com o conteúdo do curso para os participantes. “Acredito que a missão da Oesp Mídia é mais do que aproximar quem quer vender de quem quer comprar”, diz o coordenador.

Busca pela excelência em vendas Além do curso focado nos clientes externos, a Oesp Mídia também tem investido em treinamento e desenvolvimento de seus próprios funcionários. Uma ação importante é o treinamento inicial, voltado para os vendedores que ingressam na empresa. Ministrados pelos instrutores Irene Fonseca Macana e Oliver Ayres Rodrigues, esses treinamentos ocorrem duas vezes por mês, com divisão das turmas conforme o produto a ser vendido pelo novo funcionário. Durante dez dias, os futuros vendedores aprendem sobre os grupo estado - estad’olho

produtos da Oesp Mídia, conceitos de publicidade e técnicas de vendas, entre outros assuntos. Na segunda semana de treinamento são realizados exercícios de simulação de vendas. “Conhecimento de produtos, técnicas de vendas e motivação são o segredo para a rápida adaptação dos novos vendedores”, diz Irene. Após o ingresso na organização, o desenvolvimento profissional do vendedor deve ter continuidade. A Oesp Mídia procura realizar regularmente cursos e palestras, porém focando, nes-

sa etapa, os gerentes. De acordo com Rodrigues, a estratégia que tem sido usada é a de colocar nas mãos dos gerentes a função de, com o suporte dos instrutores, acompanhar o desenvolvimento de sua equipe, já que o próprio gestor passou por diversas etapas de crescimento para chegar à liderança. Para o diretor-geral da Oesp Mídia, Carlos Alberto Pires, “o gerente de equipe é o grande treinador”. “Os instrutores oferecem um pontapé inicial para quem entra, mostrando, entre outras coisas, os nossos produtos, a tabela de

preços e as técnicas de vendas que utilizamos e recomendamos, e depois o gerente de equipe dá continuidade a esse processo de coaching e de desenvolvimento contínuo do vendedor”, explica. Em 2008, o planejamento inclui um treinamento técnico de internet voltado para os gestores e, posteriormente, para os vendedores. “Nós sempre temos novidades no nosso produto virtual, o Ilocal, e nossos profissionais têm que estar preparados para isso”, explica Irene. “Todos estamos em um processo de evolução constante”, conclui Pires.

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mídia

Prêmio de Mídia Estadão Décima primeira edição da premiação traz novidades e espera ultrapassar o recorde de inscrições de 2007

A idéia de criar uma premiação para

os profissionais de mídia brasileiros com a marca Estadão, que valorizasse e incentivasse o profissionalismo no setor da propaganda, nasceu no Departamento de Marketing Publicitário do jornal O Estado de S. Paulo há onze anos. Desde então, o Prêmio de Mídia Estadão ocorre todo ano, premiando cases e monografias de mídia inscritos nas categorias existentes na premiação. Em 2008, o grande desafio será superar o recorde de inscrições de 2007, quando os trabalhos inscritos chegaram a 168, um crescimento de 70% em relação a 2006. As novidades da décima primeira edição do prêmio, que se realizará na primeira semana de julho no Credicard Hall, em São Paulo, e espera receber cerca de 2 mil pessoas, são: • O reconhecimento, com entrega de troféu, dos profissionais que ficarem em segundo e terceiro lugares em cada categoria. “Com o crescimento das inscrições, acreditamos que o segundo e o terceiro lugares podem ser premiados também”, explica a gerente

de marketing publicitário e coordenadora do evento, Elaine Dias de Andrade. • A segunda novidade será a menção honrosa aos anunciantes dos cases vencedores. O objetivo é reconhecer a importância do anunciante na aprovação de utilizações inovadoras dos veículos. “Todo ano trabalhamos para aprimorar o mecanismo do prêmio”, conta Elaine. “A idéia é que a premiação fale, cada vez mais, com todo o mercado publicitário e, neste ano, vamos expandir para o anunciante, sem esquecermos de que o ‘mídia’ é a grande estrela e o vencedor do prêmio.” Elaine lembra que um trabalho publicitário também conta com a participação de vários departamentos de uma agência e também do cliente. Há, ao todo, seis categorias voltadas para cases de mídia e outras seis para monografias de profissionais de mídia. Além disso, há outras seis categorias que contemplam monografias de estudantes universitários de todo o País. Além das premiações por categoria, o Prêmio de Mídia Estadão elege o profissional de mídia do ano, que é es-

colhido por meio de votação online de um mailing com cerca de 2 mil profissionais da área de mídia. Os concorrentes ao Mídia do Ano são previamente escolhidos pelo conselho do prêmio. O ganhador recebe um troféu e uma viagem internacional, com passagem aérea e três noites de hospedagem inclusas. No evento também são apresentados a Personalidade de Mídia, que homenageia profissionais pelo conjunto de sua obra, e os vencedores da categoria Grand Prix, que premia o case e a monografia de maior destaque entre os ganhadores de todas as categorias concorrentes. No caso do Grand Prix, os vencedores levam R$ 10 mil cada um, além de ganhar uma viagem internacional e o troféu. Tradicionalmente, após a entrega dos troféus, há a festa em comemoração ao DiadoMídia.Nosanosanteriores,asatrações musicais incluíram a banda “Viva a Noite”, a cantora Margareth Menezes e um DJ especializado na mistura de samba com música eletrônica. Para este ano, Elaine adianta que está pesquisando tendências para surpreender o público.

Campanha Publicitária Com o conceito “Ganhar o Prêmio de Mídia Estadão marca sua carreira para sempre”, a campanha publicitária selecionada para divulgar o prêmio utiliza tatuagens para representá-lo. As peças já estão circulando nos veículos O Estado de S. Paulo, Meio & Mensagem, Propaganda & Marketing e no portal do Estadão. Para inscrever um case, o trabalho deve ser inédito e contribuir com novas teorias e práticas sobre o mercado de mídia brasileiro. As inscrições ficam abertas até o dia 9 de maio.

DIVULGAÇÃO

reconhecimento

Semana Estado de JORNALISMO Primeira semana reuniu 150 estudantes de graduação no auditório do Grupo

Teve início em abril o ciclo de palestras e treinamentos organizados pelo Grupo Estado para estudantes de graduação em Jornalismo de 52 entidades de ensino superior em São Paulo. O objetivo é oferecer a oportunidade de os alunos conhecerem um pouco mais da profissão e do mercado, abrindo discussões sobre temas do noticiário atual ou do jornalismo. As universidades são divididas em qua-

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tro grupos, que participam de uma semana, entre abril e outubro, de seminários sobre técnicas jornalísticas. Em sua décima quarta edição, a primeira Semana Estado de Jornalismo de 2008 ocorreu entre 22 e 25 de abril no auditório do prédio-sede do Grupo e reuniu 150 estudantes de 13 universidades, que participaram de bate-papos sobre ética na profissão e fotojornalismo. Não há processo seletivo; para

participar, o aluno se matricula na coordenadoria da própria universidade. Em 2007, segundo Marisa Pinto de Oliveira, responsável pela organização dos treinamentos, foram cerca de 800 estudantes inscritos.

com uma bolsa de estudos na Faculdade de Comunicação da Universidade de Navarra, na Espanha. Para concorrer, o participante deve realizar uma pauta predeterminada. O tema deste ano é “Desenvolvimento Sustentável”, sendo a questão dos transportes o foco Prêmio Banco Real das matérias da primeira semana. As Nesta edição será realizado o 3º Prê- quatro melhores reportagens de cada mio Banco Real Jovem Jornalista, que semana vão para uma final. Das 16 fipremiará um estudante de jornalismo nalistas, sai a reportagem vencedora.

estad’olho - grupo estado


eleições

Nova diretoria

ASSUME ARJM O presidente eleito, Esny Aparecido Ledesma, comanda a associação até 2011

Eleita com 67% dos votos, a chapa

ex-oficial de impressão do Grupo, afastado para assumir cargo no Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Gráficas de São Paulo. A chapa “União” obteve 443 votos, enquanto a “Renovação” ficou com 197. Os votos brancos e nulos somaram 17. O presidente eleito trabalha no Grupo Estado há 25 anos. Formado em Administração de Empresas, Ledesma começou como auxiliar de escritório na diretoria de Finanças e lá está até hoje, agora como gerente de custos. Sócio da ARJM desde que entrou no Grupo, participou do Conselho Fiscal em três gestões, em duas delas como presidente. Além disso, foi presidente do Conselho Deliberativo na última gestão (20052008), liderada por Wagner Fabrim.

“União” assumiu a direção da Associação Recreativa Julio Mesquita (ARJM) no último dia 1º de abril com o desafio de administrar uma associação com 48 anos de existência e mais de 1.500 associados. Com a promessa de trazer mais transparência financeira e ampliar a participação dos associados nas decisões, o novo presidente da diretoria executiva, Esny Aparecido Ledesma, ficará no comando da ARJM até 2011. A votação para a escolha dos novos dirigentes foi realizada entre os dias 11 e 12 de março e mobilizou 657 dos 1.493 associados com direito à participação no pleito (considerando sede, filiais, sucursais, SPDL e funcionários da colônia de férias). Duas chapas disputaram as eleições: a “União”, presidida por Projetos iniciais Ledesma, e a chapa “2 Renovação”, “Nesse primeiro momento estamos liderada por José Lima de Barros, avaliando todos os procedimentos da

COLÔNIA DE FÉRIAS Uma das prioridades da nova diretoria, a colônia de férias dos funcionários do Grupo Estado já está passando por manutenções e reformas. Localizada no Jardim Suarão, em Itanhaém, a colônia possui 46 chalés, uma piscina adulta e duas infantis, grupo estado - estad’olho

campo de futebol, quadra de vôlei de areia, salão de jogos, sala de televisão, entre outros atrativos. Oferece as opções de meia pensão (que inclui café da manhã e jantar) e pensão completa, com preços diferenciados para sócios da ARJM.

FRANCISCO MOREIRA DA SILVA

Posse: Esny discursa na festa de posse realizada no restaurante do prédio-sede do Grupo. associação”, conta o novo presidente. Segundo ele, todos os processos de funcionamento da ARJM estão sendo revisados para a definição de melhorias a serem feitas e a verificação dos recursos disponíveis. Além disso, cada diretor apresentará orçamentos de trabalho para a nova gestão e planos para a obtenção de recursos. Entre as medidas que já foram aprovadas está o início de reformas e manutenções na infra-estrutura da colônia de férias dos associados, localizada em Itanhaém. Para que sejam realizadas as obras, a colônia ficará fechada de segunda a sexta-feira no período de abril a agosto de 2008, mas continuará funcionando normalmente nos finais de semana e feriados. Outra iniciativa que já está em fase de implantação é a informa-

tização dos processos financeiros, reservas e estoques da associação e da colônia. A idéia é implantar um sistema integrado (utilizado por pousadas e hotéis) que facilite o controle administrativo e que fique disponível para o acesso remoto de todos os diretores da associação. Na área de parcerias, Ledesma conta que manterá os convênios que a ARJM já tem e buscará novos. A grande novidade, adianta o presidente, fica por conta das parcerias com entidades de ensino superior, com as quais estão sendo negociadas bolsas de estudo para associados e dependentes. “Nós estamos buscando um desconto maior que o concedido usualmente pelas faculdades”, explica. Há ainda a intenção de firmar parcerias com clubes esportivos de São Paulo e agências de viagem.

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caminhos

HELVIO ROMERO/AE

EVOLUÇÃO

EM PAUTA Mark Porter: Seminário com o diretor do jornal The Guardian reuniu 160 funcionários do Grupo no auditório.

Projetos “Rumos” e “Fase 3” entram em nova etapa de identificação dos rumos das redações do Grupo

Com o objetivo de potencializar a cul-

tura multimídia nas redações, revisar processos de trabalho e definir os rumos evolutivos do Estadão (impresso e digital), os projetos Rumos e Fase 3 já estão sendo implantados nas redações do Grupo Estado. A iniciativa é coordenada pelo editor-executivo Ilan Kow e conta com o apoio da consultoria espanhola Cases i Associats, parceira do Grupo em projetos de reformulação dos veículos desde 2004. Com base nas experiências de jornais de todo o mundo, o Grupo pretende analisar, propor melhorias e modernizar o fluxo de trabalho das redações. “Rumos estuda o futuro dos

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jornais e procura esboçar caminhos para a marca Estado, em papel e digital, enquanto o Fase 3 analisa a produção jornalística de todo o Grupo Estado, com o objetivo de encontrar novas formas de avançar na integração entre as redações e tornar o nosso jornalismo cada vez melhor, contemplando todos os momentos de consumo da informação e acompanhando o dia do cidadão por meio da edição em várias mídias – papel, internet, TV, celular”, explica o diretor de Conteúdo do Grupo, Ricardo Gandour. Para tanto, estabeleceu-se um cronograma de seminários de análise do mercado internacional de jornais.

Além disso, a equipe da Cases conduziu pesquisas de percepção de produtos do Grupo nas redações, com entrevistas com editores-executivos,

diretores e outras pessoas indicadas. Caminho percorrido Foram realizados, ao todo, três seVALERIA GONCALVEZ/AE

VALERIA GONCALVEZ/AE

estad’olho - grupo estado


minários. O primeiro, em 5 de março, contou com a presença de Mark Porter e Ricardo Kirschbaum, diretores, respectivamente, dos jornais The Guardian (Reino Unido) e Clarín (Argentina), veículos de expressividade em seus respectivos países. O evento reuniu 160 funcionários do Grupo no auditório do prédio-sede. Mark Porter foi convidado ainda a participar de uma coletiva, em 6 de março, com 25 editores do Grupo. Em 9 de abril foi organizado o segundo encontro, com o tema “Organização das Redações e do Mercado Americano”. A palestra contou com a participação de 97 profissionais da organização e foi ministrada por Gandour, pelo editor-chefe de Conteúdos Digitais do Grupo, Marco Chiaretti, e por Antoni Piqué, um dos consultores da Cases. O terceiro e último seminário, realizado em 30 de abril, foi conduzido por Toni Cases, proprietário da consultoria Cases, que analisou os mercados brasileiro e espanhol. Com o sucesso do modelo de diálogo realizado com Mark Porter em março, Toni Cases também foi convidado a participar de uma coletiva com editores para discussão de experiências no segmento de jornais ao redor do mundo. HELVIO ROMERO/AE

VALERIA GONCALVEZ/AE

Decifrando o português para não ser devorado por ele

ERROS COMUNS EM

E-MAILS CORPORATIVOS

Ricardo Kirschbaum: Diretor do jornal argentino Clarín ministra primeiro encontro. Próximos passos Terminada a fase de seminários, o próximo passo, já iniciado, é formatar um mapeamento de habilidades e competências dos profissionais de todas as editorias. Essa etapa será conduzida pelos editores. Para Gandour, “esse raio X é necessário para apoiar o redesenho dos processos”. “É, na prática, uma avaliação documentada de como estão as equipes”, define. Paralelamente, estão sendo formados grupos de trabalho compostos por representantes das redações. A partir de maio, esses grupos irão analisar o mercado brasileiro de jornais e os processos internos das redações do Grupo, de maneira a discutir um redesenho do sistema produtivo da empresa. Com as discussões, o mapeamento de habilidades e o diagnóstico que será elaborado pela Cases, objetiva-se ter um panorama de onde estamos e aonde podemos chegar. A estimativa é que os trabalhos durem até o final de maio de 2008.

Os vídeos dos seminários podem ser conferidos, na íntegra, na intranet corporativa (canal “Rumos e Fase 3”)

Seminários: Da esquerda para a direita, Antoni Piqué (consultor da Cases), Ricardo Gandour (diretor de Conteúdo do Grupo Estado) e Mark Porter (diretor do The Guardian). grupo estado - estad’olho

Acerte!

Na correria do dia-a-dia profissional, muitas vezes ocorrem ruídos nas mensagens trocadas via e-mail, como erros gramaticais (principalmente no uso de crase, de pontuação e de concordância), utilização de abreviaturas (como “vc”, “tbm”, “pq”), falta de coerência entre idéias e gerundismo. É comum também transpor vícios de fala para o papel. A coluna Acerte! desta edição do Estad’Olho traz uma lista com alguns erros comuns em e-mails corporativos e como evitálos: Comuniquei ao meu chefe “sobre” a decisão – É errado dizer que alguém foi “comunicado de” ou “comunicado sobre” alguma coisa. O verbo “comunicar” funciona da seguinte maneira: comunica-se alguma coisa a alguém. O adequado é: Comuniquei a decisão ao meu chefe. Apenas obedeci “as” ordens – O verbo “obedecer” exige sempre a preposição “a”. O apropriado é: Apenas obedeci às ordens (com crase). Outro exemplo: Obedeceu aos superiores. A ação visa “a” melhoria de processos – Quando tem o sentido de “ter em vista” ou “ter como objetivo”, o verbo “visar” pede a preposição “a”: A ação visa à melhoria de processos (com crase). Ele deveria ser promovido, “haja visto” seu desempenho – A locução é sempre usada na forma “haja vista”: Ele deveria ser promovido, haja vista seu desempenho. Liguei para a secretária e “a mesma” não estava – A expressão “o mesmo” não deve ser empregada na substituição de pronomes ou substantivos. O adequado é: Liguei para a secretária e ela não estava. “A empresa, organiza ação gratuita” – O sujeito e o predicado não podem ser separados por vírgula. O correto é: A empresa organiza ação gratuita.

Você é quem fará o próximo Acerte! Decifrando o português para não ser devorado por ele! Encaminhe sugestões para comunicação.interna@ grupoestado.com.br e colabore para o aprendizado de seus colegas.

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expansão

NASCE UMA NOVA

EMPRESA Entenda o que é e como funcionará a Estadão Solução Logística, companhia recém-criada no Grupo Estado com o objetivo de expandir nossa atuação no mercado de logística e distribuição de produtos de terceiros.

Uma

nova empresa acaba de ser criada no Grupo Estado: a Estadão Solução Logística (ESL). Vinculada à Diretoria Industrial, ela prestará serviços de logística e distribuição de produtos de terceiros – editoriais ou não – aproveitando o conhecimento e a experiência desenvolvidos por profissionais do Grupo nesse segmento. “Pelo estatuto da S.A. O Estado de S. Paulo, a distribuição de produtos de terceiros deve limitar-se aos editoriais, o que restringia nossa capacidade de oferecer soluções diferenciadas ao mercado. Com a constituição da nova empresa ganhamos em liberdade de exposição e de negociação, seja distribuindo outros produtos que acompanhem os editoriais, seja atendendo às demandas do e-commerce”, explica Odair Bertoni, diretor-industrial do Grupo Estado e executivo responsável pela nova empresa. “Objetivamos prospectar novos segmentos, atendendo a uma demanda crescente e ampliando a rentabilidade do Grupo. Com um posicionamento inicial no segmento de revistas, já em abril fechamos dois importantes contratos, um deles com a Editora Escala, segunda maior editora brasileira em vendas de revistas, e outro com a Editora Três”, completa. A ESL nasce focada no atendimento a clientes externos. “Trabalhamos com esse tipo de distribuição há mais de 30 anos, desde quando o jornal Primeiramão – cliente da organização até hoje – contratou nossos serviços”, diz Eliomar Antônio Limeira, ge-

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COMUNICAÇÃO INTERNA

Equipe ESL: ‘Identificamos um mercado próspero, para o qual temos expertise e condições de pronto atendimento’, afirma o diretor-industrial do Grupo, Odair Bertoni. rente de distribuição do Grupo Estado. “Dentre outros clientes temos o Lance!, o Jornal dos Concursos, o Diário do Comércio e o Amarelinho, compondo uma carteira cujo volume distribuído foi superior a 73 milhões de exemplares em 2007”, informa. Segundo Limeira, diversas outras editoras já procuraram a ESL. “Tal demanda é explicada pela recente aquisição da tradicional distribuidora de revistas Fernando

Chinaglia pela Dinap, do Grupo Abril. Esse movimento de consolidação no mercado trouxe algum desconforto para editoras concorrentes”, avalia. O gerente relata que esse cenário acelerou o projeto de criação da ESL. “Identificamos um mercado próspero, para o qual temos expertise e condições de pronto atendimento. Uma de nossas intenções com a nova empresa é oferecer uma alternativa de qualidade para essas editoras”, conta.

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Implantação Para atender aos novos volumes e à complexidade na distribuição de revistas, alguns recursos estão sendo inicialmente alocados, como o aluguel de um galpão dedicado às operações de movimentação e armazenagem dos produtos, a aquisição de um novo sistema logístico e uma série de adequações ao SAP. O novo sistema de logística será necessário para abranger a variedade de características dos produtos com os quais a ESL pretende trabalhar. As revistas, por exemplo, têm processos diferenciados, envolvendo, dentre outras variáveis, periodicidade, preços, títulos, abrangência e recolhimen-

Com a constituição da nova empresa ganhamos em liberdade de exposição e de negociação, seja distribuindo outros produtos que acompanhem os editoriais, seja atendendo às demandas do e-commerce

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Odair Bertoni, diretor-industrial do Grupo Estado

Carreira & Negócios SÉRIE “JARGÕES” ENTENDA OS JARGÕES DO MERCADO FINANCEIRO Blue Chip - Termo utilizado no mercado financeiro para designer as ações de empresas tradicionais e de grande porte, com grande volume de negócios (liquidez) no mercado de ações. Sinônimo de ações de empresas de primeira linha. Cota de fundo - Fração de um fundo. Todo valor aplicado em um fundo é transformado em uma quantidade de cotas que irão evoluir de acordo com o desempenho da carteira do fundo. Todo investidor de um fundo é proprietário de cotas desse fundo. Multiplicando a quantidade de cotas pelo valor atualizado da cota, o investidor obtém o valor atualizado do seu investimento inicial. Day trade - Expressão em inglês que significa a realização de compra e venda da mesma ação, na mesma quantidade, no mesmo dia, pelo mesmo investidor, por meio de uma mesma corretora. Nessa operação, o investidor tenta ganhar com a oscilação do preço da ação ao longo do dia. Dividendo - Valor pago, em dinheiro, aos acionistas de uma empresa quando esta divide parte do lucro pelo número total de ações. É uma forma de remuneração paga ao acionista pelo capital investido na empresa. Flipper - Investidor pessoa física que adquire ações em oferta pública e vende os papéis no dia da estréia. Para desestimular esse tipo de operação, algumas ofertas públicas têm tirado a prioridade de investidores flippers na reserva de ações.

mento do encalhe (que são os exemplares que não forem vendidos). Um grande diferencial na prestação de serviço da ESL é o de entregar os produtos diretamente nos pontos-de-venda (PDV), o que, além de facilitar o trabalho do vendedor, que não precisará buscar a mercadoria ou contratar uma transportadora para fazê-lo, trará maior visibilidade da distribuidora sobre os PDV, garantindo que os produtos ficarão ex postos em posição adequada, pelo tempo e na forma mais convenientes. Esse é um processo estratégico para a ESL, já que o pagamento de seus clientes terá como base um comissionamento sobre a venda dos produtos distribuídos.

GESTORES DA ESL A ESL ficará sob a gestão executiva de Odair Bertoni, diretor-industrial do Grupo Estado, contando com Eliomar Antônio Limeira, na gestão operacional de distribuição, e Suely Grubman, no planejamento logístico. A estrutura atual de profissionais ainda será adequada para comportar as novas necessidades. grupo estado - estad’olho

Ganho de capital - Lucro obtido em transações comerciais ou financeiras por meio da diferença entre o preço de compra de determinado bem ou ativo (como ações) e o preço de venda. Home broker - Sistema criado pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) que permite a negociação de ações e opções via internet. O investidor envia ordens diretas de compra e venda através dos sites de corretoras autorizadas, que são ligados ao sistema da Bolsa. Preço-justo - Termo que indica o quanto deveria ser o preço da ação de uma empresa com base nos fundamentos da companhia. Os analistas de corretoras utilizam métodos, como projeção de fluxo de caixa futuro da empresa, para determinar qual deveria ser o preço de uma ação. Com base nisso, conseguem determinar o potencial de valorização daquela ação em relação à cotação atual no mercado. Também pode ser chamado de preço-alvo. Volatilidade - Indica a intensidade e a frequência dos aumentos e das reduções nos preços – ou valores – de uma ação, fundo de investimento, índices da bolsa, etc., em um determinado período de tempo. Fonte: Agência Estado (AE)

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capa

ouvidoria interna

PRONTOS PARA

(( OUVIR )) Grupo Estado institui Ouvidoria Interna na empresa com o objetivo de ampliar a transparência organizacional.

O mundo corporativo vem implementando, com sucesso, mecanismos que possam estabelecer canais amplos de comunicação entre empresa e funcionários ou entre empresa e sociedade, gerando credibilidade para a empresa e auxiliando na tomada de decisões assertivas. Entre os instrumentos mais efetivos está a sistemática conhecida por Ouvidoria, que é fruto dos resultados positivos obtidos pelas iniciativas do setor público. Diante das oportunidades deste modelo, as empresas passaram a investir na criação de ouvidorias externas, que atendem os consumidores e clientes, e ouvidorias internas, que cuidam das relações entre funcionários e empresa. Ter uma Ouvidoria Interna ressalta dois importantes aspectos de uma organização: a valorização do funcionário e o comprometimento com o desenvolvimento e a melhoria contínua do ambiente de trabalho e da empresa. Com esses objetivos, o Grupo Estado está instituindo sua Ouvidoria Interna, que entra em funcionamento em maio. No Grupo Estado, a ouvidoria está proje-

tada para agir de maneira autônoma, imparcial e sigilosa, características necessárias para haver contribuição real no aperfeiçoamento de processos organizacionais. Por meio de exercícios como a pesquisa do “Great Place to Work” ou do canal “Fale com o RH”, disponibilizado na intranet, a empresa vem cada vez mais abrindo espaço para a comunicação em duas vias. A implantação de uma ouvidoria é um grande passo no acompanhamento do Código de Conduta e Ética e das Políticas Organizacionais do Grupo Estado e em benefício do respeito e da ética. “É uma proposta simples que contempla o uso contínuo de um instrumento que tem como objetivo disseminar a integridade e reputação da organização no contexto da sociedade”, diz o superintendente do Grupo Estado, Célio Virginio. Nosso modelo O Grupo adotará um modelo concebido em parceria com a consultoria Telema Pesquisa e Desenvolvimento em RH. Esta responderá pela conceituação e operação do processo,

interpretando as demandas de forma sistêmica, identificando eventuais oportunidades de melhoria dos serviços e sugerindo mudanças. Atuando em conjunto com a consultoria, teremos também dois comitês internos. Um deles, o Comitê Diretivo, será formado por Célio Virginio, superintendente do Grupo Estado, Rubens Prata Jr., diretor de Recursos Humanos, área responsável pela implantação da Ouvidoria, e Mariana Uemura, diretora jurídica do Grupo. Serão reportados a esse comitê assuntos confidenciais de ordem ética e moral que, de alguma forma, possam ser desfavoráveis à imagem da empresa. Já o Comitê Funcional será formado por Andréa Oliveira, gerente de Desenvolvimento Organizacional, e por Rudney Souza Ramos, gerente de auditoria interna. Esse comitê tratará dos assuntos considerados não confidenciais pela consultoria. Com o objetivo de facilitar a participação dos funcionários, diferentes canais serão disponibilizados, como telefone e e-mail, assim como uma urna instalada em locais de fácil acesso.

COMO SURGIU O OUVIDOR? A palavra “ombudsman”, referente ao cargo também conhecido no Brasil como “ouvidor”, é de origem nórdica e resulta da junção entre a palavra “ombud”, que significa “representante” ou “procurador”, e a palavra “man”, que significa “ho-

10 comunicação interna

mem”. A primeira implantação de uma ouvidoria aconteceu na Suécia, com a instituição do cargo do Ombudsman Sueco, cuja função era a de ser um canal condutor de opiniões, reclamações, sugestões e elogios do cidadão. O ouvidor atuava

como uma espécie de advogado do cidadão diante do Estado, fiscalizando o cumprimento das leis e procurando garantir a ética, a eficiência e a transparência nas relações entre governo e sociedade. Desde então, surgiram diversas ouvidorias

públicas e privadas em No Brasil, o históric monta aos ouvidores d reditárias, indicados pe para, entre outras funç mulgar leis, mas que ta

estad’olho - grupo estado


capa

ENTENDA COMO FUNCIONARÁ O MODELO DO GRUPO ESTADO COMUNICAÇÃO INTERNA

Um canal condutor de opiniões Para Rubens Prata Jr., a Ouvidoria Interna, quando adequadamente estabelecida, é uma poderosa ferramenta de gestão, criando oportunidade de estabelecer um diálogo franco e transparente e gerando aprendizado e transformação dos relacionamentos internos. O objetivo do Grupo com a iniciativa é criar um canal condutor de opiniões, reclamações

m todo o mundo. co da atividade redas capitanias heelo rei de Portugal ções, lavrar e proambém acabavam

e denúncias, garantindo o princípio da ética, da eficiência e da transparência em suas relações. Para o sucesso da sistemática, a organização conta com a seriedade dos profissionais da casa na utilização da ferramenta e no entendimento da disposição da organização em estabelecer um fluxo eficaz de comunicação. Para informações complementares sobre a Ouvidoria Interna, consulte a intranet corporativa.

colhendo reivindicações da população. A consolidação veio, entretanto, apenas em 1986, com a criação da primeira Ouvidoria Pública do Brasil, sediada em Curitiba, no Paraná. A experiência multiplicou-se em toda a administração pú-

grupo estado - estad’olho

blica e em março de 1995 foi fundada a Associação Brasileira de Ouvidores/Ombudsman (ABO). Os resultados positivos obtidos na administração pública estimularam o setor privado a enxergar oportunidades nesse modelo de comunicação.

FALE COM A OUVIDORIA • Telefone: linha exclusiva com recepção ao vivo das 8 às 17 horas e secretária eletrônica das 17 às 8 horas - 0800 707 0276. • E-mail: ouvidoriagrupoestado@telemabrasil.com.br • Presença de um Consultor Sênior “in loco”: é possível agendar atendimento presencial com a equipe da consultoria Telema. • Formulário Ouvidoria Interna: serão instaladas urnas na entrada dos restaurantes, no térreo e no prédio da Agência Estado. Os funcionários preenchem e depositam o formulário em uma das urnas, que terão recolhimento semanal pela consultoria. Por motivos de logística, as sucursais terão à disposição os canais Telefone e E-mail.

comunicação interna 11


recursos humanos

DESENVOLVIMENTO

ORGANIZACIONAL A organização vem adotando ações e projetos que possuem o objetivo de garantir a sustentabilidade, a inovação, a melhoria constante e a consolidação da atuação do Grupo Estado

Fazendo

período de 2008 a 2012, porém alguuma retrospectiva desde Negócios e capital humano o lançamento do Código de Con- Com o objetivo de atender às neces- mas ações já tiveram início em 2008. Com a ajuda de uma consultoria duta e Ética do Grupo Estado, é sidades da organização e reforçar sua possível observar que muitas iniciativas e estudos foram implementados com o objetivo de melhorar continuamente a organização. Pela segunda vez buscamos aferir a percepção interna a respeito do Grupo por meio da pesquisa Evolução contído instituto Great Place to Work nua: Entrega do (GPTW), que tem como objetivo Relatório de Residentificar as necessidades de de ponsabilidade Corsenvolvimento e melhoria interna. porativa 2007 em Além disso, a organização acompaabril é um exemplo nha continuamente o cumprimento de iniciativa do das Políticas Organizacionais, ferraGrupo visando ao menta importante na adoção de tradesenvolvimento tamento igualitário e normas claras. e à transparência Outra frente importante de ação organizacional são os dois projetos em curso nas redações, Rumos e Fase 3, que pretendem definir rumos para o Estadão (impresso e digital) e alinhar as redações com a cultura multimídia. Além de entregarmos à sociedade a terceira edição do Relatório de Responsabilidade Corporativa, o Grupo atuação estratégica, a diretoria de Re- externa, a diretoria de RH identificou pretende reforçar ações para que o cursos Humanos (RH) elaborou em as necessidades das demais diretorias conceito de sustentabilidade permeie 2007 seu Mapa Estratégico. O ins- e também as práticas e demandas do a organização e seus processos, como trumento, que orientará a atuação do mercado. “A partir desse levantao Programa de Conservação da Água, RH em benefício da organização, con- mento e da análise do cenário interno já implantado (veja mais na matéria templa ações de curto e longo prazo. versus mercado, foi possível estabele“Por dentro da Tubulação Púrpura”). O Mapa foi traçado contemplando o cer prioridades de desenvolvimento”,

12 comunicação interna

avalia a gerente de Desenvolvimento Organizacional, Andréa Oliveira. Para a elaboração deste Mapa foi preciso “mergulhar” nas questões da organização, buscar causas e soluções, analisar profundamente as considerações dos diretores de todas as unidades e também o resultado do GPTW de 2007. “Quando conseguimos enxergar o ‘todo’, foi possível desenhar projetos que contemplam as melhores práticas em gestão de pessoas adequadas à nossa realidade e necessidade”, completa a gerente. Tirando o Mapa da parede Embora a diretoria de RH tenha fixado seu compromisso na parede de entrada do 2º andar (fica aqui o con vite para conferir!), uma forma clara de explicitar os próximos passos aos funcionários, a diretoria pretende tirar o Mapa da parede com a realização dos compromissos assumidos. Um dos objetivos estratégicos desenhados no mapa é Novo Modelo de Gestão e Liderança Capacitada. Para atingir esse patamar, o RH já iniciou projetos com foco na liderança. No início de 2008, por exemplo, a liderança do Grupo participou de um workshop de comunicação ministrado pelo consultor Normann Kesternbaum, que

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MAPA ESTRATÉGICO DE RECURSOS HUMANOS

Mapa: Objetivo é orientar as ações de desenvolvimento organizacional no período entre 2008 e 2012. esteve com os gestores e apresentou técnicas para maximizar o tempo no fluxo de informações corporativas. Além disso, a organização firmou parceria com a Paradigm, consultoria de idiomas, que iniciou o mapeamento do nível de conhecimento do idioma inglês entre a liderança. Ainda no primeiro semestre de 2008, alguns projetos significativos, como o Mapeamento das Competências Gerenciais e Cultura de Resultados, estarão em curso. Para o desenvolvimento do trabalho, que leva em conta levantamento de dados e consolidação do conjunto de competências negrupo estado - estad’olho

cessárias, o Grupo Estado contratou a consultoria HayGroup, que contabiliza mais de 60 anos de experiência no mercado. O consultor da HayGroup, Dorailson Andrade, explica que teremos ações, dentro do projeto de Mapeamento, com diferentes objetivos, que podem ser assim definidos: • Elaborar a revisão de papéis e responsabilidades dos executivos; • Definir competências do futuro; • Realização do mapeamento de competências individuais e avaliação dos gestores; • Contribuir na realização de um plano de ações que contemple

o desenvolvimento da liderança. “Um dos objetivos relevantes do projeto é a ampliação de debates sobre o atual modelo da organização, um amplo entendimento sobre as funções e os papéis assumidos. A partir do diagnóstico alcançado com os debates internos, é possível adequar a realidade à tendência de mercado, que orienta para uma organização bastante flexível, que mantenha ambiente propício à inovação”, diz o consultor. Esse trabalho pretende trazer para a empresa um modelo de competências e habilidades necessárias para atuar em nosso segmento e promoverá mudan-

ças na cultura organizacional. Além das diversas ferramentas de gestão, uma importante iniciativa está sendo implantada na empresa: a chegada da Ouvidoria Interna. Essa medida demonstra que a organização considera relevante a opinião de seus funcionários a respeito dos processos e comportamentos internos, ampliando a transparência organizacional e a busca pela excelência (veja mais na matéria “Prontos para ouvir”). Acompanhe no Mapa acima todos os objetivos estratégicos da diretoria de Recursos Humanos e os planos de ação para que cada meta seja atingida.

comunicação interna 13


novidades dos produtos

Jornal da tarde de

CARA NOVA “Queremos ser o jornal do paulistano”, diz a editora-chefe Claudia Belfort.

Após um ano de análises, projetos e

mudanças graduais, o Jornal da Tarde já está nas bancas com novo visual e novos cadernos. Entre as novidades está a criação do caderno de economia Seu Bolso, que será publicado diariamente, substituindo o caderno semanal Seu Dinheiro. O caderno de Esportes também tem novidades, circulando agora em formato tablóide, com, no mínimo, 16 páginas. A iniciativa foi liderada pela editora-chefe Cláudia Belfort e teve

as participações importantes da editora-executiva de Arte, Andrea Pahim, e do editor-executivo Décio Trujillo. A partir de análises de um grupo multidisciplinar que envolveu diversas áreas do Grupo, como Marketing, Comercial, Mercado Leitor e Redação, contando com a consultoria da agência Cases i Associats na reformulação do layout do veículo, o projeto foi elaborado. “Com o advento de novas mídias e tecnologias, os veículos de

comunicação precisam se modernizar constantemente. Procuramos, com o novo layout, promover essa atualização, dando maior navegabilidade ao nosso leitor, sem abandonar a linha editorial do JT. Queremos ser o jornal do paulistano”, diz a editora-chefe Claudia Belfort. Com o slogan “O jornal que São Paulo lê”, o JT está circulando nova campanha publicitária, criada pela agência Leo Burnett, em rádio, TV, jornais, revistas e internet.

Reformulação: Novo layout e novos cadernos

PROJETO EDITOR ESPECIAL O caderno Variedades do Jornal da Tarde tem veiculado, desde dezembro de 2007, um caderno especial com a participação de convidados e personalidades renomadas na função de editores especiais. O modelo, inspi-

190 MIL NO LIMÃO Já são mais de 190 mil limônicos no portal. Ainda assim, esse número não leva em conta a quantidade de pessoas que visitam o portal, mas que ainda não se cadastraram, ou que se cadastraram, mas não criaram perfil. Segundo a Google Analytics, são cerca de 2 milhões de visitantes únicos por mês. Além disso, os wikisites, ferramentas de construção compartilhada, ultrapassaram a marca de 10 mil comunidades em abril.

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rado no jornal inglês The Guardian, consiste em convidar o artista a liderar a equipe de repórteres do caderno por uma edição, contribuindo com idéias de pauta e auxiliando na elaboração das reportagens e no fechamento.

Entre os editores especiais que já passaram pelo desafio estão os jornalistas Serginho Groisman e Caco Barcellos, o humorista Helio de La Pena e o executivo Roberto Justus. Em abril, quem deu as ordens no JT

foi o publicitário Washington Olivetto. Confira, na intranet corporativa, um vídeo no qual o editor de Variedades, Júlio Maria, explica o projeto e fala a respeito das experiências na elaboração do caderno especial.

Inovação no

ESTADÃO DIGITAL Nova versão traz tecnologia “digital paper” e novas ferramentas

De olho nas tendências de mercado,

o Grupo Estado lançou o novo Estadão Digital para assinantes, que traz a tecnologia “digital paper”, tornando a leitura do jornal na tela do com-

putador semelhante à experiência de folhear as páginas da versão impressa. Há ainda outras inovações em ferramentas, como zoom de texto e facilidade de acesso a edições anteriores.

Para experimentar, acesse o site www.digital.estado.com.br e se cadastre. O Estadão Digital não requer download de aplicativos e roda nas plataformas Mac, Windows e Linux.

estad’olho - grupo estado


50 ANOS DA RÁDIO

ELDORADO

Veja fotos da comemoração realizada em 17 de março, no Pomar Urbano, em São Paulo: PAULO GUIMARÃES

PAULO GUIMARÃES

PAULO GUIMARÃES

A festa reuniu 50 convidados especiais, entre autoridades, artistas, ouvintes, parceiros e representantes do Grupo, para realizarem o plantio de mudas de árvores nativas da mata atlântica PAULO GUIMARÃES PAULO GUIMARÃES

Célio Virgínio, superintendente do Grupo Estado

Gilberto Kassab, prefeito de São Paulo PAULO GUIMARÃES PAULO GUIMARÃES

Geraldo Nunes, repórter da Rádio Eldorado

No ar, AE

Miriam Chaves, diretora da Rádio Eldorado

Miriam Chaves e Xico Graziano, secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo

Filomena Salemme, editora-chefe da Rádio Eldorado

INVESTIMENTOS

Agência Estado lança portal com tecnologia web 2.0 voltado para investidor iniciante

A participação do investidor pessoa física no mercado de ações cresce cada vez mais, tendo atingido o patamar recorde de 485.981 pessoas em março. As operações realizadas pela internet também têm aumentado, superando 31% do volume total da Bolsa de Vagrupo estado - estad’olho

lores de São Paulo (Bovespa). Atendendo à demanda desse público por informações confiáveis e didáticas, a Agência Estado lançou o portal AE Investimentos, desenvolvido no conceito de web 2.0. Além de notícias, a AE oferecerá conteúdo educacional, ferramentas, simu-

ladores desenvolvidos por especialistas e wikisites oficiais no Limão. “Esses espaços possuem conteúdos multimídia produzidos pelos usuários cadastrados e colaboradores da AE, promovendo a troca de conhecimento online”, explica o gerente de Produtos e Mercados da Agên-

cia Estado, Otello Bertolozzi Neto. O AE Investimentos também disponibilizará a versão online da revista Estadão Investimentos, além de entrevistas exclusivas sobre os principais fatos econômicos do dia produzidas nos estúdios da Agência Estado.

comunicação interna 15


compromisso ambiental

POR DENTRO DA

TUBULAÇÃO PÚRPURA Você sabe o que acontece com a água utilizada no Grupo Estado?

Consciência ambiental é uma busca

constante nos projetos do Grupo Estado. Desde a compra do papel que será utilizado na impressão dos jornais até o descarte das lâmpadas usadas na empresa, o conceito por trás das decisões é o da adoção de ações viáveis, econômicas e em concordância com o meio ambiente e a sociedade. Dentre as iniciativas recentes que atendem a essa estratégia está o Programa de Conservação da Água (PCA), projeto adotado em 2007 que visa à reutilização da água por meio do tratamento do esgoto sanitário que seria lançado na

rede de coleta e afastamento de esgoto. A medida preserva o meio ambiente e favorece a própria empresa, com a diminuição de custos com água. A implantação e a manutenção desse sistema ficam a cargo da empresa parceira General Water. Entenda melhor o processo e as novidades no tratamento da água utilizada pelo Grupo: 1) Água proveniente da utilização industrial: Atualmente, a água usada nos processos industriais recebe tratamento, no próprio Grupo, de retirada de resíduos poluentes, como reveladores e fixadores, componentes utili-

zados na impressão dos jornais. Depois dessa filtração, a água vai para o tratamento tradicional da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), mas já sem os componentes que poderiam prejudicar o ambiente. 2) Demais utilizações: No momento, a água utilizada pelos demais departamentos da empresa vai direto para o tratamento da Sabesp. A estratégia do Grupo, porém, é criar uma estação de tratamento própria e reutilizar essa água para fins não-potáveis. As obras já foram implantadas pela General Water sem custo para o Gru-

po, por meio de um tipo específico de contrato no qual o Grupo começará a pagar a água de reúso apenas após iniciado o fornecimento. Essa etapa deverá ser concretizada nos próximos meses. Estação de tratamento do Grupo O objetivo da organização é tratar a água utilizada pelos funcionários no dia-adia, removendo substâncias nocivas ou poluentes, e reutilizá-la, economizando recursos financeiros e ambientais. Depois de tratada, a água será reutilizada pela torre de resfriamento, na irrigação e na água sanitária. De acordo

QUANTO VAMOS ECONOMIZAR? O Programa de Conservação da Água do Grupo Estado prevê uma economia mensal de 44,87% na quantia paga para tratamento de esgoto e obtenção de água potável. A tabela ao lado mostra como funciona o nosso sistema hoje (vinculado à Sabesp) em comparação ao sistema projetado pelo Grupo, em parceria com a General Water, que contempla a construção e a operação de uma estação de tratamento de esgoto própria (que irá gerar água que poderá ser reutilizada na irrigação, na torre de resfriamento e na água sanitária) e de poços artesianos para obtenção de água potável. Alguns serviços da Sabesp, porém, continuarão sendo utilizados.

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COMO FUNCIONA HOJE serviços são prestados exclusivamente pela Sabesp Consumo médio mensal de água no Grupo

5.431 m³ de água potável

Lançamento médio mensal de esgoto para a Sabesp

3.585 m³ de esgoto

COMO FUNCIONARÁ NO FUTURO serviços prestados pela General Water (GW)

+

serviços prestados pela Sabesp

3.000 m³ de água potável 2.500 m³ de água de reúso

100 m³ de água potável

-

1.000 m³ de esgoto INDUSTRIAL

Valor médio mensal de consumo de água

R$ 38.834,03

R$ 10.824,00 (água potável) R$ 16.060,00 (reúso de água)

R$ 1.009,80

Valor médio mensal de LANÇAMENTO de esgoto

R$ 30.254,59

-

R$ 10.196,96

Valor médio mensal total da conta paga por água potável e tratamento de esgoto

R$ 69.088,62

Fonte: Cushman

R$ 26.884,00

R$ 11.206,76

SOMA DAS CONTAS GW + SABESP =

R$ 38.090,76

ECONOMIA DE 44,87% estad’olho - grupo estado


COMUNICAÇÃO INTERNA

ESCASSEZ NO PLANETA ÁGUA?

Tratamento: Testes biológicos estão em fase final com Francisco José Vela, gerente de tratamento de efluentes da General Water, todos os banheiros do Grupo já foram conectados ao sistema, de maneira totalmente independente da tubulação de água potável, e já há uma tubulação que leva a estação de tratamento à torre de resfriamento, formando a rede apelidada pelos funcionários de “tubulação púrpura”, que é o padrão internacional de cor para indicar água de reúso para fins não-potáveis. A água que passa por esses tubos já é tratada, não havendo risco no caso de contato. “A água já sai entre 1,5 e 2,0 ppm de cloro, sem cor e odor”, conta. Já os resíduos sólidos produzidos na conversão biológica são mineralizados através de COMUNICAÇÃO INTERNA

um digestor biológico de lodo e armazenados. A cada seis meses, todo o sólido acumulado é retirado e já sai estabilizado, podendo ser utilizado na agricultura, por exemplo. O tratamento será automatizado e precisará da mão-de-obra de apenas um profissional, que irá controlar, monitorar e realizar a manutenção da qualidade do tratamento. A construção dessa estrutura já está praticamente finalizada e os testes de qualidade do tratamento (que analisam, entre outras coisas, pH, odor, cor, nutrientes, remoção de matéria orgânica e ausência de elementos patogênicos) já estão sendo feitos. Segundo Vela, o sistema deve entrar em funcionamento após a conclusão dos testes biológicos. COMUNICAÇÃO INTERNA

Estação: Tubulação de tratamento da água (figura 1) e poço artesiano (figura 2). grupo estado - estad’olho

Aproximadamente 75% da superfície terrestre é coberta por água. Como explicar, então, a discussão internacional a respeito de uma iminente escassez hídrica? O que acontece é que, de toda a água existente no planeta, 97,5% é salgada e apenas 2,5% é doce e passível de ser usada para consumo humano. Além disso, a maior parte (68,9%) dessa água doce está congelada. O restante divide-se em água subterrânea (30,8%), que é de difícil acesso ao homem, e em águas superficiais, como em rios e lagos (apenas 0,3%). Além disso, a água está distribuída irregularmente no planeta, o que é agravado pela pobreza. De acordo com um levantamento da Organização das Nações Unidas (ONU), mais de 1,1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável. No Brasil, são cerca de 40 milhões de pessoas. A ONU também estima que a falta de água potável seja responsável por 80% das mortes ocorridas nos países em desenvolvimento. Outras pesquisas mostram ainda que a situação pode piorar. Há estimativas de que o consumo industrial irá dobrar até 2025 e que, em 2050, 45% da população mundial estará vivendo em países insuficientes em fornecer a quota diária de 50 litros de água por pessoa. “Você pode até usar a água salgada para consumo, mas há todo um processo de tirar o sal da água para que ela se torne potável e que é muito caro”, explica Andrea Vialli, jornalista do caderno de Economia e Negócios de O Estado de S. Paulo destacada para redigir o Relatório de Responsabilidade Corporativa do Grupo Estado em 2006. Ela lembra que há um outro fator nesse contexto: a poluição da água doce. “Nem sempre a população se preocupa com os recursos hídricos, por isso é importante que as empresas, as prefeituras e os grandes consumidores de água em geral façam esse papel”, acredita. “Imagino que em alguns anos não haverá empresa com um nome a zelar que não se preocupe com a questão da água.” Para ela, o ganho das empresas é triplo: financeiro, ambiental e de imagem. Promover a reutilização da água, portanto, constitui uma ação importante de desenvolvimento sustentável ante o cenário possível de falta de água com qualidade para uso humano. Segundo análise realizada pela Hidrogesp, atualmente menos de 10% das companhias brasileiras reutilizam água. O Grupo Estado, porém, já é uma dessas empresas. Tendo iniciado seu próprio processo de reutilização da água (conforme matéria), o Grupo convida seus funcionários a aderirem a essa idéia. Uso consciente é uma atitude de respeito à vida. Fontes: Organização das Nações Unidas (ONU), World Wild Foundation (WWF) e General Water (GW).

comunicação interna 17


Direto das Sucursais por Mônica Ciarelli A coluna “Direto das Sucursais” desta edição do Estad’olho traz o relato da jornalista Mônica Ciarelli, que trabalha na sucursal da Agência Estado no Rio de Janeiro, a respeito da sua experiência de integração entre as redações da AE e da Rádio Eldorado, prática que se consolida cada vez mais nas redações do Grupo Estado. Com ações de cross media e projetos como o “Fase 3”, o Grupo demonstra apostar na sinergia entre as redações com o propósito de melhor aproveitamento do conteúdo produzido internamente, seja no impresso, na web ou na rádio. Ao investir em ações integradas, as redações ganham em agilidade, produtividade e qualidade de reportagem.

A participação em programas de

rádio nunca fez parte da minha rotina como jornalista até uns cinco meses atrás, quando a sucursal da Agência Estado no Rio de Janeiro passou a gravar flashs sistematicamente para a Rádio Eldorado. Não posso dizer que eu era totalmente inexperiente nessa área do jornalismo. Entre 1994 e 1998, quando eu trabalhava na Agência Globo, fiz algumas participações em programas comandados pelo jornalista Sidney Resende na CBN. Acho até que tenho mais facilidade para lidar com a dinâmica do rádio por ter uma experiência mais longa em televisão. Desde 2000, gravo como comentarista de mercado financeiro para o programa Conta Corrente, da Globonews. Entretanto, todas as minhas

incursões em rádio sempre foram gravadas, ou seja, com a possibilidade de edição dos eventuais erros cometidos. O que, para quem não está acostumado com a rotina dos programas ao vivo, dá muito mais segurança e tranqüilidade ao trabalho. A situação mudou, porém, quando fui para São Paulo passar duas semanas em abril para reforçar a equipe de AE Empresas e Setores. Percebi que a integração entre a Agência Estado e a Rádio Eldorado está muito mais consolidada do que eu pensava. Como eu estava envolvida na cobertura da novela que se tornou a compra da Brasil Telecom pelo grupo Oi, fui “convocada” a participar de um programa sobre economia e política que a Agência

tem diariamente na grade da Eldorado, o Agência Estado no Ar. Minha grande preocupação foi o fato de ser uma participação “ao vivo”, mas o convite veio da Andréia Lago, que é âncora do programa e que conheço de longa data, o que me encorajou a enfrentar os novos desafios da profissão. Convocação aceita, tentei minimizar a possibilidade de erros durante o programa com a preparação de um texto pequeno para servir de roteiro. Hoje sei que minha fala deve ter durado cerca de um minuto, mas pareceu uma eternidade por conta do meu nervosismo inicial. Acredito que, com o tempo, essas incursões “ao vivo” vão ficar cada vez mais fáceis para nós, jornalistas, acostumados apenas à rotina das agências de notícias e dos jornais.

multiplataforma Correspondente da Agência Estado em Nova York desde 2006, a jornalista Nalu Fernandes é mais um exemplo de profissional do Grupo Estado sintonizada com o conceito de jornalismo multiplataforma. Na cobertura do último Encontro de Primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI), realizado em abril, Nalu enviou conteúdo para diversos veículos do Grupo. “Foi impecável o trabalho dela nesta cobertura”, define a diretora-executiva da AE, Rosa Dalcin. “Preciso e ágil para o tempo real, cheio de declarações de personagens fundamentais no cenário mundial que foram bem aproveitadas no portal estadão. com.br e contextualizadas e publicadas no jornal no dia seguinte. E ainda teve fôlego para fazer boletins para a Rádio Eldorado, em áudios disponibilizados no AE Investimentos”, completa Rosa.

CROSS MEDIA NA ELDORADO Na Rádio Eldorado, integração com as outras redações do Grupo Estado já faz parte do diaa-dia. O formato é tão bem-sucedido que, hoje, os jornalistas das sucursais do jornal O Estado de S. Paulo e da Agência Estado, por exemplo, acabam se tornando correspondentes não oficiais da Eldorado. “Como não temos correspondentes no Rio de Ja-

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neiro, por exemplo, para mantermos nosso ouvinte informado em tempo real, essa integração é fundamental”, conta a editora-chefe da rádio, Filomena Salemme. Ela cita o caso recente da cobertura da epidemia de dengue no Rio de Janeiro, em que uma repórter que havia acabado de percorrer diversos hospitais da cidade entrou no ar e forneceu

um panorama real do que estava acontecendo naquele momento. Entre outros exemplos recentes de cross media entre a emissora e a sucursal do Rio de Janeiro está a cobertura do roubo de computadores da Petrobrás e a visita do presidente Lula à cidade. A participação dos jornalistas da sucursal na Eldorado geralmente é orientada pelo chefe de pauta da

sucursal, Severino Marcos Albuquerque. O jornalista decide, então, se quer entrar ao vivo na programação ou se prefere abastecer a redação da rádio com informações para que o texto seja produzido em São Paulo. “Vale ressaltar que estamos tendo muita aceitação, disponibilidade e boa vontade dos repórteres em atender à Eldorado”, conclui Filomena.

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perfil

CORRENDO PELA

VIDA Eduardo Acácio Silva, da Oesp Mídia: determinação na mudança de hábitos e na relação com a vida

Todos os sábados e domingos bem ce-

dinho, às 5h30, o assistente-administrativo da Oesp Mídia Eduardo Acácio Silva, 37 anos, acorda e vai correr cerca de 25 km. Durante a semana, ele não descansa — corre, em média, 10 km no horário de almoço. “Vou trabalhar muito mais feliz comigo mesmo”, conta ele. Com um total de 530 km percorridos em corridas de rua nos últimos dois anos, Eduardo espera atingir a marca dos 1.000 km ainda em 2008. Mas nem sempre foi assim. A história de Eduardo é um verdadeiro exemplo de força de vontade e superação. Antes de 2005, quando resolveu mudar, ele não praticava exercícios físicos e alimentava-se com exagero, atingindo a obesidade mórbida aos 34 anos. “O que eu estava fazendo comigo era suicídio, o estilo de vida que eu tinha era completamente errado.” Com 116 quilos, problemas nos joelhos,

desgaste físico e comprometimento da disposição para trabalhar, Eduardo procurou um especialista em gastroplastia. “Pelo meu histórico preguiçoso, quis resolver meu problema de forma rápida, realizando cirurgia de redução do estômago, mas o médico deu risada e disse que só exercícios físicos fariam diferença no meu caso”, relata. O momento decisivo, segundo ele, ocorreu quando começou a sentir falta de ar e uma colega de trabalho lhe abriu os olhos para a condição física na qual ele se encontrava, parecendo sempre cansado. “A pior derrota é sentir-se derrotado por si mesmo. Naquele momento, resolvi procurar médicos cardiologistas e endocrinologistas e buscar uma academia para mudar o meu destino.” Inspirado pelo amigo de trabalho José Nilson de Souza Miranda e apoiado pela esposa Marcela, Eduardo começou a participar de corridas de rua. “No dia ARQUIVO PESSOAL

ARQUIVO

PESSOAL

Inspiração: À esquerda, Eduardo na Nike Plus 2007. Acima, corre com colegas pelo Programa Qualidade de Vida, do Grupo Estado grupo estado - estad’olho

ARQUIVO PESSOAL

Eduardo (à direita) e Maurício, ambos da Oesp Mídia: ‘Um tênis, um shorts e uma camiseta conseguem resolver muitas coisas na vida’, diz Eduardo. 29 de janeiro de 2006 me inscrevi para minha primeira corrida de rua. Percorri 7 km com meu amigo Marco Aurélio em 47 minutos, que para mim representaram o início de uma vitória pessoal”, diz. Ele acredita que “acordou” muito tarde. Apesar de não ter adquirido problemas de diabetes e colesterol alto, o sedentarismo gerou seqüelas na pressão arterial. “Cheguei a ficar com pressão de 17 por 12. Infelizmente, por aquele estilo de vida, eu tenho que controlar minha pressão arterial até hoje.” Hoje, com 82 kg (34 kg eliminados), Eduardo come melhor e freqüenta a academia com colegas da Oesp Mídia. “Até três anos atrás, eu nunca iria imaginar que estaria correndo, fazendo atividade física, incentivando as

pessoas.” Além disso, Eduardo se tornou uma fonte de inspiração para os colegas, tendo ajudado a converter os amigos Maurício Martins Pereira Jr., Roseli Ricco e Alessandra Mirra, todos da Oesp Mídia, em atletas de rua. O filho Matheus, de 5 anos, já corre também.“Sinto-meorgulhosoe,mesmo que ele não venha a correr depois, quero ensinar a ele que praticar uma atividade física faz bem”, afirma Eduardo, que espera ansioso o momento de sua filha Eduarda, de 2 anos, começar a correr também. “Sempre busco passar às pessoas que convivem e trabalham comigo essa mensagem de que tudo é possível, basta querer e colocar em prática. Um tênis, um shorts e uma camiseta conseguem resolver muita coisa na sua vida.”

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São Paulo

AVALIAÇÃO DO GUIA DO O ESTADO DE S.PAULO

*ruim **regular ***bom ****ótimo *****excelente

exposição DIREITO À MEMÓRIA E À VERDADE: A DITADURA NO BRASIL 1964-1985

***OS REIS DA RUA (Street Kings, EUA/2008, 109 min.). Drama. Direção de David Ayer. Com Keanu Reeves e Forest Whitaker. Censura: 16 anos. Enquanto se recupera da morte de sua esposa, policial de Los Angeles é acusado de matar um colega e tem de provar sua inocência. Anália Franco, Bristol, Canpo Limpo, Central Plaza, Eldorado, Iguatemi Cinemark, Interlagos, Interlar Aricanduva, Jardim Sul, Kinoplex, Market Place Cinemark, Metrô Itaquera, Metrô Santa Cruz, Metrô Tatuapé, Pátio Higienópolis, Penha, Shopping D, SP Market, Unibanco Arteplex, Villa Lobos.

teatro

Inaugurada em 1º de maio, a mostra é composta por 110 fotografias, publicadas na imprensa, do período histórico entre o golpe militar, em 1964, e a retomada da democracia, em 1985. Inclui imagens do movimento estudantil, das Diretas Já e de personagens relevantes no período. Está prevista a organização de visitas monitoradas, guiadas por ex-presos políticos. Estação Pinacoteca, Largo General Osório, 66, Luz. tel: 3337-0185. Terça a Domingo: das 10 às 17h30. Por tempo indeterminado. Grátis.

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TERÇA INSANA

1968... CEM ANOS EM UM MÊS

Em sua sétima temporada, o espetáculo utiliza diversas maneiras de fazer humor (esquetes, improvisos, cenas musicais, entre outras) para falar sobre o cotidiano. Em 6 de maio, entra em cartaz o tema “Ficção”. Com Grace Gianoukas, Roberto Camargo, Marco Luque, Guilherme Uzeda e Agnes Zuliani. 90 min. Censura: 12 anos.

Já chamado de “o ano que não terminou”, 1968 refletiu intensamente as tensões do século 20. Este curso, ministrado por André Domingues, analisa 1968 a partir da música popular, do cinema, do teatro, das artes plásticas e da literatura.

Avenida Club (500 lug.). Avenida Pedroso de Moraes, 1.036, tel: 3814-7383. Terça: 21 horas. Ingressos: R$ 50/ R$ 60 (há desconto para compra antecipada). Até novembro.

Casa das Rosas. - Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura - Avenida Paulista, 37, Bela Vista. Terças: 6, 13, 20 e 27 de maio, das 18 às 20 horas. 30 vagas. Preço: R$ 10,00. Informações: 3285-6986.

Rio de Janeiro exposição GALERIA DE ARTE BRASILEIRA MODERNA E CONTEMPORÂNEA Reabre em 7 de maio a mostra permanente que conta com telas de Di Cavalcanti, Carlos Oswald, Lasar Segall, Portinari, Tarsila do Amaral, Abraham Palatnik, Luís Áquila, entre outros nomes importantes da produção nacional. Museu Nacional de Belas Artes - Avenida Rio Branco, 199, Centro. Terça a sexta: das 10 horas às 18 horas. Sábado, domingo e feriado: das 12 horas às 17 horas. Tel: (21) 2240-0068. Preços: R$ 5. Grátis aos domingos.

teatro AS CENTENÁRIAS Comédia escrita por Newton Moreno para Marieta Severo e Andréa Beltrão, o espetáculo mostra a aventura de duas carpideiras do interior nordestino determinadas a enganar a morte. Rendeu o Prêmio Shell a Andréa Beltrão. Direção de Aderbal Freire Filho. Teatro Poeira - Rua São João Batista, 104, Botafogo - tel: (21) 25378053. Sexta e sábado: 21 horas. Domingo: 20 horas. Preços: R$ 60,00 (sexta e domingo) e R$ 70,00 (sábado). Censura: 14 anos.

shows 8 e 9/5 JOHNNY RIVERS

9, 10 e 11/5 NANDO REIS

4 e 5/6 MANÁ

21h30 (8/5) e 22h (9/5). HSBC Brasil: Rua Bragança Paulista, 1.281 - Chácara Santo Antônio. R$ 100 a R$ 250. Estacionamento no local.

22h (9 e 10/5) e 20h (11/5). Citibank Hall: Alameda dos Jamaris, 213 - Moema. R$ 55 a R$ 120. Abertura: Banda Zafenate.

21h30. Credicard Hall: Avenida das Nações Unidas, 17.955. R$ 80 a R$ 300. Estacionamento no local.

! É 10É Zero

Participar da Blitz Fique de Olho, tendo em vista que segurança é responsabilidade de todos.

Não utilizar crachá de identificação nas dependências da empresa.

Brasília exposição OSCAR NIEMEYER: ARQUITETO, BRASILEIRO, CIDADÃO Organizada pelo Instituto Tomie Ohtake e pelo Instituto de Arquitetos do Brasil, a exposição homenageia o centenário de Oscar Niemeyer com textos, fotos e maquetes de projetos do arquiteto. Museu Nacional da República - Setor Cultural Sul, próximo à Rodoviária do Plano Piloto - Zona 0. Funcionamento: de terça a domingo, das 9 às 18h30. Até 30 de maio. Grátis.

Encaminhe sugestões de É 10! É zero! para: comunicacao.interna@grupoestado.com.br As nuances apresentadas nesta edição foram indicações dos próprios funcionários

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